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5/14/2018 ESRI_2012_CEAP - slidepdf.com
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OS SIG NA DELIMITAÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICAÀS VÁRIAS ESCALAS DE PLANEAMENTOMagalhães, M.R; Cunha, N.S; Pena, S.B; Müller, A; Silva, J; Leitão, M; Franco, L.
A concretização da Estrutura Ecológica pode assumir diferentes expressões e utilidades denidas através de:
Planos de Ordenamento do Território em espaço rural e urbano
Projectos de reabilitação urbana
Percursos de mobilidade suave
Parques agrícolas
AEstrutura Ecológica é um instrumento de planeamento que integra os elementos da Paisagem que asseguram o funcionamentodos ecossistemas. Trata-se de um instrumento fundamental no estabelecimento de estratégias de planeamento, de baseecológica, com expressão territorial.
Em Portugal esta gura está consagrada no Decreto-Lei nº 380/99, segundo o qual deve ser delimitada em todos os Planos deOrdenamento do Território, às escalas nacional, regional e municipal. No Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista “Prof.Caldeira Cabral” (CEAP) do Instituto Superior de Agronomia (ISA) está a decorrer o projecto de Investigação nanciado pelaFCT PTDC/AUR-URB/102578/2008 «Estrutura Ecológica Nacional - uma proposta de delimitação e regulamentação».
O objectivo é o de del imitar a Estrutura Ecológica à escala nacional. Actualmente, ainda como produto intermédio, apresenta-seum esboço da Estrutura Ecológica Nacional, que será melhorado, enriquecido e aferido até ao m do projecto.
Este Projecto, coordenado pela equipa CEAP [Prof. Manuela Raposo Magalhães (Coordenação Geral) | Prof. Manuela Abreu(Coord. Geologia/Geomorfologia) | Prof. Nuno Cortez (Coord. Solo) | Arq. Pais. Natália Cunha | Arq. Pais. Selma Pena | Arq.Pais. Ana Müller | Arq. Pais. João Silva | Arq. Pais. Manuel Leitão | Arq. Pais. Luísa Franco | A rq. Pais. Ricardo Ribeiro], tem comoparceiros o Instituto Superior Técnico (IST) [Prof . Delgado Domingos (Coord. Clima), Eng. Amb. Rosa Trancoso], o LaboratórioNacional de Engenharia Civil (LNEC) e o Instituto da Água (INAG), bem como consultores nacionais [Arq. Pais. Sandra Mesquita
(Coord. Vegetação) | Arq. Pais. Margarida Cancela D’Abreu] e internacionais [Prof. Christian Küpfer (Universidade de Nürtingen)].
A Estrutura Ecológica é uma componente fundamental da paisagem e a base do Ordenamentodo Território. Exemplos de casos de estudo desenvolvidos no CEAP (ver barra horizontal inferior)
– planos verdes, planos de ordenamento municipal, planos de ordenamento do espaço rural,planeamento urbano, percursos cicláveis e culturais, parques agrícolas.
Magalhães,M. R.,Abreu,M.M.,Lous ã,M.,Cortez, N. (2007)EstruturaEcológica daPaisagem. Conceitose Delimitação-EscalasRegionaleMunicipal,ISApress,Lisboa.
Todo o projecto é desenvolvido em Sistema de Informação Geográca, através da utilização da tecnologia ESRI, sendoreconhecida a sua mais-valia na utilização de dados cartográcos georreferenciados e na gestão de informação.
Tem ainda um papel fulcral na criação de modelos que permitem interpretar e planear a paisagem e apoiar a sua gestão. Desde2002 que a tecnologia ESRI acompanha os projectos desenvolvidos no CEAP.
A Estrutura Ecológica faz parte de um sistema mais vasto de interpretação e de intervenção na paisagem, designado por Sistema-Paisagem. Esta metodologia tem sido desenvolvida no CEAP e aplicada a diferentes escalas de planeamento, como apoio da tecnologia SIG. O sistema-paisagem é constituído por estruturas (ecológica e cultural), pelos nós e pelas áreascomplementares, que estão para além das estruturas e apresentam um signicado ecológico menos importante.
Os sistemas húmidos das bacias hidrográcas são constituidos pelaslinhas de água e pelas zonas contíguas, aplanadas ou côncavas ondea água, os sedimentos e ar frio se acumulam.
Nestes sistemas podem ocorrer com maior frequência cheias, hásolos férteis, e o conforto bioclimático é reduzido, devido às baixastemperaturas nocturnas e elevados teores de humidade no ar e nosolo.
O valor ecológico do solo depende das suas características intrínsecas:espessura do perl, natureza do material originário, textura e teor emmatéria orgânica, estrutura, pH, capacidade de troca catiónica e graude saturação em bases.
As áreas declivosas (declives superiores a 25%) correspondem àsáreas que potencialmente apresentam maiores riscos de erosãohídrica do solo e que, face a esta fragilidade, são incluídas na EstruturaEcológica.
Correspondem às áreas que apresentam maior capacidade para a inltração das águasde precipitação. Aprotecção destas áreas é fundamental para diminuir o escoamentosupercial desorganizado e os respectivos processos erosivos, permitindo a recarga deaquíferos e o consequente aumento das reservas de água doce no solo e no subsolo.
Adelimitação destas áreas depende do estudo da interpretação da permeabilidade dasformações geológicas e do solo e da inuência dos declives.
A vegetação natural e semi-natural com valor para conservação da natureza e dabiodiversidade resulta dos critérios denidos na Directiva Habitats (97/62/CE).
Reúne informação existente sobre habitats e identica vegetação natural com recursoa metodologia preditiva, que consiste em prever a composição vegetacional de umapaisagem a partir de variáveis ambientais conhecidas e cartografadas.
ESCALA NACIONAL | ESBOÇO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA
ESCALA MUNICIPAL | ESTRUTURA ECOLÓGICA DE CINFÃES
ESCALA MUNICIPAL | ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SINTRA
ESCALA MUNICIPAL | ESTRUTURA ECOLÓGICA DE LISBOA
2011 2008 2010 2006 2012
ESCALA REGIONAL | ESTRUTURA ECOLÓGICA DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA
Solosde Elevado ValorEcológicoVárzeadeLoures|Loures
SistemaHúmidoArrábida| Setúbal
SistemaLitoraleÁreasDeclivosasCostadeCaparica|Almada
ÁreasdeMáximaInltraçãoAtrozela|Sintra
Vegetaçãopara ConservaçãoArrábida| Setúbal
2011
2011
2008
2010
2012
InstitutoSuperior deAgronomia
TapadadaAjuda1349-018 Lisboa- Portugal
Telefone: 213653314
http://www.isa.utl.pt/ceap/[email protected]
EstruturaEcológica
Geologia
MorfologiadoTerreno
ÁreasDeclivosas
Solos
Biogeograa
Bioclima
Habitats
Clima
SistemaHúmido
SistemaLitoral
ÁreasdeMáxima
Inltração
ÁreasTermoreguladas
pelomar
VentosDominantes
CorredoresdeArFrio
VegetaçãocomvalorparaConservação
Solosde ElevadoValorEcológico
ÁreasClassicadasdeConservação
OcupaçãodoSolo
PatrimónioGeológicoe
Geomorfológico
ModeloDigitaldoTerreno