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ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 21 DE OUTUBRO DE 2015 NÚMERO 6.907 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota Dirceu Dresch COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Dirceu Dresch Presidente Narcizo Parisotto Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Kennedy Nunes- Presidente Marcos Vieira - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Fernando Coruja Ana Paula Lima Narcizo Parisotto COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Luiz Fernando Vampiro Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos Presidente Narcizo Parisotto Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima 18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão Legislativa

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ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 21 DE OUTUBRO DE 2015 NÚMERO 6.907

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇA

Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti

COMISSÃO DE TRANSPORTES E

DESENVOLVIMENTO URBANO

João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga

COMISSÃO DE PESCA

E AQUICULTURA

Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PÚBLICO

Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA

José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro – Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO

INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO

MERCOSUL

Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini

COMISSÃO DE FINANÇAS

E TRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE AGRICULTURA

E POLÍTICA RURAL

Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota

Dirceu Dresch

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE TURISMO

E MEIO AMBIENTE

Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Dirceu Dresch – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO

PARLAMENTAR

Kennedy Nunes- Presidente

Marcos Vieira - Vice-Presidente

Jean Kuhlmann

Ricardo Guidi

João Amin

Antonio Aguiar

Fernando Coruja Ana Paula Lima

Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti – Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA Cesar Valduga –Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta

COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima – Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Luiz Fernando Vampiro Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga

COMISSÃO DE PREVENÇÃO

E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima

18ª

Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão

Legislativa

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/2015

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação edistribuição.Coordenador: Roger Luiz Siewerdt

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes e extraor-dinárias.Coordenadora: Carla Silvanira Bohn

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIVNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINASTIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 032ª Sessão Especialrealizada em 25/09/2015 ...........2Ata da 084ª Sessão Ordináriarealizada em 29/09/2015 ...........6Ata da 085ª Sessão Ordináriarealizada em 30/09/2015 ...........9Ata da 033ª Sessão Especialrealizada em 30/09/2015 .........11Atos da MesaAto da Presidência DL.............14Atos da Mesa DL.....................14Publicações DiversasExtrato.....................................14Ofícios.....................................15Projeto de Conversão em Lei ......................................................15Projetos de Lei ........................16Projetos de Lei Complementar ....................................................21Projeto de Resolução ..............27Redações Finais......................28

P L E N Á R I O

ATA DA 032ª SESSÃO ESPECIALDA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 25 DE SETEMBRO DE 2015, EM HOMENAGEMAO DIA INTERNACIONAL DO FARMACÊUTICO

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

O SR. PRESIDENTE (Deputado MárioMarcondes) - Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão especial emhomenagem ao Dia Internacional doFarmacêutico.

Farmacêuticos e vice-presidente do ConselhoRegional de Farmácia;

da Mesa e aprovada por unanimidade pelosdemais parlamentares.

Doutora Fernanda Mazzini, presidentedo Sindicato dos Farmacêuticos de SantaCatarina;

Neste momento, teremos ainterpretação do Hino Nacional.

(Procede-se à interpretação do hino.)Primeiramente, quero agradecer aos

senhores e as senhoras presentes no evento,assim como também aos homenageados, aosfamiliares e aos nossos colaboradores daAssembleia, que sempre estão presentesconosco proporcionando estes momentos que,para muitos, são ímpares e ficam na lembrançade cada um.

Excelentíssima doutora Anna Paulade Borba Batschauer, neste ato representandoo conselheiro federal de Farmácia, doutor PauloRoberto Boff;

Gostaria de registrar a presença,nesta sessão especial comemorativa ao DiaInternacional do Farmacêutico, das seguintesautoridades:

Senhor José Miguel do NascimentoJunior, diretor do Departamento de AssistênciaFarmacêutica do ministério da Saúde;

Senhor primeiro-tenente AlexandreBatista da Rosa, neste ato representando ocomandante da Escola de Aprendizes deMarinheiro, senhor capitão-de-fragata RicardoLhamas Guastini;

Senhor Marco Aurélio ThiesenKoerich, delegado regional da SociedadeBrasileira de Análises Clínicas, neste ato repre-sentando o presidente da Sociedade Brasileirade Análises Clínicas, senhor Gerolino Aquino;

Convido para compor a mesa asexcelentíssimas autoridades que serãonominadas a seguir:

Senhora Indianara Reynaud ToretiBecker, diretora da Unidade Acadêmica deCiências da Saúde - Unesc;Excelentíssima senhora Angela

Albino, secretária de estado da AssistênciaSocial, Trabalho e Habitação;

Senhora Karen Berenice Denez,diretora da Associação Brasileira deFarmacêuticos Homeopatas, neste ato repre-sentando a presidente da Associação Brasileirade Farmacêuticos Homeopatas, senhoraAmarilys de Toledo Cesar.

Senhor Laércio Batista Junior,presidente da Associação dos FarmacêuticosProprietários de Farmácias do Brasil;Senhora Hortência Salett Muller

Tierling, presidente do Conselho Regional deFarmácia do estado de Santa Catarina;

Senhora Marisa Portela Damo,presidente da Associação de Farmacêuticos eBioquímicos de Chapecó e Região;Senhor Ronald Ferreira dos Santos,

presidente da Federação Nacional dosFarmacêuticos;

Excelentíssimas autoridades,senhoras e senhores, a presente sessãoespecial em homenagem ao Dia Internacionaldo Farmacêutico foi convocada por solicitação

Senhora Juliana Lora, vice-coordenadora do curso de Farmácia da Unesc;

Senhora Silvana Nair Leite,presidente da Escola Nacional de

Senhor diretor Wanderlei Willrich,neste ato representando o presidente regional

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 3

da Associação Nacional de FarmacêuticosMagistrais, senhor Rodrigo Michels da Rosa;

A SRA. ANGELA ALBINO - Boa-noite atodos e a todas!

mencionei há pouco, para ampliar a autoridadetécnica da categoria farmacêutica. Este é umponto também fundamental para darmos umpasso adiante no sentido de que as farmáciase toda a categoria farmacêutica sejam vistas, ecomo de fato são, como integrantes e partefundamental da defesa da saúde do povobrasileiro, e, portanto, da defesa da própriacidadania.

Senhor Otto Luiz Quintino Junior,diretor do Sindicato do Comércio Varejista deProdutos Farmacêuticos da Região de Itajaí.

Quero agradecer ao excelentíssimodeputado Mário Marcondes, que me dá honrade, mesmo não sendo mais deputada, falar emnome do Parlamento. Mas certamente falo emnome do governo do estado de Santa Catarina.

Neste momento, farei uso da palavra.(Passa a ler.)“O Dia Internacional do Farmacêutico,

comemorado hoje, 25 de setembro, foiinstituído pelo Conselho da FederaçãoInternacional Farmacêutica, com o objetivo deunificar a classe mundialmente.

Gostaria de cumprimentar todos etodas aqui presentes, na pessoa da presidentado Conselho Regional de Farmácia de SantaCatarina, a querida Hortência Salett MullerTierling, e também da nossa querida FernandaMazzini, presidente do Sindicato dosFarmacêuticos.

Parabéns a todos e a todas! Ficomuito feliz de poder representar e falar emnome do governo do estado de Santa Catarinaneste momento tão importante, porque nasminhas andanças por este estado carrego aalegria das pessoas terem qualificado-me comofarmacêutica nas solenidades, tamanha aproximidade que fui desenvolvendo ao longodos anos com os amigos, e tenho a alegria dechamá-los assim, e pelo absoluto convenci-mento da relevância dessa categoria e desseramo da ciência.

Esta homenagem, de iniciativa daMesa Diretora da Assembleia Legislativa, visareconhecer o valoroso trabalho dessesprofissionais que, acima de tudo, zelam pelasaúde do ser humano. Na área da Saúde, ofarmacêutico é um dos profissionais maisrequisitados, já que em tese são os maisacessíveis e diariamente atendem as pessoasque vão às farmácias em busca demedicamentos e orientação. Vale destacar queo farmacêutico é um profissional altamentequalificado, com conhecimento técnico ecientífico, com habilidades para a promoção dasaúde na sociedade.

Com isso, quero me dirigir aoscompanheiros homens do setor de farmácia,recomendando que instituam cotas entre osfarmacêuticos, pois as mulheres estãotomando conta de toda a direção da farmácia.Basta ver as universidades para saber que issoé crescente. Então, sugiro que vocês pensemem cotas para homens na direção da categoria,porque, felizmente, talvez pela efetiva partici-pação das mulheres é que ela tenha alcançadotantos êxitos.

Muito obrigada!(Palmas)(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mário

Marcondes) - Neste momento, convido amestre-de-cerimônias, Soraia Boabaid, paraproceder à nominada dos homenageados destanoite.

Ao falar do êxito dessa categoria,quero mencionar aqui em particular - e ele nãoestá conosco neste momento porque tinhaoutro compromisso - o deputado GelsonMerisio, que foi um grande parceiro quandoessa categoria trouxe a este Parlamento duasdemandas - e que, felizmente, tiveram êxitonesta Casa e no governo do estado de SantaCatarina - regulamentando as atividades dasfarmácias neste estado. Primeiramente,autorizando a produção e a comercialização demedicamentos magistrais isentos de prescriçãomédica. Lembro-me que foi bem numa épocade campanha, e quando eu passava nasfarmácias, às vezes, contava que tínhamosaprovado esse projeto e o pessoal dizia: “Issoé coisa de político em campanha”. E já era leique tinha sido decidida aqui neste plenário, e omesmo Parlamento que autorizou as farmáciasa dispensarem as vacinas.

Comprovando a importância daprofissão, dados da Federação Brasileira deRedes Associativistas Independentes deFarmácias - Febrafar - mostram que o Brasil é opaís com o maior número de farmácias nomundo. E a estimativa é de que seis milhõesde pessoas vão às farmácias diariamente.

A SRA. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Soraia Boabaid) - Boa-noite!

Neste momento, o Poder Legislativocatarinense, em sessão especial dehomenagem ao Dia Internacional doFarmacêutico, parabeniza o Sindicato dosFarmacêuticos de Santa Catarina pelos seus 45anos de fundação e 30 anos de reconstrução,tendo importante atuação, representando osinteresses da categoria no estado de SantaCatarina, valorizando a profissão e promovendoa proteção dos usuários de serviços e produtosda atividade farmacêutica no estado.

Sabemos que ramo de atuação dosfarmacêuticos é amplo e está inserido tanto naárea da Saúde pública como privada. E não serestringe apenas às farmácias, mas também aolaboratório clínico, hospitalar, auditoriafarmacêutica, biofarmácia, manipulação demedicamentos, hematologia clínica,microbiologia, vigilância sanitária, entre outros.

O farmacêutico é um profissionalhabilitado para indicar medicamentos paradoenças recorrentes, assim como algunsanalgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios, eaté fitoterápicos, em casos menos graves. Ofarmacêutico facilita a vida do paciente, poisnão cobra consulta e está disponível nasfarmácias e drogarias para que o pacientereceba o medicamento adequado a sua neces-sidade, na dose correta, durante o temponecessário e no menor custo possível. Entresuas responsabilidades está a de proteger asociedade dos efeitos indesejáveis dosmedicamentos que, quando usados semorientação, podem se transformar em um tóxicoletal. Ou simplesmente não atingir o efeitodesejado.

Convido o sr. deputado MárioMarcondes para fazer entrega dashomenagens.

Essas são grandes vitórias, semdúvida nenhuma, que tiveram o apoio do estadode Santa Catarina. Mas ainda temos grandesbatalhas pela frente. A principal delas é,obviamente, a questão do Orçamento daSaúde. Vemos com apreensão os movimentosvindos de Brasília nos últimos dias e horas - evivemos um momento no país em que cadahora conta como se fosse vários dias -, porquea pauta mais importante da Saúde, que é o seufinanciamento, não é a que tem sido maisdiscutida.

Convido para receber a homenagem asra. Fernanda Mazzini, neste ato representadoo Sindicato dos Farmacêuticos de SantaCatarina.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Dando continuidade à solenidade, o

Poder Legislativo catarinense presta umahomenagem às personalidades que sedestacaram na área farmacêutica com aentrega de medalhas e certificadosreconhecendo os relevantes serviços prestadosà sociedade catarinense.

Precisamos que o Brasil estabeleçade uma vez pelo menos os 10% para a Saúde,que é a reivindicação geral não apenas dascategorias que integram a Saúde, mas de todaa nossa população. Estabelecendo o Orça-mento é que poderemos dar passos adiante,como, por exemplo, o reconhecimento de fato ede direito das farmácias como estabeleci-mentos de saúde, e que devem ser tratadas,portanto, como parte fundamental do sistemade saúde. E como mencionou o deputado MárioMarcondes, parte do sistema de saúde quetrata diretamente a saúde das pessoas. E doprofissional e da profissional farmacêuticosdepende essencialmente o êxito da nossapolítica nacional de saúde.

Por todas essas responsabilidades éque neste dia vocês, farmacêuticos, merecem onosso reconhecimento e a nossa homenagem,pois em cada medicamento que alivia as doresda humanidade, está a essência dofarmacêutico.

Convido para receber a homenagem asra. Adriana Cunha Bleyer.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Farmacêuticos, parabéns pelo seu

dia!”Convido para receber a homenagem o

sr. Alexandre Geraldo.Muito obrigado! (Procede-se à entrega da

homenagem.)(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR) (Palmas)Neste momento, gostaria de convidar

a secretária da Assistência Social, Trabalho eHabitação do Estado de Santa Catarina, anossa querida companheira Angela Albino, parafazer uso da palavra em nome de todos osdeputados com assento neste PoderLegislativo.

Convido para receber a homenagem osr. Gerson Appel.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Por fim, queremos mencionar anecessidade de reunirmos forças, o que esteParlamento já fez na aprovação das leis que

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Jeter Leopoldo Slongo.

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/2015

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Esta sessão está sendo transmitidaao vivo pela TVAL, através do canal 16 da NETe do canal aberto 61.3 para a GrandeFlorianópolis; pela internet, através do site daAssembleia Legislativa; e pela Rádio AlescDigital para todo o estado.

alcançado o patamar que consideramos justo, opiso é rigorosamente respeitado em nossoestado.(Palmas)

Convido para receber a homenagem osr. Luciano Soares.

Somos realizadores do Farmapolis,um evento de capacitação profissional etambém um espaço amplo de profundadiscussão de políticas públicas no campofarmacêutico. Através dele produzimos resul-tados não somente para a nossa categoria,mas para a sociedade como um todo.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) Ao longo desta semana esta sessão

será reprisada na programação da TVAL.(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Severino Teixeira da Silva Filho.Boa-noite!

(Palmas)(Procede-se à entrega da

homenagem.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mário

Marcondes) - Agradeço a nossa mestre-de-cerimônias. Parabéns a todos oshomenageados e premiados.

Nossas lutas pela valorização dasaúde pública e da categoria farmacêuticaexigem que mantenhamos ainda hoje a mesmaenergia e garra daqueles jovens quereergueram o sindicato. Não nos deixemosabalar pelos nossos cabelos brancos! Éfundamental lutar com o mesmo empenho pelavalorização salarial da categoria e também pelaredução da jornada. Temos aqui mais ummotivo para comemorar.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Sergio Amorim. Convido para fazer uso da palavra,em nome dos homenageados, a dra. FernandaMazzini.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas) A DRA. FERNANDA MAZZINI - (Passa aler.)Convido para receber a homenagem a

sra. Vera Lucia Dal Forno. “Caro deputado Mário Marcondes,demais parlamentares e colegas presentes,boa-noite!

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

A senadora farmacêutica VanessaGrazziotin reapresentou, no Senado, o projetode lei que institui 30 horas semanais, semredução de salário, para a categoriafarmacêutica. A reivindicação tem respaldo emorientação da Organização Internacional doTrabalho (OIT), que defende a redução comoforma de melhorar o atendimento à saúde parapacientes, usuários e trabalhadores no mundointeiro. No Brasil, os farmacêuticos trabalhammais do que a maioria dos trabalhadores emdiversos países do mundo. Enquanto a nossajornada é de 44 horas semanais, em paíseseuropeus, como a Espanha, Portugal, Itália eAlemanha, a jornada tem entre 40 e 35 horas.

(Palmas) O Dia Internacional do Farmacêutico éo pretexto que temos, hoje, para váriascomemorações. A primeira delas, naturalmente,é a existência desta data que nos une acolegas do mundo inteiro para celebrar oprivilégio de ter o conhecimento sobre omedicamento e a cura medicamentosa.

Convido para receber a homenagem osr. Wagner Sperling Candido Bressan.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Winston Luiz Zomkowski. A segunda é por compartilhar estemomento com as combativas organizações dacategoria e com os colegas com quem dividoesta homenagem. Eles representam o esforçocotidiano de construção da dimensão ética esocial da profissão farmacêutica perante o povode Santa Catarina. É uma honra para mim epara o Sindicato dos Farmacêuticos fazer usoda palavra em seu nome.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Agradeço ao deputado Mário

Marcondes.Convido a dra. Silvana Nair Leite,

presidente da Escola Nacional deFarmacêuticos e vice-presidente do ConselhoRegional de Farmacêuticos de Santa Catarina,para acompanhar a dra. Hortência Tierling,presidente do Conselho Regional de Farmáciade Santa Catarina, na entrega de medalhas doPrêmio Fazendo a Diferença - O ConhecimentoFarmacêutico que Melhora a Realidade. Nestemomento, o Conselho Regional de Farmácia doEstado de Santa Catarina fará a entrega doPrêmio Fazendo a Diferença - O ConhecimentoFarmacêutico que Melhora a Realidade. Oprêmio reconhece, valoriza, identifica eincentiva as ações de acadêmicos efarmacêuticos inscritos no Conselho Regionalde Farmácia de Santa Catarina que buscam amelhoria das condições da saúde e daqualidade de vida de sua comunidade.

A jornada de 30 horas é muitoimportante porque a população não pode ficarcomprometida pelas jornadas extenuantes dosfarmacêuticos. E os farmacêuticos, como todosos trabalhadores, têm direito ao tempo paraaprimoramento, descanso e convívio familiar.

Mas esta ocasião também é especialporque marca o duplo aniversário do SindFar.Completamos 45 anos de fundação e 30 dereconstrução. Lembramos, assim, a saga deum grupo de estudantes e jovens farmacêuticosque decidiu assumir as rédeas do futuro daprofissão e reconstruir o seu sindicato em1985.

Assim, quero conclamar todos oscolegas farmacêuticos e as prestigiosasorganizações farmacêuticas que aqui estãonesta noite a compartilhar conosco destabandeira. Que possamos, todos e todas,renovar o compromisso daqueles jovensfarmacêuticos e estudantes de farmácia com aluta da categoria e do povo brasileiro.”

Comemorar o aniversário, na nossacultura, é um ato destinado a trazer de voltalembranças que indicam ligações entre aspessoas, fundado sobre a memória. Estaligação também pode ser chamada deidentidade.

Muita obrigada!(Palmas)(SEM REVISÃO DA ORADORA)

A instituição não é nada sem aspessoas que reúne em torno dela. E o SindFarteve o privilégio de congregar nestes anoscolegas lutadores, profissionais e trabalhadorescapazes não apenas de fazer renascer a lutafarmacêutica em Santa Catarina, como tambémde fazê-la frutificar Brasil afora.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MárioMarcondes) - Muito obrigado pelas belaspalavras, dra. Fernanda Mazzini.Convido para receber a homenagem o

segundo lugar, o farmacêutico Ruy Roberto PortoAscenso Rosa, de Florianópolis, com o trabalhoMedicamento Novo, agora com Duas Cápsulas:Papel do Farmacêutico na Eficácia Terapêutica.

Convido para fazer uso da palavra,em nome dos homenageados, a dra. HortênciaTierling, presidente do Conselho Regional deFarmácia de Santa Catarina.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Foi com essa ousadia que ajudamosa estruturar a Política Nacional de AssistênciaFarmacêutica, que o colega e companheiroNorberto Rech escreveu em um computadorTXT, na sede do SindFar. Fomos linha de frentena longa jornada que nos permitiu ver aprovadaa Lei n. 13.021, que tornou a farmáciaestabelecimento de saúde.

A DRA. HORTÊNCIA TIERLING - Boa-noite a todos!

(Palmas) Cumprimentando o deputado MárioMarcondes, que preside esta sessão, estendoos meus cumprimentos às demais autoridadesjá nominadas pelo protocolo, aos colegasfarmacêuticos, as senhoras e aos senhoresaqui presentes.

Convido para receber a homenagem oterceiro lugar, a farmacêutica Maria HelenaPeruch, de Criciúma, com o trabalho:Experiência: Elaboração e Implantação doManual de Diluição e Administração deMedicamentos Injetáveis em Pediatria e UTINeonatal Hospital Materno Infantil SantaCatarina - Criciúma.

Todos os dias, o Sindicato dosFarmacêuticos de Santa Catarina abre as suasportas para ajudar o trabalhador farmacêutico.Nenhum contrato de trabalho é homologadosem que o sindicato fiscalize a jornada e osalário do profissional, o que apenas é possívelpor causa da nossa parceria com o ConselhoRegional de Farmácia de Santa Catarina.Assim, apesar do nosso salário ainda não ter

(Passa a ler.)“Esta é uma noite solene para a

profissão farmacêutica, e solenidades sãomarcos históricos na vida de pessoas, depaíses ou de instituições. Hoje entregamos aComenda do Mérito Farmacêutico para colegasque estão valorizando a profissão no exercíciodiário ou em atividades de classe. Alguns denossos homenageados contribuem para o

(Procede-se à entrega da medalha.)(Palmas)Receberia o prêmio de primeiro lugar

a farmacêutica Aline Rohden, de Chapecó, como trabalho: A Reorientação na FormaçãoFarmacêutica: Um Relato de Experiência.

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 5

avanço científico e técnico, outros se articulampoliticamente para assegurar avanços sociais,e ainda outros são referências para seuscolegas pela ética que manifestam todos osdias no trabalho.

a obter a legislação própria para essas duasatividades.

comissões, grupo de estudos, palestras,seminários, cursos de capacitação e plenáriasque exigem mais estrutura física.No plano federal, um grupo de

trabalho do Conselho Federal de Farmácia tevea participação decisiva do CRF/SC. Foidefendida e aprovada na plenária do ConselhoFederal a resolução que estabelece aFloralterapia como uma atribuição farmacêutica.E aqui na mesa está a Karen Denez, que muitocontribui como profissional que atua nessaárea há mais de 20 anos. A terapia clínica comflorais abre um campo de pesquisa e dáoportunidade para uma relação muito maispróxima entre o farmacêutico e o usuário destaterapia.

Por isso, depois de 12 anos degestão austera de nossas finanças, cuidando ezelando dos devidos recursos públicos que nosforam confiados, compramos uma nova sede,onde todas essas atividades serão possíveis.Pagamos à vista, sem gerar débitos futurospara os nossos colegas farmacêuticos. E aindafizemos isso sem vender a nossa sede atual,sem precisar se desfazer de nosso patrimônio.

Originalmente, apenas autoridadeseclesiásticas ou militares podiam conceder aoutorga de comendador. Os conselhos declasse agora têm este poder porque, de certaforma, os distinguimos por nossa Comenda doMérito, como era lá no princípio, guardiões deuma fé e de um território. Nossoscomendadores são profissionais farmacêuticose entidades que atuam ao mesmo tempo comosoldados e pastores. Lutam pela excelência daprofissão e guiam a categoria nos momentosdifíceis. E nós acabamos de passar por muitosmomentos difíceis.

Apresentamos aqui, muitoresumidamente, uma síntese de nossosdesafios e das tarefas que estamosexecutando internamente. Os nossoscomendadores, hoje homenageados, sãoreconhecidos como aliados fundamentaisnesse trabalho que não é de uma pessoa ou deum grupo, mas de toda a categoria.

A evolução do trabalho farmacêuticoocorre ao mesmo tempo em diversas frentes.

O Conselho Regional de Farmáciapromoveu, este ano, as Rodas de Conversas doSUS. Conduzidas pela nossa ComissãoAssessora de Assistência FarmacêuticaPública, as nossas Rodas de Conversasocorreram em oito cidades que são polosregionais do estado e reuniram mais de 300participantes. Elas demonstraram o cresci-mento do trabalho farmacêutico no âmbito doSistema Único de Saúde em Santa Catarina. Onúmero de prefeituras registradas comprofissionais farmacêuticos no ConselhoRegional de Farmácia de Santa Catarina passoude 36, no ano de 2007, para mais de 290,neste momento, e pelo menos 400farmacêuticos foram contratados e estãoatuando no SUS a partir de seus municípios.

No ano passado, somente umaintensa articulação política conseguiu derrubara Medida Provisória n. 653, que, entre outrosabsurdos, estabelecia a assistênciafarmacêutica de forma telemática e remota,sem a presença do profissional farmacêutico.

Parabéns aos nossos colegascomendadores pelo mérito farmacêutico quealcançaram! Obrigada, colegas farmacêuticos,pelo apoio e esforço de cada um vocês nessaluta conjunta! Parabéns ao Sindicato dosFarmacêuticos de Santa Catarina pelos seus 45anos de fundação e 30 anos de reconstrução eluta pela profissão farmacêutica, melhorandoas condições de trabalho e renda dos nossoscolegas em Santa Catarina!

Conseguimos uma vitória plena coma aprovação da Lei n. 13.021, de 2014, queestá completando um ano em vigor, resultadode um esforço conjunto de entidadesfarmacêuticas e do Conselho Federal deFarmácia, sendo que em Santa Catarina somosrepresentados pelo conselheiro federal PauloBoff e por Anna Paula Batschauer, aquipresente; pela Federação Nacional dosFarmacêuticos, sendo que o nosso presidentefaz parte da mesa, o catarinense RonaldFerreira dos Santos; e por todos os nossosConselhos de Farmácia do país e sindicatosprofissionais.

O Conselho Regional de Farmáciasente-se honrado pela presença de cada um devocês aqui nesta noite, e parabeniza cerca dedez mil farmacêuticos catarinenses pelo seudia, o Dia Internacional do Farmacêutico,comemorado na data de hoje no Brasil e nomundo.”

Em um Encontro Nacional deFiscalização, promovido pelo Conselho Federalde Farmácia, o nosso estado foi citado comotendo o melhor índice de AssistênciaFarmacêutica do Brasil nos últimos dois anos,que é, por sua vez, resultado dos melhoresíndices de fiscalização, da cobrança daexigência legal de ter farmacêutico responsáveltécnico presente durante todo o horário defuncionamento dos estabelecimentosfarmacêuticos.

Muito obrigada pela honrosapresença de todos vocês!Esta lei transformou o conceito de

farmácia no Brasil. Ela deixou de ser umsimples empreendimento comercial e agora é,por definição legal, estabelecimento de saúde.Também reafirmou a autoridade técnica dofarmacêutico como o único profissional queexerce a responsabilidade técnica por essesestabelecimentos. O que muda também alógica do trabalho do profissional farmacêutico.Hoje, o profissional farmacêutico atua em 70âmbitos de atuação, âmbitos esses regulamen-tados pelo Conselho Federal de Farmácia.

(Palmas)(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mário

Marcondes) - Muito obrigado, dra. HortênciaTierling.

Gostaria de agradecer a todos quenos ajudaram na condução dos trabalhos dasessão de hoje.

E ainda contamos com a presença doprofissional farmacêutico em toda a cadeiaprodutiva de medicamentos, nas nossasindústrias, nas distribuidoras, nos laboratóriosde análises clínicas, dentre outros, pois hojeatuamos em mais de 70 áreas regulamentadaspelo Conselho Federal de Farmácia.

Agradeço a ex-deputada e secretáriaAngela Albino, que prestigia todas as sessõescomemorativas nesta Casa. É sempre muitobom tê-la conosco. Hoje v.exa. não é maisdeputada, mas representa uma pasta de sumaimportância para os catarinenses, principal-mente os que mais precisam do apoio do poderpúblico.

Dito assim, de uma forma simples ecurta, mal dá para entender a dimensão damudança que estamos vivendo. É precisoreformular diretrizes curriculares, aprimorar leis,estabelecer resoluções e ajustar os focos decapacitação para se cumprir na plenitude a Lein. 13.021.

São muitos os espaços sociaisocupados e gerenciados por farmacêuticos. OConselho Regional de Farmácia de SantaCatarina monitora e esforça-se para aprimorarcada um deles. Por exemplo, estamosenvolvidos agora num intenso trabalho paraorientar a criação de uma política nacional parao setor de análises clínicas, contando com acolaboração do nosso colega José Miguel doNascimento Júnior, que ocupa um cargo juntoao ministério da Saúde, como diretor do DAF.Os nossos colegas catarinenses estão à frentedesse processo conceitual que, em breve, deveter impacto não somente em quem trabalha nosetor, mas em todo o cidadão brasileiro que seutiliza de laboratórios para ter acesso adiagnósticos e exames.

Quero agradecer a presença de cadaum dos senhores e das senhoras e, mais umavez, parabenizar, em nome do Poder Legislativocatarinense, os homenageados na noite dehoje.

Avanços legislativos tambémocorreram em Santa Catarina. O deputadoGelson Merisio, presidente da AssembleiaLegislativa do estado de Santa Catarina, tem-nos ajudado muito nessa tarefa no âmbitoestadual, assim como os demais parla-mentares estaduais desta Casa. E atendendo apedidos, ano passado, da diretoria do ConselhoRegional de Farmácia e entidadesfarmacêuticas catarinenses, o deputado GelsonMerisio protocolou um projeto de lei, que foiaprovado por unanimidade nesta Casa, quepermite às farmácias magistrais manipularemmedicamentos e cosméticos isentos deprescrição médica, mediante prescrição doprofissional farmacêutico, e que insere oserviço de aplicação de vacinas em farmáciascatarinenses. E somos o único estado do país

Gostaria de convidar todos que noshonraram com o seu comparecimento para umcoquetel no hall desta Casa, e para quepossamos brindar também o sucesso da nossasessão na noite de hoje.

Neste momento, teremos ainterpretação do Hino de Santa Catarina.

(Procede-se à interpretação do hino.)Esta Presidência encerra a presente

sessão, convocando outra, ordinária, paraterça-feira, à hora regimental, com a seguinteOrdem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas pelo Plenário.

A dinâmica de trabalho gerada apartir de iniciativas do Conselho Regional deFarmácia de Santa Catarina chegou a tal pontode volume e intensidade que já nem mesmotemos espaço físico suficiente para executartantas tarefas simultâneas. São reuniões de

Está encerrada a presente sessão.

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/2015

ATA DA 084ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 29 DE SETEMBRO DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Ana Paula Lima - Antônio Aguiar- Cesar Valduga - Darci de Matos - DirceHeiderscheidt - Dirceu Dresch - Dr. VicenteCaropreso - Fernando Coruja - Gabriel Ribeiro -Gean Loureiro - Gelson Merisio - Ismael dosSantos - Jean Kuhlmann - João Amin - JoséMilton Scheffer - José Nei Ascari - Leonel Pavan- Luciane Carminatti - Luiz Fernando Vampiro -Manoel Mota - Marcos Vieira - Mário Marcondes- Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - NatalinoLázare - Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera- Patrício Destro - Ricardo Guidi - RodrigoMinotto - Romildo Titon - Serafim Venzon - SilvioDreveck - Valdir Cobalchini - Valmir Comin.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH (Orador)- Repudia o pronunciamento do deputadoSerafim Venzon, defendendo o PT eapresentando pontos negativos do governo deFernando Henrique Cardoso. Dá conhecimentode dados do Ministério Público e do Tribunal deContas sobre a recuperação da ponte HercílioLuz, criticando o alto custo e o atraso naexecução da obra.

Colbachini, destacando o seu ótimo trabalhofrente à secretaria de Infraestrutura.

DEPUTADO GEAN LOUREIRO (Orador)- Admite que há uma discussão em relação aforma de aplicação dos recursos aplicados nasobras de recuperação da ponte Hercílio Luz,entretanto, frisa que se trata do maior símbolode Santa Catarina, defendendo a abertura dedebate sobre o tema.

Deputado Leonel Pavan (Aparteante) -Concorda que deva haver uma análise parasaber se houve desvio de recursos nas obrasda ponte, mas enfatiza que manutenção depatrimônio é algo caro.

Menciona que o país perpassa umacrise econômica, salientando a participação dainiciativa privada, a exemplo do projeto SapiensParque, que traz benefícios à economia doestado. Ressalta a assinatura do governador naliberação de recursos para investimentos emtecnologia, informação e conhecimento.

DEPUTADO LEONEL PAVAN (Orador) -Faz alusão à Lei n. 15.314, sancionada hácinco anos, isentando da cobrança do ICMS asigrejas e templos, ressaltando que tramita naCasa o Projeto de Lei n. 0041/2015, de suaautoria, isentando também as Apaes.

PRESIDÊNCIA - Deputados:Gelson Merisio Parabeniza o presidente Sanderlúcio

Fabiano de Mira e a diretoria da Acif peloempreendedorismo como forma alternativa devencer a crise em nosso país.

Mário MarcondesPadre Pedro BaldisseraLeonel Pavan

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Abre os trabalhos da sessãoordinária. Solicita a leitura da ata da sessãoanterior para aprovação e a distribuição doexpediente aos srs. deputados.

Salienta o ótimo trabalho realizadopela secretaria de Turismo e Meio Ambiente,tendo em vista o destaque dado a SantaCatarina e a Florianópolis, segundo reportagemda revista Viagem e Turismo. Comunica ainauguração da Marina de Itajaí, abrindo 330vagas marítimas, e informa que Magda Bez,vice-presidente de Turismo da Facisc,manifestou interesse em colaborar para ocrescimento da área.

Partido: PSDDEPUTADO DARCI DE MATOS (Orador)

- Faz menção à decisão da presidente em cortar30% do orçamento do Sistema “S”,considerando que essa atitude é um golpe fatalna formação profissional dos brasileiros echama a atenção às drásticas consequênciasque podem trazer o desvio desses recursos.

*********Breves Comunicações

DEPUTADO FERNANDO CORUJA(Orador) - Comunica que hoje foi aprovado nacomissão de Constituição e Justiça o textooriginal do projeto de lei, de origemgovernamental, que trata da extinção de algunscargos das Secretarias de DesenvolvimentoRegional, esclarecendo que precisa haver umdebate amplo sobre a descentralização o qualavalia relevante, porém, a transformação emagências não soluciona a questão.

Sugere que o Parlamento precisamanifestar-se publicamente contra essasmedidas, frisando que cortes de recursos sãoruins em qualquer área e enfatiza: na área daeducação, significa atraso no desenvolvimentodo país a médio e longo prazo.

Deputado Ismael dos Santos(Aparteante) - Explica que a lei citada pelodeputado foi regulamentada há apenas um ano,por questões judiciais, e espera que nainclusão das Apaes não ocorra entravesemelhante.

Deputado Antônio Aguiar (Aparteante)- Parabeniza o deputado pelo tema abordado econcorda que é preciso proteger a indústria eas vagas do Sesi e Senac.

Deputado Gean Loureiro (Aparteante)- Considera importante a colaboração da repre-sentante da Facisc, Magda Bez, e convidatodos para participarem da reunião de amanhãda comissão de Turismo e Meio Ambiente.

Deputada Luciane Carminatti(Aparteante) - Corrobora o pensamento dodeputado e frisa que sem poder deliberativo erecursos a descentralização não existe.

Deputado Gabriel Ribeiro (Aparteante)- Considera absurdo e equivocado acabar com ofomento à formação profissional,acrescentando que essa política vai deencontro ao sistema duo, implantado emmuitos países com sucesso, onde o alunoestuda e aprende um ofício.

Deputado Luiz Fernando Vampiro(Aparteante) - Reconhece a importância dasSecretarias de Desenvolvimento Regionais esalienta que elas não podem perder autonomia,sob pena de ficarem sem gerenciamento, semcomando.

**********Partidos Políticos

Partido: PMDBDEPUTADO VALDIR COLBACHINI

(Orador) - Comenta reportagem veiculada emrevista nacional, citando números dareforma e restauração da ponte Hercílio Luzdurante o período em que foi secretário deestado de Infraestrutura e o contrato firmadocom a empresa responsável pela referidaobra. Refere-se à posse da diretoria daFacisc, bem como a recondução do sr.Ernesto João Reck, ao cargo de presidente,parabenizando toda a diretoria.

Deputado Manoel Mota (Aparteante) -Aprecia que o Brasil retrocede com a medida deredução de 30% do Orçamento, clamando poruma reflexão mais profunda e pelo avanço nabusca da qualificação profissional dos jovens.

DEPUTADO SERAFIM VENZON(Orador) - Registra a presença de algumaspessoas que fazem parte do ProjetoRecomeçar, de Itajaí. Partido: PDT

Enaltece a atuação da secretaria daFazenda e do governo do estado pela inclusãode mais um grupo de municípios no Fundo deApoio aos Municípios.

DEPUTADO RODRIGO MINOTTO(Orador) - Solicita especial atenção aosmembros da comissão de Finanças eTributação no intuito de dar celeridade eadequar a redação das Medidas Provisóriasn.s: 0201, 0202 e 0203, que promovemalterações na área da Segurança Pública,declarando que os agentes de segurança nãopodem ser privados de seus direitos, sob penade retrocessos em benefício do trabalhador.

Destaca o pronunciamento feito pelapresidente Dilma Rousseff na Assembleia-Geralda ONU, responsabilizando a economia mundialpela grave crise que o Brasil enfrenta. Cita oprejuízo de R$ 38 bilhões aos cofres públicos,tendo em vista empréstimos mal sucedidos porparte do BNDES, comandado pelo governo doPT, que está penalizando a população brasileiracom a criação de novos tributos e poucosrecursos para as ações sociais.

Deputado Ismael dos Santos(Aparteante) - Reitera as palavras do deputadosobre a ponte Hercílio Luz e comunica que nosEstados Unidos foram implodidas duas pontessemelhantes a essa.

Deputado Maurício Eskudlark(Aparteante) - Comungou a ideia do deputadoIsmael dos Santos.

Reafirma o compromisso do PDT emdefesa do trabalhador em todas as esferas edeclara seu voto a favor dos servidores dasegurança pública do estado de Santa Catarina.

Deputado Cesar Valduga (Aparteante)- Solidariza-se com o deputado Valdir

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 7

Partido: PT Ao presente projeto foi apresentadaemenda substitutiva global.

DEPUTADO DARCI DE MATOS sim

DEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT sim

DEPUTADO DIRCEU DRESCH sim

DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO sim

DEPUTADO FERNANDO CORUJA sim

DEPUTADO GABRIEL RIBEIRO sim

DEPUTADO GEAN LOUREIRO

DEPUTADO GELSON MERISIO sim

DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS sim

DEPUTADO JEAN KUHLMANN sim

DEPUTADO JOÃO AMIN sim

DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER sim

DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI sim

DEPUTADO KENNEDY NUNES

DEPUTADO LEONEL PAVAN sim

DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI sim

DEPUTADO LUIZ FERNANDO VAMPIRO sim

DEPUTADO MANOEL MOTA sim

DEPUTADO MARCOS VIEIRA

DEPUTADO MÁRIO MARCONDES sim

DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK sim

DEPUTADO MAURO DE NADAL sim

DEPUTADO NARCIZO PARISOTTO

DEPUTADO NATALINO LÁZARE sim

DEPUTADO NEODI SARETTA sim

DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA sim

DEPUTADO PATRÍCIO DESTRO

DEPUTADO RICARDO GUIDI sim

DEPUTADO RODRIGO MINOTTO

DEPUTADO ROMILDO TITON sim

DEPUTADO SERAFIM VENZON

DEPUTADO SILVIO DREVECK sim

DEPUTADO VALDIR COBALCHINI

DEPUTADO VALMIR COMIN

DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI(Oradora) - Critica os cortes das verbasdestinadas a bolsas de ensino profissionali-zante e técnico, mas defende que alguns sãonecessários para garantir o ajuste e a retomadado crescimento. Mostra insatisfação emrelação à falta de reconhecimento, por parte dealgumas pessoas, quanto à criação deprogramas como Fies, ProUni e Pronatec, quebeneficiam a população. Por fim, solicita que ogoverno cumpra com os 5% prometidos para oart. 170, que tem o objetivo de dobrar onúmero de bolsas de estudo do ensinosuperior.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Saúde.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Moção n. 0130/2015, de autoria do

deputado Cesar Valduga, a ser enviada aoministro das Comunicações e ao presidente daEmpresa Brasileira de Correios e Telégrafos,manifestando preocupação e apelando urgêncianas negociações e no atendimento da pauta dereivindicações dos trabalhadores dos Correios eTelégrafos por melhores condições de saláriose planos de saúde.

Deputado Dirceu Dresch (Aparteante)- Explica que o PT não tem a intenção de acabarcom programas voltados à educação, e critica ogoverno estadual que não investe em bolsas deestudo.

Partido: PPDEPUTADO SILVIO DREVECK (Orador)

- Repudia os cortes de recursos destinados aoSistema “S” e faz um reconhecimento aogoverno de Raimundo Colombo pela assinaturado Fundo Estadual de Apoio aos Municípios,com recursos do BNDES, salientando que ogoverno Lula teve um ambiente favorável parafazer reformas no país e não as fez. Ressalta aimportância de o governo estadual enviar, umprojeto de lei criando um regime de previdênciacomplementar para novos servidores públicoscatarinenses.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Deputado Silvio Dreveck - Peço a

palavra, pela ordem, sr. presidente.DEPUTADO GELSON MERISIO

(Presidente) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Silvio Dreveck.

**********Ordem do Dia

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Dá início à Ordem do Dia,relatada na íntegra.

DEPUTADO SILVIO DREVECK - Apenasgostaria de falar um pouco sobre esse assunto.

Se eu entendi é para que o governonegocie com...

Está encerrada a votação.Esta Presidência comunica que acomissão de Trabalho, Administração e ServiçoPúblico apresentou parecer favorável aosOfícios n.s: 0304/2015, 0310/2015,0315/2015, 0343/2015, 0371/2015,0376/2015, 0452/2015, 0485/2015,0499/2015, 0509/2015, 0528/2015,0529/2015, 0560/2015, 0581/2015,0583/2015 e 0637/2015.

Votaram 26 srs. deputados.DEPUTADO GELSON MERISIO

(Presidente) - A moção é para que hajamelhores condições de salários e plano desaúde. Não está relacionada à greve.

Temos 26 votos “sim” e nenhum voto“não”.

Está aprovada a matéria.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei Complementar n.0013/2014, de procedência do Tribunal deJustiça, que dispõe sobre a movimentaçãofuncional por remoção de servidores do PoderJudiciário no estado de Santa Catarina.

DEPUTADO SILVIO DREVECK - Euproponho para votarmos também uma moçãopedindo para que o Congresso Nacionalregulamente o direito de greve no serviçopúblico.

Comunica, também, que a comissãode Prevenção e Combate às Drogas apresentouparecer favorável aos Ofícios n.s: 0309/2015,0353/2015, 0512/2015, 0521/2015,0527/2015, 0535/2015, 0622/2015 e0640/2015.

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Se v.exa. fizer essa moção, terá omeu apoio.

Ao presente projeto foi apresentauma emenda supressiva.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0415/2015, de autoria dacomissão de Constituição e Justiça, que alteraa Lei n. 14.979, de 2009, que declara deutilidade pública a Associação Comercial eIndustrial de São Miguel d’Oeste (Acismo).

DEPUTADO SILVIO DREVECK - Eufarei, sr. presidente, com todo o prazer, porquehá 90 dias os servidores da Previdênciaestavam em greve e nós estamos pagando ossalários deles. O Brasil não regulamenta odireito de greve no serviço público. Se for nessesentido, tem o meu apoio esta moção que estásendo votada. Farei uma também.

Em discussão.(Pausa)

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em discussão. Em votação.(Pausa)

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Os srs. deputados que votarem“sim” aprovam a matéria e os que votarem“não” rejeitam-na.

Os srs. deputados que votarem “sim”aprovam a matéria e os que votarem “não”rejeitam-na.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.(Procede-se à votação nominal por

processo eletrônico.)Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. (Procede-se à votação nominal porprocesso eletrônico.) DEPUTADO ALDO SCHNEIDER

DEPUTADA ANA PAULA LIMA sim

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR

DEPUTADO CESAR VALDUGA sim

DEPUTADO CLEITON SALVARO

DEPUTADO DALMO CLARO

DEPUTADO DARCI DE MATOS sim

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0368/2013, deautoria do deputado Neodi Saretta, queestabelece objetivos e estratégias deconscientização acerca dos problemas desaúde do homem e de estímulo à adoção demedidas preventivas.

DEPUTADO ALDO SCHNEIDER

DEPUTADA ANA PAULA LIMA

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR

DEPUTADO CESAR VALDUGA sim

DEPUTADO CLEITON SALVARO

DEPUTADO DALMO CLARO

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/2015

DEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT sim

DEPUTADO DIRCEU DRESCH

DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO sim

DEPUTADO FERNANDO CORUJA sim

DEPUTADO GABRIEL RIBEIRO sim

DEPUTADO GEAN LOUREIRO

DEPUTADO GELSON MERISIO sim

DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS sim

DEPUTADO JEAN KUHLMANN sim

DEPUTADO JOÃO AMIN sim

DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER sim

DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI sim

DEPUTADO KENNEDY NUNES

DEPUTADO LEONEL PAVAN sim

DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI sim

DEPUTADO LUIZ FERNANDO VAMPIRO

DEPUTADO MANOEL MOTA sim

DEPUTADO MARCOS VIEIRA

DEPUTADO MÁRIO MARCONDES sim

DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK sim

DEPUTADO MAURO DE NADAL

DEPUTADO NARCIZO PARISOTTO

DEPUTADO NATALINO LÁZARE sim

DEPUTADO NEODI SARETTA sim

DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA sim

DEPUTADO PATRÍCIO DESTRO

DEPUTADO RICARDO GUIDI sim

DEPUTADO RODRIGO MINOTTO sim

DEPUTADO ROMILDO TITON sim

DEPUTADO SERAFIM VENZON

DEPUTADO SILVIO DREVECK sim

DEPUTADO VALDIR COBALCHINI

DEPUTADO VALMIR COMIN

0955/2015, de autoria do deputado PadrePedro Baldissera; 0929/2015, de autoria dodeputado Gabriel Ribeiro; 0930/2015,0931/2015, 0932/2015, 0933/2015,0934/2015, 0935/2015, 0936/2015,0937/2015, 0938/2015, 0939/2015,0940/2015, 0941/2015, 0942/2015,0945/2015 e 0946/2015, de autoria dodeputado Gean Loureiro; 0944/2015, deautoria do deputado Silvio Dreveck;0948/2015, de autoria do deputado LeonelPavan; 0949/2015 e 0956/2015, de autoriado deputado Neodi Saretta; 0951/2015, deautoria do deputado Jean Kuhlmann;0952/2015, de autoria do deputado Mauro deNadal; 0954/2015, de autoria do deputadoCleiton Salvaro; e 0958/2015, de autoria dodeputado Valdir Colbachini.

das contas da Polícia Civil, no ano de 2010, aoqual foi chefe pelo quarto ano, considerandoque administrou o orçamento da Polícia Civilcom zelo.

Aborda a decisão de aplicação dosrecursos do Fundam, delegada aos municípiospelo governo, anunciando a assinatura dediversos contratos entre governo e municípios.Enaltece a relevância desse fato, tendo emvista a crise e o pessimismo generalizado.

DEPUTADO MANOEL MOTA (Orador) -Relata diversas acusações ao governo doestado em relação à conservação da ponteHercílio Luz e manifesta solidariedade ao gover-nador Raimundo Colombo, pela atençãodirecionada ao cartão-postal da cidade.

Parabeniza o governador peloenxugamento da máquina pública, reduzindo oscargos terceirizados e comissionados, deixandoo estado com as contas equilibradas eoportunizando a continuidade das obrasparalisadas.

Esta Presidência comunica que serãoenviadas aos destinatários, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno, asIndicações n.s: 0742/2015 e 0743/2015, deautoria do deputado Cesar Valduga;0744/2015, 0745/2015, 0747/2015,0748/2015 e 0749/2015, de autoria dodeputado Neodi Saretta; 0746/2015, deautoria do deputado Gean Loureiro; e0750/2015, de autoria do deputado MaurícioEskudlark. Finda a pauta da Ordem do Dia.

Demonstra que duas regiõesprecisam ser priorizadas com investimentos,sul e região serrana e explana que continuarátrabalhando para que Santa Catarina seja omelhor estado da federação.

DEPUTADO MÁRIO MARCONDES(Orador) - Enaltece todo o setor turístico que,juntamente com o governo do estado, foramresponsáveis pela reconquista do prêmioconcedido por vários editoriais respeitados noBrasil - que classificaram Santa Catarina comoo melhor destino turístico do Brasil eFlorianópolis a cidade de praia preferida entreos turistas.

Srs. deputados, conforme solicitaçãoaprovada pelos srs. líderes, a Presidênciasuspende a sessão, por até dez minutos, paraque possa usar a tribuna o sr. prefeito deForquilhinha, Vanderlei Alexandre, juntamentecom suas rainhas, para divulgar a VIIHeimatfest - A Festa das Origens 2015.

Está encerrada a votação.Votaram 25 srs. deputados.Está encerrada a votação.Temos 25 votos “sim” e nenhum voto

“não”.Está suspensa a sessão. Faz menção a urgência da conclusão

das obras de manutenção da ponte HercílioLuz, considerando ser esse o melhorencaminhamento para o cartão postal doestado.

**********Aprovada a matéria em primeiro

turno. Requerimento n. 0950/2015, de autoriado deputado Neodi Saretta, a ser enviado aosuperintendente regional do DNIT, solicitandoinformações sobre a existência do estudo paraimplantação de passarela ou passagemsubterrâneo na Rodovia BR-282, no trevo deacesso ao município de Campos Novos emfrente à Empresa Estrutural Zortéa Indústria eComércio Ltda.

Explicação PessoalDEPUTADO PADRE PEDRO

BALDISSERA (Presidente) - Reabre a sessão epassa à Explicação Pessoal. Critica a Segurança Pública no

município de São José, onde a inércia do poderpúblico está tomando conta dos bairros e aspessoas não querendo mais sair às ruas porconta da insegurança.

DEPUTADO CESAR VALDUGA (Orador)- Registra a posse do reitor da UniversidadeFederal da Fronteira Sul, sr. Jaime Giolo e dovice-reitor, Antônio Andrioli.

Reporta-se à realização da reunião doSindicato dos Vigilantes de Chapecó e Região,em São Miguel D’Oeste, salientando queapresentará um projeto de lei na Casa para ahumanização, segurança e valorização doprofissional.

Deputado Manoel Mota (Aparteante) -Corrobora o pronunciamento e frisa que hágrandes empresas no Brasil que temcompetência e interesse em fazer a obra derecuperação da ponte Hercílio Luz.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua votação. DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA (Orador) - Aborda a situação dabarragem da Usina Hidrelétrica de São Roque,informando que a Procuradoria da República emJoaçaba recomendou à Fatma a anulação dalicença ambiental, com a paralisação imediatadas obras até serem atendidas as exigênciaslegais, e repudia o descaso da empresa comrelação às famílias que estão sendo expulsassem receber indenização.

Em votação. Faz referência a sua participação,juntamente com o governador, da entrega dasobras na SC-480, entre Chapecó e Porto Goio-en, e destaca o parecer favorável da comissãode Constituição e Justiça ao programa CarbonoZero, de sua autoria.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Esta Presidência comunica que

defere de plano os Requerimentos n.s:0921/2015 e 0943/2015, de autoria dodeputado José Milton Scheffer; 0922/2015 e0957/2015, de autoria do deputado CesarValduga; 0923/2015, 0960/2015 e0961/2015, de autoria do deputado MaurícioEskudlark; 0924/2015, 0925/2015,0926/2015 e 0953/2015, de autoria dadeputada Luciane Carminatti; 0927/2015 e0959/2015, de autoria do deputado LuizFernando Vampiro; 0928/2015, 0947/2015,

Evidencia a realização da ConferênciaEstadual de Saúde, na semana anterior, comtemas relevantes à nossa sociedade, referindo-se especialmente ao Projeto de LeiComplementar 0025/2015, que trata dodeslocamento de cargos para a secretaria deestado da Assistência Social.

DEPUTADO LEONEL PAVAN(Presidente) - Não havendo mais oradores afazer uso da palavra, a Presidência encerra asessão, convocando outra, ordinária, para o diasubsequente, à hora regimental.DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK

(Orador) - Registra que recebeu cópia dadecisão do Tribunal de Contas sobre a análise

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 9

ATA DA 085ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 30 DE SETEMBRO DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Antônio Aguiar - Cesar Valduga - Darci deMatos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch -Dr. Vicente Caropreso - Gabriel Ribeiro - GeanLoureiro - Gelson Merisio - Ismael dos Santos -Jean Kuhlmann - João Amin - José MiltonScheffer - José Nei Ascari - Luciane Carminatti -Luiz Fernando Vampiro - Manoel Mota - MarcosVieira - Mário Marcondes - Maurício Eskudlark -Mauro de Nadal - Natalino Lázare - NeodiSaretta - Padre Pedro Baldissera - PatrícioDestro - Ricardo Guidi - Rodrigo Minotto -Serafim Venzon - Silvio Dreveck - Valmir Comin.

saúde do homem e de estímulo à adoção demedidas preventivas.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0327/2015, de autoria dodeputado José Milton Scheffer, que altera a Lein. 14.443, de 2008, que declara de utilidadepública a Associação Coro Lírico da OrquestraSinfônica de Santa Catarina, com sede nomunicípio de Florianópolis.

Ao presente projeto foi apresentadaemenda substitutiva global.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Saúde.

Em discussão. Ao presente projeto foi apresentadaemenda substitutiva global.(Pausa)

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça.

Em votação. Em discussão.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.PRESIDÊNCIA - Deputados: Aprovado.Gelson Merisio Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0176/2014, de autoria dadeputada Angela Albino, que declara deutilidade pública a Associação Amor a Vida(Amovi), de Criciúma.

Em votação.Padre Pedro Baldissera Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Mário MarcondesDEPUTADO PADRE PEDRO

BALDISSERA (Presidente) - Abre os trabalhos dasessão ordinária. Solicita a leitura da ata dasessão anterior para aprovação e a distribuiçãodo expediente aos srs. deputados.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0333/2015, de autoria dodeputado Dirceu Dresch, que declara deutilidade pública a Associação de Moradores doBairro Nossa Senhora de Lurdes, com sede nomunicípio de Lebon Régis.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Comunica que, tendo em vista aparticipação da maioria dos deputados naassinatura de vários convênios junto ao governodo estado de Santa Catarina, suspende asessão até as 16h.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.Em votação.

********** Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Em discussão.Ordem do Dia (Pausa)

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Reabre a sessão e dá inicio àOrdem do Dia, relatada na íntegra.

Aprovado. Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0276/2015, de autoria dodeputado Kennedy Nunes, que declara deutilidade pública a Associação BeneficenteAliança (ABA), de Imbituba.

Em votação.A Presidência comunica que a

comissão de Constituição e Justiça apresentouparecer contrário aos Projetos de Lei n.s:0138/2015, 0150/2015, 0252/2015, e0208/2015.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0341/2015, de autoria dacomissão de Constituição e Justiça, quedeclara de utilidades pública a FundaçãoHospitalar de Curitibanos (FHC), com sede nomunicípio de Curitibanos.

Igualmente, comunica que acomissão de Economia, Ciência, Tecnologia,Minas e Energia apresentou parecer favorávelaos Ofícios n.s: 0493/2015 e 0507/2015.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Também, comunica que a comissãode Agricultura e Política Rural apresentouparecer favorável ao Ofício n. 0395/2015.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Comunica, ainda, que a comissão deDefesa dos Direitos da Criança e doAdolescente apresentou parecer favorável aosOfícios n.s: 0328/2015, 0407/2015,0437/2015, 0483/2015, 0537/2015,0547/2015, 0601/2015, 0604/2015,0613/2015, 0629/2015, 0631/2015 e0665/2015.

Em discussão.(Pausa)Aprovado.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0318/2015, de autoria dodeputado Ismael dos Santos, que declara deutilidade pública a Associação InstitutoABCidade, de Itajaí.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0415/2015.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0159/2015, deautoria do deputado Gean Loureiro, quedenomina Governador Luiz Henrique da Silveirao Centro de Convenções de Canasvieiras, nomunicípio de Florianópolis.

Não há emendas à redação final.Em discussão.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram. (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovada.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0368/2013, deautoria do deputado Neodi Saretta, queestabelece objetivos e estratégias deconscientização acerca dos problemas de

O presente projeto está recebendoemenda em Plenário, volta à comissão deConstituição e Justiça.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Deputado Gean Loureiro - Pela ordem,sr. presidente.Aprovado.

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Com a palavra, pela ordem,deputado Gean Loureiro.

(Pausa) DEPUTADO VICENTE CAROPORESO(Orador) - Repudia a decisão do CongressoNacional em relação à reforma política,aprovando uma janela para que parlamentaresno exercício do mandato possam trocar departido sem risco de perder o mandato, o quecaracteriza um golpe fatal à política.

Não havendo quem a queira discutir,encerramos sua discussão.

DEPUTADO GEAN LOUREIRO (Orador)- Sr. presidente, apenas para um esclareci-mento. O projeto que denomina Luiz Henriqueda Silveira o Centro de Convenções emCanavieiras, norte da ilha, em Florianópolis, éde minha autoria. O secretário de estado dePlanejamento, sr. Murilo Flores, entrou emcontato comigo ontem, que na reunião pediuque fosse dada uma nova redação com adenominação de centro de eventos, trazendouma justificativa técnica.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Moção n. 0132/2015, de autoria do

deputado Antônio Aguiar, a ser enviada aopresidente da Câmara dos Deputados, aoslíderes das Bancadas e ao Fórum ParlamentarCatarinense, solicitando apoio para aprovaçãodo Projeto de Lei n. 6.262/13, que altera a Lein. 11.664/08, que dispõe sobre a efetivaçãode ações de saúde que assegurem aprevenção, a detecção, o tratamento e oseguimento dos cânceres do colo uterino e demama no âmbito do SUS, para assegurar aobrigatoriedade da realização do exame dogene BRCA1 e BRCA2.

Deputado Dirceu Dresch (Aparteante)- Parabeniza o deputado pelo tema e tambémcritica a reforma política que permite amudança de partido seis meses antes dotérmino do mandato.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH (Orador)- Destaca o desencontro da Câmara dos Depu-tados e Senado Federal, a exemplo do financia-mento empresarial para as campanhaspolíticas, que é o foco da corrupção no Brasil.

Nesse sentido, eu apresenteiemenda para que possa ser acatada pelacomissão de Constituição de Justiça e apro-vado corretamente como o estado deseja, atépara uma divulgação perfeita do projeto queestá sendo apresentado.

Critica a mídia por estar querendocondenar o ex-presidente Lula por articularnegócios, quando buscou investimentos deempresas multinacionais que receberamincentivos fiscais para se instalar no Brasil,aumentando emprego e renda. Ressalta queexemplo disso é entrada da BMW em SantaCatarina, articulada pelo governador RaimundoColombo.

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Muito obrigado, deputado GeanLoureiro.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0166/2015, deautoria do deputado Antônio Aguiar, que alteraa Lei n. 14.123, de 2007, que denomina AlmirJosé Kalbusch a SC-422, que liga Rio Negrinhoao distrito de Volta Grande.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram. Enaltece a medida provisória deorigem governamental que liberou recursospara os municípios atingidos pelas enchentesno estado.

Aprovada.Esta Presidência comunica que

defere de plano os Requerimentos n.s:0962/2015 e 0969/2015, de autoria dodeputado Leonel Pavan; 0963/2015, deautoria do deputado João Amin; 0964/2015,de autoria do deputado Marcos Vieira;0965/2015, de autoria do deputado Darci deMatos; 0966/2015, de autoria do deputadoGabriel Ribeiro; e 0968/2015, de autoria dodeputado Padre Pedro Baldissera.

Ao presente projeto foi apresentadaemenda substitutiva global. Registra a assinatura dos últimos

contratos para a liberação de recursos para oPrograma de Aquisição de Alimentos,coordenado pela Conape, para que a agriculturafamiliar, através de cooperativas, faça adistribuição dos alimentos às entidadesbeneficiadas.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTransporte e Desenvolvimento Urbano.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão. DEPUTADO RODRIGO MINOTTO(Orador) - Comunica que o consórcio das trêsempresas responsáveis pela obra depavimentação da BR-282, de Timbé do Sul aSão José dos Ausentes, e Serra da Rocinha,desistiu do contrato e o canteiro de obras foidesativado, ressaltando a necessidade de maisvontade política para resolver a situação.Lamenta a falta de explicações e apresenta umrequerimento endereçado aos órgãoscompetentes pedindo informações paraesclarecer à população, o que espera receberna semana subsequente.

Em votação. O PLC n. 0013/2015 será votado napróxima terça-feira. Está retirado de pauta.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Finda a pauta da Ordem do Dia.Aprovado. Passaremos à Explicação Pessoal.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0283/2014, deautoria do deputado Mauro de Nadal, quedispõe sobre a inclusão dos portadores daSíndrome de Recklinghausen(neurofibromatose) no rol das pessoasportadoras de necessidades especiais.

**********Explicação Pessoal

DEPUTADO LUIZ FERNANDO VAMPIRO(Orador) - Anuncia a aprovação na comissão deConstituição e Justiça do projeto de lei, de suaautoria, que institui o Selo Empresa Amiga daTerceira Idade às instituições que prestamrelevantes serviços no estado em prol dosidosos, destacando que a ideia é repassar aexperiência do bairro da Juventude, emCriciúma, salientando que, conforme dados depesquisa, a população de idosos no Brasil vaitriplicar nos próximos anos, havendo neces-sidade de incrementar políticas públicas quefavoreçam melhorias e benefícios. Conclui odiscurso pedindo a atenção dos parlamentaresao projeto que tramita na Casa e que vaigarantir acesso à saúde, segurança, moradia,trabalho e contribuir para que os direitos daspessoas idosas sejam respeitados.

Ao presente projeto foram apresen-tadas emenda substitutiva global e subemendamodificativa.

DEPUTADO SERAFIM VENZON(Orador) - Relata reunião realizada entre o gover-nador e os prefeitos do estado para finalizar oprograma Fundam, que objetiva distribuir deforma mais justa os recursos arrecadadosatravés de tributos em todos os municípios,viabilizando investimentos sociais prioritários.

Conta com parece favorável dascomissões de Constituição e justiça, de Saúdee de Defesa dos direitos da Pessoa comDeficiência.

Em discussão.(Pausa) DEPUTADO CESAR VALDUGA (Orador)

- Mostra-se contente com o crescimento doPCdoB no estado. Refere-se à minirreformapolítica, criticando alguns pontos importantesda campanha eleitoral, especialmente emrelação à contribuição das empresas e destacao prazo de filiação, que é relevante para opartido. Enaltece a participação das mulherestanto em nível nacional como estadual,priorizando a unidade partidária e as políticassociais.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA (Orador) - Faz referência ao Projetode Lei n. 16.166/2013, que institui o DiaEstadual da Agroecologia, esclarecendo que aideia do projeto é abrir espaço ao debate sobreo modelo agroecológico e incentivar arealização de eventos. Esclarece que a lutapela agroecologia não é apenas uma questãode agricultura, trata-se principalmente de umaquestão saúde pública e ambiental, uma vezque os consumidores estão mais atentos emrelação ao uso de agrotóxicos.

Aprovado.Moção n. 0131/2015, de autoria do

deputado Darci de Matos, a ser enviada aosministros da Casa Civil, da Fazenda, doPlanejamento, Orçamento e Gestão e aospresidentes do Senado e da Câmara dos Depu-tados, manifestando repúdio à proposta deredução no repasse de recursos ao Sistema“S”, previsto no pacote de ajuste fiscal emestudo no governo federal.

DEPUTADO MÁRIO MARCONDES(Presidente) - Não havendo mais oradores afazer uso da palavra, a Presidência encerra asessão, convocando outra, especial, para apresente data, às 19h, em homenagem aoCentro de Valorização da Vida, de Blumenau.Em discussão.

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 1 1

ATA DA 033ª SESSÃO ESPECIALDA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 30 DE SETEMBRO DE 2015, EM HOMENAGEMAOS 30 ANOS DO CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA

DE BLUMENAU E AOS 30 ANOS DE ATIVIDADES DO CVVNO ESTADO DE SANTA CATARINA

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

O SR. PRESIDENTE (Deputado JeanKuhlmann) -Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão especial.

minha caminhada na vida pública e via comcerta curiosidade o que era o CVV, comofuncionava, como podia esse pessoal,voluntariamente, dedicar-se a essa caminhadade doar os seus ouvidos ao próximo. E ao longodesses 30 anos, dessas três décadas, vi commuita satisfação o crescimento, o fortaleci-mento e o respeito da sociedadeblumenauense e catarinense pelo CVV, depoissurgindo em várias outras cidades do estado deSanta Catarina.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Jean

Kuhlmann) - Muitas pessoas talvez nãoconheçam o trabalho do CVV. Eu quero, empoucas palavras, tentar esclarecer o que é oCVV, hoje. Ele é um dos serviços maisprocurados do país. Para quem não sabe, oCVV, em média, possui um número superior aum milhão de ligações por ano. São ligações depessoas que precisam de ajuda, apoio, e queencontram no CVV uma instituição forte que asampara e ajuda.

Convido para compor a mesa asexcelentíssimas autoridades que serãonominadas a seguir:

Excelentíssimo senhor deputadoestadual Ismael dos Santos;

Senhor coordenador regional doCentro de Valorização da Vida - CVV -, PauloJosé Borges;

Senhor idealizador do primeiro Centrode Valorização da Vida do estado de SantaCatarina, Lourival Hari Saade;

Para concluir essa rápida intervenção,gostaria de dizer que quando traço um paralelocom a importância do trabalho do CVV e dosseus voluntários - e parece-me que há mais de30 voluntários, hoje, em Blumenau, e querocumprimentar cada um deles -, lembro-me deuma história muito antiga que ouvi quandoainda era adolescente, que nunca esqueci eque traduz um pouco a importância de umtrabalho como esse do CVV.

O CVV tem uma história muito bonitanão apenas em Blumenau e neste estado, masem todo o Brasil. O CVV - Centro de Valorizaçãoda Vida - começou a sua trajetória em SãoPaulo, em 1972. É uma associação sem finslucrativos, filantrópica, que possui umreconhecimento de utilidade pública federaldesde 1973. Mantém o Programa deValorização da Vida e Prevenção ao Suicídio epor isso tem um papel fundamental. Édesenvolvido em vários pontos do Brasil.

Senhor delegado da Polícia Civil,Juarez de Souza Medeiros, representando nesteato o delegado-geral de Polícia Civil, Artur Nitz;

Senhora presidente do Centro deValorização da Vida de Blumenau, NauraSchreiber.

Excelentíssimas autoridadescomponentes da mesa, deputado Ismael dosSantos, senhoras e senhores, a presentesessão especial em homenagem ao Centro deValorização da Vida de Blumenau e aos demaisCentros de Santa Catarina foi convocada apedido deste deputado e aprovada porunanimidade pelos demais parlamentares.

Conta-se que dois jovens no OrienteMédio herdaram uma quantia em dinheirorazoável do seu velho pai e ambos planejaramo que fazer com ela. Um dos garotos sechamava Omar e o outro Mohamed. Mohameddisse que pegaria todo o dinheiro e construiriaum obelisco no deserto. Escreveria o seu nomenessa pirâmide e quando as caravanaspassassem por lá iriam ler o seu nome,Mohamed, e nunca mais se esqueceriam dele.E assim o fez. De fato, as caravanas porpassavam, liam aquele nome e seguiamviagem.

Aqui em Santa Catarina, assim comono restante do Brasil e no mundo, a vida ficouum pouco mais complexa. Com o passar dotempo, vários problemas novos foram surgindona vida das pessoas e por isso o papel do CVVtornou-se cada vez mais importante. É muitodifícil, às vezes, compreender o nosso objetivo,a nossa meta nesse plano terreno. Ascomplexidades da vida atual colocam-nos,muitas vezes, algumas encruzilhadas. O CVV,através do seu trabalho, consegue apontar ocaminho em busca da superação para aspessoas que mais precisam. Por isso, o CVV,nos momentos mais difíceis das pessoas, temum papel fundamental.

Neste momento, teremos ainterpretação do Hino Nacional pelo coral daAssembleia Legislativa, sob a regência domaestro Reginaldo da Silva.

(Procede-se à interpretação do hino.)Quero registrar a presença das

seguintes autoridades: Omar, ao contrário, teve outra ideiamuito mais sábia e proveitosa: construiu umoásis. Cavou um poço, plantou algumas árvorese de fato conseguiu transformar aquelepedacinho de terra num oásis. E também ascaravanas lá chegavam, mas não passavam. Aspessoas lá ficavam por algumas horas ou diasalimentando-se das tamareiras e saciando asede naquele oásis. E quando iam embora,continuavam honrando e louvando o nome deOmar.

Senhor Erlédio Pedro Perig, que nesteato representa a excelentíssima senhoradeputada estadual Ana Paula Lima;

Senhora Maria Aparecida P. M. deOliveira, que neste ato representa o presidenteda Câmara de Vereadores de Blumenau, senhorMário Hildebrandt. Senhora diretora regional doSesi/SC, Dalila de Carvalho.

O trabalho do voluntário do CVVconsiste, basicamente, no diálogo, nacompreensão, na paciência, no ouvir, no apoioemocional, o que é muito importante para osdias de hoje, tendo em vista a angústia quemuitas pessoas vivem perante a sociedade.Concedo a palavra, neste momento,

ao sr. deputado Ismael dos Santos, para queele possa trazer a sua mensagem.

Por exemplo, no mês de setembro,vivencia-se o Setembro Amarelo, um conjuntode ações visando à valorização da vida e àprevenção do suicídio, alcançando granderepercussão não apenas em Santa Catarina,mas em todo o país.

Esta é uma história oriental, das mile uma noites, que serve para traduzir o quevejo no CVV. Não é um monumento, umobelisco, mas é um oásis em que pessoasangustiadas, desesperadas, sem perspectiva,chegam no CVV e podem matar a sua sede,alimentar-se e adquirir novas energias paraprosseguir a caminhada.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Prezado deputado Jean Kuhlmann,proponente e presidente desta sessão emhomenagem aos 30 anos do nosso CVV -Centro de Valorização da Vida; sr. ex-vereadorErlédio Pedro Perig, aqui representando adeputada Ana Paula Lima; sr. coordenadorregional do CVV, Paulo José Borges; dr. LourivalHari Saade, pioneiro dessa caminhada do CVVem Santa Catarina e Blumenau.

Por tudo isso, nunca é demaishomenagear quem é voluntário, quem pensaprimeiro no próximo do que em si, quem pensaprimeiro em ajudar e poder fazer algo em proldo próximo.

Parabéns a todos vocês! Que o CVVcontinue espalhando essa fé, essa graça, essadeterminação e esse amor, e que continuefazendo a diferença em Blumenau, em SantaCatarina e no Brasil.

Portanto, quero aqui, com muitocarinho, agradecer ao CVV por todo o trabalhofeito em Blumenau, Florianópolis, Criciúma,Itajaí, Itapema, Rio Negrinho, Jaraguá do Sul,Joinville, e Balneário Camboriú. Dr. Saade, o

Eu não sou tão antigo assim, maslembro muito bem quando começou o CVV emBlumenau. Acredito que foi nos anos 85 ou 86,ocasião em que estava começando também a

Muito obrigado e sucesso a todos!(Palmas)

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

senhor, que começou lá em Blumenau, há 30anos, como voluntário e acreditando numacausa, talvez não imaginasse que hoje teriamtantas pessoas envolvidas.

Convido os srs. deputados Jeankuhlmann e Ismael dos Santos para fazerem aentrega das homenagens.

longo da programação; pela internet, através dosite da Assembleia Legislativa; e pela RádioAlesc Digital para todo estado.

Convido para receber a homenagemas sras. Naura Schreiber, Zita Darugna e AldaWarmling, e o sr. Nisael dos Santos, neste atorepresentando o Centro de Valorização da Vidade Blumenau.

Boa-noite a todos e muito obrigada!Hoje vale a pena, sim, homenagear o

CVV de Blumenau pelos seus 30 anos, mastambém homenagear todos vocês queajudaram a construir essa história brilhante. Diaapós dia, noite após noite, vocês têm cuidadodas pessoas que buscam companhia, amor, edando aconselhamento para elas. Vocêsmostram a dignidade e o valor de algo que, àsvezes, não encontram na sua família, mas queencontram em vocês, voluntários do CVV.

(Palmas)O SR. PRESIDENTE (Deputado Jean

Kuhlmann) - Muito obrigado a nossa mestre-de-cerimônias! Parabéns a todos que receberam asua homenagem.(Procede-se à entrega da

homenagem.) Agora vou testar um pouco o coraçãodele, pois ele diz para não matá-lo do coraçãopela emoção, mas é o responsavel por todosnós estarmos aqui hoje. Convido para fazer usoda palavra o dr. Lourival Hari Saade, que falaráem nome dos homenageados, mas tambémpara cada um de nós e ao povo catarinenseque hoje conhece um pouco mais da impor-tância do CVV na vida de muita gente.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Rogério Luis, neste ato representando oCentro de Valorização da Vida de Florianópolis.

Nós, da Assembleia Legislativa,desejamos muito sucesso para vocês deBlumenau, que durante 30 anos fizeram essetrabalho, e também para vocês dos outrosmunicípios, que fizeram por menos tempo essetrabalho, mas por igual e tão importante valor.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Walter José Savi, neste ato representando oCentro de Valorização da Vida de Criciúma.

O DR. LOURIVAL HARI SAADE -Excelentíssimo sr. autor do requerimento queensejou a presente sessão especial, deputadoJean Kuhlmann, da minha cidade;excelentíssimo sr. deputado estadual Ismaeldos Santos, também da minha cidade; sr.coordenador regional do Centro de Valorizaçãoda Vida - CVV -, Paulo José Borges; sr. delegadode polícia Juarez de Souza Medeiros, neste atorepresentando o delegado-geral da Polícia Civil,Artur Nitz; sra. presidente do Centro deValorização da Vida de Blumenau, NauraSchreiber; senhores plantonistas aquipresentes representando a cidade que tantonos surpreende; meus familiares aquipresentes; minha esposa; demais pessoasaqui presentes.

Com certeza, muitas vezes, não sepergunta quantas vidas o CVV salvou. Se salvouapenas uma, já valeu a pena. Uma vida nãotem preço, ninguém paga. E o trabalho de cadaum de vocês, com certeza não tem preço eninguém paga. Antigamente, discar para 141era um estigma, um tabu. Hoje, não!Atualmente as pessoas entendem a impor-tância disso e o quanto pode ser importantepara algumas pessoas.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

sra. Eraldina Bilau Assini, neste ato repre-sentando o Centro de Valorização da Vida deItajaí.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Por isso, em nome da Assembleia,

quero parabenizá-los pelo trabalho e agradecerpor tudo, em nome daqueles que vocês muitasvezes salvam e sequer conhecem, salvam enem imaginam quem está do outro lado.

Convido para receber a homenagem osr. Carlos Orsatto, neste ato representando oCentro de Valorização da Vida de Itapema.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Parabéns por esse trabalho!Parabéns pela dedicação! Parabéns por fazer obem a alguém sem perguntar a quem. Tenhocerteza absoluta de que esse gesto é nobre,porque quando conseguimos ajudar alguém, nofundo, no fundo também estamos nos ajudandoa tornarmo-nos pessoas melhores. Se o mundotodo agisse dessa forma, se pudéssemos,através da bondade ao próximo, através davalorização de gestos ao próximo, deputadoIsmael dos Santos, entender que estamosfazendo isso pelo próximo e também porqueisso nos faz bem, com certeza o mundo seriadiferente e muito melhor.

(Palmas) (Passa a ler.)Convido para receber a homenagem a

sra. Cecília Schroeder, neste ato representandoo Centro de Valorização da Vida de RioNegrinho.

“Fui incumbido, honrosamente, dedirigir-me, nesta ocasião de homenagem aoCVV, às pessoas que prestam um trabalhovoluntário desenvolvido pela organização não-governamental (ONG), filantrópica, sem finspolíticos, religiosos ou financeiros, que visa darapoio às pessoas desesperadas em vias decometer o suicídio.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

sra. Maria de Lourdes Wilhelm de Ávila, nesteato representando o Centro de Valorização daVida de Jaraguá do Sul.

Conhecidos internacionalmente comoos Samaritanos, sua fundação ocorreu emLondres, em 1953, tendo sido instalada emSão Paulo, em 1962, e declarada de utilidadepública pelo Decreto Lei Federal n. 73.348, de20 de dezembro de 1973. Passo a relatar umbreve histórico de sua fundação, pioneira emSanta Catarina.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Por isso, parabéns! Que Deusabençoe a todos e que vocês continuem sendoos anjos da guarda de quem muitas vezesprecisa e não sabe a quem recorrer. Esperoque vocês continuem sendo, como diz o gover-nador Raimundo Colombo, a voz de quem nãotem voz, a esperança de quem não tem maisesperança, e a família e os anjos da guarda dequem precisa do CVV.

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

sra. Solange Coral, neste ato representando oCentro de Valorização da Vida de Joinville. Na qualidade de médico-legista na

região de Blumenau e médio vale do Itajaí,impressionava-me a frequência de suicídios,inclusive de uma criança adolescente, algunsdeixando bilhetes de despedida à própria mãe.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Carlos Orsatto, neste ato representando oCentro de Valorização da Vida de BalneárioCamboriú.

Em março de 1983, após as grandesenchentes que assolaram e desesperaram apopulação do vale do Itajaí, ao assistir aconferência do plantonista do Centro de SantoAndré, sr. José Maida, sobre a prevenção dosuicídio em um Simpósio de Alcoolismo eFarmacodependência, realizado na capital deSão Paulo, dirigi-me, logo após, ao palestrante,convidando-o a vir a Blumenau, por sentir queaquela atividade samaritana seria um caminhopara reduzir os suicídios em nossa região.

Muito obrigado pelo carinho e queDeus abençoe todos!

(SEM REVISÃO DO ORADOR) (Procede-se à entrega dahomenagem.)Neste momento, convido a mestre-de-

cerimônias, Nicoli Madeira, para proceder ànominata dos homenageados.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Lourival Hari Saade, médico e idealizador doprimeiro Centro de Valorização da Vida doestado - CVV/Blumenau.

A SRA. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS (NicoliMadeira) - Senhoras e senhores, boa-noite!

Neste momento, o Poder LegislativoCatarinense, em sessão especial, presta umahomenagem ao Centro de Valorização da Vidade Blumenau, pela passagem dos seus 30anos de fundação e por sua importante atuaçãono trabalho voluntário, oferecendo apoioemocional, valorizando a vida e contribuindopara que as pessoas vivam plenamente, e nabusca por uma sociedade compreensiva,fraterna e solidária.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) Retornando, contatei psiquiatras da

minha cidade, os quais me afirmaram, inclusivepor escrito, que a iniciativa seria bem-vinda, porreconhecerem que reduzia em muito a distâncianaturalmente existente entre o profissional daMedicina e a pessoa aflita, facilitando o diálogoanonimamente, pelo telefone, de igual paraigual.

(Palmas)Agradeço aos srs. deputados Jean

Kuhlmann e Ismael dos Santos.Esta sessão está sendo transmitida

ao vivo pela TVAL, através do canal 61.3 para aGrande Florianópolis, e durante a semana seráreprisada pelo canal 16 da NET, e também ao

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 1 3

Em maio daquele ano, o coordenador-geral do CVV, sr. Lorival Marcusso Blanco, deSão Paulo, acedeu ao meu pedido e fizemos oscontatos que resultaram, posteriormente, nafundação do CVV, realizada oficialmente no dia7 de outubro de 1985, após dois anos depreparativos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JeanKuhlmann) - Muito obrigado, dr. Lourival HariSaade, por suas palavras, que demonstram queo coração ainda continua forte. Espero que osenhor continue sempre ao nosso lado durantemuito tempo.

Para se ter dimensão da gravidade doproblema, basta dizer que na faixa etária de 15a 29 anos, o suicídio, segundo a OrganizaçãoMundial de Saúde - OMS - já se apresentacomo a segunda causa responsável por mortese já mata mais jovens que o HIV em todo omundo. Outro dado alarmante é que 75% doscasos de suicídio no mundo ocorrem em paísessubdesenvolvidos ou em desenvolvimento.Mais de 800 mil pessoas por ano, em todo omundo, cometem o suicídio, quantidade queatualmente supera o total de vítimas de guerrase homicídios. Isto quer dizer, em números frios,que uma pessoa se suicida a cada 40segundos no mundo, e esse número podedobrar até 2020.

Convido para fazer uso da palavra,em nome de todos os CVVs homenageadosnesta noite, a sra. Naura Schreiber.

Comemoramos 30 anosininterruptos de atividade do CVV, graças àdedicação e perseverança de um grupoextraordinário de voluntários anônimos,alguns dos quais permanecem desde o inícioaté os dias de hoje, havendo já participadoda organização e fundação de similares emoutros estados.

A SRA. NAURA SCHREIDER - (Passa aler.)

“Sr. deputado Jean Kuhlmann, boa-noite! Permita-me, em seu nome, estender osmeus cumprimentos a todas as autoridades eàs demais pessoas aqui presentes.

Convém lembrar que o começo foimuito difícil. Por ser iniciativa pioneira emSanta Catarina, o desconhecimento daatividade também foi um obstáculo. Muitascampanhas foram realizadas - e nas quaisfomos muito auxiliados pela imprensa escrita,falada e televisionada - visando divulgar eangariar fundos para alugar uma sala e umtelefone, até que a Telesc, depois de um bomtempo, concedeu-nos uma linha gratuita, comum número facilmente memorizável,reconhecendo o mérito do movimento.

Ninguém pode avaliar os sentimentosde agradecimento no coração de um voluntário, umpedaço inconfundível da ‘linha da vida’. Naspalavras de uma das nossas fundadoras, fazerparte do Centro de Valorização da Vida é umadádiva muito grande, um aprendizado imensurável.É uma satisfação, pois não estamos sós nestanova proposta de vida. Temos recebido oreconhecimento da sociedade, desenvolvemosações constantes de divulgação, e a nossaproposta está chegando às pessoas tambématravés de nossos legisladores, haja vista ainstituição da Semana de Valorização da Vida nosníveis municipal e estadual.

Neste cenário, o Brasil é o oitavo paísem números absolutos de suicídio: 32 pessoastiram a própria vida por dia, uma a cada 45minutos, e pelo menos o triplo disso tentamcontra a própria existência sem sucesso. Epara cada suicídio há, em média, de cinco aseis pessoas próximas à vítima que sofremconsequências emocionais, sociais eeconômicas. A situação é alarmante e, se nadafor feito, tende a piorar.

Dentre as principais causas desuicídio está a depressão, doença que, estima-se, será a segunda maior causa deincapacidade em todo o mundo, atrás apenasdas doenças cardiovasculares.

Outros longos anos se passaram atéque em 1996 o prefeito municipal deBlumenau, dr. Renato Vianna, cedeu emcomodato um terreno, gesto que foi aprovadopor unanimidade pela Câmara de Vereadoresde Blumenau, no qual se conseguiu construir asede própria, graças a um esforço incomumdos plantonistas, e onde também passaram aser atendidos, mais cômoda e pessoalmente,os angustiados que assim o desejassem.

O ‘amor incondicional à vida e orespeito ao ser humano’ também nos renderama Comenda do Legislativo Catarinense, o quemuito nos orgulha. E agora, por proposição dodeputado Jean Kuhlmann, temos o orgulho deser novamente convidados para vir a esta Casapara a celebração de mais um aniversário, deum compromisso com uma causa e umamissão que dão sentido ao nosso trabalho.

A prevenção do suicídio é possível, etodos nós podemos fazer algo para mudar essarealidade, seja parando para ouvir mais onosso próximo, seja divulgando o número 141do CVV, ou ainda, de modo efetivo, sendo umvoluntário da instituição.

Para encerrar, citarei apenas algunsfatos que demonstram o valor do trabalhovoluntário do CVV. Fiz um levantamentoestatístico nos dois anos anteriores ao CVV enos dois anos após, e constatei a redução deum suicídio por mês em nossa região. Assimsendo, em 30 anos teríamos tido, estatistica-mente, a redução de 360 suicídios.Considerando que a população aumentou, estenúmero deverá ser bem maior. Também éoportuno lembrar que o número de tentativasfrustradas é em torno de três a cinco vezessuperior. Mundialmente tem sido constatada aredução de 50% de suicídios, graças a essetipo de atendimento.

Por essas razões, é preciso colocarna agenda políticas de prevenção do suicídio,tornando-as uma prioridade nacional. Prevençãose faz com informação.

Esta sessão especial emcomemoração aos 30 anos do CVV é umaconstatação do respeito que os representantesdo povo catarinense nutrem pela nossainstituição, e da credibilidade do trabalho pornós desenvolvido.

A Organização Mundial da Saúdedefiniu o dia 10 de setembro como o DiaInternacional de Prevenção do Suicídio. Omundo teve oportunidade de debater esse temaque é tabu, mas é uma realidade mais próximado que podemos imaginar.

Há 30 anos instalamos na cidade deBlumenau o primeiro posto do CVV do estadode Santa Catarina, como resultado de umainiciativa do médico legista dr. Lourival Saade,preocupado que estava com os altos índices desuicídio em nossa cidade e no vale do Itajaí.Com o apoio da imprensa local, o dr. Saadeconseguiu reunir o primeiro grupo de pessoasinteressadas em se preparar para seremvoluntárias do CVV. E após muitas dificuldades,no dia 7 de outubro de 1985, o CVV deBlumenau colocou no ar a ‘linha da vida’,dizendo pela primeira vez: ‘CVV, boa-tarde’!

Preocupadas com o fenômeno nopaís, entidades, como a Associação Brasileirade Psiquiatria, o Conselho Federal de Medicinae o CVV, apoiam a campanha mundialSetembro Amarelo de prevenção do suicídio.Setembro Amarelo é um movimento mundialpara conscientizar a população sobre essarealidade e mostrar que existe prevenção emmais de 90% dos casos. O amarelo é a corsímbolo e vários monumentos e edifíciospúblicos foram iluminados com esse tom parachamar a atenção sobre o tema.

Por fim, há um fato que me marcouprofundamente. Fui procurado em meuconsultório médico por uma senhora acompa-nhada de uma filha de cerca de dez anos, aqual me disse ter vindo à minha presençaapenas para relatar e agradecer ao CVV oatendimento recebido, sem o qual teriaassassinado a própria filha e cometido osuicídio.

Muitos outros postos foram criadosno estado, sob a orientação do posto CVV deBlumenau, todos com os mesmos princípios epráticas, todos formando essa rede devoluntários do CVV do Brasil que há 53 anosacredita que falar e ser ouvido é fundamentalpara a prevenção do suicídio. Para isso,disponibiliza o número 141, que atende a cercade um milhão de chamadas por ano nos 70postos espalhados por todo o Brasil. EmBlumenau, são mais de 1.200 chamadasmensais atendidas por voluntários dispostos aacolher as pessoas e dar apoio emocional aquem precisa.

Hoje é o último dia do mês, o último diada campanha Setembro Amarelo. As luzes vãomudar de cor nos monumentos e edifícios, mas otrabalho do CVV continua, incansável e anônimo,24 horas por dia, todos os dias do ano!

Valho-me da oportunidade paraagradecer as significativas homenagens pres-tadas neste ato solene ao CVV e a todos osdedicados plantonistas voluntários, aos quaiscabe todo o mérito pelo sucesso e a vitalidadedesse movimento que resgata o valor da vida,compartilhando e dando apoio nos momentosde desespero, angústia e solidão a alguém quese sente desamparado, seja qual for oproblema. Quanto à minha pessoa, nada maisfiz senão atender a um dever de ofício e deconsciência.”

A nossa confiança nos dias queabrigarão o trabalho do CVV é plena. Viemos aFlorianópolis comemorar a homenagem que aAlesc, mais uma vez, dispensa ao posto CVV deBlumenau e de todo o estado, confirmando que‘lutar pela vida ainda é o melhor’.”

Muito obrigada!O índice de suicídio eleva-se. O

ministério da Saúde já o considera umaquestão de saúde pública e criou uma força-tarefa, da qual o CVV participou, para elaborar aPolítica Nacional de Prevenção ao Suicídio.

(Palmas)(SEM REVISÃO DA ORADORA)

Muito obrigado! O SR. PRESIDENTE (Deputado JeanKuhlmann) - Muito obrigado, sra. NauraSchreiber, pelas suas palavras.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

A Presidência agradece, em especial,a presença do deputado Ismael dos Santos,nosso amigo; do sr. Paulo José Borges, coorde-nador regional do CVV; do dr. Lourival HariSaade; da sra. Naura Schreiber; do sr.delegado Juarez de Souza Medeiros, que repre-senta o delegado-geral da Polícia Civil, ArturNitz; do sr. Erlédio Pedro Perig, que representaa deputada estadual Ana Paula Lima; e da sra.Maria Aparecida de Oliveira, que representa overeador Mário Hildebrandt, do município deBlumenau.

Muito obrigado pela presença detodos! Gostaríamos de agradecer a todosque prestam esse serviço voluntário e que,com certeza, fazem do CVV um exemplo nãoapenas para Santa Catarina, mas tambémpara o Brasil. Nós nos sentimos muitohonrados com essa homenagem prestadanesta noite.

Neste momento, teremos ainterpretação do Hino de Santa Catarina pelocoral da Assembleia Legislativa, sob a regênciado maestro Reginaldo da Silva.

(Procede-se à interpretação do hino.)Esta Presidência encerra a

presente sessão, convocando outra,ordinária, para amanhã, à hora regimental,com a seguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

Queremos convidá-los para umcoquetel no hall deste Poder, que seráoferecido pela Presidência da Casa logo após oencerramento da sessão. Está encerrada a presente sessão.

A T O S D A M E S A

ATO DA PRESIDÊNCIA DLDesde já agradeço a sua atenção e coloco-me à disposição

para maiores esclarecimentos.Atenciosamente,

SERAFIM VENZONATO DA PRESIDÊNCIA Nº 051-DL, de 2015Deputado EstadualO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA, com amparo no art. 65, inciso VI, alínea “l” do RegimentoInterno e na Resolução nº 005/2005, no uso de suas atribuições

Lido no Expediente

Sessão de 20/10/15

*** X X X ***CONSTITUI a Frente Parlamentar em Atenção Integral à Saúde daMulher, integrada pelos Senhores Deputados Dirce Heiderscheidt, AldoSchneider, Mauro de Nadal, Maurício Eskudlark e Dalmo Claro,objetivando avançar no desenvolvimento de políticas públicas efetivas,para os cuidados com a integralidade da saúde da mulher, em todas asfases da vida, com as peculiaridades de cada período.

ATO DA MESA Nº 052-DL, de 2015A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, em conformidade com o disposto no art. 50 do RegimentoInterno, no uso de suas atribuiçõesCONCEDE autorização ao Senhor Deputado Kennedy Nunes paraausentar-se do País, no período de 22 a 26 de outubro do corrente ano,a fim de participar, como Presidente do Bloco Brasileiro da UPM, doSeminário sobre “Elecciones Argentina 2015”, em Buenos Aires,Argentina.

PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 20 de outubro de 2015.Deputado GELSON MERISIO

Presidente*** X X X ***

ATOS DA MESA DL PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 20 de outubro de 2015.Deputado GELSON MERISIO - PresidenteDeputado Pe. Pedro Baldissera - 2º Secretário

ATO DA MESA Nº 051-DL, de 2015 Deputado Mario Marcondes - 4º SecretárioA MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, no uso de suas atribuições

Excelentíssimo SenhorDeputado Gelson Merisio

REVOGA o Ato da Mesa nº 014-DL, de 24 de abril de 2015, queconcedeu autorização ao Senhor Deputado Serafim Venzon paraausentar-se do País, no período de 17 a 24 de outubro do corrente ano,a fim de participar de Missão Técnica Internacional nos EstadosUnidos, por solicitação do Deputado, através do Ofício nº 207,protocolado em 15 de outubro de 2015.

Presidente da AlescOF.GKN/187/15 Florianópolis, 19 de outubro de 2015

Senhor Presidente,Com os meus cordiais cumprimentos, acatando determinação

do Excelentíssimo Deputado Kennedy Nunes, solicito a VossaExcelência autorização para o mesmo se ausentar do país, no períodode 22 a 26 de outubro do corrente ano, quando estará participandocomo Presidente do Bloco Brasileiro da UPM, do Seminário sobre"Elecciones Argentina 2015", em Buenos Aires - Argentina.

PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 20 de outubro de 2015.Deputado GELSON MERISIO - PresidenteDeputado Pe. Pedro Baldissera - 2º SecretárioDeputado Mario Marcondes - 4º Secretário

Limitado ao exposto e, contando com o seu deferimento,aproveito a oportunidade para reiterar votos de alta estima e distintaconsideração.

Excelentíssimo SenhorDEPUTADO GELSON MERISIOPresidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina

Atenciosamente,Ofício nº 207/2015 Florianópolis, 09 de outubro de 2015Senhor Presidente, Custódio de SouzaCordiais e respeitosas saudações. Conforme ofício nº

102/2015 de 13 de abril, solicitando minha ausência do país paraparticipar de um programa de Missão Técnica, elaborado pela Egovi(Escola de Governo de Itajaí), e autorizado pelo ATO DA MESA Nº 014-DL, de 2015, solicito o cancelamento da autorização por motivos deforça maior por parte da Egovi (Escola de Governo de Itajaí).

Chefe de GabineteLido no Expediente

Sessão de 20/10/15

*** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

EXTRATOautorização Administrativa e, considerando que os serviços citados noitem 3 do quadro demonstrativo citado na Cláusula Segunda doContrato original serão efetuados somente no período do recesso parla-mentar, que ocorrerá no período compreendido entre 21 de dezembrode 2015 e 31 de janeiro de 2016, alterar a forma de pagamento docontrato inicial, mais especificamente os itens 3.2 e 5.4, de sorte afazer com que a importância de R$ 20.654,72, que correspondem aretirada e colocação de carpete e de manta latéx, seja paga somenteapós a conclusão total dos serviços.

EXTRATO Nº 191/2015REFERENTE: 01º Termo Aditivo de 12/10/2015, referente ao ContratoCL nº 018/2015-00, celebrado em 15/12/2012.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Engepisos- Rogério Luiz Cavichiolo-MeOBJETO: O presente termo aditivo tem por finalidade:

2.2. Em decorrência de tal ajuste o valor a ser pago imediatamentepassa de R$ 114.750,00 para R$ 94.095,28, sendo que o valor

1) Com base na solicitação da Diretoria Financeira e a devida

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 1 5

restante (R$ 20.654,72), será pago somente após o recebimento,conferência e aceite definitivo do objeto contratado.

atingidos pelas catástrofes climáticas ocorridas em julho de 2015 eque tenham decretado estado de calamidade pública, comhomologação estadual, e os que tenham decretado estado deemergência e concomitantemente tenham apresentado à Secretaria deEstado da Defesa Civil a contabilização de prejuízos a estabelecimentoscomerciais e industriais do território municipal, superiores a R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

FUNDAMENTO LEGAL: Inciso I e § 1º do art. 58 da Lei nº 8.666/93;Atos da Mesa 09 e128 de 09/02 e 27/02/2015, respectivamente;Autorização Administrativa.Florianópolis/SC, 21 de outubro de 2015Carlos Alberto de Lima Souza- Diretor-GeralRonaldo Brito Freire- Diretor Administrativo

Parágrafo único. O repasse de recursos financeiros de quetrata o caput deste artigo será utilizado nas seguintes modalidades decrédito praticadas pelo BADESC, por meio do Programa BADESCEmergencial Juro Zero III, observados os valores e limites abaixoestipulados:

Rogério Luiz Cavichiolo- Sócio Administrador*** X X X ***

OFÍCIOS

I - modalidade de crédito Capital de Giro AssociadoEmpresarial, com taxa de juros de 9% (nove por cento) ao anoacrescida de Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), tendo prazo decarência de até 12 (doze) meses e de amortização do capital principalde até 36 (trinta e seis) meses, cujo valor máximo financiado, porempresa, será de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais); e

OFÍCIO Nº 711/15Ofício nº 005/2015 - AL 2015/2016 Chapecó, 13 de outubro de 2015Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública do Lions Clube Chapecó Universidade, deChapecó, referente aos exercícios de 2014.

CaL Íris Maria Chivini II - modalidade de crédito Reposição de Máquinas eEquipamentos, Construção e Reforma, com taxa de juros de 9% (novepor cento) ao ano acrescida de TJLP, tendo prazo de carência de até 12(doze) meses e de amortização do capital principal de até 36 (trinta eseis) meses, cujo valor máximo financiado, por empresa, será de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).

PresidenteLido no Expediente

Sessão de 20/10/15

*** X X X ***OFÍCIO Nº 712/15

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Proteção AmbientalAguapé, de Sombrio, referente ao exercício de 2014.

Art. 2º As empresas que contratarem os financiamentos deque trata o parágrafo único do art. 1º desta Lei somente pagarão osvalores correspondentes à amortização da dívida, ficando os juros e aTJLP sob a responsabilidade do Estado, por intermédio dos recursosrepassados na forma do caput do art. 1º desta Lei.

Edimilson Pereira ColaresPresidente

Lido no Expediente Art. 3º Para acompanhamento e fiscalização do valorcorrespondente aos juros subsidiados pelo Estado, o BADESCencaminhará à SDS e à Secretaria de Estado da Fazenda (SEF),semestralmente, relatório pormenorizado dos financiamentosconcedidos com base nesta Lei.

Sessão de 20/10/15

*** X X X ***OFÍCIO Nº 713/15

Caçador, 30 de setembro de 2015Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Cáritas Solidariedade de Caçador,referente ao exercício de 2014.

Art. 4º O prazo para acesso aos créditos de que trata oparágrafo único do art. 1º desta Lei é de 90 (noventa) dias, contadosda data de sua publicação.

Pe. Márcio Martins Rosa Art. 5º O art. 1º da Lei nº 16.675, de 13 de agosto de 2015,passa a vigorar com a seguinte redação:Presidente

Lido no Expediente “Art. 1º Fica autorizado o repasse de recursos financeirospelo Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Estado doDesenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), em favor da Agência deFomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC), no valor de atéR$ 3.684.629,33 (três milhões, seiscentos e oitenta e quatro mil,seiscentos e vinte e nove reais e trinta e três centavos), a ser efetivadoconforme o cronograma estabelecido no Anexo Único desta Lei,destinado ao pagamento dos juros incidentes em contratos de financia-mento a serem firmados com o objetivo de atender emergencialmenteos empreendimentos localizados nos Municípios catarinensesdiretamente atingidos pelas catástrofes climáticas ocorridas em abrilde 2015 e que tenham decretado estado de calamidade pública ousituação de emergência, com homologação estadual.

Sessão de 20/10/15

*** X X X ***OFÍCIO Nº 714/15

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação dos Deficientes Físicos deJoinville (ADEJ), referente ao exercício de 2014.

Carlos Eduardo FariaDiretor-Presidente

Lido no Expediente

Sessão de 20/10/15

*** X X X ***

PROJETO DE CONVERSÃO EM LEI. ................................................................................ ” (NR)Art. 6º A Lei nº 16.675, de 2015, passa a vigorar acrescida

do Anexo Único, conforme redação constante do Anexo Único desta Lei.PROJETO DE CONVERSÃO EM LEI DA MEDIDA PROVISÓRIAMPV/0204/2015 Art. 7º As despesas decorrentes da execução desta Lei

correrão à conta das dotações próprias do Orçamento Geral do Estado.Autoriza o repasse de recursos financeirospelo Poder Executivo à Agência de Fomentodo Estado de Santa Catarina S.A.(BADESC), para atendimento emergencialde atividades empresariais em Municípioscatarinenses atingidos pelas catástrofesclimáticas ocorridas em julho de 2015, eestabelece outras providências.

Art. 8º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a promoveras adequações no Plano Plurianual para o quadriênio 2012-2015 e aremanejar as dotações orçamentárias necessárias à implementaçãodesta Lei.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis, 20 de outubro de 2015.

Deputado Mauro de NadalO GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso

da atribuição que lhe confere o art. 51 da Constituição do Estado,adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

RELATORANEXO ÚNICO“ANEXO ÚNICO

Art. 1º Fica autorizado o repasse de recursos financeiros peloPoder Executivo, por intermédio da Secretaria de Estado doDesenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), em favor da Agência deFomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC), no valor de atéR$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais), a ser efetivado em 48(quarenta e oito) parcelas mensais e consecutivas, destinado aopagamento dos juros incidentes em contratos de financiamento aserem firmados com o objetivo de atender emergencialmente osempreendimentos localizados nos Municípios catarinenses diretamente

CRONOGRAMA FINANCEIROPROGRAMA BADESC EMERGENCIAL JURO ZERO II

Em R$ 1,00Mês Parcela/Juros

1 120.807,522 120.807,523 120.807,524 120.807,52

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

5 120.807,52 IV - endereço do beneficiário, devendo ser preenchido no atoda compra;6 120.807,52

V - data da compra;7 120.807,52VI - quantidade autorizada; e8 120.807,52VII - data da próxima compra.9 120.807,52Art. 5º Para fins da presente Lei, as prescrições e atestados

médicos terão validade de 1 (um) ano, a partir da data da emissão.10 120.807,5211 120.807,52

Art. 6º As farmácias e drogarias credenciadas deverão exibir,em seus estabelecimentos, cartazes informativos que informem sobreesta Lei.

12 120.807,5213 120.807,5214 117.451,75 Art. 7º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, nos

termos do disposto no art. 71, inciso III, da Constituição do Estado deSanta Catarina.

15 114.095,9916 110.740,2317 107.384,46 Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.18 104.028,70 Sala das Sessões,19 100.672,93 Deputado Luiz Fernando Vampiro20 97.317,17 Lido no Expediente

Sessão de 20/10/1521 93.961,40JUSTIFICATIVA22 90.605,64

Esta proposta de lei está embasada no princípio da dignidadehumana, vez que é atribuição do Estado prestar atendimento às neces-sidades básicas das pessoas com deficiência, consoante as diretrizesda atenção básica ao cidadão, previstas na Portaria do Ministério daSaúde nº 02488, de 2011.

23 87.249,8724 83.894,1125 80.538,3526 77.182,5827 73.826,82 O presente projeto visa resguardar o bem-estar das pessoas

com deficiência que necessitem do uso de fraldas geriátricasdescartáveis, determinando que o Estado de Santa Catarina, por meioda Secretaria de Estado da Saúde, subsidie 50% (cinquenta por cento)do valor da fralda descartável.

28 70.471,0529 67.115,2930 63.759,5231 60.403,7632 57.047,99 As fraldas geriátricas descartáveis são fundamentais para a

preservação da dignidade das pessoas com deficiência que necessitamde seu uso, em decorrência de mobilidade reduzida ou de doença queimpeça o controle fisiológico.

33 53.692,2334 50.336,4735 46.980,70

Registre-se que esta proposição não pretende prestar umfavor, não contém privilégios, mas é uma questão de direito.

36 43.624,9437 40.269,17

Assim sendo, apresento este projeto com o condão defacilitar a vida das pessoas com deficiência, usuária de fraldasgeriátricas descartáveis, que arcam com um custo elevado para adquirirproduto essencial, capaz de lhes garantir o mínimo de dignidade.

38 36.913,4139 33.557,6440 30.201,8841 26.846,12

Dessa forma, este Deputado solicita aos nobres Colegas aaprovação da presente proposição.42 23.490,35

43 20.134,59 Deputado Luiz Fernando Vampiro44 16.778,82 *** X X X ***45 13.423,06 PROJETO DE LEI 0454.5/201546 10.067,29 Institui o Banco de Remédios Doados no

Estado de Santa Catarina e adota outrasprovidências.

47 6.711,5348 3.355,76

TOTAL 3.684.629,33 Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Estado de Santa Catarina,o Banco de Remédios Doados, centralizado e vinculado à Secretaria deEstado da Saúde, visando à formação de estoques de remédiosprovenientes de doações de pessoas físicas e jurídicas.

” (NR)*** X X X ***

PROJETOS DE LEI Parágrafo único. Os remédios destinados ao Banco de RemédiosDoados serão disponibilizados à população nas farmácias e drogariascredenciadas no Aqui Tem Farmácia Popular, nas unidades da rede própriado Programa Farmácia Popular do Brasil e nos postos de saúde.

PROJETO DE LEI Nº 0453.4/2015Institui subsídio para compra de fraldasgeriátricas descartáveis, destinado àspessoas com deficiência.

Art. 2º O Banco de Remédios Doados tem como objetivos:I - a formação de estoques, a partir de doações de remédios,

devidamente classificados, contados os seus conteúdos e verificadosos prazos de validade; e

Art. 1º Fica instituído subsídio, concedido pelo Estado, pormeio da Secretaria de Estado da Saúde, para compra de fraldasgeriátricas descartáveis, destinado às pessoas com deficiência. II - o atendimento exclusivo às pessoas comprovadamente

carentes.Parágrafo único. O subsídio de que trata o caput éequivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor de mercado doproduto, e a concessão condicionada à comprovação da necessidade,por meio de atestado e prescrição médica, para uso contínuo outemporário.

§ 1º A classificação, contagem de conteúdos e verificação deprazos de validade, previstas no inciso I deste artigo, deverão serrealizadas por profissionais da área de Farmácia, vinculados àAdministração Pública Estadual.

§ 2º O fornecimento dos remédios está condicionado àexistência em estoque e mediante receita médica original que deveráser arquivada em local próprio.

Art. 3º A quantidade de fraldas geriátricas descartáveis ficalimitada a 4 (quatro) unidades/dia por beneficiário.

Parágrafo único. As fraldas geriátricas descartáveis destinam-se a uso exclusivo do beneficiário, sendo que o desvio ou a negociaçãodestas importará em cancelamento do benefício, sem prejuízo deoutras sanções legais.

§ 3º Os estoques deverão ser atualizados semanalmente, emcada posto de recebimento e entrega, com geração de relatório paraafixação em quadro no próprio Banco de Remédios Doados,disponibilizado, também, por meio do site institucional da Secretaria deEstado da Saúde.

Art. 4º Para a compra subsidiada, os estabelecimentosdeverão manter um cadastro único com o registro das informações dosbeneficiários, contendo os seguintes dados: Art. 3º Só poderão ser aceitas doações de remédios que

estejam em bom estado de conservação, inclusive com embalagem,bula e dentro do prazo de validade de, no mínimo, 45 (quarenta e cinco)dias antes da data do vencimento.

I - nome completo do beneficiário ou do seu representantelegal;

II - número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) dobeneficiário ou do seu representante legal; Art. 4º Os remédios deverão ser controlados por meio do

respectivo nome genérico (substância ativa) e ter uma relação desimilaridade nominal (nome comercial e genérico).

III - assinatura do beneficiário ou do seu representante legal;

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 1 7

Art. 5º O Poder Público promoverá, por meio de divulgação ecampanhas, visando à prática de doações de remédios.

PROJETO DE LEI Nº 0456.7/2015Cria o Serviço de Acolhimento Juvenil emRepública para os egressos de instituiçõesde acolhimento e adota outrasprovidências.

Art. 6º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, nostermos do disposto no art. 71, inciso III, da Constituição do Estado deSanta Catarina.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 1º Fica criado o Serviço de Acolhimento Juvenil emRepública, de caráter assistencial, para atender ao jovem maior de 18(dezoito) anos, egresso de instituição de acolhimento, até a conclusãode sua formação educacional ou seu ingresso no mercado de trabalho,devendo ser organizado segundo a Tipificação Nacional de ServiçosSocioassistenciais, inserta na Resolução nº 109/2009 do ConselhoNacional de Assistência Social (CNAS), e regido pelos princípios,diretrizes e orientações constantes no documento “OrientaçõesTécnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”,tendo por objetivos:

Salas das Sessões,Deputado Luiz Fernando Vampiro

Lido no ExpedienteSessão de 20/10/15

JUSTIFICATIVAO presente Projeto de Lei tem por objetivo criar um programa

que proporcione a distribuição de remédios para aqueles que não têmcondições de comprá-los.

A formação de estoques, classificação, verificação deconteúdo e prazo de validade devem ser tarefas desempenhadas porprofissionais de área médica ou farmacêutica, do quadro próprio doEstado.

I - garantir o abrigo ao jovem de que trata o caput emresidência coletiva, à semelhança de uma república estudantil ousimilar, caso não disponha de residência em que possa se alojar;

Os remédios doados devem estar em bom estado deconservação, com bula e prazo de validade mínimo de 45 dias antes dadata de vencimento. Eles deverão ser catalogados pelo seu nomegenérico (substância ativa) e ter também uma relação de similaridadenominal (nome comercial e genérico).

II - promover a orientação, de acordo com a necessidade decada jovem egresso, objetivando seu desenvolvimento pessoal eprofissional nos moldes da Lei nº 16.577, de 12 de janeiro de 2015,no Estado de Santa Catarina”;

III - auxiliar o jovem a ingressar no mercado de trabalho; eO Banco do Remédio Doados será destinado exclusivamente

a pessoas comprovadamente carentes, após cadastro e declaração denecessidade.

IV - realizar o acompanhamento do jovem durante suaformação educacional e profissional, ou até que tenha condições desobreviver às suas expensas.

Os medicamentos serão fornecidos mediante a apresentaçãode receita médica original, a ser arquivada em local próprio.

Art. 2º O Serviço de Acolhimento atenderá ao jovem egressode instituição de acolhimento, maior de 18 (dezoito) anos de idade, quetenha sido vítima de violência doméstica, maus-tratos, abuso, explo-ração sexual ou outras causas.

Dessa forma, este Deputado solicita aos nobres Colegas aaprovação da presente proposição.

Deputado Luiz Fernando Vampiro § 1º Para os fins desta Lei, considera-se instituição deacolhimento o estabelecimento de assistência social no qual crianças eadolescentes, órfãos ou não, são recolhidos e recebem cuidadospessoais, médicos e educacionais.

*** X X X ***PROJETO DE LEI 0455.6/2015

Proíbe o Poder Público estadual deiniciar a execução de obra pública sem aconclusão do respectivo processo dedesapropriação.

§ 2º o Serviço de Acolhimento Juvenil em República seráorganizado em unidades femininas e masculinas, compreendendo as 6(seis) mesorregiões do Estado de Santa Catarina (Grande Florianópolis,Norte Catarinense, Oeste Catarinense, Serrana, Sul Catarinense, Valedo Itajaí).

Art. 1º É vedado ao Poder Público estadual iniciar a execuçãode obra pública sem a conclusão do respectivo processo dedesapropriação, quando for o caso. Art. 3º O Serviço de Acolhimento deverá seguir os parâmetros

federais no que diz respeito ao financiamento tripartite para apercepção de cofinanciamento federal, e, para dar-lhe suporteestratégico e de infraestrutura, poderá o Poder Público firmar parceriase convênios com:

Parágrafo único. O processo de desapropriação de que trata ocaput inclui as fases administrativa e judicial, em que se discute aviabilidade, legalidade, direito de propriedade ou qualquer outro temarelacionado ao bem desapropriado.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. I - órgãos e entidades da administração pública direta eindireta, federal ou municipal; eSala das Sessões,

Deputado Cleiton Salvaro II - pessoas jurídicas de direito privado.Lido no Expediente Art. 4º A permanência do jovem no Serviço de Acolhimento

Juvenil em República dependerá de matrícula, frequência e aprovaçãoem instituição de ensino.

Sessão de 20/10/15JUSTIFICATIVA

Desapropriação é o procedimento pelo qual o Poder Público,fundado na necessidade pública, utilidade pública ou interesse social,compulsoriamente, despeja alguém de certo bem, móvel ou imóvel,adquirindo-o para si em caráter originário, mediante justa e préviaindenização. É, em geral, um ato promovido pelo Estado, mas poderáser concedido a particulares permissionários ou concessionários deserviços públicos, mediante autorização da Lei ou de Contrato com aAdministração.

§ 1º Na hipótese de o jovem não estar cursando educaçãobásica, educação superior, ensino técnico, curso profissionalizante oucurso preparatório para vestibular ou concursos públicos, ele disporá de180 (cento e oitenta dias), a contar da data do seu ingresso no Serviço,para realizar sua matrícula em algum dos cursos, sob pena deexclusão.

§ 2º Caso o jovem participante seja reprovado no curso noqual está matriculado, fica-lhe assegurado uma oportunidade para querecupere suas notas, sob pena de exclusão do Serviço.Ocorre que, na prática, em diversas circunstâncias, há

discussões administrativas e judiciais quanto à legalidade, neces-sidade ou interesse na desapropriação do bem afetado, litígio que podese arrastar por anos.

Art. 5º Caberá ao Conselho Estadual de Assistência Socialacompanhar e fiscalizar o cumprimento desta Lei.

Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta Leicorrerão à conta de dotações orçamentárias próprias.Em inúmeras ocasiões o Poder Público desapropria uma área

de interesse, inicia a execução da obra pública e, nesse ínterim,sobrevêm recursos e ações judiciais movidas pelos cidadãos que têmpropriedades afetadas.

Art. 7º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, naforma do disposto no art. 71, inciso III, da Constituição do Estado deSanta Catarina.

Essa situação acaba por impedir a conclusão da execuçãodas obras iniciadas, devido aos recursos pendentes, gerando umasituação de transtornos e riscos para população, com a manutenção,sem prazo determinado, de canteiro de obras e maquinário pesado acéu aberto, bem como gastos extras ao Poder Público, que necessitamanter aquela obra em condições de ser concluída assim que findar alitígio.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Deputado Valmir Comin

Lido no ExpedienteSessão de 20/10/15

JUSTIFICATIVAA presente propositura objetiva, com a criação do Serviço de

Acolhimento Juvenil em República, o resguardo, o amparo, a proteção eo encaminhamento pessoal e profissional do jovem maior de 18(dezoito) anos egresso de casa abrigo.

Dessa forma, nada mais lógico que a execução da obra sejainiciada somente após findar todo o trâmite desapropriatório, queradministrativo ou judicial.

Diante do exposto, conto com o apoio dos nobres Pares paraa aprovação deste Projeto de Lei.

O serviço será um apoio a esses jovens que saem das casasabrigo sem condições mínimas de sobreviver às suas expensas e quenão têm o suporte de seus familiares, já que, via de regra, nãopossuem nenhum parente ou não sabem onde eles se encontram.

Deputado Cleiton Salvaro*** X X X ***

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

Desse modo, revela-se crucial a criação do Programa emepígrafe, para resgatar a dignidade desses jovens que merecem ter umlugar para morar, a oportunidade de continuar seus estudos, a chancede ingressar no mercado de trabalho e, por conseguinte, incluírem-sena sociedade de forma digna.

Diante do exposto, demonstra-se de primordial importância acriação do Programa de Atendimento Juvenil, que contribuirá para queos jovens egressos de instituições de acolhimento não se desvirtuemdo caminho do bem e possam dar um rumo diferente às suas vidas,cabendo ao Estado fornecer o suporte necessário a eles. Assim,espera-se o voto favorável das senhoras e dos senhores Deputadospara este Projeto de Lei.

A Carta Magna erige, em seu artigo 1º, inciso III, que adignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da RepúblicaFederativa do Brasil, razão pela qual se comprova a congruência dapresente propositura com a mens legis.

Deputado Valmir Comin*** X X X ***

Denota-se relevante salientar, ainda, que os incisos I e III doartigo 3º da Constituição Federal consagram que a construção de umasociedade livre, justa e solidária e a redução das desigualdades sociaise regionais são metas fundamentais da República Federativa do Brasil.

PROJETO DE LEI Nº 0457.8/2015Declara de utilidade pública a UniversidadeCatarinense Livre do Meio Ambiente(UNICALIVRE), de Tubarão.

Ademais, cumpre salientar que a Constituição Federaldetermina que a assistência social será prestada a quem delanecessitar, sendo que um de seus propósitos é o amparo às crianças eadolescentes carentes (art. 203, II).

Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a UniversidadeCatarinense Livre do Meio Ambiente (UNICALIVRE), com sede noMunicípio de Tubarão.

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.No mesmo sentido e de maneira mais enfática, o artigo 227

da Carta Magna prescreve que é dever do Estado assegurar à criança,ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, àsaúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, àcultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar ecomunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente;Em face dos mencionados comandos normativos, infere-se quecompete ao Estado garantir a proteção e o resguardo dos adolescentes edos jovens, sobremaneira os egressos de instituições de acolhimento, quedemandam maior atenção em razão da peculiar situação na qual seencontram, já que na maior parte das ocasiões não possuem moradia,emprego ou condições de estudar e estão absolutamente desamparados.

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas; e

IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

Não obstante o art. 22, XXIII, da Lei Fundamental determinarque é competência privativa da União legislar sobre seguridade social,o que abrange a assistência social, insta salientar que o artigo 24, XV,do mesmo Diploma preceitua competir à União e aos Estados legislarconcorrentemente sobre a proteção à infância e à juventude.

Deputado José Nei Alberton AscariLido no ExpedienteSessão de 20/10/15

JUSTIFICATIVAA Universidade Catarinense Livre do Meio Ambiente

(UNICALIVRE), fundada em 25 de junho de 2002, é uma entidade semfins econômicos, que tem como finalidades:

Ainda, apesar de existir entendimento de que a criação deprogramas é matéria de iniciativa privativa do Governador do Estado,observa-se que, como não se trata de matéria essencialmenteadministrativa, os parlamentares possuem competência legislativa parainiciar projeto de lei tal qual o que ora se apresenta. Nesse sentido,cumpre salientar o entendimento do Prof. Hernandez Piras Batistasobre o tema, exposto em obra editada pelo Instituto do LegislativoPaulista:

� difundir valores ecológicos, sociais e econômicos, por meioda comunicação de massa, da realização de cursos e seminários, depublicações e outros meios de divulgação;

� desenvolver atividades de pesquisa visando ao amploconhecimento e à busca de soluções alternativas, orientadas a fornecerelementos práticos para a adequada gestão do meio ambiente; e

"Ao meu juízo, o único conceito possível de matéria essencialmenteadministrativa, à luz do nosso direito positivo brasileiro, é aquela quedefine a mesma como o assunto que só pode ser objeto de decretoautônomo. E o decreto autônomo é aquele que o Chefe do PoderExecutivo edita, não no exercício do poder regulamentar, mas decompetência legislativa própria, que, por exceção, lhe é deferida pornorma constitucional." (Cadernos do Instituto do Legislativo Paulista -Curso de Processo Legislativo - Tomo 1, "A Competência de Iniciativa",p. 49)

� prestar serviços de consultoria especializada nos camposdo ecodesenvolvimento e da gestão ambiental.

Para continuar implementando as ações dispostas em seuEstatuto, é necessário que a Universidade Catarinense Livre do MeioAmbiente (UNICALIVRE) usufrua das vantagens legais inerentes àtitulação requerida; por isso, submeto aos Senhores Deputados opresente projeto de lei.

Deputado José Nei Alberton Ascari*** X X X ***

Da mesma forma, preleciona o Prof. Dr. Sérgio Resende deBarros:

PROJETO DE LEI Nº 0458.9/2015Declara de utilidade pública a entidadeAssociação Beneficente Pró-Saúde deSanta Catarina..

"Em suma, não há confundir a competência administrativaaté gerencial, que é privativa do Poder Executivo sobre os negócios deinteresse geral da sociedade, com a competência exclusiva sobre ainiciativa legislativa nesses campos em que - por sobre o interesseestrito do Executivo - prevalece um interesse mais ponderável: o daprópria comunidade.

Art. 1º Fica declarada de Utilidade Pública a InstituiçãoAssociação Beneficente Pró-Saúde de Santa Catarina.

Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

A pertinência se impõe também em relação ao PoderExecutivo. A ele em matéria administrativa reserva-se com exclusividadea iniciativa dos projetos pertinentes à sua administração et strictosensu, vale dizer, relativos à sua organização e ao seu funcionamentointernos. Fora daí, no tratamento dos assuntos de interesse geral dacomunidade, não se deve nem se pode excluir o Poder Legislativo dainiciativa de legislar, sob pena de aqui, sim, inconstitucionalmenteamputar a competência precípua que lhe é outorgada pela Constituição.

Art. 3º A entidade declarada de utilidade pública deveráencaminhar, anualmente, à Assembléia Legislativa, até 17 de julho doexercício subseqüente, para o devido controle, sob pena de revogaçãoda presente Lei, os seguintes documentos:

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos do

inciso III do artigo 2º da Lei nº 15.125, de 19 de janeiro de 2010;III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; e“Ainda que o Executivo tenha sobre as questões sociais deinteresse geral uma competência privativa de gerenciar ações paraadministrar soluções, essa competência gerencial não implica retirar doLegislativo, nesse campo, nenhuma parte da função de legislar, que lhedeve ser assegurada na íntegra, a partir da iniciativa, assim comonesse campo gerencial se assegura ao Judiciário a sua competência dejulgar os litígios. Excluir desse campo geral a legiferação e a jurisdiçãoé resvalar para a inconstitucionalidade, porque importa em mutilar acompetência precípua outorgada a esses Poderes pela Constituição."(Iniciativa legislativa em matéria administrativa. Disponível em:http://www.srbarros, com.br/pt/iniciativa-legislativa-em-materia-administrativa.cont. acesso em13/12/2011).

IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

Deputado Manoel MotaLido no ExpedienteSessão de 20/10/15

JUSTIFICAÇÃOTrazemos à consideração deste Parlamento proposta de Lei

que visa declarar de utilidade pública a instituição AssociaçãoBeneficente Pró-Saúde de Santa Catarina, com sede no município deFlorianópolis.

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 1 9

Com o fim único de proporcionar a esta Casa a necessáriaanálise sobre os aspectos justificadores da concessão de “status”pretendido, em apenso acostamos os documentos de titularidade daentidade, notadamente para caracterizar o preenchimento dosrequisitos insculpidos na legislação de regência da espécie.

casos, explicar diferenças nos preços de combustíveis, entre um postoe outro. E mais: o PROCON, as demais autoridades legitimadas e ospróprios consumidores, com a ciência de que a gasolina formulada émais barata, poderão cobrar diretamente dos postos de combustíveis adiminuição de preço.

Trata-se de entidade que vem empreendendo no município deFlorianópolis, relevantes atividades. Não possui fins lucrativos oueconômicos, e visa, entre seus importantes objetivos, promover,patrocinar e apoiar atividades sociais, buscando dessa forma aintegração de toda a comunidade.

Trata-se de um assunto relativamente recente, tendo em vistaa regulamentação da ANP somente ter ocorrido em 2011. Entretanto, aobrigatoriedade de os postos de combustíveis informarem aosconsumidores se a gasolina comercializada é formulada ou refinada jáé lei em outros Estados, como Paraná e Espírito Santo, demonstrandoque, em respeito ao direito do consumidor, muito em breve seráestendida para todo o país.

Através de seus objetivos, de elevada importância, destacam-se as características peculiares ao alcance da pretensão em evidência.

Assim, por entendermos que a oportunização da declaraçãode utilidade pública ensejará em concretizar incentivo às condições detrabalho da entidade epigrafada, solicitamos aos nobres Pares desteParlamento o acolhimento da presente proposição.

Diante da relevância da matéria proposta, tomo a liberdadede solicitar o apoio de meus ilustres pares, no sentido de ver acolhidoe, ao final, aprovado o presente Projeto de Lei.

Deputado Gean Loureiro*** X X X *** *** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0459.0/2015 PROJETO DE LEI Nº 0460.3/2015Dispõe sobre a obrigatoriedade de ospostos de combustíveis de Santa Catarinainformarem aos consumidores se agasolina comercializada é formulada ourefinada.

Obriga as academias de ginásticas,musculação e afins a disponibilizar, emlocal visível e adequado, kits de primeirossocorros, incluindo tensíômetro digital, e dáoutras providências.

Art. 1º Os postos de combustíveis que atuem no Estado deSanta Catarina ficam obrigados a informar ao consumidor se a gasolinacomercializada é formulada ou refinada.

Art. 1º As academias de ginástica, musculação e estabeleci-mentos análogos, no Estado de Santa Catarina, ficam obrigadas adisponibilizar kits de primeiros socorros, incluindo tensiômetro digitalpara a medição da pressão arterial de alunos e usuários.Parágrafo único. Para efeitos desta Lei, considera-se:

I - gasolina refinada aquela completamente isenta desubstâncias nocivas contidas no petróleo cru, eliminadas pelo processode refinação;

Q+Art. 2º Os kits de primeiros socorros deverão estar emlocal adequado, sinalizado, desobstruído e de fácil acesso, parautilização em caráter emergencial.

II - gasolina formulada aquela composta de resíduos dedestilação petroquímicos adicionados de solventes, fabricada pelosformuladores devidamente autorizados por lei.

Art. 3º A informação de que trata o art. 1º desta Lei deveráser veiculada por qualquer tipo de publicidade, com fonte e tamanhoque possibilitem sua identificação, em local visível a todos osconsumidores que adentrarem nesses estabelecimentos.Art. 2º A informação de que trata o art. 1º desta Lei deverá

ser veiculada por qualquer tipo de publicidade, com fonte e tamanhoque possibilitem sua identificação, em local visível a todos osconsumidores que adentrarem os postos de combustíveis.

Art. 4º O administrador da academia, com auxílio de seusinstrutores e funcionários, deverá acompanhar os prazos de validade,bem como as condições de conservação e armazenagem dosequipamentos e produtos, mantendo-os, além de outras cautelas, asalvo de poeira e umidade.

Art. 3º Os preços de venda deverão ser discriminadosseparadamente para cada tipo de gasolina.

Art. 4º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará oinfrator à pena de multa prevista no inciso I do art. 56 da Lei nº 8.078,de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), cujovalor será revertido em favor do Fundo para Reconstituição de BensLesados - FRBL, criado pela Lei Estadual n. 15.694, de 21 dedezembro de 2011.

Parágrafo único. Para efeito dessa Lei, considera-se kit deprimeiros socorros estojo contendo: curativos, hastes de algodãoflexíveis, algodão, fita microporosa, atadura elástica, uma caixa decomprimidos de ácido acetilsalicílico 500 mg, uma caixa decomprimidos de paracetamol 500 mg, compressas de gaze, bolsatérmica com gel (quente e fria) reutilizável, uma caixa de anti-histamínico, um frasco de água oxigenada, um antidiarreico, umtermômetro, um par de luvas de látex descartáveis, além detensiômetro digital.

Art. 5º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no que sefizer necessário.

Art. 6º Esta Lei entrará em vigor após decorridos 90 (noventa)dias de sua publicação. Art. 5º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de

60 (sessenta) dias a partir da sua publicação.Sala das Sessões,Deputado Gean Loureiro Art. 6º Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Lido no Expediente Sala das Sessões,Sessão de 20/10/15 Deputado Gean Loureiro

JUSTIFICATIVA Lido no ExpedienteEm 2011, a Agência Nacional de Petróleo - ANP autorizou a

comercialização de uma gasolina produzida através de elementosquímicos, como o solvente. Esta gasolina passou a ser chamada de"gasolina formulada", diferenciando-se da "gasolina refinada" quanto aalguns aspectos, como a qualidade, o preço, a capacidade de desem-penho dos motores etc.

Sessão de 20/10/15JUSTIFICATIVA

Os alunos e atletas de academias ou estabelecimentos afins,que treinam diariamente nesses locais, queixam-se frequentemente deacidentes ou riscos de acidente com algum aparelho, peso ouequipamento, dos quais se utilizam para a modelação corporal, oumesmo para a prática regular de exercícios.O presente projeto de lei tem o objetivo de esclarecer aos

consumidores sobre qual é o tipo de gasolina que eles estão colocandoem seus veículos. Muitas vezes, apesar de a gasolina formulada sermais barata, o que se vê é o não repasse do benefício financeiro aosconsumidores. Ou seja, o consumidor abastece em postos diferentes,com gasolina refinada ou formulada, pagando o mesmo valor.

É uma realidade se apresenta em razão da exposição àsintensas sessões e/ou atividades de natureza aeróbica, sendo,portanto, previsíveis, eventuais ocorrências durante a execução dotreinamento ou de exercícios. Estudos comprovam que o atendimentocélere e apropriado pode evitar desdobramentos, com o surgimento deoutros problemas de saúde, devendo os procedimentos serem ado-tados em cada caso especifico.

Para fins de esclarecimentos, a diferença entre oscombustíveis está na forma com que ele é processado. A gasolinarefinada é isenta de substâncias nocivas contidas no petróleo cru,eliminadas pelo processo de refinação. Já a gasolina formulada écomposta de resíduos de destilação petroquímicos, adicionados desolventes. Importante frisar que a gasolina formulada não é ilegal.Conforme exposto no início da presente Justificativa, sua formulação eprodução é regulamentada pela Agência Nacional de Petróleo. Nãopretende este projeto de lei discutir qual é a melhor gasolina, mas, sim,dar ciência ao consumidor acerca do tipo de combustível com o qual eleestá abastecendo seu veículo.

Tratam-se de procedimentos de emergência, os quaisdevem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou emperigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurandoevitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. Éuma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitaçõesem auxílio ao próximo, até que o socorro avançado esteja no localpara prestar uma assistência mais ampla, clinicamente adequadaa cada situação.

O socorro deverá ser prestado sempre que a vítima não tivercondições de cuidar de si própria, recebendo um primeiro atendimento,sem prejuízo do acionamento imediato dos serviços de atendimentomédico especializado.

A grande importância da presente propositura reside no fatode, sendo aprovada, dar ao consumidor o direito de escolher qual agasolina ele deseja colocar em seu veículo. Ainda, poderá, em alguns

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

Diante da relevância da matéria proposta, tomo a liberdadede solicitar o apoio de meus ilustres pares, no sentido de ver acolhidoe, ao final, aprovado o presente Projeto de Lei.

Conforme razões apresentadas abaixo, justificamos nossaproposição quanto a legalidade e mérito da proposição e assimcontamos com a sensibilidade e apoio nos nobres pares ao contar comseu voto pela aprovação do mesmo, pois a criação desta semana é ademonstração da valorização da força motriz que construiu o Estadoque temos hoje: o Produtor Rural Catarinense.

Deputado Gean Loureiro*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0461.4/2015A data escolhida corresponde ao dia do agricultor, o qual é

celebrado em 28 de julho, data criada em razão de ter sido nesse diaem 1960, a fundação do Ministério da Agricultura, no mandato deJuscelino Kubitschek. É importante ressaltar que o dia do AgricultorFamiliar, também é comemorado em julho, no dia 25, o qual demonstraque a ultima semana de Julho corresponde a comemoração da SemanaEstadual do Produtor Rural.

Institui a Semana Farroupilha, no Estado deSanta Catarina.

Art. 1º Fica instituída a Semana Farroupilha, a sercomemorada, anualmente, entre os dias 13 e 20 de setembro, noEstado de Santa Catarina.

Art. 2º A Semana Farroupilha tem como objetivo rememorar aluta dos heróis farrapos e de incentivar o movimento tradicionalistagaúcho nos municípios catarinenses. Nos dias atuais, mais que isso, o agricultor com a

diversidade de atividades se tornou um produtor rural, organizado evoltado para tecnologias novas e preservação das característica dohomem do campo moderno voltado ao desenvolvimento e apreservação do meio ambiente.

Art. 3º A Semana Farroupilha passa a integrar o calendáriooficial de eventos do Estado de Santa Catarina.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.Sala das Sessões,

I- Quanto a legalidade da proposiçãoDeputado Darci de MatosLido no Expediente Ao iniciar esta justificativa, preliminarmente convém entrar no

debate e ressaltar que a função de legislar é atribuída, de forma típica,ao Poder Legislativo, o que pressupõe que a este Poder deva ser dadaa possibilidade de deflagrar o processo legislativo, ressalta-se e éimportante ressaltar, exceto(!)quando haja expressa previsão emsentido contrário na própria Constituição.

Sessão de 21/10/15JUSTIFICATIVA

A Semana Farroupilha é um momento especial de culto àstradições gaúchas transcendendo o próprio Movimento TradicionalistaGaúcho pois, envolve praticamente toda a população do Estado noslocais organizados para festejos, participando das iniciativas docomércio, dos serviços públicos, das instituições financeiras ou dasindústrias.

Dito isto, resta claro de que as hipóteses constitucionais deiniciativa privativa formam um rol taxativo. E, mais ainda, configuram aexceção, devendo, portanto, ser interpretadas de forma restritiva.

Durante a Semana Farroupilha ocorrem as comemorações daRevolução Farroupilha, significando um dos mais longos e significativomovimento de revolta civil do Brasil, envolvendo em suas lutas os maisdiversos segmentos sociais, relembrando a Guerra dos Farrapos contrao Império, de 1835 a 1845.

É válida a clássica lição da hermenêutica, segundo a qual asexceções devem ser interpretadas de forma restritiva e que portantoos casos de iniciativa privativa devem ser elencados em rol taxativonas Cartas Federal e Estadual.

Neste sentido e ainda corroborando este entendimento oSupremo Tribunal Federal já pacificou a jurisprudência de que:A Semana Farroupilha é um evento festivo que todos com

tradição gaúcha, vão para as ruas comemorar tomando chimarrão ecelebrando com desfiles, shows e se caracterizando de formatradicional com as moças de vestido de prenda e os homens debombacha, lenço, guaiaca e chapéu.

A iniciativa reservada, por constituir matéria de direito estrito,não se presume e nem comporta interpretação ampliativa,na medida em que, por implicar limitação ao poder deinstauração do processo legislativo, deve necessariamentederivar de norma constitucional explícita e inequívoca. (STF,Pleno, ADI-MC nº 724/RS, Relator Ministro Celso de Mello, DJde 27.4.2001 (original sem grifos).

Durante a Comemoração da Semana Farroupilha um símbolodefine toda esta tradição, trata-se da Chama Crioula - o fogo quesimboliza fertilidade, calor, claridade, ardor, paixão, hospitalidade ecoragem. Simboliza, enfim, a Tradição Gaúcha. Pois como bem advertiu o ministro Gilmar Mendes durante o

julgamento da ADI nº 2.417/SP:Desta feita, considerando a relevância do tema, esperamoscontar com o apoio de nossos Pares para a aprovação do projeto de leique ora apresentamos.

(...) uma interpretação ampliativa da reserva de iniciativa doPoder Executivo, no âmbito estadual, pode resultar noesvaziamento da atividade legislativa autônoma no âmbitodas unidades federativas.(original sem grifos).

Deputado Darci de Matos*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0462.5/2015 Dito isto, colaciona-se ainda outras jurisprudências firmadaspelo Supremo Tribunal Federal que reconhecem a constitucionalidadede projetos de lei de iniciativa parlamentar que instituam praticaspublicas desde que, conforme já indicávamos na justificativa do nossoProjeto de Lei, não criem ou redesenhem qualquer órgão daAdministração Pública, nem crie deveres diversos daqueles genéricosjá estabelecidos como também importem em despesas extraordi-nárias.

Institui a Semana Estadual do ProdutorRural Catarinense e dá outrasprovidencias.

Art. 1º - Fica instituído a Semana Estadual do Produtor RuralCatarinense, a ser comemorado na ultima semana do mês de Julho.

Parágrafo único: Para efeitos desta Lei, o dia 28 de Julho decada ano será considerado o Dia Estadual do Produtor Rural Catari-nense, data referencia para comemoração. Nesta propositura, não redesenhamos nenhuma das

respectivas secretarias acima destacadas, pois a organização deatividades ligadas a semana serão realizadas em parceria e com aanuência do poder público ao tema recorrente.

Art. 2º A Semana Estadual do Produtor Rural Catarinense temcomo objetivo:

I - estimular a reflexão, debate, valorização e importância doagricultor e do trabalhador rural quanto a importância do trabalhador nocampo e o desenvolvimento rural do agronegócio e do cooperativismo;

Prosseguimos em nossa justificava, segundo melhorinterpretação do Supremo Tribunal Federal, as hipóteses de iniciativaprivativa devem ser interpretadas de forma restritiva, não apenas nosentido de que a enumeração constitucional é taxativa, mas também - eprincipalmente - quanto ao seu alcance porque não se deve ampliar,por via interpretativa, os efeitos de seus dispositivos, sob pena decerceamento e aniquilamento de função típica de Poder e tendo aindapor agravante quando feito pelo próprio Poder(!).

II - sensibilizar a sociedade quanto a valorização do produtorrural e sua manutenção no campo para o desenvolvimento ruralsustentável quanto a produção de alimentos e manutenção dosrecursos naturais renováveis.

Art. 3º O Poder Executivo, por meio de seus órgãoscompetentes, fixará a programação a serem desenvolvidas em parceriadurante a semana instituída por esta Lei, como palestras, cursos,exposições, atividades festivas, orientação técnicas quanto sualegalização e duvidas sobre legislação, entre outras.

Dito isto convém ainda destacar o comando de observânciaobrigatória contido no inciso XII do art. 40 da Constituição Estadual quealerta para este Poder ser de sua competência exclusiva "zelar pelapreservação de sua competência legislativa em face da atribuiçãonormativa dos outros Poderes".

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação,revogando as disposições em contrario.

Sala das Sessões, em 20 de Outubro de 2015 II- Quanto ao mérito da proposiçãoDeputado Julio Ronconi (PSB) O trabalho familiar em pequenas propriedades é a

característica típica do agronegócio em Santa Catarina, queresponde por 20% do PIB do Estado e 6,4% do setor no País.Quase não há ocorrência de modalidades como arrendamento eparcerias, comuns em outras regiões nas quais a posse da terra émais concentrada, com alta incidência de latifúndios.

Lido no ExpedienteSessão de 21/10/15

JUSTIFICATIVASubmeto à elevada consideração de Vossas Excelências o

projeto de lei em anexo que "Institui a Semana Estadual do ProdutorRural Catarinense e dá outras providências.”.

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 2 1

Em geral, quem trabalha na terra em Santa Catarina é donodo próprio negócio. Dos 5,9 milhões de hectares ocupados porestabelecimentos agropecuários no Estado, 91% são propriedade dequem os explora - desses, 85% têm título de posse e apenas 6% não têm.De todos os estabelecimentos agropecuários catarinenses, 89,5% têmmenos de 50 hectares. Esses pequenos estabelecimentos sãoresponsáveis por 70% da produção agropecuária de Santa Catarina. Sãomais de 240 mil pessoas empregadas no setor, 17% da forçade trabalho do Estado.

e, por fim, programas esportivos, sócio educacionais, culturais einstitucionais.

Para continuar implementando as ações dispostas em seuEstatuto, faz-se necessário que a entidade usufrua dos direitos ebenefícios legais inerentes à titulação requerida e, por isso, submetoaos Senhores Deputados o presente projeto de lei.

Deputado Ismael dos Santos*** X X X ***

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTARSanta Catarina é um dos maiores produtores e exportadoresde suínos e frangos do Brasil. O sucesso destas atividades se deve aum eficiente sistema de integração entre empresas agroindustriais eprodutores rurais.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 035/2015ESTADO DE SANTA CATARINA

Santa Catarina na produção agrícola nacional - safra 2006 GABINETE DO GOVERNADORProduto Área Plantada

(ha)Produção (t) SC/BR (%) Posição de SC

na produçãonacional

MENSAGEM Nº 260EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADOAlho 1.796 16.474 16,64 4ª

Arroz 154.812 1.038.438 9,39 2ª Nos termos do art. 50 da Constituição do Estado,submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências, acompa-nhado de exposição de motivos conjunta da Secretaria de Estadoda Fazenda, da Secretaria de Estado da Administração e daSecretaria de Estado da Casa Civil, o projeto de lei complementarque "institui o Regime de Previdência Complementar (RPC-SC) deque tratam os §§ 14, 15 e 16 do art. 40 da Constituição daRepública, no âmbito do Estado de Santa Catarina, fixa o limitemáximo aos benefícios previdenciários concedidos pelo RegimePróprio de Previdência dos Servidores do Estado de Santa Catarina(RPPS/SC) e estabelece outras providências'.

Banana 31.090 655.973 9,24 3ªBatata-inglesa

7.384 102.507 2,89 7ª

Cebola 20.795 431.002 31,68 1ªFeijão 130.528 214.924 6,78 6ªFumo 121.000 249.015 27,40 2ªMaçã 19.259 598.680 53,68 1ªMandioca 32.451 633.216 2,39 10ªMilho 694.993 3.793.364 7,28 7ªSoja 385.696 1.111.456 1,92 10ª Devido à relevância e premência da matéria, solicito aos

nobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa.

Tomate 2.308 136.764 3,99 8ªTrigo 81.675 203.334 4,94 3ªFontes: IBGE. Secretaria de Estado do Planejamento.

Florianópolis. 15 de outubro de 2015.JOÃO RAIMUNDO COLOMBOSanta Catarina é:

Governador do EstadoMaior produtor brasileiro de suínos, maçã, cebola, ostras e mexilhões.Lido no ExpedienteSegundo maior produtor de arroz, fumo, frango e mel.Sessão de 20/10/15Segundo maior exportador de frango e suínos.GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINATerceiro maior produtor de banana e trigo.Exposição de Motivos Conjunta nº 06/2015 Florianópolis, 08 deoutubro de 2015Quarto maior produtor de alho.

Sexto maior produtor de feijão e uva. Senhor Governador,Sétimo maior produtor de batata e milho. Submetemos à superior deliberação de Vossa Excelência a

anexa minuta de Projeto de Lei Complementar, que institui o regime deprevidência complementar para os servidores públicos titulares decargo efetivo e os militares do Estado, inclusive os membros dosórgãos que menciona, fixa o limite máximo para a concessão deaposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata oart. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade fechada deprevidência complementar denominada Fundação de PrevidênciaComplementar do Servidor Público do Estado de Santa Catarina -SCPREV e dá outras providências.

Fonte: Instituto Icepa/SC/2007.*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0463.6/2015Declara de utilidade pública o Centro deApoio a Vida - Casa do Oleiro, deFlorianópolis.

Art. 1º Fica declarado de utilidade pública o Centro de Apoio aVida - Casa do Oleiro, com sede no Município de Florianópolis.

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos prescritos na legislação vigente. O objetivo básico do Projeto de Lei Complementar é

implementar o regime de previdência complementar para o servidorpúblico estadual, dando seqüência à reforma da previdência iniciadacom a aprovação da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembrode 2003, viabilizando a recomposição do equilíbrio da previdênciapública e garantindo sua solvência no longe prazo, isto é, a existênciados recursos necessários ao pagamento dos benefícios pactuados.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente; A minuta ora apresentada viabiliza uma nova configuraçãodos dispêndios e obrigações futuras do Estado de Santa Catarina paracom seus servidores e permite a construção de um modelo deprevidência sustentável.

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas; e

IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. O Projeto está divido em três capítulos, intitulados: "Capítulo I - Do

Regime de Previdência Complementar", "Capítulo II - Do Limite Máximopara os Benefícios Previdenciários do Regime Próprio de Previdênciados Servidores do Estado de Santa Catarina" e "Capítulo Ill - DasDisposições Finais e Transitórias"

Sala das Sessões,Deputado Ismael dos Santos

Lido no ExpedienteSessão de 21/10/15

JUSTIFICATIVA No Capítulo I, além da instituição do regime de previdênciacomplementar, são estabelecidas algumas definições básicas, como asde patrocinador, participante e assistido. É enquadrado como patroci-nador o Estado, representado pelo Poder Executivo, pelo PoderJudiciário, pelo Poder Legislativo, pelo Ministério Público e pelo Tribunalde Contas, suas autarquias e suas fundações. Como participantes, sãoenquadrados os servidores públicos titulares de cargo efetivo e osmilitares do Estado, de suas autarquias e fundações públicas, inclusiveos membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal deContas e da Defensoria Pública, que aderirem expressamente aoregime de previdência complementar, o que reflete a criação de umfundo de pensão único para todos os servidores estaduais.

Submeto à elevada consideração dos nobres Pares opresente projeto de lei, que tem por objeto declarar de utilidade públicao Centro de Apoio a Vida - Casa do Oleiro, com sede no Município deFlorianópolis.

A entidade tem como finalidades oferecer programas deacolhimento e recuperação de dependentes químicos e alcoolistas,bem como às suas famílias, por meio de programas de prevenção aouso de drogas com palestras, atividades de assistência social eeducacional, programas de conscientização ambiental através decursos, fóruns, replantio e conservação de árvores nativas, limpeza deflorestas, rios, córregos, nascentes, mangues, praias e terrenos baldios

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

Nesse sentido, cabe destacar a previsão de que agovernança da entidade será compartilhada com os demais Poderes eÓrgãos. Tal previsão encontra-se expressa no art. 6º, que estabeleceque os membros representantes dos patrocinadores nos conselhosdeliberativo e fiscal serão indicados pelo Poder Executivo, pelo PoderJudiciário, pelo Poder Legislativo, pelo Ministério Público e pelo Tribunalde Contas.

etc. Na criação de entidades fechadas de previdência complementar, ousual é que a patrocinadora efetue transferência de recursos para acobertura dos custos iniciais ou suporte o custo administrativo até quea massa de participantes atinja montante suficiente para que haja viabi-lidade da sustentabilidade econômico-financeira e atuarial da entidade.A assunção desses custos é essencial para criar atratividade naadesão ao plano de benefícios. O Projeto de Lei Complementarautoriza, então, no seu art. 29, que o Estado realize um aporte inicialde recursos no montante de até 20.000.000,00 (vinte milhões dereais).

A implantação do regime de previdência complementar dosservidores permitirá uma desoneração de obrigações do Estado demodo gradual, visto que os valores dos benefícios superiores ao teto doRGPS deverão advir do sistema complementar, e não mais do Tesouro. Para finalizar, vale destacar que a SCPREV tende a ser a

maior entidade fechada de previdência complementar do Estado, tantoem quantitativo de participantes como em volume de recursosadministrados. O porte e o elevado potencial de acumulação derecursos deste novo investidor institucional poderá estimular ademanda por ativos no mercado financeiro e de capitais, viabilizando ofortalecimento do mercado secundário de títulos e promovendo maiorliquidez, requisito essencial para o desenvolvimento desses mercados.

Aliado a isso, a mudança de regime terá um impacto positivonas contas públicas, na medida em que o governo deixará de contribuircom alíquota de 11% sobre a parcela da remuneração do servidorentrante que ultrapassar o teto, e terá um gasto menor com alíquotafixada em 8%, na medida em que passará a contribuir para o regimecomplementar, capitalizando reservas individuais para os servidores.

No longo prazo, haverá uma redução drástica nas despesaspúblicas, pois o Poder Público ficará responsável apenas pelopagamento do valor dos benefícios até o teto estabelecido para oregime, o que contribuirá para a manutenção do equilíbrio atuarial noregime próprio de previdência dos servidores públicos.

São essas, Senhor Governador, as razões que nos levam a propor aVossa Excelência o encaminhamento, em regime de urgência, desteProjeto de Lei Complementar à Augusta Casa Legislativa.

Respeitosamente,Ainda no Capítulo II, trata especificamente da criação da

entidade fechada de previdência complementar "Fundação dePrevidência Complementar do Servidor Público do Estado de SantaCatarina - SCPREV". A forma jurídica assumida pela entidade constituicertamente um dos pontos essenciais de todo o Projeto de LeiComplementar, pois o § 15 do art. 40 da Constituição, alterado pelaEmenda Constitucional nº 41, de 2003, determina que a entidade devapossuir natureza pública.

ANTONIO MARCOS GAVAZZONISecretário de Estado da Fazenda

JOÃO BATISTA MATOSSecretário de Estado da Administração

NELSON ANTÔNIO SERPASecretário de Estado da Casa Civil

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 35/2015Institui o Regime de PrevidênciaComplementar (RPC-SC) de que tratam os§§ 14, 15 e 16 do art. 40 da Constituiçãoda República, no âmbito do Estado deSanta Catarina, fixa o limite máximo aosbenefícios previdenciários concedidos peloRegime Próprio de Previdência dosServidores do Estado de Santa Catarina(RPPS/SC) e estabelece outrasprovidências.

Contudo, a previsão constitucional dessa natureza públicanão significa, necessariamente, que a entidade deve ser estruturada naforma de uma autarquia ou mesmo de uma fundação compersonalidade jurídica de direito público (fundação pública), equiparadaàs autarquias para todos os efeitos legais, mas sim que ela não deveestar sujeita às mesmas normas aplicáveis à generalidade dos fundosde pensão então existentes. Como será patrocinada por entes públicos,a entidade deverá se submeter a alguns limites e controles específicos.

A opção foi pela constituição de uma fundação compersonalidade jurídica de direito privado, conforme previsto no parágrafoúnico do art. 5º. Como pessoa jurídica de direito privado, a SCPREVestará sujeita a um regime jurídico similar ao das empresas estatais.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:O art. 13 do Projeto de Lei Complementar prevê algumas

medidas que refletem a natureza pública da SCPREV, como asubmissão à legislação federal sobre licitação e contratosadministrativos e a obrigatoriedade de realização de concurso públicopara a contratação de pessoal, que estará sujeito ao regime jurídicoprevisto na legislação trabalhista.

CAPÍTULO IDO REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar eem conformidade com os §§ 14, 15 e 16 do art. 40 da Constituição daRepública, o Regime de Previdência Complementar (RPC-SC) dosservidores públicos titulares de cargo efetivo e dos militares do Estadode Santa Catarina, de suas autarquias e fundações, incluídos osmembros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da DefensoriaPública e do Tribunal de Contas.

Devido a sua personalidade jurídica de direito privado, aSCPREV não gozará das prerrogativas típicas das autarquias efundações públicas, como privilégios processuais, juízo privativo eimunidade tributária. Suas receitas e despesas também não integrarãoa lei orçamentária anual, com exceção das contribuições que o Estado,e as suas autarquias e fundações públicas deverão pagar à entidade naqualidade de patrocinadoras. Art. 2º A filiação ao RPC-SC é facultativa e dependerá de

prévia e expressa adesão ao plano de benefícios.Trata-se de uma entidade que irá dispor de autonomiaadministrativa, financeira e gerencial, terá patrimônio próprio e serámantida por suas próprias receitas, oriundas, principalmente, dascontribuições pagas por seus patrocinadores e participantes.

Art. 3º Os servidores públicos titulares de cargo efetivo eos militares do Estado de Santa Catarina, de suas autarquias efundações, incluídos os membros do Poder Judiciário, do MinistérioPúblico, da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas, quetenham ingressado no serviço público estadual antes da data defuncionamento do RPC-SC poderão, nos termos do § 16 do art. 40da Constituição da República, filiar-se ao RPC-SC, por meio deadesão ao plano de benefícios:

O plano de benefícios a ser oferecido aos servidores,conforme as disposições estabelecidas nos artigos 16 a 19 do Projetoserão estruturados de modo a manter características de contribuiçãodefinida nas fases de acumulação de recursos e de percepção dosbenefícios. Tal desenho apresenta vantagens do ponto de vista fiscal,pois elimina a possibilidade de geração de eventuais déficits. I - a qualquer tempo, sem direito à contrapartida do patroci-

nador, sendo-lhes assegurada a possibilidade de obtenção debenefícios previdenciários no Regime Próprio de Previdência dosServidores do Estado de Santa Catarina (RPPS/SC) em valor superiorao limite máximo fixado para os benefícios do Regime Geral dePrevidência Social (RGPS); ou

No Capítulo II, fica autorizada, de acordo com o art. 28, aaplicação do limite máximo estabelecido para os benefícios do RegimeGeral de Previdência Social - RGPS às aposentadorias e pensõesconcedidas pelo Regime de Previdência Próprio dos Servidores Públicosdo Estado de Santa Catarina - RPPS/SC, previsto no art. 40 daConstituição. O limite apenas se aplica aos servidores que ingressaremno serviço público após início do funcionamento do fundo de pensãoprevisto no 5º do Projeto. Aos demais servidores, conforme determina o§ 16 do art. 40 da Constituição, fica aberta a possibilidade de aderirema qualquer tempo ao regime de previdência complementar,submetendo-se, assim, ao referido limite.

II - no prazo de 1 (um) ano, contado da data de funciona-mento do RPC-SC, com direito à contrapartida do patrocinador, sendo-lhes vedada a obtenção de benefícios previdenciários no RPPS/SC emvalor superior ao limite máximo fixado para os benefícios do RGPS.

§ 1º A opção de que trata o inciso II do caput deste artigo,uma vez exercida, é irrevogável e irretratável, não sendo devida pelosPoderes e Órgãos do Estado de Santa Catarina qualquer restituiçãodecorrente de eventual valor de contribuição previdenciária que tenhaincidido sobre a parcela de remuneração superior ao limite máximoestabelecido para os benefícios do RGPS, no período anterior à filiaçãoao RPC-SC.

A nova situação estabelece, portanto, um tratamento isonômico entretrabalhadores do setor público e da iniciativa privada.

Cumpre observar que a implantação da SCPREV implica emcustos iniciais significativos decorrentes da contratação de pessoal,aquisição de softwares, hardwares, consultorias contábeis e atuariais,

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 2 3

§ 2º O RPC-SC será considerado em funcionamento a partirda data de publicação do ato que aprovar o regulamento do plano debenefícios e o respectivo convênio de adesão pelo órgão regulador efiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar.

otimizar o atendimento aos participantes e assistidos, diminuir asdespesas administrativas e, especialmente:

I - respeitar a legislação federal sobre licitações e contratosadministrativos, exceto no tocante às atividades relacionadas à gestãoterceirizada das reservas garantidoras;Art. 4º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-

se: II - realizar concurso público para a contratação de pessoal,exceto para os membros da diretoria executiva e para as funçõesgerenciais e de assessoramento definidos em seu estatuto; e

I - patrocinador: o Estado de Santa Catarina, por meio dosPoderes Executivo, inclusive suas autarquias e fundações, Legislativo eJudiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Tribunal deContas;

III - publicar, anualmente, em sítio eletrônico próprio, os seusdemonstrativos contábeis, atuariais, financeiros e de benefícios, semprejuízo do fornecimento de informações aos patrocinadores,participantes, assistidos e ao órgão regulador e fiscalizador dasentidades fechadas de previdência complementar, na forma das LeisComplementares federais nº 108 e nº 109, ambas de 2001.

II - participante: o servidor público titular de cargo efetivo e omilitar do Estado de Santa Catarina, de suas autarquias e fundações,incluídos os membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, daDefensoria Pública e do Tribunal de Contas, que aderirem ao plano debenefícios administrado pela entidade fechada de previdênciacomplementar a que se refere o art. 5º desta Lei Complementar; e

Art. 14. A SCPREV será custeada integralmente por suasreceitas, conforme definido no plano de custeio, sendo vedado o aportede recursos por parte do Estado ou de suas autarquias e fundações,salvo na qualidade de patrocinadores.

III - assistido: o participante ou o seu beneficiário em gozo debenefício de prestação continuada.

Seção II Art. 15. Aplica-se à SCPREV o regime disciplinar previsto noCapítulo VII da Lei Complementar federal nº 109, de 2001.Da Entidade Fechada de Previdência Complementar

Art. 5º Fica o Poder Executivo autorizado a criar entidadefechada de previdência complementar, denominada Fundação dePrevidência Complementar do Estado de Santa Catarina (SCPREV), cujafinalidade é administrar e executar plano de benefícios de naturezaprevidenciária, observadas as disposições das Leis Complementaresfederais nº 108 e nº 109, ambas de 29 de maio de 2001.

Seção IIIDo Plano de Benefícios

Subseção IDas Regras Gerais

Art. 16. O plano de benefícios será estruturado namodalidade de contribuição definida, nos termos do § 15 do art. 40 daConstituição da República, e observará o disposto nas LeisComplementares federais nº 108 e nº 109, ambas de 2001, e naregulamentação estabelecida pelo órgão regulador e fiscalizador dasentidades fechadas de previdência complementar.

Parágrafo único. A SCPREV organizar-se-á sob a forma defundação, de natureza pública, com personalidade jurídica de direitoprivado, sem fins lucrativos, dotada de autonomia administrativa, finan-ceira e patrimonial, e terá sede e foro na Capital do Estado.

Art. 6º A estrutura organizacional da SCPREV será constituídade Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, cujascomposições, atribuições e responsabilidades serão definidas noestatuto da SCPREV, observado o disposto nos arts. 8º a 23 da LeiComplementar federal nº 108, de 2001.

Parágrafo único. O financiamento do plano de benefíciosseguirá o definido no plano de custeio, o qual estabelecerá ospercentuais de contribuição necessários à constituição das reservasgarantidoras dos benefícios, dos fundos e das provisões, e à coberturadas demais despesas administrativas, observado o disposto no art. 18da Lei Complementar federal nº 109, de 2001.§ 1º Por ato da Diretoria Executiva, mediante autorização do

Conselho Deliberativo, poderão ser criados comitês de assessoramentotécnico, de caráter consultivo, observado o disposto no estatuto.

Art. 17. Os requisitos para aquisição, manutenção e perda daqualidade de participante e de assistido, assim como os requisitos deelegibilidade e a forma de concessão, cálculo e pagamento dosbenefícios, deverão constar do regulamento do plano de benefícios,observadas as disposições das Leis Complementares federais nº 108 enº 109, ambas de 2001, e a regulamentação do órgão regulador efiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar.

§ 2º A composição do Conselho Deliberativo e do ConselhoFiscal deverá ser constituída de forma a garantir que os PoderesExecutivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal deContas tenham ao menos um representante em atuação em qualquerdos colegiados, nas vagas destinadas à representação do patrocinador.

§ 3º O estatuto da SCPREV, bem como suas alterações,deverá ser aprovado previamente pelos Chefes dos Poderes Executivo,Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas.

Art. 18. Poderá ser mantido no plano de benefícios, na formado regulamento, o participante:

I - que for cedido a outro órgão ou à entidade daadministração pública direta ou indireta da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios, inclusive a suas empresas públicas esociedades de economia mista;

Art. 7º A remuneração mensal e as vantagens pecuniárias dequalquer natureza dos membros da Diretoria Executiva serão fixadaspelo Conselho Deliberativo em valores compatíveis com osprevalecentes no mercado de trabalho, observado o disposto no incisoIII do art. 23 da Constituição do Estado.

II - que for afastado ou licenciado do cargo temporariamente,com ou sem remuneração;

Art. 8º Os membros dos Conselhos Deliberativos e Fiscalreceberão valor correspondente a 15% (quinze por cento) daremuneração mensal do Diretor-Presidente da SCPREV, a título dejetom, por sessão a que comparecerem, não sendo remuneradas assessões que excederem a 2 (duas) no mesmo mês.

III - que optar pelo benefício proporcional diferido ouautopatrocínio de que tratam os incisos I e IV do art. 14 da LeiComplementar federal nº 109, de 2001.

Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos I e II do caputdeste artigo, o patrocinador somente arcará com sua contribuição se acessão implicar ônus à origem e se o afastamento ou a licença ocorrersem prejuízo da remuneração.

Art. 9º O regime jurídico de pessoal da SCPREV é o previstona legislação trabalhista.

Art. 10. O Conselho Deliberativo aprovará código de ética ede conduta, que deverá conter regras para prevenir conflitos deinteresses, proibir operações comerciais e financeiras entre dirigentese partes relacionadas e assegurar a confidencialidade de dados einformações.

Subseção IIDos Benefícios

Art. 19. O plano de benefícios assegurará, na forma de seuregulamento:

I - aposentadoria programada;Parágrafo único. O código de ética e de conduta terá ampla

divulgação entre os conselheiros, dirigentes, empregados e demaiscolaboradores da SCPREV, e entre seus participantes e assistidos,cabendo ao Conselho Fiscal assegurar o seu cumprimento.

II - aposentadoria por invalidez;III - pensão por morte; eIV - longevidade.§ 1º A concessão de benefícios de aposentadoria por

invalidez e pensão por morte pela SCPREV é condicionada aocumprimento dos requisitos exigidos para obtenção de idênticobenefício no RPPS/SC, no RGPS ou em outro regime próprio deprevidência, na forma definida no regulamento do plano de benefícios.

Art. 11. A SCPREV desenvolverá programas de educaçãofinanceira e previdenciária destinados a seus conselheiros, dirigentes,empregados e demais colaboradores, e aos participantes e assistidos,com objetivo de aprimorar sua gestão e fiscalização e desenvolver habi-lidades e conhecimentos. § 2º Os compromissos oriundos dos benefícios de

aposentadoria por invalidez e pensão por morte poderão ser contra-tados com sociedade seguradora autorizada a funcionar no País ou sercusteados com recursos do Fundo de Cobertura de Benefícios de Risco,de natureza solidária.

Art. 12. A SCPREV manterá programa permanente decaptação de participantes.

Parágrafo único. Os patrocinadores fornecerão à SCPREV,sempre que solicitada, a relação de ingresso de participantes empotencial, com informações e dados funcionais que os possibilitemcontatar.

§ 3º O benefício de longevidade será destinado aosassistidos que superarem a expectativa de sobrevida prevista natábua biométrica adotada para o plano de benefícios e serácusteado com recursos do Fundo de Cobertura da Longevidade, denatureza solidária.

Art. 13. A SCPREV observará os princípios que regem aAdministração Pública, devendo adotar mecanismos de gestãooperacional que maximizem a utilização de recursos, com o fim de

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

Subseção III Art. 28. As aposentadorias, as pensões e os demaisbenefícios previdenciários concedidos pelo RPPS/SC não poderãoexceder ao limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS deque trata o art. 201 da Constituição da República, para os servidoresefetivos e os militares do Estado de Santa Catarina, incluídos osmembros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da DefensoriaPública e do Tribunal de Contas, que tiverem ingressado no serviçopúblico:

Das ContribuiçõesArt. 20. As contribuições do patrocinador e do participante incidirão

sobre a parcela do subsídio do cargo efetivo ou do vencimento do cargoefetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas emlei, que exceder ao valor máximo fixado para os benefícios do RGPS,observados os limites previstos no inciso XI do art. 37 da Constituição daRepública e no inciso III do art. 23 da Constituição do Estado, excluídas:

I - diárias; I - a partir da data de funcionamento do RPC-SC, independen-temente de sua adesão a plano de benefícios do RPC-SC; ouII - ajuda de custo;

III - indenização de transporte; II - em data anterior à de funcionamento do RPC-SC, seminterrupção do vínculo efetivo, desde que tenham optado, nos termosdo § 16 do art. 40 da Constituição da República, por aderir ao plano debenefícios do RPC-SC com direito à contrapartida do patrocinador.

IV - salário-família;V - auxílio-alimentação;VI - auxílio-creche;VII - parcelas remuneratórias pagas em decorrência do local de

trabalho;Parágrafo único. Para fins de verificação da data de ingresso

no serviço público de que trata o caput deste artigo, quando o servidorou militar tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos cargos efetivosna Administração Pública de qualquer dos entes federativos, a data aser considerada será a data mais remota das investiduras, entre asininterruptas.

VIII - parcelas percebidas em decorrência do exercício de cargoem comissão ou de função de confiança;

IX - abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 daConstituição da República, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º daEmenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003; CAPÍTULO III

X - demais verbas de natureza remuneratória e indenizatória,não incorporáveis, previstas em lei.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 29. Para atender às despesas decorrentes da execução

desta Lei Complementar, o Estado aportará recursos na SCPREV até olimite de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), destinados àcobertura das despesas administrativas e dos benefícios de risco, atítulo de adiantamento de contribuições futuras.

§ 1º O participante poderá optar pela inclusão, na base decálculo de sua contribuição, de parcelas remuneratórias percebidas emdecorrência do local de trabalho e do exercício de cargo em comissãoou função de confiança, sem contrapartida do patrocinador.

§ 2º O regulamento do plano de benefícios disciplinará a formade contribuição dos participantes que percebam remuneração igual ouinferior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, semcontrapartida do patrocinador.

§ 1º A compensação dos recursos referidos no caput desteartigo será disciplinada por ato do Chefe do Poder Executivo e deveráocorrer somente a partir do momento em que as receitas próprias daSCPREV forem suficientes para cobrir de modo integral suas despesasadministrativas.Art. 21. As alíquotas normais de contribuição do patrocinador e

do participante serão iguais e não poderão exceder a 8% (oito porcento), observado o definido no regulamento do plano de benefícios.

§ 2º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditosadicionais para cobertura das despesas referidas no caput deste artigo.

Art. 22. Além da contribuição normal, o regulamento do planode benefícios poderá prever:

Art. 30. A SCPREV deverá iniciar suas atividades em até 180(cento e oitenta) dias da autorização concedida pelo órgão regulador efiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar,devendo, no mesmo prazo, adotar providências para instituir plano debenefícios.

I - alíquotas de contribuição adicional para o participante, decaráter opcional, sem contrapartida do patrocinador;

II - possibilidade de aporte eventual de recursos peloparticipante, a qualquer tempo, a título de contribuição facultativa, semcontrapartida do patrocinador.

Art. 31. A SCPREV deverá organizar concurso público econtratar seu pessoal no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contadosda data de funcionamento do RPC-SC.Art. 23. A contribuição do assistido será definida no

regulamento do plano de benefícios. Art. 32. É vedada a cessão de empregados da SCPREV aórgãos públicos do Estado de Santa Catarina, da administração diretaou indireta, ou de outros entes da federação.

Art. 24. Os patrocinadores serão responsáveis pelo recolhimentoe repasse dos valores de suas contribuições e das contribuições normais eadicionais dos participantes, observado o disposto no estatuto da SCPREV eno regulamento do plano de benefícios.

Art. 33. Os patrocinadores poderão ceder servidores públicosà SCPREV, desde que sejam ressarcidos integralmente dos custoscorrespondentes, respeitada a legislação em vigor.Subseção IV

Da Gestão dos Recursos Garantidores Art. 34. O Chefe do Poder Executivo designará os membrosque deverão compor, provisoriamente, o Conselho Deliberativo e oConselho Fiscal, conforme disciplinado no estatuto da SCPREV.

Art. 25. A gestão dos recursos garantidores correspondentesàs reservas, às provisões e aos fundos do plano de benefíciosobedecerá às diretrizes e aos limites prudenciais estabelecidos peloConselho Monetário Nacional e pela política de investimentos.

Parágrafo único. A composição provisória do ConselhoDeliberativo e do Conselho Fiscal deverá ser constituída de forma agarantir que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o MinistérioPúblico e o Tribunal de Contas tenham ao menos um representante ematuação em qualquer dos colegiados, nas vagas destinadas à repre-sentação do patrocinador.

§ 1º A gestão dos recursos garantidores poderá ser própria,terceirizada ou mista:

I - gestão própria: a aplicação de recursos diretamente pelaSCPREV;

II - gestão terceirizada: a aplicação de recursos por intermédiode instituições financeiras ou de outra instituição autorizada eregistrada pela Comissão de Valores Mobiliários, nos termos dalegislação em vigor, para o exercício profissional de administração decarteiras; e

Art. 35. O Chefe do Poder Executivo, na condição de repre-sentante de todos os patrocinadores, firmará o convênio de que trata oart. 13 da Lei Complementar federal nº 109, de 2001, e o submeterá àaprovação do órgão regulador e fiscalizador das entidades fechadas deprevidência complementar.

III - gestão mista: a aplicação de recursos em parte porgestão própria e em parte por gestão terceirizada.

Art. 36. Os recursos previdenciários oriundos dacompensação financeira de que trata a Lei federal nº 9.796, de 5 demaio de 1999, pertencerão exclusivamente ao RPPS/SC.§ 2º A definição da modalidade de gestão constará da

política de investimentos, a ser aprovada anualmente pelo ConselhoDeliberativo.

Art. 37. As contribuições previdenciárias dos servidores emilitares referidos no art. 28 desta Lei Complementar para o RPPS/SC,assim como as respectivas contribuições previdenciárias patronais,incidirão apenas sobre a parcela do salário de contribuição que nãoexcede ao limite máximo fixado para os benefícios do RGPS.

Art. 26. A SCPREV manterá o controle das reservasconstituídas em nome do participante, registrando contabilmente ascontribuições deste e as do patrocinador.

Seção IV Art. 38. Aplica-se ao RPC-SC e à SCPREV as disposições dasLeis Complementares federais nº 108 e nº 109, ambas de 2001, e aregulamentação do órgão regulador e fiscalizador das entidadesfechadas de previdência complementar.

Da FiscalizaçãoArt. 27. A fiscalização e a supervisão da SCPREV e do plano

de benefícios por ela administrado serão exercidas pelo órgão reguladore fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar epelos patrocinadores, nos termos dos arts. 24 e 25 da LeiComplementar federal nº 108, de 2001.

Art. 39. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação.

Florianópolis,CAPÍTULO II JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

DO LIMITE MÁXIMO PARA OS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS DOREGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

Governador do EstadoNELSON JULIANO SCHAEFER MARTINS

Presidente do Tribunal de Justiça

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 2 5

SANDRO JOSÉ NEIS VIII - fiscalizar os atos de gestão orçamentária, financeira epatrimonial, avaliando os resultados quanto à eficácia, eficiência eeconomicidade;

Procurador-Geral de JustiçaLUIZ ROBERTO HERBST

IX - avaliar e recomendar ações para o aperfeiçoamento docontrole interno nos setores da ALESC;

Presidente do Tribunal de ContasIVAN CESAR RANZOLIN

X - acompanhar a folha de pagamento, o limite com gasto depessoal, a execução dos contratos e emitir pareceres quanto àsocorrências no âmbito da ALESC que acarretem danos ao erário;

Defensor Público Geral do Estado*** X X X ***

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR 036/2015XI - dar o devido andamento às representações ou denúncias

fundamentadas que receber, relativas à lesão ou ameaça de lesão aopatrimônio público, velando por seu integral deslinde;

Altera a Resolução nº 001, de 2006, quedispõe sobre a organização administrativada Assembleia Legislativa do Estado deSanta Catarina (ALESC), e a Resolução nº002, de 2006, que dispõe sobre o Quadrode Pessoal, o Plano de Carreira, os cargos,as classes de cargos, as funções deconfiança e as atribuições dos servidoresda ALESC, ambas convalidadas pela LeiComplementar nº 642, de 22/01/2015,para o fim de instituir a Controladoria-Geralda ALESC e estabelecer outrasprovidências.

XII - recomendar a instauração de processo administrativodisciplinar e de sindicância e acompanhar os respectivos trabalhos;

XIII - acompanhar os prazos e emitir certificados pelaregularidade ou irregularidade dos procedimentos de tomada de contasespecial;

XIV - alertar formalmente o Presidente da ALESC, sempre quetomar conhecimento da ausência de prestação de contas ou quandoocorrer desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos, ouainda se caracterizada a prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ouantieconômico de que resulte prejuízo ao erário, nos termos dalegislação vigente;Art. 1º O art. 2º da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de

2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

XV - propor medidas legislativas ou administrativas e sugerirações necessárias para o fortalecimento de políticas de integridade,controle, transparência, desempenho e assuntos correlatos;“Art. 2º ..............................................................................

XVI - assessorar o trabalho de comissão competente, parafins de cumprimento das ações de fiscalização previstas no inciso XI doart. 40 da Constituição do Estado;

. .........................................................................................II - ....................................................................................... .........................................................................................

XVII - analisar documentos que envolvam assuntos contábeis,financeiros e orçamentários, quando necessário e solicitado;

c) Controladoria-Geral. ................................................................................ ” (NR)

XVIII - dirigir os trabalhos de auditoria da ALESC, quandonecessário e solicitado;

Art. 2º O art. 7º da Resolução nº 001, de 2006, passa avigorar com a seguinte redação:

XIX - subsidiar e coordenar as atividades para o desenvol-vimento do Sistema de Controle Interno; e

“Art. 7º A Procuradoria da Assembleia Legislativa subdivide-seem Jurídica e Legislativa.

XX - exercer outras atribuições previstas na legislação.§1º As atividades das Procuradorias Jurídica e Legislativaserão coordenadas pelo Procurador-Geral e, nos casos de seuafastamento legal ou impedimento, pelo Procurador-Geral Adjunto.

§ 5º Todos os setores da ALESC fornecerão, no prazo de 5(cinco) dias, documentos, registros, livros, processos e informações,bem como acesso a sistemas informatizados necessários ao desenvol-vimento das atribuições da Controladoria-Geral, quando por ela requisi-tados, inclusive franqueando visita a todas as áreas, e atendendo àsseguintes premissas:

. ................................................................................ ” (NR)Art. 3º Ficam incluídos os arts. 10-B, 10-C e 10-D à

Resolução nº 001, de 2006, com a seguinte redação:“Art. 10-B. À Controladoria-Geral compete supervisionar e

monitorar a implementação das atividades de controle interno, auditoriae correição.

I - o agente público que, por ação ou omissão, causarembaraço, constrangimento ou obstáculo à atuação da Controladoria-Geral no desempenho de suas funções institucionais ficará sujeito àresponsabilização administrativa, civil e penal; e

§ 1º A função de controle interno objetiva o controle dasatividades desenvolvidas diariamente no âmbito da ALESC, com vistasa assegurar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legitimidade eeconomicidade na gestão dos recursos públicos e à avaliação dosresultados obtidos pela administração, nos termos dos art. 74 daConstituição Federal e art. 62 da Constituição do Estado de SantaCatarina.

II - o servidor ou colaborador que exercer funçõesrelacionadas à Controladoria-Geral deverá guardar sigilo sobre dados einformações obtidos em decorrência do exercício de suas atribuições,sujeitando-se à responsabilização administrativa, civil e penal emdecorrência de sua violação.”

“Art. 10-C. O Sistema de Controle Interno compreende oplano de organização, métodos e medidas adotados pelos setores daALESC para salvaguardar os ativos, desenvolver a eficiência nasoperações, avaliar o cumprimento dos programas, objetivos, metas eorçamentos e das políticas administrativas estabelecidas, bem comoverificar a exatidão e a finalidade das informações e assegurar ocumprimento da lei.

§ 2º A função de auditoria tem como objetivo oassessoramento à gestão e a avaliação dos controles internos dossetores, voltada ao exame da integridade, adequação e eficácia dosatos administrativos.

§ 3º A função de corregedoria visa à apuração de possíveisirregularidades cometidas por servidores públicos e à aplicação dasdevidas penalidades. Parágrafo único. Para os fins desta Resolução, entende-se

por Sistema de Controle Interno o conjunto de atividades de controleexercido no âmbito da ALESC, de forma integrada, compreendendoespecialmente:

§ 4º São atribuições da Controladoria-Geral:I - estabelecer diretrizes, normas e procedimentos de controle

interno para operacionalizar as atividades e promover a integração entretodos os setores do Sistema de Controle Interno da ALESC; I - o controle exercido diretamente pelos níveis de Diretoria,

Coordenadoria, Gerência e demais níveis com atribuição de gestão,objetivando o cumprimento dos programas, metas e orçamentos, bemcomo a observância à legislação que regula o exercício das atividades;

II - articular-se com os demais Poderes, o Tribunal de Contase o Ministério Público do Estado de Santa Catarina, no sentido deuniformizar a interpretação das normas e procedimentos relacionados àintegração dos Sistemas de Controle Interno, mediante termos decooperação técnica ou instrumentos congêneres;

II - o controle, por todos os setores, da observância àlegislação que regula o exercício das atividades, das rotinas e dosprocedimentos internos;III - elaborar o Planejamento Anual de Atividades da

Controladoria-Geral e submetê-lo à aprovação do Presidente daAssembleia Legislativa;

III - o controle do uso e da guarda dos bens e direitospertencentes à ALESC;

IV - o controle orçamentário e financeiro das receitas edespesas; e

IV - avaliar o cumprimento dos programas, objetivos e metasprevistas no plano plurianual, na lei de diretrizes orçamentárias e na leiorçamentária anual; V - as políticas e diretrizes aprovadas e homologadas pela

Mesa para o Sistema de Controle Interno da Assembleia legislativa.”V - realizar inspeções para verificar a legalidade e alegitimidade dos atos administrativos e avaliar os resultados; “Art. 10-D. A Controladoria-Geral terá como titular o

Controlador-Geral que, juntamente com Controlador-Geral Adjunto eAssessores Técnicos de Controle, será responsável pelo fielcumprimento das atribuições previstas nos arts. 10-B e 10-C destaResolução.

VI - analisar e emitir parecer sobre o relatório de gestãofiscal, em conjunto com o Gabinete da Presidência e com os demaissetores responsáveis pela administração financeira;

VII - analisar a documentação que, por previsão legal, exija aemissão de parecer do Controle Interno, quando remetida ao Tribunalde Contas do Estado de Santa Catarina;

§ 1º Os cargos de Controlador-Geral e Controlador-GeralAdjunto devem ser ocupados por servidores integrantes dos quadros da

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

administração pública estadual e titulares de cargos de provimentoefetivo, ambos com formação superior, experiência ou comprovadoconhecimento acerca de matéria orçamentária, financeira, contábil e degestão.

Art. 7º O art. 47 da Resolução nº 001, de 2006, passa avigorar com a seguinte redação:

“Art. 47................................................................................ .........................................................................................

§ 2º É vedada a nomeação ou desginação para o exercício decargos ou funções relacionados à Controladoria-Geral de pessoas quetenham sido nos últimos 5 (cinco) anos:

VI - auxiliar a Diretoria Financeira nos processos de tomada de contasespeciais.” (NR)

Art. 8º O art. 48 da Resolução nº 001, de 2006, passa avigorar com a seguinte redação:I - responsabilizadas por atos julgados irregulares, de forma

definitiva, pelos Tribunais de Contas; “Art. 48...............................................................................II - punidas por decisão em processo disciplinar, da qual não

caiba recurso na esfera administrativa, por ato lesivo ao patrimôniopúblico, em qualquer esfera do governo; ou

. .........................................................................................II - controlar as despesas com gastos de combustíveis,

diárias dos deputados e dos servidores, serviços gráficos e cópiasreprográficas dos gabinetes dos deputados;III - condenadas em processo judicial por prática de crime

contra a Administração Pública, capitulado nos Títulos II e XI da ParteEspecial do Código Penal Brasileiro, na Lei nº 7.492, de 16 de junho de1986, ou por ato de improbidade administrativa previsto na Lei nº8.429, de 2 de junho de 1992.

. ................................................................................ ” (NR)Art. 9º O art. 48-A da Resolução nº 001, de 2006, passa a

vigorar com a seguinte redação:“Art. 48-A. ...........................................................................

§ 3º É vedado a todos os servidores integrantes daControladoria-Geral:

. .........................................................................................IV - auxiliar a Diretoria Financeira na elaboração da proposta

orçamentária, bem como do plano plurianual da ALESC.” (NR)I - a prática de quaisquer atos executórios ou de gestão quepossam comprometer a sua isenção quando da avaliação dos procedi-mentos administrativos adotados pelos órgãos e entidades;

Art. 10. O art. 75 da Resolução nº 001, de 2006, passa avigorar com a seguinte redação:

II - participar de comissão de tomada de contas especial; e “Art. 75. À Comissão de Acompanhamento das ContasPúblicas, vinculada à Diretoria Financeira, compete, especialmente:III - emitir parecer jurídico.

§ 4º O servidor integrante da Controladoria-Geral deveráguardar sigilo sobre dados e informações pertinentes aos assuntos aque tiver acesso em decorrência do exercício de suas atribuições,utilizando-os exclusivamente para a elaboração de pareceres erelatórios destinados à autoridade competente, sob pena deresponsabilidade administrativa, civil e penal.”

I - produzir os demonstrativos contábeis por meio eletrônico edocumental destinado ao Tribunal de Contas do Estado; e

II - consolidar as informações relativas ao orçamento, contabi-lidade, pessoal e licitações e enviá-las ao Tribunal de Contas doEstado.” (NR)

Art. 11. Ficam extintos:Art. 4º O art. 18 da Resolução nº 001, de 2006, passa a

vigorar com a seguinte redação:I - os cargos de Procurador de Finanças e Procurador Adjunto

de Finanças, referidos no art. 10 e no Anexo I da Resolução nº 002, de11 de janeiro de 2006, bem como as respectivas atribuiçõesespecificadas no Anexo IV-D da mesma Resolução;

“Art. 18. .............................................................................. .........................................................................................XIII - designar, em caráter inexcusável, servidores para

compor comissões disciplinares ou de tomada de contas especial.II - a Comissão do Sistema de Controle Interno, do Grupo de

Atividades de Comissão Legal, prevista no Anexo III-D da Resolução nº002, de 2006;Parágrafo único. O Diretor-Geral, por ato próprio, poderá delegar, ao

Diretor de Recursos Humano, as atribuições referidas no inciso XI.”(NR)

III - a Seção de Planejamento e Orçamento e a Seção deTomada de Contas Especial, bem como a Assessoria Técnica-Administrativa - Análise e Supervisão de Contratos e a AssessoriaTécnica-Administrativa - Secretaria e Apoio à Informática e asrespectivas funções de confiança, estabelecidas pelo Ato da Mesa nº206, de 17 de outubro de 2007;

Art. 5º O art. 30 da Resolução nº 001, de 2006, passa avigorar com a seguinte redação:

"Art. 30. .............................................................................. .........................................................................................

VIII - acompanhar os processos de compras e as licitações da ALESC."(NR)

IV - a Assessoria Técnica-Administrativa-Médica e a respectivafunção de confiança, vinculada à Coordenadoria de Saúde eAssistência; eArt. 6º O art. 44 da Resolução nº 001, de 2006, passa a

vigorar com a seguinte redação: V - a Assessoria Técnica-Administrativa-Apoio das RelaçõesInstitucionais e a respectiva função de confiança, vinculada à SecretariaExecutiva de Relações Institucionais.

“Art. 44. .............................................................................. .........................................................................................IV - coordenar a elaboração da proposta de orçamento da

ALESC e acompanhar sua execução, sugerindo o remanejamento esuplementação de verbas, quando necessário;

Art. 12. Ficam criados e acrescidos ao Anexo II-A daResolução nº 002, de 2006:

I - 1 (um) cargo de Controlador-Geral, código PL/DAS, nível 8; e. ......................................................................................... II - 1 (um) cargo de Controlador-Geral Adjunto, código PL/DAS,

nível 7.IX - supervisionar a administração contábil, orçamentária,financeira e o sistema interno de controle financeiro-contábil; Art. 13. Ficam criadas e acrescidas ao Anexo III-C da

Resolução nº 002, de 2006, 5 (cinco) funções de confiança deAssessoria Técnica de Controle, código PL/FC, nível 6.

X - coordenar a elaboração da proposta das diretrizesorçamentárias e do plano plurianual da ALESC;

XI - prestar assessoria ao Presidente, à Mesa, às comissõese aos deputados em matérias de natureza contábil, financeira eorçamentária;

Parágrafo único. As funções de confiança referidas no caputdeste artigo serão atribuídas, exclusivamente, a servidores titulares decargo efetivo da ALESC com averbação de título de graduação ou pós-graduação nas áreas de Direito, Administração, Ciências Contábeis ouCiências Econômicas.

XIII - promover a instauração, instrução e conclusão deprocessos de tomada de contas especiais, para posterior encaminha-mento à Controladoria-Geral, para fins de certificação deregularidade/irregularidade das contas;

Art. 14. O índice de vencimento dos cargos de provimento emcomissão, Grupo de Atividades de Direção e Assessoramento Superior,código PL/DAS-8, de que trata o Anexo II da Lei nº 13.669, 28 dedezembro de 2005, fica fixado em 63,8325 (sessenta e três inteiros eoito mil, trezentos e vinte e cinco décimos de milésimo).

XIV - prestar contas e representar a ALESC junto ao Tribunalde Contas do Estado nas matérias legais sob sua atribuição;

XV - participar da elaboração e assinar o Relatório de GestãoFiscal previsto na Lei Complementar federal nº 101, de 04 de maio de2000; e

Art. 15. O art. 20 da Resolução nº 002, de 2006, passa avigorar com a seguinte redação:

XVI - assistir o lançamento das despesas e a execução finan-ceira e orçamentária dos gabinetes dos deputados.

“Art. 20...............................................................................I - para Chefe de Gabinete da Presidência, Diretor-Geral,

Controlador-Geral, Controlador-Geral Adjunto, Secretário Parlamentar daPresidência (PL/DAS-7), Secretário Executivo de Relações Institucionaise Diretor, no valor equivalente a FC-7;

Parágrafo único. ................................................................... .........................................................................................II - acompanhar a elaboração da proposta de orçamento da

ALESC, bem como a sua execução junto à Coordenadoria de ExecuçãoOrçamentária, opinando sobre o remanejamento e suplementação deverbas, quando necessário;

. ................................................................................ ” (NR)Art. 16. Os Anexos I e II da Resolução nº 001, de 2006,

passam a vigorar acrescidos da Controladoria-Geral, vinculada à Mesa,nos termos desta Lei Complementar.. .........................................................................................

VIII - auxiliar a Diretoria Financeira nas informações dosprocessos de tomada de contas especiais;

Art. 17. As despesas decorrentes da aplicação desta LeiComplementar correrão à conta das dotações próprias consignadas noorçamento da ALESC.. ................................................................................ ” (NR)

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21/10/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 2 7

Art. 18. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação, retroagindo a 1º de agosto de 2014 os efeitos do art. 14 edo art. 15, inciso I.

§ 1º A Alesc responsabilizar-se-á pelo pagamento dasdespesas de aluguel, condomínio, água, energia elétrica e IPTU doimóvel locado.

19. Ficam revogados: § 2º A escolha do imóvel e o encaminhamento dadocumentação para efeito de contração são de responsabilidade doDeputado interessado.

I - o item 2 da alínea “a” do inciso II do art. 2º; a Subseção IIe respectivo art. 9º do Capítulo II do Título II; os incisos VII, XI e XIII doart. 40; os incisos II, III e V do art. 47; o inciso I do art. 48; e a Seção Ve respectivo art. 71 do Capítulo I do Título IV, todos da Resolução nº001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela Lei Complementar nº642, de 22 de janeiro de 2015; e

§ 3º É vedada a locação de imóvel de propriedade doDeputado, seu cônjuge ou companheiro, ou de parente, de um ou deoutro, até o terceiro grau, ou de pessoa jurídica direta ou indiretamentepor ele controlada.

II - o inciso III do § 1º do art. 24 da Resolução nº 002, de 11de janeiro de 2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22de janeiro de 2015.

§ 4º Todos os contratos relativos à locação de que trata ocaput terão como término previamente fixado o dia 31 de dezembro doano anterior ao do final da Legislatura em que forem firmados, podendoser prorrogados no caso de reeleição do respectivo Deputado.Sala das Sessões,

Deputado Gelson Merisio - Presidente § 5º O suplente de Deputado, convocado para período inferiora 6 (seis) meses, não poderá requerer a instalação de escritório deapoio à atividade parlamentar.

Deputada Dirce Heiderscheidt - SecretáriaDeputado Pe. Pedro Baldissera - Secretário

Lido no Expediente § 6º A Alesc não se responsabilizará pelo pagamento dedespesa que não atenda aos requisitos previstos neste artigo.Sessão de 20/10/15

JUSTIFICATIVA Art. 2º Cada Deputado poderá manter apenas um escritóriode apoio à atividade parlamentar sob a responsabilidade da Alesc, nostermos desta Resolução.

A Mesa, na reunião de 14 de outubro de 2015, deliberou pelaapresentação, ao Parlamento catarinense, deste Projeto de LeiComplementar com o escopo de alterar a Resolução nº 001, de 2006,que dispõe sobre a organização administrativa da AssembleiaLegislativa de Santa Catarina (Alesc), e a Resolução nº 002, de 2006,que dispõe sobre o Quadro de Pessoal, o Plano de Carreira, os cargos,as classes de cargos, as funções de confiança e as atribuições dosservidores da Alesc, ambas convalidadas pela Lei Complementar nº642, de 2015, para o fim de instituir a Controladoria-Geral da Alesc eestabelecer outras providências.

Art. 3º Serão contratadas somente as empresas quecomprovem a posse e/ou propriedade do imóvel e que estejam emdia com a documentação fiscal, devendo ser apresentadas, nomomento da contratação, as certidões negativas relativas àsfazendas públicas municipal, estadual e federal, ao FGTS e INSS eàs dívidas trabalhistas.

Parágrafo único. No caso de o locador ser pessoa física, deveser apresentada a documentação comprobatória da posse e/oupropriedade do imóvel e cópia do CPF e da carteira de identidade.Tornar a gestão cada vez mais eficiente, aperfeiçoar a

prestação de contas, efetivar a responsabilização e prevenir o errodevem ser metas de persecução permanente pelos administradorespúblicos.

Art. 4º A Diretoria Administrativa, mediante proposta doDeputado interessado, adotará as medidas necessárias à locação doimóvel, observadas as normas constantes desta Resolução e da Lei nº8.666, de 1993.A administração pública moderna pressupõe controles que

não se voltem exclusivamente ao exame da conformidade, mas quetambém propiciem avaliações contínuas para a melhoria dos processosadministrativos e mitigação dos riscos, agregando, dessa forma, valor àgestão com a produção de informações estratégicas para a tomada dedecisão.

Art. 5º As despesas objeto desta Resolução têm como limiteglobal, somados o aluguel, condomínio, água, energia elétrica e IPTU, ovalor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) por mês.

§ 1º As despesas de locação de imóvel serão comprovadaspor meio de nota fiscal, ou documento que a substitua devidamentepreenchido na forma da lei.Ao estabelecer a Controladoria-Geral, com uma estrutura

própria e com autonomia e qualificação mínima de seus integrantes,dotada de mecanismos efetivos para o desenvolvimento dasmacrofunções de controladoria, corregedoria e auditoria, a AssembleiaLegislativa reafirma suas ações voltadas à maximização dos resultadosgerenciais, à realização das melhores práticas administrativas e,principalmente, a sua prerrogativa de ser o Poder constitucionalmenteinvestido no exercício de controle dos demais Poderes e instituiçõespúblicas.

§ 2º As faturas e/ou documentos relativos às despesas delocação do imóvel deverão ser apresentadas pelas contratadasdiretamente à Coordenadoria de Serviços Técnicos da Alesc.

§ 3º O pagamento será efetuado por meio de crédito bancáriona conta corrente informada pela contratada, pessoa física ou jurídica,responsável pela administração do imóvel locado, no prazoestabelecido no art. 40, inciso XIV, alínea “a” da Lei nº 8.666, de1993, após a conferência e aceite do objeto, mediante a apresentaçãoe aceitação da nota fiscal/fatura correspondente, ou documento que assubstitua, e de acordo com as demais exigências administrativas emvigor.

A criação de uma estrutura própria de Controladoria-Geral naALESC fortalece e institucionaliza a função administrativa do controlepossibilitando que, doravante, a administração pública catarinensedisponha de um sistema integrado de controle interno, nos moldespreconizados pelo art. 62 da Constituição do Estado de Santa Catarina,atendendo aos reclames da sociedade catarinense, que exige, cada vezmais, das instituições públicas a transparência e a qualidade no tratodos recursos públicos.

§ 4º O limite fixado no caput será reajustado anualmente combase no Índice Geral de Preços ao Consumidor (IGPM) apurado noperíodo dos últimos 12 meses.

Art. 6º O Deputado titular do mandato não fará jus aodisposto nesta Resolução quando:

Finalmente, ressalte-se que as medidas previstas nopresente Projeto de Lei Complementar, em face da extinção dos cargose funções de confiança referidos no seu art. 11, não implicam aumentode despesa pública, conforme atestado pela Coordenadoria deProcessamento do Sistema de Pessoal da Alesc, em anexo.

I - investido em cargo previsto no artigo 45, inciso I, daConstituição do Estado, ainda que tenha optado pela remuneração domandato; ou

II - afastado para tratar de assunto de interesse particular,sem remuneração.

Deputado Gelson Merisio - Presidente Parágrafo único. As despesas que ocorrerem após aimplementação da hipótese prevista no inciso I e 60 dias após aimplementação da hipótese prevista no inciso II, até o encerramento dorespectivo contrato de locação, deverão ser ressarcidas à Alesc pelorespectivo Deputado até o 15º (décimo quinto) dia do mês subsequenteao de realização da despesa.

Deputada Dirce Heiderscheidt - SecretáriaDeputado Pe. Pedro Baldissera - Secretário

*** X X X ***

PROJETO DE RESOLUÇÃOArt. 7º A fiscalização do contrato firmado com base nesta

Resolução, conforme previsto no art. 67 da Lei nº 8.666, de 1993,ficará a cargo do respectivo Deputado, ou servidor por ele designado,que deverá certificar todos os documentos comprobatórios dasdespesas.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 014/2015Dispõe sobre a instalação e manutençãode escritório de apoio à atividade parla-mentar e adota outras providências.

§ 1º O Deputado, ou o servidor por ele indicado para fiscal docontrato, deverá acompanhar a vistoria do imóvel quando dorecebimento e devolução das chaves.

Art. 1º A locação de imóvel para instalação de escritório deapoio à atividade parlamentar será contratada pela AssembleiaLegislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), que seresponsabilizará pelo pagamento das despesas inerentes à utilizaçãodo respectivo imóvel, observadas as normas estatuídas por estaResolução e pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e alteraçõesposteriores.

§ 2º No ato da devolução das chaves, o imóvel deverá estarnas mesmas condições em que foi recebido, mediante laudo devistoria.

Art. 8º As despesas decorrentes desta Resolução correrão àconta do Orçamento da Assembleia Legislativa do Estado e serão

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.907 21/10/201 5

deduzidas da cota mensal de recursos disponibilizados ao gabineteparlamentar, de forma que não impliquem aumento de despesa.

Parágrafo único. Fica proibida a utilização dos animais paracompetição, em que sejam obrigados a arrastar uma carreta conhecidapor ‘zorra’, sem rodas e com pesos, que colocam em risco osanimais.” (NR)

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação.

Art. 10. Ficam revogadas, após 60 (sessenta) dias davigência desta Resolução, a Resolução nº 11, de 21 de outubro de2003, a Resolução nº 006, de 20 de setembro de 2007, a Resoluçãonº 016, de 12 de dezembro de 2007, e a Resolução nº 001, de 15 demaio de 2008.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 15 de outubro de 2015.

Deputado MAURO DE NADALPresidente da Comissão de Constituição e Justiça

*** X X X ***Deputado Gelson Merisio - Presidente EMENDA À REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 0271/2015Deputado Valmir Comin - Secretário No art. 1º do Projeto de Lei nº 0271/2015, que, "Declara de

utilidade pública o SAGA - Instituto de Desenvolvimento Regional, deChapecó":

Deputado Pe. Pedro Baldissera - SecretárioLido no ExpedienteSessão de 20/10/15 Onde se lê: ... Desenvolvimento Regional de Chapecó, com

sedeJUSTIFICATIVAComo é cediço, são asseguradas aos deputados, no exercício

dos mandatos, cotas financeiro-orçamentárias com a finalidade deprover as despesas afetas ao exercício da atividade parlamentar.

Leia-se: ... Desenvolvimento Regional, com sede: ...SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 15 de outubro de

2015.Nesse segmento de despesas suportadas pelo Poder

Legislativo catarinense, a exemplo do que já se encontra estabelecidono próprio Congresso Nacional, está a cota indicada para o ressarci-mento das despesas efetuadas com o aluguel de imóvel destinado àinstalação de escritório de apoio à atividade parlamentar,compreendendo os gastos de locação de imóvel, da taxa decondomínio, das contas de água, de energia elétrica, entre outras.

Deputado MAURO DE NADALPresidente da Comissão de Constituição e Justiça

JUSTIFICATIVAA presente Emenda à Redação Final tem por objetivo adequar

o Projeto de Lei nº 0271/2015 ao Estatuto e a Lei Municipal daEntidade.REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 271/2015

No entanto, segundo indicativo do Ministério Público de SantaCatarina devotado no Inquérito Civil nº 06.2013.000005780-0, a formade ressarcimento dessas despesas efetivadas, nos moldes indicadosna Resolução nº 011, de 2003, da ALESC, não tem seguido a melhorrecomendação principiológica a que deve se submeter a AdministraçãoPública.

Declara de utilidade pública o SAGA -Instituto de Desenvolvimento Regional, deChapecó.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Fica declarado de utilidade pública o SAGA - Instituto

de Desenvolvimento Regional, com sede no Município de Chapecó.Diante do fato apontado pelo MP, e de estudos efetivadospela Comissão Especial instituída pelo Ato da Mesa nº 267, de 2015,cujo Relatório Final segue em anexo, entende-se necessária a ediçãoda presente Resolução, que terá por desígnio regulamentar a indicadarubrica, de modo a dar garantia para que os bens e serviçossupradescritos sejam contratados de forma eficiente e impessoal.

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:Nesse contexto, ciente de que somente os gastos

imprevisíveis, atípicos, eventuais, extraordinários e insuscetíveis aoregime normal de despesa podem ser objeto de sistemas excepcionaisde execução de despesas públicas, o Projeto de Resolução vem corrigira práxis do procedimento administrativo atualmente adotado pelaALESC, uma vez que se encontra fundamentado nos princípiosconstitucionais da economicidade, impessoalidade, transparência,igualdade, eficiência, moralidade e da supremacia do interesse público,bem como o respeito às regras legais que exigem a licitação para taisexecuções de despesas públicas, tudo em consonância com o deverconstitucional de planejar e licitar, previsto no art. 37, XXI, daConstituição Federal e regulado pela Lei nº 8.666/93.

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente;III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; eIV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 15 de outubro de 2015.Deputado MAURO DE NADAL

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

Ademais, como a contratação dos bens e serviços emquestão não são imprevisíveis, atípicos, eventuais, extraordináriosou insuscetíveis ao regime normal de despesa, o procedimentolicitatório só poderá ser afastado se, no caso, amoldar-se a umadessas hipóteses de dispensa ou inexigibilidade de licitação, sobpena de violação dos dispositivos constitucionais e legaisassinalados.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 290/2014Institui o mês Novembro Dourado, dedicadoa ações preventivas e diagnóstico precocedo câncer infantojuvenil, no Estado deSanta Catarina.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:

Logo, a aplicação de tais princípios, assim como a exigênciade licitação para assegurar a juridicidade das referidas despesas, tem,entre suas finalidades, a prevenção da corrupção, de tal caráter que aResolução ora proposta mantém uma vinculação reservada entre taisprincípios e regras e o dever estatal de prevenção contra atos decorrupção.

Art. 1º Fica instituído o mês Novembro Dourado, dedicado àrealização de ações preventivas e à conscientização da populaçãocatarinense, por meio de procedimentos informativos e educativos,para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, no Estado de SantaCatarina, priorizando:

I - a conscientização da população sobre a importância dodiagnóstico precoce do câncer para um tratamento efetivo da doençaque também pode aparecer em crianças recém-nascidas;

Dito isso, a Mesa conta com o apoio dos senhores Depu-tados para a aprovação do presente Projeto de Resolução.

Deputado Gelson Merisio - Presidente II - a divulgação sobre os tipos de câncer, seus sintomas etratamentos;Deputado Valmir Comin - Secretário

Deputado Pe. Pedro Baldissera - Secretário III - o estímulo à visita periódica ao médico para realização deexames preventivos; e*** X X X ***

REDAÇÕES FINAIS IV - o incentivo aos órgãos da Administração Pública estadual,empresas, entidades de classe, associações, federações e àsociedade civil organizada para se engajarem em ações educativas epreventivas.REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 117/2011

Art. 2º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, nostermos do inciso III do art. 71 da Constituição do Estado de SantaCatarina.

Acrescenta parágrafo único ao art. 9º da Leinº 12.854, de 2003, que institui o CódigoEstadual de Proteção aos Animais.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 15 de outubro de 2015.DECRETA:

Deputado MAURO DE NADALArt. 1º O art. 9º da Lei nº 12.854, de 22 de dezembro de2003, passa a vigorar com a seguinte redação: Presidente da Comissão de Constituição e Justiça

*** X X X ***“Art. 9º ..............................................................................

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