“este jesus que vocês crucificaram, deus o ressuscitou dos...

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“Páscoa, Eucaristia, Igreja” pág. 5 Programação da Semana Santa e Ano Catequético págs. 4 e 7 “Senhor, Tu nunca me lavarás os pés!” (João 13,8) pág. 6 Ano 1 - Nº 01 - Abril/2009 “Este Jesus que vocês crucificaram, Deus o ressuscitou dos mortos” (At 2,36) Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Praia da Costa - Vila Velha

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“Páscoa, Eucaristia,Igreja”

pág. 5

Programação da Semana Santae Ano Catequético

págs. 4 e 7

“Senhor, Tu nunca me lavarás os pés!” (João 13,8)

pág. 6

Ano 1 - Nº 01 - Abril/2009

“Este Jesus que vocês crucificaram,Deus o ressuscitou dos mortos” (At 2,36)

Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Praia da Costa - Vila Velha

2 - panorama

Secretaria Paroquial: atendimentoao público de segunda a sexta, de9h às 12h e de 13h às 18h ou pelotelefone 3329-4282. Atendimentodo Padre: quarta e sexta, de 9h30

às 11h30 e de 14h às 17h30.

editoriale ditorial

INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO [email protected]ároco: Padre Renato Criste CovreSecretária Paroquial: Cássia Regina Menezes FerreiraEquipe Responsável: Emmanuelle Braga Magalhães, Maria Claudia Pinho,

Mauro Ottoboni Pinho e Tatiana Maria Oliveira da CostaProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefone: (27) 3319-9062Impressão: Gráfica e Editora GSA - Telefone: (27) 3232-1266

2 - panorama

expediente

Como se do alto duma montanha estivesse a observartodo o horizonte circunjascente, somos convidados a vernossa realidade com olhos abertos e atentos, permitindoque Deus transborde em nós, através dos nossos sentidos,todo o seu amor que nos impulsiona a buscar novos hori-zontes para atuação mais adequada da Igreja na atual rea-lidade. Esta é a certeza profunda que nos guia. Nada podeseparar-nos do amor de Deus.

A ponte que abraça nossa região lembra Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro como aparece no ícone bizantino,abrigando com ternura seu F ilho Jesus. Também nós, seusfilhos, sentimo-nos seguros nos braços da Mãe, cujos gran-des olhos se voltam para nós a f im de assistir às nossasnecessidades e acarinhando nossos corações pedintes damisericórdia divina.

Estamos vivendo um momento bonito e histórico, for-mamos o Corpo de Cristo, uma porção do Povo de Deus, umanova rede de comunidades, uma Paróquia constituída pe-las comunidades Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, San-to Antônio e Santa Luzia.

Caminhamos juntos, na acolhida fraterna e na espe-rança como sugere o tema do sínodo arquidiocesano _ emandamento, já verif icamos algumas iniciativas e o empe-nho de servir com alegria nossos irmãos na Paróquia.

Agradeço a acolhida e a colaboração de todos. O amorPascal seja nossa força e alegria na confiança da maternalproteção de Maria. Uma Feliz Páscoa!

Pe. Renato Criste Covre - Pároco

Praia da Costa, bairro vertical e moderno, população numerosa, cercado por tantasbelezas naturais que Deus nos presenteou, o mar, o morro. É com alegria que apresentoo Panorama, Informativo Paroquial, veículo eficaz de comunicação e evangelização.

cotidianoc otidiano

Comunidade Santa LuziaRua Santa Leocádia,Prainha do Ribeiro

Comunidade Nossa Senhorado Perpétuo Socorro

Av. São Paulo, s/nº

Comunidade Santo AntônioRua Rio Branco, nº 37

Dia da Semana Hora Comunidade Programação

Segunda 19h N. Sra. Perpétuo Socorro Adoração ao SantíssimoTerça 19h30 Santo Antônio Missa com bênção dos pãesQuarta 7h N. Sra. Perpétuo Socorro MissaQuarta 7h N. Sra. Perpétuo Socorro Grupo de OraçãoQuinta 19h30 N. Sra. Perpétuo Socorro Missa e NovenaSexta 7h Santa Luzia MissaSábado 17h30 N. Sra. Perpétuo Socorro MissaSábado 19h Santo Antônio MissaDomingo 8h30 N. Sra. Perpétuo Socorro Missa / CelebraçãoDomingo 9h Santo Antônio Missa / CelebraçãoDomingo 9h Santa Luzia Missa / CelebraçãoDomingo 11h N. Sra. Perpétuo Socorro MissaDomingo 18h Santa Luzia Missa / CelebraçãoDomingo 18h Santo Antônio Missa / CelebraçãoDomingo 19h30 N. Sra. Perpétuo Socorro Missa

Dias Especiais

1ª Sexta do mês 7h às 19h N. Sra. Perpétuo Socorro Adoração ao Santíssimo1ª Sexta do mês 19h N. Sra. Perpétuo Socorro Missa3ª Quarta do mês 16h Santo Antônio Missa da Saúde

panorama - 3

Nos dias 20, 21 e 22 de Março foi reali-zado o I Encontro de Noivos da nossaParóquia, no qual foram preparados 19felizes casais para o Sacramento doMatrimônio. Um serviço prestado pelaPastoral Familiar, cuja equipe foi for-mada por membros das três comunida-des da Paróquia.

panorama - 3

aconteceua conteceu

Nos dias 21 e 22 de Março foi realizada a Celebra-ção da Partilha com principal intuito de evangeli-zar acerca do Dízimo, foi entregue a todos os pre-sentes nas missas e celebrações das comunidadeso livro “Dízimo e Oferta na Comunidade” para apri-morar o entendimento do valor do Dízimo, do porquê deste compromisso e sua real efetivação na Igre-ja. Agradecemos a todos da equipe que se empenha-ram. E neste mês haverá mais.

No dia 21 de Março, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro promoveua Via-Sacra dos Jovens com a Subida Penitencial ao Morro do Moreno, cerca de300 pessoas se uniram realizando este gesto de força, fé e fidelidade ao Senhor.Em uma subida de 274 metros por entre a mata, com vista para o imenso mar, oinfinito do céu e para as cidades, foi notoriamente sentido o amor de Deus emcada oração, em cada beleza natural de nosso bairro e em cada esforço físico,a recompensa espiritual desta Quaresma _ preparação para a mais importantefesta Cristã, a Páscoa, foi vivida intensamente por cada um presente nesta ISubida Penitencial de nossa Paróquia.

No dia 1º de Março foi o lançamento oficialda Campanha da Fraternidade 2009, em Vi-tória. O ápice do evento foi a via-sacra comcruzes do Palácio Anchieta à Catedral, mar-cando as tristes lembranças de todas as for-mas de violência e em apelo pela paz. Esteano, a Campanha da Fraternidade apresen-ta-nos como tema “Fraternidade e segurança

“Dinheiro e Dízimo não são a mes-

ma coisa. Para dar o dinheiro, basta

tê-lo; para dar o dízimo é necessário

conscientizar-se, viver o compromisso de fideli- dade e

amor a Deus por meio da comunidade.”

Seja dizimista, procure a equipe antes ou

depois das missas/celebrações.

pública” e como lema: “A paz é fruto da Justi-ça (Is 32, 17)”. A CNBB pretende, com estaCampanha, debater a segurança pública,com a finalidade de colaborar na criaçãode condições para que o Evangelho sejamais bem vivido em nossa sociedade pormeio da promoção de uma cultura da paz,fundamentada na justiça social.

No dia 22 de Março na Co-

munidade Perpétuo Socorro

foi realizada a instituição

dos coroinhas.

4 - panorama

Dúvidas, perguntas?Fale com o Padre, ele responderá.

e-mail: [email protected]

Todas as questões serão respondidas, podendo ser a sua publicada

no próximo informativo.

Entre em contato conosco pelo email:[email protected] o melhor por você!

ajudenosa jude-nos

Sugestões de matérias?Reclamações? Correções?

fale com o padref ale com o padre

notícias da paróquian otícias da paróquia

09/04 Missa dos Santos Óleos, às 09h,na Catedral, Vitória.

22/04 Formação Litúrgica às 19h30,na Com. de Santo Antônio.

25/04 Formação do Círculo Bíblico, naCom. Santo Antônio a patir das14h30.

26/04 Bazar das Senhoras, a partir das10h, na Com. Santo Antônio: ve-nha conhecer o trabalho das Se-nhoras da Melhor Idade e partici-pe deste evento feito com carinho,rendado com amor, bordado comhumildade e repleto de alegria!

28/04 2º Aniversário Sacerdotal do Pe.Renato na Com. de Santo Antô-nio, às 19h30.

aconteceráa contecerá

Erigida aos três dias do mês de de-zembro do ano de dois mil e oito - AnoPaulino - em solene Celebração Eucarís-tica presidida pelo Exmo. Sr. ArcebispoMetropolitano Dom Luiz Mancilha Vile-la, de Vitória do Espírito Santo, a Paró-quia Nossa Senhora do Perpétuo Socor-ro, situada na Praia da Costa, é constitu-ída por três Comunidades sendo a Ma-triz do mesmo título, Santa Luzia e SantoAntônio. Tendo como primeiro pároco oPe. Renato Criste Covre, do clero dioce-sano desta Arquidiocese. Ele foi forma-do pelo Seminário Arquidiocesano Nos-sa Senhora da Penha e passou por algu-mas paróquias realizando seu estágiopastoral, a última onde permaneceumaior tempo e iniciou o ministério orde-nado foi a Paróquia São Francisco de As-sis em Jardim da Penha, Vitória.

A Celebração Solene de Criação ePosse contou com alguns padres e mui-tas lideranças leigas com experiênciade quando ainda caminhavam com aParóquia N. Sra. do Rosário. A alegria ea receptividade estavam estampadasnos olhares e sorrisos.

A definição de paróquia é dadapelo Código de Direito Canônico que

4 - panorama

declara: "Paróquia é uma determinadacomunidade de fiéis, constituída esta-velmente na Igreja particular, e seu cui-dado pastoral é confiado ao párococomo a seu pastor próprio, sob a auto-ridade do Bispo diocesano." (Cân. 515§ 1º). Determina ainda o direito canô-nico que "toda diocese ou outra Igrejaparticular seja dividida em partes dis-tintas ou paróquias." (Cân. 374 § 1º).

Em geral as paróquias são cir-cunscrições eclesiásticas territoriaisque compreendem todos os f iéis deum determinado território. No magis-tério de João Paulo I I "a comunhãoeclesial, embora possua sempre umadimensão universal, encontra a suaexpressão mais imediata e visível naParóquia: esta é a última localizaçãoda Igreja; é, em certo sentido, a pró-pria Igreja que vive no meio das casasdos seus f i lhos e das suas f i lhas."(Christifideles Laici, 26).

semana santas emana santa

Segunda - Dia 6Via-Sacra às 20h, na Com. N. Sra.Perpétuo Socorro

Terça - Dia 7Via-Sacra às 20h, na Com. Santo Antônio

Quarta - Dia 8Via-Sacra às 20h, na Com. Santa Luzia

Quinta-feira Santa - Dia 9• 9h: Missa dos Santos Óleos, na Catedral• 19h30h: Missa da Ceia do Senhor eLava-Pés na Com. N. Sra. Perpétuo Socorro

Sexta-feira Santa - Dia 10• 15h: Celebração da Paixão do Senhor- Com. N. Sra. Perpétuo Socorro• 19h: Procissão do Senhor Morto - iníciona Com. Santo Antônio (trazer velas)

Sábado Santo - Dia 11• 20h: Missa da Vigília Pascal - Com.N. Sra. Perpétuo Socorro

Domingo da Ressurreição - Dia 12• 5h30h: Procissão saindo dascomunidades• 6h: Missa do Domingo de Páscoa nocalçadão da Praia da Costa (animaçãocom o ministério Água Viva)

Há muita gente comfome e solidão nos

nossos prédios,esperando acolhimento.

Gente com fome esede de Deus.

D. Luiz Mancillha Vilela

“”

Programação:

panorama - 5

Cristo ressuscitou! A morte não foia última palavra de sua existência. Eisa grande novidade e o centro da fé cris-tã. Ao terceiro dia, os discípulos encon-traram os sinais da ressurreição indo,de madrugada ao túmulo que viram va-zio, vendo os lençóis e o sudário do-brado a um canto. Entre os seguidoresde Cristo, também a Madalena, o Se-nhor se apresenta naquela manhã. Aovê-lo, exclama com emoção: Robboni,que quer dizer Mestre. Ela se torna aprimeira missionária a anunciar inclu-sive aos apóstolos a ressurreição. Na-quele mesmo dia, à tarde, os discípu-los reunidos em certa casa, O viramem corpo glorioso e falaram aberta-mente com Ele. Também Tomé, que nãoestava ali no primeiro dia e que repre-senta a todos os que têm dificuldadede crer na ressurreição, recebe a graçade estar pessoalmente com o Senhorredivivo, oito dias depois, e pôde tocaras suas chagas. Não pôde resistir aprostrar-se diante o Homem-Deus re-divivo e fazer a sua oração ao mesmotempo humilde e profética: Meu Senhore meu Deus! (Jo 20,28).

Entre tantas outras manifestações,talvez a experiência mais bela da res-surreição do Senhor, tenha sido a dosdiscípulos de Emaús, narrada pelo Evan-gelho de São Lucas. (Lc 24,13-35). Tris-tes pela morte, decepcionados pela tra-gédia, desesperançosos pela solidão,voltavam para casa, como a dizer quenada mais lhes restava senão esquecera convivência com Jesus de Nazaré e re-tornar à vida comum de antes. Mas eisque um estranho peregrino se põe a ca-minhar com eles e lhes aquece o cora-ção quando fala. Ao chegarem nas pro-ximidades de casa, convidam-no à hos-pedagem e recebem a extraordinária re-velação: ao partir o pão, ao fazer a ora-ção, não puderam ter dúvida de que setratava do mesmo gesto, da mesma for-ma de orar, afinal da mesma pessoa que,às vésperas da morte havia celebrado aPáscoa com seus discípulos e instituídoa Eucaristia, sacramento da nova e eter-na aliança.

Na beleza da literatura lucana, po-demos perceber neste relato, além dadescrição dos fatos, um maravilhososimbolismo. Ali estão presentes, porexemplo, os contrastes entre “escuri-dão” e “claridade”, pois ao chegaremem casa disseram os discípulos ao Pe-regrino: Fica conosco porque já é tar-de e o dia já declina (Lc 24,29). Mas aogesto do pão à mesa, seus olhos se abri-ram (Lc 24,31). Antes estavam obscure-cidos pela incredulidade, por um olharfrio e secularista que os prendia so-mente à degradação da morte, agoraestão no lume da fé que lhes revela averdade sobre a vida e sobre todas ascoisas. Onde está tua vitória, ó morte!Onde está o teu aguilhão? Exclamarámais tarde Paulo aos Coríntios (cf. 1Cor 15, 55). Agora, os discípulos deEmaús podem saber que a morte não éa derrota da existência humana, masuma passagem para a ressurreição quenos introduz na verdadeira vida. Aindano simbolismo da literatura lucana,podemos ver no retorno dos discípulospressurosos e alegres a imagem de todofiel seguidor de Jesus e de toda a suaIgreja que estão sempre, com alegria edeterminação missionárias, anuncian-do, à semelhança de Pedro: Cristo res-suscitou e disto nós somos testemu-nhas (cf. At 2,32).

Como os dois viandantes de Emaúsvoltaram para se reintegrarem à comu-nidade e testemunharem a ressurreição,a Igreja é portadora desta mensageminequívoca para o mundo. Em obediên-cia ao Mestre, ela continua a procla-mar pelo anúncio da Palavra e pela Eu-caristia, a nova e verdadeira Páscoa:Anunciamos, Senhor a vossa morte, pro-clamamos a vossa ressurreição, vinde,Senhor Jesus!

Sem dúvida, nunca mais a Igreja es-quecerá a grande lição deixada peloPapa João Paulo II, na sua última encí-clica “Ecclesia de Eucharistia”, o seutestamento espiritual, quando escreveu:Quando a Igreja celebra a Eucaristia,memorial da morte e ressurreição do seuSenhor, esse acontecimento central da

salvação torna-se realmente presente ecom ele se realiza também a obra denossa redenção. Esse sacrifício é tãodecisivo para a salvação do gênero hu-mano que Jesus Cristo realizou-o e sóvoltou para o Pai depois de nos ter dei-xado o meio para dele participarmos,como se a ele tivéssemos estado pre-sentes. Tomado da emoção da fé. O Papapor fim exclamou: o que poderia maisJesus ter feito por nós?

Cristo pela sua morte entregou-seinteiramente à nossa condição huma-na, e pela sua ressurreição nos dá, amo-rosamente, a possibilidade de partici-par de sua condição divina, no prismada santidade e do amor, o que acontecejá nesta vida, mas que culminará emplenitude na eternidade onde se dá aeterna festa pascal.

Feliz Páscoa!

Dom Gil Antônio Moreira,Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora

(Publicado originariamente no Jornal“O Verbo”, órgão informativo da Diocese

de Jundiaí - nº 223)

Páscoa, Eucaristia, Igrejamomentom omento

“Senhor, Tu nunca me lavarás os pés!”(João 13,8)

O local, chamado cenáculo, foiutilizado mais de uma vez pelos discí-pulos inclusive com a presença de Ma-ria, Mãe de Jesus. Neste mesmo ambi-ente - uma sala emprestada em Jeru-salém – os apóstolos receberam a pri-meira Eucaristia e depois, em outraocasião, receberam o Espírito Santoenviado pelo Ressuscitado.

Pois bem, antes da ceia o Mestrecoloca de lado seu manto, ficandoapenas de túnica e enrola na cinturauma toalha. Separa uma bacia comágua e começa a lavar os pés dos após-tolos, um a um, inclusive daquele queO iria trair. Quando chega a vez de Si-mão Pedro, este pergunta:

gelho (nem sequer a sua própria), alémdesta de Pedro.

Assim, mais uma vez, vemos Si-mão Pedro, com seu temperamento ar-rebatado, roubar a cena e nos deixaradmirados: num momento, declara“nunca me lavarás” (sabemos quãoprovisório seria esse “nunca”) e noinstante seguinte, reafirma sua total edefinitiva adesão ao Senhor: “lavatambém as minhas mãos e a cabeça”.

Este mesmo Simão Pedro que na-quela noite iria prometer dar a vidapor Jesus mas que apenas poucas ho-ras depois iria negar por três vezessequer conhecê-Lo. Depois, chorariaamargamente sobre sua própria mi-séria e fraqueza humanas.

Pedro declarou por três vezes(como três foram suas negativas na-quela noite terrível) ao Ressuscitadoque O amava mais queos outros Apóstolos.Nesta ocasião, recebeua ordem divina: “Apas-centa minhas ovelhas”,o que quer dizer: Te doucomo missão principalcuidar de meu rebanhode fiéis e de minha Igreja.

Depois da vinda do Espírito San-to no Pentecostes, Pedro se tornououtro homem, totalmente limpo noSenhor. Não tinha mais medo de pro-clamar sua adesão a Cristo e de di-fundir seu Evangelho. Começou a fa-zer milagres como Jesus e ia de cida-de em cidade anunciando a Boa Nova.Colocavam os doentes em seu cami-nho para que ao menos os cobrissecom a sua sombra e ficassem cura-dos. Em sua primeira carta, Pedro nosexorta com a autoridade de sua Cáte-dra, mas também por experiência pró-pria: “O Deus de toda graça, que voschamou em Cristo à sua eterna glória,depois que tiverdes padecido um pou-co, vos aperfeiçoará, vos tornará ina-baláveis, vos fortificará.”

Mauro Ottoboni Pinho

Esta exclamação tirada doEvangelho desta Quinta-FeiraSanta traz bem a personalidade dequem a disse, e nos coloca emcontato com este personagem detemperamento tão impulsivo.Jesus, já sabendo que iria renovartodas as coisas pelo seu sangue aser derramado na cruz, mandouseus apóstolos prepararem a ceiados pães ázimos para aquela noite.Disse, inclusive, quem os apóstolosiriam encontrar para pedirem olocal. Mandou que organizassembem a ceia, com todos os detalhesda tradição judaica, em um lugarespaçoso e reservado no segundoandar daquela casa.

palavrap alavra

“— Senhor, tu me lavas os pés?”Como se dissesse: “Isto é serviço deescravos; porque meu Mestre quer melavar os pés?”

Jesus responde: “— Agora não en-tendes o que estou fazendo; mais tar-de compreenderás”.

Mas Simão Pedro não fica satis-feito com esta explicação e replica:

“— Tu nunca me lavarás os pés!”Era inaceitável para Pedro fazer de seuSenhor um escravo. Sendo impulsivocomo era, não pensa duas vezes emafirmar categoricamente este “nunca”.

Mas ele não esperava a respostade Jesus: “— Se eu não te lavar, nãoterás parte comigo”. Isto dispara umsinal de alarma em Simão Pedro, quediz sem pestanejar:

“— Senhor, então lava não somen-te os meus pés, mas também as mãose a cabeça!”

Cristo assume todo o simbolismodo que está fazendo e do ocorrido comPedro. Primeiramente, o Senhor nosconvida a lavarmos os pés uns dos ou-tros, como uma representação da hu-mildade que devemos ter e do serviçoaos irmãos que devemos praticar, am-bos explicitados pelo Seu exemplo.Mas não só. Quando disse: “— Se eunão te lavar, não terás parte comigo”,afirma que somente Ele é capaz de noslavar de toda impureza. Se não permi-tirmos que isso aconteça, não teremos“parte com Ele”, ou seja, não estare-mos unidos a Ele.

São João Evangelista, testemunhaocular deste diálogo, que também teveos pés e a sua alma lavados pelo BomMestre, não achou nenhuma outra re-ação digna de registrar em seu Evan-

6 - panorama

Um frequentador de Igreja escre-veu para o editor de um jornal e recla-mou que não faz sentido ir à Igrejatodos os domingos.

“Eu “tenho ido à Igreja por 30anos”, ele escreveu, “e durante estetempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Maspor minha vida, eu não consigo lem-brar de sequer nenhum deles ... As-sim, eu penso que estou perdendomeu tempo e os Padres e Pastores es-tão desperdiçando o tempo deles pre-gando sermões!”

Esta carta iniciou uma grande con-trovérsia na coluna “Cartas ao Editor”,para prazer do Editor em Chefe do jor-nal. Isto foi por semanas, recebendoe publicando cartas no assunto, atéque alguém escreveu este argumento:

Por que ir à Igreja?

Brasileira de Catequese (6 a 11 de ou-tubro em Itaici-SP) cujo tema é “Inicia-ção à Vida Cristã”, vem consolidar estacaminhada e apontar luzes e pistaspara os novos desafios da realidade.O objetivo do ano catequético se ex-pressa em dar novo impulso à cate-quese como serviço eclesial e comocaminho para o discipulado. A buscade novo impulso à catequese, levan-do à consciência de que a catequeseé uma dimensão de toda ação evan-gelizadora, como processo permanen-te de educação da fé e não somentepreparação aos sacramentos ou des-tinada somente às crianças.

Na continuidade dos objetivos re-f lete-se a formação permanente doscatequistas. A formação dos semina-ristas, com a implementação da disci-plina catequética nos cursos de teo-logia. A dimensão bíblico-litúrgica-vi-vencial da catequese apresenta o iti-nerário de inspiração catecumenal,tendo como centralidade a Palavra deDeus, a pessoa de Jesus Cristo e a co-munidade. A catequese diferenciadadestinada às diversas realidades e situ-

ações em que vive a maioria das pesso-as, é inclusiva, acolhe as pessoas comdeficiência, migrantes, crianças, adoles-centes, jovens, adultos. E, finalmente, ainstituição do ministério da catequeseno sentido de valorizar a catequese e ca-tequistas na missão de formar e educarpara a vida cristã.

reflexăor eflexăo

“Eu estou casado já há 30 anos.Durante este tempo minha esposadeve ter cozinhado umas 32.000 refei-ções. Mas, por minha vida, eu não con-sigo me lembrar do cardápio de ne-nhuma destas 32.000 refeições. Mas deuma coisa eu sei ... todas elas me nu-triram e me deram a força que eu pre-cisava para fazer o meu trabalho. Seminha esposa não tivesse me dadoestas refeições, eu estaria hoje f is i-camente morto. Da mesma maneira, seeu não tivesse ido à Igreja para al i-mentar minha fome espiritual, eu es-taria hoje morto espiritualmente.”

Quando estamos resumido a NADA... DEUS está POR CIMA DE TUDO!

A Fé vê o invisível, acredita no ina-creditável, e recebe o impossível!

Evangelizar é construir o novo mundo de Deus, promover a Sua Palavra.Publique sua propaganda e patrocine nosso trabalho, entre em contato:

A Igreja ao celebrar 50 anos doprimeiro Ano Catequético, quer darcontinuidade e dinamismo ao movi-mento catequético e fazer com quetodas as Dioceses, Paróquias e comu-nidades sejam de fato comunidadescatequizadoras, cuja centralidade é aformação para o discipulado. Nestesentido, a 44ª Assembléia Geral dosBispos (2006) aprovou por unanimida-de a realização de um Ano Catequéti-co, tal iniciativa é resultado da impor-tância e valorização que a Igreja vemdando à CATEQUESE, pois sem o impul-so da catequese não há como formardiscípulos missionários.

O documento Catequese Renova-da publicado em 1983 foi um grandeimpulso para uma catequese bíbl icacentrada no princípio fé/vida. Nessaonda de renovação surgiram as sema-nas brasi leiras de Catequese, a pri-meira em 1986, com o tema “Fé e Vidaem Comunidade” e a segunda, em2001, com o tema “Com Adultos, Cate-quese Adulta”.

O Ano Catequético Nacional em2009, com a realização da 3ª Semana

[email protected] ou (27) 8111-7010

ano catequéticoa no catequético

“Dar novo impulso à catequese como serviçoeclesial e como caminho para o discipulado”

Abertura Oficial - 2º Domingo de Páscoa(19 de abril) nas Dioceses, Prelazias,Paróquias, Comunidades, com criativi-dade e de forma celebrativa.Celebração do episcopado pelo Ano Catequé-tico na 47ª Assembléia Geral dos Bispos(22 a 30 de abril)3ª Semana Brasileira de Catequese – 6 a 11de outubro – Indaiatuba(SP), com oTema: Iniciação à Vida Cristã.Celebração Dia do/a CATEQUISTA – 30 deagosto, nas paróquias, dioceses e regio-nais. O regional Sul 1 celebrará este diano Santuário Nacional de Aparecida.Encerramento: Domingo de Cristo-Rei (22de novembro). Em sintonia com o DiaNacional do Leigo(a).

Programação:

DOMINGO DE RAMOS

JERUSALÉM

BENDITO

HOSANA

LAVA-PÉS

EUCARISTIA

CALVÁRIO

VIGÍLIA PASCAL

SALVAÇÃO

PÁSCOA

Caça-Palavras

Livros indicados como subsídios a quem deseja promover acultura da paz, contribuindo com a proposta da Campanha daFraternidade/2009:

A P Á S C O A B C V C - R I OF D J H K B P D A R L Y N E KH - E W E E A Ç L U A K B O VJ T R Y U N O P V A V S D F IL G U H J D L Ç Á M A Z X C GP V S B N I Q S R C - G Y J IR P A M J T S F I H P J L O LT U L T Q O E T O U É O A D IS H É G H J L Z C B S M W R AD O M I N G O D E R A M O S PU S Y I R P S D G J N U V R AJ A B O F M T V J P C E U M SL N V R S O P N C X E B X W CI A N - X E U C A R I S T I AV S A L V A Ç Ã O K O G H R L

aniversariantesa niversariantesCOMUNIDADE SANTO ANTÔNIO

02 Orlando Fontenele de Albuquerque03 Jussara Teresa Sepulcri Rosalem04 Maria do Rosário Elias Vilela06 Maria Trancoso Daniel06 Norman Boynard de Oliveira06 Vitinha Vieira de Oliveira09 Ana Claudia Vieira Lopes10 Helena Giesta Pagotto11 Liene Maria Zorzaneli12 Jonas Mesquita13 Rosângela Aguiar Siqueira18 Lúcia Aparecida Lopes Bazzarella21 José Mauro Sterza22 José Benjamin Bortolini de Matos24 Rita Cléa de Almeida Teixeira25 José Antônio Ferreira25 Maria Lúcia Sterza26 Ayr Rueda26 José Aderirton Neves26 Therezinha Stefanon Bittencourt27 Marcelina Maria C. de Freitas Siqueira27 Manoel Costa Arruda Calasense29 Beatriz Santos Pella

COMUNIDADE PERPÉTUO SOCORRO

03 Dario Giestas Soares03 Marcus Aurélio Teixeira Gonçalves04 Joel Nunes de Mendes Júnior04 Yone Ludolf Paixão05 Sinara Batista06 Zenilda Maria Soares07 Ângela Cristina Sartorio Louvatti08 Ana Maria Cardoso08 Renata Carminati Amarante08 Waldete Duarte C. de Abreu10 Antônio Bortolon11 Edmea Bessa Soares12 Luiz Fernando Morelatti13 Daniel Martins de Souza14 Carmencita Henz Geller15 Magilo A. Cozer16 Antônio Carlos Ferrari Salmeron16 Solange do Nascimento Oliveira17 Rafaela Pedroni Chagas18 Maria Murari Paladini19 Mauri Martins Geller23 Jô Vieira Pinto24 Cristina Mendonça de Faria Ribeiro25 Juçara Maria Barros da Costa26 Wandernail len de Freitas25 Maria Penha Costa30 Aparecida Gusmão Bartolini

Novos Dizimistas, é possível que alista não tenha sido atualizada a

tempo para esta edição, massintam-se carinhosamente

parabenizados também!

diversăod iversăo

“No DOMINGO DE RAMOS nosfaz entrar novamente em JERUSALÉMcom ramos de oliveira e reconhe-cermos, mais que povo de sua épo-ca, a realeza de Cristo e dizermosBENDITO seja em nome do Senhor oque vem, o rei de Israel! HOSANA nasalturas! Na segunda, terça e quar-tas feiras santas caminhamos como Senhor, passo a passo, nos mo-mentos dolorosos de sua prisão,julgamento e condenação à morte.Na quinta feira santa, dia de altís-sima significação, entramos comCristo no Cenáculo, para deixar queele nos dê a lição do LAVA-PÉS, comele ceamos e dele recebemos o gran-de dom da EUCARISTIA, seu corpo esangue que se tornam nosso místi-co alimento, e, maravilhados o con-templemos na instituição do Sacer-dócio, fruto de seu imenso amor

recomendamosr ecomendamos

Juventude, seu tempo é agora: Pe. João Batista Libânio, Ed. Ave Maria Prepotência e violência na escola: Vanderlei Danielki, Ed. Ave Maria Parceiros da ressurreição: Mário Ottoboni e Valdeci A. Ferreira, Ed. Paulinas

Vamos matar os criminosos?: Mário Ottoboni, Ed. Paulinas

para com a Igreja, forma de estar ede agir visivelmente entre nós. Nasexta-feira, subimos com ele o CAL-VÁRIO levando as nossas dores e asangústias de todos os sofredores,para experimentarmos, com Jesus,a morte de nossos pecados e de nos-sas misérias. No silêncio respeito-so, no jejum, celebremos sua morteredentora. No sábado santo, desce-mos com ele à mansão dos mortos,para termos condição de, com ele,ressuscitarmos para uma vidanova. Guardando ainda o silênciorecolhimento, deixamo-nos invadirpela expectativa da vitória e cele-bramos, à noite, a VIGÍLIA PASCAL,mãe de todas as vigílias. E domingo,celebramos, exultantes, a festa daSALVAÇÃO conquistada por Cristopara todos nós, a PÁSCOA salvado-ra da ressurreição”.

8 - panorama