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1 ESTÚDIO ESCOLA DE ANIMAÇÃO___________________________________________ ______ PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO

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ESTÚDIO ESCOLA DE

ANIMAÇÃO___________________________________________

______ PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO

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INFORMAÇÕES:

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Zé Brandão (Diretor do Copa Stúdio)

PÚBLICO ALVO: Jovens entre 16 e 25 anos

INSTRUTORES: Os instrutores serão convidados pelo coordenador Zé Brandão, para ministrarem a capacitação, de acordo

com a disponibilidade de cada profissional para assumir a carga horária de 160 horas no nível I (4 horas por dia, 2 vezes na

semana durante 5 meses) e 80 horas no nível II (4 horas por dia, 1 vez na semana durante 5 meses). A capacitação será

realizada sob supervisão do Zé Brandão.

Currículo de educadores da IV Edição do Estúdio Escola de Animação

A título de exemplo informamos o currículo de professores da 4ª Edição do Estúdio Escola de Animação (2016)

Cindy Shaw Yie Tong

Formada em Desenho Industrial pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Começou a trabalhar com animação em 2008,

participando de séries animadas da TV Brasil. Foi animadora e supervisora de animação na 2dLab, em projetos como Meu

AmigãoZão e Sítio do Pica Pau Amarelo. Participou da animação de filmes, séries de TV e publicidade de diversos estúdios,

como a Birdo e a Split. Trabalha atualmente no Copa Studio, onde atou como animadora na série Historietas Assombradas e

diretora de animação na série Tromba Trem.

André Perlingeiro

Formado em Design pela Escola de Belas Artes UFRJ. Iniciou seu trabalho como animador em 2005 com o longa-metragem

Xuxinha e Guto contra os monstros do espaço, Turma da Mônica e uma aventura no tempo e posteriormente em 2007

como supervisor de animação da série Cinegibi 4 e 5 da Turma da Mônica, Meu Amigãozão, Sítio do Pica Pau Amarelo.

Trabalhou como professor de animação no SENAI Laranjeiras e no 2D Lab (estúdio de animação).

Debora Costa de Arêa Leão

Formada em Desenho Industrial Comunicação Visual na PUC Rio. Teve seu início no campo profissional em 2005 como

monitora nas matérias de técnicas de ilustração, desenho de observação e teoria. Trabalhou como animadora das séries:

"Turma da Mônica", "Peixonautas", "Sítio do Picapau Amarelo" e como supervisora de animação da Série "Meu Amigãozão".

Ministrou aulas de animação digital no CRIA e de animação digital avançada para o SENAI de Laranjeiras. Atualmente

trabalha no Copa Studio como animadora de diversas séries para a televisão.

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CONTENTS Introdução à apostila didática ...................................................................................................................................................... 0

Nx Cx Modelo plano de aula ......................................................................................................................................................... 1

N1 C0Período de apresentação .................................................................................................................................................... 2

N1 C1 História da animação ......................................................................................................................................................... 4

N1 C2 Princípios de animação ...................................................................................................................................................... 6

N1 C3 Criação de personagem ..................................................................................................................................................... 9

N1 C4 A criação de roteiros ........................................................................................................................................................ 12

N1 C5A criação de storyboards .................................................................................................................................................. 16

N1 C6 Animatic e pitching .......................................................................................................................................................... 19

Gerência da produção ................................................................................................................................................................ 23

N1 C7 Produção da animação ..................................................................................................................................................... 25

N1 C8 Pós-produção da animação .............................................................................................................................................. 29

Fotografia para animação n1 ...................................................................................................................................................... 53

Visita técnica estúdio de animação ............................................................................................................................................ 59

N2 C1 Prática em animação ........................................................................................................................................................ 31

N2 C2 Criação de roteiros ........................................................................................................................................................... 33

Gerência da produção ................................................................................................................................................................ 38

N2 C3 Storyboard e animatic ...................................................................................................................................................... 40

N2 C4 Produção da animação ..................................................................................................................................................... 46

Animação stop motion ............................................................................................................................................................... 51

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Visita técnica anima mundi ........................................................................................................................................................ 57

Narrativa de histórias ................................................................................................................................................................. 59

O planejamento da produção ..................................................................................................................................................... 64

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INTRODUÇÃO

Longe de sedimentar e padronizar a prática educativa, a apostila didática representa um registro de práticas que servem como referência para a criação de projetos futuros. por Kelly Tavares

O presente projeto pedagógico contém uma compilação dos planos de aula realizados em 2016 pelos

professores do Estúdio Escola de Animação (EEA). Os planos de aula foram compostos com base nas práticas dos educadores em sala e documentados por uma arte educadora, com o intuito de registrar as práticas, sistematizar os conteúdos abordados e sugerir adaptações que possam auxiliar os professores a atingirem os objetivos propostos para cada aula e para o EEA.

O plano de aula é uma ferramenta que auxilia o educador (a) na organização de suas ideias. Essa ferramenta

ajuda o professor a refletir sobre o que é importante e quais são as formas mais eficientes de fazê-lo para atingir os objetivos almejados. Depois da aula, o plano serve para revisar o que foi dado e refletir sobre eventuais mudanças a fim de aprimorar a metodologia e criar novas abordagens.

Os Componentes de Cada Plano

A seguir estão os planos de aula dos níveis 1 e 2. Cada plano de aula é dividido em diferentes aspectos didáticos. Dentre eles estão: assunto da aula, conteúdos abordados, objetivos esperados, atividades desenvolvidas, breve descrição da aula, sequência de instruções e tempo estimado, formas de avaliar, materiais utilizados, recursos complementares e quando necessário, sugestões de variações na abordagem da aula.

A codificação dos planos de aula foi organizada em letras e números. Como o exemplo na tabela ao lado

que representa o nível da turma (N) e o bloco de conteúdo dado (C). Assim, o primeiro bloco de conteúdos do nível 1 será codificado como: N1C1 e assim sucessivamente.

Chave de código

N1 Nível 1

N2 Nível 2

C Conteúdo

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NX CX MODELO PLANO DE AULA

Nº de aulas estimadas: y

Conteúdos

Conteúdos abordados

Breve Descrição

Resumo descritivo das aulas

Objetivos

1. Apontar objetivos que se deseja alcançar em cada bloco de

conteúdos;

2. Descrever objetivos com verbos no infinitivo, denotando

ações;

3. Apresentar ao menos 3 objetivos;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Preparação do passo-a-passo das orientações dadas em aula

2. Detalhamento ordenado das ações principais que ocorrem

em aula

3. Estimar tempo aproximado para cada ação que será realizada

Atividades

Descrever as atividades que serão propostas em sala, para os alunos.

As atividades devem estar alinhadas com os objetivos que se deseja

atingir e xom o Plano de Ação.

Avaliação

Documentar estratégias e técnicas de avaliação utilizadas para

verificar se os objetivos propostos estão sendo atingidos.

Elaborar perguntas de apoio para comparar os resultados obtidos

com os objetivos propostos.

Materiais

• Materiais utilizados em aula

• Computador

Recursos

Os recursos são materiais

complementares como vídeos, pdfs,

livros, material multimídia em geral

que pode auxiliar na compreensão

dos conteúdos abordados.

Variações

Um plano de aula é um parâmetro

de possibilidade, onde os conteúdos

podem ser abordados de

determinadas maneiras.

As variações são infinitas e ocorrem

de acordo com as escolhas do

professor em cada situação, na

busca de diferentes abordagens dos

mesmos temas propostos.

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N1 C0 PERÍODO DE APRESENTAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 0.5

Conteúdos

Conhecer os interesses dos alunos com relação ao universo da

animação. Objetivos do curso e formato das aulas.

Breve Descrição

Aula introdutória de apresentação da equipe envolvida com o EEA e

bate-papo com os alunos. Apresentação dos preceitos do Estúdio

Escola de Animação e das ferramentas de trabalho (computadores,

softwares, mesa de luz, máquina fotográfica)

Objetivos

1. Apresentar os membros da equipe de produção e

professores;

2. Conhecer os alunos presentes e seus interesses em

animação;

3. Apresentar os preceitos do Estúdio Escola de Animação.

4. Produzir, durante o curso, um curta metragem de animação

de no mínimo 1 minuto e no máximo 5 minutos por turma.

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

5. Preparação do espaço e teste dos equipamentos iniciam

antes do início da aula 1h

1. Abertura e Boas vindas 10’

2. Apresentações 1h 20

3. Exibição de vídeos 20’

Atividades

Alunos e equipe se apresentam dizendo o nome, idade, interesses e

experiências com a animação e com o EEA.

Avaliação

Materiais

• Projetor

• Folders informativos

• Computador

Recursos

Vídeo utilizado na apresentação do

EEA.

Apresentação em Power Point

Variações

No item Atividades, variações podem

envolver jogos de apresentação. Ex.:

Alunos se apresentam em duplas e

cada aluno apresenta as informações

descobertas sobre o outro.

Essa variação permite criar um clima

de interação na 1ª aula.

Para refletir: (pode ser retirado da

apostila)

Tendo em vista essa ocorrência coloco

algumas perguntas para reflexão:

Quais são os objetivos propostos para

o EEA N1 e N2? Existem metas a

serem atingidas?

A seleção dos estudantes que

compõem o EEA está alinhada com

esses objetivos?

Que tipo de produção é almejada /

que expectativas se tem dos estudantes

de N1 e N2? (ex.: compor produções

que possam concorrer e/ou ganhar

festivaisnacionais/internacionais, que

possam ajudar a compor forte

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Perceber as motivações pessoais que levaram cada estudante ao

EEA.

Os objetivos dos estudantes estão alinhados com os objetivos do

EEA?

portfólio profissional dos estudantes).

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N1 C1 HISTÓRIA DA ANIMAÇÃO

Nº de aulas estimadas:1,5

Conteúdos

Um apanhado geral da história da animação, abrangendo desde a

lanterna mágica, o aparecimento dos brinquedos ópticos, a

invenção do cinema, os pioneiros da animação, os estúdios

clássicos, os grandes mestres, as diferentes técnicas até os dias

atuais, destacando por exemplo: a animação limitada e a ilustração

estilizada.

Breve Descrição

Aula expositiva sobre os conteúdos abordados e exibição de vídeos

comentados ilustrando as diversas fases da animação nacional e

internacional.

Objetivos

1. Divulgar a cultura cinematográfica;

2. Oferecer ao aluno conhecimentos sobre a origem e o

desenvolvimento da técnica de animação;

3. Conhecer a história da técnica para poder usar e

compreender melhor a sua linguagem;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Aula expositiva 1h

2. Projetar vídeos de animação, debater e comentar. 3h

Atividades

Suscitar o debate e perguntar sobre a opinião dos alunos, criando

perguntas em relação aos conteúdos apresentados.

Avaliação

Ao dialogar com os estudantes sobre o que foi apresentado cria-se

uma atmosfera propícia para perguntas e interação entre o grupo.

Materiais

• Televisão ou telão

• Vídeos de animação

• DVD

• Computador configurado para

exibição de vídeos

• Flipbooks

• Tira de filme 35mm

• Boneco stopmotion

Recursos

Vídeo apresentado: Animando _

Marcos Magalhães

Gertie o dinossauro _ Winston

MacCay

Steamboat Willy _ Walt Disney

Furico e Fiofó _ Fernando Miller

Father and Daughter _ Michael

Dudok de Wit

How to fight with death _ Ignacio

Ferreras

Walk _ Ryan Larking

Transit _ Piet Kroon

Qualquer nota _ Marcelo Mourão

Jurannecy _ École Gobelin

Repete _ Michaela Pavlátová

Pax _ Paulo Muñoz

Oh God _ Juan Pablo Zamarella

The Animator Survival Kit

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Perguntas úteis para debate:

Como se desenvolveu a animação desde o começo até os dias de

hoje?

Como se dão o desenvolvimento técnico e o desenvolvimento

tecnológico da animação? Esse desenvolvimento cria estéticas

diferentes?

Dentre as animações que apresentamos, quais ilustram cada fase

desse desenvolvimento técnico e tecnológico?

Quais são as tendências estéticas atuais da animação?

Como podemos criar estética e técnicas inovadoras em animação?

Quais são as “groundbreaking animations” ou animações

contemporâneas de vanguarda?

Arte da Animação _ Técnica e

Estética Através da História

Timming for Animation

Variação

Criar uma maneira lúdica de fazer

um jogo mnemônico e de síntese do

conteúdo. Solicitar que os

estudantes contribuam com

exemplos do seu cotidiano para

ilustrar os assuntos apresentados.

Ex.: Solicitar um exemplo de

animação e de ilustração estilizada.

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N1 C2 PRINCÍPIOS DE ANIMAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 7

Conteúdos

Animação quadro-a-quadro: desenho, stop motion e flipbook;

Bouncing balls. Conceitos básicos da animação, desenvolvidas

no início da industrialização da animação nos Estúdios Disney.

Animação direta versus posição-chave, comprimir e esticar,

aceleração e desaceleração, Antecipação/ Take, encenação e

atuação, exagero, Movimento em arco e movimento

uniforme, ação secundária, Follow through e overlapping

(ultrapassagem e acomodação), temporização/ Timing,

caminhada, animação em ciclo; apelo e volumetria; Ação

direta e pose a pose; Desenho estruturado; Apelo.

Breve Descrição

Aula expositiva introduzindo os conceitos fundamentais e em

seguida exercícios práticos para abordar os conceitos básicos

da animação.

Aula demonstrativa contendo uma animação quadro-a-quadro

feita em papel (tradicional), com apresentação de desenhos

originais de uma animação. Demonstração de animação

simples em stop motion com massinha. Apresentação de

vídeos como referência e flipbooks. Realização de atividade

proposta.

A Sequência de Instruções se repete a cada aula sugerindo a

existência de períodos de exposição dos conteúdos, de

aplicação dos conceitos em atividades práticas e de avaliação

dessas atividades.

Objetivos

1. Perceber os fundamentos da animação quadro-a-

quadro tradicional e stop motion aplicados em

exercícios práticos;

2. Demonstrar animação de bola de massinha em stop

motion;

Materiais

• Massinha

• Papel A4

• Flipbook

• Mesa de luz

• Camêra fotográfica

• Desenhos originais em animação

tradicional

• Softwares de animação/edição

• Papel manteiga A5

• Câmera de vídeo digital

• Furador de 2 pinos

• Canetas, lápis HB e 2B, borrachas

• Computador com configuração

necessária para rodar programa de

animação e placa de captura de video

• Tripé com capacidade de 90°

• Pequeno refletor de luz

Recursos

Livros de referência utilizado pelos alunos

para consulta em sala (PDF):

Timming for Animation _ Harold Whitaker

and John Halas

BLAIR, Preston; Cartoon Animation

\The Animator Survival Kit _ Richard

Williams

Illusion of Life

Arte da Animação _ Técnica e Estética

Através da História

Vídeo: O Retorno do Mapinguari _ Leo

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3. Desenhar bola em trajetória aplicando as técnicas

apresentadas;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e

Tempo Estimado

1. Apresentar e demonstrar os fundamentos da

animação em diversas técnicas; 1h

2. Exibição de vídeos 20’

3. Aplicação das técnicas apresentadas nas atividades

propostas; 1h

4. Montagem dos exercícios 1h

5. Avaliação e revisão dos exercícios 40’

Atividades

1. Desenhar bolas em trajetória retilínea e quicando

(Bouncing Ball). Os alunos animam utilizando papel ou

massinha atentando para a aceleração e

desaceleração, trajetória e espaçamento;

2. Montar desenhos, fotografando e editando os

exercícios analogicamente utilizando o software. A

montagem se aplica aos exercícios feitos em desenho

ou massinha.

3. Desenhar bolas em trajetórias variadas e aplicar

diferentes efeitos dos conteúdos apresentados.

Avaliação

Acompanhar cada resultado e o processo de desenvolvimento

de cada estudante. Contribuir com críticas e dicas para que

cada um atinja os objetivos propostos. Observar cada caso e

tirar dúvidas quando necessário.

Perguntas úteis:

O que os movimentos significam? O que eles expressam?

Como esses movimentos podem ser simplificados e

exagerados para que possam ser animáveis e para

Ribeiro

O vídeo acima representa todos os

princípios abordados nesse plano.

Bambi Meets Godzilla _ Mary Newland

Animade Lernz _ Edward Barret & Daniel

Chester

Site de referência: Animade.tv

Karmatoons - www.karmatoons.com

Hand Drawn Nomad -

http://handdrawnnomadzone.blogspot.com/

Variação

A atividade também pode ser realizada com

o computador e uso de software de

animação.

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expressarem idéias, sentimentos e efeitos dramáticos?

Quais são os princípios da animação quadro-a-quadro

tradicional e stop motion?

Ao desenhar a bola em trajetória, os alunos conseguiram

aplicar as técnicas apresentadas com êxito?

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N1 C3 CRIAÇÃO DE PERSONAGEM

Nº de aulas estimadas: 2

Conteúdos

Técnicas de desenho de personagem (character design); Model

sheet e Line Up;

Desenho de observação com modelo vivo.

Breve Descrição

1a parte _ Aula expositiva com demonstração técnica da prática de

desenho de personagem e apresentação de “Model sheet”.

Realização da atividade proposta;

2a parte _ Desenho de Observação com modelo vivo;

Objetivos

1. Desenhar os personagens em diferentes ângulos

proporcionará a prática do desenho em diferentes

posições;

2. Conferir diferentes expressões aos personagens

possibilitará aos estudantes perceberem como diferentes

linhas criam possibilidades expressivas de sentimentos e

comunicação de idéias;

3. Criar histórias ou características relativas ao personagem

ajuda os alunos a interpretarem a expressão representada

em seus desenhos;

4. Praticar desenho de observação com modelo vivo

proporcionará aos alunos produzirem traços mais

dinâmicos e poses mais expressivas;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

Materiais

Materiais de desenho:

• Lápis, borracha, papéis

apontadores, Papel, registros e

papéis manteiga;

• Softwares de animação/edição

• Bonecos articulados também

podem oferecer uma

oportunidade de prática do

desenho de poses;

Recursos

Pesquisar “model sheets” das

animações favoritas em making offs

de DVDs e youtube.

Michael Murnane _ The

Superadvanced

Referência consultada em aula

pelos alunos (PDF):

The Animator Survival Kit _ Richard

Williams

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1. Desenhar modelo vivo; 1h

2. Explicar e demonstrar conceitos de um bom character

design; 1h

3. Criar os personagens conceitualmente; 1h

4. Desenhar os personagens em diferentes ângulos; 1h

5. Conferir expressões de sentimentos aos personagens; 1h

6. Fotografar os personagens; 1h

7. Desenhar e fotografar os personagens em diferentes

idades; 2h

Atividades

4. Desenhar modelo vivo em diferentes posições e ângulos em

curtos períodos de tempo, a fim de captar o movimento do

personagem.

5. Criar um personagem com características psicológicas e

aplicar conceitos de design de personagens.

6. Desenhar o model sheetdo personagem com diferentes

expressões de sentimentos (usar colegas como modelos);

Descrever sua personalidade e comparar com as

impressões do grupo;

7. Desenhar model sheetdos personagens em diferentes

ângulos: frente, costas e ¾ frente e costas, para fotografá-

los girando em torno do eixo central;

8. Recriar versões do mesmo personagem em diferentes

etapas da vida;

9. Elaborar os personagens secundários da história e

representar a cena em que cada um aparece. Fazer o

storyboard de produção e numerar cada cena.

Avaliação

Acompanhar alunos na execução dos desenhos, dar dicas de

observação e técnica e tirar dúvidas;

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Quem é o personagem criado?

Os alunos estão conseguindo desenhar os personagens em

diferentes posições?

Estão conseguindo conferir diferentes expressões aos personagens?

As histórias ou características relativas aos personagens criados

conferem com a representação nos desenhos?

A prática do desenho de observação com modelo vivo está

proporcionando aos alunos produzirem traços mais dinâmicos e

poses mais expressivas?

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N1 C4 A CRIAÇÃO DE ROTEIROS

Nº de aulas estimadas: 2

Conteúdos

A criação de história: Começo, desenvolvimento e conclusão;

Na estrutura do roteiro a ação pode ser dividida em: Apresentação

(cenário, personagem e tempo), desenvolvimento (conflito,

problema, desafio), clímax, desfecho;

*Estrutura básica que pode ser utilizada na composição de uma

história: Era uma vez... E todo dia... Até que um dia... E por causa

disso... E por causa disso... Até que finalmente... E desde aquele dia...

Pitching; Técnica de narrativa com imagens e sonoplastia;

Breve Descrição

1ª parte _ Apresentação dos elementos que compõem uma história,

Análise comentada de histórias com base nos conteúdos e debate

com a turma; Apresentação de modelos de roteiro; Criação de

roteiros com elementos sorteados.

2ª parte _ Apresentação e seleção do roteiro da turma do

ano(pitching);Discussão e escolha da técnica que será usada na

animação do ano;

Objetivos

1. Aplicar conceitos estruturais da criação de histórias para

perceber através da prática os elementos que compõem um

roteiro;

2. Analisar coletivamente os elementos que compõem o roteiro

das animações para desenvolver habilidades de interpretação

e reconto;

3. Criar histórias com personagens criados por outro colega

permite a mescla de trabalhos. A mescla de trabalhos

favorece a diversidade e o desapego, fator que é necessário

Materiais

• Caixa de som e laptop

• Projetor

• Materiais de desenho

• Softwares animação/edição

Recursos

Episódios do Tromba Trem

Ver adedum nessa apostila: A

Narrativa de Histórias

Cartoon animation; Preston Blair

Variações

Alguns estudantes são mais tímidos

erequerem mais tempo para se

expressar daí a importância de criar

diversas oportunidades para a

integração e participação.

Para melhorar a expressão

individual e encorajar os mais

tímidos, pode-se ensinar algumas

técnicas de contação de histórias e

permitir que os alunos as ponham

em prática. Algumas dessas técnicas

são: elaboração de tópicos do

roteiro, simulação de vozes,

expressão corporal, sequência de

acontecimentos e contato com o

público (olhar, gestual, interação).

*Atenção pois, alguns estudantes se

prendem aos elementos estruturais

de criação de histórias, chegando a

repetir as frases estruturais na

composição da história, tal como

elas foram ensinadas. Isso gera uma

quebra na fluência da narrativa.

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para a composição do curta colaborativo;

4. Criar oportunidade para que os alunos criem e contem suas

histórias;

5. Criar oportunidade para que os alunos critiquem as histórias;

6. Aplicar conceitos de narrativa para apresentar a história de

maneira envolvente e descontraída;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Apresentação de conteúdos e da atividade 30’

2. Apresentação de episódio do Tromba Trem 15´

3. 1ª atividade proposta 10’

4. Análise coletiva de história 30’

5. Prática de criação de história 1h 40’

6. Apresentação e crítica das histórias criadas 40’

Atividades

1ª Nos exercícios 1 e 2, utilizando a estrutura básica de composição

de histórias, os alunos devem identificar diferentes informações à

respeito dos curtas apresentados: (ver variações)

1. Resumir a história através da perspectiva do personagem

principal;

2. Observar o segundo episódio apresentado e resumir a

história pela perspectiva dos coadjuvantes;

3. Analisar uma história coletivamente, fazendo comentários

críticos;

4. Cada um cria uma história com os personagens criados na

aula anterior; Os personagens criados são utilizados por

pessoas diferentes daquelas que os criou;

2ª Explicar detalhadamente a atividade abaixo, a fim de esclarecer as

expectativas que se tem para cada proposta, utilizando a estrutura

básica de criação de histórias e as orientações abaixo:

Em um segundo momento, pode-se

propor exercícios onde o aluno

excluirá da narrativa a descrição

literal de tais elementos. Outra

variante experimental que pode criar

possibilidades criativas é compor

histórias que quebrem com a

estrutura tradicional ou subvertam a

ordem dos elementos de composição

de histórias.

A criação de roteiros pode se

desencadear a partir de inúmeras

técnicas e materiais, dependendo

dos objetivos que se deseja atingir.

Ex.: para compor roteiros em

sintonia com temas da atualidade,

pode-se utilizar como elementos

catalisadores, notícias extraídas de

mídias variadas: jornais, telejornais,

revistas, internet e livros. Pode-se

propor uma pesquisa de temas,

personagens, cenários, ações e

acontecimentos.

Os materiais em si também podem

inspirar a criação de roteiros. Um

exemplo é o trabalho com sucata

descrito abaixo:

Materiais: sucatas variadas,

ferramentas, arames, parafusos,

bujigangas, dobradiças, metais,

canos PVC, madeiras, cola branca

de madeira, cola para canos e super

bonder.

Para grupos de 2-3 pessoas.

Atividade: Alguns grupos criam

personagens e outros criam cenários

utilizando as sucatas disponíveis.

Grupo imagina histórias e depois

compõem um roteiro com os

personagens e cenários produzidos.

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Cada aluno escreve o nome de um objeto, um personagem e um

lugar em diferentes tiras de papel; Cada estudante sorteia uma tira

de cada elemento (personagem, objeto e lugar); Em seguida criam

um roteiro utilizando a estrutura básica como referência.

• As histórias devem ser simples, contendo cerca de 1 min cada e

sem diálogo.

• Algumas histórias serão selecionadas segundo critérios

apresentados e lidas em voz alta para a turma;

• Haverá votação para eleger 3-4 histórias. Após a votação das

histórias os alunos se agrupam para aperfeiçoar as escolhidas;

• A apresentação pode ser feita com o uso de sonoplastias;

Avaliação

Ler e comentar a respeito das atividades realizadas pelos alunos. Dar

dicas de observação e técnicas.

Algumas perguntas-chave:

O que compõe uma boa história?

O que vocês acharam dessa história?

Obs.: Após efetuar as perguntas é importante criar uma pausa com

tempo suficiente para ouvir o máximo de opiniões, encorajando

todos a participar, respeitando as limitações de timidez.

Os alunos estão criando boas histórias?

Estão apresentando suas histórias de maneira eficiente: com clareza

e destreza?

Que critérios compõem um bom roteiro?

Algumas histórias serão selecionadas segundo critérios de qualidade

que serão apresentados previamente. Quais são esses critérios?

Outros critérios que podem ser considerados:

O argumento está bem desenvolvido? O fechamento é

surpreendente ou original? As passagens de cena estão bem

representadas com continuidade e cinematografia bem definidas?

Como o humor está sendo utilizado? O uso do clichê está sendo feito

Obs.:

Estimular o processo criativo através

da resolução de problemas

estruturais e estéticos na

manipulação de materiais;

Incentivar a produção de cenografia

e design de personagens;

Estimular a criação de roteiros a

partir da criação de elementos que

compõem a história;

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de maneira racional e intencional?

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N1 C5 A CRIAÇÃO DE STORYBOARDS

Nº de aulas estimadas: 2

Conteúdos

Linguagem cinematográfica; Efeitos de câmera e enquadramentos,

diferentes planos: médio, geral, contra plano, cortes, zoom out/in,

fusão, panorâmica vertical, câmera baixa, planos de câmera, close

up. O posicionamento de câmera ajuda como ferramenta para

contar histórias, visão subjetiva, repetição de cena, transição entre

cenas; Leitura dos desenhos; Desenho dos personagens em

diferentes ângulos: model sheet; Thumbnail, esboço e

acabamento;Tipos de story board {nível de detalhamento,

formatos, tamanho da folha, thumbnails (miniaturas), direção de

leitura dos quadros, tamanho das janelas 4x3 cm ou 16x9 cm};

Breve Descrição

1ª parte _ Apresentação dos conteúdos: efeitos de câmera,

conceitos inerentes à cinematografia; Apresentação de curtas

comentados na sala de projeção.

2ª parte _ Aula expositiva de introdução às técnicas de storyboard

e atividade prática;

Objetivos

1. Apresentar conceitos próprios da confecção de um

storyboard;

2. Levar os alunos a perceberem a posição da câmera em

diferentes ângulos e identificar os efeitos empregados;

3. Compreender, através dos curtas apresentados e das

atividades práticas, como os conceitos ajudam na

comunicação de idéias;

4. Aplicar conceitos estruturais da composição de storyboard

Materiais

Materiais de desenho:

• Lápis, borracha, papéis

apontadores, papel, régua

• Projetor

Recursos

Subterrânea produções

Vídeos:Anima Mundi v 4 e 6

Exemplos de trabalhos autorais do

professor;

The Animator Survival Kit _ Richard

Williams

Ver adendum: A narrativa de histórias

Modelo de storyboard:

Variação

Da apresentação de curtas comentados:

Utilizar o recurso de pausa durante a

exibição de alguns curtas pode auxiliar

na avaliação dos conceitos, dando

oportunidade para indagar aos alunos e

para cada um expressar sua

compreensão dos assuntos e sanar

dúvidas. As perguntas descritas na

atividade de observação podem ser

utilizadas para suscitar o diálogo.

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para perceber através da prática a utilização de

enquadramentos, movimentos de câmera e efeitos na

comunicação cinematográfica;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1ª aula

1. Apresentação de conteúdos 1h 30’

2. Apresentação de curtas 1h

3. Introdução ao story board 15’

4. Prática 45’

2ª aula

1. Revisão dos conteúdos e apresentação de objetivos da

atividade proposta para a aula 20’

2. Execução da atividade proposta 50’

3. Leitura individual das histórias 30’

4. Aperfeiçoamento em grupos 55’

Atividades

1ª aula

1. Observar nos curtas apresentados os seguintes aspectos:

Como foram editados? Quais são os formatos de planos e

transições? Como foram representados nos

“storyboards”? Qual é o movimento de câmera em cada

enquadramento? Aproveitar para observar a linguagem

das animações sem diálogo.

2. Elaborar os personagens secundários da história e

representar a cena em que cada um aparece. Fazer o

storyboard de produção e numerar cada cena.

3. Esquematizar um storyboard simplificado.

2ª aula

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1. Produzir os storyboards detalhando-os em

quadros/thumbnails, incluindo expressões e conceitos de

cinematografia.

2. Após a composição e aperfeiçoamento dos esboços os

grupos iniciam as atividades compondo um animatic com o

software de edição (vide N1C6);

Avaliação

Acompanhar alunos na execução dos desenhos e dar dicas de

observação e técnica.

Ler e comentar sobre as histórias criadas pelos alunos. Dar dicas

técnicas. Exemplo: Após leituras individuais comentar as passagens

enfatizando pontos fortes e pontos que precisam ser

aperfeiçoados;

Acompanhar cada grupo para dar dicas de melhoria nos

storyboards;

Ao final da aula ou início da aula, recapitular conceitos da

confecção de um storyboard através de debate com os alunos.

Os alunos estão conseguindo perceber a posição da câmera em

diferentes ângulos e identificar os efeitos empregados?

Os conteúdos ensinados estão sendo aplicados pelos alunos de

maneira que estes consigam comunicar suasidéias?

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N1 C6 ANIMATIC E PITCHING

Nº de aulas estimadas: 3

Conteúdos

Animatic ou story reel; “monstro”;

Revisão de cinematografia: ângulos: neutro, alto, baixo, inclinado,

enquadramento: plano geral, médio, americano, fechado, close-up,

close extremo; Movimentos de câmera: zoom, panorâmica;

Transições: Fade in/out, dissolve, wipe; Continuidade; Eixo de ação;

Layout: Áreas de segurança;

Treinamento com software de edição;

Contação de histórias com animatic (Pitching);

Breve Descrição

1ª parte_ Concluir storyboards e compor animatics no software de

edição,

2ª parte _ Introdução às técnicas de narrativa de histórias; Cada

grupo apresenta sua história com o suporte do animatic e as

analisa, em grupo, tecendo comentários críticos do que funcionou

ou não na apresentação e porquê;

Objetivos

1. Planejar as cenas;

2. Aperfeiçoar as técnicas de composição de storyboard;

3. Escolher enquadramento preferencial para representar

cada quadro;

4. Oferecer dicas de representação de cenas quadro-a-quadro;

5. Aplicar conceitos próprios da criação de histórias;

6. Perceber através da prática oral os elementos que tornam

uma história atraente;

7. Escolha do roteiro do ano da turma;

Materiais

• Canetas, lápis e papéis;

• Softwares animação/edição

• Scanner

• Projetor

Variação

A apresentação pode ser feita com o

uso de sonoplastias.

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Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

estimado

1ª-2ª aulas

1. Planejamento da aula e apresentação de objetivos da

atividade 5’

2. Execução dos animatics proposta 3h30’

3ª aula

1. Técnicas de contação de histórias sem diálogo 20’

2. Leitura ou apresentação individual, ou em grupo, das

histórias 2h

3. Crítica e aperfeiçoamento em grupos 55’

Perguntas e respostas 10’

Defesa do argumento 10’

Comentários 10’

Votação 5’

Atividades

1. Compor um animatic com o software de edição.Dividir as

histórias por cenas e numerá-las;

2. Organizar material de desenho de personagens e estudos

produzidos em Animatic para apresentar à turma; Simular

pitching, apresentando um projeto para estúdio

patrocinador. A turma representará a equipe de seleção

escolhendo o curta que será produzido. O voto do professor

tem maior peso.

Avaliação

Ler e comentar sobre os animatics criados pelos alunos. Dar dicas

técnicas. Exemplo: Após as apresentações individuais o professor

comenta as passagens enfatizando pontos fortes e fracos da

representação da história;

Acompanhar cada grupo para que tenham igual potencial de

concorrer e memorizar seus roteiros;

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Como a história final será selecionada?

A apresentação e reação da turma constituem alguns desses

critérios;

A clareza na apresentação ajuda na defesa do argumento;

Os tempos e enquadramentos determinados e simulados no

animatic, para cada cena, estão funcionando conceitualmente?

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GERÊNCIA DA PRODUÇÃO

A produção da animação será dividida em três etapas: Preparação, produção e pós-produção. Para

que possamos trabalhar e planejar em equipe é fundamental termos uma compreensão do todo da

produção. Até agora diversas etapas da dinâmica de sala foram concluídas, e tendo em vista a atual

conjuntura de desenvolvimento das aulas e para prevermos em que etapa os professores se

encontram com suas turmas e quais são as etapas que ainda precisam ser cumpridas para a conclusão

do curta, propomos uma técnica de “planejamento de trás pra frente”.

O planejamento feito de trás pra frente compreende em contar o número de aulas existentes até o fim

do curso e definir que etapas da produção precisam estar concluídas em cada aula.

Após a construção desse plano, pode-se detalhar mais o storyboard de produção do curta,

descrevendo nas etapas de produção, todas as tarefas que a constituem, esse procedimento ajuda

bastante na administração do processo. Para mais detalhes no plano de ação você pode consultar os

modelos no Adendum dessa apostila.

Cada etapa da produção compreende uma série de ações/ atividades. Cada atividade será executada

por um aluno. Descrever essas etapas ajuda a pensar no que precisa ser feito a fim de adotar as

melhores estratégias para cada aula e garantir a conclusão do curta no prazo determinado. Além de

proporcionar um feedback para a equipe de gestão do EEA de maneira clara e objetiva facilitando a

intervenção com apoio, quando necessário.

Cronograma do roteiro, a importância do planejamento de cena, tipos de storyboard {nível de

detalhamento, formatos, tamanho da folha, thumbnails (miniaturas), direção de leitura dos quadros,

tamanho das janelas 4x3 cm ou 16x9 cm};

Ao aproximar-se do fim da produção alguns alunos começam a ter tempo ocioso em aula. Geralmente,

o número de faltosos aumenta um pouco e vários alunos tem a chance de se conhecer melhor e usar o

tempo de maneira criativa, trabalhando em outros projetos, desenhando, conversando sobre arte e

ouvindo música. Como aproveitar de forma criativa esse tempo e potencial? Quantas aulas ainda há

até o final do curso? Que planejamento pode ser feito para manter os alunos interessados e

envolvidos nas etapas de produção e pós-produção? Que tarefas podem ser criadas ou delegadas? Na

criação dessas tarefas o professor envolverá a participação dos alunos?

Nos conteúdos a seguir a divisão das sequências de atividades em números de aulas e plano de ação

servem apenas como referência da edição 2013. Consideramos que a cada ano ocorram variações nas

sequências das aulas.

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Do planejamento de trás pra frente é interessante se perguntar:

Quantas aulas serão dadas até o último dia de aula? Elas acontecerão em quais dias?

Que etapas precisam estar concluídas em cada aula para que, no último dia de aula os curtas estejam prontos?

Até que etapa os curtas serão feitos pelos alunos? Normalmente, a edição com sonorização e montagem em ilha de edição é feita pela produtora contudo, ela também precisa estar no calendário de planejamento?

MÊS:ANO20XX

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28 29 30 31

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N1 C7 ANIMAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 11

Conteúdos

Preparação da Produção

Composição do storyboard de produção contendo: Numeração e

duração de cada cena;o grupo de alunos que estará animando;

inclusão dos personagens do animatic;

Digitalização das imagens produzidas com as configurações,

resoluções e edição adequadas;

Animação digital 2D: uso de softwares, formatos de exibição;

Animação tradicional 2D quadro-a-quadro e estilização de desenhos;

Número de frames por segundo, características e padrões;

Keyframes; Duração de movimentos; Enquadramento, distâncias de

plano e safe area ou área de segurança; Ponto de interesse do

espectador na composição; Escalas e proporções de elementos que

compõem um cenário; Take e cena; Pensar formato dos filmes;

Produção

Criação de Cenários;

No animatic é importante que cada cena esteja

“decoupada”/fragmentada a fim de testar a edição;

Área de segurança _ Projeção de enquadramento onde acontece a

composição das cenas no frame do storyboard.

Quando trabalhando nos softwares, elementos animados devem ser

organizados em camadas diferentes;

Desenho e produção de cenários; Noções de perspectiva;

A etapa de pós-produção será detalhada no N1C8

Breve Descrição

Nesta etapa de produção a turma trabalha na produção do curta

Materiais

• Softwares de pintura e edição

de imagens e de animação

vetorial;

• Canetas, papéis, lápis de cor

• Materiais necessários para criar

a animação;

• Mesas de luz

Recursos

Cartoon animation; Preston Blair

Adendum: Plano de ação da

produção

Ex.: Story board de produção do N1

2013

Dicas

Toda a produção dos elementos que

compõem o curta deve ser gravada

em uma pasta compartilhada em

sistema de rede e salva em HD

externo ao fim de cada aula.

Recomendar os alunos a

observarem a produção uns dos

outros no decorrer do processo. A

prática da observação permitirá aos

alunos compreenderem o processo

de produção como um todo além de

aprenderem sobre outras etapas da

produção e técnicas específicas.

Quando a produção da animação

avança e os alunos concluem as

atividades prevê-se alguns

momentos de ócio. É importante

manter o equilíbrio da participação

dos alunos para que estes não se

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metragem, como se fosse em um estúdio, cada um com sua função.

Cenaristas, animadores-chefe e animadores de intervalo. As cenas são

separadas por grupos de 3 ou 4 alunos e cada grupo tem a liberdade

de escolher em que técnica animar.

O trabalho consiste na elaboração detalhada de personagens e

cenografia; distribuição de tarefas; composição do storyboard de

produção; Animação quadro-a-quadro dos personagens e aplicação

dos conceitos aprendidos em aulas anteriores;

É feita a divisão entre o pessoal que optou pela animação com

software de animação vetoria e o pessoal que animará

tradicionalmente.

Os estagiários ou alunos mais experientes ajudam todos os grupos em

tarefas que agilizem a produção. Exemplo: digitalização e tratamento

de imagens, dicas de como utilizar os programas.

Objetivos

1. Planejar as etapas da produção;

2. Aplicar conceitos aprendidos através de atividades práticas;

3. Criar cenografia e personagens;

4. Organizar produção, produtos e arquivos gerados;

5. Aperfeiçoar a aplicação do uso dos softwares de animação e

edição de imagens;

6. Verificar as áreas de interesse de cada aluno para aprimorar

habilidades;

7. Proporcionar que cada aluno experimente diferentes áreas

dentro da produção para compreender um pouco de cada

etapa e desenvolva outras habilidades;

8. Preparar as animações para serem editadas e montadas em

ilha de edição;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

estimado

Nessa etapa da produção uma série de atividades ocorrem

simultâneamente, permitindo ao professor organizar o plano de ação

desestimulem durante o processo.

Mantê-los ocupados é uma boa

tática. Conforme os alunos

concluem todas as tarefas possíveis

de serem executadas

individualmente é recomendável

reagrupá-los em duplas para que

observem uma etapa da produção

que não dominam, criando

oportunidades para que

experimentem em aulas

subsequentes, a execução da

atividade com ajuda do colega que

que tem maior domínio técnico em

determinadas etapas.

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segundo o Planejamento da Produção, que está melhor detalhado em

conteúdo específico dessa apostila.

Atividades

1. Enquanto dois alunos compõem o storyboard de produção o

restante da turma desenha os personagens e cenários em

software de animação vetorial e mesas de luz.Cada animador

chefe é responsável em organizar a produção do seu grupo;

2. Digitalizar imagens utilizando configurações adequadas;O

pessoal que animará tradicionalmentefinalizará digitalmente,

no Software de animação, as animações desenhadas em

papel;

3. Colorir cenários, usando softwares de edição e explorar

recursos de cores, ferramentas e texturas; A pintura dos

elementos que compõem cada cena, quando feita em

softwares, pode ser feita em diferentes camadas. Geralmente

utiliza-se uma camada para a pintura de cada elemento da

cena. Ao trabalhar com camadas os alunos precisam salvar

arquivo original em um arquivo aberto editável que permita a

reorganização dessas camadas e a imagem concluída em

arquivo fechado que reconheça ou permita transparência (ou

canal alfa) (ex.: PNG;)

Avaliação

Acompanhar o desenvolvimento das atividades, tirar dúvidas.

Observar, indagar e verificar se todos estão envolvidos no processo

de produção;

Supervisionar o trabalho dos grupos e orientar os estagiários, se

houver, para que estes ao invés de realizar as tarefas, se envolvam

em orientar os outro, tirando dúvidas e solucionando problemas.

Planejar o processo de produção realizando constantes análises para

verificar as decisões que precisa ser tomadas em cada aula, avaliando

se determinadas etapas precisam ser aprimoradas, eliminadas ou

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agilizadas.

Verificar constantemente se a divisão do trabalho precisam ser refeita

conforme alunos vão concluindo determinadas etapas da produção;

Dedicar tempo de orientação proporcional entre grupos;

Acompanhar cada etapa de execução a fim de identificar erros que

possam comprometer outras etapas. Sobretudo, no que diz respeito

ao uso de softwares, uma vez que estes envolvem procedimentos

técnicos minuciosos.

Perguntas úteis:

Em qual etapa do processo você está envolvido agora? Qual será a

próxima etapa?

A relação entre personagens e cenários está clara?

Os tempos e enquadramentos determinados e simulados no animatic,

para cada cena, estão funcionando conceitualmente?

A expressão conferida aos personagens e cenários estão claras?

O planejamento das cenas está coerente com o que se deseja

apresentar? A numeração e duração das cenas e takes estão

corretas? A descrição das cenas contém detalhes tais como:

características, câmera, cenário, animação e equipe (ou alunos)

responsáveis por cada cena?

Os alunos estão seguindo o plano proposto no story board de

produção do animatic?

Os arquivos gerados estão salvos em uma pasta compartilhada em

rede dentre as diferentes máquinas? Está fácil localizar os arquivos

necessários? O backups estão atualizados? Os nomes dos arquivos

estão compreensíveis para outras pessoas?

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N1 C8 PÓS-PRODUÇÃO DA ANIMAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 3

Conteúdos

- Introdução a pós-produção - Produção FINAL Estúdio Escola - Sonoplastia

Breve Descrição

Finalização de cenas e takes e montagem das animações no software

adequado e sonorização do curta. Visita técnica à ilha de edição de

audio ou estúdio de animação.

Objetivos

1. Garantir que os alunos se em todas as etapas da pós-

produção, exceto o delivery que ficará a cargo da produtora;

2. Manter todos os alunos envolvidos em tarefas

complementares;

3. Explorar habilidades pessoais;

4. Refletir sobre a utilização de sons na animação;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1ª - 2a aula

1. Apresentação de conceitos referentes à pós-produção da

animação 20’

2. Execução das atividades propostas em aula 3h

3. Avaliação 30’

3ª aula

1. Visita técnica 1h

2. Acertos de mixagem de som 1h

3. Sessão cinema e pipoca 20’

4. Debate crítico e avaliação de resultados 1h

Materiais

• Softwares de animação e edição

• Computador

• Materiais de desenho

Variações

Criar oportunidade para os alunos

explorarem habilidades específicas.

Ex.: Criar arte para créditos, títulos,

fazer making of da produção com

fotos e/ou vídeos, fazer caricaturas

da equipe de produção, compor

músicas, etc.

Planejar para a apresentação final.

Orientar alunos sobre formato da

apresentação final para a família.

Falar sobre apresentações anteriores

e sobre o local da apresentação, para

pensar se algo mais pode ser

elaborado pelos próprios alunos, a

fim de enriquecer o evento e criar

com eles possibilidades de exprimir-

se em público, como por exemplo

algum discurso, testemunho, bate-

papo, manifestação criativa?

Quanto a idéias para aulas:

Produção de material de divulgação

do próprio curta: trailer (ou teaser),

cartaz, capa do DVD, imagens de

divulgação, revisão do roteiro (por

vezes o roteiro muda durante o

storyboard ou animatic e aí é

necessário uma adaptação) preparar

imagens para cabeçalho de página

do Facebook ou blog do curta

sinopse escrita, release, etc...

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Atividades

1. Montar as animações em software de edição e animação e

finalizar animações, incluindo retoques finais, créditos,

títulos, sons;

2. Pesquisar sons que possam ser utilizados na animação;

3. Alunos de vez em quando observam o processo de produção

uns dos outros.

Avaliação

Que planejamento pode ser feito para manter os alunos interessados

e envolvidos na etapa de pós-produção? Que tarefas podem ser

criadas ou delegadas? Na criação dessas tarefas o professor

envolverá a participação dos alunos?

Como potencializar a participação dos alunos em todas as etapa do

processo? Como por exemplo, treinar ao menos dois alunos para

executar a montagem das animações em software de edição sob

supervisão e orientação do professor ou na sonorização?

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N2 C1 PRÁTICA EM ANIMAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 1

Conteúdos

Apresentação, a produção do nível 2: experiências e expectativas,

técnicas favoritas de animação, “brainstorm”(toró de parpite).

Revisão das técnicas de animação disponíveis para os curtas: 2D

tradicional, 2D recorte digital, stop motion; Definição de curta;

Breve Descrição

Iniciar com uma apresentação, preferencialmente com um jogo de

nomes para promover uma atmosfera descontraída. Segue um

debate para discutir expectativas, dicas de animação, temas e

técnicas. Discussão da linguagemdo curta metragem; Produção e

crítica.

Objetivos

1. Orientar os alunos sobre expectativas para o nível 2;

2. Iniciar criação de roteiros;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Apresentações individuais 30’

2. Bate-papo e resumo de técnicas 40’

3. Revisão dos conteúdos e apresentação de objetivos da

atividade proposta 30’

4. Brainstorm de temas e produção em trios 1h

5. Apresentação dos resultados e crítica 50’

Atividades

Os estudantes se agrupam e produzem entre 2-3 curtas de animação,

cada grupo contendo um mínimo de 3 alunos. Depois o professor

realiza uma crítica de cada produção com a colaboração de outros

estudantes do grupo.

Criar histórias com os temas escolhidos. As histórias devem ser

Materiais

• Canetas, lápis e papéis;

Recursos

Referências de vídeos:

Don Hertzfeld, Billy’s Baloon e sua

crítica às manifestações

comportamentais da sociedade

americana.

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simples, contendo cerca de 1 min cada e sem diálogo.

Avaliação

Acompanhar cada grupo para dar dicas de melhoria nos pontos

necessários;

Objetivo: Revisar conteúdos de criação de roteiros;

Exemplo de Avaliação:

Dialogar com os estudantes sobre o que foi apresentado a fim de

compreender um pouco sobre o que foi captado e criar uma

atmosfera propícia para perguntas e interação.

Outras sugestões de avaliação:

Solicitar que os estudantes contribuam com exemplos do seu

cotidiano para ilustrar os assuntos apresentados e verificar como eles

interagem com outros estudantes.

Outra maneira de avaliar:

Objetivo: Dialogar sobre práticas preferenciais e encontrar grupos

com interesses afins; Observar como cada aluno atua, em equipe, e

tomar nota sobre potencialidades e características individuais.

Objetivo: Promover um “brainstorm” para curtas de animação

Exemplo de Avaliação:

Observar como cada estudante contribui com idéias e lida com o

processo criativo;

Objetivo: Criticar resultados

Exemplo de Avaliação:

Observar como os estudantes reagem às críticas e como contribuem

com ela.

Pergunta útil:

Quais são as expectativas para o nível 2?

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33

N2 C2 DESENVOLVIMENTO DE ROTEIROS

Nº de aulas estimadas: 2

Conteúdos

Criação de histórias e estrutura de roteiro: Apresentação,

desenvolvimento, desfecho. Técnicas de criação e contação de

histórias: Contextualização (personagem, tempo, lugar), o mote

(incluindo problema, desafio, mistério); resenha e narrativa;

oratória: entonações, dramatização e sonoplastia; Uso do clichê.

Breve Descrição

1ª parte _ Escolha do tema do curta da turma. Os estudantes

aplicam técnicas básicas de roteiro e apresentam suas histórias;

2ª parte _ Explanação sobre as técnicas de pitching (vide em aulas

complementares);

3ª parte _ Reconto, pelo professor, do resumo das histórias dos

alunos de maneira lúdica aplicando as técnicas de narrativa. Os 8

contos passam por votação para a seleção de 2-3 que compõem o

curta do ano.

Objetivos

1. Iniciar brainstorm sobre o curta do ano;

2. Criar histórias utilizando elementos sorteados dentro do

tema escolhido;

3. Aplicar conceitos estruturais da criação de histórias para

perceber através da prática os elementos que compõem um

roteiro;

4. Recontar o resumo das histórias ajuda os alunos a

perceberem a técnica de narrativa na prática;

5. Usar story telling e argumentação para apresentar e

defender idéia, pitching;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

Materiais

• Lápis, canetas, borracha,

pranchetas e papéis;

Recursos:

Adendum: A narrativa de histórias

Animações:

https://vimeo.com/38514156

https://vimeo.com/22894261

https://vimeo.com/31484170

https://vimeo.com/3715286

https://vimeo.com/4862670

https://vimeo.com/31939621

Variações:

Ao trabalhar com a crítica, verifica-se

a necessidade de fazê-lo com cautela,

a fim de ajudar o estudante a perceber

a qualidade de sua produção e como

melhorá-la. Uma maneira de dividir a

responsabilidade e criar uma

atmosfera mais participativa é

oferecer aos estudantes algumas dicas

de como avaliar a qualidade dos

trabalhos e dar a eles a oportunidade

de praticar a crítica também.

Variações podem envolver o uso de

fichas de avaliação utilizados por

jurados de festivais ou pedaços de

papel para que cada um faça uma

contribuição crítica para os grupos.

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1ª aula

1. Revisão dos conteúdos e apresentação de objetivos da

atividade proposta 20’

2. Execução da atividade proposta 1h

3. Brainstorm com a turma 30’

4. Produção em grupo 1h

5. Leitura individual das histórias e críticas 30’

2ª aula

1. Debate sobre histórias e temas 20’

2. Sorteio dos elementos 20’

3. Composição de histórias 1h

4. Apresentação e Crítica 20’

Atividade

1. Organizar a turma em grupos de 3-4 alunos e propor a

criação das histórias dentro do tema escolhido;Descrever a

atividade abaixo, afim de esclarecer as expectativas que se

tem em cada proposta de criação de histórias utilizando a

estrutura básica:

a. Criar histórias dentro dos temas selecionados no

“Toró de parpite”.

b. Cada aluno cria um objeto, um personagem e um

lugar em diferentes tiras de papel; Cada estudante

sorteia uma tira de cada elemento (personagem,

objeto e lugar); Em seguida criam um roteiro

utilizando a estrutura básica como referência.

c. As histórias devem ser simples, contendo cerca de 1

min cada e sem diálogo.As histórias serão

apresentadas em voz alta para a turma; Haverá

votação para eleger apenas um tema.

Desafios

Alguns alunos apresentam

dificuldades para apresentar seus

roteiros e expressar suas idéias.

Prepará-los com dicas sobre técnicas

de apresentação de argumentos e

contação de histórias, aumenta as

chances de obter boas apresentações e

reduz o risco de comprometer a

escolha de um bom roteiro que

porventura, tenha sido mal

apresentado (ver aula complementar

de técnicas de pitching).

Costuma ser recorrente na criação de

histórias o uso de lugares-comuns e

repetição de clichês (ver perguntas

úteis na sessão avaliação desse

conteúdo).

Sugiro tornar claro e se possível

calcular antes, o método de votação,

para a escolha de roteiros, para que

não corra o risco de ser arbitrário. A

escolha do método pode ser feita

coletivamente, contudo, é importante

que as opções tenham sido planejadas

antes da aula.

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d. Algumas histórias serão selecionadas segundo

critérios apresentados e lidas em voz alta para a

turma;

2. Na 2ª aula as histórias serão aperfeiçoadas e haverá votação

para eleger 2-3 histórias;À seguir os grupos dividem as

histórias por cenas e numera cada cena;

Avaliação

Acompanhar cada grupo para dar dicas de melhoria nos pontos

necessários;

Ao observar o processo, avaliar o comportamento e habilidades de

cada um e anotar, quando possível, ressalvas que possam ajudar na

composição de novas atividades, a fim de trabalhar potencialidades

e aprimorar determinados pontos; Conhecer as habilidades

individuais ajuda na hora de compor grupos de trabalho;

Objetivo: Promover um “brainstorm” para temas de curtas de

animação

Exemplo de Avaliação: Observar como cada estudante contribui com

idéias e lida com o processo criativo em equipe.

Objetivo: Criticar resultados

Exemplo de Avaliação: Observar como os estudantes reagem às

críticas e como contribuem com ela. Criticar produções e considerar

a participação dos alunos na crítica; Sugiro apresentar os critérios de

análise de um “bom” roteiro antes dos estudantes votarem suas

escolhas. O que constitui uma boa história? Imprevisibilidade

(trabalha elementos surpresa), originalidade (sai do lugar-comum,

quebra estereótipos, experimental, autoral), objetividade (em

consonância com tempo/tema propostos), etc...

Verificar como os estudantes resolvem seus roteiros e apresentam

suas idéias.

Sugerir dicas e soluções criativas para aprimorar propostas.

Perguntas Úteis:

Existem clichês? Você está consciente do uso do clichê? Como

trabalhar com eles?

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Quais tipos de temas são possíveis?

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GERÊNCIA DA PRODUÇÃO

Para que possamos trabalhar e planejar em equipe é fundamental termos uma compreensão do todo

da produção. Até agora diversas etapas da dinâmica de sala foram concluídas, e tendo em vista a atual

conjuntura de desenvolvimento das aulas e para prevermos em que etapa os professores se

encontram com suas turmas e quais são as etapas que ainda precisam ser cumpridas para a conclusão

do curta, propomos uma técnica de “planejamento de trás pra frente”.

O planejamento feito de trás pra frente compreende em contar o número de aulas existentes até o fim

do curso e definir que etapas da produção precisam estar concluídas em cada aula.

Após a construção desse plano, pode-se detalhar mais o storyboard de produção do curta,

descrevendo nas etapas de produção, todas as tarefas que a constituem, esse procedimento ajuda

bastante na administração do processo. Para mais detalhes no plano de ação você pode consultar os

modelos no Adendum dessa apostila.

Cada etapa da produção compreende uma série de ações/ atividades. Cada atividade será executada

por um aluno. Descrever essas etapas ajuda e pensar no que precisa ser feito a fim de adotar as

melhores estratégias para cada aula e garantir a conclusão do curta no prazo determinado. Além de

proporcionar um feedback para a equipe de gestão do EEA de maneira clara e objetiva facilitando a

intervenção com apoio, quando necessário.

Cronograma do roteiro, a importância do planejamento de cena, tipos de story board {nível de

detalhamento, formatos, tamanho da folha, thumbnails (miniaturas), direção de leitura dos quadros,

tamanho das janelas 4x3 cm ou 16x9 cm};

Ao aproximar-se do fim da produção alguns alunos começam a ter tempo ocioso em aula. Geralmente,

o número de faltosos aumenta um pouco e vários alunos tem a chance de se conhecer melhor e usar o

tempo de maneira criativa, trabalhando em outros projetos, desenhando, conversando sobre arte e

ouvindo música. Como aproveitar de forma criativa esse tempo e potencial? Quantas aulas ainda há até

o final do curso? Que planejamento pode ser feito para manter os alunos interessados e envolvidos nas

etapas de produção e pós-produção? Que tarefas podem ser criadas ou delegadas? Na criação dessas

tarefas o professor envolverá a participação dos alunos?

Nos conteúdos a seguir a divisão das sequências de atividades em números de aulas e plano de ação

servem apenas como referência da edição 2013. Consideramos que a cada ano ocorram variações nas

sequências das aulas.

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Do planejamento de trás pra frente é interessante se perguntar:

Quantas aulas serão dadas até o último dia de aula? Elas acontecerão em quais dias?

Que etapas precisam estar concluídas em cada aula para que, no último dia de aula os curtas estejam prontos?

Até que etapa os curtas serão feitos pelos alunos? Normalmente, a edição com sonorização e montagem em ilha de edição é feita pela produtora contudo, ela também precisa estar no calendário de planejamento?

MÊS:ANO2017

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28 29 30 31

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O PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

Nº de aulas estimadas: 0,5

Conteúdos

O plano de ação é uma sugestão de procedimento que auxilia o

professor a pensar nas etapas, refletindo sobre possíveis

contratempos e como evitá-los, sobre melhores táticas a serem

adotadas e sobre a divisão do trabalho das equipes. Além de

proporcionar um feedback para a equipe de gestão do EEA de

maneira clara e objetiva facilitando a intervenção com apoio, quando

necessário.

Breve Descrição

A turma realizará o planejamento da produção.

Objetivos

1. Aplicar técnicas de planejamento para controle da produção;

2. Concluir a produção da animação em tempo estimado;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Apresentação dos conceitos de planejamento e sua

importância; 20’

2. Proposta da atividade e execução do planejamento; 1h 30’

Atividades

Cada etapa da produção compreende uma série de ações/ atividades.

Cada atividade será executada por um aluno. Descrever essas etapas

ajuda e pensar no que precisa ser feito a fim de adotar as melhores

estratégias para cada aula e garantir a conclusão do curta no prazo

determinado.

A composição do plano de ação também pode ser realizada com os

alunos e realizada como atividade em sala. Esse procedimento é

particularmente útil quando aplicado aos grupos de trabalho.

Utilizar a tabela do plano de ação para organizar as etapas da

Materiais

• Canetas

• Modelos de plano de ação

Recursos

No apêndice você poderá encontrar

um modelo de plano de ação, com

exemplo das etapas de produção

sugeridas.

O modelo abaixo pode ser adaptado

da maneira como o professor achar

mais adequada para a sua turma:

Obs.: As etapas podem ainda ser

subdivididas por cenas ou criar uma

coluna para incluir a cena ou take.

Desafios

Á princípio o tempo destinado a

esse planejamento pode parecer

demasiado, contudo, a prática

comprova que a longo prazo os

resultados atingidos tem maior

controle, proporcionando o

cumprimento das tarefas em tempo

hábil e evitando tensões de última

hora.

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produção e distribuir as tarefas entre os membros do grupo.

Avaliação

Em cada etapa, existem atividades essenciais e secundárias. As

essenciais garantem que a animação aconteça; as secundárias

garantem que a animação aconteça com melhor acabamento. É

importante observar quais são as etapas prioritárias e as secundárias

para que a produção seja eficiente. Uma dica para identificar essas

atividades é usar as seguintes perguntas:

Perguntas úteis:

Que atividades fundamentais permitem a animação ser concluída?

Confecção do animatic, criação e animação dos personagens

principais? Outros?

Quais são os detalhes que podem ser trabalhados depois de concluída

a animação? Personagens e cenários secundários?

Cada aluno está ciente de todas as tarefas que precisam ser feitas

para concluir cada etapa da produção?

Os alunos tem acesso ao plano de ação para saber quais são as suas

responsabilidades em cada etapa?

Os alunos estão trabalhando em um ritmo determinado e com

assiduidade compatível com o plano de ação para concluir suas

tarefas em tempo hábil?

Ao término de cada aula o aluno está ciente da tarefa que precisará

cumprir na aula seguinte, ou se possível, em casa? (Isso ajuda a

reduzir faltas e atrasos)

Ao final da aula é feita uma avaliação com a turma para verificar o

cumprimento do plano de ação:

O que concluímos hoje?

O que precisamos mudar?

O que faremos na próxima aula? O que e quem pode fazer parte das

tarefas em casa?

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N2 C3 STORYBOARD

Nº de aulas estimadas: 4

Conteúdos

Revisão de storyboard utilizando conceitos de cinematografia: Storyboard,

thumbnail, esboço e acabamento, Cinematografia: ângulos: neutro, alto, baixo,

inclinado, enquadramento: plano geral, médio, americano, fechado, close-up,

close extremo; Movimentos de câmera: zoom, panorâmica; Transições: Fade

in/out, dissolve, wipe; Continuidade; Eixo de ação; Layout: Áreas de segurança,

leitura dos desenhos; Desenho dos personagens em diferentes ângulos (model

sheet); Área de segurança (safe area) _ Projeção de enquadramento onde

acontece a composição das cenas no frame do storyboard.

Breve Descrição

1ª parte _ Apresentação de modelos de storyboard. Explicar e demonstrar os

conteúdos revisando algumas técnicas ensinadas no nível 1. Chamar a atenção

para a realização de um esboço dos storyboards em thumbnails. Os estudantes

aplicam técnicas básicas de storyboard, utilizando a descrição de cada cena que

constará no roteiro, auxiliados pelo professor.

2ª parte _ Apresentação de modelos da apostila de storyboard. Separar estrutura

básica da história e descrevê-la em frases, resumo. Criação de storyboards.

3ª parte _ Etapa de detalhamento e acabamento dos storyboards;

Objetivos

3. Resumir histórias em tópicos essenciais: Outline;

4. Definir técnicas preferenciais;

5. Aplicar conceitos estruturais da criação de histórias para perceber

através da prática os elementos que compõem um roteiro;

6. Aplicar conceitos estruturais da composição de storyboard para perceber

através da prática a utilização de enquadramentos, movimentos de

câmera e efeitos na comunicação cinematográfica;

7. Aperfeiçoar as técnicas de composição de storyboards;

8. Oferecer dicas de representação de cenas quadro-a-quadro;

9. Resolver composições nas passagens de uma cena para outra;

Materiais

• Canetas, lápis e papéis

• Cópia com resumo das

histórias

• Cópia de storyboards de

cada grupo;

• Materiais de desenho

• Guilhotina

• A4 cortado em 4 quadros

• Scanner

• Projetor

• Softwares de edição e

animação

• Impressora

Recursos

Vídeo no Vimeo site: Meet Buck

Gobelins

Apostila de storyboard Rafael

Schmidt

Recomendar o uso de modelos,

simulação de cena e fotografia

para representar o

enquadramento de uma cena,

caso os alunos tenham

dificuldade de imaginá-la.

Desafios

Simplificar as histórias;

Assegurar que o storyboard seja

realizado segundo critérios de

qualidade de um bom roteiro

com clareza na representação

das idéias;

O enquadramento pode ser

difícil de ser aplicado pelos

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10. Trabalhar colaborativamente organizando e dividindo tarefas;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo Estimado

1ª aula

1. Revisão dos conteúdos e apresentação de objetivos da 1ª atividade 10’

2. Introdução à técnica de storyboard 10´

3. Dividir grupos e histórias 10’

4. Debate sobre histórias e técnicas 1h 20’

5. Atividade em grupos com acompanhamento e avaliação 1h 10’

6. Apresentação e crítica 20’

2ª - 7ª aula

1. Orientar o grupo oferecendo de uma só vez as informações mais gerais

dos conteúdos propostos para a aula; 30’

2. Distribuir tarefas entre os integrantes dos grupos 10’

3. Execução das atividades propostas 2h 20’

Obs.: Como a aula toma uma característica de estúdio, onde a escala de

produção é constante, as orientações ocorrem de maneiras variadas

durante todo o período da aula, paralelo á execução de atividades

diversificadas. Assim, alguns conteúdos serão passados de acordo com as

demandas de cada grupo.

Atividades

1. Compor o esboço do storyboard e depois detalhá-lo em quadros de

papel, incluindo expressões e conceitos de cinematografia.Orientação e

“decupage/outline” do roteiro; À seguir os grupos dividem as histórias

por cenas e numeram cada cena;

2. Aperfeiçoar storyboard e digitalizar imagens (quadros) para montagem

em animatic incluindo maior expressividade aos personagens e

temporização.

3. Enquanto alguns alunos compõem o storyboard de produção o restante

da turma desenha os personagens e cenários.

Avaliação

Acompanhar alunos na execução dos storyboards, dar dicas de síntese e técnicas

alunos. Explicar sobre o uso de

pontos de interesse do

expectador na composição e dar

dicas sobre teoria de percepção

da imagem;

Tarefa de casa

Começar a pensar na maneira

que cada cena será representada

quadro-a-quadro

Dicas

Nesta etapa é importante salvar

os conteúdos em um hard drive

externo para garantir que nada

será perdido durante o processo;

Durante o processo de produção

determinadas orientações

técnicas são abordadas em

diferentes aulas. Para dinamizar

essa etapa, recomenda-se juntar

a turma e apresentar os

conteúdos de uma só vez. O uso

de um projetor ajuda para

apresentação dos detalhes;

Ao perceber que os mesmos

erros ocorrem em todos os

grupos é mais eficaz convocar o

grupo para explicar os conteúdos

e tirar as dúvidas necessárias;

Variações

Se houver alunos que não vem

do N1 introduzir alunos aos

conteúdos propostos.

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e sanar dúvidas individuais durante o processo. As dicas oferecidas em etapas

curtas (segundo resolução de problemas prioritários em cada etapa) gera

melhores resultados, poisajuda os alunos a trabalharem os problemas de forma

gradativa e mantem uma dinâmica de avaliação os grupos de maneira alternada;

Verificar se todos estão envolvidos no processo de produção;

Ao explicar ou exemplificar técnicas convém elaborar uma pergunta para

certificar-se que o conceito foi apreendido pelos alunos.

Criticar produções e considerar a participação dos alunos na crítica;

Verificar como os grupos representam cada cena e como aplicam o uso de

diferentes planos.

Perguntas úteis:

As passagens de cena estão bem representadas?

Os conceitos implícitos estão bem representados em cada quadro?

O número de takes da cena está suficiente e eficiente para expressar a idéia que

se deseja comunicar na cena?

A relação entre personagens e cenário está clara?

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N2 C4 ANIMATIC

Nº de aulas estimadas: 3

Conteúdos

Composição do animatic com duração de cada cena e inclusão dos personagens;

Número de frames por segundo, características e padrões; Keyframes; Duração

de cena; Passagens de cena: wipe, transições, cortes, fusões e efeitos especiais

(After effects); Enquadramento, distâncias de plano e safe area ou área de

segurança; Montagem de estruturas de personagens; Ponto de interesse do

espectador na composição; Escalas e proporções de elementos que compõem

um cenário; Take e cena; Cena e contracena; Pensar formato dos filmes; No

animatic é importante que cada cena esteja “decoupada”/fragmentada a fim de

testar a edição;

Gromelô: Onomatopéia de falas que não dizem palavras reconhecíveis;

Breve Descrição

1ª parte _ Elaboração detalhada de personagens e suas características estéticas e

conceituais; Planejamento das cenas com temporização, conceito de sons e

imagens;

2ª parte _Montagem do animatic;

Objetivos

1. Planejar as cenas e perceber na composição do animatic as melhores

soluções para cada cena/take;

2. Aplicar conteúdos aprendidos através de atividades práticas;

3. Criar conceitos de personagens;

4. Aprofundar conhecimento dos softwares;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo Estimado

1ª - 3ª aula

1. Revisão dos conteúdos e apresentação de objetivos da atividade

proposta para a 1ª aula 10’

2. Introdução à técnica de storyboard 10´

3. Execução das atividades propostas 2h 20’

Materiais

• Cópia de storyboards de

cada grupo;

• Scanner

• Projetor

• Softwares de edição e

animação

• Impressora

Recursos

Animatic Show de Bola

Recomendar o uso de modelos,

simulação de cena e fotografia

para representar o

enquadramento de uma cena,

caso os alunos tenham

dificuldade de imaginá-la.

Dicas

Nesta etapa é importante salvar

os conteúdos em um hard drive

externo para garantir que nada

será perdido durante o processo;

Durante o processo de produção

determinadas orientações

técnicas são abordadas em

diferentes aulas. Para dinamizar

essa etapa, recomenda-se juntar

a turma e apresentar os

conteúdos principais de uma só

vez quando necessário. O uso de

um projetor ajuda para

apresentação dos detalhes;

Ao perceber que os mesmos

erros ocorrem em todos os

grupos é mais eficaz convocar o

grupo para explicar os conteúdos

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Atividades

1. Montar o animatic incluindo maior expressividade aos personagens e

temporização.

2. Discutir possibilidades estéticas de representação do roteiro através da

experimentação de técnicas e materiais variados (retalhos de tecidos,

papéis com estampa, sucatas, etc);

3. Enquanto alguns alunos compõem o storyboard de produção o restante

da turma desenha os personagens e cenários.

Avaliação

Ao explicar ou exemplificar técnicas, convém elaborar uma pergunta para

certificar-se que o conceito foi apreendido pelos alunos.

Verificar se os alunos estão compondo o animatic de maneira simplificada.

Perguntas úteis:

Os tempos e enquadramentos determinados e simulados no animatic, para cada

cena, estão funcionando conceitualmente?

O número de takes da cena está suficiente e eficiente para expressar a idéia que

se deseja comunicar na cena?

A relação entre personagens e cenário está clara?

e tirar as dúvidas necessárias;

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N2 C5 ANIMAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 3

Conteúdos

Preparação da Produção

Composição do storyboard de produção contendo: Numeração e

duração de cada cena;o grupo de alunos que estará animando;

inclusão dos personagens do animatic;

Digitalização das imagens produzidas com as configurações,

resoluções e edição adequadas;

Animação digital 2D: uso de softwares, formatos de exibição;

Animação tradicional 2D quadro-a-quadro e estilização de desenhos;

Número de frames por segundo, características e padrões;

Keyframes; Duração de movimentos; Enquadramento, distâncias de

plano e safe area ou área de segurança; Ponto de interesse do

espectador na composição; Escalas e proporções de elementos que

compõem um cenário; Take e cena; Pensar formato dos filmes;

Rough animation (fase de esboço), animation pose-to-pose; arte

finalização;

Prova do lápis (Pencil test);

Ficha de filmagem (Dope Sheet)

Intervalação, break down, aceleração, desaceleração, preparação, atraso,

overlapping, follow through, ação secundária, stagger (efeito de

movimento de personagem);

Percepção da imagem em movimento, ultrapassagem, acomodação,

rastro (motion blur), squash e strach

Breve Descrição

Apresentação dos conteúdos e aplicação prática; Animação de

personagens; Criação de cenários;

Objetivos

1. Trabalhar o esboço da animação e focar nas poses e

expressões dos personagens;

Materiais

• Projetor

• Softwares de edição e animação

Recursos

Dicas

Nesta etapa é importante salvar os

conteúdos em um hard drive

externo para garantir que nada será

perdido durante o processo;

Durante o processo de produção

determinadas orientações técnicas

são abordadas em diferentes aulas.

Para dinamizar essa etapa,

recomenda-se juntar a turma e

apresentar os conteúdos de uma só

vez. O uso de um projetor pode

ajudarna apresentação dos detalhes;

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2. Pensar a iluminação/ color key de cada cena associada para

criar a atmosfera que a história requer;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Orientar o grupo oferecendo de uma só vez as informações

gerais dos conteúdos propostos para a aula; 30’

2. Execução das atividades propostas 2h 20’

Atividades

1. Abrir pasta para salvar takes feitos no software de edição.

Separar cenas em takes para finalizar o esboço do animatic.

Incluir safe área,

2. Refinar o esboço dos desenhos e movimentos aplicando os

conceitos abordados.

3. Finalizar a animação.

Avaliação

Perguntas úteis:

As cenas estão divididas em takes?

Os esboços das poses e expressões dos personagens representam o

que se deseja comunicar com eles?

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AULAS

COMPLEMENTARES

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DESENHO

Nº de aulas estimadas: 2

Conteúdos

Desenho de observação: percepção de formas sólidas

geométricas, luz e sombra; proporções e posicionamento;

composição e relação entre formas.

Breve Descrição

Explicação, demonstração e revisão de técnicas de Desenho de

observação;

Objetivos

1. Orientar os alunos sobre técnicas de desenho de observação

e proporcionar prática;

2. Perceber a relação ente os sólidos e volumes na composição

observando posicionamentos e proporções;

3. Perceber e representar a relação entre luz e sombra que

incidem nos objetos;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

Demonstração técnica, prática e acompanhamento

Atividades

Desenhar os sólidos na composição observando os conceitos

apresentados na aula teórica.

Avaliação

Objetivo: Orientar os alunos sobre técnicas de desenho de

observação e proporcionar prática.

Exemplo de Avaliação: Observar o desenvolvimento de cada um e o

grau de intimidade com a técnica. Ajudar a solucionar problemas de

percepção do objeto. O desenho tem peso, profundidade ou

equilíbrio?

Ao concluir a etapa de desenho de observação, pendurar os

Materiais

• Materiais de desenho: lápis,

canetas, borracha, pranchetas,

fita crepe, papéis;

• Sólidos geométricos

• Papel A4

Recursos

Referências para os alunos:

Livro: Desenhando com o lado

direito do cérebro.

Movimento artístico: Arte concreta

e neo-concreta

Referências para os professores:

Teoria da Gestalt

ARNHEIM, Rudolf, Teoria da

Percepção

Variações

Incluir oficina: Desenho sem

rascunho.

Considerar a possibilidade de dar a

2ª aula no Jardim Zoológico para

desenho de observação de animais

e esboço de movimentos.

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desenhos na parede e analisar as diferentes etapas do

desenvolvimento de cada um na atividade, incentivando análises

críticas e auto-avaliações;

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FOTOGRAFIA PARA ANIMAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 2

Conteúdos

A aula de fotografia será dada por um profissional da área e poderá

ser aprofundada pelo professor em sala.

Animação quadro-a-quadro em stop motion; Luz

direta/difusa/cruzada, contra-luz, fotografia indoor/outdoor/

rebatedores, lentes, configurações da camêra, o uso de materiais

alternativos; Planejamento e roteiro de gravações/fotos (dia, hora,

equipamentos, evento, idéias, pessoas, materiais), table top.

Breve Descrição

1ª parte _ Aula teórica e prática. Apresentar e demonstrar o uso de

diversas técnica de fotografia indoor utilizando objetos improvisados

e recursos de configuração da câmera.

2ª parte _ Demonstrar uma animação quadro-a-quadro em stop

motion e com massinha. Apresentar e comentar vídeos como

referência. Alunos começam a fotografar para animar.

Objetivos

1. Demonstrar os princípios da fotografia para animação em

stop motion;

2. Aplicar conceitos aprendidos através de atividades práticas;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Demonstração de técnicas de animação quadro-a-quadro 1h

20’

2. Execução das atividades propostas 2h 20’

Atividades

Propor exercícios e desafios que os estudantes possam executar com

as câmeras da escola e com suas câmeras pessoais, experimentando

todas as técnicas ensinadas.

Materiais

• Massinha

• Camêras fotográficas

• Tripés

• Fontes de Luz

• Cabos

• Software para fotografia stop

motion: ex.:Canon Dragon

Stop Motion; (Testar com

antecedência)

• Monitor e projetor

• Mesas

Recursos

Apresentar vídeo utilizado como

exemplo de animação quadro-a-

quadro;

Softwares recomendados: Avid,

Movie Maker, Premier Pro, After

Effects, final cut

Noise buster_ software redutor de

ruídos em fotografias

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Avaliação

Acompanhar o desenvolvimento das atividades, tirar dúvidas e

corrigir erros de representação da técnica ensinada. Observar,

indagar e promover a interação entre os estudantes;

Promover revisão interativa dos conteúdos ao final da aula.

Perguntas úteis:

Os alunos conseguem demonstrar os princípios da fotografia para

animação em stopmotion através da execução das atividades

propostas?

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ANIMAÇÃO STOP MOTION

Nº de aulas estimadas: X

Conteúdos

Introdução a animação stop motion Fotografias quadro-a-quadro e animação de personagem Nº de frames: 24 frames por segundo Iluminação constante e composição Cenografia e props Edição de imagens

Breve Descrição

Modelagem dos personagens; Construção dos cenários; Construção

de props para stop motion;Montagem da iluminação de cada cena e

testes; Animação; Finalização de cenas e takes e montagem das

animações no software de animação.

Objetivos

1. Trabalhar colaborativamente na execução de todas as

etapas;

2. Compor uma animação com fotografias quadro-a-quadro;

3. Compreender o uso da luz na composição artística das

cenas;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Introdução aos princípios da animação stop motion 3h

2. Fotografia para stop motion 3h

3. Orientações para construção de cenários 3h

4. Execução da animação

Atividades

1. Construir personagens;

2. Compor cenários e props;

3. Montar iluminação;

Materiais

• Softwares de animação e edição

• Computador

• Materiais de desenho

• Materiais para construção de

personagens;

• Materiais para maquetes e

cenários:

• Estilete

• Utensilhos para modelagem

• Tesoura

• Durex

• EVA

• Cola

• Retalhos de tecidos

• Papéis com estampas

• Arames

• Alicates de bijuteria

• Massa de modelar

• Papel alumínio

• Papel celofane

• Durepoxi

• Régua

• Fita crepe

• Camera fotográfica e tripé

• Luminárias

Recursos

Animação:

Wallace e Gromit _ Aardman

http://www.aardman.com/

Minhocas _ Anima King

Variações

Criar oportunidade para os alunos

explorarem habilidades específicas.

Ex.: Criar arte para créditos, títulos,

fazer making of da produção com

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4. Montar as animações em software de edição e animação;

5. Executar arte finalizações, retoques finais, créditos, títulos.

Avaliação

Os alunos estão engajados em produzir em equipe? As tarefas foram

distribuídas de forma eficaz?

A composição dos cenários e cenas estão harmoniosos? Os

elementos secundários estão discretamente posicionados? Os

elementos que precisam de maior destaque estão chamando mais

atenção ou existem elementos secundários competindo em cena?

Os personagens estão destacando do fundo?

A iluminação está desenhando as cenas conforme planejado? Os

alunos estão percebendo as nuances da luz incidindo em diferentes

ângulos da cena?

fotos e/ou vídeos, fazer caricaturas

da equipe de produção, compor

músicas, etc.

A aula de fotografia poderá ser

aprofundada com aula

complementar.

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VISITA TÉCNICA ANIMA MUNDI

Nº de aulas estimadas: 1

Conteúdos

Diferentes técnicas de animação e brinquedos ópticos: stop motion,

animação com areia, pixelation, zootrópio;

Breve Descrição

Os alunos participam de diversas atividades, assistem animações de

diversas partes do mundo, exposições, palestras e fóruns de debate;

Objetivos

1. Aprofundar conhecimentos do mundo da animação;

2. Oferecer uma oportunidade para os alunos visitarem o

festival;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Recepção dos alunos e orientações de visita 20’

2. Visita guiada 30’

3. Apreciação livre 2h

4. Sessão da mostra competitiva 1h

5. Fechamento 10’

Atividades

Os alunos podem participar, de maneira livre, das oficinas e

programação oferecida;

Avaliação

A avaliação pode ser elaborada sobre o material exposto em cada

festival;

Para o debate crítico sobre o evento e curtas pode-se utilizar

critérios de avaliação propostos em conteúdos anteriores.Uma

pergunta-chave:

Materiais

• Ingressos

Recursos

Verificar o serviço de apoio

educativo oferecido pelo festival

afim de aproveitar recursos

oferecidos tais como: visitas

guiadas personalizadas para alunos

do EEA, material educativo,

oficinas para professores, outros

benefícios;

O ideal é que o professor visite a

feira com antecedência, pois o

festival possui uma série de mostras

que podem ser aproveitados

didaticamente como preparação

para a visita;

Variações

Uma atividade que pode ser

desencadeada pela visita é um

debate sobre as experiências

vivenciadas por cada um na visita.

Esse diálogo estimula os alunos a

expressarem o que aprenderam e

aprenderem com as experiências

uns dos outros, aumentando as

chances dos alunos voltarem ao

festival mais vezes;

Um estímulo a participação dos

alunos ao evento pode envolver

uma preparação para a visita. Essa

preparação pode ser feita de

diversas maneiras, como por

exemplo, um debate sobre os

melhores curtas que serão exibidos

no dia da visitação;

Propor um desafio para o dia da

visita, também constitui uma

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O que vocês acharam dos curtas apresentados? Justifiquem a crítica. atividade interessante;

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VISITA TÉCNICA ESTÚDIO DE ANIMAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 1

Conteúdos

Espaço físico: equipamentos e setores; Equipe e entrevistas; Projetos

de sucesso e projetos em andamento; O mercado de animação;

Breve Descrição

Os alunos fazem visita a um estúdio profissional de animação para

entender como trabalha uma equipe de produção e para aprender

sobre o mercado de animação;

Objetivos

1. Aprofundar conhecimentos sobre o processo de produção

da animação e seu mercado;

2. Oferecer uma oportunidade para os alunos visitarem um

estúdio profissional;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Recepção dos alunos e orientações de visita 20’

2. Introdução e histórico 1h

3. Visita guiada e apresentação de projetos 1h

4. Bate-papo com profissionais 1h

5. Fechamento 10’

Atividades

Entrevistar profissionais do estúdio para conhecer sobre o mercado

de animação;

Avaliação

Os alunos estão participando com perguntas e comentários?

Os alunos têm alguma dúvida sobre a visita?

Recursos

Funcionários, informativos, peças

profissionais e produtos do estúdio;

Mercados de áudio visual:

Rio Content Market

Cartoon Conection (Argentina)

Anima Forum e Business (Anima

Mundi)

Animacy (França)

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CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS OU PITCHING

Nº de aulas estimadas: 1

Conteúdos

Defesa de um argumento e apresentação de uma história; Pitching;

Introduzir uma resenha: Contextualizar (personagem, tempo, lugar),

Apresentar o mote (incluindo problema, desafio, mistério);

Preparação:

Existem diversas maneiras de contar uma história. Uma história pode

ser apresentada através da leitura dramatizada ou da contação oral.

Em ambos os casos é extremamente útil desmembrar o roteiro em

tópicos essenciais.

Leitura

No caso de usar a leitura, escreva o texto adotando uma narrativa que

seja semelhante à contação oral, leia diversas vezes incluindo as

entonações e pausas necessárias. Teste sua leitura, apresentando-a

para amigos e capture sugestões. Pratique até que você obtenha o

envolvimento do expectador (boa entonação, pausas e contato visual

com o expectador, clareza e volume de voz, interatividade?...)

A contação de história

Uma outra maneira de apresentar a história é contextualizar

personagens e lugar no início da narrativa.

Usar os tópicos de roteiro para lembrar as passagens principais.

Detalhes importantes:

Use um bom volume de voz assegure-se que todos estão escutando.

Seja claro na fala (evite gaguejar, usar vícios de linguagem...)

Mantenha contato visual com o público no decorrer da narrativa

(perceba expressões e linguagem corporal a fim de aprender quando

usar determinados recursos para manter a atenção e o envolvimento

do público);

Materiais

• Canetas, lápis e papéis;

• Softwares: Premier Pro

• Projetor

Recursos

Esse tópico pode servir como

material didático a ser distribuído

para os alunos para enriquecer as

aulas de roteiro;

Referência de boa história para

contar com sonoplastia: A Bruxinha

atrapalha de Eva Furnari

Tarefa de casa

Treine a história em casa contando

para amigos e observe a reação

deles e onde você pode melhorar;

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Utilize pausas e ou aceleração que auxiliem como efeito de

intensidade para situações de mistério, suspense, repetição, humor,

passagens de cenas...

Use palavras ou pequenas frases conectoras entre partes da história

(útil em histórias cumulativas);

Represente as vozes dos personagens quando houver fala, para dar

expressão e personalidade;

Utilize sonoplastia, gromelô e/ou gestos (mímica), quando necessário,

para criar uma dinâmica atraente; A história que não contém diálogo

e é apresentada com o uso de imagens pode ser narrada, utilizando os

componentes acima ou simplesmente, animada com sonoplastia e

onomatopéias.

A utilização de sons na narrativa é excelente para treinar a aplicação e

reação do público aos sons empregados, facilitando a inclusão dos

mesmos no animatic e na animação final.

A história também pode ser contada em grupo desde que seja

ensaiada e esteja bem sincronizada. Essa técnica aumenta o grau de

complexidade da narrativa e não é indicada para grupos que não

terão tempo de praticar.

Interação com a platéia

Alguns narradores adotam técnicas de interação com o público. Essa

tática é extremamente atraente pois inclui a participação da platéia,

conferindo maior dinamismo à história. Contudo, para utilizar esse

recurso o narrador precisará ter um controle da audiência para não

perder o foco. Somente a prática com a utilização de algumas técnicas

possibilitará o bom uso da interação. Algumas dicas:

• Ensinar ao público onde, como e quando ele pode interagir na

história, acrescentando o uso de palavras, frases ou sons que

sejam conectores ou refrões e etc...

• Realizar perguntas que possam ser respondidas

objetivamente.

• Caso alguém quebre o fluxo da narrativa, vários recursos

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podem ser adotados dependendo da situação:

Se ninguém ouviu a interrupção e ela é dispensável,

dispense-a.

Se o comentário pode acrescentar um caráter cômico ou

dramático à narrativa aproveite-o para enriquecer sua

história.

Se alguém quebra o fluxo, busque a primeira pausa do

interruptor e tente conectar sua idéia ou palavra para

retornar à história.

Se a quebra de fluxo é constante peça a colaboração da

platéia;

Apresente para seu grupo antes de apresentar para a

turma.

Dicas para o público:

Quando as primeiras histórias são apresentadas e os grupos ainda se

encontram no momento de brainstorm (“toró de parpite”) a interação

com o grupo e algumas pequenas interrupções podem ser válidas,

contudo, no momento da apresentação da história final é importante

orientar a turma para que todos estejam atentos e não façam

interrupções da narrativa, a não ser que convidados pelo narrador(a).

A crítica das histórias com contribuição de idéias deverá acontecer

após a narrativa.

Breve Descrição

1ª parte _ Ensinar a técnica de contação de histórias com sonoplastia;

2ª parte _ Demonstrar conceitos narrando uma história visual;

3ª parte _ Prática

Objetivos

1. Aplicar técnicas da contação de histórias para perceber

através da prática os elementos que compõem a narrativa;

2. Desenvolver habilidades técnicas para atrair a atenção do

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público na narrativa de histórias;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

1. Apresentação dos conteúdos dos objetivos da aula 30’

2. Execução da atividade proposta 1h 50’

Atividades

Planejar a apresentação da história com o auxílio do storyboard; Em

seguida testar a narrativa utilizando as técnicas ensinadas. Selecionar

o orador do grupo a pessoa mais comunicativa e que gostará de

apresentar para o grupo. Treinar com o uso da história preparada em

animatic.

Avaliação

Ler e comentar sobre histórias apresentadas pelos alunos. Dar dicas

técnicas. Acompanhar cada grupo para dar dicas de melhoria nos

pontos necessários;

Perguntas úteis:

O que compõe uma história atraente?

Como o público reage à narrativa? O orador consegue envolver e

cativar o público?

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SONORIZAÇÃO

Nº de aulas estimadas: 1

Conteúdos

Diferentes técnicas de sonorização e...;

Breve Descrição

Os alunos participam de diversas atividades, assistem ...

Objetivos

1. Aprofundar conhecimentos ...;

2. Oferecer uma oportunidade para os alunos ...;

Sequência de Instruções / Plano de Ação e Tempo

Estimado

Visita guiada a estúdio...

Sessão ...

Atividades

Os alunos podem ...;

Avaliação

A avaliação pode ser elaborada sobre o material exposto ...

Materiais

• Softwares

Recursos

Verificar

Variações

Uma atividade que pode ser

desencadeada ...

Propor um desafio para ...

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APÊNDICE

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Etapa da Produção: Criação de cenografia e personagens

Data de início

(aula em que

a tarefa

precisa ser

iniciada)

Data de

conclusão da

tarefa (aula em

que ela precisa

estar concluída)

Tarefas a serem concluídas Quem

executa?

Aluno ou

grupo de

alunos

Cena ou take Observações

Etapa da Produção: animação de personagens e cenas

Etapa da Produção: Montagem em ilha de edição

Etapa da Produção: Finalização do curta

Outras etapas?