estado da paraíba secretaria de estado da saúde joão pessoa julho / 2003
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Estado da ParaíbaSecretaria de Estado da Saúde
João PessoaJulho / 2003
I – Quais os setores que compõem sua Coordenação?
I – Quais os setores que compõem sua Coordenação?
O QUE É?
A VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE é definida como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e outros agravos.
Vigilância Ambiental em Saúde
Compreender para priorizar
Vigilância Ambiental em Saúde
Compreender para priorizar
DE QUAIS INFORMAÇÕES NECESSITA? Necessita de informações sobre : FATORES DE RISCO (físicos, químicos, biológicos,
mecânicos e psicosociais); CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DO AMBIENTE; PESSOAS EXPOSTAS; EFEITOS ADVERSOS À SAÚDE (doenças e acidentes).
QUAIS OS INSTRUMENTOS LEGAIS?
Para a implementação do Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde já existem instrumentos legais do SUS, definidos por Leis, Decretos e Portarias. A Instrução Normativa N 1, de 25/09/2001, regulamenta a Portaria MS n 1399, de 15/12/1999 e define as competências das três esferas de governo, na área de Vigilância Ambiental em Saúde, estabelecendo o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde – SINVAS.
Vigilância Ambiental em SaúdeVigilância Ambiental em Saúde
Vigilância Ambiental em SaúdeVigilância Ambiental em Saúde
QUAL A ESTRUTURA DO SISTEMA?
A Vigilância Ambiental em Saúde divide-se em duas subáreas: Vigilância e Controle de Fatores de Risco Biológico Vetores; Hospedeiros e reservatórios; Animais Peçonhentos.
Vigilância e Controle de Fatores de Riscos Não Biológicos Água para Consumo Humano Contaminantes Ambientais. Ar; Resíduos Tóxicos; e
• Desastres Naturais e Tecnológicos.
Vigilância Ambiental em SaúdeVigilância Ambiental em Saúde
NA PARAÍBA COMO ESTÁ ESTRUTURADA ESSA ÁREA?
A Secretaria de Saúde do Estado por ocasião da certificação em Epidemiologia e Controle de Doenças e da descentralização das ações de controle vetorial, desenvolvidas pela FUNASA, cria em 2000, através de Portaria do Secretário da Saúde, o PROGRAMA DE ESTRUTURAÇÃO DA VIGILÂNCIA AMBIENTAL – PEVA. O grupo técnico do PEVA, considerando as demandas crescentes requeridas pela área e, sob o apoio e incentivo do atual Secretário da Saúde, encaminhou proposta de readequação da estrutura do PEVA, caracterizando-o como COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE. A estrutura proposta apresenta o seguinte organograma e vem atender a PPI/ECD- 2003, que estabelece como meta “ESTRUTURAR A VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE NO NÍVEL CENTRAL DA SES”:
PROPOSTA DE ORGANOGRAMA P/ VAS
Núcleo de Controle de
Vetores
Núcleo de Informação e Avaliação da
VAS
Núcleo de Entomologia e
Pesquisa Operacional
Assessoria Técnica
Secretário
Coordenação de VAS
Assessoria Administrativa
Núcleo de Vig. e Controle dos Fatores Não Biológicos
Gerência Macroregional de Controle de
Vetores
Núcleo de Manejo e Controle da
População Animal
II – Quais ações são desenvolvidas através da sua coordenação?
II – Quais ações são desenvolvidas através da sua coordenação?
Vigilância Ambiental em Saúde
As Secretarias Municipais e do Estado de Saúde assumiramações de VAS, a partir da PPI-ECD, assim classificadas:
Vigilância Ambiental em Saúde
QUAIS AS COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DA SES NAPPI/ECD?
EM NÍVEL DE COORDENAÇÃO SUPERVISÃO/ ASSESSORIA TÉCNICA AOS MUNICÍPIOS PLANEJAMENTO/ PPI-ECD CONTROLE E AVALIAÇÃO GESTÃO DE INSUMOS ESTRATÉGICOS: MEDICAMENTOS
ESPECIFICOS, EPI,ÓLEO DE SOJA, EQUIPAMENTOS DE ASPERÇÃODE INSETICIDAS
TREINAMENTO NORMATIZAÇÃO COMPLEMENTAR
Vigilância Ambiental em SaúdeEM NÍVEL DE EXECUÇÃO:
• SUPERVISÃO DE ÁREA DOS PROGRAMAS DE CONTROLE VETORIAL;
• AÇÕES DE VIGILÂNCIA: PROGRAMAS DE CONTROLE DA PESTE E MALÁRIA;
• SUPORTE LABORATORIAL:
- IDENTIFICAÇÃO/CLASSIFICAÇÃO DE VETORES;
- ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA E BACTERIOLÓGICA DA ÁGUA;
- MONITORAMENTO AMBIENTAL PARA PESQUISA DO VIBRIÃO COLÉRICO
• APLICAÇÃO DE INSETICIDA NA FORMULAÇÃO DE ULTRA BAIXO VOLUME (UBV)
III – Que setores internos e externos estão interligados ao desenvolvimento de suas ações?
III – Que setores internos e externos estão interligados ao desenvolvimento de suas ações?
Vigilância Ambiental em Saúde
IV - Quais estratégias e métodos para o acompanhamento das ações desenvolvidas?
IV - Quais estratégias e métodos para o acompanhamento das ações desenvolvidas?
Vigilância Ambiental em Saúde
QUAIS ESTRATÉGIAS E MÉTODOS PARA ODESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES?
NÚCLEO DE VIGILÂNCIA DOS FATORES NÃO BIOLÓGICOS
Implementação da VQACH em 63 municípios; Cadastramento das Fontes de Abastecimento d’Água (Sistemas Coletivos e Alternativos); Manutenção (adequação) do SIS- Água; Treinamento de multiplicadores para implantação da VQACH
em 68 novos municípios; Manutenção de 05 Laboratórios Regionais para “Análise da
Água para Consumo Humano”, implantação de mais 02Laboratórios Regionais (Piancó / Cuité) e do LaboratórioMóvel;
Divulgação da Portaria 1469/2000, junto aos NRS, Municípiose Órgãos envolvidos nas ações de meio ambiente;
Implantação, em conjunto com a AGEVISA, da Vigilância deAgrotóxicos, em áreas de risco.
Vigilância Ambiental em SaúdeNÚCLEO DE INFORMACÃO E AVALIAÇÃO
Análise de consistência dos dados de morbidade das DTV´se outras Zoonoses;
Levantamento de dados e análise das metas da VA, na PPI/ ECD; Consolidação e análise de dados dos Programas de
Controle Vetorial;Produção de Informativo da VAS – em fase gráfica.
NUCLEO DE MANEJ O E CONTROLE DA POPULAÇÃOANIMAL
Planejamento da Campanha de Vacinação contra RaivaAnimal;
Acompanhamento e Avaliação das ações de profilaxia deRaiva Humana, desenvolvidas pelas SMS;
Monitoramento da Raiva Animal: Envio, para o Laboratório de Referência, de 92
amostras para diagnóstico; Acompanhamento dos Bloqueios em áreas focais.
Treinamentos em Profilaxia da Raiva Humana e Animal, paraprofissionais das SMS .
Acompanhamento e análise de morbidade de outrasZoonoses.
Vigilância Ambiental em SaúdeNÚCLEO DE CONTROLE DE VETORES
Acompanhamento e Avaliação das ações de controlevetorial, desenvolvidas pelas SMS;
Realização de 19 Reuniões de Avaliação do Programa deControle da Dengue, nos 12 NRS, com a participação dasSMS;
Planejamento das ações relativas a borrifação, por UBV; Provimento de insumos estratégicos, necessários à
execução das atividades: diagnóstico e tratamento dasDTV´s, levantamento entomológico, borrifações e outrasações estabelecidas nos Programas de controle da Dengue,Chagas, Leishmanioses, Esquistossomose, Peste, Malária eTracoma.
03 Treinamentos para o Manejo Clinico e Tratamento de pacientescom Febre Hemorrágica da Dengue, contemplando 135 médicosde 42 municípios;
Vigilância Ambiental em SaúdeNÚCLEO DE ENTOMOLOGIA E PESQUISAOPERACIONAL
Levantamento da distribuição e da densidade doAnópheles em todo Estado (Carta Anofélica);
Realização de pesquisa operacional para a comprovaçãoda eficácia do inseticida no controle químico dosflebotómos;
Monitoramento da resistência do Aedes aegypti aoTemephós, nos municípios de João Pessoa, Bayeux,Santa Rita, Alagoa Grande, Monteiro, Patos e Souza ;
Supervisão e Acompanhamento dos LaboratóriosRegionais de Entomologia, com controle de qualidade domaterial examinado nos mesmos;
Acompanhamento da qualidade operacional dosequipamentos de aplicação de inseticida em UBV;
Realização de atividades inerentes a condição de Núcleode Referência para o Programa Nacional deMonitoramento da resistência do Aedes aegypti
( Municípios da Bahia, de Rondônia e do Piauí ).
V – Que alvos você pretende alcançar?V – Que alvos você pretende alcançar?
Vigilância Ambiental em Saúde- Alvos -
2. Capacitar e/ou reciclar os profissionais da equipe mínima dos municípios certificados nas ações de Vigilância Ambiental.
3. Reestruturação do banco de dados de interesse da Vigilância Ambiental. - Atualização da base de dados relativos ao controle vetorial,
- Descentralização para os NRS dos Sistemas de Informação relativos aos programas de controle vetorial do SIS-Água.
4. Sistematizar a análise de informação relativa á Vigilância Ambiental e da morbimortalidade das Doenças de interesse dessa área.
5. Implantar o geoprocessamento para subsidiar as ações de controle ambiental.
1. Identificação do PEVA como Coordenação, com conseguinte aprovação de sua estrutura.
VI – Que entraves / dificuldades podem ser superados para atingir os objetivos esperados?
VI – Que entraves / dificuldades podem ser superados para atingir os objetivos esperados?
Vigilância Ambiental em Saúde
1. Aumento do TFECD dos municípios (principalmente os de pequeno porte) ;
2. Implantar a carreira do Agente de Vigilância Ambiental - evitando rotatividade;
3. Adequação do espaço físico no nível central - SES;
4. Capacitação e adequação da equipe técnica nos níveis Regional e Central da SES;
5. Reconhecimento da importância da integração da áreano processo de habilitação dos municípios e sua avaliação.