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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO II - Nº 165 Disponibilização: Terça-feira, 8 de Maio de 2018 Publicação: Quarta-feira, 9 de Maio de 2018 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO II - Nº 165 Disponibilização: Terça-feira, 8 de Maio de 2018 Publicação:

Quarta-feira, 9 de Maio de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

1. COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA []

1.1. RESOLUÇÃO CPJ/PI nº 04, de 16 de abril de 2018. -REGIMENTO INTERNO DO COLÉGIO DE

PROCURADORES DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ2519 RESOLUÇÃO CPJ/PI nº 04, de 16 de abril de 2018.Dispõe sobre o Regimento Interno do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí.O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das atribuições que lhe confere oartigo 16, inciso XII, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993;CONSIDERANDO as determinações constantes do Relatório de Correição Geral aprovado pelo Plenário do Conselho Nacional do MinistérioPúblico, consoante Processo CNMP nº. 402/2016-08;CONSIDERANDO as lacunas, omissões e eventuais incorreções observadas no atual Regimento Interno;CONSIDERANDO, a necessidade de adoção de ferramentas de tecnologia da informação, mormente no que diz respeito à tramitação deprocessos e à transmissão das sessões do Colégio de Procuradores;CONSIDERANDO, por fim, o disposto no art. 12, inciso XII, do Regimento Interno,RESOLVE:Art. 1º Aprovar o anexo Regimento Interno do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado Do Piauí.Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se o regimento interno anterior.Sala de Sessões do Colégio de Procuradores de Justiça de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí, em Teresina, 16 de abril de 2018.Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaPresidente do Colégio de ProcuradoresAntônio Gonçalves VieiraProcurador de JustiçaAlípio de Santana RibeiroProcurador de JustiçaIvaneide Assunção Tavares RodriguesProcuradora de JustiçaMartha Celina de Oliveira NunesProcuradora de JustiçaRosangela de Fátima Loureiro MendesProcuradora de JustiçaCatarina Gadelha Malta de Moura RufinoProcuradora de JustiçaLenir Gomes dos Santos GalvãoProcuradora de JustiçaHosaías Matos de OliveiraProcurador de JustiçaFernando Melo Ferro GomesProcurador de JustiçaJosé Ribamar da Costa AssunçãoProcurador de JustiçaRaquel de Nazaré Pinto Costa NormandoProcuradora de JustiçaLuis Francisco RibeiroProcurador de JustiçaZélia Saraiva LimaProcuradora de JustiçaClotildes Costa CarvalhoProcuradora de JustiçaREGIMENTO INTERNO DO COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍEste Regimento regula a composição, organização, atribuições, competência e funcionamento do Colégio de Procuradores de Justiçado Ministério Público do Estado do Piauí, na forma do artigo 16, inciso XII, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de1993.LIVRO IDA COMPOSIÇÃO, COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃOTÍTULO IDA COMPOSIÇÃOArt. 1º O Colégio de Procuradores de Justiça, órgão da Administração Superior do Ministério Público, é integrado por todos os Procuradores deJustiça em exercício e pelo Procurador-Geral de Justiça, que o presidirá.TÍTULO IIDA COMPETÊNCIAArt. 2º As atribuições do Colégio de Procuradores de Justiça são de natureza institucional, preferencial e irrenunciável.Art. 3º Ao Colégio de Procuradores de Justiça compete:I - opinar, por solicitação do Procurador-Geral de Justiça, ou de 1/4 (um quarto) de seus integrantes, sobre matéria relativa à autonomia doMinistério Público, bem como sobre outras de interesse da Instituição;II - propor ao Procurador-Geral de Justiça a criação de cargos e serviços auxiliares, modificações na Lei Orgânica e providências relacionadas aodesempenho das funções institucionais;III - aprovar propostas do Procurador-Geral de Justiça de criação, modificação e extinção de cargos e serviços auxiliares, bem como doorçamento anual.IV - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros e por iniciativa damaioria absoluta de seus integrantes, nos casos de abuso de poder, prática de ato de incontinência pública, conduta incompatível com as suasatribuições ou grave omissão dos deveres de seu cargo, assegurada ampla defesa;V - eleger, em votação aberta e uninominal, o Corregedor-Geral do Ministério Público;VI - destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, nos casos de abuso de poder, prática deato de incontinência pública, conduta incompatível com as suas atribuições ou grave omissão dos deveres de seu cargo, por representação do

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Procurador-Geral de Justiça ou da maioria de seus integrantes, assegurada ampla defesa;VII - recomendar ao Corregedor-Geral do Ministério Público a instauração de procedimento administrativo disciplinar contra membro daInstituição;VIII - julgar recurso, com efeito suspensivo, contra decisão:a) de vitaliciamento, ou não, de membro do Ministério Público;b) condenatória em processo administrativo disciplinar;c) de indeferimento de pedido de reabilitação;d) de indeferimento de pedido de cessação de cumprimento de pena disciplinar;e) de indeferimento de autorização de afastamento de membro do Ministério Público para o fim do disposto no artigo 116, III, da Lei Orgânica doMinistério Público do Estado do Piauí;f) de colocação em disponibilidade e remoção de membro do Ministério Público, por motivo de interesse público;g) proferida em reclamação sobre o quadro geral de antiguidade;h) de conflito de atribuição entre membros do Ministério Público;i) de recusa na indicação de antiguidade, a que se refere o § 3º do art. 23 da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí;IX - julgar recurso, sem efeito suspensivo, contra decisão:a) de deferimento de pedido de reabilitação;X - decidir sobre pedido de revisão:a) de procedimento disciplinar;b) de arquivamento de inquérito policial ou peças de informação determinado pelo Procurador-Geral de Justiça, nos casos de sua atribuiçãooriginária;XI - deliberar, por iniciativa de 1/4 (um quarto) de seus integrantes ou do Procurador-Geral de Justiça, que este ajuíze ação civil pública dedecretação de perda do cargo de membro vitalício do Ministério Público, nos casos previstos em lei;XII - deliberar sobre a recusa de designação de membro como assessor do Corregedor Geral, prevista no §1º do art. 27 da Lei Orgânica doMinistério Público do Estado do Piauí;XIII - elaborar, aprovar e modificar o seu Regimento Interno;XIV - dar posse ao Procurador-Geral de Justiça, ao Corregedor-Geral do Ministério Público e aos membros do Conselho Superior;XV - propor ao Procurador-Geral de Justiça verificação de incapacidade física, mental ou moral de membro do Ministério Público;XVI - regulamentar o inquérito civil e o procedimento investigatório criminal, de acordo com as normas do Conselho Nacional do MinistérioPúblico;XVII - deliberar e aprovar proposta do Procurador-Geral de Justiça que fixe as atribuições das Procuradorias de Justiça e das Promotorias deJustiça;XVIII - aprovar, por meio de resolução, mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, a desativação provisória de Promotoria de Justiça, suaagregação a outro órgão de execução, bem como alterar a circunscrição territorial a ela vinculada;XIX - regulamentar a eleição para a formação da lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral de JustiçaXX - regulamentar a eleição dos membros do Conselho Superior;XXI - ter ciência dos relatórios reservados de inspeções promovidas pela Corregedoria Geral do Ministério Público nas Procuradorias de Justiça.XXII - regulamentar o processamento das notícias de fato recebidas pelos órgãos do Ministério Público do Estado do Piauí;XXIII - determinar à Corregedoria Geral do Ministério Público que promova correições extraordinárias;XXIV - examinar a ocorrência, ou não, de cessação do motivo de interesse público que determinou a aplicação da penalidade de disponibilidade;XXV - deliberar sobre a escolha do Ouvidor do Ministério Público do Estado do Piauí, nos termos no art. 5º, caput¸ da Lei Complementar nº.48/2005.XXVI - desempenhar outras atribuições que lhe forem conferidas por lei.TÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃOCAPÍTULO IDOS ÓRGÃOSArt. 4º Para o exercício de suas atribuições, o Colégio de Procuradores de Justiça contará com os seguintes Órgãos internos:I - o Plenário;II - a Presidência;II - os Procuradores de Justiça;III - as Comissões;IV - a Secretaria.CAPÍTULO IIDO PLENÁRIOArt. 5º O Plenário representa a instância máxima do Colégio de Procuradores de Justiça, sendoconstituído, por seus membros, estandovalidamente instalado quando presente a maioria deles.Art. 6º Além das atribuições previstas no art. 3º deste Regimento Interno, cabe ao Plenário:I - encaminhar ao órgão do Ministério Público com atribuições notícias ou documentos que indiquem a existência de fato que configure ato deimprobidade administrativa ou crime de ação penal pública;II - requisitar das autoridades competentes informações, exames, perícias e documentos imprescindíveis ao esclarecimento de fatos submetidosà sua apreciação, ressalvados os casos que dependam de autorização judicial;III - julgar e homologar processos de restauração de autos, de sua competência;IV - resolver as dúvidas suscitadas pelo Presidente ou pelos demais membros do Colégio sobre a interpretação e a execução deste RegimentoInterno;V - apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Colégio;VI - deliberar sobre a concessão da palavra aos interessados, nas hipóteses do parágrafo 2º do artigo 46 deste Regimento;Parágrafo único. Das decisões do Plenário caberão somente embargos de declaração.CAPÍTULO IIIDA PRESIDÊNCIAArt. 7º O Colégio de Procuradores de Justiça será presidido pelo Procurador-Geral de Justiça.Parágrafo único. Nas faltas, impedimentos, afastamentos, férias e licenças do Procurador-Geral de Justiça, o Subprocurador-Geral de Justiçaexercerá a Presidência do Colégio e, na ausência deste, assumirá a função o membro mais antigo do Colégio de Procuradores.Art. 8º Além de outras competências que lhe sejam conferidas por lei ou por este Regimento, compete ao Presidente do Colégio:I - cumprir e fazer cumprir este Regimento;II - representar o Colégio de Procuradores, judicial e extrajudicialmente;III - convocar e presidir as sessões plenárias;IV - exercer o poder de polícia nos trabalhos do Colégio, podendo requisitar o auxílio da força pública;V - prorrogar ou encerrar o expediente nos casos urgentes, com aquiescência do Plenário;

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VI - submeter ao Plenário as questões de ordem suscitadas;VII - aprovar as pautas de julgamento organizadas pela Secretaria;VIII - assinar as atas das sessões plenárias;IX - despachar o expediente do Colégio;X - executar e fazer executar as ordens e as deliberações do Colégio;XI - apresentar ao Plenário relatório circunstanciado dos trabalhos do ano;XII - apreciar liminarmente, antes da distribuição, os requerimentos anônimos, sem formulação de pedido ou estranhos à competência do Colégio;XIII - comunicar aos membros do Colégio:a) a vacância dos cargos de Procurador de Justiça, Corregedor-Geral e Ouvidor do Ministério Público;b) as condições legais para a abertura de concurso de ingresso no Ministério Público;c) as providências administrativas adotadas no âmbito do Colégio;d) as sugestões para alteração do Regimento Interno;e) outros assuntos que julgar convenientes;XIV - encaminhar à Secretaria o expediente a ser processado;XV - fazer publicar, no órgão oficial, os atos, avisos, súmulas, assentos e recomendações que o Colégio editar;XVI - assinar os termos de abertura e encerramento dos livros do Colégio.Art. 9º Compete ao Presidente, nas sessões plenárias:I - dirigir os debates, podendo limitar a duração das intervenções;II - apreciar e discutir as questões de ordem arguidas por membro do Colégio de Procuradores;III - considerar o assunto em discussão suficientemente debatido, delimitando os pontos objeto da votação e submetendo-o à deliberação doPlenário;IV - suspender a sessão, pelo prazo de máximo de 10 (dez) minutos quando houver motivo relevante e justificado;V - proferir voto como membro do Colégio de Procuradores, e dar o voto de qualidade, em caso de empate.CAPÍTULO IVDOS PROCURADORES DE JUSTIÇAArt. 10. São atribuições dos Procuradores de Justiça no exercício da função de membro do Colégio:I - comparecer pontualmente às sessões ordinárias, extraordinárias e solenes do Colégio de Procuradores, sob pena de descumprimento dedever funcional, salvo motivo justificado;II - propor a convocação de sessão extraordinária por meio de, pelo menos, 1/4 (um quarto) dos integrantes do Colegiado;III - assinar as atas das sessões;IV - encaminhar ao Secretário, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, o expediente a ser incluído na ordem do dia da sessãoseguinte;V - comunicar ao Presidente do Colégio que pretende exercer as suas funções durante férias individuais e licença especial;VI - comunicar ao Plenário, ultimada a ordem do dia, matéria que entenda relevante, independente de prévia inclusão na pauta;VII - propor à deliberação do Colégio de Procuradores matéria de suas atribuições, nos termos deste Regimento;VIII - discutir e votar as matérias constantes da ordem do dia;IX - assinar carga dos expedientes que receber;X - solicitar as providências quanto ao bom desempenho das funções do Colégio de Procuradores e à observância do seu Regimento Interno;XI - tratar com urbanidade os demais Procuradores de Justiça, autoridades em geral, o Secretário do Colégio e o pessoal de apoio administrativo;XII - formular propostas e fazer comunicações, tudo dentro dos interesses finalísticos da instituição ministerial;XIII - exercer as demais funções atribuídas por lei ou por este Regimento Interno.Art. 11. É obrigatório o comparecimento dos membros do Colégio de Procuradores às suas sessões.§ 1º O não comparecimento de qualquer dos seus membros deverá ser justificado, por escrito, até 48 (quarenta e oito) horas após a realizaçãodas sessões, sob pena de incorrer em falta passível de punição disciplinar, observada a gradação prevista na Lei Orgânica do Ministério Públicodo Estado do Piauí.§ 2º Durante as férias ou licença-prêmio, é facultado ao membro do Colégio de Procuradores de Justiça nele exercer suas atribuições, medianteprévia comunicação ao Presidente.§ 3º Compete ao Presidente do Colégio de Procuradores, ou seu substituto legal, promover a abertura de procedimento legal para apuração defalta não justificada de membro do Colegiado.Art. 12. Os Procuradores de Justiça sujeitam-se às regras gerais atinentes à suspeição, impedimento ou incompatibilidade previstas na legislaçãoprocessual civil.CAPÍTULO VDAS COMISSÕESArt. 13. O Colégio de Procuradores poderá criar comissões permanentes ou temporárias, compostas por seus membros, para o estudo de temase execução de atividades específicas, relacionados às suas áreas de atuação.§ 1º As comissões permanentes serão compostas por, no mínimo, 3 (três) Procuradores de Justiça.§ 2º As comissões temporárias serão constituídas na forma e com as atribuições previstas no ato de que resultar a sua criação e terão suasatividades encerradas ao fim do prazo estabelecido ou tão logo atinjam o fim a que se destinam.Art. 14. São comissões permanentes do Colégio de Procuradores:I - Comissão de Assuntos Institucionais e Defesa de Prerrogativas Institucionais;II - Comissão de Regimentos, Normas e Assuntos Administrativos;III - Comissão de Revisão Permanente de Atribuições dos Órgãos de Execução.Parágrafo único. O Colégio de Procuradores definirá as atribuições das Comissões previstas no caput deste artigo em resolução expedida paraesse fim específico.Art. 15. Os presidentes das comissões serão eleitos pelo voto da maioria do Plenário, para mandato de um ano ou, no caso de comissãotemporária, até o encerramento de suas atividades, cabendo-lhes indicar ao Procurador-Geral de Justiça os demais Procuradores de Justiça quefuncionarão como membros titulares e substitutos da comissão.§ 1° No caso de substituição de membro de comissão, o substituto a integrará pelo tempo restante do seu mandato ou até o encerramento dasatividades da comissão temporária.§ 2° As comissões, no âmbito específico de suas competências, poderão indicar ao Procurador-Geral de Justiça membros e servidores doMinistério Público para auxiliar nos trabalhos que lhe são afetos.§ 3° Cada comissão comunicará as matérias e as proposições aprovadas em seu âmbito ao Presidente do Colégio de Procuradores, queprovidenciará a inclusão da matéria na ordem do dia do Plenário.CAPÍTULO VIDA SECRETARIAArt. 16. A Secretaria do Colégio de Procuradores será exercida por um Procurador de Justiça, designado pelo Procurador-Geral de Justiça, que,no exercício de suas funções, será auxiliado por servidor do Ministério Público.Parágrafo único. Nas faltas, impedimentos, afastamentos, férias e licenças do Secretário, assumirá a função o Procurador de Justiça previamente

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designado pelo Presidente do Colégio.Art. 17. Ao Secretário compete:I - redigir, em livro próprio, as atas dos trabalhos de cada sessão, assinando-as e publicando-as;II - proceder a leitura da ata dos trabalhos da sessão anterior;III - auxiliar o Presidente a desempenhar as suas atribuições, executando e fazendo cumprir as suas determinações;IV - dirigir os serviços internos da Secretaria;V - organizar e manter atualizados os livros do Colégio de Procuradores;VI - expedir certidões, de ofício, ou por decisão da Presidência do Colégio de Procuradores ou do próprio Colégio;VII - lançar, em livros próprios, as decisões do Colégio de Procuradores, publicando-as e intimando os interessados, sempre que for necessário;VIII - organizar os fichários e arquivos dos papéis, dos expedientes e dos atos do Colégio de Procuradores;IX - organizar a pauta das sessões do Colégio de Procuradores;X - elaborar o calendário de sessões ordinárias do ano seguinte, que será aprovado pelo Colegiado na última sessão do ano;XI - supervisionar a transmissão das sessões em tempo real, pela internet, informando à Presidência quando da discussão e apreciação dequestões sigilosas;XII - exercer outras funções que lhe sejam determinadas pelo Presidente do Colégio deProcuradores ou por lei.Art. 18. Os trabalhos do Colégio de Procuradores serão registrados em livros e atas, que poderão ser confeccionados em formato físico oueletrônico, neste caso preservando-se uma cópia de segurança.Art. 19. Os livros do Colégio de Procuradores, que serão rubricados em todas as suas folhas pelo Secretário e conterão termos de abertura eencerramento por ele assinados, são os seguintes:I - o de "Presença às Sessões", para assinatura dos Procuradores de Justiça que comparecerem às sessões;II - o de "Atas das Sessões Ordinárias e Extraordinárias";III - o de "Atas das Sessões Solenes";IV - o de "Sorteio de Processos".Art. 20. As atas do Colégio de Procuradores serão gravadas, transcritas em seus respectivos livros e publicadas, devendo o conteúdo dasgravações de áudio ser preservado e organizado em midiateca para futura conferência, estudo ou pesquisa, ressalvadas apenas as vedaçõesprevistas nas hipóteses legais de sigilo.§ 1º As atas deverão ser lavradas, na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive protestos, e conterão apenas a transcrição dasdeliberações tomadas, as quais serão redigidas pelo Secretário, que promoverá seu registro no respectivo livro do Colégio de Procuradores.§ 2º Nas atas deverão constar a data e o horário do seu início, os nomes dos membros que compareceram e dos ausentes que apresentaramjustificativas.§ 3º As atas terão numeração ordinária crescente e respectivo ano, de acordo com as sessões correspondentes.§ 4º O Procurador de Justiça que pretender ver inserida em ata a sua manifestação oral no Colégio de Procuradores, deverá requerer e fornecerao Secretário, até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da sessão, resumo escrito da manifestação.§ 5º Todos os documentos da sessão, depois de revisados pelo Presidente, serão arquivados pelo Secretário.LIVRO IIDO PROCESSOTÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAISCAPÍTULO IDO REGISTRO E CLASSIFICAÇÃOArt. 21. As petições, documentos e processos recebidos ou instaurados de ofício serão protocolados, registrados e autuados imediatamente, naordem de recebimento, podendo a juntada e a digitalização ser realizadas em até três dias úteis.§ 1º As petições, representações ou notícias apresentados por pessoas alheias ao quadro do Ministério Público do Estado do Piauí deverão seracompanhadas da qualificação do autor, mediante a informação de seu nome completo e a apresentação de cópia dos documentos deidentidade, inscrição no Cadastro das Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas - CNPJ e comprovante deendereço, sob pena de não serem conhecidas pelo Relator.§ 2º O relator, ao verificar que a petição não preenche os requisitos legais, apresenta defeitos ou irregularidades capazes de dificultar a análise ejulgamento, ou, ainda, contenha cumulação de pedidos que não guardam pertinência temática entre si, determinará que o autor, no prazo de 15(quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado, sob pena de arquivamento.§ 3° Se a petição apresentada por procurador não estiver acompanhada do instrumento de mandato, do qual constem poderes especiais paraessa finalidade, o Relator marcará prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável, nos casos de ato considerado urgente ou para evitar preclusão,decadência ou prescrição, por igual período, para exibição da procuração, sob pena de arquivamento.§ 4º O Relator, mediante despacho fundamentado, considerará suprida a ausência de qualificação ou o defeito de representação e daráprosseguimento ao feito, quando a gravidade ou a relevância dos fatos noticiados exigirem apuração, caso em que o Colégio de Procuradores deJustiça constará como autor.§ 5º Os requerimentos, pedidos ou documentos relativos aos processos em andamento, mas recebidos diretamente nos Gabinetes dosProcuradores de Justiça, serão encaminhados à Secretaria do Colégio para protocolo e registro nos sistemas de acompanhamento processual.§ 6° As petições e documentos poderão ser apresentados por meio eletrônico à Secretaria do Colégio, preferencialmente por intermédio do e-mailinstitucional, que, antes de juntá-los aos autos, promoverá o registro dos originais no protocolo geral, no prazo de 05 (cinco) dias.§ 7º A movimentação dos processos entre os órgãos do Colégio de Procuradores de Justiça será realizada mediante registro no sistemaeletrônico correspondente, seguido de termo lavrado nos autos.Art. 22. O Colégio de Procuradores manterá, no sítio eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, relação atualizada dos processos emtramitação, da qual constem a natureza do feito, seu número de ordem e o nome das partes, salvo o dos autores, quando for deferido o sigilo.Art. 23. O registro e a autuação far-se-ão em numeração contínua e seriada, com o auxílio de sistema eletrônico.CAPÍTULO IIDA DISTRIBUIÇÃOArt. 24. A distribuição de processos será realizada para um relator imediatamente pela Secretaria, entre todos os membros do Colégio deProcuradores, por meio de sorteio eletrônico, com exclusão do Presidente, observada a ordem de autuação.§ 1º O sorteio excluirá os membros licenciados ou de férias.§ 2º Concluído o sorteio, os autos serão imediatamente conclusos ao Relator, com ele permanecendo mesmo durante os afastamentostemporários.§ 3º A distribuição não realizada a membro ausente ou licenciado por prazo superior a 30 (trinta) dias será compensada quando do término dalicença ou ausência.§ 4º Exclusivamente nos processos de natureza disciplinar a distribuição far-se-á para um Relator e um Revisor.Art. 25. Em caso de vacância de um cargo de Procurador de Justiça, os processos remanescentes serão distribuídos entre todos os membros doColégio de Procuradores, cabendo posterior compensação de feitos para o que ingressar na classe.Art. 26. Considera-se prevento, para todos os feitos supervenientes, o Relator a quem foi distribuído o primeiro processo:I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outro já distribuído;

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II - quando tendo sido extinto o procedimento sem análise do mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outrosrepresentantes ou que sejam parcialmente alterados os representados da demanda;III - quando houver pedidos que imponham análise reunida das questões para evitar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias,caso sejam decididas separadamente;IV - nas demais hipóteses previstas neste Regimento.§ 1º Será compensada a distribuição realizada por prevenção.§ 2º A prevenção cessa com o trânsito em julgado da decisão monocrática ou colegiada.CAPÍTULO IIIDA COMUNICAÇÃO DOS ATOSArt. 27. As partes e demais interessados serão intimados dos atos processuais preferencialmente por meio de publicação no Diário Eletrônico doMinistério Público, podendo ser promovida a intimação:I - por carta registrada, com aviso de recebimento;II - pessoalmente, por servidor designado;III - por edital publicado no Diário Eletrônico do MPPI.§ 1º A parte ou interessado poderá solicitar sejam as intimações enviadas para o endereço eletrônico que espontaneamente informar, ou queutilizar para remeter documento ao Colégio de Procuradores, caso em que não poderá alegar ausência de comunicação.§ 2º Nos feitos de que possa resultar aplicação de sanção disciplinar, as intimações do requerido serão realizadas pessoalmente, ou, se nãoencontrado, por edital, na forma dos incisos II e IV, do caput deste artigo.§ 3º Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na inicial, cabendo às partes manteratualizados os respectivos endereços.CAPÍTULO IVDOS PRAZOSArt. 28. Os prazos serão computados excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.§ 1º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com fim de semana, feriado,dia sem expediente ou em que o expediente no Ministério Público do Estado do Piauí for encerrado antes ou iniciado depois do horário normal ouhouver indisponibilidade de comunicação eletrônica reconhecida pela Procuradoria Geral de Justiça.§ 2º Na contagem de prazo em dias, computar-se-ão dias úteis.§ 3º Suspende-se o curso do prazo nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.§ 4º Durante a suspensão dos prazos, poderão ocorrer sessões.§ 5° Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento;II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido;III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der na Secretaria do Colégio;IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo Relator, quando a citação ou a intimação for por edital;V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou aintimação for eletrônica;VI - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário Eletrônico do MPPI, ou pelo Diário da Justiça do Estado do Piauí;§ 6° Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário Eletrônico do MPPI.§ 7º Feita a intimação mediante mais de uma das modalidades previstas neste Regimento, iniciar-se-á a contagem do prazo na forma previstapara a última delas.§ 8º Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar o ato, assegurando-se a possibilidade de provar que não o realizou por justa causa.TÍTULO IIDAS SESSÕESCAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 29. As sessões serão públicas, salvo disposição legal em contrário.Art. 30. Para o funcionamento do Colégio de Procuradores será indispensável a presença da maioria dos seus membros que não estejamafastados das funções ministeriais.Art. 31. Ao Colégio de Procuradores de Justiça é deferido o tratamento de "Colendo", e aos seus membros o tratamento de "Excelência".Parágrafo único. Os membros do Colégio de Procuradores usarão as vestes talares em suas sessões.Art. 32. Nas sessões, o Presidente terá assento à mesa, na parte central; o Corregedor-Geral, à direita; ficando o Secretário à esquerda; osdemais membros sentar-se-ão pela ordem decrescente de antiguidade no cargo, a começar pela direita.Art. 33. As decisões do Colégio de Procuradores serão tomadas por maioria simples de voto, presente mais da metade de seus integrantes,cabendo também ao seu Presidente, em caso de empate, o voto de qualidade, exceto na hipótese de punição disciplinar, em que preponderará asolução mais favorável ao acusado.Art. 34. As decisões serão motivadas e publicadas, por extrato, salvo nas hipóteses legais de sigilo.Art. 35. As sessões serão transmitidas ao vivo pela internet e registradas em vídeo e em ata que serão disponibilizados no sítio eletrônico oficialdo Colégio de Procuradores de Justiça, respectivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da realização da sessão, e no prazo de 2 (dois)dias, contados da data de sua aprovação.CAPÍTULO IIDAS ESPÉCIES DE SESSÃOArt. 36. As sessões serão:I - ordinárias;II - extraordinárias;III - solenes.Art. 37. O Colégio de Procuradores reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, por convocação do Procurador-Geral deJustiça ou mediante proposta de, pelo menos, 1/4 (um quarto) de seus membros.Art. 38. As sessões ordinárias serão realizadas na última segunda-feira de cada mês, ou na segunda-feira seguinte, em caso de feriado ouimpedimento, tendo início às 09:00h (nove horas).Art. 39. As sessões extraordinárias serão realizadas sempre que houver necessidade de se discutir e tratar matéria de interesse urgente erelevante para a Instituição, em horário previamente marcado, constante na convocação.Art. 40. Consideram-se sessões solenes do Colégio de Procuradores, entre outras, as destinadas a dar posse ao Procurador-Geral de Justiça, aoCorregedor-Geral, ao Ouvidor do Ministério Público, aos Procuradores de Justiça e membros do Conselho Superior do Ministério Público.Art. 41. A convocação dos membros do Colégio de Procuradores far-se-á pessoalmente e por escrito, através de recebimento, com antecedênciamínima de 48 (quarenta e oito) horas.Parágrafo único. As sessões solenes serão convocadas mediante edital publicado no órgão oficial, sendo públicas e precedidas de ampladivulgação, sendo possível a sua realização em local diverso da sede do Colégio de Procuradores de Justiça.Art. 42. A pauta da sessão será encaminhada aos membros do Colégio no momento da convocação pessoal, juntamente com a minuta da ata da

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sessão anterior e outros documentos necessários aos trabalhos.Parágrafo único. A pauta da sessão será disponibilizada no Diário Oficial Eletrônico do MPPI pela Secretaria do Colégio, com antecedênciamínima de 48 (quarenta e oito) horas.CAPÍTULO IIIDA ORDEM DOS TRABALHOSArt. 43. Nas sessões observar-se-á a seguinte ordem:I - verificação do número de membros do Colégio;II - discussão e aprovação da ata da sessão anterior;III - apreciação da pauta na ordem em que houver sido publicada.§ 1º Não havendo quórum no horário regimental e nos 30 (trinta) minutos seguintes, o Presidente, ou quem o substituir, declarará que deixa dehaver sessão, fazendo constar, no Livro de Atas, a ocorrência, seus motivos e circunstâncias.§ 2º Iniciada a sessão, qualquer dos membros do Colégio poderá suscitar a retificação da minuta da ata da sessão anterior, fato que será objetode deliberação pelo Plenário.§ 3º De modo excepcional, desde que motivado, qualquer dos membros do Colégio poderá requerer a alteração da ordem da pauta, que poderáser concedida após deliberação pelo Plenário.Art. 44. Terão preferência de julgamento os feitos de natureza disciplinar, seguidos dos feitos com vista, na forma deste Regimento Interno.Parágrafo único. Em caso de relevância ou urgência, o Relator poderá solicitar preferência para o julgamento, antes de iniciada a sessão.Art. 45. Após a apresentação do relatório pelo Relator, e havendo pedido de sustentação oral, o Presidente dará a palavra, sucessivamente, aorequerente ou recorrente e ao requerido ou recorrido, pelo prazo de 15 (quinze) minutos para cada um, após, retornará a palavra ao Relator paraproferir seu voto.§ 1º As inscrições para sustentação oral serão realizadas mediante requerimento apresentado diretamente à Secretaria do Colégio, desde apublicação da pauta no Diário Oficial Eletrônico do MPPI, até o momento de abertura da sessão, ficando condicionado o deferimento dapreferência à presença do solicitante no momento do pregão.§ 2º A sustentação oral terá o prazo de até quinzeminutos.§ 3º Havendo interessados com pretensões convergentes, o prazo será de vinte minutos, divididos igualmente entre os do mesmo grupo, se nãoo convencionarem diversamente.§ 4º Não será admitida sustentação oral no julgamento de embargos de declaração.Art. 46. Poderão ocupar a tribuna, pelo prazo de 15 (quinze) minutos, membros, servidores, autoridades, técnicos ou peritos que, a critério doPlenário, possam contribuir para o julgamento do caso com esclarecimentos de questões de fato.§ 1º Os presidentes das entidades representativas dos membros e servidores do Ministério Público, assim comprovados, poderão usar dapalavra, uma única vez, por até 10 (dez) minutos por sessão, antes da votação de temas de interesse direto e coletivo dos segmentosrepresentados.§ 2º Para efeito deste artigo, os interessados pedirão, pela ordem, a palavra, para deliberação do Plenário sobre a concessão, podendo se fazerrepresentar por substituto estatutário.§ 3º Havendo mais de uma inscrição por segmento representado, o prazo será comum a todos os inscritos.Art. 47. Após o voto do Relator, realizar-se-ão os debates, quando cada membro do Colégio poderá falar tantas vezes quantas forem necessáriasao esclarecimento do assunto em discussão ou, em regime de votação, para explicar a modificação do voto.Art. 48. Questões preliminares poderão ser suscitadas durante o julgamento por qualquer membro do Colégio, podendo as partes usar da palavraexclusivamente para esclarecimento de matéria de fato, pelo prazo de cinco minutos.§ 1º As questões preliminares serão julgadas antes do mérito, dele não se conhecendo se incompatível com a decisão proferida.§ 2º Rejeitada a preliminar, ou se a decisão for compatível com a apreciação do mérito, seguir-se-ão a discussão e o julgamento da matériaprincipal.Art. 49. O julgamento, uma vez iniciado, será concluído na mesma sessão, salvo se for convertido em diligência ou houver pedido de vista ou poroutro motivo justificado, mediante aprovação do Plenário.§ 1º O julgamento poderá ser convertido em diligência, quando essencial ao deslinde da causa.§ 2º Se a conversão em diligência decorrer de questão preliminar suscitada e votada pelo Plenário, o Relator do processo conduzirá aprovidência a ser adotada, ainda que tenha sido vencido nessa votação, submetendo o feito a ulterior julgamento.§ 3º Caso a conversão em diligência tenha sido decidida durante os debates em torno do mérito, e desde que tenha sido vencido o Relator, seráo processo redistribuído ao Procurador de Justiça que houver inaugurado a divergência, cabendo a este conduzir a diligência e submeter o feito aulterior julgamento.Art. 50. Durante a fase de votação, qualquer membro do Colégio poderá pedir vista do processo.§ 1º O pedido de vista será deferido uma única vez, de forma coletiva e extensiva a todos os membros do Colégio que manifestarem interesse,sendo-lhes encaminhada reprodução digitalizada dos autos, permanecendo os originais na Secretaria do Colégio.§ 2º O voto-vista deve ser apresentado em até 30 (trinta) dias contados da data da solicitação, prorrogáveis uma vez por mais 30 (trinta) dias.§ 3º Ultimado o prazo do parágrafo antecedente, apresentado ou não o voto-vista, o Presidente dará prosseguimento ao julgamento, desde quepresente o Relator, salvo situação excepcional devidamente motivada, com a aprovação do Plenário.Art. 51. Concluídos os debates orais, o Presidente tomará o voto dos demais membros do Colégio de Procuradores, reiniciando pelo Revisor, nahipótese do § 4º do art. 24, e seguindo a ordem de antiguidade dos membros do Colégio.§ 1º Os membros do Colégio poderão antecipar o voto, bem como alterar o voto antecipado.§ 2º Nenhum membro do Colégio poderá escusar-se de proferir o seu voto, salvo quando, em virtude de ausência na sessão ou na discussão doassunto, não tiver ouvido, por inteiro, o relato da matéria.§ 3º Encerrada a votação, o Presidente proclamará a decisão.§ 4º Vencido o Relator na questão principal do processo submetido a julgamento, será designado para lavrar o acórdão o membro do Colégio deProcuradores que houver proferido o primeiro voto vencedor.§ 5º O Corregedor-Geral do Ministério Público do Estado do Piauí votará em todos os feitos, salvo nos recursos interpostos em processos denatureza disciplinar em que tenha funcionado.§ 6º No reinício de um julgamento interrompido, serão computados os votos já proferidos pelos membros do Colégio, ainda que esses nãocompareçam ou hajam deixado o exercício do cargo.Art. 52. A aplicação de sanção disciplinar será decidida por maioria absoluta.Parágrafo único. Decidida a aplicação de sanção disciplinar e havendo divergência quanto à pena, sem que se tenha formado maioria absolutapor uma delas, proceder-se-á à votação sucessiva das penas propostas, em ordem decrescente de gravidade.Art. 53. Após a votação e proclamado o resultado, nenhum membro do Colégio poderá modificar o seu voto.Art. 54. Ultimada a ordem do dia, poderá o Colégio tratar de outros assuntos de interesse do Ministério Público, por indicação do Presidente ousolicitação de qualquer dos seus membros.TÍTULO IIIDA COMPETÊNCIA DO RELATORArt. 55. Compete ao Relator:I - dirigir, ordenar e instruir o processo, podendo realizar atos e diligências necessários, bem como fixar prazos para os respectivos atendimentos;

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II - conceder cópia dos autos aos interessados, observadas as hipóteses de sigilo;III - submeter ao Plenário, à Comissão ou à Presidência, conforme a competência, quaisquer questões de ordem para o bom andamento doprocesso;IV - decidir os incidentes que não dependerem de pronunciamento do Plenário, bem como fazer executar as diligências necessárias aojulgamento do processo;V - requisitar, se necessário, os autos originais dos processos submetidos a seu exame em traslados, cópias ou certidões, assim como os feitosque com eles tenham conexão ou dependência, desde que já findos;VI - conceder medida liminar ou cautelar, ad referendum do Plenário, presentes relevantes fundamentos jurídicos e fundado receio de danoirreparável ou de difícil reparação;VII - sem prejuízo da competência do Plenário, decidir monocraticamente quando:a) não estiverem atendidos os requisitos de formação regular do processo estabelecidos neste Regimento;b) concluir por manifesta improcedência, ilegitimidade, falta de interesse, perda de objeto ou ainda reconhecer a litispendência ou coisa julgada;c) o pedido não se enquadrar na competência do Colégio ou não contiver providência a ser adotada;d) o pedido estiver em manifesto confronto com as resoluções do Colégio, com súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal deJustiça, bem como acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;e) manifesta prescrição ou decadência.VIII - decidir o pedido de sigilo do procedimento, nas hipóteses previstas neste Regimento, comunicando a decisão ao requerente;IX - praticar os demais atos de sua competência, bem como os que lhe sejam facultados por lei e pelo Regimento ou delegados pelo Presidentedo Colégio;X - mediante decisão fundamentada, determinar o sigilo da realização de determinados atos instrutórios, permitindo somente a presença daspartes e de seus advogados, ou apenas destes, desde que tal medida não prejudique o interesse público.XI - propor ao Plenário a correção da decisão, quando constatar a existência de erro material.§ 1º As decisões monocráticas de arquivamento serão comunicadas por escrito ao Plenário, na primeira sessão subsequente, pelo Relator.§ 2º Das decisões monocráticas de arquivamento caberá recurso ao Plenário, no prazo de 15 (quinze) dias.TÍTULO IVDAS PROVASCAPÍTULOÚNICOArt. 56. Caberá ao Relator, de ofício ou a requerimento da parte interessada, determinar as provas necessárias a instrução e julgamento dosfeitos sob sua relatoria e indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias.Art. 57. As provas requeridas devem estar vinculadas aos fundamentos do pedido, podendo ser motivadamente indeferidas, se consideradasprotelatórias ou desnecessárias.Art. 58. Se o interessado não puder desde logo instruir suas alegações por impedimento ou demora em obter certidões ou cópias autenticadas dedocumentos, ser-lhe-á concedido prazo para esse fim ou o Relator as requisitará diretamente, quando necessário à comprovação dos fatos ouquando o interessado, justificadamente, solicitar.Art. 59. O interessado poderá ser intimado a falar sobre documento juntado após sua última intervenção no processo.Art. 60. Os depoimentos serão reduzidos a termo e assinados por quem presidir o ato, pelo depoente, pela parte e pelos advogados presentes.Parágrafo único. Quando gravados, os depoimentos serão, se necessário, degravados e, depois da certificação de sua autenticidade peloSecretário, permanecerão à disposição das partes, observado o sigilo, se for o caso.Art. 61. As audiências para instrução dos feitos serão realizadas em local, dia e hora designados pelo Relator ou pela autoridade que presidirá oato.§ 1º A abertura e o encerramento da audiência serão apregoados pelo servidor designado para secretariar os trabalhos.§ 2º Nas hipóteses previstas em lei e naquelas em que a preservação do direito à intimidade assim o recomendar, as audiências poderão serrealizadas em caráter reservado, com a presença apenas dos membros do Colégio, no caso de a competência ser do Plenário, ou do Relator, dosecretário designado, das partes e de seus advogados.Art. 62. O secretário lavrará a ata, na qual registrará o nome da autoridade que houver presidido o ato, das partes e de seus respectivosadvogados, se presentes, e, ainda, os requerimentos verbais eventualmente apresentados e todos os outros atos e ocorrências.Art. 63. À exceção dos advogados, os presentes à audiência não poderão retirar-se da sala sem a permissão da autoridade que a presidir, salvomotivos de força maior.TÍTULO VDOS PROCEDIMENTOSCAPITULO IDO PROCEDIMENTO COMUMArt. 64. A matéria de competência do Colégio de Procuradores será distribuída por sorteio eletrônico pela Secretaria, a um relator.Parágrafo único. A distribuição será feita imediatamente após o recebimento de documento pela Secretaria do Colégio, que utilizará sistemainformatizado para tal finalidade, de forma que o relator possa dispor de 20 (vinte) diaspara estudo do processo e apresentação de relatório.Art. 65. Os atos de recebimento, registro, distribuição, tramitação e decisão dos processos serão lançados pelo Secretário em sistemainformatizado, sem prejuízo das anotações nos próprios autos e em livro especial.Parágrafo único. A entrega dos autos será feita mediante carga ao membro do Colégio sorteado como Relator, bem como às partes e seusprocuradores.Art. 66. O processo, findo o prazo do relator, aguardará na Secretaria a primeira sessão ordinária, quando será obrigatoriamente colocado empauta, ocasião em que poderá ser consultado, até 48 (quarenta e oito) horas antes de entrar em pauta, por qualquer membro do Colégio deProcuradores.Art. 67. Os atos do Colégio de Procuradores terão a forma de proposição, parecer, decisão e resolução.§ 1º As decisões do Colégio de Procuradores serão fundamentadas e precedidas de ementa.§ 2º O Colégio de Procuradores emitirá parecer quando funcionar como órgão consultivo.§ 3º O Colégio de Procuradores, nos demais casos, funcionará para apreciar proposições, enunciados, requerimentos, reclamações e resoluções.Art. 68. Os atos do Colégio de Procuradores serão assinados pelo Presidente e pelo Relator, deles podendo constar o voto vencido, se assimrequerer o seu prolator, que deverá fundamentá-lo, entregando sua redação ao Secretário do Colégio.CAPÍTULO IIDOS PROCEDIMENTOS ESPECIAISSEÇÃO IDA ELEIÇÃO PARA A ESCOLHA DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇAArt. 69. A eleição destinada à formação da lista tríplice visando a escolha do Procurador-Geral de Justiça obedecerá ao disposto nesteRegimento Interno e se será realizada mediante voto direto, plurinominal e secreto, 30 (trinta) dias antes do término do mandato do atualProcurador-Geral de Justiça, na forma prevista no art. 8º, § 3º, da Lei Complementar nº 12/93.Art. 70. São eleitores todos os membros do Ministério Público no exercício das funções do cargo.Parágrafo único. Considera-se em exercício o membro do Ministério Público em atividade que não esteja cumprindo sanção disciplinar desuspensão ou disponibilidade transitada em julgado.

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Art. 71. São elegíveis os integrantes da carreira, em atividade, que contem, no mínimo, 10 (dez) anos de serviço no órgão e tenham requeridosua inscrição, pessoalmente, como candidato, a contar da publicação do edital de chamamento no órgão oficial, pela Procuradoria Geral deJustiça, até o 15º (décimo quinto) dia anterior à data da eleição, na forma estabelecida no art. 8º da Lei Complementar Estadual nº 12/93.Art. 72. O processo eleitoral para formação da lista tríplice, desde a inscrição dos candidatos até a apuração dos sufrágios e proclamação doresultado da votação, será conduzido por uma Comissão dos 3 (três) membros mais antigos do Colégio, excluídos os que estiverem concorrendoà eleição, e presidida pelo mais antigo no cargo.Parágrafo único. Ocorrendo ausência de qualquer dos membros da Comissão, na data prevista para a recepção e apuração dos votos, assumiráas funções o Procurador de Justiça que se seguir na ordem de antiguidade no cargo.Art. 73. A eleição para a formação da listra tríplice ocorrerá na sede da Procuradoria Geral de Justiça, no dia e hora determinados pelo Colégiode Procuradores.Parágrafo único. Caberá à Procuradoria Geral de Justiça fornecer à Comissão Eleitoral, mediante requisição desta, em tempo hábil, os recursoshumanos e materiais necessários para o bom andamento da eleição.Art. 74. O material eleitoral destinado à votação será, preferencialmente, a urna eletrônica, podendo em casos excepcionais utilizar-se a cédulade votação.Parágrafo único. No caso de utilização de cédulas de votação, estas serão rubricadas pelos membros da Comissão Eleitoral.Art. 75. O Procurador-Geral de Justiça, o Subprocurador-Geral de Justiça e o Corregedor-Geral, para concorrerem na formação da lista tríplice,deverão afastar-se das respectivas funções 30 (trinta) dias antes da data fixada para a eleição.Art. 76. A cédula de votação conterá a relação dos candidatos por ordem de sorteio, e, ao lado de cada nome, haverá lugar apropriado para queo eleitor assinale os candidatos de sua preferência.Parágrafo único. Cada eleitor poderá votar, no máximo, em 3 (três) candidatos, sob pena de anulação do voto.Art. 77. No dia da eleição, encerrado o período de votação, o Presidente da Comissão Eleitoral declarará terminados os trabalhos de votação edará início à apuração dos sufrágios, devendo resolver os incidentes, ouvindo os demais membros da Comissão, proclamando o resultado, com alavratura de ata circunstanciada, dissolvendo-se o órgão, após a entrega ou remessa da lista tríplice ao Procurador-Geral de Justiça, até o dia útilseguinte.§ 1º Serão incluídos na lista tríplice, em ordem decrescente, os 3 (três) candidatos mais votados.§ 2º Em caso de empate, serão incluídos, sucessivamente, o candidato mais antigo na carreira, o de maior tempo de serviço público prestado aoEstado do Piauí e, por fim, o mais idoso.Art. 78. Não será permitido o voto postal ou por procuração.Art. 79. O Procurador-Geral de Justiça encaminhará a lista tríplice, até o dia útil seguinte ao seu recebimento, ao Governador do Estado,cumprindo a este exercer, no prazo de 10 (dez) dias, o seu direito de escolha e nomeação.Parágrafo único. Na hipótese de o Governador do Estado omitir-se no seu direito de escolha, tomará posse e entrará no exercício do cargo deProcurador-Geral de Justiça, perante o Colégio, o membro do Ministério Público mais votado na lista tríplice.SEÇÃO IIDA ELEIÇÃO DO CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICOArt. 80. A eleição do Corregedor-Geral do Ministério Público obedecerá ao disposto neste Regimento Interno e será realizada na sede daProcuradoria Geral de Justiça, até 15 (quinze) dias antes do término da gestão do Corregedor-Geral, para mandato de 2 (dois) anos, permitidauma recondução.§ 1º O interessado deverá requerer sua inscrição, pessoalmente, como candidato, a contar da publicação do edital de chamamento no órgãooficial, pela Procuradoria Geral de Justiça, até o 15º (décimo quinto) dia anterior à data da eleição.§ 2º Para fins do caput deste artigo a capacidade eleitoral ativa e passiva é exclusiva dos membros do Ministério Público que estejam noexercício das atribuições do cargo de Procurador de Justiça.§ 3º Considera-se em exercício o Procurador de Justiça em atividade que não esteja cumprindo sanção disciplinar de suspensão oudisponibilidade, transitada em julgado.§ 4º. A eleição para Corregedor-Geral ocorrerá na sede da Procuradoria Geral de Justiça, no dia e hora determinados pelo Colégio deProcuradores.Art. 81. A Comissão Receptora e Apuradora será composta pelo Procurador-Geral de Justiça, que a presidirá, e por 2 (dois) Procuradores deJustiça, por ordem de antiguidade no cargo, desde que não estejam concorrendo à eleição.Parágrafo único. Ocorrendo ausência de qualquer dos membros da Comissão, na data prevista para a recepção e apuração dos votos, assumiráa função outro Procurador de Justiça, conforme a ordem de antiguidade no cargo.Art. 82. O voto pessoal, aberto e uninominal será recepcionado em urna colocada à vista da Comissão Receptora e Apuradora, que procederá aescrutinação dos votos, após o encerramento da votação.§ 1º Será considerado eleito o Procurador de Justiça que alcançar o maior número de votos e, em caso de empate, sucessivamente, o maisantigo no cargo, o mais antigo na carreira e o mais idoso.§ 2º Encerrados os trabalhos de recepção e apuração dos sufrágios, bem como resolvidos os incidentes pela Comissão Receptora e Apuradora,o resultado será proclamado pelo Procurador-Geral de Justiça.Art. 83. O Corregedor-Geral será substituído em seus impedimentos e afastamentos pelo Corregedor-Geral Substituto, nomeado por ato doProcurador-Geral de Justiça, dentre os Procuradores de Justiça, mediante indicação do Corregedor-Geral.§ 1º Recusando-se o Procurador-Geral de Justiça a designar o Corregedor-Geral Substituto que lhe for indicado, o Corregedor-Geral poderásubmeter a indicação à deliberação do Colégio, que decidirá por maioria simples.§ 2º O Corregedor-Geral será assessorado por 3 (três) Promotores de Justiça, por ele indicados e designados pelo Procurador-Geral de Justiça.Art. 84. Em caso de renúncia ou impedimento do Corregedor-Geral por mais de 60 (sessenta) dias consecutivos, o Colégio realizará novaeleição, observando o mesmo procedimento.SEÇÃO IIIDA ELEIÇÃO DOS CONSELHEIROS DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICOArt. 85. Os Conselheiros serão eleitos, obedecendo ao disposto neste Regimento Interno, dentre os Procuradores de Justiça para um mandatode 2 (dois) anos junto ao Conselho Superior do Ministério Público, admitida uma recondução.Parágrafo único. Na mesma eleição serão escolhidos 4 (quatro) Conselheiros titulares e até 3 (três) Conselheiros suplentes.Art. 86. A eleição será realizada na sede da Procuradoria Geral de Justiça, até 15 (quinze) dias antes do término dos mandatos dosConselheiros, em dia e hora determinados pelo Colégio de Procuradores de Justiça.§ 1º A Presidência do Colégio de Procuradores de Justiça publicará edital no órgão oficial, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias,comunicando a data e o horário da votação e a relação dos elegíveis.§2º Será excluído da relação dos elegíveis, o Procurador de Justiça que, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da publicação do Edital previstono parágrafo 1º, manifestar por escrito renúncia do direito de participar da eleição do Conselho Superior.Art. 87. A coordenação da eleição ficará a cargo da Comissão Eleitoral, composta pelo Procurador-Geral de Justiça, que a presidirá, e por 2(dois) Procuradores de Justiça, por ordem de antiguidade no cargo, desde que não estejam concorrendo à eleição.Art. 88. São inelegíveis os Procuradores de Justiça que respondam a processo criminal, por crime inafiançável, os que se encontram afastadosda carreira e os que exerçam, por reeleição consecutiva, o mandato de Conselheiro.Art. 89. Poderão exercer o direito de voto todos os membros do Ministério Público em efetivo exercício, proibido, contudo, o voto mandatário, por

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portador ou por via postal.Art. 90. A votação realizar-se-á em cédula oficial, contendo os nomes dos candidatos elegíveis, em ordem alfabética, devidamente rubricada pelaComissão Eleitoral, antes de iniciar a votação, consignando-se na ata a quantidade de cédulas rubricadas.§ 1º A votação poderá ser realizada em urna eletrônica, que deverá conter o nome e fotografia dos candidatos elegíveis, por ordem alfabética.§ 2º Em caso de votação em urna eletrônica, o Presidente da Comissão Eleitoral deverá emitir a zerésima e apresentá-la aos demais integrantese candidatos antes de iniciado o processo de votação.§ 3º Os candidatos, pessoalmente ou por procurador designado, poderão fiscalizar, ininterruptamente, todo o processo de preparação da urnaeletrônica.Art. 91. Cada eleitor poderá votar em até 4 (quatro) candidatos, anulando-se o voto que ultrapassar este limite.Art. 92. A apuração será pública e iniciar-se-á após o término da votação, seguindo-se a proclamação imediata dos eleitos, observada a ordemde votação.Art. 93. Havendo empate na votação, será considerado eleito o candidato mais antigo no cargo de Procurador de Justiça; persistindo o empate, omais antigo na carreira e, em caso de igualdade, o mais idoso.Art. 94. Findos os trabalhos, a Comissão Eleitoral lavrará ata circunstanciada da eleição, que será lida e assinada pelos respectivos membros, eencaminhará cópia, com a relação dos eleitos e respectivos suplentes, à Presidência do Colégio de Procuradores de Justiça.Art. 95. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Eleitoral, que, dotada de soberania, poderá decidir motivadamente os conflitos,cabendo recurso imediato ao Colégio de Procuradores de Justiça.Art. 96. A posse dos membros do Ministério Público, regularmente eleitos, realizar-se-á no mês subsequente à eleição, em sessão extraordináriae solene do Colégio de Procuradores de Justiça, permitida a posse mediante procuração com poderes específicos para tal fim, inclusive o deassinar o termo e firmar o compromisso.SEÇÃO IVDA PROPOSIÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇAArt. 97. A proposta para o processo de destituição do Procurador-Geral de Justiça terá cabimento nos casos de abuso de poder, prática de ato deincontinência pública, ato de improbidade administrativa, ou conduta incompatível com as suas atribuições ou grave omissão dos deveres de seucargo, assegurada ampla defesa.§ 1º A proposta de destituição do Procurador-Geral de Justiça deverá ser aprovada pela maioria absoluta dos membros do Colégio.§ 2º A proposta de destituição será protocolada e encaminhada pela Secretaria do Colégio ao Corregedor-Geral, que, funcionará como Relator doprocesso.§ 3º No prazo de 48 (quarenta e oito) horas contados do recebimento da proposta, o Corregedor-Geral dela cientificará pessoalmente oProcurador-Geral de Justiça, fazendo-lhe entrega da segunda via da proposta, mediante recibo.Art. 98. No prazo de 10 (dez) dias, o Procurador-Geral de Justiça poderá oferecer defesa escrita e requerer produção de provas.§ 1º Não sendo oferecida defesa, o Corregedor-Geral nomeará defensor dativo, nos termos do art. 9º, § 4º, da Lei Complementar nº 12/93.§ 2º Findo o prazo, o Corregedor-Geral enviará aos membros do Colégio um expediente contendo cópia da proposta, da defesa do Procurador-Geral de Justiça, bem como dos principais elementos de prova constantes dos autos, e designará dia e hora para apreciação da proposta dedestituição, no prazo de 10 (dez) dias úteis.Art. 99. O Procurador-Geral de Justiça será notificado pessoalmente da data da sessão do Colégio, podendo comparecer a ela acompanhado dedefensor.§ 1º No dia e hora designados, havendo quórum regular para abertura dos trabalhos, assumirá a presidência o Procurador de Justiça mais antigono cargo, não sendo impedido.§ 2º Se não houver a presença da maioria absoluta dos membros no horário de abertura dos trabalhos, a proposta será julgada na sessãoseguinte.Art. 100. Instalados os trabalhos, o Relator fará o relatório dos fatos e, após, passará a palavra a um dos signatários da representação dedestituição do Procurador-Geral de Justiça, que disporá de 30 (trinta) minutos para sustentação oral.Parágrafo único. Em seguida, o Procurador-Geral de Justiça, ou seu defensor, terá a palavra, também por 30 (trinta) minutos, para sustentaçãooral.Art. 101. Durante os debates, qualquer dos membros do Colégio poderá pedir vista do processo, marcando o Presidente nova sessão, quedeverá ser realizada, no prazo máximo de 07 (sete) dias, contados do dia do pedido de vista.Art. 102. O julgamento será realizado por meio de voto pessoal e aberto, iniciando-se pelo Corregedor-Geral, seguido dos demais membros doColégio, em ordem decrescente de antiguidade.Art. 103. Caso 2/3 (dois terços) dos membros do Colégio se manifestem favoráveis à proposição de processo de destituição do Procurador-Geralde Justiça, o expediente será remetido ao Poder Legislativo em 48 (quarenta e oito) horas.Art. 104. A partir do acolhimento da proposição em decisão final, o Procurador-Geral de Justiça ficará suspenso de suas funções, assegurando-se-lhe, no entanto, vencimentos integrais.§ 1º O afastamento previsto no caput deste artigo terá a duração máxima de 60 (sessenta) dias, findo os quais, o Procurador-Geral de Justiçaretornará ao exercício de suas funções, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.§ 2º Durante o período de afastamento do Procurador-Geral de Justiça decorrente da aprovação de proposição de processo de destituição,assume as funções do cargo o Subprocurador-Geral de Justiça, que, sendo impedido, dará lugar, sequencialmente, ao decano do Colégio deProcuradores.Art. 105. Destituído o Procurador-Geral de Justiça pelo Poder Legislativo, será convocada nova eleição, na forma do artigo 8º da LeiComplementar nº 12/93, salvo se a destituição ocorrer nos 6 (seis) meses anteriores do término do mandato, quando assumirá, paracomplementar o período, o decano do Colégio.SEÇÃO VDA PROPOSIÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO CORREGEDOR-GERALArt. 106. O Colégio de Procuradores de Justiça poderá, pelo voto de 2/3 (dois terços) dos seus membros, destituir o Corregedor-Geral doMinistério Público, bem como propor a destituição do Corregedor-Geral Substituto, caso de abuso de poder, prática de ato de incontinênciapública, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa.Art. 107. A presidência da sessão do Colégio, que deliberar sobre a destituição, caso não esteja presente o Procurador-Geral de Justiça, caberáao seu substituto legal ou, no seu impedimento, ao membro mais antigo do Colégio.Art. 108. No processo de destituição do Corregedor-Geral, funcionará como relator o Presidente do Colégio de Procuradores de Justiça e serãoobservadas, no que couber, as normas previstas na Seção anterior.SEÇÃO VIDO PEDIDO DE REVISÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINARArt. 109. O Presidente, ao receber o pedido de revisão e verificando sua admissibilidade, na forma do art. 195, incisos I, II e III, e §§ 1º e 2º, daLei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí, determinará o apensamento da petição ao processo disciplinar e sorteará ComissãoRevisora composta de 3 (três) Procuradores de Justiça, designando, de logo, um deles que a presidirá.§ 1º Não estando o pedido suficientemente instruído, a Comissão deferirá as provas indicadas pelo interessado.§ 2º Não poderão integrar a Comissão Revisora aqueles que tenham funcionado no procedimento de natureza disciplinar.Art. 110. Concluída a instrução, no prazo de 30 (trinta) dias, e decorrido prazo de 5 (cinco) dias para alegações do interessado, a Comissão

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Revisora fará o relatório do processo, no prazo de 10 (dez) dias, e o encaminhará ao Colégio, que sorteará o relator e o revisor, devendo ojulgamento ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias.§ 1º Estarão impedidos de votar na sessão de julgamento os membros da Comissão Revisora e os demais membros do Colégio que tenhamparticipado do processo disciplinar objeto da revisão.§ 2º Se deferida a revisão, o órgão colegiado poderá alterar a classificação da infração, absolver o punido, modificar a pena ou anular o processo,não podendo, entretanto, agravar a pena.§ 3º O pedido de revisão não se aplica nos casos de demissão.TÍTULO VIDOS RECURSOSCAPÍTULO IDOS RECURSOS EM GERALArt. 111. Os recursos previstos na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí cujo julgamento seja de competência do Colégio deProcuradores de Justiça se processarão na forma deste Regimento Interno, observando, no que couber, o disposto no Título I do Livro II.Art. 112. O recurso será interposto, no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimação da decisão, por petição dirigida ao Presidente do Colégio,devendo conter, desde logo, as razões de impugnação.Parágrafo único. Caberá ao órgão prolator da decisão impugnada promover o juízo de admissibilidade do recurso dirigido ao Colégio deProcuradores de Justiça.Art. 113. Recebida a petição, o Presidente determinará sua juntada ao processo e distribuição ao relator e ao revisor, se cabível este, econvocará sessão extraordinária para julgamento do recurso, que será realizada 20 (vinte) dias após o efetivo recebimento dos autos pelo relator.Parágrafo único. Nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes à distribuição, o processo será entregue ao relator, que terá prazo de 10 (dez) diaspara apresentar seu relatório, indo, em seguida, ao revisor, que terá o prazo de 6 (seis) dias para devolver os autos ao Colégio.Art. 114. Nos processos de natureza disciplinar, a Secretaria do Colégio providenciará para que o recorrente, e seu procurador devidamenteconstituído, seja pessoalmente intimado para a sessão de julgamento do recurso e da decisão dela decorrente, salvo se furtar-se à intimação,caso em que será feita por edital afixado na Procuradoria Geral de Justiça e publicado, uma vez, no órgão da imprensa oficial.Art. 115. Nos casos de recurso contra decisão condenatória em processo de natureza disciplinar, o Colégio de Procuradores não poderá agravara pena imposta ao recorrente.CAPÍTULO IIDO RECURSO INTERNOArt. 116. Das decisões monocráticas do Presidente, do Relator e de qualquer outro membro do Colégio de Procuradores caberá recurso aoPlenário.Parágrafo único. São recorríveis apenas as decisões monocráticas de que manifestamente resulte ou possa resultar restrição de direito ouprerrogativa, ou anulação de ato ou decisão.Art. 117. O recurso interno será interposto no prazo de 5 (cinco) dias contados da data da ciência da decisão recorrida pelo interessado e serádirigido à autoridade que praticou o ato atacado, que poderá reconsiderá-lo.§ 1º O Relator abrirá vista ao recorrido para que, querendo, manifeste-se no prazo de 5 (cinco) dias.§2º Mantida a decisão, o Relator apresentará o processo para julgamento, ocasião em que proferirá seu voto, salvo nos casos de decisões doPresidente do Colégio de Procuradores, em que o recurso será distribuído a um Relator.§ 3º Provido o recurso, o processo terá seguimento, se for o caso.Art. 118. O Relator poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso, até decisão do Plenário.CAPÍTULO IIIDOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃOArt. 119. Das decisões do Plenário e do Relator cabem embargos de declaração quando houver obscuridade, omissão, contradição ou erromaterial.§ 1º Os embargos de declaração serão interpostos pela parte interessada por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias.§ 2º Os embargos de declaração de decisão do Relator serão decididos pelo Plenário do Colégio de Procuradores, após manifestação daquele.§ 3º Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.§ 4º Interpostos os embargos de declaração, a eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo relator se demonstrada aprobabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação, até decisãodo Plenário.§ 5º Verificando o Relator que os embargos possuem potenciais efeitos infringentes, cujo acolhimento poderá resultar em modificação da decisãorecorrida, abrirá vista ao embargado para que, querendo, manifeste-se, no prazo de cinco dias.LIVRO IIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 120. Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário ou, em caso de urgência, pelo Presidente do Colégio de Procuradores, ad referendumdo Plenário.Art. 121. Aos procedimentos previstos neste Regimento aplicam-se subsidiariamente, no que for cabível, o Código de Processo Civil, o Código deProcesso Penal e a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.Art. 122. O Colégio de Procuradores poderá utilizar ferramentas de tecnologia da informação no processamento e no julgamento dos feitos.Art. 123. Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação no órgão oficial, revogadas as disposições em contrário.Sala de Sessões do Colégio de Procuradores de Justiça de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí, em Teresina, 16 de abril de 2018.Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaPresidente do Colégio de ProcuradoresAntônio Gonçalves VieiraProcurador de JustiçaAlípio de Santana RibeiroProcurador de JustiçaIvaneide Assunção Tavares RodriguesProcuradora de JustiçaMartha Celina de Oliveira NunesProcuradora de JustiçaRosangela de Fátima Loureiro MendesProcuradora de JustiçaCatarina Gadelha Malta de Moura RufinoProcuradora de JustiçaLenir Gomes dos Santos GalvãoProcuradora de JustiçaHosaías Matos de Oliveira

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2. SECRETARIA GERAL []

2.1. ATOS PGJ-PI/20182513

2.2. PORTARIAS PGJ/PI2516

Procurador de JustiçaFernando Melo Ferro GomesProcurador de JustiçaJosé Ribamar da Costa AssunçãoProcurador de JustiçaRaquel de Nazaré Pinto Costa NormandoProcuradora de JustiçaLuis Francisco RibeiroProcurador de JustiçaZélia Saraiva LimaProcuradora de JustiçaClotildes Costa CarvalhoProcuradora de Justiça

ATO PGJ Nº 806/2018Altera o Ato PGJ n° 462/2013, que estabelece procedimentos para a fiscalização dos contratos firmados no âmbito da Procuradoria-Geral deJustiça.O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 12, V, da Lei Complementar n. 12, de18 de dezembro de 1993,CONSIDERANDO que os contratos devem ser executados fielmente pelas partes, de acordo com suas cláusulas e com as normas previstas naLei nº 8.666, de 21 de junho de 1993;CONSIDERANDO que o contratado é obrigado a manter durante toda a execução do contrato todas as condições de habilitação e qualificaçãoexigidas na licitação, nos termos do art. 55, XIII, da Lei nº 8.666/1993;CONSIDERANDO que a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração Públicaespecialmente designado, por força do art. 67 da Lei nº 8.666/1993,RESOLVE:Art. 1º O art. 1º do Ato PGJ nº 462/2013 passa a vigorar acrescido do § 3º, com a seguinte redação:Art. 1º ......§ 3º Incumbe à Coordenadoria de Licitações e Contratos indicar como fiscal do contrato o responsável pela elaboração do respectivo termo dereferência ou do projeto básico, salvo designação diversa."Art. 2º O art. 3º do Ato PGJ nº 462/2013 passa a vigorar acrescido do inciso IX e do § 6º, com a seguinte redação:Art. 3º .....(...)IX - nos casos de inexecução total ou parcial do contrato, promover a notificação da contratada para apresentar defesa, nos termos da leiaplicável ao contrato.(...)§ 6º Nas férias, afastamentos ou impedimentos do fiscal do contrato, este deverá informar ao respectivo Coordenador Técnico, com antecedênciade 05 (cinco) dias, as questões relevantes a respeito do andamento contratual, ficando este responsável pelos atos de fiscalização durante operíodo de afastamento.".Art. 3º O art. 4º do Ato PGJ nº 462/2013 passa a vigorar acrescido do § 3º, com a seguinte redação:Art. 4º ......§ 3º No primeiro dia útil do mês seguinte à realização do serviço, o fiscal do contrato deverá adotar, inclusive junto ao contratado, as providênciasnecessárias à obtenção de documentos imprescindíveis ao pagamento no prazo contratual, encaminhando-os ao setor competente para suaefetivação."Art. 4º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.Teresina-PI, 04 de maio de 2018.Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA PGJ/PI Nº 1237/2018 - Republicação por incorreçãoA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES,no uso de suas atribuições legais, aconsiderando o convite feito por intermédio do Ofício nº 111/2018/CDDF, oriundo do Conselho Nacional do Ministério Público,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça MYRIAN GONÇALVES PEREIRA DO LAGO, titular da 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, paraparticipar da reunião do Grupo de Trabalho da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais, a ser realizada no dia 09 de maio de 2018, nasede do Conselho Nacional do Ministério Público, em Brasília-DF.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 1228/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO a Portaria PGJ/PI nº 916/2018, que designou Promotores de Justiça e servidores para participarem do Esforço Concentradona 4ª, 22ª, 50ª, 53ª e 54ª Promotorias de Justiça de Teresina,CONSIDERANDO o deferimento de prorrogação do mencionado Esforço Concentrado, conforme decisão do Conselho Superior do MinistérioPúblico, na 1273ª Sessão Ordinária, realizada em 27 de abril de 2018,R E S O L V EArt. 1º Prorrogar pelo prazo de 15 (quinze) dias o Esforço Concentrado na 4ª, 22ª, 50ª, 53ª e 54ª Promotorias de Justiça de Teresina, instituídopor meio da Portaria PGJ/PI nº 916/2018.Art. 2º Designar os Promotores de Justiça, servidores e estagiários relacionados nos Anexos I e II desta Portaria para participarem dos trabalhos,durante o período de prorrogação do Esforço Concentrado.

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REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaANEXO I

Promotor(a) de Justiça Período

Denise Costa Aguiar 07 e 11 de maio de 2018

Carlos Rogério Beserra da Silva 07, 11, 14 e 18 de maio de 2018

Mário Alexandre Costa Normando 11, 14, 16, 17 e 18 de maio de 2018

Jorge Luiz da Costa Pessoa 08, 09 e 10 de maio de 2018

Márcio Fernando Magalhães Franca 04, 07, 08, 11, 14, 15 e 18 de maio de 2018

Francisco de Assis Rodrigues de Santiago Júnior 04 de maio de 2018

Lia Raquel Prado Burgos Ribeiro Martins 15, 16 e 17 de maio de 2018

ANEXO II

Servidor(a)/Estagiário(a) Período

Thercianny Teixeira Moura de Vasconcelos 03 a 18 de maio de 2018

Bruna Gabrielle Almeida Fonseca 03 a 18 de maio de 2018

Lara Maria Eulálio Dantas 03 a 18 de maio de 2018

Lízia Raquel Policarpo Gramosa 03 a 18 de maio de 2018

Clériston Tomaz da Silva (estagiário) 03 a 18 de maio de 2018

Lárazo Ferreira Borges (estagiário) 03 a 18 de maio de 2018

Ana Luiza da Costa Lima (estagiária) 03 a 18 de maio de 2018

Patrício Morais de Vasconcelos (estagiário) 03 a 18 de maio de 2018

PORTARIA PGJ/PI Nº 1229/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e nos termos do art. 1º do Ato PGJ/PI nº 308/2012,R E S O L V EDESIGNARo Promotor de Justiça ROBERTO MONTEIRO CARVALHO para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela 1ªPromotoria de Justiça de Bom Jesus , em razão das férias da Promotora de Justiça Lenara Batista Carvalho Porto, no período de 07 a 31 de maiode 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1231/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,CONSIDERANDO a vacância da 2ª Promotoria de Justiça de União,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça GIANNY VIEIRA DE CARVALHO, titular da 54ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízo dasfunções que exerce, responder pela 2ª Promotoria de Justiça de União, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1239/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça ROMANA LEITE VIEIRA, titular da Promotoria de Justiça de Itainópolis, respondendo pela 1ª Promotoria deJustiça de Picos, para, sem prejuízo das suas funções, exercer as atribuições atinentes ao cargo de Coordenador do Núcleo Cível dasPromotorias de Justiça de Picos, enquanto durar o afastamento da Coordenadora, revogando-se a Portaria PGJ/PI nº 291/2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1240/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça SÁVIO EDUARDO NUNES DE CARVALHO, titular da 30ª Promotoria de Justiça de Teresina, para atuar nasaudiências de custódia a serem realizadas no dia 07 de maio de 2018, em substituição à Promotora de Justiça Maria do Amparo de Sousa.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

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PORTARIA PGJ/PI Nº 1241/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça FERNANDO SOARES DE OLIVEIRA JÚNIOR, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, para atuar nosplantões ministeriais da Comarca de Parnaíba, nos dias 05 e 06 de maio de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1242/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, e considerando o convitecontido no Ofício nº 03/2018 - PPGP/UFPI, oriundo da Universidade Federal do Piauí - UFPI,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça EVERÂNGELA ARAÚJO BARROS PARENTE, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Combateà Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, para integrar, como representante deste Ministério Público Estadual, a Rede de GestãoPública do Estado do Piauí.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1243/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais,R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ/PI nº 2054/2017, que designoua Promotora de Justiça ROMANA LEITE VIEIRA para, sem prejuízo das suas funções,responder pela 1ª Promotoria de Justiça de Picos.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1244/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais,R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ/PI nº 941/2016, que designouo Promotor de Justiça JOSÉ EDUARDO CARVALHO ARAÚJO para, sem prejuízo dasfunções que exerce, responder pela 6ª Promotoria de Justiça de Parnaíba.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1245/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, eCONSIDERANDO a remoção da Promotora de Justiça Ana Cecília Rosário Ribeiro para a 4ª Promotoria de Justiça de Piripiri, durante a 1274ªSessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, realizada no dia 04 de maio de 2018;CONSIDERANDO que a referida Promotora de Justiça se encontrará afastada das suas funções até o dia 17 de maio de 2018, em razão doperíodo de trânsito, previsto no art. 116, IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EREVOGAR, com efeitos a partir do dia 17 de maio de 2018, a Portaria PGJ/PI nº 761/2016, que designouo Promotor de Justiça CEZÁRIO DESOUSA CAVALCANTE NETO para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela 4ª Promotoria de Justiça de Piripiri.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1246/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, eCONSIDERANDO a remoção da Promotora de Justiça Ana Cecília Rosário Ribeiro para a 4ª Promotoria de Justiça de Piripiri, durante a 1274ªSessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, realizada no dia 04 de maio de 2018;CONSIDERANDO que a referida Promotora de Justiça se encontrará afastada das suas funções até o dia 17 de maio de 2018, em razão doperíodo de trânsito, previsto no art. 116, IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EREVOGAR, a partir do dia 17 de maio de 2018, a Portaria PGJ/PI nº 575/2017, que designouo Promotor de Justiça LUIZ ANTÔNIO FRANÇAGOMESpara, sem prejuízo das suas funções, responder pela 1ª Promotoria de Justiça Piripiri.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1247/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais,R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ/PI nº 1000/2018, que designou o Promotorde JustiçaMARCELO DE JESUS MONTEIRO ARAÚJO para, sem prejuízodas funções que exerce, responder pela 4ª Promotoria de Justiça de Picos, bem como atuar nos processos da 4ª Vara da Comarca de Picos.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1248/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais,R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ/PI nº 2864/2017, que designouo Promotorde Justiça EDILSON PEREIRA DE FARIAS, titular da 34ª Promotoria de

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Justiça de Teresina, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela 35ª Promotoria de Justiça de Teresina.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1249/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais,R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ/PI nº 2661/2017, que designoua Promotora de Justiça MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA para responder pela53ª Promotoria de Justiça de Teresina, assegurando a continuidade e regularidade dos trabalhos da 4ª, 22ª e 50ª Promotorias de Justiça deTeresina.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1250/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, eCONSIDERANDO a remoção do Promotor de Justiça Marcelo de Jesus Monteiro Araújo para a 55ª Promotoria de Justiça de Teresina, durante a1274ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, realizada no dia 04 de maio de 2018;CONSIDERANDO que o referido Promotor de Justiça se encontrará afastado das suas funções até o dia 17 de maio de 2018, em razão doperíodo de trânsito, previsto no art. 116, IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EREVOGAR, a partir do dia 17 de maio de 2018, a Portaria PGJ/PI nº 652/2018, que designoua Promotora de Justiça RENATA MÁRCIARODRIGUES SILVA para, com prejuízo das atribuições da Promotoria de Justiça de Nossa Senhora dos Remédios, responder pela 55ªPromotoria de Justiça de Teresina.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1251/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, e com fundamento no art. 1º doAto PGJ/PI nº 308/2018,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça LEONARDO FONSECA RODRIGUES, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Picos, para, sem prejuízo dasfunções que exerce, responder pela 1ª Promotoria de Justiça de Picos, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1252/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, e com fundamento no art. 1º doAto PGJ/PI nº 308/2018,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça ROMANA LEITE VIEIRA, titular da Promotoria de Justiça de Itainópolis, para, sem prejuízo das funções queexerce, responder pela 3ª Promotoria de Justiça de Picos, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1253/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, e com fundamento no art. 1º doAto PGJ/PI nº 308/2018,R E S O L V EDESIGNAR o Promotorde JustiçaRICARDO LÚCIO FREIRE TRIGUEIRO, titular da Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio, para, semprejuízo das funções que exerce, responder pela Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1254/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, e com fundamento no art. 1º doAto PGJ/PI nº 308/2018,CONSIDERANDO a vacância da 8ª Promotoria de Justiça de Parnaíba,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça EDILVO AUGUSTO DE OLIVEIRA SANTANA, titular da 7ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, para, semprejuízo das funções que exerce, responder pela 6ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1255/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, e com fundamento no art. 2º doAto PGJ/PI nº 308/2018,CONSIDERANDO a vacância da 8ª Promotoria de Justiça de Parnaíba,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça FERNANDO SOARES DE OLIVEIRA JÚNIOR, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, para, semprejuízo das funções que exerce, responder pela 8ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1256/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, parágrafo único,c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO MALATO NETO, Coordenador do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça com atuação no Júri,para atuar na sessão de julgamento do Tribunal Popular do Júri, referente ao Processo nº 0029870-95.2014.8.18.0140, que tem como réu WilliamRicardo Soares de Morais, e vítima Eliane Maria da Silva Rocha, a ser realizada no dia 10 de maio de 2018, na Comarca de Teresina-PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1257/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 14, c/c art. 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, nos termos do art. 2º do Ato PGJ nº 308/2012,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça MARIA DAS GRAÇAS DO MONTE TEIXEIRA, titular da 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, de entrânciafinal, para, sem prejuízo das funções que exerce, atuar nas audiências de atribuição da 26ª Promotoria de Justiça de Teresina, pautadas para osdias 08, 09 e 10 de maio de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1258/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, uso de suas atribuições legais, e com fundamento no art. 2º doAto PGJ/PI nº 308/2018,CONSIDERANDO a decisão exarada nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 22978/2017;CONSIDERANDO a vacância da Promotoria de Justiça de Demerval Lobão,R E S O L V EDESIGNAR, em caráter provisório, a Promotora de Justiça MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Picos,para responder pela Promotoria de Justiça de Demerval Lobão.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1259/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,CONSIDERANDO a solicitação do Promotor de Justiça Régis de Moraes Marinho, por meio do Ofício nº 34/2018-MP/PI,RESOLVE:DESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO PAULO SANTIAGO SALES, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Parnaíba e Assessor do Procurador-Geral de Justiça junto à Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa, para atuar nas audiências de atribuição da 15ª Promotoriade Justiça de Teresina, pautadas para o dia 08 de maio de 2018, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina-PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1260/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça MAURÍCIO VERDEJO GONÇALVES JÚNIOR para atuar nas audiências de custódia a serem realizadas nodia 08 de maio de 2018, em substituição ao Promotor de Justiça José Marques Lages Neto.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1261/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça SILAS SERENO LOPES, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Barras, para atuar nas audiências deatribuição da 3ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, pautadas para o dia 11 de maio de 2018, na 4ª Vara Criminal de Teresina-PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1262/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, considerando a decisãoproferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 6606/2018, e com fulcro no art. 37, § 1º, inciso III, alínea "b" da LeiComplementar Estadual nº 13/94,R E S O L V EREMOVER, independentemente do interesse da administração, por motivo de saúde, o servidor ROBERT AGUIAR ANDRADE, ocupante docargo de provimento efetivo de Técnico Ministerial - Área Administrativa, matrícula nº 329, da Comarca de Campo Maior/PI para a Comarca deTeresina/PI, fundamentado em parecer da Junta Médica do Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1263/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, considerando a decisãoproferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 1684/2018, e nos termos da Lei nº 5.869/2009 e do Ato PGJ nº 322/2012,R E S O L V ECONCEDER a ROGÉRIO AZEVEDO SILVA, Capitão PM, Gratificação de Atividade de Segurança - GAS, no valor de R$ 1.500,00 (mil equinhentos reais).REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1264/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, considerando a decisãoproferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 1684/2018, e nos termos da Lei nº 5.869/2009 e do Ato PGJ nº 322/2012,R E S O L V ECONCEDER a EMANOEL NASCIMENTO DE SOUSA, 1º Tenente PM, Gratificação de Atividade de Segurança - GAS, no valor de R$ 1.500,00(mil e quinhentos reais).REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1265/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, considerando a decisãoproferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 1684/2018, e nos termos da Lei nº 5.869/2009 e do Ato PGJ nº 322/2012,R E S O L V ECONCEDER a WELLINGTON LUIZ DE CARVALHO, CB PM, Gratificação de Atividade de Segurança - GAS, no valor de R$ 600,00 (seiscentosreais).REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1266/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, considerando a decisãoproferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 1684/2018, e nos termos da Lei nº 5.869/2009 e do Ato PGJ nº 322/2012,R E S O L V ECONCEDER a ADRIANO JOSÉ DE SOUSA SANTOS, SB PM, Gratificação de Atividade de Segurança - GAS, no valor de R$ 500,00(quinhentos reais).REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1267/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, eCONSIDERANDO a Resolução CPJ nº 02/2018, publicada em 13 de abril de 2018, que dispõe sobre a agregação e desativação provisória dePromotorias de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí e dá outras providências,R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ/PI nº 31/2018, que designou o Promotor de Justiça FERNANDO SOARES DE OLIVEIRA JÚNIOR, titular da 4ªPromotoria de Justiça de Parnaíba, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela Promotoria de Justiça de Joaquim Pires.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1268/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EDESIGNAR, com efeitos retroativos, a servidora EMANUELY SILVA COSTA, Técnica Ministerial, matrícula n° 225, lotada junto à Coordenadoriade Perícias e Pareceres Técnicos, para, sem prejuízo de suas funções, exercer atribuições atinentes ao cargo de Coordenador de Perícias ePareceres Técnicos, em substituição ao servidor Thyago José Pereira Januário, no período de 23 de abril a 09 de maio de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1269/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça VALESCA CALAND NORONHA, titular da Promotoria de Justiça de Regeneração, para participar do IIEncontro Nacional do Ministério Público do Tribunal do Júri, a ser realizado nos dias 10 e 11 de maio de 2018, em Brasília-DF.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1274/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, e considerando adeterminação do Conselho Superior do Ministério Público,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça CEZÁRIO DE SOUSA CAVALCANTE NETO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para atuar

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3. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

3.1. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI2511

no Inquérito Civil Público nº 011/2017 (SIMP nº 000025-063/2017), oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1275/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso de suas atribuições legais, e considerando adeterminação do Conselho Superior do Ministério Público,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça CEZÁRIO DE SOUSA CAVALCANTE NETO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para atuarno Inquérito Civil Público nº 012/2017 (SIMP nº 000052-063/2017), oriundo da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1276/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e considerando a solicitação da Promotora de Justiça Janaína Rose Ribeiro Aguiar, titular da 1ªPromotoria de Justiça de União-PI,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça GIANNY VIEIRA DE CARVALHO, titular da 54ª Promotoria de Justiça de Teresina, para atuar na sessão dejulgamento do Tribunal Popular do Júri, referente ao Processo nº 0000337-65.2009.8.18.0076, dia 10 de maio de 2018, na Comarca de União-PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

IC nº 54/2014.000194-063.2015DECISÃOINQUÉRITO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. EXERCÍCIO DE 2007. MAIS DE 05(CINCO) ANOS DESDE O FIM DO MANDATO DOINVESTIGADO. PRESCRIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 23, I, DA LIA. ARQUIVAMENTO.Perde a Sociedade-vítima o direito de perseguir e punir administrativamente gestores municipais, se assim não o fizer dentro do quinquênioposterior a saída daquele do cargo público de gestão.Trata-se de Inquérito Civil instaurado nesta Promotoria de Justiça a partir da notícia de que a pessoa de Maria dos Santos Gomes da Luz teriasido contratada irregularmente como auxiliar de serviços gerais no município de Campo Maior, no período de 2007 a 2012.Apurou-se que o último gestor no período em que se perpetrou a ilegalidade foi JOÃO FÉLIX DE ANDRADE FILHO, conforme informação daJustiça Eleitoral à fl. 36.Nos termos da informação referida, o investigado teve seu mandato encerrado em 31 de dezembro de 2012.Vieram-me os autos para manifestação.É um sucinto relatório. Passo a decidir.1. Da PrescriçãoApregoa o art. 23, da LIA:Art. 23. As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas:I - até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão à bem do serviço público, nos casosde exercício de cargo efetivo ou emprego.Assim, passados mais de 05(cinco) anos desde o fim do mandato do investigado, não se pode refutar a ocorrência do instituto da prescrição dodireito processual ministerial disposto na Lei n.º 8.429/92.2. Do Dano ao ErárioNa ótima ministerial, não há se falar na ocorrência de dano ao erário na hipótese dos autos, seja porque o ato de improbidade em tese perpetradoviolou princípios da administração pública, seja porque exigir da servidora irregularmente contratada a devolução dos valores pagos em virtude dovínculo em lume configuraria enriquecimento sem causa do ente público, prática vedada pelo ordenamento jurídico.Destarte, pelos motivos expostos, não havendo justa causa para a propositura de Ação Civil Pública, ARQUIVO o presente Inquérito Civil.Publique-se a presente decisão em DOEMP.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico.Após, arquive-se.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 07 de maio de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaNF 001711-060.2017DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato formada através de envio de relatório situcional do município de Jatobá do Piauí/PI, com informe sobre potenciaisirregularidades identificadas pelo atual gestor naquela urbe, quando de sua assunção ao cargo de prefeito municipal.Realizadas diligências, oficiou-se ao TCE/PI para considerações sobre os fatos, tendo aquela corte de contas apresentado resposta através doOfício n.º 599/2018-GP, de 09 de abril de 2018, informando que tais fatos relacionam-se à prestação de contas do município de Jatobá do Piauído ano de 2016, ainda em análise (TC-02977/2016).É um sucinto relatório. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de toda e qualquer investigação abusca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.Essa busca pública por elementos de informação, hábeis a transformar indícios em fatos palpáveis juridicamente, por meio lícito de prova, não

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3.2. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SIMPLÍCIO MENDES/PI2514

pode ser perpétua, devendo guardar razoabilidade com o contexto procedimental, temporal e fático, pelo que a não confirmação de indício queserviu para instaurar procedimento de investigação, seja pela expressa negativa fática ou pelo decurso temporal sem a profícua colheita deelementos probatórios de confirmação daquele, autorizam concluir pela ineficácia investigativa, impondo-se seu estancamento.Nenhuma investigação pode ser perpétua, ainda mais se desprovida de elementos capazes de confirmar os indícios que ensejaram suainstauração, exigindo-se do agente investigador aferição, frente à sua capacidade instalada, necessária medida de esforços disponíveis paraaquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, aqualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.Pois bem! O CNMP, editou a Resolução n.º 174/2017, categórica em impor como sendo 30(trinta) dias, prorrogável por mais 90(noventa) dias, olapso temporal razoável para a conclusão ordinária de existência ou não de elementos mínimos capazes de deflagrar investigação ministerialformal por inquérito público civil, merecendo arquivamento sumária aquelas notícias de fato desprovidas de elementos de prova ou de informaçãomínimos para o início de uma apuração.Ora, consoante bem lembrou o TCE/PI tais fatos, objetos da presente NF, estão em processo de julgamento naquela corte de contas, pelo que,se confirmados em situação de irregularidade, serão remetidos a esta unidade ministerial para providências similares às possíveis na presenteNF, com a diferença de que aquela remessa rotineiramente é acompanhada de outros elementos probatórios técnicos e robustos.O grau de carga parcial oriunda da disputa político- eleitoral minimiza o potencial de veracidade de notícias de fato formuladas por adversáriospolíticos, pelo que razoável aguardar para a análise em lume, a posição técnica contábil e administrativa do TCE/PI, lembre-se, órgãoconstitucional com o dever de fiscalizar, em auxílio ao Poder Legislativo, os atos executivos que possam atentar contra o patrimônio público.Assim, pelos motivos expostos retro, determino o ARQUIVAMENTO SUMÁRIO do feito, por falta de justa causa, sem prejuízo dedesarquivamento, surgindo novos elementos palpáveis de prova.Notifique-se o noticiante para, querendo, apresentar recurso, nos moldes da Resolução CNMP 174/2017.Ultrapassado o prazo recursal sem manejo de instrumento cabível, arquive-se em Promotoria de Justiça, consoante art. 4º, da Resolução CNMP174/2017.Publique-se em DOEMP/PI.Após, não havendo interposição de recurso, arquive-se, informando-se ao CSMP e ao CACOP via memorando por e-mail.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 07 de maio de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC 0051.2014.00035-063.2014DECISÃOArquivamentoTrata-se de IPC - Inquérito Público Civil com foco na apuração de possível irregularidade na contratação administrativa de empresa ANTÔNIOPEREIRA SOBRINHO LTDA para fornecimento de combustível e derivados do petróleo através dos pregões presenciais n.º 002/2013 e003/2013, pelo município de Sigefredo Pacheco/PI.Notificados os investigados, a empresa remeteu cópia parcial do processo administrativo relativo aos temas, nos quais se denota, em suma, ter omunicípio de Sigefredo Pacheco/PI inserido os avisos de pregões do sistema do TCE/PI em 03 de abril de 2013, com data para abertura em 12de abril daquele ano.Apresentou ainda a empresa investigada cópia do DOM onde tais avisos teriam sido publicados, em 05 de abril de 2013.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de toda e qualquer investigação abusca de informações que possamser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.Essa busca pública por elementos de informação, hábeis a transformar indícios em fatos palpáveis juridicamente, por meio lícito de prova, nãopode ser perpétua, devendo guardar razoabilidade com o contexto procedimental, temporal e fático, pelo que a não confirmação de indício queserviu para instaurar procedimento de investigação, seja pela expressa negativa fática ou pelo decurso temporal sem a profícua colheita deelementos probatórios de confirmação daquele, autorizam concluir pela ineficácia investigativa, impondo-se seu estancamento.Nenhuma investigação pode ser perpétua, ainda mais se desprovida de elementos capazes de confirmar os indícios que ensejaram suainstauração, exigindo-se do agente investigador aferição, frente à sua capacidade instalada, necessária medida de esforços disponíveis paraaquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, aqualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.No caso em tela, não se logrou comprovada situação de irregularidade administrativa na contratação em lume, pois os certames foram inseridose publicados no site do TCE/PI em 03 de abril de 2013, bem como no DOM em 05 de abril de 2013, atos que impuseram publicidade aospregões, cuja realização chegou ao conhecimento de terceiros, pois a empresa contratada não foi a única que acudiu aos certames, denotando,em tese, logro da publicidade necessária à livre concorrência.Ainda. Ter havido a não habilitação de empresas para participar do certame, por si só, não pode ser considerada como ação de direcionamentolicitatório, seja porque sendo irregular eventual decisão de não habilitação dos concorrentes que desejam habilitação em licitação, deveriam estesimpugnar a ação administrativa de exclusão da licitação, o que não ocorreu, presumindo-se, portanto,como legítima a não habilitação imposta pela Administração municipal aos participantes considerados não habilitados.Pelos motivos expostos retro, determino oARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalístico da presente decisão, bem como cópia da mesma ao CACOP.Publique-se em DOEMP/PI. Cumpra-se.Campo Maior/PI, 07 de maio de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça

Portaria nº 60 /2018Assunto:ConversãodeNotíciadeFatonº000075-276/2017emInquéritoCivilPúbliconº000075- 276/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000075-276/2017 para apurar sindicância investigatória sobre possíveis infraçõespenais praticadas por Delegado de Polícia do Estado do Piauí.RESOLVE:

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3.3. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ITAUEIRA/PI2518

CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO,adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local.Comunique-se o CACOP;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 20 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de Justiça

Notícia de Fato - SIMP nº 000250-195/2017DESPACHOCONSIDERANDO o vencimento do prazo da Notícia de Fato 003/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que iniciou-se no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;CONSIDERANDO a possibilidade de existência de dano ao erário, cuja apuração é imprescritível;CONSIDERANDO, o produto da análise preliminar; do que se apercebe que as provas carreadas juntamente à Peça de Representaçãoapresentam extensas planilhas e dados cujos quais a averiguação acertada somente pode ser efetivamente realizada por núcleo competentepara auditoria dos valores protestados.CONSIDERANDO que, compulsando os autos verifica-se a necessidade de análise técnica pelo setor de perícia do Ministério Público do Estadodo Piauí-PI para exame aprofundado do quantum de eventual dano causado ao erário.CONSIDERANDO que, Juntados aos autos, igualmente, comprovação de contratações irregulares para prestação de serviços públicos semprévia realização de concurso público, bem como dispensa de processo licitatório quando em situações exigidas pela lei reguladora 8.666/93.Determino a conversão da presente Notícia de Fato em Inquérito Civil nº 001/2018, tendo em vista a complexidade da matéria a ser apurada,adotando-se a seguinte providência:A remessa dos autos ao setor de Perícia de Contas do Ministério Público do Estado do Piauí, para a inspeção dos gastos e da existência depossível Dano ao Erário, que por sua vez é imprescritível e pode gerar ajuizamento de Ação a qualquer tempo conquanto comprovado o efetivoprejuízo aos cofres públicos.Itaueira-PI, 22 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL - SIMP nº 000044-195/2017DESPACHOCONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000044-195/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que iniciou-se no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;Determino a prorrogação da presente Notícia de Fato pelo prazo de 90 (noventa dias), em conformidade com o art. 3º, da Resolução nº 174/2017.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL - SIMP nº 000061-195/2017DESPACHOCONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000061-195/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que iniciou-se no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;Determino a prorrogação da presente Notícia de Fato pelo prazo de 90 (noventa dias), em conformidade com o art. 3º, da Resolução nº 174/2017.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 1.27.000.001102/2007 - 28 - MPFSIMP nº 000124-195/2017DESPACHOCONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000124-195/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que se iniciou no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;Determino a prorrogação da presente Notícia de Fato pelo prazo de 90 (noventa dias), em conformidade com o art. 3º, da Resolução nº 174/2017Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO - SIMP nº 000137-195/2017

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DESPACHOCONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000137-195/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que se iniciou no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;Determino a prorrogação da presente Notícia de Fato pelo prazo de 90 (noventa dias), em conformidade com o art. 3º, da Resolução nº 174/2017.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 019/2016 - SIMP nº 000199-195/2017DESPACHOCONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000199-195/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que se iniciou no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;Determino a prorrogação da presente Notícia de Fato pelo prazo de 90 (noventa dias), em conformidade com o art. 3º, da Resolução nº 174/2017Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 009/2016SIMP nº 000256-195/2016DESPACHOCONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000256-195/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que se iniciou no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;Determino a prorrogação da presente Notícia de Fato pelo prazo de 90 (noventa dias), em conformidade com o art. 3º, da Resolução nº 174/2017Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO - SIMP nº 000345-195/2016DESPACHOCONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000345-195/2016, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que se iniciou no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;Determino a prorrogação da presente Notícia de Fato pelo prazo de 90 (noventa dias), em conformidade com o art. 3º, da Resolução nº 174/2017Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 009/2016SIMP nº 000181-195/2016DESPACHOCONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000181-195/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que se iniciou no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde do dia20 de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO, deste modo, a suspensão do prazo da Notícia de Fato;Determino a prorrogação da presente Notícia de Fato pelo prazo de 90 (noventa dias), em conformidade com o art. 3º, da Resolução nº 174/2017Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO nº 002/2018PORTARIA nº 03/2018 - PJ - ITAUEIRA/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA, tendo como representante legal oinfra firmado, no uso das funções e atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc.II, e seu parágrafo único, incisos I e IV, e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico):CONSIDERANDO, que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o Art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO, o aluguel de imóveis pertencentes à Maria de França Avelino pela Prefeitura de Itaueira-PI;CONSIDERANDO, que a senhora Maria de França Avelino é esposa do atual prefeito do município de Itaueira-PI;CONSIDERANDO, que a celebração de contratos de aluguéis particulares por ente gestor municipal e familiares próximos é estritamenteimpessoal;CONSIDERANDO, que dentre os princípios elencados no art. 37 da Constituição Federal encontram-se os preceitos da IMPESSOALIDADE,MORALIDADE e LEGALIDADE;CONSIDERANDO, que o contrato celebrado entre a Prefeitura Municipal de Itaueira-PI, na pessoa de seu gestor, e a Sra. Maria de FrançaAvelino, primeira-dama vulnera os princípios da administração pública descritos no texto constitucional, máxime, o princípio deIMPESSOALIDADE, e acarreta em IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA;

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CONSIDERANDO, que a dispensa de licitação para celebração de contrato de aluguel de imóveis pela administração pública para instalação deórgãos públicos deve ser precedida de ampla publicidade e avaliação dos imóveis, e que não constam registros de publicitação das ofertas, nemtampouco de avaliação prévia dos imóveis locados (art. 24, Lei 8.666/93);CONSIDERANDO, que as minutas contratuais e as notas de empenho consignando como locadora a Sra. Maria de França Avelino já constituemmeio de prova suficiente de atos de ilegalidade;RESOLVE:RESOLVE: Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, na forma do artigo 2º, inc. II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, doConselho Nacional de Ministério Público - CNMP, e Resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do MinistérioPúblico do Estado do Piauí, tendo por objeto apurar a prática, em tese, da conduta descrita no art. 7º da Lei 8.429/92.a) Notifique a Sra. Maria de França Avelino do presente procedimento para apresentação de Defesa escrita, no prazo de 15 dias, sob pena deapuração processual. Ao passo, cientifique o gestor municipal para os mesmos fins, sob as mesmas penalidades;b) A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CACOP/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;c) Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, para a Secretária-Geral do Ministério Público (e-mail publicações), para a devidadivulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conformeartigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;d) Adotar providências necessárias no curso deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:d.1. A apresentação de demonstrativo de gastos com os aluguéis nos últimos 12 meses;d.2. A avaliação dos imóveis por competente avaliador para análise da compatibilidade entre o valor repassado a título de pagamento da locaçãoe o real valor de mercado do prédio;Nomeio como secretário do feito o Sr. Francisco de Assis Carvalho Júnior, Assessor de Promotoria de Justiça.Autue-se e registre-se.Itaueira-PI, 22 de fevereiro de 2018.Francisco de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL nº 011/2018PORTARIA nº 018/2018 - PJ - ITAUEIRA/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA, tendo como representante legal oinfra firmado, no uso das funções e atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc.II, e seu parágrafo único, incisos I e IV, e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico):CONSIDERANDO, que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o Art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que, as condutas praticadas vulneram os princípios da administração pública dispostos no texto da Constituição Federal de1988;CONSIDERANDO, que dentre os princípios elencados no art. 37 da Constituição Federal encontram-se os preceitos da IMPESSOALIDADE,MORALIDADE e LEGALIDADE;CONSIDERANDO, que a violação aos princípios constitucionais correlatos à administração pública configuram improbidade administrativa;CONSIDERANDO as previsões normativas da Lei 8.429/92 que regulamenta os aludidos preceitos no plano infraconstitucional, dispondo sobresanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função naadministração pública direta, indireta ou fundacional e dando outras providências;CONSIDERANDO a necessidade de proceder com as investigações;RESOLVE:RESOLVE: Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, na forma do artigo 2º, inc. II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, doConselho Nacional de Ministério Público - CNMP, e Resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do MinistérioPúblico do Estado do Piauí, tendo por objeto apurar a prática, em tese: da conduta descrita no art. 9, 10 e 11 da Lei 8.429/92.a) Notifique a parte investigada para apresentar no prazo de 15 (quinze) dias as alegações preliminares, juntando as provas a que pretendaproduzir efeitos em sede de defesa;b) A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CACOP/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;c) Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, para a Secretária-Geral do Ministério Público (e-mail publicações), para a devidadivulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conformeartigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.Nomeio como secretário do feito o Sr. Francisco de Assis Carvalho Júnior, Assessor de Promotoria de Justiça.Autue-se e registre-se.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Francisco de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL nº 10/2018PORTARIA nº 015/2018 - PJ - ITAUEIRA/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA, tendo como representante legal oinfra firmado, no uso das funções e atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc.II, e seu parágrafo único, incisos I e IV, e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico):CONSIDERANDO, que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o Art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que, as condutas praticadas vulneram os princípios da administração pública dispostos no texto da Constituição Federal de1988;CONSIDERANDO, que dentre os princípios elencados no art. 37 da Constituição Federal encontram-se os preceitos da IMPESSOALIDADE,MORALIDADE e LEGALIDADE;CONSIDERANDO, que a violação aos princípios constitucionais correlatos à administração pública configuram improbidade administrativa;CONSIDERANDO as previsões normativas da Lei 8.429/92 que regulamenta os aludidos preceitos no plano infraconstitucional, dispondo sobresanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função naadministração pública direta, indireta ou fundacional e dando outras providências;CONSIDERANDO a necessidade de proceder com as investigações;RESOLVE:RESOLVE: Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, na forma do artigo 2º, inc. II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, doConselho Nacional de Ministério Público - CNMP, e Resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério

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P ú b l i c o d o E s t a d o d o P i a u í , t e n d o p o r o b j e t o a p u r a r a p r á t i c a , e m t e s e , d a____________________________________________________________________________________________________________________________________.a) Notifique a parte investigada para apresentar no prazo de 15 (quinze) dias as alegações preliminares, juntando as provas a que pretendaproduzir efeitos em sede de defesa;b) A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CACOP/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;c) Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, para a Secretária-Geral do Ministério Público (e-mail publicações), para a devidadivulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conformeartigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.Nomeio como secretário do feito o Sr. Francisco de Assis Carvalho Júnior, Assessor de Promotoria de Justiça.Autue-se e registre-se.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Francisco de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL nº 004/2018PORTARIA nº 05/2018 - PJ - ITAUEIRA/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA, tendo como representante legal oinfra firmado, no uso das funções e atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc.II, e seu parágrafo único, incisos I e IV, e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico):CONSIDERANDO, que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o Art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que a notícia de fato originária da Procuradoria da República em Floriano, apontando irregularidades na gestão do Sr. EvaldoFerreira da Costa;CONSIDERANDO que, os fatos narrados podem configurar prática de improbidade administrativa praticada contra o município de Flores-PI;CONSIDERANDO, que dentre os princípios elencados no art. 37 da Constituição Federal encontram-se os preceitos da IMPESSOALIDADE,MORALIDADE e LEGALIDADE;CONSIDERANDO vencimento do prazo da Notícia de Fato - SIMP nº 000198-195/2017, segundo art. 3º, da Resolução nº 174/2017;CONSIDERANDO o recesso do judiciário, que iniciou-se no dia 20 de dezembro de 2017 e encerrou-se 07 de janeiro de 2018;CONSIDERANDO,que nesta Promotoria de Justiça não havia promotor titular nem designado para responder por suas atribuições desde o dia 20de dezembro de 2017;CONSIDERANDO,que este Agente Ministerial tomou posse como titular da Promotoria de Justiça de Itaueira no dia 02 de fevereiro de 2018;CONSIDERANDO a necessidade de continuar com as investigações;RESOLVE:RESOLVE: Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, na forma do artigo 2º, inc. II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, doConselho Nacional de Ministério Público - CNMP, e Resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do MinistérioPúblico do Estado do Piauí, tendo por objeto apurar a prática, em tese, da conduta descrita no art. 9, 10 e 11 da Lei 8.429/92.a) A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CACOP/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;b) Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, para a Secretária-Geral do Ministério Público (e-mail publicações), para a devidadivulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conformeartigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;c) Adotar providências necessárias no curso deste Inquérito Civil.Nomeio como secretário do feito o Sr. Francisco de Assis Carvalho Júnior, Assessor de Promotoria de Justiça.Autue-se e registre-se.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Francisco de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR nº 001/2018PORTARIA nº 11/2018 - PJ - ITAUEIRA/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA, tendo como representante legal oinfra firmado, no uso das funções e atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc.II, e seu parágrafo único, incisos I e IV, e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico):CONSIDERANDO que, a Lei n.º 11.494/2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e deValorização dos Profissionais da Educação, determina, em seu art. 24, caput, que: "O acompanhamento e controle social sobre a distribuição, atransferência e a aplicação dos recursos dos Fundos serão exercidos, junto aos respectivos governos, no âmbito da União, Estados, DistritoFederal e dos Municípios, por Conselhos a serem instituídos em cada esfera no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da vigência dos Fundos."CONSIDERANDO que o artigo Art. 22 da aludida lei dispõe que:"Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundosserão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na redepública. Parágrafo único. Para os fins do disposto nocaputdeste artigo, considera-se: [...] II - profissionais do magistério da educação: docentes,profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência: direção ou administração escolar, planejamento, inspeção,supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica"CONSIDERANDO que, não constam informações suficientes acerca da estrita observância da gestão municipal de Flores do Piauí com relaçãoao preceituado pela lei supra mencionada;CONSIDERANDO que, a gestão deve agir adstrita às previsões normativas;CONSIDERANDO que, a importância da participação da sociedade junto aos Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social doFundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação do FUNDEB, de modo a conferirlegitimidade e transparência à utilização dos recursos destinados a Educação Básica Pública, e atuando como instrumento efetivo da gestãodemocrática das questões relacionadas à educação;CONSIDERANDO, finalmente, o prejuízo que pode acarretar à sociedade a supressão desta instância de controle da gestão pública à qual a Leiconferiu competência para a análise das práticas adotadas, resolve instaurar o presente PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO PRELIMINAR, afim de apurar as irregularidades noticiadas.Assim sendo, inicialmente:a) seja a presente Portaria autuada como Procedimento Investigatório Preliminar;b) oficie-se à Prefeitura Municipal requisitando-se:b.1.) o ato legal de criação do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

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Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação do FUNDEB;b.2.) o ato de nomeação dos membros do Conselho.Com o cumprimento das diligências acima, tornem-me conclusos para análise e, se necessário, novas deliberações.Nomeio como secretário do feito o Sr. Francisco de Assis Carvalho Júnior, Assessor de Promotoria de Justiça.Autue-se e registre-se.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Francisco de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL nº 001/2018PORTARIA nº 06/2018 - PJ - ITAUEIRA/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA, tendo como representante legal oinfra firmado, com fundamento no arts. 127 e 129 da Constituição Federal, bem como na Lei nº 7.347/85 e Lei nº 8.625/93:CONSIDERANDO as informações apresentadas através da Representação Criminal protocolada em sede desta Promotoria de Justiça,noticiando possível abuso de pode econômico, desvio de verbas e desrespeito aos princípios constitucionais correlatos à administração pública;CONSIDERANDO, o vulto do déficit orçamentário e fiscal alegado na peça de Representação, bem como a menção à completa ausência debalancetes referentes ao exercício financeiro do ano de 2016;CONSIDERANDO, que a Peça de Representação se revela suficientemente instruída,CONSIDERANDO, que caso confirmados os dados apresentados, ter-se-á configurado o crime capitulado no art. 1º, incisos I e III do DL 201/67;CONSIDERANDO, que é de atribuição inerente ao Ministério Público proceder com investigações a partir de noticiação de fato criminoso;RESOLVE:INSTAURAR, com base no artigo 3º da Resolução CNMP nº 013/2006, através da presente PORTARIA, o PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIOCRIMINAL nº 001/2018 tendo por objeto apurar a possível prática, em tese, do crime tipificado capitulado no art. 1º, incisos I e III do DL 201/67.Determinamos, desde já, as seguintes providências:a) A publicação desta portaria de abertura no DIÁRIO OFICIAL, para a devida publicitação do ato inaugural;b) a notificação do investigado para prestar informações em sede desta Promotoria de Justiça, podendo estar munido dos documentoscomprobatórios que julgue cabíveis para constituir sua defesa preliminar;Nomeio como secretário do feito o Sr. Francisco de Assis Carvalho Júnior, Assessor de Promotoria de Justiça, matrícula 15209.Considerando a natureza investigativa do referido procedimento, fixo o prazo de 30 (trinta) dias para conclusão do feito, "podendo este prazoser prorrogado, fundamentadamente, por até 90 (noventa) dias, nos casos em que sejam necessárias diligências preliminares para ainvestigação dos fatos para formar juízo de valor" (art. º, § 5º, Resolução 013/2006 - ipsis litteris).Autue-se e registre-se.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.FRANCISCO de ASSIS R. de SANTIAGO JÚNIORPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL nº 10/2018PORTARIA nº 015/2018 - PJ - ITAUEIRA/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA, tendo como representante legal oinfra firmado, no uso das funções e atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc.II, e seu parágrafo único, incisos I e IV, e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico):CONSIDERANDO, que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o Art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que, as condutas praticadas vulneram os princípios da administração pública dispostos no texto da Constituição Federal de1988;CONSIDERANDO, que dentre os princípios elencados no art. 37 da Constituição Federal encontram-se os preceitos da IMPESSOALIDADE,MORALIDADE e LEGALIDADE;CONSIDERANDO, que a violação aos princípios constitucionais correlatos à administração pública configuram improbidade administrativa;CONSIDERANDO as previsões normativas da Lei 8.429/92 que regulamenta os aludidos preceitos no plano infraconstitucional, dispondo sobresanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função naadministração pública direta, indireta ou fundacional e dando outras providências;CONSIDERANDO a necessidade de proceder com as investigações;RESOLVE:RESOLVE: Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, na forma do artigo 2º, inc. II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, doConselho Nacional de Ministério Público - CNMP, e Resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do MinistérioP ú b l i c o d o E s t a d o d o P i a u í , t e n d o p o r o b j e t o a p u r a r a p r á t i c a , e m t e s e , d a____________________________________________________________________________________________________________________________________.a) Notifique a parte investigada para apresentar no prazo de 15 (quinze) dias as alegações preliminares, juntando as provas a que pretendaproduzir efeitos em sede de defesa;b) A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CACOP/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;c) Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, para a Secretária-Geral do Ministério Público (e-mail publicações), para a devidadivulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conformeartigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.Nomeio como secretário do feito o Sr. Francisco de Assis Carvalho Júnior, Assessor de Promotoria de Justiça.Autue-se e registre-se.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Francisco de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL nº 09/2018PORTARIA nº 014/2018 - PJ - ITAUEIRA/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA, tendo como representante legal oinfra firmado, no uso das funções e atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc.II, e seu parágrafo único, incisos I e IV, e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico):CONSIDERANDO, que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o Art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que, as condutas praticadas vulneram os princípios da administração pública dispostos no texto da Constituição Federal de

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3.4. PROMOTORIA REGIONAL AMBIENTAL EM SÃO RAIMUNDO NONATO/PI2520

4. JUNTA RECURSAL DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR -

JURCON []

4.1. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM QUE HOUVE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE PRESCRIÇÃO EM

RAZÃO DA DATA DA DECISÃO CONTAR COM MAIS DE CINCO ANOS2515

1988;CONSIDERANDO, que dentre os princípios elencados no art. 37 da Constituição Federal encontram-se os preceitos da IMPESSOALIDADE,MORALIDADE e LEGALIDADE;CONSIDERANDO, que a violação aos princípios constitucionais correlatos à administração pública configuram improbidade administrativa;CONSIDERANDO as previsões normativas da Lei 8.429/92 que regulamenta os aludidos preceitos no plano infraconstitucional, dispondo sobresanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função naadministração pública direta, indireta ou fundacional e dando outras providências;CONSIDERANDO a necessidade de proceder com as investigações;RESOLVE:RESOLVE: Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, na forma do artigo 2º, inc. II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, doConselho Nacional de Ministério Público - CNMP, e Resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do MinistérioPúblico do Estado do Piauí, tendo por objeto apurar a prática, em tese, de crime de improbidade consistente na ausência de contribuiçõesprevidenciárias pela Prefeitura de Itaueira - PI ao INSS.a) Notifique a parte investigada para apresentar no prazo de 15 (quinze) dias as alegações preliminares, juntando as provas a que pretendaproduzir efeitos em sede de defesa;b) A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CACOP/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;c) Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, para a Secretária-Geral do Ministério Público (e-mail publicações), para a devidadivulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conformeartigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.Nomeio como secretário do feito o Sr. Francisco de Assis Carvalho Júnior, Assessor de Promotoria de Justiça.Autue-se e registre-se.Itaueira-PI, 27 de fevereiro de 2018.Francisco de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de Justiça

DISCIPLINA E AGENDA DA AUDIÊNCIA PÚBLICAAos quatro dias do mês de maio do ano de dois mil e dezoito, às 10h, nesta Promotoria de Justiça Regional Ambiental, o Promotor de JustiçaVando da Silva Marques, coordenador dos trabalhos, ajustou a disciplina e o cronograma da Audiência Pública, a ser realizada no dia 09/05/2015no auditório da UNIVASF, tendo sido deliberado o seguinte:Das 08h30 às 08h50 será realizado o cadastramento dos representantes das entidades públicas e privadas, bem como dos membros dasociedade civil organizada, com inscrição dos expositores;A abertura dos trabalhos será realizada às 09h pelo Promotor de Justiça Vando da Silva Marques;Logo em seguida, será dada a palavra aos representantes das entidades públicas e privadas, bem como aos membros da sociedade civilorganizada, para fins de exposição da problemática e indicação de possíveis soluções, aos quais serão assegurados o uso da palavra pelo tempode 10 min, prorrogável por mais 1 min;Após, será aberta a palavra aos cidadãos, interessados e representantes dos municípios, os quais, caso queiram, deverão se cadastrar durante arealização da audiência pública, até o limite de 10 (dez) pessoas, que usarão da palavra pelo tempo de 2 min, prorrogável por mais 1 min;Os trabalhos deverão encerrar-se às 12:00 horas;Os participantes deverão assinar a lista de presença;A audiência pública, se possível, será gravada, juntando-se aos procedimentos a mídia da gravação;Será lavrada ata circunstanciada dos trabalhos, em até 30 (trinta) dias após a audiência, acompanhada de lista de participantes, cujo extrato serádivulgado nos termos da Resolução nº 159, de 14.02.2017, do Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP, a qual deverá ser encaminhadaao Exmº Sr. Dr. Procurador Geral de Justiça e à Secretaria Geral do Ministério Público, para conhecimento;A ata da audiência pública e as mídias de gravação serão anexados aos procedimentos em andamento que digam respeito à temática debatida,no prazo de 30 (trinta) dias.Publicações no Diário Oficial do MPPI.Afixe-se cópia da disciplina no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental.Comunique-se às rádios locais para fins de divulgação.CUMPRA-SE.São Raimundo Nonato, 04 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional Ambiental

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM QUE HOUVE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE PRESCRIÇÃO EM RAZÃO DA DATA DA DECISÃOCONTAR COM MAIS DE CINCO ANOS, ESTANDO PRESCRITO O DIREITO DE EXIGIR DO ESTADO, POR SEU ÓRGÃO DE DEFESA DOCONSUMIDOR.01. Processo Administrativo Nº 024/2011 (000984-005/2016)Investigado: TOINHO VARIEDADESRelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA02. Processo Administrativo Nº 085/2008 (000031-220/2016)Investigado: ACADEMIA CORPO EM FORMARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA03. Processo Administrativo Nº 027/2008 (000033-220/2016)Investigado: MEDPLAN - ASSITÊNCIA MÉDICA LTDARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA04. Processo Administrativo Nº 0108.011.852-5 (000044-220/2016)Reclamado(s): AMIL - HUMANA ASSISTÊNCIA MÉDICA

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Relator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA05. Processo Administrativo Nº 0908.007.615-0 (000050-220/2016)Reclamado(s): GRADIENTE ELTRÔNIA S/A, D. C. MENDES DUARTE, B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJORelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA06. Processo Administrativo Nº 0908.012.355-5 (000013-220/2016)Reclamado(s): SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DO BRASIL LTDARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA07. Processo Administrativo Nº 057/2009 (000997-005/2016)Reclamado(s): COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA08. Processo Administrativo Nº 0908.012.505-1 (000049-220/2016)Reclamado: NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA09. Processo Administrativo Nº0908.008.469-0 (000062-220/2016)Reclamado(s): LG ELETRONICS DA AMAZONIA LTDA e D. C. MENDES DUARTERelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA10. Processo Administrativo Nº 0108.012.403-7 (000970-005/2016)Reclamado(s): FLÁVIO HENRIQUE SOUSA TEIXEIRA - AUTOBAHNRelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA11. Processo Administrativo Nº 019/2008 (000060-220/2016)Investigado: BANCO SCHAIN S/ARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA12. Processo Administrativo Nº 018/2009 (000999-005/2016)Reclamado(s): GOL TRANPORTES AEREOS S/ARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA13. Processo Administrativo Nº 029/2009 (001001-005/2016)Investigado: BANCO DO BRASIL S/ARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA14. Processo Administrativo Nº 054/2008 (000046-220/2016)Reclamado(s): IMOBILIÁRIA RURAL LTDARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA15. Processo Administrativo Nº 032/2008 (001048-005/2016)Investigado: ACADEMIA RICARDO PARAGUASSURelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA16. Processo Administrativo Nº 019/2008 (000032-220/2016)Reclamado(s): EDITORA PEIXES E CREDICARDRelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA17. Processo Administrativo Nº 034/2013 (000576-005/2016)Reclamado(s): CONSTRUTORA BOA VISTA LTDARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA18. Processo Administrativo Nº 044/2009 (000993-005/2016)Investigado: OI TELEFONIA CELULAR - TNL PCS S/ARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA19. Processo Administrativo Nº 046/2008 (000016-220/2016)Investigado: ATIVIDA ACADEMIARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA20. Processo Administrativo Nº 040/2009 (001014-005/2016)Investigado: ALÔ GÁS E ÁGUARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA21. Processo Administrativo Nº 052/2008 (000064-220/2016)Investigado: BANCO DO BRASIL S/ARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA22. Processo Administrativo Nº 035/2008 (000026-220/2016)Investigado: ACADEMIA EUGÊNIO FORTESRelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA23. Processo Administrativo Nº 010/2008 (000059-220/2016)Investigado: AGESPISARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA24. Processo Administrativo Nº 050/2008 (000056-220/2016)Investigado: PIAUÍ POPRelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA25. Processo Administrativo Nº 070/2008 (001044-005/2016)Reclamado: JOELINA PESSOA CABRAL SILVARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA26. Processo Administrativo Nº 318/2012 (000506-005/2016)Reclamado: R T EVANGELISTA EVENTOS ME/ VIPA FORMATURASRelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA27. Processo Administrativo Nº 473/2011 (000707-005/2016)Reclamado: COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIUAÍ - CEPISA e ROCHA & ROCHA CIA LTDARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA28. Processo Administrativo Nº 501/2011 (000705-005/2016)Reclamado: BANCO GMAC S/ARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA29. Processo Administrativo Nº (000014220-220/2016)Reclamado: HSBC BANK BRASIL S/A / BANCO HSBCRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO30. Processo Administrativo Nº (000063-220/2016)Reclamado: SEMP TOSHIBA INFORMÁTICA LTDA.

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Relator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO31. Processo Administrativo Nº (000077- 220/2016)Reclamado: BSE S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO32. Processo Administrativo Nº 065/2009 (000998-005/2016)Reclamado: SINDICATO DA INDÚSTRIA E CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO33. Processo Administrativo Nº (000011-220/2016)Reclamado: SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DO BRASIL LTDA.- SONY ERICSSONRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO34. Processo Administrativo Nº (001012-005/2016)Reclamado: UNIMED TERESINA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO/ UNIMED TERESINARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO35. Processo Administrativo Nº 026/2009 (0001015-005/2016)Reclamado: ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO36. Processo Administrativo Nº 047/2005 (000229-220/2016)Reclamado: BANCO DO BRASIL S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO37. Processo Administrativo Nº 259/2012 (000479-005/2016)Reclamado: BANCO DO BRASIL DE CRÉDITO E VAREJO/ BANCO DO BRASILRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO38. Processo Administrativo Nº 495/2012 (000322-005/2016)Reclamado: CONSÓRCIO NACIONAL HONDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO39. Processo Administrativo Nº 297/2011 (000174-005/2016)Reclamado: ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ - AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IESTRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO40. Processo Administrativo Nº 239/2011 (000690-005/2016)Reclamado: B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO/ SHOPTIME.COMRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO41. Processo Administrativo Nº 006/2011 (000821-005/2016)Reclamado: TNL PCS S/A - OI MÓVELRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO42. Processo Administrativo Nº 188/2012 (000396-005/2016)Reclamado: VRG LINHAS AÉREAS S/A GOL/ VARIGRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO43. Processo Administrativo Nº 646/2011 (000096-005/2016)Reclamado: BSE S/A/ CLARORelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO44. Processo Administrativo Nº 056/2009 (001022-005/2016)Reclamado: TNL PCS S/A - OI MÓVELRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO45. Processo Administrativo Nº 403/2011 (000149-005/2016)Reclamado: AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IESTRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO46. Processo Administrativo Nº (000076-220/2016)Reclamado: TELEMAR NORTE LESTE S/A/ OI FIXORelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO47. Processo Administrativo Nº 100/2011 (000798-005/2016)Reclamado: TNL PCS S/A (OI MÓVEL)Relator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO48. Processo Administrativo Nº 324/2011 (000804-005/2016)Reclamado: C& A MODAS LTDA./ LOJAS C & ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO49. Processo Administrativo Nº 031/2008 (000028-220/2016)Reclamado: CORPO E VIDA ACADEMIARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO50. Processo Administrativo Nº 009/2012 (000544-005/2016)Reclamado: COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA/ ELETROBRÁS - DISTRIBUIÇÃO PIAUÍRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO51. Processo Administrativo Nº 085/2012 (000470-005/2016)Reclamado: HEWLETT - PACKARD COMERCIAL DO BRASIL LTDA./ HPRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO52. Processo Administrativo Nº 042/2005 (000230-005/2016)Reclamado: BANCO DO BRASIL S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETO53. Processo Administrativo Nº 012/2009 (000986-005/2016)Reclamado: FININVEST MASTERCARD/ EDITORA GLOBORelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA JULIANA MARTINS CARNEIRO NOLETOJORGE LUIZ DA COSTA PESSOAPromotor de Justiça - Presidente da JURCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 024/2009 (000984-005/2016)INVESTIGADO - TOINHO VARIEDADESEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVA

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I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TOINHO VARIEDADES, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 13/11/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 085/2008 (000031-220/2016)INVESTIGADO - ACADEMIA CORPO EM FORMAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ACADEMIA CORPO EM FORMA, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 13/02/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:

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Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 027/2008 (000033-220/2016)INVESTIGADO - MEDPLAN - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor MEDPLAN - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 22/01/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0108.011.852-5 (000044-220/2016)RECLAMANTE - AMALIA RIBEIRO GONÇALVES DE VASCONCELOSRECLAMADO - AMIL - HUMANA ASSISTÊNCIA MÉDICAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) AMIL - HUMANA ASSISTÊNCIA MÉDICA,para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 14/10/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.

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9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.007.615-0 (000050-220/2016)RECLAMANTE - CAMILA SILVEIRA BORGESRECLAMADO - GRADIENTE ELETRÔNICA S/A, D. C. MENDES DUARTE, B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) GRADIENTE ELETRÔNICA S/A, D. C.MENDES DUARTE, B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida comconsumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 10/08/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05

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(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.012.355-5 (000013-220/2016)RECLAMANTE - NATALIA FROTA SANTOSRECLAMADO - SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DO BRASIL LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) SONY ERICSSON MOBILECOMUNICATIONS DO BRASIL LTDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 23/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 057/2009 (000997-005/2016/)INVESTIGADO - COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA,para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/02/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,

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apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.012.505-1 (000049-220/2016)RECLAMANTE - GISLANE SOARES NUNESRECLAMADO - NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA,para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 11/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

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PRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.008.469-0 (000062-220/2016)RECLAMANTE - ROSANE MARIA DAMASCENO DE SOUSA MIRANDARECLAMADO - LG ELETRONICS DA AMAZONIA LTDA e D. C. MENDES DUARTEEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) LG ELETRONICS DA AMAZONIA LTDA eD. C. MENDES DUARTE, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 14/04/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0108.012.403-7 (000970-005/2016)RECLAMANTE - LUCAS JOSÉ RODRIGUES DA SILVARECLAMADO - FLÁVIO HENRIQUE SOUSA TEIXEIRA - AUTOBAHNEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) FLÁVIO HENRIQUE SOUSA TEIXEIRA -AUTOBAHN, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/02/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)

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Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 019/2008 (000060-220/2016)INVESTIGADO - BANCO SCHAIN S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO SCHAIN S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 21/10/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 018/2009 (000999-005/2016)RECLAMANTE - MARIA DAS GRAÇAS DO MONTE TEIXEIRARECLAMADO - GOL TRANSPORTES AEREOS S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.

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DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) GOL TRANSPORTES AEREOS S/A, paraapurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 029/2009 (001001-005/2016)INVESTIGADO - BANCO DO BRASIL S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/10/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.

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Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 054/2008 (000046-220/2016)RECLAMANTE - EDSON COSTA GONÇALVESRECLAMADO - IMOBILIÁRIA RURAL LTDA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) IMOBILIÁRIA RURAL LTDA., para apurarinfração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/03/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 032/2008 (001048-005/2016)INVESTIGADO - ACADEMIA RICARDO PARAGUASSU.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ACADEMIA RICARDO PARAGUASSU, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/05/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:

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ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 019/2008 (000032-220/2016)RECLAMANTE - ISABEL CRISTINA PEREIRA COSTARECLAMADO - EDITORA PEIXES E CREDICARDEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) EDITORA PEIXES E CREDICARD, paraapurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/08/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05

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(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 034/2013 (000576-005/2016)RECLAMANTE - DEUSDETE BORGES DE OLIVEIRARECLAMADO - CONSTRUTORA BOA VISTA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores CONSTRUTORA BOA VISTA LTDA, paraapurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 10/04/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 044/2009 (000993-005/2016)RECLAMANTE - IDALBERTO CARLOS DE OLIVEIRA JUNIORRECLAMADO - OI TELEFONIA CELULAR - TNL PCS S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores OI TELEFONIA CELULAR - TNL PCS S/A, paraapurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 10/12/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.

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2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 046/2008 (000016-220/2016)INVESTIGADO - ATIVIDA ACADEMIA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ATIVIDA ACADEMIA, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 07/08/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

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PRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 040/2008 (001014-005/2016)INVESTIGADO - ALÔ GÁS E ÁGUA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ALÔ GÁS E ÁGUA, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 22/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 052/2008 (000064-220/2016)INVESTIGADO - BANCO DO BRASIL S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 25/09/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.

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O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 035/2008 (000026-220/2016)INVESTIGADO - ACADEMIA EUGÊNIO FORTES.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ACADEMIA EUGÊNIO FORTES, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 24/10/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 010/2008-A (000059-220/2016)INVESTIGADO - AGESPISA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor AGESPISA, para apurar infração administrativa em

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relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 29/11/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 050/2008 (000056-220/2016)INVESTIGADO - PIAUÍ POP.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor PIAUÍ POP, para apurar infração administrativa emrelação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 02/09/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigir

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do Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 070/2008 (001044-005/2016)RECLAMANTE - JOELINA PESSOA CABRAL E SILVARECLAMADO - CREDICARD BANCO S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores CREDICARD BANCO S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/03/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 20 de abril de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 318/2012 (000506-005/2016)RECLAMANTE - FRANCISCO VERTENO MARINHORECLAMADO - RT EVANGELISTA EVENTOS MEEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor RT EVANGELISTA EVENTOS ME, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 07/02/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.

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PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 23 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 473/2011 (000707-005/2016)RECLAMANTE - FRANCINETE DA SILVA LIMA SOUSARECLAMADO - COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA e ROCHA ROCHA & CIA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA eROCHA ROCHA & CIA LTDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/04/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.

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Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 23 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 501/2011 (000705-005/2016)RECLAMANTE - MARIA ELISABETHE MENDES BRANDÃORECLAMADO - BANCO GMAC S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO GMAC S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 28/01/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 23 de março de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº(000014-220/2016)RECLAMANTE - CELENE MARIA DELMONDES PEREIRA CAMPELO SILVARECLAMADO - HSBC BANK BRASIL S/A/BANCO HSBCEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor HSBC BANK BRASIL S/A/BANCO HSBC, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 30/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às ações

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administrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº(000063-220/2016)RECLAMANTE - MÁRCIO ANTÔNIO MUNIZ NUNESRECLAMADO - SEMP TOSHIBA INFORMÁTICA LTDA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SEMP TOSHIBA INFORMÁTICA LTDA., paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/02/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº(000077-220/2016)RECLAMANTE - DIORGENNS ALENCAR MOREIRA

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RECLAMADO - BSE S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BSE S/A, para apurar infração administrativa emrelação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 17/11/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 65/2009 (000998-005/2016)RECLAMANTE - AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL DO ESTADO DO PIAUÍ - ADH/PIRECLAMADO - SINDICATO DA INDÚSTRIA E CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SINDICATO DA INDÚSTRIA E CERÂMICA PARACONSTRUÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 08/02/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou o

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ato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº(000011-220/2016)RECLAMANTE - LIVIA MARTINS PORTELA FONTENELERECLAMADO - SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DO BRASIL LTDA. - SONY ERICSSONEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DOBRASIL LTDA. - SONY ERICSSON , para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 20/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº (00001012-005/2016)RECLAMANTE - CLESIA DE JESUS LOPES FONTELESRECLAMADO - UNIMED TERESINA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO/ UNIMED TERESINAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor UNIMED TERESINA COOPERATIVA DETRABALHO MÉDICO/ UNIMED TERESINA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/08/2009.

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É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 026/2009 (001015-005/2016)RECLAMANTE - EDUARDO RICARDO VERAS DE ALBUQUERQUERECLAMADO - ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ S/A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 02/02/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.

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III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 047/2005 (000229-220/2016)RECLAMANTE - FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOSRECLAMADO - BANCO DO BRASIL S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/05/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 259/2012 (000479-005/2016)RECLAMANTE - ANTÔNIO FRANCISCO DOS SANTOSRECLAMADO - BANCO DO BRASIL DE CRÉDITO E VAREJO/ BANDO DO BRASIL S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL DE CRÉDITO E VAREJO/BANDO DO BRASIL S/A, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 31/07/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.

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2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 495/2012 (000322-005/2016)RECLAMANTE - FRANCISCO MARTINS DIASRECLAMADO - CONSÓRCIO NACIONAL HONDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor CONSÓRCIO NACIONAL HONDA, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/04/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do Procon

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PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 297/2011 (000174-005/2016)RECLAMANTE - IDALINA SALES DE ARAÚJORECLAMADO - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ - AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IESTEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ -AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IEST, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 31/10/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 239/2011 (000690-005/2016)RECLAMANTE - SANDRA MARIA LIMA E SILVARECLAMADO - B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO/ SHOPTIME.COMEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO/SHOPTIME.COM, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 24/10/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.

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O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 006/2011 (000821-005/2016)RECLAMANTE - MAURO AUGUSTO DE REZENDERECLAMADO - TNL PCS S/A - OI MÓVELEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A - OI MÓVEL, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 14/07/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 188/2012 (000396-005/2016)RECLAMANTE - ANNA CAROLINE NUNES MELORECLAMADO - VRG LINHAS AÉREAS S/A GOL/ VARIGEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor VRG LINHAS AÉREAS S/A GOL/ VARIG, para

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apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 13/08/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 646/2011 (000096-005/2016)RECLAMANTE - KELVIS LEANDRO NUNES LIMARECLAMADO - BSE S/A/ CLAROEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BSE S/A/ CLARO, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/05/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigir

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do Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 056/2009 (001022-005/2016)RECLAMANTE - MARIA DA CRUZ DA COSTA SOUSARECLAMADO - TNL PCS S/A - OI MÓVELEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A - OI MÓVEL, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 19/01/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 403/2011 (000149-005/2016)RECLAMANTE - MARIA DA CRUZ DA COSTA SOUSARECLAMADO - AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IESTEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DETERESINA - IEST, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 09/09/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor da

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Coordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº(000076-220/2016)RECLAMANTE - FERNANDO TABATINGA LOPESRECLAMADO - TELEMAR NORTE LESTE S/A/ OI FIXOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TELEMAR NORTE LESTE S/A/ OI FIXO, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 03/08/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.

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Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 100/2011 (000798-005/2016)RECLAMANTE - MARIA BERNADETE COELHO RAMOSRECLAMADO - TNL PCS S/A (OI MÓVEL)EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A (OI MÓVEL), para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/09/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 324/2011 (000804-005/2016)RECLAMANTE - DJALMA SOARES DA SILVARECLAMADO - C & A MODAS LTDA./LOJAS C & AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor C & A MODAS LTDA./LOJAS C & A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 07/02/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)

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Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 031/2008 (000028-220/2016)INVESTIGADO - CORPO E VIDA ACADEMIAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor CORPO E VIDA ACADEMIA, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/05/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 25 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 009/2012 (000544-005/2016)RECLAMANTE - MARIA MADALENA DE SOUSARECLAMADO - COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA/ ELETROBRÁS - DISTRIBUIÇÃO PIAUÍEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIO

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Trata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISA/ELETROBRÁS - DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/12/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 085/2012 (000470-005/2016)RECLAMANTE - LARISSA RODRIGUES LEALRECLAMADO - HEWLETT - PACKARD COMERCIAL DO BRASIL LTDA./HPEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor HEWLETT - PACKARD COMERCIAL DO BRASILLTDA./HP, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/07/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCON

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Passados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 042/2005 (000230-220/2016)RECLAMANTE - HAMILTON LEMOS E SILVARECLAMADO - BANCO DO BRASIL S.AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S.A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/09/2007.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 012/2009 (000986-005/2016)RECLAMANTE - MARIA DA CONCEIÇÃO DE PAULA SILVARECLAMADO - FININVEST MASTERCARD/ EDITORA GLOBOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor FININVEST MASTERCARD/ EDITORA GLOBO ,para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 01/06/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.

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5. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

5.1. RESULTADO DO JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE LICITAÇÃO - REPUBLICAÇÃO POR INCORREÇÃO

2509

5.2. HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO - REPUBLICAÇÃO POR INCORREÇÃO2510

1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Juliana Martins Carneiro NoletoPromotora de Justiça da Junta Recursal do Procon

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS_______________________________________________________________________________________________RESULTADO DO JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE LICITAÇÃOREPUBLICAÇÃO POR INCORREÇÃOCONCORRÊNCIA Nº 04/2017A Comissão Permanente de Licitação, formalmente designada por meio da Portaria PGJ nº 510/2018, de 21 de fevereiro de 2018, pela Exmo. Sr.Procurador-Geral de Justiça do Estado do Piauí, torna público para conhecimento dos interessados, o resultado final do julgamento eclassificação da Licitação, na Modalidade Concorrência, tendo a 1º sessão sido realizada no dia 16/04/2018 e a 2ª sessão em 26/04/2018.Objeto: Sublocação parcial, a título oneroso, de área física de imóvel comercial locado ao MP-PI, localizado na rua Lindolfo Monteiro, nº 911,Bairro de Fátima, Teresina/PI, a empresa especializada para o preparo e comércio de refeições e lanches, observando-se a proposta de preço dolicitante vencedor do certame, de acordo com as especificações abaixo.

VALOR ESTIMADO MENSAL DA TAXA DESUBLOCAÇÃO

VALOR MENSAL DA TAXA DE SUBLOCAÇÃO PROPOSTO PELAEMPRESA VENCEDORA

V A L O RECONOMIZADO

R$ 1.568,85 R$ 1.600,00 R$ 31,15

LOTE ÚNICOEmpresa vencedora: M e A Viveiros - AlimentaçãoCNPJ nº 30.181.262/0001-60Endereço: Rua Lucídio Freitas, 1196, sala 01, Centro/Norte, CEP: 64000-440Representante legal: Maria Eugênia Almeida ViveirosCPF nº 063.166.143-30Telefone: (86) 99911-7343 - E-mail: [email protected]

I T EM

OBJETOV A L O RMENSAL

VALOR ANUAL

01Sublocação parcial, a título oneroso, de área física de imóvel comercial locado ao MP-PI,localizado na rua Lindolfo Monteiro, nº 911, Bairro de Fátima, Teresina/PI, a empresaespecializada para o preparo e comércio de refeições e lanches.

R$ 1 .600 ,00( U m m i l es e i s c e n t o sreais).

R $ 1 9 . 2 0 0 , 0 0(Dezenove mil eduzentos reais).

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, TERESINA, 07 DE MAIO DE 2018.Afranio Oliveira da SilvaPresidente da CPL

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5.3. TERMO DE RATIFICAÇÃO2517

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇAGABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇAHOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃOREPUBLICAÇÃO POR INCORREÇÃOConhecido o resultado do julgamento e classificação do procedimento licitatório Concorrência nº 04/2017, que tem como objeto a sublocaçãoparcial, a título oneroso, de área física de imóvel comercial locado ao MP-PI, localizado na rua Lindolfo Monteiro, nº 911, Bairro de Fátima,Teresina/PI, a empresa especializada para o preparo e comércio de refeições e lanches, de acordo com as especificações técnicasdiscriminadas no anexo I (Projeto Básico), atendendo a sua tramitação e Legislação pertinente, HOMOLOGO E ADJUDICO a presenteLicitação.

VALOR ESTIMADO MENSAL DA TAXA DESUBLOCAÇÃO

VALOR MENSAL DA TAXA DE SUBLOCAÇÃO PROPOSTO PELAEMPRESA VENCEDORA

V A L O RECONOMIZADO

R$ 1.568,85 R$ 1.600,00 R$ 31,15

LOTE ÚNICOEmpresa vencedora: M e A Viveiros - AlimentaçãoCNPJ nº 30.181.262/0001-60Endereço: Rua Lucídio Freitas, 1196, sala 01, Centro/Norte, CEP: 64000-440Representante legal: Maria Eugênia Almeida ViveirosCPF nº 063.166.143-30Telefone: (86) 99911-7343 - E-mail: [email protected]

I T EM

OBJETOV A L O RMENSAL

VALOR ANUAL

01Sublocação parcial, a título oneroso, de área física de imóvel comercial locado ao MP-PI,localizado na rua Lindolfo Monteiro, nº 911, Bairro de Fátima, Teresina/PI, a empresaespecializada para o preparo e comércio de refeições e lanches.

R$ 1 .600 ,00( U m m i l es e i s c e n t o sreais).

R $ 1 9 . 2 0 0 , 0 0(Dezenove mil eduzentos reais).

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, TERESINA, 07 DE MAIO DE 2018.Dr. Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de Justiça

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSTERMO DE RATIFICAÇÃOPROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Nº 7345/2018.INEXIGIBILIDADE Nº 03/2018.Aos oito dias de maio de dois mil e dezoito, RATIFICO, nos termos do art. 26 da Lei nº. 8.666/93, a contratação direta, por inexigibilidade delicitação, para a renovação e ampliação da assinatura anual de jornal impresso produzido pelo Sistema O Dia de Comunicação, comembasamento legal no art. 25, caput, da Lei nº. 8.666/93, conforme Justificativa apresentada pela Coordenadoria de Licitações e Contratos eParecer favorável da Controladoria Interna.Teresina, 08 de maio de 2018.Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de Justiça

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 165 Disponibilização: Terça-feira, 8 de Maio de 2018 Publicação: Quarta-feira, 9 de Maio de 2018

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