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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO I - Nº 53 Disponibilização: Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa HUGO DE SOUSA CARDOSO Assessor da Assessoria Especial Cível ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO FRANCISCO DAS CHAGAS DA COSTA NEVES HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Conselheira HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA Conselheiro FERNANDO MELO DE FERRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO I - Nº 53 Disponibilização: Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017

Publicação: Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

HUGO DE SOUSA CARDOSOAssessor da Assessoria Especial Cível

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

FRANCISCO DAS CHAGAS DA COSTA NEVES

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESConselheira

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRAConselheiro

FERNANDO MELO DE FERROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

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1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ/PI692 Republicação por IncorreçãoPORTARIA PGJ/PI Nº 2644/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o Memorandonº 19/2017-Comitê do Programa "Bem Viver no MP-PI",R E S O L V EDISPENSAR de suas atividades os servidores do Ministério Público do Estado do Piauí que participarem das comemorações alusivas ao Dia doServidor, a serem realizadas no dia 27 de outubro de 2017, à partir das 8h, no Auditório Procuradora Iolanda Carvalho, 3º andar na sede daProcuradoria-Geral de Justiça, bem como autorizar a liberação destes, à partir das 13h, para realizar atividade de integração oferecida peloSindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Piauí.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 24 de outubro de 2016.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2651/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES,no uso das atribuições conferidas noart. 14, c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, nos termos do art. 1º do Ato PGJ nº 308/2012,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça Carlos Rogério Beserra da Silva, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Luziândia, respondendocumulativamente pela Promotoria de Justiça de Várzea Grande, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pelas Promotorias deJustiça de Batalha, em razão das férias do Promotor de Justiça Antônio Charles Ribeiro de Almeida, nos dias 24, 25 e 26 de outubro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 24 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2663/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidaspela Lei Complementar nº 12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1188ª Sessão Ordinária de 10/12/2015,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos aprovados nos Testes Seletivos de 2015 para estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme o rol emanexo;Os candidatos devem entregar pessoalmente os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 19/2015 na Coordenadoria de RecursosHumanos, na Sede da Procuradoria Geral de Justiça, Rua Álvaro Mendes, nº 2294, Centro, até o dia 31 de outubro de 2017;O início do estágio será no dia 01 de setembro de 2017, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondente dentro do prazodeterminado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 07h:30min às 12h:30min.ANEXO ÚNICO

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

267 0121 EMMANUEL MATHEUS DE SENA BRASIL

268 0724 ANA CARLA FERNANDA DA COSTA FALCAO

269 1094 AUREO MENDES DE ANDRADE

270 0503 JULIANA RESENDE MENDES

271 0692 AUREA BOSON PAIXAO RIBEIRO

272 1804 BRENO RODRIGUES MENDONÇA

273 0943 LETÍCIA PEREIRA LIMA

274 0317 LARA MOURA LUZ

275 1521 MARIA VIVIANE DE SOUSA AMORIM

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 26 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em ExercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2664/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidaspela Lei Complementar nº 12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1239ª Sessão Ordinária de 12/05/2017,R E S O L V E:NOMEAR o candidato conforme Edital nº 27/2017, aprovado 6ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí,realizado em maio de 2017, de acordo com o Anexo Único abaixo;Os candidatos devem enviar os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 10/2017 para a Coordenadoria de Recursos Humanos, na Sededa Procuradoria Geral de Justiça na Rua Álvaro Mendes, 2294, Centro, pelos Correios, via Sedex, até o dia 31 de outubro de 2017;O início do estágio será no dia 01 de setembro de 2017, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondente dentro do prazodeterminado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 07h:30min às 12h:30min.ANEXO ÚNICO

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 53 Disponibilização: Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017

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Local de estágio: CAMPO MAIOR - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

009 2317 MATHEUS SILVA FRANCO

010 0807 MILENA MAYANI PAZ SOUSA

Local de estágio: LUIS CORREIA - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

02 0070 MAURÍCIO BRAGA DE OLIVEIRA NETO

Local de estágio: PIRACURUCA - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

003 2947 GLENDA FERNANDA DE ARAÚJO MACHADO

Local de estágio: PICOS - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

013 2971 VANESSA BARROS COSTA

014 1727 NATASHA FEITOSA MONTEIRO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 26 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em ExercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2665/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidaspela Lei Complementar nº 12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1239ª Sessão Ordinária de 12/05/2017,CONSIDERANDO o Edital de Adesão nº 27/2017 para a cidade de Luís Correia - PI, com resultado publicado através do Edital nº 29/2017,R E S O L V E:NOMEAR o candidato aprovado 6ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, realizado em maio de 2017, deacordo com o Anexo Único abaixo;Os candidatos devem enviar os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 10/2017 para a Coordenadoria de Recursos Humanos, na Sededa Procuradoria Geral de Justiça na Rua Álvaro Mendes, 2294, Centro, pelos Correios, via Sedex, até o dia 31 de outubro de 2017;O início do estágio será no dia 01 de setembro de 2017, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondente dentro do prazodeterminado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 07h:30min às 12h:30min.ANEXO ÚNICO

Local de estágio: LUIS CORREIA - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

02 0070 MAURÍCIO BRAGA DE OLIVEIRA NETO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 26 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em ExercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2668/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidaspela Lei Complementar nº 12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1239ª Sessão Ordinária de 12/05/2017,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos aprovados no 6ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, realizado em maio de 2017,conforme Anexo Único abaixo;Os candidatos devem entregar pessoalmente os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 10/2017 na Coordenadoria de RecursosHumanos, na Sede da Procuradoria Geral de Justiça, Rua Álvaro Mendes, nº 2294, Centro, até o dia 31 de outubro de 2017;O início do estágio será no dia 01 de novembro de 2017, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondente dentro do prazodeterminado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 07h:30min às 12h:30min.ANEXO ÚNICO

Local de estágio: TERESINA - PI

Área de Estágio: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

CLAS. INSC. NOME

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 53 Disponibilização: Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017

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2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BOCAINA/PI688

2.2. 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAÍBA/PI689

2.3. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PI690

008 1556 JOÃO CARLOS BARBOSA DOS SANTOS

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 31 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em Exercício

PORTARIA Nº 43/2017 - PJBOCAÍNAO Ministério Público do Estado do Piauí, através do seu representante titular da 2ª Promotoria de Picos - PI, respondendo cumulativamentepela 1ª Promotoria de Justiça de Bocaína, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de1988, pelo art. 26, I, da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e pelo art. 68, I, da Lei Complementar Estadual nº 141/96 (LeiOrgânica Estadual do Ministério Público), e ainda,CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais,difusos ou coletivos relativos à infância e à adolescência;CONSIDERANDO que para a eficácia dos direitos da criança e do adolescente impõe o Estatuto da Criança e do Adolescente que a política deatendimento desses direitos se efetivará através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dosEstados e dos Municípios, nos termos do art. 86, da Lei Federal n. 8.069/90;CONSIDERANDO que segundo o art. 3º da Lei 8.069/90 a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoahumana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades efacilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade;CONSIDERANDO que o art. 4º da Lei 8.069/90 reza que: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder públicoassegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, àprofissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.CONSIDERANDO que o disposto no art. 5º da Lei 8.069/90 diz que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma denegligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aosseus direitos fundamentais.CONSIDERANDO, ainda, Noticia de Fato, protocolo 000282-258/2017 instaurada na 1ª Promotoria de Justiça de Bocaina que trata da situaçãoda menor YARA HELLEN DE SOUSA SANTOS.RESOLVEINSTAURAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, de registro cronológico nº 27/2017, para apuração de irregularidades, de modo asubsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis.Determino, outrossim, a) a autuação e registro desta portaria no livro de registros de Procedimentos Administrativos desta Promotoria deJustiça e b) posteriormente sejam os autos respectivos conclusos para as providências cabíveis.Autue-se. Registre-se e cumpra-se.Picos - PI, 25 de outubro de 2017.LEONARDO FONSECA RODRIGUES- Promotor de Justiça -

PORTARIA Nº 01/2017SIGILOSOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça in fine assinado, no uso das atribuições que lhe são conferidaspelos arts. 127, caput e 129, II e III, da Constituição Federal, art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e art. 25, IV, b, da Lei Federal nº 8.625/93,bem como com base na Resolução 174 do CNMP:CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, do patrimônio público e social, damoralidade e da eficiência administrativas e de outros interesses difusos e coletivos, nos termos do art. 127, caput, art. 129, III, da Carta Magna,art. 25, IV, "b", da Lei n.º 8.625/93, art. 36, IV, "a" e "d", da Lei Complementar n.º 12/93;CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece que a segurança pública, exercida para a preservação da ordem pública e daincolumidade das pessoas e do patrimônio, é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, nos termos do art. 144, caput, da Carta daRepública de 1988;CONSIDERANDO, ainda, que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços derelevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, bem como o controle externoda atividade policial, conforme art. 129, II e VII da Carta Maior;CONSIDERANDO que a Resolução nº 174, de04 de julhode 2017, do CNMP - Conselho Nacional do Ministério Público - estabelece que oprocedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicase instituições, nos termos de seu art. 8º, II;(...)RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO - PA, registrado sob o nº 01/2017Parnaíba/PI,23 de outubrode 2017.Ari Martins Alves FilhoPROMOTOR DE JUSTIÇARespondendo pela 05ª Promotoria de Justiça de Parnaíba/PI,nos termos da Portaria PGJ/PI nº 180/2017

PORTARIA Nº 110/2017 -AA Promotora de Justiça da Comarca de Picos - PI, abaixo-assinada, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 127 e 129, ambos daConstituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que a Constituição brasileira, em seu art. 127, elevou o Ministério Público à condição de órgão essencial à justiça, atribuindo-lhe, como poder/dever, a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;CONSIDERANDO que a Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, que institui a Lei Orgânica do Ministério Público, em simetria com o preceitoconstitucional, dispôs, em seu art. 25, inciso IV, alínea a: Art. 25. Além das funções previstas nas Constituições Federal e Estadual, na LeiOrgânica e em outras leis, incumbe, ainda, ao Ministério Público: (...) IV - promover o inquérito civil e a ação civil pública, na forma da lei: a) para

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 53 Disponibilização: Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017

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2.4. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI691

a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético,histórico, turístico e paisagístico, e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos;CONSIDERANDO que a Constituição brasileira, no seu artigo 230 prevê que "a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar aspessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida".CONSIDERANDO que o art. 2º da Lei 10.741/03 reza que "O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, semprejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, parapreservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade edignidade."CONSIDERANDO que o art. 3º da Lei 10.741/03 traz ser "obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar aoidoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho,à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária."CONSIDERANDO o disposto no art. 4º da Lei 10.741/03, segundo o qual "Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência,discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.",sendo "dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.", de acordo com o apregoado pelo § 1º deste mesmo dispositivo.CONSIDERANDO que o direito à vida e a saúde são dois Direitos Fundamentais, sendo, pois direitos individuais indisponíveis e, portanto, éobrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitoscivis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis, bem como a de colocá-lo a salvo de qualquer tratamento desumano,violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor o Estatuto do Idoso (Lei 10741/2003);CONSIDERANDO que o art. 74 da Lei 10.741/03 dispõe que "Compete ao Ministério Público: I - instaurar o inquérito civil e a ação civil públicapara a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso; II - promover eacompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias quejustifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco; III - atuar comosubstituto processual do idoso em situação de risco, conforme o disposto no art. 43 desta Lei; IV - promover a revogação deinstrumento procuratório do idoso, nas hipóteses previstas no art. 43 desta Lei, quando necessário ou o interesse público justificar; V -instaurar procedimento administrativo e, para instruí-lo: a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso de nãocomparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar; b) requisitarinformações, exames, perícias e documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administração direta e indireta, bemcomo promover inspeções e diligências investigatórias; c) requisitar informações e documentos particulares de instituições privadas; VI -instaurar sindicâncias, requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, para a apuração de ilícitos ou infrações às normasde proteção ao idoso; VII - zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso, promovendo as medidasjudiciais e extrajudiciais cabíveis; VIII - inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que trata esta Lei,adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas; IX - requisitar forçapolicial, bem como a colaboração dos serviços de saúde, educacionais e de assistência social, públicos, para o desempenho de suas atribuições;X - referendar transações envolvendo interesses e direitos dos idosos previstos nesta Lei.CONSIDERANDO o disposto nos artigos 129, inciso II, da Carta Constitucional, que atribuem ao Ministério Público a função institucional de "zelarpelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública dos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo asmedidas necessárias a sua garantia";CONSIDERANDO o art. 5º, VIII, da recomendação 34, do CNMP, segundo o qual "Além dos casos que tenham previsão legal específica,destaca-se de relevância social, nos termos do art. 1º, inciso II, os seguintes casos: VIII - os direitos dos menores, dos incapazes e dosidosos em situação de vulnerabilidade";CONSIDERANDO as informações da denúncia registrada no disque 100 sob o protocolo 1496947, relatando a situação de risco/vulnerabilidadeda idosa, Francisca, tendo em vista que é agredida psicologicamente por Bruna;CONSIDERANDO a classificação taxonômica presente no item 2., a.2, da RECOMENDAÇÃO CGMP/PI Nº02/2017, segundo a qual osProcedimentos Administrativos Cíveis, visam apurar fato que enseja a tutela de interesses individuais indisponíveis;RESOLVE:1-INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO nº 108/2017 para apurar possível ato de lesão a direito individual indisponível de pessoaidosa, desde já determinando as seguintes diligências:a) Registre-se, autue-se e publique-se esta portaria, arquivando-se cópia no livro próprio;b) Comunique-se ao Centro de Apoio Operacional da Pessoa Idosa e CSMP/PI;c) Cumpra-se o despacho inicial.Picos, 26 de outubro de 2017.Ana Cecília Rosário Ribeiro- Promotora de Justiça Titular da 3ª PJ de Picos -

ICP n.º 40/2014.000015-063/2014DECISÃOArquivamentoTrata-se de Inquérito Público Civil, instaurado em decorrência de termo de declarações de consumidor que firmou contrato com a empresaEXTRA FACIL - COMPRA PREMIADA, cuja relação de consumo, em suma, tinha como objeto a promessa de futura aquisição de veículoautomotor, tipo motocicleta, com pagamento através de parcelas mensais com valor similar ou superior ao do mercado comum de consórcioslegítimos bancários, sendo que mensalmente havia sorteios entre os consumidores, os quais, caso sorteados, tinham quitada pelo fornecedor adívida referente ao bem objeto da promessa de compra e venda.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.°010/20151, pela tutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos osdireitos individuais indisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato einteresse ministerial é de atribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conformesua estrutura, a eleição de metas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados peloParquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevado

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acervo de1 Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa dedireitos difusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar emnotícias de fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer,investigar e adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuaishomogêneos, que lhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos eindividuais homogêneos. Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2 Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enorme quantitativo,impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há a necessidade de seimplantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, em especial pelo fato dotitular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quanto às matérias de suaatribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina de trabalho adequada àsuarealidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do PlanejamentoEstratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser o norte a seguir as ações desta unidadeministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estrutura instalada, repita-se, um membro, um assessore dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que emtodas as relações contratuais de natureza civil pactuadas, incluindo-se, portanto, as relações de consumo, devem observar o princípio magno daboa-fé, decorrente, frise-se, do princípio da razoabilidade constitucional, pelo que não apenas o fornecedor, historicamente mais forte e opressorna relação de consumo, deve agir com boa fé, mas também o consumidor, parte da relação comercial que, mesmo magnamente hipossuficientedo ponto de vista probatório, não se encontra imune aos efeitos principiológicos da Constituição Federal.Na relação de consumo em lume, desde antes de sua pactuação, o consumidor tinha conhecimento de que pagando uma única parcela mensaldas diversas pactuadas, em sendo sorteado, teria sua dívida3 Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";integralmente quitada, portanto, adquiriria automóvel tipo moto, em suma, pagando apenas uma parcela do contrato.Ora, inadmissível concluir, ainda que em seara prematura, haja boa fé pré-contratual nesta relação, elemento intrínseco subjetivo de vontadeausente não entre as partes contratantes, diga-se, fornecedor e consumidor, mas entre este último e todos os demais consumidores que, comoaquele, almejavam a quitação prematura via álea de bem valioso, impagável com o adimplemento de uma ou algumas parcelas.Assim, em suma, todo consumidor que aderiu ao referido contrato de consumo tinha conhecimento de que o mesmo somente seria vantajoso, sefosse sorteado e, com isso, quitado o bem em lume, pelo que todos os consumidores agiram movidos, aos olhos ministeriais, não pela regularaquisição mediante pagamento parcelado de bem certo e definido, mas pela deliberada intenção e risco de serem sorteados e, com isso, teremquitados seus contratos de promessa de compra e venda pelo fornecedor.Como ser razoável adquirir motocicleta nova, pagando única prestação mensal, frise-se, prestação que, em regra, não ultrapassavaR$200,00(duzentos reais)?Ao sentir ministerial, é deliberada e consciente a adesão de consumidores a efetivo e concreto contrato de risco, cujo objeto efetivamentepactuado era a possibilidade de, a cada sorteio mensal, lograr prêmio correspondente à quitação de bem valioso, sendo-lhes indiferente a sortede quem eventualmente não quedasse sorteado, portanto, pouco ou nada importando de onde vinha o recurso necessário à quitação do bemadquirido por quem era sorteado, comportamento incompatível com o princípio da boa-fé, em quaisquer de suas vertentes.Em suma, nemo auditur propriam turpitudinemallegans.Assim, ARQUIVO o presente, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando, portanto, desprovidosos autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas, inexistindo fundamentopara a propositura de Ação Civil Pública.Publique-se no DOEMP.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico, nos termos do art. 10, §1º, da Resolução nº 23/2007, do CNMP.Após, arquive-se. Cumpra-se. Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC 007/2017.000019-063.2015INQUÉRITO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MAIS DE 05(CINCO) ANOS DESDE A CASSAÇÃO DA INVESTIGADA.PRESCRIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 23, I, DA LIA. ARQUIVAMENTO.Perde a Sociedade-vítima o direito de perseguir e punir administrativamente gestores municipais, se assim não o fizer dentro do quinquênioposterior a saída daquele do cargo público de gestão.Trata-se de inquérito civil, cujo objeto foi investigar sobre o possível ato de improbidade administrativa, perpetrado por LUCIENE MARIA DASILVA LOPES, ex-prefeita municipal de Nossa Senhora de Nazaré/PI, que no ano de 2011 teria efetuado contratação irregular de aluguel deveículos para transportar material de construção e sem o devido processo licitatório, impedindo a administração de tentar contratarcom melhor proposta.A investigada foi afastada de suas funções em 30 de junho de 2012, pelo que passados mais de 05(cinco) anos desde então, não se podendo,portanto, refutar a ocorrência do instituto da prescrição do direito processual ministerial disposto na Lei n.º 8.429/92.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151,pela tutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos

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individuais indisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesseministerial é de atribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme suaestrutura, a eleição de metas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados peloParquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demanda de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificada pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam dispostos na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial ato ímprobo perpetrado por ex-gestora pública, afastada de seu mandato de formacontínua há mais de 5 (cinco) anos, pelo que prescrito estaria o direito público de perseguir e punir eventuais atos de improbidade administrativadaqueles. Inteligência do Art. 23 da LIA.Assim, ARQUIVO o presente IPC, pois prescrito o direito processual de perquirir eventuais atos ímprobos de responsabilidade da ex-gestora,sem poder de administração municipal há mais de 05(cinco) anos, não havendo, ainda, elementos probatórios mínimos de desenvolvimentoválido, restando, portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, alémdas já efetivadas.Notifique-se a noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 17 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";IPC 008/2017.000023-063.2017INQUÉRITO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MAIS DE 05(CINCO) ANOS DESDE A CASSAÇÃO DA INVESTIGADA.PRESCRIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 23, I, DA LIA. ARQUIVAMENTO.Perde a Sociedade-vítima o direito de perseguir e punir administrativamente gestores municipais, se assim não o fizer dentro do quinquênioposterior a saída daquele do cargo público de gestão.Trata-se de inquérito civil, cujo objeto foi investigar sobre o possível ato de improbidade administrativa, perpetrado por LUCIENE MARIA DASILVA LOPES, ex-prefeita municipal de Nossa Senhora de Nazaré/PI, que no ano de 2011 teria utilizado recursos da secretaria municipal definanças em despesas com a aquisição de passagens áreas e sem o devido processo licitatório, impedindo a administração de tentarcontratar com melhor proposta.A investigada foi afastada de suas funções em 30 de junho de 2012, pelo que passados mais de 05(cinco) anos desde então, não se podendo,portanto, refutar a ocorrência do instituto da prescrição do direito processual ministerial disposto na Lei n.º 8.429/92.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151,pela tutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitosindividuais indisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesseministerial é de atribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme suaestrutura, a eleição de metas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados peloParquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demanda de maior repercussão e interessecoletivo.

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Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificada pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam dispostos na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente à estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial ato ímprobo perpetrado por ex-gestora pública, afastada de seu mandato de formacontínua há mais de 5(cinco) anos, pelo que prescrito estaria o direito público de perseguir e punir eventuais atos de improbidade administrativadaqueles. Inteligência do Art. 23 da LIA.Assim, ARQUIVO o presente IPC, pois prescrito o direito processual de perquirir eventuais atos ímprobos de responsabilidade de ex-gestora,sem poder de administração municipal há mais de 05(cinco) anos, não havendo, ainda, elementos probatórios mínimos de desenvolvimentoválido, restando, portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, alémdas já efetivadas.Notifique-se a noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 17 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";IPC 009/2017.000026-063.2017INQUÉRITO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MAIS DE 05(CINCO) ANOS DESDE A CASSAÇÃO DA INVESTIGADA.PRESCRIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 23, I, DA LIA. ARQUIVAMENTO.Perde a Sociedade-vítima o direito de perseguir e punir administrativamente gestores municipais, se assim não o fizer dentro do quinquênioposterior a saída daquele do cargo público de gestão.Trata-se de inquérito civil, cujo objeto foi investigar sobre o possível ato de improbidade administrativa, perpetrado por LUCIENE MARIA DASILVA LOPES, ex-prefeita municipal de Nossa Senhora de Nazaré/PI, que no ano de 2011 teria utilizado recursos para aquisição decombustíveis e sem o devido processo licitatório, impedindo a administração de tentar contratar com melhor proposta.A investigada foi afastada de suas funções em 30 de junho de 2012, pelo que passados mais de 05(cinco) anos desde então, não se podendo,portanto, refutar a ocorrência do instituto da prescrição do direito processual ministerial disposto na Lei n.º 8.429/92.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151,pela tutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitosindividuais indisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesseministerial é de atribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme suaestrutura, a eleição de metas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados peloParquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demanda de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificada pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."

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Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam dispostos na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente à estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial ato ímprobo perpetrado por ex-gestora pública, afastada de seu mandato de formacontínua há mais de 5 (cinco) anos, pelo que prescrito estaria o direito público de perseguir e punir eventuais atos de improbidade administrativadaqueles. Inteligência do Art. 23 da LIA.Assim, ARQUIVO o presente IPC, pois prescrito o direito processual de perquirir eventuais atos ímprobos de responsabilidade da ex-gestora,sem poder de administração municipal há mais de 05(cinco) anos, não havendo, ainda, elementos probatórios mínimos de desenvolvimentoválido, restando, portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, alémdas já efetivadas.Notifique-se a noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 17 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";IPC 010/2017.000024-063.2017INQUÉRITO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MAIS DE 05(CINCO) ANOS DESDE A CASSAÇÃO DA INVESTIGADA.PRESCRIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 23, I, DA LIA. ARQUIVAMENTO.Perde a Sociedade-vítima o direito de perseguir e punir administrativamente gestores municipais, se assim não o fizer dentro do quinquênioposterior a saída daquele do cargo público de gestão.Trata-se de inquérito civil, cujo objeto foi investigar sobre o possível ato de improbidade administrativa, perpetrado por LUCIENE MARIA DASILVA LOPES, ex-prefeita municipal de Nossa Senhora de Nazaré/PI, que no ano de 2011 teria efetuado a contratação de serviços deassessoria na elaboração de projetos técnicos, sem o devido processo licitatório, impedindo a administração de tentar contratar commelhor proposta.A investigada foi afastada de suas funções em 30 de junho de 2012, pelo que passados mais de 05(cinco) anos desde então, não se podendo,portanto, refutar a ocorrência do instituto da prescrição do direito processual ministerial disposto na Lei n.º 8.429/92.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151,pela tutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitosindividuais indisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesseministerial é de atribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme suaestrutura, a eleição de metas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados peloParquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demanda de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificada pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam dispostos na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nas

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2.5. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI693

garantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial ato ímprobo perpetrado por ex-gestora pública, afastada de seu mandato de formacontínua há mais de 5(cinco) anos, pelo que prescrito estaria o direito público de perseguir e punir eventuais atos de improbidade administrativadaqueles. Inteligência do Art. 23 da LIA.Assim, ARQUIVO o presente IPC, pois prescrito o direito processual de perquirir eventuais atos ímprobos de responsabilidade da ex-gestora,sem poder de administração municipal há mais de 05(cinco) anos, não havendo, ainda, elementos probatórios mínimos de desenvolvimentoválido, restando, portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, alémdas já efetivadas.Notifique-se a noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 17 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";

NF00091-063.2016PORTARIA N°003/2017PROCONPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOCONSIDERANDO:O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr.Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI, arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, bem comono art. 14, §1º, da Lei Complementar Estadual n.º 36/2004, no uso de suas atribuições legais e, etc.,que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que através da notícia de fato n.º 00091-063.2016, chegou ao conhecimento do representante local do PROCON/Ministério Público que oSAAE/Campo Maior, autarquia municipal responsável pela prestação do serviço essencial de fornecimento de água potável em Campo Maior/PI,suspendeu o fornecimento de água junto a unidade consumidora n.º 0011904.5, de responsabilidade de VERÔNICA DE SOUSA FREITASMALAQUIAS, sob o argumento de inadimplência, apesar de estar a consumidora em dias e quite com aquele fornecedor de serviço essencial;que além disso, o fornecedor SAAE/Campo Maior teria suspendido o fornecimento de serviço essencial junto a unidade consumidora n.º0011904.5, de responsabilidade de VERÔNICA DE SOUSA FREITAS MALAQUIAS, sem qualquer prévia notificação;que a negativa pelo fornecedor de prestar adequadamente serviço regularmente contratado e pago é, ao sentir ministerial, abusiva, assim como asuspensão do mesmo sem qualquer prévia notificação;que é direito básico do consumidor ter assegurada a proteção contra métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticasabusivas ou impostas no fornecimento de serviços;que os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, sãoobrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, pelo que o fornecimento de água potável, porser essencial, deve ser contínuo, não podendo o fornecedor disponibilizá-lo de forma descontínua ou inadequada, sem qualquer razão;RESOLVE:Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, tendo em vista a potencial prática abusiva do SAAE - Campo Maior acima descrita, consistente,em suma, na interrupção, sem prévia notificação, de serviço essencial de fornecimento de água potável a consumidor adimplente, peloque, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP/PI com remessa ao Coordenador do Procon/MP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;a imediata notificação do diretor do SAAE/Campo Maior para cessar a prática do ato lesivo a qualquer consumidor, sob pena de crime dedesobediência, conforme art. 14, §2º, da Lei Complementar Estadual n.º 36/2004 e do art. 55, §4º e 56, parágrafo único, da Lei n.º 8.078/90,devendo:somente determinar a suspensão do serviço essencial de fornecimento de água potável a unidades de consumo que, efetiva ecomprovadamente, estiverem inadimplentes e depois de regular e prévia notificação pessoal do responsável pela unidade de consumo;notifique-se o SAAE de Campo Maior, para, querendo, apresentar informações sobre seu faturamento bruto anual, bem como impugnação aopresente processo administrativo, no prazo de 15(quinze) dias, conforme preceitua o art. 18 e 20 da Lei Complementar Estadual n.º36/2004;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação; e,Junte-se certidão circunstanciada de antecedentes infracionais do fornecedor.Cumpra-se, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZA

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Promotor de JustiçaNF 00594-060.2016DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato instaurada de ofício por esta unidade ministerial, tendo em vista pesquisa realizada no CNES - Cadastro Nacional deEstabelecimentos e Profissionais de Saúde do Ministério da Saúde, onde se denotou que ISILENE BRAGA CAMPOS, profissional deenfermagem, estaria com potencial jornada de trabalho superior a 60(sessenta) horas semanais, logo, incompatível com os princípios daeficiência e moralidade.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e1 Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa dedireitos difusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar emnotícias de fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer,investigar e adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuaishomogêneos, que lhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos eindividuais homogêneos. Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é de atribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seuscomponentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição de metas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntosoutros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à suarealidade..."2 Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, por ser esta unidade ministerial a única com atribuição natutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuais repercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de3 Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária em atenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a estaunidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervo frente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que ajornada registrada em CNES padece deerro formal, pois, há muito, a servidora pública não exerce suas funçõesjunto ao HRCM,denotando o equívoco administrativo junto ao CNES.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Publique-se em DOEMP. Feito iniciado ex ofício, razão pela qual não há noticiante a ser notificado.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça.Registros em SIMP nos termos legais. Cumpra-se.Campo Maior/PI, 17 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaNF 0067-063.2017PORTARIAN°142/2017IC - INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIOGOMESDESOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em referência, oriunda do MP de Contas/TCE-PI, informa sobre o Processo TCE/PI n.º 14.764/2014, que, dentre outrasirregularidades que mereceram análise ministerial fragmentada, aponta terem os diretores do HRCM - Hospital Regional de Campo Maior,durante o ano financeiro de 2014, com potencial ciência dos então secretários de Saúde do Estado do Piauí, deixado de realizarrecolhimentos devidos de contribuições previdenciárias, imposto de renda e imposto sobre serviços, omissão que, em tese, temrepercussão patrimonial no erário em razão do instituto da responsabilidade tributária;que eventual omissão administrativa em observar a Constituição Federal e os regramentos legais relativos ao recolhimento tributário, representa

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2.6. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATO/PI694

potencial ato de improbidade administrativa com dano ao erário, sem prejuízo da afronta ao princípio da legalidade, eficiência e moralidade;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CACOP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;solicite-se ao município de Campo Maior/PI, por seu secretário municipal de fazenda, informações sobre todos os recolhimentos de ISS - ImpostoSobre Serviços efetivados pelo HRCM - Hospital Regional de Campo Maior em 2014, na condição de responsável tributário de eventuaisprestadores de serviço;solicite-se à União Federal, por seu Advogado no Estado do Piauí, informações sobre todos os recolhimentos de contribuições previdenciárias ede imposto de renda retidos na fonte efetivados pelo HRCM - Hospital Regional de Campo Maior em 2014, na condição de responsável tributáriode eventuais servidores, funcionários e/ou prestadores de serviço;junte-se aos autos cópia de todas as peças e documentos mencionados pelo TCE/PI referentes aos fatos retro, quais seja, ter o HRCM - HospitalRegional de Campo Maior, durante o ano financeiro de 2014, deixado de realizar recolhimentos devidos de contribuições previdenciárias, impostode renda e imposto sobre serviços;notifique-se JULIANA LINHARES COELHO, RICELLE WESLEY OLIVEIRA BARBOSA, ANA KARINA COELHO HORT, ERNANI DE PAIVAMAIA, MIRÓCLES CAMPOS VERAS NETO, JOSÉ FORTES e IGOR SANTOS BARROS para, querendo, apresentarem manifestações einformações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como se tem interesse em discutir lavratura de TAC - Termo de Ajuste de Condutasobre a matéria objeto desta portaria, conforme apregoa o art. 1º, da Resolução CNMP n.º 179/2017;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 16 de outubro de 2017.MAURÍCIOGOMESDESOUZAPromotordeJustiçaNF 0152-063.2017PORTARIAN°143/2017IC - INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIOGOMESDESOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em referência, oriunda do MP de Contas/TCE-PI, informa sobre o Processo TCE/PI n.º 14.764/2014, que, dentre outrasirregularidades que mereceram análise ministerial fragmentada, aponta terem os diretores do HRCM - Hospital Regional de Campo Maior,durante o ano financeiro de 2014, com potencial ciência dos então secretários de Saúde do Estado do Piauí, realizado pagamentoirregular de GIMAS, inclusive para pessoas estranhas ao quadro de servidores da saúde do Estado do Piauí;que eventual omissão administrativa em observar a Constituição Federal e os regramentos legais relativos ao recolhimento tributário, representapotencial ato de improbidade administrativa com dano ao erário, sem prejuízo da afronta ao princípio da legalidade, eficiência e moralidade;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CACOP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;solicite-se ao atual Sr. Secretário de Saúde do Estado do Piauí, bem como a CGE/PI, informações sobre pagamentos de GIMAS realizados noano de 2014 a pessoas físicas e/ou jurídicas estanhas aos quadros de servidores da saúde do Estado do Piauí pelo HRCM - Hospital Regional deCampo Maior;junte-se aos autos cópia de todas as peças e documentos mencionados pelo TCE/PI referentes aos fatos retro, quais seja, ter o HRCM - HospitalRegional de Campo Maior, durante o ano financeiro de 2014, realizado pagamento irregular de GIMAS a pessoas estranhas ao quadro deservidores da saúde do Estado do Piauí e/ou a prestadores de serviço quaisquer;notifique-se JULIANA LINHARES COELHO, RICELLE WESLEY OLIVEIRA BARBOSA, ANA KARINA COELHO HORT, ERNANI DE PAIVAMAIA, MIRÓCLES CAMPOS VERAS NETO, JOSÉ FORTES e IGOR SANTOS BARROS para, querendo, apresentarem manifestações einformações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como se tem interesse em discutir lavratura de TAC - Termo de Ajuste de Condutasobre a matéria objeto desta portaria, conforme apregoa o art. 1º, da Resolução CNMP n.º 179/2017;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 16 de outubro de 2017.MAURÍCIOGOMESDESOUZAPromotordeJustiça

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATOPORTARIA N.º 32/2017O Ministério Público do Estado da Piauí, por intermédio de sua representante que a esta subscreve, no uso de suas atribuições legais,conferidas pelo art. 127, caput, e 129, inciso VI, da Constituição Federal e do art. 26, inciso I, da Lei 8.625/93, tendo em vista a instauração daNotícia de Fato nº 75/2017, decorrente do parecer técnico nº12, oriundo da Coordenação Estadual de Urgência SAMU 192, que constatouirregulariedades na Base Descentralizada do SAMU/192 no município de São Raimundo Nonato-PI, especialmente,CONSIDERANDO que a Constituição da República, em seu artigo 127, caput, conferiu ao Ministério Público a incumbência de defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;CONSIDERANDO a legitimidade do Parquet para instaurar, instruir e julgar Processo Administrativo ou Investigação Preliminar, quando se tratar

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 53 Disponibilização: Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017

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3. PERÍCIAS E PARECERES TÉCNICOS []

3.1. ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA686

4. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

4.1. EXTRATO DO CONTRATO DE Nº 57/2017687

de dano efetivo ou iminente ao consumidor na comarca em que estiver exercendo as respectivas atribuições, conforme preceitua o artigo 19 daLei Complementar nº 36/2004;CONSIDERANDO a saúde um direito social expresso no artigo 6º da Carta Magna, indispensável a fiscalização do funcionamento deestabelecimentos que possam ocasionar danos físicos, estéticos e funcionais aos consumidores;CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, nos termos do art. 196 da Constituição Federal;CONSIDERANDO o artigo 197, também da Constituição Federal, que estabelece que "são de relevância pública as ações e serviços de saúde,cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre a sua regulamentação, fiscalização e controle";CONSIDERANDO que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover condições indispensáveis ao seu plenoexercício e que as pessoas que necessitam do serviço público de saúde tem direito de serem satisfatoriamente atendidas, qualquer que seja anatureza do atendimento ( art. 2º da Lei nº 8080/90);CONSIDERANDO a legitimidade do Parquet para instaurar e instruir Procedimento Administrativo, nos termos do artigo 129, VI, da Carta Magna;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público, por força dos artigos 127 e 129, da Constituição Federal, a defesa da ordem jurídica, doregime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos aos direitosassegurados na mesma Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;RESOLVE instaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, a fim de proceder o acompanhamento e fiscalização das determinaçõesda Coordenação Estadual de Urgência SAMU 192, junto à Base Descentralizada do SAMU/192 no município de São Raimundo Nonato-PI,determinando de imediato:1. A nomeação, mediante termo de compromisso, de Márcia de Sousa Soares, Servidora Cedida da 3ª PJ/SRN, para secretariar os trabalhos nopresente Procedimento Administrativo.2.A autuação da presente Portaria, sendo que uma cópia deverá ser mantida em pasta própria;3. Providencie-se:3.1. a publicação desta Portaria no Diário Oficial dos Municípios e no mural desta Promotoria de Justiça;3.2. o registro da instauração do presente PA e de toda a sua movimentação no SIMP;Expeça-se notificação ao Secretário Municipal de Saúde para, querendo, firmar TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Publique-se, registre-se e autue-se.São Raimundo Nonato, PI, 23 de outubro de 2017.GABRIELA ALMEIDA DE SANTANAPromotora de Justiça de 3ª PJ de São Raimundo Nonato

REFERÊNCIA: PRIMEIRO ADITIVO AO ACORDO DE COOPERAÇÃOMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ- MPPI;PROURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 22ª;OBJETO: Aditar o Acordo de Cooperação Técnica firmado em 17 deoutubro de 2016, a fim de alterá-lo visando a prorrogagao da vigência por maisum ano;VIGÊNCIA:18 de outubro de 2017 a 18 de outubro de 2018;FUNDAMENTO LEGAL: Lei n°8.666/93 e suas alterações.DATA DA ASSINATURA: 18 de outubro de 2017.PROCESSO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA: 18.398/2016TABELA UNIFICADA: 920385

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSEXTRATO DO CONTRATO N° 57/2017a) Espécie: Contrato de n° 57/2017, firmado em 25 de outubro de 2017, entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí- CNPJ05.805.924/0001-89 e a Empresa Tropical Comércio e Serviços de Alimentação Ltda - ME, pessoa jurídica de direito privado, inscrita noCNPJ, sob nº 05.060.155/0001-37, Inscrição Estadual nº 19.450.888-9, com sede na Rua Santa Luzia, n° 2945, Bairro Ilhotas, Teresina/PI,Telefone: (86) 99962-8196, doravante denominada CONTRATADA, neste ato representada por sua Sócia Administradora, Sra. Lidinara Mendesde Sousa, RG n° 3.219.679 SSP/PI e CPF nº 051.342.753-86.b) Objeto: O objeto deste contrato é adesão ata de registro de preços nº12/2017/TCE-PI, pregão eletrônico nº03/2017-TCE-PI paraaquisição de coffee-Break, para eventuais contratações de fornecimento de alimentação (coffee break para atender aos eventos promovidospelo, Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) tais como: solenidades, seminários, encontros, reuniões, palestras, cursos, conferências,congressos, treinamentos, oficinas, workshops, dentre outros eventos. , de acordo com especificações, quantitativos e preços relacionados noquadro abaixo:

I t em

Empresa

Especificação/ CaracterísticasQuantidade

PreçoUnitár ioRegist

P r e ç oTotalRegistrado

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rado

1

TropicalComércio eServiços

Coffee Break Tipo I- Água mineral, cappuccino, café, chá em sachê, 2 tipos de suco defrutas, 2 tipos de refrigerantes normal e zero, 10 (dez) tipos de variedade de salgados (fritos eforno), 2 tipos de bolo doce, 2 tipos de bolo salgado, pães, sanduíches, canapés, 2 tipos depatês, 4 tipos de frutas frescas fatiadas - (mamão, melão, melancia, laranja, uva, banana).

3000

R$16 ,64

R $49.920,00

2

TropicalComércio eServiços

Coffee Break Tipo II Café, chá, água mineral com gás e sem gás, chocolate quente ou frio, 3tipos de suco natural (laranja, abacaxi, caju, cajá, bacuri, maracujá, acerola, manga, goiaba),salada de frutas, cajuína, 5 tipos de salgados fritos (pastel, coxinha, quibe, rissoles, queijo,croquete, canudinho, outros), 5 tipos de salgados de forno (pastel, empadinha e outros), 3tipos de refrigerantes, sendo 1 tipo zero, 3 tipos de biscoitos finos (salgados e doces), minipão de queijo ou esfiha, mini pão (batata, francês, leite) torradas, trança de carne de sol ouqueijo, 2 tipos de folhados (frango, queijo, presunto), 2 tipos de mini sanduíches (presuntoqueijo, peito de peru), 3 tipos de mini kiches, 3 tipos de bolo doce (laranja, chocolate,mesclado, milho, macaxeira), bolo de sal, geleia, 2 tipos de patês (presunto, berinjela, frango,tomate seco, atum e outros).

3000

R$18 ,64

R $55.920,00

Total:R$ 105.840,00 (cento e cinco mil, oitocentos e quarenta reais).R $105.840,00

c) Fundamento Legal: Lei n.º 10.520, de 17.07.2002, Decreto n.º 3.555, de 08.08.2000, que regulamenta a referida modalidade, DecretoEstadual (PI) nº 11.346 de 30.03.04, Decreto Federal Nº 7.892/13 que regulamenta o Sistema de Registro de Preços e, subsidiariamente, a Lei nº8.666, de 21.6.93, bem como à legislação aplicável e às condições previstas no Pregão Eletrônico SRP n.º 03/2017-TCE/PI (Processo TC-012521/2017-TCE/PI).d) Procedimento de Gestão Administrativa nº 28154/2017.e) Processo Licitatório: Adesão nº 21/2017.f) Vigência: O contrato terá vigência de 12 (doze) meses, a contar da data da Assinatura pelas partes.g) Valor: O valor total contratado é de R$ 105.840,00 ( cento e cinco mil, oitocentos e quarenta reais).h) Cobertura orçamentária: A despesa correrá à conta da seguinte dotação orçamentária:Natureza da despesa: 3.3.90.30Unidade Orçamentária: 25101Projeto Atividade: 2400Função: 03Programa: 82Fonte: 00Empenho: 2017NE01537i) Signatários: pela contratada, a empresa Tropical Comércio e Serviços de Alimentação Ltda - ME, inscrita no CNPJ sob o nº05.060.155/0001-37 e o contratante, Dr.Cleandro Alves de Moura, Procurador-Geral de Justiça.Teresina, 27 de outubro de 2017.

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