estado de santa catarina 1ª sessão legislatura legislativa · conquista. nós tivemos ontem mais...

ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 30 DE ABRIL DE 2015 NÚMERO 6.817

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇA

Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti

COMISSÃO DE TRANSPORTES E

DESENVOLVIMENTO URBANO

João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga

COMISSÃO DE PESCA

E AQUICULTURA

Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PÚBLICO

Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA

José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro – Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO

INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO

MERCOSUL

Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini

COMISSÃO DE FINANÇAS

E TRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE AGRICULTURA

E POLÍTICA RURAL

Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota

Dirceu Dresch

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Mauro de Nadal Dirceu Dresch

COMISSÃO DE TURISMO

E MEIO AMBIENTE

Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Dirceu Dresch – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO

PARLAMENTAR

Kennedy Nunes- Presidente

Marcos Vieira - Vice-Presidente

Jean Kuhlmann

Ricardo Guidi

João Amin

Antonio Aguiar

Fernando Coruja Ana Paula Lima

Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti – Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Patrício Destro – Vice-Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro José Milton Scheffer Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta

COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima – Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Mauro de Nadal Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga

COMISSÃO DE PREVENÇÃO

E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima

18ª

Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão

Legislativa

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.817 30/04/2015

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação edistribuição.Coordenador: Roger Luiz Siewerdt

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes e extraor-dinárias.Coordenadora: Carla Silvarina Bohn

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

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IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIVNESTA EDIÇÃO: 36 PÁGINASTIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 011ª Sessão Ordináriarealizada em 03/03/2015........ 2Ata da 012ª Sessão Ordináriarealizada em 04/03/2015...... 13Atos da MesaAtos da Mesa DL.................. 25Publicações DiversasAta de Comissão Permanente............................................... 25Aviso de Cancelamento dePregão ................................. 26Extratos................................ 26Mensagem Governamental .. 26Ofícios.................................. 29Portarias............................... 29Projeto de EmendaConstitucional....................... 30Projetos de Lei ..................... 32

P L E N Á R I O

ATA DA 011ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 03 DE MARÇO DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Antônio Aguiar - Cesar Valduga - CleitonSalvaro - Dalmo Claro - Darci de Matos - DirceHeiderscheidt - Dirceu Dresch - Dr. VicenteCaropreso - Fernando Coruja - Gabriel Ribeiro -Gean Loureiro - Gelson Merisio - Ismael dosSantos - Jean Kuhlmann - João Amin - JoséMilton Scheffer - José Nei Ascari - KennedyNunes - Leonel Pavan - Luciane Carminatti - LuizFernando Vampiro - Manoel Mota - MarcosVieira - Mario Marcondes - Maurício Eskudlark -Mauro de Nadal - Narcizo Parisotto - NatalinoLázare - Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera- Patrício Destro - Ricardo Guidi - RodrigoMinotto - Romildo Titon - Serafim Venzon - SilvioDreveck - Valdir Cobalchini - Valmir Comin.

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas.

algo direcionado ao vestibular da UFSC e outrasuniversidades públicas, que são sua grandeconquista. Nós tivemos ontem mais de 140alunos que foram selecionados dentre os maisde 300 alunos que se inscreveram, mas acapacidade era atender 150 alunos carentesnaquela comunidade.

Geralmente, neste momento em queo país está vivendo, vimos a esta tribuna trazerproblemas, dificuldades, e me consola ter aoportunidade, deputada Luciane Carminatti, detrazer um exemplo positivo de voluntariado e deresultado social. Muitas vezes a sociedade civilorganizada traz um resultado superior até aoque o poder público deveria fazer e realizar.

Lá podemos ver, através dasimplicidade das pessoas, o depoimento de ex-alunos aprovados na UFSC, muitos deles, hoje,como professores voluntários. Lá temos 22professores voluntários que vão lecionar numcurso pré-vestibular extensivo no ano de 2015.E ainda mais, no segundo semestre deve-sedobrar o número de alunos e ampliar o númerode professores voluntários que vão trabalharnaquela escola, naquele projeto. Nesses dezanos que eles realizam esse trabalho já foramaprovados mais de 1.200 alunos até ovestibular de 2013 nas universidades públicassediadas na Grande Florianópolis. De maneiraespecial a UFSC, a Udesc e o Instituto federalde Santa Catarina. Esse grupo surgiu lideradopela professora Janete Teixeira, através daassociação de moradores que entendeu quetinham que tirar os jovens da área de risco edemonstrar a eles a verdadeira possibilidade deingressar numa universidade pública que, navisão da grande maioria, é para o rico. Lá estãoos que verdadeiramente precisam.

Na noite de ontem tivemos aoportunidade de visitar a Escola Estadual OscarConceição, no bairro do Rio Tavares, onde foirealizada a aula inaugural do curso pré-vestibular comunitário gratuito, especialmentedirecionado à população de baixa renda,carente, com um histórico a ser apresentado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Eu quero cumprimentar o InstitutoEducação Jovem Popular, que coordena estetrabalho, através da professora Janete Teixeira,lá do sul da ilha, que está presente aqui,participando conosco dessa sessão, e trago umpouco do histórico deste trabalho que érealizado, do apoio e do resultado positivo,deputada Dirce Heiderscheidt, que isso podeatingir.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que proceda à

distribuição do expediente aos srs. deputados.Passaremos às Breves Comuni-

cações. Nós tivemos um auditóriocompletamente lotado de alunos que não têmdinheiro para ir até a escola de ônibus, alunosque nunca tiveram dinheiro para comprar umlivro para estudar, que nunca sonharam em tera oportunidade de ter um professor além docurrículo tradicional das escolas, ensinando

O primeiro orador inscrito é o sr.deputado Gean Loureiro, a quem concedemos apalavra por até dez minutos. E, obviamente, temos que destacar

um projeto com 22 professores voluntáriosnuma instituição como o Instituto EducaçãoJovem Popular, que não recebe um único

Antes, porém, solicito ao deputadoAldo Schneider que retome a condução dostrabalhos da Casa.

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30/04/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.817 3

recurso público e não tem o apoio com relaçãoao material didático. O grande pedido dosalunos e dos professores é apoio para produziro material didático. Eles não têm apostila,usam materiais copiados quando conseguem.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN - Sr.presidente, aproveitando a presença dealgumas pessoas do trade turístico, quero dizerque tivemos há pouco um encontro com ogovernador Raimundo Colombo, a quem queroestender os meus agradecimentos ecumprimentos por ter garantido que irá iniciar,nos próximos dias, o processo da construçãodo Centro de Eventos que fica em BalneárioCamboriú. Um recurso que o governo federal játem garantido, mais de R$ 50 milhões; outro;em contrapartida, do governo do estado; eoutro, do governo municipal.

Demorou a reconhecer, veio o processoeleitoral, não se corrigiu os rumos do país e,hoje, enfrentamos uma situação difícil.

E mesmo as vozes mais otimistasdizem que este ano vai ser muito complicado, odesempregado vai aumentar, a receita públicavai cair e ano que vem, talvez, não sejadiferente. É provável que apenas em 2017comece a haver uma retomada do crescimentoeconômico no país. Isso se as coisas andarembem, se houver uma política econômicaadequada e o país caminhar no rumo certo.

Conversei a respeito com o deputadoRomildo Titon, que preside a Escola doLegislativo, e vou levar essa informação àcomissão de Educação na tarde de amanhãpara que possamos conhecer e estar juntosnum projeto que atinge uma grande gama dealunos que não têm nenhuma condição. Esseprojeto realizado por eles já conquistou oreconhecimento de diversos setores do governofederal, do ministério da Comunicação e doministério da Educação. A ADVB já premioucomo empresa cidadã o trabalho realizado em2009. Receberam o prêmio Amaral Gurgel deÉtica e Negócios em 2010.

Nós atravessamos outro turbilhão, osocial, vamos ter manifestações agora dia 15 ejá uma contramanifestação programada para odia 13. Esperamos que o Brasil não entre numconflito, que não se torne um país bipartido queagrave ainda mais a nossa situaçãoeconômica. É preciso num momento dedificuldade, de crise ética, de operações daPolícia Federal importantes no Brasil, como aLava-Jato, encontrar um caminho.

Quero agradecer ao governador quenos recebeu para conversar sobre esseassunto, já que tantas vezes usei a tribunafalando desse Centro de Eventos.

Tinham o apoio de uma empresa daEletrosul, que depois, com a crise da energia,não continuou participando. Esse projeto jáatingiu a comunidade em São José, na regiãocontinental, no norte da Ilha, e hoje estálimitado ao sul da ilha, mas sem nenhum tipode apoio. Abrigam lá 140 alunos carentes, como sonho de passar no vestibular.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Eu gostaria de fazer coro aodeputado, principalmente cumprimentando opessoal do trade turístico de BalneárioCamboriú, exatamente por uma luta continua eduradoura, parece-me que diante dessaaudiência com o governador as coisascomeçam a caminhar.

E a nossa região serrana estásofrendo, com as obras que estão sendorealizadas nos últimos dois anos, asconsequências da falta de investimentos. Ogoverno federal já anuncia menos recursos parao PAC, menos recursos de investimentos doBNDES, um arrocho, e não é diferente dogoverno estadual. E uma série de obras queestão em andamento na região serrana, ou queeram para começar, e quero citar algumasdelas, precisam ser olhadas com atenção.

Ontem pudemos assistir algunsdepoimentos. E lá estava o vereador VanderleiFarias. Pudemos assistir o depoimento deprofessores que diziam assim: “Eu, que estudeiem universidade pública, tenho obrigação dedar o meu retorno.” E um professor traz outroprofessor. Alguns já foram alunos ali. E aítemos um exemplo de organização civil. Temosa obrigação de agir politicamente paraincentivar tanto as empresas privadas, como aspúblicas a efetivamente participar dessesprojetos.

Parabéns a v.exa.! Parabéns ao tradede Camboriú!

Santa Catarina ganha com essadecisão.

O Sr. Deputado João Amin - Pelaordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado João Amin. Eu falo de algumas rodovias como no

trecho de Capão Alto e Campo Belo do Sul, queestá sendo revitalizado, é um trecho da SC-390, cuja obra está capenga, muito devagar, hácríticas na qualidade; temos outro trecho da SC-390, que é o trecho entre Anita Garibaldi aCelso Ramos, que está dependendo deimplantação; o trecho de Otacílio Costa,deputado Aldo Schneider, que v. exa. conhecebem, onde houve uma grande manifestaçãonesse final de semana, o povo foi à rua noembalo do movimento dos caminhoneiros,questionando o início da obra. O trecho estámuito ruim, ocorrem acidentes graves commuita frequência. Temos também o trechoentre São Joaquim e Painel na mesmasituação, a obra é lenta, vagarosa, param umpouco a obra, depois continuam e questiona-sea qualidade da obra, e muitas outras obras.

O SR. DEPUTADO JOÃO AMIN -Somente para cumprimentar o vereador LuisCarlos Spenger Filho, de Gaspar, que seencontra na Assembleia Legislativa, juntamentecom diversos agentes de trânsito do estadointeiro, mas de uma maneira especial eleacompanhando os agentes de Gaspar e do altovale do Itajaí.

Neste momento, quero cumprimentara comunidade do Rio Tavares, do Campeche,os 22 professores que estavam lá animados edispostos, que fazem um trabalho até depsicólogo, pois os alunos vêm de famíliascarentes. E é um consolo saber que uma parteda sociedade pode apoiar aquele projeto.

Quiçá, deputado Antônio Aguiar, estaCasa Legislativa possa estar junto desses bonsprojetos. É importante trazer esse modelo,deputado Neodi Saretta, que pode crescer, quepode se ampliado e que pode despertar nopoder público uma alternativa de podercolaborar, efetivamente, na diminuição dasdesigualdades sociais.

Gostaria de cumprimentar também osjovens do Partido Progressista, diversosvereadores que preparam um evento para osdias 17 e 18 de abril, na cidade de BalneárioCamboriú. Acabaram de fazer a apresentaçãodo projeto da juventude com a liderança doPartido Progressista. Queria, de maneira muitoespecial, cumprimentar todos que estãopresentes.

Quando se observa uma alunacarente falando que foi aprovada no curso deadministração de empresas da Udesc, na Esag,que não tinha expectativa de fazer nem umvestibular, e outros, que passaram em várioscursos da Universidade Federal, vemos queainda há esperança de poder buscar essaigualdade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Muito obrigado, deputado JoãoAmin.

Há um trecho ligando São José doCerrito a Curitibanos, uma obra que está emimplantação; uma obra na rodovia da CoxilhaRica; o Aeroporto Regional em Correia Pinto, naregião serrana, que está parado, é uma obraantiga, agora foi feita a pista com 1.800m, masfalta a implantação do acesso, a implantaçãoda obra relacionada à energia elétrica. Então, aserra como um todo está preocupada comtodas essas questões.

O próximo orador inscrito é oeminente deputado Fernando Coruja, por atédez minutos.

Então, espero poder contar com oapoio desta Casa Legislativa, nesse projeto queé um exemplo para muitos outros, que pode serampliado, que pode permitir que o nossoinvestimento em educação possa ser cada vezmais direcionado. E quando, deputado LeonelPavan, toda a sociedade civil participa, dispõe-se voluntariamente a fazer esse trabalho,temos que acreditar ainda mais.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Sr. presidente, srs. parlamentares, quero,primeiramente, registrar a presença dosagentes de trânsito e dizer que recebi umacorrespondência do Sindicato dos Agentes deTrânsito de Santa Catarina solicitando aderrubada de veto do governador ao projeto n.271.0/2014. Eu irei olhar com atenção essasolicitação do veto porque não conheço oprojeto e não estava aqui quando foi votado.

Nós reconhecemos, e comeceifalando sobre isso, as dificuldades que se têmhoje do ponto de vista macroeconômico dopaís. Também reconhecemos as dificuldadesque se têm do ponto de vista macroeconômicodo estado, mas algumas questões dependemde atenção maior. Nós vamos repassar essaspreocupações ao secretário estadual de infraes-trutura, para que ele dê uma olhada especial ecom atenção a essas obras, e que veja,principalmente, as questões maisemergenciais, o que é preciso fazer. Queremostambém atenção especial ao andamento dasobras, porque houve manifestação na região deOtacílio Costa, que prometem continuar seessas obras não forem retomadas ou nãoandarem no cronograma previsto.

Por isso, parabéns à professoraJanete pelo trabalho, parabéns a todos osvoluntários do Instituto de Educação JovemPopular. Que o curso pré-vestibular comunitáriogratuito do sul da ilha possa trazer um bomexemplo e contagiar muitos outros voluntários,e que o poder público possa participarofertando mais esse serviço a toda a nossasociedade.

Eu venho à tribuna, hoje, para falarsobre algumas questões relativas à regiãoserrana, que represento aqui na Assembleia doestado. O país vive, sem dúvida nenhuma, ummomento difícil do ponto de vistamacroeconômico e isto é demonstrado pelaqueda da receita pública. A receita públicafederal vem caindo, a estadual e as dosmunicípios também, consequentemente, aadministração da atividade econômica, quedepende de vários fatores, segundo oseconomistas, sofre influência dessa criseinternacional, como o resto do mundo.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Obrigado, deputado.O Sr. Deputado Leonel Pavan - Peço a

palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Leonel Pavan.

Muito obrigado!

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(SEM REVISÃO DO ORADOR) que pelo menos por seis meses não faráreajustes; respeito aos motoristas;mecanismos para balizar o preço do frete,também a confecção da tabela que realmente éo ponto mais importante para o caminhoneiroautônomo, e mecanismos de viabilidade para ouso de veículos com equipamentos.

de trânsito que estão aqui solidários ao seuprojeto, quero cumprimentar o vereador CélioDias, de Blumenau, e o suplente de vereadorDiogo Santos, também de Blumenau.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Agradecemos a manifestação doeminente deputado Fernando Coruja.

Com a palavra o próximo oradorinscrito deputado João Amin, por até dezminutos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Registradas as suas manifes-tações, concedo agora a palavra ao deputadoNeodi Saretta, por até dez minutos.O SR. DEPUTADO JOÃO AMIN - Sr.

presidente, deputado Aldo Schneider, deputadoMario Marcondes, deputadas Ana Paula Lima,Luciane Carminatti, Dirce Heiderscheidt edemais deputados. Venho usar o tempo emBreves Comunicações para relatar às pessoasque acompanham a Rádio Alesc Digital, queassistem a TVAL, com satisfação, também aosdeputados estaduais que não fazem parte dacomissão de Transporte e DesenvolvimentoUrbano, sobre o relatório do encontro daviagem que contou com as presenças dosdeputados Cleiton Salvaro, Cesar Valduga,Mario Marcondes, Ismael dos Santos e dadeputada Luciane Carminatti. Estivemos todosna cidade de Chapecó em um encontro comdiversos caminhoneiros e, se pudéssemosresumir, apontar uma liderança, seria a docaminhoneiro Volnei.

Vimos com muita positividade queontem a presidente Dilma Rousseff sancionou alei dos caminhoneiros, comunicando o pedágiogratuito para os eixos suspensos, para oscaminhões vazios; o perdão das multas porexcesso de peso recebidas nos últimos doisanos; os contratantes do frete e os nãomotoristas serão responsabilizados peloexcesso de peso e transbordamento de carga.Esse e outros pontos são aspectos da leisancionada pela presidente Dilma, ontem.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, estimados catarinenses queacompanham esta sessão, queriacumprimentar, de forma especial, os agentesde trânsito que estão aqui também e dizer queestamos juntos e que apoiamos as suasreivindicações. Podem contar com o meu apoioneste sentido.

Quero cumprimentar outras lide-ranças que estão aqui acompanhando estasessão e também os que acompanham pelosistema de comunicação da AssembleiaLegislativa, especialmente a TVAL.

Então, quero fazer o relato dessaação da comissão de Transportes eDesenvolvimento desta Casa, até provocadapelo deputado Coruja, que me antecedeu natribuna, que este assunto deveria ser tratadopela comissão. Os membros da comissãoforam a Chapecó e logo após a viagemestivemos juntos com o governador RaimundoColombo, com os deputados Dirceu Dresch,Valdir Cobalchini e Manoel Mota, integrantes dacomissão, e pudemos também ouvir uma boanotícia: até antes de ontem oito pontos derodovias estaduais estavam com paralisações,com algum tipo de bloqueio.

Gostaria também de relatar, nestatribuna, algumas ações que nós participamos efizemos na busca de uma solução para a gravesituação que vivia aqui não somente o estadode Santa Catarina como, de forma especial, osul do Brasil e partes do nosso país em relaçãoà paralisação e às reivindicações doscaminhoneiros.

Queremos justificar a nossa ausênciano Fórum Parlamentar Catarinense, pois játínhamos uma reunião pré-agendada com ogovernador no mesmo dia, segunda-feira, às10h, no Palácio da Agronômica, para tratarsobre o aeroporto, sobre as obras de ampliaçãoe acesso.

Nos últimos dias, como outros parla-mentares também têm feito, fizemos intensasconversações com lideranças estaduais,federais, com caminhoneiros, com autoridades,na busca, na tentativa de auxiliar de algumaforma, a fim de se encontrar uma solução.

E ontem, quando estávamos emconversa, o governador foi informado pelaPolícia Rodoviária que esses oito pontos jáhaviam sido desbloqueados, somente nas BRsdo estado de Santa Catarina ainda havia algumtipo de bloqueio.

O deputado Leonel Pavan tambémjustificou sua ausência por motivo particular, ouseja, uma enfermidade na família. Torcemospara que tudo seja resolvido o mais rápidopossível.

Eu queria citar e destacar, de formapositiva, uma ação feita a partir da região deConcórdia, pelas lideranças, pelo prefeitomunicipal, pela associação comercial, pelaCâmera de Dirigentes Lojistas e outrasentidades, em que nós também pudemosparticipar, no sentido de conversarmos arespeito deste assunto com as liderançasregionais. Isso levou, inclusive, que no sábadoestivéssemos na BR-153 conversandodiretamente com os caminhoneiros, ondeassumimos o compromisso de tentar abrircanais de conversações e alguma alternativaque levasse à solução desse problema. Um dosencaminhamentos foi o de realizarmos oencontro e também o apoio do governo doestado.

Tivemos a ausência também dorepresentante dos caminhoneiros da regiãosudeste do Brasil, o sr. Ivar Schmidt, que seencontrava sexta-feira, quando tive o primeirocontato com ele, no gabinete do deputadofederal Covatti Júnior, do Rio Grande do Sul,tratando sobre as demandas doscaminhoneiros.

Então, queria agradecer a presença doscolegas da comissão de Transporte, dos demaisdeputados, e dizer que daqui a pouco, às 17h,teremos a primeira reunião, ocasião em que esserelatório de encontro vai ser debatido, asdemandas vão ser encaminhadas paras aspessoas que participaram tanto na cooperativaquanto no sindicato e também com o próprio gover-nador, recebendo esse documento oficial por parteda referida comissão.

A pauta de reivindicação doscaminhoneiros já do conhecimento da maioriados srs. parlamentares e os pontos que forammencionados pelo Volnei e pelo grupo que seencontrava no trevo de Chapecó, foi o preço doóleo diesel, a necessidade da confecção deuma tabela de preços do frete; o custo tanto doIPVA quanto do pedágio. Foi tambémmencionado, o que nos causou certaestranheza, a diferenciação do preço do ICMScom relação ao estado do Paraná. Inclusive fuiestudar esse assunto e agora, no dia 01 deabril, no Paraná, o valor do ICMS também vai a12%. Então, com relação a essa questão ficouum ponto de interrogação na pauta dereivindicações dos caminhoneiros.

Queria, mais uma vez, cumprimentaros agentes de trânsito que se encontram naAssembleia Legislativa e comunicar que o vetonão está mais na pauta da Ordem do Dia, masé muito importante que vocês venham aquifazer as suas reivindicações, pois estaremossempre à disposição, como já estávamossemana passada no gabinete.

Estivemos, ontem à tarde, com umacomitiva composta por lideranças da região deConcórdia, caminhoneiros, empresários,algumas lideranças de Iporã do Oeste, juntocom o governador, o sr. secretário daAgricultura, deputado Celso Maldaner, que láesteve por cerca de duas horas dialogando econversando com o governo também, parabuscar a participação do estado nessaintermediação, deputado Natalino Lázare, euma solução para esse conflito.

Muito obrigado e boa-tarde a todos!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Agradeço ao eminente deputadoJoão Amin pelas manifestações.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Pela ordem, sr. presidente.Outros pontos destacados foram as

condições das rodovias e o Programa Pro-Cargas. Ao mesmo tempo procuramos osindicato dos transportadores e umacooperativa de logística de Chapecó que falousobre os seis anos de carência dos financia-mentos sem cobrança de juros, na redução dacarga tributária para as empresas detransportes; aposentadoria integral para osmotoristas com mais de 30 anos decontribuição; passe livre nas praças de pedágiopara quando os caminhões estão vazios;estradas com condições seguras de trafegabi-lidade, prezando sempre pela vida de todos osusuários, não só dos caminhoneiros; a reduçãodo preço do óleo diesel - e o governo federal jáse manifestou no início das negociações quenão iria ceder sobre esse item, mas já sinalizou

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Maurício Eskudlark.

É claro que alguns encaminhamentosforam importantes, como aqueles pontos,inclusive, anunciados pelo deputado presidenteda comissão de Transportes e DesenvolvimentoUrbano desta Casa, relatando sobre a sançãoda lei dos caminhoneiros que traz, deputadoJoão Amin, como v.exa. se referiu, alteraçõesimportantes, alguns avanços nesse sentido.Mas alguns pontos que estão pendentes eestavam ontem na conversação, nesse sentidoprecisamos colocar também o governador doestado nesse circuito para ajudar a fazer essaintermediação, compromisso do governoRaimundo Colombo de articular, deputadoIsmael dos Santos, como o governo do RioGrande do Sul e do Paraná.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, quero registrar apresença, nesta Casa, do prefeito Jacob Jungese do vereador Arno Arnt, todos os dois domunicípio de Santa Teresinha do Progresso.

É com satisfação que registro apresença deles em nossa Casa.

O Sr. Deputado Natalino Lázare - Pelaordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Natalino Lázare.

O SR. DEPUTADO NATALINO LÁZERE -Sr. presidente, quero cumprimentar os agentes



Também uma frente de governadorespara buscar a solução, mecanismos quepossam trazer o atendimento, pelo menos dospontos especiais e essenciais, da pauta doscaminhoneiros para poder atender as suasreivindicações para que eles continuem naatividade, mas também para aquelas outrasatividades que são solidárias ao movimento,mas que precisam também dos caminhosabertos para sobreviver, como é o caso deforma muito especial dos agricultores, doagricultor que precisa entregar o leite, doavicultor que precisa receber a ração para asaves, para os suínos, as agroindústrias quetambém tem todo esse compromisso naprodução de alimentos.

Obrigado, sr. presidente. Eu quero dar um exemplo dessaquestão. A população quis mostrar com esseprotesto o seu descontentamento e pedirrespostas ao governo federal e à classepolítica. Mas o que aconteceu foi o mesmo quealguém fazer mal para outra pessoa. Ao invésde cobrar de quem está fazendo o mal, puniumais ainda quem já foi agredido e quem já foiprejudicado, porque, na verdade, a greveprejudicou e puniu ainda mais o produtor deleite que perdeu milhares de litros, porque nãopodia entregar. E ainda tem os produtores defrango, de suínos, que foram prejudicados.Tivemos até a suspensão das aulas, causandopânico na população. O certo não é punir quemjá está sendo punido, o certo é fazer umcomboio e ir a Brasília para buscar soluçõescom uma audiência com as autoridadescompetentes responsáveis, com o governofederal.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Muito obrigado, deputado NeodiSaretta.

Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos.

Hoje, terça-feira, os primeirosminutos estão destinados ao Bloco SocialProgressista, composto pelo PP e PSDB.

(Pausa)Não havendo oradores do Bloco

Social Progressista, os próximos minutos estãodestinados PMDB.

(Pausa)Não havendo oradores do PMDB, os

próximos minutos estão destinados ao PSD.Então, nesse sentido, participamostambém ativamente dessas conversações,continuamos participando, como também estaCasa, tem que se registrar, da aprovação demoções, da conversação. Citei aqui as açõesque fiz, e sei que diversos deputados poderiamvir à tribuna neste momento também citar asações que fizeram, ou seja, percebe-se que háum engajamento, uma busca da solução dessaquestão. E nós continuamos também àdisposição para abrir canais, conversações,diálogos com as autorias estaduais, nacionais,já que grande parte da pauta é uma pautanacional.

Com a palavra, o sr. deputadoMaurício Eskudlark, por até 13 minutos.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, público que nos acompanha.

Essa é uma situação preocupantee a minha posição sempre foi pela justiçados pleitos, mas não dessa forma, porquenão adianta mais punir ainda mais a nossapopulação. Nós temos que buscar o pleitocom quem tem o poder, a possibilidade deresolver.

Saúdo os vereadores, as liderançasque estão presentes na Casa, o prefeito Jacó,de Santa Terezinha, o Arno e todos os nossosamigos. Saudamos a Vanusa e a todos osintegrantes, ela que representa, junto com oscolegas do município de Lages, todos osintegrantes das Guardas Municipais, que estãona busca dos justos pleitos da categoria.

O Sr. Deputado Ismael dos Santos -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Pois não!Temos apelado com frequência para

que o governo olhe realmente com os olhos dequem quer uma solução para esta causa epossa resolver ainda as questões pendentesnessas novas negociações e que possaestabelecer um mecanismo de voltar ànormalidade, não só para voltar à normalidade,mas para que as atividades econômicaspossam se manter: os caminhoneiros, asagroindústrias, os agricultores, enfim, o paísseguir o seu curso normal.

Hoje o assunto que vou falar nãopoderia ser outro, sras. deputadas, a não ser agreve dos caminhoneiros, e até pela impor-tância do fato, do pleito, das reivindicações dacategoria, que passaram a ser, nesses dias demobilização, um pleito de todos os brasileiros,já que há um descontentamento geral com ogoverno, com a classe política, agravado,deputado Ismael dos Santos, por algumasações impensadas, como aquela do presidenteda Câmara querer dar passagem para mulherde deputado, para esposo de deputada, eesses absurdos. A sociedade brasileira, jácansada desses abusos, desses desmandos,num momento de crise, num momento dereivindicação, ainda vê o presidente da Câmarados Deputados sair com uma ideia totalmentecontrária aos princípios da moral, da ética, dorespeito, da dignidade.

O Sr. Deputado Ismael dos Santos -Parabéns por essa leitura de cenário. Eaproveito para cumprimentar os agentes detrânsito, na pessoa do vereador Célio Dias, quefoi meu colega em Blumenau. Quero dizer danossa disposição de encaminharmos juntosesse projeto.

Sobre esse tema que v.exa. aborda,quero dizer que estivemos neste último final desemana no oeste, juntamente com outros depu-tados, e fomos parados três vezes embarreiras. Conseguimos conversar, massentimos a tensão. Visitei também pequenosagricultores que nos disseram estar muitopreocupados com a situação, pois já haviamjogado 1.200 litros de leite fora. Assustou-meainda mais chegar a Chapecó e ver centenas ecentenas de veículos esperando para abastecerem postos. De fato, uma situação de guerra. Equero lamentar, inclusive, a pouca coberturaque a imprensa nacional deu ao que estáacontecendo aqui no sul do Brasil. Eu nãoassisti ao Fantástico, mas disseram que foi 30segundo para dar a matéria sobre algo tãoimportante e crucial para a economia de SantaCatarina e do Brasil.

Por fim, sr. presidente, eu não poderiatambém, antes de encerrar, de fazer uma manifes-tação sobre essa polêmica estadual envolvendo aMedida Provisória n. 198.

Quero dizer que sei que o governo doestado, as suas alternativas, as suas açõestambém precisam ser feitas, tenho defendidomuito nesta tribuna, e uma emenda cons-titucional, inclusive nesse sentido que ogoverno tem que investir mais em educação,falo dos governos em geral. Em Santa Catarinahá uma proposição pretendendo elevar de 25%para 30% o gasto com a educação.

Enquanto temos brasileiros vivendocom dificuldade, não ganhando um saláriomínimo, enquanto vemos o produtor de leitenão recebendo o valor devido, que poderiaressarcir as despesas na produção e dar umpouco de aconchego e de retribuição aotrabalho que a família faz, ao criador de frango,de suíno, enfim, enquanto a economia enfrentauma série de dificuldades, a sociedadebrasileira vê, infelizmente, de alguns políticos,gestos, ações, porque falar muitas vezes ébonito, fazer discurso é populista, mas as suasações são totalmente contrárias àquilo queacabam falando.

Por isso, não vejo como umajustificativa plausível aprovar uma medidaprovisória que teoricamente traria R$ 40milhões de economia por ano na área daEducação, cerca de R$ 3 milhões por mês,numa área, deputado Rodrigo Minotto, que temum investimento muito grande. Penso queesses R$ 3 milhões fariam pouca diferença,quando, na verdade, acho que o problemaprincipal não é diminuir o gasto na educação,mas, sim, aumentar. Nós entendemos que temque aportar mais recursos para essa área, queé prioritária.

Acho que a classe política tambémdeve estar atenta. A palavrinha chave para tudoisso é bom senso da classe política, dojudiciário, dos caminhoneiros e por parte dapopulação, para que possamos de fato ter diasmelhores neste país.

Então, tenho que falar sobre esseassunto, até porque acompanhei uma região queficou quase que sitiada, o extremo oeste, o oestecatarinense, quem esteve lá viu o desespero dasfamílias, sem ter mais combustível, sem ter gás decozinha, as escolas fechando porque não tinhacomo atender os alunos com a merenda escolar, eas pessoas, mesmo que fossem para casa, amaioria das casas já no limite de produtos, e até,também, do gás de cozinha, de produtosessenciais.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Obrigado, deputado! Essemovimento começou em São Miguel d’ Oeste elá a situação era mais grave. inclusive. Precisouo Ministério Público intervir para que nãofaltassem os itens básicos para a populaçãoser atendida.

Portanto, coloco essa posiçãotambém, quem sabe o governo do estado ouretira essa medida provisória ou faz umanegociação com a categoria para que possa sechegar a bom termo, já que, tenho certeza,todos vemos a educação, de fato, comoprioridade.

Até quero reconhecer o empenho doMinistério Público, já que algumas pessoas nãotinham consciência da gravidade do que estavaacontecendo. A reivindicação é justa, masrealmente a região já está correndo o risco deum sério colapso.

Assim, não podemos usar comojustificativa a economia de recursos na área daEducação. Esta é uma área que precisa derecursos, de uma boa estrutura, e se nãotivermos o professor satisfeito, com certeza,não teremos uma boa educação.

Os hospitais da região suspendendoo atendimento por falta de medicamentos, osmedicamentos que havia davam para atenderos internados, não podiam mais trazer novospacientes, realizar cirurgias, então é umasituação grave.

O Sr. Deputado Mario Marcondes -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Pois não!



O Sr. Deputado Mario Marcondes -Também, em caminhada por 19 municípiosneste final de semana no oeste catarinense,deparamo-nos com essa situação dospequenos agricultores e o que mais nos chamaatenção é abrir o Diário Catarinense e ver asanção da Lei dos Caminhoneiros, como seisso fosse a solução do problema que estávivendo toda sociedade brasileira, esquecendode falar em planejamento, ferrovias. Veem maisuma vez dar as coisas no conta-gotas.

Falo em nome de Blumenau porque aGuarda Municipal de Trânsito de Blumenau jáfoi referência no estado de Santa Catarina epara o Brasil também, ela que foi referência,vereador Célio Dias, para fazer a guardamunicipal em outros municípios do estado, quehoje estão aqui presentes.

educandos, pois um terço dessa carga serádedicado à preparação de aulas, à correçãoprovas, às atividades fora da sala de aula,porque o professor dá aula, mas ele tambémtem que levar para casa ou para outro horáriode trabalho a correção de provas e oplanejamento. E isso também tem que contarcomo atividade do magistério.Também já foi palco de ganhadores

de grandes projetos quando na nossa cidade,na época do prefeito Décio Lima, quandotínhamos um tratamento diferenciado com anossa população, onde a humanização dotrânsito era muito importante, com váriascampanhas educativas, não punitivas para opovo de Blumenau. Eu acredito que a luta devocês seja para isso também, para função devocês dessa organização tão importante. Éimportante vocês estarem aqui paraconversarem com os demais parlamentaresdesta Casa.

A maioria dos deputados, nesteplenário, vivenciaram muitos debates, comoaquele dramático sobre a implementação dopiso nacional do Magistério. Santa Catarina sótem implementado o piso depois que osindicato entrou na Justiça contra uma Adin,levantada pelo antigo governador. Só assimSanta Catarina está discutindo o piso nacionaldo Magistério. A maioria, segundo orientaçãodo governo, aprovou a extinção do plano decarreira do Magistério, desvalorizando,achatando o salário dos professores com maistempo de serviço e mais titulação.

Ontem, junto com outros deputados,vimos o desespero dos caminhoneiros quepedem coisas bem básicas e não estão apenasfalando no aumento do diesel ou no aumentodo frete. Eles estão pedindo a melhoria nasestradas, a possibilidade de parar em postosde gasolina, porque não conseguem parar nasBRs pela falta de segurança. Então a coisa émuito ampla. Precisamos de uma força tarefapilotada pelo governo federal. Nós, do PT, já temos um posiciona-

mento sobre o projeto que aqui se encontra,pela derrubada do veto do governador doestado, a respeito dessa luta que vocês vêmtravando há muito tempo e também da luta emnível federal, em que o deputado federal DécioLima apresentou no dia 25 de fevereiro umprojeto para alteração do inciso II, do art. 193,da CLT, para incluir os agentes de trânsitos nasatividades periculosas.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Realmente, os ânimos estão exal-tados e algumas pessoas estão no extremo doseu nervosismo. Inclusive na conversa quetivemos com os caminhoneiros, vários delesdisseram que foram pegos de surpresa epediram para serem liberados e saírem domovimento. Um caminhoneiro estava com aesposa nos últimos dias de gravidez e estavacom receio de ficar preso no movimento. Outrocaminhoneiro estava com a família e até comanimais de estimação no caminhão e quandohouve a tentativa de argumentarem no trevo deSão Miguel para que pelo menos esses fossemliberados, um dos líderes do movimento seexaltou. Então, vimos que as condiçõespsicológicas de entendimento sãopreocupantes.

Nós dizíamos, naquele momento, queo governo do estado estava destruindo acarreira do Magistério.

Quem estava aqui nas outraslegislaturas sabe disso, sempre falamos queestavam destruindo a carreira do Magistério,arduamente conquistada na luta da categoria. Ogoverno mantinha o posicionamento de dizerque estavam valorizando a educação. Nestemesmo ano, senhores deputados e senhorasdeputadas, ouviram, desta Tribuna, o gover-nador do estado, Raimundo Colombo,identificar e salientar que ele estava errado,que o Magistério havia sido penalizado e queera preciso valorizar a carreira do Magistério.Isso o governador falou aqui no primeiro diadessa legislatura, quando trouxe a mensagemde governo.

É dessa forma também que,debatendo vários temas, acredito que temosque estar atentos também, srs. parlamentares,sobre temas específicos do estado de SantaCatarina como é dos agentes de trânsito etambém à questão da Medida Provisória n.198, que diz respeito ao Magistério PúblicoCatarinense. Sobre esses dois temas, em queessas categorias estão reunidas nesta sessão,nesta Casa, não podemos voltar no tempo.Porque parece, sr. presidente, que parla-mentares desta Casa estão se referindosomente às questões nacionais, quando temosas questões estaduais para resolver, como aquestão dos agentes de trânsito, que é umprojeto desta Casa; e a questão do Magistérioque, neste momento, está em assembleia ali,na praça, discutindo essa MP que, a meu ver, ogoverno do estado, senhor líder, deveria retirarde pauta, porque o combinado com o sindicatodaquela categoria é que o secretário de estadoda Educação, Eduardo Deschamps, iria fazerum processo de negociação, e não foi isso queaconteceu.

Volto a dizer que todos lá sãoatingidos pelas questões. Fico preocupado coma situação do produtor de leite, de suíno, defrango do extremo oeste. Será preciso umacompanhamento com os sindicatos para quetudo volte ao normal, porque as empresasdeixaram de receber a produção, de exportar, emesmo parando o movimento teremos aindaum período de adaptação para a economiacatarinense.

Diante dessa fala do governador,entendíamos que haveria um processo denegociação com o secretário de estado daEducação, que pudesse entender, mas mais umavez fomos surpreendidos com a MP n. 198.

Srs. deputados, não dá para entenderque nessa MP querem fazer uma economia deR$ 40 milhões. Na educação não se fazeconomia! Na educação se faz investimento,deputado Ismael dos Santos.

Já pelos ajustes fiscais do governofederal se prevê momentos mais difíceis naeconomia nacional, com certeza, momentosmais difíceis para essas regiões que foramatingidas pelos movimentos de reivindicações.

É por isso, srs. parlamentares, sr.líder do governo, srs. deputados governistas,temos que pedir ao governador que retire essaMP e continue o processo de diálogo com osindicato, é isso que esses professores eprofessoras estão, neste momento, naquelapraça discutindo. E, certamente, estarão nasemana que vem, na reunião da comissão deConstituição e Justiça, como estiveram hoje demanhã, para pedir a retirada dessa MP.

Então, vamos ter que olhar commuita atenção, com muito carinho, commuito trabalho para que Santa Catarina e,principalmente, o oeste do estado não sofraainda outros problemas decorrentes daparalisação.

O Sinte, srs. parlamentares, que é oSindicato dos Trabalhadores da Educação,realiza desde a semana passada atos demobilização da categoria, quanto à MedidaProvisória n. 198, enviada para análise destesparlamentares. Se nós queremos um estado melhor,

temos, primeiro, que valorizar quem têm aresponsabilidade da formação da nossa criançae do nosso adolescente.

Muito obrigado! Essa medida provisória, na prática,desvincula os professores e as professoras emcaráter temporário, da carreira do Magistério.Não é isso que defendemos! O professorcontratado e a professora contratada tem queter o mesmo direito do servidor público decarreira. Estamos falando, não apenas de mil,duas mil professoras em caráter temporário,estamos falando de 20 mil profissionais que,se aprovada a lei, estarão recebendo saláriosmenores num regime de trabalho de hora/auladada, afrontando inclusive a legislação federal,que nós temos que nos ater.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)(Palmas das galerias)

Com a palavra, a sra. deputada AnaPaula Lima, por até sete minutos.

O Sr. Deputado Gabriel Ribeiro - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, sras. deputadas e srs. depu-tados, quem nos acompanha pelos meios decomunicação. Um cumprimento especialtambém aos agentes de trânsito do estado,que se fazem presentes nesta sessãoordinária, e às pessoas que vêm da minhacidade, que se fazem presentes nesta Casa nodia de hoje e que desde o ano passado,quando debatemos esse tema tão importantepara essa categoria, fazem um trabalhosignificativo em cada município onde residem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Gabriel Ribeiro.

O SR. DEPUTADO GABRIEL RIBEIRO -Sr. presidente, gostaria de fazer referência aosagentes de trânsito de Lages, que hoje sefazem presentes em grande número no Plenárioda Assembleia Legislativa. Eu quero mesolidarizar com todos os agentes e com oprojeto de lei que regulamenta a categoria.

Segundo estabelece a Lei n. 11.738,de 2008, que estabeleceu o piso nacional paraos profissionais do Magistério Público daEducação Básica na composição da jornada detrabalho, deve-se observar o limite máximo dedois terços da carga horária para o desem-penho das atividades de interação com os

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Ainda dentro do horário reservado aos



Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao Bloco Frente Renovação.

destaque. Posição esta alcançada graças àforça do nosso trade turístico, que ano apósano foi se aprimorando em todas as áreas dosetor buscando a excelência nos serviços eequipamentos turísticos.

deputado Fernando Coruja fez um balanço dasrodovias do nosso estado, da precariedade dasnossas rodovias, da falta de sinalização. Tudoisso é fundamental para que o turismo sejachamado, para que o turista chegue aqui e sesinta bem.

(Pausa)Na ausência de representantes do

Bloco Frente Renovação, o próximo horário édestinado ao PSDB. O nosso povo e as nossas

potencialidades turísticas ainda estão aqui.Nossas belezas naturais também estão.Nossos equipamentos turísticos, nossosparques naturais, nossos parques temáticos,nossos hotéis e nossos restaurantes aindaestão de portas abertas e cada vez melhores,haja vista os novos prêmios individuais conquis-tados no ano passado.

Com a palavra o deputado LeonelPavan, por até dez minutos.

Eu, quando fui prefeito de BalneárioCamboriú, nos três mandatos que lá exerci,querido amigo líder do governo, deputado SilvioDreveck, dizia sempre que o turista somenteiria se sentir bem na cidade se primeiramente opovo de sua cidade se sentisse bem, sehouvesse creche, saúde, educação, rodoviasconservadas, limpeza.

Eu convido o deputado MarioMarcondes para assumir a Presidência dostrabalhos, enquanto faço uso da tribuna.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Sras. deputadas e srs. deputados, teremoscertamente um tempo ainda brilhante paradebater sobre direitos, deveres e reconheci-mento para esta classe tão importante que hojevisita a Assembleia Legislativa, e quero deixardesde já o nosso compromisso com as suasreivindicações.

Então, se ainda somos o mesmopovo hospitaleiro e se todos os nossosatrativos ainda estão à disposição, qual omotivo para não sermos mais o lugar preferidopelos turistas? Onde está o turismo dequalidade que por tantos anos foi sinônimo deSanta Catarina? Uma das causas, sem dúvida,é a falta de planejamento e gestão do governoestadual, pois tivemos seis secretários deturismo em pouco mais de três anos.”

E assim é também o estado de SantaCatarina. O turista não poderá dar sequência senão receber por parte do governo a mesmacontribuição.

Muito obrigado!Mas quero, hoje, usar à tribuna e

dizer que há pouco usei o microfone destaCasa para falar sobre a conversa que tivemoscom o nosso governador ao meio-dia.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Ainda dentro do horário destinadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãoreservados aos PMDB, deputado Luiz FernandoVampiro, por até sete minutos.

O governador do estado de SantaCatarina, Raimundo Colombo, nos colocou - emfunção de usar inúmeras vezes à tribuna destaCasa reivindicando o início da construção doCentro de Eventos em Balneário Camboriú - quepor questão legal, e nos sempre falamos isso,o estado é que tem que construir o Centro deEventos, que logo dará início a essa importanteobra, que é reivindicada, não apenas pelopoder público de Balneário Camboriú, assimcomo pela prefeitura, por todas as entidades epor nós seguidamente nesta tribuna.

Como um secretário de turismo, sejaele quem for, vai conseguir planejar um turismopara o estado, se quando ele se firma nacadeira, quando começa a desenvolver umtrabalho, por questões políticas se mudanovamente o secretário.

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Sr. presidente, srs. deputados, aosque nos assistem pela TVAL, aos que nosouvem pela Rádio Alesc Digital, aos agentes detrânsito, em nome do Tiago, na verdade, agentede trânsito de Criciúma, da autarquia detrânsito e transporte na qual eu pude trabalharem conjunto, uma vez que fui presidentedurante quatro anos, quando firmamos umaboa relação de trabalho e fizemos muito emprol da Guarda Municipal, dos agentes detrânsito da cidade de Criciúma, um belotrabalho.

É preciso que um estado como onosso, de grandes projeções, um estado quese destacou e se destaca no Brasil nessesetor, que teve sete anos consecutivos como omelhor destino turístico, repito, pelas suasbelezas naturais, pelos parques temáticos,pelas nossas praias, pela nossa gente, pelosnossos restaurantes, pela hotelaria, pela ofertade produtos tão procurados pelo turismo, pelanossa cultura, pela nossa história, pelo carinhoque o povo catarinense dedica àqueles que nosvisitam, volte a ser o melhor.

Quero agradecer ao governador pelasua sensibilidade pelos nossos pleitos, por darinício o mais breve possível à construção desseCentro de Eventos, que já tem uma parte derecursos garantidos.

Então, quero parabenizar a todos, emseu nome, e dizer que estamos juntos nessaluta também.Mas quero me referir, hoje, ao

turismo. Mas, deputado Fernando Coruja, euvenho hoje aqui, na verdade, para falar algo queaconteceu e está ainda em iminência na cidadede Criciúma, em relação ao quesito segurançapública. Vários fatos foram noticiados: doisônibus da linha intermunicipal foramqueimados, dois carros da educação foramateados fogo no pátio da prefeitura, foidepredado o patrimônio público.

(Passa a ler.) Deputado Luiz Fernando Vampiro, nósconseguimos, por sete anos consecutivos, omelhor destino turístico do Brasil e agora operdemos. Por que o perdermos? Alguns dizemque é em função da Copa no Rio de Janeiro,mas a Copa também é um setor relevante queaconteceu em todos outros estados brasileiros,pois nós já fomos escolhidos como o melhordestino turístico do Brasil quando tivemos arealização do PAM no Rio de Janeiro.

“Ontem, dia 2 de março, comemorou-se o Dia Nacional do Turismo, data que reforçaa necessidade de celebração e atençãopermanente para esse setor, que representa amais importante prática econômica atual,responsável pela geração de riquezas,empregos, e pela circulação de capital epessoas. Isso tudo em virtude de que na noite

de quinta-feira a Polícia Militar, numaperseguição, alvejou e matou dois bandidos,um, inclusive, estava foragido da penitenciáriado presídio da cidade de Criciúma. Eraconhecido pelos seus atos de brutalidadequando fazia os seus assaltos, roubos, fezlatrocínio também, e aí após esse acontecido,a troca de tiros, a Polícia Militar e o Corpo deBombeiros foram alvejados por pedra pelapopulação, alguns amigos, obviamente, dessedelinquente, quando a partir desse momento,instalou-se na cidade de Criciúma e arredores,medo, terror e temor por toda a sociedade, portoda a comunidade do sul de Santa Catarina,especificamente na cidade de Criciúma.

No Brasil, o turismo já caminha pararepresentar 9,5% do PIB nacional e em SantaCatarina esse setor já representa 12,5% denosso Produto Interno Bruto, que certamentetraz reflexos diretos e indiretos em toda aeconomia estadual.

As conquistas foram feitas eadquiridas em votação pela preferência dosnossos visitantes, mas agora nós perdemosesse título e precisamos descobrir e debaterpor que, em sete anos depois, quando vinhauma sequência, com mais investimentos, oestado perdeu esse brilhante título que geraempregos e movimenta a nossa economia.

Ainda é importante considerar que aindústria do turismo - a que mais cresce nomundo na atualidade - é responsável tambémpor garantir o funcionamento de outros setoresda economia, com destaque os sistemas detransporte e comunicação.

Citei aqui um caso, ou seja, amudança de vários secretários em menos detrês anos e meio, deputado Mário Marcondes.Não há como planejar o turismo, pois a cadaprojeto que se apresenta há mudança derepente de secretário. Um setor como esteprecisa ter um planejamento e ser seguido,independentemente de quem assume, porque ogoverno é um todo. O nosso estado não podeser prejudicado por vaidades pessoais ou porfavores políticos.

Não obstante, as áreas econômicasrelacionadas ao lazer, comércio, cultura,hotelaria e outras também mantém uma boadinâmica quando o turismo é elevado em umadada região.

Digo isso porque hoje atearam fogoem mais duas residências de veraneio noBalneário Rincão, ao lado da cidade Criciúma, eessa ação conjunta, na verdade, açãocriminosa, foi efetivamente e austeramentetratada com muito afinco pelos policiaismilitares e pela Polícia Civil.

Em que pese alguns númerosfavoráveis de movimentação econômica àsvésperas do encerramento oficial de mais umatemporada de verão em Santa Catarina, graçasaos esforços da iniciativa privada, nossodesempenho e gestão de turismogovernamental está deixando muito a desejarnos últimos anos.

Santa Catarina precisa recuperaresse prestígio, porque no turismo inclui asegurança dos cidadãos, inclui a educação docidadão, inclui o atendimento com a saúdedaqueles que aqui vivem e daqueles que nosvisitam.

Deputado Maurício Eskudlark, v.exa.sabe muito bem, às vezes, nós temos carênciade efetivo, seja de qualquer corporação, masquando é chamado aquele policial que écomprometido com a cidade e com os catari-nenses, ele não foge à regra, e desta feita foi oque aconteceu.

Depois de sete anos consecutivos,premiados como o ‘Melhor Destino Turístico doBrasil’, perdemos o posto para o Rio de Janeirono ano passado. Saímos da posição de

Mas precisamos saber que asnossas rodovias são fundamentais para que oturismo continue sendo preferido. E há pouco o



A operação baixada deu-se por 97agentes, ou seja, 70 militares, sendo 27 daPolícia Civil, o helicóptero águia, enfim, todos,deputado Cleiton Salvaro, que tambémacompanhou os noticiários, diuturnamentetrabalharam para erradicar a violência e darsegurança à população do sul de Santa, maisprecisamente à população de Criciúma.

Sr. presidente, vou tratar aqui de doisassuntos.

mento, da busca da verdade e da busca domelhor caminho para todos os interesses. Aquininguém ganha no grito e muito menos naporrada, aqui não é lugar de violência, aqui nãoé lugar de baderna, aqui não é lugar dediscussão e de debate. E é isso que as auto-ridades competentes e os deputados dacomissão de Constituição e Justiça estavamfazendo durante a reunião.

O primeiro assunto diz respeito aoscorajosos, dedicados agentes de trânsito deSanta Catarina. Deputado Gabriel Ribeiro,muitos de Lages, do oeste, do interior doestado, estão aqui, durante todo dia de hoje,sr. presidente, fazendo contato com os depu-tados, interagindo, e pedindo o apoio para quenós possamos promover, no momentooportuno, a derrubada do veto do Projeto de Lein. 0272/2014, sr. presidente.

Diante disso, quero fazer o registro ecumprimentar o comandante do 9º Batalhão daPolícia Militar, coronel Márcio José Cabral, em seunome, todos os policiais militares envolvidos nessaoperação; cumprimento também o delegadoregional Jorge Koch e os delegados da DIC, oMarcinho, os escrivães, os agentes de polícia,enfim, todos os que trabalharam, e dizer que nossentimos orgulhosos dessa ação efetiva que foitrabalhada em prol do restabelecimento da ordempública e da segurança na cidade de Criciúma.

Eu, com todo respeito que tenho aosprofessores, que são fundamentais nas futurasgerações, tenho certeza de que não eramprofessores e, sim, infiltrados, baderneiros, maleducados, que hoje agrediram verbalmente efisicamente o deputado Silvio Dreveck e osecretário Eduardo Deschamps. E nós nãopodemos deixar de registrar esse fato e delamentar profundamente. Temos que registrar enos posicionarmos contra esse tipo de condutapara evitar que mais tarde, nas demaiscomissões, nos demais temas, segmentos epessoas infiltradas queiram ganhar no grito noParlamento Catarinense. Esse não é o caminhoe isso não vamos permitir.

Deputado Gabriel Ribeiro, esteprojeto de lei é um projeto que cria condiçõeslegais e Santa Catarina, após a promulgação eaprovação da Emenda Constitucional n. 82, doseu art. 144, § 10. Essa emenda constitucionalcria condições para que os estadosregulamentem a profissão dos agentes detrânsito, fato esse que já está ocorrendo no RioGrande do Sul e outros estados do Brasil.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Concedo um aparte ao deputadoMaurício Eskudlark.

Portanto, entendemos que osagentes de trânsito do nosso estado, e de todoBrasil, cumprem um papel de fundamentalimportância no sentido da humanização donosso trânsito, caótico que é, no sentido daorganização do trânsito para a melhoria damobilidade urbana das médias e grandescidades de Santa Catarina. Inclusive, evitandoacidentes, porque todos nós sabemos quetemos um verdadeiro genocídio no Brasil, 40mil pessoas perdem as suas vidas no meiodesse trânsito violento do nosso país. E aíentra o trabalho dedicado, corajoso, dosnossos agentes de trânsito de Santa Catarina.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Queria parabenizar v.exa. pelo pronunciamentoe dizer que acompanhei os fatos, até porquenós temos um grupo de WhatSapp, eu, comoex-delegado, o delegado dr. Jorge Koch e odelegado Ulisses Gabriel, sempre trocandoinformação. Senti a determinação e angústiasdeles em resolver, rapidamente, esclarecer eidentificar os autores.

Os professores são bem-vindos, sãoimportantes para nós. Quero salientar que ogovernador tem feito um trabalho derecuperação da dignidade do salário dosprofessores. Tem feito àquilo que o governadordo Rio Grande do Sul não fez e por isso perdeuas eleições passadas, por não cumprir o pisodos professores no Rio Grande do Sul. O gover-nador Raimundo Colombo tem dado reajustesna medida do possível. Assim sendo, ganhou aeleição no primeiro turno, porque a comunidadereconheceu o excepcional trabalho que o nossogovernador faz em todos os sentidos, mas,sobretudo, de valorização aos professores donosso estado, cumprindo o piso e resgatando adignidade dos nossos professores.

Quero dizer que temos, sim, a melhorsegurança do país em termos de ser humano,em termos de profissional. Temos que valorizaresses profissionais, eles são importantes. APolícia, tenho dito, é a última barreira antes docaos social.

Por isso, a área jurídica do governoargumentou que a profissão não éregulamentada, e isso não precede, mas não éverdade. A profissão é regulamentada, sim,junto ao ministério do Trabalho, tendo o número5.172/20, na Classificação Brasileira deOcupação CBO, portanto, a profissão éregulamentada.

Então, temos que dar força, valorizareste trabalho e empenho que tiveram paraconter essa situação em Criciúma e no sul doestado.

Então, professores são bem-vindospara debatermos e para buscarmos o melhorcaminho para valorizar essa categoria tãoimportante, mas baderneiros não vamos admitire não vamos aceitar, porque aqui é lugar dedebate, de discussão e de buscar a melhoralternativa para Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Muito obrigado, deputado MaurícioEskudlark.

Em segundo lugar, invasão dacompetência do município. Ora, aregulamentação, no nosso entendimento, éconcorrente. Se é concorrente, portanto, oestado pode, sim, regulamentar a profissão. Aoutra argumentação, além do que, para omunicípio iniciar a fiscalização com agentes detrânsito há necessidade de convênio com oDetran - Sistema Nacional de Trânsito -, e aindaa previsão constitucional que no inciso II, § 10do art. 144, que preceitua o que compete noâmbito dos estados, do distrito federal e dosmunicípios, aos respectivos órgãos ouentidades executivas e seus agentes detrânsito estruturados em carreira na forma dalei.

Gostaria de registrar o trabalho intensodo delegado Ulisses Gabriel, enfim, a todos, maseu gostaria de me ater a uma situação.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Nós viemos agora de uma audiênciacom a comitiva de Morro da Fumaça,solicitando efetivamente mais policiais. Issotem sido uma tônica que, várias vezes, somosinstados a tal. Então, eu gostaria de fazer oapelo, na verdade, para que aumentássemostambém o efetivo da cidade de Criciúma, quehoje conta com 250 policiais militares e que osul de Santa Catarina, nesse novo chamamentoque o governador está fazendo de mais 500,agora nos primeiros 15 dias de abril, sejacontemplado com uma leva importante, emvirtude da defasagem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Gostaria de corroborar com asmanifestações do deputado Darci de Matos,até porque estávamos também presentes nareunião na sala do líder do governo, juntamentecom o secretário de estado da Educação.Posteriormente, acompanhamos os trabalhosna comissão de Justiça. Esta Casa foi criadapara dialogarmos e buscarmos o entendimento.Infelizmente, esse fato manchou um pouco aimagem do Parlamento no sentido de queessas pessoas importantíssimas para odesenvolvimento do estado de Santa Catarinaacabaram naquele momento perdendo acapacidade de discernir o certo do errado.

Por isso, essa argumentação legal dá acerteza de que o projeto é sim constitucional. Oprojeto não impacta financeiramente no caixa dogoverno, o projeto dá condição dos municípiosestruturarem a carreira dos agentes de trânsito emtodos os municípios de Santa Catarina.

Então, gostaria, mais uma vez, dedizer e registrar aqui a nossa gratidão e onosso reconhecimento por esse trabalhohonroso da Polícia Militar e da Polícia Civil,nessa operação baixada.

O Sr. Deputado Leonel Pavan - Pelaordem, sr. presidente.Por isso, sejam bem-vindos a esta

Casa e tenham a certeza de que os parla-mentares haverão de analisar comprofundidade, com consistência e com sensibi-lidade a possibilidade da derrubada do vetodesse projeto de lei, dando assim a condiçãolegal da regulamentação da profissão noestado de Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Leonel Pavan.

Muito obrigado a todos e um abraço!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos oito minutos são destinados aodeputado Darci de Matos, conforme acordocom o PSD e PMDB.

O Sr. Deputado Leonel Pavan - Querosolidarizar-me com o deputado Silvio Dreveck,que é um parlamentar exemplar, um homem dediálogo, e uma reação como essa por parte dosprofessores não contará ponto para eles.Manifesto a minha solidariedade ao deputadoSilvio Dreveck, que trabalha com lisura,respeito e ética.

Eu quero, sr. presidente, dizendo queestou na Casa há oito anos, alguns aqui jáestão há mais tempo e outros estão há poucosdias. Mas o fato que ocorreu hoje na comissãode Constituição e Justiça é lamentável, tem queser registrado aqui na tribuna, porque oParlamento é local de debates, de entendi-

Com a palavra o sr. deputado Darcide Matos.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Muito obrigado, sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, telespectadores da TVAL.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Está suspensa a sessão até às16h para a Ordem do Dia.



O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) (Faz soar a campainha.) - Está reabertaa sessão.

Esta Presidência submete àdeliberação do Plenário o Requerimento n. 71,de autoria do Fernando Coruja, que solicita oenvio de mensagem ao presidente da SCParticipações e Parcerias, solicitandoinformações referentes à construção da fábricada Sinotruk Brasil Truck Corporation, em Lages,que produzirá caminhões.

Heriberto Joseph Müller, no município deBlumenau.

Em discussão.Passaremos à Ordem do Dia. (Pausa)Esta Presidência comunica que a

comissão de Educação, Cultura e Desportoapresentou parecer favorável ao Ofício n.0699/2014.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Discussão e votação em segundoturno do Projeto de Lei n. 0366/2013, deautoria do deputado Antônio Aguiar, que proíbea cobrança de valores adicionais paramatrícula, renovação de matrícula oumensalidade de estudantes com deficiência,cegos, surdos, portadores de Síndrome deDown, autismo, transtorno invasivo dodesenvolvimento ou outras síndromes eminstituições de ensino, no âmbito do estado deSanta Catarina.

Em discussão.(Pausa) Aprovado.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Pedido de Informação n. 26, de

autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao secretário de estado da Educação,solicitando informações acerca de previsãopara reforma e melhoria na EEB AdolphoKonder, no município de Blumenau.


permaneçam como se encontram.Aprovado.Moção n. 09, de autoria do deputado

Antônio Aguiar, a ser enviada a presidente daRepública e demais autoridades, apelando pelamanutenção do único posto de fiscalização deferrovias no estado, localizado no município deItapema.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Ao presente projeto foi apresentadaemenda modificativa. Em votação.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Defesa dos Direitosda Pessoa com Deficiência.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.Em discussão.

(Pausa) Aprovado.Não havendo quem a queira discutir,


autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao secretário de estado da Educação,solicitando informações sobre eventual previsãode reforma na EEB Emílio Baumgart, nomunicípio de Blumenau.

Em discussão.(Pausa) Em votação.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Em votação. Aprovada.Os srs. deputados que aprovam o

permaneçam como se encontram.Pedido de Informação n. 22, de

autoria do deputado Leonel Pavan, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações referentes às obras demanutenção da ponte pênsil Dona Clara, queliga os municípios de Rodeio e Timbó.

Em discussão.(Pausa)

Aprovado. Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.Discussão e votação e primeiro turno

do Projeto de Lei n. 0590/2013, de autoria dodeputado José Milton Scheffer, que institui oDia Estadual de Conscientização do Uso deAgrotóxico no calendário oficial do estado deSanta Catarina.


permaneçam como se encontram.Em discussão.(Pausa) Aprovado.Não havendo quem o queira discutir,


autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao secretário de estado da Educação,solicitando informações sobre a previsão dereforma e melhoria na EEB Prof. JoãoWidermann, no município de Blumenau.

Ao presente projeto foram apresen-tadas emendas modificativa e supressiva. Em votação.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deAgricultura e Política Rural.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Em discussão. Pedido de Informação n. 23, de

autoria do deputado Fernando Coruja, a serenviado ao secretário de estado doDesenvolvimento Econômico sustentável,solicitando informações referentes à construçãoda fábrica da Sinotruck Brasil TruckCorporation, em Lages, que produzirácaminhões.

Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Aprovado.Esta Presidência comunica que serão

enviadas aos destinatários as Indicações n.s:35, de autoria do deputado Leonel Pavan; 36,de autoria do deputado Neodi Saretta; 37, deautoria do deputado Gean Loureiro; 38, deautoria da deputada Ana Paula Lima; 39, deautoria do deputado José Milton Scheffer; 40 e41, de autoria do deputado Antônio Aguiar; 42e 43, de autoria do deputado Mario Marcondes;44, de autoria do deputado José MiltonScheffer; e 45, de autoria do deputado KennedyNunes.

Em discussão. Pedido de Informação n. 29, deautoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao secretário de estado da Educação,solicitando informações sobre a previsão parareforma e melhorias na EEB Áurea PerpétuaGomes, no município de Blumenau.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Em discussão.Aprovado. (Pausa)Pedido de Informação n. 24, de

autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado e aosecretário de estado da Segurança Pública,solicitando informações a respeito da previsãode contratação de agentes a fim de aumentar oefetivo policial no município de Blumenau.



permaneçam como se encontram.Igualmente, esta Presidênciacomunica que defere de plano osRequerimentos n.s: 68, de autoria do deputadoDalmo Claro; 69 e 72, de autoria da deputadaAna Paula Lima; 70, de autoria do deputadoSilvio Dreveck; 73, de autoria do deputadoValdir Cobalchini; 74, de autoria do deputadoMauro de Nadal; 75, de autoria do deputadoPadre Pedro Baldissera; 76, de autoria dodeputado Leonel Pavan; 77, de autoria dodeputado Marcos Vieira; 78, de autoria dodeputado Narcizo Parisotto; 79 e 80, de autoriado deputado Dirceu Dresch; 81, 82, 83, 84, 85e 86, de autoria do deputado MaurícioEskudlark; 87 e 88, de autoria do deputadoAntônio Aguiar.

Aprovado.Pedido de Informação n. 30, de

autoria do deputado Leonel Pavan, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações referentes à liberação de recursosfinanceiros à construção do Centro Integrado deSaúde de Itajaí.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,


permaneçam como se encontram.Em discussão.(Pausa)

Aprovado. Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.Pedido de Informação n. 25, de

autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao secretário de estado da Educação,solicitando informações acerca de eventualprevisão para reforma e melhorias na EEB


permaneçam como se encontram.Aprovado.


10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.817 30/04/201 5

Pedido de Informação n. 31, deautoria do deputado Valmir Comin, a serenviado ao presidente da Casan, solicitandoinformações sobre o cronograma de trabalho,procedimentos e recursos atinentes àconstrução da barragem do Rio Salto, nomunicípio de Timbé do Sul.

a qualidade de vida do nosso trabalhador dotransporte, temos que começar a discutir essalei sobre o limite de horas de trabalho, casocontrário, vamos colocar em risco a vida danossa população brasileira nas rodovias doBrasil.

é importante dar um passo atrás, é precisoretirar essa medida provisória, este é o apelodos professores.

Então, dar um passo atrás, às vezes,na política, não é tão ruim, pode ser importantepara uma categoria que hoje reúne mais decinco mil trabalhadores e, quem sabe, semanaque vem, deverá reunir seis, sete, oito miltrabalhadores. Nós já fizemos um apelo aoestado, à secretaria de Educação, dar umpasso atrás, discutir melhor essa medidaprovisória, porque ela divide a categoria, criaoutra categoria, e a Educação tem que sertratada como uma categoria única.

No domingo, à tarde, o deputadoPedro Uczai, coordenou uma videoconferênciacom o ministro Miguel Rosseto e, durante duashoras, tivemos, na Universidade UnoChapecó,uma discussão com os motoristas. Houve aparticipação em todas as audiências emBrasília.



permaneçam como se encontram. Ontem, estivemos na comissão deTransportes e Desenvolvimento Urbano, com ogovernador, e quero cumprimentar o deputadoJoão Amin que coordenou essa reunião junto aogoverno do estado.

Aprovado. O Magistério, os nossos filhos, osnossos jovens, que estão nas escolasestaduais, têm que ser tratados de formaunificada, como os trabalhadores da educação,enfim, o serviço público em Santa Catarina.Não são apenas os professores e o magistérioque perdem, é a sociedade catarinense queperde quando se tem um professor, umeducador insatisfeito, um educador malpreparado, um educador com baixa estima naescola. Com certeza é a nossa educação quesofre com isso. Tem que haver diálogo, assimcomo com a greve dos caminhoneiros tem quehaver a perspectiva de diálogo, de discussãopara se encontrar os melhores encaminha-mentos.

Não há mais matéria na pauta daOrdem do Dia.

Passaremos à Explicação Pessoal.Inscrito para falar o deputado Dirceu

Dresch, a quem concedemos a palavra por atédez minutos.

E semana passada, deputadaLuciane Carminatti, a nossa bancada levantou aquestão que também deveríamos discutir comos estados os temas das rodovias estaduais,do IPVA dos caminhões, do ICMS dos estadosnos combustíveis, que é uma das pautas ereivindicações dos motoristas, e precisávamosenvolver os governadores.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Gostaria de saudar o sr. presidente, a todos ossrs. deputados e as sras. deputadas, públicoque nos acompanha pela TVAL ou Rádio AlescDigital, pessoas que estão aqui, hoje, nosvisitando. E um tema que se discute é a

redução do preço do óleo diesel, mas, aocontrário, tivemos o aumento do óleo diesel e areaplicação da Cide, que vai também ter aparticipação dos estados e municípios.

Quero falar sobre a nossa longajornada e caminhada no último final de semanae início desta. Hoje, especialmente, tivemos acaminhada que impactou o nosso estado, onoso país, que foi a grande mobilização dosnossos transportadores, dos nossoscaminhoneiros, e com certeza essa mobilizaçãochama muito a atenção pelas demandas quesão colocadas pela categoria, pela sua históriade luta, de resistência, mas também pelopróprio debate que precisamos fazer sobre aspolíticas públicas para esse setor. E tambémhá a necessidade de tratarmos de formadiferente os diferentes que estão nesse setor,ou seja, temos grandes empresas que atuamnesse setor, que tem caminhões, ou atégrandes empresas que subcontratam,terceirizam mão de obra.

Então, o meu apelo ao sr. gover-nador, ao sr. secretário de Educação, é paraque voltem, que deem um passo atrás, quediscutam melhor, não tragam essa bomba paradentro da Assembleia Legislativa. Não vamosdiscutir esse tema aqui dentro, esse é o papeldo Poder Executivo, as coisas têm que chegar aesta Casa redondas, mas combinadas etrabalhadas.

Então, isso precisa ser discutidojunto aos governos estaduais. Por isso, ocorreua reunião com o governador RaimundoColombo, ontem, à tarde, quando foi debatidoesse tema.

Também ontem estivemos, em váriasregiões do estado, uma articulação muito forteda nossa agricultura familiar junto aosmotoristas para permitir o transporte dosalimentos, especialmente do leite, da raçãopara os frangos e outros animais que começama passar fome, para não haver matança, mortede animais, para que o leite que estava sendojogado fora praticamente há uma semana, nãofosse mais desperdiçado. Por isso, houve umamobilização da agricultura familiar para quesejam liberados os transportes de alimentos,porque a agricultura familiar já teve grandesprejuízos. Houve uma ação coletiva, uma açãoarticulada, muito diálogo, e isso é muitoimportante neste momento.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - O próximo orador inscrito é o sr.deputado Valmir Comin, a quem concedo apalavra por até dez minutos.

Nós temos os trabalhadoresempregados, que trabalham para essasgrandes empresas, que também sãocaminhoneiros. Nós temos as microempresas enós temos os caminhoneiros que têm apenasum caminhão. Eu entendo que tratar todos deforma igual não é possível, precisamosdiferenciar o tratamento de uma grandeempresa porque há conflito de interesses.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr.presidente, srs. deputados, sras. deputadas,amigos da nossa querida TVAL, ouvintes daRádio Alesc Digital, funcionários desta Casa,faço uso da tribuna na tarde desta terça-feiraprimeiro para manifestar meu sentimento derepúdio e indignação com relação a tudo queestá acontecendo na segurança pública emnível de Brasil.

E hoje pela manhã percebemos maisum grande movimento, que também éimportante para Santa Catarina, que foi amobilização dos professores, dos nossoseducadores. Estamos vendo no vizinho, oestado do Paraná, uma grande greve dofuncionalismo da educação e de outrascategorias. Por isso, o governo do nossoestado precisa ficar atento, não é necessáriocomprar mais um grande desgaste dospolíticos, e neste momento, a AssembleiaLegislativa - porque não é o Poder Executivoque está respondendo lá, agora somos nósnesta Casa que temos que resolver umproblema mal resolvido do lado de lá.

Uma das grandes questões que oscaminhoneiros nos levantavam é justamente ados autônomos, daqueles que tem umcaminhão, que normalmente não têm condiçõesde contratar frete, sendo assim, elesubcontrata ou contrata esse serviço de outraempresa.

Presenciei um ato, neste final desemana em Criciúma, em que pese toda amovimentação da Polícia Militar, da Polícia Civile de todos os organismos de defesa esegurança do estado, mas ao ponto depresenciarmos o marginal em confronto com apolícia, publicamente. Realmente, perdeu-se orespeito e o poder de ação do ente público.Então, essa diferença no tratamento

é importante também para tratarmos melhor osnossos caminhoneiros autônomos,especialmente aqueles que têm um caminhãoapenas e que sustentam suas famílias comesse veículo, com dois ou três, ou seja, osnossos microempresários.

Quando as instituições ficamfragilizadas a este ponto começa o princípio doholocausto, que aconteceu na Alemanha, ouseja, a fragilidade das instituições, aineficiência do poder, por mais força e boavontade que se tenha de empreender uma açãocontra, mas a instituição fica incapaz.

O Poder Executivo precisa resolvermelhor quando traz a esta Casa projetos emedidas provisórias, como a n. 198, que estásendo massivamente rejeitada pelostrabalhadores da educação. E se o governoinsistir em ir até o fim com essa medidaprovisória, vamos ter, com certeza,consequências muito pesadas, repercussõesnegativas, inclusive, grandes mobilizações e apossibilidade de greve da categoria.

Então, para construir uma política, defato, precisamos diferenciar um pouco otratamento para que se possa no futuro teruma garantia de renda e de sustentação parauma qualidade de vida digna para esse setor.

É extremamente impressionante esurpreendente o apavoramento das pessoas:pais, mães, filhos, crianças correndo pelasruas, e os vídeos estão ai rodando nas mídiassociais. É extremamente lamentável eamedrontador, pois deixa realmente o cidadãonum grau de retração a ponto de se criarinstabilidade e insegurança levando as pessoasao pânico.

Assim, o funcionário, o assalariado,que trabalha para uma grande empresa, precisaser respeitado como trabalhador. Por isso, a leidos caminhoneiros é importante, porque colocaalguns limites. Mesmo no primeiro momento,com dificuldades para o seu cumprimento,mesmo não tendo espaço para descanso, para

Então, esperamos que o secretárioda Educação, que o governador do estado,discuta melhor essa questão. Entendemos que

Então, realmente deixo aqui o meuregistro de repúdio a esse tipo de atitude e


30/04/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.817 1 1

mostrando a ineficiência por mais boa vontade,como eu falo aqui, da ação governamental. Masestá a um limite de extrapolar o estado dedireito. Esta é a grande verdade!

levando, de repente, pelo seu ato, um bandidoà morte.

falar na próxima reunião, sr. presidente e srs.deputados.

Lamentavelmente, a segurança donosso país, hoje, está também encaminhandono fio da navalha. Se vai para um lado écriticada, se vai para outro, também corre riscode crítica.


A preservação dos direitos da pessoade poder ir e vir na rua durante o dia, não estounem falando a noite ou na madrugada,deputado Maurício Eskudlark, v.exa. que édesse segmento da Polícia Civil, e deputadoLeonel Pavan, que foi governador. Realmenteisso nos assusta.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Muito boas as suas colocações,deputado Valmir Comin. O país necessita dereforma, e o problema realmente é estrutural.O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -

Obrigado, deputado Leonel Pavan, também vouter oportunidade de incorporar ao meupronunciamento o seu aparte.

Com a palavra, o deputado SilvioDreveck, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, o assunto que me traz à tribuna é aMedida Provisória n. 198. Mas mais do queisso, o que deu para diagnosticar, principal-mente em contato com os professores, com asprofessoras de modo geral, é que se vendeuum produto que, na verdade, não correspondeao que está chegando a casa daquele quecomprou.

Se não foi empreendida uma açãoforte, com mão firme, com a presença, talvez,do próprio Exército, de todo o sistema deinteligência deste país, dentro de uma açãoforte, integrada, sinceramente não sei ondevamos parar.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Pois não!

O Sr. Deputado Dirceu Dresch -Deputado Valmir Comin, esse é um tema quecom certeza nestes quatro anos nesta Casaprecisamos discutir com muito seriedade.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -V.Exa. me concede um aparte?


Estamos com uma grande crise daprópria sociedade, da ética, da seriedade e daquestão ao incentivo à violência. Precisamosdiscutir esse todo. Eu acompanho em algunsmomentos os grandes meios de comunicaçãoem nível nacional e os temas da violência estãoganhando muita repercussão em horáriosnobres, as crianças estão assistindo à possede armas, à violência. Então, são temas muitodelicados.

Ou seja, a informação não estátransparente, porque o que notamos ésimplesmente que os professores vão terprejuízo.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Parabéns, deputado Valmir Comin, pelaabordagem do tema, que é muito preocupante.

Quando ainda estava na Delegacia-Geral de Polícia, dos relatórios de inteligênciaapontando sobre a afronta dos marginaisplanejando a justiça ao cidadão, já ficavapreocupado. E hoje a situação está mais grave.

Em primeiro lugar, quero deixar muitoclaro, não há, por parte deste deputado, ecertamente nem por parte de outros deputadose da própria secretaria da Educação, dogoverno, o interesse ou o propósito, melhordizendo, de prejudicar professor temporário, ouseja, os ACTs, ou o professor efetivo, oumelhor, aquele concursado ou qualquer outrapessoa, podem ter certeza disso.

Eu concordo com v.exa. quando dizque alguma ação tem que ser adotada, pois asociedade está insegura, o policial estáinseguro para agir, porque ele é cobrado dosdois lados. Eu digo que a polícia, hoje, é aúltima barreira antes do caos social, comov.exa. falou, porque o marginal não tem maismedo de papel, de sentença, de ordem judicial,de nada! Ele ainda recua quando a polícia vai lápara cumprir a sua obrigação. Mas quando apolícia se for e ficar desacreditada, aírealmente a sociedade perderá a batalha para acriminalidade.

Então, quero parabenizar v.exa. edizer que precisamos discutir isso, que vemdesde a educação, desde a família, mas a mãodo estado tem que ser mais forte, maisrigorosa. Em Santa Catarina, parece-me que acoisa está correndo à solta. Tivemos aqui osataques, temos vários problemas emsegurança. Nós cobramos também dos órgãosde Segurança Pública, da secretaria deSegurança, do estado, mais firmeza nocombate ao crime organizado, que é uma dasformas de combater e de trazer mais segurançaà sociedade catarinense.

Precisamos, apenas, de um acordoentre as partes para fazer com que haja avalorização dos professores, tanto naremuneração quanto na qualificação, noaperfeiçoamento, para que o ganho possa serna qualidade do ensino para os nossos alunose, consequentemente, para as nossas famílias.Lá no passado, em 2009, por um equívocoinvoluntário, a mesma legislação que trata doRegime Jurídico Único, do servidor de carreira,trata do professor concursado.

Então, é muito importante aabordagem de v.exa. O estado como um todo, aUnião, o estado, tem que acordar para essasituação gravíssima, e hoje qualquer marginal,qualquer um está-se achando no direito dedecidir e dar ordem. E com um detalhe: ocidadão e o próprio marginal sabem que opolicial vão lá para cumprir a lei, para prender,mas ele tem mais medo do bandido, porque háa pena de morte e o bandido vai para matar.

Então, parabenizo v.exa. e me somoa essa luta. Precisamos melhorar este tema dasegurança nas cidades, porque antes as coisasaconteciam mais nas cidades grandes; agora,já ocorrem nas cidades pequenas e também sealastrando para o interior, nas comunidadesrurais do nosso estado.

Pois bem, o que se está querendo,há muito tempo, o que está se reivindicando,por uma questão de justiça e meritória, é queos professores concursados, com mais tempode serviço, tenham uma demanda reprimida deum reajuste maior e melhor, por conta da lei dopiso, que acabou aproximando os professorescom mais tempo de serviço daqueles queiniciam. O que é justa esta reivindicação.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Obrigado, deputado, eu acredito que a soluçãopara este país seja uma mudança estrutural nocontexto geral da situação, desde a reformapolítica, fiscal e tributária, em váriossegmentos, porque se você não prezar pelosvalores do fortalecimento dessas instituições,caracteriza-se a fragilidade e o princípio dodesmonte da democracia. Democracia forte éatravés das instituições fortalecidas com opoder de fogo e de ação, a mão forte doestado, como v.exa. aqui coloca.

Então, a situação é muito grave.O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -

Realmente é lamentável. Eu incorporo o seuaparte ao meu pronunciamento.

E o que esta medida provisóriapropõe é fazer uma regulamentação doprofessor de caráter temporário, aquelecontratado por um período temporário, e doprofessor concursado. Repito mais uma vez,sem discriminar ninguém, e sem dar prejuízoalgum, nem poderia ser diferente, reduzindoremuneração de quem quer que seja, emespecial, dos professores, que já estão contra-tados pela legislação atual, que ainda não tinhamedida provisória. Portanto, enquantopermanecer este contrato, não se altera absolu-tamente nada.

O Sr. Deputado Leonel Pavan - V.Exa.me concede um aparte?


O Sr. Deputado Leonel Pavan -Querido amigo e deputado Valmir Comin,primeiramente, quero cumprimentá-lo pelo seupronunciamento corajoso. Existe um problemaseriíssimo hoje em nosso país. Alguns setoresda mídia parecem que muitas vezes seposicionam favoravelmente. Por exemplo, umpolicial, ao reprender um bandido, um marginal,corre risco de vida, porque esse marginal podeestar armado, e a maioria está armada. Mas seesse policial agir com a sua arma e porventura,ao se defender, atira nesse marginaldesarmado, que acaba indo a óbito, elereceberá uma repressão forte de determinadamídia contra o policial. Hoje ele está commedo, quer se proteger, mas também tem quese proteger. Duas coisas: uma, do marginal edepois do que vem em cima do MinistérioPúblico, por parte de alguns setores da mídia,que o culpa por ter agido em sua defesa,

Ainda tinha outro assunto para tratar,relacionado à construção da barragem do RioSão Bento, lá na comunidade de Areia Branca,no município de Timbé do Sul, que mais umavez perdemos os recursos consignados ao PAC,uma obra que vai representar a soma de maisde R$ 80 milhões, são mais de 54 milhões dem³ de água, por consequência da má gestão dacontratação de empresas que promoveram oEIA/RIMA, e não foi suficiente.

Por outro lado, a própria medidaprovisória determina que menos que o pisonenhum professor poderá ganhar. Há, inclusive,gratificações para recompor ou paracompensar, melhor assim dito, estimular osprofessores em sala de aula.O Ministério Público fez os questiona-

mentos, foi tentado suprir por meio dos itenscomplementares, não sanando a contento,suprindo as exigências, abriu-se um novo edital,por consequência disso, perdemos mais umavez os recursos do PAC, depois de o governo doestado já proferir as devidas desapropriações.Mais uma vez, perdemos esse recurso! Esse éum tema sobre o qual pretendo, sr. presidente,

Portanto, não podemos vender, comoeu disse, um produto que, na verdade, vaichegar na casa do cliente e que não é oproduto que ele está comprando. Por outrolado, há o desejo dos próprios professores, dopróprio Sinte, de uma vez por todas, fazer oplano de carreira e fazer a descompactaçãopara permitir que os professores com mais



tempo de serviço possam ter um aumentomelhor.

o confronto no diálogo, na troca de ideias e nãonas ofensas morais e na agressão. Hoje umpolicial foi agredido, jogaram uma mesa nele,quebrando seu pé. Como podem professores,pessoas as quais temos admiração, antes dadiscussão, da votação, invadirem esta Casa etratarem-nos como rivais? Sou solidário a suaação e esperamos que essas coisas sejamáguas passadas.

universidades de contraírem contratos novos ede renovarem os contratos. Todas asuniversidades que passaram de 4,5%; masestipulou que a correção do Imposto de Rendaaceita no máximo era 4,5% e que estipuloutambém que as universidades que passaram,que aumentaram mais de 4,5% também nãopoderiam renovar o contrato do Fies, que játinha com 47 mil alunos, e muito menos fazeros novos. Com a pressão que houve noCongresso, com a pressão da própriasociedade, a tendência com relação ao impostode renda, não sei vai depender do Congresso,mas aqui no Fies a presidência retrocedeu epermitiu o reajuste até 6,5%. Ora, a grandemaioria das faculdades de Santa Catarinaaumentou mais 6,5%, em torno 7% a 8%; aliás,todas as universidades. Como todas asuniversidades tiveram reajuste de mais 6,5%,significa que praticamente todas elas ficaramfora do Fies, aqueles que já tinham Fies nãopodem renová-lo. E, naturalmente, que osalunos novos também não podem renovar.

Tanto é que, na média, osprofessores tiveram, os que já estão maistempo atuando por concurso, próximo de 80%de aumento, e aqueles que iniciaram, próximode 180%.

Somos contra! Não. Estamos fazendoaqui é um comparativo do que se pretende comessa medida provisória e com esse futuroprojeto de descompactação do plano decarreira. Fazer um equilíbrio melhor entre osprofessores para que não haja essa diferençaenorme, mas não tirando nenhum centavo dequalquer professor, nem do ACT e nem doconcursado. E, obviamente, que o professorconcursado, que tem um plano de carreira, aofinal, terá uma condição melhor deremuneração, inclusive levando para a suaaposentadoria.

O SR. SILVIO DREVECK - Agradeço aspalavras dos deputados Leonel Pavan e Darcide Matos.

Quero crer que essas pessoas queestavam aqui na manhã de hoje não repre-sentam aqueles professores que querem o bemde Santa Catarina, da educação como um todo.Portanto, são só algumas pessoas e demaneira nenhuma vamos generalizar.Esperamos que raciocinem com capacidade einteligência para que continuemos dialogandoem favor da educação e dos professores catari-nenses.

Por isso, precisamos estimular ogoverno para continuar fazendo concursos paraque esses professores que são graduados, queestão hoje na condição de ACTs, tenham aoportunidade de fazer o concurso e estarinseridos no plano de carreira. Vale ressaltarque a partir de ontem, à tarde, numa conversademocrática entre o sindicato e o governo,estabeleceu-se um prazo para construir umanteprojeto do plano de carreira dos servidoresefetivos para apresentar, num prazo de 30dias, essa proposta em comum acordo. Seesse for o desejo da categoria, que são os quetêm compromisso com a qualidade do ensino.Digo isso, porque tive a oportunidade de serprefeito de São Bento do Sul por oito anos, econheci a categoria do professor, que tem seesforçado muito.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Então, deputado Silvio Dreveck,

nosso líder de governo, sei que isso não é umadecisão que nós podemos modificar. Não é umtema que podemos votar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Quero registrar a presença dovereador Ricardo, de Florianópolis. Seja bem-vindo! Mas esta Casa precisa fazer um

manifesto favorável aos nossos acadêmicos,as nossas universidades, porque não havendoessa renovação do Fies vai inviabilizar pratica-mente todas as universidades, tanto dosistema Acafe quanto da Ampesc, justamenteporque quem paga é o governo federal atravésdo Fies, e esses alunos pagariam depois ocontrato com o banco.

Com a palavra o deputado SerafimVenzon, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputadose prezados catarinenses, queria inicialmentecumprimentar todos os vereadores que estãochegando no dia de hoje para participaramanhã de um grande encontro de vereadoresnesta Casa. Saudo os vereadores em nome davereadora Lealda Lemos, de Tijucas. Tambémquero cumprimentar os secretários municipais,em nome do amigo Betão, secretário domunicípio de Papanduva. Quero também saudara dona Deise Bonassa, de Siderópolis e oamigo Marlo, de São José.

De certa maneira, isso é preocupanteporque como é que vão fazer as universidades?Eles não vão fazer a matricula, se não fizerisso, mesmo que resolvam daqui a dois, trêsmeses, aqueles alunos que a universidade nãofez a matrícula, porque eles não tinham o Fiese eles não podem pagar, automaticamente, vãoser considerados reprovados nesse primeirosemestre por conta de que é mais do que 25%da frequência das aulas.

No entanto, quero ressaltar que namanhã de hoje, na comissão de Constituição eJustiça, infelizmente, não houve diálogo, equando não há diálogo não há avanços, não hánegociações. E não estou dizendo que foi porparte dos professores, mas teve um grupo depessoas, que não sei a qual categoriapertence, não permitiu, em nenhum momento,qualquer debate. E quem não tem a capacidadee não tem a inteligência de dialogar é porquenão tem argumentos. E assim sendo, aconteceo que aconteceu na comissão de Justiça no diade hoje, ou seja, partiu-se para agressãoverbal, sem permitir, em nenhum momento, acondição de dialogar.

Hoje, trago um assunto que emminha opinião é muito importante e precisamosintervir.

Estamos analisando a questão dosprofessores, a Medida Provisória n. 198, que éimportante. O projeto de descompactação dasecretaria da Educação tem que ser feito.Enfim, são ajustes que cabem a nós,precisamos tomar uma posição para darsustentação, para dar apoio a milhares dealunos que frequentam as nossasuniversidades, sejam do sistema Acafe ou doIES. Temos em Santa Catarina 47.662 mil atéo final do ano passado do número de alunosque tinham o Fies - Programa de FinanciamentoEstudantil -, governo federal junto àsuniversidades do estado. Em nível do Brasiltem mais de um milhão de contratos e aqui emSanta Catarina temos 47.662 mil. Tanto daAcafe quanto da Ampesc, varia de 20% a 45% opercentual dos alunos que usam esseinstrumento para financiar o ensino superior.Quero ressaltar que, infelizmente, um grandenúmero de alunos que hoje não conseguembancar as mensalidades das universidades,veem na universidade o caminho para um futuromelhor.

Então, ou a universidade saibancando, mesmo que o Fies não estejarenovado, ou então se corre o risco de dessesalunos que ficarem sem o Fies perder o seusemestre.

Por isso, apresento esse encaminha-mento de apoio às universidades, aos alunos,aos acadêmicos, no sentido de que precisamosencontrar uma forma de resolver essa questãocaso a universidade banque os custos e depoisos recursos do Fies não forem repassados.

Portanto, essas atitudes certamentenão vão contribuir para a categoria dosprofessores, não vão contribuir para o avançodos servidores de um modo geral, pois ondenão há diálogo e onde se parte para a agressãoverbal e física, é porque não querem construirum projeto em benefício da própria categoria,por interesse do próprio Sinte, que está numadisputa de poderes entre facções que têmprojetos futuros.

E como seria se todas asuniversidades, para atender as exigências daPresidência, reduzissem o reajuste que deram?Todas as universidades não podem renovar oFies porque o reajuste que eles deram dassuas mensalidades foi maior que 6,5%, e olimite que a Presidência da República colocoufoi de no máximo 6,4%.

Portanto, vamos, sim, fazer o melhore vamos dialogar, pois quando não há o desejode dialogar, de construir, não se pode tratar deuma matéria. Se não se chegar à conclusão deque o projeto de carreira pode ser construído,de nada adianta essa medida provisória.


Marcondes) - Não havendo mais oradoresinscritos, livre a palavra a todos os srs. depu-tados.

O Sr. Deputado Leonel Pavan - V.Exa.me concede um aparte? Porém, eles têm dificuldades de

financiar, de bancar isso. Buscam doisinstrumentos fundamentais: o art. 170, no qualo governo gasta em torno R$ 50 milhões paraatender os alunos mais carentes que cursamas universidades; sendo 90% deles no sistemaAcafe e 10% na Ampesc.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -Pois não!

(Pausa)Não havendo quem queira fazer uso

da palavra, esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra, ordinária,para amanhã, à hora regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas pelo Plenário.

O Sr. Deputado Leonel Pavan -Deputado, acho que esse é um temaimportante. Nunca vi e não posso entender queuma pessoa que venha trazer argumentos paraconvencer os deputados primeiramente agridapara depois buscar seus direitos. Não admitoser questionado com agressão. Precisamos ter

Qual é o detalhe que eu queria pediraos srs. deputados? É que na semanaretrasada o governo federal proibiu as

Está encerrada a sessão.



ATA DA 012ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 04 DE MARÇO DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Antônio Aguiar - Cesar Valduga - CleitonSalvaro - Darci de Matos - Dirce Heiderscheidt -Dirceu Dresch - Dr. Vicente Caropreso -Fernando Coruja - Gabriel Ribeiro - GeanLoureiro - Gelson Merisio - Ismael dos Santos -Jean Kuhlmann - João Amin - José MiltonScheffer - José Nei Ascari - Kennedy Nunes -Leonel Pavan - Luciane Carminatti - LuizFernando Vampiro - Marcos Vieira - MarioMarcondes - Maurício Eskudlark - Mauro deNadal - Narcizo Parisotto - Natalino Lázare -Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera - PatrícioDestro - Ricardo Guidi - Rodrigo Minotto -Serafim Venzon - Silvio Dreveck - Valmir Comin.

estadual Carlos Chiodini, de Jaraguá do Sul, dodeputado federal Mauro Mariani, do ex-gover-nador Paulo Afonso, da presidente da JPMDBdo Paraná e do Brasil, além de ilustres repre-sentantes de todo o estado de Santa Catarina,como o ex-presidente João de Nadal, que seestá despedindo. Aliás, deixo aqui um abraço àjuventude que compareceu em massa àquelegrande evento, juventude essa que anseia pordias melhores, por um futuro melhor, porempregos, por crescimento, enfim, pordesenvolvimento.

da imprensa nacional e internacional e que serefere à situação em que nos encontramosatualmente.

Quero iniciar minha fala dizendo av.exas. que, ao ler um jornal de importânciaextraordinária em Santa Catarina, fiqueiestarrecido. Por isso fiz questão de trazer essamatéria e apresentar aos nobres colegas o queestá estampado na capa desse jornal. Asmanchetes são as seguintes: “Luz aumenta34% em média nas residências”. “Prateleirasvazias”. “Cresce a tensão nas estradas”.“Confira as rodovias bloqueadas”.Também participamos, na segunda-

feira, da reunião da bancada do PMDB, à qualestiveram presentes deputados estaduais,deputados federais, o senador Dário Berger, onosso vice-governador Eduardo Pinho Moreira,lideranças que olham para o futuro do Brasilneste momento conturbado que vivemos, nestemomento de ansiedade, de expectativa,momentos difíceis com aumentos nos preçosda gasolina e da energia elétrica.

Se colocarmos as nossas cabeças afuncionar e a puxarmos as imagens que vemosquase que diariamente nas televisões do Brasilinteiro, com certeza absoluta são imagens queas grandes televisões mostram como cenasque ocorrem na Venezuela. Assim, esta capade jornal poderia ser do Diário Venezuelano.Mas não é, deputado Antônio Aguiar! Trata-sedas manchetes de capa do Diário Catarinense!O que se via na televisão sobre a Venezuela,agora está-se vendo com relação ao Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.) Esta é uma hora em que devemos termuita responsabilidade, principalmente peloque está acontecendo no Congresso Nacional,que após muito tempo tirou da gaveta o projetoda reforma política, enviando-a para o plenário,pois chegou o momento de se repensar ogoverno federal e os governos estaduais emunicipais.

Solicito à assessoria que distribua oexpediente aos srs. deputados. Sr. presidente, fiz um levantamento daquilo que

temos de semelhante à Venezuela. O Brasil e aVenezuela vêm tendo aumentos constantes dainflação! O Brasil e a Venezuela vêmaumentando seu endividamento, sua dívidapública! O Brasil e a Venezuela têm suasempresas estatais petrolíferas com as maioresdívidas do mundo inteiro! O Brasil e aVenezuela vêm assistindo a grandes protestosde rua! O Brasil e a Venezuela têm convividocom confrontos com a polícia! A populaçãobrasileira, assim como a venezuelana, vemsofrendo com a falta de produtos nossupermercados! O Brasil e a Venezuela têmaumento de preços generalizados! Além disso,os presidentes dos dois países, NicolásMaduro e Dilma Rousseff, vivem à sombra dosseus antecessores e, o que é pior, os dois têmuma simpatia muito grande e ajudamconstantemente Cuba. Tanto é verdade o queestou dizendo que recentemente Cubainaugurou um dos mais modernos portos domundo com um custo de R$ 800 milhões,pagos, pasmem, pelo BNDES!

Passaremos às Breves Comuni-cações.

Com a palavra o sr. deputado AntônioAguiar, por até dez minutos.

O deputado vice-presidente conduziráa sessão a partir deste momento. Há duas maneiras de equilibrar a

receita: a primeira é diminuindo a despesa e asegunda é aumentando os impostos. Temosque sair do velho chavão de sempre optar pelasegunda alternativa, fazendo o povo pagar aconta. Temos que ter responsabilidade, e oCongresso Nacional, com certeza, nessasemana teve, sim, a hombridade de mudarcertos atos da Mesa, como a autorização dopagamento das passagens de avião dasesposas dos parlamentares. A Câmara Federalvoltou atrás, os deputados foram inteligentes esouberam reconhecer o erro, mas para issotiveram que sofrer a pressão do povo brasileiro.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sr. presidente em exercício, deputado LeonelPavan, sras. deputadas, srs. deputados,comunidade catarinense. Como deputadoestadual eleito com quase 40 mil votos e repre-sentando o planalto norte, é com muitasatisfação que estamos aqui hoje paraagradecer ao governo pelo investimento de R$20 milhões no município de Canoinhas,investimento esse solicitado há mais de 100anos. Por quê? Porque nossa cidade não temum metro sequer de saneamento básico, deesgoto sanitário.

No entanto, com esses R$ 20milhões que irão para o município deCanoinhas, através de uma ordem de serviçoque será assinada pelo governador do estado,Raimundo Colombo, temos certeza de queteremos momentos diferentes e melhores noplanalto norte, porque na mesma balada omunicípio de Mafra também receberá R$ 10milhões para investir em saneamento básico eem saúde.

É preciso ter equilíbrio no CongressoNacional, porque se não houver bom senso, oimpeachment vai acontecer e muita confusãose estabelecerá no Brasil. Vai haver golpes eoutras coisas mais. Os tarifaços aplicados contra a

população brasileira após a eleição presidencialestão custando caro para o bolso dotrabalhador, as mentiras pregadas durante oúltimo pleito caíram rapidamente por terra. Emdezembro tivemos 12% de aumento da energiaresidencial; em março, mais 34% e, segundodizem, em junho serão mais 10%! No que serefere à energia para a indústria e para ocomércio, em dezembro do ano passado oaumento foi de 6% de aumento; este mês, de43,6% e ainda pode vir outro tarifaço!

Então, esse é um momento de refletire pensar no futuro do Brasil. Nós, aqui emSanta Catarina, temos uma AssembleiaLegislativa equilibrada, enxuta e voltada aosinteresses do povo.

Queremos ainda, sr. presidente,parabenizar o presidente da Casan, ValterGallina, pela sua atuação e pela dedicação quevem tendo com os municípios de Canoinhas ede Mafra. A sua atuação foi decisiva paraliberação das licenças ambientais necessárias,empecilho que todas as obras vêm sofrendo, jáque muitas vezes demoram demais.

Muito obrigado, s. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Marcos Vieira, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA -Sr. presidente, sras. deputadas e sr. depu-tados, telespectadores da TVAL, ouvintes daRádio Alesc Digital, pessoas que visitam estaCasa no dia de hoje.

Com relação aos encargos sobre afolha de pagamento, alardeou-se por este Brasilafora que o governo federal havia reduzido aalíquota para 1% a fim de desonerar a indústria,pretendendo com isso incrementar ou manter onível de emprego. Estimulou-se a fabricação dachamada linha branca. A população brasileiraacorreu ao comércio para comprar geladeira,

Srs. deputados, no final da semanapassada tivemos a reunião estadual da JPMDB,no município de Canoinhas, na qual foi eleito onovo presidente. A reunião contou com apresença de mais de 500 jovens, do presidentedo partido, Valdir Cobalchini, do deputado

Não poderia deixar, sr. presidente, deretornar a esta tribuna para continuar tratandode um assunto que ainda é recorrente por parte



fogão, televisão, ar-condicionado... E o que fezo governo federal? O ministro da Fazenda,Joaquim Levi, ainda nesta semana disse oseguinte: “Você aplicou um negócio que eramuito grosseiro. O problema é que essabrincadeira nos custa 25 bilhões por ano” [sic].A presidente Dilma, por seu turno, de imediatodesautorizou o seu ministro, dizendo oseguinte: “Eu acredito que a desoneração dafolha ela foi importantíssima. Acho que oministro foi infeliz no uso do adjetivo” [sic].

externo das empresas privadas brasileirasdobrou em cinco anos.

remuneração dessa classe tão importante, quemerece realmente um olhar diferenciado,porque onde tudo começa é na educação, queé a essência e a base de tudo. E é essa é aintenção que percebo nessa medida provisória.Entretanto, está havendo um curto circuitoentre aquilo que se informa aqui e aquilo quese recebe lá na ponta. Há, portanto, um ruídona comunicação, parece-me que não existe umesclarecimento do que realmente a medidaprovisória propõe e do que vai acontecer nofuturo.

O prefeito de uma das maiorescidades de Santa Catarina me ligou e disse,deputado Dr. Vicente Caropreso, que o Fundode Participação dos Municípios, o FPM, baixou,no mês de janeiro, mais de 25%, em fevereiro,mais de 8%. Aonde vamos parar com tudoisso?

Ao povo brasileiro só resta dizer quea carga está pesada demais, pesada demais!

Mas, pasmem novamente, catari-nenses, na sexta-feira passada,sorrateiramente, a presidente assinou umamedida provisória aumentando o imposto sobrea folha em 150%. Não sou eu que estoudizendo, quem disse foi o próprio presidente doSenado, que devolveu a MP por considerá-lainconstitucional.

Muito obrigado.(SEM REVISÃO DO ORADOR) Então, quero dizer ao secretário da

Educação que, reconheço, está fazendo umgrande trabalho, um grande esforço paramelhorar as condições salarias dosprofessores, que é preciso melhorar acomunicação lá na ponta, pois temos asGereds e os diretores de escolas. É precisosentar com todos eles e fazer cálculos,analisar, para que se chegue a um denomi-nador comum, para que se esclareçam asdúvidas. O que está acontecendo, em minhaopinião, é uma falha de comunicação queprecisa ser corrigida. Portanto, esse é um dospedidos que quero fazer ao secretário daEducação.

A Sra. Deputada Luciane Carminatti -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Com a palavra, pela ordem, a sra.Deputada Luciane Carminatti.

A STA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Quero somente informar aodeputado Marcos Vieira que durante o horáriodo Partido dos Trabalhadores vou mostrar av.exa. as manchetes de outros jornais quemostram os aspectos positivos deste país.

O jornal Folha de S.Paulo estampou aseguinte manchete: “Dilma sobe tributo em150%, e empresas preveem demissões”. E éverdade! As empresas preveem demissões,elas, inclusive, já estão ocorrendo! O maiorproblema para um trabalhador brasileiro hoje,deputado Ismael dos Santos, é o medo deperder o emprego. Não é nem de conseguir umemprego melhor ou um emprego para alguémda família. O seu medo é de perder o seuemprego.

V.Exa. conhece muito bem o governoe lembra do país que o nosso presidente Lulaherdou, com alta taxa de desemprego, comfalta de financiamento para habitação, commuita gente fora escola e sem saúde. Hoje, noentanto, estamos recuperando o Brasil e algunsjornais também demonstram isso. Só faltouv.exa. dizer que quem inventou a pirataria foi apresidenta Dilma!

A Sra. Deputada Luciane Carminatti -V.Exa. me concede um aparte?

O SR.DEPUTADO NATALINO LÁZARE -Pois não!Em meio à maior crise brasileira dos

últimos tempos, com protestos, bloqueios derodovias e insatisfações para todos os lados, ogoverno da presidente Dilma Rousseff resolveuaumentar o imposto sobre a folha depagamento, acertando em cheio os empregosque já estão na pior e a renda do nossotrabalhador. As montadoras de veículos jáfecharam 12 mil vagas no Brasil. O setor têxtil,deputado Leonel Pavan, já fechou 112 milvagas no país. A construção civil eliminou nadamais nada menos do que 34 mil vagas.

A Sra. Deputada Luciane Carminatti -Muito obrigado, deputado. Quero solidarizar-mecom v.exa. e acredito que esta Casa tem quefazer como fez o presidente do Senado edevolver a Medida Provisória n. 198 ao gover-nador, para que só venha ao Poder Legislativoquando for construída e consolidada pelosprofessores. Quero crer que o governo tem boaintenção. Então, peço que o governador envieoutra medida provisória a esta Casa.

O Sr. Deputado Marcos Vieira - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Marcos Vieira.

O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA -Mas eu acho que está na hora! Faz 12 anosque o PT está no governo. Chega de dizer quetudo é culpa de FHC. Chega! Está na hora deparar com isso!

O SR. DEPUTADO NATALINO LÁZARE -Não estou dizendo que sou contra a medidaprovisória. Preciso de uma análise maisapurada para obter mais informações. Estouconstituindo um grupo de trabalho no meugabinete para que profissionais que realmenteentendem essa situação façam uma análise, afim de que possamos dialogar melhor com acategoria. Entretanto, ressalto como elogiável aatitude do governador em apresentar essamedida provisória no sentido de que sejamelhorada a situação dos professores.

Hoje, quando participava dareunião da comissão de Finanças eTributação, o deputado Darci de Matosalertou que a Embraco, a poderosa Embraco,de Joinville, líder mundial na fabricação decompressores para geladeiras - o que paranós, catarinenses, é um orgulho muitogrande, pois de quatro geladeiras vendidasno mundo inteiro, uma tem motor fabricadoem Santa Catarina -, está dando férias paraseus empregados.

A Sra. Deputada Luciane Carminatti -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Luciane Carminatti.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Eu não vou aceitar provocação.No horário do partido vou dizer a v.exa. quem éo golpista na história deste país e daVenezuela. A direita não sabe o que é demo-cracia. Não tem capacidade para ganhar nasurnas e quer tirar do poder um governo legítimoà força.

O deputado Kennedy Nunes, tambémde Joinville, informou que a Schultz estáamargando um prejuízo de R$ 18 milhões/dia.O deputado José Milton Scheffer, do sul catari-nense, comentou o problema da pirataria, poisontem uma emissora de televisão transmitiu,em nível nacional, reportagem mostrando que olucro com o contrabando de cigarro no Brasil jáé maior do que aquele decorrente do tráfico dedrogas! Aonde chegamos! É mais lucrativotrazer cigarro do Paraguai e vender no Brasil dotraficar drogas.

Quando se fala em aumento salarial,em mais investimentos na área pública, logome vem à mente o que há muitos anos debate-se nesta Casa, ou seja, a revisão do pactofederativo. Não há como um prefeito ou umgovernador construir projetos de melhoria dascondições de vida da população com 65% daarrecadação retida em Brasília. Precisamosdescentralizar esses recursos. Por que não seinveste mais em nível federal na educação? Porque não se criam programas de incentivo àsuniversidades? Há uma disparidade muitogrande entre as universidades públicas, asparticulares e as fundações. Por que algunsestudam sem pagar e outros não? Precisamosfazer com que o governo federal se sensibilize eanalise melhor a divisão do bolo financeiro,aplicando mais recursos nos estados e nosmunicípios. Tenho a convicção de que se issonão acontecer todo o nosso discurso será emvão. Precisamos fazer com que a base seja oalicerce do funcionamento de todo o serviçopúblico.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Inscrito o sr. deputado Natalino Lázere,a quem concedo a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO NATALINO LÁZARE -Sr. presidente, srs. deputados, gostaria ainda,rapidamente, de rememorar aquelas cenastétricas, lúgubres vivenciadas ontem namanifestação nesta Casa.

Quero dizer, de antemão, comoprofessor de carreira que sou, que aquelaspessoas não representam a média dosprofessores de Santa Catarina. Muito pelocontrário, a maioria, especialmente osprofessores da minha região, é formada porprofessores altamente comprometidos com aeducação, equilibrados, preparados econscientes da importância do bom exercício daprofissão. Entendemos que aquele foi um fatoisolado, que não representa a maioria dessacategoria tão importante para o desenvol-vimento do nosso país, que é a classe dosprofissionais da educação.

Vejam o combustível: subiu quase30%. Os caminhoneiros não aguentam mais! OIOF, Imposto sobre Operações Financeiras,subiu de 1,5% para 3%, aumentando o custo dofinanciamento em mais de 10%.

Deputado Patrício Destro, deputadoNatalino Lázare, o brasileiro que comprou acasa própria com financiamento estádevolvendo seu imóvel. Mais de quatro milimóveis são devolvidos aos bancos por mês,porque os mutuários não têm mais condiçõesde pagar os financiamentos contraídos. Semfalar da alíquota de reajuste do imposto derenda a ser devolvido, que não foi aumentada,e do endividamento do governo federal e dasempresas privadas no Brasil. O endividamento

Nesta semana vi no Fantástico umrelato sobre o mau funcionamento de postos desaúde no país. Na nossa região não é assimque funciona. Temos bons projetos na área dasaúde liderados pelo governo e excelentes

Por outro lado, quero louvar a atitudedo nosso governador Raimundo Colombo deelaborar um plano para melhorar a



trabalhos executados pelas prefeiturasmunicipais. Se não fossem os prefeitos muitagente morreria prematuramente, porque aassistência de saúde imediata prestada nospostos de saúde é bem feita em SantaCatarina. Em nossa região é realizada comamor e determinação. Mas isso só acontece seforem dadas condições aos prefeitos.

A segunda questão diz respeito aogerenciamento. É sobre isso que querodebruçar-me um pouco. Quando se fala emgerenciamento, pensamos em duas coisas: aprimeira é que as pessoas não sabemgerenciar, não há eficácia e, evidentemente, éisso que ocorre. A segunda é que há nosistema corrupção e desvio de recursos, o que,evidentemente, também ocorre. Mas dentro domodelo de gerenciamento é que precisamosprocurar soluções e hoje começamos umdebate acerca disso na comissão de Saúdedesta Casa.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Pois não!

O Sr. Deputado Dr. Vicente Caropreso- Muito obrigado pelo aparte, deputado emestre Fernando Coruja.

Eu vejo que várias coisascaminharam juntas para que a desvalorizaçãodo médico antigo ocorresse - e posso incluir-menessa categoria, pois já tenho 35 anos deformado, com três anos e meio de residência, oque me possibilitou um cabedal muito bom,pronto para enfrentar várias situações. Noentanto, as coisas caminharam para que eufizesse apenas o referente à minhaespecialidade.

Para encerrar, sr. presidente, queroenfatizar que não sou contra a MedidaProvisória n. 198, sou a favor de uma melhordiscussão para elucidar algumas questões,para analisá-las bem, verificando o que de fatoo professor ganha e o que perde. Esse assuntodeve ser mais bem repercutido lá na ponta edeve haver, sobretudo, uma comunicaçãomelhor entre a secretaria da Educação doestado e este Parlamento, a fim de quepossamos tomar a melhor decisão.

O Brasil vive focado naespecialização. O governo federal anuncia acriação do programa Mais Especialistas etenta aumentar a oferta de serviços desaúde, o que, evidentemente, é positivo,mas se esquece de que é preciso melhoraras condições para a demanda não seja tãogrande, porque não se consegue contemplartoda a oferta necessária.

Hoje, até em função das facilidadesde comunicação, completamente diferente deoutros tempos, as pessoas exigem maisinformações e essas muitas vezes não têm acapacidade de ter o médico ali na ponta, dentrodo programa Saúde da Família.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Quero comunicar com alegria apresença do jovem líder de Balneário Camboriú,Netinho, Hélio Comicholli Neto, bem como dosfuncionários do Ministério Público, que vieramacompanhar os trabalhos desta Casa.

Mas concordo 100% de que aresolutividade continua baixa e que essa é agrande razão de hospitais entupidos e de filasque aumentam dia após dia.

Hoje todos querem consultar-se comum especialista. Isso ocorre no mundo inteiro.Se você assiste a um desses programas dedebates na Globo News, por exemplo, semprehá um especialista, não importa a área, porqueprevalece a ideia de que tudo tem que serresolvido por ele. Contudo, não há modelo nomundo que funcione calcado em especialistas.Os modelos que funcionam no mundo, como ocanadense e o inglês, calcam-se no fortaleci-mento dos serviços básicos, a fim de ter poderde resolutividade. Mas aqui vejo que adiscussão está sempre centrada noespecialista, no fortalecimento dos hospitais,no atendimento às demandas dos hospitaisfilantrópicos. Entretanto, teremos que ter umfoco se quisermos resolver ou mesmo melhorara situação.

Muito obrigado pelo aparte eparabéns pela iniciativa.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Fernando Coruja, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Muito obrigado, deputado dr. VicenteCaropreso. É um enfoque que tem que serdado.O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA

- Sr. presidente, srs. deputados, sras, depu-tadas, pessoas presentes nas galerias, ontem,juntamente com os deputados Dr. VicenteCaropreso, Serafim Venzon e Dalmo Claro,tivemos uma reunião com o Sindicato dosMédicos. Hoje pela manhã tivemos a primeirareunião com a comissão de Saúde daAssembleia.

É preciso, em nosso entendimento,fortalecer os programas de qualificação.Existem residências médicas em saúde dafamília, mas é preciso que o profissional sejamais bem remunerado, não pode ser um recém-formado, você nem consegue encontrar aspessoas para atender. Agora é preciso queessa formação genérica seja uma atividade quetenha melhor qualificação, é umaespecialidade. O atendimento básico do médicoda família é uma especialidade que deve serfortalecida para que a pessoa possa ter melhorqualificação.

A saúde é um tema que vamos, aolongo do nosso mandato, procurar discutir efazer aquilo que, evidentemente, temos queprocurar fazer. Somos deputados para procurarsoluções, somos pagos para isto: procurarsoluções para melhorar a situação do país,melhorar a situação do estado, melhorar asituação do povo brasileiro. Somos deputadospara fazer boas leis e melhorar os serviçospúblicos.

No caso do médico de família, se elenão resolver pelo menos 85% da demanda, éum criador de problemas. Por quê? Porque seele, por exemplo, não examinar alguém queestá com dor de ouvido e logo o encaminhar aootorrino, estará criando um problema, pois se opaciente não achar o especialista, terá quearrumar um atestado ou perderá o emprego. Noentanto, esse problema poderia, de repente,ser resolvido lá na ponta.

Evidentemente, esse debate envolveuma série de problemas e vamos procuraraprofundá-los na comissão de Saúde, masentendo que o foco tem que se voltar um poucopara a questão da especialidade nos hospitais,mas melhorar atenção básica, caso contráriotrata-se de um problema sem solução.

Na questão da saúde é praticamenteunânime, é consenso, que são dois osprincipais problemas: o financiamento e agestão. O problema do financiamento está maisclaro, porque o governo federal que, ao longodas décadas de 70 e 80, era o grandefinanciador da saúde no país, a partir doSistema Único de Saúde, pós Constituição de1988, foi lentamente deixando de financiá-la,foi deixando de aplicar recursos, transferindo,assim, a responsabilidade para os estados epara os municípios. Na realidade, atualmenteos grandes financiadores da saúde no país sãoos municípios - e o deputado Natalino Lázareacabou de afirmar isso.

No Brasil, o acesso ao especialista éamplo, geral e irrestrito. Não há um sistema,um modelo, e a nossa capacidade deresolutividade na atenção básica é muitopequena. Por quê? Porque os profissionais nãotêm a atuação devida numa coisa que é aqualificação do trabalho. É preciso avançar paraque o profissional a ser lotado na ponta dalinha não seja só um recém-formado. Atémesmo o programa Mais Médicos se mostrou,em minha opinião, ineficiente, porque osprofissionais que vieram têm os mesmosdefeitos dos nossos ou até mais. Por quê?Porque não têm a capacidade de resolutividadenecessária na atenção básica, tornando-seagentes do chamado programa “ao-ao”, ouseja, somente encaminham as pessoas.


Marcondes) - Passaremos ao horário reservadoaos Partidos Políticos. Hoje, quarta-feira, osprimeiros minutos são destinados ao PSDB.

Com a palavra o sr. deputado LeonelPavan, por até 12 minutos.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Srs. deputados, sras. deputadas, presidente,deputado Mario Marcondes, eu estava inscritopara falar em Breves Comunicações, mas emvirtude de termos este espaço partidário,resolvemos ocupá-lo, uma vez que todosestamos imbuídos do desejo de fazer com queSanta Catarina continue desenvolvendo-se,continue progredindo.

Pela Constituição, os municípiosprecisam investir o mínimo de 15% do seu orça-mento na saúde, mas a verdade é que todosinvestem muito mais. Não há município quenão invista mais de 15%, alguns investem até30%, 35%. Os estados brasileiros precisaminvestir 12%, mas alguns investem um poucomais, outros até menos. Santa Catarinamantém um nível de 12%.

Então, esse é o ponto base. É claroque são necessárias outras coisas na ponta dalinha, como ter postos de saúde adequados.Mas o mais importante, no meu entendimento,entendimento esse fruto da minha experiênciacomo secretário municipal de Saúde, diretor dehospital, médico e secretário estadual deSaúde, é empregar profissionais médicos quetenham capacidade de resolutividade, casocontrário não se conseguirá resolver osproblemas nem que se contratem todos osespecialistas do mundo.

Nos últimos dias debatemos muitosobre as nossas rodovias. Todo dia existe umparlamentar que tem algum questionamentosobre a precariedade de rodovias federais eestaduais. E isso é notado não apenas por nós,parlamentares, mas por todos os catarinensese por aqueles que nos visitam. O governoprecisa dar a devida atenção não apenas àSituação, mas também à Oposição. Precisa daratenção não apenas aos moradores, mastambém àqueles que nos visitam, porquetemos a missão de fazer um estado cada vezmelhor.

O governo federal, que tinha queinvestir, calcula-se, pelo menos 10%, investesomente 4%. Essa é uma realidadeconhecida. Nós vamos trabalhar sobre estadiscussão: uma proposta de emenda cons-titucional, a partir das AssembleiasLegislativas, a fim de que o governo federalinvista nessa área 10%.

O Sr. Deputado Dr. Vicente Caropreso- V.Exa. me concede um aparte?



Vou citar um caso bem próximo daregião litorânea e que se refere a uma cidadeque desponta no país pelo fato de haverinstalado o sexto maior parque temático domundo, o Beto Carrero World, na cidade dePenha. Existe lá uma rodovia que se chamaTransBeto, obra construída pelo estado, porqueo parque se desenvolvia, o parque crescia, eracomentado na mídia nacional e internacional,mas tinha um acesso não condizente com asnecessidades dos seus usuários. Pois bem. Oestado construiu a rodovia, mas a sua atualcondição de trafegabilidade é lastimável.Arrisco-me a dizer, srs. deputados, que nem odestemido cavalo Faísca, pertencente ao nossoherói Beto Carrero, com quem tive a honra dedesfilar e empinar cavalos na avenida Atlântica,em Balneário Camboriú, conseguia trafegar ànoite pela TransBeto! Nem o Beto Carrero, comtoda a sua coragem, passaria por aquelaestrada, repito, tamanho o desafio que arodovia coloca àqueles que se arriscam a usá-la.

o assunto é turismo, a grande maioria procuraeste deputado; quando o tema é saúde, agrande maioria procura o deputado Dr. VicenteCaropreso, apenas para citar alguns exemplos.As pessoas, quando chegam aqui, como osprefeitos, os vereadores, as entidades,procuram-nos. E a nós, legisladores, restasolicitar ao governo que nos ajude a atender asdemandas dos catarinenses que nos procuram.

especialmente os funcionários do MinistérioPúblico de Santa Catarina.

Sejam todos bem-vindos a esta Casa,que é de todos os catarinenses. Sejam bem-vindos em todos os momentos e não somentenaqueles em que tenham alguma matéria deseu interesse tramitando neste Poder.

O Sr. Deputado Leonel Pavan - Pelaordem, sr. presidente.

Eu fico pensando por que não foi feitoquando eu era governador. Eu fiz. Felizmentetenho os documentos e consegui até mostra-los àqueles que me procuraram. Mas quatroanos sem dar a devida assistência, sem fazeros investimentos necessários, realmente nãodá para aceitar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Leonel Pavan.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN - Sr.presidente, quero apenas registrar a presença doquerido vereador Almir Pastori, de Joaçaba, nomeio-oeste catarinense, que veio à capital pleitearrecursos para sua cidade. É um prazer recebê-loem nosso gabinete, até porque seus pleitos sãodo interesse de Joaçaba. Seja bem-vindo!

Eu certamente voltarei a esta tribunapara elogiar quando executarem a obra. Assimque atenderem, usarei este mesmo espaçopolítico para cumprimentar o secretário ou ogovernador do estado, como fiz ontem no casode uma obra na área do turismo.

A Sra. Deputada Luciane Carminatti -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Luciane Carminatti.

Fica aqui este nosso pronunciamento,esperando que o prefeito de Penha, osvereadores e toda a sociedade possam seratendidos com essa importante rodovia que ligaa BR-101 a um dos maiores parques temáticosdo mundo.

Os moradores e os milhares devisitantes que precisam levar uma boaimpressão do turismo de Santa Catarina,quando passam pela estrada devem até pensarem desistir, porque lá acontecem assaltos,roubos, acidentes e até sequestros. Roubaramos fios subterrâneos e por isso a estrada estásem iluminação há sete anos.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Gostaria de registrar a presençado vereador Cleber Ceccon, de Chapecó, e dovereador Bento Worma de Souza, dePinhalzinho, assim como de outras liderançasde todo o estado, aqui presentes em função doevento da Uvesc no dia de hoje.

Este era o nosso pronunciamento.Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Juntamente com o então governadorLuiz Henrique, cuidei tanto daquela obra.Tivemos sempre a preocupação de mantê-lalimpa. Cheguei a determinar a abertura delicitação para a iluminação, mas pelo curtoespaço de tempo que fiquei no governo, infeliz-mente não consegui tocar a obra. Fiqueisabendo que a determinação, em 2011, foicancelar todas as licitações ou quase todas.Infelizmente, a TransBeto, uma das maisimportantes estradas do estado em função doParque Beto Carrero World, que recebe ummilhão de turistas por ano e que tem somente16 km de extensão, até hoje não foi iluminada.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Sejam todos bem-vindos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MárioMarcondes) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Maurício Eskudlark.

Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, gostaria deregistrar que estiveram em meu gabinete osvereadores Jefferson Ademir Custódio e Adrianode Souza, do município de Penha, levando essepleito - e depois vou reforçar o posicionamentodo nobre colega.

Com a palavra a sra. deputadaLuciane Carminatti, por até sete minutos.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Sr. presidente, querocumprimentar todos os servidores do MinistérioPúblico Estadual que estão aguardando avotação logo mais do veto do governador a umprojeto de lei. Quero cumprimentar tambémtodos os vereadores, lideranças, deputadas edeputados, dizendo, com muito respeito, que amanifestação do deputado Marcos Vieira e suacomparação entre o Brasil e a Venezuela foidesmedida e injusta. Para tanto quero citar aspalavras da líder da oposição Maria CorinaMachado, que disse o seguinte:

Quero registrar também a presençados vereadores de Guaraciaba Pedro LuizTrevisol, Claudiomiro Maldaner e Popi, a quemacompanhamos numa audiência ao DNIT, ondefomos muito bem atendidos pelosuperintendente, sr. Vissilar Pretto, que nosprestou informações acerca do que está sendofeito em Santa Catarina.

Pasmem, srs. deputados, o matoesconde as poucas placas de sinalização,inclusive já sumiu o acostamento. E ficopreocupado, porque temos a missão de cuidardaquilo que é nosso e muitas vezes nãoconseguimos. Eu fui governador, mas não pudeatender a todos os pleitos. Contudo, há coisasque são prioritárias, apesar de serempequenas. Parece-me que a iluminação naquelaépoca não custaria R$ 200 mil. A limpeza darodovia, a capina do mato existente, é o mínimoque precisa ser executado pelos responsáveis,ou seja, o governo do estado.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Pelaordem, sr. presidente.

(Passa a ler.)“O Brasil é um país que pretende ser

a voz regional da América Latina e por talmotivo solicitamos que exija ao presidenteMaduro o respeito dos direitos humanos e daspráticas democráticas. Sabemos que o Brasilentende a nossa situação, porque no passadojá sofreu os estragos provocados peladitadura.”[sic]

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Dirceu Dresch.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, gostaria também de registrar apresença do vereador Adeniz Humenhuka e davereadora Djana Paula Matioski, ambos dePapanduva, que nos visitam no dia de hoje.

Quero dizer que se a obra não forexecutada o mais rapidamente possível, sóhaverá duas opções: ou o governo determina ailuminação, a roçagem, a sinalização e alimpeza daquela rodovia, ou ela terá que sertransformada em mais uma perigosa aventurado Parque Beto Carrero.

Creio que a líder da oposição naVenezuela compreende que o Brasil é umareferência de democracia para a América Latinae para o mundo.

Gostaria ainda, deputado AntônioAguiar, de dizer que o nosso partido estavapreparando ontem uma moção sobre a questãodo pagamento das viagens aéreas das esposasdos deputados federais, pois nenhum membrodo Partido dos Trabalhadores participou daaprovação dessa medida que é uma vergonha,principalmente num momento tão delicado quevivemos, o que coloca a sociedade ainda maiscontra a classe política.

Eu falava aqui do Ministério Público.Se não tivéssemos uma democracia forteprovavelmente o presidente ou a presidenta daRepública interferiria no Ministério Público, noSupremo Tribunal Federal, no Supremo Tribunalde Justiça, na mídia, enfim, nos poderes e nasociedade organizada. A democracia brasileiraestá consolidada e tornou-se referência para omundo.

Eu recebi o prefeito, os vereadores eos representantes da sociedade. Perguntaram-me o que fazer. Resta-me fazer uma indicaçãoao secretário da Infraestrutura, com o qualacabei de falar, que é uma pessoa muitoatenciosa e por quem tenho grande admiração;resta-me fazer uma indicação ao governadorRaimundo Colombo, que, tenho certezaabsoluta, não deve estar sabendo, porque sesoubesse disso acho que determinaria aimediata execução de obra tão necessária.

Então, quero registrar que a bancadafederal do PT se posicionou contra isso e que abancada estadual externaria, através de moção,a mesma posição. Felizmente o presidente daCâmara Federal voltou atrás no que certamentefoi um dos acordos que fez para se elegerpresidente daquela Casa.

Acredito que essa já é uma boaresposta e não precisamos ficar comparando aVenezuela, um país com 30 milhões dehabitantes, com o Brasil, que tem mais de 200milhões de habitantes, que tem uma demo-cracia consolidada e cuja população temacesso à universidade, à casa própria, aoemprego, coisa rara anteriormente.

Nós, parlamentares, independente-mente se somos do partido “a” ou do partido“b”, recebemos visitas todos os dias. Quandose fala em segurança, acho que a maioriaprocura o deputado Maurício Eskudlark; quando

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Queremos cumprimentar aspessoas que nos visitam na tarde de hoje,



Gostaria de comentar com v.exas.algumas matérias publicadas por vários jornais,pois há pessoas neste país que só veem terraarrasada, que não veem luz, que não veem ascoisas boas, que acham que quanto pior,melhor e que se puderem prejudicar o governobrasileiro, ajudar a colocar um pá de cal fariamcom prazer.

Mas entendo, amiga LucianeCarminatti, que cada um tem que puxar a brasapara o seu assado. Dessa forma, cumprimento-a pelo esforço em coletar alguma coisa paradefender a presidente Dilma.

021, quando da sua discussão e votação emprimeiro e segundo turnos.

É importante, deputado MarcosVieira, que tenhamos o maior número possívelde parlamentares em plenário quando daapreciação do veto. Nós precisamos de 21votos para rejeitá-lo e manter o que esta Casaaprovou no ano passado.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Mas deixei muito claro que não éa deputada Luciane Carminatti quem faz essasafirmações. Na verdade, demonstramos aquique a mídia nacional, mesmo em letraspequeninas, escondidas, mostra que o Brasilcresceu muito nesses 12 anos. É claro que hádificuldades, nós sabemos, mas precisamosser mais justos e olhar o conjunto das boasconquistas que também tivemos.

Antes de proceder à leitura dasmanchetes a que me referi há pouco, querodizer que elas não são da autoria da assessoriade imprensa do PT, mas de vários veículos decomunicação.

Quero cumprimentar os servidoresque estão presentes nas galerias, porque eurecebi algumas lideranças no meu gabinete eelas me convenceram, tanto do ponto de vistajurídico, quanto do mérito da matéria, da suaimportância para o estímulo à carreira doMinistério Público Estadual de Santa Catarina.

“Petrobras recebe o mais importanteprêmio da indústria do petróleo” (Jornal doComércio). Muito obrigada! Muitas vezes pensa-se que o

Ministério Público é formado somente pelo opromotor, pelo procurador e esquece-se de queexiste toda uma estrutura administrativa, umsuporte técnico e jurídico para dar vazão àgrande demanda que existe no estado.

“Petrobras bate novo recorde deprodução de derivados em 2014” (ValorEconômico).

(SEM REVISÃO DA ORADORA)O Sr. Deputado Leonel Pavan - Sr.

presidente, peço a palavra, pela ordem.“Produção de gás natural bate novo

recorde” (Agência Nacional do Petróleo).O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Leonel Pavan.“Unesco premia trabalho de duas

cientistas brasileiras”.Acredito que esta Casa deva seguir

decisões já tomadas, mantendo um posiciona-mento político de autonomia, coisa que já o fez,por exemplo, no caso do projeto referente aoTribunal de Contas do Estado.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Sr. presidente, acho que num debate comoeste o tempo deveria ser maior, porque adeputada Luciane Carminatti precisa demuito tempo para explicar o governo do seupartido, que está colocando o Brasil na piorcrise da sua história.

“Pecuarista quintuplicou as margensde lucro em três anos” (Valor Econômico).

“Bens de capital têm o maior cresci-mento desde julho do ano passado” (Exame). Discutimos recentemente a questão

do saneamento público. Na verdade, a palavrasaneamento muitos avaliam como se referindoao esgoto que tem que ser captado e tratado.Mas saneamento é algo muito mais complexo,ou seja, é a possibilidade de abastecimento deágua, a captação e o tratamento de esgoto,além da drenagem fluvial que tem queacontecer.

“Dilma inaugura o maior parqueeólico das Américas”.

“Ferrovia norte/sul entra emoperação comercial”.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

“Demanda doméstica de voosalcança, em janeiro deste ano, o maior nívelmensal em dez anos, diz a Agência Nacional daAviação Civil” (Jornal do Brasil).

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Maurício Eskudlark.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Queremos apenas registrar quetemos na Casa um número grande devereadores de Curitibanos e de outrosmunicípios, a quem quero dar as boas-vindas.Saúdo especialmente o vereador Nilton Graff,de Mondai, desejando-lhe uma boa estadanesta Casa Legislativa.

“O povo está viajando de avião”(Agência Nacional de Aviação Civil).

Nosso estado tem característicasmuito positivas do ponto de vista da qualidadede vida, entretanto no quesito de saneamento,captação e tratamento de esgoto, SantaCatarina está no 18º lugar neste país, ou seja,muito aquém de outros índices nos quaisapresentamos melhor performance, sendomesmo referência nacional.

“ProUni é recorde com mais de ummilhão e quinhentas mil inscrições”.

“Bolsista do Ciência sem Fronteiras éeleito um dos jovens mais influentes domundo”. Trata-se de um programa com 100 miljovens estudando pelo mundo afora - e oito milsão de Santa Catarina -, aperfeiçoando-se,qualificando-se para trazer para o Brasil asmelhores experiências.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) Seja todos bem-vindos a esta Casado Povo.

Ontem tive a honra de participar,juntamente com o governador e o vice-gover-nador do estado, com o prefeito de Biguaçu e opresidente da Casan, de um ato dos maisimportantes para o município vizinho. Por quê?Porque foi entregue a ordem de serviçoreferente ao investimento a ser feito naestrutura de captação e tratamento de esgotode Biguaçu. O percentual de atendimento deesgoto em Biguaçu hoje é zero. Uminvestimento de R$ 40 milhões vem sendorealizado, e há que se cumprimentar a Casan,que desde 2008 vem buscando captar recursosinternacionais. Há um planejamento até o anode 2018, quando se pretende colocar o estadonum outro patamar, numa demonstração clarade que uma empresa pública organizada einvestindo pode ter resultados positivos.

Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos 15 minutosestão destinados ao PMDB.

“Gasto com Fies cresce 13 vezes echega a R$ 13,4 bilhões”.

“Pedidos de falência caem 21,2% emfevereiro de 2015”.

Com a palavra o sr. deputado GeanLoureiro.

“Autorizado investimento de R$ 142milhões da Ecoporto Santos”.

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Sr. presidente, aproveito o tempo da bancadado PMDB para tecer comentários sobre doisassuntos.

“Nos últimos quatro anos a Saúderecebeu cinco bilhões”.

“Profissionais brasileiros ocupam92% das vagas do Mais Médicos” (Dia a Dia).

Quero inicialmente cumprimentar osservidores de Ministério Público Estadual pelaforma democrática, ordeira, educada e comargumentos com que buscaram os deputadospara explicar-lhes todos os motivos doencaminhamento, pelo MPE/SC, através do seuColégio de Procuradores, representado peloprocurador-geral de Justiça, do PLC n.0021/2014, aprovado por unanimidade nalegislatura passada, no sentido de darisonomia, coisa que esta Casa já concedera aeste Poder, ao Tribunal de Contas e ao Tribunalde Justiça.

“Lei Maria da Penha diminuiu em 10% ataxa de homicídios domésticos, segundo o Ipea”.

“Produção industrial avança 2% emjaneiro, diz IBGE” (Portal G1).

“Idosos fizeram 18 milhões deviagens no ano passado”. Em Biguaçu serão investidos R$ 40

milhões. É o maior investimento público nomunicípio. E o resultado desse trabalho nãoserve apenas para Biguaçu, porque todo oesgoto que é despejado nas baías auxilia namelhor balneabilidade das praias deFlorianópolis, São José, Governador CelsoRamos e Palhoça. Precisamos trabalhar deforma conjunta, pensando na estrutura dolitoral de Santa Catarina, para termos umresultado satisfatório no quesito desaneamento ambiental.

“Brasil contratará escritório deadvocacia para defesa das empresas naOrganização Mundial do Comércio”.


A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Pois não!

Como o referido PLC contou com oveto do Poder Executivo, busca o MinistérioPúblico do Estado de santa Catarina repararessa injustiça, no sentido de que esta Casaderrube o referido veto e estabeleça a neces-sária isonomia entre os poderes catarinenses,com isso estimulando a que cada vez maisseus servidores trabalhem em prol do bempúblico de Santa Catarina.

O Sr. Deputado Leonel Pavan -Deputada Luciane Carminatti, fico imaginando oesforço que v.exa. fez para buscar algunsdados para defender o atual governo, mas ou aimprensa está mentindo ou o povo que estáindo para as ruas está enganado.

Quero registrar, srs. deputados edeputadas, que esses R$39 milhões atenderão30% da população, mas a estação detratamento de esgoto será construída paraatender 100% do município de Biguaçu, índiceque desejamos para todas as cidades.

Ora, é lógico que um governo precisafazer alguma coisa, mas dizer que o recorde deprodução da Petrobras é por causa dapresidente Dilma é um absurdo. Só falta dizertambém que ela construiu a jazida de gás e depetróleo.

Quero cumprimentar a comissão deConstituição e Justiça, que manteve a decisãotomada anteriormente pela Casa, transferindo adecisão soberana para este Plenário, que jádecidira em 2014 pela aprovação do PLC n.

É importante salientar a parceria como governo federal, através do Programa de



Aceleração do Crescimento, o trabalho conjuntoque vem sendo realizado com diversasprefeituras. Às vezes, as redes tem estruturade esgoto, mas ele é descartado no sistemapluvial e vai até o mar. Daí a necessidade defiscalização, de uma linha de financiamentobuscando que a rede que faz o descarte deesgoto seja ligada corretamente na rede deesgoto.

para investir em mais 31 municípios, seja noabastecimento de água, seja no tratamento deesgoto.

Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PSD.

Na região sul, deputados RicardoGuidi, Luiz Fernando Vampiro e Rodrigo Minotto,são as cidades de Forquilhinha, Braço do Norte,Criciúma, Lauro Muller, Laguna e Garopaba; naregião norte e no vale do Itajaí, temos Araquari,Ibirama, Indaial, Taió, Piçarras, Barra do Sul,Ituporanga, Rio do Sul, Curitibanos, Canoinhase Mafra; na região oeste, Cordilheira Alta,Videira, Caçador, Piratuba, Ipira, Concórdia,Chapecó, Xanxerê e Xaxim; e na GrandeFlorianópolis, Santo Amaro da Imperatriz,Biguaçu, São José e Bombinhas.

Com a palavra o sr. deputado Ismaeldos Santos, por até 14 minutos.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Muito obrigado, sr. presidente, srs.deputados, sras. deputadas, srs. vereadoresque abrilhantam esta sessão. Acredito que oevento que se realizará às 18h30 nesta Casatambém será prestigiado por todos os depu-tados. Quero cumprimentar ainda os servidoresda Justiça, que aqui estão em busca daaprovação do seu plano de carreira. Estamosjuntos nessa caminhada.

Aqui em Florianópolis buscam-secada vez mais tratamentos, como ocorre no sulda ilha, com a proposta apresentada para fazernão apenas o tratamento primário esecundário, mas o terciário, a fim de utilizar orecurso conseguido através do banco japonêspara que este não se perca, ou seja, uma vezque o recurso foi conquistado deve serutilizado. Mais de R$ 1 bilhão será investidoem Santa Catarina, e aí entra a Agência deCooperação Internacional do Japão (Jica), aAgência Francesa de Desenvolvimento (AFD). ACasan espera chegar a R$ 1,5 bilhão eminvestimentos.

Finalizo, sr. presidente, reportando-me aos desafios a serem superados. Oprimeiro é cumprir as metas dos contratos dosprogramas para conseguir os investimentos. Osegundo é acordar as exigências políticasmunicipais para poder concretizar. O terceiro éconseguir as licenças ambientais eadministrativas para executar as obras. Já oquarto desafio a ser superado refere-se àtitularidade das áreas, a fim de que se possaexecutar as obras conforme as exigências doscontratos de financiamento. E o quinto dizrespeito ao projeto do banco KFW, que contacom R$ 300 milhões, uma parceria da secre-taria de Desenvolvimento EconômicoSustentável, destinados ao sistema de esgotode municípios de até 15 mil habitantes.

Eu preciso, sr. presidente e srs.deputados, fazer um rápido agradecimento euma prestação de contas, como presidente dacomissão de Prevenção e Combate às Drogasda Assembleia Legislativa, à equipe quetrabalhou comigo em 2014: deputadas AnaPaula Lima, que retorna à comissão, e DirceHeiderscheidt; deputados Narcizo Parisotto,Reno Caramori e Serafim Vezon.Dessa forma, estamos ocupando

esta tribuna para, em nome do engenheiroValter Gallina e dos diretores da empresa,cumprimentar todos os servidores pelo bomtrabalho que vem realizando no estado. Foiimportantíssima a participação integrada dosórgãos que buscaram as licenças ambientais,que são muito difíceis, deputado Ismael dosSantos, pela complexidade do projetoapresentado. Todos os órgãos estãoacompanhando esse trabalho, pois vencer essabarreira burocrática, exigência legal, é verdade,é difícil, muitas vezes dá vontade de desistir,deputado Luiz Fernando Vampiro. Mas averdade é que houve persistência por parte daCasan. Hoje temos na diretoria de Expansão daCasan o engenheiro Paulo Meller, homem degrande experiência que vem realizando um bomtrabalho para dar continuidade às já açõesrealizadas.

Também quero dar as boas-vindasaos novos membros da referida comissão, queme delegaram mais uma vez a presidência damesma. São eles: deputados Narcizo Parisotto,Natalino Lázare, Dr. Vicente Caropreso, DalmoClaro, Fernando Coruja e Ana Paula Lima. Aliás,estamos com três médicos, dois, inclusive, ex-secretários de estado, e uma enfermeira, o quevai propiciar um bom debate na comissão.O Sr. Deputado Leonel Pavan - V.Exa.

me permite um aparte? Eu farei rapidamente uma prestaçãode contas. A revista Veja, da semana passada,trouxe uma matéria muito interessante com otítulo Os filhos do crack. Acredito que algunsdos srs. deputados e aqueles que nosacompanham tenham tido acesso a essamatéria, que muito bem colocou que o vício jáafeta um milhão de lares brasileiros. E essatem sido a nossa batalha em Santa Catarina,porque dados da Senad - Secretaria Nacionalde Políticas Sobre Drogas - apontam que há 40mil usuários de crack em nosso estado.

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Ouço V.Exa.

O Sr. Deputado Leonel Pavan - Queroapenas colaborar. Quando fui governador doestado estive no Japão para assinar umconvênio com a agência Jica no valor de maisde R$ 400 milhões para atender grande partedesses municípios que v.exa. acabou de citar.Foram seis dias de viagem entre ir e voltar.Fiquei lá somente oito horas. Só fui assinar oconvênio. Lá estava Walmor De Luca, quecumpriu outros compromissos. Eu fui atéTóquio para ficar oito horas, assinar o convênioe voltar.

A nossa grande expectativa,deputado Fernando Coruja, é que possamos terum grande debate a respeito do tema e coloco-me à disposição para, juntamente com osdemais colegas da comissão de MeioAmbiente, trabalhar cada vez mais noacompanhamento dessas obras, no sentido dedar mais agilidade a esses processosburocráticos, com vistas à concretização dasações pretendidas. O Sr. Deputado FernandoCoruja - V.Exa. me permite um aparte?

Eu solicito à assessoria que passeum rápido vídeo do programa Reviver, umaprestação de contas do trabalho queconseguimos desenvolver em parceira com ogoverno de estado e a nossa comissão em2014.

Entretanto, deputado, nunca fuiconvidado pelo governo para o lançamento deuma obra dessas nem para a inauguração,apesar de terem sido concretizadas com osrecursos que o governador Leonel Pavan foibuscar em Tóquio para esse fim.

(Procede-se à apresentação devídeo.)

Muito obrigado à assessoria.O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -

Pois não!O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -

Quero cumprimentar v.exa. porque sei que issofaz parte do histórico de conquistas parachegara este momento. É muito difícil vencer asbarreiras, o importante é saber que foiexecutado.

O que acabamos de assistir foi umasíntese do programa Reviver, que hoje tem 800vagas garantidas no estado de Santa Catarina.O Sr. Deputado Fernando Coruja -

Quero também cumprimentar o engenheiroValter Gallina e todos os que trabalharam paraa obtenção desse financiamento. Segundoinformações que temos - e ainda hojeconversamos com o ex-deputado Sérgio Grando-, essa é uma área em que por conta dosfinanciamentos internacionais há interesse dosgrandes bancos, ou seja, há disposição parafinanciar projetos no Brasil. Assim, asprefeituras devem dedicar-se no sentido deelaborar projetos de saneamento e vencer osentraves burocráticos, porque a legislaçãoambiental tem que ser cumprida para o bem detodos. Mas a boa notícia é que há recursosdisponíveis para aplicar nessa área, fatoimportante num período tão difícil.

Quero agradecer à deputada LucianeCarminatti e ao deputado Cesar Valduga, queme acompanharam, neste final de semana, nasvisitas a algumas comunidades do oeste catari-nense.

Deputado Leonel Pavan, quero dizerque se v.exa. não foi convidado para o eventode ontem é porque talvez tenham convidadosapenas os deputados da Grande Florianópolis.Contudo, no próximo faço questão de convidá-lo, porque sua presença sempre nos alegra etraz a experiência de toda a sua carreirapolítica. Pode contar com o meu convite.Estaremos juntos.

Por fim, fica aqui o convite aos srs.deputados para conhecerem algumas das 80comunidades credenciadas no programa.Queremos, deputada Ana Paula Lima, avançarmais, para chegar a pelo menos mil vagas nospróximos meses, garantindo com isso 100comunidades credenciadas em todo o territóriocatarinense.Muito obrigado, sr. presidente e srs.

deputados! Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) (SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Mário Marcondes) - Quero registrar apresença dos vereadores Nilo João Ghilardi,de Iporã Oeste, Ricardo Vieira, deFlorianópolis, e Abel Bicheski, o Bello, danossa querida cidade de Mafra. Também doex-prefeito de São João Batista, JairSebastião de Amorim. Sejam todos bem-vindos a esta Casa Legislativa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Muito obrigado pela manifestaçãoe pela exposição, eminente deputado Ismaeldos Santos. Trata-se de um belo trabalhorealizado em favor de pessoas que tantoprecisam.

V.Exa., que vai ser o novo prefeito deFlorianópolis, tem que pensar desde já emgrandes planos para o futuro, porquecertamente há muito mais dinheiro disponível,desde que haja planejamento e projetos nosquais investir. Ainda dentro do horário destinado

aos Partidos Políticos, os próximos cincominutos pertencem ao PDT.

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Isso mesmo, deputado. Já existe a previsão



Com a palavra o sr. deputado RodrigoMinotto.

despesas decorrentes da execução da nova leicorrerem por conta do orçamento do próprioMP/SC, sem qualquer custo adicional ao PoderExecutivo.

Está aprovado em segundo turno.Discussão e votação em turno único

da Mensagem de Veto n. 0002/2015, deorigem governamental, que opõe veto total aoProjeto de Lei Complementar n. 0021/2014, deautoria do Ministério Público, que acrescedispositivo à Lei Complementar n. 223, de2002, que institui o Plano de Cargos, Carreira eVencimentos do Pessoal do Ministério Públicodo Estado de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO RODRIGO MINOTTO- Sr. presidente, sras. deputadas e srs. depu-tados, quero registrar a presença dosvereadores

Ademais, servidor é trabalhador etrabalhador tem que ser valorizado!”

Wilson Luiz Binotto e FernandoScolaro, do município de Caçador, e RubenPaulo Giacomini e Rudinei Pasqual Demarco, domunicípio de Paraíso.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Passaremos à Ordem do Dia.(Passa a ler.) Conta com parecer da comissão deConstituição e Justiça pela deliberação do vetoem plenário.

“Quero cumprimentar todos osservidores do Ministério Público Estadual edizer que analisando o Projeto de LeiComplementar n. 0021/2014, especificamentecom relação à fundamentação do veto elegislações recentes idênticas, como, porexemplo, a Lei Complementar n. 496/2010,dos servidores do Tribunal de Contas, concluíque os motivos que ensejaram o veto porinconstitucionalidade não são consistentes. Afundamentação se lastreou em decisõesantigas tanto do STF quanto da própriaProcuradoria, cujos conceitos não se aplicamao caso em tela.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0366/2013.

Não há emendas à redação final. Em discussão.Em votação. (Pausa)Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovada. Em votação.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0590/2013, deautoria do deputado Milton Scheffer, queinstitui o Dia Estadual de Conscientização doUso de Agrotóxicos no calendário oficial doEstado de Santa Catarina.

O Sr. Deputado Gean Loureiro - Peçoa palavra, pela ordem, para encaminhamentode votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, o sr. deputadoGean Loureiro.Ao presente projeto foram apresen-

tadas emendas modificativa e supressiva.De fato, ao analisar o veto total doProjeto de Lei Complementar n. 0021/2014,verifica-se que a Procuradoria embasou o seuentendimento no art. 39, da ConstituiçãoFederal, que indica dever haver regime jurídicoúnico e plano de carreira para os servidoresdas administrações pública direta, autarquias efundações.

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Sr. presidente, por delegação do líder do PMDB,na condição do vice-líder e com a concordânciade todos os srs. membros da nossa bancada,posto que já conversamos também com o líderdo governo, expresso a nossa posição peladerrubada do veto, tendo em vista o posiciona-mento que esta Casa já adotou em projetos deigual teor que aqui tramitaram.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deAgricultura e Política Rural.


encerramos sua discussão.Além disso, a Procuradoria emitiu

parecer utilizando como fundamentação o fatode o governador haver vetado o projeto de leiidêntico referente ao Tribunal de Contas doEstado, no qual estava prevista a estabilidadefinanceira dos servidores.

Em votação.(Procede-se à votação nominal pelo

processo eletrônico.)A manifestação e a orientação do

PMDB aos srs. deputado, portanto, é votar peladerrubada do veto, acompanhando a decisãounânime desta Casa no ano passado.

DEPUTADO ALDO SCHNEIDER simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR simDEPUTADO CESAR VALDUGA simDEPUTADO CLEITON SALVARO simDEPUTADO DALMO CLARODEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT simDEPUTADO DIRCEU DRESCH simDEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO simDEPUTADO FERNANDO CORUJA simDEPUTADO GABRIEL RIBEIRO simDEPUTADO GEAN LOUREIRO simDEPUTADO GELSON MERISIO simDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JEAN KUHLMANNDEPUTADO JOÃO AMIN simDEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER simDEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI simDEPUTADO KENNEDY NUNESDEPUTADO LEONEL PAVAN simDEPUTADA LUCIANE CARMINATTI simDEPUTADO LUIZ FERNANDO VAMPIRO simDEPUTADO MANOEL MOTADEPUTADO MARCOS VIEIRADEPUTADO MARIO MARCONDES simDEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARKDEPUTADO MAURO DE NADAL simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO simDEPUTADO NATALINO LÁZARE simDEPUTADO NEODI SARETTA simDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA simDEPUTADO PATRÍCIO DESTRODEPUTADO RICARDO GUIDI simDEPUTADO RODRIGO MINOTTO simDEPUTADO ROMILDO TITONDEPUTADO SERAFIM VENZON simDEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALDIR COBALCHINIDEPUTADO VALMIR COMIN sim

Está encerrada a votação.

(Palmas das galerias)Apesar de tais argumentos, a verdade

é que o entendimento do Superior TribunalFederal é favorável à estabilidade financeira.Além disso, outros poderes/órgãos possuemlegislação estadual no mesmo sentido, aexemplo do Tribunal de Contas do Estado, donosso Poder Judiciário e da própria AssembleiaLegislativa. E cito a Lei Complementar n.496/2010, a Lei Estadual n. 15.138/2010 e aResolução n. 9/2011, desta Casa.

O Sr. Deputado Silvio Dreveck - Pelaordem, sr. presidente, para encaminhamentode votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Silvio Dreveck, para encaminhamentode votação.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -Sr. presidente, sras. deputadas e srs. depu-tados, o governo do estado tem o entendimentode que esta lei fere a Constituição Federal noque diz respeito ao art. 39, bem como feriutambém a Lei Complementar n. 946, do estadode Santa Catarina. Portanto, encaminha a votopela manutenção do veto a esta matéria.

Neste norte, verifiquei que,diferentemente do teor do parecer daProcuradoria-Geral do Estado utilizado pelogovernador como sustentáculo ao veto aoProjeto de Lei Complementar n. 0021/2014, oTribunal de Contas do Estado possui legislaçãopromulgada pela Presidência da AssembleiaLegislativa, em razão de veto do governador ede sua inércia em promulgar a referida lei.Refiro-me à Lei Complementar n. 496/2010.

Por outro lado, a manifestação dopróprio Ministério Público conta com umadefesa embasada em fatos anterioresidênticos. Assim, tanto há argumentos para atese do governo como do MP.

Não podemos ter dois pesos e duasmedidas. Se a legislação é aplicável a umórgão/instituição, neste caso, ao Tribunal deContas do Estado, outra com os mesmospreceitos também deverá ser acolhida por estaCasa, respeitando, inclusive, o art. 39 daConstituição Federal.

Dessa forma, penso que o melhorencaminhamento que podemos fazer é liberar abase governista para votar de acordo com suaconsciência.

(Palmas das galerias)O Sr. Deputado Serafim Venzon - Pela

ordem, sr. presidente, para encaminhamentode votação.Por fim, quero destacar a exposição

de motivos do Ministério Público de SantaCatarina, que é esclarecedora, fato que tornaainda mais fácil e tranquila a decisão destedeputado, no sentido de votar contra o veto aoProjeto de Lei Complementar n. 0021/2014.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, o sr. deputadoSerafim Venzon.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente e srs. deputados, esse veto serefere ao Projeto de Lei Complementar deautoria do Ministério Público do Estado queinstitui o plano de cargos e carreira de venci-mentos dentro daquela instituição, com vistas apropiciar autonomia a esse importante guardiãodos direitos da sociedade.

Entendo que o voto deve ser favorávelà derrubada do veto ao Projeto de LeiComplementar n. 0021/2014, até porque acomissão de Constituição e Justiça desta CasaLegislativa aprovou-o por unanimidade, tendoem vista a constitucionalidade da lei, afundamentação não consistente queacompanha o veto, a situação idêntica deoutros órgãos/poderes e ao fato de as

Colho o resultado.Votaram 31 srs. deputados.Temos 31 votos “sim” e nenhum voto

“não”.Dessa forma a bancada do PSDB

vota pela derrubada do veto.



(Palmas das galerias) financeira e de carreira aos abrangidos peloseu teor.

DEPUTADO MAURO DE NADAL nãoDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO nãoDEPUTADO NATALINO LÁZARE nãoDEPUTADO NEODI SARETTA nãoDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA nãoDEPUTADO PATRÍCIO DESTRODEPUTADO RICARDO GUIDI nãoDEPUTADO RODRIGO MINOTTO nãoDEPUTADO ROMILDO TITONDEPUTADO SERAFIM VENZON nãoDEPUTADO SILVIO DREVECK nãoDEPUTADO VALDIR COBALCHINIDEPUTADO VALMIR COMIN não

Está encerrada a votação.

O Sr. Deputado Rodrigo Minotto - Pelaordem, sr. presidente, para encaminhamentode votação.

O voto do PSD, com todo respeito, épela derrubada do veto do governador.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Rodrigo Minotto, para encaminha-mento de votação.

(Palmas das galerias)O Sr. Deputado Cleiton Salvaro - Pela

ordem, sr. presidente, para encaminhamentode votação.

O SR. DEPUTADO RODRIGO MINOTTO- Em nome da bancada do PDT quero justificar omeu voto. Já declarei da tribuna meu posiciona-mento pela constitucionalidade do projeto, emfunção da manifestação da comissão deConstituição e Justiça desta Casa, dainconsistência do parecer da Procuradoria-Geraldo Estado, uma vez que a situação é idêntica àde outros órgãos e poderes, e porque o servidoré trabalhador e merece ser valorizado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Cleiton Salvaro, para encaminha-mento de votação.

O SR. DEPUTADO CLEITON SALVARO -Nós, como representante da bancada daminoria nesta Casa, ou seja, da FrenteRenovação, votamos pela derrubada do veto.

Colho o resultado.Temos 31 votos “não” e nenhum

voto “sim”.(Palmas das galerias)O Sr. Deputado Cesar Valduga - Pela

ordem, sr. presidente, para encaminhamentode votação.

Está rejeitado o veto.(Palmas das galerias) Esta Presidência comunica que

encaminhará aos destinatários, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno, asIndicações n.s: 0046/2015, 0047/2015 e0048/2015, de autoria do deputado LeonelPavan; 0049/2015, 0050/2015, 0051/2015,0052/2015, 0053/2015, 0054/2015,0055/2015 e 0056/2015, de autoria dodeputado Ismael dos Santos; 0057/2015,0058/2015, 0059/2015, 0060/2015 e0061/2015, de autoria do deputado ValdirCobalchini; 0062/2015, de autoria dodeputado Dr. Vicente Caropreso; 0063/2015,de autoria do deputado Antônio Aguiar; e0064/2015, 0065/2015, 0066/2015,0067/2015, 0068/2015, 0069/2015 e0070/2015, de autoria do deputado NeodiSaretta.

A Sra. Deputada Luciane Carminatti -Pela ordem, sr. presidente, para encaminha-mento de votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Cesar Valduga, para encaminhamentode votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Luciane Carminatti, para encaminha-mento de votação.

O SR. DEPUTADO CESAR VALDUGA -Sr. presidente, srs. servidores, em virtude dolíder da bancada governista haver liberado avotação e seguindo a orientação da nossadeputada Angela Albino, que no ano passadovotou a favor desta matéria, somos peladerrubada do veto.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Sr. presidente, a manifestação dogoverno ao vetar o projeto, em nosso entendi-mento, não cabe porque esta Casa tem umacomissão de Constituição e Justiça que oanalisou e julgou-o constitucional. (Palmas das galerias)

Então, a posição da bancada do PT épela constitucionalidade da matéria, peladerrubada do veto e pela valorização dostrabalhadores.

O Sr. Deputado Narcizo Parisotto -Pela ordem, sr. presidente, para encaminha-mento de votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Narcizo Parisotto, para encaminha-mento de votação.

(Palmas das galerias) Esta Presidência comunica tambémque defere de plano os Requerimentos n.s:0091/2015, de autoria do deputado AldoSchneider; 0092/2015, de autoria do deputadoJosé Nei Ascari; 0093/2015, de autoria dodeputado Leonel Pavan; 0094/2015, deautoria do deputado Mario Marcondes; e0095/2015, de autoria do deputado PadrePedro Baldissera.

O Sr. Deputado José Milton Scheffer -Pela ordem, sr. presidente, para encaminha-mento de votação. O SR. DEPUTADO NARCIZO

PARISOTTO - Sr. presidente, a exemplo dodeputado Cesar Valduga e do deputado RodrigoMinotto, também tive um trabalho bem suavepara convencer a nossa bancada para votarcontra o veto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado José Milton Scheffer, paraencaminhamento de votação.

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Sr. presidente, o PartidoProgressista já estudou essa matéria e votoufavoravelmente no ano passado. Assim, porcoerência, o partido pretende manter suaposição. Acho que o que está faltando é opróprio Poder Executivo criar um plano decarreira para o seu funcionalismo, mas issonão é justificativa para impedir que o MinistérioPúblico tenha o seu.

Portanto, o DEM unanimemente votapela derrubada do veto.

Esta Presidência submete àdeliberação do Plenário as seguintesproposições:(Palmas das galerias)

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Está aberto o painel eletrônico.

Moção n. 0010//2015, de autoria dodeputado Leonel Pavan, a ser enviada aoministro da Pesca e Aquicultura e demais auto-ridades, intercedendo pela revogação oualteração da Portaria n. 445, publicada em 17de dezembro de 2014, editada pelo governofederal e referente às espécies marinhasameaçadas de extinção consideradas recursospesqueiros importantes para o setor.

Quem votar “sim” mantém o veto equem votar “não” derruba-o.

(Procede-se à votação nominal peloprocesso eletrônico.)

Por isso, o Partido Progressista, atédiante da manifestação do líder do governo,encaminha o voto pela rejeição do veto dogovernador.

DEPUTADO ALDO SCHNEIDER nãoDEPUTADA ANA PAULA LIMA nãoDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR nãoDEPUTADO CESAR VALDUGA nãoDEPUTADO CLEITON SALVARO nãoDEPUTADO DALMO CLARODEPUTADO DARCI DE MATOS nãoDEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT nãoDEPUTADO DIRCEU DRESCH nãoDEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO nãoDEPUTADO FERNANDO CORUJA nãoDEPUTADO GABRIEL RIBEIRO nãoDEPUTADO GEAN LOUREIRO nãoDEPUTADO GELSON MERISIODEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS nãoDEPUTADO JEAN KUHLMANNDEPUTADO JOÃO AMIM nãoDEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER nãoDEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI nãoDEPUTADO KENNEDY NUNESDEPUTADO LEONEL PAVAN nãoDEPUTADA LUCIANE CARMINATTI nãoDEPUTADO LUIZ FERNANDO VAMPIRO nãoDEPUTADO MANOEL MOTADEPUTADO MARCOS VIEIRADEPUTADO MARIO MARCONDES nãoDEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK não

Em discussão.(Palmas das galerias) O sr. Deputado Leonel Pavan - Peço a

palavra, sr. presidente.O Sr. Deputado Darci de Matos - Pelaordem, sr. presidente, para encaminhamentode votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra o sr. deputado LeonelPavan, para discutir.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos, para encaminha-mento de votação.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Sr. presidente, alguns dias atrás já fizemosum pronunciamento sobre esse assunto.Esta reivindicação é de todo o setorpesqueiro, não apenas de Santa Catarina,mas do Brasil. E o apoio do Parlamento, daCasa do Povo de Santa Catarina, presididapor v.exa., será muito importante para quenós possamos continuar gerando empregosno setor da pesca.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, tendo em vista que o nossolíder não está aqui neste momento, estouautorizado pelos meus pares a colocar aposição da bancada do PSD, inclusive aposição da v.exa., que preside esta Casa, eque é pessedista.

Em consideração à posição do líderdo governo, que liberou a base; emconsideração aos servidores do MinistérioPúblico; em consideração à própria instituição,que sempre defendemos no Parlamento catari-nense, e tendo em vista que outros poderes einstituições já têm lei semelhante, somos peladerrubada do veto, visando dar estabilidade

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Esta Casa se associa, de formaunânime, à proposição do deputado LeonelPavan, pela importância e relevância do tema.

Continua em discussão.(Pausa)



Não havendo mais quem a queiradiscutir, encerramos sua discussão.

enviado ao secretário da Educação, solicitandoesclarecimentos acerca do valor da assistênciafinanceira prestada pelo estado e referente aoart. 170 da Constituição de Santa Catarina.

equívocos. Hoje as empresas que geramempregos estão com dificuldades para arcarcom os impostos e estão cada vez maisestranguladas pelas atitudes do atual governofederal. Acho que assim como a presidenteDilma Rousseff fez de conta, também fez deconta o senador Renan Calheiros. Repito, achoque é um jogo combinado, um faz de conta,mas espero que dê resultado no futuro, porqueninguém pode brincar com a consciência dosbrasileiros.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram. Em discussão.Aprovada. (Pausa)Moção n. 0011/2015, de autoria do

deputado Antônio Aguiar, a ser enviada aopresidente da República e ao ministro daSaúde, intercedendo pela elaboração deestudos e adoção de providências para incluir asíndrome de Menkes entre as doenças a seremdiagnosticadas de forma gratuita e obrigatóriana triagem neonatal.



permaneçam como se encontram.Aprovado. O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -

Sem dúvida, a Presidência da República abusada população brasileira quando atribui encargosà sociedade e corta recursos do Fies. Em SantaCatarina há 47 mil alunos que precisam e usamos recursos do Fies e que de repente viramseus contratos rejeitados, o que os impede decontinuar a cursar a universidade. Isso vem emprejuízo de todo o sistema educacional superiordo estado, porque esse grande número deestudantes não está podendo pagar seuscursos.

Pedido de Informação n. 0037/2015,de autoria do deputado José Nei Ascari, a serencaminhado ao secretário da Infraestrutura,solicitando esclarecimentos sobre o andamentodas obras na SC-447, no trecho que liga osmunicípios de Lauro Muller e Treviso.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. Em discussão.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovada.Pedido de Informação n. 0032/2015,

de autoria do deputado Leonel Pavan, a serenviado ao governador do estado, solicitandoesclarecimentos acerca dos motivos de abiblioteca da Udesc fechar aos sábados.


permaneçam como se encontram.Esse contrato por certo deveria valer

pelo curso universitário inteiro, mas de repenteinterromperam os contratos, impedindo que osalunos renovem suas matrículas, ao mesmotempo em impedem que a universidade projeteos seus investimentos em cima da arrecadaçãoque teriam com aqueles alunos.

Aprovado.Não há mais matéria na pauta da

Ordem do Dia.Em discussão.(Pausa) Passaremos à Explicação Pessoal.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Com a palavra o sr. deputado Serafim

Venzon, por até dez minutos. A presidente, que se elegeu com odiscurso de que o país seria uma pátriaeducadora, frustra as expectativas de milharesde brasileiros que sonham em terminar o seucurso universitário.

Em votação. O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, quero inicialmente cumprimentaro médico urologista Rodolfo Dittrich, doHospital Governador Celso Ramos e professorda residência de Urologia, que tem prestado umextraordinário trabalho a toda a sociedadecatarinense.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Pedido de Informação n. 0033/2015,

de autoria do deputado Ricardo Guidi, a serencaminhado ao governador do estado,solicitando esclarecimentos acerca dapopulação carcerária e do efetivo de agentespenitenciários.

O Sr. Deputado Darci de Matos -V.Exa. me permite um aparte?

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Pois não!Também quero saudar todos os

vereadores e prefeitos que estão participandode um encontro nesta Casa. Quero saudarainda o presidente nacional do PSDB, senadorAécio Neves, pela posição clara explicitada nodia de ontem no Senado Nacional, com relaçãoà Medida Provisória n. 0669, da Presidência daRepública, que aumenta os impostos dasempresas que haviam aderido à forma decobrança simplificada, ou seja, de 1% a 2,5%sobre o movimento bruto, que passou para 2%a 4,5%.

O Sr. Deputado Darci de Matos -Quero somente para contribuir com a suaposição, porque além das dificuldades dosjovens em acessar o Fies, o novo ministro daEducação definiu uma linha de corte de 580pontos do nem para conseguir acessar oprograma. Isso é um absurdo. Por quê? Porquea média no Brasil é de 500 pontos. Ora, quempuxa a média para baixo é o estudante carente,o filho do pobre, do trabalhador. E com essamedida o novo ministro da Educação estáimpedindo os jovens carentes do Brasil deterem acesso a esse programa magnífico que éo Fies. Essa é grande verdade!



permaneçam como se encontram.Aprovado.Pedido de Informação n. 0034/2015,

de autoria do deputado Rodrigo Minotto, a serenviado ao governador do estado e aosecretário da Infraestrutura, solicitandoesclarecimentos pertinentes à obra de reformada ponte sobre o rio Burro Branco, que liga osmunicípios de Águas Frias e Nova Erechim pelaSC-159.

Através dessa medida provisória apresidente Dilma Rousseff está mais do quedobrando os impostos no caso das empresas.Por exemplo, quando do afastamento pordoença de um empregado, quem bancava osprimeiros 15 dias eram as empresas, sendoque os demais eram bancados pelo INSS, atéporque ambos contribuem para isso.

Vejam que absurdo: o governo federalestá devendo R$ 200 milhões para asuniversidades, não está pagando o Fies etambém não está pagando o Pronatec. E, maisdo que isso, cortou 30% do investimento dasuniversidades federais do Brasil. No entanto,na televisão continua sendo veiculada apropaganda do governo federal que diz que aprioridade deste ano é a educação. Acho queeste é o ano, sim, da destruição da educaçãono Brasil! Essa é a verdade!

Em discussão.(Pausa) Naturalmente que a Presidência do

Senado devolveu à presidenta da Repúblicaessa medida provisória, e fez isso com aaprovação de vários senadores, inclusive dabase do governo.



permaneçam como se encontram. Quero cumprimentar o nossopresidente, senador Aécio Neves, pela atitude,e cumprimentar o Senado, aplaudindo a atitudede devolver a medida provisória que aumentavaa tributação sobre as empresas.

Aprovado. O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Obrigado, deputado. É mais uma cobrança quea presidência da República faz em cima dasociedade.

Pedido de Informação n. 0035/2015,de autoria do deputado Rodrigo Minotto, a serenviado ao governador e à secretária deAssistência Social, Trabalho e Habitação,solicitando esclarecimentos sobre o programaÁgua para Todos.



O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Pois não!

O Sr. Deputado Darci de Matos - Pelaordem, sra. presidente.Em discussão.

(Pausa) O Sr. Deputado Leonel Pavan -Deputado, é elogiável a atitude do presidenteSenado, senador Renan Calheiros, que mereceos nossos elogios. No entanto, acho que setrata de um jogo para a torcida, um faz de contaem que um dá ali e o outro tira daqui, porquedaqui a pouco eles se acertam novamente.

A SRA. PRESIDENTE (Deputada DirceHeiderscheidt) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Darci de Matos.


Em votação. O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS- Presidente, quero registrar a presença dosvereadores Piska e Ronei Lovemberger, deRio Negrinho, e do vereador Samuca, domunicípio de Monte Castelo. Sejam bem-vindos!

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Pedido de Informação n. 0036/2015,

de autoria do deputado Rodrigo Minotto, a serTenho certeza de que o presidente do

Senado devolveu a MP porque nela havia



A SRA. PRESIDENTE (Deputada DirceHeiderscheidt) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Dirceu Dresch, por até dezminutos.

um ódio cruel lá pelo oeste, deputado CesarValduga. Durante uma mobilização emChapecó, no sábado, pessoas chegaram asubir num apartamento para tirar de uma jovema bandeira do seu partido político que elaportava. O que é isso? Que democracia é essa?Faixas pediam a volta da ditadura! Quem fazisso não sentiu a violência dos militares nosporões da ditadura!

isso que muitas escolas ficaram sem produto,já que os agricultores, as organizações nãoconseguiram entregá-lo. Nós precisamosentregar um maior volume de produtos àsescolas.O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -

Boa-tarde, sras. deputadas e srs. deputados,sra. presidente.

As organizações querem participar,os agricultores precisam entregar seusprodutos. Não venham com discursos baratos,nós queremos que os agricultores tenham defato condições de continuar produzindoalimentos e que as crianças se alimentem comprodutos frescos e de qualidade. É isso quequeremos e esperamos que o governo resolvalogo os problemas...

Quero lembrar ao deputado Darci deMatos que o PSD faz parte da base de apoio aogoverno federal e ocupa o ministério dasCidades, que antes era do PP. Então, esperoque o PSD ajude o governo a discutir aspolíticas públicas e a publicizá-las, inclusive.

Quero chamar atenção para estemomento que estamos vivendo. Se não fosse onosso governo dar autonomia ao MinistérioPúblico e à Polícia Federal talvez hoje nãoestivéssemos falando nem de corrupção, talvezestivéssemos falando das vitórias, dos prêmiosinternacionais conquistados pela Petrobras.

Tenho assistido estarrecido à mídianacional nos últimos dias. Inclusive, a senadoraFátima Bezerra fez ontem um pronunciamentono Senado falando um pouco da mídiabrasileira, mais especificamente da revistaVeja, que faz parte da grande imprensapartidária atrelada ao PMDB e que tem aobsessão de destruir o PT. Ela afirmou que háum processo de desvirtuamento da políticapromovida pela grande mídia deste país, aquem denominou de mídia oposicionista, quese porta como um verdadeiro partido deoposição. O PT não tem dúvidas de que é porisso que está apanhando tanto e deseja fazer areforma da mídia nacional. Não é possível quetenhamos uma mídia que assuma o papel deum partido político!

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

Durante a semana a deputadaLuciane Carminatti, nossa líder, apresentounesta Casa o crescimento dessa grandeempresa nacional e os prêmios de tecnologiaque ela conquistou do mundo. Fomos nós quea fortalecemos e não é por acaso, deputadoLeonel Pavan, que a Petrobras está assim.Houve decisão política em investir empesquisa, investir em novas tecnologias. Porisso é que o pré-sal foi descoberto. Os mesmosque em 1930 diziam que o Brasil não tinhapetróleo, agora dizem que não existe o pré-sal.Mas nós investimos e a Petrobras setransformou na maior empresa do mundo.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Leonel Pavan - Peço a

palavra, pela ordem, sra. presidente.A SRA. PRESIDENTE (Deputada Dirce

Heiderscheidt) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Leonel Pavan.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Presidente, desejo fazer um contraponto aodeputado Dirceu Dresch, pois não possoconcordar que os ricos é que estão trabalhandopara derrubar o governo, que os ricos nãogostam dos pobres. Então, o Lulinha não gostados pobres, pois é considerado um doshomens mais ricos do Brasil e até do mundo.

Assisto à televisão e leio os jornaispertencentes à grande mídia monopolista e nãoconsigo neles colocar a minha opinião sobre ascoisas e sobre o meu partido. Mas destatribuna posso fazer isso, desta tribuna nãoposso me calar vendo aqueles que estãoinstigando o ódio nacional pregando mentirasatravés da grande mídia, sem que se consigafazer o contraponto, mostrando a verdade dosfatos.

Há também a questão da simpatiapor Cuba. Os Estados Unidos levantaram oembargo contra Cuba e o Brasil financiou, sim,estrategicamente, um porto naquele país, que éuma das principais saídas para o Caribe. Váriospaíses queriam fazer isso, mas o Brasilfinanciou o porto e tem parte nele, sendo quevai beneficiar-se muito no processo deexportação com toda aquela região.

Essa não é uma questão sobrepobres ou ricos, mas sobre a má gestão daPetrobras. Nós não falamos mal da Petrobras,o que está sendo comentado pela oposição epela mídia é a má gestão implantada naPetrobras nos últimos anos. Isso está claro,está escrito, ou vamos ter que chamar aatenção e até fazer uma CPI em cima daimprensa, porque deve estar mentindo.Estamos falando sobre o que está sendocolocado hoje na opinião pública do Brasil e domundo inteiro.

Então, quero restabelecer a verdadeneste país. Temos problemas, tivemos quetomar medidas importantes, duras, mas quevão dar tranquilidade para o país continuarcrescendo e distribuindo renda. Os ricos têmódio do nosso partido, porque nós mudamos alógica nacional. No passado, para financiar umacasa o cidadão tinha que ter uma renda boa.Hoje damos prioridade ao pobre, invertemos alógica, a prioridade é para quem mais precisado estado, para quem mais precisa da casaprópria. Essa foi uma grande mudança e porisso a elite brasileira tem tanto ódio do governodo PT.

Não posso calar-me quando umdeputado ocupa esta tribuna para reproduzirinverdades e mostrar manchetes de jornais deSanta Catarina e do Brasil que falam emdesabastecimento. Aonde? Tivemospontualmente problemas, sim, deputado SilvioDreveck, por causa da greve doscaminhoneiros. Agora, dizer que hádesabastecimento no Brasil é um absurdo!Pode ser na casa do deputado ou em qualquerlugar, mas nos supermercados não!

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Peçoa palavra, pela ordem, sra. presidente.

A SRA. PRESIDENTE (Deputada DirceHeiderscheidt) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Dirceu Dresch.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sra. presidente, só gostaria de dizer que apalavra pela ordem só deve ser usada parainformes e encaminhamentos e que o debatepolítico deve ser feito da tribuna, onde odeputado tem o seu momento para debatercom os demais companheiros.

Em que país vive o deputado, quandofala de inflação alta? No Brasil? Aqui a inflaçãoé de 6%. Em 2013 ela foi a mais baixa dosúltimos cinco anos. A dívida pública à qual odeputado se refere, no seu governo, no governode Fernando Henrique Cardoso, era de 60% doPIB, nós a reduzimos para 35%. As reservascambiais que eram R$ 45 bilhões, hoje estãoem torno de R$ 350 bilhões.

Mas não tem problema! Precisamoscontinuar melhorando a vida do povo brasileiro.E é por isso que deixo a tribuna, deputada DirceHeiderscheidt, dizendo o seguinte: tenho emmãos um documento da Federação dosTrabalhadores na Agricultura Familiar sobre asuspensão dos recursos do ministério daEducação para a alimentação escolar noestado. Amanhã vou provar que afirmar que osagricultores não têm capacidade para forneceralimentos não é verdade. O que estamosesperando é que o estado, através da secre-taria da Educação, faça a necessária licitação ecompre ao menos 30% dos produtosdestinados à merenda escolar da nossaagricultura familiar.

Muito obrigado!A SRA. PRESIDENTE (Deputada Dirce

Heiderscheidt) - O próximo orador inscrito é osr. deputado Dr. Vicente Caropreso, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO DR. VICENTECAROPRESO - Sra. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, trago à tribuna hoje umproblema sério que está ocorrendo na região dovale do Itapocu, precisamente na cidade deGuaramirim, que tem uma obra abandonada eninguém quer assumir a paternidade doabandono.

Poderíamos falar aqui sobre tantasoutras coisas. Por exemplo: conseguiramprivatizar parte da Petrobras, que eles tantoquerem destruir; até mudaram o nome daempresa para Petrobrax, a fim de vendê-la aocapital internacional. É para isso que querochamar a atenção do povo brasileiro, nãoentrem nesse discurso. O petróleo tem que sernosso! A presidenta Dilma Rousseff articulouno Congresso a aprovação da lei da partilha,através da qual impedimos que asmultinacionais façam o que fizeram com a Valedo Rio Doce: ficaram com o nosso minério, comas nossas riquezas.

Logo à esquerda da entrada domunicípio havia o Centro de Convenções JoséPerfeito de Aguiar, que foi derrubado em trocada construção do Cedup. A obra desse centrode educação profissionalizante seria realizadaatravés de um convênio da prefeitura, que doouo terreno, e com os governos federal eestadual, que já repassaram recursos. A obra játeve início, foram gastos R$ 5,5 milhões, mascomo não houve acerto para o seu término,está tudo parado desde 2012. São três anosde abandono, de descaso com uma obra tãoimportante para qualquer política, sejamunicipal, estadual ou federal. Uma obra que

Faz cinco anos que estão enrolando,não podem agora dizer que os agricultores nãotiveram capacidade para fornecer os produtosnecessários à alimentação escolar. Pelocontrário, os agricultores têm capacidade parafornecer produtos de qualidade, por isso osagricultores familiares e suas organizaçõesestão esperando uma compra por parte dasecretaria da Educação. Não se pode mandarentregar, como já aconteceu em 2011 e 2012,quatro ou cinco pacotinhos de alface para umaescola do interior. Isso não é viável. E foi por

Temos no sul do Brasil uma riquezaque é o nosso gás xisto. Ele tem que ficar paranós, para o povo brasileiro. Quando eles estãono governo até permitem que haja democracia,quando eles não estão, não permitem. Pregam,através da mídia, o autoritarismo na política, oódio. Há lideranças de Santa Catarina pregando



abrigaria 900 alunos está há três anosabandonada e o mato comendo solto. Pareceque agora estão tentando terminar a obra, quepara a região é extremamente importante, poisestá localizada num lugar estratégico do valedo Itapocu, bem no centro, antes de chegar aJaraguá do Sul.

Cumprimento ainda o coronel Elder EderMartins, que é o novo subcomandante.

algumas que foram expressas pelo deputadoDirceu Dresch. Alguns, não são todos, aindadefendem o seu partido no Brasil, mas averdade é que quem defende o PT já é minoriaem nosso país. Muitos se recolheram, mas háaqueles que ainda tentam defender, e a esseseu tenho que aplaudir, pois são corajosos, nãofogem da luta, são partidários e brilhantesdefensores.

Então, temos muita confiança notrabalho desses novos comandantes esubcomandantes de Balneário Camboriú, pelaforma de atuação, pelo lado operacional, pelocontato que têm com população. Com certezavão melhorar ainda mais a segurança públicana região.

Então, esse é o apelo que faço. Alémda denúncia de descaso a uma obra que jálevou R$ 5,5 milhões - quase todo o dinheiroveio do governo federal -, deixo um apelo nosentido de que terminem a obra e deem valorao dinheiro do contribuinte que já foi gasto.Apelo à secretaria de estado da Educação paraque reveja a posição e seja ágil, a fim de quenão se perca e caia totalmente no abandonouma obra tão importante, resultado do esforçode muitas lideranças da região.

Então, parabéns à Polícia Militar deBalneário Camboriú pelos novos comandantes.O comandante que lá estava anteriormente,coronel Marcello Martinez Hipólito, também fezum belo trabalho e agora foi recrutado parauma nova missão.

Mas a grande verdade, e está escritoem todos os jornais, nas mais variadasrevistas, nos blogs, é que o PT deixou de seraquilo que tanto pregou, o partido da ética, damoralidade, da lisura! Temos que ser sinceros.Além disso, não dá para ficar olhando peloretrovisor eternamente! Sempre buscam coisasde 12 anos atrás. Doze anos não! De 20 anosatrás! Porque Fernando Henrique Cardosoocupou o governo a primeira vez há 20 anos.Daqui a pouco vão buscar razões em JuscelinoKubitschek, João Goulart e até em EmílioGarrastazu Médici.

E falando de Balneário Camboriú,registro desta tribuna a abertura do HospitalSanta Inês, que é uma importante casa desaúde e que esteve durante longo tempodesativado. Tem capacidade para 165 leitos,mais dez leitos de UTI e hoje está atendendosomente os pacientes particulares ou quetenham plano de saúde. Ainda não estáatendendo pelo SUS, o que acabasobrecarregando o Hospital Ruth Cardoso, quenão tem condições de atender à imensademanda de Balneário Camboriú e região.

Era isso, sra. presidente.Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada Dirce

Heiderscheidt) - Obrigada, deputado. Ora, é preciso olhar para o próprionariz, para o próprio umbigo! É preciso que ospetistas reconheçam que já estão há 12 anosno poder e que não dá mais ficar recorrendo aopassado. Aqueles brasileiros que tinhamquatro, cinco anos há 12 anos já estãovotando, e qual o projeto para o seu futuro?

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Maurício Eskudlark, por atédez minutos.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sra. presidente, srs. deputados,público que nos acompanha pela TVAL, queroregistrar - e vejo, nas galerias desta Casa,vereadores do município de Curitibanos,juntamente com o prefeito - que hoje haverá aabertura da assembleia da Uvesc, União dosVereadores de Santa Catarina, que discutirá ospleitos dos nossos municípios.

De qualquer forma, a reabertura doHospital Santa Inês é uma alegria, é um alento,pois se trata de mais uma porta que se abre naárea da saúde naquela região.

Nós precisamos refletir sobre a atualsituação do Brasil, não pode o PT achardesculpas no passado, tem que achar asolução agora. Nós estamos envelhecendo e osjovens estão à procura de oportunidades. Elesnão querem saber se dom Pedro I acertou ouerrou, querem é saber do presente.

Para finalizar, quero relatar que hojeestive numa importante audiência com osuperintendente do DNIT em Santa Catarina, sr.Vissilar Pretto, acompanhado de vereadores.Fomos ver algumas questões relativas a obrasfederais em nosso estado e pudemos constataro empenho, a preocupação daquele órgão comas estradas catarinenses. Todas as obras têmum acompanhamento próximo, osuperintendente é um profissional de carreira,competente, atencioso, preocupado efetiva-mente com a sua execução. Nós sabemos adificuldade de tocar uma obra pública hoje emdia, pois muitas empresas não têm condiçõesde construir determinadas obras, mas acabamentrando e ganhando as licitações.

Estiveram em nosso gabinete osvereadores Jefferson Ademir Custódio e Adrianode Souza, do município de Penha, juntamentecom o presidente da associação do bairroSanta Lídia, também chamado Adriano.

Ora, quando Lula se elegeu, erecordo-me bem disso, pois estava no SenadoFederal à época, falavam da herança malditados oito anos de Fernando Henrique Cardoso.Mas se há algum problema agora, a presidenteDilma tem que falar da herança maldita deLula! E se Lula deixou uma boa herança, agrande culpada pela atual situação do país é apresidente Dilma Rousseff, do PT!

O deputado Leonel Pavan se referiuaqui à iluminação da TransBeto, rodovia queliga a BR-101 ao Parque Beto Carrero, onde acriminalidade vem fazendo frente ao poderpúblico. Para se ter uma ideia, deputada DirceHeiderscheidt, o cabeamento da iluminaçãodaquela rodovia, acho que são 7 km, foi furtadopelos usuários de crack e o estado não sabe oque fazer para resolver a questão. Mas temosque encontrar uma solução para restabelecer ailuminação pública, com um cabeamento quenão possa ser furtado pelos usuários de droga.

Nós temos que ser realistas, não é aoposição que está fazendo todo esse alarde, éa mídia nacional, são os jovens que vão paraas ruas, independentemente de bandeiras, sãoos caminhoneiros que sequer sabem distinguir,muitos deles, a diferença entre esquerda edireita, entre o PT e o PSDB. São as pessoascomuns que estão indo para as ruas dizer queestá difícil viver, que não é mais possível ouvirna mídia que a maior empresa do nosso paísfoi sucateada. Ninguém é contra a Petrobras,ao contrário, nós somos brasileiros e amamosas cores verde e amarelo, que são as cores daempresa. Não falamos mal dela, falamos mal édos seus gestores, da forma como dilapidaramo seu patrimônio.

O dr. Vissilar afirmou que váriaslicitações estão em andamento para amanutenção de algumas rodovias e que asindenizações é que estão atravancando aduplicação da BR-280, da BR-470 e as obrasda BR-163, no extremo oeste de SantaCatarina.

Eu quero também registrar queestivemos presente, na última semana, ocasiãoem que também lá esteve o deputado LeonelPavan, na posse do novo comando da PolíciaMilitar, em Balneário Camboriú.

Eu disse ao deputado Valmir Cominque faria um pronunciamento rápido. Maspreciso esclarecer alguns fatos com relação aopronunciamento do brilhante deputado DirceuDresch, que fez uma defesa contundente, edeve ter razões para isso, do governo federal.Eu não quis pedir-lhe um aparte para nãointerromper o seu raciocínio e depois acabeiusando o microfone para fazer o contraponto efui chamado à atenção publicamente.

A expectativa da população, hoje, émuito forte com referência às áreas dasegurança pública e da saúde. Esses são doispontos que sempre fiz questão de frisar quandofalava, na Academia da Polícia Civil, para osnovos policiais, ou seja, quando as pessoasprocuram o setor de saúde e o de segurançaelas estão fragilizadas e precisam de atenção,respeito e resolução do problema.

Dizem eles que está jorrandopetróleo, que estão batendo recordes. Só faltadizer que são os donos das jazidas. De repenteo pré-sal começou a ser implantado por causado Lula e dos petistas! Vamos fazer um diálogoamplo, aberto e em harmonia, mas tambémestender as mãos e reconhecer os errospraticados pelo atual governo.

Se isso é verdade, temos que mudaro Regimento Interno da Alesc, porque esta é aCasa para parlar, para falar, para contestar,para debater, para dirimir dúvidas, a não serque a Câmara Federal e o Senado estejamerrados. Porque certamente, devido àexperiência que tivemos na Câmara Federal eno Senado, e os deputados Fernando Coruja,Serafim Venzon e Dr. Vicente Caropreso sabemdisso, lá se usa o microfone justamente paracontestar, para fazer o contraponto daquilo queé dito da tribuna.

Digo isso porque o contato, aproximidade, o relacionamento humano nasegurança pública tem que ser muito forte. Aspessoas têm que poder confiar na segurança,ter diálogo e acreditar. E isso é algo queprecisa ser resgatado, que precisa serreconstruído.

Foi dito que os ricos são contra ospobres, mas o Lulinha, que era lavador decarros num estacionamento, hoje é um dosmaiores milionários do país. E ele é contra ospobres? Acho que não, porque ele geraempregos, mas querer jogar dessa forma, nãoé nem jogar para a torcida, é jogar o discursono lixo.

Então, quero aproveitar a ocasiãopara parabenizar o coronel Reinaldo Boldori,comandante regional de Balneário Camboriú,Itajaí e Navegantes. Cumprimento também omajor José Evaldo Hoffmann Júnior, queassumiu o comando. Ele já trabalhou emBalneário Camboriú, é uma pessoa de visão,competente, um policial estratégico, inteligente.

Certamente muitos gostariam de mecontestar agora, e é bom que haja confronto deideias, que haja debate. Aqui somos todosamigos, somos pessoas de bem, mas as ideiassão distintas, e eu não posso concordar com

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Dr. Vicente Caropreso

- Peço a palavra, pela ordem, sra. presidente.



A SRA. PRESIDENTE (Deputada DirceHeiderscheidt) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Dr. Vicente Caropreso.

elétrica com ágio para continuar produzindo.Isso é o cúmulo, é o fim. Os poderesconstituídos precisam ser os motivadores, osincentivadores da sociedade. E o planejamentotem que estar à frente dessa situação,permitindo com isso a segurança jurídica paraos nossos investidores.

anunciado o aumento do preço da tarifa da luz,ou seja, foi nessa sexta-feira que a vaca tossiu.Deputado, v.exa. já viu uma vaca tossir? Poisna sexta-feira ela tossiu.O SR. DEPUTADO DR. VICENTE

CAROPRESO - Acabei de dar um abraço em trêsgrandes figuras de Pomerode: o presidente daCâmara Municipal, José Amarildo da Silva, e osvereadores Claus Krahn e Rafael Pfuetzenreiter,que estão aqui para o grande encontro daUvesc.

Nós tivemos uma reunião com a Acij -Associação Comercial e Industrial de Joinville -,na segunda-feira, e os empresários eindustriais ainda estavam de ressaca, não porterem bebido, mas pela paulada que levaramna cabeça. Nós ouvimos, por exemplo, de umempresário que esse aumento vai custar R$ 18milhões por ano. Ouvimos de outro, que exportamuito, que o malfadado aumento custará trêsmeses de lucro da sua empresa e que estavacomeçando a pensar em fechar a fábrica - eestou falando de uma empresa que tem cincomil funcionários!

Não crescemos nem 0,5% em 2014 eem 2015 talvez tenhamos uma queda do PIB,ou seja, um crescimento negativo do país!Mesmo nosso estado vem sofrendo uma quedada receita tributária, apesar de ser umaunidade da federação bastante diferenciada,pois com apenas 1,1% do território nacionaltem o seu banco de sistema acadêmico, temseis portos, tem um povo ordeiro e trabalhador.Mas a crise não está nos poupando, não! Eisso é preocupante. Se estamos nessasituação, imaginem os demais estados dafederação!

A SRA. PRESIDENTE (Deputada DirceHeiderscheidt) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Valmir Comin, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Srs. deputados, sras. deputadas, queroinicialmente saudar o amigo vereador Juarez deOliveira, do município de Forquilhinha, que hojese pronunciará sobre a rodovia Jacob Westrup esobre o aeroporto Hercílio Luz, que precisa deuma definição tanto por parte do governo doestado, quanto da Infraero.

Há dois anos, deputados LuizFernando Vampiro e Valmir Comin, fiz umpronunciamento nesta Casa exatamente sobreessa questão, ou seja, que no sul tínhamosdois problemas na nossa conta de luz. Eu nãoentendo por que o cliente da Celesc paga nasua fatura um subsídio para as cooperativasdistribuírem energia. Por quê? Dizem que háuma lei que dá sustentação para isso. Maspergunto: não é a cooperativa que vai à Celescou à Eletrosul para comprar energia e distribuiraos seus cooperados? As cooperativas comoum todo não fazem o trabalho que a Celesc fazde pegar energia e distribuir? Então, por que ocliente da Celesc, que não é de cooperativa,tem embutido no valor da sua conta de luz essesubsídio? Não existe almoço de graça! O queexiste é distribuição de benesse com o chapéualheio.

Meu Deus! Em 1950 tínhamos 32 milquilômetros de rede ferroviária. Caímos para 22mil, apesar de devermos estar com 100 mil. Ocusto rodoviário médio no Brasil é de R$114,00 por tonelada. O ferroviário é de R$75,00 e o hidroviário de R$ 45,00. Nósestamos a contramão da história em termos detransporte de riquezas. Há necessidadeurgente, deputado Kennedy Nunes, de umatomada de posição forte, não basta somenteplanejar, é preciso atitude.

Deputado Leonel Pavan, v.exa. quefoi senador, deputado federal, prefeito e gover-nador e que hoje, para nossa satisfação, édeputado estadual, ouviu atentamente, assimcomo eu, o pronunciamento do deputado DirceuDresch neste Parlamento, que defendeuveementemente o seu partido, o PT, nasquestões relacionadas à Petrobras.

Recordo muito bem quando FernandoHenrique Cardoso assumiu o governo após oimpeachment de Fernando Collor. Lembro quecomprei o consórcio para aquisição de um carroe que foi a primeira vez que consegui pagar as36 prestações sem que houvesse um centavode reajuste. Isso aconteceu com todos quetrabalhavam no setor produtivo, ou seja,passaram a ter, depois de muitos anos,segurança jurídica para trabalhar, para planejare implementar ações.

Antigamente se dizia que o porcocomia o milho, mas hoje o milho come o porco.Fala-se em translitorânea, em ferrovia dofrango. Por que não ferrovia do milho, paratrazer esse insumo do centro-oeste para o sul,a fim de dar competitividade as nossasindústrias no mercado internacional? Se jásomos exportadores, imagina se tivéssemoscondição de bem escoar a nossa produção?Com certeza não estaríamos enfrentando ofechamento de estradas por caminhoneiros quenão conseguem mais arcar com seus custos!

E tem mais, srs. deputados, na contaque estamos pagando está embutido osubsídio ao óleo diesel da produção de energiado estado do Acre. Com todo respeito aosnossos irmãos acreanos, o que nós, de SantaCatarina, temos a ver com a produção deenergia a diesel do Acre?

FHC prosseguiu o seu mandato, foireeleito e na sequência veio o presidente Lula,que promoveu uma série de ações emconsequência da estabilidade econômica que ogoverno anterior havia conseguido.Evidentemente houve uma expressiva inclusãosocial e precisamos aqui dar mérito a quemtem mérito. Mas o tempo foi passando e nasequência o governo do PT promoveu açõesque desencadearam o que estamos vivendonos dias de hoje.

Todos aqueles pacotes de bondadesque a presidente Dilma anunciou pouco antesda eleição, em cadeia nacional, baixando opreço da energia, estamos pagando agora.

Realmente é uma reflexão muitogrande e abrangente que precisa ser feita, masa população está à espreita, à espera. Essa é agrande verdade e é nesse nicho de mercadoque devemos respeito e dedicação. A nossaresponsabilidade é muito grande, porque umadecisão errada, um artigo mal interpretado, malredigido pode comprometer em muito aqualidade de vida das pessoas.

Fala-se muito no pré-sal. V.Exas.sabiam que quando começarem a retirarpetróleo do pré-sal ele custará mais caro doque o preço pelo qual poderá ser vendido? Piorque fizeram uma briga enorme pelo pré-sal,como se já estivessem com a bandeja cheia deovos, apesar de a galinha nem haver posto oovo ainda! Estão brincando com o povobrasileiro quando dizem que está tudo normal,que o povo brasileiro nunca esteve tão bem!Isso é brincadeira!

A Petrobras sempre nos orgulhou. Opetróleo é de todos os brasileiros e temos quelutar por ele, sim. Mas é necessária umagestão adequada, com eficácia, ética ecompetência. Mas, infelizmente, o que vimosfoi muita corrupção.

Era isso, sra. presidente e srs. depu-tados.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada Dirce

Heiderscheidt) - Parabéns, deputado ValmirComin, pela excelente reflexão. A impressãoque temos é que estão brincando com asociedade brasileira.

Hoje fala-se em impeachment, mashá necessidade de uma mudança estrutural nopaís, desde a reforma política, partidária,tributária, até a reforma do Judiciário e dosdemais poderes constituídos, consolidandocom isso as instituições, a fim de que a demo-cracia permaneça forte, porque a fragilidadedas instituições provoca o desmonte de tudoaquilo que a sociedade adquiriu a duras penas,ou seja, a verdadeira democracia.

Para encerrar, já venho dizendo hámuito tempo que o preço do óleo diesel temque baixar, porque senão daqui a pouconinguém mais vai conseguir andar de ônibus. Épreciso reduzir o valor do óleo diesel para otransporte coletivo. Venho falando isso háanos! Agora, ainda bem que todo mundo estáfalando isso também.

Inscrito para falar o sr. deputadoKennedy Nunes, a quem concedemos a palavrapor até dez minutos.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sra. presidente, é um prazer ter uma mulhercomo presidente deste Parlamento, até porquenão existe presidenta, pois se existisse asmulheres seriam inteligentes. Como asmulheres são inteligentes, então dou os meusparabéns à presidente.

Eu dizia também que só há umacategoria que pode parar o país, que é a doscaminhoneiros! E agora eles viraram um boibravo e descobriram que têm muita força.Acreditem, da próxima vez eles virão com tudo!O movimento dos caminhoneiros foi só oprimeiro passo, e a minha preocupação comrelação à paralisação do próximo dia 15 demarço não é o movimento nas ruas, comoaconteceu em junho de 2013, mas são oscaminhoneiros usarem a força que têm efazerem um protesto trancando tudo nestepaís.

Democracia forte se faz cominstituições fortes, para que se estabeleça orespeito ao estado de direito. Como cidadão,como pai de família, independentemente dequem está atuando ou de qual sigla venha aexercer o comando desta nação, precisamos tera consciência e a certeza de que a gestãopública se dá com correção, com ética e comresponsabilidade.

Eu não pretendia vir à tribuna hoje,mas depois de ouvir o deputado da bancada doPT fazer uma defesa tão apaixonada do seugoverno e colocar uma realidade que não podeser a deste país, não pude furtar-me de ocupareste microfone.

Nós estamos constatando - e falo daminha região - que as empresas de cerâmica,de metal mecânica, de revestimento e que oagronegócio estão pagando o custo da energia

A minha preocupação, deputadoValmir Comin, é com a sexta-feira que passou,a qual os empresários estão chamando desexta-feira negra, porque nela é que foi

Eu fiquei engasgado quando ouvi aquique está tudo muito bem, que não há nada



errado! Acho que essa minha fala é a demilhões de brasileiros que gostariam de estaraqui dizendo tudo isso com relação aomomento atual que o Brasil está passando.

Queremos agradecer à equipe técnicada Assembleia, às pessoas que nos estãoouvindo e participando deste debate até estehorário.

Não havendo mais quem queira fazeruso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para amanhã, às 9h, com a seguinteOrdem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas pelo Plenário.

Muito obrigado, sra. presidente! Não há mais oradores inscritos.(SEM REVISÃO DO ORADOR) Livre a palavra a todos os srs. depu-

tados.A SRA. PRESIDENTE (Deputada DirceHeiderscheid) - Muito obrigado, deputado.

Está encerrada a sessão.(Pausa)

A T O S D A M E S A

ATOS DA MESA DLATO DA MESA Nº 017-DL, de 2015

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, em conformidade com o disposto no art. 50 do RegimentoInterno, no uso de suas atribuições

ATO DA MESA Nº 016-DL, de 2015A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, em conformidade com o disposto no art. 50 do RegimentoInterno, no uso de suas atribuições CONCEDE autorização ao Senhor Deputado Gelson Merisio para

ausentar-se do País, no período de 10 a 15 de maio do corrente ano, afim de participar da 45ª Edição do Prêmio Pessoa do Ano, organizadapela Brazilian - American CHAMBER, de Nova Iorque, nos EstadosUnidos da América.

CONCEDE autorização ao Senhor Deputado Leonel Pavan para ausentar-sedo País, no período de 10 a 16 de maio do corrente ano, a fim de participarda 45ª Edição do Prêmio Pessoa do Ano, organizada pela Brazilian -American CHAMBER, de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.

PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 30 de abril de 2015.PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 29 de abril de 2015.Deputado ALDO SCHNEIDER - 1º Vice-PresidenteDeputado GELSON MERISIO - PresidenteDeputado Valmir Comin - 1º SecretárioDeputado Valmir Comin - 1º SecretárioDeputada Dirce Heiderscheidt - 3ª SecretáriaDeputado Pe. Pedro Baldissera - 2º Secretário

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P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATA DE COMISSÃO PERMANENTEparágrafo 1º do artigo 123 do Regimento Interno, foram abertos os trabalhosda Sexta Reunião Ordinária da Comissão de Educação, Cultura e Desporto,referente à 1ª Sessão Legislativa da 18ª Legislatura. Foi registrada apresença do deputados: Valdir Cobalchini, Rodrigo Minotto, Natalino Lázare eGean Loureiro, Serafim Venzon e Gabriel Ribeiro. A deputad a LucianeCarminatti encaminhou justificativa de sua ausência, em razão decompromissos previamente agendados na cidade de Chapecó. Dando inícioà reunião, o Presidente submeteu à apreciação da Comissão a Ata daReunião anterior, que foi aprovada. A seguir, o presidente passou a palavrapara o deputado Gean Loureiro, que apresentou parecer aoPL/0032.9/2014, de autoria da deputada Ana Paula Lima, que "Autoriza acriação de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e de Violência -CIPAV - nas escolas da rede pública de ensino do Estado de SantaCatarina", que foi aprovado. O OF./0008.5/2015 também foi aprovado. Nasequência, o presidente passou a palavra para o deputado Serafim Venzon,que apresentou o parecer formulado pela deputada Luciane Carminatti aoOF./0529.3/2014, que foi encaminhado para diligência. A seguir, opresidente passou a palavra para o deputado Rodrigo Minotto, que relatou oPL/0028.2/2015, de autoria do deputado Gean Loureiro, que "Institui aSemana Estadual da Orquídea Laelia Purpurata", que foi aprovado. Dandoprosseguimento, o deputado Valdir Cobalchini, passou a palavra para odeputado Gabriel Ribeiro, que anunciou a presença do senhor MarcosMolinari, convidado para fazer a apresentação do Projeto Educacional"Programando o Futuro", testado com êxito em trinta e seis escolas pelaSecretaria de Desenvolvimento Regional de Lages. O presidente concedeu,então, o uso da palavra ao senhor Marcos Molinari para a apresentação doprojeto. Após a exibição do vídeo sobre o programa, em que foi apresentadaa plataforma desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts -MIT - , que permite às crianças aprenderem a realizar programações decomputadores de forma lúdica, desenvolvendo seu raciocínio lógico. Osenhor Marcos Molinari destacou o baixo custo de implantação do projeto,por utilizar os laboratórios de informática já existentes nas escolas públicase a grande contribuição que a implantação em larga escala do projetopoderia representar, em termos de formação de pessoal na área deinovação e tecnologia, além de favorecer o desenvolvimento do raciocíniológico nos alunos da rede pública estadual. O presidente agradeceu aparticipação do senhor Marcos Molinari e ao deputado Gabriel Ribeiro pelainiciativa de apresentar o programa na Comissão. Dando prosseguimento, opresidente passou a palavra para o deputado Natalino Lázare, que destacouo papel dos parlamentares na proposição de Indicações ao governo doEstado e que o projeto trazido pelo deputado Gabriel Ribeiro poderiasignificar uma Indicação bastante detalhada. O deputado Natalino Lázare, aseguir, anunciou a presença de três professores que constituíram, a seupedido, um grupo de estudos sobre a proposta de cargos e saláriosproposta pelo governo do Estado para o magistério, como forma de contribuirpara os trabalhos da Comissão de Educação da Alesc. O presidente passou,

ATA DA PRIMEIRA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA COMISSÃO DETRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO, REFERENTE À 1ªSESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURAÀs onze horas do dia dezoito de março do ano de dois mil e quinze,reuniram-se na Sala das Comissões os Senhores Deputados SerafimVenzon, Rodrigo Minotto, Kennedy Nunes - substituindo o Deputado JeanKuhlmann, Natalino Lázare, Fernando Coruja e Dirceu Dresch. O senhorPresidente fez a leitura dos Ofícios 050/2015, do Gabinete do DeputadoManoel Mota, justificando sua ausência por encontrar-se em reunião noCentro Administrativo do Governo; Ofício GP nº 175/2014, da Prefeitura deTurvo, contendo informativo anual da Prefeitura, com panorama geral dasobras realizadas pela atual administração em 2014. Passou à discussão evotação do Projeto de Lei Complementar nº 006.2/2015, Relator DeputadoSerafim Venzon. Parecer pela aprovação. Aprovado por unanimidade; Projetode Lei Complementar nº 0013.1/2014. Relator Deputado Serafim Venzon.Obteve pedidos de vista dos Deputados Dirceu Dresch, Rodrigo Minotto eFernando Coruja. E os Projetos de Lei nºs: 0004.5/2015, Relator DeputadoJean Kuhlmann; 0011.4/2015, Relator Deputado Fernando Coruja, comemenda; 0054.4/2014, Relator Deputado Serafim Venzon; 0129.6/2014,Relator Deputado Manoel Mota e o Ofício nº 0006.32015, Relator DeputadoJean Kulhmann. Todos os pareceres foram aprovados por unanimidade. ODeputado Rodrigo Minotto registrou a presença dos representantes sindicaisna reunião da Comissão e agradeceu a agilidade dos Presidentes dasComissões de Justiça, de Finanças e a de Trabalho no processo de votaçãodo projeto. O Senhor Presidente, Deputado Serafim Venzon, agradeceu apresença dos senhores Deputados, convocou-os para a próxima reunião daComissão, na Sala das Comissões e encerrou a presente reunião da qualeu, Estela Maris Rossini, Chefe de Secretaria, digitei a presente ata, queapós ser lida e aprovada por todos os membros, será assinada pelo senhorPresidente e demais membros e posteriormente publicada no Diário daAssembléia Legislativa.Sala das Comissões, dezoito de março de 2015.

Deputado Serafim VenzonPresidente

*** X X X ***ATA DA SEXTA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ªLEGISLATURA.Às onze horas do dia vinte e oito de abril do ano de dois mil e quinze, noPlenarinho Paulo Stuart Wright da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina, sob a Presidência do Deputado Valdir Cobalchini, com amparo no



a seguir, a palavra para a professora Márcia Margarida Bratti, para fazer aapresentação da análise feita pelos professores acerca da propostagovernamental. A professora Márcia, com o auxílio de uma tabela colocadaem projeção, exibiu os detalhes da proposta de aumento salarial, com aincorporação da regência de classe, além de outros detalhes da propostagovernamental, nos diversos níveis de formação dos professores,destacando que o enquadramento prejudica muitos professores nacontagem do tempo de serviço. A seguir, o presidente passou a palavra parao deputado Rodrigo Minotto, que destacou os baixos índices de aumentosalarial contidos na proposta para alguns níveis, que ficam abaixo de um porcento. Destacou também que pouquíssimos professores doutorespermanecem lecionando na rede pública estadual. A seguir, o presidentepassou a palavra para o deputado Natalino Lázare, que apresentou asugestão de reunir uma equipe técnica da Secretaria de Estado de Educaçãocom o grupo constituído por seu Gabinete para o esclarecimento de dúvidas,de detalhes, e para o aprimoramento da proposta. O presidente agradeceuao deputado Natalino Lázare pela contribuição relevante que deu aostrabalhos da Comissão, com a análise feita por especialistas. destacou queos esclarecimentos foram maiores do que os obtidos com a Secretaria deEducação. Disse também que a proposta precisa ser ainda debatida eamadurecida antes de ser encaminhada ao Poder Legislativo, para que suatramitação seja feita com alguma tranquilidade. O presidente passou então apalavra ao deputado Gean Loureiro, que enfatizou que o governo estavaempurrando uma "bucha" para os deputados, e que os peemedebistas nãoaceitariam com muita facilidade o fim da regência de classe. A seguir, opresidente passou a palavra para o deputado Rodrigo Minotto, que falou daimportância da realização de uma análise detalhada do projetogovernamental. Manifestou ainda sua preocupação com o tempo de duraçãoda greve do magistério e com os prejuízos daí decorrentes para todos osalunos. Disse que é preciso retomar o diálogo e a a busca de entendimentocom a máxima urgência e solicitou a interferência do deputado ValdirCobalchini, para que as negociações sejam retomadas.O presidenteinformou que já estava agendada uma audiência com o Secretário Chefe daCasa Civil, quando buscaria fazer a intermediação necessária, já queconsiderava este o espaço apropriado de interlocução com o Governo. Nadamais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença de todos osdeputados e encerrou a presente reunião, da qual, eu, Mabel Santos daSilva, Chefe da Secretaria, lavrei a presente ata, que, após lida e aprovada,será assinada pelo Presidente da Comissão e, posteriormente,encaminhada para publicação no Diário da Assembleia Legislativa.

(Patrocínio), do orçamento da ALESC.Florianópolis/SC, 29 de abril de 2015Fabrício Jose Satiro de Oliveira- Diretor AdministrativoLonarte Sperling Veloso - Coordenador de Licitações e ContratosCarlos Alberto de Lima Souza - Diretor-Geral

*** X X X ***EXTRATO Nº 048/2015

REFERENTE: Contrato nº 007/2015 celebrado em 17/04/2015CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Bloco Parlamentar Brasileiro da UPMOBJETO: Locação de espaço físico para instalação de estande no "IISeminário Mercosul Cidadão", que acontecerá na cidade de Chapecónos dias de 22, 232 e 24 de abril de 2015.VALOR: R$ 50.000,00.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25 da Lei 8.666/93 e alteraçõesposteriores; Autorização Administrativa 006/2015-LIC, Atos da Mesa094, de 09/02/2015 e 128, de 27/02/2015 e; Termo de Inexigibi-lidade nº 006/2015.Florianópolis/SC, 29 de abril de 2015Carlos Alberto de Lima Souza - Diretor-GeralFabrício José Satiro de Oliveira - Diretor AdministrativoDep. Kenedy Nunes - Presidente

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MENSAGEM GOVERNAMENTAL

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 102

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADONo uso da competência privativa que me é outorgada pelo § 1º do

art. 54 da Constituição do Estado, comunico a esse colendo PoderLegislativo que decidi vetar totalmente o autógrafo do Projeto de Lei nº054/2014, que "Torna obrigatória a inserção de protocolos referentes areclamações, solicitações de serviços e de informações nas faturas de água,luz e telefone, no Estado de Santa Catarina", por ser inconstitucional.

Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, 28 de abril de 2015. A Constituição da República, nos termos do inciso XI do seuart. 21, confere à União competência para "explorar, diretamente oumediante autorização, concessão ou permissão, os serviços detelecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organizaçãodos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectosinstitucionais". E, na alínea "b" do inciso XII do art. 21, competênciapara explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão oupermissão "os serviços e instalações de energia elétrica e oaproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com osEstados onde se situam os potenciais hidroenergéticos".

Deputado Valdir CobalchiniPresidente

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AVISO DE CANCELAMENTO DEPREGÃO

AVISO DE CANCELAMENTO DO EDITAL DE PREGÃO 037/2014A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), com sede narua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88020-900,através de seu Coordenador de Licitações e Contratos, torna público ecomunica aos interessados que em face do Prejulgado nº 2090 do TCE,reformado pelo Processo nº CON 14/00198710, que permite a contrataçãode empresas fornecedoras de serviços de telefonia móvel através dosistema de credenciamento e inexigibilidade, amparado pelo § 1º do Ato daMesa nº 128, de 27/02/2015, cancelou o Edital de Pregão 037/2014, quetinha como objeto a contratação de Operadoras para prestação de serviçosde telefonia e dados móveis, com fornecimento de chips, smartphones emodems em regime de comodato.

Por outro lado, o art. 22 da Constituição da República atribuicompetência privativa à União para legislar acerca das matérias neleespecificadas. O inciso IV do aludido dispositivo prescreve que a Uniãoé o ente competente para editar leis a respeito de "águas, energia,informática, telecomunicações e radiodifusão".

Assim, o PL nº 054/2014, ao obrigar as concessionárias deabastecimento de água, energia elétrica e telefonia a inserir todos osnúmeros de protocolos de atendimento nas respectivas faturasencaminhadas ao cliente, ofende a Constituição da República, uma vezque invade competência do ente federal.

Nesse sentido, a Procuradoria-Geral do Estado já semanifestou por intermédio Pos Pareceres nºs 074/15 e 0163/15,conforme as seguintes razõés:

Florianópolis/SC, 29 de abril de 2015Lonarte Sperling Veloso

Coordenador de Licitações e Contratos"Muito embora o projeto de lei em análise pretendaestabelecer proteção aos consumidores, em sintonia com oque dispõe o art. 24, V e VIII, da Constituição Federal, oEstado de Santa Catarina não em competência para imiscuirnas relações jurídico-contratuais dos contratos de concessãode competência de outros entes políticos, mormente quandocriam-se obrigações onerosas e estabelecem-se multas emprejuízo do equilíbrio econômico-financeiro contratual.

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EXTRATOS

EXTRATO Nº 047/2015REFERENTE: Inexigibilidade nº 006/2015 celebrado em 17/04/2015CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Bloco Parlamentar Brasileiro da UPM [...]OBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico no "IISeminário MERCOSUL Cidadão" na cidade de Chapecó.

O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a competêncialegislativa sobre a matéria, tem decidido:

DATA: 22,23 e 24 de abril de 2015. (...) as Leis fluminenses 3.915/2002 e 4.561/2005, aoobrigarem as concessionárias dos serviços de telefonia fixa,energia, elétrica água e gás a instalar medidores deconsumo, intervêm na relação firmada entre a União e assuas concessionárias, pelo que contrariam, os arts. 21, XI eXII, b; e 22, IV, da Constituição da República.' (ADI 3.558,voto da Rel. Min. Carmen Lúcia, julgamento em 17-3-2011,Plenário, DJE de 6-5-2011)

VALOR: R$ 50.000,00FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, “caput”, da Lei 8.666/93, AutorizaçãoAdministrativa para Processo Licitatório nº 016/2015, Atos da Mesa094, de 09/02/2015 e 128, de 27/02/2015.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica). Subelemento: 3.3.90.39.55



[...] b) os serviços e instalações de energia elétrica e oaproveitamento energético dos cursos de água, emarticulação com os Estados onde se situam os potenciaishidroenergéticos;

Além disso, ao impor um ônus às empresas concessionárias dosserviços de energia elétrica, o Estado estará intervindo na relaçãoeconômica existente entre o poder concedente (União), e asempresas concessionárias, invadindo competência da UniaoFederal, por não dispor de competência para modificar ou alteraras condiçoes contratuais [...]

O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a competêncialegislativa sobre a matéria tem decidido:"

[...] (...) as Leis fluminenses 3.915/2002 e 4.561/2005, aoobrigarem as concessionárias dos serviços de telefonia fixa,energia elétrica, água e gás a instalar medidores deconsumo, intervêm na relação firmada entre a União e suasconcessionárias, pelo que contrariam os arts. 21, XI e XII, b;e 22, IV, da Constituição da República." (ADI 3.558, voto daRel. Min. Carmen Lúcia, julgamento em 17-3-2011, Plenário,DJE de 6-5-2011)

Nao fosse isso suficiente, o Supremo Tribunal Federal, nosautos da ADI 2337 MC, de Santa Catarina, com relatoria doMinistro CELSO DE MELLO, decidiu:'ACÂO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - CONCESSÃODE SERVIÇOS PÚBLICOS - INVASÃO, PELO ESTADO-MEMBRO,DA ESFERA DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO E DOS MUNICÍPIOS -IMPOSSIBILIDADE DE INTERFERÊNCIA DO ESTADO-MEMBRONAS RELAÇÕES JURÍDICO-CONTRATUAIS ENTRE O PODERCONCEDENTE FEDERAL OU MUNICIPAL E AS EMPRESASCONCESSIONÁRIAS - INVIABILIDADE DA ALTERAÇÃO, POR LEIESTADUAL, DAS CONDIÇÕES PREVISTAS NA LICITAÇÃO EFORMALMENTE ESTIPULADAS EM CONTRATO DECONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, SOB REGIME FEDERALE MUNICIPAL - MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA. [...]'

"O sistema federativo instituído pela CF de 1988 tornainequívoco que cabe à União a competência legislativa eadministrativa para a disciplina e a prestação dos serviçospúblicos de telecomunicações e energia elétrica (CF, arts. 21,XI e XII, b, e 22, IV) . A Lei 3.449/2004 do Distrito Federal,ao proibir a cobrança da tarifa de assinatura básica 'pelasconcessionárias prestadoras de serviços de água, luz, gás,TV a cabo e telefonia no Distrito Federal' (art. 1º, caput),incorreu em inconstitucionalidade formal, porquantonecessariamente inserida a fixação da 'política tarifária' noâmbito de poderes inerentes à titularidade de determinadoserviço público, como prevê art. 175, parágrafo único, III, daConstituição, elemento indispensável para a preservação doequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e,por consequência, da manutenção do próprio sistema deprestação da atividade. Inexiste, in casu, suposto respaldopara o diploma impugnado na competência concorrente dosEstados-membros para dispor sobre direito do consumidor(CF, art. 24, V e VII), cuja interpretação não pode conduzir àfrustração da teleologia da referida regra expressa contida noart. 175, parágrafo único, III, da CF, descabendo, ademais, aaproximação entre as figuras do consumidor e do usuário deserviços públicos, já que o regime jurídico deste último, alémde informado pela lógica da solidariedade social (CF, art. 3º,1), encontra sede específica na cláusula 'direitos dosusuários' prevista no art. 175, parágrafo único, II, daConstituição. Ofende a denominada reserva deadministração, decorrência do conteüdo nuclear do princípioda separação de poderes (CF, art. 2º), a proibição decobrança de tarifa de assinatura básica no que concerne aosserviços de água e gás, em grande medida submetidostambém a incidência de leis federais (CF, art. 22, IV),mormente quando constante de ato normativo emanado doPoder Legislativo fruto de iniciativa parlamentar, porquantosupressora da margem de apreciação do chefe do PoderExecutivo Distrital na condução da administração pública, noque se inclui a formulação da política pública remuneratóriado serviço público." (ADI 3.343, Rel. p/ o ac. Min. Luiz Fux,julgamento em 1º-9-2011, Plenário, DJE de 22-11-2011.)

[...]7.- E se o Autógrafo é de molde a ingerir indevidamente naórbita da competência legislativa exclusiva dos municípiospara dispor sobre o serviço de fornecimento de água, hádecorrente ofensa ao Príncipio Federativo, inscrito no TextoMagno (CF., arts. 1º, 18 e 60, § 4º, I).[...]"Ademais, como citado no Parecer no 0163/15 da PGE, o

Supremo Tribunal Federal já se posicionou quanto a impossibilidade deos Estados intervirem não só nas relaçäes da União mas também nasdos Municipios. E, nesse aspecto, o PL em exame vai de encontro aodisposto nos incisos I e V do art. 30 da Constituição da República.Nesse sentido, a PGE também já se manifestou por intermédio doParecer nº 185/2012.

Portanto, com fundamento na Constituição da República, nospareceres da PGE e por tratar de matéria de competência da União e dosMunicípios, conclui-se que o Projeto de Lei nº 054/2014 deve serintegralmente vetado por violação aos arts 1º, 18, 21, incisos XI e XII, alínea"b", 22, inciso IV, 30, incisos I e V, e 175 da Constituição Federal.

Essas, senhores Deputados, são as razões que me levaram avetar o projeto em causa, as quais submeto à elevada apreciação dossenhores Membros da Assembleia Legislativa.

Florianópolis, 23 de abril de 2015.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoLido no ExpedienteSessão de 28/04/15ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADOCONSULTORIA JURÍDICAProcesso nº: SCC 1389/2015Origem: Secretaria de Estado da Casa CivilInteressado: Comissao de Constituição e Justiça da AssembleiaLegislativa. Além disso, ao impor um ônus às empresas concessionárias

dos serviços de energia elétrica, o Estado estará intervindona relação econômica existente entre o poder concedente(União), e as empresas concessionárias, invadindocompetência da União Federal, por não dispor decompetência para modificar ou alterar as condiçõescontratuais. Nesse sentido, também já decidiu o SupremoTribunal Federal:

PAR 0163/15-PGEEmenta: Autógrafo Legislativo. Projeto de Lei que tornaobrigatória a inserção de protocolos referentes areclamações, solicitações de serviços e de informações nasfaturas de água, luz e telefone, no Estado de Santa Catarina.Inconstitucionalidade.Senhor Procurador Geral do Estado,

"Concessão de serviços públicos - Invasão, pelo Estado-membro, da esfera de competência da União e dosMunicípios. (...) Os Estados-membros - que não podeminterferir na esfera das relações jurídico-contratuaisestabelecidas entre o poder concedente (quando este for aUnião Federal ou o Município) e as empresas concessionárias- também não dispõem de competência para modificar oualterar as condições, que, previstas na licitação, acham seformalmente estipuladas no contrato de Concessão celebradopela União (energia elétrica - CF, art. 21, XII, b) e peloMunicípio (fornecimento de água - CF, art. 30, I e V), de umlado, com as concessionárias, de outro, notadamente seessa ingerência normativa, ao determinar a suspensãotemporária do pagamento das tarifas devidas pela prestaçãodos serviços concedidos (serviços de energia elétrica, sobregime de concessão federal, e serviços de esgoto eabastecimento de água, sob regime de concessão municipal),afetar o equilíbrio financeiro resultante dessa relação jurídico-

Muito embora o projeto de lei em análise pretendaestabelecer proteção aos consumidores, em sintonia com o que dispöeo art. 24, V e VIII, da Constituição Federal, o Estado de Santa Catarinanão tem competência imiscuir nas relações juridico-contratuais doscontratos de concessão de competência de outros entes politicos,mormente 'quando criam-se obrigaçöes onerosas e estabelecem-semultas em prejuizo do equilibrio econômico-financeiro contratual. Aplica-se in totum o entendimento exarado no Parecer PGE n.074/2015:

Ocorre que, não obstante os nobres propósitos do projeto de leiem análise, conforme o disposto no art. 21, inc. XII, alínea "b", daConstituição Federal, compete à Uniao Federal a competênciamaterial de explorar, direta, ou mediante concessão, os serviços einstalações de energia elétrica, a seguir:Art. 21. Compete à União:...XII - explorar, diretamente autorização, concessão oupermissão:...



contratual de direito administrativo." (2.337-MC, Rel. Min.Celso de Mello, julgamento em 20-2-2002, Plenário, DJ de21-6-2002.)

serviços públicos locais, dentre os quais se incluem o serviçode água e esgoto.." (RE 117809/PR, Pleno, unân., DJ 180,pub 20.09.2011).

Não fosse isso suficiente, o Supremo Tribunal Federal, nosautos da ADI 2337 MC, de Santa Catarina, com relatoria doMinistro CELSO DE MELLO, decidiu:

6.- O Superior Tribunal de Justiça adota semelhante entendimentoem derredor do tema, conforme se observa do seguinte julgado:"(...) 3. Compete ao Município, diante da realidade existentenos seus limites territoriais e tendo em vista sua capacidadeoperacional, a responsabilidade pela prestação, direta ou sobregime de concessão, do serviço de fornecimento de água, depeculiar interesse local. Interpretagao do art. 30, V, da CF/88(CC 65803/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 07.04;08)(CC107.409-SP 2009/0158235-9 - Rel. Min. Castro Meira).

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - CONCESSÃO DESERVIÇOS PÚBLICOS - INVASÃO, PELO ESTADO MEMBRO, DAESFERA DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO E DOS MUNICÍPIOS -IMPOSSIBILIDADE DE INTERFERÊNCIA DO ESTADO-MEMBRONAS RELAÇÕES JURÍDICO-CONTRATUAIS ENTRE O PODERCONCEDENTE FEDERAL OU MUNICIPAL E AS EMPRESASCONCESSIONÁRIAS - INVIABILIDADE DA ALTERAÇÃO, POR LEIESTADUAL, DAS CONDIÇÕES PREVISTAS NA LICITAÇÃO EFORMALMENTE ESTIPULADAS EM CONTRATO DECONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, SOB REGIME FEDERALE MUNICIPAL - MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA. - Os Estados-membros - que não podem interferir na esfera das relaçõesjurídico-contratuais estabelecidas entre o poder concedente(quando este for a União Federal ou o Município) e asempresas concessionárias - também não dispõem decompetência para modificar ou alterar as condições, que,previstas na licitação, acham- se formalmente estipuladas nocontrato de concessão celebrado pela União (energia elétrica- CF, art. 21, XII, "b") e pelo Município (fornecimento de água- CF, art. 30, I e V), de um lado, com as concessionárias, deoutro, notadamente se essa ingerência normativa, aodeterminar a suspensão temporária do pagamento das tarifasdevidas pela prestação dos serviços concedidos (serviços deenergia elétrica, sob regime de concessão federal, e serviçosde esgoto e abastecimento de água, sob regime deconcessão municipal), afetar o equilíbrio financeiro resultantedessa relação jurídico-contratual de direito administrativo.

7.- E se o Autógrafo é de molde a ingerir indevidamente naórbita da competência legislativa exclusiva dos municípiospara dispor sobre o serviço de fornecimento de água, hádecorrente ofensa ao Principio Federativo, inscrito no TextoMagno (CF., arts. 1º, 18 e 60, § 4º, I).CONCLUSÃO:Em razão do exposto, o parecer, s.m.j., é no sentido dainconstitucionalidade do Autógrafo frente aos artigos 1º, 18 e30, I e V, da Constituição Federal.Ante o exposto padece o projeto de lei de inconstitucionalidade

por violação aos arts. 1º, 18, 21, XI e XII, alinea "b", 22, IV, 30, I e V e 175da Constituição Federal, recomendando-se o veto integral.

À vossa consideração.Florianópolis, 13 de abril de 2015.

Eduardo Zanatta BrandeburgoProcurador-Chefe da Consultoria Jurídica e.e.

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADOGABINETE DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO

SCC 1389/2015Assunto: Autógrafo legislativo. Projeto de Lei n. 054/2014. Tornaobrigatória a inserção de protocolos referentes a reclamações,solicitações de serviços e de informações nas faturas de água, luz etelefone, no Estado de Santa Catarina. Inconstitucionalidade.

Portanto, o Estado não está autorizado a legislar, criandoproibições ou obrigações para a empresa concessionária deserviço público, quando o concedente é a União, sendo que ainconstitucionalidade apontada macula o projeto de lei emfoco integralmente.

Origem: Secretaria de Estado da Casa Civil - SCC.DESPACHO

Especificamente sobre a concessão de serviços de forneci-mento de água oportuna é a manifestação proferida no Parecer PGE n.185/2012:

01. Acolho o Parecer n. 163/2015-PGE (fls. 10/15) da lavrado Dr. Eduardo Zanatta Brandeburgo, Procurador-Chefe da ConsultoriaJurídica em exercício.

3.- Ainda que as "águas superficiais ou subterrâneas,fluentes ou emergentes e em depósito... incluem-se entre osbens do Estado." (CF, art. 26, I), certo é que compete aosmunicípios, de forma exclusiva - ressalvada a possibilidadede delegação sob a forma de concessão - a execução deserviços de fornecimento de água e coleta de esgotos e alegislação sobre assuntos de interesse local. Com efeito,dispõe o Artigo 30, I e V, da Constiuição da República:

02. Encaminhe-se à Secretaria de Estado da Casa Civil.Florianópolis, 15 de abril de 2015.

JOÃO DOS PASSOS MARTINS NETOProcurador-Geral do Estado

AUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 054/2014Torna obrigatória a inserção de protocolosreferentes a reclamações, solicitações deserviços e de informações nas faturas deágua, luz e telefone, no Estado de SantaCatarina.

Art. 30. Compete aos Municípios:"I - legislar sobre assuntos de interesse local;........... A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime deconcessão ou permissão, os serviços públicos de interesselocal (...)"

DECRETA:Art. 1º É obrigatória a inserção, nas faturas de água, luz e

telefone, no âmbito do Estado de Santa Catarina, de todos os númerosde protocolos referentes a reclamações, solicitações de serviços e/ouinformações formuladas pelo consumidor, no mês correspondente aodo consumo faturado.

4.- Segundo ensinança de Hely Lopes Meireiles, "As obras eserviços para fornecimento de água potável e eliminação dedetritos sanitários domiciliares, incluindo a captação, condução,tratamento e despejo adequado, são atribuições precípuas doMunicípio, como medidas de interesse da saúde pública em gerale dos usuários em particular. O abastecimento de água potável eindustrial é serviço público a toda cidade ou núcleo urbano e,como tal, incumbe ao Município prestá-lo, nas melhorescondições técnicas e econômicas para os usuários. (DireitoMunicipal Brasileiro, 6ª Ed., Malheiros Editores, p. 313).

Parágrafo único. Os números de protocolos a que se refere ocaput deste artigo devem ser atribuídos a toda solicitação realizada aoserviço de atendimento ao consumidor, por meio de contato telefônico,site institucional ou correio eletrônico mantidos pela empresaprestadora de serviços.

Art. 2º A inobservância ao disposto nesta Lei sujeitará oinfrator às seguintes sanções, sem prejuízo de outras previstas na Leifederal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990:5.- O Supremo Tribunal Federal, em sucessivas manifestações,

tem afirmado a competência exclusiva das municipalidades paralegislar sobre serviço de fornecimento de água:

I - advertência por escrito da autoridade competente; eII - multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por infração,

dobrada a cada reincidência, a qual será reajustada, anualmente, combase na variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M/FGV),ou por índice que vier a substituí-lo.

"Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei Acreana n.1618/2004. Regras que proíbem o corte residencial dofornecimento de água e energia elétrica pelasconcessionárias por falta de pagamento. Competência daUnião para legislar sobre serviço de energia. Competência doMunicípio para legislar sobre serviço de fornecimento deágua. Afronta aos arts. 22, inc. XII, alínea B, 30, inc. I e V e175 da Constituição da República. "(ADI 3661/AC, Min.Carmen Lúcia, j. 17/03/2011);"

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, nostermos do disposto no art. 71, inciso III, da Constituição do Estado deSanta Catarina.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 31 de março de 2015.

Deputado GELSON MERISIO - Presidente(...) 1. Não ofende o art. 15, inc. II, alínea b da Emenda n.1/1969 a Lei n. 1.741/1984 e o Decreto n. 111/1984 doMunicípio de Maringá-PR, editados no exercício dacompetência municipal para dispor sobre a organização dos

Deputado Valmir Comin - 1º SecretárioDeputado Pe. Pedro Baldissera - 2º Secretário

*** X X X ***



OFÍCIOSOFÍCIO Nº 086/15

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAE) de Palma Sola, referente ao exercício de 2014.OFÍCIO Nº 078/15

Eunice Maria CrestaniSão Carlos, 15 de abril de 2015PresidenteEncaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-

mento de utilidade pública da Associação Hospitalar Padre JoãoBerthier, de São Carlos, referente ao exercício de 2014.

Lido no ExpedienteSessão de 29/04/15

Léo José Piccini *** X X X ***Presidente OFÍCIO Nº 087/15

Lido no Expediente Joinville, 28 de abril de 2015Sessão de 28/04/15 Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-

mento de utilidade pública do Instituto AMAR, de Joinville, referente aoexercício de 2014.

*** X X X ***OFÍCIO Nº 079/15

Of. Nº 33/2015/APAE Imbituba, 23 de abril de 2015Dilamar Teresinha Gallina TebaldiEncaminha documentação para manutenção do título de reconheci-

mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAE) de Imbituba, referente ao exercício de 2014.

PresidenteLido no Expediente

Jandir Silva Aguiar Sessão de 29/04/15Presidente *** X X X ***

Lido no Expediente

PORTARIASSessão de 28/04/15*** X X X ***

OFÍCIO Nº 080/15Blumenau, 23 de Abril de 2015 PORTARIA Nº 1246, de 29 de abril de 2015Encaminha documentação para manutenção do título de reconhecimento deutilidade pública da Associação Hospitalar Beneficente Misericórdia de VilaItoupava, de Blumenau, referente ao exercício de 2014.

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício de suas atribuições, com amparo no artigo 18 da Resoluçãonº 001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela Lei Complementarnº 642, de 22 de janeiro de 2015, c/c o Ato da Mesa nº 094, de 9 defevereiro de 2015.

Hellmuth DankerPresidente do Conselho Diretor

Lido no ExpedienteRESOLVE:Sessão de 28/04/15AUTORIZAR o servidor MAURICIO NASCIMENTO,

matrícula nº 1903, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,ocupante do cargo de Coordenador de Tesouraria, código PL/DAS-6,com fundamento no art. 45, incisos II e VIII da Resolução nº 001, de 11de janeiro de 2006, a realizar despesas sob o regime de adiantamentono valor de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), parapagamento de diárias a deputados e servidores, no mês de maio docorrente ano, por conta da dotação orçamentária 1138 - Administraçãode Pessoal e Encargos, 339014 - Diárias Civil.

*** X X X ***OFÍCIO Nº 081/15

Of nº 030 Tubarão, 13 de abril de 2015Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Atendimento à Criança eao Adolescente (COMBEMTU), de Tubarão, referente ao exercício de2014.

Maria Aparecida Alves CaprestranoPresidente

Lido no ExpedienteCarlos Alberto de Lima SouzaSessão de 28/04/15Diretor-Geral*** X X X ***

OFÍCIO Nº 082/15 *** X X X ***Of. 24/2015 Modelo, 09 de abril de 2015 PORTARIA Nº 1247, de 29 de abril de 2015Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAE) de Modelo, referente ao exercício de 2014.

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício de suas atribuições, com amparo no artigo 18 da Resoluçãonº 001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela Lei Complementarnº 642, de 22 de janeiro de 2015, c/c o Ato da Mesa nº 094, de 9 defevereiro de 2015, e o inciso I do art. 1º do Ato da Mesa nº 128, de 27de fevereiro de 2015,

Eliana Mara Sehnem KetheDiretora


RESOLVE:*** X X X ***AUTORIZAR a servidora ANDREA CRISTIANE FIALEK,

matrícula nº 7734, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,ocupante do cargo de Diretor Financeiro, código PL/DAS-7, comfundamento no art. 17, da Portaria nº 1015, de 26 de março de 2015,a realizar despesas sob o regime de adiantamento no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais), para pagamento antecipado decombustíveis, no mês de Maio do corrente ano, à conta da Ação 1144 -Manutenção de Serviços Administrativos Gerais, na dotação33.90.30.96 - Material de Consumo.

OFÍCIO Nº 083/15OF/SERBI Nº 003/2015 Joinville, 23 de abril de 2015Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Sociedade Esportiva, Recreativa eCultural do Bairro Itinga (SERBI), de Joinville, referente aos exercícios de2013 e 2014.

Carlos José FiamonciniPresidente

Lido no ExpedienteCarlos Alberto de Lima SouzaSessão de 28/04/15Diretor-Geral*** X X X ***

*** X X X ***OFÍCIO Nº 084/15PORTARIA Nº 1248, de 29 de abril de 2015Ofício nº 01/2015 Barra Velha, 22 de abril de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação Cozinha Comunitária IolandaBrugnago, de Barra Velha, referente ao exercício de 2014.

Antonina Damásio RamosRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

SecretáriaLido no ExpedienteSessão de 28/04/15

*** X X X ***OFÍCIO Nº 085/15

Itajaí, 16 de abril de 2015NOMEAR LARISSA NERES BALDISSARELLI para

exercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-19, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (GabDep Carlos Fernando Coruja Agustini - Florianópolis).

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação Cultural e Beneficente NovaLourdes, de Itajaí, referente ao exercício de 2014.

Salete Ana BampiDiretora Presidente

Carlos Alberto de Lima SouzaLido no ExpedienteDiretor-GeralSessão de 29/04/15

*** X X X ****** X X X ***



PORTARIA Nº 1249, de 29 de abril de 2015 PORTARIA Nº 1253, de 30 de abril de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no


O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

RESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63,caput, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembrode 1985,

CONCEDER LICENÇA para tratamento de saúde aosservidores abaixo relacionados:

Matr Nome do Servidor Qdedias

Início em Proc. nºNOMEAR KAUÊ ALOISYO CALOMENO RAMOS paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-44, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (GabDep Natalino Lazare - Videira).

1399 CLAUDIO JOSE RAMOS COUTO 10 7/4/2015 2452/2015

1872 ROSANA PIO SILVEIRA 15 6/4/2015 2446/2015

1999 ROSELIA FLORENCIO 9 9/4/2015 2447/2015Carlos Alberto de Lima Souza

4341 SABRINA ROBERTA SCHMITZ 15 9/4/2015 2448/2015Diretor-Geral*** X X X *** Carlos Alberto de Lima Souza

PORTARIA Nº 1250, de 30 de abril de 2015 Diretor-GeralO DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no


*** X X X ***PORTARIA Nº 1254, de 30 de abril de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR a servidora LINETE BRAZ MARTINS,matrícula nº 2604, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-63, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º deMaio de 2015 (Gab Dep Ana Paula Lima).

RESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63 daLei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985,

PRORROGAR LICENÇA para tratamento de saúde dosservidores abaixo relacionados:

Carlos Alberto de Lima SouzaMatr Nome do Servidor Qde

diasInício em Proc. nºDiretor-Geral

*** X X X ***2132 JOAO BATISTA PEREIRA 60 13/4/2015 2453/2015PORTARIA Nº 1251, de 30 de abril de 2015

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

2103 MARIA LUCIA FEDELIGONCALVES

15 10/4/2015 2451/2015

620 SERGIO ROGERIO FURTADOARRUDA

30 4/3/2015 2449/2015

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

1426 THESSALIA MAY RODRIGUES 120 14/4/2015 2450/2015

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***

PROJETO DE EMENDANOMEAR MOZART SERPA DE TOLEDO, matrícula nº7309, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-34, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Padre Pedro Baldissera - BaIneário Camboriú).

CONSTITUCIONAL

PROJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 0007.5/2015Acrescenta dispositivo a Constituição doEstado de Santa Catarina, instituindo aobrigatoriedade de elaboração ecumprimento do Plano de Metas ePrioridades pelo Governo do Estado, combase nas propostas da campanha eleitoral.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1252, de 30 de abril de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Art. 1º - Fica alterado o inciso XXI, do Art. 71, Seção II, daConstituição do Estado de Santa Catarina, passando a possuir aseguinte redação:RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,

da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observado os termos do art. 17 daRes. nº 002, de 11 de janeiro de 2006,com redação dada pela Res. nº 009, de 19de dezembro de 2013, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeirode 2015.

"Art. 71 ...XXI - elaborar o Plano de Metas e Prioridades de sua gestão e

exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.Parágrafo Único: (...)" (NR)Art. 2º. Fica alterado o inciso VII, do Art. 72, Seção III e

acrescido o art. 72-A à Constituição do Estado de Santa Catarina, coma seguinte redação:

"Art. 72 ...Art. 1º DESIGNAR a servidora ALMERINDA LEMOSTHOME, matrícula nº 4968, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, para exercer, em substituição no período de 1º de abril a 6 dejunho de 2015, a função de Assessoria técnica-administrativa - Controle deAtividades, código PL/FC-2, do Grupo de Atividades de Função de Confiança,no impedimento da respectiva titular, JACQUELINE DE OLIVEIRA VICENTEBITTENCOURT, que se encontra em licença para tratamento de saúde (DL -Coordenadoria de Taquigrafia das Comissões).

VII - o cumprimento das leis, do plano de metas e prioridadesde sua gestão e das decisões judiciais.

Parágrafo único. (...) (NR)Art. 72-A. O Governador eleito ou reeleito encaminhará à

Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, até cento e vintedias após a posse, o plano de metas e prioridades de sua gestão,elaborado de acordo com as propostas defendidas na campanha eregistradas na Justiça Eleitoral.ART. 2º Por ter estabilizado função de confiança deverá

fazer opção, pois o benefício não é cumulativo. § 1º O plano de metas e prioridades conterá diretrizes, objetivos,prioridades, ações estratégicas, indicadores e metas qualitativas equantitativas para cada um dos setores da Administração Pública Estadual eservirá de base para elaboração do plano plurianual (PPA), das diretrizesorçamentárias (LDO) e dos orçamentos anuais (LOA).

ART. 3º TORNAR SEM EFEITO a Portaria nº 1170, de 8de abril de 2015.Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

§ 2º O Governador do Estado, junto com sua equipe detrabalho, divulgará semestralmente, após o término do primeiro ano de

*** X X X ***



mandato, o relatório contendo os indicadores de desempenho relativosà execução dos diversos itens previstos no plano de metas eprioridades com base nos seguintes critérios:

(...) uma interpretação ampliativa da reserva de iniciativa doPoder Executivo, no âmbito estadual, pode resultar noesvaziamento da atividade legislativa autônoma no âmbitodas unidades federativas.(original sem grifos).a) erradicação da miséria;

b) inclusão social, com redução das desigualdades regionais e sociais; Dito isto, colaciona-se ainda outras jurisprudências firmadaspelo Supremo Tribunal Federal que reconhecem a constitucionalidadede projetos de lei de iniciativa parlamentar neste caso, seguindo odisposto em nossa Carta Constitucional, onde a vontade de um terçodesta casa se manifesta nesta propositura, de acordo com o art. 49º,inciso I.

c) atendimento das funções sociais urbanas e rurais com melhoria daqualidade de vida e do meio ambiente;d) promoção do cumprimento da função social da propriedade urbana erural nos termos previstos nos arts. 182 e 186 da Constituição Federal;e) promoção e defesa dos direitos fundamentais individuais e sociaisde toda pessoa humana; Nesta propositura, não redesenhamos nenhuma das

respectivas secretarias ou autarquia estadual, apenas incluímos naConstituição Estadual o respeito aos Programas de Governo propostosnas campanhas eleitorais, bem como o devido cumprimento a metasestabelecidas em debates e compromissos assumidos ante aos catari-nenses.

f) promoção de meio ambiente ecologicamente equilibrado e combate àpoluição sob todas as suas formas;g) universalização do atendimento dos serviços públicos comobservância das condições de regularidade; continuidade; eficiência,rapidez e cortesia no atendimento ao cidadão; segurança; atualidadecom as melhores técnicas, métodos, processos e equipamentos; emodicidade das tarifas e preços públicos que consideremdiferentemente as condições econômicas da população;

Portanto, segundo melhor interpretação do Supremo TribunalFederal, as hipóteses de iniciativa privativa devem ser interpretadas deforma restritiva, não apenas no sentido de que a enumeração cons-titucional é taxativa, mas também - e principalmente - quanto ao seualcance porque não se deve ampliar, por via interpretativa, os efeitosde seus dispositivos, sob pena de cerceamento e aniquilamento defunção típica de Poder e tendo ainda por agravante quando feito pelopróprio Poder(!).

h) promoção da transparência e da ética na gestão pública;i) promoção de uma economia inclusiva, verde e responsável." (NR)

Art. 3º- Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data desua publicação.

Sala das Sessões, em 28 de Abril de 2015Deputado Patrício Destro (PSB) Dito isto convém ainda destacar o comando de observância

obrigatória contido no inciso XII do art. 40 da Constituição Estadual quealerta para este Poder ser de sua competência exclusiva "zelar pelapreservação de sua competência legislativa em face da atribuiçãonormativa dos outros Poderes".

Deputado Dalmo Claro de OliveiraDeputado Darci de MatosDeputado Vicente CaropresoDeputado Fernando CorujaDeputado Manoel Mota II- Quanto ao mérito da proposiçãoDeputado Mauro de Nadal O Planejamento Estratégico do Estado deve observar

aspectos legais de legislações municipais, estaduais e federais eprincipalmente observar indicadores que possibilitem a participação dasociedade na tomada de decisões de curto, médio e longo prazo. Ofoco deste projeto de emenda à Constituição Estadual é propor eanalisar algumas medidas que devam ser seguidas e facilitem oacompanhamento da execução das metas previstas em um Plano deMetas e Prioridades formulado pelo Governo do Estado de SantaCatarina, com base nas propostas da campanha eleitoral, de acordocom o Estatuto da Cidade.

Deputada Ana Paula LimaDeputado Leonel PavanDeputado Silvio DreveckDeputado Natalino LázareDeputado Rodrigo MinottoDeputado Neodi SarettaDeputado João Amin


JUSTIFICATIVA A obrigatoriedade da elaboração de um Plano de Metas ePrioridades que acaba entrelaçando o planejamento de médio e longoprazo proporciona uma ferramenta de ações administrativas de curtoprazo mesmo quando suas metas estabelecem ações de execução delongos períodos, pois a dinâmica do processo está pautada nocompromisso de execução das obras previstas e torna a agenda uminstrumento aberto e de fácil fiscalização por parte da sociedade.

Submetemos à elevada consideração de Vossas Excelênciaso projeto de emenda constitucional que "Acrescenta dispositivo aConstituição do Estado de Santa Catarina, instituindo a obrigatoriedadede elaboração e cumprimento do Plano de Metas e Prioridades peloPoder Executivo Municipal, com base nas propostas da campanhaeleitoral."

Conforme razões apresentadas abaixo, justificamos nossaproposição quanto a legalidade e mérito da proposição e assimcontamos com a sensibilidade e apoio dos demais nobres pares aocontar com seu voto pela aprovação do mesmo, pois essa proposta jáfora apresentada no município de Joinville pelo egrégio Vereador JamesSchroeder, a qual balizamos esta proposição em nível estadual,visando a transparência quanto ao ato e exercício da função publicapelo poder executivo.

A Agenda não pode ser observada como uma política públicade um determinado Governo e sim como um instrumento permanentede gestão pública que também engloba o cronograma de execução deobras previstas no Planos Estaduais complementado pelo plano degoverno apresentado pelo candidato vencedor a Governador, comparticipação da sociedade em audiências públicas e com aprovação daAssembléia Legislativa.

A união dos processos permite uma visão mais aberta esistêmica do próprio processo que desencadeia nas secretarias eautarquias, permitindo a construção permanente de instrumentos degestão pública, evitando um retorno ao planejamento funcionalista quedominou as décadas de sessenta e setenta, ou às limitaçõesneoliberais do planejamento estratégico.

I- Quanto a legalidade da proposiçãoAo iniciar esta justificativa, preliminarmente convém entrar no

debate e ressaltar que a função de legislar é atribuída, de forma típica,ao Poder Legislativo, o que pressupõe que a este Poder deva ser dadaa possibilidade de deflagrar o processo legislativo, ressalta-se e éimportante ressaltar, exceto(!) quando haja expressa previsão emsentido contrário na própria Constituição.

Esta proposta de lei destina-se a estimular a melhoria dagestão pública e a permitir à população melhor avaliação e o controledas ações, obras e serviços realizados pelo Governo do Estado. Oconteúdo desta lei não acarreta qualquer restrição ao juízodiscricionário dos candidatos a cargos majoritários ou daqueles queforem eleitos para o exercício de tais cargos.

Dito isto, resta claro de que as hipóteses constitucionais deiniciativa privativa formam um rol taxativo. E, mais ainda, configuram aexceção, devendo, portanto, ser interpretadas de forma restritiva.

É válida a clássica lição da hermenêutica, segundo a qual asexceções devem ser interpretadas de forma restritiva e que portantoos casos de iniciativa privativa devem ser elencados em rol taxativonas Cartas Federal e Estadual.

Esta proposta de lei representa, portanto, um grande avançono aperfeiçoamento da democracia ao promover a democraciaparticipativa. Nos termos do parágrafo único do art. 1º da ConstituiçãoFederal, todo o poder emana do povo que o exerce por meio de repre-sentantes eleitos ou diretamente nos termos nela estabelecidos.

Neste sentido e ainda corroborando este entendimento oSupremo Tribunal Federal já pacificou a jurisprudência de que:

A iniciativa reservada, por constituir matéria de direito estrito,não se presume e nem comporta interpretação ampliativa,na medida em que, por implicar limitação ao poder deinstauração do processo legislativo, deve necessariamentederivar de norma constitucional explícita e inequívoca. (STF,Pleno, ADI-MC nº 724/RS, Relator Ministro Celso de Mello, DJde 27.4.2001 (original sem grifos).

Ao escolher seus representantes, o povo não abdica do seupoder de acompanhar e fiscalizar as ações de governo, bem como deinfluir sobre as decisões governamentais durante todo o período dosrespectivos mandatos. Esta compreensão encontra-se acolhida nomesmo dispositivo quando qualifica o Estado Brasileiro como EstadoDemocrático de Direito. E mais ainda, o Brasil assume também acondição de República, isto é, Estado que adota a temporariedade dosmandatos eletivos e a prestação de contas como princípiosconstitucionais basilares da nação brasileira.

Pois como bem advertiu o ministro Gilmar Mendes durante ojulgamento da ADI nº 2.417/SP:



Por todo o exposto e considerando que este Projeto deEmenda Constitucional virá atender aos reclamos da sociedadecatarinense sobre a fiscalização, transparência e compromisso deexecução das promessas de campanhas eleitorais, contamos como apoio dos Ilustres Pares na Câmara Municipal de Joinville parasua aprovação.

Parágrafo único. De acordo com o inciso I do parágrafo únicodo art. 7º da Lei nº 5.704, de 28 de maio de 1980, fica dispensada aconcorrência para a concessão de uso de que trata esta Lei por ser aentidade constituída de fins sociais e declarada de utilidade públicapela Lei nº 8.000, de 17 de julho de 1990.

Art. 2º A concessão de uso de que trata esta Lei tem porfinalidade permitir que a entidade preste assistência social eeducacional a crianças e adolescentes em risco social.

1- Em 1996, a Comissão para o Desenvolvimento Sustentável- CSD - das Nações Unidas, publicou o documento indicadores dedesarollo sostenible: marco y metodologías (1996), conhecido comoLivro Azul. Este documento apresentou um conjunto de 134indicadores, posteriormente reduzidos em uma lista de 57 indicadoresapresentada no ano de 2000. As publicações do IBGE sobre“Indicadores de Desenvolvimento Sustentável” toma como referência oLivro Azul e as recomendações adicionais que o sucederam, adaptandoseu conteúdo às particularidades brasileiras.

Art. 3º A concessionária, sob pena de reversão antecipada eindependentemente de notificação judicial ou extrajudicial, não poderá:

I - transferir, parcial ou totalmente, direitos adquiridos comesta concessão de uso;

II - oferecer o imóvel como garantia de obrigação; ouIII - desviar a finalidade ou executar atividades contrárias ao

interesse público.Art. 4º O concedente retomará a posse do imóvel nos casos

em que:2- Por meio da Lei 10.257/2001, a qual regulamentou o

Capítulo II do Título VII (arts. 182 e 183) da Constituição da República,foi instituído o denominado “Estatuto da Cidade”, o qual tem porfinalidade estabelecer as diretrizes que a política urbana deve seguir,conforme objetivo definido no art. 1º, parágrafo único, e art. 2º, caput,da mencionada lei que estabelece normas de ordem pública e interessesocial que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bemcoletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como doequilíbrio ambiental, com o objetivo de ordenar o pleno desenvol-vimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana.

I - ocorrer uma das hipóteses previstas no art. 3º desta Lei;II - findarem as razões que justificaram a concessão de uso;III - findar o prazo concedido para a concessão de uso;IV - o Estado necessitar do imóvel para uso próprio; ouV - houver desistência por parte da concessionária.Parágrafo único. Ficam incorporadas ao patrimônio do Estado

todas as benfeitorias realizadas no imóvel pela concessionária, semque ela tenha direito a indenização, caso ocorra qualquer uma dassituações constantes deste artigo.*** X X X ***

Art. 5º Serão de responsabilidade da concessionária oscustos, as obras e os riscos inerentes aos investimentos necessários àexecução dos objetivos desta Lei, inclusive os de conservação,segurança, impostos e taxas incidentes, bem como quaisquer outrasdespesas decorrentes da concessão de uso, observado o disposto noparágrafo único do art. 4º desta Lei.

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 0125/2015ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADOR Art. 6º Enquanto durar a concessão de uso, a concessionária

defenderá o imóvel contra esbulhos, invasões e outros usosdesautorizados pelo concedente, sob pena de indenização dos danos,sem prejuízo do estabelecido no art. 103 da Constituição do Estado.

MENSAGEM Nº 100EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO Art. 7º Após a publicação desta Lei, concedente e

concessionária firmarão contrato para estabelecer os seus direitos e assuas obrigações.

Nos termos do art. 50 da Constituição do Estado, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei que "Autoriza a concessão de uso de imóvel Município deBlumenau".

Art. 8º O Estado será representado no ato da concessão deuso pelo titular da SEA ou pelo titular da Secretaria de Estado deDesenvolvimento Regional de Blumenau.

Florianópolis, 23 de abril de 2015. Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO Florianópolis,

Governador do Estado JOÃO RAIMUNDO COLOMBOLido no Expediente Governador do EstadoííSessão de 28/04/15

*** X X X ***ESTADO DE SANTA CATARINA PROJETO DE LEI Nº 0126/2015SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO SECRETÁRIO GABINETE DO GOVERNADOREM Nº 09/15 Florianópolis, 05 de março de 2015 MENSAGEM Nº 101

Senhor Governador, EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO

Submeto à apreciação de Vossa Excelência o Projeto de Leique autoriza a conceder à Sociedade Casa da Esperança, do Municípiode Blumenau, pelo prazo de 10 (dez) anos, o imóvel com área de de1.400,00 m², parte integrante das instalações do Conjunto EducacionalCelso Ramos, matriculado sob o nº 33.046 no 1º Registro de Imóveisda Comarca de Blumenau e cadastrado sob o nº 2995 no Sistema deGestão Patrimonial (SEA).

Nos termos do art. 50 da Constituição do Estado, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei que "Autoriza a doação de imóvel no Município deJoinville".

A presente concessão de uso de imóvel tem por finalidadeprestar assistência social e educacional a crianças e adolescentes emrisco social.

Florianópolis, 23 de abril de 2015.JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoContudo, à consideração de Vossa Excelência. Lido no Expediente

Respeitosamente, Sessão de 28/04/15Derly Massaud Anunciação ESTADO DE SANTA CATARINA

Secretário de Estado da Administração SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOPROJETO DE LEI Nº PL/0125.2/2015 GABINETE DO SECRETÁRIO

Autoriza a concessão de uso de imóvel noMunicípio de Blumenau.

EM Nº 07/15 Florianópolis, 16 de março de 2015Senhor Governador,

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA Submeto à apreciação de Vossa Excelência o Projeto de Leique autoriza a desafetar e doar, ao Município de Joinville, área total de7.090,20 m² (sete mil, noventa metros e vinte decímetros quadrados),com benfeitorias de 2.245,81 m², (dois mil, duzentos e quarenta ecinco metros, oitenta e um decímetros quadrados), registrado sob o n²24.335 no 2º Registro de Imóveis da Comarca de Joinvilie e cadastradosob o nº 0676 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria deEstado da Administração.

Faço saber a todos os habitantes deste Estado que aAssembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a concedergratuitamente à Sociedade Casa da Esperança, localizada no Municípiode Blumenau, pelo prazo de 10 (dez) anos, o uso de uma área edificadade 1.400,00 m² (mil e quatrocentos metros quadrados), parteintegrante do imóvel onde se encontra instalada a Escola de EducaçãoBásica Governador Celso Ramos, matriculado sob o nº 33.046 no 1ºRegistro de Imóveis da Comarca de Blumenau e cadastrado sob o nº2995 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado daAdministração (SEA).

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional deJoinville, manifestou-se favorável a doação do imóvel.

A presente doação tem por objetivo abrigar uma nova EscolaMunicipal em Joinville.



Contudo, à consideração de Vossa Excelência. Na linha dos serviços prestados ao público em geral e aosseus associados, atendendo solicitação da própria entidade quenecessita deste reconhecimento para poder celebrar atos e convênioscom órgãos públicos estaduais, com objetivo de atender as suasfinalidades estatutárias, entendemos ser de inteira justiça o presentepleito.

Derly Massaud de AnunciaçãoSecretário de Estado da Administração

PROJETO DE LEI Nº PL/0126.3/2015Autoriza a doação de imóvel no Municípiode Joinville.

Por conseguinte, solicitamos aos Nobres Pares, o apoio eacolhimento da proposição para que a entidade possa usufruir dosdireitos e vantagens da legislação vigente.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Deputado José Milton SchefferArt. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a desafetar e doar

ao Município de Joinville o imóvel com área de 7.090,20 m² (sete mil,noventa metros e vinte decímetros quadrados), com benfeitorias nãoaverbadas, transcrito sob o nº 24.335, à fl. 261 do Livro 3/S do 2ºRegistro de Imóveis da Comarca de Joinville e cadastrado sob o nº0676 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado daAdministração (SEA).

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 128.5/2015

Altera a Lei nº 16.237, de 2013, que"Autoriza a concessão de uso de imóvel noMunicípio de Lages", para o fim de ampliaro prazo de concessão e revogar dispositivoque dispõe sobre a retomada do imóvel porparte do Estado, quando dele necessitarpara uso próprio.

Parágrafo único. Caberá ao Município promover e executar asações necessárias para a titularização da propriedade, bem como aaverbação das benfeitorias existentes no imóvel.

Art. 1º O art. 1º da Lei nº 16.237, de 19 de dezembro de2013, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 2º A doação de que trata esta Lei tem por finalidade oatendimento ao Ensino Fundamental por parte do Município.

"Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder gratuitamente, aoServiço Social do Comércio (SESC), localizado no Município de Lages,pelo prazo de 30 (trinta) anos, o uso do imóvel com área de3.920,00m² (três mil, novecentos e vinte metros quadrados), combenfeitorias, localizado no Município de Lages, matriculado sob o nº8.058 no 1º Registro de Imóveis da Comarca de Lages e cadastradosob o nº 01239 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria deEstado da Administração (SEA)." (NR)

Art. 3º O donatário não poderá, sob pena de reversão:I - desviar a finalidade ou deixar de utilizar o imóvel;II - deixar de cumprir os encargos da doação no prazo de 3

(três) anos, contados a partir da data de publicação desta Lei; ouIII - hipotecar, alienar, alugar, ceder de forma gratuita ou

onerosa, total ou parcialmente, o imóvel.Parágrafo único. As disposições previstas neste artigo

deverão constar da escritura pública de doação do imóvel, sob pena denulidade do ato. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Fica revogado o inciso IV do art. 4º da Lei nº 16.237,de 19 de dezembro de 2013.

Art. 4º A reversão de que trata o art. 3º desta Lei serárealizada independentemente de notificação judicial ou extrajudicial,sem indenização por benfeitorias construídas. Sala das Sessões,

Deputado Gabriel RibeiroArt. 5º A edificação de benfeitorias não outorgará aodonatário o direito de retenção no caso de reversão do imóvel. Lido no Expediente

Sessão de 28/04/15Art. 6º As despesas com a execução desta Lei correrão porconta do Município, vedado ao Estado arcar com quaisquer ônus a elasrelacionados.

JUSTIFICATIVAO presente Projeto de Lei tem por objetivo alterar a Lei nº

16.237, de 19 de dezembro de 2013, que "autoriza a concessão deuso de imóvel no Município de Lages", para fim de ampliar o prazo deconcessão e revogar dispositivo que dispõe sobre a retomada do imóvelpor parte do Estado, quando dele necessitar para uso próprio.

Art. 7º O Estado será representado no ato de doação pelotitular da SEA ou pelo titular da Secretaria de Estado deDesenvolvimento Regional de Joinville.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.A Lei nº 16.237/2013 autorizou o Poder Executivo a conceder,

gratuitamente, o uso de imóvel localizado no Município de Lages ao ServiçoSocial do Comércio (SECS), pelo prazo de 10 (dez) anos.

Florianópolis,JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoEntretanto, após a Secretaria de Estado de Desenvolvimento

Regional de Lages elaborar e encaminhar o Termo de Concessão deUso de Bem Público ao Serviço Social do Comércio (SECS), a instituiçãoconstatou que, em razão das normas e leis que a regem, é inviávelacordar com o Termo de Concessão.


Declara de Utilidade Pública Estadual aAssociação dos Funcionários da Epagri doExtremo Oeste Catarinense - AFEEOSC, comsede no município de São Miguel do Oeste. A razão de sua inviabilidade é que a Resolução Sesc nº 1004/01,

em seu art. 1º, item "c", dispõe que o prazo mínimo para as operações deconcessão de uso deverá ser de 20 (vinte) anos, o que acaba por ir deencontro ao prazo estipulado no art. 1º da Lei 16.237/2013.

Art. 1º Fica declarada de Utilidade Pública Estadual aAssociação dos Funcionários da Epagri do Extremo Oeste Catarinense -AFEEOSC, com sede no município de São Miguel do Oeste.

Há também outro motivo, adstrito ao contido no inciso IV do art.4º da Lei 16.237/2013, que estabelece que o Estado poderá retomar aposse do imóvel para uso próprio, o que gera insegurança ao SESC/SC anteo investimento que por si será aportado durante a concessão.

Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior, ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

Por outro lado, já ficou esclarecido, quando se apresentou acompetente justificativa para a criação da Lei autorizadora daconcessão em apreço, quais as importâncias de tal ato para que setornem viáveis a manutenção e exploração do imóvel em que seráinstalado um Centro Cultural com múltiplas opções voltadas à fruiçãoda arte e ao ensino das linguagens artísticas, trazendo enormesbenefícios aos cidadãos lageanos.

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado;III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; eIV - balancete contábil.

Destarte, par que então se possa dar efetividade àconcessão de uso do referido imóvel, no município de Lages, ao SESC,solicito a aprovação deste Projeto de Lei.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões emDeputado José Milton Scheffer

Deputado Gabriel RibeiroLido no Expediente*** X X X ***Sessão de 28/04/15

PROJETO DE LEI Nº 129.6/15JUSTIFICATIVADenomina Gecy Fernandes Suppi o Ginásiode Esportes da EEB Padre Antônio Vieira,no Município de Anita Garibaldi.

Submeto à consideração de Vossas Excelências projeto de leique visa declarar de utilidade pública estadual, a Associação dosFuncionários da Epagri do Extremo Oeste Catarinense - AFEEOSC, comsede no município de São Miguel do Oeste. Art. 1º Fica denominado Gecy Fernandes Suppi o Ginásio de

Esportes da EEB Padre Antônio Vieira, no Município de Anita Garibaldi.Assim, tendo em vista a relevância dos propósitos e objetivosem que se pauta a atuação da referida entidade, que é sem finseconômicos e lucrativos, em especial relevo, as de promoção erealização de atividades desportivas, recreativas, sociais e culturais,atuando ainda, em campanhas solidárias de cunho filantrópico, dentreoutras.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Deputado Fernando Coruja




JUSTIFICATIVA Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a AssociaçãoAbrigo Animal, com sede no Município de Joinville.Submeto à consideração de Vossas Excelências projeto de lei

que visa denominar Gecy Fernandes Suppi o Ginásio de Esportes daEEB Padre Antônio Vieira, no Município de Anita Garibaldi.

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Gecy Fernandes Suppi nasceu em 5 de setembro de 1957,no Município de Anita Garibaldi, no qual iniciou sua carreira noMagistério na EEB Padre Antônio Vieira em 23 de setembro de 1975,exercendo-a até 18 de dezembro de 1978.


Foi professora na EEB Melvin Jones e no Colégio Diocesano,no Município de Lages, no período de 1º de março de 1979 a 10 defevereiro de 1985. Retornou ao Município de Anita Garibaldi, em 11 defevereiro de 1985, passando a atuar, primeiramente, como SupervisoraEscolar e, após, como Orientadora Educacional junto ao CE PadreAntônio Vieira, função que exerceu até a data de seu falecimento, em 9de março de 2007. No período de 1º de janeiro de 2006 a 9 de marçode 2007 atuou também como Orientadora na FATEC - FACINTER, naCidade de Anita Garibaldi.

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente;III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; eIV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Deputado Patrício Destro

Por 30 anos, Gecy Suppi prestou seus serviços na EEB PadreAntônio Vieira com dedicação, competência e carinho aos alunos,professores, pais e comunidade. Sua morte foi considerada umatragédia e grande perda para a Escola, bem como muito sentida portodos os anitenses.


JUSTIFICATIVASubmeto à elevada consideração dos nobres Pares o

presente projeto de lei, que visa declarar de utilidade pública aAssociação Abrigo Animal, de Joinville.Este projeto possibilita reconhecimento público a uma mulher

que dedicou sua vida à família Padre Antônio Vieira. Sendo assim, asociedade e a comunidade escolar de Anita Garibaldi solicitam aosRepresentantes do povo catarinense que viabilizem instrumento legaldenominando Gecy Fernandes Suppi o Ginásio de Esportes da EEBPadre Antônio Vieira, no Município de Anita Garibaldi.

A Associação Abrigo Animal é uma associação sem finseconômicos, e tem por objetivo a proteção aos animais domésticos dacomunidade em que atua. Entre as finalidades expressas em seu Estatutodestacam-se: impedir e denunciar os maus-tratos, atos de crueldade eabusos praticados contra os animais domésticos; promover eventos ecomercialização de artigos e publicações destinados à divulgação da ABRIGOANIMAL; recorrer à intervenção das autoridades e auxiliá-las nas diligênciaspara coibir as infrações contra os animais; pleitear, junto aos poderespúblicos, a criação de instrumentos legais e o aperfeiçoamento dos jáexistentes, visando ao bem-estar e a proteção dos direitos dos animais;apoiar e cooperar com outras entidades com objetivos semelhantes; intervircom assistência jurídica nos inquéritos policiais, visando à observância dasleis de proteção aos animais.

Deputado Fernando Coruja*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 130.0/16Dispõe sobre a obrigatoriedade dedisponibilização de fraldários emestabelecimentos comerciais no Estado deSanta Catarina.

Art. 1º Os estabelecimentos comerciais de grande portelocalizados no Estado de Santa Catarina ficam obrigados a disponibilizargratuitamente, em suas dependências, espaço exclusivo para fraldário.

Diante do exposto, e para continuar realizando as açõesdispostas em seu Estatuto, faz-se necessário que a Associação AbrigoAnimal usufrua das vantagens legais inerentes à titulação requerida,por isso, submeto aos senhores Deputados o presente projeto de lei,por entendê-lo de relevante interesse público.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se:I - fraldário: ambiente reservado que disponha de mesa para

troca de fraldas de crianças, lavatório, produtos destinados àhigienização das mãos e objetos de uso infantil e recipiente exclusivopara o acondicionamento dos dejetos orgânicos e fraldas usadas; e

Deputado Patrício Destro*** X X X ***

PROJETO DE LEI nº 0132.1/2015II - estabelecimentos comerciais de grande porte: aquelesque têm área total, compreendida por loja e estacionamento, igual ousuperior a 1000 m² (mil metros quadrados).

Declara de utilidade pública a AssociaçãoCatarinense dos Renais Crônicos, deJoinville.Art. 3º Os estabelecimentos a que se refere esta Lei têm o

prazo de 1 (um) ano para se adequarem às suas disposições, a contarda data de sua publicação.

Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a AssociaçãoCatarinense dos Renais Crônicos, com sede no Município de Joinville.

Art. 4º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará oinfrator às seguintes penalidades:


I - advertência por escrito, na primeira autuação, pela auto-ridade competente; e


II - multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por infração,dobrada no caso de reincidência, a qual será reajustada, anualmente,com base na variação do Índice Geral de Preços de Mercado(IGPM/FGV), ou por índice que vier a substituí-lo.


legislação vigente;Parágrafo único. Os recursos oriundos da arrecadação dasmultas serão recolhidos em favor da Unidade Orçamentária 04091 -Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, vinculado ao MinistérioPúblico.

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas; e

IV - balancete contábil.Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, Sala das Sessões,Deputado Luiz Fernando Vampiro Deputado Patrício Destro

Lido no Expediente Lido no ExpedienteSessão de 28/04/15 Sessão de 29/04/15

JUSTIFICATIVA JUSTIFICATIVATrata a presente propositura de oferecer conforto às pessoas

que, acompanhadas de bebês de colo, visitam estabelecimentoscomerciais.

Submeto à elevada consideração dos nobres Pares opresente projeto de lei, que visa declarar de utilidade pública aAssociação Catarinense dos Renais Crônicos, com sede no Municípiode Joinville. Trata-se de uma associação civil, de caráter assistencial,sem fins econômicos, cuja finalidade, entre outras, é a de reunir,instruir, representar e defender em juízo ou fora dele, todos osportadores de insuficiência renal e demais patologias associadas,inclusive doadores de órgãos e transplantados renais, assistir aosenfermos de doenças renais e demais patologias associadas a obterrecurso indispensáveis a seus tratamentos, criar equipes de orientaçãoe assistência social e interdisciplinar nas áreas de psicologia, nutriçãoe fisioterapia, desenvolver programas de readaptação ao mercado detrabalho e colaborar para o desenvolvimento da ciência dialítica e dostransplantes no Estado de Santa Catarina.

Tal medida facilitará a vida daqueles que se encontram dianteda necessidade de trocar a fralda de seus bebês ou de alimentá-los emlocal apropriado para tais atividades.

São essas as razões que nos levam a apresentar o presenteProjeto de Lei que, por motivo dos mais relevantes, deve merecer oacolhimento dos meus nobres Pares.

Deputado Luiz Fernando Vampiro*** X X X ***

PROJETO DE LEI nº 0131.0/2015Declara de utilidade pública a AssociaçãoAbrigo Animal, de Joinville.



Diante do exposto, e para continuar realizando as açõesdispostas em seu Estatuto, faz-se necessário que a Associação Catari-nense dos Renais Crônicos usufrua das vantagens legais inerentes àtitulação requerida. Assim, submeto aos senhores Deputados opresente projeto de lei, por entende-lo de relevante interesse social.

fatura com o respectivo código de barras junto à nova fatura, sem imporao consumidor recorrer aos endereços físicos e eletrônicos dasconcessionárias.

O Projeto de Lei que ora apresentamos tem por finalidadedeixar o consumidor alerta quanto aos seus débitos frente àsconcessionárias de serviços públicos, de forma a evitar transtornos emrelação ao corte de tais serviços.


PROJETO DE LEI nº 0133.2/2015 É importante também salientar que a Lei, uma vez aprovada,fará com que as concessionárias disponibilizem os meios pelos quais oconsumidor poderá quitar o seu débito.

Declara de utilidade pública o InstitutoSolidus, de Joinville.

Dessa forma, por ter a consciência de que tal Projeto éfundamental para resguardar o consumidor, bem como oferecerrespostas positivas para as concessionárias, conclamo os SenhoresDeputados e Deputadas pela aprovação do mesmo.

Art. 1º Fica declarado de utilidade pública o Instituto Solidus,com sede no Município de Joinville.


Ismael dos SantosArt. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

*** X X X ***PROJETO DE LEI PL./0135.4/2015

Altera o inciso II e acrescenta parágrafo aoart. 4º, da Lei nº 16.068, de 31 de julho de2013 e dá outras providencias.


legislação vigente; Art. 1º O inciso II, do art. 4º, da Lei 16.068, de 31 de julho de2013, passa a vigorar com a seguinte redação:III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; e “Art. 4º ..............................................................................IV - balancete contábil. I -........................................................................................Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. II - deixar de cumprir a finalidade da doação no prazo de 5

(cinco) anos; eSala das Sessões,Deputado Patrício Destro III - ................................................................................... ”

Lido no Expediente Art. 2º Fica inserido § 1º, ao art. 4º, da Lei 16.068, de 31 dejulho de 2013, com a seguinte redação, renumerando-se o parágrafoúnico para § 2º?

Sessão de 29/04/15JUSTIFICATIVA

O Instituto Solidus, de Joinville, tem como finalidade apromoção, o desenvolvimento e a execução de projetos sociais, combase nos preceitos constitucionais dos valores sociais e da dignidadehumana, visando assim à redução da desigualdade social, independen-temente de origem, raça, sexo, cor, idade e religião.

“§ 1º No caso de entidades educacionais, culturais ou de finssociais, declarada de utilidade pública, o município poderá ceder partedo imóvel.”

Art. 3º O prazo disposto no inciso II, do art. 4º, da Lei16.068, de 31 de julho de 2013, é contado a partir da vigência dapresente Lei.O Instituto tem como missão a geração e difusão de conheci-

mento, prestando serviços especializados e promovendo-os eminovações e melhorias da qualidade de vida, não só na cidade deJoinville, mas em toda região sul do País.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicaçãoSala das Sessões,Deputado Aldo Schneider

Diante do exposto, espero contar com o apoio dos nobresColegas para a aprovação da presente proposição, por entender que oInstituto Solidus é uma instituição de grande importância para acomunidade.


JUSTIFICATIVAA presente proposta de Lei que levamos à consideração

deste Parlamento tem por objetivo alterar o inciso II e acrescentarparágrafo ao artigo 4º da Lei nº 16.068 de 31 de julho de 2013,renumerando-se o atual parágrafo único para parágrafo segundo, e dáoutras providencias.


PROJETO DE LEI 0134.3/2015Obriga às concessionárias de serviçospúblicos de água e luz a disponibilizarem,nas faturas de consumo, informaçõessobre débitos vencidos e mecanismos parasua quitação.

A referida Lei vem ementada autorizando a doação de imóvelno Município de Rio do Sul, identificado como o imóvel com área de2.655,00 m² (dois mil, seiscentos e cinqüenta e cinco metrosquadrados), com benfeitorias não averbadas, matriculado sob o nº7.610 no Registro de Imóveis da Comarca de Rio do Sul e cadastradosob o nº 01742 no Sistema de Gestão Patrimonial da Secretaria deEstado da Administração, destinado a construção de edificação parareceber órgão público municipal.

Art. 1º As concessionárias de água e luz ficam obrigadas adisponibilizar ao consumidor, por meio das faturas de cobrança deconsumo mensal, os débitos vencidos não quitados referentes àprestação de serviços, quando existentes, de forma precisa, clara eostensiva. Com efeito, o mérito da presente doação foi devidamente

analisado por conta da então iniciativa governamental e da tramitaçãoda proposição por este Poder Legislativo, cuja matéria não é revisitadaneste momento. No entanto, em face de particularidades, enseja areavaliação de critérios outrora estabelecidos, com o objetivo de melhorpossibilitar o atendimento do interesse público que se presta porintermédio da sua execução.

Parágrafo único. Ao informar o débito existente, aconcessionária deve disponibilizar ao consumidor o mecanismo parasua quitação, com documento apto para tanto, incluindo código debarras, o qual deve estar anexo à fatura correspondente ao mêsvigente.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Ocorre que a municipalidade, por intermédio da redação

original, recebeu a incumbência de cumprir a finalidade posta no prazode até 02 (dois) anos, lustro relativamente pequeno em face dasdificuldades encontradas pelas administrações municipais do nossoEstado. De outro lado, apos a edição da Lei em tela, o município de Riodo Sul passou por intempéries que, pelas particularidades,aumentaram as dificuldades de atendimento do mencionado prazo.Nesse sentido, a proposta visa estabelecer marco de 05 (cinco) anospara o cumprimento da referida regra.

Sala das Sessões,Deputado Ismael dos Santos


JUSTIFICATIVASenhores deputados compete ao Parlamento Estadual

legislar de forma concorrente no que tange ao direito dos consumidoresdesta forma cabe salientar que acesso ao fornecimento de água e deenergia elétrica são essenciais para vida digna de cada cidadão. Asuspensão do fornecimento destes serviços em decorrência dainadimplência, mesmo que passível de debates e interpretaçõesjurídicas diversas é uma prerrogativa exercida pelas concessionárias.No entanto muitos catarinenses, em decorrência de extravio esqueci-mento ou outra intempérie veem-se privados do acesso a estesserviços, mesmo estando com a fatura do mês vigente adimplida. Aignorância de dividas anteriores além da suspensão do fornecimento doserviço resulta, na inclusão do consumidor no cadastro deinadimplentes e no pagamento de taxas significativamente onerosaspara religação do serviço. Por isso, faz-se necessário a reimpressão da

Ainda, para possibilitar o melhor aproveitamento da doação, ainiciativa visa possibilitar às entidades educacionais, culturais ou defins sociais, declaradas de utilidade pública, de receberem a cedênciade parte do imóvel pelo município. A espécie, no entanto, retratamantidas todas as obrigações iniciais, além de se tratar de meracedência de parcela do imóvel, sem modificar as responsabilidadesoriginalmente previstas pela norma e pelas demais disposições legais econstitucionais inerentes. Visa, em face da amplitude das neces-sidades municipais, no caso de haver condições, conceder melhor emais proveitosa utilização do bem em evidência.



Como ilustração, existe interesse formalizado pelaFundação Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale doItajaí, mantenedora do Centro Universitário para o Desenvolvimentodo Alto Vale do Itajaí - UNIDAVI, com sede na cidade de Rio do Sul,em ampliar e qualificar ainda mais as políticas públicas de saúdeno município de Rio do Sul e região do Alto Vale do Itajaí. Consignaa entidade, com propriedade, que o município de Rio do Sul écidade pólo da região do Alto Vale do Itajaí, que compreende 28(vinte e oito) municípios e é urgente a implantação de curso deMedicina. Ainda, a possível cessão do imóvel para a FundaçãoUNIDAVI representaria grande avanço, possibilitando a edificaçãodo Complexo de Saúde.

Essas, portanto, são as razões pelas quais apresentoesta proposição, contando com o apoio dos ilustres Pares destaCasa Legislativa para a sua aprovação.

Deputado Antonio AguiarLíder da Bancada do PMDB


Altera a Lei nº 9.675, de 1994, que dispõesobre o Conselho Penitenciário do Estado.

Art. 1º A Lei nº 9.675, 03 de agosto de 1994, passa a vigorarcom as seguintes alterações:

“Art. 4º O Corpo deliberativo será constituído por novemembros, denominados conselheiros, sendo:Ante o exposto, solicitamos aos nobres Pares deste

Parlamento a aprovação do presente Projeto de Lei. I - dois representantes escolhidos entre professores eprofissionais da área do direito Penal, Processual Penal, Penitenciário eciências correlatas;

Deputado Aldo Schneider*** X X X ***

PROJETO DE LEI nº 0136.5/2015 II - um representante do Ministério Público Federal;Proíbe o uso de aparelhos eletrônicosportáteis nas salas de aula das escolaspúblicas e privadas do Estado de SantaCatarina.

III - um representante do Ministério Público Estadual;IV - um representante da Ordem dos Advogados do Brasil -

Seccional Santa Catarina; eV - dois representantes da comunidade, com formação

jurídica.Art. 1º Fica proibido o uso de aparelhos eletrônicos portáteisnas salas de aula das escolas públicas e privadas do Estado de SantaCatarina.

VI - um representante da Defensoria Pública do Estado;VII - um representante da Defensoria Pública da União;”

§ 1º A utilização dos aparelhos mencionados no caput desteartigo será permitida para o desenvolvimento de atividades didáticopedagógicas e devidamente autorizada pelos docentes ou corpo gestor.

. .........................................................................................Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das sessões, em

§ 2º Quando a aula for aplicada fora das dependências dasala de aula, aplica-se o princípio desta Lei.

Deputado Dalmo ClaroLido no Expediente

Art. 2º As escolas deverão afixar cartazes em local visível nassalas de aula, divulgando aos alunos a proibição a que se refere apresente Lei e os benefícios da proibição para o processo de ensino eaprendizagem.

Sessão de 30/04/15JUSTIFICATIVA

A esfera de atuação do Conselho Penitenciário Estadualenquanto órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena estáprevista no artigo 61 da lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984,denominada Lei das Execuções Penais. Em âmbito estadual, aregulamentação do referido conselho deu-se por meio da Lei nº 9.675de 03 de agosto de 1994, que disciplina a composição e formas denomeação dos conselheiros. Cumpre ressaltar que a atuação dosconselhos estaduais é prevista pela Constituição Estadual de SantaCatarina, que os define como instrumentos de gestão democrática dasações da administração pública nos campos administrativo, social eeconômico.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias a partir desua publicação.

Art. 4º Fica revogada a Lei nº 14.363, de 25 de janeiro de2008.

Sala das Sessões,Deputado Antonio AguiarLíder da Bancada do PMDB


JUSTIFICATIVA A Defensoria Pública passou a figurar como órgão deexecução penal a partir da Lei Federal nº 12.313 de 2010, sendo quesua atuação junto ao Conselho Penitenciário está prevista no artigo 18,inciso VIII da Lei Complementar nº 80 de 12 de janeiro de 1994, quegarante a participação com direito de voz e votos nas decisões aoDefensor Público Federal. Outrossim, o mesmo diploma legalestabelece como função da Defensoria a atuação nos estabeleci-mentos policiais, penitenciários e de internação de adolescentes,visando assegurar às pessoas o exercício pleno de seus direitos egarantias fundamentais. No que concerne à Defensoria PúblicaEstadual, também está garantida a participação do Defensor nosconselhos estaduais afetos às suas funções institucionais, no incisoXVII, do artigo 4º da Lei Complementar nº 575 de 02 de agosto de2012.

A Constituição da República Federativa do Brasil, em seuartigo 205, determina que a educação, direito de todos e dever doEstado e da família, será promovida e incentivada com acolaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento dapessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e suaqualificação para o trabalho.

Inicialmente, verifica-se que conforme o artigo 24, incisosIX e XV, da Constituição Federal, competem aos Estados legislarsobre assuntos referentes à educação, cultura, ensino, desporto,ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação, bemcomo proteção à infância e à juventude.

Este projeto tem como escopo aperfeiçoar a Lei n.14.363, de 2008, ao estender a proibição, não somente dotelefone celular, mas também de outros aparelhos eletrônicosportáteis usados quase diariamente pela grande maioria de nossosjovens, tendo em vista a evolução dos equipamentos, bem como oacesso por banda larga a redes sociais.

A proposta prevê a ampliação da composição do ConselhoPenitenciário do Estado de Santa Catarina, para que os representantesda Defensoria Pública Estadual e Defensoria Pública da União tenhamregulamentada a sua atuação já garantida pelas respectivas leisorgânicas e de execução penal, visto que, atualmente o conselho éformado por representantes escolhidos entre professores eprofissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário eciências correlatas; um representante do Ministério Público Federal; umrepresentante do Ministério Público Estadual; um representante daOrdem dos Advogados do Brasil e dois representantes da comunidade,com formação jurídica.

Educadores relatam que crianças e adolescentes usamos aparelhos eletrônicos portáteis em todos os ambientesescolares, tais como, salas de aula, biblioteca. Lugares em que osilêncio e a atenção são necessários, e muitos alunos nãoconseguem deixar os games desligados, tamanho é o apego e aatenção dispensada para o aparelho, sem se darem conta de que éextremamente prejudicial para o bom aprendizado.

Logo, percebe-se que esta medida é de grande impor-tância para o sistema educacional, uma vez que é necessária aproibição para acabar com a prática do uso dos aparelhoseletrônicos portáteis durante o ensino, o que evitará a dispersãodos alunos aos estudos, comprometendo o desenvolvimento e aconcentração. Proibir é educar! A lei contribuirá, ainda, para aorganização da utilização das ferramentas tecnológicas noambiente escolar.

A relevância da matéria também se justifica pela condição atribuída àDefensoria Pública, que atua como função essencial à justiçaresponsável pela assistência jurídica integral e gratuita aos necessi-tados, cujo conceito alberga grande parte da população carcerária.

A atuação constante na defesa dos reeducandos certamenteirá contribuir para o enriquecimento das discussões e exercício dasfunções do conselho penitenciário estadual, bem como da regularexecução da pena e da medida de segurança em nosso Estado.

Ressalte-se que a lei não proibirá que os aparelhos sejamlevados para as escolas, mas sim o uso em sala de aula, duranteo horário escolar.

Por essas razões, apresentamos o presente projeto de lei.Deputado Dalmo Claro

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