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ETU-120.1 Versão 2.0 Novembro / 2020
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Especificação Técnica Unificada ETU – 120.1 Versão 2.0 – Novembro / 2020
Isolador bastão composto polimérico
ENERGISA/GTD-NRM/Nº010/2019
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Apresentação
Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,
mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de isolador bastão composto
polimérico (isolador de ancoragem/suspensão), para linhas e redes aéreas de
distribuição de energia nas empresas do Grupo Energisa S.A.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente edição desta norma técnica é a versão 2.0, datada de novembro de 2020.
Cataguases - MG, novembro de 2020.
GTD – Gerência Técnica de Distribuição
Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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Equipe técnica de revisão da ETU-120.1 (versão 2.0)
Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera
Grupo Energisa Grupo Energisa
Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos
Grupo Energisa Grupo Energisa
Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
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Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula
Grupo Energisa Energisa Sergipe
Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz
Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística
Eduardo Alves Mantovani Paulo Roberto dos Santos
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste
Jairo Kennedy Soares Perez
Energisa Borborema / Energisa Paraíba
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Sumário
1 OBJETIVO ............................................................................................................................. 8
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ....................................................................................................... 8
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................................................... 8
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................... 8
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ............................................................................ 9
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ........................................................................................... 9
4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ................................................................................... 11
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................................................... 14
5.1 ISOLADOR ...................................................................................................................... 14
5.2 ISOLADOR TIPO ANCORAGEM E TIPO SUSPENSÃO .................................................................... 15
5.3 ÁREA DE CONEXÃO .......................................................................................................... 15
5.4 CARGA MECÂNICA NOMINAL (CMN) .................................................................................. 15
5.5 CARGA MECÂNICA DE ROTINA (CMRO) ............................................................................... 15
5.6 CARGA MECÂNICA DE RUPTURA (CMRU) ............................................................................ 15
5.7 CORPO DE UM ISOLADOR BASTÃO COMPOSTO POLIMÉRICO...................................................... 16
5.8 DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO .............................................................................................. 16
5.9 ENGATE ......................................................................................................................... 16
5.10 EROSÃO ........................................................................................................................ 16
5.11 ESFARINHAMENTO .......................................................................................................... 17
5.12 FERRAGEM INTEGRANTE ................................................................................................... 17
5.13 FISSURA ........................................................................................................................ 17
5.14 HIDRÓLISE ..................................................................................................................... 17
5.15 INTERFACE DE UM ISOLADOR BASTÃO COMPOSTO POLIMÉRICO ................................................. 17
5.16 NÚCLEO DE UM ISOLADOR BASTÃO COMPOSTO POLIMÉRICO .................................................... 18
5.17 RACHADURA .................................................................................................................. 18
5.18 RAMIFICAÇÕES ............................................................................................................... 18
5.19 REVESTIMENTO DE UM ISOLADOR BASTÃO COMPOSTO POLIMÉRICO ........................................... 18
5.20 SAIA DE UM ISOLADOR BASTÃO COMPOSTO POLIMÉRICO ......................................................... 18
5.21 TERMINAL INTEGRANTE .................................................................................................... 19
5.22 TRILHAMENTO ................................................................................................................ 19
5.23 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 19
5.24 ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................................. 19
5.25 ENSAIOS ESPECIAIS .......................................................................................................... 19
6 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 20
6.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO .................................................................................................... 20
6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA .................................................................................. 20
6.3 ACONDICIONAMENTO ...................................................................................................... 21
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6.4 MEIO AMBIENTE ............................................................................................................. 22
6.5 VIDA ÚTIL ...................................................................................................................... 23
6.6 GARANTIA ..................................................................................................................... 23
6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ..................................................................... 24
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .................................................................................................. 24
7.1 MATERIAL ..................................................................................................................... 24
7.1.1 Núcleo .................................................................................................................... 24
7.1.2 Revestimento no núcleo ........................................................................................ 25
7.1.3 Engates integrantes ................................................................................................ 26
7.1.4 Cupilha .................................................................................................................... 26
7.2 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS ........................................................................................ 26
7.3 ACABAMENTO ................................................................................................................ 27
7.4 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................... 27
7.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ............................................................................................ 27
7.6 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS .............................................................................................. 28
7.6.1 Tensões nominais ................................................................................................... 28
7.6.2 Níveis de isolamento .............................................................................................. 28
7.6.3 Tensão de rádio interferência ................................................................................ 28
7.6.4 Distância de escoamento ....................................................................................... 28
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ........................................................................................................ 28
8.1 GENERALIDADES ............................................................................................................. 28
8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS ....................................................................................................... 33
8.2.1 Ensaios de projeto (P) ............................................................................................ 33
8.2.2 Ensaios de tipo (T) .................................................................................................. 34
8.2.3 Ensaios de Recebimento (RE) ................................................................................. 35
8.2.4 Ensaios especiais (E) ............................................................................................... 36
8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS .................................................................................................. 36
8.3.1 Inspeção visual ....................................................................................................... 36
8.3.2 Verificação dimensionais ....................................................................................... 37
8.3.3 Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR)................ 37
8.3.4 Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura de fusão ......... 37
8.3.5 Rigidez dielétrica .................................................................................................... 37
8.3.6 Termogravimétrica (TGA) ....................................................................................... 38
8.3.7 Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após envelhecimento em
câmara de UV ........................................................................................................................... 38
8.3.8 Resistência ao trilhamento e erosão no composto polimérico ............................. 38
8.3.9 Ensaio termomecânico ........................................................................................... 38
8.3.10 Ensaio de trilhamento e erosão nas interfaces e conexões das ferragens
integrantes 38
8.3.11 Penetração de água nas interfaces e conexões das ferragens integrantes ....... 39
8.3.12 Ensaio de dureza nas saias e no revestimento ................................................... 39
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8.3.13 Ensaio de envelhecimento acelerado nas saias e no revestimento ................... 39
8.3.14 Ensaio de trilhamento e erosão nas saias e no revestimento............................ 39
8.3.15 Ensaio de flamabilidade nas saias e no revestimento ........................................ 40
8.3.16 Ensaio de líquido penetrante ............................................................................. 40
8.3.17 Ensaio de difusão de água .................................................................................. 40
8.3.18 Ensaio para verificação da carga de flexão máxima de projeto (CFMP) ............ 40
8.3.19 Ensaio de carga de tração ................................................................................... 40
8.3.20 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico, a seco ........................... 41
8.3.21 Ensaio de tensão suportável a frequência industrial sob chuva ........................ 41
8.3.22 Radio interferência ............................................................................................. 41
8.3.23 Poluição artificial ................................................................................................ 41
8.3.24 Verificação do limite de dano e ensaio de verificação da rigidez da interface
entre os terminais integrantes e o revestimento do isolador ................................................. 41
8.3.25 Verificação da aderência .................................................................................... 42
8.3.26 Ensaio de zincagem ............................................................................................ 42
8.3.27 Verificação da estanqueidade da interface entre os terminais integrantes e o
revestimento do isolador ......................................................................................................... 42
8.3.28 Verificação da carga mecânica nominal (CMN) .................................................. 42
8.3.29 Verificação do sistema de travamento ............................................................... 42
8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ................................................................................................... 43
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................................................... 43
9.1 ENSAIOS DE TIPO/PROJETO ................................................................................................ 43
9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 44
9.3 ENSAIOS DE INSPEÇÃO VISUAL ............................................................................................ 44
9.4 ENSAIOS ESPECIAIS .......................................................................................................... 44
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ..................................................................................................... 44
10.1 ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................................. 44
10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 44
11 NOTAS COMPLEMENTARES............................................................................................... 45
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO .................................................................. 45
13 VIGÊNCIA ........................................................................................................................... 46
14 TABELAS ............................................................................................................................. 47
TABELA 1 - Características eletromecânicas do isolador tipo bastão ...................................... 47
TABELA 2 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento ...................................... 48
TABELA 3 - Relação de ensaios ................................................................................................. 50
15 DESENHOS ......................................................................................................................... 52
DESENHO 1 - Características construtivas do isolador até 46,0 kV .......................................... 52
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1 OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,
mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Isoladores Compostos
Poliméricos, Tipo Bastão, a serem usados no sistema de distribuição de energia da
Energisa.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplicam-se às montagens das estruturas para linhas e redes de distribuição, em classe
de tensão até 46,0 kV, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em
vigência nas Empresas do Grupo Energisa.
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS
Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração
de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e
operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:
• ABNT NBR 15122, Isoladores para linhas aéreas - Isoladores compostos tipo
suspensão e tipo ancoragem, para sistemas em corrente alternada com
tensões nominais acima de 1000 V - Definições, métodos de ensaio e critério
de aceitação
• IEC 61109, Insulators for overhead lines - Composite suspension and tension
insulators for AC systems with a nominal voltage greater than 1 000 V -
Definitions, test methods and acceptance criteria
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Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os
isoladores bastão de composto polimérico devem satisfazer às exigências desta, bem
como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.
4.1 Legislação e regulamentação federal
• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
• Lei nº 8.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
dá outras providências;
• Lei nº 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências
• Decreto nº 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências
• Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
• Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente
4.2 Normas técnicas brasileiras
• ABNT IEC/TR 62039, Guia de seleção de materiais poliméricos para uso
externo sob alta pressão
• ABNT IEC/TS 60815-1, Seleção e dimensionamento de isoladores para alta-
tensão para uso sob condições de poluição - Parte 1: Definições, informações
e princípios gerais
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• ABNT IEC/TS 60815-3, Seleção e dimensionamento de isoladores para alta-
tensão para uso sob condições de poluição - Parte 3: isoladores poliméricos
para sistemas de corrente alternada
• ABNT NBR 5032, Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1 000 V -
Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada
• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia
• ABNT NBR 5472, Isoladores e buchas para eletrotécnica – Terminologia
• ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido –
Especificação
• ABNT NBR 6936, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Procedimento
• ABNT NBR 6939, Coordenação do isolamento – Procedimento
• ABNT NBR 7107, Cupilha para concha de engate concha e bola – Especificação
• ABNT NBR 7108-1, Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para
cadeia de vidro e de porcelana - Parte 1: Acoplamento tipo concha e bola
• ABNT NBR 7108-2, Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para
cadeia de vidro e de porcelana - Parte 2: Engate tipo garfo e olhal
• ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de
ensaio
• ABNT NBR 7399, Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por
imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não
destrutivo - Método de ensaio
• ABNT NBR 8604, Manuseio, movimentação, transporte externo e estocagem de
embalagens de madeira para isoladores – Procedimento
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• ABNT NBR 9893, Cupilha para pinos ou parafusos de articulação – Especificação
• ABNT NBR 10296, Material isolante elétrico - Avaliação da resistência ao
trilhamento elétrico e à erosão sob severas condições ambientais - Método de
ensaio
• ABNT NBR 10621, Isoladores utilizados em sistema de alta tensão em corrente
alternada - Ensaios de poluição artificial
• ABNT NBR 15121, Isoladores para alta tensão - Ensaios de medição da radio
interferência
• ABNT NBR 15123, Isoladores para linhas aéreas com tensões nominais acima
de 1000 V - Cadeias e arranjos de isoladores para sistemas de corrente
alternada
• ABNT NBR 15255, Unidades de isolador composto para cadeia, para linhas
aéreas com tensão acima de 1000 V - Classes de resistência mecânica e
ferragens integrantes padronizadas
• ABNT NBR 15643, Isoladores poliméricos para uso interno e externo com
tensão nominal superior a 1000 V - Terminologia e ensaios de projeto
• ABNT NBR 16326, Isoladores poliméricos para alta-tensão, para uso externo e
interno – Ensaio de trilhamento e erosão pelo método da roda de trilhamento
e pelo ensaio de 5 000 h
• ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão – Parte 1:
Definições gerais e requisitos de ensaio
4.3 Normas técnicas internacionais
• ANSI C 2911, American national standard for composite suspension insulators
for overhead transmission lines – Tests
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• ANSI C 2912, American national standard for insulators - Composite suspension
type
• ASTM A 123, Standart specification for zinc (hot-tip galvanized) coatings on
iron and steel products
• ASTM D 149, Standard test method for dielectric breakdown voltage and
dielectric strength of solid electrical insulating materials at commercial power
frequencies
• ASTM D 150, Standard test methods for AC loss characteristics and permittivity
(dielectric constant) of solid electrical insulation
• ASTM D 257, Standard test methods for DC resistance or conductance of
insulating materials
• ASTM D 2240, Standard test method rubber property - Durometer hardness
• ASTM D 2565, Practice for operating xenon arc type light exposure apparatus
with and without water for exposure of plastics
• ASTM D 3418, Standard test method for transition temperatures and enthalpies
of fusion and crystallization of polymers by differential scanning calorimetry
• ASTM E 204, Standart pratices for identification of material by infrared
absorption spectroscopy, using the ASTM Coded band and chemical
classification index
• ASTM G 53, Recommended practice for operating light and water exposure
apparatus (fluorescent UV condensation type) for exposure of nonmetallic
materials
• ASTM G 155, Standard pratice for operating xenon arc light apparatus or UV
exposure of non-metallic materials
• IEC 60437, Radio interference test on high voltage insulators
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• IEC 60587, Electrical insulating materials used under severe ambient
conditions - Test methods for evaluating resistance to tracking and erosion
• IEC 60695, Fire hazard testing
• IEC 60707, Flammability of solid non-metallic materials when exposed to
flame sources - List of test methods
• IEC 61466-1, Composite string insulator units for overhead lines with a nominal
voltage greater than 1000 V Part 1: Standard strength classes and end fittings
• IEC 61467, Insulators for overrheasd lines - Insulator strings and sets for lines
with a nominal voltage greater than 1000 V - AC power arc tests
• IEC 61952, Insulators for overhead lines - Composite line post insulators for AC
systems with a nominal voltage greater than 1 000 V - Definitions, test
methods and acceptance criteria
• IEC 62217, Polymeric insulators for indoor and outdoor use with a nominal
voltage > 1000 V General definitions, test methods and acceptance criteria
• IEEE 4, Standard techniques for high voltage testing IEEE 957 - Guide for
cleaning insulators
• ISO 868, Plastics and ebonite - Determination of indentation hardness by
means of a durometer (shore hardness)
• ISO 3452, Non-destructive testing - Penetrant testing - General principles
• ISO 4892-1, Plastics - Methods of exposure to laboratory light sources - Part 1:
General guidance
• ISO 4892-2, Plastics - Methods of exposure to laboratory light sources - Part 2:
Xenon-arc lamps
NOTAS:
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I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do
inspetor da Energisa no local da inspeção.
II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,
mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,
considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante
sem ônus adicional.
III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será
permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.
IV. As siglas acima referem-se a:
• ABNT - Associação brasileira de normas técnicas
• NBR - Norma brasileira registrada
• ANSI - American National Standards Institute
• ASTM - American Society for Testing and Materials
• IEC - International Electrotechnical Commission
• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
• ISO - International Organization for Standardization
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
A terminologia adotada nesta norma corresponde à das normas da ABNT NBR 5456,
ABNT NBR 5472, ABNT NBR 7414 e ABNT NBR 15122, complementadas pelas definições
a seguir:
5.1 Isolador
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Dispositivo destinado a isolar eletricamente e a fixar e/ou fornecer suporte para um
condutor ou para um equipamento elétrico que estão submetidos a potenciais
elétricos diferente.
5.2 Isolador tipo ancoragem e tipo suspensão
a) Tipo ancoragem
Isolador instalado em um plano horizontal ou um plano inclinado destinado a suportar
eletromecanicamente os esforços de tração nos isoladores condutores na condição
de operação
a) Tipo suspensão
isolador instalado no plano vertical destinado a suportar os esforços eletromecânicos
decorrentes da sua montagem na condição de operação
NOTA:
I. O isolador tipo suspensão ou tipo ancoragem podem ser o mesmo diferenciados
somente quanto à função e posição de instalação.
5.3 Área de conexão
Região onde a carga mecânica é transmitida entre o núcleo e a ferragem integrante.
5.4 Carga mecânica nominal (CMN)
Carga especificada pelo fabricante que é utilizada para os ensaios mecânicos desta
norma. A CMN constitui a base para a seleção dos isoladores-bastão compostos
poliméricos.
5.5 Carga mecânica de rotina (CMRO)
Carga aplicada a cada isolador completo durante o ensaio mecânico de rotina.
5.6 Carga mecânica de ruptura (CMRU)
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Carga máxima que é atingida quando o isolador é ensaiado sob condições prescritas.
5.7 Corpo de um Isolador bastão composto polimérico
Região entre os terminais integrantes, constituída pelo núcleo e revestimento, é
também conhecido como tronco em isoladores com dimensões pequenas.
5.8 Distância de escoamento
Menor distância ou a soma das menores distâncias ao longo do contorno da superfície
externa do corpo isolante do isolador, entre as partes condutoras, que normalmente
são submetidas à tensão de operação do sistema.
5.9 Engate
Parte da ferragem integrante que transmite a carga mecânica aos acessórios externos
ao Isolador bastão composto polimérico.
a) Engate tipo concha e bola
Acoplamento constituído de uma concha, uma bola e um dispositivo de travamento,
permitindo movimentos relativos de oscilação e de rotação.
b) Engate tipo garfo e olhal
Acoplamento constituído de um garfo, um olhal e um pino de articulação, permitindo
somente movimentos relativa à oscilação segundo um plano.
5.10 Erosão
Degradação irreversível e não condutiva da superfície do isolador, que ocorre por
perda de material, pode ser uniforme, localizada ou ramificada.
NOTA:
I. Quando da ocorrência de descargas parciais, marcas superficiais rasas,
normalmente ramificadas, podem aparecer em isoladores-bastão compostos
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poliméricos. Essas marcas não são prejudiciais, pois não são condutoras.
Quando forem condutoras, são consideradas como trilhamentos.
5.11 Esfarinhamento
Aparecimento de algumas partículas do enchimento do material do revestimento,
formando uma superfície rugosa ou coberta de pó.
NOTA:
I. Utiliza-se também o termo degradação pulverulenta como equivalente a
esfarinhamento.
5.12 Ferragem integrante
Dispositivo que faz parte do Isolador bastão composto polimérico destinado a
conectá-lo a uma estrutura suporte, ou ao condutor, ou a um item de equipamento
ou a outro isolador.
5.13 Fissura
Microfratura na superfície, com profundidade entre 0,01 a 0,1 milímetros.
5.14 Hidrólise
Fenômeno de hidrólise, devido à penetração da água na forma líquida ou como vapor
d’água, que pode ocorrer nos materiais dos isoladores-bastão compostos poliméricos
e pode levar à degradação elétrica e/ou mecânica.
5.15 Interface de um isolador bastão composto polimérico
Superfície entre materiais diferentes ou partes de um Isolador bastão composto
polimérico. Várias interfaces ocorrem na maioria dos isoladores, por exemplo:
a) Entre as fibras de vidro e a resina de impregnação;
b) Entre partículas de enchimento e o polímero;
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c) Entre o núcleo e o revestimento;
d) Entre várias partes do revestimento, ou seja, entre saias ou entre a camisa e
as saias;
e) Entre o núcleo e as ferragens integrantes;
f) Entre o revestimento e os terminais integrantes.
5.16 Núcleo de um isolador bastão composto polimérico
Parte isolante central de um Isolador bastão composto polimérico, projetado para
suportar as características mecânicas do isolador. É formado, usualmente, por fibras
de vidro posicionadas numa matriz à base de resina, ou por outro material isolante
homogêneo, de forma a se obter a máxima resistência à tração.
5.17 Rachadura
Qualquer fratura superficial de profundidade superior a 0,1 milímetros.
5.18 Ramificações
Degradação irreversível, que consiste na formação de microcanais dentro do
material, que podem ser condutivos ou não. Estes micros canais podem estender-se
progressivamente através do material, até que ocorra falha elétrica.
5.19 Revestimento de um isolador bastão composto polimérico
Parte isolante externa do isolador, que assegura a distância de escoamento
necessária e protege o núcleo das intempéries.
A camisa intermediária, feita de um material isolante, é considerada parte do
revestimento.
5.20 Saia de um isolador bastão composto polimérico
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A saia é uma parte do revestimento em projeção, destinada a aumentar a distância
de escoamento. As saias, também conhecidas como aletas, podem ser com ou sem
nervuras.
5.21 Terminal integrante
Componente integrando ou sendo parte integrante de um isolador destinado a
conectá-lo a uma estrutura suporte, ao condutor, a um item de equipamento ou a
outro isolador.
O terminal integrante também é conhecido como ferragem integrante.
5.22 Trilhamento
Degradação irreversível pela formação de caminhos que se iniciam e se desenvolvem
na superfície de um material isolante. Esses caminhos são condutivos, mesmo quando
secos. O trilhamento pode ocorrer em superfícies em contato com ar e nas interfaces
entre diferentes materiais isolantes.
5.23 Ensaios de recebimento
O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material
que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material
componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de
materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de
rotina.
5.24 Ensaios de tipo
O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um isolador
que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente
uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo
de fabricação do isolador for alterado ou quando solicitado pelo comprador.
5.25 Ensaios especiais
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20
O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,
devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados
em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.
6 CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Condições de serviço
Os isoladores bastão de composto polimérico tratados nesta Especificação Técnica
devem ser adequados para operar nas seguintes condições:
a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;
b) Temperatura:
• Máxima do ar ambiente: 45 ºC
• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;
• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;
c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h;
d) Umidade relativa do ar até 100%;
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;
g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.
6.2 Linguagens e unidades de medida
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
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Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais
técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.
NOTA:
I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
6.3 Acondicionamento
Os isoladores bastão de composto polimérico deve ser acondicionado obedecendo as
seguintes condições:
a) As embalagens devem ser de madeira de boa qualidade, reforçadas, contendo
suporte para apoio e marcação dos pontos e sentidos de içamento, conforme
ABNT NBR 9335, com massa bruta limitada a 25 kg;
b) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte
(ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do
armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada
(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;
c) Deverão ser previstos espaçadores internos à embalagem e quando necessário,
entre as camadas de isoladores para evitar amassamento das aletas dos
mesmos;
d) Deverá ser colocado um filme plástico no interior da embalagem, quando da
utilização de caixas de madeira, evitando o contato dos isoladores com sujeira
e com a madeira da embalagem;
e) O fornecedor será responsável por quaisquer danos que os isoladores venham
a sofrer, resultantes de embalagem imprópria, deficiente ou construída com
negligência.
NOTA:
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f) A embalagem não deverá possuir espaçamento que permita a entrada de
roedores;
Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as
seguintes informações:
a) Nome ou logotipo da Energisa;
b) Nome ou marca comercial do fabricante;
c) Pais de origem;
d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);
e) Identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade);
f) Massa liquida, em quilogramas (kg);
g) Massa bruta, em quilogramas (kg);
h) Dimensões do volume;
i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra
de Material (OCM).
NOTAS:
I. O fornecedor brasileiro deve numerar as diversas embalagens e anexar, à nota
fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio);
II. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao
despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na nota I.
6.4 Meio ambiente
O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da
fabricação, do transporte e do recebimento dos isoladores bastão de composto
polimérico, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais,
estaduais e municipais aplicáveis.
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No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos isoladores
bastão de composto polimérico, até a entrega no local indicado pela Energisa.
Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores
estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações
federais, estaduais e municipais aplicáveis.
O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a
validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.
6.5 Vida útil
Os isoladores bastão de composto polimérico deve ter vida média, mínima, de 30
(trinta) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do
lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:
• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 15 (quinze) anos de vida
útil, provenientes de processo fabril;
• A partir do 15º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)
anos, acumulando-se, no máximo, 1,5% de falhas no fim do período de vida
útil.
A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional
de todos os requisitos desta Especificação Técnica.
6.6 Garantia
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O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na
Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,
material e acondicionamento.
NOTA:
I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (OCM), o
prazo de garantia deverá ser de 36 (trinta e seis) meses.
6.7 Incorporação ao patrimônio da Energisa
Somente serão aceitos isoladores bastão de composto polimérico, em obras
particulares, para incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes
condições:
a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;
b) Deverá ser novo, com período máximo de 12 meses da data de fabricação, não
se admitindo, em hipótese nenhuma, isoladores usados e/ou recuperadas;
c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem
como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos
ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta especificação técnica.
NOTA:
I. A critério da Energisa, os isoladores bastão de composto polimérico poderá ser
ensaiado em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para
comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos
nesta Especificação Técnica.
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1 Material
7.1.1 Núcleo
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O núcleo deve ser constituído de fibra de vidro, com baixo teor de álcali,
impregnadas de resina e comprimidas numa matriz, livres de defeitos tais como
bolhas de ar, espaços vazios e outros, de tal forma que as fibras fiquem paralelas ao
eixo da haste, obtendo-se a máxima resistência à tração.
NOTAS:
I. O núcleo deve resistir a campos elétricos longitudinais e transversais e ser
resistente ao trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultravioletas.
II. Resinas com tendência à hidrólise devido à penetração de umidade, não
devem ser empregadas.
7.1.2 Revestimento no núcleo
O revestimento do núcleo do isolador deve assegurar a distância de escoamento,
proteger o núcleo, e ser constituído de materiais, tais como, elastômeros à base de
silicone.
NOTA:
I. Não serão aceitos, sob hipótese alguma, isoladores com revestimento de
borrachas de EPDM e/ou EPDM misturada com óleo de silicone.
O revestimento deve atender aos seguintes requisitos:
a) Estar em conformidade com ABNT IEC/TR 62039.
b) Ser hidrofóbico;
c) Ser homogêneo;
d) Ficar perfeitamente aderente ao núcleo e às ferragens integrantes;
e) Ser projetado de forma a evitar a formação de descargas localizadas e a
impedir a possibilidade de penetração de umidade, pelas interfaces;
f) Ser resistente ao manuseio para evitar danos durante a instalação;
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g) Resistir ao trilhamento elétrico, erosão e às solicitações decorrentes de
corona, radiação ultravioleta, ozônio, contaminação atmosférica e arcos de
potência;
h) Suportar lavagens sob pressão em linhas de distribuição energizadas, de
acordo com a norma IEEE Std.957;
i) A parte do revestimento aderida ao eixo deverá ser fabricada em corpo único.
O revestimento deve possuir uma espessura mínima de 3 (três) milímetros sobre o
núcleo, em toda a extensão do isolador.
As aletas devem ter o perfil plano e não possuir nervuras internas para aumentar a
distância de escoamento do isolador.
7.1.3 Engates integrantes
A ferragem deve ser aço carbono 1010 a 1020, laminado, zincada a quente (camada
média mínima de 100 micra e mínima de 86 micra), conforme ABNT NBR 6323 e
respeitando as classes indicadas na Tabela 1 da ABNT NBR 7095.
O sistema de fixação das ferragens deve garantir a integridade do núcleo, não
devendo provocar trincas, fissuras ou esmagamento. As ferragens não devem se
soltar quando o isolador for submetido a arcos de potência.
Todas as arestas, porventura, existentes nos engates metálicos devem ser
convenientemente arredondadas, objetivando minimizar os efeitos corona e de rádio
interferência.
7.1.4 Cupilha
Os engates do tipo garfo devem ser fornecidos com o pino e respectiva cupilha, sendo
que esta deve atender a ABNT NBR 9893.
7.2 Características dimensionais
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As características gerais e dimensões dos isoladores bastão de composto polimérico
estão na Tabela 1 e no Desenho 1
Os engates dos isoladores bastão de composto polimérico tipo, deverão ser do Tipo
garfo e olhal, conforme ABNT NBR 7108-2;
NOTA:
I. Fica a critério do fornecedor qual tipo de olhal a ser fornecido: quadrado ou
redondo.
7.3 Acabamento
A superfície externa do isolador deve ser homogênea, completamente lisa, isenta de
rebarbas, rachaduras, impurezas, porosidades, bolhas e incrustações que possam vir
a comprometer o desempenho do material.
7.4 Identificação
Cada isoladores bastão de composto polimérico deve ser identificado de forma
legível e indelével com, no mínimo, as seguintes informações:
a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
c) Carga mecânica nominal (CMN);
d) Tensão máxima de operação.
A identificação sobre o corpo isolante não deve produzir saliências ou rebarbas que
prejudiquem o desempenho dos isoladores em serviço.
A identificação sobre a ferragem dos engates não deve prejudicar a zincagem, nem
favorecer o surgimento de rádio interferência ou corona.
7.5 Características mecânicas
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Os isoladores devem ter uma resistência mecânica de ruptura, no mínimo de 50,0
kN.
7.6 Características elétricas
7.6.1 Tensões nominais
Os isoladores serão utilizados em sistemas de distribuição, cujas tensões máximas de
operação estão indicadas na Tabela 1.
7.6.2 Níveis de isolamento
Os valores de tensões suportáveis que caracterizam os níveis de isolamento dos
isoladores estão apresentados na Tabela 1.
7.6.3 Tensão de rádio interferência
A tensão de rádio interferência, quando medida em 500 kHz ou 1.000 kHz e referida
a uma impedância de 300 Ω, não deve ser superior aos valores apresentados na
Tabela 1.
7.6.4 Distância de escoamento
As distancias de escoamento mínimo dos isoladores deverão atender as distancias
estabelecidas na Tabela 1.
OBS.:
A partir de 31/01/2022, as distancias de escoamento mínimo dos isoladores de 36,2
kV deverão ser 920,0 mm.
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS
8.1 Generalidades
a) Os isoladores bastão de composto polimérico devem ser submetidos a inspeção
e ensaios na fábrica, de acordo com esta norma e com as normas da ABNT
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aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a
Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de
antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor
estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,
completos com todos os acessórios.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os isoladores bastão
de composto polimérico e o material utilizado durante o período de
fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário.
O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e
às instalações onde os isoladores bastão de composto polimérico em questão
estiver sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e
realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de
procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios
internos de controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de
Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos
os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para
inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.
d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de
fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção dos isoladores bastão de composto polimérico.
e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para isoladores bastão de
composto polimérico de características similares ao especificado, porém
aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados
comprovem que os isoladores bastão de composto polimérico propostos
atendem ao especificado.
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Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas
nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados
de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função
da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente
terá validade por escrito.
f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipos forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.
Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,
parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas
normas ou não corresponderem aos isoladores bastão de composto polimérico
especificados.
g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.
h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2
(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,
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podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência.
j) A aceitação dos isoladores bastão de composto polimérico e/ou a dispensa de
execução de qualquer ensaio:
• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com
os requisitos desta norma;
• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os isoladores bastão de composto
polimérico pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao
fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância
em relação às exigências desta norma, eles podem ser rejeitados e sua reposição
será por conta do fabricante.
k) Após a inspeção dos isoladores bastão de composto polimérico, o fabricante
deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos
ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor
credenciado pela Energisa.
l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu
completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.
m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela
recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da
entrega à Energisa.
n) Nenhuma modificação nos isoladores bastão de composto polimérico deve ser
feito "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de
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alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na
presença do inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.
o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos ensaios de tipo para verificar se os isoladores bastão de composto
polimérico está mantendo as características de projeto preestabelecidas por
ocasião da aprovação dos protótipos.
p) Para efeito de inspeção, os isoladores bastão de composto polimérico deverá
ser dividido em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas
constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de
entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar
impraticável a entrega dos isoladores bastão de composto polimérico nas
datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de
satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-
se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro
fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato
e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,
caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso
contrário, incidirão sobre o fabricante.
s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,
hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:
• Na data indicada na solicitação de inspeção os isoladores bastão de
composto polimérico não estiverem prontos;
• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f
até 8.1.h;
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• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território
brasileiro.
8.2 Relação de ensaios
Os ensaios são classificados em:
• Ensaios de projeto (P);
• Ensaios de tipo (T);
• Ensaios de recebimento (RE);
• Ensaios especiais (E).
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.
8.2.1 Ensaios de projeto (P)
Os ensaios de projeto (P) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Ensaio composto polimérico da saia e do revestimento
• Identificação e avaliação do composto polimérico;
o Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier
(FTIR), conforme item 8.3.3;
o Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura de
fusão, conforme item 8.3.4;
o Rigidez dielétrica, conforme item 8.3.5;
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o Termogravimétrica (TGA), conforme item 8.3.6.
• Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após envelhecimento
em câmara de UV, conforme item 8.3.7;
• Ensaio de trilhamento e erosão, conforme item 8.3.8;
b) Ensaio nas interfaces e conexões das ferragens integrantes
• Termomecânico, conforme item 8.3.9;
• Ensaio de trilhamento e erosão, conforme item 8.3.10;
• Penetração de água, conforme item 8.3.11;
c) Ensaios nas saias e no revestimento
• Ensaio de dureza, conforme item 8.3.12;
• Ensaio de envelhecimento acelerado, conforme item 8.3.13;
• Ensaio de trilhamento e erosão, conforme item 8.3.14;
• Ensaio de flamabilidade, conforme item 8.3.15.
d) Ensaio do material do núcleo
• Líquido penetrante, conforme item 8.3.16;
• Difusão de água, conforme item 8.3.17;
e) Ensaios de carga no núcleo (montado)
• Ensaio para verificação da carga de flexão máxima de projeto (CFMP),
conforme item 8.3.18;
• Ensaio de carga de tração, conforme item 8.3.19.
8.2.2 Ensaios de tipo (T)
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Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico, a seco, conforme item
8.3.20;
b) Ensaio de tensão suportável a frequência industrial sob chuva, conforme item
8.3.21;
c) Radio interferência, conforme item 8.3.22;
d) Poluição artificial, conforme item 8.3.23;
e) Verificação do limite de dano e ensaio de verificação da rigidez da interface
entre os terminais integrantes e o revestimento do isolador, conforme item
8.3.24;
f) Verificação da aderência, conforme item 8.3.25;
8.2.3 Ensaios de Recebimento (RE)
São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Inspeção visual, conforme item 8.3.1;
b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;
c) Radio interferência, conforme item 8.3.22;
d) Verificação da aderência, conforme item 8.3.25;
e) Ensaio de zincagem, conforme item 8.3.26;
f) Verificação da estanqueidade da interface entre os terminais integrantes e o
revestimento do isolador, conforme item 8.3.27;
g) Verificação da carga mecânica nominal (CMN), conforme item 8.3.28;
h) Verificação do sistema de travamento, conforme item 8.3.29.
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8.2.4 Ensaios especiais (E)
São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico, a seco, conforme item
8.3.20;
b) Radio interferência, conforme item 8.3.22;
c) Poluição artificial, conforme item 8.3.23;
d) Verificação da carga mecânica nominal (CMN), conforme item 8.3.28.
8.3 Descrição dos ensaios
8.3.1 Inspeção visual
Cada isolador deve ser submetido à inspeção visual.
A montagem das ferragens integrantes sobre as partes isolantes deve estar em
conformidade com os desenhos. A cor do isolador deve se aproximar a especificada
nos desenhos.
As marcações e identificações devem estar de acordo com esta Especificação
Técnica.
NOTA:
I. Defeitos superficiais de área inferior a 25 mm² e profundidade ou altura
menores que 1 mm na superfície do isolador são imperfeições aceitáveis.
O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando:
a) Defeitos no acabamento da superfície do isolador, conforme item 6.3;
b) Identificação, conforme item 5.4;
c) Acondicionamento, conforme item 5.3;
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d) Montagem e fixação das ferragens integrantes, que deve estar de acordo com
o desenho do fabricante previamente aprovado;
e) Defeitos de fissuras na raiz da saia, principalmente próximo aos terminais
integrantes;
f) Defeito de falta de aderência do revestimento sobre os terminais;
g) Separação ou defeitos de aderência nas interfaces das saias com o
revestimento;
h) Protuberâncias decorrentes do processo de moldagem com comprimento de 1
mm acima da superfície do revestimento.
A não conformidade de um isolador com qualquer um desses requisitos determinará
a sua rejeição.
8.3.2 Verificação dimensionais
As dimensões do isolador devem ser confrontadas com as dimensões correspondentes
da padronização da Energisa ou conforme o desenho do fornecedor previamente
aprovado pela Energisa.
As dimensões e os gabaritos dos terminais integrantes são apresentados na ABNT NBR
15255.
8.3.3 Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier
(FTIR)
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM E 204.
8.3.4 Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura
de fusão
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 13977 e ASTM D 3418.
8.3.5 Rigidez dielétrica
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O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D 149.
Constitui falha se os valores apresentados foram inferiores à 10 kV/mm.
8.3.6 Termogravimétrica (TGA)
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D 6370.
O ensaio é somente comparativo e não deve apresentar diferenças de ± 5 % em cada
etapa de degradação obtida no ensaio.
8.3.7 Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após
envelhecimento em câmara de UV
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM G 155, com duração de 2.000 horas e
devem estar em conformidade com ASTM D 3182 e ASTM D 412 (tipo DIE A).
Constitui falha se um aumento superior de sete pontos no valor da dureza.
8.3.8 Resistência ao trilhamento e erosão no composto polimérico
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 10296, método 1.
Constitui falha se os valores apresentados forem menores que 3,50 kV.
8.3.9 Ensaio termomecânico
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643 e estar em conformidade com
ABNT NBR 15232.
Constitui falha se apresentar algum dano ou desprendimento dos terminais
integrantes.
8.3.10 Ensaio de trilhamento e erosão nas interfaces e conexões das
ferragens integrantes
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15232 e estar em conformidade com
ABNT NBR 15643.
-
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Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.
8.3.11 Penetração de água nas interfaces e conexões das ferragens
integrantes
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se apresentar penetração de água.
8.3.12 Ensaio de dureza nas saias e no revestimento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se houver variação em mais de ± 20 % em relação ao valor da dureza
determinado para as amostras antes da fervura.
8.3.13 Ensaio de envelhecimento acelerado nas saias e no
revestimento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se:
• As marcações no material da saia ou do revestimento estiverem ilegíveis, ou;
• Houver degradações da superfície, como rachaduras e áreas com
protuberâncias.
8.3.14 Ensaio de trilhamento e erosão nas saias e no revestimento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15232 e estar em conformidade com
ABNT NBR 15643.
Constitui falha se:
• Ocorrer trilhamento;
• A profundidade da erosão for superior a 3 milímetros e/ou atingir o núcleo;
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• Houver perfuração nas saias, no revestimento ou na interface.
8.3.15 Ensaio de flamabilidade nas saias e no revestimento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se os valores medidos não estiverem aderentes a Tabela 3 da ABNT
NBR 15643.
8.3.16 Ensaio de líquido penetrante
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se o tempo de penetração do líquido no corpo de prova for inferior a
15 minutos.
8.3.17 Ensaio de difusão de água
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se durante o ensaio houver perfuração e/ou descarga superficial. A
corrente durante todo o ensaio deve ser inferior ou igual a 1 mA (eficaz).
8.3.18 Ensaio para verificação da carga de flexão máxima de projeto
(CFMP)
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15232.
Constitui falha se houver trincas ou deformações permanentes nos terminais
integrantes da base, roscas inutilizáveis, rachaduras e/ou delaminação no núcleo de
qualquer amostra.
8.3.19 Ensaio de carga de tração
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15232.
Constitui falha se:
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• Houver arrancamento do núcleo da ferragem integrante;
• Ruptura da ferragem integrante.
8.3.20 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico, a seco
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15123.
Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.
8.3.21 Ensaio de tensão suportável a frequência industrial sob chuva
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15123.
Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.
8.3.22 Radio interferência
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15121.
Constitui falha se os valores medidos forem superiores aos valores definidos no item
6.5.3.
8.3.23 Poluição artificial
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 10621.
Constitui falha se os valores medidos forem superiores aos valores definidos na ABNT
NBR 10621.
8.3.24 Verificação do limite de dano e ensaio de verificação da rigidez
da interface entre os terminais integrantes e o revestimento do
isolador
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15122.
Constitui falha se ocorrer falha (fissura, ruptura, arrancamento parcial ou completo
do núcleo ou fratura dos terminais integrantes) no decorrer do ensaio.
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8.3.25 Verificação da aderência
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15122.
Constitui falha se ocorrer desprendimento do revestimento.
8.3.26 Ensaio de zincagem
As características da camada de zinco devem ser verificadas através dos seguintes
ensaios:
a) Aderência, conforme ABNT NBR 7398;
b) Espessura, conforme ABNT NBR 7399;
c) Uniformidade, conforme ABNT NBR 7400.
Constitui falha se os valores medidos apresentarem valores inferiores aos definidos
no item 6.1.3.
8.3.27 Verificação da estanqueidade da interface entre os terminais
integrantes e o revestimento do isolador
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15122.
Constitui falha se ocorrer qualquer fissura aparente no revestimento ou nos terminais
integrantes.
8.3.28 Verificação da carga mecânica nominal (CMN)
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15122.
Constitui falha se ocorrer falha (fissura, ruptura, arrancamento parcial ou completo
do núcleo ou fratura dos terminais integrantes) no decorrer do ensaio.
8.3.29 Verificação do sistema de travamento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.
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Constitui falha se ocorrer qualquer fissura aparente no revestimento ou nos terminais
e acessórios integrantes.
8.4 Relatórios de ensaios
Ao término da inspeção, ou quando a mesma for dispensada de acompanhamento em
fábrica, o fornecedor deverá entregar à Energisa, dois conjuntos de relatórios de
ensaios, contendo no mínimo as seguintes informações:
a) Nome do ensaio;
b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
c) Identificação do laboratório de ensaio;
d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
máxima de 24 meses;
e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
f) Identificação completa do material ensaiado;
g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
h) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;
i) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);
j) Data de início e de término de cada ensaio;
k) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e
do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM
9.1 Ensaios de tipo/projeto
Os ensaios de tipo devem ser formados conforme ABNT NBR 15122.
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9.2 Ensaios de recebimento
O tamanho dessas amostragens é apresentado na Tabela 2.
Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 10.000 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
3.200 e 10.000 unidades.
As amostras que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter
afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em
serviço.
9.3 Ensaios de inspeção visual
Deverão ser verificadas 100% das amostras do lote.
No caso de falha da amostra em algum ensaio, o procedimento da contraprova deve
ser aplicado conforme estabelecido no item 8.2.
9.4 Ensaios especiais
Os ensaios de especiais devem ser formados por 5 unidades, coletadas
aleatoriamente nas unidades da Energisa.
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
10.1 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.
Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, o
transformador não será aceito.
10.2 Ensaios de recebimento
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Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de
recebimento são:
a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;
b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar
relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,
submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 2;
c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.
As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser
substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em
ensaios destrutivos.
11 NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica
poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica
e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados
deverão, periodicamente, consultar a Energisa.
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das alterações realizadas
23/11/2018 1.0
• Esta 1ª edição cancela e substitui na Norma de
Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 58, Desenho
002, a qual foi tecnicamente revisada.
01/10/2020 2.0
• Alteração da nomenclatura de “ETU-120” para “ETU-
120.1”;
• Inclusão dos isoladores para redes de distribuição de
46,0 kV;
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Data Versão Descrição das alterações realizadas
01/10/2020 2.0
• Inclusão dos isoladores para rede de distribuição de
36,2 kV com maiores distancias de escoamento;
• Correção de informação de ensaios.
13 VIGÊNCIA
Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/12/2020 e revoga as
documentações técnicas anteriores.
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14 TABELAS
TABELA 1 - Características eletromecânicas do isolador tipo bastão
Código Energisa
Classe de tensão
Carga mecânica mínima
Comprimento “L” (máximo)
Distância de escoamento
(mínimo)
Tensão suportável nominal
Tensão de ensaio
Tensão de rádio interferência em
500 kHz e referida a 300 Ω Sob chuva
Impulso atmosférico a
seco
(kV) (kN) (mm) (kVef) (kVcr) (kVef) (µV)
90277 15,0
50
370 ± 50 380 34,0 110,0 9,41
250
90278 24,2 440 ± 50 625 50,0 150,0
22,00 90279 36,2 550 ± 50 745 70,0 170,0
91303 36,2 550 ± 50 920 70,0 170,0
91302 46,0 720 ± 50 1.150 107,0 220,0
NOTA:
I. Os valores de distância de escoamento são referenciais mínimos, devendo o fabricante confirmar estes valores em seus
projetos e propostas apresentadas. Os valores a partir de 31/01/2022, as distancias deverão estar em conformidade com o
item 7.6.4.
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TABELA 2 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento
Tamanho do Lote
• Verificação dimensional;
• Verificação do sistema de
travamento.
• Radio interferência;
• Verificação da CMN;
• Verificação da estanqueidade;
• Verificação da aderência do
revestimento.
Amostragem simples Nível de inspeção I
NQA 1,5 %
Amostragem simples Nível de inspeção S4
NQA 2,5%
Amostra Ac Re Amostra Ac Re
151 a 280 8 0 1 20 1 2
281 a 500 32 1 2 20 1 2
501 a 1.200 32 1 2 20 1 2
1.201 a 3.200 50 2 3 32 2 3
3.201 a 10.000 80 3 4 32 2 3
Legenda:
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
-
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Tamanho do Lote
• Ensaio de zincagem
Amostragem simples Nível de inspeção S4
NQA 10,0%
Amostra Ac Re
151 a 280 5 1 2
281 a 500 5 1 2
501 a 1.200 5 1 2
1.201 a 3.200 8 2 3
3.201 a 10.000 8 2 3
Legenda:
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
-
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TABELA 3 - Relação de ensaios
Item Relação de ensaios Tipo de ensaios
8.3.1 Inspeção visual RE
8.3.2 Verificação dimensionais RE
8.3.3 Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR)
P
8.3.4 Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura de fusão
P
8.3.5 Rigidez dielétrica P
8.3.6 Termogravimétrica (TGA) P
8.3.7 Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após envelhecimento em câmara de UV
P
8.3.8 Resistência ao trilhamento e erosão no composto polimérico
P
8.3.9 Ensaio termomecânico P
8.3.10 Ensaio de trilhamento e erosão nas interfaces e conexões das ferragens integrantes
P
8.3.11 Penetração de água nas interfaces e conexões das ferragens integrantes
P
8.3.12 Ensaio de dureza nas saias e no revestimento P
8.3.13 Ensaio de envelhecimento acelerado nas saias e no revestimento
P
8.3.14 Ensaio de trilhamento e erosão nas saias e no revestimento
P
8.3.15 Ensaio de flamabilidade nas saias e no revestimento P
8.3.16 Ensaio de líquido penetrante P
8.3.17 Ensaio de difusão de água P
8.3.18 Ensaio para verificação da carga de flexão máxima de projeto (CFMP)
P
8.3.19 Ensaio de carga de tração P
8.3.20 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico, a seco
T / E
8.3.21 Ensaio de tensão suportável a frequência industrial sob chuva
T
8.3.22 Radio interferência T / RE / E
8.3.23 Poluição artificial T / E
8.3.24 Verificação do limite de dano e ensaio de verificação da rigidez da interface entre os terminais integrantes e o revestimento do isolador
T
8.3.25 Verificação da aderência T / RE
-
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Item Relação de ensaios Tipo de ensaios
8.3.26 Ensaio de zincagem RE
8.3.27 Verificação da estanqueidade da interface entre os terminais integrantes e o revestimento do isolador
RE
8.3.28 Verificação da carga mecânica nominal (CMN) RE / E
8.3.29 Verificação do sistema de travamento RE
Legenda:
P – Ensaio de projeto;
T - Ensaio de tipo;
RE - Ensaio de recebimento;
E – Ensaio especial.
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15 DESENHOS
DESENHO 1 - Características construtivas do isolador até 46,0 kV
Legenda:
1 – Involucro polimérico
2 – Terminal garfo 16N – ABNT NBR 7108-2
3 – Terminal olhal 16N - ABNT NBR 7108-2
4 – Cupilha
5 - Pino
NOTA:
I. Os valores da cota L estão especificados na Tabela 1;
II. O número de saias deve ser definido em função da distância de escoamento.
L
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