estado de mato grosso município de tangará da serra … · art. 1º a presente lei institui o...

Estado de Mato Grosso Município de Tangará da Serra

Assessoria Jurídica www.tangaradaserra.mt.gov.br. - Fone (0xx65) 3311 – 4801

Email: [email protected] Assessoria Jurídica

(edi) Avenida Brasil, nº 50 W - Centro - Cep. 78300 - 000 - Tangará da Serra - Mato Grosso Página 1

LEI COMPLEMENTAR Nº 162, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011. DISPÕE SOBRE CRITÉRIOS, FORMAS DE TRANSFERÊNCIA E DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS RECURSOS FINANCEIROS DO PDCME – PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO – DESTINADOS AOS CENTROS MUNICIPAIS DE ENSINO DE TANGARÁ DA SERRA – MT, NOS TERMOS DO INCISO VI DO ART. 206 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGOS 3º, 14 E 15 DA LEI 9394/96 (LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL), INCISOS II E III DO ART. 1º, 41, 42, 43, 44, 45 E 46, DA LEI 8.666/1993, E DA LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 157/2011, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Tangará da Serra, Estado de Mato Grosso, tendo em vista o que dispõe o Artigo 62 da Lei Orgânica Municipal, aprovou, de autoria do Executivo Municipal e; O Senhor Saturnino Masson, Prefeito Municipal de Tangará da Serra, Estado de Mato Grosso, sanciona a seguinte Lei:

TITULO I DA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS AOS CENTROS

MUNICIPAIS DE ENSINO

SEÇÃO I DA FINALIDADE DA LEI

Art. 1º A presente Lei institui o PDCME – Plano de Desenvolvimento

do Centro Municipal de Ensino – destinado à manutenção e custeio dos Centros Municipais de Ensino do Sistema Municipal de Ensino de Tangará da Serra – MT.

Parágrafo único. A presente Lei estabelece critérios, formas de

transferência e de prestação de contas dos recursos financeiros do PDCME – Plano de Desenvolvimento do Centro Municipal de Ensino – destinados aos Centros Municipais de Ensino de Tangará da Serra – MT.

Art. 2º A transferência dos recursos de que tratam a presente Lei se

darão mediante a celebração de termo de convênio ou instrumento congênere com a Pessoa Jurídica do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar, observando as normas vigentes e os requisitos ora estabelecidos.

Art. 3º Os recursos do Plano de Desenvolvimento do Centro

Municipal de Ensino - PDCME, consignados na lei Orçamentária Anual do





Município, conforme dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, são provenientes das seguintes dotações orçamentárias:

12.361.00119.2208 - Manutenção de Departamento e escolas de ensino

fundamental; 3.3.90.30.99.00 – outros materiais de consumo; 3.3.90.39.43.00 – serviços de energia elétrica; 3.3.90.39.44.00 – serviços de água e esgoto; 3.3.90.39.58.00 – serviços de telecomunicações; 3.3.90.39.99.00 – outros serviços de terceiros....; 4.4.90.52.99.00 – outros materiais permanentes; 12.361.0019.2232 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME

Antenor Soares; 12.361.0019.2242 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME

Antenor Soares; 12.361.0019.2233 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Ayrton

Senna; 12.361.0019.2243 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Ayrton

Senna; 12.361.0019.2234 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Décio

Burali; 12.361.0019.2244 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Décio

Burali; 12.361.0019.2235 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Dom

Bosco; 12.361.0019.2235 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Dom

Bosco; 12.361.0019.2245 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Fábio

Diniz Junqueira; 12.361.0019.2237 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME

Gentila Suzin Muraro; 12.361.0019.2247 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME

Gentila Suzin Muraro; 12.361.0019.2238 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Joana

Darc; 12.361.0019.2248 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Joana

Darc; 12.361.0019.2239 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME José

Nodari; 12.361.0019.2240 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME Silvio

Paternez; 12.361.0019.2241 – atendimento de alunos ensino fundamental no CME

Ulisses Guimarães; 12.366.0019.2212 – Manutenção da Educação de Jovens e Adultos – EJA. 12.365.0017.1204 – melhoramentos e adequação da estrutura física das

creches; 12.365.0017.1205 – implantação de brinquedotecas;





12.336 – Educação de Jovens e adultos 0019 – Desenvolvimento do Ensino Fundamental 12.367 – Desenvolvimento da educação Especial. 0024 – Desenvolvimento da Educação Especial 02.024.0.0 – Depto de Educação Infantil 12.365 – Educação Infantil 12.361.0019.2230 – Manutenção do Ensino Fundamental – FUNDEB 33.90.30.99.00 – outros materiais de consumo 33.90.32.99.00 – outros materiais para distribuição GF 33.90.39.43.00 – Serviços de energia elétrica 33.90.39.44.00 – Serviços de água e esgoto 33.90.39.58.00 – Serviços de telecomunicações

SEÇÃO II

DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANACEIROS Art. 4º Para manutenção dos Centros Municipais de ensino, serão

repassados bimestralmente, em seis parcelas, recursos destinados à: I – ações necessárias para o funcionamento do Centro Municipal de

Ensino; II – implementação de projeto político pedagógico; III – manutenção, conservação e pequenos reparos na estrutura

física do Centro Municipal de Ensino; § 1º Para a realização das ações previstas neste artigo, os recursos

transferidos poderão ser aplicados para realização de despesas das seguintes naturezas:

I – aquisição de materiais permanentes; II – aquisição de materiais de consumo; III – prestação de serviço de pessoas jurídica; IV – pagamento de encargos e tributos decorrentes da aquisição de

materiais ou prestação de serviços; V – pagamento de tarifas bancárias; VI – pagamento de água; VII – paramento de energia elétrica; VIII – pagamento de despesas de telefone.





§ 2º Para estabelecer os valores para efetuar pagamento das

despesas mencionadas nos incisos VI, VII e VIII do parágrafo anterior, será considerada a média de consumo verificada nos últimos 12 (doze) meses.

§ 3º O repasse bimestral considera a média de consumo de água,

energia e telefone do ano anterior e, mediante otimização do uso desses recursos, definidos com base no custo aluno qualidade;

§ 4º Mediante expansão da rede e aumento no número de alunos

matriculados no exercício, identificado no sistema de gestão acadêmica, haverá aumento no valor dos recursos destinados à manutenção dos Centros Municipais de Ensino;

§ 5º Constatando expansão da rede e aumento no número de alunos

matriculados, considerar-se-á a média anual de custo aluno referente ao consumo de energia elétrica, água e telefone.

§ 6º Para manutenção e custeio das despesas previstas no inciso

VIII do parágrafo 1º, o Município firmará convênio com operadora para disponibilizar uma linha móvel, do tipo pré-pago ou controle, de modo a diminuir os custos com despesas telefônicas.

SEÇÃO III

DOS VETOS

Art. 5º É vedada a aplicação dos recursos de que tratam a presente Lei para:

I – aquisição e locação de veículos ou imóveis; II – locação ou construção de prédios com recursos oriundos das

subvenções ou auxílios que lhe forem concedidos pelo Poder Público Municipal; III – concessão de empréstimos ou dar garantias de aval, fianças e

caução, sob qualquer forma; IV – empregar subvenções, auxílios ou recursos de qualquer

natureza, em desacordo com os projetos ou programas a que se destinam. V – pagamento a título de taxa de administração, de gerência ou

similar; VI – a realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter

educativo, informativo ou de orientação social.





VII – pagamento de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração adicional a servidor que pertença aos quadros da Secretaria Municipal de Educação;

VIII – pagamento de despesas com finalidade diversa da

estabelecida na presente Lei, ainda que em caráter de emergência; IX – pagamento de despesas realizadas em data anterior ao

recebimento dos recursos, ou posterior ao prazo limite estabelecido na presente Lei; X – realização de despesas com multas, juros ou correção monetária

referente a pagamentos ou recolhimentos efetuados fora do prazo, salvo se decorrer de atraso na liberação do recurso pela Secretaria Municipal de Educação;

XI – pagamento de pessoa física, mesmo em substituição a

profissional da educação.

SEÇÃO IV DOS REPASSES

Art. 6º Os recursos financeiros a serem repassados a cada Centro

Municipal de Ensino será calculado tomando-se como parâmetro o valor fixado “per capita”, conforme Anexo I.

§ 1º Os saldos dos recursos destinados à manutenção da estrutura

física poderão ser utilizados em outras despesas de custeio, mediante projeto de remanejamento de recursos, devidamente justificado, se aprovado pelo Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;

§ 2º Os recursos destinados à manutenção da estrutura física

poderão ser complementados com recursos municipais mediante: a) Solicitação do Centro Municipal de Ensino, devidamente

fundamentado e aprovado pelo Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar; b) Avaliação da equipe de manutenção da rede física da Secretaria

Municipal de Educação e Cultura, em conformidade com as normas em vigor; e c) Observância da Lei de Licitação.

Subseção I

Da revisão no cálculo dos repasses

Art. 7º A Secretaria Municipal de Educação e Cultura fará revisão nos valores das parcelas nos seguintes casos:





I - Constatado o aumento ou a diminuição do número de alunos pelo monitoramento do Sistema de Gestão Acadêmica;

II – Verificado o aumento ou diminuição da receita prevista para a

manutenção da rede e do Projeto Político Pedagógico. § 1º A revisão de que trata o caput deste artigo se dará ao final de

cada exercício orçamentário, observando a evolução da receita municipal. § 2º A primeira parcela do Plano de Desenvolvimento do Centro

Municipal de Ensino - PDCME utilizará o número de alunos do Censo Escolar 2011, e a partir da segunda parcela será utilizado o número de alunos do sistema Gestão Acadêmica Pedagógica;

Art. 8º A execução dos recursos do PDCME obedecerá ao plano de

ação aprovado pela Coordenação do Ensino Fundamental e Departamento Administrativo, após ser submetido à análise e Parecer do Conselho Municipal do Fundo de Valorização da Educação Básica – FUMDEB.

§ 1º O PDCME poderá sofrer alterações nas seguintes situações: a) Para contemplar situações “emergenciais”; b) Garantir o cumprimento dos objetivos contidos nas ações; § 2º As possíveis alterações do PDCME serão enviadas à

Coordenação do Ensino Fundamental para apreciação e deliberação sobre a relevância pedagógica ou física do montante pleiteado, observando o que dispõe o artigo 6º, parágrafos e respectivas alíneas da presente Lei.

SEÇÃO VII MODALIDADES E PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE BENS E

CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS

Art. 9° Na aquisição de bens e contratação de serviços realizados durante a execução dos recursos destinados à manutenção dos Centros Municipais de Ensino deverão ser observadas as regras contidas na Lei 8.666/93.

SEÇÃO IX

APROVAÇÃO DAS CONTAS, ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Subseção I Das etapas de aprovação de contas





Art. 10. O Gestor Escolar Submeterá ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar para apreciar e deliberar, bimestralmente, sobre a prestação de contas dos recursos financeiros repassados ao centro municipal de ensino.

Art. 11. Aprovadas as contas pelo CDCE, mediante emissão de

Parecer assinado pelo Conselho Fiscal, o Gestor escolar, juntamente com o Presidente do CDCE, a encaminhará à Secretaria Municipal de Educação e Cultura que a submeterá à análise e Parecer do Conselho Municipal do Fundo de Valorização da Educação Básica – FUMDEB.

Subseção II

Das atribuições e Competências

Art. 12. Constituem atribuições e competências do gestor do Centro Municipal de Ensino.

I – Aplicar, em conformidade com a legislação vigente, e com a

anuência do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar, os recursos públicos transferidos ao centro municipal de ensino ou aqueles advindos de doações ou promoção da Comunidade Escolar;

II – Coordenar o processo de avaliação das ações pedagógicas e

administrativo-financeiras desenvolvidas no Centro Municipal de Ensino; III – Divulgar mensalmente à comunidade escolar a movimentação

financeira do Centro Municipal de Ensino; IV – Elaborar, submetendo ao Conselho Deliberativo da Comunidade

Escolar, o Projeto Político Pedagógico, o Plano de Ações, calendários, matrizes curriculares e encaminhá-los aos órgãos competentes da estrutura administrativa e pedagógica da Secretaria Municipal de Educação;

V – Garantir à comunidade escolar o acesso às informações

administrativas, financeiras, jurídicas, pedagógicas, bem como toda e qualquer correspondência recebida pelo Centro Municipal de Ensino;

VI – Realizar projetos necessários para implantar melhorias nas

áreas pedagógica, administrativa e na estrutura física do Centro Municipal de Ensino;

VII – Responsabilizar-se pela execução do Projeto Político

Pedagógico e pelo desenvolvimento pleno dos objetivos e finalidades do Centro Municipal de Ensino;

VIII – Submeter ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar os

projetos de melhoria do centro municipal de ensino – ampliação, reformas, aquisição de bens duráveis e de consumo;





IX – Submeter ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar

para exame e parecer, no prazo regulamentado, a prestação de contas dos recursos financeiros repassados ao centro municipal de ensino.

Art. 13. Ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar recaem

as seguintes atribuições e competências: I – Administrar recursos, em conjunto com o gestor, transferidos por

órgãos federais, estaduais e municipais; II – Analisar planilhas e orçamentos para realização de reparos,

reformas e ampliações no prédio escolar, acompanhando sua execução; III – Analisar, acompanhar, avaliar e deliberar sobre os projetos a

serem desenvolvidos pelo Centro Municipal de Ensino; IV – Assessorar, apoiar e colaborar com o Gestor Escolar em

matéria de sua competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial para o uso e aplicação dos recursos financeiros e o cumprimento das disposições legais.

V – Criar e garantir mecanismos de participação da comunidade

escolar na definição do Plano de Desenvolvimento Estratégico e do Projeto Político-Pedagógico, e demais processos de planejamento no âmbito da comunidade escolar;

VI – Deliberar sobre a contratação de serviços e aquisição de bens

para do Centro Municipal de Ensino, observando a aplicação da legislação vigente quando a fonte de recursos for de natureza pública;

VII – Deliberar sobre aplicação e movimentação dos recursos do

Centro Municipal de Ensino; VIII – Divulgar semestralmente as atividades realizadas pelo

Conselho; IX – Encaminhar ao Conselho Fiscal o balanço e o relatório antes de

submetê-los à apreciação da assembléia geral; X – Encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente,

solicitação fundamentada de sindicância ou processo disciplinar administrativo para o fim de destituição da função de gestor, mediante decisão da maioria simples do Conselho Deliberativo;

XI – Participar da elaboração e acompanhar a execução do

orçamento anual do Centro Municipal de Ensino;





XII – Participar da elaboração e acompanhar a execução do PDCME

- Plano de Desenvolvimento do Centro Municipal de Ensino; XIII – Prestar contas dos recursos que forem repassados ao Centro

Municipal de Ensino ao setor competente da Secretaria Municipal de Educação, e ou ao Fundo de origem.

Parágrafo único. O Conselho Fiscal será convocado

trimestralmente para apreciação e deliberação sobre a regularidade da prestação de contas, observando-se o seguinte:

a) Examinar os documentos contábeis da entidade, a situação do Conselho e os valores em conta; b) Apresentar à Assembléia Geral ordinária parecer sobre as contas do Conselho, no exercício em que servir; c) Apontar à Assembléia Geral as irregularidades que descobrir, sugerindo as medidas que reputar úteis ao Conselho; d) Convocar a Assembléia Geral ordinária, se o Presidente do Conselho retardar por mais um mês a sua convocação.

Art. 14. Compete ao Tesoureiro do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar, efetuar pagamentos autorizados pelo respectivo Conselho, bem como apresentar mensalmente aos seus pares o relatório com o demonstrativo da receita e despesa do CDCE.

SEÇÃO X

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 15. Os processos de prestação de contas serão protocolizados na Secretaria Municipal de Educação e Cultura, contendo:

a. Sumário, com as páginas numeradas e visitadas pelos

responsáveis: Gestor do Centro Municipal de Ensino, Presidente e Tesoureiro; b. Ofício de encaminhamento; c. Anexo I – Demonstrativo da Execução da Receita e das Despesas

de Pagamentos Efetuados; d. Anexo II – Relação dos Bens Adquiridos ou Produzidos; e. Anexo III – Termo de Doação;





f. Anexo IV - Conciliação Bancária (comprovando saldo suficiente

para cobertura dos cheques emitidos e, ainda, não compensados); g. Extrato bancário contendo ordem bancária das parcelas e

cheques compensados; h. Notas Fiscais, emitidas dentro do prazo de validade, em nome da

Unidade Executora (CDCE), sem rasura, devidamente atestadas e carimbadas; i. Fotocópia do cheque nominal à empresa com data conferindo com

a da Nota Fiscal, sendo estritamente proibido canhoto dos cheques; j. Cópia das planilhas de pesquisa de preços, verificação do menor

preço e ordem de compra e / ou serviço; k. Comprovante das tarifas de água, energia e telefone do Centro

Municipal de Ensino; l. Os carimbos de Pague-se e Atesto devem ser assinados e

datados identificando os assinantes, ou seja, nome completo do servidor e função, não podendo constar só a rubrica;

m. As notas fiscais deverão ser emitidas por elemento de despesas

(nota fiscal venda ao consumidor não poderá ser emitida para serviço); n. Ata do CDCE que deliberou as ações e/ou plano aprovado pelo

Conselho; o. Parecer do Conselho Fiscal; p. Parecer mensal de Acompanhamento de Execução das Ações

(Prestação de Contas), expedido pelo Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar CDCE;

q. Comprovante de recolhimento dos encargos sociais no caso de

contratação de serviços pessoa física. Parágrafo único. As prestações de conta deverão ser arquivadas

pelo tempo determinado na legislação por um período nunca inferior a cinco anos.

SEÇÃO XI DA EXECUÇÃO FINANCEIRA

Art. 16. Os recursos recebidos pelos Centros Municipais de Ensino,

mediante termo de Convênio firmado com o CDCE, seguirão o seguinte cronograma:





a) Primeiro repasse ocorrerá até 20 de janeiro;

b) Segundo repasse ocorrerá até 20 de abril;

c) Terceiro repasse ocorrerá até 20 de julho;

d) Quarto repasse ocorrerá até 20 de outubro; Art. 17. A prestação de contas ocorrerá em até vinte dias

subsequentes à execução financeira do período financeiro. Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo

implicará na suspensão de repasses posteriores, bem como na instauração de Tomada de Contas Especial e consequente processo administrativo disciplinar para responsabilização pessoal dos gestores.

Art. 18. As irregularidades ou pendências apresentadas nas

Prestações de Contas classificadas na categoria “em diligência” deverão ser regularizadas no prazo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. A não regularização das pendências ou

irregularidades implicará na Instauração de Tomada de Contas Especial e consequentemente processo administrativo disciplinar para responsabilização pessoal dos gestores, bem como o oferecimento de denúncia por mau uso de recursos públicos.

SEÇÃO XII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 19. Os Centros Municipais de Ensino recém-criados ou novos

poderão se habilitar a receber os recursos financeiros do PDE, desde que os mesmos tenham o Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar constituído e devidamente registrado de acordo com o estabelecido na Lei nº 157/2011.

Art. 20. Os CDCEs abrirão conta corrente no Banco do Brasil para

receber recursos de duas naturezas: I - Custeio – para: a) aquisição de materiais permanentes; b) aquisição de materiais de consumo; c) fomentar o projeto político pedagógico; e d) pagamento de tarifas de água, energia, tributos e taxas.





II - Manutenção – para: a) pequenos reparos na estrutura física, material e tecnológica; b) contração de serviços de pessoa jurídica. Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Educação e Cultura

baixará anualmente instrução normativa regulamentando os incisos I e II deste artigo.

SEÇÃO XIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21. A Secretaria Municipal de Educação e Cultura, através do setor competente, assessorará as Unidades Executoras dos Centros Municipais, nos termos da Lei Complementar 157/2011.

Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Tangará da Serra, Estado de Mato Grosso,

aos vinte e um dias do mês de dezembro do ano de dois mil e onze, 35º Aniversário de Emancipação Político-Administrativa.

Saturnino Masson Prefeito Municipal

Vagner Constantino Guimarães Secretário Municipal de Administração

Registrado na Secretaria Municipal de Administração e publicado por afixação em lugar de costume na data supra e disponibilizado no site: www.tangaradaserra.mt.gov.br

estado de mato grosso município de tangará da serra … · art. 1º a presente lei institui o...

Documents