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ESTADO DE SANTA CATARINA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC), RESPONSÃVEL POR CONDUZIR OS PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO LEILÃO N° 01/2020 Estado de Santa Catarina, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no si CNPJ sob 82.951.310/0001-56, [email protected], por seus representantes signatários, |o vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 41, §1°, da Lei 11 federal 8.666, de 21 de junho de 1993, c/c a Seção VI do Edital do Leilão 01/2020, apresentar a presente 8s cj w 21" § ao r\ ^ S5 <o S S o g IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO "LEILÃO 01/2020" SSS Üi E< Q. ® ® O < < ® ^ E 3 UJ o o > 1 ? o O) te o pelos fatos e fundamentos que passa a expor. disposições editallcias (e anexos) referentes ao Bloco Sul. CT O ^ |i c5 (5 c c <0 '5> (O CO ^ < 2. Da Tempestividade < d ^ 3 I D X 03 1. Do Escopo DA Presente Impügnação goí Z o 9 <<# â^^ Em obediência ao que preconiza o item 1.22 da Seção VI do Edital do Leilão =51! 01/2020, informa o Impugnante que o escopo da presente insurgência diz respeito às | ® O) ^ O b ® <0 (O c c a a O Edital do Leilão n° 01/2020 prevê, no item 1.20 da Seção VI, que a impügnação ao Edital deverá ser protocolada na sede da ANAC até 5 (cinco) dias úteis |i| antes da data estabelecida para a entrega dos envelopes, marcada para o dia 1° de abril de ?€& 2021. Em face do exposto, deve ser a presente Impügnação considerada, nestes termos, plenamente tempestiva. Página 1 de 13 - www.pge.sc.gov.br Av. Osmar Cunha, 220, Ed. J.J.Cupertino, Centro, Florianópolis - SC- CEP 88015-100- Fone: (48) 3664-7500 >0 tM t-.âQh. "9 "9 n tfí (fí (O a

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ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃODA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC), RESPONSÃVEL PORCONDUZIR OS PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO LEILÃO N° 01/2020

Estado de Santa Catarina, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no siCNPJ sob n° 82.951.310/0001-56, [email protected], por seus representantes signatários, | ovem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 41, §1°, da Lei 11federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993, c/c a Seção VI do Edital do Leilão n° 01/2020, ^ ®apresentar a presente 8 s

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01/2020, informa o Impugnante que o escopo da presente insurgência diz respeito às |

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O Edital do Leilão n° 01/2020 prevê, no item 1.20 da Seção VI, que aimpügnação ao Edital deverá ser protocolada na sede da ANAC até 5 (cinco) dias úteis | i |antes da data estabelecida para a entrega dos envelopes, marcada para o dia 1°de abril de ? € &2021. Em face do exposto, deve ser a presente Impügnação considerada, nestes termos,

plenamente tempestiva.

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3. Da Legitimidade Ativa do Estado de Santa Catarina

O Edital em tela prevê a concessão, no Bloco Sul, de dois aeroportos |catarinenses: 1

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- Aeroporto de Joinville / SC - Lauro Carneiro de Loyola (SBJV); e 8a»

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O Estado de Santa Catarina, por meio da presente insurgência, objetiva Spreservar, além do princípio da legalidade e do interesse público, onecessário tratamento «|isonômico das cidades catarinenses frente aos demais municípios dos outros Estados do s ~

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bloco (especialmente o Paraná). §

As inconsistências verificadas nas disposições editalícias, que serão ^ ®demonstradas adiante, afetam toda sociedade catarinense, prejudicando o necessário 8 §desenvolvimento econômico do Estado de Santa Catarina, tendo em vista a extremarelevância da infraestrutura aeroportuária para tal desiderato. í | §«3 ^ O

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Vale dizer que decorre da exegese do art. 41, §1°, da Lei federal n° 8.666, de §§ s1993, a possibilidade de impugnação ao Edital por qualquer cidadão ou pessoa jurídica, i§ §

g < as nsendo irrelevante a sua participação (ou não) no certame, uma vez que estão em jogo não i ®< ^m ^

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observância do princípio da legalidade e do interesse público envcivido. S o 1í I- ^

só os interesses jurídicos e econômicos imediatamente aferíveis, mas, sobretudo, a § g |/-V ^ ts

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LICITAÇÃO. SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ^ |DE BANCA DE ADVOGADOS. IMPUGNAÇÃO DO EDITAL. ESCRITÓRIO "NAO PARTICIPANTE DO CERTAME. IRRELEVANCIA. LEGITIMIDADE & «ATIVA RECONHECIDA. ART. 41, § 1°, DA LEI 8.666/93. PRECEDENTES s 2 IDA PRIMEIRA SEÇÃO DO STJ. HONORÃRIOS ADVOCATÍCIOS. VERBAADEQUADAMENTE FIXADA. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Extrai-se do | i|art. 41, § 1°, da Lei 8.666/93, que a legitimidade ativa para impugnar edital .| .| s.licitatório é conferida a qualquer cidadão ou pessoa jurídica. ^2. A lei adotou e não poderia ser diferente , critério mais alargado de 8 € Ilegitimidade ativa para contestar a validade do instrumento 11 |convocatório. Afinai, em se tratando de processo licitatório, estão em ^ ^ §jogo não só os interesses jurídicos e econômicos imediatamente « «aferíveis, mas, sobretudo, a observância do princípio da legalidade e 1 1do interesse público envolvido. Nesse sentido: AgRg no MS 5.963/DF,Primeira Seção, Rei. p/ acórdão Min. JOSÉ DELGADO, DJ 3/9/2001). 3. Afixação da verba honorária está, no caso concreto, em harmonia com as i i "8balizas elencadas no art. 20, § 3°, do CPC. 4. Agravo regimental não 111provido. ®®I

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Nesse sentido, é da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ): lü 91Q 2z O

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(AgRg no Ag 1414630/SC, Rei. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA,PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/02/2014, DJe 11/02/2014) (grifou-se)

Nesse cenário, flagrante a legitimidade ativa do Estado de Santa Catarinapara impugnar o Edital.

4. Das Razões da Presente Impugnação

4.1. Ausência De Prévia Motivação Sobre A Definição Do Conteúdo Do Plano De

Exploração Aeroportuãria (Pea) Do Aeroporto De Navegantes

A licitação em tela tem com um de seus objetos a concessão de 2 (dois)aeroportos catarinenses, quais sejam; o Aeroporto de Joinville / 80 - Lauro Carneiro deLoyola (SBJV), e o Aeroporto de Navegantes / SC - Ministro Victor Konder (SBNF).

Tais aeroportos foram inseridos no denominado Bloco Sul que, contam tambémcom os outros 7 (sete aeroportos):

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Pode-se verificar que o Edital prevê, como Anexo 2 ao Contrato de Concessão,o Plano de Exploração Aeroportuária (PEA), que detalha o objeto da concessão edetermina as obrigações e condições de exploração dos Aeroportos pela Concessionária.

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Analisando-se as disposições relativas ao Aeroporto de Navegantes, pode-seconstatar que o PEA não observou a atual realidade do complexo aeroportuário da região.

Mais do que isso; a desconsiderou por completo.

Com efeito, o Plano Diretor do Aeroporto Internacional de Navegantes,homologado por essa própria Agência por meio da PORTARIA ANAC N° 2445/SIA, de 18de setembro de 2013, publicada no Diário Oficial da União (DOU) n° 182, S/1, p.3, de

19/09/2013, contempla a necessidade de construção de uma nova pista de pouso edecolagem (PPD) de 2.600 metros.

Nesse sentido, aliás, há pouco mais de 4 (quatro) anos, foi celebrado entre oMunicípio de Navegantes e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária §1(INFRAERO), o Acordo de Cooperação Técnica n° 0001/2017/0034, tendo como objeto "a g gconvergência de esforços entre a INFRAERO e o MUNICÍPIO para desapropriar as áreas 11necessárias para ampliação do sítio do AEROPORTO, com a transferência de titularidadedesses imóveis diretamente para União.

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w CO í:«ggApartir desse instrumento, é fato notório que tanto a INFRAERO quanto o í 11

Município de Navegantes já praticaram inúmeros atos administrativos com o intuito de 5ggviabilizar a ampliação do aeroporto. O Acordo de Cooperação Técnica n° 0001/2017/0034, | § oque se encontra vigente, prevê, no seu item 6.2, ovalor inicial de R$ 150.000.000,00 (cento 111e cinqüenta milhões de reais) para execução do seu objeto.

Ou seja: o projeto de implementação do Plano Diretor do Aeroportoal de Navegantes (que contempla a segunda PPD) está em pleno andamento, já

tendo sido despendidos recursos no âmbito do referido Acordo de Cooperação para sua

Diretor do Aeroporto Internacional de Navegantes, atualmente em execução, já seria, por sisó, contraditória, tanto frente ao teor da PORTARIA ANAC N° 2445/SAI quanto ao objeto doAcordo de Cooperação Técnica n° 0001/2017/0034.

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Nesse cenário, a desconformidade do PEA previsto no Edital com o Plano g R^<0 o

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Mais do que isso: nãose localizou dentre os documentos referentes ao Leilão, a i i fprévia motivação que levou à drástica modificação do planejamento aeroportuário de ^ .g |

Navegantes, prevista no Edital e seus anexos (especificamente o PEA), e, ainda, estudos || gdas conseqüências dessa decisão, especialmente os efeitos administrativo-financeiros, || |considerando as obras em andamento, as desapropriações e declarações de utilidade 111pública já realizadas na consecução do Plano Diretor do Aeroporto.

Por conta disso, o atual PEA do Aeroporto de Navegantes é irregular, pois suaelaboração não foi devidamente motivada, explicitando-se, de forma, prévia, clara econgruente, as razões pelas quais não se observou o Plano Diretor do Aeroporto, aprovado

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pela PORTARIA ANAC N° 2445/SAI, o Acordo de Cooperação Técnica n° 0001/2017/0034, »como também não se analisaram os efeitos administrativo-financeiros de tal alteração, sconsiderando as obras em andamento, as desapropriações e declarações de utilidade 1pública já realizadas. |

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Ante o exposto, requer o Estado de SantaCatarina a revisão das disposições do §PEA do Aeroporto de Navegantes, para que sejam adequadas ao atual Plano Diretor do |Aeroporto. |

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Sucessivamente, caso essa Agência entenda por manter os atuais termos do ^PEA, requer sejam disponibilizados ao Estado de Santa Catarina: ^ |

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(sejam eles servidores ou não) pela sua elaboração e, se for o caso, a respectivadeclaração da autoridade competente, emanada previamente à deflagração deste certame,concordando com os seus fundamentos;

- OS prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas queconcluíram por desconsiderar o Plano Diretor do Aeroporto de Navegantes, aprovado pela § g §PORTARIA ANAC N° 2445/SAI, com a indicação da data de sua realização, a nominata dos i 11responsáveis (sejam eles servidores ou não) pela sua elaboração e, se for o caso, a i

deste certame, concordando com os seus fundamentos;

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respectiva declaração da autoridade competente, emanada previamente á deflagração 11 io > c

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- os prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas queanalisaram as conseqüências e efeitos administrativo-financeiros de tal alteração, z81considerando as obras em andamento, as desapropriações e declarações de utilidadepública já realizadas para implementação do Plano Diretor do Aeroporto de Navegantes,aprovado pela PORTARIA ANAC N° 2445/SAI, com a indicação da data de sua realização,a nominata dos responsáveis (sejam eles servidores ou não) pela sua elaboração e, se for ocaso, a respectiva declaração da autoridade competente, emanada previamente àdeflagração deste certame, concordando com os seus fundamentos.

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< <4.2 Ausência De Motivação Quanto Às Modificações Ocorridas No Edital E § .g |Anexos, Após A Realização Da Consulta Pública 03/2020, Que Culminaram Com ADiminuição, Quase À Metade, Dos Investimentos Obrigatórios No Aeroporto De NavegantesE, Ao Mesmo Tempo, Com A Inclusão, Na Redação Final Do Edital, De Uma Nova Pista DePouso E Decolagem (Ppd) No Aeroporto De Curitiba/Paranã

Previamente à abertura do procedimento licitatório, a minuta do Edital de Leilão,juntamente com os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA),

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foram submetidos à consulta pública 03/2020, com a respectiva audiência pública realizadaem março de 2020.

Na ocasião, a Secretaria Nacional da Aviação Civil, ao apresentar osinvestimentos previstos para os aeroportos de Navegantes e de Curitiba, indicava a

necessidade de investimentos (CAPEX) da ordem de R$ 700 mifiões para o Aeroporto de iNavegantes, enquanto que, para o Aeroporto de Curitiba, demonstrava-se que R$ 536 |milhões seriam necessários. f

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Ocorre que, com as alterações realizadas no Edital e no EVTEA após as ^consultas públicas, houve mudança no importe dos investimentos obrigatórios a seremrealizados pelo vencedor da Licitação, que culminaram com a inclusão, na redação final do giEdital, de uma nova pista de pouso e decolagem (PPD) no Aeroporto de Curitiba e a g?diminuição, quase à metade, dos investimentos no Aeroporto de Navegantes - de R$ 700 -1

1 2milhões para R$ 366 milhões.

Contudo, não se localizou dentre os documentos refe'entes ao Leilão, a prévia

tema, na Consulta Pública 03/2020, havia expressamente se manifestado contrariamente,sob o ponto de vista técnico, à construção de uma nova PPD no Aeroporto de Curitiba, | § imudando, contudo, radicalmente de opinião meses depois.

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motivação que levou à drástica modificação do planejamento aeroportuário de Navegantes, í 21diminuindo praticamente à metade os investimentos. S í"

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Também não se localizou o que deu ensejo, ao mesmo tempo, à súbita | § |mudança de entendimento técnico em relação à necessidade de uma nova pista de pouso e i o Idecolagem no Aeroporto de Curitiba, já que o Governo Federal, ao ser instado sobre o | |

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Por conta disso, entende-se que a diminuição do mporte de investimentosprevistos para o Aeroporto de Navegantes é irregular, pois não foi devidamente motivada, | âexplicitando-se, de forma, prévia, clara e congruente, as suas razões, com claro indicativo " ^de realocação dos recursos originalmente previstos para construção de uma nova PPD em i |Curitiba, obra que o Governo Federal não entendia necessária, mas que mudou de idéiameses depois.

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Ante o exposto, requer o Estado a revisão das disposições do Edital e do PEA § o |

atinentes ao Aeroporto de Navegantes, para que sejam restabelecidos os investimentos 11previstos anteriormente para referido aeroporto, suprimidos sem a devida motivação.

Sucessivamente, caso essa Agência entenda por manter os atuais termos doEdital e do PEA, requer sejam disponibilizados ao Estado de Santa Catarina:

- os prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas queconcluíram por diminuir, quase à metade, os investimentos no Aeroporto de Navegantes

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originalmente previstos - de R$ 700 milhões para R$ 366 milhões, com a indicação da data »de sua realização, a nominata dos responsáveis (sejam eles servidores ou não) pela sua

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elaboração e, se for o caso, a respectiva declaração da autoridade competente, emanada ^previamente à deflagração deste certame, concordando com os seus fundamentos. |

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- os prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas que iconcluíram pela mudança radical de entendimento do Governo Federal em relação ao que |foi dito na Consulta Pública 03/2020 sobre a necessidade de construção de uma nova PPD |no Aeroporto de Curitiba, com a indicação da data de sua realização, a nominata dosresponsáveis (sejam eles servidores ou não) pela sua elaboração e, se for o caso, a ^respectiva declaração da autoridade competente, emanada previamente à deflagraçãodeste certame, concordando com os seus fundamentos. s i

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4.3 Das Inconsistências Das Disposições Do Edital E Do EVTEA Em Relação À ^ |1 o

9Construção Do Novo Terminal De Passageiros, Sem Considerar O Disposto No Plano

Diretor Do Aeroporto De Navegantes, E Quanto Ao Dimensionamento Do Volume De Cargas

Conforme se depreende do Relatório em Anexo:

exigência mínima, não sendo extraído do Edi:al nenhum óbice quanto àampliação da Infraestrutura aeroportuária além do exigido no PEA,Incluindo a Implantação da segunda PPD mediante análise dedemanda. O fato da necessidade de implantação de um novo terminal de II ™passageiros não impacta no planejamento de expansão previsto no PDIR i f ggerido pela INFRAERO, ressalvado o fato da localização do futuro TPS n i |conforme previsto no EVTEA, confrontar, em função da sua s 2 glocalização, com o prolongamento da segunda pista de pouso e S 8decolagem planejada pela atual concessionária. Deste modo, sugere-se, 111tendo em vista o atendimento a exigência do PEA quanto as providênciaspor parte do novo concessionário para obtenção do código operativo 3C lolsem restrições, que o futuro terminal a ser Implantado seja realocado

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De Importação E Exportação S §^ 2 e(O S O^ o g

Compulsando o conteúdo do EVTEA base da 6° rodada de concessões, a f SgSecretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina (SIE/SC) verificou, § § oainda, outras inconsistências técnicas que merecem seranalisadas e corrigidas. §§ |

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Com efeito, segundo a SIE/SC, os estudos de viabilidade que são base da 6° | g |rodada de concessões não levaram em consideração o Plano Diretor do Aeroporto de i g 1Navegantes (não se localizando, aliás, sequer prévia motivação sobre tal medida, como já 111pontuado anteriormente no item 4.1 desta peça). lü 11

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2 ® (áo PEA da 6° rodada de concessões no tocante ao Aeroporto de 2 é ^Navegantes confere ao novo concessionário a responsabilidade mínima - - i.quanto à obtenção da categoria operativa 30 sem restrições na fase êi?"contratual l-B, tal exigência implica na clara necessidade de Implantação ° ° |de um novo terminal tendo em vista as Inconsistências advindas da 11 $

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localização do Atual TPS. Ressalta-se qje tratamos aqui de uma 11< <

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dentro da área patrimonial existente, para outra área além dacaracterizada no EVTEA, visando não interferir no prolongamento daárea já resguardada mediante eievados investimentos púbiicos,possibiiitando assim, em tempo, a impiantação da segunda pista depouso e decolagem do Aeroporto de Navegantes, (p. 9/10)

Nos termos do Relatório, para a categoria pretendida no EVTEA (3C-IFR NPA),a localização do atual terminal de passageiros é uma inconsistência técnica à certificaçãooperacional, tendo em vista a necessidade de resguardar as dimensões de faixa de pista(PPD 07/25).

Nesse cenário, o EVTEA prevê a construção de novo terminal para correção deinconsistências operacionais. Porém, o atual Plano Diretor do Aeroporto não foi considerado

nestes estudos, tendo em vista a localização do futuro terminal, que impede o livreaproveitamento da área então destinada a implantação da segunda pista de pouso edecolagem.

Ademais, no mesmo Relatório, a SIE/SC pontua claro equívoco nas projeçõesutilizadas pelo Governo Federal para elaboração do Edital e dos seu Anexos sobre ovolume de cargas na importação e exportação no Aeroporto de Navegantes:

11 - SUBDIMENSIONAMENTO DO VOLUME DE CARGAS

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃOSíntese do relatório: O relatório de estudo de Mercado projeta o picode movimentação de importação de cargas para o ano de 2050 com5,7 mil toneladas quando tal marca já foi superada no ano de 2014.A média dos últimos 10 anos foi de 4,7 mil toneladas de cargasimportação no aeroporto de navegantes. O relatório aponta que a 6°rodada de concessão estimou um volume de carga exportaçãoirrisório para o aeroporto de Navegantes, confirmando talinformação, associando-a a inexistência de uma pista de pouso edecolagem capaz de comportar a operação de grandes aeronaves,incorrendo na necessidade de transferir tais cargas por modalrodoviário até outros aeroportos, como Campinas, Guarulhos eCuritiba. É citado que mais de 18,3 mil ton são exportadas por SC,sendo 98% destas embarcadas por aeroportos de outros estados.Análise do relatório: Cabe ressaltar a movimentação extraída dosanos de 2019 e 2020(parcial jan a nov) a qual retrata oposicionamento do estado de Santa Catarina perante aos demaisestados da região sul do país:

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8.284.786 506.875 8.791.661 24.700 3.166 27.866 3.097.510 141.689 1239199 13.528 935 14.463

10.753.981 151.200 IQ OIK iSa 20.724 10.646 31370 3.683.092 80.272 3763.364 8.600 7.766 16.366

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A movimentação de exportação estimada no relatório (18,3 miltoneladas) corresponde a 25% do total transportado de cargas(importação e exportação) pelos 3 estados da região sul juntos noano de 2020. (p.10)

Ressalta, outrossim, que houve um salto de demanda, a partir do ano de 2017,

no quantitativo total de cargas transportadas no Aeroporto de Navegantes (restrito em 2020por conta da pandemia da Covid-19):

Abaixo demonstra-se a evolução anual quanto ao quantitativo total de cargas transportadas no

Aeroporto de Navegantes. Observa-se um salto de demanda a partir do ano de 2017, restrito em 2020em função da Pandemia COVID-19.

Evotuç^ anual (ü movtmcntaç^ ^ carga aér«a'«(.«ti• ••ai.

O Aeroporto de Navegantes atende atualmente a 7 destinos ao qual processam voos que transportamcargas e passageiros (modelo combi), ligando aos estados de São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiroe Rio Grande do Sul.

(P-12)

Como bem pontua a SIE/SC no Relatório, apesar da demanda crescente, aconsolidação anual de cargas ainda encontra baixa adesão, concentrando a matriz O/D naslinhas de desejo de São Paulo, Manaus e Rio de Janeiro, apresentando atualmente aindabaixa representatividade de demanda para o modelo de transporte baseado em aeronavescargueiras.

A carente infraestrutura aeroportuária (aliada a outros fatores), tende a colaborarcom a centralização do processo logístico de cargas aéreas em poucos aeroportos do país.

Em arremate, conclui o mesmo Relatório:

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Por fim, destaca-se que no âmbito da competividade, o Aeroporto deNavegantes disputa mercado com o Aeroporto de Curitiba, motivo pelo qualao se ter uma concessão dos dois aeroportos por bloco, obrigando aoconcessionário investimentos de uma nova pista em Curitiba e de um novoTPS em Navegantes, impõe a este uma limitação de desenvolvimento e decompetitividade. Portanto, tecnicamente, o que se entende é que semantenha a concessão dentro de iguais obrigações entre os doisaeroportos; ou, que a obrigação do concessionário para Navegantesnão esteja vinculada à construção de um novo TPS, mas sim,permitindo a iiberaiidade por parte do concessionário de investir emuma nova pista se assim entender necessário, o que para nós restaevidente. (p.14)

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® >^ O)2 tf?Logo, as atuais disposições do Edital (e dos seus anexos), ao não considerar o « g

Plano Diretor do Aeroporto nas melhorias e expansões necessárias, privilegiando, por outroS 2

§ ^lado, investimentos no Aeroporto de Curitiba, além de equivocada sob o ponto de vista § ftécnico, subdimensionando o atual volume de cargas, prejudicará sobremaneira o ildesenvolvimento da região e a expansão da infraestrutura aeroportuária, uma vez que o | ^vencedor da licitação, que operará todos os aeroportos do bloco, direcionará a demanda n ° S

"'li<o 2 Spara o respectivo aeroporto com mais estrutura, seja atual ou futura, por conta dasobrigações de expansão assumidas contratualmente. « g S

Poderá ocorrer, assim, uma estagnação estrutural por pelo menos 30 (trinta)anos, prazo previsto para duração da concessão.

Assim, requer sejam realizadas as correspondentes alterações Editalícias, paraque o futuro terminal a ser implantado seja realocado dentro da área patrimonial existente,para outra área além da caracterizada no EVTEA, possibilitando assim, a construção do linovo terminal, sem prejudicar a implantação da segunda pista de pouso e decolagem do g

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Aeroporto de Navegantes, prevista no Plano Diretordo Aeroporto. < < #n I -o

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Sucessivamente, caso essa Agência entenda por manter os atuais termos doEdital e dos seus anexos, requer sejam disponibilizados ao Estado de Santa Catarina os y gprévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas que o embasaram, com a

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indicação da data de sua realização, a nominata dos responsáveis (sejam eles servidores » »ou não) pela sua elaboração e, se for o caso, a respectiva declaração da autoridadecompetente, emanada previamente à deflagração deste certame, concordando com os seusfundamentos.

Requer, ainda, a revisão do EVTEA da 6® rodada de concessões no que tange àdemanda de carga do Aeroporto de Navegantes, diante do subdimensionamento do volume 11de cargas de importação e exportação.

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pareceres, informações, decisões ou propostas que o embasaram, com a indicação da data

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de sua realização, a nominata dos responsáveis (sejam eles servidores ou não) pela suaelaboração e, se for o caso, a respectiva declaração da autoridade competente, emanada

previamente à deflagração deste certame, concordando com os seus fundamentos.

5. Dos Pedidos

Ante o exposto, requer o Estado de Santa Catarina;

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a) a revisão das disposições do Edital e do PEA atinentes ao Aeroporto de | ^i/i<0

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a.1) sucessivamente, caso essa Agência entenda por manter os atuais termos ã gdo PEA, requer sejam disponibilizados ao Estado de Santa Catarina: ^ "8

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a.1.1.) os prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas que o ^8 §embasaram, com a indicação da data de sua realização, a nominata dos responsáveis » g §(sejam eles servidores ou não) pela sua elaboração e, se for o caso, a respectiva ^11declaração da autoridade competente, emanada previamente á deflagração deste certame, ^ g Sconcordando com os seus fundamentos; | o 8

S w s1^8C < o.a.1.2) os prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas que | ®o

concluíram por desconsiderar o Plano Diretor do Aeroporto de Navegantes, aprovado pela §11PORTARIA ANAC N° 2445/SAI, com a indicação da data de sua realização, a nominata dos | o ®responsáveis (sejam eles servidores ou não) pela sua elaboração e, se for o caso, a i = |

lu CD -jjrespectiva declaração da autoridade competente, emanada previamente à deflagração ^ < |deste certame, concordando com os seus fundamentos; 111

a.1.3) os prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas que 11CD -

Navegantes, para que sejam adequadas ao atual Plano Diretor do Aeroporto. « S

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analisaram as conseqüências e efeitos administrativo-financeiros de tal alteração, ^ èconsiderando as obras em andamento, as desapropriações e declarações de utilidadepública já realizadas para implementação do Plano Diretor do Aeroporto de Navegantes,aprovado pela PORTARIA ANAC N° 2445/SAI, com a indicação da data de sua realização.

caso, a respectiva declaração da autoridade competente, emanada previamente àdeflagração deste certame, concordando com os seus fundamentos.

b) a revisão das disposições do Edital e do PEA atinentes ao Aeroporto deNavegantes, para que sejam restabelecidos os investimentos previstos originalmente parareferido aeroporto, suprimidos após a realização das consultas públicas (notadamente a g 8 ^Consulta Pública 03/2020), sem a devida motivação. || ™

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b.1) sucessivamente, caso essa Agência entenda por manter os atuais termosdo Edital e do PEA, requer sejam disponibilizados ao Estado de Santa Catarina:

b.1.1) os prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas queconcluíram por diminuir, quase à metade, os investimentos no Aeroporto de Navegantesoriginalmente previstos - de R$ 700 milhões para R$ 366 milhões, com a indicação da datade sua realização, a nominata dos responsáveis (sejam eles servidores ou não) pela suaelaboração e, se for o caso, a respectiva declaração da autoridade competente, emanadapreviamente à deflagração deste certame, concordando com os seus fundamentos.

b.1.2) os prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas queconcluíram pela mudança radical de entendimento do Governo Federal em relação ao quefoi dito na Consulta Pública 03/2020 sobre a necessidade de construção de uma nova PPDno Aeroporto de Curitiba, com a indicação da data de sua realização, a nominata dosresponsáveis (sejam eles servidores ou não) pela sua elaboração e, se for o caso, a | Srespectiva declaração da autoridade competente, emanada previamente à deflagração g °deste certame, concordando com os seus fundamentos. " 5

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c) sejam realizadas as correspondentes alterações Editalícias, para que o futuro f Sgterminal a ser implantado seja realocado dentro da área patrimonial existente, para outra § § §área além da caracterizada no EVTEA, possibilitando assim, a construção do novo terminal, §§ |sem prejudicar a implantação da segunda pista de pouso e decolagem do Aeroporto de i « oNavegantes, prevista no Plano Diretor do Aeroporto. á i i

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C.1) sucessivamente, caso essa Agência entenda por manter os atuais termos 5 i5 rs a)

do Edital e dos seus anexos, requersejam disponibilizados ao Estado de Santa Catarina os lü ^ |prévios estudos, pareceres, informações, decisões ou propostas que oembasaram, com a 18 |indicação da data de sua realização, a nominata dos responsáveis (sejam eles servidores || Sou não) pela sua elaboração e, se for o caso, a respectiva declaração da autoridade 1 â |competente, emanada previamente à deflagração deste certame, concordando com os seus S| ifundamentos. ^ ^ I

d) a revisão do EVTEA da 6® rodada de concessões no que tange à demandade carga do Aeroporto de Navegantes, diante do subdimensionamento do volume de cargasde importação e exportação.

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e) nos termos do art. 41, §1°, da Lei federal n° 8.666, de 1993, requer seja apresente impugnaçâo julgada e respondida em até 3 (três) dias úteis, sob pena dedescumprimento ao referido dispositivo normativo.

Nesses termos, pede deferimento.

Florianópolis, data da assinatura digital.

ALÍSSON DE BOM DE SOUZA ! |Procurador-Geral do Estado s i

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DIRETORIADE INTEGRAÇÃO DE TRANSPORTES - DITR

ANÁLISE

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A presente análise tem como base as "inconformidades contidas nos estudos de viabilidade técnica 5da 65 rodada de concessões da ANAC" em relação ao Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder,localizado no município catarinense de Navegantes/SC, cujo encaminhamento foi dado ao Ministérioda Infraestrutura por meio do Ofício n5 124/2020/FPC na data de 14 de dezembro de 2020. 1 ^

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Deste modo, discorremos a análise por meio dos principais pontos a saber: o ^5s9g a

I- PLANO DIRETOR DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE NAVEGANTES/SC ®|Eís o

Síntese do relatório: Os estudos de viabilidade que são base da 65 rodada de concessões não levaram emconsideração o Plano Diretor do Aeroporto de Navegantes, cuja aprovação foi realizada pela ANAC no ano í gde 2013. São demonstradas evidências da execução de fases preliminares, tais como o acordo decooperação técnica n5 001/2017/0034, celebrado entre Infraero e Município de Navegantes no ano de2017 cuja previsão inicial de investimentos prevê R$ 150 milhões a título de desapropriação das áreas -necessárias ao desenvolvimento do plano de ampliação. | o

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^ 8Análise do relatório: Aregulamentação que trata o tema esclarece que o Plano Diretor Aeroportuário £ i.(PDIR) éodocumento elaborado pelo operador de aeródromo que estabelece o planejamento para a <|

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expansão da infraestrutura aeroportuária, em consonância com a regulamentação de segurança operacionalexpedida pela ANAC.

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o processo de aprovação de PDIR é disciplinado por meio da Resolução ANAC n5 153 e de suas 5 |disposições complementares, em especial o anexo IV da Portaria n5 3352/SIA.

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A Resolução ANAC n5 153 estabelece no Artigo 35, §19que: •- >R a

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"A documentação de que trata o caput inclui termo de responsabilidade assinado pelo è Soperador de aeródromo no qual este se compromete a observar o PDIR aprovado quando da ^ írealização de obras de expansão da infraestrutura aeroportuária, sob pena de nãohomologação da nova infraestrutura ou de sua homologação com restriçães operacionais." 5

No seu Artigo 7sa Resolução ANAC n5 153 estabelece: 8 f"t s"O </>

"A validade do PDíR termina com sua impiantaçõofinal ou com sua revisão"

Especificamente em relação ao Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder, observa-se que seuPiano Diretor foi aprovado pela ANAC por meio da Portaria n^ 2445/SIA datada em 18/09/2013conforme imagem abaixo:

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RuaTenenteSilveira, 162- 2"andar - Centro - Florianópolis/SC - CEP88010-300 ° roPABX (48) 3664-2000 - FAX 3222-0209 - [email protected] - CNPJ 82.951.344/0001-40 - setorSIE/GABS O Q.

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9 ANAC acEncia nacionalDf AVIAÇAO CtVtL

PORTAMA ANAC N* 2445/SLA, DE 18 DE SETEMBRO DE 2013

Apn>\'a o Plano Diretor do Aeroporto Imemacional deNavegantes - Ministro \^ctoi Kondcr (SBNF)

O SITERINTENDENTE DE CSTRAESIRlHHA AEROPORTTARLA DA

AGÍNCLA NACIONAL DE A\XAÇÀO CI\TL - ANAC, no uso das atribuições delegadas pelaPortaria ANAC n*960. de 16 de abril de 2013. outorgadas pelo Art. 8*. incisos XXL XXn e XXVm, daLein* 11.182, de 27 de setemixo de 2005. tendo em vista o disposto na Resolução n* 153. de 18 dejunlmde 2010 e alterações posteriores, e considerando o que consta no Processo n*00065.073518/'2013-31;

resolm;:

Art. 1*Aprovar o Plano Diretor do Aeroporto Internacional de Navegantes - Ministro ^^ctorKonder(SBNF)

Art. 2*O diqxrsto na presente Portaria não diqiensa o operador de aeròdronx) da observàiciados requisitos de licenciamento ambiental, de uso do solo e de zoneamento urbarK) e outras posturas, bemanuo da rqnovaçãodo planejamentoproposto junto ao órgão re^xinsável pelo controle do eqiaço aéreo

Art. 3' Esta Portaria entra em tigor na data de sua publicação.

F.ABIO F.AJZI R.AHNEMAV RABB.AM

Fubbcada w Diàr» Ofiaal da Vmáa n' 1S2. Saçáa I. pag. 3. da J9 da urwmbro da 20J3.

Cabe ressaltar que a aprovação do PDIR foi ratificada pelo Comando da Aeronáutica por meio do Ofício748/OACO/16257 datado de 31 de maio de 2016, processo COMAER 67613.017283/2016-67. O presentedocumento cita o deferimento quanto a viabilidade de implantação da nova pista de pouso e decolagemprevista no PDIR, com validade de 5 anos a partir de sua assinatura, permanecendo válido até maio de2021, conforme imagem abaixo:

Rua Tenente Silveira, 162 - 2" andar - Centro - Florianópolis/SC - CEP 88010-300PABX (48) 3664-2000 - FAX 3222-0209 - [email protected] - CNPJ82.951.,344/0001-40 - setor SIE/GABS

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Em atenção ao processo que subsidiou a respectiva portaria de aprovação ANAC (SEI!00065.073518/2013-31) destacamos a figura da implantação final (anexo 6 do Parecer ne 07) planejadapelo operador aeroportuário (INFRAERO):

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Observa-se que a atual área patrimonial do Aeroporto de Navegantes é de 3.292.738,91 m2conforme PEA - Edital 01/2020, distribuídas em áreas de propriedade da União e do Município deNavegantes. Para atendimento ao PDIR-INFRAERO observa-se a necessidade de novas

desapropriação de áreas.

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O Plano Diretor aprovado pela INFRAERO possui como aeronave de referência/crítica o Boing 767cuja categoria operativa remonta o Cód. 4D-IFR-NPA. Neste sentido, a implantação da nova pista depouso viria a suprir as inconsistências técnicas da atual pista (07/25) a qual seria readequada para ocódigo operativo 2B-VFR, conforme página 3-6 da nota técnica n538/2013/GTCA/GENG/SIA sobre oPDIR realizada pela ANAC.

Quando citada a inconsistência técnica da atual pista 07/25, constata-se que a localização do atualterminal de passageiros, considerando que a categoria operativa atualmente para o aeroporto é 3C(conforme PEA pág. 17 item 7.10.3.1), viola a faixa de pista (área livre) da PPD 07/25,impossibilitando a certificação do Aeroporto devido ao impacto associado a segurança operacional.

Nota: Incorre neste caso a necessidade de avaliação sobre os inúmeros investimentos aplicados paraampliação de um terminal de passageiros fadado a inatividade ou uso exclusivo da aviação executivadevido a restrição quanto à locação de aeronaves de médio e grande porte.

Nota-se que todo o processo do Plano Diretor, sob responsabilidade da INFRAERO, foi realizado de acordocom as normativas regulamentares vigentes na época, obtendo-se aprovação definitiva do planejamentoFuturo do Aeroporto. Ressalta-se que atualmente o processo de aprovação de PDIR recomenda a sua

elaboração por meio de fases denominadas horizontes de implantação para 5 anos, 10 anos, 20 anos eimplantação final, fato que clarifica o processo estabelecendo "metas" de implantação. Noutras palavras,há um plano diretor aprovado pelos órgãos competentes q ue está sendo desconsiderado. Salienta-seque não cabe ao gestor público em qualquer das esferas administrativas alterar discricionariamente oplano de desenvolvimento aeroportuário. À malha aeroviária, há de ser garantido a segurança e aestabilidade de prestação de serviços, não podendo estar à mercê de entendimentos diferentes com aalternância de gestores.

Em consulta ao EVTEA base da 6^ rodada de concessões, observa-se no plano de desenvolvimento a

planta denominada "implantação final" com base no atendimento a categoria 3C, desconsiderando acategoria operativa 4D, então base do planejamento junto ao PDIR INFR.4ER0, conforme imagem abaixo:

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É fato de que o planejamento estipulado pelo EVTEA (base do edital de concessão 01/2020) nãocorresponde, mesmo que parcialmente, com o planejamento elaborado pela operadora INFRAERO.Reafirma-se que este último formalmente aprovado pelos órgãos reguladores (ANAC e DECEA).

É fundamental pontuar que o documento EVTEA não têm a presunção de prescrever todos osinvestimentos ou mesmo receitas e despesas da futura concessão. Trata-se de um estudo complexo apartir da análise das condições atuais do ativo; necessidades de investimento, tendo por base ascorreções de inconformidades da infraestrutura e atendimento da demanda projetada conformeníveis de serviço pré definidos dentre outros, (fonte: contribuição nr 14162-consulta pública a 6^rodada de concessões).

Neste aspecto, observamos o Anexo 2 do Contrato de Concessão - Plano de ExploraçãoAeroportuária (PEA) Programa de Melhorias da Infraestrutura (PMI) seu item 8.11.6 descreve:

"O PMI deve estar de acordo com o Piano Diretor do aeroporto, com as normas eregulamentos da ANAC e do Comando da Aeronáutica, bem como considerar a articulação comos poderes públicos municipais e estaduais e com entidades da sociedade da área de influênciado aeroporto."

O PEA destaca no seu item 7.10.3 as seguintes obrigações ao concessionário em relação ao Aeroporto

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de Navegantes:

"7.10.3 Realizar adequações de ínfraestrutura necessárias para que o aeroporto esteja habilitado aoperar, no mínimo, com uma pista de aproximação de nõo-precisâo, sem restrição, noturno e diurno,aeronaves código 3C, em até 36 (trinta e seis) meses após a data de eficácia do contrato.

7.10.3.1 Será considerada operação sem restrição, nos termos do item anterior, aquela em queoperações com aeronaves código 3C e inferiores, simultâneas ou não, ocorram sem anecessidade de estabelecimento de procedimentos operacionais especiais que impactemnegativamente a capacidade e a segurança operacionais do aeroporto, motivados porinadequação da infraestrutura.

infraestrutura do complexo em consonância com a regulamentação, plano diretor e entidadespolíticas e sociais, desde que atendidos os requisitos mínimos constantes no PEA, a saber, 8.atendimento sem restrições da categoria operativa 3C. Para a categoria pretendida no EVTEA (3C-IFR eL gNPA), a localização do atual terminal de passageiros é uma inconsistência técnica a certificação

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7.10.3.2 Caso asadequações de infraestrutura demandem a construção de uma nova pista | ^de pouso e decoiagem, esta deverá estar concluída e operacional em até 60 (sessenta) meses o °após a data de eficácia do contrato." Grifo nosso 8 S

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j2 SConsiderando as informações acima podemos constatar que: « §

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1- Por meio da Legislação expedida pela ANAC que tange ao tema do Plano Diretor Aeroportuário- | §PDIR, em que pese a importância do tema quanto à progressão contínua, econômica e planejada do í §complexo aeroportuário, não há obrigatoriedade explicita de que o concessionário advindo do Ioleilão da 62 rodada de aeroportos siga o planejamento aprovado pela operadora INFRAERO, i |podendo submeter novo planejamento a apreciação dosórgãos reguladores; > |

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1 i2-0 EVTEA é um estudo que visa dar base ao processo de concessão e não obriga o concessionário o |a realização de obras "ipsis litteris" como apresentado no estudo, estando tal fato declarado nas < |minutas de contrato do edital, incorrendo que o novo concessionário deverá desenvolver a | â

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3- O EVTEA prevê a construção de novo terminal para correção de inconsistências operacionais,porém o PDIR aprovado pela INFRAERO não foi considerado nestes estudos, uma vez que a locaçãodo futuro terminal impede o livre aproveitamento da área então destinada à implantação dasegunda pita de pouso e decolagem.

Deste modo conclui-se que:

O PEA da 62 rodada de concessões no tocante ao Aeroporto de Navegantes confere ao novoconcessionário a responsabilidade mínima quanto à obtenção da categoria operativa BC semrestrições na fase contratual l-B, tal exigência implica na clara necessidade de implantação de umnovo terminal tendo em vista as inconsistências advindas da localização do Atual TPS. Ressalta-seque tratamos aqui de uma exigência mínima, não sendo extraído do Edital nenhum óbice quanto à

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ampliação da infraestrutura aeroportuária além do exigido no PEA, incluindo a implantação dasegunda PPD mediante análise de demanda.

O fato da necessidade de impiantação de um novo terminal de passageiros não impacta no

planejamento de expansão previsto no PDIR gerido pela INFRAERO, ressalvado o fato da localizaçãodo futuro TPS conforme previsto no EVTEA, confrontar, em função da sua localização, com oproiongamento da segunda pista de pouso e decoiagem pianejada pela atual concessionária.

Deste modo, sugere-se, tendo em vista o atendimento a exigência do PEAquanto as providências por

parte do novo concessionário para obtenção do código operativo 3C sem restrições, que o futuroterminai a ser implantado seja realocado dentro da área patrimonial existente, para outra áreaalém da caracterizada no EVTEA, visando não interferir no proiongamento da área já resguardadamediante elevados investimentos públicos, possibilitando assim, em tempo, a implantação da

segunda pista de pouso e decoiagem do Aeroporto de Navegantes.

11 - SUBDIMENSIONAMENTO DO VOLUME DE CARGAS IMPORTAÇÃO EEXPORTAÇÃO

Síntese do relatório: O relatório de estudo de Mercado projeta o pico de movimentação de importação decargas para o ano de 2050 com 5,7 mil toneladas quando tal marca já foi superada no ano de 2014. Amédia dos últimos 10 anos foi de 4,7 mil toneladas de cargas importação no aeroporto de navegantes. Orelatório aponta que a 69 rodada de concessão estimou um volume de carga exportação irrisório para oaeroporto de Navegantes, confirmando tal informação, associando-a a inexistência de uma pista de pousoe decolagem capaz de comportar a operação de grandes aeronaves, incorrendo na necessidade detransferir tais cargas por modal rodoviário até outros aeroportos, como Campinas, Guarulhos e Curitiba. Écitado que mais de 18,3 mil ton são exportadas por 5C, sendo 98% destas embarcadas por aeroportos deoutros estados.

Análise do relatório: Cabe ressaltar a movimentação extraída dos anos de 2019 e 2020(parcial jan a nov) aqual retrata o posicionamento do estado de 5anta Catarina perante aos demais estados da região sul dopaís:

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10.753.981 151.200 10.905.181

Carga

DOM(t)

13.343

24.700

20.724

3.166

10.646

Pax DOM

13.343 2.682.455

27.866 3.097.510

31.370 3.683.092

2020 (Jan a Nov)

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170.047 2.852.502 6.314

141.689 3.239.199 13.528

80.272 3.763.364 8.600

14.463

7.766 16.366

A movimentação de exportação estimada no relatório (18,3 mil toneladas) corresponde a 25% dototal transportado de cargas (importação e exportação) pelos 3 estados da região sul juntos no anode 2020.

Recentemente o Labtrans (Ufsc) desenvolveu por meio de fomento oriundo da 5AC-5ecretariaNacional de Aviação Civil a plataforma "Carga Aérea" junto ao 5ite do Ministério da Infraestruturadenominado Horus. Por meio deste é possível extrair uma infinidade de informações com respeito a

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matriz O/D (origem/destino) de cargas aéreas e demais relatório estatísticos.

Observa-se que 71% do total de carga aérea doméstica brasileira foi transportada nos Porões(aeronaves combi) e apenas 29% por meio de aeronaves cargueiras.

DIAGNOSTICO DA DEMANDADEMANDADOMÉSTICA

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Por meio do estudo O/D com base nos conhecimentos (CTes) do modal aéreo expedidos junto assecretarias da fazenda (2018), observa-se abaixo as rotas domésticas de maior concentração decargas e conseqüente aproveitamento de rotas, impactando na redução dos custos de transferência ebarateamento da operação ao embarcador.

Linhas d* dastio da carga domestica (2018)

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A demanda do mercado internacional segue a mesma lógica de aproveitamento e consolidação decargas, porém se verifica um considerável aumentando quanto à proporção de uso de aeronaves

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cargueiras na média de 38% nos últimos 3 anos em função do total transportado. Destes, boa parteda demanda concentra-se nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Galeão, colaborando com ainformações oriunda do relatório redigido pela FACISC.

DIAGNOSTICO DA DEMANDADEMANDA INTERNACIONAL

iI 2004 200S 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201S 2016 2017 2018 2019

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• Carga interrtacionai mov>mentada (t|

Abaixo, demonstra-se a evolução anual quanto ao quantitativo total de cargas transportadas noAeroporto de Navegantes. Nota-se um salto de demanda a partir do ano de 2017, restrito em 2020em função da Pandemia COVID-19.

Evoluçãoanual da movimentação de carga aéreavtavoos domésticos e unemaciorMiv embarque e desemlMfque. regular e nAoregular. aerOdromos selecionado! SdNF,de 2004 a JQX

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O Aeroporto de Navegantes atende atualmente a 7 destinos ao qual processam voos quetransportam cargas e passageiros (modelo combi), ligando aos estados de São Paulo, Distrito Federal,Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Rua Tenente Silveira, 162 - 2°andar - Centro - Florianópolis/SC - CEP 88010-300PABX (48) 3664-2000 - FAX 3222-0209 - [email protected],br - CNPJ82.951.344/0001-40 - setor SIE/GABS

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A consolidação anual de cargas ainda encontra baixa adesão, concentrando a matriz O/D nas linhasde desejo de São Paulo, Manaus e Rio de Janeiro, apresentando atualmente ainda baixarepresentatividade de demanda para o modelo de transporte baseado em aeronaves cargueiras.

Venezuela

Paraguay

Urugua

Quantidade total transportada

(embarque e desembarque)

4.287,13 t

Ranking dos grupos do carga doméstica polo poso dotransporto

• Produtos industrializados: 1.444.061 (33.68H)

• Medicamentos: 1.348.431 (31.45H)

• Máquinas e eletrônicos: 467.461 (10.9H)

Principais linhas da desejo por peso transportado

São Paulo (SP) Manaus (AM) Rio de janeiro (F^)

701,781 518.MC 343,761

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Entretanto, tal fato decorre da carente infraestrutura aeroportuária. Infere-se que essaa falta deinfraestrutura tende a colaborar com o fato da centralização do processo logístico de cargas aéreasem poucos aeroportos do país, porém não se sustenta unicamente como o fator gerador deste, poisalguns aeroportos Brasileiroscom notável infraestrutura para o seguimento cargueiro ainda possuembaixa demanda frente a sua infraestrutura instalada. Deste modo, este não pode ser fatordeterminante a desconsiderar a vocação para cargas do aeroporto.

Rua Tenente Silveira, 162 - 2"andar - Centro - Florianópolis/SC - CEP 8801G-300PABX (48)3664-2000 - FAX3222-0209 - [email protected] - CNPJ 82.951.344/0001-40 - setor SIE/GABS 14

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Pontua-se que a sua localização, junto aos portos e conectado ao principal corredor logísticocatarinense {BR-470), tornam evidente que há a necessidade e potencial para ampliar o transporte decargas, o que falta é a infraestrutura aeroportuária, que acaba por impor às indústrias catarinenses a

busca por outros aeroportos, como o Aeroporto de Curitiba.

Diante de todo o exposto, ainda há de se registrar que a modelagem realizada, ao se pautar por

dados e informações errôneas, acaba por apresentar um cenário distinto entre o que se modelou e oque de fato se tem. Ressalta-se que a modelagem decorre dos dados e informações e se estes estãoequivocamente subdimensionados, a modelagem irá apontar um cenário de atratividade errôneo,impondo ao concessionário a obrigação de investimentos em um novo TPS, quando a vocaçãoaeroportuária para cargas necessitaria de uma nova pista. g g

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f8Por fim, destaca-se que no âmbito da competividade, o Aeroporto de Navegantes disputa mercado o Zcom o Aeroporto de Curitiba, motivo pelo qual ao se ter uma concessão dos dois aeroportos por 8 gbloco, obrigando ao concessionário investimentos de uma nova pista em Curitiba e de um novo TPS

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em Navegantes, impõe a este uma limitação de desenvolvimento e de competitividade. Portanto, S §to 8

otecnicamente, o que se entende é que se mantenha a concessão dentro de iguais obrigações entreos dois aeroportos; ou, que a obrigação do concessionário para Navegantes não esteja vinculada àconstrução de um novo TPS, mas sim, permitindo a liberalidade por parte do concessionário de g §investir em uma nova pista seassim entender necessário, o que para nós resta evidente. §

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