estereoquimica unicamp[1]

90
1

Upload: sanquimica

Post on 14-Jul-2015

6.097 views

Category:

Spiritual


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Estereoquimica Unicamp[1]

1

Page 2: Estereoquimica Unicamp[1]

2

O interêsse na determinação da configuração absoluta de compostos orgânicos quirais se deve ao fato das propriedades químicas , físicas e biológicas serem diversas para ambos enantiômeros

Métodos para determinação

1-difração de raio X (método de Bijvoet)

2-Cromatografia a gás em coluna quiral

3-HPLC quiral

4-Ressonância Magnética Nuclear

5-Dicroísmo circular e Dispersão ótica rotatória Chem Rev. 2004, 104, 17-117

Eliel

Page 3: Estereoquimica Unicamp[1]

3

•Método difração de raio-X-de cristais

•É utilizado para determinar as estruturas moleculares. Os átomos da estrutura fornecem uma grade de difração em 3 dimensões. Numa primeira aproximação o efeito de difração é igual se provem da parte anterior ou posterior da grade (Lei de Friedel), Entretanto se a estrutura é assimétrica esta lei não é mais válida principalmente se existem átomos pesados na estrutura. e.g. um métal de transição. Este efeito pode ser utilizado para determinar a configuração absoluta(análise de Bijvøt). Este método é o único método para determinar a configuração absoluta que independe de comparação entre estruturas de configuração absoluta conhecida.

1-Difração de raio X (método de Bijvoet)

Page 4: Estereoquimica Unicamp[1]

4

•Se a estrutura contem um fragmento assimétrico de configuração conhecida a análise de Bijvoet não é necessária pois o resto da estrutura deve ser consistente com o fragmento

Page 5: Estereoquimica Unicamp[1]

5

C6-HSL

C7-HSL

2-Cromatografia a gás em coluna quiral

Analise: Coluna HP5 30m, temp 100-290(10ºC/min) 10 min at 290ºC,

injetor = 250ºC, fluxo = 1mL/min, hélio, splitless

Cromatograma de íons totais de uma fração do extrato de Erwinia psidii

Fração de coluna cromatográfica de 2,0 mg de extrato de 8 litros de meio de cultivoC6-HSL: 6 % abundancia relativa (~120 µg)

Abund.

Tempo

NH

OO

O

NH

OO

ON-hexanoil homoserina lactona

(C6-HSL)

N-heptanoil homoserina lactona

(C7-HSL)

s

Page 6: Estereoquimica Unicamp[1]

6

(+/-)-C6HSL S-(-)-C6HSL

[αααα]D20 -22.86º (c. 0.35 MeOH)

FRA32-Natural Co-injection

R S S SS

R

Configuração absoluta daConfiguração absoluta da

SS--((--))--hexanoilhexanoil--HSL naturalHSL natural

Metodologia: GC-FID quiral; Chrompack chirasil-dex CB.

NH

O

O

OH

Armando Pomini Journal of Agricultural and Food Chemistry 2005

Page 7: Estereoquimica Unicamp[1]

7

Método 1 – Análise de misturas enantiomericas em ambiente quiral ( solvente quiral ou agente de deslocamento quiral) neste caso o importante é a separação dos enantiômeros em dois conjuntos de sinais. Este método é mais apropriado para determinação de excessos enantioméricos não para determinação de configuração absoluta.

4-Ressonância Magnética Nuclear

1,00 ppm 1,00 ppm

ee 0% ee 25%

Page 8: Estereoquimica Unicamp[1]

8

Método 2 - A análise por RMN de derivados diastereoisoméricos de um composto enantiomericamente puro ou quase puro, é um dos poucos métodos capazes de estabelecer a configuração absoluta de compostos quirais sem ter amostras cristalinas e não é destrutivo. O princípio envolve o uso de agentes derivatizantes quirais que transforma enantiômeros emdiastereoisômeros e correlaciona as diferenças dos seus deslocamentos químicos a configuração absoluta. Existem experimentos com RMN de 2H, 13C, 31P, 29Si e 1H. Este último é o mais popular.

Page 9: Estereoquimica Unicamp[1]

9

Princípios básicos para a determinação de configuração Absoluta por RMN de 1H

Na metodologia clássica de Dale e Mosher uma molécula quiral é derivatizada com o R e S do agente derivatizante quiral para forma 2 diastereoisomeros. A maioria dos agentes quirais para derivação contém um aél aromático no carbono alfa. A diferente orientação do cone de proteção do anel aromático no RR/ SR RS/SS (Figura) leva a uma proteção seletiva de R1 e R2.

Page 10: Estereoquimica Unicamp[1]

10

Misturas de enantiômeros

Nestes casos basta uma derivação com um agente quiral R ou S

Compostos enantiomericamente puros

Nestes casos é necessário utilizar

a) Agente derivatizante R e S separadamente

b) Um só agente derivatizante quiral e variação de temperatura

Page 11: Estereoquimica Unicamp[1]

11

Preparação das amostras

Page 12: Estereoquimica Unicamp[1]

12

Ester (S)-MTPA

Ester (R)-MTPA

δ L2 (S)

δ (ppm)

δ L1 (S)

δ L1 (R)δ (ppm)

∆δISR L2 > 0 ∆δISR L1 < 0

L1

L2O

O

MTPA

∆δISR L2 > 0

∆δISR L1 < 0

δ L2 (R)

L1

L2O

O

F3C

OMe

H

L1

L2O

O

F3C

H

MeO

H

Configuração absoluta- derivados de Mosher

Page 13: Estereoquimica Unicamp[1]

13

Page 14: Estereoquimica Unicamp[1]

14

Derivados do ácido mandélico

Page 15: Estereoquimica Unicamp[1]

15

Conformação Significante

Projeção de Newman extendida

O sucesso do método é ter predominância dos mesmosconformeros para ambos diastereosiômeros

Page 16: Estereoquimica Unicamp[1]

16

Page 17: Estereoquimica Unicamp[1]

17

a b

L1 mais volumoso que L2

∆δSR seria negativo para L1 maior que L2

Fluor é mais utilizado para excessos enantiomericos

Page 18: Estereoquimica Unicamp[1]

18

Modelos para atribuição da configuração com base nos sinais de RMN de 1H

Page 19: Estereoquimica Unicamp[1]

19

Limitações e cuidados

É semelhante ao hidrogênio e com o mesmo modelo

Uso de RMN de 13C

1- as diferenças devem estar acima do erro experimental

2-a distribuição dos sinais deve ser uniforme

3- se o sinal para um dos substituinte é positivo para o outro deve ser negativo

Page 20: Estereoquimica Unicamp[1]

20

∆δ∆δ∆δ∆δSR para o 13C e (1H)

Kakisawa e colaboradores extenderam a regra de Mosher

Page 21: Estereoquimica Unicamp[1]

21

Page 22: Estereoquimica Unicamp[1]

22

Exceções ocorrem com álcoois axiais e com moléculas com vários álcoois

Page 23: Estereoquimica Unicamp[1]

23

Casos especiais combinam sinais de RMN 1H e de 19F

Page 24: Estereoquimica Unicamp[1]

24

Page 25: Estereoquimica Unicamp[1]

25

Revisão do modelo

Page 26: Estereoquimica Unicamp[1]

26

Page 27: Estereoquimica Unicamp[1]

27

CF3-CO

Page 28: Estereoquimica Unicamp[1]

28

Page 29: Estereoquimica Unicamp[1]

29

Aplicação em aminas

Page 30: Estereoquimica Unicamp[1]

30

Page 31: Estereoquimica Unicamp[1]

31

Existencia de 3 conformações de energia semelhante pode causar problemas por isso procurou-se outros derivados.

Page 32: Estereoquimica Unicamp[1]

32Ácido metoxifenilacético ácido mandélico e

ácido atrolático

Page 33: Estereoquimica Unicamp[1]

33

Conformero majoritario para o MPA

Page 34: Estereoquimica Unicamp[1]

34

Page 35: Estereoquimica Unicamp[1]

35

Page 36: Estereoquimica Unicamp[1]

36

Equilíbrio conformacional para os ésteres de MPA

Page 37: Estereoquimica Unicamp[1]

37

simples sublinhado

Page 38: Estereoquimica Unicamp[1]

38Outros agentes derivatizantes

Page 39: Estereoquimica Unicamp[1]

39

Outros agentes derivatizantes

Page 40: Estereoquimica Unicamp[1]

40

Modelo empírico para determinar configuração de álcoois terciarios

Page 41: Estereoquimica Unicamp[1]

41

Page 42: Estereoquimica Unicamp[1]

42

Page 43: Estereoquimica Unicamp[1]

43

Page 44: Estereoquimica Unicamp[1]

44

Page 45: Estereoquimica Unicamp[1]

45

Modelos para amidas

Page 46: Estereoquimica Unicamp[1]

46

Para configuração de ácidos alfa carboxílicos

Page 47: Estereoquimica Unicamp[1]

47

Page 48: Estereoquimica Unicamp[1]

48

para ésteres de

Page 49: Estereoquimica Unicamp[1]

49Um só derivado e variando a temperatura

Page 50: Estereoquimica Unicamp[1]

50

Page 51: Estereoquimica Unicamp[1]

51

Page 52: Estereoquimica Unicamp[1]

52

Page 53: Estereoquimica Unicamp[1]

53

Page 54: Estereoquimica Unicamp[1]

54

Page 55: Estereoquimica Unicamp[1]

55

Page 56: Estereoquimica Unicamp[1]

56

Existem outros modelos baseados no deslocamento do carbono alfa porem são mais limitados e não serão

explicados

Page 57: Estereoquimica Unicamp[1]

57

•Optical Rotatory Dispersion (ORD) and Circular Dichroism(CD).•These methods both depend on the behaviour of polarized light passing through a solution (usually) of the sample. The results haveto be interpreted by comparision with a similar compound of known absolute configuration.•Consider light as having wave properties. The wave is a sinusoidal fluctuation of an electric and a magnetic field perpendicular to the direction of propagation of the wave. For unpolarized light theis fluctuation is "observable" equally in all directins perpedicular to the direction of propagation. In the case of polarized light, the fluctuationis confined to the plane of polarization. Polarized light can be produced by passing it through materials whose optical properties arevery anisotropic, e.g. "Polaroid". A polarized beam of light can be mathematically described as two "circularly" polarized beams spiralling in opposite directions:

Page 58: Estereoquimica Unicamp[1]

58

•When the beam passesthrough an optically active medium in a region where is is being absorbed by the sample, The left and right circularly polarized beams donot propagate at quite the same speeed (they have different refractive indices),nor are they equally absorbed. The first of these effects to a rotation of theplane of polarization of the light (ORD).

Page 59: Estereoquimica Unicamp[1]

59

Page 60: Estereoquimica Unicamp[1]

60

•The effect can be measured on an ORD spectrometer and is thecurve shown in blue on the diagram below. The rotation angle is φ:•The differential absorption of the left and right circularly polarized components can be measured as the CD spectrum shown in red below. The difference between the molar absorptivities, εl - εr = ∆ε.•The upper diagram shows a positive Cotton effect and the lower anegative Cotton effect. The sign of the Cotton effect depends on theparticular combination of metal and ligands, and is not directly

related to the absolute configuration of the complex. However,chemically similar complexes of the same absolute configuration usually show the same sign of the Cotton effect.

Page 61: Estereoquimica Unicamp[1]

61

•The curves are represent theORD and CD curves that would result from a single absorption band centred atλmax. Real complexes often have several overlapping absorption bands. The corresponding overlappingORD spectra can show any combination of positive or negative Cotton effect and can be difficult todeconvolute. The CDspectra are usually much easier to interpret.

Page 62: Estereoquimica Unicamp[1]

62

•Formula of complexa � λλλλmax (cm-1) � ∆ε∆ε∆ε∆ε

� Λ-[Co(en)3]3+

•20 280 •+2.18

•23 310 •-0.20

� ∆-[Co(en)3]3+

•20 280 •-2.18

•23 310 •+0.20

� Λ-[Co(S-pn)3]3+

•20 280 •+1.95

•22 780 •-0.58

� Λ-[Co(R-pn)3]3+ •21 000 •+2.47

Page 63: Estereoquimica Unicamp[1]

63

•The two ethylenediamine (en) complexes each have 2 absorption maxima at wavelengths which are identical for the two complexes.Each isomer has two corresponding circular dichroism peaks which happen to have opposite signs. The corresponding CD peaks comparing the two isomers have opposite signs, but identicalmagnitudes. The two propylenediamine (pn) complexes do not have the same absorption spectra because they are diasterotopic, that isthey are not mirror images. (The mirror image of Λ-[Co(S-pn)3]

3+

would be ∆-[Co(R-pn)3]3+.) It happens that the first isomer has two

absorption peaks, while for the second only a single peak isobserved.

•Although the isomers listed are not strictly comparable, note that the CD effect is dominated by the chirality at the metal centre, and the effect of the ligands is secondary even if they themselves areoptically active.

Page 64: Estereoquimica Unicamp[1]

64

Chem comm 2000

Page 65: Estereoquimica Unicamp[1]

65

Page 66: Estereoquimica Unicamp[1]

66

Page 67: Estereoquimica Unicamp[1]

67

Page 68: Estereoquimica Unicamp[1]

68

Page 69: Estereoquimica Unicamp[1]

69

Page 70: Estereoquimica Unicamp[1]

70

Page 71: Estereoquimica Unicamp[1]

71

Page 72: Estereoquimica Unicamp[1]

72

Page 73: Estereoquimica Unicamp[1]

73

Page 74: Estereoquimica Unicamp[1]

74

Page 75: Estereoquimica Unicamp[1]

75

Page 76: Estereoquimica Unicamp[1]

76

Page 77: Estereoquimica Unicamp[1]

77

Page 78: Estereoquimica Unicamp[1]

78

Page 79: Estereoquimica Unicamp[1]

79

Page 80: Estereoquimica Unicamp[1]

80

Page 81: Estereoquimica Unicamp[1]

81

Page 82: Estereoquimica Unicamp[1]

82

Page 83: Estereoquimica Unicamp[1]

83

Page 84: Estereoquimica Unicamp[1]

84

Page 85: Estereoquimica Unicamp[1]

85

Page 86: Estereoquimica Unicamp[1]

86

Page 87: Estereoquimica Unicamp[1]

87

Page 88: Estereoquimica Unicamp[1]

88

Page 89: Estereoquimica Unicamp[1]

89

Page 90: Estereoquimica Unicamp[1]

90