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DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS
Marilea Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau– CORREGEDOR-GERAL DO MP
Teodoro Peres Neto – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP
Rita de Cassia Maia Baptista Moreira – OUVIDORA-GERAL DO MP
Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP
Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ
Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS
Raimundo Nonato Leite Filho – DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ
Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ
COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA
José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira
Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto
Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro
Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia
Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim
Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf
Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva
Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro
CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
(Biênio 2015/2017)
Titulares
Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA
Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO
Joaquim Henrique de Carvalho Lobato – CONSELHEIRO
Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA
Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS REUNIDAS
1ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS 2ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO Dr. TEODORO PERES NETO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS ISOLADAS
1ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO 2ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO 3ª PROCURADORIA CÍVEL Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA 4ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA 5ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. TEODORO PERES NETO Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS REUNIDAS
Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS ISOLADAS
1ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA 2ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE 3ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA MOREIRA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM5
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
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SUMÁRIO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 Procuradoria-Geral de Justiça ........................................................................................................................................ 3
ATOS .............................................................................................................................................................................. 3 Promotorias de Justiça da Comarca da Capital ............................................................................................................. 4
18ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA DE DEFESA DA SAÚDE ................................................. 4 Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior ......................................................................................................... 5
ALTO PARNAÍBA ........................................................................................................................................................ 5 BALSAS ......................................................................................................................................................................... 7 GUIMARÃES ............................................................................................................................................................... 7 PARAIBANO .............................................................................................................................................................. 16 SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO ..................................................................................................................... 17
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Procuradoria-Geral de Justiça
ATOS
ATO Nº 0414/2017-GPGJ
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em exercício, no uso de suas atribuições legais, com
base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal e no art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,
R E S O L V E :
Nomear MONICA REGINA DA SILVA, para exercer o cargo de Analista Ministerial, Área: Informática / Banco de Dados, Classe
"A", Padrão "01", do Quadro de Apoio Técnico-Administrativo do Ministério Público do Estado do Maranhão, com lotação em São
Luís, em face de sua aprovação em Concurso Público, criado pela Lei Estadual nº 10.539/2016, tendo em vista o que consta do
Processo nº 2912/2017. São Luís, 03 de agosto de 2017
Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.
FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS DE SOUSA
Procurador-Geral de Justiça
Em exercício
ATO Nº 0417/2017-GPGJ
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em exercício, no uso de suas atribuições legais, com
base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal, art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,
R E S O L V E:
Exonerar a servidora CAMILLA EUGENIA ARRAES ARAGAO, Matrícula n° 1071656, do cargo, em comissão, de Assessor de
Promotor de Justiça, Símbolo CC-05, da Procuradoria-Geral de Justiça, de indicação do Promotor Laécio Ramos do Vale, titular da
Promotoria de Justiça da Comarca de São Domingos do Azeitão, devendo ser assim considerado a partir de 31 de julho de 2017,
tendo em vista o que consta do Processo nº 9831/2017. São Luís, 04 de agosto de 2017
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.
FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS DE SOUSA
Procurador-Geral de Justiça
em exercício
Promotorias de Justiça da Comarca da Capital
18ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA DE DEFESA DA SAÚDE
P O R T A R I A Nº 09/2017-PRODESUS
O Dr. Herberth Costa Figueiredo, Promotor de Justiça Titular da 18ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde, usando
das atribuições que lhe confere o art.129, II e III da Constituição da República e o art.26, I da Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público (Lei Federal nº 8.625/93), e tendo em vista o Procedimento Investigatório Criminal nº 1.19.000.000963/2015-71, procedente
da Procuradoria da República no Maranhão, referente ao Relatório da Auditoria DENASUS nº 14671, realizada na Secretaria de
Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e Secretaria de Estado da Saúde (SES/MA), no período de 2012 a 2014, com a
finalidade de verificar a execução dos Planos Operativos Estaduais de Saúde no Sistema Penitenciário, tendo como foco a qualidade
da Atenção Integral à Saúde nas Unidades Prisionais e a execução dos recursos financeiros transferidos do Fundo Nacional de Saúde
(FNS), bem como a existência de recursos financeiros repassados pelo Ministério da Saúde ao Estado do Maranhão, que
permaneceram em conta bancária, não sendo empregado nas ações de saúde das pessoas privadas de liberdade, instaura o presente
Inquérito Civil. Assim, resolve promover diligências visando posterior propositura de Ação Civil Pública, Termo de Compromisso de Ajustamento de
Conduta (TAC), adoção de outras medidas admitidas por Lei ou mesmo seu arquivamento. Extraia-se cópia deste Procedimento Investigatório Criminal para encaminhamento a uma das Promotorias de Justiça da
Improbidade, para fins de ciência e adoção das providências que entender cabíveis. Requisite-se Vistoria Técnica de Inspeção Sanitária a ser realizada pela Coordenação de Vigilância Sanitária (COVISA), da
Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Sanitária Municipal (SVES), a fim de averiguar as constatações descritas no
Relatório de Auditoria DENASUS nº 14671 no que pertine às condições de funcionamento das Unidades de Saúde do Sistema
Prisional de São Luís-MA, incluindo a assistência médica, farmacêutica e odontológica, insumos e condições de trabalho dos
profissionais de saúde, fixando para tal o prazo de 10 (dez) dias úteis. Designo Audiência de Mediação Sanitária para o dia 12 de setembro/2017, às 11h, devendo-se notificar as partes interessadas.
Para auxiliá-lo na investigação, nomeará secretário ad hoc funcionário de carreira da Procuradoria Geral de Justiça,
compromissando-o e encarregando-o de proceder às notificações necessárias, podendo expedir certidões sobre seu
teor.
Proceda o Sr. Secretário com a autuação desta Portaria e o registro em livro próprio, bem como sua publicação na Imprensa Oficial. São Luís-MA, 25 de julho de 2017.
HERBERTH COSTA FIGUEIREDO 1º Promotor de Justiça de Defesa da Saúde
18ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde
P O R T A R I A Nº 10/2017-PRODESUS
O Dr. Herberth Costa Figueiredo, Titular da 18ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde, usando das atribuições que lhe
confere o art.129, II e III da Constituição da República e o art.26, I da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei Federal nº
8.625/93), considerando o disposto na Resolução CNMP nº 23/2007, que regulamenta os artigos 6º, inciso VII, e 7º, inciso I, da Lei
Complementar nº 75/93 e os artigos 25, inciso IV, e 26, inciso I, da Lei nº 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,
a instauração e tramitação do Inquérito Civil, e no Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014-GPGJ/CGMP, que consolida e
regulamenta normas do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Colégio de Procuradores de Justiça
do Estado do Maranhão (CPMP), determinando a uniformização da nomenclatura e dos prazos de tramitação das demandas
submetidas diretamente ao Ministério Público Estadual, bem como em face da necessidade, ainda, de diligências nestes autos, a fim
de que se possa concluir acerca de seu objeto, RESOLVE: Converter o presente Procedimento Preparatório nº 021/2016-PRODESUS, instaurado com o objetivo de averiguar a falta
de atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – Cidade Operária, em Inquérito Civil. Proceda o Sr. Secretário com a autuação e registro desta Portaria de Conversão em livro próprio, publicação na Imprensa Oficial,
bem como registre-se a alteração no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP).
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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São Luís, 31 de julho de 2017.
HERBERTH COSTA FIGUEIREDO 1º Promotor de Justiça de Defesa da Saúde
18ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde
P O R T A R I A Nº 012/2017-PRODESUS
O Dr. Herberth Costa Figueiredo, Promotor de Justiça Titular da 18ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde, usando das
atribuições que lhe confere o art.129, II e III da Constituição da República e o art.26, I da Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público (Lei Federal nº 8.625/93), considerando o disposto no Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014-GPGJ/CGMP, que consolida
e regulamenta normas do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do
Maranhão (CPMP), determinando a uniformização da nomenclatura e dos prazos de tramitação das demandas submetidas
diretamente ao Ministério Público Estadual, bem como em face da necessidade, ainda, de diligências nestes autos, a fim de que se
possa concluir acerca de seu objeto, RESOLVE: Converter a presente Notícia de Fato nº 001647-500/2017, autuada com o intuito de averiguar as condições físico-organizacionais e
sanitárias do Hospital Presidente Vargas, em Procedimento Preparatório.
Proceda o Sr. Secretário com a autuação e registro desta Portaria de Conversão em livro próprio, publicação na Imprensa Oficial,
bem como registre-se a alteração no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP). São Luís,12 de julho de 2017.
HERBERTH COSTA FIGUEIREDO 1º Promotor de Justiça de Defesa da Saúde
18ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde
Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior
ALTO PARNAÍBA
Inquérito Civil n. 04/2017 – PJAP Portaria n. 07/2017 – PJAP
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio do Promotoria de Justiça de Alto Parnaíba/MA, no uso de
suas atribuições constitucionais e infraconstitucionais, especialmente com base no art. 129, II e III, da Constituição Federal, na Lei
Federal n. 7.347/85, na Lei Federal n. 8.625/93, na Lei Complementar Estadual n. 13/91 e nas Resoluções n. 02/2004 e 10/2009 do
Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Maranhão,
CONSIDERANDO a representação por escrito realizada em 26 de maio deste ano pela empresa Ircon Construções Ltda. perante esta
Promotoria de Justiça, no sentido de que o Município de Alto Parnaíba não disponibilizou o edital de licitação referente à Tomada de
Preço n. 005/2017, destinada à “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE ENGENHARIA COM ESPECIALIDADE EM SERVIÇOS
DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO (TAPA-BURACO) NO MUNICIPIO DE ALTO PARNAÍBA/MA”;
CONSIDERANDO que “a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura” (Lei 8.666/93, art. 3º, § 3º), inclusive em razão do princípio
constitucional da publicidade, o qual rege a Administração Pública (CF, art. 37, caput),
RESOLVE: Instaurar o presente Inquérito Civil para colher elementos que possam formar o convencimento deste Órgão de Execução
acerca da tomada das medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis, em razão dos fatos mencionados nos considerandos.
Representante: Ircon Construções Ltda. Investigado: Município de Alto Parnaíba/MA
Para secretariar os trabalhos, designo os servidores em exercício perante esta Promotoria de Justiça, a quem determino a adoção das
seguintes providências: 1) registrem em livro próprio a instauração deste Inquérito Civil; 2) autuem o procedimento conforme o anexo V da Resolução n. 22/2014 do Colégio de Procuradores do Ministério Público do
Estado do Maranhão; 3) remetam ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca cópia da peça original assinada, além de seu inteiro teor a ser
encaminhado aos e-mails [email protected] e [email protected]; 4) afixem esta Portaria no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
5) anexem aos autos documentos possam vir a instruí-lo, inclusive a representação formulada pela empresa representante, sempre
mantendo as folhas devidamente numeradas e rubricadas.
Como diligências iniciais, determino que se requisite da municipalidade, no prazo de até 10 (dez) dias úteis: a) informações sobre a execução do contrato mencionado na Portaria de instauração deste procedimento, compreendendo cópia do
edital de licitação, todo o procedimento licitatório, bem como da documentação referente às despesas realizadas, com as respectivas
notas de empenho, ordem de pagamento e cheques emitidos; b) o encaminhamento do projeto vinculado à execução do referido contrato, com o respectivo plano de trabalho, se houver;
c) o encaminhamento de relatório referente às despesas realizadas no referido contrato, relacionando o beneficiário;
d) o encaminhamento do relatório de prestação de contas, se houver.
Decorrido o prazo da requisição, a ser acompanhada desta Portaria, faça-se conclusão dos autos, certificando-se eventual não
atendimento. Cumpra-se. Alto Parnaíba/MA, 14 de julho de 2017.
TIAGO QUINTANILHA NOGUEIRA Promotor de Justiça
Inquérito Civil n. 05/2017 – PJAP Portaria n. 08/2017 – PJAP
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio do Promotoria de Justiça de Alto Parnaíba/MA, no uso de
suas atribuições constitucionais e infraconstitucionais, especialmente com base no art. 129, II e III, da Constituição Federal, na Lei
Federal n. 7.347/85, na Lei Federal n. 8.625/93, na Lei Complementar Estadual n. 13/91 e nas Resoluções n. 02/2004 e 10/2009 do
Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Maranhão,
CONSIDERANDO as diversas reclamações da população alto-parnaibana de que as agências do Banco da Amazônia e do Banco
Bradesco, bem como a Casa Lotérica local não têm atendido aos consumidores de forma adequada, a exemplo da reclamação
constante na Ficha de Atendimento n. 167 de 2017, desta Promotoria de Justiça, em atendimento ao munícipe Luciano da Costa
Araldi, dando conta de que tais instituições se recusam a aceitar boletos e impõem limites para depósitos, em aparente violação não
só à legislação consumerista, mas também às normativas do Banco Central do Brasil,
RESOLVE: Instaurar o presente Inquérito Civil para colher elementos que possam formar o convencimento deste Órgão de Execução
acerca da tomada das medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis, em razão dos fatos mencionados nos considerandos.
Representante: Ministério Público do Estado do Maranhão Representados: Agências do Banco da Amazônia e do Banco Bradesco, bem como a Casa Lotérica de Alto Parnaíba/MA
Para secretariar os trabalhos, designo os servidores em exercício perante esta Promotoria de Justiça, a quem determino a adoção das
seguintes providências: 1) registrem em livro próprio a instauração deste Inquérito Civil; 2) autuem o procedimento conforme o anexo V da Resolução n. 22/2014 do Colégio de Procuradores do Ministério Público do
Estado do Maranhão; 3) remetam ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca cópia da peça original assinada, além de seu inteiro teor a ser
encaminhado aos e-mails [email protected] e [email protected]; 4) afixem esta Portaria no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias; 5) anexem aos autos documentos possam vir a instruí-lo, inclusive a Ficha de Atendimento mencionada no “considerando”, deixando
uma cópia nos arquivos desta Promotoria de Justiça, sempre mantendo as folhas devidamente numeradas e rubricadas.
Como diligência inicial, determino que se requisite dos representados, com as advertências legais, no prazo de até 10 (dez) dias,
informações sobre os fatos e o embasamento normativo que possa justificar a recusa em aceitar boletos e impõe limites mínimos e
máximos para depósitos em tais agências bancárias e na casa lotérica. Decorrido o prazo da requisição, a ser acompanhada desta Portaria, faça-se conclusão dos autos, certificando-se eventual não
atendimento. Cumpra-se. Alto Parnaíba/MA, 18 de julho de 2017.
TIAGO QUINTANILHA NOGUEIRA Promotor de Justiça
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
BALSAS
PORTARIA Nº 006/2017 – 1ª PJB
A Dra. Dailma Maria de Melo Brito, Titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balsas, no uso das atribuições que lhe
confere o art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei Orgânica do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais
disposições legais pertinentes
CONSIDERANDO que, conforme o art. 127 da CF/88 incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis; CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO notícia que aportou nesta Promotoria de Justiça acerca da concessão de vários títulos de domínio por parte do
Município de Balsas a diversas pessoas que não satisfaziam os requisitos legais para tanto, em detrimento do patrimônio municipal; CONSIDERANDO a decisão que converteu a notícia de fato nº 10/2017 em inquérito civil em virtude de ter expirado em 14.03.2017
o prazo para a sua conclusão. RESOLVE Instaurar o presente Inquérito Civil Público tendo por objeto a análise e colheita de provas acerca da concessão de títulos de domínio
pelo Município de Balsas sem observância dos requisitos legais, determinando, de imediato: 1. O registro no sistema próprio e autuação; 2. O encaminhamento da presente portaria para publicação na imprensa oficial, bem como ao CAOP de defesa da Probidade e ao
Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Maranhão;
3. A afixação desta Portaria no Mural de Publicações das Promotorias de Justiça de Balsas;
Nomeio o servidor Raylon Klysmann Araújo de Carvalho para secretariar e diligenciar o presente Inquérito Civil, conferindo poderes
para realizar a produção de atos meramente ordinatórios. Cumpra-se. Após, conclusos.
Balsas, 27 de julho de 2017.
DAILMA MARIA DE MELO BRITO Promotora de Justiça
GUIMARÃES
Portaria nº 010/2017-PJG
Objeto: Acompanhar as providências adotadas pelo Presidente da Câmara Municipal da Comarca de Guimarães, em face da edição
do Ato de n. 0287/2017-GPGJ Requerido: Raimundo César Pereira Ribeiro, Presidente da Câmara Municipal da Comarca de Guimarães LEONARDO SANTANA MODESTO, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Guimarães/MA, no uso
de suas atribuições constitucionais e legais, CONSIDERANDO o teor do Ato de n. 0287/2017, da lavra do Procurador-Geral de Justiça, que cria o programa institucional
CÂMARA EM DIA; CONSIDERANDO o disposto pelos artigos 129 e incisos da Constituição Federal; CONSIDERANDO a Recomendação n.º 42, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, que recomenda a criação de
estruturas especializadas no Ministério Público para a otimização do enfrentamento à corrupção, com atribuição cível e criminal; CONSIDERANDO o Planejamento Estratégico do Ministério Público Estadual 2016/2021, que possui como objetivo o
enfrentamento à corrupção e à improbidade administrativa; CONSIDERANDO o art. 194-A da Lei Complementar n.º 13/91; CONSIDERANDO a CARTA DE BRASÍLIA, acordo celebrado entre a Corregedoria Nacional e as Corregedorias Estaduais e da
União dos diversos ramos do Ministério Público brasileiro acerca da modernização do controle da atividade extrajurisdicional, com
fundamento no art. 2.º da Portaria CN n.º 087, de 16 de maio de 2016, em sessão pública ocorrida no dia 22.09.2016, no 7.º
Congresso de Gestão do CNMP; CONSIDERANDO o Ato nº 495/2016-GPGJ, que criou o programa institucional MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA A
CORRUPÇÃO E A SONEGAÇÃO FISCAL (DOE de 28/12/2016);
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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CONSIDERANDO que estabeleceu o STF, em repercussão geral, pelas teses referentes aos temas 157 e 835, com os leading cases
RE 729744 e RE 848826, que, para os fins do “art. 1º, inciso I, alínea ‘g’, da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado
pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010”, compete apenas à Câmara Municipal o “julgamento das contas anuais do Chefe
do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso de prazo”; CONSIDERANDO o acordo obtido pelo Ministério Público nos autos nº 0802060-61.2017.8.10.0001, perante a Vara de Interesses
Difusos e Coletivos da capital, no sentido de garantir, até o final deste ano de 2017, o julgamento das contas do Executivo pela
Câmara de Vereadores ainda pendentes de decisão; CONSIDERANDO que pelas regras da experiência comum (ARE 881995, Relator Min. GILMAR MENDES, julgado em
28/04/2015, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-082 DIVULG 04/05/2015 PUBLIC 05/05/2015), na forma do art. 375,
do CPC, é admissível supor que, se a capital do Estado tem estoque de contas de ex-prefeitos pendentes de julgamento, igual
situação pode ser detectada em cidades do interior, ante a menor estrutura de seus Legislativos; CONSIDERANDO que, se a “deliberação da Câmara de Vereadores sobre as contas do chefe do Poder Executivo local há de
respeitar o princípio constitucional do devido processo legal, sob pena de a resolução legislativa importar em transgressão ao sistema
de garantias consagrado pela Lei Fundamental da República” (RE 682.011, rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, j. 8-6-
2012, DJE de 13-6-2012), a razoável duração do processo político-administrativo desse julgamento não pode ser afastada; CONSIDERANDO que “é dever do chefe do Poder Executivo municipal facilitar o controle e a fiscalização das contas públicas pelo
cidadão” e, “para isso, elas deverão ser prestadas ao órgão competente do Poder Legislativo local”, já que “interpretação diversa
desta desestimulará o cidadão que deseja fiscalizar as contas do seu município” (STJ, 2ª Turma, REsp 1617145-MA, Relator Min.
Herman Benjamin, j. em 07/02/2017), cabendo ao Prefeito promover a exposição de suas contas na forma do art. 49 da Lei de
Responsabilidade Fiscal c/c o § 3º do art. 31, da Constituição; RESOLVE instaurar Procedimento Administrativo para acompanhar as providências adotadas pelo Presidente da Câmara da comarca
de Guimarães em face da edição do Ato de n. 0287/2017-GPGJ, que instituiu o Programa Institucional CÂMARA EM DIA no
âmbito do Ministério Público do Maranhão. Diligências iniciais: 1) Autue-se, registre-se no SIMP ou nos meios de costume, se ainda não disponível o sistema eletrônico, e publique-se com o envio
desta portaria ao Diário de Justiça e Diário Eletrônico do MPMA (Lei nº 10.399 de 29 de dezembro de 2015), via biblioteca da PGJ,
bem assim no local de hábito; 2) Expeça-se convite ao Presidente da Câmara de Vereadores de cada um dos termos desta comarca, para reunião (CPC, art. 3º. § 3º)
neste gabinete, no dia 04/07/2017, às 09 horas, para apresentação de minuta de Termo de Ajustamento de Conduta sobre: 2.1) pactuamento de prazo para apresentação: 2.1.1) da relação das contas do Executivo, na forma do art. 31, § 2º da Constituição (“o parecer prévio, emitido pelo órgão
competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros
da Câmara Municipal”) ainda pendentes de julgamento pela Câmara de Vereadores; 2.1.2) de cronograma, com termo final em 31/12/2017, para julgamento pela Câmara de Vereadores das contas anuais do Executivo
cujo respectivo parecer do TCE já tenha sido encaminhado ao legislativo Municipal; 2.1.3) de cópia dos processos legislativos ou certidão que aponte, no caso de rejeição de parecer do TCE pela desaprovação de
contas, ter sido obedecido o quórum de dois terços dos membros da Câmara Municipal (CF, art. 31, § 2º); 2.1.4) de Certidão informando inexistir lei municipal estabelecendo julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder Executivo
local, como vedado, em Repercussão Geral, pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729744 e 848826; 2.2) pactuamento de prazo para: 2.2.1) aprovação de norma local revogando eventual lei municipal que estabelecer julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, como vedado, em Repercussão Geral, pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos
leading cases RE 729744 e 848826; 2.2.2) inserção e manutenção por todo o exercício, no portal eletrônico da Câmara de Vereadores, das contas apresentadas pelo Chefe
do Poder Executivo, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade (LRF, art. 49); 2.2.3) inclusão na Lei Orgânica Municipal, se não houver, de prazo de até três meses para julgamento, pela Câmara de Vereadores,
das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, contados da data de recebimento do parecer do TCE pelo Legislativo
municipal; 3) Solicite-se ao TCE, em trinta dias, a relação dos pareceres, a que se refere o § 1º do art. 31 da Constituição que tenham sido
encaminhados à Câmara de Vereadores local nos últimos dez anos, bem assim se o Legislativo deste Município informou o resultado
desses julgamentos ao órgão de Contas; 4) Se não exitosa a reunião, formule-se requisição ao Presidente da Câmara, para resposta em dez dias úteis, acerca dos itens 2.1.1,
2.1.3 e 2.1.4 supra, tornando os autos conclusos após; 5) Sem prejuízo do item anterior, se a resposta à requisição ao item 2.1.4 for positiva acerca da existência de lei municipal
estabelecendo julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, como vedado, em Repercussão Geral, pelas
Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729744 e 848826, encaminhe-se cópia integral dos autos ao Procurador-Geral
de Justiça para exame da inconstitucionalidade em face da Constituição maranhense (art. 151 e § 1º), ou de reclamação
constitucional, se presentes seus pressupostos.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Délio Márcio Araújo Carvalho, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe. Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP. Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca para fins de publicação, anexando, também,
cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias. Guimarães, 04/07/2017
LEONARDO SANTANA MODESTO Promotor de Justiça
PORTARIA nº 11/2017-PJGMS
Objeto: Apurar a existência de Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo
Requerido: Município de Guimarães
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO, por seu Promotor de Justiça, Dr. Leonardo Santana Modesto, titular da Promotoria
de Justiça de Guimarães/MA, no uso de suas no exercício de suas atribuições legais, com fundamento no artigo 127, caput, e artigo
129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º,
§ 1º da Lei nº 7.347/85;
CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo 86 que a
política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais
e não governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 12.594/2012 (que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE)
determina em seu artigo 5o, inciso II, que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo,
em conformidade com o Plano Nacional e o respectivo Plano Estadual e, em seu artigo 7o, § 2o que os municípios deverão, com
base no Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo, elaborar seus planos decenais correspondentes, em até 360 (trezentos e
sessenta) dias a partir da aprovação do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo que foi aprovado pela Resolução nº 160, do
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e publicado em data de 19 de novembro de 2013, pelo
que, portanto, resta o prazo em questão expirado;
CONSIDERANDO a necessidade de observância dos princípios da descentralização, desjudicialização, integração operacional e
municipalização do atendimento aos adolescentes autores de ato infracional, resultantes ao artigo 204, inciso I, da Constituição da
República, bem como do artigo 88, incisos I, II, III e V, do Estatuto da Criança e do Adolescente;
CONSIDERANDO a necessidade de efetiva implementação de uma política municipal de proteção especificamente destinada ao
atendimento dos adolescentes autores de ato infracional, nos moldes do previsto pelas Leis Federais n°s 8.069/90 e 12.594/2012, em
atendimento ao disposto nos artigos 204, 226, 227 e 228, todos da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e artigo 4°, caput
e parágrafo único, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à
convivência familiar e comunitária, dentre outros direitos fundamentais inerentes à pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº
8.069/90);
CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas “b” e “d”, da Lei n° 8.069/90, a garantia de
prioridade compreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de relevância pública, a
preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas
relacionadas com a proteção à criança e ao adolescente, o que importa na previsão de verbas orçamentárias para fazer frente às ações
e programas de atendimento voltados à população infanto-juvenil (conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129
e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);
CONSIDERANDO que a aludida garantia de prioridade também se estende aos adolescentes que praticam atos infracionais, para os
quais o artigo 228 da Constituição Federal, em conjugação com os artigos 103 a 125 da Lei n° 8.069/90 e disposições correlatas
contidas na Lei nº 12.594/2012, estabelece a obrigatoriedade de ser a eles dispensado um tratamento diferenciado, individualizado e
especializado, extensivo às suas famílias;
CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a municipalização se
constitui na diretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente, sendo também relativa à criação e implementação
de programas destinados a adolescentes autores de atos infracionais, notadamente aqueles que visam tornar efetivas e/ou dar suporte
à execução das medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, dentre outras medidas em meio
aberto passíveis de serem aplicadas a eles e a suas famílias;
CONSIDERANDO a necessidade de integração social dos adolescentes autores de ato infracional em suas famílias e comunidades,
conforme preconizado nos artigos 100, caput e par. único, incisos IX c/c 113 e nos artigos 35, inciso IX e 54, incisos IV e V, da Lei
nº 12.594/2012;
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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CONSIDERANDO que um dos objetivos precípuos das medidas socioeducativas em meio aberto é, justamente, o fortalecimento dos
vínculos familiares e comunitários; e sendo tais medidas, portanto, quando comparadas às restritivas de liberdade, as mais
compatíveis com a manutenção e reintegração de tais vínculos, assim como com o atendimento à saúde mental infanto-juvenil
preferencialmente realizado em base comunitária e extra-hospitalar, conforme definido pela Lei nº 10.216/2001;
CONSIDERANDO as atuais carências de estrutura física, de recursos humanos e de vagas nas unidades de semiliberdade e de
internação socioeducativa, associados à necessidade do estabelecimento de justa correspondência entre atos infracionais de menor
gravidade e medidas socioeducativas, fatores que demonstram a necessidade imperiosa de investimentos para a constituição de um
eficaz sistema socioeducativo em meio aberto, sem prejuízo da implementação de ações de prevenção, que são inerentes à política
socioeducativa que os municípios têm o dever de implementar;
CONSIDERANDO que a inexistência de tais programas especializados no atendimento de adolescentes acusados da prática
infracional, assim como a insuficiência e inadequação das estruturas e serviços municipais para fazer frente à demanda apurada, têm
prejudicado os encaminhamentos efetuados pela Justiça da Infância e Juventude, comprometendo assim a solução dos problemas
detectados, com prejuízo direto não apenas aos adolescentes e suas famílias, que deixam de receber o atendimento devido, mas a toda
sociedade;
CONSIDERANDO que de acordo com o artigo 5o, III, da Lei nº 12.594/2012 é de responsabilidade dos municípios a
implementação dos programas de atendimento em meio aberto, destinados a adolescentes incursos na prática de ato infracional e suas
respectivas famílias, com ênfase para as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade,
previstas no artigo 112, incisos III e IV, da Lei n° 8.069/90;
CONSIDERANDO que a criação e a manutenção de tais programas é parte intrínseca da política de atendimento dos direitos de
adolescentes, destinada a proporcionar-lhes a devida proteção integral, na forma do disposto no artigo 1º da Lei n° 8.069/90;
CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular dos programas e ações de governo acima referidos, na forma do
disposto nos artigos 5°; 98, inciso I, e 208, incisos I, VII, VIII, X e parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90 (com a nova redação
da Lei nº 12.594/2012), corresponde a efetiva violação dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas, podendo
acarretar a responsabilidade pessoal dos agentes e autoridades públicas competentes, conforme previsto no artigo 216, do mesmo
Diploma Legal e nos artigos 28 e 29 da Lei nº 12.594/2012 (com possibilidade de submissão às sanções civis da Lei Federal nº
8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa), sem prejuízo da adoção de medidas judiciais contra os municípios, para
regularização de sua oferta, conforme previsto nos artigos 212 e 213, da Lei nº 8.069/90;
CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e
direitos atinentes à infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea “m”, da Constituição Federal e artigos 201,
incisos V e VIII, e 210, inciso I, da Lei n° 8.069/90;
CONSIDERANDO que a Política Municipal Socioeducativa somente pode ser considerada integralmente implementada mediante a
elaboração e execução de um Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e mediante a estruturação de programas de
atendimento em meio aberto, conforme previsto na Lei nº 12.594/2012 (ex vi de seu artigo 49, §2o), ensejando a obrigatoriedade de
observância por parte dos municípios ao comando cogente da referida norma ordinária;
CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de o Município de Guimarães adequar seus órgãos, programas, estruturas e orçamento
às disposições das Leis Federais acima citadas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Lei do
SINASE (Lei nº 12.594/2012);
RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal, nos artigos
25, IV, 'a', e 26, I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do Ministério Público) e artigos 1º, 3º e 5º, 201, V, VI “b” e “c” e VIII, todos do
Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, com o objetivo de
apurar a existência do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e oportuna implementação do mesmo no Município de
Guimarães/MA, e determinar, desde já, as seguintes providências:
a) A designação do servidor Délio Márcio Araújo Carvalho, Técnico Ministerial do quadro permanente de servidores da Procuradoria
Geral de Justiça do Maranhão, lotado nesta Promotoria de Justiça, para secretariar os trabalhos, podendo ser, de acordo com a
necessidade de serviço, substituído pelos demais servidores da Promotoria de Justiça de Guimarães;
b) Autue-se, com a portaria sendo a página inicial, numere-se as páginas e registre-se em livro próprio;
c) Oficie-se a Prefeita Municipal de Guimarães/MA dando-lhe conhecimento da instauração do presente procedimento e solicitando
informações, no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre a existência de Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no Município e,
em caso afirmativo, em qual fase se encontra o referido plano, fazendo juntar a documentação comprobatória;
d) Oficie-se ao CREAS do Município de Guimarães/MA dando-lhe conhecimento da instauração do presente procedimento e
solicitando informações, no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre o atendimento de adolescentes em cumprimento de medidas em meio
aberto;
e) Oficie-se ao Juízo de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Guimarães/MA dando-lhe conhecimento da
instauração do presente procedimento e solicitando informações sobre o local para onde estão sendo encaminhados os adolescentes
para o cumprimento de medidas em meio aberto;
f) Encaminhe-se cópia da presente Portaria a Biblioteca da PGJ/MA, via e-mail institucional, para publicação no Diário Eletrônico
do MPMA, visando maior publicidade;
g) Publique-se esta Portaria no átrio da Promotoria de Justiça de Guimarães pelo prazo de 15 dias.
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Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
Guimarães, 26 de julho de 2017
LEONARDO SANTANA MODESTO
Promotor de Justiça
RECOMENDAÇÃO N.º 12/2017- PJGMS
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio deste signatária que esta subscreve, no exercício das
atribuições conferidas pelos artigos 127, caput, e 129, incisos III, VI e IX, da Constituição Federal, art. 6º, XX, da Lei Complementar
Federal n. 75/93, artigos 1º e 25, inciso IV, alínea ''a'', da Lei Federal n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público –
LONMP), e demais dispositivos pertinentes à espécie,
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);
CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes
Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia (CF/88, art. 129, II e III);
CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo
dos princípios da Administração Pública, previstos nas leis infraconstitucionais e no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os
quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;
CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009
(Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;
CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos
48 e 49, fixa normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;
CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio
de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e
acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em
meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão
mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III
da Lei Complementar n. 101/2000);
CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que
possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do
art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;
CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art.
48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos
os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a
disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à
pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita:
o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”; CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº
131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1
(um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e
os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no
citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;
CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos
órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão
transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua
disponibilidade, autenticidade e integridade; e III proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua
disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;
CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta
Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como
sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV informação primária, íntegra, autêntica e
atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação,
contratos administrativos”, entre outros;
CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de
computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os
municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei
Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do
agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu
fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa”;
CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, constata-se que a
Prefeitura Municipal e Câmara Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possuem Portais da
Transparência adequados à normativa legal;
CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da
Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar
observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);
CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da
digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;
CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta
implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o
caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional
de Municípios2;
CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000,
divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por
força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que,
evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por
meio de convênios importante fonte de receita;
CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público
que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº
201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário,
independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em
desacordo com limite ou condição estabelecida em lei (Incluído pela Lei 10.028, de 2000);
CONSIDERANDO que a existência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá
caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar
dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;
CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº
12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do
MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o
elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;
CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de
apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e
conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à
informação;
CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de
capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei
nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);
CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e
Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e
cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.
E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no
exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância
pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das
providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),
RESOLVE, RECOMENDAR a Prefeita do Município de Guimarães, Sra. Benedita Margarete Matos Ribeiro, e ao Presidente da
Câmara de Vereadores de Guimarães, Sr. Raimundo Cesar Pereira Ribeiro, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº
75/93, que:
A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico do Portal da Transparência do município de Guimarães, ou a
implementação deste no caso da Câmara Municipal, e que o façam no prazo de 60 dias, a partir do recebimento desta, de modo a
garantir a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, nos moldes previstos na Lei Complementar nº 131/2009 e na
Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados
diplomas legais, assim como no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:
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1) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de
previsão e valor arrecadado; (art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto
7.185/10); 2) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º,
§1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): ◦ íntegra dos editais de licitação;
◦ contratos na íntegra;
3) apresentação: ◦ das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00);
◦ do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações
genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011);
4) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8,
§ 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei 12.527/11): ◦ indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico;
◦ indicação do órgão;
◦ indicação de telefone;
◦ indicação dos horários de funcionamento;
5) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-
SIC)(Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 6) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e
Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 7) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei
12.527/11); 8) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º,
inciso I, Lei 12.527/11); O MINISTÉRIO PÚBLICO adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto às
providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas
administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.
Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossas Excelências
informem, em até 10 (dez) dias úteis, as providências tomadas, apresentando cronograma para o total atendimento à presente
recomendação.
Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos da Promotoria de Justiça, e encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de
Documentação e Biblioteca para publicação no diário eletrônico do MPMA, para os recomendados e cada um dos Vereadores de
Guimarães, para conhecimento e acompanhamento. Publique-se e cumpra-se.
Guimarães, 05 de julho de 2017.
LEONARDO SANTANA MODESTO Promotor de Justiça
_____________ 1 https://portal.softwarepublico.gov.br/social/e-cidade/ 2 http://www.urbem.cnm.org.br/comoimplantar
RECOMENDAÇÃO N.º 13/2017-PJGMS
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotoria de Justiça de Guimarães/MA, no exercício
das atribuições conferidas pelos artigos 127, caput, e 129, incisos III, VI e IX, da Constituição Federal, art. 6º, XX, da Lei
Complementar Federal n. 75/93, artigos 1º e 25, inciso IV, alínea ''a'', da Lei Federal n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público – LONMP), e demais dispositivos pertinentes à espécie,
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do patrimônio público, da moralidade, da
legalidade e da eficiência administrativa, nos termos dos artigos 127, caput, e 129, III, da Constituição da República (CR/88); artigo
25, IV, “a” e “b”, da Lei Federal n.º 8.625/93; CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública, dentre outros, a legalidade, a impessoalidade, a
moralidade, publicidade e a eficiência, expressamente elencados no artigo 37, caput, da CR/88; CONSIDERANDO que a Constituição da República, em seu artigo 37, II, dispõe que “a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração”;
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CONSIDERANDO que o texto constitucional, no seu art. 37, V dispõe que “os cargos em comissão, a serem preenchidos por
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção,
chefia e assessoramento”; CONSIDERANDO que em matéria de acesso ao serviço público, a regra constitucional é a de que o ingresso nas carreiras públicas
somente se dê após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e que as demais hipóteses são exceções a esta
regra e devem sempre ser interpretadas restritivamente; CONSIDERANDO que o preenchimento do cargo de Procurador do Município é incompatível com o provimento em comissão,
afinal, suas atribuições, malgrado sejam de assessoramento, podem ser exercitadas independentemente de um excepcional vínculo de
confiança com o chefe do Poder Executivo, observando que a presença desse requisito fiduciário é imprescindível para o
preenchimento dos cargos comissionados, justamente porque são “de livre nomeação e exoneração” por parte da autoridade
competente; CONSIDERANDO que a inexigibilidade desse liame de confiabilidade com o alcaide, no caso de cargo de Procurador Municipal,
decorre do fato de as funções desse agente público serem de natureza eminentemente técnica e afetas à defesa dos interesses jurídicos
do ente municipal; CONSIDERANDO que o artigo 29 da Constituição da República dispõe que o Município atenderá os princípios estabelecidos na
Constituição da República e na Constituição Estadual, ou seja, consagra o princípio da SIMETRIA; CONSIDERANDO que o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e Procuradorias dos Estados deve se dar por meio de
concurso público, como exigem os artigos 131 e 132 da Constituição da República; CONSIDERANDO que a Constituição do Estado do Maranhão disciplina, em seu artigo 103, que “a Procuradoria Geral do Estado,
com quadro próprio de pessoal, é a instituição que representa o Estado judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da Lei
Orgânica que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e o assessoramento jurídico do Poder
Executivo. [...]” e que o ingresso na classe inicial da carreira de Procurador far-se-á mediante concurso público de provas e títulos,
consoante o parágrafo segundo do referido dispositivo; CONSIDERANDO que de acordo com o princípio da simetria, o Município, como ente federativo, submete-se ao regramento e
principiologia constitucionais voltadas à Administração Pública em geral; assim, se a União, Estado e Distrito Federal têm suas
procuradorias formatadas a partir da regra do concurso público, conclui-se que os municípios brasileiros devem seguir a mesma
lógica; CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional (ADI 4261) a Lei Complementar Estadual que criara
cargos de provimento em comissão de assessoramento jurídico no âmbito da Administração Direta: CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR 500,
DE 10 DE MARÇO DE 2009, DO ESTADO DE RONDÔNIA. ERRO MATERIAL NA FORMULAÇÃO DO PEDIDO.
PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO PARCIAL REJEITADA. MÉRITO. CRIAÇÃO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM
COMISSÃO DE ASSESSORAMENTO JURÍDICO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA.
INCONSTITUCIONALIDADE. 1. Conhece-se integralmente da ação direta de inconstitucionalidade se, da leitura do inteiro teor da
petição inicial, se infere que o pedido contém manifesto erro material quanto à indicação da norma impugnada. 2. A atividade de
assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados em carreira, cujo ingresso
depende de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, nos
termos do art. 132 da Constituição Federal. Preceito que se destina à configuração da necessária qualificação técnica e independência
funcional desses especiais agentes públicos. 3. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em comissão o
desempenho das atribuições de assessoramento jurídico, no âmbito do Poder Executivo. Precedentes. 4. Ação que se julga
procedente.(ADI 4261, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 02/08/2010, DJe-154 DIVULG 19-08-2010
PUBLIC 20-08-2010 EMENT VOL-02411-02 PP-00321 RT v. 99, n. 901, 2010, p. 132-135 LEXSTF v. 32, n. 381, 2010, p. 8893); CONSIDERANDO que o Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, no julgamento da ADI 106054/2011, decidiu no mesmo
sentido, declarando inconstitucional norma municipal que previa a criação de cargos em comissão para Procurador do Município,
haja vista o mesmo possuir atribuições de natureza eminentemente técnicas. CRIAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO–PROCURADOR DO MUNICÍPIO–ATRIBUIÇÕES DE NATUREZA
EMINENTEMENTE TÉCNICAS – AUSÊNCIA DE EXCEPCIONAL VÍNCULO DE CONFIANÇA COM A AUTORIDADE
NOMEANTE–VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SIMETRIA – INFRINGÊNCIA AOS ARTS. 129, I E II E 173, § 2º, DA
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO CONFIGURADA –NECESSIDADE DE PROVIMENTO DOS CARGOS
POR INTERMÉDIO DE CONCURSO PÚBLICO – MODULAÇÃO NECESSÁRIA POR RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA
–NECESSIDADE DE PRESERVAR A VALIDADE JURÍDICA DOS ATOS PRATICADOS PELOS OCUPANTES DE CARGOS
COMISSIONADOS DE PROCURADOR MUNICIPAL– PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. A criação de cargos em comissão para o
preenchimento de vagas de Procurador Municipal configura verdadeira afronta ao art. 129, I e II, da Constituição de Mato Grosso, na
medida em que possibilitam o acesso a cargos públicos sem a prévia aprovação em concurso público, com base em exceção
constitucional que não restou configurada, diante do desempenho, por parte de seus ocupantes, de atribuições eminentemente
técnicas que dispensam a existência de um liame de confiança estabelecido entre estes e a autoridade nomeante. Tendo em vista que
o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e dos Estados deve se dar por meio de concurso público, como exigem os arts.
131 e 132 da Carta Política Federal e 111da Constituição de Mato Grosso, os cargos de advogado público municipal igualmente
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devem ser providos da mesma forma, observando, assim, o princípio da simetria para os entes municipais albergados no art. 173, §
2º, da Constituição Estadual que, frise-se, também encontra amparo no art. 29 da Carta da República. Por razões de segurança
jurídica e com fulcro no art. 27 da Lei n. 9.868/99, deve ser aplicado efeito ex nunc à decisão, que estaria então dotada de eficácia
plena a partir do trânsito em julgado desta proclamação decisória, a fim de preservar a validade jurídica de todos os atos praticados
pelos ocupantes de cargos comissionados de Procurador do Município de Barra do Garças. CONSIDERANDO que em 2012, com o intuito de fixar, no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma diretriz única
para que haja respeito à advocacia pública, o Conselho Federal da referida ordem editou dez súmulas em defesa da advocacia
pública. Dentre elas, a Súmula nº 1, assim vazada: Súmula 1-O exercício das funções da Advocacia Pública, na União, nos Estados, nos Municípios e no Distrito Federal, constitui
atividade exclusiva dos advogados públicos efetivos a teor dos artigos 131 e 132 da Constituição Federal de 1988. CONSIDERANDO que tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional de nº 17, de 2012, que objetiva alterar
a redação do art. 132 da Constituição Federal para estender aos Municípios a obrigatoriedade de organizar carreira de procurador
(para fins de representação judicial e assessoria jurídica), com ingresso por concurso público com a participação da OAB em todas as
suas fases, garantida a estabilidade dos procuradores após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho. CONSIDERANDO que a tramitação da PEC não impede a imediata aplicação da obrigatoriedade de provimento dos cargos mediante
concurso público, em face do retromencionado princípio da simetria. CONSIDERANDO que, conforme decidido pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, não é suficiente que os cargos tenham
sido criados mediante lei para afastar a irregularidade do provimento em comissão. Estes cargos devem efetivamente trazer dentre as
suas atribuições aquelas previstas no inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, além de ter natureza provisória e exigir confiança
política. A legalidade formal não sana a ilegalidade material existente (Processo 238250. Acórdão n. 60/2007-Pleno); CONSIDERANDO que, ainda segundo a mesma Corte de Contas, não existe discricionariedade administrativa nos casos em que as
atribuições reais não digam respeito à direção, chefia e assessoramento, como prevê a Constituição Federal e que a autorização
constitucional para o provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração, constitui-se em exceção, que comporta interpretação
restrita, não podendo servir de instituto para burlar a regra constitucional, substituindo cargos efetivos, e sim apenas para as
atribuições que efetivamente apresentem a natureza descrita na Constituição. RESOLVE : RECOMENDAR a Prefeita de Guimarães/MA, Sra. Benedita Margarete Matos Ribeiro, que: a) no prazo máximo de 30 (trinta dias) do recebimento desta, seja remetido projeto de lei à Câmara Municipal criando a Procuradoria
Geral do Município e a extinção de eventuais cargos, em comissão, de procuradores/assistentes jurídicos ou congênere, com a
consequente criação de cargos de provimento efetivo, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, de Procurador
Municipal; b) no prazo de 90 (noventa) dias após a aprovação da lei de que trata a alínea anterior, seja concluído o processo licitatório de
contratação da empresa para a realização do respectivo concurso público;
c) findo o processo licitatório, seja realizado o concurso público para provimento do cargo de Procurador do Município, cuja
conclusão e homologação não poderá ultrapassar o prazo de 90 (noventa) dias;
d) imediatamente após a homologação do resultado do concurso público para provimento do cargo de Procurador Municipal,
proceda à imediata exoneração dos contratados e ocupantes de cargos comissionados que exerçam a mencionada função no âmbito
do Executivo de Guimarães;
e) seja remetida à Promotoria de Justiça de Guimarães:
I - no prazo de 10 (dez) dias uteis, informação sobre as providências na espécie, em especial o encaminhamento de cronograma para
cumprimento das etapas previstas nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”;
II – ao final do prazo de 30 (trinta) dias de que trata a alínea “a”, o projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal e, quando
aprovada, cópia da lei;
III – decorridos 30 (trinta) dias após a aprovação do projeto de lei, informações sobre o andamento do processo licitatório para
contratação da empresa;
IV – ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata a alínea “b”, cópia do termo de adjudicação da licitação e do contrato
celebrado com a empresa vencedora do certame para realização do concurso público;
V – decorridos 30 (trinta) dias da contratação da empresa, informações sobre o andamento do concurso público;
VI – ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata a alínea “c”, cópia do seu resultado, termos de nomeação e posse do (s)
procurador (es) municipal (is) e atos de exoneração dos ocupantes dos cargos comissionados.
O não cumprimento da presente RECOMENDAÇÃO ensejará a tomada das medidas judiciais cabíveis, inclusive as tendentes à
responsabilização das autoridades omissas.
Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos da Promotoria de Justiça, e encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de
Documentação e Biblioteca para publicação no diário eletrônico do MPMA, para os recomendados e cada um dos Vereadores de
Guimarães, para conhecimento e acompanhamento. Publique-se e cumpra-se. Guimarães, 05 de julho de 2017.
LEONARDO SANTANA MODESTO
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Promotor de Justiça
PARAIBANO
PORTARIA Nº12/2017-PJP CONVERSÃO DE NOTÍCIA DE FATO EM INQUÉRITO CIVIL
Ref.: Notícia de Fato nº08/2017-PJP
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, pelo Promotor de Justiça que esta subscreve, no exercício de suas
atribuições constitucionais e legais, com fundamento no artigo 129, III, da Constituição Federal; no artigo 26, inciso I da Lei
nº8.625/93, bem como nas disposições do artigo 26, inciso VI da Lei Complementar nº 13/91 (Lei Orgânica do Ministério Público
do Maranhão). CONSIDERANDO ser atribuição do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO a existência do presente procedimento, que tem por objeto apurar supostos nepotismos no âmbito da
Administração Pública do Município de Paraibano/MA. CONSIDERANDO que, nos termos do Ato Regulamentar Conjunto nº05/2014-GPGJ/CGMP e Resolução nº23 do Conselho
Nacional do Ministério Público, o procedimento tombado como Notícia de Fato deverá ser concluído no prazo de 30 (trinta) dias,
podendo ser prorrogado, fundamentadamente, por até 90 (noventa) dias nos casos em que sejam necessárias diligências preliminares
para a investigação dos fatos para formar juízo de valor; CONSIDERANDO que, vencido esse prazo, o membro do Ministério Público, promoverá o arquivamento, ajuizará a respectiva ação
civil pública ou converterá o procedimento em procedimento administrativo, procedimento preparatório ou inquérito civil; CONSIDERANDO que, nesses autos, o prazo para conclusão encontra-se expirado, havendo necessidade de prosseguir na instrução
do feito;
RESOLVE CONVERTER a NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVIL, com registro cronológico nº 03/2017, para a regular e
formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos suprarreferidos, determinando
sejam adotadas as seguintes providências:
1ª) AUTUE-SE a presente portaria com registro no livro próprio, dando-lhe numeração sequencial; 2ª) PUBLIQUE-SE a presente no Hall desta Promotoria de Justiça, para ampla divulgação, e REMETA-SE o envio de cópia digital
ao Conselho Superior do Ministério Público para ciência e, à Biblioteca do Ministério Público do Estado do Maranhão para
publicação. Cumpra-se.
Paraibano/MA, 18 de julho de 2017.
GUSTAVO PEREIRA SILVA
Promotor de Justiça
RECOMENDAÇÃO Nº 008/2017
Notícia de Fato nº 23/2017 - PJP
Recomendação a servidor público para adequação de situação funcional por ter sido constatada situação de acúmulo de cargos.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, pelo Promotor de Justiça da Comarca de PARAIBANO, no uso de
suas atribuições, que lhe são conferidas pela Lei Complementar Estadual nº 13, de 31.10.1991, e a Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.° 8.625, de 12.02.93), bem como aplicando subsidiariamente a Lei Orgânica do Ministério Público da
União (Lei Complementar n.° 75, de 20.05.93), especialmente a norma do art. 6°, inciso XX, que autoriza “expedir recomendações,
visando a melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe
cabe promover, fixando prazo para adoção das providências cabíveis”, expor e recomendar o que segue: CONSIDERANDO que decorre da Constituição Federal o direito fundamental à boa administração pública, que configura “o direito
fundamental à administração pública eficiente e eficaz, proporcional cumpridora de seus deveres, com transparência, motivação,
imparcialidade e respeito à moralidade, à participação social e à plena responsabilidade por suas condutas omissivas e comissivas1”;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal somente admite acumulação de cargos públicos nas hipóteses contempladas no art.37,
inciso XVI e XVII2;
CONSIDERANDO que a vedação de acumulação indevida de cargos públicos a que se refere a Constituição Federal guarda
referência aos cargos com vínculos remunerados;
CONSIDERANDO que toda e qualquer acumulação só é devida admitida nas hipóteses previstas no Texto Constitucional e desde
que atendidos determinados requisitos, compatibilidade de horários e submissão ao limite do teto remuneratório;
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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CONSIDERANDO que a interpretação constitucional firmada pela jurisprudência majoritária é aquela que reconhece como cargo
técnico, em regra, o cargo de nível médio que aplica os conceitos de uma área específica do conhecimento, v. g., os de química,
radiologia, informática, etc, não interessando a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas e a qualificação
profissional específica requerida para o seu desempenho;
CONSIDERANDO que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a presunção de boa fé do servidor público
até o momento em que notificado oficialmente da acumulação ilegal realize a devida opção, devendo responder pelo acúmulo ilegal
somente a partir da aludida ciência;
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a missão constitucional de proteção e defesa dos interesses difusos e
coletivos, bem como zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na
Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia (art. 129, incisos II e III c/c art. 197, da Constituição
Federal e art. 5º, inciso V, alínea “a”, da Lei Complementar nº 75/93);
CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento deste órgão ministerial que a investigada RAIMUNDA JEANE VIEIRA CUNHA
vem acumulando indevidamente cargos públicos (PROFESSORA e AGENTE ADMINISTRATIVA), todos remunerados, sendo tal
fato comprovado pelos documentos juntados aos autos da Notícia de Fato nº 23/2017;
RECOMENDA a Servidora RAIMUNDA JEANE VIEIRA CUNHA: a) que realize a opção por 1 (um) dos cargos, no prazo de 15 (quinze) dias;
b) que comprove a esta Promotoria de Justiça a adequação do que dispõe a Constituição Federal e a jurisprudência sobre o acúmulo
de cargos, no prazo de 15 (quinze) dias.
Para cumprimento da presente recomendação, DETERMINA-SE:
1) a notificação de RAIMUNDA JEANE VIEIRA CUNHA do inteiro teor da presente recomendação;
2) a notificação dos Municípios de Paraibano para ciência do inteiro teor da presente recomendação e adoção das medidas
administrativas cabíveis;
3) Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça;
4) Encaminha-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca para publicação do diário eletrônico do MPMA.
Paraibano/MA, 13 de junho de 2017.
GUSTAVO PEREIRA SILVA
Promotor de Justiça
______________ 1. FREITAS, Juarez. O controle dos atos administrativos e os princípios fundamentais. 4 ed. São Paulo: Malheiros, 2009, p. 36. 2. Art. 37. A administração pública direta e indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, e eficiência e, também, ao seguinte:
[…] XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado
em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou
científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII – a proibição
de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista,
suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;
SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO
PORTARIA nº 01/2017-1ªPJSFM
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do
Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,
políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a
tutela de interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO encaminhamento, através do OFC-ASS-ESP - 3542017, dos autos da Notícia de fato n° 003775-500/2017 a esta
Promotoria de Justiça que trata da Tomada de Contas com deliberação de irregularidades, imputação de débito e imposição de multa,
relativamente ao convenio n° 719/2006/SEDUC, celebrado com o Município de São Francisco do Maranhão exercício 2006; CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública; CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria
de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos
administrativos no âmbito do Ministério Público,
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da correta
aplicação dos recursos públicos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.
Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.
Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de
publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.
São Francisco do Maranhão/MA, 13 de MARÇO de 2017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR Promotor de Justiça
PORTARIA nº 02/2017-1ªPJSFM
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do
Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,
políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a
tutela de interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO encaminhamento, através do Ofício n° 98/2017-TRT16° REGIÃO, de cópias de sentenças de processos que
tratam da contração irregular de servidores municipais, a esta Promotoria de Justiça; CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública; CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria
de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos
administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando à verificação da legalidade nas referidas
contratações. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.
Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.
Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de
publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.
São Francisco do Maranhão/MA, 24 de ABRIL de 2017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR Promotor de Justiça
PORTARIA nº 03/2017-1ªPJSFM
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do
Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,
políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a
tutela de interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO encaminhamento, através do OFC-ASS-ESP - 7062017, dos autos da Notícia de fato n° 007695-500/2017
(SIMP) a esta Promotoria de Justiça, que trata da Prestação de Contas do Presidente da Câmara Municipal de São Francisco do
Maranhão, exercício financeiro de 2009. CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública;
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria
de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos
administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da correta
aplicação dos recursos públicos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.
Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.
Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de
publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.
São Francisco do Maranhão/MA, 26 de MAIO de 2017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR Promotor de Justiça
PORTARIA nº 04/2017-1ªPJSFM
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do
Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,
políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a
tutela de interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO encaminhamento de Representação Criminal, que trata sobre crime de responsabilidade, em desfavor do ex-
prefeito municipal Jonatas Alves de Almeida, elaborada pela Procuradoria Geral do Município de São Francisco do Maranhão, a esta
Promotoria de Justiça; CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública; CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria
de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos
administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da correta
aplicação dos recursos públicos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.
Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.
Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de
publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias. São Francisco do Maranhão/MA, 19 de junho de 2017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR
Promotor de Justiça
PORTARIA nº 05/2017-1ªPJSFM
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do
Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições,
políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a
tutela de interesses individuais indisponíveis;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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CONSIDERANDO encaminhamento de Representação Criminal, que trata sobre crime de responsabilidade, em desfavor do ex-
prefeito municipal Jonatas Alves de Almeida, elaborada pela Procuradoria Geral do Município de São Francisco do Maranhão, a esta
Promotoria de Justiça; CONSIDERANDO as disposições contidas na Lei nº 7.347/85 e os princípios que norteiam a Administração Pública; CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o livro de registro e os procedimentos administrativos em tramitação na Promotoria
de Justiça da Comarca de São Francisco do Maranhão/MA à Resolução nº 63 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
e à Resolução nº 22/2014 do CPMP, as quais estabelecem novas normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos
administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da correta
aplicação dos recursos públicos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.
Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP.
Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca bem como à Biblioteca para fins de
publicação, anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.
São Francisco do Maranhão/MA, 19 de junho de 2017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR
Promotor de Justiça
PORTARIA nº06 /2017-PJSFM
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do
Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo; CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade, da legalidade e da
eficiência administrativa e de outros interesses difusos e coletivos, na forma do art. 127, caput, e art. 129, inciso III, da CRFB; art.
25, inciso IV, alínea ‘a’, da Lei nº 8.625/93 e art. 36, inciso IV, ‘a’ e ‘b’, da Lei Complementar nº 13/91; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições, políticas
públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a tutela de
interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO o teor da Recomendação nº 42, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, a qual recomenda a
criação de estruturas especializadas no Ministério Público para a otimização do enfrentamento à corrupção, com atribuição cível e
criminal; CONSIDERANDO que o Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado do Maranhão 2016/2021 estabeleceu como
objetivo o enfrentamento à corrupção e à improbidade administrativa; CONSIDERANDO o teor do Ato nº 0287/2017, de autoria do Procurador-Geral de Justiça, que criou o Programa Institucional
“Câmara Em Dia”; CONSIDERANDO o disposto no art. 194-A, da Lei Complementar Estadual nº 13/91; CONSIDERANDO as disposições constantes da Carta de Brasília, acordo celebrado entre a Corregedoria Nacional e as
Corregedorias Estaduais e da União dos diversos ramos do Ministério Público brasileiro acerca da modernização do controle da
atividade extrajurisdicional, com fundamento no art. 2º da Portaria CN nº 087, de 16 de maio de 2.016, em sessão pública ocorrida
no dia 22.09.2016, no 7º Congresso de Gestão do CNMP; CONSIDERANDO o Ato nº 495/2016-GPGJ, que criou o programa institucional Ministério Público Contra a Corrupção e a
Sonegação Fiscal (DOE de 28/12/2016); CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal – STF estabeleceu, em sede de repercussão geral, pelas teses referentes aos
temas 157 e 835, com os leading cases RE 729.744 e RE 848.826, que, para os fins do “art. 1º, inciso I, alínea ‘g’, da Lei
Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010”, compete apenas à Câmara
Municipal o “julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por
decurso de prazo”; CONSIDERANDO o acordo obtido pelo Ministério Público nos autos nº 0802060-61.2017.8.10.0001, perante a Vara de Interesses
Difusos e Coletivos da capital, no sentido de garantir, até o final do ano de 2.017, o julgamento das contas do Executivo pela Câmara
de Vereadores ainda pendentes de decisão; CONSIDERANDO que pelas regras da experiência comum (ARE 881995, Rel. Min. Gilmar Mendes, J. 28/04/2015, publicado em
Processo Eletrônico DJe-082 DIVULG 04/05/2015 Public 05/05/2015), na forma do art. 375, do CPC, é admissível supor que, se a
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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
capital do Estado tem estoque de contas de ex-Prefeitos pendentes de julgamento, igual situação pode ser detectada em cidades do
interior, ante a menor estrutura de seus Legislativos; CONSIDERANDO que a “deliberação da Câmara de Vereadores sobre as contas do chefe do Poder Executivo local há de respeitar o
princípio constitucional do devido processo legal, sob pena de a resolução legislativa importar em transgressão ao sistema de
garantias consagrado pela Lei Fundamental da República” (RE 682.011, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, J. 8/6/2012,
DJE de 13-6-2012), e que a razoável duração do processo político-administrativo desse julgamento não pode ser afastada; CONSIDERANDO que “é dever do chefe do Poder Executivo municipal facilitar o controle e a fiscalização das contas públicas pelo
cidadão” e, “para isso, elas deverão ser prestadas ao órgão competente do Poder Legislativo local”, já que “interpretação diversa
desta desestimulará o cidadão que deseja fiscalizar as contas do seu município” (STJ, 2ª Turma, REsp 1617145-MA, Rel. Min.
Herman Benjamin, J. 07/02/2017), cabendo ao Prefeito promover a exposição de suas contas na forma do art. 49, da Lei de
Responsabilidade Fiscal, c/c o § 3º do art. 31, da CRFB, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando acompanhar as providências adotadas pelo
Presidente da Câmara Municipal de São Francisco do Maranhão em face da edição do Ato de nº 0287/2017-GPGJ, o qual instituiu o
Programa Institucional “Câmara em Dia” no âmbito do Ministério Público do Maranhão. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, a servidora Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial -
Administrativa, o qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser substituída
pelos demais servidores desta Promotoria de Justiça. Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais: 1) a expedição de Recomendação ao Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de São Francisco do Maranhão/MA
recomendando: 1.a) a aprovação de norma local revogando eventual lei municipal que estabelecer julgamento ficto das contas anuais do Chefe do
poder Executivo local, como vedado, em Repercussão Geral, pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729744 e
848826; 1.b) a inserção e manutenção por todo o exercício, no portal eletrônico da Câmara de Vereadores, das contas apresentadas pelo Chefe
do Poder Executivo, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade (LRF, art. 49) e 1.c) a inclusão na Lei Orgânica Municipal, se não houver, de prazo de até 03 (três) meses para julgamento, pela Câmara de
Vereadores, das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, contados da data de recebimento do parecer do TCE pelo
Legislativo municipal; 2) a expedição de ofício ao Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de São Francisco do Maranhão/MA a fim de que
encaminhe a esta Promotoria de Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias úteis:
2.a) a relação das contas do Executivo, na forma do art. 31, § 2º da Constituição Federal (“o parecer prévio, emitido pelo órgão
competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros
da Câmara Municipal”) ainda pendentes de julgamento pela Câmara de Vereadores; 2.b) o cronograma, com termo final em 31/12/2017, para julgamento pela Câmara Municipal dos Vereadores das contas anuais do
Executivo cujo respectivo parecer do TCE já tenha sido encaminhado ao legislativo Municipal; 2.c) fotocópia dos processos legislativos ou certidão que aponte, no caso de rejeição de parecer do TCE pela desaprovação de contas,
ter sido obedecido o quórum de dois terços dos membros da Câmara Municipal (CRFB, art. 31, § 2º) e 2.d) certidão informando quanto à inexistência de lei municipal estabelecendo julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder
Executivo local, como vedado em sede de Repercussão Geral pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729.744 e
848.826; 3) a expedição de ofício ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão - TCE, a fim de que encaminhe a esta
Promotoria de Justiça, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a relação dos pareceres a que se refere o § 1º do art. 31 da Constituição
Federal e que tenham sido encaminhados à Câmara de Vereadores do Município de São Francisco do Maranhão nos últimos 05
(cinco) anos, bem como informe se o Poder Legislativo do Município de São Francisco do Maranhão informou o resultado desses
julgamentos ao órgão de Contas. Desde já, destaco que os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente
procedimento, por analogia ao disposto no art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP. Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP e o Ato
Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP. Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do
Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia
no átrio da Promotoria de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da
Resolução nº 23/2007 do CNMP. Cumpra-se. São Francisco do Maranhão/MA, 04 de julho de 2.017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR
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Promotor de Justiça
PORTARIA nº 07/2017-1ªPJSFM
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do
Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais; CONSIDERANDO o disposto nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal e as disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do
Ministério Público); CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo, bem como individual indisponível; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições, políticas
públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a tutela de
interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que a saúde, direito social previsto no art. 6º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, é direito
de todos e dever do Estado, devendo ser garantido, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e
de outros agravos, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196, CRFB); CONSIDERANDO que o direito à saúde, junto com o direito à educação e moradia, constitui núcleo essencial do mínimo
existencial, já que corolário da dignidade da pessoa humana, princípio sobre o qual gravitam todos os demais, e que o Supremo
Tribunal Federal tem admitido a judicialização das políticas públicas visando garantir a observância do princípio da legalidade a fim
de que as normas programáticas não se tornem promessas constitucionais inconsequentes; CONSIDERANDO que a saúde constitui direito fundamental indisponível e núcleo essencial do mínimo existencial em face do qual
a reserva do possível não é oponível, sobretudo em virtude de que o ideal é que o mínimo existencial seja colocado como meta
prioritária do orçamento; CONSIDERANDO que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e que cabe ao Poder Público dispor, nos termos da lei,
sobre sua regulamentação, fiscalização e controle (art. 197, CRFB); CONSIDERANDO que a norma constitucional estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão
aplicar, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre o produto da
arrecadação dos impostos (art. 198, § 2º, inciso III, CRFB); CONSIDERANDO que os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social integram a seguridade social, a qual
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade (art. 194, CF/88); CONSIDERANDO que como desdobramento e alinhamento operacional do Plano Estratégico do MPMA 2016-2021 o Centro de
Apoio Operacional da Saúde – CAOP-Saúde – desenvolveu 02 (dois) projetos, a saber, “Mediação Sanitária e Ministério Público” e
“Direito à saúde e Ministério Público”; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, busca
fomentar a intersetorialidade das polícias pública de saúde e a adoção de postura resolutiva, através da Mediação Sanitária, por ações
intersetoriais/multisetoriais pela participação e mobilização da sociedade e pelo enfrentamento das iniquidades sociais na área da
saúde, esgotando todas as possibilidades de obter o cumprimento da obrigação de acesso aos serviços e ações públicas de saúde pela
via extrajudicial, atenuando assim a litigiosidade; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por
objetivo estratégico fortalecer a atuação extrajudicial e Mediação Comunitária e exigir a integralidade, a universalização e qualidade
das ações e serviços públicos de saúde; CONSIDERANDO que os objetivos de contribuição dos Planos de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério
Público”, do CAOP-Saúde, visam (i) promover a realização de parcerias institucionais e intergestores e articular instrumentos
operacionais na implementação eficaz das políticas públicas de saúde na sociedade; (ii) promover a articulação dos mais variados
segmentos sociais e o desenvolvimento das ações e serviços de saúde, principalmente nas Macrorregionais e Regionais de Saúde e
(iii) instituir e implementar políticas e práticas eficazes de orientação e fiscalização da atuação finalística, focadas na qualidade das
ações e nos serviços públicos de saúde; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por
objetivo ou justificativa mobilizar de forma proativa todos os segmentos da sociedade em defesa da saúde na resolução célere dos
problemas de saúde através da Mediação Sanitária; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por
meta (i) a adesão dos municípios maranhenses aos Pactos de Saúde e ao Contrato Organizativo de Ações públicas de Saúde e (ii) a
celebração de Termos de Ajustamento de Conduta – TAC – e Termo de Ajustamento Sanitário – TAS – em pelo menos 85% dos
Procedimentos Administrativos Investigatórios, Autos de Infração Sanitária e Relatórios Situacionais de Auditoria do SUS; CONSIDERANDO que os resultados esperados com o projeto é a resolutividade das questões de saúde pela via extrajudicial,
evitando a judicialização demasiada, bem como o empoderamento dos atores sociais envolvidos no processo de fortalecimento e
administração do SUS;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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CONSIDERANDO que o Município de São Francisco do Maranhão faz parte da Região nº 17, conforme dispõe o Anexo I da
Resolução CIB/MA nº 44/2011, de 16/06/2011; CONSIDERANDO que, de acordo com o Anexo I da Resolução CIB/MA nº 45/2011, de 16/06/2011, o PERFIL MÍNIMO DAS
REGIÕES DE SAÚDE deve abranger: A) Ambulatório: 1) mamografia, 2) ultrassonografia; 3) eletrocardiografia – ECG; 4)
atendimento de urgência/emergência – Tipo I (atendimento médico de urgência relativa ou não aguda/24h atendida por médicos
clínicos, e em caso de trauma, fazer imobilização provisória e/ou encaminhamento); 5) laboratório clínico (Rotina); 6) exame
citopatológico cérvico vaginal/microflora; 7) coloscopia; 8) consulta em cirurgia geral; 9) radiologia (RX 500mÂ); 10) consulta em
oftalmologia; 11) consulta em cirurgia geral; 12) cirurgia ambulatorial (retirada de corpo estranho subcutâneo, sutura de ferimentos
extensos com ou sem debridanento, etc); 13) terapias especializadas em ginecologia (criocauterização do colo do útero); 14) terapias
especializadas em oftalmologia (injeção subconjuntival e intra-vitreo); 15) terapiras especializadas em fisioterapia; e B) Internação:
1) médica; 2) pediátrica; 3) cirúrgica; 4) obstetrícia e 5) ortopédica; CONSIDERANDO todas as disposições constantes da CRFB, da Lei nº 8080/90, das Resoluções CIB/MA nº 44/2011 e 45/2011,
ambas de 16/06/2011, bem como da legislação pertinente à matéria, da ADPF nº 45 e da Lei nº 7.347/85 e CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), da
Resolução nº 22/2014 do CPMP e do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP, os quais estabelecem normas para
registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da
implementação do referido Projeto voltado para a área de saúde, bem como a efetiva realização de seus objetivos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretária, a servidora Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –
Administrativa, a qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser substituída pelos
demais servidores desta Promotoria de Justiça. Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais: 1) a expedição de ofício à Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão a fim de que informe a esta Promotoria de Justiça, no prazo de
15 (quinze) dias úteis, se o Município de São Francisco do Maranhão aderiu ao Pacto de Saúde e, em caso positivo, se realizou
Contrato Organizativo de Ações Públicas de Saúde – COAP´s, bem como se está efetivamente cumprindo o acordado (na ocasião
cópia dos documentos deverão ser encaminhados junto com a resposta); 2) a expedição de ofício ao Coordenador da Vigilância Sanitária do Estado do Maranhão a fim de que informe a esta Promotoria de
Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias úteis: A - se foi realizada alguma Visita Técnica de Inspeção Sanitária nos Estabelecimentos de Saúde do Município de São Francisco do
Maranhão nos últimos 2 (dois) anos, e em sendo positivo, seja-nos encaminhado cópia dos documentos;
B – se o Município de São Francisco do Maranhão celebrou algum Termo de Ajustamento Sanitário (TAS) em razão da emissão de
algum auto de infração sanitária e, em caso positivo, se o(s) TAS(s) está(ão) sendo efetivamente cumprido(s) (na ocasião cópia dos
documentos deverão ser encaminhados junto com a resposta); 3) seja encaminhada cópia da presente Portaria ao CAOP-Saúde para fins de conhecimento e registro em seu banco de dados. Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP e o Ato
Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP. Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do
Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia
no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da
Resolução nº 23/2007 do CNMP. Por fim, ressalto que os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente
procedimento, por analogia ao disposto no art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP. Cumpra-se. São Francisco do Maranhão/MA, 18 de julho de 2.017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR Promotora de Justiça
PORTARIA nº 08/2017-1ªPJSFM
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do
Maranhão/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;
CONSIDERANDO o disposto nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal e as disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do
Ministério Público);
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo, bem como individual indisponível; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições, políticas
públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a tutela de
interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que a saúde, direito social previsto no art. 6º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, é direito
de todos e dever do Estado, devendo ser garantido, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e
de outros agravos, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196, CRFB); CONSIDERANDO que o direito à saúde, junto com o direito à educação e moradia, constitui núcleo essencial do mínimo
existencial, já que corolário da dignidade da pessoa humana, princípio sobre o qual gravitam todos os demais, e que o Supremo
Tribunal Federal tem admitido a judicialização das políticas públicas visando garantir a observância do princípio da legalidade a fim
de que as normas programáticas não se tornem promessas constitucionais inconsequentes; CONSIDERANDO que a saúde constitui direito fundamental indisponível e núcleo essencial do mínimo existencial em face do qual
a reserva do possível não é oponível, sobretudo em virtude de que o ideal é que o mínimo existencial seja colocado como meta
prioritária do orçamento; CONSIDERANDO que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e que cabe ao Poder Público dispor, nos termos da lei,
sobre sua regulamentação, fiscalização e controle (art. 197, CRFB); CONSIDERANDO que a norma constitucional estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão
aplicar, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre o produto da
arrecadação dos impostos (art. 198, § 2º, inciso III, CRFB); CONSIDERANDO que os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social integram a seguridade social, a qual
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade (art. 194, CF/88); CONSIDERANDO que como desdobramento e alinhamento operacional do Plano Estratégico do MPMA 2016-2021 o Centro de
Apoio Operacional da Saúde – CAOP-Saúde – desenvolveu 02 (dois) projetos, a saber, “Mediação Sanitária e Ministério Público” e
“Direito à saúde e Ministério Público”; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público: Intersetorialidade e resolutividade
das políticas públicas nas Regiões de Saúde”, do CAOP-Saúde, visa tratar a intersetorialidade como uma estratégia política e
complexa, cujo resultado na gestão em uma Regional de Saúde é a superação da fragmentação das políticas de saúde nas áreas onde
são executadas – o grante desafio da intersetorialidade é articular os diferentes setores da sociedade na resolução dos problemas
cotidianos da gestão em saúde e tronar-se efetivamente uma estratégia para garantir o direito à saúde, já que saúde é produção
resultante de múltiplas políticas sociais de promoção de qualidade de vida; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por
objetivo estratégico fortalecer a atuação extrajudicial e Mediação Comunitária e exigir a integralidade, a universalização e qualidade
das ações e serviços públicos de saúde; CONSIDERANDO que os objetivos de contribuição dos Planos de Ação do Projeto nº 01 - “Mediação Sanitária e Ministério
Público”, do CAOP-Saúde, visam (i) promover a realização de parcerias institucionais e intergestores e articular instrumentos
operacionais na implementação eficaz das políticas públicas de saúde na sociedade; (ii) promover a articulação dos mais variados
segmentos sociais e o desenvolvimento das ações e serviços de saúde, principalmente nas Macrorregionais e Regionais de Saúde e
(iii) instituir e implementar políticas e práticas eficazes de orientação e fiscalização da atuação finalística, focadas na qualidade das
ações e nos serviços públicos de saúde; CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por
objetivo ou justificativa mobilizar de forma proativa todos os segmentos da sociedade na exigência da integralidade, a
universalização e a qualidade das ações e serviços públicos de saúde, exigindo a disponibilização do Perfil Mínimo de cada Região
de Saúde, em consonância com as Resoluções da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/MA) e das Comissões Intergestores
Regionais (CIRs); CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por meta
assegurar que (i) pelo menos 60% dos Município do Estado do Maranhão tenham gestão plena de sistema municipal; (ii) pelo menos
70% dos Municípios do Estado do Maranhão façam adesão aos Contratos Organizativos de Ações Públicas de Saúde e à
Programação Pactuada Integrada/Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde e (iii) pelo menos 90% dos Municípios do
Estado do Maranhão que compõem as Regionais de Saúde atendam ao Perfil Mínimo de ações e serviços de saúde, em consonância
com as Resoluções da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/MA) e das Comisssões Intergestores Regionais (CIRs); CONSIDERANDO que o Plano de Ação do Projeto nº 02 - “Direito à Saúde e Ministério Público”, do CAOP-Saúde, tem por escopo
a implementação efetiva das políticas públicas de saúde de acordo com o Planto Diretor de Regionalização e Programação Pactuada
Integrada/Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde; CONSIDERANDO que os resultados esperados com o projeto é a disponibilização das ações e serviços de saúde que compõe o
Perfil Mínimo de cada Região de Saúde, em consonância com as Resoluções da CIB/MA e das CIRs; CONSIDERANDO que o Município de São Francisco do Maranhão faz parte da Região nº 17, conforme dispõe o Anexo I da
Resolução CIB/MA nº 44/2011, de 16/06/2011;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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CONSIDERANDO que, de acordo com o Anexo I da Resolução CIB/MA nº 45/2011, de 16/06/2011, o perfil mínimo das regiões de
saúde deve abranger: A) Ambulatório: 1) mamografia, 2) ultrassonografia; 3) eletrocardiografia – ECG; 4) atendimento de
urgência/emergência – Tipo I (atendimento médico de urgência relativa ou não aguda/24h atendida por médicos clínicos, e em caso
de trauma, fazer imobilização provisória e/ou encaminhamento); 5) laboratório clínico (Rotina); 6) exame citopatológico cérvico
vaginal/microflora; 7) coloscopia; 8) consulta em cirurgia geral; 9) radiologia (RX 500mÂ); 10) consulta em oftalmologia; 11)
consulta em cirurgia geral; 12) cirurgia ambulatorial (retirada de corpo estranho subcutâneo, sutura de ferimentos extensos com ou
sem debridanento, etc); 13) terapias especializadas em ginecologia (criocauterização do colo do útero); 14) terapias especializadas
em oftalmologia (injeção subconjuntival e intra-vitreo); 15) terapiras especializadas em fisioterapia; e B) Internação: 1) médica; 2)
pediátrica; 3) cirúrgica; 4) obstetrícia e 5) ortopédica; CONSIDERANDO todas as disposições constantes da CRFB, da Lei nº 8080/90, das Resoluções CIB/MA nº 44/2011 e 45/2011,
ambas de 16/06/2011, bem como da legislação pertinente à matéria, da ADPF nº 45 e da Lei nº 7.347/85 e CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), da
Resolução nº 22/2014 do CPMP e do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP, os quais estabelecem normas para
registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos administrativos no âmbito do Ministério Público, RESOLVE: INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização da
implementação do referido Projeto voltado para a área de saúde, bem como a efetiva realização de seus objetivos. Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretária, a servidora Francisco Roniel Viana de Moraes, Técnico Ministerial –
Administrativa, a qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser substituída pelos
demais servidores desta Promotoria de Justiça. Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais: 1) a expedição de ofício à Secretaria Municipal de Saúde de São Francisco do Maranhão a fim de que informe a esta Promotoria de
Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias, se o Município de São Francisco do Maranhão dispõe do Perfil Mínimo estabelecido na
Resolução CIB/MA nº 45/2011, bem como quais providências estão sendo adotadas visando o cumprimento dos exatos termos da
referida resolução (na ocasião cópia dos documentos comprobatórios dos fatos deverão ser encaminhados junto com a resposta); 2) seja encaminhada cópia da presente Portaria ao CAOP-Saúde para fins de conhecimento e registro em seu banco de dados. Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP e o Ato
Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP. Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do
Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia
no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da
Resolução nº 23/2007 do CNMP.
Por fim, ressalto que os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente
procedimento, por analogia ao disposto no art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP. Cumpra-se. São Francisco do Maranhão, 18 de julho de 2.017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR
Promotor de Justiça
RECOMENDAÇÃO Nº 001/2017 – PJSFM
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotoria de Justiça de São Francisco do Maranhão,
cujo (a) representante segue ao final assinado (a), no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial as conferidas
pelo art. 27, parágrafo único, IV, da Lei n.º 8.625/93, pelo art. 6.º, XX, da Lei Complementar Federal n.º 75/93, e
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade e eficiência
administrativas, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, na forma dos artigos 127, caput, e 129, III, da
Constituição da República; artigo 25, IV, “a”, da Lei n.º 8.625/93, e do art. 26, V, “a” e “b”, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91; CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, consoante o previsto no art. 27, IV da Lei Complementar Estadual nº 13/91,
expedir recomendações visando ao efetivo respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover; CONSIDERANDO a relevância e a magnitude das atribuições conferidas ao Ministério Público no tocante à defesa do patrimônio
público, por força do art. 129, III, da Constituição da República e das disposições da Lei n.º 7.347/85; CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública e da atuação de seus respectivos gestores, a legalidade,
a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência; CONSIDERANDO que a afinidade familiar de membros de Poder (Juízes, membros do Ministério Público, Secretários,
Governadores, Vice-Governadores, Prefeitos, Vice-Prefeitos, Deputados, Vereadores e membros de Tribunais ou Conselhos de
Contas) e de servidores da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento com pessoas que exercem
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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cargo de comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, é
incompatível com o conjunto de normas éticas abraçadas pela sociedade brasileira, que estão albergadas pelo Princípio
Constitucional da MORALIDADE ADMINISTRATIVA, sendo a sua prática — comumente denominada NEPOTISMO —
repudiada, por decorrência lógica, pela Constituição de 1988; CONSIDERANDO que, diante da relevância dos cargos políticos em questão, em especial os cargos de Secretários Municipais, que
exigem experiência e formação mínima nas áreas de atuação, por envolver atos de gestão, elaboração e execução de políticas
públicas, atos de ordenação de despesas, áreas que concentram considerável parte das receitas públicas recebidas pelo Município, o
que requer capacidade técnica para tal mister; CONSIDERANDO o teor da recente DECISÃO proferida na RECLAMAÇÃO 17102/SP, de 11 de fevereiro de 2016 e transitada em
julgado em 12 de março de 2016, em que o Ministro LUIZ FUX afirma que “a nomeação de agente para exercício de cargo na
administração pública, em qualquer nível, fundada apenas e tão somente no grau de parentesco com a autoridade nomeante, sem
levar em conta a capacidade técnica para o seu desempenho de forma eficiente, além de violar o interesse público, mostra-se
contrária ao interesse republicano (...)”; CONSIDERANDO que a prática reiterada de tais atos de privilégio, relegando critérios técnicos a segundo plano, em prol do
preenchimento de funções públicas de alta relevância, através da avaliação de vínculos genéticos ou afetivos, traz necessariamente
ofensa à EFICIÊNCIA no serviço público, valor igualmente protegido pela Lei Fundamental; CONSIDERANDO que, além da força normativa dos princípios constitucionais, temos a vedação de nepotismo em diversos outros
diplomas normativos, a exemplo do Estatuto dos Servidores da União (Lei 8.112/90), do Decreto Federal 7.203/2010, das
Resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (Resolução nº 7 (18/10/2005), alterada pelas Resoluções nº 9 (06/12/2005) e nº
21 (29/08/2006) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), através das Resoluções de nº 1 (04/11/2005), nº 7
(14/04/2006) e nº 21 (19/06/2007); CONSIDERANDO que tal prática viola disposição constitucional, além de configurar ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RESOLVE: RECOMENDAR ao Excelentíssimo Senhor Prefeito de São Francisco do Maranhão/MA, que: a) Proceda, no prazo de 10 (dez) dias, à EXONERAÇÃO de todos os ocupantes de cargos comissionados, funções de confiança,
função gratificada e contratos temporários que sejam cônjuges ou companheiros ou detenham relação de parentesco consanguíneo,
em linha reta ou colateral, ou por afinidade, até o terceiro grau, com Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais, Chefe de
Gabinete, Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de servidores detentores de cargos de direção, chefia ou de assessoramento
na Administração Municipal; b) os mesmos efeitos da alinea “a” para os ocupantes de cargos políticos em que não haja a comprovação da qualificação técnica do
agente para o desempenho eficiente do cargo para o qual foi nomeado, nos termos da decisão proferida na Reclamação n. 17.102/SP; c) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE NOMEAR pessoas que sejam cônjuges ou companheiros
ou parentes até o terceiro grau em linha reta, colateral e por afinidade, de quaisquer das pessoas ocupantes dos cargos de Prefeito,
Vice-Prefeito, Secretários Municipais, Chefe de Gabinete, Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de cargos de direção,
chefia ou de assessoramento, para cargos em comissão ou funções gratificadas, salvo quando a pessoa a ser nomeada já seja servidora
pública efetiva, possua capacidade técnica e seja de nível de escolaridade compatível com a qualificação exigida para o exercício do
cargo comissionado ou função gratificada; d) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE CONTRATAR, em casos excepcionais de dispensa ou
inexigibilidade de licitação, pessoa jurídica cujos sócios ou empregados sejam cônjuges ou companheiros ou parentes até o terceiro
grau em linha reta, colateral e por afinidade de quaisquer das pessoas ocupantes dos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários
municipais, Chefe de Gabinete, Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de cargos de direção, chefia ou de assessoramento; e) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE MANTER, aditar, prorrogar contratos ou contratar pessoa
jurídica cujos sócios ou empregados sejam cônjuges ou companheiros ou parentes até o terceiro grau em linha reta, colateral e por
afinidade de quaisquer das pessoas ocupantes dos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito, secretários municipais, Chefe de Gabinete,
Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de cargos de direção, chefia ou de assessoramento; f) remeta a esta Promotoria de Justiça, mediante ofício, no prazo de 10 (dez) dias úteis, após o término dos prazos acima referidos,
cópias dos atos de exoneração e rescisão contratual que correspondam às hipóteses referidas nas alíneas anteriores; Em caso de não acatamento desta RECOMENDAÇÃO, o Ministério Público informa que adotará as medidas legais necessárias a fim
de assegurar a sua implementação, inclusive através do ajuizamento da ação civil pública cabível e por improbidade administrativa. Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça. Encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca para publicação no diário eletrônico do MPMA. Encaminhe-se cópias aos Vereadores de São Francisco do Maranhão/MA, e ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Probidade
Administrativa – CAOPPROAD. São Francisco do Maranhão/MA, 10 de janeiro de 2017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR
Promotor de Justiça
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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Assunto: Programa Institucional “CÂMARA EM DIA” RECOMENDAÇÃO n. 04/2017 – PJSFM
EMENTA: Recomendação. Ministério Público do Estado do Maranhão. Comarca de São Francisco do Maranhão/MA. Programa
Institucional “Câmara em Dia”. Contas Anuais do Chefe do Poder Executivo. Estabelecimento de Prazo. Julgamento Ficto. Atuação
extrajudicial do Ministério Público. Perfil Resolutivo.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu representante legal in fine, no uso das atribuições
constitucionais e legais. CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para
a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo; CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade, da legalidade e da
eficiência administrativa e de outros interesses difusos e coletivos, na forma do art. 127, caput, e art. 129, inciso III, da CRFB; art.
25, inciso IV, alínea ‘a’, da Lei nº 8.625/93 e art. 36, inciso IV, ‘a’ e ‘b’, da Lei Complementar nº 13/91; CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de instituições, políticas
públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e apurar fato que enseja a tutela de
interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO o teor da Recomendação nº 42, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, a qual recomenda a
criação de estruturas especializadas no Ministério Público para a otimização do enfrentamento à corrupção, com atribuição cível e
criminal; CONSIDERANDO que o Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado do Maranhão 2016/2021 estabeleceu como
objetivo o enfrentamento à corrupção e à improbidade administrativa; CONSIDERANDO o teor do Ato nº 0287/2017, de autoria do Procurador-Geral de Justiça, que criou o Programa Institucional
“Câmara Em Dia”;
CONSIDERANDO o disposto no art. 194-A, da Lei Complementar Estadual nº 13/91;
CONSIDERANDO as disposições constantes da Carta de Brasília, acordo celebrado entre a Corregedoria Nacional e as
Corregedorias Estaduais e da União dos diversos ramos do Ministério Público brasileiro acerca da modernização do controle da
atividade extrajurisdicional, com fundamento no art. 2º da Portaria CN nº 087, de 16 de maio de 2.016, em sessão pública ocorrida
no dia 22.09.2016, no 7º Congresso de Gestão do CNMP; CONSIDERANDO o Ato nº 495/2016-GPGJ, que criou o programa institucional Ministério Público Contra a Corrupção e a
Sonegação Fiscal (DOE de 28/12/2016); CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal – STF estabeleceu, em sede de repercussão geral, pelas teses referentes aos
temas 157 e 835, com os leading cases RE 729.744 e RE 848.826, que, para os fins do “art. 1º, inciso I, alínea ‘g’, da Lei
Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010”, compete apenas à Câmara
Municipal o “julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por
decurso de prazo”; CONSIDERANDO o acordo obtido pelo Ministério Público nos autos nº 0802060-61.2017.8.10.0001, perante a Vara de Interesses
Difusos e Coletivos da capital, no sentido de garantir, até o final do ano de 2.017, o julgamento das contas do Executivo pela Câmara
de Vereadores ainda pendentes de decisão; CONSIDERANDO que pelas regras da experiência comum (ARE 881995, Rel. Min. Gilmar Mendes, J. 28/04/2015, publicado em
Processo Eletrônico DJe-082 DIVULG 04/05/2015 Public 05/05/2015), na forma do art. 375, do CPC, é admissível supor que, se a
capital do Estado tem estoque de contas de ex-Prefeitos pendentes de julgamento, igual situação pode ser detectada em cidades do
interior, ante a menor estrutura de seus Legislativos; CONSIDERANDO que a “deliberação da Câmara de Vereadores sobre as contas do chefe do Poder Executivo local há de respeitar o
princípio constitucional do devido processo legal, sob pena de a resolução legislativa importar em transgressão ao sistema de
garantias consagrado pela Lei Fundamental da República” (RE 682.011, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, J. 8/6/2012,
DJE de 13-6-2012), e que a razoável duração do processo político-administrativo desse julgamento não pode ser afastada; CONSIDERANDO que “é dever do chefe do Poder Executivo municipal facilitar o controle e a fiscalização das contas públicas pelo
cidadão” e, “para isso, elas deverão ser prestadas ao órgão competente do Poder Legislativo local”, já que “interpretação diversa
desta desestimulará o cidadão que deseja fiscalizar as contas do seu município” (STJ, 2ª Turma, REsp 1617145-MA, Rel. Min.
Herman Benjamin, J. 07/02/2017), cabendo ao Prefeito promover a exposição de suas contas na forma do art. 49, da Lei de
Responsabilidade Fiscal, c/c o § 3º do art. 31, da CRFB, O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu Promotor de Justiça, resolve RECOMENDAR à CÂMARA
MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO/MA, na pessoa de seu Presidente, o seguinte: a) NO PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS, o encaminhamento de projeto de Lei para aprovação de norma local revogando eventual lei
municipal que estabeleça julgamento ficto das contas anuais do Chefe do poder Executivo local, como vedado, em Repercussão
Geral, pelas Teses 157 e 835 do STF, a partir dos leading cases RE 729744 e 848826;
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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b) NO PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS, o encaminhamento de projeto de Lei para incluir na Lei Orgânica Municipal, se já não estiver
previsto, o prazo de até 03 (três) meses para julgamento, pela Câmara de Vereadores, das contas anuais do Chefe do poder Executivo
local, contados da data de recebimento do parecer do TCE pelo Legislativo municipal; e c) a inserção e manutenção por todo o exercício, no portal eletrônico da Câmara de Vereadores, das contas apresentadas pelo Chefe
do Poder Executivo, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade (LRF, art. 49); Ressalta-se que o Presidente da Câmara Municipal deverá comprovar ao Ministério Público, no prazo de 10 (dez) dias, as medidas
inicialmente tomadas ou informar os motivos do desacolhimento da presente Recomendação, bem como, no prazo de 30 (trinta) dias,
comprovar o cumprimento integral das obrigações acima mencionadas ou informar, como já mencionado, os motivos do
desacolhimento da presente. Encaminhe-se cópia da presente Recomendação à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do
Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia
no átrio da Promotoria de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da
Resolução nº 23/2007 do CNMP. Encaminhe-se ainda, para conhecimento, cópia da presente Recomendação ao CAOp/PROAD. Cumpra-se. São Francisco do Maranhão/MA, 11 de julho de 2.017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR
Promotor de Justiça
Assunto: Direito à Saúde. Continuidade do Tratamento. Princípio da Proteção Integral à criança e ao adolescente. RECOMENDAÇÃO n. 05/2017 – PJSFM
EMENTA: Recomendação. Ministério Público do Estado do Maranhão. Comarca de São Francisco do Maranhão/MA. Atuação
extrajudicial do Ministério Público. Perfil Resolutivo. Direito à Saúde. Continuidade de Tratamento. Princípio da Proteção Integral à
Criança e ao Adolescente.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu representante legal in fine, no uso das atribuições
constitucionais e legais. Considerando que é atribuição do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis (artigo 127 da Constituição Federal); Considerando que a Constituição Federal, em seu artigo 196, estabelece que a saúde é direito de todos e um dever do Estado; Considerando que a defesa do direito à saúde caracteriza, também, a defesa do direito à vida e à dignidade da pessoa humana; Considerando que o artigo 227, da Constituição Federal, assegura à criança, ao adolescente e ao jovem, absoluta prioridade, no que
tange a efetivação do direito à vida e à saúde;
Considerando que o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 3º e seguintes, além de estabelecer o princípio da proteção
integral à criança e ao adolescente, garantiu aos mesmos todas as oportunidades e facilidades na efetivação dos direitos
fundamentais; Considerando que a criança LIVIA HORRANA MIRANDA ALMEIDA, com oito anos de idade, (documentos anexos), reside,
juntamente com sua família, neste município de São Francisco do Maranhão/MA e são pobres no sentido legal; Considerando que a criança LIVIA HORRANA MIRANDA ALMEIDA padece de puberdade precoce (documentos anexos), tendo
iniciado seu tratamento médico na Clínica Santa Teresinha – Centro de Diagnóstico Clínico Cirúrgico Ltda, - Teresina/PI, há quase
10 (dez) meses, através de um Convênio existente com Município de São Francisco do Maranhão; Considerando que o referido tratamento tem sido bastante satisfatório, tendo a criança, inclusive, criado identidade com os
profissionais que lhe atendem; Considerando que chegou ao nosso conhecimento que o convênio que garantia o tratamento da mencionada criança na clínica de
Teresina/PI findou-se no início do ano, impossibilitando a menor de dar seguimento ao seu tratamento (Termo de Declarações
anexo); Considerando que a interrupção do tratamento pode expor à perigo a saúde da criança em comento; O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu Promotor de Justiça, resolve RECOMENDAR ao município
de São Francisco do Maranhão/MA, na pessoa de seu Prefeito Municipal, o seguinte: O custeio imediato e integral da continuidade do tratamento da criança LIVIA HORRANA MIRANDA ALMEIDA no local onde a
mesma, há quase 10 (dez) meses, iniciou o seu tratamento em virtude de convênio com o município, qual seja, Clínica Santa
Teresinha – Centro de Diagnóstico Clínico Cirúrgico Ltda – município de Teresina/PI, informando ao Ministério Público, no prazo
de 05 (cinco) dias, o acatamento ou não da presente recomendação, de forma justificada. Encaminhe-se cópia da presente Recomendação à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do Estado do
Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA, afixando, também, cópia
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
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São Luís/MA. Disponibilização: 08/08/2017. Publicação: 09/08/2017. Edição nº 144/2017.
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no átrio da Promotoria de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, por analogia ao disposto no art. 4º, inciso VI, da
Resolução nº 23/2007 do CNMP; Cumpra-se. São Francisco do Maranhão/MA, 12 de julho de 2.017.
CARLOS PINTO DE ALMEIDA JÚNIOR
Promotor de Justiça