estatuto ifro

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  Nº 167, terça-feira , 1 de setembro de 200 9 34 1  ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificad o no endereço eletrônic o http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l ,  pelo código 00012009090100034 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Parágrafo único. Os bens e direitos do Instituto Federal Sul- rio-grandense devem ser utilizados ou aplicados, exclusivamente, para a conse cuç ão de seus obj etiv os, não pod end o ser ali enados, exceto nos casos e condições permitidos em lei. TÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 49. O Instituto Federal Sul-rio-grandense, após apre- ciação do Conselho Superior, poderá constituir órgãos colegiados de natureza normativa e consultiva e comissões técnicas e/ou admi- nistrativas. Ar t. 50. A al ter ão do pr esente estat ut o exig ir á quor um qualificado de 2/3 dos integrantes do Conselho Superior, mediante deliberação em sessão convocada exclusivamente para tal fim. Parágr afo único. A conv ocação da sessão par a os fins do caput sefeit a pelo Rei tor ex of fi cio ou pel a maiori a si mples dos membros do Conselho Superior. Art. 51. Os casos omissos neste Estatuto serão submetidos à apreciação pelo Conselho Superior do Instituto Federal Sul-rio-gran- dense. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N o - 3, DE 31 DE AGOSTO DE 2009 O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INS- TITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA, no us o de suas at ri buões legais conf er idas pela Lei N o - 11.8 92, de 29/12/20 08, publica da no D.O.U. de 30/12/2009, considerando o Ofício/GAB/SETEC/MEC n 123, de 22/07/2009 e o  processo N o - 23000.099430/2009-12, RESOLVE: Art. 1º - APROVAR, ad referendum do Conselho Superior, o est atut o do Institu to Fede ral de Edu caçã o, Ciên cia e Tecnologia de Rondônia. Art . 2 º - E sta resolução entr a em vig or na dat a de sua  publicação. RAIMUNDO VICENTE JIMENEZ ANEXO ESTATUTO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA TÍTULO I DA INSTITUIÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADES Ar t. 1.º. O INSTI TUTO FEDERAL DE EDUCÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA (IFRO), instituição criada nos termos da Lei n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008, Artigo 5.º, Inciso XXXII, doravante denominado IFRO, vinculado ao Ministério da Educação, possui natureza jurídica de autarquia, sendo detentor de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didá- tico-pedagógica e disciplinar. § 1.º. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia é domiciliado na sede de sua Reitoria, situada na Av. Go vernador Jorg e Teixei ra, 3146 - Set or Indust ri al - Port o Velho - Rondônia - CEP 76821-002. § 2º. O IFRO é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ens ino, com base na con jug ação de con heci mentos té cnic os e tec- nológicos com sua prática pedagógica e tem como sedes para os fins da legislação educacional as seguintes unidades: a) Reitori a, sedi ada no ender eço indi cado no par ágrafo desse artigo;  b)Campus Colorado do Oeste, localizado na Rodovia 39, Km 05 - Zona Rural - Colorado do Oeste - Rondônia - CEP 76993-000 - Caixa Postal 47 c)Campus Ji-Paraná, localizado na Rua Rio Amazonas, 151 - Jardim dos Migrantes - Ji-Paraná - Rondônia - CEP 76900-730 d)Campus Vilhena, localizado na BR - 174, Km 03 - Vilhena - Rondônia - CEP 76980-970 e)Campu s Ariquemes, localizado na Rodovia 257, km 09, Zona Rural - Ariquemes - Rondônia - CEP 76872-000 f) Campus Porto Velho, localizado na Avenida Calama, Bair- ro Flodoaldo Pontes Pinto, Distrito 1, Zona 1, Setor 11, Quadra 169, Lote 0994 - Porto Velho - Rondônia - CEP 76800-000 § 3.º. Para efeito da incidência das disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão da instituição e dos cursos de edu- cação superior, o IFRO é equiparado às universidades federais. § 4.º. O IFRO possui limite de atuação territorial para criar e extinguir cursos, bem como para registrar diplomas dos cursos por ele oferecidos, circunscrito ao Estado de Rondônia, aplicando-se, no caso da oferta de ensino a distância, legislação específica. Art. 2.º. O IFRO rege-se pelo ato normativo mencionado no caput do Art. 1.º, pelas demais legislações federais pertinentes e pelos seguintes instrumentos normativos: I.Estatuto; II.Regimento Geral; III.Resoluções do Conselho Superior; IV.Atos da Reitoria; V.Regimentos Internos dos Campi e dos demais órgãos com-  ponentes de sua estrutura administrativa. CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS, DAS FINALIDADES E CARACTERÍSTICAS E DOS OBJETIVOS Art . 3.º. O IFRO, em s ua atua ção, obs erv a os seg uin tes  princípios nortea dores: I.compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, éti- ca, preservação do meio ambiente, transparência e gestão democrá- tica; II.verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão; III.ef icác ia nas res postas de for maçã o pro fis sional, dif usã o do conhecimento científico e tecnológico e suporte aos arranjos pro- dutivos locais, sociais e culturais; IV.inclusão de pes soas comnecessidad es edu caci onais es-  peciais e deficiências específicas; e V .na tur eza púb lica e gra tuit a d o ens ino , sob a res pon sabi- lidade da União. Art. 4. º. O IFRO tem as segu in tes fi na li dade s e c ar ac te - rísticas: I. of er tar educaçã o prof is si onal e tec nogi ca, em todo s os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioec onômic o local, region al e nacio- nal; II.de senvolv er a educação profi ssional e tecnológica como  processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regio- nais; II I. pr omover a inte gr açã oea ver ticali zaç ão da educa ção  básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV .or ien tar sua o fer ta for mat iva em ben efí cio da consoli- dação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V .co nstituir- se em cent ro de exce lênc ia na ofe rta do ens ino de ci ênc ias, em ge ral , e de ciências apli cad as, e m par tic ular , es- timulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à inves- tigação empírica; VI.qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes  públicas de ensino; VII. desenvol ver pr ogramas de exten o e de di vulgação científica e tecnológica; VIII.realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cul- tural, o empreen dedori smo, o coop erativi smo e o desenvo lviment o científico e tecnológico; e IX.pr omover a produ ção, o d esenvol viment o e a trans fe- rência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. Art. 5.º. O IFRO tem os seguintes objetivos: I. mi ni st rar educaçã o pr of iss ional téc nica de vel di o,  prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e par a o públi co da educação de jo vens e adul- tos; II.min ist rar cur sos d e for maçã o ini cial e cont inu ada de tra -  balhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a espe- ci ali zaç ão e a at ual izaçã o de pr of issi onai s, em tod os os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica; III.realizar p esquis as aplicada s, estimulando o desenv olvi- mento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; IV .d ese nvol ver ati vi dad es de extens ão de acordo com os  princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase n a produ ção, dese nvolvi mento e dif usão de conhec imentos científicos e tecnológicos; V .es timu lar e apo iar pro cess os e duc ativ os que leve m à ge- ração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e VI.ministrar em nível de educação superior: a)curs os sup erior es de tecno logia v isando à forma ção de  profissionais para os diferentes setores da economia;  b)cursos de licenciatura, bem como programas especiais de for mação ped agó gic a, com vis tas na for maçã o de pro fes sores par aa educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional; c)cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de  profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do co- nhecimento; d)c urs os de pós -gr adu ação lato sen su de aper fei çoament o e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e e)cursos de pós -gr aduação str icto s ens u de mest rad o e dou - torado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica. Art. 6. º. No desen volviment o d a sua açã o acadêmica , o IF RO, em cada exercício, devegarant ir o mín imo de 50 % (cin- qüenta por cento) de suas vagas para a educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, e o mínimo de 20% ( vinte por ce nto) das vag as para cursos de lice n- ciatura e/ou programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional, res- salvado o caso previsto no § 2.º do art. 8.º da Lei n.º 11.892/2008. CAPÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Art. 7.º. A organização geral do IFRO compreende: I.OS ÓRGÃOS COLEGIADOS a)Conselho Superior; e  b)Colégio de Dirigentes II.A REITORIA a)Gabinete;  b)Pró-Reitorias: i)Pró-Reitoria de Ensino; ii)Pró-Reitoria de Extensão; iii)Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação; iv)Pró-Reitoria de Planejamento e Administração; v)Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional; c)Diretorias Sistêmicas: i) Diretoria de Gestão de Pessoas; e ii) Diretoria de Tecnologia da Informação; d)Auditoria Interna; e)Procuradoria Federal; f)Ouvidoria. III.OS CAMPI que, para fins da legislação educacional, são considerados sedes. § 1.º . O deta lha ment o da estr utu ra org ani zaci ona l do IFRO, as competências das unidades administrativas e as atribuições dos respectivos dirigentes serão estabelecidas no seu Regimento Geral. § 2º. Em fun ção de nov as demandas institucionais , pod erão ser cri adas outras dir eto rias sistêmi cas, além das pre vis tas nes te Es- tatuto, devendo passar a constar no Regimento Geral. § 3.º. O Regimento Geral poderá dispor sobre a estruturação e funcionamento de outros órgãos colegiados que tratem de temas específicos vinculados à Reitoria e às Pró-Reitorias. TÍTULO II DA GESTÃO CAPÍTULO I DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS Seção I Do Conselho Superior Art. 8.º. O Conselho Superior , de caráter consultivo e de- liberativo, é o ór gão máximo do IFRO e possui a seguinte com-  posição: I.O Reitor, como presidente; II .Represen tação de 1/ 3 (u m ter ço) do número de campi , dest ina da aos ser vid ore s doc ente s, send o o mín imo de 02 (do is) e o máximo de 05 (cinco) representantes e igual ao número de suplentes, eleitos por seus pares, na forma regimental; III .Re pre sen taçã o de 1/3 (um ter ço) do número de camp i, destinada aos discentes, sendo o mínimo de 02 (dois) e o máximo de 05 (cinco) representantes e igual ao número de suplentes, eleitos por seus pares, na forma regimental; IV .Rep res entação de 1/3 (um ter ço) do número de campi, destina da aos servid ores técn ico-ad ministr ativos, sendo o mínimo de 02 (dois) e o máximo de 05 (cinco) representantes e igual ao número de suplentes, eleitos por seus pares, na forma regimental; V.02 (dois) representantes dos egressos da instituição, eleitos  por seus pares; VI.06 (seis) representantes da sociedade civil e igual número de sup len tes, send o 02 (do is) ind icad os por ent ida des patr ona is, 02 (dois) indicados por entidades dos trabalhadores, 02 (dois) repre- sentantes do setor público e/ou empresas estatais, designados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica; VII .01 (um) repre sen tante do Minis tér io da Edu cação e 01 (um) suplente, designado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica; VIII.Representação de 1/3 (um terço) dos diretores-gerais de campi, sendo o mínimo de 02 (dois) e o máximo de (05) e igual número de suplentes, eleitos por seus pares na forma regimental; § 1º Os memb ros do Conselh o Super ior (t itular es e suple n- tes) d e que tr atam os inc iso s II, III , IV , V e VII I ser ão des ign ados  pelo Reitor. § 2º. Os mandatos serão de 02 (dois) anos, permitida uma recondução para o período imediatamente subseqüente, excetuando-se o do membro nato, de que trata o inciso I e VIII. § 3º Com relação aos membros de que tratam os incisos II, III e IV, cada Campus que compõe o IFRO poderá ter no máximo 01 (uma) representação por categoria. § 4º Serão membros vitalícios do Conselho Superior todos os ex-Reitores do IFRO, sem direito a voto. § 5º Oco rr endo o afas tamento defi ni tivo de qualquer dos membros do Conselho Superior, assumirá o respectivo suplente para a complementação do mandato originalmente estabelecido. §6°. O Conselho Superior reunir-se-á, ordinariamente, a cada dois meses e, extraordinariamente, quando convocado por seu Pre- sidente ou por 2/3 (dois terços) de seus membros. Art. 9º. Compete ao Conselho Superior: I.a pro var as di ret riz es par a atu ação do ins titucional e zela r  pela execução de sua política educacional; II. def lag rar , apr ovar as nor mas e coo rde nar o p rocesso de consulta à comunidade escolar para escolha do Reitor do IFRO e dos Diretores-Gerais dos Campi, em consonância com o estabelecido nos arts. 12 e 13 da Lei n.º 11.892/2008; III.a provar o plano de desenv olvimen to institu cional e os  planos anuais de ação, bem como apreciar a proposta orçamentária anual; IV .aprovar o projeto político-pedagógico, a organização di- dática, regulamentos internos e normas disciplinares; V .ap rov ar nor mas rel ativ as à acredi taçã o e à certif icaç ão de competências profissionais, nos termos da legislação vigente; VI. autorizar o Reitor a co nfe rir tít ulo s de méri to acad êmi - co; VII.apreciar as contas do exercício financeiro e o relatório de gestão an ual, emitind o parec er concl usivo sobre a propr iedade e re- gularidade dos registros;

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 Nº 167, terça-feira, 1 de setembro de 200934 1  ISSN 1677-7042 

Este documento pode ser verif icado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l ,

  pelo código 00012009090100034

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Parágrafo único. Os bens e direitos do Instituto Federal Sul-rio-grandense devem ser utilizados ou aplicados, exclusivamente, paraa consecução de seus objetivos, não podendo ser alienados, excetonos casos e condições permitidos em lei.

TÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIASArt. 49. O Instituto Federal Sul-rio-grandense, após apre-

ciação do Conselho Superior, poderá constituir órgãos colegiados denatureza normativa e consultiva e comissões técnicas e/ou admi-nistrativas.

Art. 50. A alteração do presente estatuto exigirá quorumqualificado de 2/3 dos integrantes do Conselho Superior, mediantedeliberação em sessão convocada exclusivamente para tal fim.

Parágrafo único. A convocação da sessão para os fins docaput será feita pelo Reitor ex officio ou pela maioria simples dosmembros do Conselho Superior.

Art. 51. Os casos omissos neste Estatuto serão submetidos àapreciação pelo Conselho Superior do Instituto Federal Sul-rio-gran-dense.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAE TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CONSELHO SUPERIOR 

RESOLUÇÃO No- 3, DE 31 DE AGOSTO DE 2009

O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INS-TITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIADE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais conferidas pelaLei No

- 11.892, de 29/12/2008, publicada no D.O.U. de 30/12/2009,considerando o Ofício/GAB/SETEC/MEC n 123, de 22/07/2009 e o

 processo No- 23000.099430/2009-12, RESOLVE:

Art. 1º - APROVAR, ad referendum do Conselho Superior, oestatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia deRondônia.

Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RAIMUNDO VICENTE JIMENEZ

ANEXOESTATUTO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

TÍTULO I DA INSTITUIÇÃOCAPÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADESArt. 1.º. O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA (IFRO), instituiçãocriada nos termos da Lei n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008,Artigo 5.º, Inciso XXXII, doravante denominado IFRO, vinculado aoMinistério da Educação, possui natureza jurídica de autarquia, sendodetentor de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didá-tico-pedagógica e disciplinar.

§ 1.º. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologiade Rondônia é domiciliado na sede de sua Reitoria, situada na Av.Governador Jorge Teixeira, 3146 - Setor Industrial - Porto Velho -Rondônia - CEP 76821-002.

§ 2º. O IFRO é uma instituição de educação superior, básicae profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta deeducação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades deensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tec-nológicos com sua prática pedagógica e tem como sedes para os finsda legislação educacional as seguintes unidades:

a)Reitoria, sediada no endereço indicado no parágrafo 1ºdesse artigo;

 b)Campus Colorado do Oeste, localizado na Rodovia 39, Km05 - Zona Rural - Colorado do Oeste - Rondônia - CEP 76993-000 -Caixa Postal 47

c)Campus Ji-Paraná, localizado na Rua Rio Amazonas, 151 -Jardim dos Migrantes - Ji-Paraná - Rondônia - CEP 76900-730

d)Campus Vilhena, localizado na BR - 174, Km 03 - Vilhena

- Rondônia - CEP 76980-970e)Campus Ariquemes, localizado na Rodovia 257, km 09,Zona Rural - Ariquemes - Rondônia - CEP 76872-000

f) Campus Porto Velho, localizado na Avenida Calama, Bair-ro Flodoaldo Pontes Pinto, Distrito 1, Zona 1, Setor 11, Quadra 169,Lote 0994 - Porto Velho - Rondônia - CEP 76800-000

§ 3.º. Para efeito da incidência das disposições que regem aregulação, avaliação e supervisão da instituição e dos cursos de edu-cação superior, o IFRO é equiparado às universidades federais.

§ 4.º. O IFRO possui limite de atuação territorial para criar eextinguir cursos, bem como para registrar diplomas dos cursos por eleoferecidos, circunscrito ao Estado de Rondônia, aplicando-se, no casoda oferta de ensino a distância, legislação específica.

Art. 2.º. O IFRO rege-se pelo ato normativo mencionado nocaput do Art. 1.º, pelas demais legislações federais pertinentes e pelosseguintes instrumentos normativos:

I.Estatuto;II.Regimento Geral;III.Resoluções do Conselho Superior;IV.Atos da Reitoria;V.Regimentos Internos dos Campi e dos demais órgãos com-

 ponentes de sua estrutura administrativa.

CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS, DAS FINALIDADES ECARACTERÍSTICAS E DOS OBJETIVOSArt. 3.º. O IFRO, em sua atuação, observa os seguintes

 princípios norteadores:I.compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, éti-

ca, preservação do meio ambiente, transparência e gestão democrá-tica;

II.verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa ea extensão;

III.eficácia nas respostas de formação profissional, difusãodo conhecimento científico e tecnológico e suporte aos arranjos pro-dutivos locais, sociais e culturais;

IV.inclusão de pessoas com necessidades educacionais es- peciais e deficiências específicas; e

V.natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabi-lidade da União.

Art. 4.º . O IFRO tem as seguintes f inalidades e caracte-rísticas:

I.ofertar educação profissional e tecnológica, em todos osseus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos comvistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, comênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacio-nal;

II.desenvolver a educação profissional e tecnológica como

 processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluçõestécnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regio-nais;

III.promover a integração e a verticalização da educação  básica à educação profissional e educação superior, otimizando ainfraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

IV.orientar sua oferta formativa em benefício da consoli-dação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturaislocais, identificados com base no mapeamento das potencialidades dedesenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação doInstituto Federal;

V.constituir-se em centro de excelência na oferta do ensinode ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, es-timulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à inves-tigação empírica;

VI.qualificar-se como centro de referência no apoio à ofertado ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendocapacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes

 públicas de ensino;VII.desenvolver programas de extensão e de divulgação

científica e tecnológica;VIII.realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cul-

tural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimentocientífico e tecnológico; e

IX.promover a produção, o desenvolvimento e a transfe-

rência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservaçãodo meio ambiente.Art. 5.º. O IFRO tem os seguintes objetivos:I.ministrar educação profissional técnica de nível médio,

 prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes doensino fundamental e para o público da educação de jovens e adul-tos;

II.ministrar cursos de formação inicial e continuada de tra-  balhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a espe-cialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis deescolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;

III.realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvi-mento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefíciosà comunidade;

IV.desenvolver atividades de extensão de acordo com os  princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, emarticulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e comênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentoscientíficos e tecnológicos;

V.estimular e apoiar processos educativos que levem à ge-ração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectivado desenvolvimento socioeconômico local e regional; e

VI.ministrar em nível de educação superior:a)cursos superiores de tecnologia visando à formação de

 profissionais para os diferentes setores da economia;

 b)cursos de licenciatura, bem como programas especiais deformação pedagógica, com vistas na formação de professores para aeducação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e paraa educação profissional;

c)cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de  profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do co-nhecimento;

d)cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento eespecialização, visando à formação de especialistas nas diferentesáreas do conhecimento; e

e)cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e dou-torado, que contribuam para promover o estabelecimento de basessólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo degeração e inovação tecnológica.

Art. 6.º. No desenvolvimento da sua ação acadêmica, oIFRO, em cada exercício, deverá garantir o mínimo de 50% (cin-qüenta por cento) de suas vagas para a educação profissional técnicade nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, e omínimo de 20% (vinte por cento) das vagas para cursos de licen-ciatura e/ou programas especiais de formação pedagógica, com vistasà formação de professores para a educação básica, sobretudo nasáreas de ciências e matemática, e para a educação profissional, res-salvado o caso previsto no § 2.º do art. 8.º da Lei n.º 11.892/2008.

CAPÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAArt. 7.º. A organização geral do IFRO compreende:I.OS ÓRGÃOS COLEGIADOSa)Conselho Superior; e

 b)Colégio de DirigentesII.A REITORIAa)Gabinete;

 b)Pró-Reitorias:i)Pró-Reitoria de Ensino;ii)Pró-Reitoria de Extensão;iii)Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação;iv)Pró-Reitoria de Planejamento e Administração;v)Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional;c)Diretorias Sistêmicas:i) Diretoria de Gestão de Pessoas; eii) Diretoria de Tecnologia da Informação;d)Auditoria Interna;e)Procuradoria Federal;f)Ouvidoria.III.OS CAMPI que, para fins da legislação educacional, são

considerados sedes.§ 1.º. O detalhamento da estrutura organizacional do IFRO,

as competências das unidades administrativas e as atribuições dosrespectivos dirigentes serão estabelecidas no seu Regimento Geral.

§ 2º. Em função de novas demandas institucionais, poderãoser criadas outras diretorias sistêmicas, além das previstas neste Es-tatuto, devendo passar a constar no Regimento Geral.

§ 3.º. O Regimento Geral poderá dispor sobre a estruturaçãoe funcionamento de outros órgãos colegiados que tratem de temasespecíficos vinculados à Reitoria e às Pró-Reitorias.

TÍTULO II DA GESTÃOCAPÍTULO I DOS ÓRGÃOS COLEGIADOSSeção I Do Conselho Superior Art. 8.º. O Conselho Superior, de caráter consultivo e de-

liberativo, é o órgão máximo do IFRO e possui a seguinte com- posição:

I.O Reitor, como presidente;II.Representação de 1/3 (um terço) do número de campi,

destinada aos servidores docentes, sendo o mínimo de 02 (dois) e omáximo de 05 (cinco) representantes e igual ao número de suplentes,eleitos por seus pares, na forma regimental;

III.Representação de 1/3 (um terço) do número de campi,destinada aos discentes, sendo o mínimo de 02 (dois) e o máximo de05 (cinco) representantes e igual ao número de suplentes, eleitos por seus pares, na forma regimental;

IV.Representação de 1/3 (um terço) do número de campi,destinada aos servidores técnico-administrativos, sendo o mínimo de02 (dois) e o máximo de 05 (cinco) representantes e igual ao númerode suplentes, eleitos por seus pares, na forma regimental;

V.02 (dois) representantes dos egressos da instituição, eleitos

 por seus pares;VI.06 (seis) representantes da sociedade civil e igual númerode suplentes, sendo 02 (dois) indicados por entidades patronais, 02(dois) indicados por entidades dos trabalhadores, 02 (dois) repre-sentantes do setor público e/ou empresas estatais, designados pelaSecretaria de Educação Profissional e Tecnológica;

VII.01 (um) representante do Ministério da Educação e 01(um) suplente, designado pela Secretaria de Educação Profissional eTe c n o l ó g i c a ;

VIII.Representação de 1/3 (um terço) dos diretores-gerais decampi, sendo o mínimo de 02 (dois) e o máximo de (05) e igualnúmero de suplentes, eleitos por seus pares na forma regimental;

§ 1º Os membros do Conselho Superior (titulares e suplen-tes) de que tratam os incisos II, III, IV, V e VIII serão designados

 pelo Reitor.§ 2º. Os mandatos serão de 02 (dois) anos, permitida uma

recondução para o período imediatamente subseqüente, excetuando-seo do membro nato, de que trata o inciso I e VIII.

§ 3º Com relação aos membros de que tratam os incisos II,III e IV, cada Campus que compõe o IFRO poderá ter no máximo 01(uma) representação por categoria.

§ 4º Serão membros vitalícios do Conselho Superior todos osex-Reitores do IFRO, sem direito a voto.

§ 5º Ocorrendo o afastamento definitivo de qualquer dosmembros do Conselho Superior, assumirá o respectivo suplente para

a complementação do mandato originalmente estabelecido.§6°. O Conselho Superior reunir-se-á, ordinariamente, a cadadois meses e, extraordinariamente, quando convocado por seu Pre-sidente ou por 2/3 (dois terços) de seus membros.

Art. 9º. Compete ao Conselho Superior:I.aprovar as diretrizes para atuação do institucional e zelar 

 pela execução de sua política educacional;II.deflagrar, aprovar as normas e coordenar o processo de

consulta à comunidade escolar para escolha do Reitor do IFRO e dosDiretores-Gerais dos Campi, em consonância com o estabelecido nosarts. 12 e 13 da Lei n.º 11.892/2008;

III.aprovar o plano de desenvolvimento institucional e os  planos anuais de ação, bem como apreciar a proposta orçamentáriaanual;

IV.aprovar o projeto político-pedagógico, a organização di-dática, regulamentos internos e normas disciplinares;

V.aprovar normas relativas à acreditação e à certificação decompetências profissionais, nos termos da legislação vigente;

VI.autorizar o Reitor a conferir títulos de mérito acadêmi-co;

VII.apreciar as contas do exercício financeiro e o relatório degestão anual, emitindo parecer conclusivo sobre a propriedade e re-gularidade dos registros;

5/12/2018 Estatuto IFRO - slidepdf.com

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 Nº 167, terça-feira, 1 de setembro de 2009 1 35  ISSN 1677-7042 

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Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

VIII.deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuições por   prestação de serviços em geral a serem cobrados pelo IFRO, ob-servada a legislação vigente;

IX.autorizar a criação, alteração curricular e extinção de cur-sos no âmbito do IFRO, bem como o registro de diplomas;

X.aprovar a estrutura administrativa e o Regimento Geral doIFRO, observados os parâmetros definidos pelo Governo Federal elegislação específica;

XI.deliberar sobre questões submetidas a sua apreciação;XII.elaborar e aprovar o seu regimento.Seção II Do Colégio de DirigentesArt. 10. O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, é o

órgão de apoio ao processo decisório da Reitoria do IFRO, possuindoa seguinte composição:

IO Reitor, como presidente;IIOs Pró-Reitores; eIIIOs Diretores-Gerais dos Campi.Parágrafo único. O Colégio de Dirigentes reunir-se-á, or-

dinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, quando con-vocado por seu Presidente ou por 2/3 (dois terços) de seus mem-

 bros.Art. 11. Compete ao Colégio de Dirigentes:I.Assessorar a Reitoria em assuntos administrativos da ins-

tituição;

II.Apreciar e recomendar a distribuição interna de recursos;III.Apreciar e recomendar as normas para celebração deacordos, convênios e contratos, bem como para elaboração de cartasde intenção ou de documentos equivalentes;

IV.Propor ao Conselho Superior a alteração de funções eórgãos administrativos da estrutura organizacional do IFRO;

V.Apreciar e recomendar o calendário de referência anual;VI.Apreciar e recomendar normas de aperfeiçoamento da

gestão;VII.Analisar e propor ações que visem ao aperfeiçoamento

da ação educativa da instituição;eVIII.Elaborar e aprovar o seu próprio regimento.CAPÍTULO II DA REITORIAArt. 12. A Reitoria é o órgão executivo do IFRO, cabendo-

lhe a administração, a coordenação e a supervisão de todas as ati-vidades da Autarquia.

Art. 13. O IFRO é dir igido por um Reitor, escolhido em  processo eletivo pelos servidores do quadro ativo permanente (do-centes e técnico-administrativos) e pelos estudantes regularmente ma-triculados, nomeado na forma da legislação vigente, para um mandatode 4 (quatro) anos, contados da data da posse , permitida uma re-condução.

Parágrafo único. O ato de nomeação a que se refere o caputlevará em consideração a indicação feita pela comunidade escolar,mediante processo eletivo, atribuindo-se o peso de 1/3 (um terço)

  para a manifestação do corpo docente, de 1/3 (um terço) para amanifestação dos servidores técnico-administrativos e de 1/3 (umterço) para a manifestação do corpo discente, nos termos do art. 12 daLei no. 11.892/2008.

Art. 14. Ao Reitor compete representar o IFRO, em juízo oufora dele, bem como administrar, gerir, coordenar e superintender asatividades da Instituição.

Parágrafo único. Nos impedimentos e nas ausências even-tuais do Reitor, a Reitoria será exercida pelo seu substituto legaldesignado na forma da legislação pertinente.

Art. 15. A vacância do cargo de Reitor decorrerá de:I.exoneração em virtude de processo disciplinar;II.demissão, nos termos da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro

de 1990;III.posse em outro cargo inacumulável;I V. f a l e c i m e n t o ;V. r e n ú n c i a ;VI.aposentadoria; ouVII.término do mandato.Parágrafo único. Nos casos de vacância previstos nos incisos

deste artigo, assumirá a Reitoria o seu substituto legal, com a in-cumbência de promover, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, o

 processo de consulta à comunidade para eleição do novo Reitor.Art. 16. O IFRO tem administração de forma descentra-

lizada, por meio de gestão delegada, em consonância com os termos

do art. 9.º da Lei n.º 11.892/2008, conforme disposto no RegimentoGeral.Parágrafo único. Os Diretores-Gerais dos Campi respondem

solidariamente com o Reitor por seus atos de gestão, no limite dadelegação.

Seção I Do GabineteArt. 17. O Gabinete, dirigido por um Chefe nomeado pelo

Reitor, é o órgão responsável por organizar, assistir, coordenar, fo-mentar e articular a ação política e administrativa da Reitoria.

Parágrafo único. O Gabinete disporá de Assessorias e deuma Secretaria..

Seção II Das Pró-ReitoriasArt. 18. As Pró-Reitorias descritas no artigo 7º., inciso II,

alínea "b" deste Estatuto, dirigidas por Pró-Reitores nomeados peloReitor, são órgãos executivos que planejam, superintendem, coor-denam, fomentam e acompanham as atividades referentes às seguintesdimensões:

I - À Pró-Reitoria de Ensino compete planejar, superintender,coordenar, fomentar e acompanhar as atividades e políticas do En-sino, nas suas diversas modalidades, com prioridade para a EducaçãoProfissional e Tecnológica, além das ações relacionadas ao apoio aodesenvolvimento do ensino e ao estudante do IFRO, que garantam aarticulação entre a pesquisa e a extensão.

II - À Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação compete planejar,superintender, coordenar, fomentar e acompanhar as atividades e po-líticas de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, integradas ao ensino eà extensão, bem como promove ações e intercâmbio com instituiçõese empresas na área de fomento à pesquisa, ciência e tecnologia doIFRO.

III - À Pró-Reitoria de Extensão compete planejar, supe-rintender, coordenar, fomentar e acompanhar as atividades e políticasde Extensão e relações com a sociedade, articuladas ao ensino e a

 pesquisa, junto aos diversos segmentos sociais ligados ao IFRO.IV - À Pró-Reitoria de Planejamento e Administração com-

  pete planejar, superintender, coordenar, fomentar e acompanhar asatividades e políticas de planejamento, administração, gestão orça-mentária, financeira e patrimonial do IFRO.

V - À Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional com-  pete planejar, superintender, coordenar, fomentar e acompanhar asatividades e políticas de desenvolvimento institucional e a articulaçãoentre as Pró-Reitorias e os Campi do IFRO.

Seção III Das Diretorias SistêmicasArt.19. As Diretorias Sistêmicas descritas no artigo 7º, inciso

II, alínea "c" deste Estatuto, dirigidas por Diretores nomeados peloReitor, são órgãos responsáveis por planejar, coordenar, executar eavaliar os projetos e atividades na sua área de atuação, no âmbito detodo o IFRO.

Seção IV Da Auditoria InternaArt. 20. A Auditoria Interna é o órgão de controle interno

responsável por assessorar a gestão e racionalizar as ações de con-trole, bem como prestar apoio, dentro de suas especificidades noâmbito da instituição, aos órgãos do Sistema de Controle Interno doPoder Executivo Federal e ao Tribunal de Contas da União, respeitadaa legislação pertinente.

Seção V Da OuvidoriaArt. 21. A Ouvidoria é um serviço que tem por finalidade

dar os devidos encaminhamentos, no âmbito institucional, a denún-cias, reclamações, informações, elogios, solicitações e sugestões, re-ferentes aos serviços prestados pelo IFRO.

Seção VI Da Procuradoria FederalArt. 22. A Procuradoria Federal é o órgão de execução da

Procuradoria-Geral Federal responsável pela representação judicial eextrajudicial e pelas atividades de consultoria e assessoramento ju-rídicos.

CAPÍTULO III DOS CAMPIArt. 23. Os Campi do IFRO são administrados por Diretores-

Gerais e têm seu funcionamento estabelecido pelo Regimento Geral e pelo Regimento Interno de cada Campus.

Art. 24. Os Diretores-Gerais, escolhidos em processo eletivo  pelos servidores do quadro ativo permanente (docentes e técnico-administrativos) e pelos estudantes regularmente matriculados, serãonomeados pelo Reitor na forma da legislação vigente, para um man-dato de 04 (quatro) anos, contados da data da posse, permitida uma

recondução.Parágrafo Único. O ato de nomeação a que se refere o caputlevará em consideração a indicação feita pela comunidade escolar,mediante processo eletivo, atribuindo-se o peso de 1/3 (um terço)

  para a manifestação do corpo docente, de 1/3 (um terço) para amanifestação dos servidores técnico-administrativos e de 1/3 (umterço) para a manifestação do corpo discente, nos termos do art.13 daLei no.11.892/2008.

Art. 25. A vacância do cargo do Diretor-Geral decorreráde:

I.exoneração em virtude de processo disciplinar;II.demissão, nos termos da Lei N o

- . 8.112, de 11 de de-zembro de 1990;

III.posse em outro cargo inacumulável;I V. f a l e c i m e n t o ;V. r e n ú n c i a ;VI.aposentadoria voluntária ou compulsória; ouVII.término do mandato.Parágrafo único. Nos casos de vacância previstos nos incisos

deste artigo, assumirá a Direção-Geral o seu substituto legal, e aReitoria terá a incumbência de promover, no prazo máximo de 90(noventa) dias, o processo de consulta à comunidade para eleição donovo Diretor-Geral, consoante dispõe o art. 13 da Lein o . 11 . 8 9 2 / 2 0 0 8 .

TÍTULO III DO REGIME ACADÊMICO

CAPÍTULO I DO ENSINOArt. 26. O currículo no IFRO está fundamentado em basesfilosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais,expressas no seu projeto político-institucional, sendo norteado pelos

  princípios da estética da sensibilidade, da política da igualdade, daética, da identidade, da interdisciplinaridade, da contextualização, daflexibilidade e da educação como processo de formação na vida e

 para a vida, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cul-tura, educação, tecnologia e ser humano.

Art. 27. As ofertas educacionais do IFRO estão organizadasatravés da formação inicial e continuada de trabalhadores da educação

 profissional, técnica de nível médio, da educação superior de gra-duação e de pós-graduação, desenvolvidas articuladamente à pesquisae à extensão.

CAPÍTULO II DA EXTENSÃO E INTERAÇÃO COM ASOCIEDADE

Art. 28. As ações de extensão constituem um processo edu-cativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa deforma indissociável, para viabilizar uma relação transformadora entreo IFRO e a sociedade.

Art. 29. As atividades de extensão têm como objetivo apoiar o desenvolvimento social através da oferta de cursos, prestação deserviços e realização de atividades específicas.

CAPÍTULO IIIDA PESQUISA E INOVAÇÃOArt. 30. As ações de pesquisa constituem um processo edu-

cativo para a investigação e o empreendedorismo, visando à inovaçãoe à solução de problemas científicos e tecnológicos, envolvendo todosos níveis e modalidades de ensino, com vistas ao desenvolvimentosocial.

Art. 31. As atividades de pesquisa têm como objetivo formar recursos humanos para a investigação, a produção, o empreende-dorismo e a difusão de conhecimentos culturais, artísticos, científicose tecnológicos, sendo desenvolvidas em articulação com o ensino e aextensão, ao longo de toda a formação profissional.

TÍTULO IV DA COMUNIDADE ACADÊMICAArt. 32. A comunidade acadêmica do IFRO é composta pelos

corpos discente, docente e técnico-administrativo.CAPÍTULO I DO CORPO DISCENTEArt. 33. O corpo discente do IFRO é constituído por alunos

matriculados nos diversos cursos e programas oferecidos pela ins-tituição.

§ 1º. Os alunos do IFRO que cumprirem integralmente ocurrículo dos cursos e programas farão jus a diploma ou certificadona forma e nas condições previstas na organização didático-peda-

gógica. § 2º. Os alunos em regime de matrícula especial somentefarão jus à declaração das disciplinas cursadas ou das competênciasadquiridas.

Art. 34. Somente os alunos com matrícula regular ativa noscursos técnicos de nível médio, de graduação e de pós-graduação

 poderão votar e ser votados para as representações discentes do Con-selho Superior, bem como participar dos processos eletivos para es-colha do Reitor e Diretores-Gerais dos Campi.

CAPÍTULO II DO CORPO DOCENTEArt. 35. O corpo docente é constituído pelos professores

integrantes do quadro permanente de pessoal do IFRO, regidos peloRegime Jurídico Único, e demais professores admitidos na forma daLei.

CAPÍTULO III DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATI-VO

Art. 36. O corpo técnico-administrativo é constituído pelosservidores integrantes do quadro permanente de pessoal do IFRO,regidos pelo Regime Jurídico Único que exerçam atividades técnicas,administrativas, educacionais, de pesquisa e extensão, assim comooperacionais e de apoio.

CAPÍTULO IV DO REGIME DISCIPLINAR Art. 37. O regime disciplinar do corpo discente é estabe-

lecido em regulamento próprio aprovado pelo Conselho Superior.Art. 38. O regime disciplinar do corpo docente e técnico-administrativo do IFRO observa as disposições legais, normas e re-gulamentos sobre a ordem disciplinar e sanções aplicáveis, bem comoos recursos cabíveis, previstos pela legislação federal.

TÍTULO V DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTU-LOS

Art. 39. O IFRO expedirá e registrará seus diplomas emconformidade com o § 3.º do art. 2.º da Lei n.º 11.892/2008 e emitirácertificados a alunos concluintes de cursos e programas.

Art. 40. No âmbito de sua atuação, o IFRO funciona comoinstituição acreditadora e certificadora de competências profissionais,nos termos da legislação vigente.

Art. 41. O IFRO poderá conferir títulos de Mérito Aca-dêmico, conforme disciplinado no Regimento Geral.

TÍTULO VIDOS RECURSOS FINANCEIROSArt. 42. Os recursos financeiros do IFRO são provenientes

de:I.dotações que lhes forem anualmente consignadas no Or-

çamento da União;II.doações, auxílios e subvenções que lhes venham a ser 

concedidos;

III.remuneração de serviços prestados a entidades públicasou particulares, mediante contrato ou convênio específicos;IV.valores de contribuições e emolumentos por serviços pres-

tados que forem fixados pelo Conselho Superior, observada a le-gislação pertinente;

V.resultado das operações de crédito e juros bancários;VI.receitas eventuais;VII.alienação de bens móveis e imóveis.TÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 43. O IFRO, conforme suas necessidades específicas,

  poderá constituir órgãos colegiados de natureza normativa e con-sultiva e comissões técnicas e/ou administrativas.

Art. 44. A alteração do presente estatuto exigirá quórumqualificado de 2/3 (dois terços) dos integrantes do Conselho Superior,mediante deliberação em sessão convocada exclusivamente para talfim.

Parágrafo Único, A convocação da sessão para os fins docaput será feita pelo Reitor ex officio ou pela maioria simples dosmembros do Conselho Superior.

Art. 45. Os casos omissos neste Estatuto serão submetidos àapreciação pelo Conselho Superior do IFRO

5/12/2018 Estatuto IFRO - slidepdf.com

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