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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO IV - Nº 550 Disponibilização: Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2020 Publicação: Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Procuradora-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora de Justiça Institucional LEONARDO FONSECA RODRIGUES Subprocurador de Justiça Administrativo CLEANDRO ALVES DE MOURA Subprocurador de Justiça Jurídico CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Chefe de Gabinete RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃO Secretária-Geral / Secretária do CSMP Assessor Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO Corregedora-Geral Substituta JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIAS Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO HUGO DE SOUSA CARDOSO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Presidente LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira TERESINHA DE JESUS MARQUES Conselheira CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO IV - Nº 550 Disponibilização: Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2020

Publicação: Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora de Justiça Institucional

LEONARDO FONSECA RODRIGUESSubprocurador de Justiça Administrativo

CLEANDRO ALVES DE MOURASubprocurador de Justiça Jurídico

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESChefe de Gabinete

RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃOSecretária-Geral / Secretária do CSMP

Assessor Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃOCorregedora-Geral Substituta

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIASPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

HUGO DE SOUSA CARDOSO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAPresidente

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

TERESINHA DE JESUS MARQUESConselheira

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ9601 PORTARIA PGJ/PI Nº 4082/2019A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ 835/18,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça JUlIANA MARTINS CARNEIRO NOLÊTO, para, sem prejuízo de suas funções, responder pela 46ªPromotoria de Justiça de Teresina, de 07 de janeiro a 05 de fevereiro de 2020, em razão das férias da titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de dezembro de 2019.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 4087/2019A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ 835/18,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça LUZIJONES FELIPE DE CARVALHO FAÇANHA, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Teresina para, semprejuízo de suas funções, responder pela 1ª Promotoria de Justiça de Teresina, de 07 de janeiro a 05 de fevereiro de 2020, em razão das fériasdo titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de dezembro de 2019.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 4088/2019A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ 835/18,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça CEZÁRIO DE SOUSA CAVALCANTE NETO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para, semprejuízo de suas funções, responder pela 51ª Promotoria de Justiça de Teresina, de 07 de janeiro a 05 de fevereiro de 2020, em razão das fériasdo titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de dezembro de 2019.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 4090/2019A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, e considerando asolicitação da Fundação Piauí Previdência, contida no Ofício GP nº 5.871/2019 PIAUÍPREV,R E S O L V EDESIGNAR os servidores FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHO e SIDNEY FEITOSA DA SILVA, para comporem o Conselho Fiscal doRegime Próprio de Previdência Social do Estado do Piauí, na qualidade de titular e suplente, respectivamente.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 16 de dezembro de 2019.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 4091/2019A PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais e,CONSIDERANDO o disposto no art. 7º do Ato PGJ nº 927/2019 bem como a decisão proferida nos autos do Procedimento de GestãoAdministrativo E-PADM nº 19.21.0378.0002700/2019-01,RESOLVE:CONCEDER, de 07 a 26 de janeiro de 2020, o gozo do saldo de 20 (vinte) dias de férias à Promotora de Justiça MARLÚCIA GOMES EVARISTOALMEIDA, titular da 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 1º período do exercício de 2015, de acordo com o Ato PGJ nº817/2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de dezembro de 2019.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 4092/2019A PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,CONSIDERANDO o disposto no art. 7º do Ato PGJ nº 927/2019 bem como a decisão proferida nos autos do Procedimento de GestãoAdministrativo E-PADM nº 19.21.0378.0002700/2019-01,RESOLVE:CONCEDER, de 06 a 25 de julho de 2020, o gozo do saldo de 20 (vinte) dias de férias à Promotora de Justiça MARLÚCIA GOMES EVARISTOALMEIDA, titular da 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 2º período do exercício de 2018, de acordo com o Ato PGJ nº817/2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de dezembro de 2019.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 03/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EEXONERAR BRENDA THERESA ALENCAR LOBÃO LEITE FÉLIX, matrícula nº 15525, do cargo comissionado de Assessor Ministerial (CC-01), junto ao Gabinete de Segurança Institucional, a partir de 07 de janeiro de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

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1.2. ATOS PGJ9620

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVERA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 04/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EEXONERAR ARUANNA APARECIDA CARVALHO BORGES, matrícula nº 15430, do cargo comissionado de Assessor de Promotoria de Justiça(CC-01), junto à 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II.Retroajam-se efeitos a partir do dia 20 dezembro de 2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 09/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ao Promotor de Justiça JOÃO PAULO SANTIAGO SALES, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Parnaíba e Assessor daCorregedoria Geral, 01 (um) dia de compensação para ser usufruído em 20 de janeiro de 2020, referente aos plantão ministerial realizado em 14de dezembro de 2019, conforme certidão expedida pela Corregedoria Geral do MPPI e, de acordo com o Ato Conjunto PGJ/CGMP nº 02/2019,ficando meio dia de crédito a ser anotado no prontuário e somado a outra fração.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de janeiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 10/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EEXONERAR ABIGAIL MIRANDA DE CARVALHO, matrícula nº 15610, do cargo comissionado de Assessor de Promotoria (CC-01), junto ao 2ªPromotoria de Justiça de Floriano, a partir de 08 de janeiro de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de janeiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 0018/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, Dra. CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pela LeiComplementar nº 12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1308ª Sessão Ordinária de 03/05/2019,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos aprovados no 9ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, realizado em março de2019, conforme Anexo Único abaixo;Os candidatos devem entregar pessoalmente os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 14/2019 na Coordenadoria de RecursosHumanos, na Sede da Procuradoria-Geral de Justiça, Rua Álvaro Mendes, nº 2294, Centro, até o dia 16 de janeiro de 2020;O início do estágio tem previsão para o dia 17 de janeiro de 2020, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondente dentrodo prazo determinado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 08h às 13h.ANEXO ÚNICO

Local de estágio: TERESINA - PI

Área de Estágio: ARQUITETURA

003 0304 SILVIA RAYSSA CAVALCANTE MOUTINHO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 08 de janeiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 21/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 07 a 14 de janeiro de 2020, 08 (oito) dias de licença para tratamento de saúde à Promotora de Justiça FABRÍCIA BARBOSADE OLIVEIRA, Titular da Promotoria de Justiça de Capitão de Campos, nos termos do inc. I do art. 103 da Lei Complementar nº 12, de 18 dedezembro de 1993.Retroajam-se os efeitos a partir de 07/01/2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de janeiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

ATO PGJ Nº 982/2020Estabelece normas para utilização e cedência do Auditório Procuradora Iolanda Carvalho (Sede Centro), Auditório da Sede Zona Leste, da Salade Sessões dos Órgãos Colegiados, localizados no Edifício-sede da Procuradoria-Geral de Justiça e na Sede Zona Leste, bem como dos demaisespaços situados em unidades ministeriais localizadas no interior do Estado do Piauí.A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, Dra. CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições, especialmente as definidasno art. 12, inciso V, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e no art. 10, inciso V, da Lei Federal nº 8.625/1993;CONSIDERANDO os auditórios localizados no andar 3º do Edifício-Sede da Procuradoria-Geral de Justiça (Auditório Iolanda Carvalho) e no 7ºandar na sede Zona Leste, e a Sala de Sessões do Colégio de Procuradores e Conselho Superior do Ministério Público, localizada no 6andar naSede Zona Leste, bem como dos outros espaços situados nas unidades ministeriais localizadas no interior do Estado do Piauí;CONSIDERANDO a necessidade de assegurar a melhor utilização e conservação desses espaços, bem como dos respectivos móveis,

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equipamentos e utensílios;CONSIDERANDO que a realização de eventos focados na capacitação e no aperfeiçoamento, com apoio do Ministério Público, devemproporcionar e priorizar o acesso aos Membros e Servidores da Instituição;CONSIDERANDO que os eventos devem estar em consonância com a missão e valores do Ministério Público do Estado do Piauí;CONSIDERANDO a necessidade de manutenção e fortalecimento das relações institucionais e parcerias entre o MPPI e diversos órgãos públicose entidades privadas, para o que a utilização desses espaços, entre outras formas de colaboração;RESOLVE:CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º A utilização e a cedência dos seguintes espaços físicos ficam sujeitas às normas estabelecidas neste Ato:I - o Auditório da Sede Centro, com 95 (noventa e cinco) lugares;II- o Auditório da Sede Zona Leste, com 87 (oitenta e sete) lugares;III - a Sala de Sessões dos Órgãos Colegiados;IV - outros espaços situados em unidades ministeriais localizadas no interior do Estado do Piauí.§ 1º A utilização dos auditórios e da sala de sessões dos órgãos Colegiados deverá observar o limite da capacidade de cada espaço, cabendo aoórgão responsável pelo agendamento zelar para que não seja ultrapassado, resguardando a segurança dos participantes.§ 2º O agendamento para uso dos auditórios será de responsabilidade da Assessoria de Cerimonial do Ministério Público do Estado do Piauí.Art. 2º A cessão dos auditórios e demais espaços da Instituição para a realização de solenidades, conferências, cursos, seminários, palestras,reuniões, oficinas e eventos similares só será permitida se o tema for de interesse institucional.CAPÍTULO IIDAS CONDIÇÕES GERAIS DE USOArt. 3º A utilização de qualquer das unidades referidas no art. 1º observará o disposto neste Ato e nas demais normas voltadas à conservação dopatrimônio e da imagem institucionais, sujeitando todos os usuários e os cessionários a ressarcir eventuais danos causados.Art. 4º A Sala de Sessões destinar-se-á preferencialmente à realização de sessões e outras atividades do Colégio de Procuradores de Justiça, doConselho Superior do Ministério Público e demais órgãos colegiados do MPPI, podendo ainda ser utilizados para recepções, outros eventossolenes ou reuniões de trabalho com menor aporte de público, desde que previamente autorizados.Art. 5º Na utilização das unidades citadas, observar-se-ão, além da capacidade física, os formatos de salas especificados no Anexo I deste Ato,sendo expressamente vedado:I - perfurar paredes, divisórias, teto, portas e esquadrias;II - colocar cartazes, adornos ou banners nas instalações das unidades sem prévia autorização;III - expor materiais publicitários ou montar estande nos espaços adjacentes às unidades sem prévia autorização;IV - utilizar, nas dependências das unidades, pó, confetes, serpentinas, papel picado ou qualquer outro material do gênero, que possa danificar ocarpete, o sistema de ar-condicionado ou outros bens;V - ingressar com alimentos e líquidos de qualquer espécie na área interna das unidades, salvo os de consumo dos integrantes de mesa diretivadurante a realização dos trabalhos;VI - realizar serviço de coffee break ou de coquetel nas áreas internas das unidades, os quais somente poderão ser oferecidos nos espaçosreservados a essa finalidade, mediante prévia autorização; eVII - instalar equipamentos sonoros ou quaisquer outros nas áreas das respectivas unidades sem prévia autorização.Art. 6º Os horários de início e término dos eventos deverão ser rigorosamente observados, visando à organização e o planejamento dos serviços.Art. 7º O credenciamento do público, para fins de acesso, poderá, mediante prévia autorização, ser realizado no hall de entrada da unidadeutilizada, sem prejuízo da obrigatória identificação na entrada do edifício-sede Centro da Procuradoria-Geral de Justiça ou Sede Zona Leste,mediante apresentação de documento oficial de identificação com foto.Art. 8º O acesso às cabines de som será restrito aos funcionários e servidores designados para operar os equipamentos e aos responsáveis pelaadministração da respectiva unidade.Art. 9º A coordenação, o controle, a fiscalização e a organização dos serviços para uso das unidades caberão à Assessoria de Cerimonial, noseventos realizados em Teresina-PI, e ao Diretor de Sede, quando realizados no interior.§ 1º A sala de reuniões dos Órgãos Colegiados, localizada no 6º andar do edifício-sede Zona Leste, poderá ser utilizada para reuniões queenvolvam os membros do MPPI, respeitados os dias e horários reservados aos Órgãos Colegiados.§ 2º O agendamento do uso do espaço mencionado no parágrafo anterior ficará ao encargo da Chefia de Gabinete.CAPÍTULO IIIDA UTILIZAÇÃO POR ÓRGÃOS INTERNOSArt. 10. A utilização dos auditórios, das salas e demais espaços por órgãos integrantes do MPPI deverá ser requerida por meio do e-mailinstitucional [email protected].§ 1º O requerimento deverá ser formulado com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, contados da data prevista para o evento, e conterá, dentreoutros dados:I - o nome do solicitante, contato e e-mail;II - a natureza, data, hora e a duração do evento;III - o número de participantes; eIV - os recursos e serviços necessários a sua realização.§ 2º Caberá à Assessoria de Cerimonial a apreciação das solicitações de que trata o caput deste artigo, comunicando a decisão ao requerentepor e-mail.§ 3º O uso das unidades dar-se-á segundo a ordem cronológica das solicitações, salvo em caso de superior interesse institucional.§ 4º O cancelamento ou qualquer outra alteração relativa ao evento deverá ser feito por meio do e-mail [email protected], comantecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas da data agendada.§ 5º Além do uso para a realização das atividades institucionais dos Órgãos Colegiados, a Sala de Sessões poderá ser utilizada para eventospromovidos por Poder ou órgãos externo, desde que precedida da autorização do Procurador-Geral de Justiça.CAPÍTULO IVDA CEDÊNCIA A ÓRGÃOS OU ENTIDADES EXTERNOSArt. 11. Os auditórios, a Sala de Sessões dos Órgãos Colegiados e demais espaços poderão ser cedidos a órgãos ou entidades externos, por até2 (dois) dias, consecutivos ou alternados, a cada semestre, para a realização de eventos por eles promovidos, observado o disposto nos artigos3º e 4º deste Ato.§ 1º É vedada a cessão da Sala de Sessões dos Órgãos Colegiados, salvo autorização expressa do Procurador-Geral de Justiça.§ 2º Para os fins deste artigo, consideram-se externos à estrutura organizacional do Ministério Público do Estado do Piauí:I - os demais Poderes, órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta de quaisquer dos entes federativos;II - as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos.Art. 12. A cessão dos auditórios, da Sala de Sessões dos Órgãos Colegiados e dos espaços situados nas unidades ministeriais localizadas nointerior do Estado deverá ser requerida por meio do formulário constante do Anexo II deste Ato, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias dadata prevista para a realização do evento, do qual constará:

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2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INHUMA-PI9602

I - identificação e endereço do órgão ou entidade requerente;II - nome, telefone e e-mail do responsável pela organização do evento;III - descrição pormenorizada do evento ou da atividade que se pretenda realizar, contendo:a) natureza do evento e número previsto de participantes;b) data e horário previstos para início e fim das atividades;c) equipamentos que se pretenda utilizar;d) plano de trabalho, incluindo operações de montagem e desmontagem de equipamentos e materiais.§ 1º Nos espaços localizados em Teresina-PI, protocolizado o pedido, será ele encaminhado imediatamente à Chefia de Gabinete, que verificaráa possibilidade de agendamento com a Assessoria de Cerimonial do MPPI.§ 2º Para utilização das unidades localizadas no interior do Estado, o pedido protocolizado será encaminhado ao Diretor da respectiva Sede.§ 3º Os pedidos protocolizados fora do prazo previsto no "caput" deste artigo serão indeferidos.§ 4º O pedido deferido será intransferível e não poderá ser cedido a qualquer título, cabendo à Assessoria de Cerimonial a lavratura de termo deautorização de uso, a ser entregue ao requerente mediante recibo.§ 5º Uma das vias da relação nominal dos participantes do evento será entregue ao Gabinete de Segurança Institucional para as providências depraxe, observados os procedimentos relativos ao cadastramento.§ 6º Caberá à Chefia de Gabinete a deliberação sobre a cessão prevista neste artigo, a qual, se autorizada, será formalizada por meio de Termode Cessão e Responsabilidades previsto no Anexo III deste Ato.Art. 13. A cessão será gratuita, devendo os responsáveis pelos órgãos externos providenciar, às suas próprias expensas, os serviços necessáriosà realização do evento, como cerimonial, segurança, limpeza das instalações, café, água, garçons, copeiras e auxiliares de serviços gerais,dentre outros.§ 1º A operação dos sistemas de áudio e vídeo será realizada exclusivamente por servidor ou empresa contratada pelo Ministério Público e o usodos serviços por órgão ou entidade externos ficará condicionado ao pagamento de taxa por hora de utilização, a ser definida em portaria própria.§ 2º Contando o evento com a parceria institucional do Ministério Público, a Chefia de Gabinete poderá autorizar que a prestação de quaisquerdos serviços mencionados no caput deste artigo ocorra a cargo do MPPI e decidir acerca da possibilidade de isenção total ou parcial da taxa aque alude o § 1º do presente artigo.Art. 14. Os eventos deverão ser realizados durante os dias e horários de expediente normal do Ministério Público, salvo situações excepcionaispreviamente autorizadas pelo Procurador-Geral de Justiça.Art. 15. Quando houver apoio institucional do Ministério Público, a cessão das unidades fica condicionada à garantia de acesso e participação deseus Membros e Servidores.Art. 16. As entidades e órgãos externos que utilizarem as unidades responsabilizar-se-ão pela manutenção da disciplina e pelo zelo dos materiaise equipamentos disponibilizados.Art. 17. Compete ao Poder, órgão ou à entidade externos satisfazer as obrigações autorais referentes à utilização de materiais gráficos,audiovisuais e musicais no evento, respondendo pela eventual infração às legislações pertinentes.Art. 18. Com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, deverá o órgão ou a entidade externa responsável pelo evento entregar ao CEAFe ao Cerimonial a relação completa dos participantes, contendo nome e número de documento de identidade, para fins de acesso às unidades.Art. 19. O responsável pelo evento deverá apresentar-se perante o Cerimonial, pessoalmente ou por meio de representante indicado, com nomínimo 1 (uma) hora de antecedência do horário previsto para o início das atividades, a fim de verificar as condições físicas do local e osmateriais e equipamentos disponibilizados.Art. 20. Após o término do evento, o responsável obrigar-se-á à liberação da unidade e à devolução dos materiais e equipamentos nas mesmascondições em que os recebeu, mediante prévia verificação das condições de entrega pelo Cerimonial.Parágrafo único. Em casos de dano ao patrimônio público, os responsáveis ficarão obrigados à reparação, substituição ou indenizaçãocorrespondente, salvo quando decorrentes de desgaste natural ou força maior.Art. 21. Em caso de desistência ou de qualquer outra alteração relativa ao evento, deverá o responsável comunicar ao Cerimonial, por meio docorreio eletrônico [email protected], com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis da data prevista para realização do evento, sob penade indeferimento de novas solicitações.Art. 22. O MPPI poderá, sobrevindo relevante interesse institucional, cancelar a qualquer tempo a cessão das unidades, sem prejuízo da imediatacomunicação e justificação ao órgão ou entidade externa solicitante.Parágrafo único. Na hipótese de pedidos para uso de unidades em datas coincidentes, os eventos do Ministério Público terão prioridade sobre ospatrocinados por Poderes, entidades e órgãos externos.Art. 23. É vedada a cessão de qualquer unidade ou espaço para a realização de atividades consideradas inadequadas à sua infraestrutura, quepossam lhes causar danos de qualquer natureza ou que, pelo conteúdo ou forma, violem princípios ou interesses institucionais do MinistérioPúblico.Parágrafo único. A constatação de desvio entre a atividade autorizada e a efetivamente desenvolvida implicará o cancelamento imediato doevento, com a suspensão das atividades previstas ou em curso, sem prejuízo da obrigação de reparação dos danos eventualmente causados.CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 24. A Coordenadoria de Comunicação Social por meio da Assessoria de Cerimonial promoverá a divulgação das normas e dosprocedimentos estabelecidos neste Ato e prestará as orientações necessárias ao seu regular cumprimento.Art. 25. Os casos omissos serão decididos pelo Procurador-Geral de Justiça.Art. 26. Esta Ato entra em vigor na data de sua publicação.Teresina, 08 de janeiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

PORTARIA n° 47/2019(PA)CONSIDERANDOque incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuaisindisponíveis;CONSIDERANDOque o Procedimento Administrativo é meio adequado para apurar fato que enseje a tutela de interesses individuaisindisponíveis, nos termos do art. 8°, III, da Resolução n° 174/2017 do CNMP;CONSIDERANDOa notícia de fato, SIMP n°000375-230/2019, com prazo expirado, que visa apurar suposta situação de vulnerabilidade da idosaAlzira Maria dos Anjos e sua filha que é portadora de deficiência mental.RESOLVO

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 550 Disponibilização: Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2020 Publicação: Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020

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2.2. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ÁGUA BRANCA-PI9603

converter a presente Notícia de Fato em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o fim de investigar os fatos e tomar as medidaseventualmente necessárias.Nomeio as Assessoras de Promotoria Thays de Moura Amorim e Tiara de Carvalho Oliveira para secretariarem os trabalhos.Determino as seguintes diligências iniciais:Autue-se e registe-se no SIMP;Comunique-se a instauração ao Colendo Conselho Superior do Ministério Público e ao CAODEC, por e-mail;Publique-se no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Após, conclusos para ulteriores deliberações.Cumpra-se.Inhuma-PI, 06 de novembro de 2019Paulo Maurício Araújo GusmãoPromotor de JustiçaPORTARIA n° 48/2019(PA)CONSIDERANDOque incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuaisindisponíveis;CONSIDERANDOque o Procedimento Administrativo é meio adequado para apurar fato que enseje a tutela de interesses individuaisindisponíveis, nos termos do art. 8°, III, da Resolução n° 174/2017 do CNMP;CONSIDERANDOa notícia de fato, SIMP n° 000546-230/2019, que visa apurar atendimento educacional especializado de criança comdeficiência.RESOLVOconverter a presente Notícia de Fato em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o fim de investigar os fatos e tomar as medidaseventualmente necessárias.Nomeio as Assessoras de Promotoria Thays de Moura Amorim e Tiara de Carvalho Oliveira para secretariarem os trabalhos.Determino as seguintes diligências iniciais:Autue-se e registe-se no SIMP;Comunique-se a instauração ao Colendo Conselho Superior do Ministério Público e ao CAODEC, por e-mail;Publique-se no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Após, conclusos para ulteriores deliberações.Cumpra-se.Inhuma-PI, 06 de novembro de 2019Paulo Maurício Araújo GusmãoPromotor de Justiça

Inquérito Civil Público nº 02/2017SIMP nº 1096-166/2017DECISÃOTrata-se de Inquérito Civil Público autuado sob o número 2/2017, registrado no SIMP 1096-166/2017, o qual apura suposto ato de improbidadeadministrativa supostamente praticado por defensor público, na cidade de Olho d´água do Piauí.Foi ajuizada ação civil de improbidade administrativa, nos autos do processo 0800007-78.2020.8.18.0034, cuja cópia segue anexada nos autosdo SIMP, bem como pode ser pesquisada em fonte aberta no site do E. Tribunal de Justiça do Estado do Piauí.Uma vez ajuizada a ação de improbidade administrativa nos autos do processo 0800007-78.2020.8.18.0034, perde o objeto o presente InquéritoCivil Público, promovendo o arquivamento do mesmo.Desta forma, determino o ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil Público, determinando a publicação da presente decisão no DEOMPPI,após o que todo o procedimento, inclusive com comprovação do ajuizamento da denúncia deverá ser encaminhada para o presidente doConselho Superior do MPPI, para os devidos fins, devendo-se encaminhar os autos por meio exclusivamente eletrônico, guardando-se os autosfísicos na sede da Promotoria de Justiça, para os devidos fins, inclusive correicionais.Após, arquive-se com as baixas e registros necessários.Cumpra-se.Água Branca (PI), Terça-feira, 7 de Janeiro de 2020, 10:17:46.MÁRIO ALEXANDRE COSTA NORMANDOPromotor de JustiçaProcedimento Administrativo nº 02/2019SIMP nº 797-166/2018DESPACHOTrata-se de Notícia de Fato autuada sob o número 2/2019, registrada no SIMP 797-166/2018, na qual o noticiante informa problemas nacomercialização de carne no mercado público local e matadouro municipal, fato este noticiado pelo senhor ANTONIO DA SILVA MOURA.Oficiado ao município, este respondeu, por meio do ofício que repousa as fl.s 7, que o município fiscalizaria e tomaria as providências cabíveis.A Vigilância Sanitária local encaminhou informações sobre o matadouro local, relatando, em resumo, que as providências foram adotadas pelomunicípio.A notícia de fato foi convertida em Procedimento Administrativo, em 12/03/2019, consoante despacho que repousa as fl.s 14.Em nova manifestação, as fl.s 19 e seguintes, a Vigilância Sanitária informou que "depois da nova gestão vem buscando atender as normassanitárias pertinentes, bem como o bem estar animal", tendo sido comprovado o reparo da caldeira, a pistola de insensibilização dos bovinosencontra-se quebrada, e que os demais setores do matadouro passam por reforma, tanto na área interna quanto externa".O Procedimento Adminbistrativo foi suspenso por seis meses em maio de 2019, consoante se depreende do despacho de fl.s 24.Oficiada novamente a Vigilância Sanitária, esta respondeu que a única pendência relevante, qual seja, a pistola de insensibilização animalencontra-se funcionando.O Essencial a relatar.Desta forma, não vislumbro, pelas evidências que constam nos autos, elementos suficientes para ajuizamento de ação judicial ou outra medidaadministrativa.Isto posto, nos termos do art. 12 da Resolução 174/2017 do CNMP determino o ARQUIVAMENTO do presente Procedimento Administrativo,comunicando o CSMP da presente decisão, bem como sua publicação no Diário Oficial Eletrônico do MPPI, para fins de publicidade, além de dara respectiva baixa no SIMP, após cumpridas todas as deliberações desta decisão.Cumpra-se.Água Branca (PI), terça-feira, 7 de janeiro de 2020, 13:12:07.MÁRIO ALEXANDRE COSTA NORMANDO

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2.3. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI9604

Promotor de JustiçaProcedimento Preparatório nº 01/2018SIMP nº 1243-166/2017DESPACHOTrata-se de Procedimento Preparatório registrado sob o número SIMP 1243-166/2017, no qual o Conselho Regional de Contabilidadeencaminhou para a Promotoria de Justiça de Água Branca o Ofício GAB/PRES 234/2017 no qual assevera que teriam sido emitidos váriosDECORES, aproximadamente duzentos, pelo contador NICÁSSIO GIL DE SOUSA COSTA, além de várias notas fiscais de serviço físicas, sendoque as notas fiscais de serviços do município de Água Branca seriam todas eletrônicas.Às fl.s 84 o senhor NICASSIO GIL DE SOUSA COSTA foi ouvido na Promotoria de Justiça, consoante se depreende dos autos do presente PP.O CRC encaminhou nova documentação fl.s 99 usque 386.Compulsando os autos verifico a possibilidade da prática de crimes de falsidade, de sorte que determino seja encaminhado cópia integral dopresente procedimento para a autoridade policial, requisitando desta a instauração do competente procedimento policial para apurar os fatosapontados neste procedimento.Considerando que foi encaminhado cópia integral dos autos para a autoridade policial para apurar os fatos nele apontados, determino oARQUIVAMENTO do presente Procedimento Preparatório, com baixa respectiva no SIMP.Cumpra-se com urgência, vez que o procedimento encontra-se com prazo extrapolado, em desacordo com a Resolução 174/2017 CNMP.Água Branca (PI), quarta-feira, 18 de dezembro de 2019, 14:44:25.MÁRIO ALEXANDRE COSTA NORMANDOPromotor de Justiça

EDITAL Nº 001/2020O Excelentíssimo Senhor JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA, Promotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, nouso de suas atribuições legais, FAZ SABER por este EDITAL que, nos termos do art. 3º, caput da Portaria Nº 004/2019 e em cumprimento aodisposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, foi designado o dia 3 de fevereiro de 2020 - segunda-feira,às 8:00 horas, no Gabinete da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, sito à Av. Cândido Coelho, 202, Centro, São João do Piauí -PI, para a INSTALAÇÃO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA GERAL DO ANO DE 2020, para a qual ficam convidados os Magistrados com atuaçãona Vara Única da Comarca de São João do Piauí, os representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, demais autoridades e partesinteressadas, oportunidade em que serão recebidas reclamações, sugestões ou críticas, a respeito da execução dos serviços da 2ª Promotoria deJustiça de São do João do Piauí.Para conhecimento geral foi expedido o presente Edital, que deverá ser afixado no átrio da Vara Única de São João do Piauí e receber ampladivulgação.Dado e passado nesta Cidade de São João do Piauí - PI, em 7 de janeiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPORTARIA Nº 002/2020Procedimento Administrativo nº 001/2020Objeto: Realização de Correição Interna na 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí - PI, conforme determinação contida no art. 5º do ATOCONJUNTO PGJ/CGMP-PI Nº 01, DE 13 DE JANEIRO DE 2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, no uso das atribuições previstasnos arts. 127, caput, art. 129, I e II, da Constituição da República;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, das leis e dos direitos e garantias fundamentais aos cidadãos;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37 da Carta Magna trata dos princípios da administração pública;CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamento contínuoe eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí - PI,CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento;CONSIDERANDO o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 o qual determina a realização decorreição anual nas Promotorias de Justiça,RESOLVE:Art. 1º. Determinar a realização de Correição Ordinária Geral na 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí - PI, concernente aos trabalhosdesenvolvidos no período de 23 de fevereiro de 2019 a 28 de fevereiro de 2020.Art. 2º. Os trabalhos de correição serão presididos pelo Promotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, Jorge Luizda Costa Pessoa, e se desenvolverão no período de 3 de fevereiro a 28 de fevereiro de 2020, no horário de 08h00min às 16h00min, noGabinete da respectiva Promotoria.Art. 3º. A abertura dos trabalhos da Correição Ordinária Geral na referida Promotoria terá início no dia 3 de fevereiro do corrente ano, às08h00min, no Gabinete da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, sito à Av. Cândido Coelho, 202, Centro, São João do Piauí - PI.Art. 4º. Durante o período de Correição, será afixada no átrio das Promotorias de Justiça de São João do Piauí e no átrio da Vara Única de SãoJoão do Piauí, perante a qual esta Promotoria tem atuação, a informação clara e destacada de que a referida Promotoria se encontra emcorreição, para recebimento de reclamações, críticas e sugestões.Parágrafo único. Recebidas reclamações, críticas e sugestões estas serão registradas em livro próprio especialmente aberto para esta finalidadee analisadas serão sanadas as irregularidades apontadas e acolhidas ou não, motivadamente, as sugestões e críticas.Art. 5º. A Correição consistirá, dentre outros atos:I - exame dos arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, colhendorelatório de atos praticados;II - adoção de medidas saneadoras, necessárias à regularização dos serviços;III - identificação de todas as Notícias de Fato, procedimentos administrativos e investigatórios em tramitação na 2ª Promotoria de Justiça de SãoJoão do Piauí, elaborando relação contendo seus respectivos números de identificação no SIMP, o assunto e as partes envolvidas;IV - elaborar relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas;V - preenchimento dos relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauídurante a correição.Art. 6º. A presente Correição deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pelo Promotor de Justiça e demaispresentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correicionais, relatório conclusivo e ata de encerramento,devidamente assinada pelos presentes.Art. 7º. Designo a Técnica Ministerial Camila Cunha Barbosa para secretariar os trabalhos da correição ordinária indicada nesta Portaria e auxiliarno desenvolvimento dos referidos trabalhos.Art. 8º.Encerrada a Correição, no prazo de dez dias, cópia do relatório conclusivo e os relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato

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Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 devidamente preenchidos, será enviada à Corregedora Geral do Ministério Público e àProcuradoria Geral de Justiça.Art. 9º.Determinar que seja cientificado da presente Correição Extraordinária a Exma. Sra. Procuradora Geral de Justiça, Dra. Carmelina MariaMendes de Moura, o Exmo. Sr. Corregedor Geral do Ministério Público, Dr. Luís Francisco Ribeiro e os MM. Juízes de Direito que atuam perantea Vara Única da Comarca de São João do Piauí, Drs. Maurício Machado Queiroz Ribeiro e Filipe Bacelar Aguiar Carvalho, bem como, que sejaexpedido Edital de publicidade da realização dos trabalhos correicionais da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí.Art. 10º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e Cumpra-se.São João do Piauí, 7 de janeiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇARECOMENDAÇÃO Nº 001/2020Destinatário: Prefeito Municipal de Pedro LaurentinoO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante signatário titular da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, nouso de suas atribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; arts. 26 e 27 da Lei Federalde nº 8.625/93; e arts. 36 e 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO ser o Ministério Público instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais, e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal de 1988);CONSIDERANDO o artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal n°8.625, de 12 de fevereiro de 1993, o qual-faculta ao Ministério Públicoexpedir recomendação administrativa aos órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, requisitando ao destinatário adequada eimediata divulgação visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cujadefesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;CONSIDERANDO o artigo 37 da Constituição Federal, ao afirmar que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficiência;CONSIDERANDO o poder de requisição dos Membros do Ministério Público encontra-se previsto em diversas leis, nacionais e estaduais, alémda própria Constituição Federal, revelando-se irrecusável o seu cumprimento, sob pena de responsabilização dos recalcitrantes;CONSIDERANDO que as atividades e investigações do Ministério Público se revestem de INTERESSE PÚBLICO RELEVANTE — oponível aqualquer outro — e que a ocultação e o não fornecimento de informações e documentos pelos agentes públicos ou particulares é condutaimpeditiva da ação ministerial e, consequentemente, da Justiça, constituindo abuso de poder.CONSIDERANDO que a Lei Complementar n° 75, de 20/05/1993, que dispõe sobre a organização, as atribuições e estatuto do Ministério Públicoda União, reza em seu artigo 8°, in verbis:"Art. 8°. Para o exercício de suas atribuições, o Ministério Público da União poderá, nos procedimentos de sua Competência:(...)II - requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da Administração Pública direta ou indireta; (...)§ 3°. A falta injustificada e o retardamento indevido do cumprimento das requisições do Ministério Público implicarão aresponsabilidade de quem lhe der causa.CONSIDERANDO ainda, que o artigo 80 da Lei n° 8.625, de 1993, dispõe que as normas da Lei Orgânica do Ministério Público da Uniãoaplicam-se subsidiariamente aos Ministérios Públicos dos Estados.CONSIDERANDO não apenas as leis institucionais trataram do poder de requisição do Ministério Público, mas, também, a Lei n. 7.347/85,conhecida como Lei da Ação Civil Pública, que no artigo 8°, § 1°, outorga ao Ministério Público este poder.CONSIDERANDO a referida lei, inclusive, tipificou como crime, em seu artigo 10, "a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicosindispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público", revelando-se indiscutível o dever de resposta airrecusabilidade ao cumprimento das requisições expedidas pelo Ministério Público.CONSIDERANDO que o Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, decidiu, que nem mesmo a instauração de procedimento é necessária paraque o Ministério Público expeça requisição, podendo fazê-lo autonomamente, sem prévio procedimento administrativo. Por sua importância,transcreve-se a seguinte ementa:MANDADO DE SEGURANÇA. PREFEITO MUNICIPAL. REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. PESSOASCONTRATADAS PELA PREFEITURA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535, DO CPC. SÚMULA 284/STF. DIREITODE CERTIDÃO. DECISÃO NOS LIMITES CONSTITUCIONAIS. INDEPENDÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DIRETRIZES TRAÇADASPELA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DO PARQUET ESTADUAL. OBRIGATORIEDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA282/STF. DESNECESSIDADE DE PRÉVIA INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL OU PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. ARTIGO 26, I,"B", DA LEI Nº 8.625/93.I - Trata-se de mandado de segurança impetrado pelo ora recorrente, prefeito municipal de Minas Gerais, contra o ato do MinistérioPúblico consubstanciado na requisição de informações sobre as pessoas nomeadas, contratadas e terceirizadas por aquela Prefeituraa partir de 05.10.98.(...)V - Não se faz necessária a prévia instauração de inquérito civil ou procedimento administrativo para que o Ministério Público requisiteinformações a órgãos públicos - interpretação do artigo 26, I, "b", da Lei nº 8.625/93.VI - Recurso parcialmente conhecido e, nessa parte, improvido.(REsp 873.565/MG, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/06/2007, DJ 28/06/2007, p. 880)CONSIDERANDO que as requisições ministeriais NÃO SÃO PEDIDOS (requerimentos), mas, sim, DETERMINAÇÕES LEGAIS de agentepúblico, para que se entregue, apresente ou forneça algo, daí porque seu DESATENDIMENTO DOLOSO pode configurar a prática de infraçãopenal, bem como ato de improbidade administrativa;CONSIDERANDO o fato de ter sido RECORRENTE, por parte do Prefeito Municipal de Pedro Laurentino, o INJUSTIFICADODESCUMPRIMENTO das requisições ministeriais feitas no âmbito de procedimentos extrajudiciais, sem a apresentação de qualquer justa causaparra tanto, ao ponto de serem reiteradas tais requisições por diversas vezes, a exemplo dos Ofícios nº 270/2019-2PJSJP, 740/2019-2PJSJP e387/2019-2PJSJP, expedidos no âmbito dos procedimentos administrativos nº 22/2019 (SIMP 000049-087/2017) e 20/2019 (SIMP 000012-097/2018), sem a remessa de qualquer manifestação por parte do agente requisitado;CONSIDERANDO que a omissão ou retardamento da entrega de tais informações requisitadas pelo Ministério Público têm causado oRETARDAMENTO DA TRAMITAÇÃO PROCEDIMENTAL, além da demora no ajuizamento das respectivas ações judiciais, em claro prejuízo àatuação do Parquet, no cumprimento de suas atribuições constitucionalmente conferidas e consequentemente, em prejuízo dos direitosfundamentais da população local;RESOLVE:RECOMENDAR ao Prefeito Municipal do Município de Pedro Laurentino, atendendo aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e eficiência (Constituição Federal, art. 37, caput) que:a) CUMPRA, no prazo de 30 (trinta) dias, todas as requisições e notificações ministeriais no prazo estipulado pelo Ministério Público, evitandoomissões ou retardamentos na entrega das respectivas informações, sob pena de se configurar ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, bem

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como INFRAÇÃO CRIMINAL, na forma do artigo 10 da Lei 7.347/85.b) PROVIDENCIE medidas imediatas junto aos seus servidores para que as requisições e as notificações do Ministério Público sejamrespondidas nos prazos estipulados, com a prioridade e o cuidado que lhe são devidas; Quando hão for possível atender a requisição ministerialo prazo concedido, seja solicitado, justificadamente, uma dilação de prazo para o seu devido atendimento.A partir da data da entrega da presente recomendação, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seus destinatários comopessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passível de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a suaomissão quanto às providências solicitadas. Cabe, portanto, advertir que a inobservância da Recomendação Ministerial serve para fins de fixaçãode DOLO em futuro e eventual manejo de ações judiciais de improbidade administrativa por omissão, previsto em Lei Federal.Faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ sobre o tema,não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes supramencionados.Publique-se no Diário Oficial do Ministério Público e no quadro de avisos desta 2ª Promotoria de Justiça.Comunique-se a expedição dessa Recomendação ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público -CACOP.São João do Piauí/PI, 8 de janeiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAInquérito Civil nº 110/2019SIMP 001228-310/2019Objeto: APURAÇÃO ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVAInvestigados: PATRICIA APARECIDA NUNES TORRESDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO instaurado, em 09/08/2019, para investigar a conduta da Sra. PATRICIA APARECIDA NUNESTORRES, após o conhecimento de prestação de contas do Município de Capitão Gervásio Oliveira referente ao exercício financeiro de 2013, quetramitou perante o Tribunal de Contas do Estado do Piauí.Diante da amplitude do objeto, este procedimento se restringiu as seguintes irregularidades apontadas: "pagamento de juros e multas, no valorde R$ 4.217,90 (quatro mil e duzentos e dezessete reais e noventa centavos), decorrentes de atraso no pagamento de encargos sociais(INSS/GPS e FGTS) assumidas pelo governo municipal junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (no valor de R$ 2.843,86 -dois mil e oitocentos e quarenta e três reais e oitenta e seis centavos) e Caixa Econômica Federal - CEF (no valor de R$ 1.374,04 - ummil e trezentos e setenta e quatro reais e quatro centavos), respectivamente; e sobre a ausência de empenhos referentes às obrigaçõespatronais (FGTS e INSS) em vários meses do ano de 2013"(fls. 03/05).Após, foi procedida a juntada de documentos extraídos do Processo TC/02729/2013, do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (fls. 09/142).Em seguida, foi promovida demanda judicial - ação civil pública por ato de improbidade administrativa - contra o investigado pelos fatos emapuração (fls. 145/153).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Ressalto mais uma vez que o objeto do presente Inquérito Civil limita-se a verificar irregularidades praticadas pelo investigado sobre pagamentode juros e multas, no valor de R$ 4.217,90 (quatro mil e duzentos e dezessete reais e noventa centavos), decorrentes de atraso nopagamento de encargos sociais (INSS/GPS e FGTS) assumidas pelo governo municipal junto ao Instituto Nacional do Seguro Social -INSS (no valor de R$ 2.843,86 - dois mil e oitocentos e quarenta e três reais e oitenta e seis centavos) e Caixa Econômica Federal - CEF(no valor de R$ 1.374,04 - um mil e trezentos e setenta e quatro reais e quatro centavos), respectivamente; e sobre a ausência deempenhos referentes às obrigações patronais (FGTS e INSS) em vários meses do ano de 2013.Vê-se que se encontra esgotado o presente procedimento com a impetração de demanda judicial, buscando o reconhecimento de ato deimprobidade administrativa do ex-gestor - processo judicial nº 0800006-81.2020.8.18.0135.Aplicável na espécie o que dispõe a Súmula nº 03 do Conselho Superior do Ministério Público, verbis:Súmula nº 03Em caso de judicialização de todo o objeto dos procedimentos preparatórios e inquéritos civis é desnecessária a remessa dos autos paraarquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público, devendo, todavia, ser informado, via ofício, com cópia da inicial.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, em virtude de ajuizamento de demandajudicial buscando o reconhecimento de ato de improbidade administrativa, pelos fatos acima expendidos, o que faço com fulcro no art. 9ºda Lei 7.347/85 e art. 10 da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Cientifiquem-se os interessados, por meio de publicação no Diário da Justiça.Deixo de Submeter a presente decisão de Promoção de Arquivamento do INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO ao Conselho Superior do MinistérioPúblico, em razão da Súmula nº 03 do Conselho Superior do Ministério Público, acima transcrita.Comunique-se o Conselho Superior do Ministério Público do presente arquivamento, enviando cópia da inicial impetrada.Encaminhe-se, para conhecimento, ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP cópiadesta decisão e da petição inicial ajuizada.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos.São João do Piauí-PI, 8 de janeiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPORTARIA Nº 003/2020(PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)Finalidade: Acompanhar situação de possível vulnerabilidade da pessoa idosa - Gláucio José Pereira de LimaO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, e pelo Art. 8º, III da Resolução nº174/2017 do CNMP eCONSIDERANDO ter sida instaurada nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 163/2019 (SIMP 001132-310/2019), visando acompanhare apurar situação de situação de possível vulnerabilidade da pessoa Idosa - Gláucio José Pereira de Lima.CONSIDERANDO ter sido expirado o prazo previsto no art. 3º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público para atramitação da Notícia Fato;CONSIDERANDO a necessidade da continuidade do procedimento diante da ausência de informações atualizadas acerca da situação acimadescrita.RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 163/2019 (SIMP 001132-310/2019) em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a Assessora Ministerial Amanda Damasceno Carvalho Sousa Borges;DETERMINO desde logo:1) O registro da conversão do procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta Portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania - CAODEC, para

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 550 Disponibilização: Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2020 Publicação: Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020

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2.4. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CRISTINO CASTRO-PI9605

conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;3) Encaminhe-se cópia desta Portaria para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público - DOEMPI, via e-mail institucional, devendo oenvio ser certificado nos autos;4) Diante da ausência de resposta, renove-se o expediente de fls. 15, registrando as advertências legais em caso de não apresentação dasinformações requisitadas, registrando que este será o terceiro expediente encaminhado para os fins requisitados no despacho original..Após a resposta, abra-se conclusão dos autos para melhor apreciação.Expedientes necessários.São João do Piauí, 8 de janeiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 010/2013 (SIMP 000127-201/2017)DECISÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Inquérito Civil Público instaurado em 31 de julho de 2013, a partir de relatório de fiscalização elaborado pelos auditores-fiscais dotrabalho na Unidade Mista de Saúde de São Miguel Pinheiro Lopes, no Município de Palmeira do Piauí, que constatou irregularidades,notadamente quanto à jornada de trabalho dos servidores e à manutenção de servidores sem concurso público, dentre outros problemas deordem administrativa e de gestão referida Unidade Mista (fls. 02-04).Às fls. 136, consta informações sobre a regularização das irregularidades no funcionamento da Unidade Mista de Saúde de São Miguel PinheiroLopes, tais informações foram prestadas pela Sra. Maria Solimar Batista dos Santos, a qual havia feito a representação em 2011 (fls. 14-15).Despacho às fls. 141 prorrogando o prazo do procedimento.Despacho às fls. 144 determinando expedição de ofício ao Prefeito e a Representante Sindical, ambos do Município de Palmeira do Piauí.Expedição de ofício ao Prefeito do Município de Palmeira do Piauí (fls. 145).Expedição de ofício à Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Palmeira do Piauí (fls. 146)Em atendimento às requisições ministeriais, o Prefeito do Município apresentou resposta às fls. 148-152.Em atendimento às requisições ministeriais, a Presidente do Sindicato dos servidores Públicos de Palmeira do Piauí apresentou resposta às fls.154.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O presente procedimento foi instaurado para apurar irregularidades na Unidade Mista de Saúde Miguel Pinheiro Lopes, notadamento quanto àjornada de trabalho e manutenção de servidores sem concurso público no Município de Palmeira do Piauí-PI.Conforme se infere da resposta de fls. 43-59 e fls. 60, a irregularidade noticiada outrora não mais persiste, sendo necessário se reconhecer aperda do objeto do presente Inquérito Civil, sendo por oportuno o seu devido arquivamento.Em razão do apurado, tendo em vista que os fatos que ensejaram a instauração deste procedimento não mais persistem, PROMOVO OARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil, submetendo-o à apreciação do Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado doPiauí (art. 10 da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público).Publique-se no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Atualizações necessárias no SIMP.Cumpra-se.Cristino Castro-PI, 19 de dezembro de 2019.Roberto Monteiro CarvalhoPromotor de Justiça Titular da PJ de Cristino Castro,respondendo cumulativamente pela PJ de Capitão de CamposPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 20/2019 - SIMP nº 000047-201/2019DECISÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Procedimento Administrativo instaurado para apurar possível situação de agressão física e psicológica, bem como negligênciavivenciada pelos idosos Antônio Romão dos Santos e Aurora Lino da Rocha, que teria como suposto autor a pessoa do Sr. Adão Soares dosSantos e Eva Soares dos Santos.Às fls. 10, 11 e 12, foram expedidos Ofícios nº 32/2019, nº 33/2019 e 34/20189 à Coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social -CRAS, Coordenadora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV e Comandante do Grupamento de Polícia Militar doMunicípio de Palmeira do Piauí-PI.Às fls. 21, consta Relatório Social apresentado pela assistente social do Município que noticia, em síntese, que os idosos, Sr. Antônio Romão dosSantos e Sra. Eva Soares dos Santos, não querem estar separados, pois são casados há 50 anos, bem como que quando eles se casaram eramviúvos e tinham filhos. Consta, ainda, que agora estão idosos e doentes e necessitam de cuidados especiais dos filhos de ambos, que não seentendem. Por fim, relata que o Sr. Antônio necessita de ajuda diária e que Adão, o filho encarregado de acompanhar o idoso nestes cuidados,não se sente a vontade dentro da casa da Sra. Aurora, por ter pouca liberdade.Ofício nº 003/GPM/2019 (fls. 23) informando que em visita realizada na residência das vítimas, o Subtenente da PM foi informado pela Sra.Raimunda Martins Mota e pela vítima Aurora Lino da Rocha que o Sr. Antônio Romão dos Santos foi levado de sua casa, contra sua vontade,pelo filho Adão Soares dos Santos. Consta, ainda, que na mesma ocasião o Subtenente foi informado pela Sra. Raimunda Martins que o Sr. AdãoSoares maltratava com palavras a Sra. Aurora, e disse que certo dia ao visitar o Sr. Antônio, encontrou-o com o rosto machucado, tendo areferida senhora realizado, junto ao GPM, um registro dos fatos, gerando um TCO (fls. 24-28).Despacho (fls. 31-33).Às fls. 41, foi expedido Ofício nº 156/2019 à Coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social - CRASA Secretaria de Assistência Social do Município apresentou resposta às fls. 42, informando que a Sra. Aurora está sendo cuidada pelas filhas asquais não se comprometem a cuidar do Sr. Antônio Romão, e que o Sr. Antônio Romão está sendo muito bem cuidado pelo filho, Adão.Termo de Conclusão (fls. 43).Assim, diante da não confirmação, nestes autos, da situação de agressão física e psicológica, e negligência por parte de Adão Soares dos Santose Eva Soares dos Santos, bem como o relato do CRAS do município de Palmeira do Piauí (fls. 42), o arquivamento do presente procedimento émedida que se impõe.Isto posto, não havendo outras providências a serem adotadas, PROMOVO O ARQUIVAMENTO dos presentes autos nesta Promotoria deJustiça, com posterior comunicação ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, nos moldes do determinado pelo art.13, § 4° da Resolução n° 174 do CNMP.Encaminhe-se, para conhecimento, cópia da presente decisão à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, Disque Direitos Humanos - Disque 100através do e-mail: [email protected] havendo recurso, autos conclusos para análise de eventual reconsideração (art. 13, §3º da Resolução nº 174/2017 - CNMP).Em não havendo recurso, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça, fazendo o registro no sistema SIMP (art. 13, §4º daResolução nº 174/2017 - CNMP).Publique-se. Registre-se no SIMP. Cumpra-se.

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2.5. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO MIGUEL DO TAPUIO-PI9606

Cristino Castro-PI, 07 de janeiro de 2020.Roberto Monteiro CarvalhoPromotor de Justiça Titular da PJ de Cristino Castro,respondendo cumulativamente pela PJ de Capitão de Campos.PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) nº 01/2020 — PORTARIA Nº 01/2020Objetivo: Acompanhamento em relação ao menor F. A. C.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais;CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças eadolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através do Ofício nº 460/2019 - 2ª PJ, no qual relata a necessidadede acompanhamento do adolescente F. A. C.;CONSIDERANDO que para a eficácia dos direitos da criança e do adolescente impõe o Estatuto da Criança e do Adolescente que a política deatendimento desses direitos se efetivará através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dosEstados e dos Municípios, nos termos do art. 86, da Lei Federal n. 8.069/90;CONSIDERANDO que segundo o art. 30 da Lei 8.069/90 a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoahumana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades efacilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade;CONSIDERANDO que o art. 4° da Lei 8.069/90 reza que: "É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder públicoassegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, àprofissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária";CONSIDERANDO que o disposto no art. 5° da Lei 8.069/90 diz que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma denegligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aosseus direitos fundamentais;RESOLVE-SE INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, tendo como objetivo acompanhar a situação do menor de iniciais F. A. C.,DETERMINANDO-SE:1. Registrar o procedimento no sistema SIMP;2. Nomeio como secretários para este procedimento, os servidores lotados na Promotoria de Justiça de Cristino Castro, com fulcro no art. 4º,inciso V da Resolução nº 23 do CNMP.3. O encaminhamento do arquivo em formato word à Secretaria Geral para fins de publicação no DOEMP/PI, certificando-se nos autos o envio e,posteriormente, a publicação oficial;4. Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude do Ministério Público doPiauí, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça doEstado do Piauí, devendo o envio ser certificado nos autos;5. A fixação do prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo período,devendo o secretário do feito manter controle estrito sobre o prazo de sua conclusão.Seja expedido ofício ao Centro de Referência em Assistência Social de Palmeira do Piauí a fim de encaminhar a esta Promotoria deJustiça Estudo Psicossocial do Adolescente, constando endereço completo, circunstâncias educacionais e de convivência familiar,entre outras.Seja oficiado o Conselho Tutelar de Palmeira do Piauí a fim de encaminhar a esta Promotoria de Justiça cópia do Registro deNascimento do Adolescente, assim como a ficha de matrícula, a frequência e as notas escolares do Ano letivo de 2019 do adolescente.8. Cumpridas as referidas diligências, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Atualizações necessárias no SIMP.Cumpra-se.Cristino Castro-PI, 08 de janeiro de 2020.Roberto Monteiro CarvalhoPromotor de Justiça Titular da PJ de Cristino Castro,respondendo cumulativamente pela PJ de Capitão de Campos.

NOTÍCIA DE FATO Nº 000546-240.2019DECISÃO -PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOVISTOS.Conforme despacho inicial, em declaração prestada na sede da Promotoria de Justiça em 14.08.2019, às 15:00hs, a suposta vítima MarianaVituriano Mota afirmou que "ontem, às 21:24hs, o seu ex marido, Renato Marques de Sousa, foi até a sua residência e começou a agredi-la compalavras e tentou agredi-la fisicamente, sendo contido pela sua companheira da Luz. Relatou ter falado para o autor do fato que iria pedirmedidas protetivas à Justiça, ocasião em que o mesmo afirmou que medida protetiva não era impedimento para que bala chegasse até ela. Disseque quando esteve casada com o autor do fato foi agredida por ele. Acrescentou que no ano de 2007 foi atingida com um tiro de espingarda e porisso o autor do fato foi denunciado e condenado. Afirmou sentir medo do autor do fato. Declarou que ficou sabendo que ele foi preso neste finalde semana em Assunção, por porte ilegal de arma de fogo. Por fim, disse temer por sua vida. Requereu providências por parte do Estado".Este Órgão Ministerial ajuizou Pedido de Medidas Protetivas em favor da suposta vítima (fls. 09/11 e representou pela prisão preventiva deRenato Marques de Sousa (fls. 12/16), bem como representou pela expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar, a fim de se buscar eapreender armas (fls. 17/20).Este Órgão Ministerial requisitou a instauração de IP para apurar os fatos narrados pela suposta vítima.A autoridade Policial instaurou o IP nº 89/2019.Ás fls. 34/37 consta denúncia oferecida em desfavor de Renato Marques de Sousa pelo crime descrito no dispositivo penal art. 147, do CP, noâmbito doméstico e familiar (Lei 11.340/06).Vieram-me os autos conclusos.É o relatório.Conforme consta nos autos o réu já fora denunciado pelos fatos narrados pela suposta vítima.A Resolução nº 174/2017 do CNMP em seu Artigo 4º, II, reza que:Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando:I - o fato narrado não configurar lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público;II - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado;III - a lesão ao bem jurídico tutelado for manifestamente insignificante, nos termos de jurisprudência consolidada ou orientação do ConselhoSuperior ou de Câmara de Coordenação e Revisão;IV - for desprovida de elementos de prova ou de informação mínimos para o início de uma apuração, e o noticiante não atender à intimação para

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complementá-la;V - for incompreensível.Ante o exposto, considerando o que dispõe o art. 4, inciso II da Resolução nº 174/2017 do CNMP, determino o ARQUIVAMENTO do presenteprocedimento.Comunique-se o teor deste despacho ao CSMP e a Ouvidoria do MPPI.Publique-se no DOEMP/PI.Após, arquive-se com baixa e registros necessários.São Miguel do Tapuio-PI, 12 dezembro de 2019.Ricardo Lúcio Freire Trigueiro- Promotor de Justiça -NOTÍCIA DE FATO Nº 000698-240/2019DECISÃO -PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOVISTOS.Conforme despacho inicial, trata-se de Relatório do Conselho Tutelar de Assunção do Piauí noticiando a prática do crime tipificado no artigo 217-A do CP, praticado em tese, por Amaral contra a menor M. A. I. De B.Em seguida foi oficiado à Delegacia para que averiguasse os fatos e constatando a veracidade que se instaurasse o respectivo procedimento (fls.06).Vieram-me os autos conclusos.É o relatório.As peças constantes na presente Notícia de Fato não são, por si só, aptas a embasar o oferecimento de denúncia, sendo, portanto, necessáriorealizar a devida apuração, para que possamos tomar as devidas providências.A Resolução nº 174/2017 do CNMP veda à requisição de informações, sendo que na hipótese de natureza criminal deve-se observar às normasda legislação vigente e as do CNMP pertinentes, qual seja a Resolução nº 181/2017, a qual diz que em poder de quaisquer peças de informação,o membro do Ministério Público poderá: a) promover a ação penal cabível; b) instaurar procedimento investigatório criminal; c) encaminhar aspeças para o Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo; d) promover, fundamentadamente, o respectivoarquivamento e e) requisitar a instauração de inquérito policial, indicando, sempre que possível, as diligências necessárias à elucidaçãodos fatos, sem prejuízo daquelas que vierem a ser realizadas por iniciativa da autoridade policial competente, determinando ainstauração de competente Procedimento Investigatório Criminal.A Resolução nº 174/2017 do CNMP em seu Artigo 4º, II, reza que:Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando:I - o fato narrado não configurar lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público;II - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado;III - a lesão ao bem jurídico tutelado for manifestamente insignificante, nos termos de jurisprudência consolidada ou orientação do ConselhoSuperior ou de Câmara de Coordenação e Revisão;IV - for desprovida de elementos de prova ou de informação mínimos para o início de uma apuração, e o noticiante não atender à intimação paracomplementá-la;V - for incompreensível.Ante o exposto, considerando o que dispõe o art. 4, inciso II da Resolução nº 174/2017 do CNMP, determino o ARQUIVAMENTO do presenteprocedimento.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Comunique-se o teor deste despacho ao CSMP.Publique-se no DOEMP/PI.Após, arquive-se com baixa e registros necessários.São Miguel do Tapuio-PI, 13 de dezembro de 2019.Ricardo Lúcio Freire Trigueiro- Promotor de Justiça -Notícia de Fato nº 000731-240/2019DECISÃO -PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOVISTOS.Conforme despacho inicial, trata-se de Ofício do Conselho Tutelar desta cidade noticiando suposta lesão corporal contra o menor J. G. de S. A.,nascido em 19.03.2014, praticado em tese por Aldir Alves da Silva.Foi ajuizada Ação de Guarda em favor dos menores J. G. de S. A., nascido em 19.03.2014 e A. L. de S. A., nascida em 15.11.2016( fls. 19/26)cadastrado no PJE sob o 0800468-70.2019.8.18.0071, bem como que seja oficiado a autoridade policial desta Comarca requisitando, com aurgência devida, a instauração do competente procedimento policial, visando a apurar o(s) fato(s) ora narrado(s)(fl.18), conforme determinado nodespacho inaugural.O Juízo de Direito desta Comarca concedeu liminarmente, com espeque no artigo 1.583 e ss. do Código Civil c/c o art. 300 do Código deProcesso Civil, a guarda provisória das crianças com nome de iniciais de J. G. de S. A. e A. L. de S. A., ao seu genitor, Antônio Rogério FerreiraAlmeida( fls. 27/31).Vieram-me os autos conclusos.É o relatório.As peças constantes na presente Notícia de Fato não são, por si só, aptas a embasar o oferecimento de denúncia, sendo, portanto, necessáriorealizar a devida apuração, para que possamos tomar as devidas providências.A Resolução nº 174/2017 do CNMP veda à requisição de informações, sendo que na hipótese de natureza criminal deve-se observar às normasda legislação vigente e as do CNMP pertinentes, qual seja a Resolução nº 181/2017, a qual diz que em poder de quaisquer peças de informação,o membro do Ministério Público poderá: a) promover a ação penal cabível; b) instaurar procedimento investigatório criminal; c) encaminhar aspeças para o Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo; d) promover, fundamentadamente, o respectivoarquivamento e e) requisitar a instauração de inquérito policial, indicando, sempre que possível, as diligências necessárias à elucidação dos fatos,sem prejuízo daquelas que vierem a ser realizadas por iniciativa da autoridade policial competente, determinando a instauração de competenteProcedimento Investigatório Criminal.A Resolução nº 174/2017 do CNMP em seu Artigo 4º, II, reza que:Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando:I - o fato narrado não configurar lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público;II - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado;III - a lesão ao bem jurídico tutelado for manifestamente insignificante, nos termos de jurisprudência consolidada ou orientação do ConselhoSuperior ou de Câmara de Coordenação e Revisão;IV - for desprovida de elementos de prova ou de informação mínimos para o início de uma apuração, e o noticiante não atender à intimação para

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2.6. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE URUÇUÍ-PI9607

complementá-la;V - for incompreensível.Ante o exposto, considerando o que dispõe o art. 4, inciso II da Resolução nº 174/2017 do CNMP, determino o ARQUIVAMENTO do presenteprocedimento.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Comunique-se o teor deste despacho ao CSMP.Publique-se no DOEMP/PI.Após, arquive-se com baixa e registros necessários.São Miguel do Tapuio-PI, 16 de dezembro de 2019.Ricardo Lúcio Freire Trigueiro- Promotor de Justiça -

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO46/2019Portaria nº. 111/2019Finalidade: apurar a situação em que vive a idosa Almerinda Gomes da Silva;O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo art. 201, inciso VI da Lei8.069/90 e pelo Art. 8º, III da Resolução nº 174/2017 do CNMP eCONSIDERANDO ter chegado ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através de termo de informações prestado anonimamente, que aidosa Almerinda Gomes da Silva é deficiente visual e tem sido negligenciada por seu companheiro, Domingos de Jesus, que deixa de atender asnecessidades básicas da idosa, como alimentação e medicamentos;CONSIDERANDO que, diante das informações recebidas fio solicitado ao CREAS que elaborasse relatório da situação, no qual consta que ocasal vive em condições muito precárias, tendo como renda a aposentadoria de Almerinda, que Domingos consome bebidas alcoólicas de formaexagerada e confirmou que quando bebe é agressivo com Almerinda;CONSIDERANDO que consta nos autos que a Sra. Almerinda possui cinco filhos, mas não tem contato com nenhum deles e não possui nenhumparente na região, vivendo atualmente em um imóvel cedido;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público proteger os direitos e interesses da pessoa idoso em situação de vulnerabilidade;CONSIDERANDO a necessidade de conversão deste procedimento, uma vez que a Notícia de Fato não se mostra como instrumento adequadopara apurar os fatos narrados;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 119/2019 em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, que visa apurar a situação em que vive a idosaAlmerinda Gomes da Silva;Nomeio para secretariar o procedimento o técnico ministerial João Henrique Alves da Silva;DETERMINO desde logo:1 - Registrar o procedimento no sistema SIMP;2 - Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso do MinistérioPúblico do Piauí para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores deJustiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio sercertificado nos autos;3 - Notifique-se a Sra. Almerinda Gomes da Silva e o Sr. Domingos Rodrigues da Silva, para comparecerem a esta Promotoria de Justiça, dia 30de janeiro de 2019, às 09h e 30m;4 - Após, fazer conclusão.Uruçuí, 18 de dezembro de 2019.Edgar dos Santos Bandeira FilhoINQUÉRITO CIVIL PÚBLICONº 01/2019Portaria nº. 107/2019.Finalidade: apurar suposto dano ambiental causado pela construção da Avenida Wellington Dias em Uruçuí-PI.O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo Art. 2º, §4º, da Resolução 23,do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como pela Lei 7.347/95 eCONSIDERANDO ser atribuição do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis;CONSIDERANDO ter chegado ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através do Processo Judicial nº 0800553-72.2018.8.18.0077, emque se discute a desapropriação indevida de parte do terreno da Primeira Igreja Batista de Uruçuí-PI, para a construção da Avenida WellingtonDias, que a construção da Avenida Wellington Dias pode ter gerado danos ambientais, tendo em vista que atinge área de mananciais;CONSIDERANDO que para apurar a representação foi instaurado o presente Procedimento Preparatório de Inquérito Civil nº 01/2019;CONSIDERANDO no decorrer da instrução se constatou que fora expedida pela Subsecretária Municipal do Meio Ambiente do Meio Ambiente,Maria Nilce dos Santos Guedes a Licença de Instalação (Processo nº 001/2019) em 22 de janeiro de 2019 (fls.41/42), e que a referida licença éaquela que autoriza o início da obra de implantação do projeto, concedida depois de atendidas as condições da Licença Prévia, mas que aLicença só foi expedida apenas após cerca de 6 (seis) meses do início das obras e após notificação da instauração deste procedimento;CONSIDERANDO os indícios de dano ambiental e de irregularidade na fiscalização da obra pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente;CONSIDERANDO que o Ministério Público tem legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meioambiente, nos moldes do art. 14, 1º, da Lei 6.938/81;CONSIDERANDO que as diligências realizadas até o momento não foram suficientes para a conclusão do feito, uma vez que ainda não foipossível apurar a dimensão e/ou gravidade do dando ambiental, causado pela construção da Avenida Wellington Dias, e que há necessidade deapurar, de forma mais aprofundada, a questão, para promover a reparação do dano ambiental e a responsabilidade do autor da infração legal;RESOLVE:CONVERTER o PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL nº 01/2019 em INQUÉRITO CIVIL nº 01/2019, para apurarsuposto dano ambiental causado pela construção da Avenida Wellington Dias em Uruçuí-PI.Nomeio para secretariar o procedimento a técnica ministerial João Henrique Alves da Silva;DETERMINO desde logo:1) Registrar o procedimento no sistema SIMP;

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2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa ao Meio Ambiente, para conhecimento, conformedetermina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicaçãono Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;2) Dando continuidade as diligências, REQUISITO ao Município de Uruçuí que informe o motivo de não ter cumprido com regular processo delicenciamento ambiental, uma vez que fora expedida Licença de Instalação somente após o início das obras, bem como, que informe se foramcumpridas todas as medidas mitigatórias contidas no Plano e Controle Ambiental, encaminhando documentos comprobatórios, no prazo de 10(dez) dias:3) Tendo em conta que tanto a obra supostamente danosa ao meio ambiente, quanto órgão que expediu a licença, pertencem ao Município deUruçuí e que há indícios de negligência por parte da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, expedir ofício requisitando perícia pelaCoordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos;4) À Secretaria desta Promotoria de Justiça que, caso não haja resposta no prazo estipulado, determino, desde já, que reitere-se o ofício por umavez, ressaltando que deixar de atender à requisições do Ministério Público configura crime punido com reclusão de um à três anos, nos termos doart. 10 da Lei 7.347/85; e após resposta ou novamente escoado o prazo, fazer conclusão;CUMPRA-SE, SERVINDO ESTE DE SOLICITAÇÃO formulada pelo Ministério Público, com o devido encaminhamento ao destinatário e registrode praxe.Uruçuí, 11 de dezembro de 2019.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de JustiçaPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL 01/2020Portaria nº. 01/2020Assunto: apurar possível sobrepeço na execução de serviços de pavimentação e recuperação asfáltica dos Bairros Bela Vista, Novo Horizonte,Canaã, Malvinas e Vaquejada, executadas pelo Município de Uruçuí-PI no ano de 2017.O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que lhe sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo Art. 2º, §4º, da Resolução 23,do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como pela Lei 7.347/95 eCONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através de termo de informações prestadas por cidadão destemunicípio de que o Município de Uruçuí estaria realizando nos Bairros Bela Vista, Novo Horizonte, Canaã, Malvinas e Vaquejada, obras depavimentação e recuperação asfáltica, mas o referido cidadão questiona o valor da obra (R$ 2.651.387,07) e a falta de informações na placa daobra (como a data de início);CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público, promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;CONSIDERANDO que a execução de obra em valores acima do valo de mercado pelo Município configura-se, caso comprovada, em prejuízo aopatrimônio público, sujeitando os responsáveis ao ressarcimento ao erário público e a responsabilização por ato de improbidade administrativa;CONSIDERANDO que visando apurar as informações, foi instaurada a notícia de fato nº 95/2017 e posteriormente o PPIC nº 31/2018, sendo queneste procedimentos foram requeridas informações ao Município e auxílio ao CACOP-MPPI;CONSIDERANDO que, das informações prestadas pelo Município de Uruçuí, constatou-se que as obras em questão são decorrentes do contratonº 429/2017 (fls.392 a 398), que por sua vez é oriundo de adesão à registro de preços realizado no Estado do Maranhão;CONSIDERANDO que, apesar das diligências realizadas, ainda não foi possível elucidar a ocorrência ou não de sobrepreço na execução daobra;CONSIDERANDO o esgotamento do prazo previsto para a conclusão do Procedimento Preparatório de Inquérito Civil;RESOLVE:Converter o PPIC nº 31/2018 em INQUÉRITO CIVIL apurar possível sobrepeço na execução de serviços de pavimentação e recuperaçãoasfáltica dos Bairros Bela Vista, Novo Horizonte, Canaã, Malvinas e Vaquejada, executadas pelo Município de Uruçuí-PI no ano de 2017;Nomeio para secretariar o procedimento o técnico ministerial João Henrique Alves da Silva;DETERMINO desde logo:1) Registrar o procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CACOP do Ministério Público do Piauí, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º,da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça doEstado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3) Oficie-se ao Município de Uruçuí-PI questionando acerca da conclusão das obras objeto do contrato nº 429/2017, remetendo documentos quecomprovem à regular conclusão dos serviços, no prazo de dez dias;4) Oficie-se ao TCE-PI solicitando, no prazo de trinta dias, apoio no sentido de analisar a cópia da documentação de fls. 57 a 69 e 79 (planilhaorçamentária e mapa do local das obras) e fls.392 a 398 (contrato) e emitir opinião acerca da adequação do orçamento e do valor do contrato aosvalores médios praticados no mercado em obras de natureza semelhante;5) Findos os prazos determinados, fazer conclusão.Uruçuí, 07 de janeiro de 2020.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL51/2019Portaria nº. 112/2019.Finalidade: apurar suposta prática de cartel nos postos de combustíveis em Uruçuí-PI.O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo Art. 2º, §4º, da Resolução 23,do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como pela Lei 7.347/95 eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;CONSIDERANDO que a Defesa do Consumidor é garantia constitucional e princípio basilar da ordem econômica, nos termos do art. 5º, XXXII, eart. 170, V, da Constituição Federal de 1988, os quais elevam o direito do consumidor como categoria de direito fundamental e princípio da ordemeconômica;CONSIDERANDO que a Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, aproteção de seus direitos, a transparência e harmonia nas relações de consumo, nos termos do art. 4º, caput, da Lei Federal nº 8.078, de 11 desetembro de 1990, que instituiu o Código de Defesa do Consumidor;CONSIDERANDO ter chegado ao conhecimento desta Promotoria de Justiça suposta prática de cartelização pelos postos de combustíveis deUruçuí-PI, bem como sobre eventuais preços abusivos do produto;CONSIDERANDO que, na forma do Art. 39, inciso X, da Lei Federal nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor),caracteriza prática abusiva a elevação sem justa causa do preço de produtos ou serviços;

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2.7. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI9609

CONSIDERANDO que as infrações às normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso e entre outras, às sançõesadministrativas de multa, apreensão e inutilização do produto, suspensão temporária de atividade e cassação de licença do estabelecimento oude atividade, sem prejuízo das demais de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas, na forma do Art. 56, I, II, III, VII e IX, da LeiFederal nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor);CONSIDERANDO, o disposto no art. 14 e 19, da Lei Complementar Estadual nº 36/2004, que Regulamenta o Sistema Estadual de Defesa doConsumidor e estabelece normas gerais do exercício do Poder de Polícia e de Aplicação das Sanções Administrativas previstas na Lei no.8.078/1990;CONSIDERANDO o que dispõe o art. 18 da Lei Complementar Estadual nº 36/2004, que dispõe: "Art. 19 O Promotor de Justiça titular da Defesado Consumidor no interior do Estado poderá instaurar, instruir e julgar Processo Administrativo ou Investigação Preliminar, na forma queprescreve esta Lei, quando se tratar de dano efetivo ou iminente ao consumidor na comarca em que estiver exercendo as respectivasatribuições";CONSIDERANDO que tramita nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 137/2019, visando apurar suposta prática de cartel nos postos decombustíveis de Uruçuí-PI, porém esta se mostra ser o procedimento inadequado para apurar a situação, além de ter o prazo de tramitaçãoexpirado, conforme o art. 3º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 137/2019 em PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL nº 51/2019, para apurar supostaprática de cartel nos postos de combustíveis em Uruçuí-PI.Nomeio para secretariar o procedimento o técnico ministerial João Henrique Alves da Silva;DETERMINO desde logo:1) Registrar o procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de combate à Corrupção do Ministério Público do Piauí, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí,e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3) Reitere-se o ofício nº 455/2019;4) Oficie-se aos postos de combustível listados na fl. 15, requisitando que esclareçam como é realizada a composição de seus preços, quem sãoseus fornecedores de combustível e qual a razão da disparidade entre os preços praticados em Uruçuí e em outros municípios do Estado,inclusive da região sul, em que são praticados preços mais baratos;5) Após resposta ou escoado o prazo, tornem os autos conclusos para novas deliberações.Uruçuí, 18 de dezembro de 2019.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de Justiça

Inquérito Civil Público nº 01/2019 - SIMP nº 000097-003/2018Investigado: SINDIPOSTOSDECISÃOO presente Inquérito Civil Público foi instaurado a fim de apurar se as reduções dos preços dos combustíveis têm sido repassadas aosconsumidores nos postos de revendas.Foi expedido ofício para o SINDIPOSTOS solicitando esclarecimentos quanto à ausência de reajuste do preço da gasolina na comercializaçãodireta aos consumidores, mesmo diante das sucessivas reduções do valor da gasolina nas refinarias desde o início do mês de outubro de 2018.No dia 17/12/2018, o representante do SINDIPOSTOS compareceu a esta 31ª Promotoria de Justiça e esclareceu que as sucessivas reduçõesnos valores da gasolina nas refinarias não estão sendo repassadas aos postos de combustíveis que são o último agente da cadeia produtiva.Asseverou que a diminuição dos preços nas refinarias não significa um desconto imediato no produto final. Na ocasião também solicitou a juntadade documentação explicando a composição dos preços ao consumidor, bem como notas fiscais dos combustíveis adquiridos por alguns postos.Posteriormente, encaminhou-se ofício para a Coordenação-Geral do PROCON/MPPI solicitando o apoio do setor de perícias para realização deuma pesquisa de preços no mercado de Teresina sempre que seja noticiada uma redução nos preços de combustíveis, bem como o envio dosresultados para esta 31ª PJ.Todavia, vale destacar que até o presente momento não foi encaminhada qualquer manifestação por parte do PROCON/MPPI.Também foi enviado expediente para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE solicitando um parecer técnico sobre a possívelprática de cartel, seja entre postos ou entre distribuidoras e/ou outras práticas ilegais, assim como a adoção das providências cabíveis no âmbitodo CADE.Assim, recebeu-se nesta Promotoria de Justiça o Ofício nº 1173/2019/SG-TRIAGEM CONDUTAS/SG/CADE encaminhado pelo CADE, tendo sidorelatado que considerando o paralelismo de preços não constitui indício suficiente para caracterizar conduta anticoncorrencial. Além do mais, asreduções de preços nas refinarias não significam um repasse imediato aos consumidores, uma vez que tal fato pode ter explicações econômicas(logísticas, tributárias, etc) que afastam a ocorrência de infração à ordem econômica.Vieram os autos conclusos.É o que importa ser relatado.1. FUNDAMENTAÇÃO.O Inquérito Civil e os Procedimentos Preparatórios são instrumentos utilizados pelo Ministério Público para apurar eventual ocorrência deirregularidades, objetivando a produção de provas e juntada de elementos outros que possibilitem a solução dos problemas apontados, seja pormeio de ajustamento de conduta, recomendação ministerial ou, então, via ação civil pública.Como assevera a doutrina, esses procedimentos se assemelham a inquérito policial, frequentemente instaurado para ensejar a realização deinvestigações criminais, mas dele difere, uma vez que não é instaurado nem presidido pela autoridade policial, mas sim pelo Ministério Público.A utilização de tais instrumentos na defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos decorre da sistemáticaprocessual adotada pela legislação pertinente, qual seja a conjugação da Lei da Ação Civil Pública com o Código de Defesa do Consumidor.Ocorre, contudo, que da análise probatória dos referidos procedimentos pode o membro do Ministério Público entender não se encontrarempresentes elementos suficientes para o ajuizamento de ação civil pública ou, mesmo, não ser cabível um ajustamento de conduta, seja pelainexistência do fato, ausência de provas ou, mesmo, por haver ponderação de princípios constitucionais, desaconselhando a atuação ministerial,ou mesmo, sanado o problema por meio de instrumentos postos à disposição do Ministério Público, como a recomendação e o ajustamento deconduta. Nesses casos, em conformidade com o art. 9º da Lei nº 7.347/85 e art. 10 da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do MinistérioPúblico, à semelhança de inquérito policial, pode o referido membro promover o arquivamento dos autos, verbis:Lei nº 7.347/85"Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da açãocivil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente."Resolução nº 23/2007"Art. 10. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamentopara a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil ou do procedimento

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2.8. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BATALHA-PI9610

preparatório." (grifado).Analisando os autos, após os atos instrutórios no curso do procedimento, verifica-se que efetivamente não há subsídios para a continuidade dopresente. Apesar dos indícios que deram subsídio para o início do procedimento, observa-se que existem diversos fatores que influenciam acomposição do preço praticado "na bomba".Destaque-se que entre a refinaria e o consumidor final, o combustível passa por diversas etapas da cadeia produtiva e inúmeros fatores devemser considerados na composição do preço final, sendo que a matéria-prima (gasolina pura) é apenas um deles. Em porcentagens aproximadasobteríamos as seguintes proporções: gasolina pura - 30%, adição de etanol anidro - 14%, distribuição e revenda - 11% e impostos federais eestaduais - 44%.Importante frisar que a carga tributária praticada pelo Estado do Piauí majora ainda mais os valores cobrados aos consumidores nacomercialização dos combustíveis. Conforme noticiado em portais de grande circulação1, o nosso Estado possui a gasolina comum mais cara daregião Nordeste e a quarta do País. Muito disso se deve ao valor do ICMS aqui praticado que compõe 31% do valor pago pelo consumidor.A Constituição Federal e a Lei 12.529/2011 (Lei de Defesa da Concorrência) determinam que os agentes econômicos devem ter assegurada asua liberdade de desenvolvimento de atividade econômica. Assim, eles devem ser livres para adotar estratégias comerciais que os tornemeficientes, competitivos, sustentáveis a longo prazo e obtenham resultados financeiros satisfatórios que compensem adequadamente os riscostomados. Se assim não fosse, não haveria investimento, pois o empresário busca, após cumprir com todas as suas obrigações legais e sociaiscom o empreendimento, o ganho por meta.No sistema de preços vigente no Brasil, de uma forma geral, a regra é a liberdade econômica. Portanto, não deve haver tabelamento de preços.Ocorre que, devido a normas regulamentares, os postos de combustível são obrigados a estampar seus preços para os consumidores. Não setrata de tabelamento, mas de mera obrigação de afixar os preços livremente estabelecidos pelos postos.Isso significa que o comprador pode verificar os preços de todos os postos antes de escolher aquele em que abastecerá seu veículo. Issosignifica também que um revendedor conhece os preços de bomba dos seus concorrentes diretos e sempre pode consultar livremente - sem queisso possa ser considerado conluio - a concorrência antes de qualquer movimento de preços para cima ou para baixo. Essa interdependência éum fator de enorme significado para que se entenda o sistema, que é muito diferente de outros setores de varejo.Nesse sentido, aumentos ou reduções do preço de um componente (sobretudo a gasolina como vendida pela Petrobrás no nosso exemplo) nãoimplicam aumentos ou reduções necessárias, nas mesmas porcentagens, dos preços para o consumidor, já que cada um dos componentes dopreço constitui uma negociação específica.Assim, tendo em vista a inexistência de conduta lesiva aos consumidores por parte dos fornecedores de combustíveis derivados do petróleo,atuantes na cidade de Teresina-PI, conforme informações colhidas no curso da investigação, faz-se necessário o arquivamento do presenteprocedimento extrajudicial.Assim, aplicável, em simetria à legislação federal, a Resolução nº 01/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, queprescreve a possibilidade de arquivamento do inquérito civil público quando não houver razões para seu prosseguimento ou outras medidas aserem tomadas, conforme art. 39 abaixo transcrito:"Art. 39. Esgotadas todas as diligências, ou não havendo necessidade de sua realização, o Membro do Ministério Público, caso se convença dainexistência de fundamento para a propositura da ação civil pública, promoverá o arquivamento do inquérito civil ou procedimentopreparatório, fundamentadamente." (grifado).Dessa forma, não havendo subsídios fáticos ou jurídicos que justifiquem a continuação do presente procedimento extrajudicial, a medida dearquivamento se impõe.2. CONCLUSÃO.Destarte, ante a todo o exposto, não há necessidade de se continuar com o presente Inquérito Civil Público, razão pela qual o MINISTÉRIOPÚBLICO ESTADUAL PROMOVE o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, nos moldes do art. 9° da Lei n. 7.347/1985 e art. 39 e seguintes daResolução nº 01/2008 - CPJ, uma vez que não é possível o ajuizamento de ação específica.Publique-se a presente Decisão no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí, a fim de que lhe seja conferida a devida publicidade etambém para os fins previstos no art. 39, § 1º, da Resolução nº 01/2008 do CPJ.Expeça-se ofício para o representante jurídico do SINDIPOSTOS, a fim de que seja cientificado do teor da presente decisão.Assim, e dentro do prazo de três dias, remetam-se os presentes autos ao Conselho Superior do Ministério Público, para homologação doarquivamento, conforme prevê o art. 9°, §1°, da Lei n. 7.347/1985.Cumpra-se.Teresina, 07 de janeiro de 2020 .GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJ1<https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2019/11/28/piaui-tem-a-gasolina-comum-mais-cara-da-regiao-nordeste-e-a-quarta-maior-do-pais.ghtml>

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 04/2019Objeto: Instaurar Inquérito Civil Público, com o objetivo de apurar quais providências foram tomadas para a recuperação da ponte etrecho da estrada que liga as comunidades Estreito/ Iús.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/Promotoria de Justiça de Batalha, por intermédio de seu agente signatário, no uso dasatribuições previstas nos arts. 129, III, da CF/88 e art. 25, inciso IV, alínea "a", da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e:CONSIDERANDOque é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevânciapública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia na forma do art. 129, inciso II, daLei Maior;CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência;CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III Constituição da República Federativa do Brasil);CONSIDERANDO que o procedimento extrajudicial em epígrafe foi instaurado com o escopo de apurar quais providências foram tomadas para arecuperação da ponte e trecho da estrada que liga as comunidades Estreito/ Iús.RESOLVE:RESOLVE instaurarInquérito Civil Público, na forma dos parágrafos 4º a 7º da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do ConselhoNacional do Ministério Público, procedendo-se as anotações em livro próprio e demais providências de costume, DETERMINANDO, desde já, asseguintes diligências:a) A remessa de cópia da presente portaria à PGJ, para publicação em órgão Oficial (Diário do Ministério Público e Diário dos Municípios),afixando-a no local de costume;b) Ciência ao Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do PatrimônioPúblico-CACOP/MPPI;Nomeio o servidor MÁRCIO DO NASCIMENTO BORGES para secretariar os trabalhos, sob termo de compromisso;Batalha-PI, 22 de janeiro de 2019.

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2.9. 12ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI9611

2.10. 35ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI9612

2.11. 38ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI9613

SILAS SERENO LOPESPromotor de Justiça¹¹Promotor de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça de Barras, respondendo cumulativamente pela 1ª PJ de Batalha/PI, conforme PortariaPGJ/PI nº 2694/2018, de 15 de outubro de 2018.

PORTARIA 12ª PJ Nº 001/2020PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 001/2020OMINISTÉRIOPÚBLICODOESTADODOPIAUÍ, através da 12ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, especializada na defesa da saúde pública,por seu representante signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República e,CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma das instituições constitucionais fundamentais para a promoção do acesso à Justiça, e sendocerto que a defesa do regime democrático lhe impõe o desenvolvimento de planejamento estratégico funcional devidamente voltado para aefetivação, via tutela dos direitos e das garantias fundamentais, do princípio da transformação social, delineado no art. 3º da CR/1988;CONSIDERANDO que o princípio da transformação social, consagrado no art. 3º da CR/1988, integra a própria concepção de EstadoDemocrático de Direito e, por isso, deve orientar as instituições de acesso à Justiça, principalmente no plano da proteção e da efetivação dosdireitos e das garantias constitucionais fundamentais;CONSIDERANDO que o artigo 196 da Constituição Federal expressa que "a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações eserviços para sua promoção, proteção e recuperação";CONSIDERANDO que o artigo 197, também da Constituição Federal estabelece que "são de relevância pública as ações e serviços de saúde,cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre a sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feitadiretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado";CONSIDERANDO que a Lei Nº 8080/90, em seu artigo 2º, preconiza que "a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estadoprover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício";CONSIDERANDO o artigo 5º, inciso III, da Lei Nº 8080/90: a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção erecuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas;CONSIDERANDO que o art. 2º, da Portaria GM/MS Nº 1820/2009, aponta que "toda a pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços ordenadose organizados para garantia da promoção, prevenção e recuperação da saúde" e o art. 3º, que "toda pessoa tem direito ao tratamento adequadoe no tempo certo para resolver o seu problema de saúde";CONSIDERANDO que que o Hospital Infantil Lucídio Portella é o único no Estado especializado em Pediatria, com atendimento exclusivo aoSistema Único de Saúde (SUS);CONSIDERANDO a Ação Civil Pública Nº 083665-64.2019.8.18.0140, ajuizado pelo Ministério Público do Estado, que tramita na 1ª Vara dosFeitos da Fazenda Pública da Comarca de Teresina, e versa sobre irregularidades no sistema elétrico do Hospital Infantil Lucídio Portella, o qualencontra-se em desconformidade com os padrões mínimos de funcionamento exigíves, apontados pelo Corpo de Bombeiros no Relatório deVistoria e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí.CONSIDERANDO que o procedimento administrativo, instituído pela Resolução CNMP Nº 174/2017, é o instrumento adequado para acompanhare fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, bem como embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil;RESOLVEInstaurar o Procedimento Administrativo Nº 001/2020, a fim de acompanhar a tramitação da Ação Civil Pública 083665-64.2019.8.18.0140,ajuizado pelo Ministério Público do Estado, que tramita na 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública da Comarca de Teresina, e versasobre irregularidades no sistema elétrico do Hospital Infantil Lucídio Portella, o qual encontra-se em desconformidade com os padrõesmínimos de funcionamento exigíves, apontados pelo Corpo de Bombeiros no Relatório de Vistoria e pelo Conselho Regional deEngenharia e Agronomia do Piauí, e determinando, desde logo, as seguintes diligências:1 -Publicar a presente Portaria na imprensa oficial (Diário da Justiça do Estado do Piauí);2 - Nomear a Sra. Brenda Virna de Carvalho Passos, Analista Ministerial, para secretariar este inquérito civil.3 - Arquive-secópia da presente Portaria em pasta própria desta 12ª Promotoria de Justiça e comunique-se ao Centro de Apoio Operacional daSaúde e ao Conselho Superior do Ministério Público.Publique-se e Cumpra-se.Teresina, 07 de Janeiro de 2020.ENY MARCOS VIEIRA PONTESPromotor de Justiça - 12ª PJ

PORTARIA Nº 01/2020CORREIÇÃO ORDINÁRIA ANUALATO CONJUNTO PGJ/CGMP N. 01/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante infrafirmado, promotor em exercício da 35ª Promotoria deJustiça - Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Púbico e da Probidade Administrativa, Comarca de Teresina, nouso de suas atribuições legais, eCONSIDERANDO o disposto no art. 5º do ATO CONJUNTO PGJ/CGMP n. 01/2017, de 13 de janeiro de 2017,R E S O L V E :I- Instaurar e realizar CORREIÇÃO ANUAL no âmbito desta 35ª PJ, entre os dias 7 a 31 de janeiro de 2020, dando-se ciência a todos osinteressados, através de publicação desta Portaria no DOMP e afixando-a no átrio do Núcleo das Promotorias de Justiça da Defesa doPatrimônio Público e da Probidade Administrativa;II- A antecipação desta correição para mês de janeiro de 2020, ocorrerá devido o gozo das férias do Promotor de Justiça no mês defevereiro;II- Designar a Assessora de Promotoria Lais Ferraz Reis Barroso para secretariar e auxiliar nos trabalhos;IV- Determinar o preenchimento dos anexos correspondentes previstos no ATO CONJUNTO PGJ/CGMP n. 01/2017, de 13 de janeiro de2017.Teresina-PI, 07 de janeiro de 2020Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça

DESPACHOPRORROGAÇÃO DE PRAZO - INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO PORTARIA Nº 14/2017

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 550 Disponibilização: Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2020 Publicação: Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020

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2.12. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FLORIANO-PI9616

2.13. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ALTOS-PI9617

SIMP 000036-033/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 38ª Promotoria de Justiça da Comarca de Teresina-PI, por intermédio do Promotor deJustiça que esta subscreve, no uso de suas atribuições legais e,CONSIDERANDO o art. 9º da Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitaçãodo Inquérito Civil Público;CONSIDERANDO a tramitação do Inquérito Civil Público Portaria nº 14/2017, no âmbito desta Promotoria de Justiça, instaurado com o objetivode apurar denúncia que versa sobre o fechamento da U.E. Helena Aquino, sem consulta à comunidade, bem como visando acompanhar a obraque contemplou a reforma do citado educandário;CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil Público é de 01 (um) ano,prorrogável pelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente ICP findou em 07/01/2020;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;RESOLVE:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir desta data, determinando de imediato a adoção dasmedidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público para conhecimento; b) Publique-se noDiário da Justiça.Teresina, 07 de janeiro de 2020.MARIA ESTER FERRAZ DE CARVALHOPromotora de Justiça da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina

PORTARIA Nº 186/2019PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOObjeto: Averiguar condição de negligência familiar do idoso DOMINGOS VICENTE DE ARAÚJO, e, uma vez assim demonstrado, garantira proteção de seus direitos fundamentais, a luz dos princípios constitucionais, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciaisnecessárias.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso das atribuiçõesque lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III e 230 da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, e art. 36, IV, "a" e "c" da LeiComplementar Estadual n° 12/93; Lei Federal nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso) e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo, conforme o caso,instaurar o inquérito civil e promover a ação civil pública para proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis eindividuais homogêneos do idoso; (arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal e art. 74, I, da Lei Federal nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso)CONSIDERANDO que constitui obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absolutaprioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, àliberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária; (art. 3º, do Estatuto do Idoso)CONSIDERANDO que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação nacomunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida; (art. 230, da Constituição Federal)CONSIDERANDO que os filhos maiores têm o dever constitucional de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade; (art. 230, daConstituição Federal)CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que toda pessoa deve ser protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade,opressão e tratamento desumano ou degradante, nos termos da lei;CONSIDERANDO a solicitação deduzida, na secretaria unificada desta sede de Promotorias de Justiça, pela Sra. SHEILA MILENA NEVES DEARAÚJO SOARES, informando que seu avô, DOMINGOS VICENTE DE ARAÚJO, encontra-se internado no Hospital Getúlio Vargas - HGV, emTeresina/PI, em situação de negligência familiar, uma vez que, inobstante possuir 09 (nove) filhos, apenas sua filha GENILEIDE NEVES DEARAÚJO vem lhe prestando os cuidados necessários;CONSIDERANDO que a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, do CNMP, autorizou a instauração de PROCEDIMENTOADMINISTRATIVO para tutelar interesses individuais indisponíveis;RESOLVE:Com fundamento nos arts. 127, 129, III, e 230 da Constituição Federal, art. 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85, e art. 36, IV, "a" e "c", da LeiComplementar Estadual nº 12/93; Lei Federal nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso), instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTOADMINISTRATIVO, cujo objeto é averiguar condição de negligência familiar do idoso DOMINGOS VICENTE DE ARAÚJO, e, uma vez assimdemonstrado, garantir a proteção de seus direitos fundamentais, a luz dos princípios constitucionais, bem como tomar as medidas extrajudiciais ejudiciais necessárias, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento e, inicialmente:2.1. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP/MPPI, CAODEC/MPPI e ao CAODPI/MPPI para conhecimento e publicação, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1(um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução nº174/2017 do CNMP, sem prejuízo da instauração de procedimento próprio ou ajuizamento das ações judiciais pertinentes, conforme haja aconfiguração de justa causa.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano(PI), 08 de janeiro de 2020.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça

Portaria n.º 046/2019O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça de Altos, com fundamento no art. 129, inciso III,

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2.14. 44ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI9618

da Constituição Federal, no art. 25, inciso IV, alínea "b", da Lei n.º 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), no art. 36, IV, "d" da LeiOrgânica do Ministério Público do Estado do Piauí e art. 2º, II, da Resolução 23/07 do CNMP;CONSIDERANDO que o caso trata de Termo de Declaração prestado pela Senhora Rosilene Ferreira Lima, noticiando que seu filho MarcosVinicius de Lima Costa se evadiu da unidade penitenciaria Colônia Agrícola Major César sem que tenha sido encontrado até o presentemomento;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme preceitua o art. 127 da Constituição daRepública;CONSIDERANDO que os fatos narrados merecem a devida apuração pelo Parquet, com vistas à completa elucidação dos fatos e à adoção deeventuais providências judiciais e extrajudiciais, em cumprimento ao art. 129, III da Carta Magna;CONSIDERANDO o esgotamento do prazo para conclusão da Notícia de Fato nº 175/2019, conforme Resolução nº 174/2017 do CNMP;RESOLVE converter a NOTÍCIA DE FATO nº 175/2019 em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, nos termos do art. 08º, IV da Resolução nº174/2017, adotando-se as seguintes providências:a) Autuação e registro das peças oriundas da notícia de fato enunciada na forma de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO no SIMP, no livropróprio, com as anotações de praxe;b) Seja expedido ofício à Secretaria de Estado de Justiça solicitando cópia do resultado da Sindicância nº 025/2019 relativo a transferência doapenado Marcos Vinicius de Lima Costa para subsidiar a atuação do Parquet Estadual, no prazo de 15 (quinze) dias úteis.c) Comunicação da instauração do presente Procedimento Administrativo ao Conselho Superior do Ministério Público e a Corregedoria-Geral doMinistério Público do Estado do Piauí;d) Nomeio o(a) Técnico(a) Ministerial lotado(a) na Promotoria de Altos para secretariar os trabalhos, conferindo poderes para realizar a produçãode atos meramente ordinatórios;Publique-se no DOEMP e comunique-se esta instauração ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.Registre-se, autue-se no SIMP.Altos/PI, 18 de dezembro de 2019.PAULO RUBENS PARENTE REBOUÇASPromotor de JustiçaPortaria n.º 047/2019O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante titular da 2ª Promotoria de Justiça de Altos, no uso de suas atribuiçõeslegais, e, com fulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal; artigo 26, incisos I, e artigo 27 eparágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93,CONSIDERANDO as notícias, veiculadas através de representação dirigida ao MPF, de suposta malversação e/ou omissão no uso de máquinasdoadas pelo Governo Federal, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, por intermédio do Ministério do DesenvolvimentoAgrário, para o município de Altos-PI, as quais deveriam ser utilizadas para recuperar estradas vicinais e certamente em outras obras deinteresse social destinadas à promoção da agricultura familiar e da reforma agrária, mas que, em tese, não estariam sendo utilizadas pelagestora;CONSIDERANDO que possíveis irregularidades no uso dessas máquinas podem configurar, em tese, atos de improbidade administrativatipificados nos arts. 9, 10 e 11 da Lei nº 8.429/92, bem como crimes contra a Administração Pública e crimes de responsabilidade, de acordo comos agentes públicos eventualmente envolvidos;CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção dopatrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar 75/93, artigo 5º;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a expedição de recomendações, visando a melhoria dos serviços de relevância pública, bemcomo o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis(LC 75/93, art. 6º, XX);CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERANDO o esgotamento do prazo para conclusão da Notícia de Fato nº 166/2019, conforme Resolução nº 174/2017 do CNMP;RESOLVE converter a NOTÍCIA DE FATO nº 166/2019 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, nos termos da Resolução nº 23/2007 do CNMP,adotando-se as seguintes providências:1) Autue-se a presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração e, registro dos autos em livro próprio destaPromotoria de Justiça, conforme determina o artigo da Resolução nº 001/2018, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado doPiauí;2) Remeta-se cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção - CACOP para conhecimento, conformedetermina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;3) Nomeio a servidora Rylene Borges Ribeiro, para atuar como secretária, numerando-se e rubricando-se todas as folhas, nos termos do artigo4º, inciso V, da Resolução nº 23/2017 do CNMP;4) Comunicação à Procuradoria Geral de Justiça acerca da existência deste procedimento;5) Oficie-se o denunciante para se manifestar acerca das informações apresentadas pela Prefeitura Municipal de Altos, comunicando se asituação ora narrada na Representação persiste ou foi superada, com envio de material fotográfico, no prazo de 10 (dez) dias;6) Fixação do prazo de 01 (um) ano para a conclusão do presente inquérito, prorrogável, por decisão fundamentada, em havendo necessidade,nos termos do art. 9º da Resolução n° 23/2007 do CNMP.Publique-se a presente Portaria.Registre-se, autue-se no SIMP.Altos/PI, 18 de dezembro de 2019.PAULO RUBENS PARENTE REBOUÇASPromotor de Justiça

PORTARIA Nº 01/2020O Dr. FERNANDO FERREIRA DOS SANTOS, Promotor de Justiça Titular da 44ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, no uso de suasatribuições legais;CONSIDERANDO a necessidade que o membro do Ministério Público tem de conhecer a realidade da Promotoria de Justiça da qual temtitularidade;CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento;

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2.15. 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE OEIRAS-PI9619

CONSIDERANDO a provável existência de procedimentos administrativos e investigatórios em tramitação nesta Promotoria de Justiça, e quealguns deles podem vir a embasar ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Estadual;CONSIDERANDO que o Promotor de Justiça Titular da 44ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI estará em gozo de férias no mês de fevereiro;CONSIDERANDO as determinações do Ato Conjunto PGJ/CGMP Nº 01/2017, de 13.01.2017, que dispõe sobre as providências administrativas aserem adotadas nas Promotorias de Justiça do Estado do Piauí quando da alteração da titularidade ou da substituição em virtude de férias,licenças ou afastamentos superiores a 30 (trinta) dias, bem como da obrigatoriedade de realização de correição interna anual, e dá outrasprovidências;RESOLVEArt. 1º. DESIGNAR o dia 07.01.2020, às 08 h, na Secretaria da 44ª Promotoria de Justiça da Fazenda Pública de Teresina/PI, para o início dostrabalhos da CORREIÇÃO INTERNA ANUAL neste órgão ministerial, que compreenderá o período de 07.01.2020 a 31.01.2020.Art. 2º. A Correição consistirá, dentre outros atos, em:I - Examinar os arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na 44ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, colhendo relatóriode atos praticados;II - Adotar todas as medidas saneadoras, necessárias à regularização dos serviços;III - Identificar todos os processos judiciais, procedimentos administrativos investigatórios e inquéritos civis em tramitação na 44ª Promotoria deJustiça de Teresina-PI, de atribuição deste órgão de execução do Ministério Público, elaborando relação contendo o número total dos processosjudiciais com carga para o Parquet, bem como, os procedimentos ou inquéritos civis instaurados, destes constando, além da numeração, oassunto e as partes envolvidas;IV - Quantificar e relacionar pessoal, equipamentos e mobiliário existentes na 44ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI;V - Elaborar relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 44ª Promotoria de Justiça de Teresina-PIdurante a correição.Art. 3º- A presente Correição Interna será presidida pelo Promotor de Justiça FERNANDO FERREIRA DOS SANTOS e será secretariada pelaTécnica Ministerial, Cinthya Lorena Pinheiro Barbosa, e compreenderá o período de 07.01.2020 a 31.01.2020, no horário de 8h às 14h, nasdependências da 44ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI.Art. 4º- Determino que seja cientificada da presente Correição Extraordinária ao Exma. Sra. Dra. Procuradora Geral de Justiça, ao Exmo Sr. Dr.Corregedor Geral do Ministério Público e à Exma Sra. Dra. Ouvidora do Ministério Público, bem como, que seja expedido Edital de Publicidade darealização dos trabalhos correcionais da 44ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e cumpra-se.Teresina-PI, 07 de janeiro de 2020.Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça da Fazenda Pública

RECOMENDAÇÃO Nº 29/2019O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através de seu representante abaixo-assinado, no uso das atribuições que lhe são conferidaspelos artigos 127 e 129, ambos da Constituição Federal de 1988, artigo 141 e artigo 143, III, da Constituição do Estado do Piauí, artigo 27, IV daLei nº 8.625/93, artigo 38, I e IV da LC nº 12/93 e no Manual de Taxonomia do Conselho Nacional do Ministério Público, e, ainda;CONSIDERANDO a previsão constitucional contida no art. 208, inciso III, de que o dever do Estado com a Educação será efetivado mediante agarantia de atendimento especializado aos alunos com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;CONSIDERANDO a previsão constitucional estabelecida no 227, § 2º, de que a lei disporá sobre normas de construção dos logradouros eedifícios de uso público, a fim de garantir acesso adequado às pessoas com deficiência;CONSIDERANDO o disposto no art. 2º, inciso I, alínea "c", da Lei Federal 7.853, de 24 de outubro de 1989, segundo o qual, cabe ao PoderPúblico e seus órgãos assegurar às pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive daqueles que, decorrentes daConstituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico, em especial na área da educação a oferta, obrigatória e gratuita,da Educação Especial em estabelecimento público de ensino;CONSIDERANDO o disposto no art. 2º, inciso V, alínea "a", do mesmo diploma legal, de que na área das edificações, cabe ao Estado asseguraradoção e efetiva execução de normas que garantam a funcionalidade das edificações e vias públicas, que evitem ou removam os óbices àspessoas com deficiência e permitam o acesso destas a edifícios, a logradouros e a meios de transporte;CONSIDERANDO o disposto no art. 8º, inciso I, ainda desse diploma legal, de que constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos, e multa: recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento deensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015);CONSIDERANDO a previsão legal contida no art. 58, da Lei Federal nº 9.394/96, de que se entende por Educação Especial a modalidade deeducação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais dodesenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013); e que o atendimento educacional será feitoem classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a integração nasclasses comuns de ensino regular (art. 58, §2º, da Lei nº 9.394/96);CONSIDERANDO o disposto na Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para apromoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, tratando da eliminação de barreiras arquitetônicas oufuncionais que impeçam o acesso ou a utilização de equipamentos públicos ou destinados ao uso público, incluindo sistemas de comunicação emeios de transporte;CONSIDERANDO que a referida lei, no que tange às escolas, impõe a acessibilidade nas edificações de uso público, de modo que suaconstrução, reforma ou ampliação, ou ainda a mudança de destinação para estes tipos de edificação, deverão ser executadas de modo quesejam ou se tornem acessíveis à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida (art. 11);CONSIDERANDO o item Educação Especial, nº 24, do Plano Nacional da Educação, aprovado pela Lei Federal 10.172, de 09 de janeiro de2001, segundo o qual cada sistema de ensino deve possuir um setor responsável pela Educação Especial, bem como pela administração dosrecursos orçamentários específicos para o atendimento dessa modalidade;CONSIDERANDO a edição do Decreto Federal nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que regulamentou a mencionada Lei nº 10.098, eestabeleceu, em seu art. 24, que estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, sejam públicos ou privados,proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas com deficiência ou mobilidadereduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários;CONSIDERANDO o esgotamento do prazo de 30 (trinta) meses, contados da data da entrada em vigor do Decreto Federal 5.296/04, para que sepromova a acessibilidade nas edificações de uso público já existentes;CONSIDERANDO a edição do Decreto Federal nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a educação especial, o atendimentoeducacional especializado e estabelece a garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base naigualdade de oportunidades; (art. 1º, inc. I);CONSIDERANDO o teor da Resolução CNE/CEB 04, de 04 de outubro de 2009 (que trata das diretrizes operacionais para o atendimento

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2.16. 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI9621

educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial), segundo o qual os sistemas de ensino devem matricular osalunos com deficiência nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursosmultifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais oufilantrópicas sem fins lucrativos;RESOLVE,RECOMENDAR AO PREFEITO MUNICIPAL E À SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO JOÃO DA VARJOTA/PI:Que promova condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nos termos do Decreto Federal 5.296/04, e dasnormas técnicas da ABNT (NBR 9050, NBR 13.994 e NM 313 ou outras que as substituírem) mediante:a. adaptação de salas de aula, biblioteca, pátio, auditório, ginásio, instalações desportivas, áreas de lazer, cantina, sanitários, laboratórios,corredores e os demais recintos escolares, com entrada, dimensões e layout acessíveis;b. disponibilização de rampas de acesso, plataformas móveis de percurso ou equipamentos eletromecânicos de deslocamento vertical;c. adaptação do mobiliário;d. piso tátil e direcional;e. escadas com corrimãos;f. destinação e sinalização de vagas reservadas nos estacionamentos, quando essa comodidade estiver disponível, provendo condições deacessibilidade ao interior da dependência, nos termos das normas técnicas, após aprovação e autorização dos órgãos competentes.2. Envie ao Poder Legislativo proposta de inserção no orçamento dos próximos anos de destinação de recursos específicos para a promoção daacessibilidade no Município de SÃO JOÃO DA VARJOTA/PI, com detalhamento da verba destinada às escolas.Para o custeio da promoção da acessibilidade nas escolas da rede pública municipal de São João da Varjota durante o ano de 2020, obtenhajunto ao orçamento das Secretarias ou Departamentos Municipais encarregados das políticas de educação, saúde e assistência social, dentreoutros (cf. art. 90, §2º, da Lei nº 8.069/90), através do remanejamento dos recursos constantes do orçamento em execução, que poderão seralocados de áreas não prioritárias, conforme disposto na Lei Orçamentária Municipal e Lei de Responsabilidade Fiscal e/ou, se necessário, porintermédio da abertura de créditos orçamentários suplementares ou especiais, nos moldes dos citados Diplomas Legais e art. 259, par. único, daLei nº 8.069/90;Quanto ao atendimento educacional especializado, realize a matrícula dos alunos com deficiência nas classes comuns do ensino regular eno Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de AtendimentoEducacional Especializado da rede pública ou instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.Ofereça atendimento educacional especializado mediante serviços educacionais especiais complementares ou suplementares à formação doaluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação nasociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem, conforme diretrizes da Secretaria de Estado da Educação ou do Ministério da Educação:No mesmo turno da escolarização:1.Itinerância;2.Intérprete de LIBRAS;3.Instrutor de LIBRAS;4.Instrutor de orientação e mobilidade;5.Guia-intérprete;6.Professor de apoio.No turno inverso da escolarização:1.Salas de recursos;2.Oficinas pedagógicas de formação e capacitação profissional.Promova a criação, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação, no prazo de 30 (trinta) dias, de Comissão, devidamente designada epublicada nos veículos de imprensa oficial e local, responsável pela Educação Especial, com a função, dentre outras, de oferecer o serviço deItinerância.FIXA-SE prazo de 72 (setenta e duas) horas para que comunique ao Ministério Público quanto à adoção das providências necessárias aoatendimento da presente recomendação, encaminhando os documentos que comprovem as alegações.FICAM, desde já, os RECOMENDADOS cientes de que seu descumprimento os constituem em mora quanto às providências solicitadas,podendo implicar na propositura de Ação Civil Pública, bem como na adoção de outras providências administrativas e judiciais cabíveis.O teor desta recomendação não exclui a irrestrita necessidade de plena observância a todas as normas constitucionais e infraconstitucionais emvigor.Publique-se a presente Recomendação no DOEM/PI. Comunique-se a expedição dessa Recomendação ao Centro de Apoio Operacional deDefesa da Infância e da Juventude (CAODIJ).Oeiras, 19 de dezembro de 2019.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça, respondendo pela 4ª PJ de Oeiras

5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA -NUPEVIDPORTARIA Nº 04/2019O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, com atuação legal na 5ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI,Órgão de Execução integrante do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar - Nupevid,com fundamento nos arts. 127 e 129, II e VII, da Constituição Federal e art. 26, I, da Lei nº 8625/93, no uso de suas atribuições legais e,CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, das leis e dos direitos e garantias fundamentais aos cidadãos;CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevânciapública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, nos exatos termos do art. 129, inciso II, daConstituição Federal;CONSIDERANDO o disposto no artigo 8ª da Resolução nº174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERANDO a Resolução CPJ/PI nº 03 de 2018, onde consta a atribuição desse Órgão de Execução para exercer o controle difuso osinquéritos policiais sob sua responsabilidade;CONSIDERANDO que os inquéritos policiais que tramitam nessa Promotoria são oriundos das 04 (quatro) Delegacias de Defesa de Direitos dasMulheres de Teresina (DDDMs);CONSIDERANDO a necessidade de se acompanhar a instauração dos inquéritos policiais requisitados junto as Delegacias Especializadas deDefesa de Direitos da Mulher de Teresina-PI (DDDMs), em decorrência das notícias de fato nº:002596-037/2018;000035-311/2019;000074-311/2019;000080-311/2019;000091-311/2019;

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3. PERÍCIAS E PARECERES TÉCNICOS []

3.1. EXTRATO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA9599

3.2. EXTRATO ADITIVO DE TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA9600

4. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

4.1. TERMO DE LICITAÇÃO FRACASSADA9614

5. GESTÃO DE PESSOAS []

5.1. PORTARIAS RH/PGJ-MPPI 9615

000093-311/2019;000097-311/2019;000099-311/2019;RESOLVE instaurar o presente Procedimento Administrativo, adotando-se as seguintes providências:a) Junte-se aos autos cópias dos ofícios encaminhados as autoridades policiais requisitando a instauração de inquérito policial, constantes nosautos das notícias de fato citadas;b) Oficie-se as Delegacias de Polícia informando sobre a instauração do presente procedimento administrativo;Nomeio, para secretariar o feito a servidora Fabiana Francisca de Sousa Ximenes Silva.REGISTRE-SE no SIMP.Cumpra-se. Publique-se a presente Portaria no DOMPPI.Teresina-PI,23 de agosto de 2019.MariadoAmparodeSousa PazPromotora de Justiça

REFERÊNCIA:Acordo de CooperaçãoTécnica n°39/2019.PARTES:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ-MPPI/ CNPJ n°05.805.924/0001-89;MUNICÍPIO DE SIMÕES/ CNPJ n°06.553.853/0001-37;REPRESENTANTES:Martha Celina de Oliveira Nunes/José Wilson de Carvalho.OBJETO:Disposição de servidores entre os dois órgãos, especialmente os constantes do Anexo único deste, para prestarem serviços aoMinistério Público do Estado do Piauí, desempenhando suas atividades junto à Procuradoria de Justiça, com a finalidade de melhoria técnica dosserviços.VIGÊNCIA:01 de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2020.FUNDAMENTO LEGAL:Lei n°8.666/1993 e suas alterações,DATA DA ASSINATURA:19 de dezembro de 2019.PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA:20109/2012.

REFERÊNCIA:Segundo Termo Aditivo ao Termo de Cooperação Técnica n°49/2017.PARTES:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ-MPPI/ CNPJ n°05.805.924/0001-89;MUNICÍPIO DE PICOS-PI/ CNPJ n°06.553.804/001-02;REPRESENTANTES:Martha Celina de Oliveira Nunes/José Walmir de Lima.OBJETO:Alteração do Termo de Cooperação ora aditado para prorrogá-lo com a finalidade de contínua melhoria técnica dos serviços oferecidospela Procuradoria de Justiça à população.VIGÊNCIA:01 de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2020.FUNDAMENTO LEGAL:Lei n°8.666/1993 e suas alterações,DATA DA ASSINATURA:18 de dezembro de 2019.PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA:19.21.0378.0002746/2019-20.

Aos onze dias de novembro de 2019, na sala da Coordenadoria de Licitações e Contratos, situado no 1º andar do edifício sede da PGJ-PI,localizada na Rua Álvaro Mendes nº 2294, centro, CEP nº 64000-060, Teresina-PI, o Pregoeiro do MPPI, Cleyton Soares da Costa e Silva,designada pela Portaria PGJ nº 2407/2019, realizou a sessão referente ao Pregão Eletrônico nº 30/2019, Procedimento de GestãoAdministrativa nº 1550/2019-11 que tem por objeto a contratação de pessoa jurídica especializada para a realização de estudo técnico com aelaboração de laudo conclusivo sobre a real estimativa de consumo de energia elétrica a ser consumida pelas unidades administrativas do MPPIna capital e nas cidades do interior do estado, e a confecção de Termo de Referência para subsidiar a contratação com a empresaconcessionária Equatorial Energia/Companhia Energética do Piauí CEPISA. Tendo em vista que a única empresa participante foi desclassificada,a licitação restou FRACASSADA. Não havendo mais para constar, foi lavrado o presente termo, que será assinado pelo Pregoeiro.Cleyton Soares da Costa e SilvaPregoeiro do MP-PI

PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 01/2020A COORDENADORA DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foidelegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, nos termos do art. 77 e seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, licença para tratamento de saúdeaos servidores do Ministério Público do Piauí, na forma especificada no quadro abaixo:

Mat. Nome Dias Período

15571 MARISA OLIVEIRA PEREIRA 01 04/10/2019

15541 FERNANDA TEIXEIRA DE ALMEIDA 01 18/12 a 19/12/2019

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 550 Disponibilização: Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2020 Publicação: Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020

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338 ROBERTA PASSOS ROCHA 01 19/12/2019

377 JOAO PAULO TEIXEIRA BRASIL 01 19/12/2019

Retroaja-se os efeitos da presente Portaria ao dia 04 de outubro de 2019.Teresina (PI), 08 de janeiro de 2020.ROSÂNGELA DA SILVA SANTANACoordenadora de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 02/2020A COORDENADORA DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foidelegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, no período de 20 de novembro de 2019 a 18 de janeiro de 2020, 60 (sessenta) dias de licença para tratamento de saúde aoservidor MARCIEL FERREIRA LIMA, matrícula nº 294, lotado junto à COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO, conforme períciamédica oficial, nos termos do art. 77 e seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, retroagindo seus efeitos ao dia20 de novembro de 2019.Teresina (PI), 08 de janeiro de 2020.PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 03/2020A COORDENADORA DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foidelegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, no período de 29 de outubro de 2019 a 15 de janeiro de 2020, 79 (setenta e nove) dias de licença para tratamento de saúde aoservidora EDUARDA EMIDIO RIOS SANTOS, matrícula nº 15056, lotado junto à 8ª Procuradoria Criminal , conforme perícia médica oficial, nostermos do art. 77 e seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, retroagindo seus efeitos ao dia 01 de novembro de2019.Teresina (PI), 08 de janeiro de 2020.ROSÂNGELA DA SILVA SANTANACoordenadora de Recursos HumanosROSÂNGELA DA SILVA SANTANACoordenadora de Recursos Humanos

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 550 Disponibilização: Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2020 Publicação: Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020

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