apostila - formação pedagógica continuada - ensino presencial ifro - 2015

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  • 8/19/2019 Apostila - Formação Pedagógica Continuada - Ensino Presencial Ifro - 2015

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    Sumário 

    APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 2

    TÉCNICAS DE ENSINO ........................................................................................................................................ 4

    1 TÉCNICA “RODA VIVA” ............................................................................................................................... 52 TÉCNICA “TEMPESTADE MENTAL .............................................................................................................. 63 TÉCNICA “PAINEL INTEGRADO” ................................................................................................................ 74 TÉCNICA “FLUXOGRAMA – ESQUEMAS” ................................................................................................... 85 TÉCNICA “MAPA CONCEITUAL” ............................................................................................................... 106 TÉCNICA – DINÂMICA DE GRUPO: “COMPLETAR AS FRASES” ................................................................ 127 TÉCNICA “DRAMATIZAÇÃO” .................................................................................................................... 138 TÉCNICA “PHILIPS 66” ............................................................................................................................. 149 TÉCNICA “ESTUDO DE CASO” .................................................................................................................. 1510 TÉCNICA “SEMINÁRIO” ........................................................................................................................... 1611 TÉCNICA “RESENHA” ............................................................................................................................... 1812 TÉCNICA “ARTIGO” .................................................................................................................................. 1913 TÉCNICA “GV/GO (GRUPO DE VERBALIZAÇÃO E GRUPO DE OBSERVAÇÃO) ” ........................................ 2014 TÉCNICA “JURI SIMULADO ” ................................................................................................................... 2115 TÉCNICA “DIÁRIO DE BORDO ” ............................................................................................................... 2216 TÉCNICA “PORTIFÓLIO REFLEXIVO ” ....................................................................................................... 23

    NÃO CONCLUINDO... ....................................................................................................................................... 24

    REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................... 25

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    Apresentação

    O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), observando o propostopelo Ministério da Educação para as instituições públicas federais de ensino técnico, acredita na construçãode um processo educativo que possibilita a formação profissional técnica qualificada do cidadão,incentivando a descoberta e o aperfeiçoamento de capacidades, habilidades e competências que odesafiem a produzir, com autonomia, saberes e conhecimentos para atuar em diferentes dimensões darealidade: social, familiar, cultural, ética, dentre outras. Porém, isto só é possível com um trabalho conjuntoentre servidores técnicos e docentes.

    A concepção de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) proposta pela Rede Federal de EducaçãoTécnica e Tecnológica orienta-nos para um processo de formação do nosso alunado articulando“ciência, tecnologia, cultura e conhecimentos específicos e do desenvolvimento da capacidade deinvestigação científica como dimensões essenciais à manutenção da autonomia e dos saberesnecessários ao permanente exercício da laboralidade, que se traduzem nas ações de ensino, pesquisae extensão” (MEC –  Concepção e Diretrizes dos IFs, 2008, p. 9). Além disso, defende que a EPT devecontribuir para o progresso socioeconômico, em constante diálogo com as políticas sociais e econômicas,dentre outras, com destaque para aquelas com enfoques locais e regionais.

    Dificuldades de aprendizagem no Ensino Técnico Subsequente não é novidade para ninguém. Apergunta é: quando encontramos uma dificuldade em alguma situação no dia a dia de nossa vida, o quefazemos? A mesma pergunta deverá ser feita em nosso cotidiano como professores. Assim como em nossasvidas, há dificuldades que necessitam ser superadas que não dependem somente de nós. Porém, às vezes,necessitamos adotar posturas que nos ajudam a suplantar tal dificuldade. A primeira atitude que nos éexigida é a transformação da dificuldade em desafio. E na prática pedagógica, há muitas dificuldades queprecisam ser transformadas em desafios.

    Para responder a estes desafios, a escolha de técnicas pedagógicas a serem adotadas no processo deensino-aprendizagem exige do professor um mínimo de conhecimento da EPT, bem como do perfil doalunado que busca esta educação técnica. Existem inúmeras técnicas e a escolha dependerá também doobjetivo que se busca alcançar. Cada técnica tem a sua origem. Cada professor tem a sua técnica. Não existeensino sem técnica. Por exemplo, uma aula expositiva ou uma leitura de um texto, são técnicas escolhidaspelos professores, mesmo de forma tácita, porque acreditamos que elas são de grande auxílio para umafácil compreensão do que estamos explicando. E realmente elas têm o seu espaço garantido em nossasaulas. Precisamos, todavia, deixar-nos inquietar por algumas perguntas: quais são as técnicas que maisadoto em minhas aulas? Elas estão em consonância com os objetivos estabelecidos em minha disciplina?Tenho o costume de avaliar as técnicas que utilizo? Que tempo “gasto” para pensar sobre as técnicas queutilizo em minhas aulas?

    Não temos receitas prontas para as nossas aulas. Devo ter ciência de que nunca dou a mesma aula ouo mesmo conteúdo da mesma forma. Sempre há uma nova leitura, uma nova ideia, um novo aprendizado,principalmente para mim, que penso estar ensinando, mas, de verdade, estou sempre aprendendo.

    Parafraseando Heráclito de Éfeso, enganam-se aqueles que pensam que se banham nas mesmas

    águas. As águas dos rios nunca são as mesmas, elas fluem e refluem. As águas que nos banhamos hoje nãosão as mesmas de ontem. Assim acontece com aquilo que ensinamos em sala de aula: nossos pensamentosfluem e refluem a cada vez que permitimos que eles saiam de nossas cabeças. Nunca são os mesmos.Sempre trazem algo novo, diferente. Sempre saem mais crescidos, mais encorpados. Por isso, a melhortécnica é a preparação, a revisão, o debruçar-se sobre aquilo que nos propusemos a repassar para os nossosalunos.

    Planejar-Revisar-Avaliar-Ouvir-Replanejar. A vida ensina. A experiência de sala ensina, seja comoaluno, seja como professor. Só precisamos estar atentos.

    Um pequeno lembrete: as técnicas aqui apresentadas são de domínio público e podem ser acrescidascom a experiência de cada um.

    Porto Velho

    Fevereiro de [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]

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    TÉCNICAS DE ENSINO

    Origens

    De acordo com o dicionário Houaiss, a palavra “técnica” vem do grego tekhnikós,ê,ón, e remete-nosa tudo o que é relativo à arte, à ciência ou ao saber, ao conhecimento ou à prática de uma profissão.

    Alguém se lembra de como descascava laranja quando criança? Ou de como amarrava o cadarço dotênis? Misturar achocolatado no leite sem deixar derramar fora do copo ou da xícara? Alguém se lembra dequando começou a comer utilizando colher ou garfo e “errava” o rumo da boca? Abotoar uma blusa ouuma camisa sem errar a sequência das casas?

    Aparentemente coisas simples. Mas, o aprendizado da técnica foi tão “natural” que nos esquecemosdo quanto “penamos” até adquirirmos a “perfeição” adequada. A escolha da adoção de técnicas em sala deaula é assim: exige preparo, treino, erros e acertos. Mas, talvez possa se tornar natural. Precisamosdescobrir com quais técnicas o nosso conteúdo “bate melhor”. 

    Em se tratando de ambiente educacional, foi a partir da reflexão proposta pela Pedagogia Tecnicista,na década de 1970, que se enfatizou a necessidade dos professores aprenderem técnicas na prática em sala deaula. No entanto, com a Pedagogia Crítica, com Paulo Freire, a partir da década de 1980, chamou-se a atençãopara o contexto social da escola. No entanto, a adoção de técnicas é distinta de educação meramente tecnicista.

    Todos nós adotamos uma técnica de ensino. No entanto, a falta de “ciência” da técnica que adotamospode gerar somente uma prática de ensino reprodutora dos antigos e/ou novos mestres de nossas áreas e,consequentemente, gera insatisfação profissional.

    O que precisamos considerar quando optamos por uma ou outra técnica de ensino?

    1)  Nosso público (idade, contexto sociocultural, grau de formação, tempo de escola...)2)  Quais são os interesses e necessidades dos meus alunos? Interesses atuais e futuros;3)  Quanto ao objetivo do ensino, já sabemos: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA E/OU TECNOLÓGICA;4)  Quais são as especificidades da minha disciplina?

    5) 

    No decorrer das minhas aulas, estabeleço como meta: sentir o ambiente, analisar o contexto e modificaro que precisa ser modificado?6)  Busco alternar os diferentes canais de comunicação  para conseguir alcançar os objetivos da minha

    disciplina: língua oral e escrita, até mesmo, músicas, vídeos e filmes?7)  Priorizo as diferentes formas sociais de trabalho em sala? (individual, pequeno grupo ou em turma).

    Fonte: http://mestrevirtual.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html

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    1  TÉCNICA “RODA VIVA” 

    1.1 Objetivos:

      debater um determinado assunto;

      saber expor e saber ouvir.

    1.2 Objetivo “pedagógico”:Verificar os conceitos que os alunos já trazem do assunto que será trabalhado em sala de aula.

    1.3 Forma de desenvolvimento da técnica:

    Primeira etapa:

      Escolher o tema que será debatido de forma espontânea e participativa;

      Formar dois círculos – um de frente para o outro (todos em pé);

      O círculo de dentro permanece parado; somente o círculo de fora deverá roda, em sentido

    horário, sempre ao comando do orientador;  Estabelecer o tempo. Recomenda-se 2 minutos, sendo que cada participante terá 1 minuto

    para falar com o outro que está em sua frente, formando uma dupla;

      A atividade deverá continuar até chegar ao par inicial.

    Segunda etapa:

      compartilhar com o grande grupo apresentando conclusões, tirando dúvidas e aprimorandoo conhecimento adquirido.

    Terceira etapa: o professor finalizará a atividade fazendo perguntas tais como:

     

    Aprendeu algo novo sobre o assunto mesmo em pouco tempo?  Conseguiu ouvir o outro?

      Percebeu que foi ouvido?

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DEBATIDOS:

    1)  O que entendo por ética profissional?2)  O que eu sei sobre Comércio Eletrônico?3)  O que eu sei sobre “Segurança da Informação”? 

    4) 

    O que seria “Contabilidade de Custos”? 5)  O que é “Gestão Orçamentária”? 6)  O que são “Sistemas Operacionais”? 7)  O que estudamos em “Arquitetura de Computadores”? 8)  O que estudamos em “Lógica de Programação”? 

    Fontes:http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/22991/dinamicas-para-socializacao-e-apresentacao-roda-viva#ixzz3QL1zFdjQ  

    SILVA, Ruth Aparecida Viana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.Imagem:  https://biavati.wordpress.com/projetos/

    http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/22991/dinamicas-para-socializacao-e-apresentacao-roda-viva#ixzz3QL1zFdjQhttp://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/22991/dinamicas-para-socializacao-e-apresentacao-roda-viva#ixzz3QL1zFdjQhttp://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/22991/dinamicas-para-socializacao-e-apresentacao-roda-viva#ixzz3QL1zFdjQhttps://biavati.wordpress.com/projetos/https://biavati.wordpress.com/projetos/http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/22991/dinamicas-para-socializacao-e-apresentacao-roda-viva#ixzz3QL1zFdjQhttp://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/22991/dinamicas-para-socializacao-e-apresentacao-roda-viva#ixzz3QL1zFdjQ

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    2  TÉCNICA “TEMPESTADE MENTAL 

    2.1 Objetivos:

      debater um determinado assunto;

      saber expor e saber ouvir;

    2.2 

    Objetivo “pedagógico”:Introduzir um novo assunto, porém, antes, adquiriruma “ideia” do que os alunos já conhecem sobre oassunto.

    2.3 Forma de desenvolvimento da técnica:

    Primeira etapa:

      Escolher o tema que será debatido de forma espontânea e participativa;

      Escrever o tema no quadro ou apresenta-lo em um slide;

     

    Pedir que os alunos “olhem, leiam e pensem” durante certo tempo (1 minuto) sobre o queestá “vendo”. 

    Segunda etapa:

      Solicitar que os alunos falem sobre o que pensaram e anotar as palavras-chaves no quadro.

    Terceira etapa: o professor continuará apresentando o conteúdo a ser trabalhado na aula.

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DEBATIDOS:1)  O que entendo por ética profissional?2)  O que eu sei sobre Comércio Eletrônico?

    3) 

    O que eu sei sobre “Segurança da Informação”? 4)  O que seria “Contabilidade de Custos”? 5)  O que é “Gestão Orçamentária”? 6)  O que são “Sistemas Operacionais”? 7)  O que estudamos em “Arquitetura de Computadores”? 8)  O que estudamos em “Lógica de Programação”? 

    Curiosidade:O Brainstoming (Tempestade cerebral) foi desenvolvido pelo publicitário Alex Osborn nos anos 40 e incorporado nalinguagem das empresas. Técnica de geração de ideias, notadamente eficaz, quando usada adequadamente. De fato, apopularidade do Brainstorming o banalizou a ponto, às vezes, de seus princípios não serem mais considerados. Nesses

    casos, a chamada tempestade cerebral se transforma numa lista de clichês, sem levar em conta seu principalcomponente, que é a criatividade.O Brainstorming possui duas etapas  – a Divergente, na qual a proposta é produzir muitas ideias e a Convergente, naqual as sugestões são selecionadas, agrupadas e avaliadas. A etapa convergente não é muito diferente do quefazemos no nosso cotidiano: somos todos experts em fazer julgamentos, aprovar, vetar… Já a etapa divergente podeparecer mais difícil: ela exige ousadia, capacidade de combinar soluções e até certo esforço mental para direcionar opensamento para além do trivial. As regras do Brainstorming  – adiar o julgamento, visar à quantidade, combinar eaperfeiçoar ideias alheias  –  têm sua razão de ser: quando direcionamos o pensamento num determinado sentido,potencializamos nossa capacidade mental. Por exemplo, quanto mais observamos detalhes, maior a nossa capacidadede percebê-los. Da mesma forma, quanto mais ideias temos, maior a nossa capacidade de produzi-las (Disponível em:https://falabonito.wordpress.com/2007/03/19/brainstorming-tempestade-cerebral/.  Acesso em 26 jan. 2015).

    Fonte:SILVA, Ruth Aparecida Viana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

    https://falabonito.wordpress.com/2007/03/19/brainstorming-tempestade-cerebral/https://falabonito.wordpress.com/2007/03/19/brainstorming-tempestade-cerebral/

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    3  TÉCNICA “PAINEL INTEGRADO” 

    3.1 Objetivos:

      Trabalhar com "grupo" em equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão,dispensando o plenário e a centralização do encontro em uma só pessoa.

    3.2 

    Objetivo “pedagógico”:Partilhar o que foi pesquisado de forma ampla, evitando-se, assim, a centralização do encontro em umasó pessoa.

    3.3 Forma de desenvolvimento da técnica:

    Dividir o grupo em equipes da seguinte forma:

      Em um grupo com 16 pessoas, por exemplo, poderá dividir em 4 equipes de 4 pessoas.

      Cada participante da equipe receberá uma letra: a, b, c, d;

      As equipes receberão o tema a ser debatido e perguntas propostas.

      Após terem refletido sobre o tema serão formadas novas equipes.

     

    Os que tiverem a letra "a" formarão uma nova equipe. O mesmo acontecerá com os que tiverem aletra b, c, d.

      Todos partilharão o que foi debatido nas equipes anteriores.

      No final da dinâmica todos os participantes deverão ter tomado conhecimento de todas as reflexõesfeitas.

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DEBATIDOS:

    1)  O que entendo por ética profissional?2)  O que eu sei sobre Comércio Eletrônico?3)  O que eu sei sobre “Segurança da Informação”? 

    4) 

    O que seria “Contabilidade de Custos”? 5)  O que é “Gestão Orçamentária”? 6)

     

    O que são “Sistemas Operacionais”? 7)

     

    O que estudamos em “Arquitetura de Computadores”? 8)  O que estudamos em “Lógica de Programação”? 

    http://atelierdeducadores.blogspot.com.br/2010/04/painel-integrado.html

    Fontes:http://www.catedralcg.org.br/catedral/assuntos/arquivos_assuntos/12_479de327e1619.html. SILVA, Ruth Aparecida V iana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

    http://atelierdeducadores.blogspot.com.br/2010/04/painel-integrado.htmlhttp://www.catedralcg.org.br/catedral/assuntos/arquivos_assuntos/12_479de327e1619.htmlhttp://www.catedralcg.org.br/catedral/assuntos/arquivos_assuntos/12_479de327e1619.htmlhttp://atelierdeducadores.blogspot.com.br/2010/04/painel-integrado.html

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    4  TÉCNICA “FLUXOGRAMA – ESQUEMAS” 

    4.1 Objetivos:

      Aprender a sintetizar informação;

      Aprender a esquematizar.

    4.2 

    Objetivo “pedagógico”:• Oferecer uma clara estrutura visual do conteúdo de um tema. • Desenvolver as capacidades de análise, síntese, ordem lógica e relação de ideias.• Potencializar o estudo elaborado e ativo permitindo um domínio dos temas.  • Facilitar a memorização já que permite uma razoável integração de novas ideias. • Proporcionar um instrumento importante de verificação da aprendizagem.

    4.3 Forma de desenvolvimento da técnica:

      Escolher um texto sobre o assunto.

    Elaboração do esquema:

      Sublinhar, recolher as principais ideias contidas no texto;  

    Selecionar frases curtas e concisas sobre o assunto; 

      Selecionar as palavras (SUBSTANTIVOS, VERBOS OU ADJETIVOS) que identifiquem o conteúdo;   Escolher o tipo de esquema que favoreça a disposição, ordem e a estrutura do texto, oferecendo uma rápida

    visão do assunto. 

    EXEMPLO 1: Esquema com chaves/ setas ou flechas:

    Fonte:  http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

    EXEMPLO 2: Ramificado ou diagrama

    Fonte:  http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

    OBSERVAÇÃO: cada pessoa tem um tipo de esquema eleito. Precisa descobrir qual.

    http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.htmlhttp://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.htmlhttp://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.htmlhttp://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

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    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM CONCEITUADOS:

    1)  Ética profissional2)  Comércio Eletrônico3)

     

    Segurança da Informação4)

     

    Contabilidade de Custos

    5) 

    Gestão Orçamentária6)  Sistemas Operacionais7)  Arquitetura de Computadores8)  Lógica de Programação

    Fontes:http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

    SILVA, Ruth Aparecida V iana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

    http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.htmlhttp://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

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    5  TÉCNICA “MAPA CONCEITUAL” 

    5.1 Objetivos:

      Aprender a sintetizar informação;

      Aprender a esquematizar.

    5.2 

    Objetivo “pedagógico”:  Aproximar conceitos e desenvolvimento de ideias de forma sintética.

      Representar, de forma esquemática, um texto, favorecendo a visualização dos conceitos e das relações que seestabelecem entre eles.

      Concentrar muita informação em pouco espaço de forma organizada e hierarquizada;

      Facilitar a compreensão da informação.

    5.3 

    Forma de desenvolvimento da técnica:

      Escolher um texto sobre o assunto;

    Elaboração do Mapa Conceitual:

     

    Sublinhar, recolher as principais ideias contidas no texto;   Selecionar frases curtas e concisas sobre o assunto; 

      Selecionar as palavras (SUBSTANTIVOS, VERBOS OU ADJETIVOS) que identifiquem o conteúdo;   Escolher o tipo de esquema que favoreça a disposição, ordem e a estrutura do texto, oferecendo uma rápida

    visão do assunto. 

    EXEMPLO 1: MAPAS CONCEITUAIS DE TEIA DE ARANHA:

    Fonte:  http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

    EXEMPLO 2: MAPAS CONCEITUAIS HIERÁRQUICOS 

    Fonte:  http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

    OBSERVAÇÃO: há outros; cada pessoa precisa descobrir a melhor forma de elaboração de mapa conceitual.

    http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.htmlhttp://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.htmlhttp://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.htmlhttp://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

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    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM CONCEITUADOS:

    1)  Ética profissional2)  Comércio Eletrônico3)

     

    Segurança da Informação4)

     

    Contabilidade de Custos

    5) 

    Gestão Orçamentária6)  Sistemas Operacionais7)  Arquitetura de Computadores8)  Lógica de Programação

    Fontes:http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

    SILVA, Ruth Aparecida V iana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

    http://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.htmlhttp://www.miniwebcursos.com.br/curso_aprender/modulos/aula_3/sintetizar.html

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    6  TÉCNICA – DINÂMICA DE GRUPO: “COMPLETAR AS FRASES” 

    6.1 Objetivos:Favorecer reflexão sobre a influência dos preconceitos e dos sentimentos nas relações interpessoais.

    6.2 

    Objetivo “pedagógico”:

     

    Trabalhar as relações interpessoais em sala de aula.

    6.3 

    Forma de desenvolvimento da técnica:

      frases digitadas com antecedência e já dobradas;

      também existe a possibilidade de escolher frases relativas a depender do conteúdo que serátrabalhado.

    Sugestões de frases para descontrair:EU SOU UMA VIDA SEM RAZÃO EU SOU A RAZÃO DA SUA VIDAEU SOU UMA VIDA SEM AMOR EU SOU O AMOR DA SUA VIDAEU SOU UMA VIDA SEM PAIXÃO EU SOU A PAIXÃO DA SUA VIDA

    EU SOU UM SOL SEM CALOR EU SOU O CALOR DO SEU SOLEU SOU UMA FLOR SEM PERFUME EU SOU O PERFUME DA SUA FLOREU SOU UM SAPATO SEM PEDRA EU SOU A PEDRA DO SEU SAPATOEU SOU UM RIO SEM ÁGUA EU SOU A ÁGUA DO SEU RIOEU SOU UM CÉU SEM ESTRELA EU SOU A ESTRELA DO SEU CÉUEU SOU UM MAR SEM ONDAS EU SOU A ONDA DO SEU MAREU SOU UM PROGRAMA SEM SUCESSO EU SOU O SUCESSO DO SEU PROGRAMAEU SOU UM PÉ SEM CALO EU SOU O CALO DO SEU PÉEU SOU UMA VIDA SEM BRILHO EU SOU O BRILHO DA SUA VIDAEU SOU UM PÉ SEM CHULÉ EU SOU O CHULÉ DO SEU PÉEU SOU UM LIVRO SEM HISTÓRIA EU SOU A HISTÓRIA DO SEU LIVROEU SOU UMA VIDA SEM VIGOR EU SOU O VIGOR DA SUA VIDAEU SOU UM SEMBLANTE SEM BELEZA EU SOU A BELEZA DO SEU SEMBLANTE

    EU SOU UMA LAREIRA SEM FOGO EU SOU O FOGO DA SUA LAREIRAEU SOU UM NAMORO SEM PAIXÃO EU SOU A PAIXÃO DO SEU NAMOROEU SOU UMA BOCA SEM BEIJO EU SOU O BEIJO DA SUA BOCAEU SOU UM SORRISO SEM GRAÇA EU SOU A GRAÇA DO SEU SORRISOEU SOU UM CORAÇÃO SEM RUMO EU SOU O RUMO DO SEU CORAÇÃOEU SOU UMA CASA SEM ALEGRIA EU SOU A ALEGRIA DA SUA CASAEU SOU UM QUEBRA-CABEÇA SEM SENTIDO EU SOU O SENTIDO DO SEU QUEBRA-CABEÇAEU SOU UMA VIDA SEM ESPERANÇA EU SOU A ESPERANÇA DA SUA VIDAEU SOU UM LIVRO SEM CONTEÚDO EU SOU O CONTEÚDO DO SEU LIVROEU SOU UMA BELEZA SEM GRAÇA EU SOU A GRAÇA DA SUA BELEZAEU SOU UMA VIDA SEM RUMO EU SOU O RUMO DA SUA VIDAEU SOU UMA ESTRADA SEM PERFEIÇÃO EU SOU A PERFEIÇÃO DA SUA ESTRADAEU SOU UMA ESTRADA SEM CURVA EU SOU A CURVA DA SUA ESTRADAEU SOU UM PRECIPÍCIO SEM FUNDO EU SOU O FUNDO DO SEU PRECIPÍCIO

    EU SOU UM COMETA SEM CAUDA EU SOU A CAUDA DO SEU COMETAEU SOU UM TELEFONE SEM LINHA EU SOU A LINHA DO SEU TELEFONEEU SOU UM COMPUTADOR SEM MEMÓRIA EU SOU A MEMÓRIA DO SEU COMPUTADOREU SOU UMA INTERNET SEM VELOCIDADE EU SOU A VELOCIDADE DA SUA INTERNETEU SOU UMA NOVELA SEM FINAL FELIZ EU SOU O FINAL FELIZ DA SUA NOVELAEU SOU UM SABONETE SEM ESPUMA EU SOU A ESPUMA DO SEU SABONETEEU SOU UMA CONTA SEM CRÉDITO EU SOU O CRÉDITO DA SUA CONTAEU SOU UM FILME SEM ROTEIRO EU SOU O ROTEIRO DO SEU FILMEEU SOU UMA POESIA SEM INSPIRAÇÃO EU SOU A INSPIRAÇÃO DA SUA POESIAEU SOU UMA BARRIGA SEM DOR EU SOU A DOR DA SUA BARRIGA

    Fontes:SILVA, Ruth Aparecida V iana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

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    7  TÉCNICA “DRAMATIZAÇÃO” 

    7.1 Objetivos:  Fornecer dados que poderão ser utilizados para análise e discussão.

      Criar no grupo uma atmosfera de experimentação e de possível criatividade.

    7.2 Objetivo “pedagógico”:

      Apresentar um problema para que surjam possíveis soluções para resolvê-lo;

      Eleger um PROBLEMA, levantar HIPÓTESES e elencar o caminho metodológico paraapresentar possíveis SOLUÇÕES.

    7.3 Forma de desenvolvimento da técnica:

      Escolher o assunto que será dramatizado;

      Definir os grupos;

      Os grupos deverão preparar um roteiro por escrito;

     

    Estabelecer o tempo para a elaboração do roteiro, do ensaio e da apresentação;  Ao final, estabelecer comentários no grande grupo.

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DRAMATIZADOS:1)

     

    Ética profissional2)  Comércio Eletrônico3)  Segurança da Informação4)  Contabilidade de Custos5)  Gestão Orçamentária6)

     

    Sistemas Operacionais7)  Arquitetura de Computadores

    8) 

    Lógica de Programação

    Fonte: http://pt.slideshare.net/ebismabe/mtodos-e-hbitos-de-estudo

    Fonte:SILVA, Ruth Aparecida Viana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

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    8  TÉCNICA “PHILIPS 66” 

    8.1 Definição:É uma técnica que visa a participação de toda a turma, dividida em grupos de seis elementos cada, paratrocarem ideias durante seis minutos, e depois exporem as suas ideias ao grande grupo. O assunto é

    proposto pelo professor. Pode ser usada em várias circunstâncias: no meio de uma exposição, no final deuma demonstração, etc. Esta técnica favorece a fixação da aprendizagem, bem como a elaboração deconceitos e tomada de posições. É importante no levantamento de opiniões e apreciação de temas(Disponível em: http://www.prof2000.pt/users/elisio/tecnicasensino-00.htm#Philips. Acesso em 30 jan.2015).

    8.2 

    Objetivos:

      Obter informações do grupo sobre seus interesses, problemas, etc.

      Levantar dados e sugestões dos participantes para aproveitamento no planejamento de atividades,programas, diretrizes.

      Maior participação operativa e efetiva de todos os membros do grupo.

     

    Criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado.

    8.3 Objetivo “pedagógico”:

      Usar a técnica quando for necessário reunir rapidamente as ideias, sugestões ou opiniões de umgrupo.

      Verificar se existe consenso e estimular a discussão e o raciocínio.

    8.4 

    Forma de desenvolvimento da técnica:

      Expor claramente a questão a ser discutida;

      Dividir a turma em grupos de seis alunos, solicitando que cada grupo escolha o seu orientador e oseu porta-voz;

     

    os grupos discutem as suas ideias durante 6 minutos, devendo o porta-voz anotar as conclusões;  após a discussão, o professor dará a palavra aos vários grupos, que transmitem as suas conclusões;

      encerrar o debate e análise das conclusões obtidas.

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DEBATIDOS:1)  Ética profissional2)  Comércio Eletrônico3)  Segurança da Informação4)

     

    Contabilidade de Custos5)

     

    Gestão Orçamentária6)  Sistemas Operacionais

    7) 

    Arquitetura de Computadores8)  Lógica de Programação

    Curiosidade:Esta dinâmica tem esse nome por causa de seu criador J. D. Phillips e o número 66 vem da metodologia em usar onúmero seis para a divisão dos grupos e para a medição do tempo de discussão em 6 minutos. [...] Esta técnicapermite o desenvolvimento da capacidade de síntese, contribui para a superação do medo de falar diante doscompanheiros, fomenta o sentido de responsabilidade e estimula a participação de todos os membros do grupo(Disponível em: http://docentesdefuturo.blogspot.com.br/2010/03/dinamica-de-grupo-phillips-66.html. Acesso em 26 jan. 2015). 

    Fontes:SILVA, Ruth Aparecida Viana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

    http://docentesdefuturo.blogspot.com.br/2010/03/dinamica-de-grupo-phillips-66.htmlhttp://docentesdefuturo.blogspot.com.br/2010/03/dinamica-de-grupo-phillips-66.htmlhttp://docentesdefuturo.blogspot.com.br/2010/03/dinamica-de-grupo-phillips-66.html

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    9  TÉCNICA “ESTUDO DE CASO” 

    Fonte: https://profmariocastro.wordpress.com/

    9.1 Objetivos:

      Propor à turma, com base em matéria já estudada, uma situação real, para ser apreciada efocalizada de novo, sem que o professor forneça quaisquer indícios de orientação.

      Levar os alunos a um patamar que os faça compreender o assunto tratado e como definir umasolução para este.

      Compreender as possíveis consequências das decisões escolhidas.

    9.2 Objetivo “pedagógico”:

      Permitir a aplicação de conceitos teóricos.

      Desenvolver o trabalho em grupo e resolução de problemas.

      Recolher e analisar informações;

      Aprender: administração do tempo e técnicas de apresentação.

      Desenvolver capacidades para a aplicação futura em ambiente reais.

    9.3 

    Forma de desenvolvimento da técnica:O caso em si pode ser estruturado ou não. No ensino baseado em casos, os alunos podem utilizar agravação áudio e de modo a sintetizar as informações.

     

    Realizar uma abordagem metodológica de investigação para compreender, explorar ou descreveracontecimentos e contextos complexos.

      O aluno será confrontado com situações complexas e deverá procurar respostas para o “como?” e o“porquê?”.

      Procurar descrever ou analisar uma situação específica que se supõe ser única ou especial, pelomenos em certos aspectos, procurando descobrir a que há nela de mais essencial e característico e,desse modo, contribuir para a compreensão global de um certo fenómeno de interesse.

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DEBATIDOS:1)

     

    Código de Ética do servidor público: conhecimento e aplicação.2)  Comércio Eletrônico em Porto Velho: empresas que já aderiram a esta prática.3)

     

    Segurança da Informação: como o Câmpus Porto Velho lida com esta questão.4)  Contabilidade de Custos: compreensão das microempresas sobre esta temática.5)  Gestão Orçamentária: como e por que precisamos dominar este assunto.6)  Sistemas Operacionais: compreendendo conceitos básicos tais como: cliente-servidor, permissões,

    controle e integridade.7)

     

    Arquitetura de Computadores: informações básicas que um programador precisa saber.8)

     

    Lógica de Programação: por que os alunos de Informática têm tanta dificuldade nesta disciplina?

    Fontes:TÉCNICAS DE ENSINO ON-LINE.  Disponível em: http://tecnicadensinoonline.weebly.com/estudo-de-caso.html. Acesso em 30 jan. 2015

    SILVA, Ruth Aparecida V iana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

    http://tecnicadensinoonline.weebly.com/estudo-de-caso.htmlhttp://tecnicadensinoonline.weebly.com/estudo-de-caso.htmlhttp://tecnicadensinoonline.weebly.com/estudo-de-caso.htmlhttp://tecnicadensinoonline.weebly.com/estudo-de-caso.htmlhttp://tecnicadensinoonline.weebly.com/estudo-de-caso.html

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    10  TÉCNICA “SEMINÁRIO” 

    Fonte: http://pt.slideshare.net/kadoshi/apresentacao-seminario10.1 

    Definição:

      “Seminário é uma técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate” (LAKATOS, 1992, p.29).

    10.2 

    Objetivo “pedagógico”:

      ensinar pesquisando;

      revelar tendências e aptidões para a pesquisa; c

      levar a dominar a metodologia científica de uma disciplina;

      conferir espírito científico;

      ensinar a utilização de instrumentos lógicos de trabalho intelectual;

     

    ensinar a coletar material para análise e interpretação, colocando a objetividade acima dasubjetividade;

      introduzir, no estudo, interpretação e crítica de trabalhos mais avançados;

      ensinar a trabalhar em grupo e desenvolver o sentimento de comunidade intelectual entre oseducandos e entre estes e os professores;

      ensinar a sistematizar fatos observados e a refletir sobre eles;

      levar a assumir atitude de honestidade e exatidão nos trabalhos efetuados;

      dominar a metodologia científica geral (NÉRICI, 1986, p. 263-264).

    10.3 

    Forma de desenvolvimento da técnica:Modalidades de Seminário:

    a) clássico: seminário elaborado e apresentado individualmente, que percorre as mesmas etapas doseminário clássico em grupo. Esta modalidade é a mais usada nos cursos de pós-graduação;b) clássico em grupo: escolhido o tema, o grupo se reúne, escolhe o coordenador, o secretário e o relator epassa a executar o plano do seminário, cujas etapas serão especificadas mais adiante. Este é o tipo deSeminário mais utilizado nos cursos de graduação e também em cursos técnicos;c) em grupo: nesta modalidade, formam-se tantos grupos quantos forem os subtítulos do tema. Após umareunião geral, em que todos os alunos tomam conhecimento global do assunto a ser pesquisado, um planogeral do Seminário é estabelecido. Em seguida, cada grupo cuidará da elaboração e apresentação de umtópico. O professor assume a função de coordenador dos grupos, orientando os trabalhos de pesquisa e apreparação da exposição oral de cada grupo. 

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DEBATIDOS:

      a escolha dos temas deverá recair sobre um tópico de uma disciplina do curso, sobre assunto da

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    atualidade e de interesse da classe ou de cultura geral;

      os assuntos sobre os quais não se encontra bibliografia acessível, os temas muito abstratos oucontroversos e os que não apresentam caráter científico devem ser evitados.

    Normas para a apresentação oral:

      Requisitos para a exposição oral:

    1. Aspectos do conteúdo:a)  domínio do assunto (por todos os componentes do grupo);b)  clareza nos conceitos expostos;c)  seleção qualitativa e quantitativa do material coletado;d)  adequação da extensão do relato ao tempo disponível;e)

     

    encadeamento das partes (sequência discursiva).2. Aspectos exteriores:

    a)  autocontrole;b)  boa dicção (entonação, timbre, altura);c)  vocabulário simples e adequado;d)  postura correta;

    e) 

    empatia com a classe.

    Fontes:ANDRADE, M. M. A elaboração de seminários. In: Introdução à metodologia do trabalho científico : elaboração detrabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

    SILVA, Ruth Aparecida V iana da. Técnicas Pedagógicas. IFRO, 2015.

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    11  TÉCNICA “RESENHA” 

    Fonte: http://leitorcabuloso.com.br/2012/09/rascunho-a-importancia-das-resenhas/ 

    11.1  Objetivo:

      Desenvolver a capacidade de síntese, objetividade, relativa maturidade intelectual, domínio do assuntotratado na obra e de argumentação. 

    11.2  Objetivo “pedagógico”:

     

    Aprender a resumir o assunto e apontar falhas e/ou os erros de informação encontrados em textoslidos;

      Reconhecer os méritos da obra;

      Indicar a obra para outros leitores.

    11.3 

    Forma de desenvolvimento da técnica:A estrutura da resenha é formada pela:a) referência bibliográfica completa, segundo normas da ABNT;b) credenciais do autor;c) conclusões do autor;d) digesto ou conhecimento;

    e) metodologia do autor;f) quadro de referência do autor;g) crítica do resenhista;h) indicações do resenhista.

    OBSERVAÇÃO: a resenha não precisa passar de uma lauda.

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DEBATIDOS:

      Escolher textos que possam enriquecer o conhecimento dos alunos sobre assuntos trabalhados emsala de aula.

    Fontes:MEDEIROS, João Bosco. Redação cientifica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

    http://leitorcabuloso.com.br/2012/09/rascunho-a-importancia-das-resenhas/http://leitorcabuloso.com.br/2012/09/rascunho-a-importancia-das-resenhas/http://leitorcabuloso.com.br/2012/09/rascunho-a-importancia-das-resenhas/http://leitorcabuloso.com.br/2012/09/rascunho-a-importancia-das-resenhas/

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    12  TÉCNICA “ARTIGO” 

    Fonte: http://www.neofisio.com.br/publicar-artigo-cientifico2.asp

    12.1  Objetivo:

      Construir e defender uma ideia sobre um determinado assunto e de forma resumida. 

    12.2 

    Objetivo “pedagógico”:

     

    Reconhecer que existem diversos estilos de escrita e que são usados para diferentes propósitos.

    12.3 

    Forma de desenvolvimento da técnica:O artigo deve seguir uma estrutura pré-definida:

      Título: relacionado ao conteúdo e permitir ao leitor ter uma ideia geral sobre o que trata o texto.

      Resumo: destacando objetivos, métodos e conclusões. Em alguns casos, é preciso o resumo eminglês (Abstract) ou espanhol. Observar a Norma 6028 ABNT no que se refere aos tipos de resumo.

      Palavras-chave, geralmente 3 palavras que definam a abrangência do tema tratado no texto. Emalguns casos, também é preciso a versão em inglês (Keywords) ou espanhol.

      Corpo do artigo, dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão, mas não é preciso utilizartítulos para isso.

     

    Referências bibliográficas, em ordem alfabética e conforme as normas da ABNT.

    SUGESTÕES DE ASSUNTOS A SEREM DEBATIDOS:

      Escolher textos que possam enriquecer o conhecimento dos alunos sobre assuntos trabalhados emsala de aula e, preferencialmente, em diálogo com outras disciplinas.

    Fontes:MEDEIROS, João Bosco. Redação cientifica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

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    13  TÉCNICA “GV/GO (GRUPO DE VERBALIZAÇÃO E GRUPO DE OBSERVAÇÃO) ” 

    13.1 

    Objetivo:

      Construir e defender uma ideia sobre um determinado assunto e de forma resumida. 

    13.2 

    Objetivo “pedagógico”:Demonstrar clareza ao explicar o tema, participação no debate no grupo de verbalização, respostas àsperguntas feitas por colegas e professor (clareza, coerência e argumentação).

    13.3  Exemplo: SISTEMAS OPERACIONAIS:1)  Divisão da turma em dois grupos (pode ser pela escolha de temas diferentes)

    Grupo 1 = Grupo de verbalização (GV) - Grupo 2 = Grupo de observação (GO)Grupo 1: Sistemas Operacionais Distribuídos Clássicos e ReaisGrupo 2: Web Services, Redes Peer-to-Peer e Cloud Computing 

    Grupo de Verbalização: é o que estudou o tema

    Grupo de Observação: é o outro.

    GV faz discussão em 50 min, GO questiona em 50 min* todos devem fazer anotação (principalmente GO)** uma lista de questões e respostas deve ser entregue para o professor até dois dias antes de cadaaula de discussão.

    2)  Dentro do GO: Alunos devem possuir material de anotação, para anotarem principais tópicos sobreo tema e formularem questões sobre o mesmo (essas questões podem, posteriormente, servircomo instrumento de avaliação).

    3)  Dentro do GV: Escolher um coordenador para organizar as falas do grupo (alunos escolhem)

    4) 

    Montar dois círculos: GV = Círculo interno - GO = Círculo externo5)

     

    Começa-se a exposição do tema no grupo interno. Não é uma apresentação na qual aspessoas falam em uma ordem os conteúdos, mas sim uma discussão do assunto. Emprimeiro lugar se faz a caracterização e depois se vai discutindo sobre o assuntoapontando opiniões em relação a sua utilização, etc.

    6)  Enquanto o GV fala, o GO não pode se pronunciar, apenas deve prestar atenção aoque é dito, fazer anotações e formular questões sobre as mesmas. Essas questõesdevem dizer respeito ao que não ficou claro na explicitação e também a pontos sobreo tema nos quais gostariam de uma maior explicação.

    7) 

    Após a discussão 1, pelo grupo 1 (GV), pode-se:

      Iniciar a exposição das perguntas, do GO para o GV, que devem ser respondidas

    oralmente  Inverter os grupos, isto é, o grupo 1 torna-se o grupo de observação e o grupo 2

    torna-se o grupo de verbalização (do mesmo tema ou de um tema diferente - mesmadinâmica de funcionamento).

      Analisar as questões propostas pelos alunos e junto com questões do professorpedir que os alunos de cada grupo (se os temas forem diferentes) respondam a elascomo parte de sua avaliação.

      Pedir a cada grupo que elabore um material sobre o tema que pode ser disponibilizadopara os colegas.

    Fontes:Disponível em: http://www.inf.ufrgs.br/~johann/sisop2/gvgo.htm. Acesso em 30 jan. 2015.

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    14  TÉCNICA “JURI SIMULADO ” 

    Fonte: http://www.amb.com.br/cej/sub_jurisimulado.html 14.1  Objetivo:

     

    Estudar e debater um tema, envolvendo-se e assumindo uma posição.

      Desenvolver o senso crítico.

    14.2 

    Objetivo “pedagógico”:

      Exercitar a expressão e o raciocínio. 

    14.3 

    Forma de desenvolvimento da técnica:Participantes: (Funções)

      Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.

      Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.

     

    Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.

     

    Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo emevidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.

      Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidadedo corpo de jurados deve ser constituido por número impar:(3, 5 ou 7)

      Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem osargumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.

    Passos:

      Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.

      Orientação para os participantes.

     

    Preparação para o júri.

      Juiz abre a sessão.

     

    Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).  Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.

      Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.

      Intervenção de testemunhas, uma de acusação.

      Advogado de defesa, retoma a defesa.

     

    Intervenção da testemunha de defesa.

      Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.

      O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.

     

    Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.

    Avaliação:

     

    Que proveito tiramos da dinâmica? O que mais nos agradou? Como nos sentimos? O que podemos melhorar?

    Fontes:Disponível em: http://www.ensinar-aprender.com.br/2011/02/dinamicas-de-grupo.html. Acesso em 30 jan. 2015.

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    15  TÉCNICA “DIÁRIO DE BORDO ” 

    Fonte: http://www.edgarmadruga.com/

    15.1  Definição:

     

    Diário de bordo (em inglês Log book ) é um instrumento utilizado para registro dos acontecimentos maisimportantes.

      A expressão pode também ser usada como diário de algo que se faz, uma espécie de Sumário;

      Diário de bordo é também o nome dado a um instrumento pedagógico no qual o aluno resenha asideias discutidas ao longo de uma aula ou curso.

    15.2  Objetivo “pedagógico”:

      Evidenciar, com anotações, as diferentes etapas de um trabalho desenvolvido em uma disciplina,

    servindo como histórico de informações importantes para análise e melhoria da aprendizagem. 

    15.3  Observações:

      Pode ser usado no preenchimento de fichas, com registro data e outros acontecimentos ocorridosdurante o percurso de uma aula ou no decorrer de um curso, como um resumo das atividadesdesenvolvidas.

    Fontes:Disponível em:http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2000/Educacao_e_formacao_de_professores/Comunicacao/03_08 _23_1406.pdf. Acesso em 30 jan. 2015.

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    16  TÉCNICA “PORTIFÓLIO REFLEXIVO ” 

    Fonte: http://tead2012.blogspot.com.br/2012/06/e-portfolio.html

    16.1 

    Objetivo:

      Fazer um conjunto de registros realizados a respeito das vivências no processo ensino-aprendizagem da disciplina.

    16.2  Objetivo “pedagógico”:

      Utilizar o Portfólio Reflexivo como método de avaliação. 

    16.3  Observações:De acordo com Moran (2007, p. 15) “Temos um ensino em que predominam a fala massiva e

    massificante, um número excessivo de alunos por sala“. Nesse sentido, o portfólio revela-se uma técnica

    produtiva no processo de aprendizagem.

    Fontes:MORAN, José; MASETTO, Marcos & BEHRENS, Marilda (2007). Novas tecnologias e mediação pedagógica.Brasil: Papirus.

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    REFERÊNCIAS

    AZAMBUJA E SOUZA, Jorceline e Maria Letícia. O Estudo do Texto como Técnica de Ensino. In: Técnicas de Ensino:Por que não?. 11.ed. Campinar: Papirus, 2000.

    MORAN, José; MASETTO, Marcos & BEHRENS, Marilda (2007). Novas tecnologias e mediação pedagógica.Brasil: Papirus.

    RONCA, Antônio Carlos Caruso, e ESCOBAR, Virgínia Ferreira. Técnicas pedagógicas: domesticação ou desafio àparticipação? Petrópolis: Vozes, 1984.

    VEIGA, Ilma Passos Alecastro (org.). Técnicas de ensino: Por que não? Campinas, SP: Papirus, 1991.