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ESTATUTO 2005

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CAPÍTULO I

DA FUNDAÇÃO E SEUS FINS

SEÇÃO I

DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, DURAÇÃO E LIQUIDAÇÃO

DA FUNDAÇÃO

Art. 1º A FAELBA - Fundação COELBA de Previdência Complementar, doravantedenominada simplesmente FAELBA, instituída pela Companhia de Eletricidade doEstado da Bahia - COELBA, é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar,com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, multipatrocinada,com autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

Art. 2º A FAELBA reger-se-á por este Estatuto, pelos regulamentos própriosde cada plano, respeitados os dispositivos legais emanados do Poder Público.

Art. 3º A natureza da FAELBA não pode ser alterada, nem suprimidos os seusobjetivos primordiais.

Parágrafo único: O presente Estatuto não poderá ser modificado para revogar,tornar ineficazes ou acrescer obrigações assumidas por qualquer Patrocinadorou Instituidor no Convênio de Adesão firmado com a FAELBA, se não porforça de lei.

Art. 4º O prazo de duração da FAELBA é indeterminado.

§ 1º Em caso de liquidação, será observado o regime previsto no Art. 47 eseguintes da Lei 109, de 29 de maio de 2001, e na legislação superveniente aplicável.

§ 2º Os Participantes e os Assistidos dos Planos Previdenciários, na hipótese deliquidação da FAELBA, terão privilégio especial sobre os bens garantidores dasreservas técnicas e, caso não sejam suficientes esses bens para cobertura dos respectivosdireitos, terão privilégio geral sobre as demais partes não vinculadas ao ativo.

§ 3º Os Participantes e os Assistidos que já estiverem recebendo benefícios ouque já tiverem adquirido esse direito antes de decretada a liquidação extrajudicial,terão preferência sobre os demais Participantes.

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CAPÍTULO II

DA SEDE, FORO E INSÍGNIAS

Art. 5º A FAELBA tem sede e foro na cidade do Salvador, Estado da Bahia.

Art. 6º São insígnias da FAELBA as que forem aprovadas pelo ConselhoDeliberativo.

CAPÍTULO III

DA FINALIDADE

Art.7º A FAELBA tem por finalidade propiciar aos seus Participantes e aos seusbeneficiários concessão de benefícios de natureza previdenciária de acordo comos Planos Previdenciários aos quais os mesmos estiverem vinculados.

§1º Os benefícios previdenciários praticados ou que vierem a ser praticados pelaFAELBA serão fixados em regulamentos específicos.

§ 2º Sem a competente autorização do Conselho Deliberativo e a devida receita decobertura, inclusive de custos administrativos, a FAELBA não poderá estabelecerou criar qualquer programa, benefício ou prestação de qualquer natureza.

CAPÍTULO IV

DO QUADRO SOCIAL

SEÇÃO I

DAS CATEGORIAS DE MEMBROS

Art. 8º A FAELBA tem as seguintes categorias de membros:

I - patrocinadores;II- instituidores;III - participantes;IV - assistidos;V - beneficiários.

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SEÇÃO II

DOS PATROCINADORES

Art. 9º São patrocinadores da FAELBA:

I - a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA, na qualidadede Patrocinador Fundador;

II - a FAELBA - Fundação COELBA de Previdência Complementar e os demaispatrocinadores já existentes nesta data;

III - as pessoas jurídicas que vierem a se filiar à FAELBA na condição dePatrocinador ou instituidor.

§ 1º A admissão de novos patrocinadores ou instituidores dar-se-á mediante acelebração de Convênio de Adesão previamente aprovado pelo ConselhoDeliberativo, pelo Patrocinador Fundador e conseqüente aprovação dasautoridades competentes, nos termos da legislação aplicável.

§ 2º O Convênio de Adesão disciplinará, também, as condições de retiradado Patrocinador ou instituidor, observadas as normas legais e regulamentaresentão aplicáveis.

SEÇÃO III

DOS PARTICIPANTES

Art. 10. São Participantes da FAELBA:

I - os empregados dos patrocinadores que, preenchendo os requisitos da legislação,deste Estatuto e dos regulamentos dos Planos Previdenciários, estejam filiados àFAELBA;

II - aqueles que, tendo perdido o vínculo empregatício com qualquer dospatrocinadores, permaneçam filiados à FAELBA, nas condições estabelecidasnos regulamentos dos Planos Previdenciários no qual estejam inscritos.

§ 1º São considerados fundadores os Participantes que já trabalhavam na COELBAem 30 de junho de 1973 e que se vincularam à FAELBA no prazo dos 90(noventa) dias da convocação específica.

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§ 2º Aos Participantes no exercício da função de Diretor ou Conselheiro daFundação, continuarão assegurados os direitos a todos os benefícios e serviçosprestados pela FAELBA.

SEÇÃO IV

DOS ASSISTIDOS

Art. 11. São considerados Assistidos da FAELBA, o Participante ou seubeneficiário em gozo de benefício de prestação continuada.

SEÇÃO V

DOS BENEFICIÁRIOS

Art. 12. São beneficiários da FAELBA todos aqueles assim considerados nosregulamentos dos Planos Previdenciários e, nessa condição, inscritos na Fundação.

Art. 13. Os regulamentos dos Planos Previdenciários da FAELBA definirão oscasos de perda da condição de beneficiário, assim como as condições de suareadmissão.

CAPÍTULO V

DO PATRIMÔNIO, SUA CONSTITUIÇÃO E APLICAÇÃO, E

DO REGIME FINANCEIRO

SEÇÃO I

DA CONSTITUIÇÃO DO PATRIMÔNIO

Art. 14. O patrimônio dos Planos Previdenciários administrados pela FAELBAé autônomo, livre e desvinculado de qualquer outra entidade, formado de acordocom a legislação em vigor e normas especificas de cada plano e assim constituídopelas seguintes fontes de receita:

I - contribuições dos patrocinadores, dos Assistidos e dos Participantes, conformeestabelecido nos respectivos planos de custeio;

II - bens móveis e cessão de direitos reais sobre imóveis;

III - doações, legados, auxílios, subvenções e contribuições eventuais de pessoasfísicas e jurídicas;

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IV - rendas de bens e serviços de qualquer natureza;

V - renda patrimonial

§ 1º Os administradores dos patrocinadores que não efetivarem regularmente ascontribuições a que estiverem obrigados, na forma dos regulamentos específicosdos Planos Previdenciários, serão solidariamente responsáveis com osadministradores da FAELBA, no caso de liquidação extrajudicial desta.

§ 2º Os Participantes, os Assistidos e respectivos beneficiários dos planosprevidenciários não responderão, solidária ou subsidiariamente, pelas obrigaçõescontraídas pela FAELBA.

§ 3º O patrimônio de cada Plano de Benefício é independente e não temcomunicabilidade com os demais.

SEÇÃO II

DA APLICAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Art. 15. A FAELBA aplicará o patrimônio dos Planos Previdenciáriosexclusivamente de acordo com programas que visem a manutenção do poderaquisitivo dos capitais investidos e a rentabilidade compatível com os imperativosatuariais dos planos de custeio e segurança dos investimentos, observadas asdiretrizes da legislação aplicável e dos regulamentos específicos, de modo agarantir os compromissos assumidos nos Planos Previdenciários da FAELBA.

§ 1º A política de investimentos e o plano de custeio aprovados pelo ConselhoDeliberativo, observada legislação aplicável, definirão a aplicação dos recursosfinanceiros e patrimoniais dos Planos Previdenciários.

§ 2º Os bens imóveis vinculados aos Planos Previdenciários só poderão seradquiridos, cedidos, alienados ou gravados com expressa autorização doConselho Deliberativo.

§ 3º A inobservância do disposto neste artigo acarretará a seus infratores aspenalidades previstas na legislação.

§ 4º O plano de aplicação dos recursos disponíveis deve ser estruturado emconsonância com as técnicas atuariais e econômicas.

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SEÇÃO III

DO REGIME FINANCEIRO

Art. 16 - A FAELBA adotará em seus planos de benefícios os regimes financeirosfixados na legislação que disciplina o funcionamento das entidades fechadas deprevidência complementar para cada uma das modalidades instituídas.

§ 1o Deverá ser realizada avaliação atuarial para cada um dos planos de benefícios,no mínimo, anualmente.

§ 2o Com base em avaliação atuarial, a FAELBA deverá promover medidasnecessárias para corrigir distorções, eventualmente observadas ou previsíveis,com aprovação dos Patrocinadores, quando importar alteração da contribuiçãopatronal.

CAPÍTULO VI

DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS E DAS SUAS ATRIBUIÇÕES

SEÇÃO I

DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Art. 17. São responsáveis pela administração e fiscalização da FAELBA:

I - o Conselho Deliberativo;II - a Diretoria Executiva;III - o Conselho Fiscal;

§ 1o Pelo exercício das funções de membros da Diretoria Executiva poderá aFAELBA pagar gratificação mensal, desde que aprovada pelo ConselhoDeliberativo e referendada pelo Patrocinador Fundador.

§ 2o Pelo exercício das funções de membro do Conselho Deliberativo e doConselho Fiscal, poderá a FAELBA pagar gratificação mensal, desde que aprovadapelo Conselho Deliberativo e referendada pelo Patrocinador Fundador.

§ 3º Não poderão integrar a Diretoria Executiva e os Conselhos Deliberativo eFiscal da FAELBA, os Diretores e Conselheiros dos Patrocinadores.

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§ 4º Não poderá integrar os Conselhos Deliberativo e Fiscal, bem como aDiretoria Executiva da FAELBA o Participante que tenha qualquer litígio judicialcom a Fundação.

§ 5º A investidura dos membros nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da FAELBAse fará mediante termo lavrado em livro próprio, subscrito pelos empossados,pelo Patrocinador Fundador e pelos Patrocinadores aos quais os membros estejamvinculados.

§ 6º A indicação dos membros da Diretoria Executiva da FAELBA, à exceçãodo membro eleito dentre e pelos Participantes e Assistidos, será feita peloPatrocinador Fundador.

§ 7º A investidura nos cargos da Diretoria Executiva da FAELBA se fará mediantetermo lavrado em livro próprio, subscrito pelos empossados, pelo PatrocinadorFundador e pelo Presidente do Conselho Deliberativo da Fundação.

§ 8o Os Conselheiros e Diretores entregarão, por ocasião da posse e anualmente,cópia da última declaração de bens efetuada à Receita Federal.

§ 9o Os membros indicados para a Diretoria Executiva, Conselhos Deliberativoe Fiscal da FAELBA, poderão ser destituídos a qualquer momento peloPatrocinador Fundador.

§ 10. Os membros eleitos, entretanto, só poderão ser destituídos em virtude defalta grave, apurada mediante inquérito administrativo por determinação doConselho Deliberativo.

§ 11. A destituição será recomendada ao Patrocinador Fundador pelo ConselhoDeliberativo.

§ 12. Só poderá exercer a função de Diretor da Fundação o Participante vinculadoao Patrocinador Fundador ou o assistido da Fundação.

§ 13. É vedada a acumulação de funções de membro dos Conselhos e daDiretoria Executiva.

Art.18. A estrutura dos órgãos necessários à administração da FAELBA seráestabelecida em ato regulamentar, nos termos deste Estatuto.

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SEÇÃO II

DO CONSELHO DELIBERATIVO

Art. 19. O Conselho Deliberativo é o órgão de deliberação e orientação superiorda FAELBA, cabendo-lhe fixar as diretrizes e políticas para a consecução dosobjetivos da Fundação em conformidade com a legislação e regulamentosespecíficos.

Art. 20. Além de outras atribuições previstas neste Estatuto, compete ao ConselhoDeliberativo:

I - promover a reforma ou alteração deste Estatuto, ressalvado o disposto noartigo 3°, submetendo-a à aprovação do Patrocinador Fundador e das autoridadescompetentes;

II - recomendar ao Patrocinador Fundador, após o devido processo de InquéritoAdministrativo, a destituição de membro da Diretoria Executiva;

III - aprovar os regulamentos relativos aos planos de benefícios previdenciários,os quais deverão ser submetidos aos respectivos patrocinadores e às autoridadescompetentes;

IV - aprovar o orçamento anual, bem como a previsão plurianual e suas eventuaisalterações;

V - aprovar o custeio dos Planos Previdenciários, embasados em estudos atuariaiselaborados em consonância com a legislação aplicável;

VI - aprovar a política de investimentos dos recursos financeiros e patrimoniaise promover a criação de Comitês;

VII - aprovar a aquisição, cessão e alienação de bens imóveis, constituição deônus ou direitos reais sobre os mesmos, bem como a edificação em terrenos depropriedade dos Planos Previdenciários administrados pela FAELBA;

VIII - aprovar a aceitação de doações, com ou sem encargos para a FAELBA;

IX - aprovar os convênios de adesão de novos patrocinadores e instituidores,observado o contido no § 1º- do Art. 9º;

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X - aprovar o relatório, o balanço e a prestação de contas anuais da DiretoriaExecutiva, instruídos com os pareceres do Conselho Fiscal, dos AuditoresIndependentes e do Atuário Externo;

XI - aprovar a estrutura de organização da FAELBA, seu plano de carreira, decargos e de salários, bem como o seu quadro de pessoal;

XII - julgar os recursos interpostos contra atos e decisões da Diretoria Executiva;

XIII - promover a aprovação e a realização de inspeções e auditagens, sendo-lhefacultado confiá-las a entidades ou peritos legalmente habilitados;

XIV - aprovar as propostas de contratação de auditoria externa e consultoriaatuarial recomendadas pela Diretoria Executiva;

XV - propor gratificação dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal eda Diretoria Executiva, submetendo ao referendo do Patrocinador Fundador;

XVI - aprovar o Regulamento das eleições do Diretor de Seguridade e dosrepresentantes dos Participantes e dos Assistidos nos Conselhos Deliberativo eFiscal;

XVII - aprovar os Regimentos dos Comitês;

XVIII - indicar o Administrador Tecnicamente Qualificado para gerir a Políticade Investimentos;

XIX - aprovar e fazer cumprir as melhores práticas de governança corporativa,bem como o código de ética da Fundação;

XX - aprovar as premissas a serem aplicadas nos estudos atuariais para cálculoda reserva matemática e outras que sejam necessárias ou exigidas pela legislaçãoaplicável;

XXI - resolver casos omissos neste Estatuto.

Art. 21. A iniciativa das proposições ao Conselho Deliberativo será de qualquerde seus membros ou da Diretoria Executiva da FAELBA.

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Art. 22. Os membros do Conselho Deliberativo tomarão conhecimento, atravésdos relatórios e das atas concernentes às respectivas reuniões, dos atos praticadospela Diretoria Executiva.

Art. 23. O Conselho Deliberativo será constituído de 6 (seis) membros efetivose igual número de suplentes, todos Participantes da Fundação, devendo atenderos requisitos da legislação aplicável e ter no mínimo 05 (cinco) anos de contribuiçãoao plano previdenciário em que está inscrito, administrado pela FAELBA.

§ 1º Três dos membros do Conselho Deliberativo e seus respectivos suplentes,serão indicados pelo Patrocinador Fundador.

§ 2º Dois membros serão eleitos dentre e pelos Participantes da FAELBA.

§ 3º Um membro será eleito dentre e pelos assistidos da FAELBA.

§ 4º O Presidente do Conselho Deliberativo será designado pelo PatrocinadorFundador, dentre os membros por ele indicados.

§ 5º A eleição prevista nos § 2º e 3º será realizada por voto secreto, conformeregulamento específico aprovado pelo Conselho Deliberativo.

§ 6º O mandato dos membros do Conselho Deliberativo será de 3 (três) anos,permitida a reeleição ou recondução.

§ 7o O mandato dos conselheiros eleitos se iniciará sempre em setembro e o dosconselheiros designados pelos Patrocinadores, em março do ano civil.

Art. 24. O Conselho Deliberativo reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mêse, extraordinariamente, quando necessário ou solicitado pelo seu Presidente, peloDiretor Superintendente da FAELBA ou, no mínimo, por 3 (três) dos seusConselheiros, mediante convocação do seu Presidente.

§ 1º As reuniões do Conselho Deliberativo serão instaladas sempre que se cumprao quorum de 2/3 dos conselheiros, e delas serão lavradas atas circunstanciadas,que serão assinadas por todos os presentes e disponibilizadas no site da FAELBA,ressalvados os assuntos considerados de sigilo pelo Conselho Deliberativo.

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§ 2º As deliberações do Conselho Deliberativo serão tomadas pelo voto damaioria de seus membros presentes, exceção feita à recomendação da destituiçãode Diretor, para a qual serão exigidos 05 (cinco) votos favoráveis dos membrosdo Conselho.

§ 3º Ao Presidente do Conselho Deliberativo é assegurado além do voto pessoalo voto de desempate.

§ 4º Para as reuniões do Conselho, serão realizadas convocações nominais a seusmembros com pelo menos, 8 (oito) dias de antecedência, podendo, em casos deurgência, ser dispensados estes requisitos.

§ 5º Perderá o mandato o Conselheiro que deixar de comparecer a 2 (duas)reuniões consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Presidentedo Conselho Deliberativo.

§ 6o No caso de impedimento temporário ou ocasional de qualquer membrodo Conselho Deliberativo, seu Presidente convocará o respectivo suplente.

SEÇÃO III

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 25. A Diretoria Executiva é o órgão de administração geral da FAELBA,cabendo-lhe executar as diretrizes e políticas fundamentais e legais e cumprir asnormas gerais determinadas pelo Conselho Deliberativo, dentro dos objetivospor ele fixados.

§ 1º Os membros da Diretoria Executiva deverão estar em gozo de seus direitosestatutários como Participantes empregados de um dos Patrocinadores ouassistidos da Fundação, ter no mínimo 05 (cinco) anos de contribuição ao planoprevidenciário em que está inscrito, administrado pela FAELBA e atender osrequisitos da legislação.

§ 2º Em caráter excepcional, 1 (um) dos Diretores poderá não ter formação denível superior, conforme previsto na legislação.

Art. 26. A ação da Diretoria Executiva se exercerá:

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I - pela administração das atividades da FAELBA, executando os atos necessáriosao seu funcionamento;

II - pela elaboração dos atos regulamentares de sua competência;

III - pelo controle e fiscalização das atividades de agentes e representantes,promovendo as medidas necessárias à fiel observância deste Estatuto e dosdemais atos regulamentares ou normativos;

IV - por outros meios que julgar convenientes, desde que não conflitantes comos dispositivos legais, regulamentares e constantes deste Estatuto.

Art. 27. Compete à Diretoria Executiva:

I - propor ao Conselho Deliberativo:

a) alterações no presente Estatuto e nos regulamentos dos Planos Previdenciários,sempre que necessário ou conveniente;

b) o Plano Anual de Custeio relativo aos Planos Previdenciários em vigor, comseus respectivos regimes financeiros estabelecidos atuarialmente;

c) o Plano Anual de Custeio Administrativo próprio com o respectivo orçamento,previsão plurianual e suas eventuais alterações;

d) a abertura de créditos adicionais;

e) a criação, transformação ou extinção de órgãos administrativos da FAELBA;

f) a aceitação de doações com ou sem encargos, aquisição, cessão e alienação deimóveis e constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos e edificaçõesem terrenos de propriedade dos Planos Previdenciários administrados pelaFAELBA;

g) o plano de carreira, de cargos e salários e o quadro de pessoal da FAELBA;

h) a aceitação de novos patrocinadores ou instituidores e respectivos convêniosde adesão;

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II - autorizar:

a) celebração de contratos, acordos e convênios que não importem a constituiçãode ônus reais sobre bens dos Planos Previdenciários administrados pela FAELBA;

b) as aplicações financeiras e de disponibilidades eventuais, respeitadas as leis eregulamentos específicos e a política de investimentos definida pelo ConselhoDeliberativo;

c) as alterações orçamentárias, respeitados os limites e diretrizes fixados peloConselho Deliberativo;

d) a constituição de procuradores, judiciais e extrajudiciais, observadas as normaslegais específicas;

e) a designação dos gestores dos órgãos técnicos e administrativos da FAELBA,assim como dos agentes representantes desta, conforme normas vigentes;

f) a inscrição de Participantes, respeitadas as legislações aplicáveis e regulamentosespecíficos;

III - cumprir e fazer cumprir:

As deliberações do Conselho Deliberativo, as normas legais e os regulamentosdos Planos Previdenciários da FAELBA.

Art. 28. A Diretoria Executiva será constituída de um Diretor Superintendente,um Diretor Administrativo-Financeiro, ambos indicados pelo PatrocinadorFundador e por um Diretor de Seguridade, eleito dentre e pelo voto secreto dosparticipantes e assistidos da FAELBA.

§ 1º Todos os membros da Diretoria Executiva deverão ter, no mínimo, 05(cinco) anos de contribuição ao plano previdenciário em que está inscrito,administrado pela FAELBA.

§2º O mandato da Diretoria Executiva será de 03 (três) anos, permitida arecondução ou a reeleição.

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§ 3º Os mandatos dos membros da Diretoria Executiva deverão se iniciar emjaneiro do ano civil.

Art. 29. Os membros da Diretoria Executiva não serão pessoalmente responsáveispelas obrigações que contraírem em nome da FAELBA, em virtude de atoregular de gestão, respondendo, porém, civil e criminalmente, pelos prejuízosque causarem por descumprimento de norma legal ou regulamentar deste Estatutoou dos regulamentos dos Planos Previdenciários e das diretrizes, instruções erecomendações dos órgãos de Administração da FAELBA.

Art. 30. A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e,extraordinariamente, quando convocada por qualquer Diretor.

§ 1º As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas, sempre, pelo votoda maioria dos seus membros.

§ 2º Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas circunstanciadas, assinadaspelos Diretores.

SEÇÃO IV

DO DIRETOR-SUPERINTENDENTE

Art. 31. Cabe ao Diretor-Superintendente a direção e a coordenação dos trabalhosda Diretoria Executiva.

Art. 32. Compete ao Diretor - Superintendente:

I - cumprir e fazer cumprir, observadas as disposições legais e estatutárias, aspolíticas, as diretrizes e as normas estabelecidas pelo Conselho Deliberativo epela Diretoria Executiva;

II - representar a FAELBA ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente, podendonomear procuradores, prepostos ou delegados, mediante aprovação da DiretoriaExecutiva, especificados nos respectivos instrumentos os atos e as operaçõesque poderão praticar;

III - assinar, juntamente com pelo menos um Diretor, convênios, contratos,acordos, contrair obrigações, emitir, aceitar, avaliar ou endossar cheques, notaspromissórias, movimentar recursos da FAELBA, bem como procurações “ad

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negocia” e para o foro em geral, em nome da Fundação, podendo delegar estasfaculdades aos outros Diretores, a empregados ou procuradores, com aprovaçãoda Diretoria Executiva, exceção feita para as demonstrações financeiras quedeverão ser assinadas por todos os diretores;

IV - convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;

V - fiscalizar e supervisionar a administração da FAELBA na execução dasatividades estatutárias e das medidas tomadas pelos Conselhos Deliberativo eFiscal e pela Diretoria Executiva;

VI - fornecer às autoridades competentes as informações sobre os assuntos daFAELBA, que lhe forem solicitadas;

VII - fornecer ao Conselho Deliberativo e ao Conselho Fiscal os elementos quelhe forem solicitados, pertinentes ao exercício regular de seus encargos, bemcomo os meios necessários ao desempenho de suas atribuições;

VIII - ordenar, quando julgar conveniente ou quando solicitado pelo ConselhoDeliberativo, exame e verificação do cumprimento dos atos normativos ouprogramas e atividades.

SEÇÃO V

DOS DIRETORES

Art. 33. Compete aos Diretores da FAELBA as funções de supervisão, direção,orientação, controle e fiscalização das atividades técnicas e administrativas dassuas respectivas áreas.

Art. 34. Os Diretores poderão determinar a realização de inspeções e auditagensrelacionadas com as suas respectivas áreas de atividades.

Art. 35. Os Diretores não poderão afastar-se do exercício do cargo por mais de30 (trinta) dias, sem autorização do Conselho Deliberativo, sob pena de perdado cargo.

Art. 36. Mensalmente, os Diretores apresentarão à Diretoria Executiva relatóriosucinto sobre todos os atos de gestão praticados.

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SEÇÃO VI

DO CONSELHO FISCAL

Art. 37. O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização, cabendo-lhe analisar eemitir parecer sobre as operações da FAELBA, conforme legislação aplicável.

Art. 38. O Conselho Fiscal da FAELBA será composto de 3 (três) membrosefetivos e seus respectivos suplentes, sendo: 1 (um) membro efetivo e seu respectivosuplente indicado pelo Patrocinador Fundador, 1(um) membro efetivo e seurespectivo suplente eleito dentre os participantes pelo voto secreto dos mesmos e1(um) membro efetivo e seu respectivo suplente eleito dentre os assistidos e pelovoto secreto dos mesmos, todos participantes da FAELBA, conforme regulamentoespecífico aprovado pelo Conselho Deliberativo, com pelo menos 05 (cinco) anosde contribuição ao plano previdenciário em que está inscrito, administrado pelaFAELBA e atendendo os requisitos da legislação aplicável.

§ 1º O mandato dos membros do Conselho Fiscal será de 2 (dois) anos, sendopermitida apenas uma recondução ou reeleição.

§ 2º O Presidente do Conselho Fiscal será designado dentre os representantesdos Participantes e Assistidos.

§ 3º O encerramento do mandato dos conselheiros se dará, sempre, no dia 31de março.

Art. 39. Compete ao Conselho Fiscal:

I - examinar, a qualquer tempo, os livros e documentos da FAELBA;

II - examinar e emitir pareceres sobre os negócios e atos praticados na Fundação,os balancetes mensais, o balanço anual e as contas da Diretoria Executiva daFAELBA, solicitando aos órgãos competentes pareceres que se fizeremnecessários;

III - fiscalizar os atos administrativos da FAELBA, recomendando ao ConselhoDeliberativo e aos Patrocinadores, quando for o caso, as providências necessáriasao resguardo dos interesses da FAELBA;

IV - Cumprir outras atribuições que a legislação lhe vier conferir.

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Art. 40. No desempenho de suas atribuições os membros do Conselho Fiscalpoderão requisitar de qualquer pessoa ou órgão da FAELBA as informações eesclarecimentos, assim como relatórios e demonstrações financeiras queconsiderem necessárias, implicando responsabilidade funcional o desatendimentodessas solicitações.

Parágrafo Único: Mediante justificativa escrita o Conselho Fiscal poderá requererao Conselho Deliberativo o assessoramento contábil de técnico ou de firmaespecializada.

Art. 41. Os membros do Conselho Fiscal assistirão às reuniões da DiretoriaExecutiva e do Conselho Deliberativo em que se deliberem assuntos sobre osquais devam opinar.

Art. 42. O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e,extraordinariamente sempre que necessário para apreciar qualquer das matériasindicadas no Art. 39.

Art. 43. Os pareceres, as recomendações e as atas das reuniões do ConselhoFiscal serão lavrados em livro próprio.

Art. 44. As atribuições do Conselho Fiscal são indelegáveis e não poderão seroutorgadas a qualquer outro órgão da FAELBA.

SEÇÃO VII

DAS SUBSTITUIÇÕES

Art. 45. A substituição dos membros da Diretoria Executiva e dos ConselhosDeliberativo e Fiscal, à exceção dos seus respectivos membros eleitos, se farápelo Patrocinador Fundador.

Art. 46. Na impossibilidade de comparecimento dos Presidentes dos ConselhosDeliberativo e Fiscal, as reuniões serão conduzidas por membro indicado dentreos conselheiros presentes.

Art. 47. O Diretor-Superintendente da FAELBA designará um Diretor que osubstituirá em suas ausências ou impedimentos ocasionais, dando conhecimentoao Conselho Deliberativo.

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Parágrafo Único: Em suas ausências ocasionais, os Diretores serão substituídospelo Diretor Superintendente.

Art. 48. Na hipótese de afastamento definitivo do Presidente do ConselhoDeliberativo, do Diretor-Superintendente, ou do Diretor Administrativo-Financeiro, o Patrocinador Fundador indicará, imediatamente, o seu respectivosubstituto.

Parágrafo Único: O substituto indicado cumprirá o restante do mandato previstopara o substituído.

Art. 49. Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a 2(duas) sessões consecutivas, os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscalserão substituídos, até o término do mandato, pelo respectivo suplente.

Art. 50. Vagando o cargo de Diretor eleito, o mesmo será assumidotemporariamente pelo Diretor Superintendente, que deverá adotar as medidasnecessárias para a realização de eleições no prazo máximo de até 30 dias.

Art. 51. Embora findo o mandato dos Conselheiros e dos membros da DiretoriaExecutiva, estes permanecerão em pleno exercício do cargo, até a posse dossucessores.

CAPÍTULO VII

DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

Art. 52. Os benefícios assegurados aos Participantes e seus beneficiários têmseus valores, formas de concessão e demais condições estabelecidos nosrespectivos regulamentos dos planos de benefícios.

CAPÍTULO VIII

DO CUSTEIO DOS PLANOS

Art. 53. As condições de custeio relativas aos planos de benefícios administradospela FAELBA estão estabelecidas nos respectivos Regulamentos.

Art. 54. O custeio dos Planos Previdenciários administrados pela FAELBA seráapresentado pela Diretoria Executiva ao Conselho Deliberativo, anualmente, ou

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quando motivos supervenientes o aconselharem, dele devendo, obrigatoriamente,constar as premissas atuariais.

Parágrafo Único: A contribuição mensal dos patrocinadores não será inferior àcontribuição obrigatória mensal exigida dos Participantes que a eles estiveremvinculados como empregados.

CAPÍTULO IX

DO PESSOAL

Art. 55. Os empregados da FAELBA estarão sujeitos à legislação trabalhista,com tabelas de remuneração e planos de carreira e de cargos propostos pelaDiretoria Executiva e aprovados pelo Conselho Deliberativo.

Art. 56. Obedecido o quadro de pessoal aprovado pelo Conselho Deliberativo,a admissão dos empregados da FAELBA será feita através de processo seletivo,segundo as normas de recrutamento estabelecidas pela Diretoria Executiva.

CAPÍTULO X

DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Art. 57. O custeio administrativo necessário à operacionalização dos PlanosPrevidenciários administrados pela FAELBA, será de responsabilidade dosPatrocinadores, observados os limites estabelecidos pela legislação aplicável.

CAPÍTULO XI

DA ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA

Art. 58. O presente Estatuto só poderá ser alterado pelo voto favorável de,pelo menos, 2/3 dos membros do Conselho Deliberativo.

Parágrafo Único: A alteração prevista no caput deste artigo deverá ser submetidaà aprovação dos Patrocinadores e das autoridades competentes.

CAPÍTULO XII

DO RECURSO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

Art. 59. Poderão ser interpostos, junto ao Conselho Deliberativo, recursos dedecisões tomadas pela Diretoria Executiva ou pelo próprio Conselho.

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CAPÍTULO XIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 60. O exercício financeiro da FAELBA coincidirá com o ano civil.

Art. 61. São vedadas relações comerciais entre a FAELBA e empresasprivadas das quais qualquer Diretor ou Conselheiro da FAELBA seja diretor,gerente, cotista majoritário, acionista majoritário, empregado ou procuradorou que pertençam a parentes destes até segundo grau.

Parágrafo Único:. O disposto neste artigo não se aplica às relaçõescomerciais entre a FAELBA e seus Patrocinadores.

Art. 62. O balanço anual dos planos de benefícios e as contas da FAELBA,após o exame e parecer do Conselho Fiscal e dos Auditores Independentes,serão submetidos à aprovação do Conselho Deliberativo e encaminhadosaos Patrocinadores e às autoridades competentes.

Art. 63. As reservas atuariais, consignadas de acordo com o Plano de Contasvigente, serão calculadas por profissionais ou empresas de prestação deserviços atuariais, inscritas no Instituto Brasileiro de Atuaria - IBA.

Art. 64. A FAELBA elaborará balancetes e relatórios mensais e balançogeral no último dia de cada ano, enviando-os aos Conselhos Deliberativo eFiscal e aos órgãos competentes.

Art. 65. A FAELBA submeterá, anualmente, as suas contas a auditoresindependentes, registrados no órgão competente, divulgando entre osParticipantes e Assistidos o parecer respectivo, juntamente com o BalançoGeral e a Demonstração de Resultado do Exercício.

Art. 66. A aprovação pelo Conselho Deliberativo, sem restrição, do BalançoAnual e de suas contas com pareceres dos Auditores Independentes,Conselho Fiscal e Atuário Externo não exonerará os membros da Diretoriade responsabilidade nos casos de erro, fraude ou dolo que vierem a serapurados.

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Art. 67. Aprovado o presente Estatuto os órgãos estatutários da FAELBA,deverão, num prazo máximo de 90 (noventa) dias, adequarem-se asmodificações estabelecidas.

Art. 68. O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovaçãopelo Ministério da Previdência Social, revogadas as disposições em contrário.

Salvador, 02 de março de 2005.

Esta Reforma do Estatuto da Faelba foi aprovada pelo órgão fiscalizadoratravés da Portaria 39 de 27/05/2005, publicada no Diário Oficial da Uniãode 30/05/2005 e registrada no Cartório do 2º Registro Civil das PessoasJurídicas em 30/06/2005 sob o número 23805.

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Gestão e Fiscalização

Marcos César Silva Trindade Mello

Diretor Superintendente

Francisco Artur de Lima Moacyr

Diretor Administrativo Financeiro

José Bittencourt Barreto Filho

Diretor de Seguridade

Diretoria Executiva

Titulares

Luiz Takira Tamagusuku - Presidente

Augusto da Silva Reis

Dálcio Meira Lobão

Josemar Alves de Souza

Laís Mary Sobreira Nunes Fontenele

Lígia Maria B. Nascimento Campello

Marcos Antônio Souza de Almeida

Nelson Ribeiro Cerqueira

Paulo de Tarso Guedes de Brito Costa

Conselho Deliberativo

Titulares

Cleber da Silva Ribeiro

Everaldo Ferreira Garcia

Sérgio Luiz Queiroz Gantois

Suplentes

Carlos Roberto Pazos Amoedo

Cláudio Meireles Oliveira

Juraci Alves de Oliveira

Conselho Fiscal

Suplentes

Cláudio Osnei Garcia

Edmilson Cardoso Santana

Edmundo Nélson Ferreira Pereira

Francisco de Almeida Soares Júnior

Jorge Tadeu Calmon Sena

Marcos Antônio de Sant’anna

Raimundo Nonato Barreto Ribeiro

Robério Deiró da Paixão

Sérgio Souto Malbouisson de Mello