esquema paulo arantes sentimento da dialc3a9tica

7/24/2019 Esquema Paulo Arantes Sentimento Da Dialc3a9tica

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Arantes, Paulo Eduardo. Sentimento da dialtica na experincia intelectual brasileira. Dialticae dualidade segundo Antonio Candido e Roberto Schwarz . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

Sentimento das elites: Localismo Cosmopolitismo

!oa"uim #abuco: Sentimento $rasileiro %magina&'o (uropeia )*+,

A insistncia de uma elite burra no escravismo atrasava a entrada do Brasil namodernidade.

Drummond )*-,

... nascer entre !aisa"ens incultas e sob c#us !ouco civilizados.$

aulo (m/lio )*-,

... destitu%dos de cultura ori"inal, nada nos # estran"eiro, !ois tudo o #. A !enosaconstru&'o de n(s mesmos se desenvolve na dial#tica rare)eita entre o n'o ser e o seroutro.$

01rio de Andrade

... imund%cie de contrastes$ * e+istncia sem !roeto e !re"ui&a indi)erente -!ro"resso e #tica do trabalo /20

2ilberto 3re4re

modernismo !assadista$ em ue o !assado e o !resente est'o unidos de )ormaacoledora /23

%deal modernista

4istema mundial de contribui&5es culturais nacionais sin"ulares.$ /19

Schwarz: deslocamento intelectual5 teoria liter1ria e dualismo

A cr%tica liter6ria # )6cil uando o obeto s'o as obras euro!eias, nas uais a realidade ueserve de re)erncia 6 est6, ela mesma, im!re"nada !or uma tradi&'o intelectual. 7 !roblemadas obras brasileiras # ue o conceito dessa realidade n'o est6 nelas, !orue o Brasil n'o"erou discurso socialmente entranado sobre si mesmo. A sacada sc8arziana # !erceberue essa ausncia #, ela mesma, tra&o constitutivo da realidade brasileira retratada. Ela n'o #um vazio, mas tem um contedo: # ne"a&'o determinada da )luncia metro!olitana, # one"ativo necess6rio e constitutivo dessa )luncia /0;3. 4c8arz se d6 conta disso, ademais,no momento em ue a realidade nacional brasileira es"ota o dualismo atrav#s da ditaduramilitar, com sua co;im!lica&'o entre o moderno e o arcaico, e, esteticamente, atrav#s doTro!icalismo.

Dualismo re6letido teoricamente

7rigem intelectual do Dualismo: %gn1cio Rangel


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/ati)ndio # internamente ?E@ ee+ternamente APTA>4TA. /2

Dualismo segundo !acob 2orender

/7 Escravismo olonial$, 19=C: Delson enecF 4odr# /GilitardesenvolvimentistaH PB: E4RAI4G7 /a)eito ao ca!ital na )ai+a litornea dosen"enos K ?E@4G7 na vastid'o do interior. /2

Dualismo das teorias 6uncionalistas da moderniza&'o )in6luncia norte8americana,

PAL4 GARMDA> /residual, desaustado K PAL4 DTEMRA


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Dualismo do 3.>.C. )?-8??,

/a!italismo e escravid'o no Brasil meridional$, 19V2

Produtores coloniais de!endem da e+!ans'o do ca!italismo comercial N D'o eram

!r#;ca!italistas

4istema mercantil mundial N Dossos escravismo n'o era anti"o

D'o 6 rela&5es de vassala"em, dom%nios, servos, etc.

Pro!riet6rios rurais n'o e+!loravam KI, !ortanto n'o eram bur"uesia rural

Em!res6rios brasileiros s'o s(cios menores$ do ca!ital internacional, en)rentamsindicatos, !artici!am do ca!italismo a"r6rio. Portanto, a bur"uesia n'o #

!ro"ressista. /Em!res6rio industrial e desenvolvimento econXmico$, 19V3 /0

Dualismo da 0aria S4l;ia de Car;alho 3ranco

/Uomens livres na ordem escravocrata$, 19V9

@D


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Escravid'o bloueia )orma&'o de sociedade de classes N m!ede rela&'omercantil entre !ro!riet6rios e omens livros N ?i"ura do ?AI7R [Associa&5es morais da autoridade K Atividade lucrativa com base no interesse

7 senor de)ine natureza dos la&os, a"indo ora como !atriarca, ora comone"ociante /=1

Dualismo em 3ernando #o;ais: Sistema colonialB

/Portu"al e Brasil na crise do anti"o sistema colonial$, 19=9

A e+!lora&'o colonial # reuisito !ara a !assa"em euro!eia ao ca!italismo.

A !eri)eria colonial se a!resenta como !onto nevr6l"ico em ue o ca!italismometro!olitano revela a sua natureza.$ /C

Atrav#s da e+!lora&'o comercial das 6reas ultramarinas, !romovia;se a

A@G@>A\7 PRGTIA . /CV

Enuanto na Euro!a moderna o desenvolvimento ca!italista Qlibertava os!rodutores diretos da servid'o medieval e inte"rava;os como assalariados na novaestrutura de ] !rodu&'o ue camu)lava a e+!lora&'o do trabalo, as economiascoloniais !eri)#ricas, montadas e+atamente como alavancas do crescimento doca!italismo e inte"radas nas suas linas de )or&a, !unam a nu essa mesmae+!lora&'o na sua crueza mais ne"ra.$ /Dovais, a!ud. CV;=

Tr6)ico ne"reiro N Escravid'o ^ Escravid'o N Tr6)ico ne"reiro N a!italismointroduz a escravid'o N Escravid'o !artici!a na )orma&'o do ca!ital industrial N


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ntri"a romntico;liberal$ K rela&5es locais !aternalistas$ /=V

0achado das hero/nas )8,

Problema da concilia&'o entre sentimento e interesse N Polir e civilizar o

!aternalismo

iberalismo circunscrito aosc%rculos dominantes N Partici!a&'o !ol%tica encurtada

Schwarz: Absurda liberdade das elites @ Galor dHbio do liberalismo

?avor ` Mente de bem decide se vai ou n'o se !autar !ela norma civilizada Nn)ra&'o # norma, norma # in)ra&'o [ I%nculo amb%"uo com a escravid'o numaeconomia ca!italista N Potentados: decis'o arbitr6ria N ?raseolo"ia da sociedadecivil Godernidade euro!eia K >a&os morais de )avor Pa%s colonial /=3

E+em!lo: Escravismo d6 lucro N 4enor de escravo era ca!italista ^


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do ca!ital.$ /4c8arz, a!ud. 19

oloniza&'o: inte"ra&'o ao moderno ATRAI4 do atraso. /0V

Schwarz: 2olpe 0ilitar x Sentido positi;o da moderniza&'o

Retorno dos rele"ados !ela moderniza&'o luz do ultra;moderno / moda tro!icalista: arevance da !rov%ncia, dos !euenos !ro!riet6rios, dos ratos de missa, das !udibundas, dosbacar#is em leis etc.$ /02

Mol!e )rustra tentativa de moderniza&'o social ` tendncia, dentro do !o!ulismo, uedestoava da via conservadora de sem!re. /00

Mol!e cristaliza conun&'o de arcaico e moderno: a economia !rim6rio;e+!ortadora !assadiretamente !ara a economia industrial;oli"o!ol%tica sem !assa"em !elo momentocom!etitivo do ca!italismo.

Desen;ol;imento industrial J Dependncia


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D'o 6, !ortanto, !ro"resso na narrativa.


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nova.$ /4c8arz, a!ud. 1ff

Suprassun&'o negati;a do (sclarecimento atra;s da aparncia

... se!arada do seu %m!eto re)ormador, ue aui n'o tina o ue )azer, ela sereduzia a um estoue de a!arncias modernas o)erecidas dissi!a&'o de um

omem culto.$ /9C

0achado M DostoiewsNi

... a desmoraliza&'o das ideias /sobretudo as !ro"ressistas !osta em cena !or

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