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Estaleiro BRASFELS LTDA. Período: 03 a 07 de Dezembro de 2018 Volume Único RELATÓRIO FINAL RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL DE ACOMPANHAMENTO (Cumprimento à Lei Estadual Nº 1.898/91 com Escopo na Diretriz do INEA, DZ-056-R.3) Revisão 00 Dezembro/2018

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Estaleiro BRASFELS LTDA.

Período: 03 a 07 de Dezembro de 2018

Volume Único

RELATÓRIO FINAL

RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL DE ACOMPANHAMENTO

(Cumprimento à Lei Estadual Nº 1.898/91 com Escopo na Diretriz do INEA, DZ-056-R.3)

Revisão 00

Dezembro/2018

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CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Descrição Data

01 Relatório Versão Final 09/04/2019

00 Relatório Versão Preliminar 21/12/2018

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ÍNDICE GERAL

I. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 5 I.1 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA ...................................................................... 6 1.1.1. Identificação da organização e critério de seleção das unidades auditadas ................................... 6 1.1.2. Objetivos da auditoria ...................................................................................................................... 7

I.2 PERÍODO COBERTO PELA AUDITORIA .................................................................................................. 8 I.3 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA GESTÃO AMBIENTAL DA INSTALAÇÃO ................................ 8 I.4 IDENTIFICAÇÃO DOS REPRESENTANTES DA AUDITADA .................................................................................... 9 I.5 EQUIPE AUDITORA ........................................................................................................................................... 9

II. CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE AUDITADA ............................................................................... 11

III. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL .................................................. 12 III.1.1 Lista de documentos para atendimento a legislação federal, estadual e municipal aplicável aos

aspectos ambientais ........................................................................................................................................... 13 III.1.2 Licença ambiental .......................................................................................................................... 16 III.1.3 Condicionantes da licença ambiental ............................................................................................. 18 III.1.4 Notificações / Intimações / Autuações ............................................................................................ 20

III.2 CUMPRIMENTOS DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS DO PLANO DE AÇÃO DA AUDITORIA ANTERIOR

22 III.3 AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DESEMPENHO AMBIENTAL ............................................................................... 26 III.4 IDENTIFICAÇÃO DE FATOS RELEVANTES ................................................................................................... 27

III.4.1 Gestão de emissões atmosféricas ................................................................................................... 27 III.4.2 Gestão de efluentes líquidos, da água e do solo ............................................................................. 28 III.4.3 Gestão do esgoto sanitário ............................................................................................................. 29 III.4.4 Gestão de resíduos sólidos ............................................................................................................. 30 III.4.5 Gestão de passivos ambientais ....................................................................................................... 33 III.4.6 Gestão de manuseio e armazenamento de produtos perigosos ...................................................... 34 III.4.7 Gestão de ruídos ............................................................................................................................. 35 III.4.8 Gestão de inspeções / manutenções ................................................................................................ 36 III.4.9 Gestão de riscos ............................................................................................................................. 37

IV. CONCLUSÃO ............................................................................................................................................. 40

TABELAS E QUADROS TABELA 1 -.4-1 – PARTICIPANTES DA AUDITORIA. .................................................................................................................... 9 TABELA 2 - I.5-1 - EQUIPE AUDITORA. ................................................................................................................................... 9

FIGURAS E GRÁFICOS

FIGURA I.1.1-1 – VISTA AÉREA DO ESTALEIRO BRASFELS. ........................................................................................................ 6 FIGURA III.4.4-1 – BAIAS DA ÁREA DE ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS PERIGOSOS. ................................................... 31 FIGURA III.4.4-2 – CAIXAS COLETORAS DA DRENAGEM DA ÁREA DE ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS. ............................ 31 FIGURA III.4.4-3 – ACONDICIONAMENTO ADEQUADO DE RESÍDUOS DA CLASSE II. ........................................................................ 32

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ANEXOS Anexo I – Plano de Ação Anexo II - Assinaturas da Equipe Auditora e Representante da Unidade

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I. INTRODUÇÃO

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..22..11 ddaa DDZZ--005566..RR--33

A condução das auditorias ambientais realizadas pela TRIAL Tecnologia Ambiental Ltda. foi

fundamentada na DZ-056.R-3 do Instituto Estadual do Ambiente - INEA, “Diretriz para Realização de

Auditoria Ambiental”, que estabelece as responsabilidades, os procedimentos e os critérios técnicos

para a realização das auditorias ambientais, como instrumento do sistema de licenciamento ambiental.

A auditoria ambiental foi realizada adotando as seguintes premissas:

▪ Que a auditoria ambiental é um instrumento que permite avaliar o grau de implementação e

a eficiência dos planos e programas no controle da poluição ambiental;

▪ Que os resultados da auditoria ambiental devem ser motivadores de melhoria contínua do

sistema de gestão;

▪ Que é obrigatório o atendimento à Lei Estadual Nº 1.898/91, que dispõe sobre a realização de

auditorias ambientais.

▪ A auditoria ambiental foi realizada por meio de visita à unidade e da análise de documentos e

registros, de modo a verificar e atestar a conformidade legal, considerando critérios de

auditoria previamente acordados. Foram incluídos, nos critérios, aspectos de gestão e

desempenho ambiental, segundo a norma NBR ISO 14001:2015, além de inspeções técnicas,

para avaliação das condições de controle operacional e monitoramento, de modo a

comprovar a conformidade com a legislação ambiental e com as boas práticas de gestão.

O atendimento ao escopo proposto, a qualificação da equipe de auditores independentes e a

consistência das avaliações feitas nas instalações auditadas foram requisitos primordiais para garantir a

efetividade da auditoria ambiental realizada.

No corpo do presente relatório de auditoria ambiental compulsória se encontram mencionados

os documentos que foram objeto de avaliação e consulta durante os trabalhos específicos de auditoria

no Estaleiro BRASFELS pertencente ao Grupo Keppel Fels Brasil, coincidindo com aqueles solicitados pela

TRIAL Tecnologia Ambiental Ltda. no Plano de Auditoria, disponibilizado previamente para o estaleiro

auditado.

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I.1 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA

IItteennss 99..22..11 ee 99..11..11 ((aa)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

1.1.1. Identificação da organização e critério de seleção das unidades auditadas

O Estaleiro BRASFELS Ltda. se encontra localizado no Município de Angra dos Reis, no Estado do

Rio de Janeiro, em área adjacente à Baía de Jacuecanga, pertencente à Bacia Hidrográfica da Baia de Ilha

Grande, na costa sudeste do Brasil.

O Estaleiro BRASFELS pertence ao “Grupo Keppel Fels”, constituído de um complexo operacional

do qual fazem parte as atividades Industriais (construção, conversão e reparo offshore de embarcações

utilizadas na indústria naval e de petróleo e gás natural) e o Terminal Portuário de Uso Privativo Misto

(movimentação e/ou armazenagem de cargas próprias ou de terceiros, destinadas ou provenientes do

transporte aquaviário). Tem capacidade de processar cerca de 50 mil toneladas de aço por ano e de

construir navios de até 300 mil TPB.

Figura I.1.1-1 – Vista aérea do Estaleiro BRASFELS.

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Quadro I.2.2-1 - Principais características operacionais do Estaleiro BRASFELS.

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ATIVIDADE PRINCIPAL: Atividades de Movimentação e/ou armazenagem de cargas próprias ou de

terceiros, destinadas ou provenientes ao transporte aquaviário.

LOCALIZAÇÃO: Estrada Rio Santos (BR-101), km 81, Jacuecanga.

Angra dos Reis/RJ.

CNPJ (MF): 03.669.753/0001-82

CNAE (CÓDIGO NACIONAL ATIVIDADE ECONÔMICA): 14.11.15 (Construção e reparo de embarcações e estruturas flutuantes).

GRAU DE RISCO (MTE): 3

ÁREA TOTAL DO ESTALEIRO: 490.000 m².

NÚMERO DE TRABALHADORES: Empregados Próprios e terceirizados: 1.200

CRITÉRIO DE SELEÇÃO DAS UNIDADES

AUDITADAS:

Por se tratar de instalação onde são realizadas as atividades de construção,

conversão e reparo de embarcações utilizadas na indústria naval e de

petróleo e gás natural; causadora de agressões ao meio ambiente, com

geração de poeiras (emissões atmosféricas), lama, ruído, e geração de

resíduos, utilização de produtos químicos na lavagem de chapas de aço,

dentre outros, o que pode ocasionar, contaminação do solo, poluição das

águas superficiais e subterrâneas, além de obstrução dos sistemas de

drenagem. Foram verificadas as unidades operacionais do estaleiro, dando

maior ênfase aos setores com atividades de operação, armazenamento,

manuseio e transporte de produtos químicos que possam causar impactos

ao meio ambiente, bem como os setores responsáveis por possíveis

emissões impactantes ao meio ambiente e as pessoas.

1.1.2. Objetivos da auditoria

Conforme definido na Resolução CONEMA Nº 021/2010 do Conselho Estadual de Meio

Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, a Auditoria Ambiental realizada nas instalações do Estaleiro

BRASFELS obedeceu ao disposto na Diretriz DZ-056.R-3 (Diretriz para Realização de Auditoria

Ambiental), com o objetivo, de avaliar o desempenho da gestão ambiental nas unidades e suas

instalações de apoio, tendo em vista o cumprimento da legislação vigente e das diretrizes adotadas

durante o processo de licenciamento ambiental. Os objetivos da auditoria são os que se encontram

determinados no item 5 da DZ-056.R-3.

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I.2 PERÍODO COBERTO PELA AUDITORIA

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..11..11 ((bb)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

A auditoria ambiental, realizada no período de 03 a 07 de Dezembro de 2018, nas instalações do

Estaleiro BRASFELS teve foco principal o período de outubro de 2017 até o momento, desde a realização

da última auditoria ambiental compulsória com escopo na DZ-056.R-3 (Acompanhamento) - “Diretriz

para realização de auditoria ambiental”, realizada em outubro de 2017.

Esta é uma Auditoria Ambiental de Acompanhamento com escopo na diretriz do INEA DZ-056.R-

3. que, além de verificar adequações, modificações e fatos relevantes ocorridos desde a auditoria do

ano de 2017, também verifica o cumprimento das ações estabelecidas no Plano de Ação daquela

Auditoria.

Em algumas situações, como na verificação do atendimento a determinados requisitos legais e

condicionantes das licenças ambientais, este período foi extrapolado à data de referência do requisito

legal, sendo em outras situações, por falta de evidências objetivas passadas, foram verificadas as

práticas e procedimentos atuais da organização auditada.

I.3 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA GESTÃO AMBIENTAL DA INSTALAÇÃO

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..11..11 ((cc)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

Constatou-se que o Estaleiro BRASFELS formalizou o Termo de Responsabilidade Técnica pela

Gestão Ambiental (TRGA), protocolado no Instituto Estadual do Ambiente – INEA em 11/08/2016,

referente ao profissional responsável pela Gestão Ambiental do estaleiro, no que concernem a Licença

de Operação - LO Nº FE010638, em conformidade com o [Decreto Estadual Nº 42.159/2009 revogado

pelo Decreto Estadual Nº 44.820/2014 – “Dispõe sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental - SLAM e

dá outras providências”]. Evidenciado Acórdão do CRQ de reconhecimento (Processo 61853) de

27/11/2018 sobre o TRGA, em nome do profissional Alisson Luiz Nunes.

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I.4 IDENTIFICAÇÃO DOS REPRESENTANTES DA AUDITADA

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..11..11 ((dd)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

O Quadro I.4-1 apresenta as pessoas e a função dos representantes da empresa auditada que

participaram desta Auditoria Ambiental de Acompanhamento em 2018 (DZ-056.R-3).

Tabela 1 -.4-1 – Participantes da auditoria.

Nome Função /Setor

Alexandre Fernandes Supervisor de Meio Ambiente

Edmilson da Silva Mestre / Área de armazenamento de resíduos não perigosos

Luis Valle Auxiliar de Almoxarifado

Ivaldo José dos Santos Bombeiro Industrial / Setor PCE

Luís Claudio Machado Supervisor de Produção / Manutenção

Mariana Rocha Mendes Eng. Mecânico / Manutenção

Quézia Couto Auxiliar Técnico de Manutenção / Manutenção

Rodrigo Ribeiro Assistente de SGI

Sergio Oliveira Técnico de Meio Ambiente

Ademir Alves da Silva Mecânico de Manutenção

Arlindo Ribeiro de Carvalho Almoxarife

I.5 EQUIPE AUDITORA

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..11..11 ((ee)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

O Quadro I.5-1 apresenta os membros da equipe de auditoria, suas qualificações profissionais e

função na auditoria.

Tabela 2 - I.5-1 - Equipe auditora.

Nome Especialização Função

Yara T. Cavalcanti

Engª Sanitária e Ambiental, M.Sc.

CRQ/RJ Nº 03.210.444 e CREA/RJ Nº 2009.149.697

Registro RAC Auditor Líder SGA Nº 1.122 e R. CONAMA 306 Nº 1.156

Auditor de

Campo

Ricardo do Amaral Imbuzeiro

Eng. Químico Especialista em Processamento de Petróleo e Gestão da Qualidade

Integrada ao Meio Ambiente CREA/RJ Nº 2015120414

Registro RAC Auditor Líder SGA Nº32.103

Auditor Líder

Jaqueline Gomes Silva Eng. Ambiental Auditor de

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Especialista em Gestão Ambiental CREA/RJ Nº 2012102720

Gestão

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II. CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE AUDITADA

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..22..22 ddaa DDZZ--005566..RR--33

Descrição das adequações e modificações desde a última auditoria do ano de 2017.

Neste ínterim, entre a auditoria passada (2017) e esta Auditoria Ambiental de

Acompanhamento com escopo na DZ-056.R-3 nas instalações do Estaleiro BRASFELS se encontra

operando com um quantitativo reduzido do efetivo operacional. No momento existe uma plataforma

ALPHA STAR aguardando liberação para exploração de poço e duas Plataformas semisubmersíveis

acauteladas no aguardo de liberação judicial.

Segundo informações prestadas pelo representante da auditada e constatação in loco pelos

auditores, além dos fatos relatados acima não houve demais alterações nas instalações do Estaleiro

BRASFELS como: mudanças de processos, aumento de produção, desativação de equipamentos de

controle ambiental ou outras alterações que possam trazer impactos significativos ao meio ambiente. A

única constatação verificada foi a aquisição de uma nova máquina de solda de viga.

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III. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..22..33 ddaa DDZZ--005566..RR--33

Com relação a esta auditoria constatou-se, por meio de verificação amostral na documentação

disponibilizada e visita as unidades operacionais, que o Estaleiro BRASFELS, na sua maioria, vem

atendendo a legislação federal, estadual e municipal aplicável aos seus aspectos ambientais

significativos.

Quanto às constatações que visam verificar o atendimento pelo Estaleiro BRASFELS ao disposto

nos requisitos legais aplicáveis aos seus aspectos ambientais, destaca-se:

Legislação Federal

Verificado o atendimento a Lei Federal Nº 10.165/2000, por meio do Cadastro Técnico Federal

do Estaleiro BRASFELS e comprovantes de pagamento da taxa controle e fiscalização ambiental.

Sugerindo a existência do Certificado de Regularidade Federal. Assim como, o comprovante de envio do

Relatório de Atividades da [Lei Nº 10.165/2000].

Constatou-se nas inspeções de campo e na verificação da documentação pertinente

disponibilizada que o Estaleiro BRASFELS, em quase sua totalidade, vem atendendo a Lei Federal Nº

12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Decreto Federal Nº 7.404/2010 que

regulamenta a referida Lei.

Quanto ao monitoramento e controle das emissões atmosféricas e geração de efluentes líquidos

(industriais e sanitários), constatou-se na documentação disponibilizada e nas ações de controle

existentes que os artigos relacionados da Lei Federal Nº 9.605/1998 vem sendo parcialmente atendidos.

De modo geral, considerando os requisitos da DZ-056.R-3 verificados no processo desta

Auditoria Ambiental de Acompanhamento, além das constatações abaixo mencionadas, não foram

identificadas, na amostragem documental realizada demais situações que demonstrem que o Estaleiro

BRASFELS não atenda aos requisitos legais federais aplicáveis aos seus aspectos ambientais

significativos.

Legislação Estadual

Verificado o atendimento ao Decreto-Lei Nº 247/1975 e Decreto Estadual Nº 42/2018 que

regulamenta a respectiva lei, dispondo sobre o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico – COSCIP,

no âmbito estado do Rio de Janeiro. Quanto a esta legislação o Terminal Portuário do Estaleiro BRASFELS

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demonstrou o atendimento.

Verificado o atendimento ao Decreto Estadual Nº 4820 de 02/06/2014, que – “Dispõe sobre o

Sistema de Licenciamento Ambiental – SLAM” no Estado do Rio de Janeiro, através da Licença de

Operação – LO Nº FE010638, vencida em 03/04/2011, mas legalmente em processo de renovação.

De uma maneira geral, com base na amostragem documental e verificações feitas no campo, o

Estaleiro BRASFELS, em quase sua totalidade, atende a legislação estadual aplicável aos seus aspectos

ambientais significativos.

Legislação Municipal

Verificado o atendimento a Lei Municipal Nº 1.965 de 24/06/2008 – que “Dispões sobre o novo

código ambiental do Município de Angra dos Reis”; Art. 304 da Lei Orgânica de 30/09/2014.

III.1.1 Lista de documentos para atendimento a legislação federal, estadual e municipal

aplicável aos aspectos ambientais

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..22..33 ((aa)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

Abaixo se encontram listados alguns documentos legais disponibilizados e verificados de

maneira amostral durante o processo desta auditoria ambiental, relacionados ao atendimento a

legislação federal, estadual e municipal aplicável aos aspectos ambientais do Estaleiro BRASFELS.

▪ Certificado Técnico Federal – Certificado de Regularidade do IBAMA

Certificado de Regularidade Nº 195295 emitido em 19/12/2018 e com validade até 19/03/2019,

comprovando a regularidade do Estaleiro BrasFELS Ltda. (fabricação de máquinas, aparelhos, peças,

utensílios e acessórios com e sem tratamento térmico ou de superfície e também - motosserras/

reparação de aparelhos de refrigeração / uso próprio de motosserras ou para empréstimo a terceiros /

utilização de substâncias controlada pelo Protocolo de Montreal / marinas, portos e aeroportos /

Consumo de madeira, lenha ou carvão vegetal) no Cadastro Técnico Federal de Atividades

Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP, sob a chave de

autenticação [Z4ZFIZW494ACVRJX].

Quanto a este CTF/APP constatou-se o atendimento da Não Conformidade “[NC-01/2017] – Não

evidenciado no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de

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Recursos Ambientais – CTF/APP (IBAMA) a inclusão das atividades do Terminal Portuário do Estaleiro

BRASFELS, em atendimento a [Lei Nº 10.165, de 27/12/2000]”.

Evidenciado o comprovante de envio ao IBAMA em 17/07/2018 do Relatório de Atividades da

Lei Nº 10.165/2000, referente ao ano de 2018 (Relatório 2018/2017) sob a chave [5uvh.xqgj.rr8y.9gp5],

em atendimento a [Lei Nº 10.165, de 27/12/2000]. Contudo, o mesmo foi apresentado após o prazo

legal.

[NC-01/2018] – Verificado que o relatório de Atividades Potencialmente Poluidoras e

Utilizadoras de Recursos Ambientais (Lei Nº 10.165/2000) foi apresentado após o prazo legal.

▪ Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ

Termo de Autorização Nº 199, emitido em 30/03/2005, autorizando a BRASFELD S/A a explorar,

por prazo inderteminado, o terminal portuário de uso privativo na modalidade de uso misto.

▪ Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis -

CONPORTOS (ISPS Code)

Ainda não foi evidenciada a Declaração de Cumprimento (DC) ou documento semelhante que a

substitui, que comprove e habilite o Estaleiro BRASFELS a operar seu Terminal Portuário por ter

implantado o Código Internacional de Proteção de Navios e Instalações Portuárias, e o Plano de

Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis. [Capítulo XI-2 da Convenção de Solas de

1974 e da Parte A do Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias – ISPS

Code e Resolução 26/2004 da CONPORTOS]. Ponto registrado na auditoria de 2017 como Não

Conformidade.

[NC-02/2017] - Não evidenciada a Declaração de Cumprimento (DC) ou documento semelhante

referente ao atendimento do [Capítulo XI-2 da Convenção de Solas de 1974 e da Parte A do Código

Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias – ISPS Code e Resolução 26/2004 da

CONPORTOS]. Status em 2018, não atendida.

▪ Corpo de Bombeiros Militar - CBMERJ

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Certificado de Aprovação Nº CA-05986/13 de 01/08/2013, certificando o cumprimento de todas

as medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, consignadas no Laudo de Exigências Nº P-0321/03,

ambos emitidos pela Secretaria de Estado da Defesa Civil, 10º GBM – Angra dos Reis.

Destaca-se que este Certificado de Aprovação compreende as instalações, unidades e lay out

atuais do Estaleiro BRASFELS, amostrados e verificados.

▪ Auditoria Ambiental de Conformidade Legal

Evidenciado o relatório TTA-RAA-06-2017-DZ-056.R-3 – BRASFELS, referente à última Auditoria

Ambiental Legal com escopo na diretriz do INEA DZ-056.R-3, realizada no período de 02 a 04 de Outubro

de 2017, pela empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA não protocolado no INEA e nem

publicado até o momento no D.O.E. Apesar da BRASFELS ter realizado a auditoria dentro do prazo legal,

por não ter protocolado o relatório e nem feito a publicação no mesmo ano considera-se tal fato como

não conformidade [Lei Estadual Nº 1.898 de 26/11/1991].

[NC-02/2018] - Relatório de auditoria legal do INEA DZ-056.R-3, referente ao ano de 2017, não

foi protocolado no órgão ambiental dentro do prazo legal e nem publicado no DOE e num jornal de

grande circulação.

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Outorga de Direito de Uso sobre Recursos Hídricos

Ainda não foi evidenciado que o Estaleiro BRASFELS possua o Cadastro Nacional de Usuários de

Recursos Hídricos na Agência Nacional de Águas (ANA), em atendimento a [Resolução 317/2003 –

“institui o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos – CNARH”].

Assim como também ainda não foi evidenciada a Outorga referente ao “Lançamento em corpo

d’água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição,

transporte ou disposição final” ou a Certidão Ambiental de Uso Insignificante de Recurso Hídrico, em

atendimento [Item 7.6 da Resolução INEA Nº 63 de 27/11/2012 e Decreto Estadual Nº 42.159/09].

Esses pontos foram registrados na auditoria de 2017 como Não Conformidade.

[NC-03/2017] - Não foi evidenciado o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos na

Agência Nacional de Águas (ANA) para o Estaleiro BRASFELS e Outorga referente ao lançamento do

efluente sanitário ou Certidão Ambiental de Uso Insignificante de Recurso Hídrico. Não atendimento a

[Resolução 317/2003 – “institui o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos – CNARH”;

Decreto Estadual Nº 42.159/09 e Resolução INEA Nº 63 de 27/11/2012]. Status em 2018, não atendida.

Não foi possível verificar se os registros do acompanhamento on line da vazão de efluente

lançada se encontram condizentes com as vazões outorgadas.

III.1.2 Licença ambiental

Licença de Operação – LO Nº FE010638, emitida pelo Instituto Estadual do Ambiente - INEA em

03/04/2006 e válida até 03/04/2011 (Processo Nº E-07/201601/2001 e seus anexos), autorizando a

BRASFELS S/A a realizar as atividades de construção e reparo de embarcações, em conformidade com o

[Decreto Nº 45.159 de 02/12/2009, revogado pelo Decreto Estadual Nº 44.820/2014].

Quanto a esta Licença de Operação (LO Nº FE010638) vencida em 03/04/2011, evidenciado o

Requerimento de Renovação da mesma, protocolado no INEA em 13/10/2010. Requerida a renovação

dentro do prazo legal contemplado no [Decreto Nº 45.159 de 02/12/2009, revogado pelo Decreto

Estadual Nº 44.820/2014].

Evidenciada a correspondência INEA/GA N° 018/2016, emitida pelo INEA em 19/05/2016,

referente à informação de que a LO em questão se encontra em análise. E, que a licença vencida

permanece válida até que seja concluído o processo de renovação da mesma.

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Em 06/11/2018 foi protocolada carta no INEA solicitando informações em relação ao

andamento do processo de renovação da LO em referência.

Licença de Operação – LO Nº FE011582, emitida pelo INEA em 15/08/2006 e válida até

15/08/2011, autorizando a BRASFELS S/A a operar sistema de tratamento de esgoto, em nível

secundário, por batelada.

Quanto a esta Licença de Operação (LO Nº FE011582) vencida em 15/08/2011, evidenciado o

Requerimento de Renovação da mesma, protocolado no INEA em 01/04/2011.

Licença de Operação – LO Nº IN020494 (Processo Nº E-07/500473/2009 e seus anexos),

emitida pelo INEA em 20/08/2012 e com validade até 20/08/2016, concedendo ao ESTALEIRO BRASFELS

a operar o Estaleiro portuário com movimentação e armazenagem de “Heavy Lifts” e cargas em geral.

Quanto a esta Licença de Operação (LO Nº IN020494) vencida em 20/08/2016, evidenciado o

Requerimento de Renovação da mesma, protocolado no INEA em 07/03/2016. Requerida a renovação

desta licença dentro do prazo legal contemplado no [Decreto Nº 45.159 de 02/12/2009, revogado pelo

Decreto Estadual Nº 44.820/2014].

Licença Prévia e de Instalação - LPI Nº IN036157, emitida pelo INEA em 29/08/2016, com

validade até 29/08/2018, aprovando a concepção e localização para dragagem de manutenção de

aproximadamente 46.000 m³ de sedimentos na Bacia de Evolução da empresa Estaleiro BRASFELS Ltda.

O serviço objeto desta licença, segundo informação do auditado, foi encerrado. Não foi

evidenciado um documento do órgão ambiental encerrando este processo.

[NC-03/2018] - Não foi evidenciado um documento do órgão ambiental encerrando o processo

da LPI Nº IN036157.

Licença de Instalação - LI Nº IN 016722, emitida pelo INEA, em 15/06/2011, com validade até

15/06/2016, concedendo a BRASFELS S/A licença para realizar as obras de construção e ampliação de

duas estruturas de apoio a embarcações e cais.

As obras a que se refere esta LI foram encerradas somente no ano de 2017. Entretanto, foi

evidenciada a correspondência do Estaleiro BRASFELS protocolada no INEA em 07/03/2016, solicitando

prorrogação da validade desta LI Nº IN 016722. Até o momento o órgão ambiental não se manifestou.

Autorização Nº 002/2011, emitida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade - ICMBIO em 06/01/2011, autorizando o licenciamento ambiental para obras de

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construção e ampliação de duas estruturas de apoio a embarcações e cais, referente à Unidade de

Conservação federal de proteção integral (Estação Ecológica - ESEC Tamoios), afetada pelas obras.

Com base na documentação disponibilizada e na visita à área operacional entende-se que as

atividades e unidades do Terminal Portuário do Estaleiro BRASFELS se encontram cobertas por estas

licenças ambientais, conforme [Decreto Nº 45.159 de 02/12/2009, revogado pelo Decreto Estadual Nº

44.820/2014].

III.1.3 Condicionantes da licença ambiental

Para as 23 Condicionantes, entre 03 gerais e 20 específicas da Licença de Operação - LO Nº

FE010638 foram verificadas as evidências que comprovam o atendimento das mesmas. E, segundo a

interpretação da equipe auditora não foi constatada nenhuma condicionante que necessite de

evidências mais explícitas para que seja configurada como não cumprida, conforme estipulado pela

referida LO.

Quanto a Licença de Operação – LO Nº FE011582 constando de 18 Condicionantes, entre 03

gerais e 15 específicas, foram verificadas as evidências que comprovam o atendimento das mesmas. E,

segundo a interpretação da equipe auditora todas as condicionantes foram consideradas como

cumpridas, conforme estipulado pela referida LO.

Para a Licença de Operação – LO Nº IN020494 emitida em 20/08/2012, constando de 24

Condicionantes, entre 03 gerais e 21 específicas foram verificadas as evidências que comprovam o

atendimento das mesmas. E, segundo a interpretação da equipe auditora, não foram constatadas

condicionantes que necessitem de evidências mais explícitas para que sejam configuradas como

cumpridas, conforme estipulado pela referida LO.

Quanto a Licença Prévia e de Instalação – LPI Nº 36157 (Dragagem) constando de 17

Condicionantes, entre 03 gerais e 14 específicas, foram verificadas as evidências que comprovam o

atendimento das mesmas. E, segundo a interpretação da equipe auditora, não foi constatada nenhuma

condicionante que não tenha sido atendida.

Quanto a Licença de Instalação – LI Nº IN 016722 (Extensão do Cais) constando de 16

Condicionantes, entre 03 gerais e 13 específicas, foram verificadas as evidências que comprovam o

atendimento das mesmas. E, segundo a interpretação da equipe auditora, com exceção das abaixo

mencionadas, não foram constatadas demais condicionantes que necessitem de evidências mais

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explícitas para que sejam configuradas como não cumpridas (status de item, “não atendido”), conforme

estipulado pela referida LI:

Condicionantes 8 da LI Nº IN 016722 - Atender as condicionantes da Autorização para

Licenciamento Ambiental nº 002/2011, emitida em 06/01/11 pelo instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), Coordenação Regional CR-8. Não foram evidenciados

documentos que possam comprovar o atendimento desta condicionante.

Condicionante 9 da LI Nº IN 016722 - Implementar os seguintes programas (9.1 de qualidade

ambiental referente à poluição sonora; 9.2 de controle da qualidade do ar; 9.3 de manutenção da

qualidade da água; 9.4 de monitoramento ambiental; 9.5 de contratação de desmobilização de mão de

obra e 9.6 de comunicação social). Não foram evidenciados documentos que comprovem os programas

referentes aos itens 9.1; 9.2; 9.3; 9.4; 9.5 e 9.6 estejam implementados. [NC-04].

[NC-04/2018] – Não foram evidenciados documentos que possam comprovar o atendimento

das condicionantes “8” e “9” da LI Nº IN 016722. [Não atendimento as condições de validade 8 e 9 do

preceito legal LI Nº IN 016722. A empresa não atendeu ao proposto como ação corretiva prevista no

Plano de Ação de auditorias anteriores]. Ressalta-se, que se trata de Não Conformidades [NC]

remanescentes de auditorias anteriores com escopo na diretriz do INEA DZ-056.R-3, transformada na

[NC-01/2018] nesta auditoria.

Quanto à Autorização 002/2011 emitida pelo ICMBIO, constando de 17 Condicionantes, entre 05

gerais e 12 específicas, foram verificadas as evidências que comprovam o atendimento das mesmas. E,

segundo a interpretação da equipe auditora, com exceção das abaixo mencionadas, não foram

constatadas demais condicionantes que necessitem de evidências mais explícitas para que sejam

configuradas como não cumpridas (status de item, “não atendido”), conforme estipulado pela referida

Autorização:

Condicionante 6 da Autorização 002/2011 emitida pelo ICMBIO - Implantar um Programa de

Monitoramento Contínuo em estações de amostragem fixas para Coluna D'Água e Sedimentos. Não

foram evidenciados documentos que possam comprovar que os programas referentes aos itens 6.1 e

6.2 da Autorização 002/2011 (ICMBIO) tenham sido implantados.

Condicionante 7 da Autorização 002/2011 emitida pelo ICMBIO – “Implantar um Programa de

Monitoramento Contínuo em estações de amostragens fixas para a Biota”. Não foram evidenciados

documentos que comprovem o programa referente aos itens 7.1 e 7.2 da Autorização 002/2011

(ICMBIO) tenha sido implantado.

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Condicionante 8 da Autorização 002/2011 emitida pelo ICMBIO – “Incluir uma Estação de

Controle para comparação das análises do Programa de Monitoramento Contínuo em pelo menos

uma ilha da ESEC Tamoios, próxima ao Canal da Ilha Grande (sugestão: Ilha Queimada Pequena)”.

Não foram evidenciados documentos que comprovem o atendimento a esta condicionante. [NC-

05.].

[NC-05/2018] – Não foram evidenciados documentos que possam comprovar que os programas

referentes aos itens 6.1 e 6.2 da Autorização 002/2011 (ICMBIO) tenham sido implantados. [Não

atendimento às condições de validade 6, 7, 8, 9 e 10 do preceito legal Autorização Nº 002/2011

(ICMBIO). A empresa não atendeu ao proposto como ação corretiva prevista no Plano de Ação de

auditorias anteriores]. No entanto, no Plano de Ação da auditoria de 2017 a empresa propõe uma

reunião com o órgão ambiental para traçar novas diretrizes, em função de novas legislações, que

possibilitem o atendimento dessas condicionantes.

III.1.4 Notificações / Intimações / Autuações

Segundo informações prestadas pelos representantes da auditada, desde o último processo de

auditoria ambiental (2017) até a presente data, o Terminal do Estaleiro BRASFELS recebeu uma

notificação NºCOGEFISNOT/01088195 do INEA, PROC.E-07/511437/2011 de 03/01/2018. Foi

protocolada uma carta no INEA apresentando o comprovante de pagamento da multa pecuniária em

01/03/2018.

Quanto à Notificação SELARTNOT/01080236, emitida pelo INEA em 29/05/2017, referente ao

não atendimento dos itens 1, 2, e 3 da mesma que gerou a NC-10/2017 “Não foram evidenciados

demais relatórios ou ações referentes à avaliação de passivo ambiental em solo e água subterrânea para

a área em questão. Assim como, não foram evidenciados registros referentes ao cumprimento da

Notificação do INEA SELARTNOT/01080236 de 29/05/2017, que concedeu o prazo de 90 dias para que o

Estaleiro BRASFELS apresentasse os itens 1, 2 e 3 da referida notificação relacionada ao estudo

geoambiental (etapas de gerenciamento de áreas contaminadas: avaliação preliminar, investigação

confirmatória e detalhada)”, foram evidenciados o atendimento através dos relatórios de Investigação

Preliminar datado em fevereiro de 2018, Investigação Confirmatória realizado em março de 2018 e

Investigação Detalhada concluído em maio de 2018 protocolados no órgão ambiental em 12/06/2018.

Apesar de ter sido recomendado a realização de monitoramento analíticos periódicos no estudo de

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Investigação Detalhada, a BRASFELS optou por aguardar a avaliação do órgão ambiental sobre as

próximas ações.

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III.2 CUMPRIMENTOS DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS DO PLANO DE AÇÃO DA AUDITORIA

ANTERIOR

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..22..33 ((bb)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

Em relação às constatações da auditoria anterior realizada em 2017 (DZ-056.R-3 –

Acompanhamento), foram verificadas as medidas corretivas implementadas para as Não Conformidades

e Oportunidades de Melhoria mantidas de auditorias anteriores. As evidências com relação ao status de

atendimento ou não das constatações detectadas naquelas auditorias, seguem abaixo:

Item CONSTATAÇÕES – Não Conformidades Status Evidências

[NC-01/2017]

Não evidenciado no Cadastro Técnico Federal de

Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras

de Recursos Ambientais – CTF/APP (IBAMA) a

inclusão das atividades do Terminal Portuário do

Estaleiro BRASFELS.

[Lei Nº. 10.165, de 27/12/2000].

Atendido

Evidência Documental -

Certificado de Regularidade

Nº 195295 emitido em

19/12/2018 e com validade

até 19/03/2019,

comprovando a regularidade

do Estaleiro BrasFELS Ltda.,

extensivo ao Terminal

Portuário do Estaleiro

BrsaFELS.

[NC-02/2017]

Não evidenciada a Declaração de Cumprimento (DC)

ou documento semelhante

[Capítulo XI-2 da Convenção de Solas de 1974 e da

Parte A do Código Internacional para a Proteção de

Navios e Instalações Portuárias – ISPS Code e

Resolução 26/2004 da CONPORTOS].

Não

Atendida

Ausência de evidências.

[NC-03/2017]

Não foi evidenciado o Cadastro Nacional de Usuários

de Recursos Hídricos na Agência Nacional de Águas

(ANA) para Terminal Portuário do Estaleiro BRASFELS

e Outorga referente ao lançamento do efluente

sanitário ou Certidão Ambiental de Uso

Insignificante de Recurso Hídrico.

[Resolução 317/2003 – “institui o Cadastro Nacional

de Usuários de Recursos Hídricos – CNARH”; Decreto

Estadual Nº 42.159/09 e Resolução INEA Nº 63 de

27/11/2012].

Não Atendida

Ausência de evidências.

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[NC-04/2017]

Não foram evidenciados documentos que possam

comprovar o atendimento das condicionantes “8” e

“9” da LI Nº IN 016722.

[Não atendimento as condições de validade 8 e 9 do

preceito legal LI Nº IN 016722].

Não Atendida

Ausência de evidências.

[NC-05/2017]

Não foram evidenciados documentos que possam

comprovar que os programas referentes aos itens

6.1 e 6.2 da Autorização 002/2011 (ICMBIO) tenham

sido implantados.

[Não atendimento às condições de validade 6, 7, 8, 9

e 10 do preceito legal Autorização Nº 002/2011

(ICMBIO)].

Não Atendida

Ausência de evidências.

[NC-06/2017]

Não foram evidenciados registros que atestem que o

Estaleiro BRASFELS se encontre vinculado ao

PROMON-AR.

[Resolução CONEMA 026/2010 - NOP-INEA-01].

Não Atendida

Ausência de evidências.

[NC-07/2017]

Não disponibilizado o Plano de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde – PGRSS.

[Resolução CONAMA 358/2008 e RDC Nº 306, de

07/12/2004 – ANVISA]

Atendido

Evidência Documental -

Programa de Gerenciamento

de Resíduos de Saúde -

PGRSS, PR-SA-05, REV 08, de

25/09/18, protocolado no

INEA em 06/11/2018.

[NC-08/2017]

O Inventário de Resíduos relativo ao período de

11/03/2016 a 10/02/2017 não contempla todos os

resíduos amostrados e verificados no campo

[Lei Federal 12.305/2010, Resolução CONAMA

313/2002 e a Condicionante “12” da LO Nº

FE010638]

Não Atendido

Evidência Testemunhal e

Documental – Constatação

dos auditores que resíduos

provenientes da lavagem

dos gases da cabine de

pintura e o filtro coalescedor

inservível usado no Sistema

Separador Água e Óleo -

SAO da área de lava jato e

lubrificação não se

encontram contemplados no

Inventário de Resíduos

relativo ao período de

01/04/2017 a 30/03/2018,

nem nos inventários

anteriores e nem no PGRS.

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[NC-09/2017]

Acondicionamento inadequado de resíduos da classe

II e da classe III na área destinada ao

armazenamento temporário dos mesmos

[NBR 11.174:1990 e Condicionante “8” da LO Nº

IN020494].

Atendido

Evidencia Testemunhal –

Constatação dos auditores in

loco da não persistência do

fato.

[NC-10/2017]

Não evidenciado o atendimento dos itens 1, 2 e 3 da

Notificação do INEA SELARTNOT/01080236 de

29/05/2017, referentes ao estudo geoambiental

(etapas de gerenciamento de áreas contaminadas:

avaliação preliminar, investigação confirmatória e

detalhada).

[Não atendimento ao preceito legal Notificação

SELARTNOT/01080236 (INEA) de 29/05/2017,

Resolução CONAMA 420/2009, NBR 15515-1 e NBR

15515-2].

Atendido

Evidência Documental –

Relatórios de Investigação

Preliminar – “Investigação

Confirmatória” realizada em

março de 2018 e

“Investigação Detalhada”

concluída em maio de 2018.

Ambos protocolados no

órgão ambiental.

Item CONSTATAÇÕES – Oportunidades de Melhoria Status Evidências

[OM-01/2017]

Declaração de Carga Poluidora referente ao ano de

2016, protocolada no INEA após o prazo legal de até

31 de março de cada ano, referente ao ano anterior.

Atendido

Evidencia Documental -

Protocolo no INEA em

01/03/2018 da Declaração

de Carga Poluidora

referente ao ano de 2017.

[OM-02/2017]

O gerenciamento de resíduos realizado pela

empresa TRUSHER (terceirizada) não possibilita um

controle dos quantitativos e qualitativos e nem a

rastreabilidade quanto aos resíduos que são

oriundos do Estaleiro DELPORTON e se encontram

acondicionados juntamente com os resíduos do

Estaleiro BRASFELS, sem identificação da

proveniência dos mesmos. Não se tendo como

comprovar que os resíduos do Estaleiro DELPORTON

são efetivamente os mesmos recebidos no

armazenamento temporário de resíduos do Estaleiro

BRASFELS.

Não Atendido

Evidência – Não foram

evidenciados documentos

que retratem o atendimento

desta constatação.

[OM-03/2017]

Contenções metálicas de dois tanques portáteis de

armazenamento de óleo Diesel (5,0 m3) com

transbordamento de água oleosa para pavimentação

de paralelepípedo, na qual as mesmas se

encontravam assentadas, devido à incidência pluvial.

Atendido

Evidência Visual –

Constatação dos auditores

in loco dos Tanques de óleo

Diesel assentados sobre

coletores posicionados em

área impermeabilizada.

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[OM-04/2017]

Não foi evidenciado “Biruta de Sinalização” nas

instalações do Estaleiro BRASFELS, visíveis de vários

ângulos, de forma a permitir a determinação do

sentido de alastramento das chamas e as áreas que

ficarão sob-risco, em situações de incêndio.

Não atendido

Ausência de evidências.

Representante da Unidade (Estaleiro BRASFELS) Auditor Líder

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III.3 AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DESEMPENHO AMBIENTAL

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..22..33 ((cc)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

Evidenciado o Programa de Gestão de SMS contendo os objetivos, metas e indicadores

(Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho) relacionados ao desempenho ambiental

para o ano de 2018, Rev. 00 de 03/05/2017. Neste se encontram estabelecidos os objetivos ambientais

como: prevenir a poluição por meio da reciclagem e do gerenciamento de resíduos sólidos; prevenir a

escassez dos recursos naturais através do controle do consumo de energia elétrica; minimizar os

impactos ao meio ambiente, através do monitoramento contínuo dos aspectos ambientais significativos;

etc.

Constatou-se, por meio da documentação disponibilizada que o Estaleiro BrasFELS tem

estabelecido indicadores ambientais em consonância com a Política e, que estes são acompanhados

mensalmente. Os mesmos possibilitam, de forma específica e pontual, verificar o desempenho do

gerenciamento ambiental para o aspecto ambiental relacionado. Foram verificados os Indicadores de

Meio Ambiente com resultados acumulados de janeiro até novembro/2018.

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III.4 IDENTIFICAÇÃO DE FATOS RELEVANTES

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteemm 99..22..33 ((dd)) ddaa DDZZ--005566..RR--33

III.4.1 Gestão de emissões atmosféricas

Na operacionalidade do Terminal Portuário do Estaleiro BRASFELS ocorre geração de emissões

atmosféricas, tanto provenientes da movimentação de equipamentos para transporte marítimo

(guindaste flutuante, rebocadores e pontões flutuantes) e de caminhões-tanque, contratadas e

programadas diretamente pelas embarcações-clientes para o seu abastecimento de combustível, como

emissões de outras máquinas e equipamentos a combustão, utilizados nas movimentações de cargas e

fornecimento de óleo Diesel (Biodiesel Marítimo) para algumas embarcações.

Os principais poluentes atmosféricos emitidos pelos motores dos veículos movidos a óleo Diesel

são os óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), dióxido de

carbono (CO2) e material particulado (MP). Além de emissões fugitivas decorrentes do funcionamento

dos motores de combustão a óleo Diesel.

Quanto ao controle da poluição (uso de dispositivos que reduzem as emissões atmosféricas),

evidenciado o Relatório do Monitoramento Atmosférico Proveniente dos Processos Industriais da

BRASFELS Ltda., emitido pela empresa Soil Life Group (Referência Setembro/2018), objetivando obter

medições representativas para determinação da concentração e da taxa de emissão de Material

Particulado, VOC, CO, CO2 nos efluentes gasosos dos processos industriais de fonte fixas (Dutos ou

Chaminés) nas instalações do Estaleiro BRASFELS, referente a amostragens realizadas no período de

agosto a setembro de 2018.

Constatou-se neste relatório que a comprovação da eficiência dos equipamentos de controle de

poluição do ar (ECP) monitorados foi obtida de amostragens simultâneas, antes e após o ECP; que as

fontes monitoradas e seus respectivos furos de amostragens atendem ás exigências das normas de

amostragens de dutos / ou fontes estacionárias (Chaminé) aceitas pelo INEA e que as coletas dos

poluentes provenientes das amostragens foram realizadas de acordo com os métodos recomendados na

[Resolução CONEMA Nº 026/2010 - Aprova a NOP – INEA – 01 –PROMON AR].

No entanto, não foi evidenciado que este relatório, bem como os relatórios de anos anteriores

tenham sido protocolados no órgão ambiental e nem documento formal estabelecendo a frequência de

monitoramento. Assim como, também não foi evidenciado o envio ao INEA do REP (Resumo Preliminar

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das Informações de Amostragem em Chaminé ou Duto) e nem do RAP (Resultados de Amostragem

Periódica em Chaminé ou Duto), no prazo de 30 dias antes e após da realização de cada amostragem,

respectivamente. E nem registros que atestem que o Estaleiro BRASFELS encontra-se vinculado ao

PROMON-AR. [NC-06.].

[NC-06/2018] – Não foram evidenciados registros que atestem que o Estaleiro BRASFELS se

encontre vinculado ao PROMON-AR. [Resolução CONEMA 026/2010 - NOP-INEA-01].

O Estaleiro BRASFELS protocolou junto ao INEA em 30/09/2016 o Boletim de Medição Veicular,

emitido pela empresa Air Quality Serviços Ambientais Ltda., referentes às aferições realizadas no 3º

Quadrimestre de 2018, contemplando 30 motores (entre guindaste, empilhadeiras, trator, pá

carregadeira, veículos, etc.), em atendimento ao Programa de Autocontrole de Emissão de Fumaça

Preta (PROCON – Fumaça Preta) para os equipamentos e veículos a óleo Diesel em uso no Estaleiro

BRASFELS, conforme [Resolução CONEMA Nº 58/2013 - NOP-INEA-14 e Resolução CONAMA Nº

433/2011]. Onde todos os resultados da opacidade, com a utilização da Escala de Ringelmann Reduzida

– ERR apresentaram a avaliação colorimétrica da densidade de fumaça abaixo do valor “1”. As medições

foram realizadas em conformidade com a [Deliberação CECA nº 1.193, de 23/11/1987].

III.4.2 Gestão de efluentes líquidos, da água e do solo

Em sua operacionalidade normal o Terminal Portuário do Estaleiro BRASFELS não gera efluentes

líquidos potencialmente poluidores. O efluente líquido que pode ser gerado está associado a derrame /

vazamento acidental, provenientes: ruptura de tanque dos caminhões-tanque que abastecem os

tanques fixos na área do Estaleiro BRASFELS; ruptura de bombona ou balde contendo óleos hidráulicos,

óleos lubrificantes, óleos para caixa redutora e, graxas durante manipulação dos mesmos,

principalmente na área de lubrificação; vazamento de óleo durante operação de transferência de

produto oleoso entre tanque móvel no cais e o Rebocador Erika.

Constatou-se no campo que as demais áreas com possibilidade de ocorrência de geração de

efluentes líquidos como o Galpão Armazenamento Temporário de Resíduos da Classe I, Área de

Armazenamento e Abastecimento de óleo Diesel e Oficina Mecânica possuem canaletas “boca de lobo”,

que direcionam o possível fluxo líquido para uma Caixa Coletora de efluente líquido. Destinada ao

armazenamento dos possíveis efluentes líquidos gerados nestas unidades, para posterior remoção e

tratamento por empresa terceirizada.

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Como prevenção a estes derrames/vazamentos acidentais o Estaleiro BRASFELS adota o

procedimento de acompanhar sistematicamente, permitindo uma pronta detecção do incidente de

vazamento/derrame, as operações como na transferência de produto oleoso, armazenamento,

atracação/desatracação e navegação. Para os tanques de armazenamento de óleo Diesel terrestres e as

operações de caminhões-tanque, os vazamentos podem ser detectados pelos operadores responsáveis

pela operação. Nos navios o controle é feito através da medição do volume de óleo nos tanques de

combustível e de carga, e pela vazão de transferência de óleo.

III.4.3 Gestão do esgoto sanitário

O Estaleiro BRASFELS possui em operação um sistema a nível secundário para tratamento por

batelada do efluente sanitário gerado em suas instalações (ETE), detentor da LO Nº FE011582,

anteriormente mencionada.

O efluente sanitário tratado é lançado no mar, o corpo receptor. Informações referentes a

manutenções e inspeções realizadas na ETE se encontram descritas no item V.13 deste relatório.

Com relação ao desempenho da ETE quanto à remoção de carga orgânica constatou-se que o

Estaleiro BRASFELS protocolou no INEA em 01/03/2018 a Declaração de Carga Poluidora referente ao

ano de 2017.

Dentre os espelhos de Comprovante de Entrega do Relatório de Acompanhamento de Efluentes

– RAE (PROCON Água) no INEA, amostrados e verificados, optou-se por destacar o de Nº 464.258 do

período de 01/10/2018 a 31/10/2018, referente à saída do tratamento biológico (da ETE) do efluente

sanitário no Tanque “1” para a Baía da Ilha Grande (Saída 1).

Constatou-se que nos resultados dos ensaios analíticos amostrados e verificados que os

parâmetros físico-químicos analisados em amostras do efluente sanitário (entrada e saída da ETE)

encontram-se de acordo quando comparados com os valores estabelecidos na [R. CONAMA 430/2011,

DZ-215.R-4 e NT-202.R-10]. O sistema de tratamento apresenta eficiência na remoção de carga

orgânica. Atendendo assim também as [Condicionantes 6 e 7 da LO Nº FE010638 e Condicionantes 5, 6 e

10 da LO Nº FE011582].

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III.4.4 Gestão de resíduos sólidos

Os resíduos sólidos gerados na operacionalidade do Estaleiro BRASFELS consistem em resíduos

Classe II e Classe I (perigosos), entre eles estão água contaminada com óleo, borra de tinta e latas vazias

contaminadas, baterias usadas, lâmpada fluorescente inteira, lodo ETE, óleo lubrificante usado, papel,

plástico papelão.

Constatou-se que o Estaleiro BRASFELS se baseia no Plano de Gerenciamento de Resíduos – PGR

P-MA-04, protocolado no INEA em 01/03/2018, atualmente encontra-se na sua revisão 12, para orientar

as formas de classificar, manusear, armazenar e a disposição final dos resíduos gerados em suas

atividades.

O gerenciamento de resíduos da BRASFELS é realizado pela empresa contratada TRUSHER

SERVIÇOS DE ESTERILIZAÇÃO LTDA.

Foi evidenciado o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde - PGRSS, PR-SA-05, REV 08,

de 25/09/18, tendo o mesmo sido protocolado no INEA em 06/11/18. Ele estabelece orientações e

condutas para manuseio, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento temporário,

transporte e disposição final, somente dos resíduos do serviço de saúde, a fim de prevenir

contaminação e/ou incidentes ocasionados por materiais infectados.

Evidenciado o espelho do inventário de resíduos sólidos relativo ao período de 01/04/2017 a

30/03/2018, preenchido eletronicamente sob o Nº 7716 no site do INEA em 31/03/2018, dentro do

prazo legal. Foi constatado nas áreas visitadas que praticamente todos resíduos gerados estão

contemplados no inventário. Apenas, não foram encontrados no inventário os registros dos resíduos de

lavagem dos gases da cabine de pintura e filtro coalescedor usado do SAO da área de lava jato e

lubrificação, mas não há evidencia que os mesmos foram gerados.

No decorrer desta auditoria foram verificadas as áreas destinadas ao acondicionamento e

armazenamento temporário dos resíduos, bem como o grau de implementação dos instrumentos de

gerenciamento dos resíduos. Abaixo é apresentado o relato das evidências:

Em área externa coberta e de acesso restrito, destinada ao armazenamento temporário

exclusivo de resíduos perigosos (classe I), os mesmos se encontram segregados em baias designadas

para os mesmos, segundo a natureza, identificações quanto ao tipo e classe química do resíduo,

conforme sua classificação na NBR 10.004/2004; estando acondicionados em embalagens apropriadas,

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sobre pallets e em piso de cimento com rachaduras, uma pequena contenção e caimento que direciona

o fluxo para caixas coletoras em caso de vazamento.

Figura III.4.4-1 – Baias da área de armazenamento temporário de resíduos perigosos.

Figura III.4.4-2 – Caixas coletoras da drenagem da área de armazenamento temporário de resíduos.

No que se refere à Política Nacional de Resíduos Sólidos, regida pela [Lei 12.305/10], verificou-se

que Estaleiro BrasFELS não se encontra em conformidade com o artigo 38º, visto a inexistência do

Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, em concordância aos requisitos expressos

também, pela [Instrução Normativa do IBAMA nº 01 de 25/1/2013]. [NC-01.].

No campo constatou-se que o piso da área de armazenamento temporário de resíduos da classe

I (perigosos) encontra-se com visíveis imperfeições estruturais (trincas e fissuras na pavimentação).

Indícios de que possa ocasionar contaminação do solo e do lençol freático em caso de derrames /

vazamentos acidentais, não contidos a tempo de penetrarem por estas imperfeições. [NBR-

12235:1992].

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[NC-07/2018] – Inexistência do Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos e o piso

da área de armazenamento temporário de resíduos da classe I encontra-se com visíveis imperfeições

estruturais (trincas e fissuras na pavimentação). [Lei 12.305/10 artigo 38].

Quanto ao armazenamento de resíduos não perigosos (Classe II), foi evidenciado que o mesmo

atualmente atende as normas, tendo sido sanadas as inadequações observadas na auditoria anterior

conforme a NC-09/2017 “Acondicionamento inadequado de resíduos da classe II e da classe III na área

destinada ao armazenamento temporário dos mesmos. [NBR 11.174:1990 e Condicionante “8” da LO Nº

IN020494]”.

Figura III.4.4-3 – Acondicionamento adequado de resíduos da classe II.

Constatou-se no campo que os resíduos oriundos do Estaleiro DELPORTON, pertencente

também ao grupo Keppel, continuam acondicionados juntamente com os resíduos gerados nas

instalações do Estaleiro BRASFELS. Não havendo um controle diferenciado para a geração e destinação

dos resíduos provenientes das atividades dos 02 estaleiros.

Devido a permanência do cenário, continua mantida [OM- 02/2017] destacada abaixo.

[OM-02/2017] - O gerenciamento de resíduos realizado pela empresa TRUSHER (terceirizada)

não possibilita um controle dos quantitativos e qualitativos e nem a rastreabilidade quanto aos resíduos

que são oriundos do Estaleiro DELPORTON e se encontram acondicionados juntamente com os resíduos

do Estaleiro BRASFELS, sem identificação da proveniência dos mesmos. Não se tendo como comprovar

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que os resíduos do Estaleiro DELPORTON são efetivamente os mesmos recebidos no armazenamento

temporário de resíduos do Estaleiro BRASFELS.

Foi evidenciado que a empresa BRASFELS já adequou à nova legislação estadual relação a

emissão de manifesto de transporte de resíduos e rejeitos online. Na amostragem documental referente

aos resíduos, optou-se em destacar os seguintes manifestos:

• Nº 1808083956 de 17/08/2018, referente à 13,7 Ton água com óleo, transportado pela

empresa Trusher Serviços de Esterilização e destinados ao tratamento na empresa

Enviro Tratamentos Especializados LTDA. E, referente a este manifesto o Certificado de

Destinação Final Nº CDF 94037/2018 pela empresa Enviro em 03/09/2018.

• Nº 1808127529 de 28/08/2018, referente à 3 Ton de tintas, produtos adesivos, colas e

resinas contendo substâncias perigosas, transportados pela empresa Trusher Serviços

de Esterilização e tendo como destino final a empresa receptora Haztec Tecnologia e

Planejamento Ambiental SA, vinculado a este manifesto o Certificado de Destinação

Final – CDF Nº 98434/2018, emitido em 05/09/2018 também pela empresa Haztec.

• Nº 1806195098 de 23/07/2018, referente à 0,13Ton de resíduos hospitalar de

enfermaria (grupo A) transportados pela empresa Hidroserv LTDA e tendo como destino

final a empresa Rest Ambiental LTDA, vinculado a este manifesto o Certificado de

Destinação Final – CDF Nº 107985/2018, emitido em 13/09/2018 pela empresa Rest.

Verificadas as licenças ambientais das empresas transportadoras e destinadoras de resíduos,

estando as mesmas, adequadas em relação ao tipo de serviço e dentro da validade.

III.4.5 Gestão de passivos ambientais

Foram evidenciados o atendimento da Notificação do INEA SELARTNOT/01080236 de

29/05/2017 para que o Estaleiro BRASFELS apresentasse os itens 1, 2 e 3 da referida notificação

relacionada ao estudo geoambiental (etapas de gerenciamento de áreas contaminadas: avaliação

preliminar, investigação confirmatória e detalhada) através dos relatórios de Investigação Preliminar

datado em fevereiro de 2018, Investigação Confirmatória realizado em março de 2018 e Investigação

Detalhada concluído em maio de 2018 protocolados no órgão ambiental em 12/06/2018. Apesar de ter

sido recomendado a realização de monitoramento analíticos periódicos no estudo de Investigação

Detalhada, a BRASFELS optou por aguardar a avaliação do órgão ambiental sobre as próximas ações.

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III.4.6 Gestão de manuseio e armazenamento de produtos perigosos

Em sua operacionalidade o Estaleiro BRASFELS manuseia produtos químicos, como óleo Diesel,

lubrificantes (operação de lubrificação e troca de óleo de equipamentos), tintas e solventes

(manutenção predial), cilindros de gases (corte e solda de metais), etc. Com relação às condições de

manipulação, armazenamento e transporte de produtos que possam causar danos ao meio ambiente

constatou-se:

A utilização de recipientes intermediários para granéis (intermediate bulk container - IBC) ou

tanques portáteis destinados ao armazenamento do óleo Diesel para abastecimento de geradores do

estaleiro e de embarcações, variando entre 1,0 m³ a 15 m³.

O abastecimento de embarcações atracadas no Terminal Portuário do Estaleiro BRASFELS com o

óleo combustível é realizado por caminhões tanques de empresas de transporte rodoviário, contratadas

e programadas diretamente pelas embarcações. Segundo informações prestadas pelo representante da

auditada é feita a comunicação ao INEA toda vez que vai ocorrer um abastecimento dessa natureza.

Os tanques portáteis amostrados e verificados se encontram com a sinalização de identificação

e advertência e, aparentemente, possuem a respectiva contenção com altura não inferior a 0,60 m,

onde aplicável e, se encontram acondicionados obedecendo à distância mínima de referência (NBR

17505:2015) do lado mais próximo de qualquer via de circulação interna ou qualquer edificação

importante na mesma propriedade.

Identificados ainda, dois tanques fixos de menor capacidade, sobre contenção metálica, em

frente aos tanques de óleo Diesel de 15,0m³ de capacidade. Segundo informações prestadas pelo

representante da auditada os mesmos não têm sido usados devido à baixa atividade operacional do

estaleiro.

Quanto aos tanques de armazenamento fixo com capacidade para 15,0m³ de óleo Diesel

embora, se encontrem instalados no interior de bacia de contenção com capacidade, visível, suficiente

para conter possíveis vazamentos ou transbordamentos do produto, as mesmas não apresentam

sistema de drenagem dotado de válvula posicionada no lado externo.

Quanto ao armazenamento de tintas e solventes, constatou-se, que ocorre em local específico,

abrigado e ventilado. As FISPQs dos respectivos produtos se encontram atualizadas, disponíveis e de

fácil acesso para o pessoal operacional.

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Quanto ao armazenamento de cilindros de gás, evidenciado em áreas internas e externas o

adequado acondicionamento de cilindros de gás.

Evidenciado, no entanto, na frente da Oficina Naval cilindros de gás não identificados.

No campo constatou-se que os equipamentos de movimentação de carga, amostrados e

verificados apresentam, de forma legível, sua capacidade máxima de carga, destaca-se o guindaste

16002.

No decorrer desta auditoria constatou-se o procedimento implementado de cerco à

embarcação atracada no berço do Terminal Portuário do Estaleiro BRASFELS, no caso o Rebocador de

prontidão. Atendo a Condicionante “12” da LO Nº IN020494 – “Realizar o cerco preventivo com

barreiras de contenção da embarcação durante todas as operações realizadas no cais”.

III.4.7 Gestão de ruídos

Constatou-se que o ruído ocupacional se encontra abordado e tratado no Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (2017 / 2018).

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III.4.8 Gestão de inspeções / manutenções

Constatou-se que para sua operacionalidade o Estaleiro BRASFELS utiliza o Sistema

informatizado PMPE (Plano de Manutenção Programada de Equipamentos) e Planilhas de Controle

(Excel) no gerenciamento de inspeções e manutenções de equipamentos relacionados com os aspectos

ambientais significativos. Este sistema além de fornecer a periodicidade e a data prevista para a

realização da intervenção, também emite a check list a ser utilizada na manutenção preventiva a ser

executada pelo pessoal operacional e/ou empresas terceirizadas.

Constatou-se na tela do sistema PMPE, acessada em 04/12/2018 que se encontram

relacionados os equipamentos e componentes relativos à segurança, como válvulas de pressão e

manômetros, bem como bombas, compressores, etc. (equipamentos considerados prioritários do ponto

de vista de segurança operacional).

Nesta auditoria foram selecionados equipamentos em operação na área e tendo também, como

base referencial as fontes potenciais de risco identificadas no PEI e nas Análises de Risco, para confronto

dos registros referentes às manutenções / inspeções dos mesmos no sistema PMPE e planilhas

eletrônicas.

Dentre os tags de equipamentos amostrados na área e confrontados com os registros

verificados no setor de manutenção, optou-se por destacar:

▪ Relatório de Inspeção da Caldeira – RI No. 009/18, emitido pela empresa SERVENGE Engenharia

Ltda., referente à inspeção de segurança realizada na caldeira elétrica horizontal, categoria B, tag

20.697, iniciada em 03/02/2018 e concluída em 16/02/2018. Constatou-se na amostragem de

registros feitos no Prontuário da caldeira que os dados desse relatório e outros se encontram

devidamente contemplados.

▪ Certificado de Inspeção e Calibração de Instrumento No. 004/2017, emitido pela empresa

SERVENGE Engenharia Ltda., em 13/04/2014, referente à válvula de segurança 40.N441 da caldeira

20.697.

▪ Certificado de Calibração No. 50013 de 13/11/2017, referente a calibração do manômetro analógico

tag MAN-50013.

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Quanto aos pontos de aterramento do SPDA evidenciado a Planta lay out geral, Revisão O de

07/10/2016 com o mapeamento dos mesmos. Os amostrados no campo aparentam boas condições

físicas (ausência de oxidação nos conectores).

Em síntese quanto às manutenções / inspeções constatou-se, através dos registros de

amostrados e verificados, que estes seguem o preconizado nos planos manutenções relacionados e

programados.

III.4.9 Gestão de riscos

Constatou-se que os riscos analisados para as instalações do Estaleiro BrasFELS ocorrem com

base no procedimento P-SI-23, Rev. 16 de 17/11/2016 – “Levantamento e Avaliação dos Perigos, Riscos,

Aspectos e Impactos Ambientais” e desenvolvidas a partir da técnica Análise Preliminar de Riscos – APR

(Preliminary Hazard Analysis - PHA). Aplicável para cada unidade do estaleiro, que é analisada e dividida

em partes (setores) e contemplando os sistemas críticos no Estaleiro BrasFELS, conforme determina

[NR-29 e NR-34 do MTE].

Entretanto, não foi evidenciada uma Análise de Risco contemplando especificamente os

sistemas de óleo Diesel e os galpões de armazenamento de cilindros de gás acetileno; indicando se há

risco ou não nas instalações da BrasFELS riscos para a comunidade e para o meio ambiente,

circunvizinhos e externos aos limites da mesma e se tais riscos estão ou não diretamente associados às

características das substâncias químicas manipuladas, suas respectivas quantidades e à vulnerabilidade

da região onde a BrasFELS se encontra localizada. De modo a permitir que os riscos identificados possam

ser avaliados e gerenciados a contento ou a comprovação de que o Risco Preliminar não enquadra a

BrasFELS no contexto de aplicação da [NOI INEA 07, revisão 0, Identificação e Gerenciamento de

Atividades de Risco Menor, aprovada pela Deliberação INEA Nº 27/2014]. [NC-08.].

[NC-08/2018] - Não evidenciada uma Análise de Risco e nem registros de não ser necessária à

aplicabilidade da [NOI INEA 07, revisão 0, Identificação e Gerenciamento de Atividades de Risco Menor,

aprovada pela Deliberação INEA Nº 27/2014]. Assim como, não evidenciado um Plano de

Gerenciamento de Risco (PGR).

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Embora, o Estaleiro BrasFELS não tenha disponibilizado um PGR, constatou-se em ações no

campo e na documentação pertinente analisada que possui implementado um dos elementos

integrantes de um PGR, “Permissão de Trabalho – PT”, como sistema formal utilizado para controlar a

execução de trabalhos perigosos.

Evidenciado o Plano de Emergência e de Contingência - PL-SG-02, Rev. 14 de 20/07/2017,

objetivando estabelece procedimentos a serem adotados em situações de emergência, que possam

ocorrer no Estaleiro BrasFELS, bem como na área do estaleiro DELPORTON e trabalhos em embarcações

realizados pelo estaleiro na baía da Ilha Grande, com vistas a controlar e minimizar suas consequências,

garantindo a máxima eficiência e eficácia no tempo de atendimento e respostas, com a finalidade de

promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho, a integridade física das

instalações próprias e de terceiros e a preservação do meio ambiente. Em atendimento a [NR-29 do

MTE].

Constatou-se que o Plano de Emergência foi elaborado a partir do levantamento de aspectos e

impactos, perigos e riscos e contempla as hipóteses acidentais que podem resultar em danos ás

instalações, ao meio ambiente e a imagem da empresa.

As instalações do Estaleiro BrasFELS contam com sistema fixo de combate a incêndio com linhas

de hidrantes, mangueiras e extintores disponíveis na área, portando etiquetas de inspeções atualizadas.

Além de sinalização de advertência, rota de fuga, faixa de pedestre e ponto de encontro.

No campo constatou-se que o sistema fixo de incêndio se encontra operando e se mantém

pressurizado. Consubstanciado pelo fato dos registros evidenciados que retratam que as manutenções

preventivas no mesmo são realizadas, periodicamente, pelo Setor PCE – Prevenção e Combate a

Emergência, composta por 06 Bombeiros Profissionais Civis. Destaca-se a check list preenchida de

04/10/2018 referente às inspeções nos extintores e caixas de incêndio.

O Estaleiro BrasFELS conta com sistema de alarme sonoro, instalados em locais que possibilitam

ser ouvido em quaisquer áreas do estaleiro. Segundo informações prestadas pelo Bombeiro Industrial

do PCE são realizados periodicamente os testes de alcance.

Em atendimento a NR-29 do MTE o Estaleiro BrasFELS mantém operacionais e adequadas para

pronto uso 02 (duas) ambulâncias e o serviço de atendimento de urgência.

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Não foi evidenciado “Biruta de Sinalização” nas instalações do Estaleiro BrasFELS, visíveis de

vários ângulos, de forma a permitir a determinação do sentido de alastramento das chamas e as áreas

que ficarão sob risco, em situações de incêndio. [OM-04/2017].

Tal constatação já tinha sido feita na auditoria anterior e registrada como [OM-04/2017].

[OM-04/2017] - Não foi evidenciado “Biruta de Sinalização” nas instalações do Estaleiro

BrasFELS, visíveis de vários ângulos, de forma a permitir a determinação do sentido de alastramento das

chamas e as áreas que ficarão sob risco, em situações de incêndio.

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IV. CONCLUSÃO

AAtteennddiimmeennttoo aaoo IItteennss 99..11..55 ee 99..22..44 ddaa DDZZ--005566..RR--33

A auditoria ambiental foi baseada em observações visuais, dados e informações existentes, não

incluindo a geração de dados adicionais por meio de coleta e análise de amostras.

É importante reconhecer a existência de limitações inerentes ao processo de auditoria. A

detecção de contingências, não conformidades e passivos ambientais estão sujeitas às limitações

impostas pela sua evidência e materialidade.

O auditor líder na reunião de encerramento confirmou, com os representantes da empresa

auditada, as constatações obtidas no processo desta auditoria, além de outros resultados apresentados

que são factuais. Houve consenso e os auditados se manifestaram de acordo com os resultados,

conforme registro em ata da reunião.

Deve ser observado que a auditoria é uma amostragem do sistema de gestão e do desempenho

ambiental e que caso haja não conformidades não identificadas, não significa que não existam.

Portanto, recomenda-se que a unidade mantenha seus controles e métodos de avaliação para

identificação de potenciais riscos.

Foram verificadas as ações corretivas para as Não Conformidades e Oportunidades de Melhoria,

registradas nos Relatórios de Auditoria Ambiental Compulsória anteriores (2017 – DZ-056.R-3 -

Acompanhamento). As constatações referentes estão retratadas a seguir:

Auditoria Ambiental Anterior (2017, DZ-056.R-3 – Acompanhamento):

Das 10 (dez) Não Conformidades, 06 (seis) foram consideradas “Não Atendidas e 04 (quatro)

consideradas com o status de “Atendidas”. Das 04 (quatro) Oportunidades de Melhoria 02 (duas) foram

consideradas “Não Atendidas e 02 (duas) consideradas com o status de “Atendidas.

Auditoria Ambiental (2018, DZ-056.R-3 – Acompanhamento):

Na presente auditoria ambiental (2018) foram constatadas 08 (oito) Não Conformidades [NC],

sendo que dessas 08 (oito), 04 (quatro) já tinham sido reportadas em 2017 mas tiveram sua descrição

aprimorada e receberam numeração de 2018. Duas NCs de 2017 foram mantidas nesse RAA com a

descrição e numeração de 2017. Duas Oportunidades de Melhoria (OMs) de 2017 também foram

Auditoria Ambiental de Conformidade Legal Diretriz - DZ-056.R-3 (INEA)

ESTALEIRO BRASFELS LTDA.

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ESTALEIRO BRASFELS Ltda. JANEIRO / 2019

TTA-RAA-01-2019-DZ-056.R-3 – BRASFELS REV. 00

mantidas nesse RAA com a mesma descrição e numeração de 2017.

Auditoria Ambiental de Conformidade Legal Diretriz - DZ-056.R-3 (INEA)

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Anexos

ANEXO I - PLANO DE AÇÃO

Ratificado pelo Auditor Líder.

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PLANO DE AÇÃO Terminal Portuário do Estaleiro BrasFELS Ltda.

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PLANO DE AÇÃO

Item Constatações Requisito Legal Ações Corretivas e Preventivas Prazo Responsável Observação STATUS

[NC] – Não Conformidades Legais

[NC-

02/2017]

Não evidenciada a Declaração de Cumprimento

(DC) ou documento semelhante referente ao

atendimento do [Capítulo XI-2 da Convenção de

Solas de 1974 e da Parte A do Código

Internacional para a Proteção de Navios e

Instalações Portuárias – ISPS Code e Resolução

26/2004 da CONPORTOS].

Capítulo XI-2 da Convenção de

Solas de 1974 e da Parte A do

Código Internacional para a

Proteção de Navios e

Instalações Portuárias – ISPS

Code e Resolução 26/2004 da

CONPORTOS.

1.Contatar o órgão público Jun/2019 Alisson

2. Providenciar documentação para

início do processo de obtenção da

DC.

jul/2019 Alisson

3. Intensificar a cobrança junto a

CONPORTOS para liberação da

Declaração de Cumprimento (DC)

Jul/2019 Alisson

4. Sanar pendências, se houver. Ago/2019

Alisson

5. Aguardar liberação da DC. Ago/2019

Alisson

[NC-

03/2017]

Não foi evidenciado o Cadastro Nacional de

Usuários de Recursos Hídricos na Agência

Nacional de Águas (ANA) para o Estaleiro

BrasFELS e Outorga referente ao lançamento do

efluente sanitário ou Certidão Ambiental de Uso

Insignificante de Recurso Hídrico.

Resolução 317/2003 – “institui

o Cadastro Nacional de

Usuários de Recursos Hídricos

– CNARH”; Decreto Estadual

Nº 42.159/09 e Resolução

INEA Nº 63 de 27/11/2012.

1. Acessar o site do IBAMA e

proceder com a inclusão das

atividades do Terminal Portuário do

Estaleiro BRASFELS.

Jun/2019 Alisson

2. Elaborar relatório técnico

referente às outorgas necessárias.

jul/2019 Alisson

3. Protocolar no órgão ambiental

competente o requerimento das

outorgas.

Ago/2019

Alisson

4. Protocolar na ANA os

documentos necessários ao

cadastro.

Set/2019

Alisson

PLANO DE AÇÃO Auditoria Ambiental de Conformidade Legal – DZ 056 – R3

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PLANO DE AÇÃO Terminal Portuário do Estaleiro BrasFELS Ltda.

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[NC-

01/2018]

Verificado que o relatório de Atividades

Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de

Recursos Ambientais (Lei Nº 10.165/2000) foi

apresentado após o prazo legal.

Lei Nº 10.165/2000 1.Apresentar relatório de Atividades

Potencialmente Poluidoras e

Utilizadoras de Recursos Ambientais

(Lei Nº 10.165/2000) dentro do

prazo legal.

Alisson

[NC-

02/2018]

Constatou-se que a BrasFELS não protocolou no

órgão ambiental competente o relatório

referente à realização das auditorias ambientais

compulsórias realizadas no ano de 2017

(CONAMA 306 e DZ 056 – R3).

Art. 9º, da Lei Nº 9.966, de 28

de abril de 2000.

DZ 056 – R3 - INEA

1.Preparar correspondência. Mai/2019 Alisson

2.Protocolar os relatórios das

auditorias ambientais no INEA.

Jun/2019 Alisson

[NC-

03/2018]

Não foi evidenciado um documento do órgão

ambiental encerrando o processo da LPI Nº

IN036157.

LPI Nº IN036157 1. Providenciar o documento de

encerramento do processo.

Ago/2019 Alisson

[NC-

04/2018]

Não foram evidenciados documentos que

possam comprovar o atendimento das

condicionantes “8” e “9” da LI Nº IN 016722. A

empresa não atendeu ao proposto como ação

corretiva prevista no Plano de Ação de auditorias

anteriores.

Não atendimento as condições

de validade 8 e 9 do preceito

legal LI Nº IN 016722.

1. Agendar reunião com o INEA. Jun/2019 Alisson

2. Reunião com o órgão ambiental

para traçar novas diretrizes, em

função de novas legislações, que

possibilitem o atendimento dessas

condicionantes.

Jul/2019

Alisson

3. Cotação de empresa

especializada pela realizar o

monitoramento notificado pelo

órgão ambiental, se for o caso.

Ago/2019 Alisson

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ESTALEIRO BrasFELS ANO: 2018

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4.Providenciar os trâmites legais

para sanar a NC junto ao INEA.

Set/2019 Alisson

[NC-

05/2018]

Não foram evidenciados documentos que

possam comprovar que os programas referentes

aos itens 6.1 e 6.2 da Autorização 002/2011

(ICMBIO) tenham sido implantados. A empresa

não atendeu ao proposto como ação corretiva

prevista no Plano de Ação de auditorias

anteriores.

Não atendimento às condições

de validade 6, 7, 8, 9 e 10 do

preceito legal Autorização Nº

002/2011 (ICMBIO).

1. Agendar reunião com o INEA. Jun/2019 Alisson

2. Reunião com o órgão ambiental

para traçar novas diretrizes, em

função de novas legislações, que

possibilitem o atendimento dessas

condicionantes.

Jul/2019

Alisson

3. Cotação de empresa

especializada pela realizar o

monitoramento notificado pelo

órgão ambiental, se for o caso.

Ago/2019 Alisson

4.Providenciar os trâmites legais

para sanar a NC junto ao INEA.

Set/2019 Alisson

[NC-

06/2018]

Não foram evidenciados registros que atestem

que o Estaleiro BrasFELS se encontre vinculado

ao PROMON-AR.

Resolução CONEMA 026/2010

- NOP-INEA-01.

1. Levantar as fontes de emissões

atmosféricas e a real necessidade da

vinculação.

Jun/2019 Alisson

2. Providenciar o cadastro junto ao

INEA.

Jul/2019 Alisson

3. Protocolar os relatórios do

monitoramento emitidos pela Soil

Life.

Ago/2019 Alisson

4. Proceder com os

monitoramentos necessários.

Set/2019 Alisson

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ESTALEIRO BrasFELS ANO: 2018

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PLANO DE AÇÃO Terminal Portuário do Estaleiro BrasFELS Ltda.

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[NC-

07/2018]

Inexistência do Cadastro Nacional de

Operadores de Resíduos Perigosos e o piso da

área de armazenamento temporário de resíduos

da classe I encontra-se com visíveis imperfeições

estruturais (trincas e fissuras na pavimentação).

Lei 12.305/10; Resolução

CONAMA 313/2002; Instrução

Normativa do IBAMA nº 01 de

25/1/2013; NBR-12235:1992 e

a Condicionante “12” da LO Nº

FE010638.

1. Providenciar Cadastro Nacional

de Operadores de Resíduos

Perigosos

Jun/2019 Alisson

2. Levantar pontos falhos no piso da

área de armazenamento

temporário de resíduos da classe I

Fev/2019 Alisson

3. Verificar e aguardar dotação

orçamentária.

Mar/2019 Alisson

4. Abrir licitação para os reparos. Jul/2019 Alisson

5. Realizar os serviços necessários. Ago/2019 Alisson

[NC-

08/2018]

Não evidenciada uma Análise de Risco e nem

registros de não ser necessária à aplicabilidade

da [NOI INEA 07, revisão 0, Identificação e

Gerenciamento de Atividades de Risco Menor,

aprovada pela Deliberação INEA Nº 27/2014].

Assim como, não evidenciado um Plano de

Gerenciamento de Risco (PGR).

NOI INEA 07, revisão 0,

Identificação e Gerenciamento

de Atividades de Risco Menor,

aprovada pela Deliberação

INEA Nº 27/2014

1. Verificar a real necessidade. Mai/2019 Alisson

2. Iniciar processo licitatório para

contratação de empresa

especializada na realização ou

solicitar ao INEA anuência de não

ser necessária a AQR.

Jul/2019

Alisson

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ESTALEIRO BrasFELS ANO: 2018

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PLANO DE AÇÃO

Item Constatações Requisito Legal Ações Corretivas e Preventivas Prazo Responsável Observação STATUS

[OM] – Oportunidade de Melhoria

[OM-

02/2017]

O gerenciamento de resíduos realizado

pela empresa TRUSHER (terceirizada) não

possibilita um controle dos quantitativos e

qualitativos e nem a rastreabilidade quanto

aos resíduos que são oriundos do Estaleiro

DELPORTON e se encontram

acondicionados juntamente com os

resíduos do Estaleiro BRASFELS, sem

identificação da proveniência dos mesmos.

Não se tendo como comprovar que os

resíduos do Estaleiro DELPORTON são

efetivamente os mesmos recebidos no

armazenamento temporário de resíduos do

Estaleiro BRASFELS.

1- Criar procedimento que

possibilite o controle dos

quantitativos e qualitativos e a

rastreabilidade quanto aos resíduos

que poderão ser gerados com o

retorno da atividade do Estaleiro

DELPORTON.

Ago/2019

Alisson

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ESTALEIRO BrasFELS ANO: 2018

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TTA-RAA-02-2019-R.CONAMA306/2002 – TERMINAL-BrasFELS 2018

Representante da Unidade (Estaleiro BRASFELS): Auditor Líder:

[OM-

04/2017]

Não foi evidenciado “Biruta de

Sinalização” nas instalações do Estaleiro

BrasFELS, visíveis de vários ângulos, de

forma a permitir a determinação do sentido

de alastramento das chamas e as áreas que

ficarão sob risco, em situações de incêndio.

1- Definir com a diretoria a

pertinência da instalação “Biruta

de Sinalização” nas instalações

do Estaleiro BrasFELS.

Set/2019 Alisson