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DIÁRIO ELETRÔNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017. 1 PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected] PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA Francisco das Chagas Barros de Sousa SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS Marilea Campos dos Santos Costa SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS Eduardo Jorge Hiluy NicolauCORREGEDOR-GERAL DO MP Teodoro Peres Neto SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP Rita de Cassia Maia Baptista Moreira OUVIDORA-GERAL DO MP Ana Teresa Silva de Freitas DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP Emmanuel José Peres Netto Guterres SoaresDIRETOR-GERAL DA PGJ Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS Raimundo Nonato Leite Filho DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Justino da Silva Guimarães ASSESSOR-CHEFE DA PGJ Fabíola Fernandes Faheína Ferreira CHEFA DE GABINETE DA PGJ COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Biênio 2015/2017) Titulares Luiz Gonzaga Martins CoelhoPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA Eduardo Jorge Hiluy Nicolau CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO Joaquim Henrique de Carvalho Lobato CONSELHEIRO Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS

Marilea Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

Eduardo Jorge Hiluy Nicolau– CORREGEDOR-GERAL DO MP

Teodoro Peres Neto – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP

Rita de Cassia Maia Baptista Moreira – OUVIDORA-GERAL DO MP

Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP

Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ

Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS

Raimundo Nonato Leite Filho – DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ

Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ

COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA

José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira

Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto

Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro

Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia

Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim

Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf

Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva

Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

(Biênio 2015/2017)

Titulares

Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Eduardo Jorge Hiluy Nicolau – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA

Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO

Joaquim Henrique de Carvalho Lobato – CONSELHEIRO

Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA

Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS REUNIDAS

1ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS 2ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO Dr. TEODORO PERES NETO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS ISOLADAS

1ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO 2ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO 3ª PROCURADORIA CÍVEL Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA 4ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA 5ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. TEODORO PERES NETO Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS REUNIDAS

Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS ISOLADAS

1ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA 2ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE 3ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA MOREIRA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM5

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

SUMÁRIO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 Procuradoria-Geral de Justiça ........................................................................................................................................ 3

ATOS .............................................................................................................................................................................. 3 Promotorias de Justiça da Comarca da Capital ............................................................................................................. 4

18ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA DE DEFESA DA SAÚDE ................................................. 4 Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior ......................................................................................................... 5

ALTO PARNAÍBA ........................................................................................................................................................ 5 BALSAS ......................................................................................................................................................................... 7 GUIMARÃES ............................................................................................................................................................... 7 PARAIBANO .............................................................................................................................................................. 16 SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO ..................................................................................................................... 17

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO

Procuradoria-Geral de Justiça

ATOS

ATO Nº 0414/2017-GPGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em exercício, no uso de suas atribuições legais, com

base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal e no art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,

R E S O L V E :

Nomear MONICA REGINA DA SILVA, para exercer o cargo de Analista Ministerial, Área: Informática / Banco de Dados, Classe

"A", Padrão "01", do Quadro de Apoio Técnico-Administrativo do Ministério Público do Estado do Maranhão, com lotação em São

Luís, em face de sua aprovação em Concurso Público, criado pela Lei Estadual nº 10.539/2016, tendo em vista o que consta do

Processo nº 2912/2017. São Luís, 03 de agosto de 2017

Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.

FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS DE SOUSA

Procurador-Geral de Justiça

Em exercício

ATO Nº 0417/2017-GPGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em exercício, no uso de suas atribuições legais, com

base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal, art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,

R E S O L V E:

Exonerar a servidora CAMILLA EUGENIA ARRAES ARAGAO, Matrícula n° 1071656, do cargo, em comissão, de Assessor de

Promotor de Justiça, Símbolo CC-05, da Procuradoria-Geral de Justiça, de indicação do Promotor Laécio Ramos do Vale, titular da

Promotoria de Justiça da Comarca de São Domingos do Azeitão, devendo ser assim considerado a partir de 31 de julho de 2017,

tendo em vista o que consta do Processo nº 9831/2017. São Luís, 04 de agosto de 2017

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

4

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.

FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS DE SOUSA

Procurador-Geral de Justiça

em exercício

Promotorias de Justiça da Comarca da Capital

18ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA DE DEFESA DA SAÚDE

P O R T A R I A Nº 09/2017-PRODESUS

O Dr. Herberth Costa Figueiredo, Promotor de Justiça Titular da 18ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde, usando

das atribuições que lhe confere o art.129, II e III da Constituição da República e o art.26, I da Lei Orgânica Nacional do Ministério

Público (Lei Federal nº 8.625/93), e tendo em vista o Procedimento Investigatório Criminal nº 1.19.000.000963/2015-71, procedente

da Procuradoria da República no Maranhão, referente ao Relatório da Auditoria DENASUS nº 14671, realizada na Secretaria de

Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e Secretaria de Estado da Saúde (SES/MA), no período de 2012 a 2014, com a

finalidade de verificar a execução dos Planos Operativos Estaduais de Saúde no Sistema Penitenciário, tendo como foco a qualidade

da Atenção Integral à Saúde nas Unidades Prisionais e a execução dos recursos financeiros transferidos do Fundo Nacional de Saúde

(FNS), bem como a existência de recursos financeiros repassados pelo Ministério da Saúde ao Estado do Maranhão, que

permaneceram em conta bancária, não sendo empregado nas ações de saúde das pessoas privadas de liberdade, instaura o presente

Inquérito Civil. Assim, resolve promover diligências visando posterior propositura de Ação Civil Pública, Termo de Compromisso de Ajustamento de

Conduta (TAC), adoção de outras medidas admitidas por Lei ou mesmo seu arquivamento. Extraia-se cópia deste Procedimento Investigatório Criminal para encaminhamento a uma das Promotorias de Justiça da

Improbidade, para fins de ciência e adoção das providências que entender cabíveis. Requisite-se Vistoria Técnica de Inspeção Sanitária a ser realizada pela Coordenação de Vigilância Sanitária (COVISA), da

Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Sanitária Municipal (SVES), a fim de averiguar as constatações descritas no

Relatório de Auditoria DENASUS nº 14671 no que pertine às condições de funcionamento das Unidades de Saúde do Sistema

Prisional de São Luís-MA, incluindo a assistência médica, farmacêutica e odontológica, insumos e condições de trabalho dos

profissionais de saúde, fixando para tal o prazo de 10 (dez) dias úteis. Designo Audiência de Mediação Sanitária para o dia 12 de setembro/2017, às 11h, devendo-se notificar as partes interessadas.

Para auxiliá-lo na investigação, nomeará secretário ad hoc funcionário de carreira da Procuradoria Geral de Justiça,

compromissando-o e encarregando-o de proceder às notificações necessárias, podendo expedir certidões sobre seu

teor.

Proceda o Sr. Secretário com a autuação desta Portaria e o registro em livro próprio, bem como sua publicação na Imprensa Oficial. São Luís-MA, 25 de julho de 2017.

HERBERTH COSTA FIGUEIREDO 1º Promotor de Justiça de Defesa da Saúde

18ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde

P O R T A R I A Nº 10/2017-PRODESUS

O Dr. Herberth Costa Figueiredo, Titular da 18ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde, usando das atribuições que lhe

confere o art.129, II e III da Constituição da República e o art.26, I da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei Federal nº

8.625/93), considerando o disposto na Resolução CNMP nº 23/2007, que regulamenta os artigos 6º, inciso VII, e 7º, inciso I, da Lei

Complementar nº 75/93 e os artigos 25, inciso IV, e 26, inciso I, da Lei nº 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,

a instauração e tramitação do Inquérito Civil, e no Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014-GPGJ/CGMP, que consolida e

regulamenta normas do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Colégio de Procuradores de Justiça

do Estado do Maranhão (CPMP), determinando a uniformização da nomenclatura e dos prazos de tramitação das demandas

submetidas diretamente ao Ministério Público Estadual, bem como em face da necessidade, ainda, de diligências nestes autos, a fim

de que se possa concluir acerca de seu objeto, RESOLVE: Converter o presente Procedimento Preparatório nº 021/2016-PRODESUS, instaurado com o objetivo de averiguar a falta

de atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – Cidade Operária, em Inquérito Civil. Proceda o Sr. Secretário com a autuação e registro desta Portaria de Conversão em livro próprio, publicação na Imprensa Oficial,

bem como registre-se a alteração no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP).

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

5

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

São Luís, 31 de julho de 2017.

HERBERTH COSTA FIGUEIREDO 1º Promotor de Justiça de Defesa da Saúde

18ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde

P O R T A R I A Nº 012/2017-PRODESUS

O Dr. Herberth Costa Figueiredo, Promotor de Justiça Titular da 18ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde, usando das

atribuições que lhe confere o art.129, II e III da Constituição da República e o art.26, I da Lei Orgânica Nacional do Ministério

Público (Lei Federal nº 8.625/93), considerando o disposto no Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014-GPGJ/CGMP, que consolida

e regulamenta normas do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do

Maranhão (CPMP), determinando a uniformização da nomenclatura e dos prazos de tramitação das demandas submetidas

diretamente ao Ministério Público Estadual, bem como em face da necessidade, ainda, de diligências nestes autos, a fim de que se

possa concluir acerca de seu objeto, RESOLVE: Converter a presente Notícia de Fato nº 001647-500/2017, autuada com o intuito de averiguar as condições físico-organizacionais e

sanitárias do Hospital Presidente Vargas, em Procedimento Preparatório.

Proceda o Sr. Secretário com a autuação e registro desta Portaria de Conversão em livro próprio, publicação na Imprensa Oficial,

bem como registre-se a alteração no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP). São Luís,12 de julho de 2017.

HERBERTH COSTA FIGUEIREDO 1º Promotor de Justiça de Defesa da Saúde

18ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde

Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior

ALTO PARNAÍBA

Inquérito Civil n. 04/2017 – PJAP Portaria n. 07/2017 – PJAP

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio do Promotoria de Justiça de Alto Parnaíba/MA, no uso de

suas atribuições constitucionais e infraconstitucionais, especialmente com base no art. 129, II e III, da Constituição Federal, na Lei

Federal n. 7.347/85, na Lei Federal n. 8.625/93, na Lei Complementar Estadual n. 13/91 e nas Resoluções n. 02/2004 e 10/2009 do

Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Maranhão,

CONSIDERANDO a representação por escrito realizada em 26 de maio deste ano pela empresa Ircon Construções Ltda. perante esta

Promotoria de Justiça, no sentido de que o Município de Alto Parnaíba não disponibilizou o edital de licitação referente à Tomada de

Preço n. 005/2017, destinada à “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE ENGENHARIA COM ESPECIALIDADE EM SERVIÇOS

DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO (TAPA-BURACO) NO MUNICIPIO DE ALTO PARNAÍBA/MA”;

CONSIDERANDO que “a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo

quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura” (Lei 8.666/93, art. 3º, § 3º), inclusive em razão do princípio

constitucional da publicidade, o qual rege a Administração Pública (CF, art. 37, caput),

RESOLVE: Instaurar o presente Inquérito Civil para colher elementos que possam formar o convencimento deste Órgão de Execução

acerca da tomada das medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis, em razão dos fatos mencionados nos considerandos.

Representante: Ircon Construções Ltda. Investigado: Município de Alto Parnaíba/MA

Para secretariar os trabalhos, designo os servidores em exercício perante esta Promotoria de Justiça, a quem determino a adoção das

seguintes providências: 1) registrem em livro próprio a instauração deste Inquérito Civil; 2) autuem o procedimento conforme o anexo V da Resolução n. 22/2014 do Colégio de Procuradores do Ministério Público do

Estado do Maranhão; 3) remetam ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca cópia da peça original assinada, além de seu inteiro teor a ser

encaminhado aos e-mails [email protected] e [email protected]; 4) afixem esta Portaria no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias;

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

6

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

5) anexem aos autos documentos possam vir a instruí-lo, inclusive a representação formulada pela empresa representante, sempre

mantendo as folhas devidamente numeradas e rubricadas.

Como diligências iniciais, determino que se requisite da municipalidade, no prazo de até 10 (dez) dias úteis: a) informações sobre a execução do contrato mencionado na Portaria de instauração deste procedimento, compreendendo cópia do

edital de licitação, todo o procedimento licitatório, bem como da documentação referente às despesas realizadas, com as respectivas

notas de empenho, ordem de pagamento e cheques emitidos; b) o encaminhamento do projeto vinculado à execução do referido contrato, com o respectivo plano de trabalho, se houver;

c) o encaminhamento de relatório referente às despesas realizadas no referido contrato, relacionando o beneficiário;

d) o encaminhamento do relatório de prestação de contas, se houver.

Decorrido o prazo da requisição, a ser acompanhada desta Portaria, faça-se conclusão dos autos, certificando-se eventual não

atendimento. Cumpra-se. Alto Parnaíba/MA, 14 de julho de 2017.

TIAGO QUINTANILHA NOGUEIRA Promotor de Justiça

Inquérito Civil n. 05/2017 – PJAP Portaria n. 08/2017 – PJAP

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio do Promotoria de Justiça de Alto Parnaíba/MA, no uso de

suas atribuições constitucionais e infraconstitucionais, especialmente com base no art. 129, II e III, da Constituição Federal, na Lei

Federal n. 7.347/85, na Lei Federal n. 8.625/93, na Lei Complementar Estadual n. 13/91 e nas Resoluções n. 02/2004 e 10/2009 do

Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Maranhão,

CONSIDERANDO as diversas reclamações da população alto-parnaibana de que as agências do Banco da Amazônia e do Banco

Bradesco, bem como a Casa Lotérica local não têm atendido aos consumidores de forma adequada, a exemplo da reclamação

constante na Ficha de Atendimento n. 167 de 2017, desta Promotoria de Justiça, em atendimento ao munícipe Luciano da Costa

Araldi, dando conta de que tais instituições se recusam a aceitar boletos e impõem limites para depósitos, em aparente violação não

só à legislação consumerista, mas também às normativas do Banco Central do Brasil,

RESOLVE: Instaurar o presente Inquérito Civil para colher elementos que possam formar o convencimento deste Órgão de Execução

acerca da tomada das medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis, em razão dos fatos mencionados nos considerandos.

Representante: Ministério Público do Estado do Maranhão Representados: Agências do Banco da Amazônia e do Banco Bradesco, bem como a Casa Lotérica de Alto Parnaíba/MA

Para secretariar os trabalhos, designo os servidores em exercício perante esta Promotoria de Justiça, a quem determino a adoção das

seguintes providências: 1) registrem em livro próprio a instauração deste Inquérito Civil; 2) autuem o procedimento conforme o anexo V da Resolução n. 22/2014 do Colégio de Procuradores do Ministério Público do

Estado do Maranhão; 3) remetam ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca cópia da peça original assinada, além de seu inteiro teor a ser

encaminhado aos e-mails [email protected] e [email protected]; 4) afixem esta Portaria no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias; 5) anexem aos autos documentos possam vir a instruí-lo, inclusive a Ficha de Atendimento mencionada no “considerando”, deixando

uma cópia nos arquivos desta Promotoria de Justiça, sempre mantendo as folhas devidamente numeradas e rubricadas.

Como diligência inicial, determino que se requisite dos representados, com as advertências legais, no prazo de até 10 (dez) dias,

informações sobre os fatos e o embasamento normativo que possa justificar a recusa em aceitar boletos e impõe limites mínimos e

máximos para depósitos em tais agências bancárias e na casa lotérica. Decorrido o prazo da requisição, a ser acompanhada desta Portaria, faça-se conclusão dos autos, certificando-se eventual não

atendimento. Cumpra-se. Alto Parnaíba/MA, 18 de julho de 2017.

TIAGO QUINTANILHA NOGUEIRA Promotor de Justiça

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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BALSAS

PORTARIA Nº 006/2017 – 1ª PJB

A Dra. Dailma Maria de Melo Brito, Titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balsas, no uso das atribuições que lhe

confere o art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei Orgânica do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais

disposições legais pertinentes

CONSIDERANDO que, conforme o art. 127 da CF/88 incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime

democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis; CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção

do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO notícia que aportou nesta Promotoria de Justiça acerca da concessão de vários títulos de domínio por parte do

Município de Balsas a diversas pessoas que não satisfaziam os requisitos legais para tanto, em detrimento do patrimônio municipal; CONSIDERANDO a decisão que converteu a notícia de fato nº 10/2017 em inquérito civil em virtude de ter expirado em 14.03.2017

o prazo para a sua conclusão. RESOLVE Instaurar o presente Inquérito Civil Público tendo por objeto a análise e colheita de provas acerca da concessão de títulos de domínio

pelo Município de Balsas sem observância dos requisitos legais, determinando, de imediato: 1. O registro no sistema próprio e autuação; 2. O encaminhamento da presente portaria para publicação na imprensa oficial, bem como ao CAOP de defesa da Probidade e ao

Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Maranhão;

3. A afixação desta Portaria no Mural de Publicações das Promotorias de Justiça de Balsas;

Nomeio o servidor Raylon Klysmann Araújo de Carvalho para secretariar e diligenciar o presente Inquérito Civil, conferindo poderes

para realizar a produção de atos meramente ordinatórios. Cumpra-se. Após, conclusos.

Balsas, 27 de julho de 2017.

DAILMA MARIA DE MELO BRITO Promotora de Justiça

GUIMARÃES

Portaria nº 010/2017-PJG

Objeto: Acompanhar as providências adotadas pelo Presidente da Câmara Municipal da Comarca de Guimarães, em face da edição

do Ato de n. 0287/2017-GPGJ Requerido: Raimundo César Pereira Ribeiro, Presidente da Câmara Municipal da Comarca de Guimarães LEONARDO SANTANA MODESTO, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Guimarães/MA, no uso

de suas atribuições constitucionais e legais, CONSIDERANDO o teor do Ato de n. 0287/2017, da lavra do Procurador-Geral de Justiça, que cria o programa institucional

CÂMARA EM DIA; CONSIDERANDO o disposto pelos artigos 129 e incisos da Constituição Federal; CONSIDERANDO a Recomendação n.º 42, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, que recomenda a criação de

estruturas especializadas no Ministério Público para a otimização do enfrentamento à corrupção, com atribuição cível e criminal; CONSIDERANDO o Planejamento Estratégico do Ministério Público Estadual 2016/2021, que possui como objetivo o

enfrentamento à corrupção e à improbidade administrativa; CONSIDERANDO o art. 194-A da Lei Complementar n.º 13/91; CONSIDERANDO a CARTA DE BRASÍLIA, acordo celebrado entre a Corregedoria Nacional e as Corregedorias Estaduais e da

União dos diversos ramos do Ministério Público brasileiro acerca da modernização do controle da atividade extrajurisdicional, com

fundamento no art. 2.º da Portaria CN n.º 087, de 16 de maio de 2016, em sessão pública ocorrida no dia 22.09.2016, no 7.º

Congresso de Gestão do CNMP; CONSIDERANDO o Ato nº 495/2016-GPGJ, que criou o programa institucional MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA A

CORRUPÇÃO E A SONEGAÇÃO FISCAL (DOE de 28/12/2016);

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO

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CONSIDERANDO que estabeleceu o STF, em repercussão geral, pelas teses referentes aos temas 157 e 835, com os leading cases

RE 729744 e RE 848826, que, para os fins do “art. 1º, inciso I, alínea ‘g’, da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado

pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010”, compete apenas à Câmara Municipal o “julgamento das contas anuais do Chefe

do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso de prazo”; CONSIDERANDO o acordo obtido pelo Ministério Público nos autos nº 0802060-61.2017.8.10.0001, perante a Vara de Interesses

Difusos e Coletivos da capital, no sentido de garantir, até o final deste ano de 2017, o julgamento das contas do Executivo pela

Câmara de Vereadores ainda pendentes de decisão; CONSIDERANDO que pelas regras da experiência comum (ARE 881995, Relator Min. GILMAR MENDES, julgado em

28/04/2015, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-082 DIVULG 04/05/2015 PUBLIC 05/05/2015), na forma do art. 375,

do CPC, é admissível supor que, se a capital do Estado tem estoque de contas de ex-prefeitos pendentes de julgamento, igual

situação pode ser detectada em cidades do interior, ante a menor estrutura de seus Legislativos; CONSIDERANDO que, se a “deliberação da Câmara de Vereadores sobre as contas do chefe do Poder Executivo local há de

respeitar o princípio constitucional do devido processo legal, sob pena de a resolução legislativa importar em transgressão ao sistema

de garantias consagrado pela Lei Fundamental da República” (RE 682.011, rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, j. 8-6-

2012, DJE de 13-6-2012), a razoável duração do processo político-administrativo desse julgamento não pode ser afastada; CONSIDERANDO que “é dever do chefe do Poder Executivo municipal facilitar o controle e a fiscalização das contas públicas pelo

cidadão” e, “para isso, elas deverão ser prestadas ao órgão competente do Poder Legislativo local”, já que “interpretação diversa

desta desestimulará o cidadão que deseja fiscalizar as contas do seu município” (STJ, 2ª Turma, REsp 1617145-MA, Relator Min.

Herman Benjamin, j. em 07/02/2017), cabendo ao Prefeito promover a exposição de suas contas na forma do art. 49 da Lei de

Responsabilidade Fiscal c/c o § 3º do art. 31, da Constituição; RESOLVE instaurar Procedimento Administrativo para acompanhar as providências adotadas pelo Presidente da Câmara da comarca

de Guimarães em face da edição do Ato de n. 0287/2017-GPGJ, que instituiu o Programa Institucional CÂMARA EM DIA no

âmbito do Ministério Público do Maranhão. Diligências iniciais: 1) Autue-se, registre-se no SIMP ou nos meios de costume, se ainda não disponível o sistema eletrônico, e publique-se com o envio

desta portaria ao Diário de Justiça e Diário Eletrônico do MPMA (Lei nº 10.399 de 29 de dezembro de 2015), via biblioteca da PGJ,

bem assim no local de hábito; 2) Expeça-se convite ao Presidente da Câmara de Vereadores de cada um dos termos desta comarca, para reunião (CPC, art. 3º. § 3º)

neste gabinete, no dia 04/07/2017, às 09 horas, para apresentação de minuta de Termo de Ajustamento de Conduta sobre: 2.1) pactuamento de prazo para apresentação: 2.1.1) da relação das contas do Executivo, na forma do art. 31, § 2º da Constituição (“o parecer prévio, emitido pelo órgão

competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros

da Câmara Municipal”) ainda pendentes de julgamento pela Câmara de Vereadores; 2.1.2) de cronograma, com termo final em 31/12/2017, para julgamento pela Câmara de Vereadores das contas anuais do Executivo

cujo respectivo parecer do TCE já tenha sido encaminhado ao legislativo Municipal; 2.1.3) de cópia dos processos legislativos ou certidão que aponte, no caso de rejeição de parecer do TCE pela desaprovação de

contas, ter sido obedecido o quórum de dois terços dos membros da Câmara Municipal (CF, art. 31, § 2º); 2.1.4) de Certidão informando inexistir lei municipal estabelecendo julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder Executivo

local, como vedado, em Repercussão Geral, pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729744 e 848826; 2.2) pactuamento de prazo para: 2.2.1) aprovação de norma local revogando eventual lei municipal que estabelecer julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, como vedado, em Repercussão Geral, pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos

leading cases RE 729744 e 848826; 2.2.2) inserção e manutenção por todo o exercício, no portal eletrônico da Câmara de Vereadores, das contas apresentadas pelo Chefe

do Poder Executivo, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade (LRF, art. 49); 2.2.3) inclusão na Lei Orgânica Municipal, se não houver, de prazo de até três meses para julgamento, pela Câmara de Vereadores,

das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, contados da data de recebimento do parecer do TCE pelo Legislativo

municipal; 3) Solicite-se ao TCE, em trinta dias, a relação dos pareceres, a que se refere o § 1º do art. 31 da Constituição que tenham sido

encaminhados à Câmara de Vereadores local nos últimos dez anos, bem assim se o Legislativo deste Município informou o resultado

desses julgamentos ao órgão de Contas; 4) Se não exitosa a reunião, formule-se requisição ao Presidente da Câmara, para resposta em dez dias úteis, acerca dos itens 2.1.1,

2.1.3 e 2.1.4 supra, tornando os autos conclusos após; 5) Sem prejuízo do item anterior, se a resposta à requisição ao item 2.1.4 for positiva acerca da existência de lei municipal

estabelecendo julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, como vedado, em Repercussão Geral, pelas

Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729744 e 848826, encaminhe-se cópia integral dos autos ao Procurador-Geral

de Justiça para exame da inconstitucionalidade em face da Constituição maranhense (art. 151 e § 1º), ou de reclamação

constitucional, se presentes seus pressupostos.

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Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Délio Márcio Araújo Carvalho, Técnico Ministerial –

Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe. Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP. Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca para fins de publicação, anexando, também,

cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias. Guimarães, 04/07/2017

LEONARDO SANTANA MODESTO Promotor de Justiça

PORTARIA nº 11/2017-PJGMS

Objeto: Apurar a existência de Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo

Requerido: Município de Guimarães

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO, por seu Promotor de Justiça, Dr. Leonardo Santana Modesto, titular da Promotoria

de Justiça de Guimarães/MA, no uso de suas no exercício de suas atribuições legais, com fundamento no artigo 127, caput, e artigo

129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º,

§ 1º da Lei nº 7.347/85;

CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo 86 que a

política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais

e não governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 12.594/2012 (que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE)

determina em seu artigo 5o, inciso II, que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo,

em conformidade com o Plano Nacional e o respectivo Plano Estadual e, em seu artigo 7o, § 2o que os municípios deverão, com

base no Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo, elaborar seus planos decenais correspondentes, em até 360 (trezentos e

sessenta) dias a partir da aprovação do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo que foi aprovado pela Resolução nº 160, do

Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e publicado em data de 19 de novembro de 2013, pelo

que, portanto, resta o prazo em questão expirado;

CONSIDERANDO a necessidade de observância dos princípios da descentralização, desjudicialização, integração operacional e

municipalização do atendimento aos adolescentes autores de ato infracional, resultantes ao artigo 204, inciso I, da Constituição da

República, bem como do artigo 88, incisos I, II, III e V, do Estatuto da Criança e do Adolescente;

CONSIDERANDO a necessidade de efetiva implementação de uma política municipal de proteção especificamente destinada ao

atendimento dos adolescentes autores de ato infracional, nos moldes do previsto pelas Leis Federais n°s 8.069/90 e 12.594/2012, em

atendimento ao disposto nos artigos 204, 226, 227 e 228, todos da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e artigo 4°, caput

e parágrafo único, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos

referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à

convivência familiar e comunitária, dentre outros direitos fundamentais inerentes à pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº

8.069/90);

CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas “b” e “d”, da Lei n° 8.069/90, a garantia de

prioridade compreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de relevância pública, a

preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas

relacionadas com a proteção à criança e ao adolescente, o que importa na previsão de verbas orçamentárias para fazer frente às ações

e programas de atendimento voltados à população infanto-juvenil (conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129

e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);

CONSIDERANDO que a aludida garantia de prioridade também se estende aos adolescentes que praticam atos infracionais, para os

quais o artigo 228 da Constituição Federal, em conjugação com os artigos 103 a 125 da Lei n° 8.069/90 e disposições correlatas

contidas na Lei nº 12.594/2012, estabelece a obrigatoriedade de ser a eles dispensado um tratamento diferenciado, individualizado e

especializado, extensivo às suas famílias;

CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a municipalização se

constitui na diretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente, sendo também relativa à criação e implementação

de programas destinados a adolescentes autores de atos infracionais, notadamente aqueles que visam tornar efetivas e/ou dar suporte

à execução das medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, dentre outras medidas em meio

aberto passíveis de serem aplicadas a eles e a suas famílias;

CONSIDERANDO a necessidade de integração social dos adolescentes autores de ato infracional em suas famílias e comunidades,

conforme preconizado nos artigos 100, caput e par. único, incisos IX c/c 113 e nos artigos 35, inciso IX e 54, incisos IV e V, da Lei

nº 12.594/2012;

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CONSIDERANDO que um dos objetivos precípuos das medidas socioeducativas em meio aberto é, justamente, o fortalecimento dos

vínculos familiares e comunitários; e sendo tais medidas, portanto, quando comparadas às restritivas de liberdade, as mais

compatíveis com a manutenção e reintegração de tais vínculos, assim como com o atendimento à saúde mental infanto-juvenil

preferencialmente realizado em base comunitária e extra-hospitalar, conforme definido pela Lei nº 10.216/2001;

CONSIDERANDO as atuais carências de estrutura física, de recursos humanos e de vagas nas unidades de semiliberdade e de

internação socioeducativa, associados à necessidade do estabelecimento de justa correspondência entre atos infracionais de menor

gravidade e medidas socioeducativas, fatores que demonstram a necessidade imperiosa de investimentos para a constituição de um

eficaz sistema socioeducativo em meio aberto, sem prejuízo da implementação de ações de prevenção, que são inerentes à política

socioeducativa que os municípios têm o dever de implementar;

CONSIDERANDO que a inexistência de tais programas especializados no atendimento de adolescentes acusados da prática

infracional, assim como a insuficiência e inadequação das estruturas e serviços municipais para fazer frente à demanda apurada, têm

prejudicado os encaminhamentos efetuados pela Justiça da Infância e Juventude, comprometendo assim a solução dos problemas

detectados, com prejuízo direto não apenas aos adolescentes e suas famílias, que deixam de receber o atendimento devido, mas a toda

sociedade;

CONSIDERANDO que de acordo com o artigo 5o, III, da Lei nº 12.594/2012 é de responsabilidade dos municípios a

implementação dos programas de atendimento em meio aberto, destinados a adolescentes incursos na prática de ato infracional e suas

respectivas famílias, com ênfase para as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade,

previstas no artigo 112, incisos III e IV, da Lei n° 8.069/90;

CONSIDERANDO que a criação e a manutenção de tais programas é parte intrínseca da política de atendimento dos direitos de

adolescentes, destinada a proporcionar-lhes a devida proteção integral, na forma do disposto no artigo 1º da Lei n° 8.069/90;

CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular dos programas e ações de governo acima referidos, na forma do

disposto nos artigos 5°; 98, inciso I, e 208, incisos I, VII, VIII, X e parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90 (com a nova redação

da Lei nº 12.594/2012), corresponde a efetiva violação dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas, podendo

acarretar a responsabilidade pessoal dos agentes e autoridades públicas competentes, conforme previsto no artigo 216, do mesmo

Diploma Legal e nos artigos 28 e 29 da Lei nº 12.594/2012 (com possibilidade de submissão às sanções civis da Lei Federal nº

8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa), sem prejuízo da adoção de medidas judiciais contra os municípios, para

regularização de sua oferta, conforme previsto nos artigos 212 e 213, da Lei nº 8.069/90;

CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e

direitos atinentes à infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea “m”, da Constituição Federal e artigos 201,

incisos V e VIII, e 210, inciso I, da Lei n° 8.069/90;

CONSIDERANDO que a Política Municipal Socioeducativa somente pode ser considerada integralmente implementada mediante a

elaboração e execução de um Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e mediante a estruturação de programas de

atendimento em meio aberto, conforme previsto na Lei nº 12.594/2012 (ex vi de seu artigo 49, §2o), ensejando a obrigatoriedade de

observância por parte dos municípios ao comando cogente da referida norma ordinária;

CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de o Município de Guimarães adequar seus órgãos, programas, estruturas e orçamento

às disposições das Leis Federais acima citadas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Lei do

SINASE (Lei nº 12.594/2012);

RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal, nos artigos

25, IV, 'a', e 26, I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do Ministério Público) e artigos 1º, 3º e 5º, 201, V, VI “b” e “c” e VIII, todos do

Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, com o objetivo de

apurar a existência do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e oportuna implementação do mesmo no Município de

Guimarães/MA, e determinar, desde já, as seguintes providências:

a) A designação do servidor Délio Márcio Araújo Carvalho, Técnico Ministerial do quadro permanente de servidores da Procuradoria

Geral de Justiça do Maranhão, lotado nesta Promotoria de Justiça, para secretariar os trabalhos, podendo ser, de acordo com a

necessidade de serviço, substituído pelos demais servidores da Promotoria de Justiça de Guimarães;

b) Autue-se, com a portaria sendo a página inicial, numere-se as páginas e registre-se em livro próprio;

c) Oficie-se a Prefeita Municipal de Guimarães/MA dando-lhe conhecimento da instauração do presente procedimento e solicitando

informações, no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre a existência de Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no Município e,

em caso afirmativo, em qual fase se encontra o referido plano, fazendo juntar a documentação comprobatória;

d) Oficie-se ao CREAS do Município de Guimarães/MA dando-lhe conhecimento da instauração do presente procedimento e

solicitando informações, no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre o atendimento de adolescentes em cumprimento de medidas em meio

aberto;

e) Oficie-se ao Juízo de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Guimarães/MA dando-lhe conhecimento da

instauração do presente procedimento e solicitando informações sobre o local para onde estão sendo encaminhados os adolescentes

para o cumprimento de medidas em meio aberto;

f) Encaminhe-se cópia da presente Portaria a Biblioteca da PGJ/MA, via e-mail institucional, para publicação no Diário Eletrônico

do MPMA, visando maior publicidade;

g) Publique-se esta Portaria no átrio da Promotoria de Justiça de Guimarães pelo prazo de 15 dias.

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Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.

Guimarães, 26 de julho de 2017

LEONARDO SANTANA MODESTO

Promotor de Justiça

RECOMENDAÇÃO N.º 12/2017- PJGMS

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio deste signatária que esta subscreve, no exercício das

atribuições conferidas pelos artigos 127, caput, e 129, incisos III, VI e IX, da Constituição Federal, art. 6º, XX, da Lei Complementar

Federal n. 75/93, artigos 1º e 25, inciso IV, alínea ''a'', da Lei Federal n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público –

LONMP), e demais dispositivos pertinentes à espécie,

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a

defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes

Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua

garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo

dos princípios da Administração Pública, previstos nas leis infraconstitucionais e no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os

quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009

(Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos

48 e 49, fixa normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio

de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e

acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em

meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão

mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III

da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que

possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do

art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art.

48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos

os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a

disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à

pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita:

o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”; CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº

131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1

(um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e

os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no

citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos

órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão

transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua

disponibilidade, autenticidade e integridade; e III proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua

disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta

Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como

sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV informação primária, íntegra, autêntica e

atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação,

contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover,

independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de

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interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de

computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os

municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei

Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do

agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu

fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa”;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, constata-se que a

Prefeitura Municipal e Câmara Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possuem Portais da

Transparência adequados à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da

Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar

observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da

digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta

implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o

caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional

de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000,

divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por

força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que,

evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por

meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público

que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº

201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário,

independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em

desacordo com limite ou condição estabelecida em lei (Incluído pela Lei 10.028, de 2000);

CONSIDERANDO que a existência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá

caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar

dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº

12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do

MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o

elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de

apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e

conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à

informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de

capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei

nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e

Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e

cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no

exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância

pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das

providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR a Prefeita do Município de Guimarães, Sra. Benedita Margarete Matos Ribeiro, e ao Presidente da

Câmara de Vereadores de Guimarães, Sr. Raimundo Cesar Pereira Ribeiro, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº

75/93, que:

A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico do Portal da Transparência do município de Guimarães, ou a

implementação deste no caso da Câmara Municipal, e que o façam no prazo de 60 dias, a partir do recebimento desta, de modo a

garantir a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, nos moldes previstos na Lei Complementar nº 131/2009 e na

Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados

diplomas legais, assim como no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

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1) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de

previsão e valor arrecadado; (art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto

7.185/10); 2) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º,

§1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): ◦ íntegra dos editais de licitação;

◦ contratos na íntegra;

3) apresentação: ◦ das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00);

◦ do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011);

4) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8,

§ 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei 12.527/11): ◦ indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico;

◦ indicação do órgão;

◦ indicação de telefone;

◦ indicação dos horários de funcionamento;

5) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-

SIC)(Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 6) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e

Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 7) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei

12.527/11); 8) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º,

inciso I, Lei 12.527/11); O MINISTÉRIO PÚBLICO adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto às

providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas

administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossas Excelências

informem, em até 10 (dez) dias úteis, as providências tomadas, apresentando cronograma para o total atendimento à presente

recomendação.

Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos da Promotoria de Justiça, e encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de

Documentação e Biblioteca para publicação no diário eletrônico do MPMA, para os recomendados e cada um dos Vereadores de

Guimarães, para conhecimento e acompanhamento. Publique-se e cumpra-se.

Guimarães, 05 de julho de 2017.

LEONARDO SANTANA MODESTO Promotor de Justiça

_____________ 1 https://portal.softwarepublico.gov.br/social/e-cidade/ 2 http://www.urbem.cnm.org.br/comoimplantar

RECOMENDAÇÃO N.º 13/2017-PJGMS

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotoria de Justiça de Guimarães/MA, no exercício

das atribuições conferidas pelos artigos 127, caput, e 129, incisos III, VI e IX, da Constituição Federal, art. 6º, XX, da Lei

Complementar Federal n. 75/93, artigos 1º e 25, inciso IV, alínea ''a'', da Lei Federal n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do

Ministério Público – LONMP), e demais dispositivos pertinentes à espécie,

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do patrimônio público, da moralidade, da

legalidade e da eficiência administrativa, nos termos dos artigos 127, caput, e 129, III, da Constituição da República (CR/88); artigo

25, IV, “a” e “b”, da Lei Federal n.º 8.625/93; CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública, dentre outros, a legalidade, a impessoalidade, a

moralidade, publicidade e a eficiência, expressamente elencados no artigo 37, caput, da CR/88; CONSIDERANDO que a Constituição da República, em seu artigo 37, II, dispõe que “a investidura em cargo ou emprego público

depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do

cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e

exoneração”;

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CONSIDERANDO que o texto constitucional, no seu art. 37, V dispõe que “os cargos em comissão, a serem preenchidos por

servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção,

chefia e assessoramento”; CONSIDERANDO que em matéria de acesso ao serviço público, a regra constitucional é a de que o ingresso nas carreiras públicas

somente se dê após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e que as demais hipóteses são exceções a esta

regra e devem sempre ser interpretadas restritivamente; CONSIDERANDO que o preenchimento do cargo de Procurador do Município é incompatível com o provimento em comissão,

afinal, suas atribuições, malgrado sejam de assessoramento, podem ser exercitadas independentemente de um excepcional vínculo de

confiança com o chefe do Poder Executivo, observando que a presença desse requisito fiduciário é imprescindível para o

preenchimento dos cargos comissionados, justamente porque são “de livre nomeação e exoneração” por parte da autoridade

competente; CONSIDERANDO que a inexigibilidade desse liame de confiabilidade com o alcaide, no caso de cargo de Procurador Municipal,

decorre do fato de as funções desse agente público serem de natureza eminentemente técnica e afetas à defesa dos interesses jurídicos

do ente municipal; CONSIDERANDO que o artigo 29 da Constituição da República dispõe que o Município atenderá os princípios estabelecidos na

Constituição da República e na Constituição Estadual, ou seja, consagra o princípio da SIMETRIA; CONSIDERANDO que o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e Procuradorias dos Estados deve se dar por meio de

concurso público, como exigem os artigos 131 e 132 da Constituição da República; CONSIDERANDO que a Constituição do Estado do Maranhão disciplina, em seu artigo 103, que “a Procuradoria Geral do Estado,

com quadro próprio de pessoal, é a instituição que representa o Estado judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da Lei

Orgânica que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e o assessoramento jurídico do Poder

Executivo. [...]” e que o ingresso na classe inicial da carreira de Procurador far-se-á mediante concurso público de provas e títulos,

consoante o parágrafo segundo do referido dispositivo; CONSIDERANDO que de acordo com o princípio da simetria, o Município, como ente federativo, submete-se ao regramento e

principiologia constitucionais voltadas à Administração Pública em geral; assim, se a União, Estado e Distrito Federal têm suas

procuradorias formatadas a partir da regra do concurso público, conclui-se que os municípios brasileiros devem seguir a mesma

lógica; CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional (ADI 4261) a Lei Complementar Estadual que criara

cargos de provimento em comissão de assessoramento jurídico no âmbito da Administração Direta: CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR 500,

DE 10 DE MARÇO DE 2009, DO ESTADO DE RONDÔNIA. ERRO MATERIAL NA FORMULAÇÃO DO PEDIDO.

PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO PARCIAL REJEITADA. MÉRITO. CRIAÇÃO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM

COMISSÃO DE ASSESSORAMENTO JURÍDICO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA.

INCONSTITUCIONALIDADE. 1. Conhece-se integralmente da ação direta de inconstitucionalidade se, da leitura do inteiro teor da

petição inicial, se infere que o pedido contém manifesto erro material quanto à indicação da norma impugnada. 2. A atividade de

assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados em carreira, cujo ingresso

depende de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, nos

termos do art. 132 da Constituição Federal. Preceito que se destina à configuração da necessária qualificação técnica e independência

funcional desses especiais agentes públicos. 3. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em comissão o

desempenho das atribuições de assessoramento jurídico, no âmbito do Poder Executivo. Precedentes. 4. Ação que se julga

procedente.(ADI 4261, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 02/08/2010, DJe-154 DIVULG 19-08-2010

PUBLIC 20-08-2010 EMENT VOL-02411-02 PP-00321 RT v. 99, n. 901, 2010, p. 132-135 LEXSTF v. 32, n. 381, 2010, p. 8893); CONSIDERANDO que o Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, no julgamento da ADI 106054/2011, decidiu no mesmo

sentido, declarando inconstitucional norma municipal que previa a criação de cargos em comissão para Procurador do Município,

haja vista o mesmo possuir atribuições de natureza eminentemente técnicas. CRIAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO–PROCURADOR DO MUNICÍPIO–ATRIBUIÇÕES DE NATUREZA

EMINENTEMENTE TÉCNICAS – AUSÊNCIA DE EXCEPCIONAL VÍNCULO DE CONFIANÇA COM A AUTORIDADE

NOMEANTE–VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SIMETRIA – INFRINGÊNCIA AOS ARTS. 129, I E II E 173, § 2º, DA

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO CONFIGURADA –NECESSIDADE DE PROVIMENTO DOS CARGOS

POR INTERMÉDIO DE CONCURSO PÚBLICO – MODULAÇÃO NECESSÁRIA POR RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA

–NECESSIDADE DE PRESERVAR A VALIDADE JURÍDICA DOS ATOS PRATICADOS PELOS OCUPANTES DE CARGOS

COMISSIONADOS DE PROCURADOR MUNICIPAL– PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. A criação de cargos em comissão para o

preenchimento de vagas de Procurador Municipal configura verdadeira afronta ao art. 129, I e II, da Constituição de Mato Grosso, na

medida em que possibilitam o acesso a cargos públicos sem a prévia aprovação em concurso público, com base em exceção

constitucional que não restou configurada, diante do desempenho, por parte de seus ocupantes, de atribuições eminentemente

técnicas que dispensam a existência de um liame de confiança estabelecido entre estes e a autoridade nomeante. Tendo em vista que

o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e dos Estados deve se dar por meio de concurso público, como exigem os arts.

131 e 132 da Carta Política Federal e 111da Constituição de Mato Grosso, os cargos de advogado público municipal igualmente

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devem ser providos da mesma forma, observando, assim, o princípio da simetria para os entes municipais albergados no art. 173, §

2º, da Constituição Estadual que, frise-se, também encontra amparo no art. 29 da Carta da República. Por razões de segurança

jurídica e com fulcro no art. 27 da Lei n. 9.868/99, deve ser aplicado efeito ex nunc à decisão, que estaria então dotada de eficácia

plena a partir do trânsito em julgado desta proclamação decisória, a fim de preservar a validade jurídica de todos os atos praticados

pelos ocupantes de cargos comissionados de Procurador do Município de Barra do Garças. CONSIDERANDO que em 2012, com o intuito de fixar, no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma diretriz única

para que haja respeito à advocacia pública, o Conselho Federal da referida ordem editou dez súmulas em defesa da advocacia

pública. Dentre elas, a Súmula nº 1, assim vazada: Súmula 1-O exercício das funções da Advocacia Pública, na União, nos Estados, nos Municípios e no Distrito Federal, constitui

atividade exclusiva dos advogados públicos efetivos a teor dos artigos 131 e 132 da Constituição Federal de 1988. CONSIDERANDO que tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional de nº 17, de 2012, que objetiva alterar

a redação do art. 132 da Constituição Federal para estender aos Municípios a obrigatoriedade de organizar carreira de procurador

(para fins de representação judicial e assessoria jurídica), com ingresso por concurso público com a participação da OAB em todas as

suas fases, garantida a estabilidade dos procuradores após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho. CONSIDERANDO que a tramitação da PEC não impede a imediata aplicação da obrigatoriedade de provimento dos cargos mediante

concurso público, em face do retromencionado princípio da simetria. CONSIDERANDO que, conforme decidido pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, não é suficiente que os cargos tenham

sido criados mediante lei para afastar a irregularidade do provimento em comissão. Estes cargos devem efetivamente trazer dentre as

suas atribuições aquelas previstas no inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, além de ter natureza provisória e exigir confiança

política. A legalidade formal não sana a ilegalidade material existente (Processo 238250. Acórdão n. 60/2007-Pleno); CONSIDERANDO que, ainda segundo a mesma Corte de Contas, não existe discricionariedade administrativa nos casos em que as

atribuições reais não digam respeito à direção, chefia e assessoramento, como prevê a Constituição Federal e que a autorização

constitucional para o provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração, constitui-se em exceção, que comporta interpretação

restrita, não podendo servir de instituto para burlar a regra constitucional, substituindo cargos efetivos, e sim apenas para as

atribuições que efetivamente apresentem a natureza descrita na Constituição. RESOLVE : RECOMENDAR a Prefeita de Guimarães/MA, Sra. Benedita Margarete Matos Ribeiro, que: a) no prazo máximo de 30 (trinta dias) do recebimento desta, seja remetido projeto de lei à Câmara Municipal criando a Procuradoria

Geral do Município e a extinção de eventuais cargos, em comissão, de procuradores/assistentes jurídicos ou congênere, com a

consequente criação de cargos de provimento efetivo, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, de Procurador

Municipal; b) no prazo de 90 (noventa) dias após a aprovação da lei de que trata a alínea anterior, seja concluído o processo licitatório de

contratação da empresa para a realização do respectivo concurso público;

c) findo o processo licitatório, seja realizado o concurso público para provimento do cargo de Procurador do Município, cuja

conclusão e homologação não poderá ultrapassar o prazo de 90 (noventa) dias;

d) imediatamente após a homologação do resultado do concurso público para provimento do cargo de Procurador Municipal,

proceda à imediata exoneração dos contratados e ocupantes de cargos comissionados que exerçam a mencionada função no âmbito

do Executivo de Guimarães;

e) seja remetida à Promotoria de Justiça de Guimarães:

I - no prazo de 10 (dez) dias uteis, informação sobre as providências na espécie, em especial o encaminhamento de cronograma para

cumprimento das etapas previstas nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”;

II – ao final do prazo de 30 (trinta) dias de que trata a alínea “a”, o projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal e, quando

aprovada, cópia da lei;

III – decorridos 30 (trinta) dias após a aprovação do projeto de lei, informações sobre o andamento do processo licitatório para

contratação da empresa;

IV – ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata a alínea “b”, cópia do termo de adjudicação da licitação e do contrato

celebrado com a empresa vencedora do certame para realização do concurso público;

V – decorridos 30 (trinta) dias da contratação da empresa, informações sobre o andamento do concurso público;

VI – ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata a alínea “c”, cópia do seu resultado, termos de nomeação e posse do (s)

procurador (es) municipal (is) e atos de exoneração dos ocupantes dos cargos comissionados.

O não cumprimento da presente RECOMENDAÇÃO ensejará a tomada das medidas judiciais cabíveis, inclusive as tendentes à

responsabilização das autoridades omissas.

Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos da Promotoria de Justiça, e encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de

Documentação e Biblioteca para publicação no diário eletrônico do MPMA, para os recomendados e cada um dos Vereadores de

Guimarães, para conhecimento e acompanhamento. Publique-se e cumpra-se. Guimarães, 05 de julho de 2017.

LEONARDO SANTANA MODESTO

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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Promotor de Justiça

PARAIBANO

PORTARIA Nº12/2017-PJP CONVERSÃO DE NOTÍCIA DE FATO EM INQUÉRITO CIVIL

Ref.: Notícia de Fato nº08/2017-PJP

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, pelo Promotor de Justiça que esta subscreve, no exercício de suas

atribuições constitucionais e legais, com fundamento no artigo 129, III, da Constituição Federal; no artigo 26, inciso I da Lei

nº8.625/93, bem como nas disposições do artigo 26, inciso VI da Lei Complementar nº 13/91 (Lei Orgânica do Ministério Público

do Maranhão). CONSIDERANDO ser atribuição do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do

patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO a existência do presente procedimento, que tem por objeto apurar supostos nepotismos no âmbito da

Administração Pública do Município de Paraibano/MA. CONSIDERANDO que, nos termos do Ato Regulamentar Conjunto nº05/2014-GPGJ/CGMP e Resolução nº23 do Conselho

Nacional do Ministério Público, o procedimento tombado como Notícia de Fato deverá ser concluído no prazo de 30 (trinta) dias,

podendo ser prorrogado, fundamentadamente, por até 90 (noventa) dias nos casos em que sejam necessárias diligências preliminares

para a investigação dos fatos para formar juízo de valor; CONSIDERANDO que, vencido esse prazo, o membro do Ministério Público, promoverá o arquivamento, ajuizará a respectiva ação

civil pública ou converterá o procedimento em procedimento administrativo, procedimento preparatório ou inquérito civil; CONSIDERANDO que, nesses autos, o prazo para conclusão encontra-se expirado, havendo necessidade de prosseguir na instrução

do feito;

RESOLVE CONVERTER a NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVIL, com registro cronológico nº 03/2017, para a regular e

formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos suprarreferidos, determinando

sejam adotadas as seguintes providências:

1ª) AUTUE-SE a presente portaria com registro no livro próprio, dando-lhe numeração sequencial; 2ª) PUBLIQUE-SE a presente no Hall desta Promotoria de Justiça, para ampla divulgação, e REMETA-SE o envio de cópia digital

ao Conselho Superior do Ministério Público para ciência e, à Biblioteca do Ministério Público do Estado do Maranhão para

publicação. Cumpra-se.

Paraibano/MA, 18 de julho de 2017.

GUSTAVO PEREIRA SILVA

Promotor de Justiça

RECOMENDAÇÃO Nº 008/2017

Notícia de Fato nº 23/2017 - PJP

Recomendação a servidor público para adequação de situação funcional por ter sido constatada situação de acúmulo de cargos.

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, pelo Promotor de Justiça da Comarca de PARAIBANO, no uso de

suas atribuições, que lhe são conferidas pela Lei Complementar Estadual nº 13, de 31.10.1991, e a Lei Orgânica Nacional do

Ministério Público (Lei n.° 8.625, de 12.02.93), bem como aplicando subsidiariamente a Lei Orgânica do Ministério Público da

União (Lei Complementar n.° 75, de 20.05.93), especialmente a norma do art. 6°, inciso XX, que autoriza “expedir recomendações,

visando a melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe

cabe promover, fixando prazo para adoção das providências cabíveis”, expor e recomendar o que segue: CONSIDERANDO que decorre da Constituição Federal o direito fundamental à boa administração pública, que configura “o direito

fundamental à administração pública eficiente e eficaz, proporcional cumpridora de seus deveres, com transparência, motivação,

imparcialidade e respeito à moralidade, à participação social e à plena responsabilidade por suas condutas omissivas e comissivas1”;

CONSIDERANDO que a Constituição Federal somente admite acumulação de cargos públicos nas hipóteses contempladas no art.37,

inciso XVI e XVII2;

CONSIDERANDO que a vedação de acumulação indevida de cargos públicos a que se refere a Constituição Federal guarda

referência aos cargos com vínculos remunerados;

CONSIDERANDO que toda e qualquer acumulação só é devida admitida nas hipóteses previstas no Texto Constitucional e desde

que atendidos determinados requisitos, compatibilidade de horários e submissão ao limite do teto remuneratório;

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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CONSIDERANDO que a interpretação constitucional firmada pela jurisprudência majoritária é aquela que reconhece como cargo

técnico, em regra, o cargo de nível médio que aplica os conceitos de uma área específica do conhecimento, v. g., os de química,

radiologia, informática, etc, não interessando a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas e a qualificação

profissional específica requerida para o seu desempenho;

CONSIDERANDO que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a presunção de boa fé do servidor público

até o momento em que notificado oficialmente da acumulação ilegal realize a devida opção, devendo responder pelo acúmulo ilegal

somente a partir da aludida ciência;

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a missão constitucional de proteção e defesa dos interesses difusos e

coletivos, bem como zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na

Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia (art. 129, incisos II e III c/c art. 197, da Constituição

Federal e art. 5º, inciso V, alínea “a”, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento deste órgão ministerial que a investigada RAIMUNDA JEANE VIEIRA CUNHA

vem acumulando indevidamente cargos públicos (PROFESSORA e AGENTE ADMINISTRATIVA), todos remunerados, sendo tal

fato comprovado pelos documentos juntados aos autos da Notícia de Fato nº 23/2017;

RECOMENDA a Servidora RAIMUNDA JEANE VIEIRA CUNHA: a) que realize a opção por 1 (um) dos cargos, no prazo de 15 (quinze) dias;

b) que comprove a esta Promotoria de Justiça a adequação do que dispõe a Constituição Federal e a jurisprudência sobre o acúmulo

de cargos, no prazo de 15 (quinze) dias.

Para cumprimento da presente recomendação, DETERMINA-SE:

1) a notificação de RAIMUNDA JEANE VIEIRA CUNHA do inteiro teor da presente recomendação;

2) a notificação dos Municípios de Paraibano para ciência do inteiro teor da presente recomendação e adoção das medidas

administrativas cabíveis;

3) Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça;

4) Encaminha-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca para publicação do diário eletrônico do MPMA.

Paraibano/MA, 13 de junho de 2017.

GUSTAVO PEREIRA SILVA

Promotor de Justiça

______________ 1. FREITAS, Juarez. O controle dos atos administrativos e os princípios fundamentais. 4 ed. São Paulo: Malheiros, 2009, p. 36. 2. Art. 37. A administração pública direta e indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, e eficiência e, também, ao seguinte:

[…] XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado

em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou

científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII – a proibição

de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista,

suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO

PORTARIA nº 01/2017-1ªPJSFM

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do

Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,

políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a

tutela de interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO encaminhamento, através do OFC-ASS-ESP - 3542017, dos autos da Notícia de fato n° 003775-500/2017 a esta

Promotoria de Justiça que trata da Tomada de Contas com deliberação de irregularidades, imputação de débito e imposição de multa,

relativamente ao convenio n° 719/2006/SEDUC, celebrado com o Município de São Francisco do Maranhão exercício 2006; CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública; CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria

de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos

administrativos no âmbito do Ministério Público,

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da correta

aplicação dos recursos públicos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –

Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.

Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.

Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de

publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.

São Francisco do Maranhão/MA, 13 de MARÇO de 2017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR Promotor de Justiça

PORTARIA nº 02/2017-1ªPJSFM

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do

Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,

políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a

tutela de interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO encaminhamento, através do Ofício n° 98/2017-TRT16° REGIÃO, de cópias de sentenças de processos que

tratam da contração irregular de servidores municipais, a esta Promotoria de Justiça; CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública; CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria

de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos

administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando à verificação da legalidade nas referidas

contratações. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –

Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.

Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.

Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de

publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.

São Francisco do Maranhão/MA, 24 de ABRIL de 2017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR Promotor de Justiça

PORTARIA nº 03/2017-1ªPJSFM

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do

Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,

políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a

tutela de interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO encaminhamento, através do OFC-ASS-ESP - 7062017, dos autos da Notícia de fato n° 007695-500/2017

(SIMP) a esta Promotoria de Justiça, que trata da Prestação de Contas do Presidente da Câmara Municipal de São Francisco do

Maranhão, exercício financeiro de 2009. CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública;

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria

de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos

administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da correta

aplicação dos recursos públicos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –

Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.

Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.

Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de

publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.

São Francisco do Maranhão/MA, 26 de MAIO de 2017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR Promotor de Justiça

PORTARIA nº 04/2017-1ªPJSFM

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do

Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,

políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a

tutela de interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO encaminhamento de Representação Criminal, que trata sobre crime de responsabilidade, em desfavor do ex-

prefeito municipal Jonatas Alves de Almeida, elaborada pela Procuradoria Geral do Município de São Francisco do Maranhão, a esta

Promotoria de Justiça; CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública; CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria

de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos

administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da correta

aplicação dos recursos públicos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –

Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.

Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.

Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de

publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias. São Francisco do Maranhão/MA, 19 de junho de 2017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR

Promotor de Justiça

PORTARIA nº 05/2017-1ªPJSFM

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do

Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,

políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a

tutela de interesses individuais indisponíveis;

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

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CONSIDERANDO encaminhamento de Representação Criminal, que trata sobre crime de responsabilidade, em desfavor do ex-

prefeito municipal Jonatas Alves de Almeida, elaborada pela Procuradoria Geral do Município de São Francisco do Maranhão, a esta

Promotoria de Justiça; CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública; CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria

de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos

administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da correta

aplicação dos recursos públicos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –

Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.

Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.

Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de

publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.

São Francisco do Maranhão/MA, 19 de junho de 2017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR

Promotor de Justiça

PORTARIA nº06 /2017-PJSFM

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do

Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo; CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade, da legalidade e da

eficiência administrativa e de outros interesses difusos e coletivos, na forma do art. 127, caput, e art. 129, inciso III, da CRFB; art.

25, inciso IV, alínea ‘a’, da Lei nº 8.625/93 e art. 36, inciso IV, ‘a’ e ‘b’, da Lei Complementar nº 13/91; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições, políticas

públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a tutela de

interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO o teor da Recomendação nº 42, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, a qual recomenda a

criação de estruturas especializadas no Ministério Público para a otimização do enfrentamento à corrupção, com atribuição cível e

criminal; CONSIDERANDO que o Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado do Maranhão 2016/2021 estabeleceu como

objetivo o enfrentamento à corrupção e à improbidade administrativa; CONSIDERANDO o teor do Ato nº 0287/2017, de autoria do Procurador-Geral de Justiça, que criou o Programa Institucional

“Câmara Em Dia”; CONSIDERANDO o disposto no art. 194-A, da Lei Complementar Estadual nº 13/91; CONSIDERANDO as disposições constantes da Carta de Brasília, acordo celebrado entre a Corregedoria Nacional e as

Corregedorias Estaduais e da União dos diversos ramos do Ministério Público brasileiro acerca da modernização do controle da

atividade extrajurisdicional, com fundamento no art. 2º da Portaria CN nº 087, de 16 de maio de 2.016, em sessão pública ocorrida

no dia 22.09.2016, no 7º Congresso de Gestão do CNMP; CONSIDERANDO o Ato nº 495/2016-GPGJ, que criou o programa institucional Ministério Público Contra a Corrupção e a

Sonegação Fiscal (DOE de 28/12/2016); CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal – STF estabeleceu, em sede de repercussão geral, pelas teses referentes aos

temas 157 e 835, com os leading cases RE 729.744 e RE 848.826, que, para os fins do “art. 1º, inciso I, alínea ‘g’, da Lei

Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010”, compete apenas à Câmara

Municipal o “julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por

decurso de prazo”; CONSIDERANDO o acordo obtido pelo Ministério Público nos autos nº 0802060-61.2017.8.10.0001, perante a Vara de Interesses

Difusos e Coletivos da capital, no sentido de garantir, até o final do ano de 2.017, o julgamento das contas do Executivo pela Câmara

de Vereadores ainda pendentes de decisão; CONSIDERANDO que pelas regras da experiência comum (ARE 881995, Rel. Min. Gilmar Mendes, J. 28/04/2015, publicado em

Processo Eletrônico DJe-082 DIVULG 04/05/2015 Public 05/05/2015), na forma do art. 375, do CPC, é admissível supor que, se a

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

capital do Estado tem estoque de contas de ex-Prefeitos pendentes de julgamento, igual situação pode ser detectada em cidades do

interior, ante a menor estrutura de seus Legislativos; CONSIDERANDO que a “deliberação da Câmara de Vereadores sobre as contas do chefe do Poder Executivo local há de respeitar o

princípio constitucional do devido processo legal, sob pena de a resolução legislativa importar em transgressão ao sistema de

garantias consagrado pela Lei Fundamental da República” (RE 682.011, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, J. 8/6/2012,

DJE de 13-6-2012), e que a razoável duração do processo político-administrativo desse julgamento não pode ser afastada; CONSIDERANDO que “é dever do chefe do Poder Executivo municipal facilitar o controle e a fiscalização das contas públicas pelo

cidadão” e, “para isso, elas deverão ser prestadas ao órgão competente do Poder Legislativo local”, já que “interpretação diversa

desta desestimulará o cidadão que deseja fiscalizar as contas do seu município” (STJ, 2ª Turma, REsp 1617145-MA, Rel. Min.

Herman Benjamin, J. 07/02/2017), cabendo ao Prefeito promover a exposição de suas contas na forma do art. 49, da Lei de

Responsabilidade Fiscal, c/c o § 3º do art. 31, da CRFB, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando acompanhar as providências adotadas pelo

Presidente da Câmara Municipal de São Francisco do Maranhão em face da edição do Ato de nº 0287/2017-GPGJ, o qual instituiu o

Programa Institucional “Câmara em Dia” no âmbito do Ministério Público do Maranhão. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, a servidora Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial -

Administrativa, o qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser substituída

pelos demais servidores desta Promotoria de Justiça. Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais: 1) a expedição de Recomendação ao Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de São Francisco do Maranhão/MA

recomendando: 1.a) a aprovação de norma local revogando eventual lei municipal que estabelecer julgamento ficto das contas anuais do Chefe do

poder Executivo local, como vedado, em Repercussão Geral, pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729744 e

848826; 1.b) a inserção e manutenção por todo o exercício, no portal eletrônico da Câmara de Vereadores, das contas apresentadas pelo Chefe

do Poder Executivo, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade (LRF, art. 49) e 1.c) a inclusão na Lei Orgânica Municipal, se não houver, de prazo de até 03 (três) meses para julgamento, pela Câmara de

Vereadores, das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, contados da data de recebimento do parecer do TCE pelo

Legislativo municipal; 2) a expedição de ofício ao Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de São Francisco do Maranhão/MA a fim de que

encaminhe a esta Promotoria de Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias úteis:

2.a) a relação das contas do Executivo, na forma do art. 31, § 2º da Constituição Federal (“o parecer prévio, emitido pelo órgão

competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros

da Câmara Municipal”) ainda pendentes de julgamento pela Câmara de Vereadores; 2.b) o cronograma, com termo final em 31/12/2017, para julgamento pela Câmara Municipal dos Vereadores das contas anuais do

Executivo cujo respectivo parecer do TCE já tenha sido encaminhado ao legislativo Municipal; 2.c) fotocópia dos processos legislativos ou certidão que aponte, no caso de rejeição de parecer do TCE pela desaprovação de contas,

ter sido obedecido o quórum de dois terços dos membros da Câmara Municipal (CRFB, art. 31, § 2º) e 2.d) certidão informando quanto à inexistência de lei municipal estabelecendo julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder

Executivo local, como vedado em sede de Repercussão Geral pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729.744 e

848.826; 3) a expedição de ofício ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão - TCE, a fim de que encaminhe a esta

Promotoria de Justiça, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a relação dos pareceres a que se refere o § 1º do art. 31 da Constituição

Federal e que tenham sido encaminhados à Câmara de Vereadores do Município de São Francisco do Maranhão nos últimos 05

(cinco) anos, bem como informe se o Poder Legislativo do Município de São Francisco do Maranhão informou o resultado desses

julgamentos ao órgão de Contas. Desde já, destaco que os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente

procedimento, por analogia ao disposto no art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP. Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP e o Ato

Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP. Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do

Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia

no átrio da Promotoria de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da

Resolução nº 23/2007 do CNMP. Cumpra-se. São Francisco do Maranhão/MA, 04 de julho de 2.017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO

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São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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Promotor de Justiça

PORTARIA nº 07/2017-1ªPJSFM

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do

Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais; CONSIDERANDO o disposto nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal e as disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do

Ministério Público); CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo, bem como individual indisponível; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições, políticas

públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a tutela de

interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que a saúde, direito social previsto no art. 6º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, é direito

de todos e dever do Estado, devendo ser garantido, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e

de outros agravos, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196, CRFB); CONSIDERANDO que o direito à saúde, junto com o direito à educação e moradia, constitui núcleo essencial do mínimo

existencial, já que corolário da dignidade da pessoa humana, princípio sobre o qual gravitam todos os demais, e que o Supremo

Tribunal Federal tem admitido a judicialização das políticas públicas visando garantir a observância do princípio da legalidade a fim

de que as normas programáticas não se tornem promessas constitucionais inconsequentes; CONSIDERANDO que a saúde constitui direito fundamental indisponível e núcleo essencial do mínimo existencial em face do qual

a reserva do possível não é oponível, sobretudo em virtude de que o ideal é que o mínimo existencial seja colocado como meta

prioritária do orçamento; CONSIDERANDO que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e que cabe ao Poder Público dispor, nos termos da lei,

sobre sua regulamentação, fiscalização e controle (art. 197, CRFB); CONSIDERANDO que a norma constitucional estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão

aplicar, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre o produto da

arrecadação dos impostos (art. 198, § 2º, inciso III, CRFB); CONSIDERANDO que os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social integram a seguridade social, a qual

compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade (art. 194, CF/88); CONSIDERANDO que como desdobramento e alinhamento operacional do Plano Estratégico do MPMA 2016-2021 o Centro de

Apoio Operacional da Saúde – CAOP-Saúde – desenvolveu 02 (dois) projetos, a saber, “Mediação Sanitária e Ministério Público” e

“Direito à saúde e Ministério Público”; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, busca

fomentar a intersetorialidade das polícias pública de saúde e a adoção de postura resolutiva, através da Mediação Sanitária, por ações

intersetoriais/multisetoriais pela participação e mobilização da sociedade e pelo enfrentamento das iniquidades sociais na área da

saúde, esgotando todas as possibilidades de obter o cumprimento da obrigação de acesso aos serviços e ações públicas de saúde pela

via extrajudicial, atenuando assim a litigiosidade; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por

objetivo estratégico fortalecer a atuação extrajudicial e Mediação Comunitária e exigir a integralidade, a universalização e qualidade

das ações e serviços públicos de saúde; CONSIDERANDO que os objetivos de contribuição dos Planos de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério

Público”, do CAOP-Saúde, visam (i) promover a realização de parcerias institucionais e intergestores e articular instrumentos

operacionais na implementação eficaz das políticas públicas de saúde na sociedade; (ii) promover a articulação dos mais variados

segmentos sociais e o desenvolvimento das ações e serviços de saúde, principalmente nas Macrorregionais e Regionais de Saúde e

(iii) instituir e implementar políticas e práticas eficazes de orientação e fiscalização da atuação finalística, focadas na qualidade das

ações e nos serviços públicos de saúde; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por

objetivo ou justificativa mobilizar de forma proativa todos os segmentos da sociedade em defesa da saúde na resolução célere dos

problemas de saúde através da Mediação Sanitária; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por

meta (i) a adesão dos municípios maranhenses aos Pactos de Saúde e ao Contrato Organizativo de Ações públicas de Saúde e (ii) a

celebração de Termos de Ajustamento de Conduta – TAC – e Termo de Ajustamento Sanitário – TAS – em pelo menos 85% dos

Procedimentos Administrativos Investigatórios, Autos de Infração Sanitária e Relatórios Situacionais de Auditoria do SUS; CONSIDERANDO que os resultados esperados com o projeto é a resolutividade das questões de saúde pela via extrajudicial,

evitando a judicialização demasiada, bem como o empoderamento dos atores sociais envolvidos no processo de fortalecimento e

administração do SUS;

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

CONSIDERANDO que o Município de São Francisco do Maranhão faz parte da Região nº 17, conforme dispõe o Anexo I da

Resolução CIB/MA nº 44/2011, de 16/06/2011; CONSIDERANDO que, de acordo com o Anexo I da Resolução CIB/MA nº 45/2011, de 16/06/2011, o PERFIL MÍNIMO DAS

REGIÕES DE SAÚDE deve abranger: A) Ambulatório: 1) mamografia, 2) ultrassonografia; 3) eletrocardiografia – ECG; 4)

atendimento de urgência/emergência – Tipo I (atendimento médico de urgência relativa ou não aguda/24h atendida por médicos

clínicos, e em caso de trauma, fazer imobilização provisória e/ou encaminhamento); 5) laboratório clínico (Rotina); 6) exame

citopatológico cérvico vaginal/microflora; 7) coloscopia; 8) consulta em cirurgia geral; 9) radiologia (RX 500mÂ); 10) consulta em

oftalmologia; 11) consulta em cirurgia geral; 12) cirurgia ambulatorial (retirada de corpo estranho subcutâneo, sutura de ferimentos

extensos com ou sem debridanento, etc); 13) terapias especializadas em ginecologia (criocauterização do colo do útero); 14) terapias

especializadas em oftalmologia (injeção subconjuntival e intra-vitreo); 15) terapiras especializadas em fisioterapia; e B) Internação:

1) médica; 2) pediátrica; 3) cirúrgica; 4) obstetrícia e 5) ortopédica; CONSIDERANDO todas as disposições constantes da CRFB, da Lei nº 8080/90, das Resoluções CIB/MA nº 44/2011 e 45/2011,

ambas de 16/06/2011, bem como da legislação pertinente à matéria, da ADPF nº 45 e da Lei nº 7.347/85 e CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), da

Resolução nº 22/2014 do CPMP e do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP, os quais estabelecem normas para

registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da

implementação do referido Projeto voltado para a área de saúde, bem como a efetiva realização de seus objetivos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretária, a servidora Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –

Administrativa, a qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser substituída pelos

demais servidores desta Promotoria de Justiça. Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais: 1) a expedição de ofício à Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão a fim de que informe a esta Promotoria de Justiça, no prazo de

15 (quinze) dias úteis, se o Município de São Francisco do Maranhão aderiu ao Pacto de Saúde e, em caso positivo, se realizou

Contrato Organizativo de Ações Públicas de Saúde – COAP´s, bem como se está efetivamente cumprindo o acordado (na ocasião

cópia dos documentos deverão ser encaminhados junto com a resposta); 2) a expedição de ofício ao Coordenador da Vigilância Sanitária do Estado do Maranhão a fim de que informe a esta Promotoria de

Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias úteis: A - se foi realizada alguma Visita Técnica de Inspeção Sanitária nos Estabelecimentos de Saúde do Município de São Francisco do

Maranhão nos últimos 2 (dois) anos, e em sendo positivo, seja-nos encaminhado cópia dos documentos;

B – se o Município de São Francisco do Maranhão celebrou algum Termo de Ajustamento Sanitário (TAS) em razão da emissão de

algum auto de infração sanitária e, em caso positivo, se o(s) TAS(s) está(ão) sendo efetivamente cumprido(s) (na ocasião cópia dos

documentos deverão ser encaminhados junto com a resposta); 3) seja encaminhada cópia da presente Portaria ao CAOP-Saúde para fins de conhecimento e registro em seu banco de dados. Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP e o Ato

Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP. Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do

Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia

no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da

Resolução nº 23/2007 do CNMP. Por fim, ressalto que os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente

procedimento, por analogia ao disposto no art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP. Cumpra-se. São Francisco do Maranhão/MA, 18 de julho de 2.017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR Promotora de Justiça

PORTARIA nº 08/2017-1ªPJSFM

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do

Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;

CONSIDERANDO o disposto nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal e as disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do

Ministério Público);

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CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo, bem como individual indisponível; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições, políticas

públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a tutela de

interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que a saúde, direito social previsto no art. 6º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, é direito

de todos e dever do Estado, devendo ser garantido, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e

de outros agravos, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196, CRFB); CONSIDERANDO que o direito à saúde, junto com o direito à educação e moradia, constitui núcleo essencial do mínimo

existencial, já que corolário da dignidade da pessoa humana, princípio sobre o qual gravitam todos os demais, e que o Supremo

Tribunal Federal tem admitido a judicialização das políticas públicas visando garantir a observância do princípio da legalidade a fim

de que as normas programáticas não se tornem promessas constitucionais inconsequentes; CONSIDERANDO que a saúde constitui direito fundamental indisponível e núcleo essencial do mínimo existencial em face do qual

a reserva do possível não é oponível, sobretudo em virtude de que o ideal é que o mínimo existencial seja colocado como meta

prioritária do orçamento; CONSIDERANDO que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e que cabe ao Poder Público dispor, nos termos da lei,

sobre sua regulamentação, fiscalização e controle (art. 197, CRFB); CONSIDERANDO que a norma constitucional estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão

aplicar, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre o produto da

arrecadação dos impostos (art. 198, § 2º, inciso III, CRFB); CONSIDERANDO que os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social integram a seguridade social, a qual

compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade (art. 194, CF/88); CONSIDERANDO que como desdobramento e alinhamento operacional do Plano Estratégico do MPMA 2016-2021 o Centro de

Apoio Operacional da Saúde – CAOP-Saúde – desenvolveu 02 (dois) projetos, a saber, “Mediação Sanitária e Ministério Público” e

“Direito à saúde e Ministério Público”; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público: Intersetorialidade e resolutividade

das políticas públicas nas Regiões de Saúde”, do CAOP-Saúde, visa tratar a intersetorialidade como uma estratégia política e

complexa, cujo resultado na gestão em uma Regional de Saúde é a superação da fragmentação das políticas de saúde nas áreas onde

são executadas – o grante desafio da intersetorialidade é articular os diferentes setores da sociedade na resolução dos problemas

cotidianos da gestão em saúde e tronar-se efetivamente uma estratégia para garantir o direito à saúde, já que saúde é produção

resultante de múltiplas políticas sociais de promoção de qualidade de vida; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por

objetivo estratégico fortalecer a atuação extrajudicial e Mediação Comunitária e exigir a integralidade, a universalização e qualidade

das ações e serviços públicos de saúde; CONSIDERANDO que os objetivos de contribuição dos Planos de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério

Público”, do CAOP-Saúde, visam (i) promover a realização de parcerias institucionais e intergestores e articular instrumentos

operacionais na implementação eficaz das políticas públicas de saúde na sociedade; (ii) promover a articulação dos mais variados

segmentos sociais e o desenvolvimento das ações e serviços de saúde, principalmente nas Macrorregionais e Regionais de Saúde e

(iii) instituir e implementar políticas e práticas eficazes de orientação e fiscalização da atuação finalística, focadas na qualidade das

ações e nos serviços públicos de saúde; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por

objetivo ou justificativa mobilizar de forma proativa todos os segmentos da sociedade na exigência da integralidade, a

universalização e a qualidade das ações e serviços públicos de saúde, exigindo a disponibilização do Perfil Mínimo de cada Região

de Saúde, em consonância com as Resoluções da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/MA) e das Comissões Intergestores

Regionais (CIRs); CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por meta

assegurar que (i) pelo menos 60% dos Município do Estado do Maranhão tenham gestão plena de sistema municipal; (ii) pelo menos

70% dos Municípios do Estado do Maranhão façam adesão aos Contratos Organizativos de Ações Públicas de Saúde e à

Programação Pactuada Integrada/Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde e (iii) pelo menos 90% dos Municípios do

Estado do Maranhão que compõem as Regionais de Saúde atendam ao Perfil Mínimo de ações e serviços de saúde, em consonância

com as Resoluções da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/MA) e das Comisssões Intergestores Regionais (CIRs); CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por escopo

a implementação efetiva das políticas públicas de saúde de acordo com o Planto Diretor de Regionalização e Programação Pactuada

Integrada/Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde; CONSIDERANDO que os resultados esperados com o projeto é a disponibilização das ações e serviços de saúde que compõe o

Perfil Mínimo de cada Região de Saúde, em consonância com as Resoluções da CIB/MA e das CIRs; CONSIDERANDO que o Município de São Francisco do Maranhão faz parte da Região nº 17, conforme dispõe o Anexo I da

Resolução CIB/MA nº 44/2011, de 16/06/2011;

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

CONSIDERANDO que, de acordo com o Anexo I da Resolução CIB/MA nº 45/2011, de 16/06/2011, o perfil mínimo das regiões de

saúde deve abranger: A) Ambulatório: 1) mamografia, 2) ultrassonografia; 3) eletrocardiografia – ECG; 4) atendimento de

urgência/emergência – Tipo I (atendimento médico de urgência relativa ou não aguda/24h atendida por médicos clínicos, e em caso

de trauma, fazer imobilização provisória e/ou encaminhamento); 5) laboratório clínico (Rotina); 6) exame citopatológico cérvico

vaginal/microflora; 7) coloscopia; 8) consulta em cirurgia geral; 9) radiologia (RX 500mÂ); 10) consulta em oftalmologia; 11)

consulta em cirurgia geral; 12) cirurgia ambulatorial (retirada de corpo estranho subcutâneo, sutura de ferimentos extensos com ou

sem debridanento, etc); 13) terapias especializadas em ginecologia (criocauterização do colo do útero); 14) terapias especializadas

em oftalmologia (injeção subconjuntival e intra-vitreo); 15) terapiras especializadas em fisioterapia; e B) Internação: 1) médica; 2)

pediátrica; 3) cirúrgica; 4) obstetrícia e 5) ortopédica; CONSIDERANDO todas as disposições constantes da CRFB, da Lei nº 8080/90, das Resoluções CIB/MA nº 44/2011 e 45/2011,

ambas de 16/06/2011, bem como da legislação pertinente à matéria, da ADPF nº 45 e da Lei nº 7.347/85 e CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), da

Resolução nº 22/2014 do CPMP e do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP, os quais estabelecem normas para

registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da

implementação do referido Projeto voltado para a área de saúde, bem como a efetiva realização de seus objetivos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretária, a servidora Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –

Administrativa, a qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser substituída pelos

demais servidores desta Promotoria de Justiça. Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais: 1) a expedição de ofício à Secretaria Municipal de Saúde de São Francisco do Maranhão a fim de que informe a esta Promotoria de

Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias, se o Município de São Francisco do Maranhão dispõe do Perfil Mínimo estabelecido na

Resolução CIB/MA nº 45/2011, bem como quais providências estão sendo adotadas visando o cumprimento dos exatos termos da

referida resolução (na ocasião cópia dos documentos comprobatórios dos fatos deverão ser encaminhados junto com a resposta); 2) seja encaminhada cópia da presente Portaria ao CAOP-Saúde para fins de conhecimento e registro em seu banco de dados. Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP e o Ato

Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP. Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do

Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia

no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da

Resolução nº 23/2007 do CNMP.

Por fim, ressalto que os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente

procedimento, por analogia ao disposto no art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP. Cumpra-se. São Francisco do Maranhão, 18 de julho de 2.017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR

Promotor de Justiça

RECOMENDAÇÃO Nº 001/2017 – PJSFM

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotoria de Justiça de São Francisco do Maranhão,

cujo (a) representante segue ao final assinado (a), no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial as conferidas

pelo art. 27, parágrafo único, IV, da Lei n.º 8.625/93, pelo art. 6.º, XX, da Lei Complementar Federal n.º 75/93, e

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade e eficiência

administrativas, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, na forma dos artigos 127, caput, e 129, III, da

Constituição da República; artigo 25, IV, “a”, da Lei n.º 8.625/93, e do art. 26, V, “a” e “b”, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91; CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, consoante o previsto no art. 27, IV da Lei Complementar Estadual nº 13/91,

expedir recomendações visando ao efetivo respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover; CONSIDERANDO a relevância e a magnitude das atribuições conferidas ao Ministério Público no tocante à defesa do patrimônio

público, por força do art. 129, III, da Constituição da República e das disposições da Lei n.º 7.347/85; CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública e da atuação de seus respectivos gestores, a legalidade,

a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência; CONSIDERANDO que a afinidade familiar de membros de Poder (Juízes, membros do Ministério Público, Secretários,

Governadores, Vice-Governadores, Prefeitos, Vice-Prefeitos, Deputados, Vereadores e membros de Tribunais ou Conselhos de

Contas) e de servidores da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento com pessoas que exercem

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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cargo de comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos

Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, é

incompatível com o conjunto de normas éticas abraçadas pela sociedade brasileira, que estão albergadas pelo Princípio

Constitucional da MORALIDADE ADMINISTRATIVA, sendo a sua prática — comumente denominada NEPOTISMO —

repudiada, por decorrência lógica, pela Constituição de 1988; CONSIDERANDO que, diante da relevância dos cargos políticos em questão, em especial os cargos de Secretários Municipais, que

exigem experiência e formação mínima nas áreas de atuação, por envolver atos de gestão, elaboração e execução de políticas

públicas, atos de ordenação de despesas, áreas que concentram considerável parte das receitas públicas recebidas pelo Município, o

que requer capacidade técnica para tal mister; CONSIDERANDO o teor da recente DECISÃO proferida na RECLAMAÇÃO 17102/SP, de 11 de fevereiro de 2016 e transitada em

julgado em 12 de março de 2016, em que o Ministro LUIZ FUX afirma que “a nomeação de agente para exercício de cargo na

administração pública, em qualquer nível, fundada apenas e tão somente no grau de parentesco com a autoridade nomeante, sem

levar em conta a capacidade técnica para o seu desempenho de forma eficiente, além de violar o interesse público, mostra-se

contrária ao interesse republicano (...)”; CONSIDERANDO que a prática reiterada de tais atos de privilégio, relegando critérios técnicos a segundo plano, em prol do

preenchimento de funções públicas de alta relevância, através da avaliação de vínculos genéticos ou afetivos, traz necessariamente

ofensa à EFICIÊNCIA no serviço público, valor igualmente protegido pela Lei Fundamental; CONSIDERANDO que, além da força normativa dos princípios constitucionais, temos a vedação de nepotismo em diversos outros

diplomas normativos, a exemplo do Estatuto dos Servidores da União (Lei 8.112/90), do Decreto Federal 7.203/2010, das

Resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (Resolução nº 7 (18/10/2005), alterada pelas Resoluções nº 9 (06/12/2005) e nº

21 (29/08/2006) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), através das Resoluções de nº 1 (04/11/2005), nº 7

(14/04/2006) e nº 21 (19/06/2007); CONSIDERANDO que tal prática viola disposição constitucional, além de configurar ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RESOLVE: RECOMENDAR ao Excelentíssimo Senhor Prefeito de São Francisco do Maranhão/MA, que: a) Proceda, no prazo de 10 (dez) dias, à EXONERAÇÃO de todos os ocupantes de cargos comissionados, funções de confiança,

função gratificada e contratos temporários que sejam cônjuges ou companheiros ou detenham relação de parentesco consanguíneo,

em linha reta ou colateral, ou por afinidade, até o terceiro grau, com Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais, Chefe de

Gabinete, Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de servidores detentores de cargos de direção, chefia ou de assessoramento

na Administração Municipal; b) os mesmos efeitos da alinea “a” para os ocupantes de cargos políticos em que não haja a comprovação da qualificação técnica do

agente para o desempenho eficiente do cargo para o qual foi nomeado, nos termos da decisão proferida na Reclamação n. 17.102/SP; c) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE NOMEAR pessoas que sejam cônjuges ou companheiros

ou parentes até o terceiro grau em linha reta, colateral e por afinidade, de quaisquer das pessoas ocupantes dos cargos de Prefeito,

Vice-Prefeito, Secretários Municipais, Chefe de Gabinete, Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de cargos de direção,

chefia ou de assessoramento, para cargos em comissão ou funções gratificadas, salvo quando a pessoa a ser nomeada já seja servidora

pública efetiva, possua capacidade técnica e seja de nível de escolaridade compatível com a qualificação exigida para o exercício do

cargo comissionado ou função gratificada; d) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE CONTRATAR, em casos excepcionais de dispensa ou

inexigibilidade de licitação, pessoa jurídica cujos sócios ou empregados sejam cônjuges ou companheiros ou parentes até o terceiro

grau em linha reta, colateral e por afinidade de quaisquer das pessoas ocupantes dos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários

municipais, Chefe de Gabinete, Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de cargos de direção, chefia ou de assessoramento; e) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE MANTER, aditar, prorrogar contratos ou contratar pessoa

jurídica cujos sócios ou empregados sejam cônjuges ou companheiros ou parentes até o terceiro grau em linha reta, colateral e por

afinidade de quaisquer das pessoas ocupantes dos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito, secretários municipais, Chefe de Gabinete,

Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de cargos de direção, chefia ou de assessoramento; f) remeta a esta Promotoria de Justiça, mediante ofício, no prazo de 10 (dez) dias úteis, após o término dos prazos acima referidos,

cópias dos atos de exoneração e rescisão contratual que correspondam às hipóteses referidas nas alíneas anteriores; Em caso de não acatamento desta RECOMENDAÇÃO, o Ministério Público informa que adotará as medidas legais necessárias a fim

de assegurar a sua implementação, inclusive através do ajuizamento da ação civil pública cabível e por improbidade administrativa. Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça. Encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca para publicação no diário eletrônico do MPMA. Encaminhe-se cópias aos Vereadores de São Francisco do Maranhão/MA, e ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Probidade

Administrativa – CAOPPROAD. São Francisco do Maranhão/MA, 10 de janeiro de 2017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR

Promotor de Justiça

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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Assunto: Programa Institucional “CÂMARA EM DIA” RECOMENDAÇÃO n. 04/2017 – PJSFM

EMENTA: Recomendação. Ministério Público do Estado do Maranhão. Comarca de São Francisco do Maranhão/MA. Programa

Institucional “Câmara em Dia”. Contas Anuais do Chefe do Poder Executivo. Estabelecimento de Prazo. Julgamento Ficto. Atuação

extrajudicial do Ministério Público. Perfil Resolutivo.

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu representante legal in fine, no uso das atribuições

constitucionais e legais. CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para

a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo; CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade, da legalidade e da

eficiência administrativa e de outros interesses difusos e coletivos, na forma do art. 127, caput, e art. 129, inciso III, da CRFB; art.

25, inciso IV, alínea ‘a’, da Lei nº 8.625/93 e art. 36, inciso IV, ‘a’ e ‘b’, da Lei Complementar nº 13/91; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições, políticas

públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a tutela de

interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO o teor da Recomendação nº 42, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, a qual recomenda a

criação de estruturas especializadas no Ministério Público para a otimização do enfrentamento à corrupção, com atribuição cível e

criminal; CONSIDERANDO que o Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado do Maranhão 2016/2021 estabeleceu como

objetivo o enfrentamento à corrupção e à improbidade administrativa; CONSIDERANDO o teor do Ato nº 0287/2017, de autoria do Procurador-Geral de Justiça, que criou o Programa Institucional

“Câmara Em Dia”;

CONSIDERANDO o disposto no art. 194-A, da Lei Complementar Estadual nº 13/91;

CONSIDERANDO as disposições constantes da Carta de Brasília, acordo celebrado entre a Corregedoria Nacional e as

Corregedorias Estaduais e da União dos diversos ramos do Ministério Público brasileiro acerca da modernização do controle da

atividade extrajurisdicional, com fundamento no art. 2º da Portaria CN nº 087, de 16 de maio de 2.016, em sessão pública ocorrida

no dia 22.09.2016, no 7º Congresso de Gestão do CNMP; CONSIDERANDO o Ato nº 495/2016-GPGJ, que criou o programa institucional Ministério Público Contra a Corrupção e a

Sonegação Fiscal (DOE de 28/12/2016); CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal – STF estabeleceu, em sede de repercussão geral, pelas teses referentes aos

temas 157 e 835, com os leading cases RE 729.744 e RE 848.826, que, para os fins do “art. 1º, inciso I, alínea ‘g’, da Lei

Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010”, compete apenas à Câmara

Municipal o “julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por

decurso de prazo”; CONSIDERANDO o acordo obtido pelo Ministério Público nos autos nº 0802060-61.2017.8.10.0001, perante a Vara de Interesses

Difusos e Coletivos da capital, no sentido de garantir, até o final do ano de 2.017, o julgamento das contas do Executivo pela Câmara

de Vereadores ainda pendentes de decisão; CONSIDERANDO que pelas regras da experiência comum (ARE 881995, Rel. Min. Gilmar Mendes, J. 28/04/2015, publicado em

Processo Eletrônico DJe-082 DIVULG 04/05/2015 Public 05/05/2015), na forma do art. 375, do CPC, é admissível supor que, se a

capital do Estado tem estoque de contas de ex-Prefeitos pendentes de julgamento, igual situação pode ser detectada em cidades do

interior, ante a menor estrutura de seus Legislativos; CONSIDERANDO que a “deliberação da Câmara de Vereadores sobre as contas do chefe do Poder Executivo local há de respeitar o

princípio constitucional do devido processo legal, sob pena de a resolução legislativa importar em transgressão ao sistema de

garantias consagrado pela Lei Fundamental da República” (RE 682.011, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, J. 8/6/2012,

DJE de 13-6-2012), e que a razoável duração do processo político-administrativo desse julgamento não pode ser afastada; CONSIDERANDO que “é dever do chefe do Poder Executivo municipal facilitar o controle e a fiscalização das contas públicas pelo

cidadão” e, “para isso, elas deverão ser prestadas ao órgão competente do Poder Legislativo local”, já que “interpretação diversa

desta desestimulará o cidadão que deseja fiscalizar as contas do seu município” (STJ, 2ª Turma, REsp 1617145-MA, Rel. Min.

Herman Benjamin, J. 07/02/2017), cabendo ao Prefeito promover a exposição de suas contas na forma do art. 49, da Lei de

Responsabilidade Fiscal, c/c o § 3º do art. 31, da CRFB, O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu Promotor de Justiça, resolve RECOMENDAR à CÂMARA

MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO/MA, na pessoa de seu Presidente, o seguinte: a) NO PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS, o encaminhamento de projeto de Lei para aprovação de norma local revogando eventual lei

municipal que estabeleça julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, como vedado, em Repercussão

Geral, pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729744 e 848826;

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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b) NO PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS, o encaminhamento de projeto de Lei para incluir na Lei Orgânica Municipal, se já não estiver

previsto, o prazo de até 03 (três) meses para julgamento, pela Câmara de Vereadores, das contas anuais do Chefe do poder Executivo

local, contados da data de recebimento do parecer do TCE pelo Legislativo municipal; e c) a inserção e manutenção por todo o exercício, no portal eletrônico da Câmara de Vereadores, das contas apresentadas pelo Chefe

do Poder Executivo, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade (LRF, art. 49); Ressalta-se que o Presidente da Câmara Municipal deverá comprovar ao Ministério Público, no prazo de 10 (dez) dias, as medidas

inicialmente tomadas ou informar os motivos do desacolhimento da presente Recomendação, bem como, no prazo de 30 (trinta) dias,

comprovar o cumprimento integral das obrigações acima mencionadas ou informar, como já mencionado, os motivos do

desacolhimento da presente. Encaminhe-se cópia da presente Recomendação à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do

Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia

no átrio da Promotoria de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da

Resolução nº 23/2007 do CNMP. Encaminhe-se ainda, para conhecimento, cópia da presente Recomendação ao CAOp/PROAD. Cumpra-se. São Francisco do Maranhão/MA, 11 de julho de 2.017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR

Promotor de Justiça

Assunto: Direito à Saúde. Continuidade do Tratamento. Princípio da Proteção Integral à criança e ao adolescente. RECOMENDAÇÃO n. 05/2017 – PJSFM

EMENTA: Recomendação. Ministério Público do Estado do Maranhão. Comarca de São Francisco do Maranhão/MA. Atuação

extrajudicial do Ministério Público. Perfil Resolutivo. Direito à Saúde. Continuidade de Tratamento. Princípio da Proteção Integral à

Criança e ao Adolescente.

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu representante legal in fine, no uso das atribuições

constitucionais e legais. Considerando que é atribuição do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e

individuais indisponíveis (artigo 127 da Constituição Federal); Considerando que a Constituição Federal, em seu artigo 196, estabelece que a saúde é direito de todos e um dever do Estado; Considerando que a defesa do direito à saúde caracteriza, também, a defesa do direito à vida e à dignidade da pessoa humana; Considerando que o artigo 227, da Constituição Federal, assegura à criança, ao adolescente e ao jovem, absoluta prioridade, no que

tange a efetivação do direito à vida e à saúde;

Considerando que o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 3º e seguintes, além de estabelecer o princípio da proteção

integral à criança e ao adolescente, garantiu aos mesmos todas as oportunidades e facilidades na efetivação dos direitos

fundamentais; Considerando que a criança LIVIA HORRANA MIRANDA ALMEIDA, com oito anos de idade, (documentos anexos), reside,

juntamente com sua família, neste município de São Francisco do Maranhão/MA e são pobres no sentido legal; Considerando que a criança LIVIA HORRANA MIRANDA ALMEIDA padece de puberdade precoce (documentos anexos), tendo

iniciado seu tratamento médico na Clínica Santa Teresinha – Centro de Diagnóstico Clínico Cirúrgico Ltda, - Teresina/PI, há quase

10 (dez) meses, através de um Convênio existente com Município de São Francisco do Maranhão; Considerando que o referido tratamento tem sido bastante satisfatório, tendo a criança, inclusive, criado identidade com os

profissionais que lhe atendem; Considerando que chegou ao nosso conhecimento que o convênio que garantia o tratamento da mencionada criança na clínica de

Teresina/PI findou-se no início do ano, impossibilitando a menor de dar seguimento ao seu tratamento (Termo de Declarações

anexo); Considerando que a interrupção do tratamento pode expor à perigo a saúde da criança em comento; O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu Promotor de Justiça, resolve RECOMENDAR ao município

de São Francisco do Maranhão/MA, na pessoa de seu Prefeito Municipal, o seguinte: O custeio imediato e integral da continuidade do tratamento da criança LIVIA HORRANA MIRANDA ALMEIDA no local onde a

mesma, há quase 10 (dez) meses, iniciou o seu tratamento em virtude de convênio com o município, qual seja, Clínica Santa

Teresinha – Centro de Diagnóstico Clínico Cirúrgico Ltda – município de Teresina/PI, informando ao Ministério Público, no prazo

de 05 (cinco) dias, o acatamento ou não da presente recomendação, de forma justificada. Encaminhe-se cópia da presente Recomendação à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do

Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.

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no átrio da Promotoria de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da

Resolução nº 23/2007 do CNMP; Cumpra-se. São Francisco do Maranhão/MA, 12 de julho de 2.017.

CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR

Promotor de Justiça