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RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃOEngº Carlos Eduardo Curi Gallego

DATA:

Contrato nº 0143/SMHSA/2006

TR Nº 004/HBB/PMF/2002

Revisão e Edição da Política Habitacional do Município

8/1/2007

R1CÓDIGO DO DOCUMENTO DATA DA EMISSÃO7541 - REL - 002 / R1

REVISÃO8/1/2007

jan/07

Produto 2

REALIZAÇÃO DO SEMINÁRIO INTERNO E ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO DE SISTEMATIZAÇÃO DO EVENTO

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLISSECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL

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S U M Á R I O APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................................................................4 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................................6 2. METODOLOGIA....................................................................................................................................................................8

2.1. Etapas ...........................................................................................................................................................................8 2.1.1. Palestra................................................................................................................................................................8 2.1.2. Grupos de Trabalho .............................................................................................................................................8 2.1.3. Plenária Devolutiva ..............................................................................................................................................9

2.2. Palestrantes .................................................................................................................................................................9 2.3. Facilitadores.................................................................................................................................................................9 2.4. Participantes ..............................................................................................................................................................10 2.5. Atas .............................................................................................................................................................................11

3. COMENTÁRIOS, PREOCUPAÇÕES E SUGESTÕES.......................................................................................................26 3.1. Política Habitacional e Sistema de Gestão .............................................................................................................26 3.2. Política Habitacional e Provisão Habitacional........................................................................................................27 3.3. Política Habitacional e Regularização Fundiária....................................................................................................27 3.4. Fundo e Conselho Municipal de Habitação ............................................................................................................28 3.5. Fiscalização e Controle do Território ......................................................................................................................29 3.6. Parcelamento do Solo Urbano .................................................................................................................................29

4. TEMÁRIO.............................................................................................................................................................................32 4.1. Temas .........................................................................................................................................................................32

5. PROGRAMAÇÃO................................................................................................................................................................35 5.1. Manhã .........................................................................................................................................................................35 5.2. Tarde ...........................................................................................................................................................................35

6. INFRA-ESTRUTURA...........................................................................................................................................................37 7. DIVULGAÇÃO.....................................................................................................................................................................39 8. CADASTRAMENTO............................................................................................................................................................44

ANEXO I. LISTA DE PRESENÇA

ANEXO II. MODELO DO CERTIFICADO

ANEXO III. APRESENTAÇÕES

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APRESENTAÇÃO

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APRESENTAÇÃO

O presente documento corresponde ao “Produto 2 - Realização do Seminário Interno e Elaboração do Documento de Sistematização do Evento”, elaborado no âmbito do Contrato nº 0143/SMHSA/2006, que tem como objeto a “Revisar, Elaborar e Editar a Política Habitacional do Município de Florianópolis”.

Este trabalho está em desenvolvimento pela COBRAPE – Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos para a Prefeitura Municipal de Florianópolis, sendo executado por meio da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental.

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1. INTRODUÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

A cada ano aumentam as dificuldades para que os municípios brasileiros equacionem seu problema habitacional, sem conseguir articulação com outros entes da federação e aportes de recursos para implementar suas políticas habitacionais.

Visando contornar essas dificuldades, a Prefeitura Municipal de Florianópolis estabeleceu uma parceria com o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal para desenvolver ações que fortaleçam a capacidade do município em atuar na melhoria das condições habitacionais da população de baixa renda.

Por meio do Programa Habitar Brasil BID - HBB, Subprograma Desenvolvimento Institucional – DI, a Prefeitura Municipal de Florianópolis está definindo as diretrizes de atuação e os instrumentos de gestão que estruturarão a Política Habitacional do Município.

Esta Política deverá promover o desenvolvimento em assentamentos de risco ou favelas por meio de melhorias nas condições habitacionais, construção de novas moradias, implantação de infra-estrutura urbana, saneamento básico e recuperação de áreas ambientalmente degradadas.

Enquanto processo, a Política Habitacional de Florianópolis deve ser construída coletivamente. Para tanto, tais diretrizes e instrumentos deverão ser discutidos amplamente, no primeiro momento, internamente, no âmbito do corpo técnico da Prefeitura, e, no segundo momento, externamente, com a participação dos agentes sociais envolvidos.

O primeiro momento desse processo foi o Seminário Interno da Política Habitacional do Município de Florianópolis, realizado em trinta e um de outubro de 2006, no centro de eventos do Hotel Mercure Apartments Florianópolis Lindacap. O evento agregou técnicos de diversas áreas da Prefeitura Municipal, em um amplo debate acerca dos principais aspectos técnicos que compõe e instrumentalizam a Política Habitacional do Município

O corpo técnico da Administração Municipal é o agente que absorve mais diretamente as demandas da população e também o aplicador direto das políticas municipais. Neste contexto, o objetivo principal do seminário foi envolver este agente na construção desta Política.

Para tanto, foi necessário contextualizar o processo, fornecendo subsídios e estimulando estes técnicos a refletir, debater e construir as diretrizes de atuação e os instrumentos de gestão da nova Política Habitacional. O presente relatório procura apresentar e sintetizar os principais aspectos relacionados ao evento, de forma a consolidar informações que serão posteriormente aproveitadas por todos os componentes do trabalho.

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2. METODOLOGIA

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2. METODOLOGIA

Visando atender o objetivo principal proposto, envolver os técnicos da Administração Municipal na construção da Política Habitacional do Município, o Seminário, além de ser um momento de formação, foi um momento de participação.

Neste sentido, a metodologia visou garantir espaços em que os técnicos tivessem as oportunidades e condições de se manifestarem sobre os temas a abordados.

2.1. Etapas

O Seminário ocorreu durante um dia inteiro, com carga total de 8 horas, e se estruturou em três momentos distintos: uma palestra, os grupos de trabalho e a plenária devolutiva.

2.1.1. Palestra

O objetivo desta etapa foi contextualizar o processo e fornecer elementos para que os participantes pudessem refletir acerca do processo de construção da Política Habitacional Municipal.

Após as formalidades institucionais, os trabalhos se iniciaram com uma palestra ministrada pelo consultor Gabriel Blanco, acerca do contexto nacional de políticas de desenvolvimento urbano – Estatuto da Cidade, Política Nacional de Habitação e Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.

Uma segunda palestra foi ministrada pelo Secretário de Habitação e Saneamento Ambiental, Dr. Atila Rocha dos Santos que contextualizou o processo pelo qual passa o município de Florianópolis em relação ao cenário nacional de desenvolvimento urbano, além de abordar os temas que estruturaram etapa seguinte do Seminário.

Ao final das palestras, abriu-se espaço onde os participantes puderam manifestar suas ponderações e argüições.

Esta etapa desenvolveu-se durante todo o período da manhã.

2.1.2. Grupos de Trabalho

No período da tarde, os participantes se distribuíram em três grupos de trabalho em dois turnos. No primeiro turno, foi abordada a Política Habitacional a partir de temas genéricos. No segundo, foram abordados temas mais específicos que compõem a Política Habitacional. Assim, cada participante teve a oportunidade de participar de dois grupos de trabalho de acordo com as respectivas áreas de atuação e interesse.

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Nestes grupos, um coordenador fez apresentações curtas à cerda do conteúdo proposto e como os trabalhos estão sendo desenvolvidos no âmbito do programa HBB. Após, iniciaram-se os debates, quando puderam ser discutidos aspectos mais específicos dos temas.

Ao final do processo, a partir das intervenções feitas, o facilitador conduziu a identificação de diretrizes e propostas que poderão ser incorporadas à nova Política Habitacional.

Nesta etapa, os participantes foram levados a refletir e tiveram liberdade e oportunidade de se manifestarem sobre os respectivos temas. Neste sentido, o facilitador problematizou e ofereceu alternativas técnicas para os problemas apresentados.

2.1.3. Plenária Devolutiva

Após a conclusão dos Grupos de Trabalho, todos os participantes do Seminário foram reunidos em uma plenária em que um representante (participante) de cada grupo expôs os resultados obtidos.

Neste momento, todos os participantes tiveram a oportunidade de tomar conhecimento das reflexões decorrentes de cada Grupo de Trabalho. Esta etapa final consolidou a visão contextual entre os técnicos participantes sobre as diretrizes da Política Habitacional.

2.2. Palestrantes

Os palestrantes foram definidos conjuntamente entre a consultoria contratada e os técnicos da Prefeitura, e tiveram o papel de apresentar os conteúdos especificados, Foram eles:

- o Secretário Municipal Atila Rocha dos Santos; e,

- o Advogado Gabriel Blanco.

2.3. Facilitadores

Os facilitadores dos grupos de trabalho foram profissionais das consultorias contratadas para a execução dos contratos que estão no âmbito do Programa Habitar Brasil BID, foram eles:

- o Arquiteto e Urbanista André Folganes Franco, Coordenador dos trabalhos da COBRAPE;

- o Advogado Gabriel Blanco, especialista em Direito Habitacional e em Regularização Fundiária, também um dos coordenadores da COBRAPE;

- o Ecólogo Luis Eduardo Grisotto, especialista no Estatuto das Cidades e em elementos ambientais relacionados ao uso do solo e à habitação; e,

- o cartógrafo Gerson Luiz Ferreira.

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Estes técnicos tiveram a incumbência de propor as problemáticas a serem debatidas e conduzir os trabalhos de forma que estimulassem a participação de todos.

2.4. Participantes

Foram convidados a participar do evento representantes técnicos da administração direta e indireta envolvidos na concepção, implementação e gestão da futura Política Habitacional do Município:

- Secretaria Municipal de Planejamento;

- Secretaria Municipal de Governo;

- Procuradoria Geral do Município;

- Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos;

- Secretaria de Finanças;

- Secretaria Municipal da Habitação e Saneamento Ambiental;

- Secretaria Municipal de Defesa do Cidadão;

- Secretaria Municipal de Obras;

- Secretaria Regional do Continente;

- Secretaria Municipal da Criança, Adolescente, Idoso, Família e Desenvolvimento Social;

- Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis;

- Fundação Municipal do Meio Ambiente;

- Companhia Melhoramentos da Capital;

- Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis;

- Secretaria de Educação;

- Secretaria de Saúde;

- Fundação Municipal de Esportes;

- Fundação Franklin Cascaes;

- Secretaria de Turismo; e,

- Secretaria da Receita.

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2.5. Atas

Durante as três etapas do Seminário, a Palestra, os seis Grupos de Trabalho e a Plenária Devolutiva, foi feito o registro escrito em ata e a gravação em vídeo, de todo o processo.

Estes registros são documentos que comporão os anais do processo de elaboração da Política Habitacional do Município de Florianópolis, e são apresentados a seguir.

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ATA DO GT “POLÍTICA HABITACIONAL E SISTEMA DE GESTÃO”

DO SEMINÁRIO INTERNO DE POLÍTICA HABITACIONAL

Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e seis, às catorze horas, no Auditório Zeus do Hotel Mercure Lindacap, à Rua Felipe Schimidt, 1102, Centro, Município de Florianópolis, formou-se o Grupo de Trabalho sobre Política Habitacional e Sistema de Gestão, parte dos trabalhos componentes do Seminário Interno de Política Habitacional, evento promovido para os servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, organizado pela COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, no âmbito do Contrato 0143/2006, celebrado com a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. Abrindo os trabalhos, o Engenheiro Luis Eduardo, técnico da COBRAPE, Coordenador do Grupo, após a escolha do relator do grupo (Sr. Mário Carvalho e Silva Garcia da Secretaria Municipal de Educação) fez uma pequena explanação sobre o tema a ser debatido. Às catorze horas e trinta e dois minutos, foi aberta a palavra aos presentes, para problematização e apresentação de propostas sobre o assunto. O Engenheiro Elsom Bertoldo dos Passos, da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental (SMHSA), falou sobre o processo histórico da revisão da política habitacional do município e disse que precisava ser tirada uma direção para onde os trabalhos deviam seguir. Reclamou sobre a informalidade e falta de institucionalidade da Secretaria e falou sobre a criação de um modelo de Secretaria com o objetivo final de criar um plano de habitação. A Assistente Social Káthia Terezinha Muller, da Secretaria Municipal da Criança, Adolescente, Família e Desenvolvimento Social, atentou para o fato de a lei falhar ao não prever modelos de gestão para as secretarias. Pediu para que fosse feita uma avaliação crítica dos processos anteriores para saber onde se estava errando e acertando, e deu a idéia da criação de um banco de dados municipal, a cargo da Secretaria Municipal de Planejamento, que fizesse a articulação e a troca de informações entre as secretarias. Cobrou o desenvolvimento de formas de gestão compartilhada da cidade, a partir de um conselho que fosse deliberativo e não consultivo, uma vez que o conselho consultivo estava aquém da lei, além de dificultar o envolvimento da sociedade civil, já que não há garantias de que a participação seja efetivada. O Sr. Mário Garcia, da Secretaria Municipal de Educação, pediu objetividade na decisão do que fazer, levando em conta as particularidades locais (encostas, custo da terra). Reclamou que se procurava o remédio sem conhecer exatamente a doença. O Engenheiro Luis Eduardo, na condução dos trabalhos, fez algumas perguntas sobre o envolvimento possível da sociedade civil nesse tipo de gestão, qual seria a amplitude, em que momento aconteceria, e se havia condições. O Sr. Carlos Eduardo Medeiros, do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), falou sobre o Plano Diretor Participativo, que se estava construindo na cidade e fez algumas perguntas sobre o funcionamento da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental, e sobre a não realização dos EIVs – Estudos de Impacto Ambiental – previstos no Estatuto da Cidade. Falou sobre os recursos outorgados para o fundo de habitação e a via PC3 entre outros que haviam sumido. A Assistente Social Káthia

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Muller, da Secretaria de Desenvolvimento Social, afirmou existir em Florianópolis uma sociedade civil ativa e ávida por participação. Falou sobre a existência do Fórum da Cidade, onde diversos segmentos civis organizados divididos em regionais já se encontram numa fase bastante avançada de discussão sobre o Estatuto da Cidade. Disse haver organização, mas faltarem espaços de atuação. A Sra. Ester Maria Mortari, da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FLORAM), confirmou que havia vontade e idéias, mas que se deve tomar cuidado para que não acontecesse como no caso do Conselho Municipal de Meio Ambiente que ficou inoperante por vários anos. O Engenheiro Elsom Bertoldo dos Passos, da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental, falou que a Secretaria se divide em cinco assessorias, e que a Prefeitura não dispõe de mecanismos para gerar canais de discussão, o que deveria ser revisto. Disse que os projetos da Secretaria hoje eram induzidos pelas ações do Ministério Público e que comunidades foram transferidas sem a necessária infra-estrutura. Reclamou que o fato do município não ter uma política clara gerava dependência do Governo Federal. A Sra. Tânia, da Secretaria Municipal de Saúde, falou sobre a questão da efetividade tendo em vista as migrações políticas, e sugeriu que existisse o monitoramento, gestão de acompanhamento dos assentamentos realizados. Por fim, o Engenheiro Elsom Bertoldo dos Passos, falou sobre a revisão do órgão gestor, do conselho e do fundo municipal de habitação, além do redesenho das secretarias. Neste ponto finalizou-se a reunião, e lavrou-se a presente Ata, redigida por João Serraglio.

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ATA DO GT “POLÍTICA HABITACIONAL E PROVISÃO HABITACIONAL”

DO SEMINÁRIO INTERNO DE POLÍTICA HABITACIONAL.

Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e seis, às catorze horas, no Auditório Athena do Hotel Mercure Lindacap, à Rua Felipe Schimidt, 1102, Centro, Município de Florianópolis, formou-se o Grupo de Trabalho sobre Política Habitacional e Provisão Habitacional, parte dos trabalhos componentes do Seminário Interno de Política Habitacional, evento promovido para os servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, organizado pela COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, no âmbito do Contrato 0143/2006, celebrado com a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. Presentes servidores das seguintes instituições: Fundação Municipal do Meio Ambiente (FLORAM), Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental (SMHSA), Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), e Secretaria de Planejamento (SEPLAN). Abrindo os trabalhos, o Arquiteto André Folganes Franco, Coordenador do Grupo, faz a conceituação do que compõe a Provisão Habitacional. A Arquiteta Urbanista Jeanine Mara Tavares, do IPUF, perguntou como se organizam os movimentos por moradia. André explicou que são movimentos sociais para habitação. Exemplificou casos em São Paulo. A Arquiteta Jeanine Tavares perguntou se no Brasil é comum, ou é específico de São Paulo. A estudante Gabriela Binatti Souza (SMHSA) falou que o Movimento Nacional de Reforma Urbana (MNRU) está atuante na Bahia, em Alagoas, no Rio Grande do Sul, e que em Porto Alegre há ocupação de prédios. O Arquiteto André continuou exposição; entrou no âmbito de Florianópolis. Surgiram dúvidas a respeito da caracterização ambiental dos assentamentos; qual deles é restinga? Concluiu-se que se trata das Areias do Campeche. Mas foi solicitada uma caracterização mais precisa. A exposição seguiu para o tema das faixas de renda, prosseguindo para a localização dos assentamentos. Propostas de negociações dentro do Plano Diretor. A Arquiteta Jeanine Tavares (IPUF) questionou qual a relação das áreas de preservação, em termos percentuais, em São Paulo; para estabelecer um parâmetro, porque na ilha, segunda ela, quase 70% do território é área de preservação ou inapropriada para construção. O Arquiteto André disse que não chega a 10%, e dá outro exemplo: no Plano Diretor que está sendo elaborado em Paranaguá, propôs pro Ministério Público regularizar ocupação no mangue. Propôs-se recuperar uma área em troca da regularização. Afirmou que hoje há respaldo na legislação federal, e não adianta fechar os olhos às ocupações. A Arquiteta Jeanine Tavares (IPUF) argumentou que o Ministério Público aqui é diferente, pela condição de capital do Estado, e também pela ilha estar sendo considerada reserva de biosfera urbana. O Arquiteto André concordou, e insistiu que o Plano Diretor é hora de fazer negociações. Elisa Rehn (FLORAM) perguntou se sempre em concordância com o Ministério Público, ou se sabe de algum caso que foi sem ele. O Arquiteto André explicou que aí é mais complicado, e pode haver denúncias de ONG’s. A estudante Gabriela Binatti (SMHSA) ponderou o cuidado para que tipo de uso vai ser essa flexibilização. A Arquiteta Cibele Assmann Lorenzi (SMHSA) argumentou que se não for ao

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caminho de propor novas áreas para expansão, vai se enfrentar dificuldades. Defendeu que é um jogo que vai ter que ser feito; certamente não tratar o assunto vai repetir o erro de hoje; e a fiscalização nunca vai dar conta. Elisa Rehn (FLORAM) disse que é preciso determinar a vocação de Florianópolis; que o turismo e o mercado imobiliário de alta renda são as duas vocações que nós temos, e que é complicado abrir mão das áreas verdes por serem esse o atrativo deste público. A Arquiteta Cibele Assmann (SMHSA) argumentou que isso também atrai a população de baixa renda. O Arquiteto André explicou que serão indicadas ZEIS, das áreas ocupadas e ZEIS de vazios, e seguiu para encaminhamentos. Diretrizes da Política Habitacional; definição do Plano. Foi perguntado se o Plano funciona por faixa de renda. Explicou que o Plano Municipal de Habitação é um subproduto, um detalhamento da Política Habitacional. Ele parte da Política e detalha ações. A Arquiteta Cibele Assmann (SMHSA) complementou que pressuposto para o Fundo Nacional de Habitação é existir o Plano além da Política; e passou para o assunto da hierarquização dos assentamentos. Diferentes critérios para hierarquização; metodologia de hierarquizar por modalidade de intervenção. Apresentou os três elementos que serão analisados para a hierarquização dos assentamentos: condicionantes ambientais, IDH e Risco. Com o tempo foi-se vendo que talvez a matriz seja maior: existem áreas que devem ser regularizadas, outras urbanizadas.

A Arquiteta Jeanine Tavares (IPUF) questionou se foi feito uma análise, um diagnóstico de expansão. Argumentou que algumas situações não chegaram à sua potencialidade. André disse que é preciso verificar área para expansão. Exemplificou: é lote unifamiliar, mas tendo infra-estrutura pode-se verticalizar. O continente tem infra-estrutura e poderia adensar mais talvez do que Ratones ou Ingleses. Se esses indicativos pudessem ser feitos em algum TR, de acordo com ela, ganhar-se-ia tempo. André respondeu que em algumas áreas talvez possa ser feito, em outras talvez se precise de estudos e informações mais precisas. Prosseguiu dizendo que na Chico Mendes, uma região estratégica, limítrofe de Florianópolis, que tem infra-estrutura, não se deveria fazer um diagnóstico de verticalização? Foi dito que em entrevista, a grande maioria das pessoas disse preferir casa a apartamento. Neste ponto finalizou-se a reunião, e lavrou-se a presente Ata, redigida por Laila Loddi.

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ATA DO GT “POLÍTICA HABITACIONAL E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA”

DO SEMINÁRIO INTERNO DE POLÍTICA HABITACIONAL

Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e seis, às catorze horas, no Auditório Tróia do Hotel Mercure Lindacap, à Rua Felipe Schimidt, 1102, Centro, Município de Florianópolis, formou-se o Grupo de Trabalho sobre Política Habitacional e Regularização Fundiária, parte dos trabalhos componentes do Seminário Interno de Política Habitacional, evento promovido para os servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, organizado pela COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, no âmbito do Contrato 0143/2006, celebrado com a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. Estavam presentes: Josiane Baldança Caldas, Cleide Gonçalves Cabral Locks e Márcia Maria de Oliveira Silveira do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis, José Bem Hur Correa e Vilson João da Rocha da Secretaria Municipal da Receita, Gabriel Blanco, Gerson, Nicole Schwab e Fernanda Gorski da Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, Paulina Korc da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental, Rodolfo Siegfried Matte Filho da Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos e Silvia Grando da Secretaria Municipal da Saúde. Abrindo os trabalhos, o Advogado Gabriel Blanco, Coordenador do Grupo, iniciou a exposição sobre regularização fundiária citando a Constituição Federal, que faz da moradia um direito social, e o Estatuto da Cidade, que traz instrumentos para viabilizá-la. Em seguida falou que a causa da irregularidade vem de problemas econômicos como ausência de crescimento e má distribuição de renda, acarretando processo migratório e inchando as grandes cidades. Esse inchaço gera ocupação desordenada e dificuldade do estado em resolvê-la. Prosseguiu falando que um grande problema para resolver esses problemas é o arcabouço legal baseado na cidade ideal. Sobre a colocação, um participante argumentou que a questão da regularização em Florianópolis não é somente em habitações de baixa renda, e, portanto, não é somente problema econômico. O Advogado Gabriel Blanco expôs que existem muitos parâmetros que tornam um lote irregular e os participantes, questionados, consideram que quando há irregularidade há má qualidade de vida. Contrapondo a opinião dos participantes, o Advogado Gabriel Blanco expôs imagens de locais com alta concentração, pouca trafecabilidade e outras formas de ocupação consideradas irregulares e desordenadas para nós, mas que não necessariamente produzem má qualidade de vida, e explicou sobre a questão da legalidade se ajustar à realidade acomodando a legislação aos interesses da cidade. Discorreu sobre a criação de oportunidades de regularização com a lei de Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS - e a possibilidade de um espaço para isso no Plano Diretor.

Silvia Grando, da Secretaria da Saúde, falou que há omissão na fiscalização e por isso os cidadãos não constroem de forma legal. A participante citou casos de mudança de zoneamento que ocorrem em áreas onde há muito interesse imobiliário e critica a fiscalização somente para os pobres. Logo um outro

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participante falou sobre denúncias feitas pela Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos - SUSP - e que foram arquivadas. A discussão sobre falta de fiscalização continuou, e a questão da impunidade para os grandes investidores voltou a aparecer, trazendo à tona a questão “legalidade x legitimidade”. Prosseguindo, o Advogado Gabriel falou que as dificuldades de aprovação estimulam a ilegalidade inclusive em investimentos feitos pelo próprio governo. Apresentou algumas leis que podem facilitar a regularização fundiária. Participantes discutiram sobre a necessidade dos órgãos públicos dialogarem melhor entre si para gerenciar melhor. Participante falou sobre possibilidades de resolver o problema que muitos cidadãos têm de aprovar sua construção por não poderem contratar serviços técnicos e cita a lei da moradia econômica, existente em outro município. Os participantes falaram sobre a possibilidade de projetos padrão e da assistência técnica à moradia popular. Neste ponto finalizou-se a reunião, e lavrou-se a presente Ata, redigida por Fernanda Gorski.

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ATA DO GT “FUNDO E CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO”

DO SEMINÁRIO INTERNO DE POLÍTICA HABITACIONAL

Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e seis, às quinze horas e trinta minutos, no Auditório Athena do Hotel Mercure Lindacap, à Rua Felipe Schimidt, 1102, Centro, Município de Florianópolis, formou-se o Grupo de Trabalho sobre Fundo e Conselho Municipal de Habitação, parte dos trabalhos componentes do Seminário Interno de Política Habitacional, evento promovido para os servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, organizado pela COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, no âmbito do Contrato 0143/2006, celebrado com a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. Presentes: Salomão Mattos Sobrinho, secretário adjunto da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental (SMHSA); Káthia Terezinha Muller, assistente social da Secretaria da Criança, Adolescente, Família e Desenvolvimento Social; Rita de Cassia Neves, assistente social da Secretaria da Criança, Adolescente, Família e Desenvolvimento Social; Albertina Terezinha de Souza Vieira, assistente social da Secretaria da Criança, Adolescente, Família e Desenvolvimento Social; Marliangela da Silva Pereira, assistente social representando o Conselho Municipal de Assistência Social; João Savas Vieira de Souza, administrador da Secretaria de Finanças; Nóris Helena Morales, assistente social da SMHSA; Rosângela Piccoli, assistente social da SMHSA; Fabiana de Souza Soares, assistente social da SMHSA; Andreza Pimentel Machado, assistente social da SMHSA; Luis Eduardo, engenheiro da COBRAPE; Alba Regina Salvador Trintini, administradora da SMHSA; Tânia Maas dos Anjos, da Secretaria Municipal de Governo; Cláudia Lorenzi Rampinelli, economista da Secretaria Municipal de Governo; Júlio César da Silva, da Secretaria de Assuntos Parlamentares; Elsom Bertoldo dos Passos, engenheiro da SMHSA. Abrindo os trabalhos, o Arquiteto André Folganes Franco, Coordenador do Grupo, apresentou a situação atual do Fundo Municipal de Integração Social (FMIS) e do Conselho do Fundo Municipal de Integração Social (CFMIS). Apresentou a proposta do Fundo e do Conselho Municipal de Habitação. O Professor Salomão (SMHSA) esclareceu que são dois tipos de organização: um o Conselho Municipal de Habitação, outro o Fundo, que vai gerir os recursos, cada um com uma composição. A Assistente Social Marliangela perguntou se seriam dois Conselhos. Foi respondido que seria uma Câmara Técnica. O Arquiteto André esclareceu que do Conselho de vinte pessoas, saem seis para uma Câmara Técnica que gere o Fundo, que está sendo chamado de Conselho do Fundo, em consonância nacional. A Assistente Social Tânia (Secretaria Municipal de Governo) perguntou por que ficou de fora a Secretaria de Educação, e de Saúde. A Assistente Social Káthia (Desenvolvimento Social) argumentou que tem muita gente, vinte pessoas, e que as reuniões têm que ter quorum. Professor Salomão (SMHSA) frisou que é apenas uma sugestão; é paritário, seguindo a sistemática do Conselho Federal. O Arquiteto André continuou a exposição da composição do Conselho. Surgiu dúvida se existe organização sindical dos trabalhadores da construção civil, e a administradora Alba (SMHSA) esclareceu que existe

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sindicato. O Engenheiro Elsom (SMHSA) perguntou se os moradores participantes do Conselho deverão estar associados às entidades, porque já existe um processo de organização das entidades. A Assistente Social Káthia (Desenvolvimento Social) esclareceu que os Conselhos trabalham com representantes de entidades, e propôs alterar “cinco moradores” por “cinco representantes das entidades comunitárias”. O Arquiteto André prosseguiu colocando as atribuições do Conselho. Foi perguntado se há caráter fiscalizador também, e o Conselho ficou sendo deliberativo, consultivo e fiscalizatório. O Arquiteto André prosseguiu com a composição do Conselho Gestor, com dois membros da SMHSA. O Engenheiro Elsom (SMHSA) sugeriu que poderia ficar uma hegemonia da SMHSA, e que o terceiro membro deveria ser escolhido entre as demais secretarias. Foi perguntado se não há coordenação. O Arquiteto André explicou que tem uma secretaria executiva, vinculada à SMHSA. O Engenheiro Elsom propôs uma vaga para um representante das cinco áreas no Conselho Gestor. Perguntou se o caráter fiscalizatório é uma prerrogativa, e ponderou que a fiscalização é uma atividade de órgãos fiscalizatórios, e que esse seria um acompanhamento. O Engenheiro Luis Eduardo (COBRAPE) esclareceu que a dúvida é em relação a terminologia. Professor Salomão (SMHSA) disse que o Fundo vai acompanhar a correta aplicação dos recursos. O Engenheiro Luis Eduardo (COBRAPE) complementou que nos Fundos existe sempre vinculada uma agência executiva, que trabalha para a operação, de acordo com o Conselho. Professor Salomão (SMHSA) disse que é a terminologia, e que não gosta do termo “fiscal”. A Assistente Social Káthia (Desenvolvimento Social) sugeriu o termo “controle social”, que está sendo aplicado em outras políticas. O Engenheiro Elsom (SMHSA) disse que é necessário fazer uma definição do que seria essa fiscalização. O Arquiteto André prosseguiu indicando os recursos para o Fundo. A Assistente Social Káthia (Desenvolvimento Social) argumentou que uma discussão é que os grandes empreendimentos também devem ter comprometimento de investimentos, principalmente em infra-estrutura e equipamentos sociais, já que eles têm um impacto social imenso, quebram o pequeno comércio do entorno; e propõe amarrar ao Fundo. O Engenheiro Elsom (SMHSA) disse que podem ser usados alguns instrumentos de barganha para transferência de recurso, e que esse é o momento de propor no Plano Diretor. O Arquiteto André ressalta que Plano Diretor é o momento de pacto social. O Engenheiro Luis Eduardo (COBRAPE) falou da agregação desses instrumentos na forma de benefícios como operações urbanas. Os benefícios se revertem a um perímetro de operações urbanas, parceria para alimentar o Fundo. Professor Salomão (SMHSA) ressaltou que para isso é preciso uma lei. O Engenheiro Luis Eduardo (COBRAPE) explicou que são duas leis: No Plano Diretor em São Paulo foi feita uma sugestão formal de parcela para o Fundo. Isso é uma lei, pré-regulamentando a operação urbana, depois é preciso uma lei específica. Professor Salomão (SMHSA) sugeriu a troca de índice, outorga onerosa. O Arquiteto André continuou a explanação sobre os recursos. O Engenheiro Elsom (SMHSA) disse que o FGTS não é oneroso, o resto sempre foi recurso oneroso. Prosseguiu dizendo que a questão da carteira de trabalho deve ser bem discutida, e não deve estar ligada ao Fundo. Foi perguntado sobre a realidade dos contratos de São Paulo, lá eles são geridos pela COHAB municipal, o que não acontece em

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Florianópolis. É preciso verificar a questão das cobranças, de qualquer forma a carteira pode ser institucionalizada e ser viável. Como gerir e administrar os contratos? O Arquiteto André explicou que o modelo que vai ser adotado é outro. Professor Salomão (SMHSA), disse que o recurso cai no Fundo, a cobrança efetiva seria da Receita. A Assistente Social Marliangela argumentou que o Fundo Social Comunitário reverteria e seria gerenciado por Conselho dentro da própria comunidade. Professor Salomão (SMHSA) disse que é previsto que cada conjunto abra a sua conta e controle sua arrecadação. O Engenheiro Elsom (SMHSA) falou que há uma Mini-COHAB dentro da Secretaria, e não há condições. O Arquiteto André falou das modalidades de atendimento; locação social; implica no município ter parque público. O Engenheiro Elsom (SMHSA) disse que hoje o município trabalha como provedor, é necessário romper com a cultura de patrimônio. Professor Salomão (SMHSA) complementou dizendo que a concessão de patrimônio, seja para pobre ou para rico, dificilmente volta. O Engenheiro Elsom (SMHSA) disse que o Fundo não tem estrutura para negociar com isso. A Assistente Social Marliangela sugeriu que o Conselho depois de instalado vai ser o Fórum para essa discussão, para a composição do Conselho, que se analise bem, a transversalidade das políticas. Recomendou que se olhe essa composição. O Arquiteto André falou do Seminário Externo, onde a Prefeitura Municipal de Florianópolis vai ser indagada. O Engenheiro Luis Eduardo (COBRAPE) falou sobre o modelo de gestão como um todo; que vai demandar Fundo, Conselho, Câmaras Técnicas; e a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental como órgão gestor. Ponderou a instrumentalização do processo de gestão; a política habitacional institucionalizará o Fundo. Neste ponto finalizou-se a reunião, e lavrou-se a presente Ata, redigida por Laila Loddi.

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ATA DO GT “FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DO TERRITÓRIO”

DO SEMINÁRIO INTERNO DE POLÍTICA HABITACIONAL

Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e seis, às quinze horas e quarenta e sete minutos, no Auditório Zeus do Hotel Mercure Lindacap, à Rua Felipe Schimidt, 1102, Centro, Município de Florianópolis, formou-se o Grupo de Trabalho sobre Fiscalização e Controle do Território, parte dos trabalhos componentes do Seminário Interno de Política Habitacional, evento promovido para os servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, organizado pela COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, no âmbito do Contrato 0143/2006, celebrado com a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. Abrindo os trabalhos, o Dr. Gérson, técnico da IGPLAN, Coordenador do Grupo, fez uma pequena explanação sobre o tema a ser debatido. Falou sobre a metodologia do trabalho a ser realizado e sobre os mecanismos para se conter a invasão de terrenos por populações de baixa renda, como a demolição (com a proteção dos fiscais pela polícia), as multas e o incentivo aos denunciantes. Às quinze horas e cinqüenta e oito minutos, a discussão foi aberta aos participantes. O representante da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental (SMHSA) falou sobre o caso do bairro Chico Mendes, onde as ocupações não param de aumentar e os próprios técnicos das secretarias é que tem de dar conta de todo o processo. O representante da Secretaria Municipal de Obras, que também fazia parte da equipe de negociação, reclamou que os técnicos acabam se “queimando” na comunidade e que faltam técnicos em todas as instâncias. Disse que a procuradoria não faz seu papel deixando as equipes desmoralizadas. O Sr. Américo Pescador, da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental, sugeriu a punição para os corretores que vendem terrenos irregulares, numa parceria com o CRECI, e lembrou o caso do Rio Vermelho. O Sr. Gérson, da IGPLAN, disse que existe a lei, mas ela não funciona, e que há de se agir rápido antes que o caso passe para o meio jurídico (depois de cobrir e morar) porque, quando cai nas mãos da justiça pode ser que demore muitos anos para que se encontre solução para o caso e disse acreditar nas multas como meio mais eficaz de retaliação. Disse que os assentamentos irregulares são um marketing negativo para a cidade e sugeriu a criação de um número de telefone central para denúncias. A representante da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FLORAM) lembrou os momentos em que os fiscais passaram por perigo de vida nas comunidades carentes, tendo de ser escoltados por policiais. As representantes da Secretaria Municipal da Criança, Adolescente, Família e Desenvolvimento Social, tocaram no assunto da fiscalização preventiva, a realização de trabalhos de conscientização do risco e dos problemas da população antes do momento da invasão, deixando claro o que é a fiscalização e chamando os cidadãos a participar. Neste ponto finalizou-se a reunião, e lavrou-se a presente Ata, redigida por João Serraglio.

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ATA DO GT “PARCELAMENTO DO SOLO URBANO”

DO SEMINÁRIO INTERNO DE POLÍTICA HABITACIONAL

Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e seis, às quinze horas e trinta minutos, no Auditório Tróia do Hotel Mercure Lindacap, à Rua Felipe Schimidt, 1102, Centro, Município de Florianópolis, formou-se o Grupo de Trabalho sobre Parcelamento do Solo Urbano, parte dos trabalhos componentes do Seminário Interno de Política Habitacional, evento promovido para os servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, organizado pela COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, no âmbito do Contrato 0143/2006, celebrado com a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. Estavam presentes: Josiane Baldança Caldas, Cleide Gonçalves Cabral Locks, Márcia maria de Oliveira Silveira, Silvia Lenzi e Amilton Vergara de Souza do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis, José Bem Hur Correa e Vilson João da Rocha da Secretaria Municipal da Receita, Gabriel Blanco, Gerson, Nicole Schwab e Fernanda Gorski da Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, Paulina Korc e Cibele Assmann Lorenzi da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental, Rodolfo Siegfried Matte Filho da Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos e Silvia Grando da Secretaria Municipal da Saúde. Abrindo os trabalhos, o Advogado Gabriel Blanco, Coordenador do Grupo, iniciou a exposição sobre parcelamento do solo urbano, chamando a atenção dos participantes quanto ao foco do grupo ser o parcelamento do solo para habitação de interesse social. Em seguida apresentou um histórico dos parâmetros urbanísticos baseados nas cidades jardins inglesas. A seguir fez um histórico de leis que regem a regulamentação do parcelamento do solo e levantou questões sobre Habitação de Interesse Social a serem refletidas. Um participante levantou que alguns instrumentos do Estatuto da Cidade, como a outorga onerosa, já são aplicados, mas a renda não vai para a Secretaria de Habitação. O Advogado Gabriel falou sobre alguns entraves nos procedimentos de aprovação e algumas proposições para a facilitação destes procedimentos: aumentar acesso à documentação para a população, integrar órgãos e secretarias, sistematizar dados do processo. Os participantes discutiram sobre a ocorrência de algumas dessas possibilidades, como alguns dados sobre viabilidade. A Arquiteta Cibele, da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental (SMHSA) disse que deveriam ser mais claras e possíveis as regras e parâmetros para a iniciativa privada aumentar seus investimentos na área de Habitação de Interesse Social. O Advogado Gabriel citou o caso de Porto Alegre, onde fazem uma parceria entre a prefeitura e os loteadores clandestinos para possibilitar a regularização. Esta parceria é pensada caso a caso como uma troca entre os serviços prestados pela prefeitura por áreas de utilidade pública. A Arquiteta Silvia Lenzi, do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), falou sobre o desafio que é produzir Habitação de Interesse Social em Florianópolis, uma cidade onde a terra tem grande valor. A Sra. Silvia Grando, da Secretaria Municipal de Saúde, alegou que existe a necessidade de um trabalho de inscrição imobiliária para catalogar o que gera tributo e o que não gera e da

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necessidade de passar as informações da Secretaria Municipal da Saúde para a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. O Sr. Amilton, do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), contrapôs a fala anterior dizendo que as habitações não são cadastradas individualmente para não caracterizar regularização. Falou também sobre a necessidade de deixar a infra-estrutura pronta para regularizar os loteamentos e da inviabilidade de isto ocorrer, motivo pelo qual o loteamento é feito antes e depois a prefeitura presta os serviços por pressão. A Arquiteta Cibele, da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental, sugeriu que talvez seja mais importante lutar por áreas que melhorem a qualidade de vida (como áreas verdes) do que pela mudança nos tamanhos das habitações, pois este fator não é muito controlável. Neste ponto finalizou-se a reunião, e lavrou-se a presente Ata, redigida por Fernanda Gorski.

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ATA DA PLENÁRIA DEVOLUTIVA

DO SEMINÁRIO INTERNO DE POLÍTICA HABITACIONAL

Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e seis, às dezessete horas e trinta minutos, no Auditório Zeus do Hotel Mercure Lindacap, à Rua Felipe Schimidt, 1102, Centro, Município de Florianópolis, realizou-se a Plenária Devolutiva, parte dos trabalhos componentes do Seminário Interno de Política Habitacional, evento promovido para os servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, organizado pela COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos, no âmbito do Contrato 0143/2006, celebrado com a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. Abrindo as apresentações, o Sr. Mário Carvalho e Silva Garcia, da Secretaria Municipal de Educação, fez o relatório do Grupo de Trabalho que tratou da Política Habitacional e Sistemas de Gestão. Na seqüência, o Arquiteto José Rodrigues da Rocha, do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) relatou o debate do Grupo de Trabalho sobre Política Habitacional e Provisão Habitacional. O Grupo de Trabalho sobre Política Habitacional e Regularização Fundiária foi apresentado pela Sra. Silvia Grando, da Secretaria Municipal de Saúde. Prosseguindo, o Grupo de Trabalho sobre Fundo e Conselho Municipal de Habitação foi apresentado pela Assistente Social Káthia Muller, da Secretaria Municipal da Criança, Adolescente, Família e Desenvolvimento Social. O Grupo Fiscalização e Controle do Território foi apresentado pela Sra. Elisa Rehn da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FLORAM). Por fim, o Grupo sobre Parcelamento do Solo foi relatado pela Arquiteta Cibele Assmann Lorenzi, da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental. O encerramento foi feito pelo Secretário Atila Rocha dos Santos. Ele avaliou as apresentações e ponderou sobre a Regularização Fundiária, argumentando que tendo título a pessoa pode melhorar por si só a moradia e reduzir a fiscalização policialesca. Afirmou que deve haver uma interligação entre as políticas, e que o problema habitacional está relacionado com o Plano Diretor, devendo-se aproveitar o momento atual. Neste ponto finalizou-se a Plenária, e lavrou-se a presente Ata, redigida por Laila Loddi.

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3. COMENTÁRIOS, PREOCUPAÇÕES E SUGESTÕES

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3. COMENTÁRIOS, PREOCUPAÇÕES E SUGESTÕES

Nesse capítulo serão listadas os principais problemas, preocupações e/ou sugestões abordados pelos participantes do Seminário Interno relativo à Política Habitacional do Município de Florianópolis.

3.1. Política Habitacional e Sistema de Gestão

- Necessidade de definição do direcionamento dos trabalhos relativos à Política Habitacional do Município;

- Falta de informalidade e de institucionalidade por parte da Secretaria de Habitação;

- Criação de um modelo de Secretaria com o objetivo final de criar um plano de habitação;

- Falha de lei ao não prever modelos de gestão para as secretarias;

- Necessidade de ser feita uma avaliação crítica dos processos anteriores para saber onde houve acertos e erros;

- Criação de um banco de dados Municipal, a cargo da Secretaria Municipal de Planejamento, que fizesse a articulação e a troca de informações entre as secretarias;

- Cobrança do desenvolvimento de formas de gestão compartilhada da cidade, a partir de um conselho que fosse deliberativo e não consultivo;

- Necessidade de haver objetividade na decisão do que deve ser feito, levando em conta as particularidades locais (encostas, custo de terra, etc.);

- Existência em Florianópolis de uma sociedade civil ativa e ávida por participação (Ex.: Fórum da Cidade, onde diversos segmentos civis organizados divididos em regionais se encontram para discutir sobre o Estatuto da Cidade);

- Divisão da Secretaria em cinco assessorias, mas a Prefeitura não dispõe de mecanismos para gerar canais de discussão;

- Falta de uma política clara no Município, gerando dependência com o Governo Federal;

- Sugestão de um monitoramento, gestão de acompanhamento dos assentamentos realizados;

- Necessidade da revisão do órgão gestor, do conselho e do fundo municipal de habitação, além do redesenho das secretarias.

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3.2. Política Habitacional e Provisão Habitacional

- Movimento Nacional de Reforma Urbana atuante na Bahia, em Alagoas e no Rio Grande do Sul;

- Dúvidas quanto à caracterização dos assentamentos (qual seria restinga);

- Necessidade de uma caracterização mais precisa dos assentamentos;

- Dúvidas quanto a localização dos assentamentos, propostas de negociações dentro do Plano Diretor;

- Qual seria a relação com as áreas de preservação em São Paulo, em termos percentuais, para que se possa estabelecer um parâmetro;

- Ministério Público é diferenciado em Florianópolis, pela condição de capital do Estado, e também pela Ilha estar sendo considerada reserva de biosfera urbana;

- Sempre deve ser realizados trabalhos em concordância com o Ministério Público, ou se é possível realizar sem ele;

- Necessidade de propor novas áreas para expansão;

- Necessidade de determinar a vocação de Florianópolis, onde o turismo e o mercado imobiliário de alta renda aparecem como as duas vocações do Município, sendo complicado abrir mão das áreas verdes por serem atrativos;

- Sugestão de indicações de ZEIS das áreas ocupadas e ZEIS de vazios;

- Pressuposto para o Fundo Nacional de Habitação é existir o Plano além da Política;

- Diferentes critérios para a hierarquização dos assentamentos, metodologias de hierarquizar por modalidade de intervenção;

- Elementos analisados para a hierarquização dos assentamentos: condicionantes ambientais, IDH e Risco;

- Questionamento quanto à realização de um diagnóstico de expansão.

3.3. Política Habitacional e Regularização Fundiária

- Omissão na fiscalização sendo a indutora da construção ilegal;

- Casos de mudança de zoneamento para atender aos interesses imobiliários;

- Denúncias realizadas pela Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos – SUSP - foram arquivadas;

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- Legalidade x legitimidade;

- Dificuldades de aprovação estimulam a ilegalidade, inclusive em investimentos realizados pelo próprio governo;

- Necessidade de diálogo entre os órgãos públicos para gerenciar melhor;

- Resoluções de problemas de aprovação através da lei de moradia econômica, existentes em outros municípios;

- Possibilidade de projetos padrão e da assistência técnica à moradia popular.

3.4. Fundo e Conselho Municipal de Habitação

- Esclarecimentos quanto aos tipos de organização: o Conselho Municipal de Habitação e o Fundo do Conselho (que irá gerir os recusos);

- O Conselho seria formado por 20 pessoas, das quais 6 saem para Câmara Técnica que gere o Fundo, que está sendo chamada de Conselho do Fundo;

- Dúvidas quanto a não participação da Secretaria da Educação e da Saúde para a formação do Conselho;

- Proposta de alterar na participação do Conselho de “cinco moradores” por “cinco representantes das entidades comunitárias”;

- Conselho ficou sendo deliberativo, consultivo e fiscalizatório;

- Existência de uma secretaria executiva vinculada à Secretaria Municipal de Habitação;

- Dúvidas quanto o caráter fiscalizatório, se é uma prerrogativa. A fiscalização seria uma atividade de órgãos fiscalizatórios;

- Dúvidas quanto ao termo “fiscal”, sugestão de se utilizar o termo “controle social”, que está sendo aplicado em outras políticas;

- Sugestão de que os grandes empreendimentos também devem ter comprometimento de investimentos, principalmente em infra-estrutura e equipamentos sociais, amarrando ao Fundo;

- Momento de propor no Plano Diretor, instrumentos de barganha para transferência de recursos;

- Agregação dos instrumentos na forma de benefícios como operações urbanas;

- Necessidade de verificar a questão das cobranças, de qualquer forma a carteira pode ser institucionalizada e ser viável;

- O Recurso vai para o Fundo e a cobrança efetiva seria da Receita;

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- Modelo de Gestão irá demandar Fundo, Conselho e Câmaras Técnicas, e a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental como órgãos gestor.

3.5. Fiscalização e Controle do Território

- Mecanismos para conter a invasão de terrenos por populações de baixa renda, como a demolição (com a proteção de ficais pela polícia), as multas e o incentivo as denunciantes;

- Chico Mendes, as ocupações não param de aumentar e os próprios técnicos das secretarias estão sendo os responsáveis para dar conta desse processo;

- Procuradoria não faz seu papel deixando as equipes desmoralizadas;

- Sugestão da punição para os corretores que vendem terrenos irregulares, numa parceria com o CRECI, lembrando o caso do Rio Vermelho;

- Assentamentos irregulares é um marketing negativo para a cidade, sugestão da criação de um número de telefone central para denúncias;

- Fiscalização preventiva, realização de trabalhos de conscientização do risco e dos problemas da população antes do momento da invasão, deixando claro o que é a fiscalização e chamando os cidadãos a participar.

3.6. Parcelamento do Solo Urbano

- Alguns instrumentos do Estatuto da Cidade, como a outorga onerosa, já são aplicados, mas a renda não vai para a Secretaria de Habitação;

- Proposições para a facilitação dos procedimentos de aprovação: aumentar o acesso à documentação para a população, integrar órgãos e secretarias, sistematizar dados do processo;

- Clareza das possíveis regras e parâmetros para a iniciativa privada aumentar seus investimentos na área de Habitação de Interesse Social;

- Porto Alegre, como exemplo, onde existe uma parceria entre a prefeitura e os loteadores clandestinos para possibilitar a regularização;

- Desafio de produzir Habitação de Interesse Social em Florianópolis, uma cidade onde a terra tem grande valor;

- Necessidade de um trabalho de inscrição imobiliária para catalogar o que gera tributo e o que não gera, e necessidade de passar as informações da Secretaria Municipal da Saúde para a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental;

- Habitações não são cadastradas individualmente para não caracterizar regularização;

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- Necessidade de deixar a infra-estrutura pronta para regularizar os loteamentos (inviabilidade de isto ocorrer);

- Sugestão de que talvez seja mais importante lutar por áreas que melhorem qualidade de vida (como áreas verdes), do que pela mudança nos tamanhos das habitações.

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4. TEMÁRIO

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4. TEMÁRIO

4.1. Temas

Os temas abordados disseram respeito ao arcabouço jurídico-institucional que está sendo revisto no âmbito do Subprograma DI, do Programa HBB, e são estruturadores da nova Política Habitacional:

- Política Habitacional e Sistema de Gestão

O Grupo discutiu a gestão da Política Habitacional – atribuições e interfaces entre os órgãos municipais envolvidos, instituições financiadoras externas, e os poderes legislativo e judiciário.

- Política Habitacional e Provisão Habitacional

Este tema abordou a Política Habitacional a partir de sua forma tradicional – e a provisão de novas moradias para população de baixa renda. Foram discutidos programas público alvo, localização de empreendimentos e a participação da iniciativa privada.

- Política Habitacional e Regularização Fundiária

Neste Grupo de Trabalho foram discutidos, à luz do Estatuto das Cidades, parâmetros para um programa de regularização fundiária, urbanística e edilícia em terrenos públicos e privados: institucionalização, estrutura, procedimentos, atribuições e instrumentos participativos, urbanísticos e tributários.

No segundo momento foram discutidos temas específicos da Política

Habitacional:

- Fundo e Conselho Municipal de Habitação

Este Grupo de Trabalho discutiu a inter-relação entre a elaboração de uma política habitacional, seus conceitos e diretrizes, e os meios de operacionalizá-la: definição de seus princípios e de um público-alvo, formas de financiamento, estruturação desta política e seus instrumentos de gestão e atribuições e reformulação do Conselho e do Fundo Municipal de Habitação.

- Fiscalização e Controle do Território

Os instrumentos de controle e fiscalização do território foram discutidos neste Grupo como parte integrante de um sistema de gestão territorial. Assim, os temas foram abordados enquanto princípios que estabelecem o papel destes instrumentos no sistema de gestão, formas de aplicá-los e a integração deles aos outros componentes deste sistema, como o geoprocessamento.

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- Parcelamento do Solo Urbano

A partir dos parâmetros estabelecidos pelo Estatuto das Cidades e da revisão da lei federal de parcelamento do solo urbano em trâmite na Câmara Federal, este Grupo de Trabalho debateu a legislação municipal de parcelamento do solo urbano, seus critérios de aprovação e exigências mínimas em relação às características dos espaços já ocupados, as necessidades da população-alvo e a qualidade do espaço urbano.

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5. PROGRAMAÇÃO

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5. PROGRAMAÇÃO

A programação do evento foi estruturada em dois períodos, ao longo do dia 31 de outubro de 2006:

5.1. Manhã

Horário Pauta

08:00 hs Credenciamento

08:30 hs Abertura Institucional

09:00 hs Apresentação dos trabalhos

09:30 hs Palestra – “O Estatuto da Cidade e a Política Nacional de Habitação” – Dr. Gabriel Blanco

10:10 hs Intervalo pra coffee break

10:30 hs Palestra – “A Política Habitacional em Florianópolis” – Secretário Átila R. Dos Santos

11:00 hs Debate

12:00 hs Pausa para o almoço

5.2. Tarde

Horário Pauta

14:00 hs

Grupos de Trabalho I - “Política Habitacional e Sistemas de Gestão” – Moderador: Luís Eduardo Grisotto

- “Política Habitacional e Provisão Habitacional” – Moderador: André Franco

- “Política Habitacional e Regularização Fundiária” – Moderador: Gabriel Blanco

15:30 hs

Grupos de Trabalho II - “Fundo e Conselho Municipal de Habitação” – Moderador: André Franco

- “Fiscalização e Controle do Território” – Moderador: Gerson Luiz Ferreira

- “Parcelamento do Solo Urbano” – Moderador: Gabriel Blanco

17:20 hs Plenária Devolutiva

18:30 hs Encerramento

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6. INFRA-ESTRUTURA

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6. INFRA-ESTRUTURA

O evento foi realizado na estrutura do centro de eventos do Hotel Mercury

Apartments Florianópolis Lindacap.

Para perfeita condução das etapas do evento foram necessários espaços com características distintas:

a) Auditório:

O espaço com capacidade para 100 participantes, foi equipado com

equipamentos de som, de projeção e flip-charts.

b) Espaços de Reunião:

Duas salas com capacidade para até 35 participantes, equipadas com equipamentos de projeção e flip-charts.

Nos intervalos houve um espaço único de integração entre os participantes onde foi servido o coffee break.

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7. DIVULGAÇÃO

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7. DIVULGAÇÃO

A divulgação foi feita internamente nas Secretarias Municipais, por meio de cartazes. Nos locais do evento foram colocados banners informativos. Este material é apresentado na seqüência.

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8. CADASTRAMENTO

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8. CADASTRAMENTO

O Cadastramento foi feito através da página da COBRAPE na Internet, www.cobrape.com.br, onde um formulário on-line foi preenchido pelos interessados.

Na recepção do evento os participantes receberam uma credencial e o material de apoio. No material de apoio foi entregue um texto descritivo com dados de interesse para a condução do evento.

POLÍTICA HABITACIONAL DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS

Seminário Interno

FICHA DE INSCRIÇÃO:

Nome Completo do Servidor:

Secretaria/Órgão/Instituição:

Telefone de Contato:

e-mail:

Grupos de Trabalho de Interesse:

1)

2)

3)

Favor enviar esta ficha via fax para o telefone: 41-3019-9291

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Inserir Material de Apoio

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ANEXO I. LISTA DE PRESENÇA

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Nome Secretaria / Órgão / Instituição

01 Diego Cardoso Schafer Martins Assessoria Especial para Assuntos Internacionais

02 Flavia Vieira Guimarães COMCAP

03 Marliange da Silva Pereira Conselho Municipal de Assistência Social

04 Elisa Rehn

05 Eliton Gil Boeiro

06 Ester Maria Mortari

07 Francisco Antônio da Silva Filho

FLORAM

08 Amilton Vergara de Souza

09 Carlos Eduardo Medeiros

10 Cleide Gonçalves Cabral Locks

11 Jeanine Mara Tavares

12 Josiane Baldança Caldas

13 José Rodrigues da Rocha

14 Marcia Maria de Oliveira Silveira

15 Marcos Avila Ramos

16 Silvia Ribeiro Lemos

17 Silvia Lenzi

Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF)

18 José Ben Hur Corrêa

19 Vilson João da Rocha

Secretaria da Receita

20 João Savas Vieira de Souza Secretaria de Finanças

21 Júlio César da Silva Secretaria Extraordinária de Assuntos Parlamentares

22 Albertina Terezinha de Souza Vieira

23 Kathia Terezinha Müller

Secretaria Municipal da Criança, Adolescente, Idoso, Família e Desenvolvimento Social

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Nome Secretaria / Órgão / Instituição

24 Kátia Avila Abraham

25 Lilian Keli Rech

26 Rita de Cassia Neves

Secretaria Municipal da Criança, Adolescente, Idoso, Família e Desenvolvimento Social

27 Andrey Ranieri Ferreira

28 Kleber Lucio Gil

Secretaria Municipal da Defesa do Cidadão

29 Heloisa Rotolo

30 Mário Carvalho e Silva Garcia

Secretaria Municipal de Educação

31 Cláudia Lorenzi Rampinelli

32 Dileta Pensin

33 Renaldo Ax

34 Tania Maas dos Anjos

Secretaria Municipal de Governo

35 Alba Regina Salvador Trintini

36 Américo Pescador

37 Amilton Silveira

38 Andreza Pimentel Machado

39 Atila Rocha dos Santos

40 Cibele Assmann Lorenzi

41 Edna da Silva Berto

42 Elizonete Tiet Jen

43 Elsom Bertoldo dos Passos

44 Eveline Kracik Moritz Lima

45 Fabiana de Souza Soares

46 Gabriela Binatti Souza

47 Gilson Joao de Oliveira

Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental

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Nome Secretaria / Órgão / Instituição

48 Jaqueline Schmoller

49 Luzia Raquel dos Santos Braga

50 Noris Helena Morales

51 Paulina Korc

52 Renato Pagani

53 Rosangela Piccoli

54 Salomão Mattos Sobrinho

55 Susan Eiper

56 Tadeu Rosa

57 Vanessa Cardoso dos Santos

Secretaria Municipal de Habitação e

Saneamento Ambiental

58 Eliete A. Cargnin

59 Jose Ricardo Lemos Ramos Secretaria Municipal de Planejamento

60 Tânia

61 Silvia Grando Secretaria Municipal de Saúde

62 Maria Aparecida de Souza Secretaria Municipal de Turismo

63 Albertino Ronchi

64 Jacqueline Winckler da Silva

65 Kasuo Matsumoto

66 Luis Gonzaga da Silva

67 Maria Doralina g. dos Santos

68 Rodolfo Siegfried Matte Filho

69 Sebastião Davi Machado

Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos

70 Rosangela Grisa

71 Tania Mara Correa Secretaria Municipal dos Transportes e Terminais

70 Carlos Henrique Mendes Waltrick Secretaria Regional do Continente

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ANEXO II. MODELO DO CERTIFICADO

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ANEXO III. APRESENTAÇÕES

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Seminário InternoPolítica Habitacional de

Florianópolis

Estatuto da Cidade

Florianópolis, novembro de 2006

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O que é o Estatuto da Cidade?

• O Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/2001) é a lei que regulamenta a política urbana no Brasil, fruto de mais de uma década de lutas e negociações entre diversos setores da sociedade. O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal. A partir de sua vigência, o planejamento territorial e a gestão urbana estão obrigados a garantir o Direito à Cidade para todos os que nela vivem, enfrentando os processos que impedem o acesso democrático aos benefícios da vida urbana, lutando pela moradia bem qualificada e pela justiça ambiental.

• O Estatuto da Cidade oferece também novos instrumentospara que o município possa intervir nos processos de planejamento e garantir a efetivação do direito às cidades sustentáveis para todos.

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Diretrizes da política urbana

As diretrizes gerais da política urbana estabelecida no Estatuto da Cidade são as normas que orientam a aplicação de seus instrumentos.

• Garantia do direito a cidades sustentáveis;

• função social da propriedade;

• gestão democrática da cidade;

• recuperação dos investimentos do poder público que tenham resultado em valorização imobiliária;

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Diretrizes da política urbana

• justa distribuição dos ônus e dos benefícios do processo de urbanização;

• adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira aos objetivos do desenvolvimento urbano;

• Cooperação entre governos, iniciativa privada e demais setores da sociedade;

• Planejamento do desenvolvimento;

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Diretrizes da política urbana

• Oferta de equipamentos;

• Ordenação e controle do uso do solo;

• Integração urbano-rural;

• Padrão de consumo e produção de bens e serviços;

• Adequação arrecadação-gastos públicos-investimentos;

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Diretrizes da política urbana

• Proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído;

• Audiências públicas;

• Regularização fundiária e urbanização;

• Simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo.

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Instrumentos da Política Urbana

Para que os instrumentos da Política Urbana garantam a função social da cidade e da propriedade urbana, devem:

• Estar vinculados a estratégias e propostas;

• Ter uma clara definição dos perímetros e das formas para sua aplicação;

• Ser auto-aplicáveis, ou seja, não precisar de legislação complementar para sua aplicação.

Diretrizes > Propostas > Instrumentos > Localização > Aplicação

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A Natureza dos Instrumentos

Os instrumentos de política urbana são de naturezas diversas:

• Instrumentos urbanísticos;

• Instrumentos jurídicos de regularização fundiária;

• Instrumentos de democratização da gestão urbana; e

• Instrumentos tributários.

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Instrumentos urbanísticos:

• Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, IPTU progressivo no tempo, desapropriação com pagamentos em títulos;

• outorga onerosa do direito de construir;

• transferência do direito de construir;

• operações urbanas consorciadas;

• desapropriação;

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Instrumentos urbanísticos:

• direito de preempção;

• direito de superfície;

• consórcio imobiliário;

• Limitações administrativas (coeficiente de aproveitamento; taxa de ocupação do solo);

• tombamento.

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Instrumentos jurídicos de regularização fundiária:

• Zonas especiais de interesse social;

• usucapião especial de imóvel urbano;

• concessão de uso especial para fins de moradia;

• concessão de direito real de uso.

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Instrumentos de democratização da gestão urbana:

• Estudo de impacto de vizinhança;

• conselhos - sistemas de gestão democrática da política urbana;

• audiências e consultas públicas;

• conferências sobre assuntos de interesse urbano;

• iniciativa popular.

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Instrumentos tributários:

• ITBI - imposto de transmissão de bens "inter vivos";

• IPTU - imposto predial e territorial urbano;

• isenções tributárias;

• dação em pagamento - compra, pela prefeitura, de imóveis devedores de IPTU para uso habitacional de interesse social, com desconto do valor da dívida no preço pago;

• contribuições de melhoria.

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Política Nacional de Habitação

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Política Nacional de Habitação

A Política Nacional de Habitação visa promover as condições de acesso à moradia digna a todos os

segmentos da população, especialmente o de baixa renda, contribuindo, assim, para a inclusão social. Isto guarda coerência com a Constituição Federal, que considera a habitação um direito do cidadão, e com o Estatuto da

Cidade, que estabelece a função social da propriedade, que preconiza a inclusão social, a gestão participativa e

democrática.

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Política Nacional de Habitação

Diretrizes:• Desenvolvimento Institucional;• Mobilização de Recursos;• Identificação da Demanda;• Gestão de Subsídios;• Qualidade e produtividade da produção habitacional;• Sistema de informação, monitoramento e avaliação da

habitação;• Urbanização de assentamentos precários e provisão

habitacional;• Integração da Política Habitacional à Política de

Desenvolvimento Urbano

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Política Nacional de Habitação

Instrumentos da PNH:• Sistema Nacional de Habitação• Desenvolvimento Institucional• Sistema de informação, monitoramento e avaliação da

habitação;• Plano Nacional de Habitação.

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Sistema Nacional de Habitação

Compõem o SNH:• Ministério das Cidades (Secretaria Nacional de

Habitação);• Conselho das Cidades;• Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de

Interesse Social;• Conselho Gestor do Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço.

• Subsistema de Habitação de Interesse Social• Subsistema de Habitação de Mercado

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Sistema Nacional de Habitação

Agentes do SNH:• Caixa Econômica Federal;• Banco Central do Brasil;• Conselho Monetário Nacional; e• Agentes financeiros, promotores e técnicos.

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Subsistema de Habitação de Interesse Social

• Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social;

• Fundo de Amparo ao Trabalhador;• Fundos Estaduais e Municipais;

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Subsistema de Habitação de Mercado

• Bancos múltiplos;• Companhias hipotecárias;• Companhias securitizadoras;• Cooperativas de crédito habitacional;• Consórcios habitacionais;• Agentes promotores.

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Desenvolvimento Institucional

Diretrizes:• Planejamento e gestão - integração das 3 esferas de

governo;• Modernização organizacional e técnica;• Capacitação dos agentes públicos e sociais; e• Atualização do quadro legal e normativo.

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Sistema de informação, monitoramento e avaliação da habitação

Consiste em um sistema de informações capaz de subsidiar decisões e garantir

transparência e controle social, nas ações governamentais.

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Plano Nacional de Habitação

O Plano Nacional de Habitação deverá:• articular e potencializar os programas e ações dos três

níveis de governo, bem como os recursos dos demais agentes sociais.

• articular diagnóstico, prioridades e metas a serem atingidas, recursos disponíveis, ações e um sistema de monitoramento e avaliação.

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Seminário InternoPolítica Habitacional de

Florianópolis

Política Habitacional e Sistemas de Gestão

Florianópolis, novembro de 2006

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Princípios e Diretrizes GeraisPreceitos Constitucionais - CE Santa Catarina

SEÇAO III

DA POLÍTICA HABITACIONAL

Art. 142 - A política habitacional atenderá as diretrizes dos planos de desenvolvimento para garantir, gradativamente, habitação a todas as famílias.

Parágrafo único- Terão tratamento prioritário as famílias de baixa renda e os problemas de sub-habitação, dando-se ênfase a programas de loteamentos urbanizados.

Art. 143- Na elaboração de seus planos plurianuais e orçamentos anuais, o Estado e os Municípios estabelecerão as metas e prioridades e fixarão as dotações necessárias a efetividade e eficácia da política habitacional.

Parágrafo único - O Estado e os Municípios apoiarão e estimularão a pesquisa que vise a melhoria das condições habitacionais.

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Contexto Geral

Situação Geral

- Aumento da Irregularidade das Ocupações- Clandestinidade dos Parcelamentos e Construções

- Exclusão Social- Comprometimento das Áreas Ambientalmente Frágeis

Inexistência de Política Habitacional Municipal

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Contexto GeralEvolução das Estratégias de Intervenção

1) Intervenções Parciais, Pontuais e Emergenciais / COHAB-SC- Conjuntos Habitacionais Populares- Regularização em AIS

2) 1989/1992: Cadastramento das AIS (“Perfil das Áreas Carentes de Florianópolis”)

3) Criação do Fundo Municipal de Integração Social – FMIS e do Conselho do FMIS

4) Estabelecimento de Parcerias - Caixa Econômica Federal (CJ. Hab. Caminho do Mar e Vilares)

5) Habitar Brasil BID (1998):- Urbanização de Assentamentos Subnormais- Desenvolvimento Institucional

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Contexto GeralEvolução das Estratégias de Intervenção

5) Desenvolvimento Institucional – Habitar Brasil BID

Política e ProgramasPlanejamento e

Gestão

Regulação Urbanística

PROPOSTA DE FORMATAÇÃO DA POLÍTICA HABITACIONALDE FLORIANÓPOLIS (2002)

CRIAÇÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL – SMHTDS (2000)

Lei Municipal 5.831 de 21/03/2001

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Política Habitacional do MunicípioProposta 2002 - Princípios

1) Oferta de Habitação

2) Gestão• Boa gestão da coisa pública• Racionalidade na administração e utilização dos recursos humanos• Disponibilidade permanente de recursos para implementação da Política• Integração da Política Habitacional com demais políticas setoriais• Definição de um arcabouço institucional pra propor e gerir ações relativas à PH

3) Participação• Promoção da cidadania e novos padrões de relação poder público e comunidade• Melhorar condições de participação da sociedade• Institucionalização de canais permanentes de comunicação com a sociedade• Controle social do processo de gestão da PH• Articulação com as políticas sociais, de geração de renda e capacitação• Participação da iniciativa privada no atendimento da problemática habitacional

4) Inserção da Habitação

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Política Habitacional do MunicípioProposta 2002 – Ações Estratégias Pertinentes à Gestão

1) Estrutura Administrativa• Consolidação da estrutura da SMHTDS• Atuação integrada com as demais áreas de desenvolvimento

social do Município• Atuação com as demais Prefeituras da Região Metropolitana

2) Administração Integrada• Desenvolvimento Institucional das entidades que atuam no

setor habitacional• Consolidação de instâncias técnicas e políticas multisetoriais,

responsáveis pela análise e tomada de decisões• Consolidação dos acordos entre a PMF e as concessionárias de

serviços públicos• Pactos de Compromissos Mútuos entre a PMF, órgãos afins e

entidades comunitárias

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Política Habitacional do MunicípioProposta 2002 – Ações Estratégias Pertinentes à Gestão

3) Revisão da Legislação• Estímulo às parcerias para a realização de empreendimentos

habitacionais

4) Mecanismos de Controle• Interação entre as diversas áreas de fiscalização no âmbito

municipal, estadual e federal• Participação da sociedade civil no processo de fiscalização

5) Articulação Regional• Promoção do desenvolvimento integrado metropolitano• Capacitação dos municípios, para a gestão de demandas

urbano/habitacionais• Estruturação de Sistema de Informações Regional• Elaboração de diagnóstico da situação habitacional da região• Participação efetiva do Município de Florianópolis nas Câmaras

Técnicas Setoriais do Conselho de Desenvolvimento da RMF

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Política Habitacional do MunicípioProposta 2002 – Ações Estratégias Pertinentes à Gestão

6) Parceria Público-Privada• Incentivo à participação de agentes imobiliários na produção de

moradias populares• Promoção de iniciativas de mutirões, auto-construção,

associações e cooperativas habitacionais• Identificação de outras formas de parceria que auxiliem na

aquisição de moradia por recursos próprios

7) Marketing Estratégico

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Política Habitacional do MunicípioProposta 2002 – Instrumentos de Apoio à Gestão da PH

1) Órgão Gestor da Política Habitacional: SMHTDS• Aparelhamento do Órgão Gestor• Definição de Atribuições• Gerir banco de dados (informações, planejamento, operacional

de intervenção, monitoramento, gerenciamento do financiamento habitacional, pesquisa de novas tecnologias)

2) Conselho Municipal de Habitação: Órgão Consultivo Colegiado• Participação de Órgãos Públicos, Entidades Comunitárias e

Entidades de Classe• FMIS como estrutura de apoio ao Conselho (Secretaria

Executiva)• Câmaras Técnicas formadas por técnicos municipais e

representantes de concessionárias• Câmara Especial de Imagem Urbana (integração dos

empreendimentos à paisagem local)

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Política Habitacional do MunicípioProposta 2002 – Instrumentos de Apoio à Gestão da PH

3) Comitês de Projetos Habitacionais• Instituídos de acordo com a área de abrangência• Estruturado com representantes eleitos da comunidade• Negociador, para o atendimento das demandas dos projetos• Definição da destinação de recursos gerados na área de projeto• Monitoramento das ações do projeto

4) Fundo Municipal• Alteração para FMHIS – Fundo Municipal de Habitação e de

Integração Social

5) Fiscalização (Instrumentos de Controle)• Planejamento de um novo modelo de fiscalização, integrando as

secretarias e órgãos• Convênios com a Polícia Civil, Militar e Ambiental• Terceirização de serviços de apoio à fiscalização e ação social• Consolidação de acordos com concessionárias de serviços• Colaboração de servidores e da sociedade na fiscalização

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Política Habitacional do MunicípioProposta 2002 – Arranjo Geral

Conselho Municipal de Habitação

Órgão Gestor

Conselho Municipal de Habitação

Comitês de Projetos

HabitacionaisFMHIS(Secretaria Executiva)

Empreendimentos Habitacionais

Câmaras Especiais

Câmaras Técnicas

Fiscalização Integrada

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Modelos de Gestão HabitacionalTendências

participação

flexibilidade

descentralização

EFICIÊNCIAEFICÁCIA

transparência

CONTROLESOCIAL

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Modelos de Gestão HabitacionalTendências

- Construção de Sistema de Planejamento e Gestão Habitacional• Aumento da capacidade de governança e operacionalidade• Definição de instâncias e fluxos decisão: níveis estratégicos, de coordenação,

execução, controle e gestão

- Articulação com Órgãos e Sistemas de Âmbito Estadual e Federal• (SNHIS, FNHIS, etc.)

- Integração dos foros colegiados, órgãos municipais e sociedade• Conselhos (Habitação, Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano, etc.)• Comitês das ZEIS, etc.

- Aparelhamento do Sistema Planejamento e Gestão Habitacional• Planos Habitacionais• Fundos• Sistemas Integrados de Informações / Bancos de Dados / Cadastros• Etc.

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Modelos de Gestão Habitacional

Departamento de Departamento de Projetos Projetos

HabitacionaisHabitacionais

Subsecretaria Subsecretaria de Habitade Habitaçãçãoo

Secretaria Secretaria ExecutivaExecutivado CMHISdo CMHIS

DivisDivisãão de o de RegularizaRegularizaçãção e o e

LegalizaLegalizaçãção Fundio Fundiááriaria

DivisDivisãão de Estudos e o de Estudos e Projetos Projetos

HabitacionaisHabitacionais

NNúúcleo de cleo de Planejamento Planejamento

SetorialSetorial

Unidade de Unidade de Apoio SetorialSetorial

Conselho MunicipalConselho Municipalde Habitade Habitaçãção de o de Interesse Social Interesse Social

(CMHIS)(CMHIS)

Secretaria Municipal de

Habitação

Vitória - ES

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Seminário InternoPolítica Habitacional de

Florianópolis

Provisão

Florianópolis, novembro de 2006

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Constituição Federal:

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção àmaternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Estatuto da Cidade:

Art. 2º - I - garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;

Legislação Federal

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Estratégias de Intervenção

• Urbanização e Regularização Fundiária

• Provisão Habitacional

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Provisão Habitacional

• Promotores e Parceiros

• Recursos

• Beneficiários

• Modalidades

• Programas

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Promotores e Parceiros

• Governo Federal

• Governo Estadual

• Governo Municipal

• Associações por Moradia e Cooperativas Habitacionais

• Mercado Imobiliário

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Recursos

• Organismos Internacionais: BID, União Européia

• Governo Federal - transferências e financiamentos - FNHIS, FGTS, FAT, FAR

• Governo Estadual - FEHS

• Governo Municipal - orçamento, receita extra-fiscal (Estatuto da Cidade); FMHIS

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Beneficiários

• Pessoa física

• Demanda organizada

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Modalidades de atendimento

• melhoria (reforma)

• reabilitação de áreas e imóveis

• aquisição de imóveis usados

• aquisição ou produção de imóveis novos

• lotes urbanizados

• locação social pública ou privada

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Modalidades de Execução

• Empreiteiras

• Auto-gestão

• Multirão

• Auto-construção

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Programas Federais - faixa de atendimento

• Apoio à Melhoria das Condições de Habitabilidade de Assentamentos Precários (antigo Morar Melhor) - até 3 SM;

• Apoio ao Poder Público para Construção Habitacional destinada à Famílias de Baixa Renda, (antigo Morar Melhor) - até 3 SM;

• Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH) - até R$ 900;

• Programa Carta de Crédito Individual - de 1 à 10 SM;

• Programa Carta de Crédito Associativo - até 12 SM;

• Programa de Apoio à Construção de Habitações - até 12 ou 14 SM;

• Programa Pró-Moradia - até 3 SM;

• Programa de Arrendamendo Residencial (PAR) - até 5 SM;

• Programa Crédito Solidário - de 1 à 5 SM; e

• Programa Habitar Brasil / BID (HBB) - até 3 SM.

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Programa Estadual

• Programa Nova Casa - até 12 SM.

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Política Habitacional de Florianópolis

A PHF, em sua versão preliminar, estabeleceu, como um de seus princípios a

“garantia de oferta de moradia, que contemple a diversidade cultural, com espaço adequado, privacidade, segurança e durabilidade e conforto térmico, associado às boas condições do habitat de salubridade, iluminação e ventilação;”

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Perfil dos Assentamentos

65 assentamentos precários:

• 7 no Sul da Ilha;• 25 no Centro;• 20 no Continente;• 5 no Saco Grande;• 7 no Norte da Ilha; e• 1 no Itacorubi.• 56 mil pessoas (estimativa) • População 396 mil

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Perfil dos Assentamentos

• 33 em encosta;

• 24 em área urbanizada;

• 6 em mangue;

• 1 em dunas;

• 1 em restinga; e

• 1 em orla.

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Renda da População(10 anos ou mais de idade - rendimento nominal mensal - IBGE)

•20 mil pessoas renda até 1 s.m.

•34 mil pessoas renda de 1 à 2 s.m.

•27 mil pessoas renda de 2 à 3 s.m.

•32 mil pessoas renda de 3 à 5 s.m.

•39 mil pessoas renda de 5 à 10 s.m.

•23 mil pessoas renda de 10 à 20 s.m.

•17 mil pessoas renda mais de 20 s.m.

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Localização dos Assentamentos Precários e Centralidades

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Iniciativas da PMF

• Projeto Sapé (1978) – reassentamento de aproximadamente 140 unidades habitacionais;

• Serrinha (1992/93), reassentamento de 60 uh no mesmo local, área desapropriada;

• Jd. Ilha Continente (1992/93), reassentamento de 144 uh;

• Nova Esperança (1993), a ocupação de área pública gerou o reassentamento de 50 uh em área desapropriada;

• Vila União (1996-98), com 175 uh;

• Vila Cachoeira (98-00), com 205 uh; e,.

• Panaia - o projeto de lei já tramita na câmara e deve entrar na SUSP em breve.

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Iniciativas da PMF

• Conjunto Abraão, no Continente (2000), resultando em 177 apartamentos;

• Projeto Chico Mendes, abrangendo três comunidades na região, ainda em andamento, o projeto inclui 450 habitações, infra-estrutura básica e equipamentos comunitários;

• Projeto Mocotó, no Morro da Cruz, em andamento, abrangendo habitações, infra-estrutura básica e equipamentos comunitários.

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Próximos Passos

• Definição de localização de empreendimentos (ZEIS);

• Definição de priorização de faixas de renda;

• Definição de beneficiários;

• Definição de modalidades de atendimento;

• Definição de modalidades de execução;

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• Consolidação da Política Municipal de Habitação;

• Elaboração de um Plano Municipal de Habitação.

Próximos Passos

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Seminário InternoPolítica Habitacional de

Florianópolis

REGULARIZAÇÃO

Florianópolis, novembro de 2006

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Legislação FederalLegislação Federal

• Constituição Federal:Art. 6º - São direitos sociaisdireitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradiaa moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

• Estatuto da Cidade:XIV - regularização fundiáriaregularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiaisnormas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação, consideradas a situação sócioeconômica da população e as normas ambientais.

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Problemas ConcretosProblemas Concretos

• Ausência de crescimento econômico;

• Má distribuição de renda;

• Crescimento descontrolado das cidades (migração);

• Ocupação desordenada do solo;

• Falta de planejamento do Estado;

• Necessidade de política de desenvolvimento urbano (habitacional); e,

• Necessidade de mudança de concepção legal.

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Algumas Características de Ocupação e Algumas Características de Ocupação e Parcelamento do Solo IrregularesParcelamento do Solo Irregulares

• Tamanho dos lotes;

• Largura do sistema viário;

• Trafegabilidade das vias públicas;

• Acessibilidade;

• Declividade;

• Destinação de áreas públicas;

• Alta concentração demográfica; e,

• Faixas não edificantes.

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CONSEQCONSEQÜÊÜÊNCIA:NCIA:

MMÁÁ QUALIDADE DE VIDAQUALIDADE DE VIDA

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O ordenamento jurídico varia de acordo com o tempo e o espaço.

Valores e regras vigentes durante a Santa Inquisição, no regime feudal, no sistema escravocrata, nos anos de 1930 quando a mulher não tinha o direito de voto, não se aplicam aos dias atuais.

Da mesma forma a concepção urbanística e toda a legislação que a acompanha tem de se adaptar aos novos tempos, às necessidades da sociedade atual, que possui demandas e valores diferenciados.

Conceitos urbanísticos e legais tem de ser adaptados a cada realidade local.

Legal x Real

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O que é Regularização Fundiária ?

• O que é Regularização ?

• O que é Fundiário ?

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• Definição da situação fundiária;• Processo de desapropriação;• Titularidade de áreas públicas;• Definição perimetral de áreas públicas;• Incompatibilidade entre o real e a situação registraria;• Barateamento do custo;• Falta de planejamento;• Aprovação de diretrizes (parcelamento);• Projetos específicos (água/esgoto, energia elétrica, meio

ambiente); e,• Interface com os órgãos estaduais e concessionárias de

serviços públicos.

Dificuldades de Aprovação

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• Situação física consolidada;• Parâmetros em desacordo com a legislação de aprovação;• Tamanho dos lotes;• Largura do sistema viário, área de retorno em ruas sem saída;• Ausência de áreas verdes;• Ausência de infra-estrutura (água, luz, esgoto, pavimentação, drenagem);• Proximidade com APP;• Ausência de legislação específica para regularização;• Títulos de propriedade em desacordo com a ocupação;• Processos desapropriatórios;• Necessidade de registro do auto de imissão na posse;• Necessidade de retificação do título (administrativo ou judicial);• Necessidade de levantamento topográfico;• Necessidade de desapropriação de áreas públicas (sistema viário e praças);• Desafetação de áreas públicas;• Unificação de títulos;• Existência de dívidas em relação ao IPTU e ao INSS; e,• Identificação e localização dos processos administrativos e judiciais já existentes que tratam

do parcelamento.

Dificuldades para Regularização

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Legislação Aplicável a Regularização Fundiária

• Estatuto da Cidade – Lei Federal n.º 10.257/01

• Lei n.º 9.785, de 29/01/99

• Medida Provisória n.º 2.220/01

• Emenda Constitucional n.º 32, de 11/09/01

• Lei n.º 6.015/73 – Lei de Registros Públicos (Lei n.º 10.931/04 – Patrimônio afetação)

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Política Habitacional de FlorianópolisPolítica Habitacional de Florianópolis

A PHF, em sua versão preliminar, estabeleceu como objetivo específico

“viabilizar a regularizaregularizaçãção fundio fundiáária, urbanria, urbaníística e edilstica e edilííciaciade assentamentos subnormais e de parcelamentos

clandestinos e irregulares, atendendo a padrões adequados de preservação ambiental e de qualidade urbana.”

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Iniciativas da PMF

• AIS

• ARP-0

• ZEIS

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ARP-0 (Lei Complementar 001/97)• Destinadas ao assentamento da população de baixa renda, somente pelo parcelamento do solo de interesse social, promovido pelo Poder Público e/ou iniciativa provada.

• Demarcação pelo Órgão Municipal de Planejamento, ouvidas previamente as concessionárias de serviços públicos, a serem aprovadas por Lei.

• Exigência de certidão de interesse social, fornecida pelo Conselho do Fundo Municipal de Integração Social.

• Permiti-se a constituição de condomínios residenciais unifamiliares com fração ideal de, no mínimo, 125,00 m2.

• Poderá haver simplificação da infra-estrutura urbana e comunitária prevista na Lei de Parcelamento do Solo, a critério do Órgão Municipal dePlanejamento, ouvido o Conselho do Fundo Municipal de Integração Social (FMIS).

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ZEIS Morro da Cruz (Lei n.º 207/05)• Somente poderão ser demarcadas por Lei Complementar específica nas áreas de ocupação consolidada em data anterior ao último levantamento aerofotogramétrico;

• Limite específico de sua área no Maciço Morro da Cruz: Mocotó, Morro da Queimada, Caieira da Vila Operária III, Caieira da VilaOperária II, Caieira da Vila Operária I, Serrinha II, Serrinha I, Morro da Penitenciária, Morro do Horácio, Vila Santa Vitória, Morro do 25(Chapecó), Morro do Céu, Ângelo Laporta, José Boiteux, Santa Clara, Laudelina Cruz Lemos, Monte Serrat, Tico-Tico e Mariquinha.

• Requisitos: população de baixa renda (até 3 s.m.), uso residencial, construções padrão popular, adensamento populacional, ocupação decorrente de loteamento clandestino ou invasões, precariedade de infra-estrutura, situadas fora de Zona Costeira, não localizadas sobreáreas destinadas à sistema viário ou equipamentos públicos e/ou comunitários.

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AIS do Chico Mendes (Lei Complementar n.º 195/05)

• Leitura deve ser feita em consonância com o que se encontra fixado nos artigos 97 e 98 da Lei Complementar n.º 001/97 (ARP-0);

• Fixação de parâmetros construtivos e limitações administrativas como recuos mínimos;

• Sistema viário em aberto, o qual ficará a cargo da Secretaria de Habitação e Saneamento Ambiental (art. 6º);

• Regularização de áreas carentes, específica para a área denominada Chico Mendes;

• Admite a regularização de lotes inclusive inferiores a 30,00 m2; e,

• os critérios de parcelamento do solo ficam a cargo da Secretaria de Habitação (art. 6º), com a anuência prévia do Conselho do Fundo Municipal de Integração Social (Lei n.º 001/97, art. 97, § 2º).

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Chico MendesChico Mendes

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Próximos Passos

• Programa de Regularização Urbanística e Fundiária;

• Reformulação do arcabouço legislativo; e,

• Definição de novas ZEIS.

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Seminário InternoPolítica Habitacional de

Florianópolis

Fundo e Conselho Municipal de Habitação

Florianópolis, novembro de 2006

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Situação atual FMIS e CFMISSituação atual FMIS e CFMIS

• Fontes de recurso do FMIS insuficientes em relação à demanda para financiamento

da Política Habitacional

• Escopo abrangente para aplicação dos recursos voltados à Política Habitacional

• Inadequação do caráter, composição e atribuições do CFMIS ao atual contexto social,

político e jurídico

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Situação atualSituação atualConselho do Fundo Municipal de Integração Social Conselho do Fundo Municipal de Integração Social -- CFMISCFMIS

• Composição: 6 integrantes– 3 Prefeitura Municipal de Florianópolis– 3 União Florianopolitana de Entidades Comunitárias

• Atribuições:– atuação como instrumento de integração social– acompanhamento contábil da “Carteira de Financiamento” dos empreendimentos existentes– tomada de decisões relacionadas à política habitacional (informal)

• Caráter: administrativo

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Situação atualSituação atualFundo Municipal de Integração Social Fundo Municipal de Integração Social -- FMISFMIS

Fontes de recurso

– Alienação de imóveis municipais;– Subvenções ou auxílios provenientes do Governo Federal e Estadual;– Dotações orçamentárias ou subvenções, que lhe sejam configuradas no Orçamento Municipal;– Auxílio, doações ou contribuições provenientes das Prefeituras Municipais que compõem a Grande Florianópolis, que desejarem promover assentamentos em Projetos conjuntos;

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Situação atualSituação atualFundo Municipal de Integração Social Fundo Municipal de Integração Social -- FMISFMIS

Fontes de recurso

– Auxílios, doações e contribuições de pessoas físicas ou de pessoas jurídicas de direito privado;– Tributos específicos a serem instituídos;– Contratos de financiamento habitacional; e,– Receitas provenientes da participação dos mutuários na aquisição dos respectivos imóveis.

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Fundamentos para a proposta de Fundamentos para a proposta de adequação FMIS e CFMISadequação FMIS e CFMIS

Fundamentos jurídicos– Lei federal 10.257/01 - Estatuto da Cidade;– Decreto federal 2.220/01;– Lei federal 11.124/05 – SNHIS e FNHIS.

Outros fundamentos– Política Habitacional de Florianópolis(versão preliminar);– Possibilidade de ampliação das fontes, casada à melhoria da gestão dos recursos do Fundo;– Ampliação do controle social na formulação e gestão da política habitacional.

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Proposta Conselho Municipal de Habitação Proposta Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social de Interesse Social –– CMHIS CMHIS

Composição: 20 integrantes

• 10 Prefeitura Municipal de Florianópolis:– 2 da Secretaria de Habitação e Saneamento Ambiental;– 1 da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos – SUSP;– 1 da Procuradoria Geral do Município;– 1 da Fundação Municipal do Meio Ambiente;– 1 do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis –IPUF; – 1 da Secretaria de Obras;– 1 da Secretaria de Defesa do Cidadão;– 1 da Secretaria Regional do Continente; e– 1 da Secretaria Desenvolvimento Social.

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• 10 representantes da sociedade civil organizada– 1 da iniciativa privada relacionada à produção habitacional ou comercialização imobiliária, ou de seus sindicatos patronais;– 1 de associações ou sindicatos de trabalhadores ligados à construção civil;– 1 dos profissionais liberais ligados à construção civil, institutos, sindicatos, associações de arquitetos, engenheiros;– 1 do setor acadêmico, universidades, institutos, fundações;– 1 representante de organizações não-governamentais ligadas ao desenvolvimento urbano, moradia ou meio ambiente –ONGs;– 5 de moradores de assentamentos subnormais e/ ou áreas ocupadas irregularmente, reconhecidos pelo poder executivo como de interesse social, já atendidos ou não por programas habitacionais, divididos regionalmente: norte, sul, centro, leste e continente.

Proposta Conselho Municipal de Habitação Proposta Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social de Interesse Social –– CMHIS CMHIS

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• Atribuições:– elaboração e o acompanhamento da Política Habitacional no município, assim como de todos os programas e projetos a ela relacionados

• Caráter: deliberativo

• Órgãos de assessoramento– 2 Câmaras Técnicas, uma de moradia e outra de desenvolvimento socioeconômico

Proposta Conselho Municipal de Habitação Proposta Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social de Interesse Social –– CMHIS CMHIS

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Proposta Conselho Gestor do Fundo Proposta Conselho Gestor do Fundo para a Habitação de Interesse Social para a Habitação de Interesse Social –– CFHIS CFHIS

Composição: 6 integrantes• 3 Prefeitura Municipal de Florianópolis:

– 2 da Secretaria de Habitação e Saneamento Ambiental;– 1 dentre um dos dez representantes da Prefeitura no CMHIS.

• 3 sociedade civil organizada– indicados pelo CMHIS, dentre seus dez conselheiros.

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• Atribuições:– controle e fiscalização do Fundo

• Caráter: fiscalizatório

• Órgãos de assessoramento– 1 Câmara Técnica de gestão financeira

Proposta Conselho Gestor do Fundo Proposta Conselho Gestor do Fundo para a Habitação de Interesse Social para a Habitação de Interesse Social –– CFHIS CFHIS

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ORÇAMENTO MUNICIPAL• Alternativas:

– Impostos municipais;– Taxas;– Definições na legislação orçamentária

municipal (PPA, LDO e LOA).• Município não pode criar novos tributos;• Receitas provenientes de impostos não

podem ter vinculação específica;

Proposta alternativas de fontes para oProposta alternativas de fontes para oFundo de Habitação de Interesse SocialFundo de Habitação de Interesse Social

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UNIÃO• Alternativas:

– Programas com recursos do FGTS;– Fundo de Arrendamento Residencial - FAR;– Fundo de Desenvolvimento Social - FDS;– Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social

- FNHIS;– Orçamento Geral da União - OGU.

• Recursos não onerosos, mas que exigem contrapartida municipal;

• Ênfase no atendimento às famílias de até 3 S.M. de renda e já moradoras de assentamentos precários.

Proposta alternativas de fontes para oProposta alternativas de fontes para oFundo de Habitação de Interesse SocialFundo de Habitação de Interesse Social

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ESTATUTO DA CIDADE• Alternativas:

– Taxas;– Desapropriações de imóveis

(parcelamento e edificação compulsórios);– Direito de superfície e outorga

onerosa;• Não são fontes de natureza tributária, mas

sim de efetivação da política urbana.

Proposta alternativas de fontes para oProposta alternativas de fontes para oFundo de Habitação de Interesse SocialFundo de Habitação de Interesse Social

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• Além da busca de novas fontes, a gestão adequadapossibilita retorno ao FMIS;

• Destaca-se o potencial do retorno dos investimentos (prestações de financiamento, aluguéis ou outros instrumentos jurídicos com as famílias beneficiadas pelos empreendimentos já realizados);

• Deve-se considerar a possibilidade de gestão diretacom os governos estadual e união (transferência voluntária);

• Para fazer uso dos novos recursos proporcionados pelo Estatuto da Cidade, faz-se necessário articular a política habitacional com Plano Diretor e legislação orçamentária.

Considerações FinaisConsiderações Finais

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Seminário InternoPolítica Habitacional de

Florianópolis

Parcelamento do Solo

Florianópolis, novembro de 2006

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Parâmetros urbanísticos Parâmetros urbanísticos -- Um pouco de históriaUm pouco de história

• 1909 - Raymond Unwin – cidades jardins inglesas (Letchworth e Hampstead)

Lotes em média com 337 m²Ocupação com construção 16% do lote (49/ha)

• 1929 - Regional Plan of New York – Unidade de VizinhançaEmpreendimento econômico suburbano (projeto de Robert Whitten parâmetros - Queens) (densidade bruta 94 hab/ha)

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Parâmetros urbanísticos Parâmetros urbanísticos -- Um pouco de históriaUm pouco de história

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LegislaLegislaçãçãoo Federal Federal -- Decreto Lei 58/37 Decreto Lei 58/37

• primeira lei brasileira que tratou de regulamentar a questão do parcelamento do solo para fins urbanos.

•objetivo: a regulamentação da venda de terrenos a prazo.

•derrogado pelo Decreto 3.079/38, Decreto Lei 1.068/39, Decreto Lei 271/67 e finalmente pela Lei 6.766/79, atual Lei de Parcelamento de Solo Urbano.

•em relação ao parcelamento de solo rural, esse diploma legal continua em pleno vigor.

"Art. 3. A inscrição torna inalienáveis por qualquer título, as vias de comunicação e os espaços livres constantes do memorial e planta."

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LegislaLegislaçãçãoo Federal Federal -- Decreto Lei 271/67Decreto Lei 271/67

"Art. 4º. Desde a data da inscrição do loteamento passam a integrar o domínio público do município as vias e praças e áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos, constante do projeto e do memorial descritivo."

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Legislação Federal - Lei 6766/79

Parcelamento do Solo para fins urbanos:

• Art. 4º - Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:

• I - as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem. (NR) (Redação dada pela Lei nº 9.785, 29.1.99)

• II - os lotes terão área mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando a legislação estadual ou municipal determinar maiores exigências, ou quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;

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Art. 2o Fica instituído o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, com o objetivo de:

I – viabilizar para a população de menor renda o acesso à terra urbanizada e à habitação digna e sustentável;

II – implementar políticas e programas de investimentos e subsídios, promovendo e viabilizando o acesso à habitação voltada àpopulação de menor renda; e

III – articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e órgãos que desempenham funções no setor da habitação.

Legislação Federal - Lei 11.124/05

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Legislação Municipal - Lei nº 1.215/74

Rege a aprovação de loteamento no Município de Florianópolis.

Art. 10 - fundos dos vales e talvegues é obrigatória a reserva de faixas sanitárias para escoamento de águas pluviais e de rede de esgotos, além de circulação, faixas essas proporcionais à bacia hidrográfica contribuinte.

Art. 11 - faixa de proteção de 15m ao longo dos cursos de água.

Art. 15 - percentual de 35% do loteamento destinados a sistema de circulação, equipamentos urbanos e comunitários, verdes e recreação, montante esse modificado para todos os Distritos que formam a região dos Balneários e Interior da Ilha (Lei nº 2193/85), onde passou a ser de 45%.

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Legislação Municipal - Lei nº 1.215/74

Art. 20 - estabelecia que as vias de circulação obedeceriam sempre a caixa mínima de 10,00m (o que foi alterado pela Lei 001/97 para 12,00 m).

Art. 29 - comprimento das quadras máximo de 250,00 m² e os lotes urbanos com testada de 12,00 (doze metros) e área mínima de 360m² (art. 30), ressalvada a exceção prevista no art. 45, III, quando se tratar de desmembramento decorrente de sucessão hereditária. Lei 2193/85, estabeleceu metragem diferenciada, com lote mínimo de 450,00 m² e testada mínima de 15,00 metros, para todos Distritos dos Balneários e Interior da Ilha.

Art. 48 - figura do reloteamento, pouco comum, mas que pode se constituir em um instrumento de ordenamento territorial, havendo que se avaliar qual a sua utilização prática até aqui na cidade de Florianópolis.

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• Ausência de legislação municipal de HIS

• Necessidade de definição de uma política de HIS

• Ausência de parâmetros especiais para HIS

• Definição da política de produção habitacional de Interesse Social

• Definição da política de regularização fundiária

Questões a Serem Refletidas

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Questões a Serem Refletidas

• Incorporação da iniciativa privada

• Aplicação de instrumentos do EC como indutores de produção de HIS

- Outorga onerosa- Direito de preferência- Consórcio Imobiliário- Operação urbana- Contribuição de melhoria- Dação em Pagamento

• Definição de parâmetros especiais para HIS

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Entraves nos procedimentos de aprovação

•processo retorna muitas vezes ao requerente por falta de alguma informação/documento

•fluxo demorado entre as diversas entidades e a SUSP

•informações indicadas na pasta do processo são imprecisas

•processos eventualmente correm em paralelo (ex. vigilância sanitária)

•não existe um roteiro ou check-list que facilite a rotina dos técnicos e o acompanhamento do requerente

•não existe um método sistematizado de monitoramento e avaliação dos procedimentos

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Proposições para procedimentos de aprovação

• procedimento mais simplificado para consulta de viabilidade (nos casos mais simples), em que o próprio usuário possa efetuar a consulta, através da Internet.

• integração dos diversos órgãos/secretarias para análise e aprovação em conjunto dos projetos de interesse social

• implementar procedimentos que evitem o processamento paralelo deum processo

• implementação de um check-list bem detalhado, de modo que desde o início do processo (ainda no Pró-cidadão) todos os documentos e informações estejam disponíveis.

• implantação de formulários a serem anexados aos processos de modo que as informações fornecidas pelos técnicos ao longo das análises sejam padronizadas e sistematizadas.

• implantação de sistema de acompanhamento e controle dos processos, com preparação de relatórios para monitoramento e avaliação

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

CONTEXTUALIZAÇÃO

Caracterização do município

17,0074 km2Áreas Preservação com Uso Limitado

42,00189 km2Áreas de Preservação Permanente

41,00187 km2Áreas Urbanas e de expansão urbana

97,30438,9 km2Superfície Insular

2,7012,2 km2Superfície continental

100,00451 km2Superfície Total

%VALOR NÚMERICO

DESCRIÇÃO

A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Crescimento urbano aceleradoDécada 70: Grandes obras viárias e sede de Empresas Estatais (Eletrosul, Celesc, Telesc) e Universidades (UFSC e UDESC)

Década de 80: Turismo configurando grande relevância econômica gerando centralidades urbanas nos balneários

Atualmente: Bons indicadores de qualidade de vida, inserção na mídia “Cidade ideal para se viver” 97% da população do município vive em áreas urbanas

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Contexto Regional

Forte centralidade na região metropolitana: Sede administrativa, poloturístico nacional, setor terciário especializado.

Tendência de forte crescimento da região conurbada:

7999959789Taxa de Urbanização (%)

2,053,563,515,353,044,31Taxa Cres. Anual 80/2000 (%)

2,274,793,495,955,164,51Taxa Cres. Anual 96/2000 (%)

5.333.284651.098169.252102.286331.78447.776Pop. Censo 2000

SCTOTALS.JOSÉPALHOÇAFPOLISBIGUAÇUESPECIFICAÇÃO

A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Habitação de Interesse Social- Existem 65 Assentamentos Precários no Município- População estimada – 65 mil habitantes – 16% da população

do Município- Déficit Habitacional Município (2000) – 12.500 unidades

(estimado)

- Déficit Habitação Popular – 7.900 Unidades (estimado)

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Áreas com maior Concentração de Assentamentos Precários

Região do Maciço Morro da Cruz – 19Região do Morro do Saco Grande - 5Região do Continente – 20Região do Sul da Ilha - 12 Região Norte da Ilha – 7

Número de assentamentos em áreas de risco ou preservação permanente - Inundações – 4 assentamentos- Encosta (algum grau de risco de escorregamento – 34- Áreas de Preservação Permanente – 18- Áreas de Proteção de mananciais – 3

A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

0

10

20

30

40

50

1900 1920 1940 1960 1980 2000

Evolução das áreas de favelas

Fonte: PMI. SSDS. Projeto Bom Abrigo

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Atuação do Município na área HabitacionalHistoricamente intervenções parciais, pontuais e emergenciais

- 1978 – Projeto Habitacional Sapé- 1985 – Criação das ARP-0 no Plano Diretor dos Balneários- 1989/1992 - Cadastramento: “ Perfil das Áreas Carentes de Florianópolis”

- Criação do Fundo Municipal de Integração Social - FMIS- Criação do Conselho do FMIS

- 1997 - Criação das ARP-0 no Plano Diretor do Distrito Sede- 1996/2006 - Conjunto Vila União – 177 Hab.

- Vila Cachoeira – 205 Hab.- Chico Mendes – 565 (em implantação)- Mocotó – 38 Hab.- Abraão – 177 Hab.- Caminho do Mar – 150 Hab.- Vilares – 200 Hab.

A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Ações Desenvolvimento Institucional

REFORMULAÇÃO, REGULAMENTAÇÃO DO FMIS E CONSELHO DO FMIS- Criar mecanismos financeiros de apoio à Política de Habitação- Estruturar o Conselho de Habitação

REVISÃO E EDIÇÃO DA POLÍTICA HABITACIONAL DE FPOLIS- Elaborar e editar o documento da Política Habitacional do Município

FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DE OCUPAÇÕES- Elaborar diagnóstico do sistema de fiscalização da PMF- Criar Programa de Fiscalização e Controle das Ocupações - Indicar uma área piloto

HIERARQUIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS SUBNORMAIS- Elaborar metodologia dos critérios de hierarquização das ações com base no IDH, RISCO e CONDICIONANTES AMBIENTAIS

AGILIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DE LOTEAM. E OBRAS- Elaboração de proposta para agilização dos procedimentos- Elaboração de cartilha explicativa sobre os procedimentos - Programa computacional (Software)

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Ações Desenvolvimento Institucional (continuação)

SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES GEO-REFERENCIADAS DAS AIS- Digitalização da base cartográfica e convertida para o sistema- Criação do sistema de informações geo-referenciadas das AIS

MONITORAMENTO DAS AÇÕES DA POLÍTICA HABITACIONAL- Definição de indicadores para acompanhamento e avaliação das açõesda Política Habitacional

REVISÃO DA LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO URBANO- Diagnóstico: critérios existentes para aprovação de loteamentos de interesse social - Proposição de parâmetros urbanísticos para loteamentos de interesse social

IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA- Identificação e análise das ações de RF em Florianópolis - Elaboração do Programa de Regularização Fundiária- Elaboração de Softwares para utilização no programa de RF

A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Ações Desenvolvimento Institucional (continuação)

REVISÃO DO CÓDIGO DE OBRAS- Diagnóstico: critérios existentes para aprovação de obras de

habitação de interesse social - Proposição de parâmetros construtivos para hab. de interesse social

DEFINIÇÃO DAS ZEIS- Mapa diagnóstico situação atual (ARP-O, Ocupações, Loteamentosclandestinos)

- Definição dos critérios sub-classificação das ZEIS- Criação das Zonas Especiais de Interesse Social- Elaboração de projeto de lei das ZEIS

PLANO MUNIIPAL DE REDUÇÃO DE RISCOS- Mapear as áreas de riscos

- Elaborar o Plano Municipal de Redução de Riscos

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Política Habitacional – Versão Preliminar

A Política Habitacional, articulada com as demais políticas públicas de Florianópolis visa consolidar um processo indutor de melhoria da qualidade de vida urbana com alcance crescente de segmentos sociais historicamente excluídos.

Seu valor não está unicamente na visão integrada de suas proposições, mas no peso político que assume pela complexidade que se reveste, e pelo caráter de processo permanente que se abre à discussão com a população alvo da ação.

A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

PrincípiosA adoção dos quatro conjuntos de princípios que sustentam e direcionam esta política dão o balizamento do processo. São eles:

- Princípios da oferta como garantia da diversidade;- Princípio da gestão como garantia da permanência;- Princípio da participação como garantia política;- Princípio da inserção como garantia da integração daquestão habitacional à vida urbana

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Objetivo GeralUniversalizar o acesso à moradia, com a melhoria das condições de habitabilidade, de preservação ambiental e de qualificação dos espaços urbanos, avançando na construção da cidadania

Objetivos Específicos

Atender, de forma direta, a população mais carente, associado a processos de desenvolvimento social e de geração de renda;

Atender, de forma indireta e conjugado a outros setores do Governo e iniciativa privada, a população na faixa de renda acima de cincosalários mínimos;

Viabilizar soluções habitacionais que atendam à população nativa de Florianópolis.

Urbanizar as áreas com assentamentos sub-normais, inserindo- as no contexto das cidades;

Reassentar moradores de áreas impróprias ao uso habitacional, e em situação de risco, recuperando o ambiente degradado;

A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLISObjetivos Específicos (Continuação)

Viabilizar a regularização fundiária, urbanística e edilícia de assentamentos subnormais e de parcelamentos clandestinos e irregulares, atendendo padrões adequados de preservação ambiental e de qualidade urbana;

Integrar a Política Habitacional às demais políticas públicas, com ênfase às sociais, de geração de renda, de educação ambiental e de desenvolvimento urbano;

Ampliar as parcerias com os setores públicos e privados para viabilizar a diversidade na oferta de habitações populares;

Estabelecer canais permanentes de participação das comunidade e da sociedade organizada

Buscar uma maior articulação com os municípios metropolitanos;

Buscar a integração com os diversos níveis: Federal, Estadual e Municipal, para atingir a racionalidade na aplicação dos recursos humanos, materiais e financeiros ;

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Ações estratégicas

- Estruturação Administrativa - Criação do Aparato institucional- Administração Integrada – Dimensão urbana, ambiental, social e econômica- Revisão da Legislação – Reg. Fundiária, Parcelamento solo, Plano Diretor,

Zeis, FMIS- Mecanismos de Controle - Fiscalização, participação social- Articulação Regional – Ação articulada com os demais municípios da Região

Metropolitana- Parceria Público/Privada – Estabelecimento de parcerias - Marketing Estratégico – Educação, Conscientização, participação

A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Instrumentos da Política habitacional

- Instrumentos de Gestão : Órgão Gestor, Conselho de Habitação e Comitês de de Projetos Habitacionais

- Instrumentos Financeiros: Fundo Municipal de Habitação- Instrumentos Operacionais: Solo criado, Transferência do Direito de Construir,

Operações Urbanas Consorciadas, Consócio ImobiliárioFiscalização

- Instrumentos de Marketing: Campanhas nos meios de comunicação, concursopublicitária, campanhas comunitárias, etc

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A POLÍTICA HABITACIONAL EM FLORIANÓPOLIS

Programa Habitacionais

- Urbanização de Favelas- Erradicação de Ocupações em Áreas de Risco- Desenvolvimento Comunitário- Lotes Urbanizados- Conjuntos Habitacionais- Regularização Fundiária de favelas- Regularização Fundiária de Loteamentos Clandestinos e Irregulares- Regularização de Lotes Isolados- Programa de atendimento Habitacional direto ao cidadão (Lotes

isolados)