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ESTADO DO MARANHÃO PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO JURÍDICA. DIÁRIO OFICIAL Nº 163 DE 02 DE SETEMBRO DE 2015 LEI Nº 10.302, DE 1º DE SETEMBRO DE 2015. Estabelece diretrizes para a criação do Conselho Escolar Antidrogas em todos os estabelecimentos de ensino do Estado do Maranhão e do selo "Escola Consciente" e outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO, Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A presente Lei estabelece diretrizes para a criação do Conselho Escolar Antidrogas em todos os estabelecimentos de ensino médio público e privado no Estado do Maranhão. § 1º Cada estabelecimento de ensino do Estado do Maranhão deverá organizar o processo de formação e os planos de trabalho a serem desenvolvidos por seu Conselho Escolar Antidrogas, de acordo com a Lei nº 11.343, de 26 de agosto de 2006, bem como seguindo as diretrizes e metas traçadas pelo Conselho Nacional Antidrogas (CONAD), Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas do Estado do Maranhão, Conselhos Municipais Antidrogas e, quando se fizer necessário, sob orientação da Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria Estado Extraordinária da Juventude e Secretaria de Estado da Saúde. § 2º O Conselho Escolar Antidrogas, que terá nove membros, será composto proporcionalmente por representantes do corpo docente, dos alunos e dos pais dos alunos. § 3º A eleição dos membros que integrarão o Conselho será anual, devendo os candidatos ter mais de 14 (quatorze) anos. Art. 2º Caberá ao Conselho Escolar Antidrogas executar atividades educativas de prevenção e combate ao consumo de entorpecentes, de bebidas alcóolicas e uso de tabaco. Parágrafo único. Quando necessário, as atividades poderão contar com o apoio técnico de outros órgãos encarregados de coordenar e acompanhar programas, projetos e atividades de prevenção ao uso indevido de drogas. Art. 3º As escolas que implantarem o referido Conselho e apresentarem ações efetivas de educação e prevenção sobre os efeitos maléficos do uso de drogas receberão o selo "Escola Consciente", emitido pela Secretaria de Estado da Educação e poderão ainda adicionar os dizeres "Escola Consciente" à designação da instituição de ensino. Parágrafo único. O selo terá validade de dois anos, podendo ser renovado por igual período, desde que cumpridas as exigências iniciais. Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no que se fizer necessário. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor Secretário- Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 1º DE SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA. FLÁVIO DINO Governador do Estado do Maranhão MARCELO TAVARES SILVA Secretário-Chefe da Casa Civil

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 163 DE 02 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.302, DE 1º DE SETEMBRO DE 2015.

Estabelece diretrizes para a criação do Conselho Escolar Antidrogas em todos os

estabelecimentos de ensino do Estado do Maranhão e do selo "Escola Consciente" e

dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º A presente Lei estabelece diretrizes para a criação do Conselho Escolar Antidrogas em todos os

estabelecimentos de ensino médio público e privado no Estado do Maranhão.

§ 1º Cada estabelecimento de ensino do Estado do Maranhão deverá organizar o processo de formação e os

planos de trabalho a serem desenvolvidos por seu Conselho Escolar Antidrogas, de acordo com a Lei nº 11.343, de

26 de agosto de 2006, bem como seguindo as diretrizes e metas traçadas pelo Conselho Nacional Antidrogas

(CONAD), Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas do Estado do Maranhão, Conselhos Municipais Antidrogas

e, quando se fizer necessário, sob orientação da Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da

Segurança Pública, Secretaria Estado Extraordinária da Juventude e Secretaria de Estado da Saúde.

§ 2º O Conselho Escolar Antidrogas, que terá nove membros, será composto proporcionalmente por

representantes do corpo docente, dos alunos e dos pais dos alunos.

§ 3º A eleição dos membros que integrarão o Conselho será anual, devendo os candidatos ter mais de 14

(quatorze) anos.

Art. 2º Caberá ao Conselho Escolar Antidrogas executar atividades educativas de prevenção e combate ao

consumo de entorpecentes, de bebidas alcóolicas e uso de tabaco.

Parágrafo único. Quando necessário, as atividades poderão contar com o apoio técnico de outros órgãos

encarregados de coordenar e acompanhar programas, projetos e atividades de prevenção ao uso indevido de drogas.

Art. 3º As escolas que implantarem o referido Conselho e apresentarem ações efetivas de educação e

prevenção sobre os efeitos maléficos do uso de drogas receberão o selo "Escola Consciente", emitido pela Secretaria

de Estado da Educação e poderão ainda adicionar os dizeres "Escola Consciente" à designação da instituição de

ensino.

Parágrafo único. O selo terá validade de dois anos, podendo ser renovado por igual período, desde que

cumpridas as exigências iniciais.

Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no que se fizer necessário.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem

que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor Secretário-

Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 1º DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.303, DE 1º DE SETEMBRO DE 2015.

Dispõe sobre o reajuste da remuneração dos cargos efetivos da carreira de

especialista do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, de que trata o art.

37, X, da Constituição Federal.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono

a seguinte Lei:

Art. 1º A remuneração dos servidores da Carreira de Especialista do Tribunal de Contas do Estado do

Maranhão será reajustada a partir de 1º de abril de 2015, em 6,41% (seis vírgula quarenta e um por cento).

§ 1º Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos servidores do Tribunal de Contas do Estado do

Maranhão de que trata o art. 33 da Emenda Constitucional nº 19, de 15 de dezembro de 1998, o art. 169, § 3º, inciso

II, da Constituição Federal, e o art. 15 da Lei nº 8.331, de 21 de dezembro de 2005.

§ 2º O reajuste de que trata esta lei, incidirá sobre a parcela ainda não incorporada da Gratificação de

Controle Externo (GCE), nos termos do art. 1º, § 1º, inciso IV, da Lei Estadual nº 9.743, de 21 de dezembro de

2012.

§ 3º Considerando o disposto no parágrafo anterior, o valor correspondente à aplicação do percentual de

revisão de 6,41%, será registrado em rubrica própria e será incorporada na mesma data e nos termos do art. 1º, § 1º,

inciso IV, da Lei Estadual nº 9.743, de 21 de dezembro de 2012.

§ 4º Após a publicação desta Lei, ato do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão disporá sobre a

atualização da tabela das remunerações dos servidores efetivos e dos demais servidores de seu quadro que estejam

na condição prevista no art. 33 da Emenda Constitucional nº 19, de 15 de dezembro de 1998, e no art. 15 da Lei nº

8.331, de 21 de dezembro de 2005.

Art. 2º As despesas resultantes da aplicação desta Lei, correrão à conta da dotação orçamentária do

Tribunal de Contas do Estado do Maranhão.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1º de abril de

2015.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem

que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor Secretário-

Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 1º DE SETEMBRO DE 2015,

194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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JURÍDICA.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO

LEI Nº 10.304, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015

Denomina o Hospital Regional de Santa Inês, Maranhão de "Hospital Tomás

Martins".

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, no

uso de suas atribuições legais e de acordo com o § 2º combinado com o § 6º, do art. 47, da Constituição do

Estado do Maranhão, PROMULGA a seguinte Lei:

Art. 1° - O Hospital Regional do Município de Santa Inês, Estado do Maranhão, localizado na

BR-222, Zona Urbana de Santa Inês, denominar-se-á Hospital Regional "Hospital Tomás Martins".

Art. 2° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

MANDA, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da presente Lei

pertencerem, que a cumpram e a façam cumprir na forma em que se encontra redigida.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

MARANHÃO, a faça imprimir, publicar e correr.

PLENÁRIO DEPUTADO "NAGIB HAICKEL" DO PALÁ- CIO "MANUEL

BECKMAN", em 02 de setembro de 2015.

Deputado HUMBERTO COUTINHO

Presidente

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 165 DE 04 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.305, DE 4 DE SETEMBRO DE 2015.

Dispõe sobre a criação do Instituto de Proteção e Defesa do

Consumidor do Estado do Maranhão - PROCON/MA.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono

a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON, autarquia com

personalidade jurídica de direito público, vinculado à Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação

Popular - SEDIHPOP, que se regerá por esta Lei e pelos seus Estatutos, a serem aprovados por Decreto.

Art. 2º O Instituto constituído pelo artigo anterior é dotado de autonomia administrativa e financeira,

patrimônio próprio, possuindo sede e foro na Capital do Estado.

Art. 3º O Instituto de que trata esta Lei tem por objetivos a elaboração e a execução da política

estadual de proteção e de defesa do consumidor, atendidas as diretrizes da política nacional das relações de

consumo.

Art. 4º Para a consecução de seus objetivos, deverá o Instituto:

I - receber, analisar, encaminhar e acompanhar o andamento das reclamações, consultas, denúncias e

sugestões de consumidores ou de entidades que os representem;

II - prestar aos consumidores orientação sobre seus direitos;

III - divulgar os direitos do consumidor pelos diferentes meios de comunicação e por publicações

próprias e manter cadastro de reclamações atualizado e aberto à consulta da população;

IV - promover as medidas judiciais cabíveis, na defesa e proteção dos interesses coletivos, difusos e

individuais homogêneos dos consumidores;

V - representar aos poderes competentes e sempre que as infrações a interesses individuais ou

coletivos dos consumidores assim o justificarem;

VI - solicitar, quando necessário à proteção do consumidor, o concurso de órgãos e entidades da

administração direta ou indireta;

VII - incentivar a criação e o desenvolvimento de entidades civis de defesa do consumidor,

comprovadamente sem fins lucrativos;

VIII - incentivar a criação e o desenvolvimento de entidades municipais públicas de defesa do

consumidor;

IX - desenvolver programas educativos, estudos e pesquisas na área de defesa do consumidor;

X - fiscalizar a execução das leis de defesa do consumidor e aplicar as respectivas sanções;

XI - analisar produtos e inspecionar a execução dos serviços, visando à proteção dos consumidores,

diretamente ou por meio de terceiros contratados, divulgando os resultados; e

XII - prestar serviços de orientação aos fornecedores de produtos e aos prestadores de serviços,

quanto ao cumprimento das normas de proteção e defesa do consumidor.

Art. 5º O Instituto atuará diretamente ou por intermédio de instituições públicas ou privadas, mediante

contratos, convênios, acordos de cooperação ou concessão de auxílios.

§ 1º Será exigida das instituições privadas mencionadas no "caput" do presente artigo, prévia

declaração de utilidade pública estadual, nos termos da legislação pertinente.

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

§ 2º Fica o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON/MA autorizado a celebrar, com

Municípios do Estado, convênios destinados ao estabelecimento de Programas de Proteção e Defesa do Consumidor

com vistas ao cumprimento das disposições do Código de Defesa do Consumidor, da Lei Federal Delegada nº 4, de

26 de setembro de 1962, e das demais normas legais e regulamentares pertinentes, abrangendo:

I - a cooperação técnica entre o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON e os

Municípios, para a prestação de serviços de proteção e defesa do consumidor;

II - a cooperação municipal no exercício das atribuições fiscalizatórias do Instituto de Proteção e

Defesa do Consumidor - PROCON, em matéria de proteção e defesa do consumidor.

Art. 6º O patrimônio do Instituto é constituído inicialmente:

I - pelo saldo de dotação da Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor, da Secretaria de Estado

dos Direitos Humanos e Participação Popular;

II - pelos bens móveis sob a administração da Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor e dos

órgãos que a integram;

III - por doações que venha a receber de instituições públicas ou de entidades privadas de utilidade

pública estadual;

IV - por outros bens e direitos que vier a adquirir a qualquer título.

§ 1º Os bens e direitos do Instituto serão utilizados exclusivamente na consecução de seus fins.

§ 2º No caso de extinção do Instituto, os seus bens passarão a integrar o patrimônio do Estado.

Art. 7º Constituirão recursos do Instituto:

I - a dotação orçamentária que lhe seja consignada anualmente no orçamento do Estado;

II - as subvenções que lhe venham a ser atribuídas pela União, por outros Estados e Municípios, ou

por quaisquer entidades públicas ou privadas de utilidade pública estadual;

III - as doações, auxílios, contribuições, patrocínios ou investimentos que venha a receber de

instituições públicas ou entidades privadas de utilidade pública estadual;

IV - as receitas próprias, decorrentes de serviços prestados;

V - as receitas decorrentes da realização de cursos aos fornecedores;

VI - a renda de seus bens patrimoniais;

VII - a renda proveniente de 50% do valor de penalidades por infrações às normas legais de proteção

e defesa do consumidor;

VIII - o rendimento de aplicações financeiras sobre saldos disponíveis.

Art. 8º O Instituto ficará isento de todos os tributos estaduais e de emolumentos cartorários.

Art. 9º A Diretoria, órgão executivo do Instituto, será integrada pelo Presidente e por 2 (duas)

Diretorias, todos nomeados pelo Governador, cujas atribuições serão fixadas nos estatutos do Instituto.

Art. 10. Compete ao Presidente:

I - representar o Instituto em juízo e fora dele;

II - supervisionar todas as atividades do Instituto;

III - delegar atribuições aos demais Diretores; e

IV - exercer todas as atribuições inerentes à função executiva, observadas as normas legais,

estatutárias e regimentais.

Art. 11. Aos coordenadores dos postos caberá a função de direção dos postos de atendimento do

PROCON instalados nos municípios, estando subordinados diretamente ao Presidente do Instituto.

Parágrafo único. É vedado ao coordenador:

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JURÍDICA.

a) exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto

como acionista ou quotista;

b) exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer

natureza ou finalidade;

c) exercer a advocacia, mesmo que em causa própria.

Art. 12. É requisito para o cargo definido no artigo anterior ser bacharel em direito, com atividade

jurídica mínima de 6 (seis) meses. Parágrafo único. Considera-se atividade jurídica, para os efeitos deste artigo,

aquela exercida com exclusividade por bacharel em direito.

Art. 13. Os servidores do Instituto serão admitidos sob o regime estatutário. Parágrafo único. O

pessoal do Instituto será admitido mediante concurso público, na forma da legislação em vigor.

Art. 14. Poderão ser postos à disposição do Instituto, servidores da administração direta e indireta do

Estado, com ou sem prejuízo de seus vencimentos, e sem prejuízo das vantagens de seus cargos ou funções.

Art. 15. Os atuais servidores efetivos que exercem suas funções na Gerência de Proteção e Defesa do

Consumidor poderão optar por exercer suas atribuições no Instituto, mantido o regime jurídico em que se

encontram.

§ 1º A opção de que trata este artigo deverá ser dirigida ao Presidente, no prazo de 30 (trinta) dias

contados da data da criação do Instituto.

§ 2º Os servidores integrantes do quadro de outros órgãos, que exercem suas funções na Gerência de

Proteção e Defesa do Consumidor poderão exercer o direito de opção a que alude este artigo, ou caso não o façam

serão realocados em outras Secretarias ou órgãos do Estado.

Art. 16. O Instituto ficará sub-rogado nos direitos e obrigações decorrentes de contratos, convênios e

quaisquer outros compromissos assumidos pela Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor, da Secretaria de

Estado de Direitos Humanos e Participação Popular.

§ 1º O Instituto também ficará sub-rogado dos créditos decorrentes da aplicação de penalidades por

parte da Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor em relação aos processos em andamento bem como aqueles

cujos valores ainda não tenham sido recolhidos ao Tesouro do Estado.

§ 2º Os executivos fiscais em andamento para a cobrança das multas continuarão sob o patrocínio da

Procuradoria Geral do Estado.

Art. 17. O Instituto fornecerá à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento e à Secretaria de

Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, quando solicitados, os documentos necessários ao controle de

resultados e legitimidade.

Art. 18. As aquisições, os serviços e as obras do Instituto serão precedidas de procedimento licitatório

nos termos da lei.

Art. 19. A Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento adotará as providências necessárias à

transferência ou remanejamento para o Instituto dos recursos orçamentários consignados à Gerência de Proteção e

Defesa do Consumidor - PROCON.

Art. 20. Fica extinta a Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON/MA, da Secretaria

de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, organizada pela Lei nº 9.377, de 17 de maio de 2011.

§ 1° Ficam transferidos para o Instituto os bens móveis da Gerência de Proteção e Defesa do

Consumidor e órgãos que a integram.

§ 2° Os bens móveis de outras unidades em uso pela Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor

ficarão à disposição do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor-PROCON/MA.

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JURÍDICA.

Art. 21. O Instituto entrará em atividade na data de vigência desta Lei. Art. 22 Esta Lei entra em vigor

na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 4 DE SETEMBRO

DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

FRANCISCO GONÇALVES DA CONCEIÇÃO

Secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular

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JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 168 DE 11 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.306, DE 10 DE SETEMBRO DE 2015.

Dispõe sobre a alteração da Lei nº 9.711, 1º de novembro de 2012, que autorizou o

Poder Executivo a contratar operações de crédito junto ao Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, mediante prestação de garantia pela

União e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º O art. 1º da Lei nº 9.711, de 1º de novembro de 2012, passa a vigorar acrescido do seguinte

parágrafo, renumerando-se como § 1º o parágrafo único existente:

"Art. 1º (...)

§ 1º (...)

§ 2º Os recursos de que trata o caput deste artigo também poderão ser destinados a fundo, instituído ou a

ser instituído, que busque garantir e aplicar recursos em despesas de capital na área de Educação, que colaborem

com a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do Estado do Maranhão e do Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal - IDH-M dos municípios maranhenses". (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Mando, portanto, a todas as autoridades a quem

o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como

nela se contém. O Excelentíssimo Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 10 DE SETEMBRO DE 2015, 194º

DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.307, DE 10 DE SETEMBRO DE 2015.

Dispõe sobre a autorização legislativa para a instituição do Fundo Escola Digna, visando

garantir e aplicar recursos em despesas de capital na área de Educação que colaborem

com a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do Estado do Maranhão e

do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDH-M e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Fundo Escola Digna, de natureza financeira e

contábil, vinculado a Secretaria de Estado da Educação, com prazo indeterminado de duração, e que terá por

objetivo garantir e aplicar recursos em despesas de capital na área de Educação, que colaborem com a elevação do

Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do Estado do Maranhão e do Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal - IDH-M dos Municípios Maranhenses.

Art. 2º Constituem receitas do Fundo Escola Digna:

I - as doações e contribuições de entidades públicas ou privadas;

II - os recursos oriundos de operações de crédito contratadas com instituições financeiras nacionais e

internacionais;

III - outros recursos destinados pelo Tesouro Estadual;

IV - os rendimentos de aplicações financeiras de seus recursos;

§ 1º O saldo positivo do Fundo Escola Digna apurado em balanço será transferido para o exercício

seguinte, a crédito do mesmo fundo.

§ 2º A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados ao Fundo

Escola Digna fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.

Art. 3º A gestão do Fundo Escola Digna será feita pelo Secretário de Estado da Educação.

Art. 4º Os recursos do Fundo Escola Digna somente poderão ser aplicados para despesas de capital e

serão movimentados em conta bancária específica.

§ 1º Serão admitidos investimentos em despesas de capital destinados a órgãos ou entidades estranhos à

administração pública estadual.

§ 2º Os recursos do Fundo Escola Digna não poderão ser aplicados na manutenção e no custeio do próprio

Fundo, que correrão à conta de dotações orçamentárias da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 5º Para a consecução de seus objetivos, o Fundo Escola Digna poderá celebrar convênios ou outros

instrumentos, inclusive para a transferência dos bens de capital adquiridos com a utilização total ou parcial de seus

recursos, ficando vedada a transferência dos recursos financeiros previstos no art. 2º.

§ 1º Poderão ser celebrados termos de execução descentralizada entre órgãos ou entidades da

administração pública estadual, como espécie de delegação de competência para a unidade descentralizada

promover a execução de programas, atividades ou ações contempladas no objetivo do Fundo Escola Digna.

§ 2º Na hipótese de ressarcimento de despesas entre órgãos ou entidades da administração pública

estadual, desde que integralmente contempladas nos objetivos do Fundo Escola Digna, poderá ser dispensada a

formalização de termo de execução descentralizada.

Art. 6º O acompanhamento e o controle sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do

Fundo Escola Digna serão exercidos por conselho formado por cinco membros, nomeados pelo Governador do

Estado, sem prejuízo da fiscalização pelo órgão central de controle interno do Poder Executivo.

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JURÍDICA.

§ 1º A atuação dos membros do conselho do Fundo Escola Digna não será remunerada, sendo considerada

atividade de relevante interesse social.

§ 2º O conselho do Fundo Escola Digna não contará com estrutura administrativa própria, incumbindo à

Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento garantir infraestrutura e condições materiais adequadas à

execução plena das suas competências.

§ 3º Os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais mensais, atualizados, relativos aos recursos

repassados e recebidos à conta do Fundo Escola Digna, assim como os referentes às despesas realizadas, ficarão

permanentemente à disposição dos conselheiros, bem como dos órgãos de controle interno e externo, e ser-lhes-á

dada ampla publicidade, inclusive por meio eletrônico.

Art. 7º O gestor do Fundo Escola Digna deverá prestar contas dos recursos conforme procedimentos

adotados pelo Tribunal de Contas do Estado e as prestações de contas serão instruídas com parecer do conselho de

que trata o art. 6º e do órgão central de controle interno do Poder Executivo.

Art. 8º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a promover os atos necessários:

I - à elaboração dos atos regulamentares e regimentais que decorram, implícita ou explicitamente, das

disposições desta Lei, inclusive os que se relacionam com pessoal, material e patrimônio, bem como as alterações

organizacionais e de cargos em comissão;

II - a remanejar, transpor, transferir ou utilizar dotações orçamentárias em favor do Fundo Escola Digna,

promovendo as adequações necessárias no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária Anual, criando e extinguindo

unidade orçamentária e abrindo crédito especial para atender o disposto nesta Lei.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem

que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor Secretário-

Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 10 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

LEI Nº 10.308, DE 10 DE SETEMBRO DE 2015.

Altera o art. 92 da Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, que dispõe sobre

o Sistema Tributário do Estado do Maranhão.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O art. 92 da Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, passa a vigorar com a seguinte a

redação:

"Art. 92. (...)

VII - automóvel de passageiro, de fabricação nacional, destinado a pessoa portadora de

deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou a autistas, ainda que menores de 18 (dezoito) anos,

adquirido, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com a isenção do ICMS;

(...)

§ 4º Para os portadores de deficiência física, a isenção do IPVA de automóvel de passageiro, novo

ou usado, fica condicionada à apresentação para autoridade fazendária de laudo de vistoria, emitido por órgão

oficial, que comprove que o veículo está adaptado às condições do seu proprietário ou possuidor ou tenha os

equipamentos necessários, quando conduzido por este. § 5º O benefício previsto no inciso VII:

I - limitar-se-á a 1 (um) veículo por proprietário ou possuidor decorrente de contrato de

arrendamento mercantil;

II - não retroagirá a exercício anterior ao da solicitação".

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 10 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

MARCELLUS RIBEIRO ALVES

Secretário de Estado da Fazenda

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 171 DE 16 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.303, DE 1º DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a Unidade Rural das Associações de Produtores

Rurais, Pesca Artesanais, Produtores Culturais e Entidades Similares do

Município de Cururupu - MA.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica considerada de utilidade pública a Unidade Rural das Associações de Produtores Rurais,

Pesca Artesanais, Produtores Culturais e Entidades Similares do Município de Cururupu - MA, com sede e foro no

Município de Cururupu, neste Estado.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 1º DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 172 DE 17 DE SETEMBRO

LEI Nº 10.309, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015.

Estabelece as diretrizes para Programa Estadual de Conscientização,

Conservação e Uso Racional da Água.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado

decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei estabelece as diretrizes para elaboração do Programa de

Conscientização, Conservação e Uso Racional da Água no Estado do Maranhão.

Art. 2º O objetivo do Programa Estadual de Conscientização, Conservação e

Uso Racional da Água é estabelecer bases para que o Estado do Maranhão desenvolva e instituía políticas regionais

que induzam à conservação, uso racional e utilização de fontes alternativas para a captação e reuso, bem como a

conscientização permanente dos usuários sobre a importância da conservação da água. Parágrafo único. O Programa

Estadual de Conscientização, Conservação e Uso Racional da Água também poderá incentivar projetos de

construção de edificações públicas e privadas com uso de fontes alternativas de energia.

Art. 3º O Programa Estadual de Conscientização, Conservação e Uso Racional

da Água será elaborado com base nos seguintes fundamentos:

I - Atendimento à legislação e a justiça social;

II - Responsabilidade e proatividade;

III - Conservação da biodiversidade e dos recursos naturais; IV - Eficiência e

sustentabilidade econômica;

V - Utilização de tecnologias apropriadas;

VI - Transparência das ações;

VII - Estimulo ao controle social;

VIII - Segurança e qualidade;

IX - Gestão eficiente dos recursos naturais;

X - Fomento a uso racional dos recursos naturais; e

XI - Combate a todas as formas de desperdício.

Art. 4º O Programa Estadual de Conscientização, Conservação e Uso Racional

da Água poderá conter, dentre outras, as seguintes ações:

I - Conservação e uso racional, entendido como o conjunto de ações que

propiciam a economia e o combate ao desperdício quantitativo;

II - Utilização de fontes alternativas, entendido como o conjunto de ações que

possibilitam o uso de outras fontes para captação de água que não o sistema público de abastecimento;

III - Utilização de águas servidas, entendidas como aquelas utilizadas no

tanque, máquina de lavar, chuveiro e banheira.

IV - Campanha permanente de conscientização, conservação e uso racional da

água.

V - Incentivo e fortalecimento de cooperativas no desenvolvimento

equipamentos e serviços que atendam as diretrizes do programa de desenvolvimento regional, territorial sustentável

e economia solidária.

Art. 5º Os Projetos mencionados no paragrafo único do art. 2º poderão

obedecer as seguintes normas técnicas:

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ESTADO DO MARANHÃO

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JURÍDICA.

I - Emprego de equipamentos hidráulicos e componentes economizadores, tais

como restritores de vazão, bacias sanitárias de volume reduzido, arejadores, torneiras de acesso restrito, entre

outros;

II - Previsão de equipamentos e sistemas detectores de vazamentos e

ineficiências.

III - Uso de tecnologias economizadoras para os pontos de consumo, através

da adoção de controladores de vazão (caixa de descarga com sistema Dual, registro regulador de vazão, restritor de

vazão) ou controladores do tempo de uso ou uma combinação dos dois.

IV - Utilização de sistema que permite a reutilização dos efluentes nos

equipamentos sanitários (chuveiros, lavatórios, tanques, água cinza).

V - Utilização de sistema composto por captação, transporte, descarte,

gradeamento, reservatório, tratamento e desinfecção, recalque e distribuição das águas provenientes das chuvas para

serem utilizadas em pontos de consumo que não exijam potabilidade, tais como sistemas de irrigação, bacias

sanitárias e torneiras de lavagem. Este sistema deverá ser rigorosamente sinalizado.

VI - Concepção de pequenas estações de tratamento e armazenamento da água

cinza para posterior utilização em pontos de consumo que não exijam potabilidade, tais como descargas em bacias

sanitárias, lavagem de pátios, entre outros. Os sistemas de reuso não poderão estar interligados com tubulações de

água tratada e deverão ser rigorosamente sinalizados;

VII - Análise criteriosa de viabilidade e adequação de sistema de tratamento

de esgoto de característica doméstica, composto de pré- tratamento, tratamento primário, secundário e desinfecção.

VIII - Análise criteriosa de viabilidade e adequação de sistema de retenção de

águas pluviais ao local, minimizando a área impermeável com soluções como pavimentos permeáveis, valas de

infiltração, poços de infiltração, planos de infiltração, coberturas/ tetos verdes ou técnicas de baixo impacto

incorporado ao paisagismo, como jardins de chuva, lagoas pluviais, alagados construídos e biovaletas (valetas de

biorretenção vegetadas).

Art. 6º O Poder Público disciplinará a participação de instituições públicas,

privadas e à comunidade científica, nas discussões e apresentação de sugestões.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a

execução da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O

Excelentíssimo Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO

LUÍS, 16 DE SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

LEI Nº 10.310, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015.

Estabelece as diretrizes para Programa Estadual de Conscientização, Uso Racional e

Economia de Energia Elétrica.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei estabelece as diretrizes para elaboração do Programa de Conscientização, Uso

Racional e Economia de Energia Elétrica no Estado do Maranhão.

Art. 2º O objetivo do Programa Estadual de Conscientização, Uso Racional e Economia de Energia

Elétrica é estabelecer bases para que o Estado do Maranhão desenvolva e instituía políticas regionais que

promovam à conservação, uso racional e utilização de fontes alternativas, bem como a conscientização

permanente dos usuários sobre a importância da economia de energia elétrica.

Parágrafo único. O Programa Estadual de Conscientização de Uso Racional e Economia de Energia

Elétrica também poderá incentivar projetos de construção de edificações públicas e privados com uso de fontes

alternativas de energia.

Art. 3º O Programa Estadual de Conscientização, Uso Racional e Economia de Energia Elétrica será

elaborado com base nos seguintes fundamentos:

I - Atendimento à legislação e a justiça social;

II - Responsabilidade e proatividade;

III - Conservação da biodiversidade e dos recursos naturais;

IV - Eficiência e sustentabilidade econômica;

V - Utilização de tecnologias apropriadas;

VI - Transparência das ações;

VII - Estimulo ao controle social;

VIII - Segurança e qualidade;

IX - Gestão eficiente dos recursos naturais .

X - Fomento a uso racional dos recursos naturais.

XI - Combate a todas as formas de desperdício.

Art. 4º O Programa Estadual de Conscientização, Uso Racional e Economia de Energia Elétrica poderá

conter, dentre outras, as seguintes ações:

I - Conservação e uso racional, entendido como o conjunto de ações que propiciam a economia e o

combate ao desperdício quantitativo;

II - Incentivo a utilização de fontes alternativas, entendido como o conjunto de ações que possibilitam o

uso de outras fontes de geração de calor ou energia elétrica;

III - Investimentos em obras e equipamentos que possam reduzir o consumo, entendido como a execução

de obras que contemplem a eficiência energética e o acompanhamento diário do consumo de energia de itens

como iluminação, condicionadores de ar, computadores e rede elétrica em geral nas construções públicas;

IV - Campanha permanente de conscientização, uso racional e economia de energia elétrica, bem como ao

uso de fontes alternativas;

V - Incentivo e fortalecimento de cooperativas no desenvolvimento equipamentos e serviços que atendam

as diretrizes do programa de desenvolvimento regional, territorial sustentável e economia solidária.

Art. 5º Os Projetos mencionados no parágrafo único do art. 2º poderão obedecer as seguintes normas

técnicas:

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

I - Adoção de sistemas de energia que reduzam consumo e desperdício, optando por alternativas

energéticas menos impactantes.

II - Implantação de técnicas e equipamentos que permitam a medição e o monitoramento do desempenho

ambiental da edificação durante a execução da obra e na fase de ocupação;

III - Redução do uso de equipamentos de condicionamento de ar, ventilação e exaustão forçada,

iluminação artificial, chuveiros e aquecedores elétricos, entre outros;

IV - Adoção de sistemas de aquecimento de água que considerem a disponibilidade local de sistemas a gás

ou o aproveitamento da energia solar;

V - Incentivo ao uso de materiais e equipamentos com o selo PROCEL de eficiência energética

principalmente àqueles os que emitem pouco calor para auxiliar na redução da carga térmica interior do

ambiente;

VI - Adoção de sistemas de automação predial que contribuam com à eficiência energética, através da

instalação de dímeros, controle de cenas, sensores de presença e detectores de falhas de energia.

VII - Escolha por equipamentos e acessórios com alto rendimento e baixo consumo (luminárias, motores,

lâmpadas);

VIII - Realização de estudo lumino técnico e setorização do ambiente que demonstre a melhoria da

eficiência energética.

Art. 6º O Poder Público disciplinará a participação de instituições públicas, privadas e à comunidade

científica, nas discussões e apresentação de sugestões.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 16 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.311, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a Associação dos Pequenos Agricultores do

Povoado de Iricurí, com sede no Município de Carutapera, no Estado do

Maranhão.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica considerada de utilidade pública a Associação dos Pequenos Agricultores do Povoado

de Iricurí, com sede no Município de Carutapera, no Estado do Maranhão.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 16 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.312, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a Colônia de Pescadores Z-24 (COPEMA), de

Magalhães de Almeida, Estado do Maranhão.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica considerada de utilidade pública a Colônia de Pescadores Z-24 (COPEMA), de

Magalhães de Almeida, neste Estado.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 16 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.313, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a Associação de Moradores da Cidade

Olímpica - AMCOL, no Município de São Luís - MA.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica considerada de utilidade pública a Associação de Moradores da Cidade Olímpica -

AMCOL, no Município de São Luís - MA.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 16 DE SETEMBRO

DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.314, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a Associação de Idosos e Deficientes da

Cidade Olímpica - ASSIDECOL, no Município de São Luís - MA.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica considerada de utilidade pública a Associação de Idosos e Deficientes da Cidade

Olímpica - ASSIDECOL, no Município de São Luís - MA.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 16 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.315, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública estadual a Liga de Futebol do Alto da

Esperança e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º Fica considerada de utilidade pública estadual a Liga de Futebol do Alto da Esperança, entidade

civil de caráter filantrópico e sem fins lucrativos, fundada em 1º de janeiro de 2009 e localizada na Rua Rainha

Elizabeth, Quadra 08, nº 15 - Alto da Esperança, no Município de São Luís, Estado do Maranhão.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 16 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

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JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 173 DE 18 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.316, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015.

Institui o Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Estado do

Maranhão e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO

Art. 1º Fica instituído o Macrozoneamento Ecológico-Econômico (MacroZEE) do Estado do

Maranhão, na forma do que estabelece o art. 242 da Constituição do Estado do Maranhão, o qual passa a reger-

se, doravante, por esta Lei.

Art. 2º O MacroZEE do Estado do Maranhão constitui documento balizador do uso e ocupação do

solo e da utilização racional dos recursos naturais, cujas diretrizes passam a nortear as políticas públicas

voltadas ao desenvolvimento sustentável e à promoção do bem-estar da população do Estado do Maranhão.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS E PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DO MACROZONEAMENTO

Art. 3º O MacroZEE do Estado do Maranhão tem por objetivo orientar a formulação e

implementação de políticas, planos, programas e projetos, públicos e privados, de elevação da qualidade de vida

da população levando em consideração as potencialidades, as vulnerabilidades, as restrições de uso e a

necessidade de proteção dos recursos naturais, permitindo que se realize o pleno desenvolvimento econômico de

forma sustentável.

Art. 4º A implementação do MacroZEE do Estado do Maranhão será realizada com base em suas

Zonas e respectivas diretrizes, definidas para efeito de planejamento das ações a serem desenvolvidas.

CAPÍTULO III

DAS ZONAS

Art. 5º Para fins de planejamento territorial, ficam estabelecidas quatro Zonas, além das áreas urbanas e

dos corpos d´água continentais, para o Estado do Maranhão.

Parágrafo único. As Zonas, Áreas Urbanas e Corpos d´água, bem como suas respectivas diretrizes,

ficam indicados a seguir:

I - ZONA 1 - São áreas caracterizadas pela maior potencialidade social e menor vulnerabilidade natural,

que se encontram em processo de consolidação das atividades produtivas (agropecuária, industrial, mineral,

florestal) e que concentram a porção mais dinâmica da economia estadual, para as quais são recomendadas

ações e intervenções para a manutenção e/ou intensificação das atividades existentes, tendo em vista a

sustentabilidade ambiental, social e econômica:

a) Diretrizes: Deve ser estimulado o desenvolvimento de atividades primárias nas áreas já

desmatadas ou convertidas para outros usos agropecuários, com práticas adequadas de manejo no uso dos

recursos naturais, especialmente o solo, preservando os remanescentes de vegetação natural e recuperando áreas

degradadas, de preservação permanente (APP's) e de reserva legal, incluindo o aproveitamento alternativo da

vegetação secundária. A maior parte desta Zona deve ser objeto de projetos de melhoria e ampliação da rede

logística (transportes, nos diferentes modais, geração e transmissão de energia, armazenamento da produção),

buscando o adensamento e a agregação de valor das cadeias produtivas que demonstrem capacidade competitiva

de atendimento ao mercado interno e externo, com atenção ao desenvolvimento tecnológico e cuidados

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JURÍDICA.

ambientais. O pagamento por serviços ambientais deve ser incentivado para manter os remanescentes de

vegetação nativa. Deve-se fomentar a realização de estratégias de comunicação dirigida para as populações

tradicionais presentes nesta Zona, em especial as comunidades quilombolas, quebradeiras de coco-babaçu e

ribeirinhos, com ênfase no levantamento da situação atual dessas populações, no mapeamento de suas

localizações, no seu cadastramento (quando for o caso) e na implementação participativa da produção

sustentável;

II - ZONA 2 - São áreas caracterizadas pela menor potencialidade social e maior vulnerabilidade

ambiental em relação a ZONA 1, com alto potencial de recursos naturais, em alguns casos consideradas

relevantes para a conservação ou preservação ambiental dadas a sua vulnerabilidade natural, a beleza cênica, a

importância para a prestação de determinados serviços ecossistêmicos ou o contexto de sua localização espacial:

a) Diretrizes: Devem ser estimulados os usos alternativos dos recursos naturais. As ações devem ser

adequadas, considerando as deficiências de natureza social, técnico-produtiva, infraestrutural e institucional, que

indicam a necessidade investimentos para gerar e fortalecer cadeias produtivas compatíveis com seus potenciais

e fragilidades naturais. Enfoque especial deve ser dado à recuperação de áreas degradadas, de preservação

permanente (APP's) e de reserva legal. São áreas prioritárias para estudos complementares e mais detalhados

voltados à avaliação de suas características socioeconômicas e ecológicas. É recomendada a adoção de políticas

públicas compensatórias que visem salvaguardar os recursos naturais, especialmente exercendo o licenciamento

eficiente para que somente as atividades que atendam os critérios da legislação ambiental vigente efetivem-se

nestas áreas e que suas atividades sejam eficientes acompanhada pelos órgãos estatais competentes;

III - ZONA 3 - São áreas de influência costeira, predominantemente caracterizadas pela baixada litorânea,

planície de deflação, áreas de dunas e áreas tabulares costeiras do Estado do Maranhão, complexos estuarinos,

restingas, manguezais, praias, baías, ilhas, enseadas, dunas fixas e móveis, sistemas deltaicos, estuarinos e

bacias lacustres. São áreas com potencialidade social predominantemente baixa, caracterizadas por processos

centenários de ocupação e uso, onde habitam uma parcela significativa da população maranhense:

a) Diretrizes: As características naturais desta Zona configuram um quadro de maior fragilidade

ambiental em cenários de uso mais intensivo. Portanto, devem ser priorizados os usos e aproveitamentos

compatíveis com as características socioambientais e com os potenciais naturais observados em cada situação.

Estimulando-se os usos racionais dos recursos naturais, tais ações devem ser adequadas, considerando as

deficiências de natureza social, técnico-produtiva, infraestrutural e institucional, que indicam a necessidade

investimentos para gerar e fortalecer cadeias produtivas compatíveis com seus potenciais e fragilidades naturais.

É possível a utilização de outros sistemas de produção desde que atendam os critérios de licenciamento

ambiental vigentes. Os planos, programas, políticas e projetos regionais devem ser fomentados visando o

aproveitamento de seu potencial produtivo e o bem-estar da população, respeitando as fragilidades ambientais

observadas em cada situação. Em especial, os projetos de aproveitamento energético (gás, petróleo, energia

eólica), logística e de desenvolvimento do ecoturismo, da aquicultura e dos recursos pesqueiros devem ser

planejados, implementados e monitorados de forma compatível com as características dos locais (potenciais e

limitações) de influência dos projetos. As atividades das comunidades locais devem ser apoiadas, uma vez que

carecem de ordenamento, organização, controle e desenvolvimento. São áreas prioritárias para estudos

complementares e mais detalhados sobre os impactos das mudanças climáticas na dinâmica costeira e, por

conseguinte, na configuração de seus atributos ambientais e na distribuição espacial das atividades econômicas;

IV - ZONA 4 - São áreas institucionais de usos especiais, compostas por áreas especialmente protegidas

(unidades de conservação, terras indígenas e áreas militares), previstas em lei e instituídas pela União, pelo

estado ou pelos municípios, com usos e restrições de uso definidos por legislação específica:

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JURÍDICA.

a) Diretrizes: Devem ser estimuladas atividades que busquem garantir a manutenção e recuperação

da integridade dos ecossistemas, o fortalecimento das áreas protegidas existentes, inclusive por meio da

elaboração de planos de manejo e de planos de gestão ambiental e territorial das terras indígenas e da criação de

corredores ecológicos para contribuir com a proteção da biodiversidade, mitigar os efeitos das mudanças

climáticas, garantir a segurança do patrimônio genético e manter um ambiente equilibrado;

V - Áreas Urbanas - São constituídas por áreas compreendidas no perímetro urbano dos municípios com as

maiores densidades populacionais do Estado do Maranhão:

a) Diretrizes: O uso dessas áreas é definido e orientado pelos respectivos planos diretores municipais,

pelas leis orgânicas dos municípios e pelas leis de uso e ocupação do solo. Contudo, tal como estabelece o

inciso IX do Art. 9º da Lei Complementar Federal nº 140, 08 de dezembro de 2011, os planos diretores devem

ser elaborados e revisados observando os zoneamentos ambientais existentes, assim como aos demais planos,

programas e projetos estaduais, regionais e federais;

VI - Corpos d'água continentais - São constituídos por corpos d'água de rios, lagos e represas em áreas

continentais:

a) Diretrizes: Deve ser estimulada a utilização planejada, racional e integrada dos recursos hídricos

disponíveis, assegurando à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de

qualidade adequados aos respectivos usos (consumo humano, dessedentação de animais, desenvolvimento

energético, transporte aquaviário, irrigação agrícola, entre outros), observando a legislação específica.

Art. 6º As Zonas instituídas nos termos do artigo anterior poderão ser alteradas em futuras

atualizações do MacroZEE do Estado do Maranhão, inclusive por Zoneamento Ecológico Econômico - ZEE, em

escalas cartográficas mais detalhadas.

CAPÍTULO IV

DAS DIRETRIZES DE FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO MACROZEE DO

ESTADO DO MARANHÃO

Art. 7º Ficam aprovados os contornos das Zonas do MacroZEE do Estado do Maranhão, constantes

em mapa de subsídios à gestão territorial, elaborado na escala ao milionésimo (1:1.000.000), na forma do

disposto no Anexo desta Lei.

§ 1º Fica o Poder Executivo autorizado, através de regulamento próprio, a implementar o MacroZEE

do Estado do Maranhão de acordo com cartogramas na escala 1:1.000.000 e em consonância com as diretrizes

de cada Zona, bem como a definir, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da publicação desta

Lei, as diretrizes setoriais a serem cumpridas pelo Poder Público com o objetivo de promover o

desenvolvimento sustentável do Estado e os critérios para orientar os investimentos e a ocupação e utilização do

território pela população em geral.

§ 2º O Poder Executivo deverá elaborar documentação descritiva, sob a forma de textos com

linguagem acessível ao público em geral, para a divulgação, sensibilização e informação acerca das estratégias e

diretrizes do MacroZEE do Estado do Maranhão.

§ 3º Os cartogramas a que se refere o § 1º deste artigo deverão ser capazes de garantir a

identificação e a visualização das seguintes informações, consideradas imprescindíveis ao planejamento e à

orientação a ser prestada ao público:

I - usos da terra, atuais e potenciais;

II - tipos de vegetação;

III - tipos de solo;

IV - geomorfologia;

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JURÍDICA.

V - aptidão agrícola;

VI - vulnerabilidade natural;

VII - potencialidade social;

VIII - rede logística;

IX - espaços territoriais especialmente protegidos, tais como as unidades de conservação criadas

pelos governos federal, estaduais e municipais, as terras indígenas, as áreas militares e as áreas de preservação

permanente;

X- recursos hídricos.

Art. 8º Para efeito de formulação das diretrizes mencionadas no § 1º do art. 7º, deverão ser

consideradas variáveis fundamentais, tais como:

I - as características geológicas, geomorfológicas, pedológicas, faunísticas e da cobertura vegetal,

considerando seu potencial florestal e agrícola, bem como todos os aspectos socioeconômicos das Zonas, a fim

de identificar as potencialidades e as vulnerabilidades dos ecossistemas sob consideração, bem como a

necessidade de atender o bem-estar humano;

II - a definição dos usos atuais e potenciais, bem como a formulação de recomendações quanto às

ações mais adequadas a serem adotadas nas Zonas, de acordo com a capacidade e limitação dos recursos

ambientais, particularmente do solo, subsolo, águas superficiais e subterrâneas, da flora e da fauna;

III - a necessidade de proteção ambiental e conservação das águas, dos solos, do subsolo e dos

demais recursos naturais renováveis e não-renováveis, em função da ordenação do território, inclusive através

da indicação de áreas a serem reservadas para a criação de unidades de conservação de proteção integral da

biodiversidade ou voltadas para o uso sustentável de seus recursos;

IV - a indicação de critérios alternativos para orientar processos de extrativismo madeireiro e não-

madeireiro, turismo em suas diversas modalidades, agricultura, pecuária, pesca e aquicultura, piscicultura,

carcinicultura, urbanização, industrialização em geral, inclusive as indústrias florestais, minerações, exploração

de gás natural, petróleo, energia eólica e outras opções de utilização dos recursos ambientais;

V - sugestões quanto à melhor distribuição dos investimentos públicos capazes de beneficiar,

prioritariamente, os setores e regiões de menores rendas, bem como as localidades menos favorecidas, de forma

compatível às diretrizes do MacroZEE do Estado do Maranhão, a fim de corrigir e superar o desequilíbrio intra-

estadual;

VI - medidas destinadas a promover o desenvolvimento do setor rural de forma ordenada e integrada,

com o objetivo de melhorar as condições de adaptabilidade das populações ao meio agrícola, inclusive com o

estabelecimento de diretivas para implementação da infraestrutura considerada necessária ao fomento dessas

atividades;

VII - a necessidade de que os municípios elaborem e implementem planos diretores e documentos

pormenorizados de aplicação das respectivas leis orgânicas para ordenar o desenvolvimento urbano, através,

dentre outros meios, de estímulo e de cooperação para a efetiva institucionalização dos Conselhos Municipais de

Defesa do Meio Ambiente;

VIII - sugerir medidas de controle e de ajustamento de planos de zoneamento municipais de

atividades econômicas e sociais resultantes da iniciativa dos municípios, visando compatibilizar, no interesse da

proteção ambiental, funções conflitantes em espaços municipais contíguos e a integrar iniciativas regionais mais

amplas do que em nível das cidades, como os consórcios públicos multifinalitários;

IX - a viabilidade de oferecimento de estímulos com vistas à desconcentração de atividades

econômicas, inclusive no que se refere à localização de atividades industriais, sempre com o objetivo de

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JURÍDICA.

alcançar o desenvolvimento econômico através do aproveitamento dos recursos naturais em harmonia com

medidas de proteção ambiental, no território do Estado;

X - a descentralização administrativa, para que haja uma adequada participação não apenas do

Estado, mas dos municípios e da sociedade civil, nas tarefas de implementação e monitoramento do MacroZEE

do Estado do Maranhão;

XI - a garantia e o estímulo à ampla participação do público, em todas as etapas de implementação

das diretrizes para as Zonas, inclusive como forma de promover a conscientização de todos os segmentos da

sociedade quanto aos princípios e objetivos do MacroZEE do Estado do Maranhão.

Art. 9º Serão permitidas alterações nos limites de abrangência e nas diretrizes das Zonas instituídas

por esta Lei, bem como das diretrizes de uso e ocupação da terra, antecedidas de novos estudos técnicos,

inclusive o Zoneamento Ecológico Econômico-ZEE, em escala cartográfica mais detalhada. Parágrafo único.

Em casos de divergências entre o MacroZEE e o ZEE, prevalecerá o de escala mais detalhada.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO ESTADUAL DO ZEE E DAS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DO

MACROZEE DO ESTADO DO MARANHÃO

Art. 10. O Poder Executivo, por intermédio de Decreto, regulamentará a Comissão Estadual do

Zoneamento Ecológico-Econômico (CEZEE), que será o órgão colegiado encarregado de promover as medidas

relativas à integração interinstitucional para a realização dos objetivos do MacroZEE do Estado do Maranhão.

§ 1º A CEZEE promoverá a participação de todos os segmentos que possam ser afetados pelas

medidas adotadas para cumprimento das diretrizes fixadas para desenvolvimento das zonas.

§ 2º A CEZEE se pronunciará tecnicamente acerca de todas as propostas de modificação do

macrozoneamento estabelecido na presente Lei.

Art. 11. O MacroZEE do Estado do Maranhão servirá de referência técnica à elaboração do Plano

Plurianual do Estado, da Lei de Diretrizes Orçamentárias, das Leis Orçamentárias Anuais e procedimentos

administrativos dos órgãos e entidades da Administração Estadual Direta e Indireta.

Art. 12. Todos os documentos técnicos do MacroZEE do Estado do Maranhão, mapas, relatórios e

banco de dados geoespaciais deverão estar disponíveis no sítio eletrônico do Governo do Estado do Maranhão,

para ampla divulgação e fácil acesso aos interessados.

Parágrafo único. A atualização dos documentos de que trata o caput deste artigo caberá ao Instituto

Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos - IMESC.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 13. Durante os procedimentos administrativos de obtenção de Autorizações, Alvarás, Certidões

ou Licenças, as análises técnicas baseadas em levantamentos detalhados de campo, in loco, prevalecerão sobre

os mapas do MacroZEE, em caso de divergência.

Art. 14. Projetos de relevante interesse público, devidamente motivado, poderão se instalar em

qualquer Zona, desde que atendam à legislação vigente aplicável.

Art. 15. O Poder Executivo regulamentará esta Lei.

Art. 16. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

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JURÍDICA.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 17 DE SETEMBRO

DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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ESTADO DO MARANHÃO

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JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL N º 174 DE 21 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.317, DE 18 DE SETEMBRO DE 2015.

Altera a redação da Lei nº 8.324, de 12 de dezembro de 2005.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O art. 1º da Lei nº 8.324, de 12 de dezembro de 2005, que considera de utilidade pública

a Fundação Educacional Marechal Eurico Gaspar Dutra, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 1º Fica considerada de utilidade pública a Fundação Educacional Marechal Eurico Gaspar

Dutra, com sede e foro na cidade de São Luís."

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente

Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo

Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 18 DE

SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 178 DE 25 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.318, DE 24 DE SETEMBRO DE 2015.

Acrescenta o art. 114-A à Lei nº 7.799, de 19 de

dezembro de 2002, que dispõe sobre o Sistema

Tributário do Estado do Maranhão.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica acrescentado o art. 114-A à Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, com a

seguinte redação:

"Art. 114 – A Junta Comercial do Maranhão (JUCEMA) somente fará o registro da

transferência da participação societária dos titulares de empresa, nos casos de doação, renúncia ou falecimento,

mediante apresentação do comprovante original do pagamento do ITCD - Imposto Sobre a Transmissão Causa

Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos pelos interessados".

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 24 DE

SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.319, DE 24 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a CASARÃO - Organização Protetora do Patrimônio

Cultural de São Luís do Maranhão.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º Fica considerada de utilidade pública a CASARÃO - Organização Protetora do Patrimônio

Cultural de São Luís do Maranhão, com sede e foro no Município de são Luís, no Estado do Maranhão.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 24 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.320, DE 24 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a Associação dos Pais, Familiares e Amigos

de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Grupo Ilha Azul.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É considerada de utilidade pública a Associação dos Pais, Familiares e Amigos de

Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Grupo Ilha Azul, com sede e foro no Município de São

Luís, Estado do Maranhão.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 24 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.321, DE 24 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a Associação dos Pescadores e

Agricultores Extrativistas do Povoado Cabeceira - APAEPC.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É considerada de utilidade pública a Associação dos Pescadores e Agricultores

Extrativistas do Povoado Cabeceira - APAEPC, com sede e foro no Município de Apicum-Açu, Estado do

Maranhão.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 24 DE

SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.322, DE 24 DE SETEMBRO DE 2015.

Dispõe sobre a criação do Programa de Transferência de Renda na

Agricultura Familiar, no âmbito do Estado do Maranhão, e dá outras

providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado, no âmbito do Estado do Maranhão, o Programa de Transferência de

Renda na Agricultura Familiar, por meio do Sistema Integrado de Produção de Tecnologias Sociais - SISTECS,

tendo por finalidade a execução das ações do Programa Mais IDH direcionadas à Agricultura Familiar e aos

Empreendimentos Familiares Rurais.

Art. 2º Constitui benefício do Programa a transferência direta de renda, na importância de R$

2.700,00 (dois mil e setecentos reais), em três parcelas mensais, sendo as duas primeiras no valor de 1.000,00

(mil reais) e a terceira no valor de 700,00 (setecentos reais), bem como a disponibilização de serviços de

assistência técnica aos agricultores e empreendedores familiares rurais cujas unidades familiares se encontrem

em situação de pobreza e extrema pobreza, nos termos do regulamento.

Parágrafo único. Os valores dos benefícios e os valores referenciais para caracterização de

situação de pobreza ou extrema pobreza de que trata este artigo poderão ser majorados pelo Poder Executivo,

em razão da dinâmica socioeconômica do País e de estudos técnicos sobre o tema, atendido o disposto no

parágrafo único do art. 5º.

Art. 3º Considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica

atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos:

I - não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais;

II - utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu

estabelecimento ou empreendimento;

III - tenha percentual da renda familiar originada de atividades econômicas do seu

estabelecimento ou empreendimento, na forma definida pelo Poder Executivo;

IV - dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família.

§ 1º O disposto no inciso I do caput deste artigo não se aplica quando se tratar de condomínio rural

ou outras formas coletivas de propriedade, desde que a fração ideal por proprietário não ultrapasse 4 (quatro)

módulos fiscais.

§ 2º São também beneficiários desta Lei:

I - silvicultores que atendam simultaneamente a todos os requisitos de que trata o caput deste

artigo, cultivem florestas nativas ou exóticas e que promovam o manejo sustentável daqueles ambientes;

II - aquicultores que atendam simultaneamente a todos os requisitos de que trata o caput deste artigo

e explorem reservatórios hídricos com superfície total de até 2ha (dois hectares) ou ocupem até 500m³

(quinhentos metros cúbicos) de água, quando a exploração se efetivar em tanques-rede;

III - extrativistas que atendam simultaneamente aos requisitos previstos nos incisos II, III e IV do

caput deste artigo e exerçam essa atividade artesanalmente no meio rural, excluídos os garimpeiros e

faiscadores;

IV - pescadores que atendam simultaneamente aos requisitos previstos nos incisos I, II, III e IV do

caput deste artigo e exerçam a atividade pesqueira artesanalmente.

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JURÍDICA.

V - povos indígenas que atendam simultaneamente aos requisitos previstos nos incisos II, III e IV do

caput deste artigo;

VI - integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e

comunidades tradicionais que atendam simultaneamente aos incisos II, III e IV do caput deste artigo.

Art. 4º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:

I - família, a unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros indivíduos que com ela possuam

laços de parentesco ou de afinidade, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo teto e que se

mantém pela contribuição de seus membros;

II - domicílio: o local que serve de moradia à família;

III - renda familiar mensal: a soma dos rendimentos brutos auferidos mensalmente pela totalidade

dos membros da família, excluindo-se os rendimentos concedidos por programas oficiais de transferência de

renda, nos termos do regulamento.

Art. 5º As despesas do Programa de Transferência de Renda da Agricultura Familiar correrão à

conta das dotações orçamentárias alocadas no Fundo Maranhense de Combate à Pobreza - FUMACOP, bem

como de outras fontes das esferas Estadual e Federal.

Parágrafo único. O Poder Executivo deverá compatibilizar a quantidade de beneficiários e de

benefícios financeiros específicos do Programa com as dotações orçamentárias existentes.

Art. 6º Fica atribuída à Secretaria de Estado da Agricultura Familiar - SAF a função de Agente

Operador do Programa de Transferência de Renda da Agricultura Familiar. Parágrafo único. Para a execução do

previsto neste artigo, o Poder Executivo Estadual regulamentará os instrumentos, critérios, parâmetros e

procedimentos para enquadramento de beneficiários, avaliação de resultados e qualidade de gestão.

Art. 7º Será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do

Programa a que se refere a presente lei.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei

pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 24 DE SETEMBRO DE

2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.323, DE 25 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública o Instituto Iziane Castro.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica considerado de utilidade pública o Instituto Iziane Castro, com sede e foro no

Município de São Luís, no Estado do Maranhão.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente

Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo

Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 24 DE SETEMBRO

DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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JURÍDICA.

LEI Nº 10.324, DE 25 DE SETEMBRO DE 2015.

Considera de utilidade pública a Associação dos Militares Ativos e

Inativos de Caxias - Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do

Maranhão (AMAIC-PM e BM).

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É considerada de utilidade pública a Associação dos Militares Ativos e Inativos de

Caxias - Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (AMAIC-PM e BM), com sede e foro na

cidade de Caxias, Estado do Maranhão.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente

Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo

Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 24 DE

SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário de Estado da Casa Civil

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

LEI Nº 10.325, DE 25 DE SETEMBRO DE 2015.

Modifica a Lei Estadual nº 9.424, de 20 de julho de 2011, que dispõe sobre

a não promoção de cobrança judicial da dívida ativa considerada de pequeno

valor, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O art. 1º e seu § 1º da Lei Estadual nº 9.424, de 20 de julho de 2011, passam a

contar com a seguinte redação:

"Art. 1º Fica o Estado do Maranhão autorizado a não promover a cobrança judicial da

dívida ativa cujo valor consolidado não seja superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

§ 1º Não se aplica o disposto no caput deste artigo quando se tratar de débitos decorrentes

de aplicação de multa criminal." (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente

Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo

Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 25 DE

SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

LEI Nº 10.326, DE 25 DE SETEMBRO DE 2015.

Altera a Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, que dispõe sobre o

Sistema Tributário do Estado do Maranhão.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

"(...)

Art. 5º (...)

(...)

§ 1º (...)

(...)

VI - operações e prestações iniciadas em outra unidade da Federação que destinem bens e

serviços a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado, inclusive quando realizadas

diretamente no estabelecimento comercial do remetente.

(...)

Art. 12.

(...)

(...)

XVII - da saída de bens e serviços em operações e prestações iniciadas em outra unidade da

Federação, destinadas a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado, inclusive quando

realizadas diretamente no estabelecimento comercial do remetente;

(...) § 8º Na hipótese do inciso XVII do caput deste artigo, a responsabilidade pelo

recolhimento do imposto, correspondente à diferença entre a alíquota interna deste Estado e a interestadual, será

atribuída ao remetente do bem ou ao prestador do serviço, inclusive se optante pelo Regime Especial Unificado

de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -

Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

(...)

Art. 13. (...)

(...)

XVI - na hipótese do inciso XVII do art. 12, o valor da operação ou prestação na unidade

federada de origem, acrescido, quando couber, do valor do IPI, frete e demais despesas cobradas, devendo o

montante do ICMS relativo à diferença de alíquotas integrar a base de cálculo.

Art. 23. (...)

I - de 4% (quatro por cento), nas prestações de serviços de transporte aéreo interestadual de

passageiro, carga e mala postal e nas operações com bens e mercadorias importados do exterior, conforme

Resoluções nos 95/96 e 13/12 do Senado Federal;

(...)

II - (...)

a) nas operações ou prestações interestaduais que destinem mercadorias, bens ou serviços

a contribuintes e não contribuintes do imposto, cabendo a este Estado o imposto correspondente à diferença

entre a alíquota interna e a interestadual;

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

(...)

Art. 27. (...)

(...)

VI (...)

h) que entregarem ao destinatário sem a comprovação do pagamento do imposto devido,

relativo à diferença de alíquotas, nas operações interestaduais oriundas de outras unidades da Federação,

destinadas a consumidor final não contribuinte do imposto, quando o remetente não for inscrito no

cadastro de contribuintes deste Estado.

(...) IX - ao remetente e ao prestador, localizados em outra unidade da Federação, quando o

destinatário deste Estado não for contribuinte do imposto.

(...) Art. 245-A. O recolhimento a este Estado do valor correspondente à diferença entre a

alíquota interna deste Estado e a interestadual a que se refere o art. 12 desta Lei, deverá ser realizado pelo

contribuinte remetente do bem ou prestador do serviço localizado em outra unidade da Federação na

seguinte proporção:

I - 40% (quarenta por cento) no ano de 2016;

II - 60% (sessenta por cento) no ano de 2017;

III - 80% (oitenta por cento) no ano de 2018;

IV - 100% (cem por cento) a partir do ano de 2019.

Art. 245-B. Nas operações ou prestações que destinem bens ou serviços a consumidor final

não contribuinte do imposto localizado em outra unidade da Federação, caberá a este Estado: I - o valor do

imposto correspondente à aplicação da alíquota interestadual; e

II - o valor correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade federada de

destino e a alíquota interestadual, na seguinte proporção:

a) 60% (sessenta por cento) no ano de 2016;

b) 40% (quarenta por cento) no ano de 2017;

c) 20% (vinte por cento) no ano de 2018

(...)."

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º

de janeiro de 2016.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente

Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor

Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 25 DE SETEMBRO DE 2015, 194º

DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

MARCELLUS RIBEIRO ALVES

Secretário de Estado da Fazenda

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 179 DE 28 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.327, D E 28 DE SETEMBRO DE 2015

Dispõe sobre o Programa de Compras da Agricultura Familiar -

PROCAF.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e

eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado o Programa de Compras da Agricultura Familiar - PROCAF/MA,

com a finalidade de garantir a aquisição direta de produtos agropecuários e extrativistas, in natura ou

manufaturados, e de artesanato produzidos por agricultores familiares ou suas organizações sociais rurais

e urbanas, por povos e comunidades tradicionais e pelos beneficiários da reforma agrária.

§ 1º Podem participar do PROCAF/MA os agricultores familiares, os demais

beneficiários e organizações que se enquadrem nas disposições na Lei Federal nº 11.326, de 24 de julho de

2006, bem como povos e comunidades tradicionais e os beneficiários da reforma agrária.

§ 2º A aquisição dos produtos de que trata este artigo fica dispensada de licitação, na

forma do art. 17 da Lei Federal nº 12.512, de 14 de outubro de 2011, desde que os preços não sejam

superiores aos de mercado.

Art. 2º São objetivos do PROCAF/MA:

I - estimular e fortalecer a produção familiar dos agricultores, quilombolas, assentados,

extrativistas e das mulheres do campo, promovendo inclusão socioeconômica, a sustentabilidade

ambiental, a valorização cultural, a partir da ampliação do acesso a mercados justos e solidários;

II - ampliar e fortalecer a rede sócio assistencial, promover o abastecimento dos

equipamentos públicos de alimentação, nutrição e segurança alimentar, priorizando famílias e pessoas em

situação de vulnerabilidade social;

III - apoiar os programas e ações que visem ao processamento e a agro industrialização

dos produtos da Agricultura Familiar para formação de estoques estratégicos e agregação de valor;

IV - promover o processo de circulação de mercadorias no abastecimento local,

territorial, regional, nacional e exportação, a partir do apoio à estruturação de unidades de apoio;

V - contribuir com órgãos públicos estaduais no processo de aquisição dos produtos

provenientes da agricultura familiar nas compras governamentais;

VI - promover a estruturação dos serviços de inspeção municipal para registro dos

estabelecimentos e produtos de origem animal e o fortalecimento dos serviços municipais de vigilância

sanitária para o registro e licenciamento dos produtos provenientes da agricultura familiar;

Art. 3º Fica atribuída à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SAF a

competência para organizar e apoiar os procedimentos necessários à aquisição direta dos produtos de que

trata esta Lei.

§ 1º Os produtos adquiridos pelo PROCAF/MA são destinados:

I - ao abastecimento da rede socioassistencial;

II - aos programas e projetos públicos de segurança alimentar e nutricional;

III - as escolas em regime especial de educação com a pedagogia da alternância.

§ 2º Os órgãos e as entidades do Poder Executivo devem formalizar, junto à Secretaria

de Estado de Agricultura Familiar, as demandas para aquisição dos produtos de que trata esta Lei.

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

Art. 4º O Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável do Maranhão é a instância de

controle e participação social do programa.

Art. 5º O Poder Executivo, no regulamento, deve estabelecer:

I - os procedimentos necessários à aquisição dos produtos de que trata esta Lei;

II - o valor máximo anual para aquisição da produção de cada agricultor ou de suas

organizações;

III - os critérios para aquisição de produtos orgânicos ou agroecológicos.

Parágrafo único. O regulamento mencionado neste artigo deverá ser publicado no prazo

máximo de sessenta dias, a contar da data de publicação desta Lei.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da

presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O

Excelentíssimo Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 28 DE

SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

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PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

DIÁRIO OFICIAL Nº 181 DE SÃO LUÍS, 30 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 10.328, DE 30 DE SETEMBRO DE 2015.

Altera a Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, que dispõe sobre

o Sistema Tributário do Estado do Maranhão.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa

do Estado decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, passa a vigorar

com a seguinte redação:

"(...)

Art. 5º (...)

(...)

§ 1º (...)

(...)

VI - operações e prestações iniciadas em outra unidade da Federação

que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado,

inclusive quando realizadas diretamente no estabelecimento comercial do remetente.

(...) Art. 12. (...)

(...)

XVII - da saída de bens e serviços em operações e prestações

iniciadas em outra unidade da Federação, destinadas a consumidor final não contribuinte do imposto

localizado neste Estado, inclusive quando realizadas diretamente no estabelecimento comercial do

remetente; (...)

§ 8º Na hipótese do inciso XVII do caput deste artigo, a

responsabilidade pelo recolhimento do imposto, correspondente à diferença entre a alíquota interna deste

Estado e a interestadual, será atribuída ao remetente do bem ou ao prestador do serviço, inclusive se optante

pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas

e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de

dezembro de 2006.

(...)

Art. 13. (...)

(...)

XVI - na hipótese do inciso XVII do art. 12, o valor da operação ou

prestação na unidade federada de origem, acrescido, quando couber, do valor do IPI, frete e demais despesas

cobradas, devendo o montante do ICMS relativo à diferença de alíquotas integrar a base de cálculo.

Art. 23. (...)

I - de 4% (quatro por cento), nas prestações de serviços de

transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal e nas operações com bens e mercadorias

importados do exterior, conforme Resoluções nos 95/96 e 13/12 do Senado Federal;

(...)

II - (...)

a) nas operações ou prestações interestaduais que destinem

mercadorias, bens ou serviços a contribuintes e não contribuintes do imposto, cabendo a este Estado o

imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

(...)

Art. 27. (...)

(...)

VI (...)

h) que entregarem ao destinatário sem a comprovação do pagamento

do imposto devido, relativo à diferença de alíquotas, nas operações interestaduais oriundas de outras

unidades da Federação, destinadas a consumidor final não contribuinte do imposto, quando o remetente não

for inscrito no cadastro de contribuintes deste Estado.

(...)

IX - ao remetente e ao prestador, localizados em outra unidade da

Federação, quando o destinatário deste Estado não for contribuinte do imposto.

(...) Art. 245-A. O recolhimento a este Estado do valor

correspondente à diferença entre a alíquota interna deste Estado e a interestadual a que se refere o art. 12

desta Lei, deverá ser realizado pelo contribuinte remetente do bem ou prestador do serviço localizado em

outra unidade da Federação na seguinte proporção:

I - 40% (quarenta por cento) no ano de 2016;

II - 60% (sessenta por cento) no ano de 2017;

III - 80% (oitenta por cento) no ano de 2018;

IV - 100% (cem por cento) a partir do ano de 2019.

Art. 245-B. Nas operações ou prestações que destinem bens ou

serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado em outra unidade da Federação, caberá a

este Estado:

I - o valor do imposto correspondente à aplicação da alíquota

interestadual; e

II - o valor correspondente à diferença entre a alíquota interna da

unidade federada de destino e a alíquota interestadual, na seguinte proporção:

a) 60% (sessenta por cento) no ano de 2016;

b) 40% (quarenta por cento) no ano de 2017;

c) 20% (vinte por cento) no ano de 2018

(...)."

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação,

produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a

execução da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se

contém. O Excelentíssimo Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM

SÃO LUÍS, 30 DE SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil

MARCELLUS RIBEIRO ALVES

Secretário de Estado da Fazenda

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ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADORIA DE ESTUDOS, DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

JURÍDICA.

LEI Nº 10.329, DE 30 DE SETEMBRO DE 2015.

Altera o art. 5º da Lei Estadual nº 8.205, de 22 de dezembro de 2004,

para relacionar novos produtos e serviços sujeitos ao adicional de dois pontos percentuais na alíquota do

Imposto de Circulação de Mercadorias - ICMS, para composição de receita do Fundo Maranhense de

Combate à Pobreza e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e

eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O art. 5º da Lei nº 8.205, de 22 de dezembro de 2004, passa a vigorar acrescido

dos seguintes incisos:

"Art. 5º (...)

XV - triciclos e quadriciclos automotores;

XVI - helicópteros adquiridos por pessoa física ou empresa com fins lucrativos;

XVII - aeronaves adquiridas por pessoa física ou empresa com fins lucrativos,

excetuando-se empresa de transporte aéreo de passageiros e cargas;

XVIII - embarcações de esporte e de recreação;

XIX - bebidas isotônicas;

XX - bebidas energéticas;

XXI - refrigerantes;

XXII - cosméticos e produtos de beleza importados;

XXIII - pesticidas, fungicidas, formicidas, raticidas, entre outros venenos e agrotóxicos;

XXIV - álcool para fins não carburantes, desde que não seja utilizado como insumo no

processo de industrialização;

XXV - artigos e alimentos para animais de estimação, com exceção de vacinas e

medicamentos."

Art. 2º Passa a vigorar com a seguinte redação o inciso III do art. 23 da Lei nº 7.799 de

19 de dezembro de 2002:

"III - de 18% (dezoito por cento):"

Art. 3º Fica alterado o Anexo II a que se refere o art. 121 da Lei nº 7.799, de 19 de

dezembro de 2002.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, devendo produzir efeitos a

parit de 1º de janeiro de 2016.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da

presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela

se contém. O Excelentíssimo Senhor Secretário-Chefe da Casa Civil a faça publicar,

imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 30 DE

SETEMBRO DE 2015, 194º DA INDEPENDÊNCIA E 127º DA REPÚBLICA.

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MARCELO TAVARES SILVA

Secretário-Chefe da Casa Civil