estagios da criança

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O CRESCIMENTO DA CRIANÇA SEGUNDO PIAGET Publicado em Educação por Pedagogia ao Pé da Letra no dia 6 de outubro de 2012 O Crescimento da Criança Segundo Piaget Introdução No âmbito da disciplina de Psicologia foi- nos proposto a realização de um trabalho – Os estágios de desenvolvimento segundo Piaget. Neste trabalho, tentarei dar resposta às seguintes questões: “Quem foi Jean Piaget” e “O que se entende por estágios de desenvolvimento”. Abordarei, de seguida, os quatro estágios de desenvolvimento: o Estágio sensório- motor (dos 0 aos 18/24 meses) o Estágio pré- operatório (dos 2 aos 7 anos ) o Estágio das operações concretas ( dos 7 aos 11/12 anos) o Estágio das operações formais ( dos 11/12 aos 15/16 anos) Com este trabalho pretendo alcançar os objectivos propostos. Quem foi Jean Piaget Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo e filósofo suíço, conhecido pelo seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando o seu processo de raciocínio. Os seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia. O que se entende por estágios de desenvolvimento A noção de estágio é, de certo modo, artificial e surge como instrumento de análise, indispensável para a explicação dos processos e das características que se vão formando ao longo do desenvolvimento da criança. A criança, à medida que evolui vai-se ajustando à realidade circundante, e superando de modo cada vez mais eficaz, as múltiplas situações com que se confronta. Se uma criança de 3 anos resolve determinado problema, suscitado pelo meio, que não conseguia aos 2 anos, é porque possui, a partir de agora uma determinada estrutura mental diferente da anterior e, de certo modo, superior, porque lhe permite resolver novos problemas e ajustar- se à situação. Os sucessivos ajustamentos da criança ao meio que se vão manifestando ao longo do seu desenvolvimento deve interpretar- se em função desses mesmos estádios. Os vários psicólogos da criança não são unânimes no que se refere à sucessão dos estágios, na medida em que cada um os aplica como instrumentos da sua própria teoria explicativa. Piaget refere-se a estádios não numa perspectiva global, mas cada estágio não comportando todas as funções: mentais, fisiológicas, sociais e afectivas, mas somente funções específicas. Assim considera a existência de estágios diferentes relativamente à inteligência, à linguagem e à percepção. Piaget refere que a aceitação da noção de estágio exige determinados pressupostos, tais como:

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Estagios Da Criança

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O CRESCIMENTO DA CRIANÇA SEGUNDO PIAGETPublicado em Educação por Pedagogia ao Pé da Letra no dia 6 de outubro de 2012

O Crescimento da Criança Segundo Piaget

Introdução

No âmbito da disciplina de Psicologia foi- nos proposto a realização de um trabalho – Os estágiosde desenvolvimento segundo Piaget.

Neste trabalho, tentarei dar resposta às seguintes questões: “Quem foi Jean Piaget” e “O que seentende por estágios de desenvolvimento”.

Abordarei, de seguida, os quatro estágios de desenvolvimento:

o Estágio sensório- motor (dos 0 aos 18/24 meses)

o Estágio pré- operatório (dos 2 aos 7 anos )

o Estágio das operações concretas ( dos 7 aos 11/12 anos)

o Estágio das operações formais ( dos 11/12 aos 15/16 anos)

Com este trabalho pretendo alcançar os objectivos propostos.

Quem foi Jean Piaget

Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo e filósofo suíço, conhecido pelo seu trabalho pioneiro nocampo da inteligência infantil. Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindocom crianças e estudando o seu processo de raciocínio. Os seus estudos tiveram um grande impactosobre os campos da Psicologia e Pedagogia.O que se entende por estágios de desenvolvimentoA noção de estágio é, de certo modo, artificial e surge como instrumento de análise, indispensávelpara a explicação dos processos e das características que se vão formando ao longo dodesenvolvimento da criança.A criança, à medida que evolui vai-se ajustando à realidade circundante, e superando de modo cadavez mais eficaz, as múltiplas situações com que se confronta.Se uma criança de 3 anos resolve determinado problema, suscitado pelo meio, que não conseguiaaos 2 anos, é porque possui, a partir de agora uma determinada estrutura mental diferente daanterior e, de certo modo, superior, porque lhe permite resolver novos problemas e ajustar- se àsituação.Os sucessivos ajustamentos da criança ao meio que se vão manifestando ao longo do seudesenvolvimento deve interpretar- se em função desses mesmos estádios.Os vários psicólogos da criança não são unânimes no que se refere à sucessão dos estágios, namedida em que cada um os aplica como instrumentos da sua própria teoria explicativa.Piaget refere-se a estádios não numa perspectiva global, mas cada estágio não comportando todas asfunções: mentais, fisiológicas, sociais e afectivas, mas somente funções específicas. Assimconsidera a existência de estágios diferentes relativamente à inteligência, à linguagem e àpercepção. Piaget refere que a aceitação da noção de estágio exige determinados pressupostos, taiscomo:

-Carácter integrado de cada estágio. As estruturas construídas e específicas de determinada idade dacriança tornam- se parte integrante da estrutura da idade seguinte;-Estrutura do conjunto. Os elementos constituintes de determinado estágio estão intimamenteligados entre si e contribuem conjuntamente para caracterizar determinada conduta;-Todo o estágio tem um nível de preparação e um nível de consecução .O estágio não surge definidoe acabado, mas evolui no sentido da sua superação.- As crianças podem iniciar e terminar determinado estágio em idades diferentes. O períodoestabelecido para delimitar os estágios é médio.Os estádios de Piaget colocam a tónica na função intelectual do desenvolvimento. Ele não nega aexistência e a importância de outras funções, mas delimita e especifica o campo da sua investigaçãoao domínio da epistemologia genética.A psicologia da criança, em Piaget, quase se identifica com uma psicologia da inteligência.Estágios de desenvolvimentoCada estágio é definido por diferentes formas do pensamento. A criança deve atravessar cadaestágio segundo uma sequência regular, ou seja, os estágios de desenvolvimento cognitivo sãosequenciais. Se a criança não for estimulada / motivada na devida altura não conseguirá superar oatraso do seu desenvolvimento. Assim, torna-se necessário que em cada estágio a criançaexperiêncie e tenha tempo suficiente para interiorizar a experiência antes de prosseguir para oestádio seguinte.Normalmente, a criança não apresenta características de um único estádio, com excepção dosensório – motor, podendo reflectir certas tendências e formas do estágio anterior e / ou posterior,Ex. : uma criança que se encontre no estádio das operações concretas pode ter pensamentos ecomportamentos característicos do pré-operatório e / ou algumas atitudes do estágio das operaçõesformais.Estágio sensório- motor (0 – 18/24 meses)A actividade cognitiva durante este estágio baseia-se, principalmente, na experiência imediataatravés dos sentidos em que há interacção com o meio, esta é uma actividade prática. Na ausênciade linguagem para designar as experiências e assim recordar os acontecimentos e ideias, as criançasficam limitadas à experiência imediata, e assim vêem e sentem o que está a acontecer, mas não têmforma de categorizar a sua experiência, assim, a experiência imediata durante este estádio, significaque quase não existe nada entre a criança e o meio, pois a organização mental da criança está emestado bruto, de tal forma que a qualidade da experiência raramente é significativa, assim, o que acriança aprende e a forma como o faz permanecerá como uma experiência imediata tão vivida comoqualquer primeira experiência. A busca visual é um comportamento sensório-motor e é fundamentalpara o desenvolvimento mental, pois este tem que ser aprendido antes de um conceito muitoimportante designado por permanência do objecto. À medida que as crianças começam a evoluirintelectualmente compreendem que, quando um objecto desaparece de vista, continua a existirembora não o possam ver, pois ao saberem que esse desaparecimento é temporário, são libertas deuma incessante busca visual. A experiência de ver objectos nos primeiros meses de vida e,posteriormente, de ver os mesmos objectos desaparecer e aparecer tem um importante papel nodesenvolvimento mental. Assim, podemos afirmar que a ausência de experiência visual durante operíodo crítico da aprendizagem sensório – motora, impede o desenvolvimento de estruturasmentais. Sendo durante este estádio que os bebés aprendem principalmente através dos sentidos esão fortemente afectados pelo ambiente imediato, mas contudo, sendo também neste estádio que apermanência do objecto se desenvolve, podemos então afirmar que, os bebés são capazes de algumpensamento representativo, muito semelhante ao do estádio seguinte, pois seria um erro afirmarque, sendo a sua fala, gestos e manipulações tão limitadas, não haveria pensamento durante operíodo sensório-motor. “Nada substitui a experiência”, é uma boa síntese do período sensório-motor do desenvolvimento cognitivo, pois é a qualidade da experiência durante este primeiroestádio que prepara a criança para passar para o estádio seguinte.Estádio Pré-operatório (2 – 7 anos)Este estágio também chamado pensamento intuitivo é fundamental para o desenvolvimento da

criança. Apesar de ainda não conseguir efectuar operações, a criança já usa a inteligência e opensamento.Este é organizado através do processo de assimilação, acomodação e adaptação.Neste estágio a criança já é capaz de representar as suas vivências e a sua realidade, através dediferentes significantes:- Jogo : Para Piaget o jogo mais importante é o jogo simbólico (só acontece neste período), nestejogo predomina a assimilação (Ex. : é o jogo do faz de conta, as crianças “brincam aos pais”, “ásescolas”, “aos médicos”, …). o jogo de construções transforma-se em jogo simbólico com opredomínio da assimilação (Ex. : Lego – a criança diz que a sua construção é, por exemplo, umacasa. No entanto, para os adultos “é tudo menos uma casa”).Inicialmente (mais ao menos aos dois anos), a criança fala sozinha porque o seu pensamento aindanão está organizado, só com o decorrer deste período é que o começa a organizar, associando osacontecimentos com a linguagem na sua acção.A criança ao jogar está a organizar e a conhecer o mundo, por outro lado, o jogo também funcionacomo “terapia” na libertação das suas angustias. Além disto, através do jogo também nos podemosaperceber da relação familiar da criança (Ex. : Quando a criança brinca com as bonecas podemostrar a sua falta de amor por parte da mãe através da violência com que brinca com elas).- Desenho : Até aos dois anos a criança só faz riscos, sem qualquer sentido, porque, para ela, odesenho não tem qualquer significado.A criança, aos três anos já atribui significado ao desenho, fazendo riscos na horizontal, na vertical,espirais, círculos, no entanto, não dá nome ao que desenha. Tem uma imagem mental depois decriar o desenho.Mas aos quatro anos a criança já é mais criativa e começa a perceber os seusdesenho e projecta no desenho o que sente.De um modo geral, podemos dizer que, neste estágio, o desenho representa a fase mais criativa ediversificada da criança.A criança projecta nos seus desenhos a realidade que ela vive, não há realismo na cor, e também nãohá preocupação com os tamanhos. Nesta fase os desenhos começam a ser mais compreensíveispelos adultos. A criança vai desenhar as coisas à sua maneira e segundo os seus esquemas de acçãoe não se preocupa com o realismo. Também aqui a criança vai utilizar a assimilação.- Linguagem : A linguagem, neste período, começa a ser muito egocêntrica, pouco socializada, ouseja, a linguagem está centrada na própria criança. Ela não consegue distingir o ponto de vistapróprio, do ponto de vista do outro e, por isso, revela uma certa confusão entre o pessoal e o social,o subjectivo e o objectivo. Este egocentrismo não significa egoísmo moral. Traduz, “por um lado, oprimado da satisfação sobre a constatação objectiva … e, por outro, a deformação do real em funçãoda acção e ponto de vista próprios. Nos dois casos, não tem consciência de si mesmo, sendosobretudo uma indissociação entre o subjectivo e o objectivo …”.Isto manifesta-se através dosmonólogos e dos monólogos colectivos, (Ex. : quando num grupo de crianças estão todas a falar, dáa sensação que estão a conversar umas com as outras, mas não, estão sim todas a falarem sozinhas eao mesmo tempo, ou seja, cada uma está no seu monólogo e assim manifesta o seu egocentrismo).O termo egocentrismo, característica descritiva do pensamento pré-operatório, foi progressivamentesendo utilizado por Piaget, que o substitui pelo termo descentração.A partir dos dois anos dá-se uma enorme evolução na linguagem, a título de exemplo, uma criançade dois anos compreende entre 200 a 300 palavras, enquanto que uma de cinco anos compreende2000. Este aumento do número de vocábulos é favorecido pela forte motivação dos pais, ou seja,quanto mais forem estimulados (canções, jogos, histórias , etc.), melhor desenvolvem a sualinguagem. Neste estágio a criança aprende sobretudo de forma intuitiva, isto é, realiza livresassociações, fantasias e atribui significados únicos e lógicos. Se atentarmos a uma experiênciamuito conhecida de Piaget em que é dado a uma criança dois copos de água com igual quantidadede líquido, embora um alto e estreito e outro baixo e largo, intuitivamente a criança escolhe o copoalto pois no seu entender este parece conter mais água.- Imagem e pensamento : A imagem mental é o suporte para o pensamento. A criança possuiimagens estáticas tendo dificuldade em dar-lhe dinamismo. O pensamento existe porque háimagem. É um pensamento egocêntrico porque há o predomínio da assimilação, é artificial. Na

organização do mundo a criança dá explicações pouco lógicas.Entre os 2 e os 7 anos distinguem-se dois subestádios: o do pensamento intuitivo e o do pensamentopré – conceptual. O pensamento intuitivo surge a partir dos 4 anos, permitindo que a criança resolvadeterminados problemas, mas este pensamento é irreversível, isto é, a criança está sujeita àsconfigurações preceptivas sem compreender a diferença entre as transformações reais e aparentes.No pensamento pré – conceptual domina um pensamento mágico, onde os desejos se tornamrealidade e que possui também as seguintes características:Animismo – A criança vai dar características humanas a seres inanimados.Este animismo vaidesaparecendo progressivamente, aqui salienta-se a importância do papel do adulto, na medida que,a partir, sensivelmente dos cinco anos, não deve reforçar, mas sim atenuar o animismo.Realismo – A realidade é construída pela criança. Se no animismo ela dá vida às coisas, no realismodá corpo, isto é, materializa as suas fantasias. Se sonhou que o lobo está no corredor, pode ter medode sair do quarto.Finalismo – Existe uma relação entre o finalismo e a causalidade. A criança ao olhar o mundo tentaexplicar o que vê, ela diz que se as coisas existem têm de ter uma finalidade, no entanto, esta aindaé muito egocêntrica. Tudo o que existe, existe para o bem essencial dela própria. Também aqui oadulto reforça o finalismo. Vai diminuindo progressivamente ao longo do estádio, apesar de persistirmais tempo que o animismo, devido às atitudes e respostas que os adultos dão às crianças.Com o decorrer do tempo, os pais terão de ensinar, à criança, novos conceitos, de modo quefuturamente ela não tenha dificuldade em aprendê-los.Artificialismo – É a explicação de fenómenos naturais como se fossem produzidos pelos sereshumanos para lhes servir como todos os outros objectos: o Sol foi aceso por um fósforo gigante; apraia tem areia para nós brincarmos.Piaget, considerou a irreversibilidade uma das características mais presentes no pensamento dacriança pré-operatória, para melhor entendermos este ponto, tomemos em conta a seguinteexperiência:Piaget questionou uma criança de quatro anos : “Tens uma irmã? Sim, e a tua irmã tem uma irmã?Não, ela não tem uma irmã, eu sou a minha irmã”. Através das respostas dadas pela criança Piagetapercebeu-se da grande dificuldade que estas têm em compreender a reversibilidade das relações.No seu entender, a criança não tem mobilidade suficiente para compreender que quando umadeterminada acção já está realizada podemos voltar atrás. Desta forma, podemos dizer que asestruturas mentais neste estádio são amplamente intuitivas, livres e altamente imaginativas.Para concluir a abordagem a este estádio é importante referir que a criança ao contactar com o meiode forma activa está a favorecer a sua aprendizagem de uma forma criativa e original.Este estádio é fundamental pois a criança aprende de forma rápida e flexível, inicia-se o pensamentosimbólico, em que as ideias dão lugar á experiência concreta. As crianças conseguem já partilharsocialmente as aprendizagens fruto do desenvolvimento e da sua comunicação.Estágio das operações concretas (7 – 12 anos)Para Piaget é neste estágio que se reorganiza verdadeiramente o pensamento. Como já referi noestádio anterior as crianças são sonhadoras, muito imaginativas e criativas. É a partir deste estádio(operações concretas) que começam a ver o mundo com mais realismo, deixam de confundir o realcom a fantasia. É neste estádio que a criança adquire a capacidade de realizar operações. Podemosdefinir operação como a acção interiorizada – realizada no pensamento, componivel – composta porvárias acções ; reversível – pode voltar ao ponto de partida. A criança já consegue realizaroperações, no entanto, precisa de realidade concreta para realizar as mesmas, ou seja, tem que ter anoção da realidade concreta para que seja possível à criança efectuar as operações.Para compreendermos qual o aspecto fundamental do período que estamos a analisar, voltamos areferir a experiência dos copos de água. Se no estádio anterior a criança não conseguia perceber quea quantidade era a mesma independentemente do formato do copo, neste estádio elas já percebemque a quantidade (volume) do líquido é a mesma, pois já compreendem a noção de volume, bemcomo peso, espaço, tempo, classificação e operações numéricas.- Espaço – organiza-se pela organização diferenciada dos vários espaços. A criança vai conhecendo

os vários espaços nos quais interage, organizando-os. Também aqui está presente a reversibilidadedo real, onde o conceito de espaço está relacionado com o conceito de operação. O espaço isoladopor si só não existe.- Tempo – não há reversibilidade do real, o tempo existe apenas no nosso pensamento, osacontecimentos sucedem-se num determinado espaço, e o tempo vai agrupando-os.- Peso – para que a criança domine este conceito é fundamental que compare diversos objectivospara os poder diferenciar.- Classificação – primeiro a criança tem que agrupar os objectos pela sua classe e tamanho, depoisos classificar e consequentemente adquirir conceitos.- Operações numéricas – primeiro a criança aprende o conceito de número e seriação, por volta dossete anos, depois a classificação da realidade, mas essa classificação vai variando conforme aaprendizagem que ela vai fazendo ao longo do tempo.Apesar de neste estágio a criança já conseguir efectuar operações correctamente, precisa ainda deestar em contacto com a realidade, por isso o seu pensamento é descritivo e intuitivo /parte doparticular para o geral). Ao longo deste período já não tem dificuldade em distinguir o mundo realda fantasia. A criança já interiorizou algumas regras sociais e morais e, por isso, as cumpredeliberadamente para se proteger. É nesta fase que a criança começa a dar grande valor ao grupo depares, por exemplo, começa a gostar de sair com os amigos, adquirindo valores tais como aamizade, companheirismo, partilha, etc., começando a aparecer os lideres.Progressivamente a criança começa a desenvolver capacidade de se colocar no ponto de vista dooutro, descentração cognitiva e social. Nesta fase deixa de existir monólogo passando a haverdiálogo interno. O pensamento é cada vez mais estruturado devido ao desenvolvimento dalinguagem. A criança tem já mais capacidade de estar concentrada, e algum tempo interessada emrealizar determinada tarefa.Estágio das operações formais (11/12 – 15/16 anos)A transição para o estágio das operações formais é bastante evidente dadas as notáveis diferençasque surgem nas características do pensamento. É no estádio operatório formal que a criança realizaraciocínios abstractos, não recorrendo ao contacto com a realidade. A criança deixa o domínio doconcreto para passar às representações abstractas. É nesta fase que a criança desenvolve a suaprópria identidade, podendo haver, neste período problemas existências e dúvidas entre o certo e oerrado. A criança manifesta outros interesses e ideais que defende segundo os seus próprios valorese naquilo que acredita.O adolescente pensa e formula hipóteses, estas capacidades vão permitir-lhe definir conceitos evalores, por exemplo estudar determinada disciplina, como a geometria descritiva e a filosofia. Aadolescência é caracterizada por aspectos de egocentrismo cognitivo, pois o adolescente possui acapacidade de resolver os problemas que por vezes surgem á sua volta.Como se efectua a passagem ao estágio seguintePor vezes, as crianças observam os adultos ou outras crianças mais velhas quando estão a resolver oproblemas. Notam que o fazem de uma maneira diferente da sua, por meio de regras que pertencema outro estágio desenvolvimento e, por isso, sentem-se perdidas. Mas este sentimento, que se deve àdisparidade entre elas e os mais velhos na resolução de problemas, tem os seus pontos benéficos. Acriança procura então reduzir a distância que a separa das outras, mais velhas e, por isso, aprendenovas regras. Se a criança for suficientemente madura imitará o modelo de acção usado pelos maisvelhos e, por consequência, iniciará a sua entrada no estágio seguinte. A aprendizagem de conceitosnovos e de esquemas de comportamento pode pois ser efectuada socialmente, pela observação deoutras pessoas.ConclusãoFoi- me bastante útil a realização deste trabalho uma vez que me permitiu pensar num tema queapesar de fazer parte da nossa identidade enquanto pessoa que vive em sociedade, nunca tinha sidoalvo de investigação e aprofundamento da minha parte.Devo realçar que de acordo com a definição de estágios de desenvolvimento apresentada nestetrabalho, o crescimento é mais qualitativo do que quantitativo e que se caracteriza por grandes

saltos em frente, seguidos por períodos de integração, mais do que por mudanças de grau lineares. Acriança geralmente pensa de acordo com o estágio apropriado à sua idade, mas por vezes é capaz deum pensamento próprio do estágio seguinte, pois é a criança que está a evoluir por si sem pressõesdo exterior.Espero ter conseguido alcançar os objectivos a que me propus.Bibliografia- Bringuier, J., Conversas com Jean Piaget, Bertrand, Lisboa, 1978.- Piaget, Jean, Psicologia e Epistemologia, Dom Quixote, Lisboa, 1989.- Piaget, J., Inhelder, B., A imagem mental na criança, Livraria Civilização, Porto, 1984.- Sites da Internet:www.piaget.org/www.unige.ch/piagetwww.jpiaget.com.brwww.sapo.pt/piagetwww.oikos.org/piagethom.htmwww.edusurfa.pt/piaget

Leila Santos - 08/09/2006 Atividades para EIAlguém pode me indicar um site onde eu possa encontrar atividades com o conceito de conservaçãode quantidade para a EI?Fico grata a quem me ajudar.

Márcia - MCRS - 12/09/2006 Tenho algumas sugestões.Assim que puder lhe envio.Preciso scannear o material!

Leila Santos - 14/09/2006 AgradecimentoMuito obrigada, marcia!Ficarei aguardando.Bjs!

Márcia - MCRS - 15/09/2006 LeilaCaso tenha um tempinho dê uma olhadinha no blog: http://marcia.camargo.zip.net Conheça um dos projetos que estou desenvolvendo com a turma.

Márcia - MCRS - 15/09/2006 Conservação das quantidadesLeila, a noção de conservação das quantidades deve ser trabalhada sob a mediação constante do professor, questionando e observando, a forma como a formula suas hipóteses. E acima de tudo, intervindo no momento necessário para que a criança formule essas hipóteses e consiga chegar a

construção do conhecimento.Existem três áreas a serem trabalhadas na conservação das quantidades, são elas: quantidades descontínuas ou discretas,quantidades contínuas (líquido, areia,etc.) e quantidades contínuas (massa).Devido a falta de recurso tecnológico, estou sem scanner, vou digitar as sugestões que tenho pra vc!

Márcia - MCRS - 15/09/2006 Noção de conservação das quantidades descontínuasRelações de equivalência ou não equivalência • Brincar de “cabo de guerra” em que cada metade da corda deve ser puxada pelo mesmo número de crianças. As próprias crianças se organizam em dois grupos com o mesmo número de elementos.• Formar dois grupos, o das meninas e o dos meninos e fazer comparações quanto à quantidade dos mesmos.• Observar duas mesinhas ao redor das quais há, respectivamente, quatro e três colegas, dizer onde há mais, onde há menos crianças.• Usando carrinhos, montar dois estacionamentos com quantidades diferentes de carrinhos estacionados. As crianças devem descobrir quantos carrinhos existem nos dois estacionamentos. Repetir a atividade com estacionamentos que têm o mesmo número de carrinhos. No primeiro caso, pode-se perguntar à criança o que ela pode fazer para deixar os dois estacionamentos com o mesmo número de carrinhos. O número de carrinhos de cada estacionamento deve variar conforme a idade das crianças; às mais novas (4 ou 5 anos) devem ser apresentados três a quatro carrinhos e às mais velhas (5 ou 6 anos) uma quantidade maior.• Observar três bandejas contendo diferentes quantidades de uma mesma fruta, descobrindo onde hámais e onde há menos.• Fazer construções variadas usando a mesma quantidade de blocos. Comparar as construções fazendo hipóteses sobre as quantidades de blocos usadas em cada uma.

Márcia - MCRS - 15/09/2006 Noção de conservação das quantidades descontínuasDivisão exata por dois, três ou quatro• Jogar cartas distribuindo igualmente as cartas para cada jogador.• Montar quebra-cabeça, em grupo, de modo que cada um tenha a mesma quantidade de peças. Obs:O professor recomenda que todos devem ter a mesma quantidade de peças.• Jogar dominó, repartindo igualmente as peças entre si.• Repartir igualmente os lápis na hora de desenhar.

Márcia - MCRS - 15/09/2006 Noção de conservação das quantidades descontínuasAumento e diminuição de quantidades• Fazer construções com blocos de madeira, aumentando ou diminuindo. O professor faz perguntas tais como: O que é preciso fazer para que o prédio fique mais alto? O que é preciso fazer para que o prédio fique mais baixo?• Construir uma pilha com rodelas de madeira e aumentá-la para que fique mais alta, ou diminuí-la para que fique mais baixa.

• Ainda brincando de estacionamento, num estacionamento cheio de carrinhos, onde não há vagas, um colega retira alguns carrinhos e outra criança deverá observar e descobrir se aumentou ou diminuiu a quantidade de carrinhos. Outros carrinhos são adicionados, e novamente questionar à criança se aumentou ou diminuiu.• Observar um saquinho de pipocas e dizer como ele ficará se todas as pipocas forem comidas e depois como ele ficará se nele forem colocadas mais pipocas. Essa atividade é muito interessante se vc aproveitar para fazer pipocas, descobrir as propriedades e transformações que acontecem.Vale ressaltar que todas as atividades podem ser trabalhadas de forma contextualizada, integradas a outros conteúdos. E importantíssimo, fazer os registros, com desenhos, textos, músicas. Use e abuseda sua criatividade.

Amanhã, tento enviar mais sugestões!

Leila Santos - 15/09/2006 atividades para EIMárcia, vc é um anjo!Muito obrigada!É muito útil tudo que vc mandou pra mim!Ficarei aguardando!Beijinhos no seu coração!

* Anna Karolina *Santoro Borges - 17/09/2006 atividadesPor favor, envie para mim também.

[email protected]

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Transvasamento utilizando frascos idênticos e difeTransvasamento utilizando frascos idênticos e diferentes

• Colocar a mesma quantidade de areia ou líquido em dois copos iguais e depois transvasá-la para dois copos diferentes.• Transvasar livremente o líquido de um recipiente para outro.• Observar dois copos sendo um deles alto e estreito, outro mais largo e baixo, colocando a mesma quantidade de líquido e dizer onde há mais. Passar a água desses dois copos para outros dois idênticos e dizer, novamente, onde tem mais.• Observar e regular os transvasamentos da água de um frasco para outro, utilizando frascos dotadosde torneirinhas presos em suporte.• Transvasar a mesma quantidade de água ou areia de quatro copos idênticos para quatro copos de formatos diferentes que possuam a mesma capacidade.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Predição de transvasamentosPredição de transvasamentos

• Predizer o que acontecerá com a água colorida em um copo alto e estreito se for transvasada para outro mais baixo e mais largo, que tenha a mesma capacidade.• Predizer o que acontecerá com o conteúdo de uma garrafa ao ser despejado num copo largo e num copo estreito.• Predizer o que acontecerá quando a água da bacia, com que está brincado, for despejada num balde mais alto e mais estreito. Ambos de capacidade idênticas.• Predizer qual será o nível da água colorida, contida num frasco de soro fisiológico, quando escoar para um recipiente largo ou uma bacia.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Predição de transvasamento sem auxílio da visãoPredição de transvasamento sem auxílio da visão

• Despejar a mesma quantidade de líquido, areia ou grãos em dois frascos idênticos, que estão escondidos debaixo de uma caixa, depois predizer se eles vão ficar com a mesma quantidade da substância transvasada ou não. Feita a predição os frascos devem ser descobertos para que a criançacomprove o que disse.• Despejar a mesma quantidade de líquido, areia ou grãos em dois frascos de dimensões diferentes, que estão escondidos debaixo de uma caixa, depois predizer se eles vão ficar com a mesma quantidade ou não. Feita a predição, a criança é convidada a comprová-la.• Despejar quantidades diferentes de líquido, areia ou grãos em dois frascos de dimensões diferentes, mas com a mesma capacidade; escondido debaixo de uma caixa. Predizer se ficarão coma mesma quantidade ou quantidades diferentes. Comprovar a predição tirando a caixa que encobre os frascos.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 ComentárioSe vc observar, todas as atividades estão interligadas, portanto é necessário um planejamento cuidadoso. São atividades extremamente lúdicas e sugiro que diversifique seu trabalho. Forme pequenos grupos de trabalho, respeitando o interesse das crianças. Normalmente, todas gostam de brincar de cientista e essas atividades possibilitam tais brincadeiras. Como trabalhar diversificado:Cantinhos (grupos) de interesse e faça o rodízio de forma que todos possam participar das atividades.Enquanto um grupo trabalha com massa de modelar, outro estará com blocos, outro com livros de história, outro com fantoches, outro com desenho, etc.O seu papel nesse momento é fundamental! É preciso estar atenta a todos os grupos estimulando as crianças com questionamentos, mediando suas hipóteses de forma que a criança perceba algo mais além do conhecimento que ela já tinha.

E o mais importante, deixe as crianças colocarem a mão na massa!Uma recita de massa de modelar trabalhada com as crianças não tem muita graça se é só a professora que manipula o material. Deixe seus alunos experimentarem!Vão fazer bagunça? Um pouco, mas a bagunça é amenizada se antes de começar o trabalho, vc sentar com as crianças, propôr a atividade e junto com ela estabelecer o “combinado”. Aliás, em todas as atividades, a bagunça fica organizada quando são planejadas junto às crianças estabelecendo o “combinado” para o que nos propomos a fazer.

Espero ter contribuído e desculpe-me pela demora!Qualquer dificuldade no desenvolvimento das atividades, poderemos trocar idéias. Quando puder, dê notícias sobre o desenvolvimento das sugestões. Ok!

Leila Santos - 10/11/2006 AgradecimentoValeu esperar!Obrigada!Darei notícias sim, sobre o desenvolvimento das sugestões, assim que colocá-las em práticas e observar os resultados.Vc é um anjo!Bjokas!

Marilda A. NoRoNhA ღ☆ღ ☆ ღ☆ღ - 30/11/2006 atividadesPor favor, envie para mim também.

[email protected]

Márcia - MCRS - 01/12/2006 MarildaAs atividades estão postadas neste tópico, é só vc copiar!

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Relações de equivalênciaRelações de equivalênciaComparar: • Dois recipientes idênticos contendo a mesma quantidade de água, areia, farinha, etc., dizendo ondehá mais.• Quatro garrafas idênticas contendo duas delas a mesma quantidade de suco, outra com mais suco que as anteriores e outra com menos suco do que todas. Apontar onde há mais, onde há menos e quais as que têm o mesmo tanto.• Dois vasos idênticos contendo a mesma quantidade de terra e dizer em qual deles há mais terra.• Dois vasos idênticos contendo diferentes quantidades de terra e dizer onde há mais.

• Vários recipientes contendo diferentes quantidades de farinha de mandioca tingida. Apontar onde há mais, onde há menos e onde há igual quantidade.• Colocar a mesma quantidade ou quantidades diferentes de substâncias contínuas em frascos iguais. • Colocar em dois recipientes idênticos (A e A’) a mesma quantidade de líquido e a seguir transvazaro conteúdo de cada um deles em dois recipientes idênticos, porém menores que os anteriores.• Encher recipientes idênticos com a mesma quantidade de areia ou com quantidades diferentes, mostrando onde tem mais.• Fazer suco dissolvendo o pó em quatro copos de água filtrada e adoçando-o com duas xícaras de açúcar.• Fazer massa de modelar com farinha de trigo, colocando a quantidade necessária em recipientes idênticos. Por exemplo: dois copos ou três canecas.• Preparar leite em pó dissolvendo-o em quantidades idênticas de água colocada em recipientes idênticos, conforme o indicado na receita.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Transvasamento de substâncias contínuasTransvasamento de substâncias contínuas (mesma quantidade em frascos diferentes)

• Servir o refresco para dois colegas, colocando a mesma quantidade em copos de diferentes formatos.• Colocar a mesma quantidade de areia em vários recipientes de formatos diferentes, embora tenha amesma capacidade, utilizando um frasco como medida.• Colocar a mesma quantidade de farinha de mandioca tingida em frascos transparentes de diferentes formatos e que não tenham a mesma capacidade.• Transvasar areia de frascos iguais para frascos diferentes que tenham a mesma capacidade.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Aumento e diminuição de quantidadesAumento e diminuição de quantidades

• Observar frascos iguais contendo diferentes quantidades de líquido e dizer o que deve ser feito para que todos fiquem com a mesma quantidade.• Transvasar líquido de um recipiente para outro, de modo a perceber que a quantidade do segundo aumenta na medida em que a do primeiro diminui.• Brincar de fazer castelo no tanque de areia procurando descobrir o que deve ser feito para o castelo ficar bem alto.• Brincar de fazer buracos no tanque de areia observando o que deve ser feito para o buraco ficar maior.• Tentar encher todos os copos dos colegas, com o refresco que está numa jarra. Constatando que a quantidade de refresco não foi suficiente para encher todos os copos, fazer mais refresco, de modo que todos possam ser servidos.• Transvasar água através de pequenas mangueiras ou funis, aumentar ou diminuir a quantidade da mesma nos recipientes.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Transvasamento utilizando frascos idênticos e difeTransvasamento utilizando frascos idênticos e diferentes

• Colocar a mesma quantidade de areia ou líquido em dois copos iguais e depois transvasá-la para dois copos diferentes.• Transvasar livremente o líquido de um recipiente para outro.• Observar dois copos sendo um deles alto e estreito, outro mais largo e baixo, colocando a mesma quantidade de líquido e dizer onde há mais. Passar a água desses dois copos para outros dois idênticos e dizer, novamente, onde tem mais.• Observar e regular os transvasamentos da água de um frasco para outro, utilizando frascos dotadosde torneirinhas presos em suporte.• Transvasar a mesma quantidade de água ou areia de quatro copos idênticos para quatro copos de formatos diferentes que possuam a mesma capacidade.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Predição de transvasamentosPredição de transvasamentos

• Predizer o que acontecerá com a água colorida em um copo alto e estreito se for transvasada para outro mais baixo e mais largo, que tenha a mesma capacidade.• Predizer o que acontecerá com o conteúdo de uma garrafa ao ser despejado num copo largo e num copo estreito.• Predizer o que acontecerá quando a água da bacia, com que está brincado, for despejada num balde mais alto e mais estreito. Ambos de capacidade idênticas.• Predizer qual será o nível da água colorida, contida num frasco de soro fisiológico, quando escoar para um recipiente largo ou uma bacia.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Predição de transvasamento sem auxílio da visãoPredição de transvasamento sem auxílio da visão

• Despejar a mesma quantidade de líquido, areia ou grãos em dois frascos idênticos, que estão escondidos debaixo de uma caixa, depois predizer se eles vão ficar com a mesma quantidade da substância transvasada ou não. Feita a predição os frascos devem ser descobertos para que a criançacomprove o que disse.• Despejar a mesma quantidade de líquido, areia ou grãos em dois frascos de dimensões diferentes, que estão escondidos debaixo de uma caixa, depois predizer se eles vão ficar com a mesma quantidade ou não. Feita a predição, a criança é convidada a comprová-la.• Despejar quantidades diferentes de líquido, areia ou grãos em dois frascos de dimensões diferentes, mas com a mesma capacidade; escondido debaixo de uma caixa. Predizer se ficarão coma mesma quantidade ou quantidades diferentes. Comprovar a predição tirando a caixa que encobre os frascos.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 ComentárioSe vc observar, todas as atividades estão interligadas, portanto é necessário um planejamento cuidadoso. São atividades extremamente lúdicas e sugiro que diversifique seu trabalho. Forme pequenos grupos de trabalho, respeitando o interesse das crianças. Normalmente, todas gostam de brincar de cientista e essas atividades possibilitam tais brincadeiras. Como trabalhar diversificado:Cantinhos (grupos) de interesse e faça o rodízio de forma que todos possam participar das atividades.Enquanto um grupo trabalha com massa de modelar, outro estará com blocos, outro com livros de história, outro com fantoches, outro com desenho, etc.O seu papel nesse momento é fundamental! É preciso estar atenta a todos os grupos estimulando as crianças com questionamentos, mediando suas hipóteses de forma que a criança perceba algo mais além do conhecimento que ela já tinha.E o mais importante, deixe as crianças colocarem a mão na massa!Uma recita de massa de modelar trabalhada com as crianças não tem muita graça se é só a professora que manipula o material. Deixe seus alunos experimentarem!Vão fazer bagunça? Um pouco, mas a bagunça é amenizada se antes de começar o trabalho, vc sentar com as crianças, propôr a atividade e junto com ela estabelecer o “combinado”. Aliás, em todas as atividades, a bagunça fica organizada quando são planejadas junto às crianças estabelecendo o “combinado” para o que nos propomos a fazer.

Espero ter contribuído e desculpe-me pela demora!Qualquer dificuldade no desenvolvimento das atividades, poderemos trocar idéias. Quando puder, dê notícias sobre o desenvolvimento das sugestões. Ok!

Leila Santos - 10/11/2006 AgradecimentoValeu esperar!

Márcia - MCRS - 15/09/2006 Noção de conservação das quantidades descontínuasAumento e diminuição de quantidades• Fazer construções com blocos de madeira, aumentando ou diminuindo. O professor faz perguntas tais como: O que é preciso fazer para que o prédio fique mais alto? O que é preciso fazer para que o prédio fique mais baixo?• Construir uma pilha com rodelas de madeira e aumentá-la para que fique mais alta, ou diminuí-la para que fique mais baixa.• Ainda brincando de estacionamento, num estacionamento cheio de carrinhos, onde não há vagas, um colega retira alguns carrinhos e outra criança deverá observar e descobrir se aumentou ou diminuiu a quantidade de carrinhos. Outros carrinhos são adicionados, e novamente questionar à criança se aumentou ou diminuiu.• Observar um saquinho de pipocas e dizer como ele ficará se todas as pipocas forem comidas e

depois como ele ficará se nele forem colocadas mais pipocas. Essa atividade é muito interessante se vc aproveitar para fazer pipocas, descobrir as propriedades e transformações que acontecem.Vale ressaltar que todas as atividades podem ser trabalhadas de forma contextualizada, integradas a outros conteúdos. E importantíssimo, fazer os registros, com desenhos, textos, músicas. Use e abuseda sua criatividade.

Amanhã, tento enviar mais sugestões!

Leila Santos - 15/09/2006 atividades para EIMárcia, vc é um anjo!Muito obrigada!É muito útil tudo que vc mandou pra mim!Ficarei aguardando!Beijinhos no seu coração!

* Anna Karolina *Santoro Borges - 17/09/2006 atividadesPor favor, envie para mim também.

[email protected]

Leila Santos - 17/09/2006 BlogMárcia, dei uma olhada no seu blog e achei-o muito interessante.Parabéns!

Márcia - MCRS - 02/10/2006 "Amanhã"Leila, desculpe! Meu amnhã está demorado né!Essa semana tentarei digitar mais algumas atividades, ok!

Leila Santos - 02/10/2006 Esperando com paciêciaOk Márcia! Muito obrigada!Bjs!

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Correspondência termo a termo entre objetos que seCorrespondência termo a termo entre objetos que se completam

• Distribuir uma folha de papel para cada colega, enquanto outro distribui o lápis e um terceiro distribui a borracha,• Arrumar a mesa para o lanche, colocando um prato para cada pessoa, um copo para cada prato, umtalher para cada prato.• Brincar de casinha arrumando a bandeja para servir o café, colocando cada xícara com seu pires e sua colher.• Colocar cada carrinho na sua garagem, cada flor no seu vaso, cada prato com seu talher. Cada copo com sua garrafa, etc.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Correspondência termo a termo entre objetos que nãCorrespondência termo a termo entre objetos que não se completam• Brincar de cavalinhos e fazer a correspondência um a um para verificar se tem o “mesmo tanto” ou a “mesma quantidade” de cavalinhos.• Entregar uma fruta para cada colega, na hora do lanche.• Fazer uma fileira de aviõezinhos ou carrinhos igual à fileira do lado.• Fazer uma fileira de bandeirinhas para enfeitar a sala, igual a um modelo apresentado.• Tirar de um saquinho quantidades de fichas idênticas, correspondentes a uma figura que já está formada sobre a mesa.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Configurações espaciaisConfigurações espaciais• Comparar cinco ou seis carrinhos dispostos em fileira e igual quantidade de carrinhos em círculo. (o professor deve fazer perguntas estimulando a criança a pensar onde há mais carrinhos)• Observar um grupo de seis crianças, no pátio, dispostas em trios e outro grupo também de seis crianças dispostas em pares. Dizer onde há mais.• Comparar dois conjuntos de igual número de peças dispostos de maneiras diferentes, por exemplo,dois triângulos e dois retângulos e dizer onde há mais peças.• Agrupar, de diferentes maneiras, os elementos que compõem um conjunto de bolinhas. Repetir a atividade usando outros materiais.

Márcia - MCRS - 10/11/2006 Noção de conservação das quantidades contínuas (líNoção de conservação das quantidades contínuas (líquido, areia, etc.). primeira < anterior 0 de 3 próxima > últimaver todos os tópicos "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade." (Carlos Drummond de Andrade)