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ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO VIÁRIO EM ÁREAS A SEREM URBANIZADAS SUMÁRIO 1.0 – ESCOPO 1.1 – PROCEDIMENTOS FORMAIS 1.2- CONSIDERAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO 1.3 – ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO 1.4 – COMPONENTES ESPECÍFICOS 2.0 – CRITÉRIOS DE PROJETO 2.1 – PROJETO GEOMÉTRICO 2.2 – PROJETO DE TERRAPLANAGEM 2.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ANEXO A 1 - OBRAS DE ARTE A.2 – CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS TIPO A.3 – PLANILHAS DE PROJETO GEOMÉTRICO E TERRAPLANAGEM

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ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

VIÁRIO EM ÁREAS A SEREM URBANIZADAS

SUMÁRIO

1.0 – ESCOPO

1.1 – PROCEDIMENTOS FORMAIS

1.2- CONSIDERAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

1.3 – ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

1.4 – COMPONENTES ESPECÍFICOS

2.0 – CRITÉRIOS DE PROJETO

2.1 – PROJETO GEOMÉTRICO

2.2 – PROJETO DE TERRAPLANAGEM

2.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

ANEXO

A 1 - OBRAS DE ARTE

A.2 – CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS TIPO

A.3 – PLANILHAS DE PROJETO GEOMÉTRICO E TERRAPLANAG EM

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OBJETIVO

Esta Especificação tem por objetivo estabelecer escopo, diretrizes e especificações técnicas para elaboração dos projetos relativos ao sistema viário, quando da implementação de projetos de urbanização.

SIGLAS

− ABCP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

− PMV – PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA

− SEDEC – SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA CIDADE

− SETRAN – SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES E INFRA-ESTRUTURA URBANA

− SEMOB – SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

1.0 ESCOPO

1.1 PROCEDIMENTOS FORMAIS

O projeto viário será executado procurando atender aos critérios normalmente adotados por órgãos rodoviários oficiais. Nesta especificação, serão tratados apenas os aspectos do projeto viário.

O projeto será executado conforme orientação da Divisão de Projetos Viários da Prefeitura Municipal de Vitória, devendo ser apresentado em escala 1/500 ou 1/250. O projeto deverá seguir a concepção do projeto básico geométrico e de sinalização fornecidos pela PMV/SEDEC para as intervenções, garantindo a implementação de obras no contexto do mesmo. Deverá ser elaborado proposta para as intervenções previstas para área de estudo.

Em anexo, são apresentadas as características dos veículos-tipo, das obras de arte e planilhas dos projetos geométricos e de terraplanagem a serem seguidos. 1.2 CONSIDERAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

O Projeto deverá abranger não somente os aspectos de circulação viária e de transportes/trânsito, mas possibilitar fundamentos para um Projeto maior de Tratamento Urbanístico da área em estudo, que baseado em conceitos de circulação viária e de diferentes graus de movimentação de pessoas, veículos e cargas, venha traduzir uma preocupação de manutenção da qualidade de vida dos moradores e visitantes da região. O projeto deverá evidenciar todos os impactos ambientais positivos, negativos, diretos e indiretos, decorrentes de sua implantação e operação, apontando também as medidas mitigadoras e compensatórias necessárias e adequadas.

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O projeto deverá atender ao escopo mínimo necessário ao licenciamento ambiental, de acordo com o Decreto Estadual nº 3735-N/94 e a Lei Municipal nº 44388/97.

De acordo com os movimentos descritos a seguir, e condicionado pelo padrão de uso e ocupação do solo lindeiro, as vias deverão ser hierarquizadas, com a proposição de uma circulação viária humanizada, que valorize prioritariamente o pedestre, particularmente idosos, crianças e pessoas com deficiências de mobilidade.

Através da continuidade de passeios, paisagismo e arborização compatível, localização de ciclovias e/ou ciclofaixas, os caminhos à pé e/ou bicicleta podem se tornar altamente atrativos, desestimulando a utilização de automóveis para pequenos trajetos. Assim, a sinalização contínua para caminhos de pedestres deverá ter prioridade sobre o corredor viário, o trajeto de transporte coletivo terão necessariamente prioridade sobre o tráfego de veículos particulares e os acessos a abrigos de transporte coletivo serão privilegiados com sinalização que os tornem seguros. Os serviços serão executados mediante Ordens de Serviços, e de acordo com as Normas, Manuais, Instruções e Especificações em vigor no DER/ES e DNER, Normas Técnicas da ABNT e também com legislações vigentes no Município. Dadas as condições tipológicas e urbanísticas da região em estudo, sobressaem-se os seguintes movimentos de pessoas e veículos : Movimento interno ao bairro : potencializável pela presença de comércio e serviços, atendendo aos moradores locais. Este movimento, provavelmente constante ao longo do dia, por todos os moradores, deverá ser privilegiado neste Projeto com os chamados caminhos preferenciais para pedestres e ciclistas. De acordo com o uso do solo atual e previsto, serão definidos: � Pontos de carga e descarga para mercadorias e valores; � Estacionamento de automóveis; � Abrigos e baias para ônibus, bem como faixa preferencial ou exclusiva para os

mesmos; � Pontos de Taxis e Modos alternativos; � Locais de estacionamento de bicicletas e motocicletas; � Facilidades e amenidades para caminhos de pedestres como desenho de calçadas,

rampas, bancos e outros tipos de mobiliários; � Tipologia e localização de equipamentos urbanos comunitários, como praças, área de

brinquedos, pistas, e outros que possam ser apontados pelas pesquisas de opinião; � Arborização e paisagismo.

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1.3 ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

A definição do sistema viário em áreas de assentamento de baixa renda demanda o estabelecimento de critérios de projetos alternativos às normas existentes.

Esses critérios serão utilizados apenas nos casos onde não for possível a aplicação das normas para projeto de estradas de rodagem estabelecidos pela PMV, pelo DER-ES ou pelo DNER.

Na escolha do traçado deverão ser consideradas as características:

� topográficas - deverão ser referenciados ao sistema de coordenadas de Projeção U.T.M SAD 69 – IMBITUBA – SC, com implantação de marcos de concreto padronizados, com pino metálico no seu topo, para servirem de apoio para a execução das obras a serem projetadas;

� hidrográficas - deverão ser desenvolvidos com vistas ao dimensionamento dos dispositivos de drenagem. Sempre que possível, poderão ser aproveitados estudos existentes, desde de que atendam às necessidades do projeto.

� geotécnicas – compreendem sondagens e ensaios geotécnicos com o objetivo de definir parâmetros necessários ao desenvolvimento e detalhamento dos projetos viários ( terraplanagem e pavimentação), obras de contenções, edificações, obras de arte e ouras.

Deverão, também, ser considerados os seguintes aspectos:

− Garantir acessibilidade eficiente, tanto para pedestres como para ciclistas, com pista exclusiva, além dos veículos automotores;

− Interação com os condicionantes de ocupação da região, preconizadas pela PMV;

− integração com o sistema viário do entorno;

− traçado das vias existentes;

− necessidade de contenções, obras de arte e relocações;

− compatibilização com os serviços de pesquisa fundiária;

− integração com outros projetos previstos para a área, incluindo o projeto de intervenção paisagística;

− aspectos relevantes quanto ao custo da obra;

− Necessidade de circulação para transporte de pessoas e de mercadorias com acessibilidade facilitada ao interior das glebas, incluindo observância de rampa máxima de 15% e raio de giro mínimo para possibilitar os movimentos de conversão de microônibus.

− Calçamento com blocos em planos muito inclinados devem dispor de vigotas de travamento e impermeabilização entre as peças.

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− projeto de obras complementares e remanejamento de interferências ( redes de água, telefonia e outras);

− Deverá prever áreas de estacionamento, sempre levando em consideração o tráfego interno de veículos e a segurança dos usuários no embarque e desembarque dos veículos;

− Os mobiliários urbanos deverão estar de acordo com a Imagem Institucional de Vitória. Para obtenção das normas de uso da identidade visual e do mobiliário urbano deverá ser consultado o Manual de Normas Básicas ou a Secretaria de Comunicação GAB/COM;

− A implantação do Mobiliário Urbano obedecerá as normas e critérios estabelecidas no Código de Edificações e Manual de Implantação de Equipamentos Urbanos e Padronização de Calçadas – Anexo I ;

− Os pontos de ônibus deverão seguir o padrão estabelecido pela PMV/SETRAN. A plataforma de embarque nos pontos de parada deverão ter comprimento mínimo de 20,00m (vinte metros) e largura que considere os seguintes tamanhos de abrigos: 1,50 x 3,00 ou 2,40 x 4,20;

− Necessidade de circulação para transporte de pessoas e de mercadorias com acessibilidade facilitada.

− minimizar ao máximo as desapropriações;

− cadastro das áreas a serem desapropriadas com as benfeitorias .

Quando o projeto viário implicar num considerável número de relocações, soluções utilizando contenções devem ser avaliadas para minimizar essas relocações.

As soluções adotadas deverão considerar a facilidade de implantação e manutenção.

O sistema viário local será definido de acordo com a sua utilização, classificando-se as vias da seguinte forma:

1. VIAS COLETORAS

2. VIAS LOCAIS

3. ÁREAS DE CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES

4. VIAS DE CICLISTAS

1. VIAS COLETORAS:

Vias coletoras são aquelas que, complementares aos grandes corredores viários (vias arteriais) são definidas como os principais acessos da comunidade, com a função de coletar e distribuir os fluxos de atendimento dos bairros, centros de bairro e vizinhanças. Em muitos casos essas vias farão parte integral do sistema viário urbano e se destinam à circulação de pedestres, de veículos de transporte individual e coletivo de passageiros (de pequeno ou grande porte) bem como à prestação de serviços que demandam o transporte motorizado como meio de acesso à coletividade. Por isso essas vias deverão

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ser projetadas de acordo com as normas vigentes dos órgãos rodoviários oficiais para vias urbanas fazendo-se, quando necessário, eventuais simplificações.

Devido às características locais de tráfego das comunidades, deverá ser adotada para o projeto das vias coletoras as dimensões determinadas no Plano Diretor Urbano (Corredor de Serviço).

2. VIAS LOCAIS:

Vias locais são aquelas que permitem o acesso à comunidade dos serviços de coleta de lixo, assistência médica, combate à incêndio e serviços gerais, como entrega de gás através da utilização de caminhões leves. Têm a função de acesso para atendimento dos moradores com prioridade para pedestres, quando de sua utilização. Dependendo das necessidades da área de intervenção e das limitações impostas por suas condições físicas e topográficas, esse conjunto de vias poderá vir a ser utilizado também por veículos de transporte de passageiros de características físicas e operacionais compatíveis com o projeto viário, devendo a empresa executora consultar o órgão gestor municipal de Vitória sobre esse interesse e conveniência.

Devido às características locais de tráfego das comunidades, deverá ser adotada para o projeto as dimensões determinadas no Plano Diretor Urbano (Vias Locais Principais). Em se tratando de vias estritamente residenciais, de acesso a gleba de pequena dimensão, poderá ser adotada para o projeto as dimensões determinadas no Plano Diretor Urbano (Conjunto Habitacional de Interesse Social ou Loteamento Residencial).

3. ÁREAS DE CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES:

3.1 VIAS DE PEDESTRES:

Vias de pedestres são aquelas com a função de estabelecer zonas exclusivas para circulação de pedestres, separadamente do tráfego geral de veículos, onde o acesso de carros é desconsiderado. Nos casos onde for possível manter a largura mínima de 2,0m, será previsto o acesso de veículos alternativos para coleta de lixo (ver outras características no item referente à coleta de lixo).

São aquelas que em função de limitadores físicos (talude, edificações de entorno) não permitem a implantação de vias carroçáveis. Sendo utilizadas como calçadões com o acesso eventual de veículos leves (carros de passeio).

3.2 ESCADARIAS:

Nos acessos onde as declividades excedam 15% serão adotadas escadarias.

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4. VIAS DE CICLISTAS

São pistas próprias, destinadas à circulação de ciclos.

As vias para ciclista deverão possuir largura de no mínimo 3,00 (três) metros, com instalação de elementos físicos que impeçam o acesso/estacionamento de veículos.

1.4 COMPONENTES ESPECÍFICOS

1.4.1 - PLANO DE INTERVENÇÃO.

− Planta geral com os sistema viário proposto e a classificação das vias segundo sua tipologia, prevendo acesso ao maior número possível de domicílios e identificando o sistema viário existente, contendo solução de acessibilidade ao imóveis lindeiros.

− Quando o loteamento for situado em região de alto declive, apresentar perfil longitudinal simplificado das vias carroçáveis projetadas, contendo o perfil do terreno natural e as inclinações médias do greide reto.

− Seção transversal tipo das vias, cotando a largura da caixa da via e identificando a estrutura proposta para a implantação das ruas.

− Planta geral identificando os tipos de revestimentos propostos para a pavimentação das ruas e passeios.

− Estimativa orçamentária com base em índices de preços fornecidos pela PMV.

− Relatório técnico

Obs: Quando o sistema viário proposto, não se enquadrar nas situações descritas na tabela de índices da PMV, deverá o autor do projeto compor a estimativa orçamentária, baseando-se nas soluções previstas no plano de intervenção.

Os projetos de contenções e drenagem serão tratados a parte.

Os estudos elaborados deverão ser consubstanciados em relatórios contendo memorial descritivo, justificativo, desenhos, memórias de cálculo, estimativa de custos e o que mais for produzido.

1.4.2 -PROJETO BÁSICO

Nesta fase devem ser elaborados os traçados de acordo com as características técnicas do projeto e classificação das vias aprovados no plano de intervenção, assim como definição de custos e prazos.

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Nesta fase serão apresentados:

− Análise e crítica de estudos e projetos existentes;

− Projeto básico de circulação para as vias;

− Estudo preliminar do traçado , abrangendo todos os tipos de vias definidas no item 1.3 e considerando todos os aspectos relevantes relativos a cada uma delas;

− Projeto básico geométrico , de terraplanagem e de obras de arte com base no traçado escolhido indicando os detalhes mais importantes de todas as vias;

− Projeto básico de pavimentação , nessa fase deverão ser identificadas as deficiências da base e pavimentação, através de ensaios de determinação de deflexão e avaliação objetiva (Viga Benkelman), mínimo de 40 (quarenta) ensaios, bem como ensaios para determinação do CBR. Efetuar pré-dimensionamento da estrutura do pavimento, quando necessário, bem como apresentação das seções transversais resultantes das vias projetadas no encontro de todas as via transversais;

− Para as áreas de circulação de pedestres deverão ser apresentados além do traçado, seções tipo e detalhes da interligação/transposição destas com as vias transversais;

− Os estudos elaborados deverão ser consubstanciados em relatórios contendo memorial descritivo, justificativo, desenhos, memórias de cálculo, estimativa de custos e o que mais for produzido.

Os estudos elaborados deverão conter:

A. Projetos de Infra-Estrutura contendo – Geométrico, sinalização, terraplanagem, pavimentação, contenções específicas, drenagem de águas pluviais, iluminação pública, planta de interferências dos traçados das redes de água/esgoto/drenagem;

B. Memorial Justificativo – O memorial justificativo deve descrever, de modo claro e

preciso, o porquê da escolha feita em cada item de projeto;

C. Memorial Descritivo / Especificação Técnica para ex ecução da obra – O

memorial descritivo deve definir, de modo claro e preciso, todas as obras/serviços, materiais e processos construtivos utilizados na execução da obra, detalhando as especificações técnicas de forma a complementar as informações constantes dos projetos. Também deverão estar incluídos neste memorial as ações e medidas estabelecidas a partir dos condicionantes definidos no licenciamento ambiental para a fase de execução das obras e serviços;

D. Memorial de Cálculo – O memorial de cálculo indicará critérios de projeto e a

metodologia de cálculo utilizada;

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E. Orçamentos Detalhados das Obras e Serviços – O orçamento será constituído pela quantificação dos serviços e materiais a serem executados, mão-de-obra, materiais e equipamentos empregados, com os respectivos preços unitários, subtotais e total final.

Não se aceita como unidade de medição a identificação de “verba” e ” BDI”.

F. Cronogramas Físico-Financeiros detalhados de Obras e Serviços – O cronograma deverá ser elaborado em conformidade com os dados dos projetos e das planilhas orçamentárias, e a distribuição dos serviços ao longo do tempo deve ser tecnicamente exeqüível.

Faz-se necessário a apresentação de cronograma para cada etapa da obra.

a) Planta geral do sistema, esc.: 1:1000

Abrangerá todos os tipos de vias definidas no item 1.2 e considerará todos os aspectos relevantes relativos a cada uma delas. Constará nesta planta, uma tabela classificando as vias segundo sua tipologia e o tipo de pavimentação proposto, indicando as áreas dos mesmos.

b) Projeto geométrico, esc.: 1:500 ou 1:250

O projeto geométrico relativo às vias coletoras e locais constará de:

• Desenhos em planta sobre a cópia do desenho oriundo do levantamento topográfico, contendo:

− Nome do Logradouro;

− Eixos estaqueados de 20 em 20 m;

− Indicação dos rumos dos alinhamentos ou azimutes;

− Curvas numeradas seqüencialmente e os seus pontos notáveis indicados no desenho, com os dados numéricos apontados em tabelas no corpo do desenho;

− Tabelas contendo os elementos de curva horizontal (raio, angulo central, tangente, desenvolvimento, flecha, grau de curva, deflexão por metro, tabela de abcissa, ordenada, etc. ), e as coordenadas dos pontos notáveis);

− O projeto de alinhamento em vigor;

− Plantas na escala de 1:500;

− Projeção dos off-set’s, de acordo com as convenções usuais, diferenciando os taludes de corte e de aterro;

− As intervenções previstas para as demais disciplinas, como creche, relocações, praças, ETE, dentre outras;

− Indicação das contenções necessárias ao projeto viário;

− Locação em planta dos furos de sondagens, com referência ao nº do boletim;

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− Detalhes das interseções entre as vias em escala ampliada quando necessário;

− Detalhes das obras físicas tais como: ilhas de apoio à travessia, canteiros e separadores de fluxo, rotatórias, mini rotatórias, avanços de calçadas, rebaixos, etc.

• Desenhos de perfil longitudinal, contendo:

− Indicação do perfil do terreno e do projeto, e a superfície do greide de terraplanagem;

− Indicação das rampas e suas extensões, as estacas e cotas dos pontos notáveis das curvas de concordância vertical e comprimento da flecha “e”.

− As curvas de concordância vertical do tipo parábola do 2º grau;

− Perfis na escala de 1:500/1:50.

• Seções transversais tipo, contendo:

− Indicações de todos os elementos, como leito, superelevação, passeios, meio- fios, declividades transversais, etc.;

− Seções na escala de 1: 100;

O projeto relativo às vias de pedestres constará de:

• Seções tipo, na escala 1:50, contendo:

− indicação de todos os elementos, como declividade transversal; elementos de drenagem; leito; meios-fios, dentre outros;

− Nos trechos em escadarias, apresentar corte tipo das mesmas.

c) Projeto de terraplanagem

Nas áreas de grande declividade e onde são necessários novos acessos, quando existir significativo movimento de terra, deve ser apresentado o projeto de terraplanagem .

O projeto de terraplanagem será desenvolvido com base no projeto geométrico, no levantamento topográfico, nas sondagens e nas informações hidrológicas. Deverá apresentar todos os elementos necessários à implantação da plataforma de terraplanagem, definindo seções transversais em cortes e aterros, e localização, determinação e distribuição dos volumes de materiais a serem movimentados.

A movimentação dos volumes de terraplanagem deve compatibilizar as necessidades de empréstimos e bota-fora com a disponibilidade de jazidas e áreas adequada, levando ainda em consideração os planos de urbanização e paisagismo existentes ou planejados.

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O projeto de terraplanagem constará de:

• Desenhos de seções transversais, com indicação de:

− Terreno natural, plataforma projetada, taludes indicando platôs e bermas e posição dos “off - sets “;

− Rede de drenagem superficial indicando detalhes de drenos, impermeabilização de bermas e sentido de escoamento , inclusive para os platôs;

− Identificação das áreas edificadas , muros de arrimo e outros acidentes;

− Seções a serem executadas em todos os pontos notáveis;

− Desenhos na escala 1: 100;

− Planilhas de cálculo de volume de corte e aterro por seção (folhas de cubação);

− Planilhas indicando volumes totais de corte, aterro, bota-fora e empréstimo;

− Estudo de distribuição econômica das massas e cálculo das distâncias de transportes, mediante aplicação do diagrama de Bruckner quando o volume a ser transportado for significante;

− Planta geral, com situação dos canais de empréstimos e bota-foras, se for o caso;

− Nos locais com significativo movimento de terra, apresentar perfil geotécnico, classificando os materiais de 1ª ,2ª e 3ª categorias;

− Planilhas de cálculo de revestimento vegetal necessário para taludes e canteiros;

d) Projeto de pavimentação:

O projeto de pavimentação apresentado deverá conter, as seguintes informações:

− Planta geral do sistema em esc. 1:1000;

− Memória de cálculo indicando critérios de projeto e a metodologia de cálculo utilizada;

− Desenho das seções transversais de todas as soluções de projeto, contendo elementos técnicos como espessura de camadas, definição das características dos materiais de base, sub-base e reforço de subleito, etc.;

− Especificação dos materiais utilizados na pavimentação;

− Detalhes construtivos de sarjetas, calçadas, rampas, interferências com os demais projetos de saneamento, drenagem, dentre outros;

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− Descrição sucinta do método construtivo, principalmente nos casos de difícil acesso de transporte e maquinário;

− Resultado dos estudos geotécnicos;

− No caso de pavimentação em concreto de cimento Portland, apresentar o tipo e detalhes das juntas do pavimento;

e) Projeto de Contenção , Obras de Arte Especiais: passarelas, pontes, viadutos, etc. Apresentar alternativas, memória de cálculo, plantas de situação, projeto de arquitetura, plantas de forma.

f) Projeto de Sinalização

O projeto de sinalização deverá ser desenvolvido a partir dos projetos de circulação e geometria do sistema viário, representando o instrumento de orientação e normalização/regulamentação necessária à viabilização da circulação preconizada para o viário e considerado. O projeto de sinalização deverá contemplar a segurança do trânsito de veículos, pedestres e ciclistas , segundo as normas estabelecidas no Código Brasileiro de Trânsito e padrões da PMV e deverá ser executado conforme orientação da SETRAN/TRA .

A execução da sinalização obedecerá as normas e critérios para execução da sinalização vertical/ horizontal estabelecidas nas Especificações Técnicas de Sinalização - Anexo II.

Para a análise e elaboração do projeto de sinalização deverão ser levantados os seguintes elementos das vias:

• Classificação funcional das vias de acesso imediatas ; • Dimensões das caixas das vias, n.º de faixas de tráfego, largura das calçadas e

canteiros centrais (quando houver); • Tipos de pavimento e estado de conservação das vias e calçadas; • Localização e diagnóstico das ondulações transversais; • Locais onde o meio-fio está rebaixado; • Locais com estacionamento proibido, permitido, ou com regulamentação especial; • Pontos de ônibus, baias, linhas de ônibus; • Pontos de táxi ; • Cadastro das linhas de ônibus e respectivos percursos; • Cadastramento das áreas de carga e descarga de mercadorias; • Identificação dos Pólos Geradores de Tráfego e de Pedestres; • Identificação e diagnóstico da ciclovia; • Diagnóstico geral da sinalização horizontal e vertical; • Diagnostico geral da sinalização semafórica (tempo de ciclo, fases, estado de

conservação, localização e fatores de interferências visuais para condutores e pedestres);

• Diagnóstico preliminar dos pontos críticos; • Sentidos de circulação; • Visibilidade/ interferência nas interseções; • Outras informações de interesse para o estudo.

g) Levantamento dos quantitativos de materiais e de serviços e respectivo orçamento.

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h) Resumo Executivo.

i) Memorial descritivo

Os estudos elaborados deverão ser consubstanciados em relatórios contendo memorial descritivo, justificativo, desenhos e, memórias de cálculo.

1.4.3 PROJETO EXECUTIVO

GERAL - Serão desenvolvidos nesta fase os seguintes projetos:

• Projeto Geométrico

• Projeto de Terraplanagem

• Projeto de Pavimentação

• Projeto de Contenções Específicas

• Projeto de Iluminação Pública

• Projeto de Drenagem

• Projeto de Circulação

• Projeto de Sinalização horizontal/ vertical/ semáforica/ turistica/ indicativa

• Projeto de Paisagístico

Os projetos de contenções e drenagem serão tratados a parte.

Os estudos elaborados deverão ser consubstanciados em relatórios contendo memorial descritivo, justificativo, desenhos, memórias de cálculo, estimativa de custos e o que mais for produzido.

- PROJETO GEOMÉTRICO

Serão definidos os estudos geométricos em planta, em perfil e em seção transversal, nos diversos segmentos distintos da via. Nos perfis longitudinais deverão ser representados todos os elementos geométricos, bem como todas as interferências e obstáculos interceptados pelo traçado em planta. As secções transversais deverão mostrar as interseções das vias. Para elaboração do projeto geométrico deverão ser observado os seguintes itens: � Deverá ser estudado a implantação de baias nos pontos de parada sem que haja

prejuízo das áreas de circulação de pedestres e vias de ciclistas e que não tenha necessidade de grandes desapropriações;

� Deverá levar em consideração o serviço de transporte coletivo atual, seus itinerários e tecnologia de transporte utilizada (ônibus convencional ou microônibus), de forma que não dificulte sua circulação e/ou atendimento aos bairros;

� Construção de ilhas de apoio à travessia de pedestres , nos locais onde houver demanda;

� Previsão de canteiro central, quando for possível geometricamente; � Adequação dos acessos de veículos aos imóveis lindeiros, de acordo com as normas

e critérios estabelecidos nos artigo 163 e 164 - Seção II e artigo 165 - Seção III do Código de Edificações e no Manual de Implantação de Equipamentos Urbanos e Padronização de Calçadas – Anexo I;

� Refazer todo meio fio que tiver espelho diverso de 15 cm;

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� Retirada de todo elemento que obstrua a circulação de pedestre nas calçadas, tais como:

� Tubulações de esgoto; � Bancos; � Hidrômetros; � Pedras soltas ; � Lixeiras e outros;

Deverão ser apresentadas seções transversais em tangente e em curva, com dados da superfície acabada do eixo principal, assim como de todos os demais elementos.

A apresentação deverá constar de :

a) Desenhos em planta sobre a cópia do desenho oriundo do levantamento topográfico, contendo:

• cadastro das edificações lindeiras, quando necessário; • cadastro do posteamento das redes afetadas pelo projeto; • cadastro da via atual, com meio fio e elementos de drenagem; • cadastro das interseções; • elementos para locação e materialização de pontos notáveis; • malha de coordenadas UTM; • pontos cotados por coordenadas UTM; • eixos estaqueados de 20 em 20 m; • indicação dos rumos dos alinhamentos ou azimutes; • o projeto de alinhamento em vigor; • curvas numeradas seqüencialmente e os seus pontos notáveis indicados no desenho,

com os dados numéricos apontados em tabelas no corpo do desenho; • tabelas contendo os elementos de curva horizontal (raio, ângulo central, tangente,

desenvolvimento, flecha, grau de curva, deflexão por metro, tabela de abscissa, ordenada, etc), e as coordenadas dos pontos notáveis (CC, TS, PC, SC, PI, CS, PT e ST);

• o projeto de alinhamento em vigor; • plantas na escala de 1:500. b)Detalhes das interseções em escala ampliada quando necessário. c) Desenhos de perfil longitudinal Nos perfis longitudinais deverão ser representados

todos os elementos geométricos, bem como todas as interferências e obstáculos interceptados pelo traçado em planta, constando o perfil das vias e interseções, onde deverão ser representados os seguintes elementos:

⋅ indicação do perfil do terreno e do projeto, e a superfície do greide de terraplanagem;

⋅ indicação das rampas e suas extensões, as estacas e cotas dos pontos notáveis das curvas de concordância vertical e comprimento da flecha “e”.

⋅ as curvas de concordância vertical do tipo parábola do 2º grau; ⋅ perfis na escala de 1:500/1:50.

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d)Seções transversais tipo, serão apresentadas em tangente e em curva, com dados da superfície acabada do eixo principal, contendo:

⋅ indicações de todos os elementos, como: leito , superelevação, passeios, meio- fios, declividades transversais, etc.;

⋅ seções em tangentes e em curvas, explicitando os critérios de distribuição de superelevação e superlargura;

⋅ seções na escala de 1: 100.

e) No projeto deverá ser previsto sistema de galerias com visitas para embutir as redes de infra-estrutura;

f) Memória de cálculo sob forma de planilhas, indicando cálculo de Azimutes e coordenadas relativas e abcissas das estacas e pontos notáveis.

Para as áreas de circulação de pedestres serão necessárias apenas plantas e perfis simplificados, individualizando todos os trechos homogêneos nas escalas de 1:250 e 1:50.

- PROJETO DE TERRAPLANAGEM

Nas áreas de alta declividade e onde são necessários novos acessos, quando existir significativo movimento de terra, deve ser apresentado o projeto de terraplanagem .

O projeto de terraplanagem será desenvolvido com base no projeto geométrico, no levantamento topográfico, nas sondagens e nas informações hidrológicas. Deverá apresentar todos os elementos necessários à implantação da plataforma de terraplanagem, definindo seções transversais em cortes e aterros, e localização, determinação e distribuição dos volumes de materiais a serem movimentados.

A movimentação dos volumes de terraplanagem, deve compatibilizar as necessidades de empréstimos e bota-fora com a disponibilidade de jazidas e áreas adequadas, levando ainda em consideração os planos de urbanização e paisagismo existentes ou planejados.

O projeto de terraplanagem constará de:

a) Desenhos em planta, em escala 1: 500, base do projeto geométrico, com indicações de projeção dos “off - sets” de acordo com convenções usuais, diferenciando - se os cortes dos aterros, indicação de ruas de entorno, curvas de nível, etc.

- Desenhos de seções transversais, com indicação de:

- terreno natural, plataforma projetada, taludes indicando platôs e bermas e posição dos “off - sets“;

- rede de drenagem superficial indicando detalhes de drenos, impermeabilização de bermas e sentido de escoamento , inclusive para os platôs

- Identificação das áreas edificadas , muros de arrimo e outros acidentes;

- seções a serem executadas de estaca em estaca, ou seja, de 20 em 20 m;

- desenhos na escala 1: 100.

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- Planilhas de notas de serviço de terraplanagem relativas as estacas inteiras e pontos notáveis;

- Planilhas de cálculo de volume de corte e aterro por seção (folhas de cubação);

- Planilhas indicando volumes totais de corte, aterro, bota-fora e empréstimo;

- Estudo de distribuição econômica das massas e cálculo das distâncias de transportes;

- Planta geral, com situação dos canais de empréstimos e bota-foras, se for o caso;

- Perfil geotécnico, classificando os materiais de 1ª ,2ª e 3ª categorias;

- Planilhas de cálculo de revestimento vegetal necessário para taludes e canteiros;

- Memorial descritivo incluindo descrição sucinta do método construtivo, principalmente nos casos de difícil acesso de transporte e maquinário.

- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Será dado um tratamento por igual ao veículo e ao pedestre. Para tanto, além de pavimentar as pistas serão também pavimentadas as calçadas.

A pavimentação, bem como a paginação proposta para os canteiros, calçadas, passeios e praças, resultantes do novo traçado viário, deverão permitir sua implantação, devendo se optar por solução de baixo custo , fácil assentamento e manutenção.

O projeto de pavimentação apresentado deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

- memória de cálculo indicando critérios de projeto e a metodologia de cálculo utilizada;

- desenho das seções transversais de todas as soluções de projeto, contendo elementos técnicos como espessura de camadas, definição das características dos materiais de base, sub-base e reforço de subleito, etc;

- diagrama linear do pavimento, contendo a amarração dos segmentos homogêneos,etc.;

- especificação dos materiais utilizados na pavimentação; - detalhes construtivos de sarjetas, calçadas (com perfil transversal e longitudinal),

rampas para acesso a garagem e para pessoas portadoras de deficiência física, interferências com os demais projetos de iluminação, saneamento, drenagem e outros ;

- descrição sucinta do método construtivo, principalmente nos casos de difícil acesso de transporte e maquinário.

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- PROJETO DE CONTENÇÕES ESPECÍFICAS Os projetos de obras de estabilização serão elaborados com base nos ensaios geotécnicos e dados hidrológicos realizados e deverão apresentar todos os elementos necessários à execução das contenções. Os projetos deverão conter: - relatório detalhado contendo memória descritiva, justificativa e de cálculo; - desenhos e quantitativo de materiais; - serviços de obra e orçamento.

- PROJETO DE ILUMINAÇÂO PÚBLICA

O projeto de iluminação pública e de destaque (ornamental) deverá considerar as diretrizes contidas no estudo técnico “Padrões para Iluminação Pública de Logradouros do Município de Vitória” (PMV/SETRAN). Os projetos, após aceitos pela PMV, deverão ser aprovados pela área de projeto da ESCELSA.

- PROJETO DE DRENAGEM

O Projeto de drenagem deverá ser elaborado com base nos estudos geométricos e geotécnicos considerando as redes existentes, suas deficiências e propondo soluções.

- PROJETO DE CIRCULAÇÃO

O projeto de circulação deverá contemplar integração com o viário do entorno, definindo mão de direção, restrições e/ou impedimentos de conversão à direita, à esquerda e de giros. Esse projeto deverá considerar as condições físicas do viário e irá subsidiar o projeto geométrico e de sinalização, garantindo a circulação necessária e viável para o atendimento às demandas por transporte de pessoas e de bens/produtos, com a velocidade apropriada, de forma a não permitir conflitos de tráfego e situações de risco que possam resultar em áreas críticas de acidentes com veículos e pedestres, e ciclistas.

PROJETO DE SINALIZAÇÃO A elaboração do Projeto Executivo deverá contemplar todos os detalhamentos que o projeto funcional de sinalização e/ou geométrico exigem para que sua implantação ocorra de forma clara e correta em escala 1/500 e detalhes em escala 1/250, tais como: Sinalização Horizontal – Apresentação das marcas viárias com as devidas amarrações e indicações de cor, forma e padrão de traçado bem como dos demais dispositivos auxiliares à sinalização. Sinalização Vertical - Localização da sinalização vertical projetada e da existente (a permanecer ou retirar) com sua respectivas convenções, legendas e forma de instalação (mastro de madeira, poste de ferro simples ou duplo, braço projetado ou poste de iluminação pública). Deverá constar de:

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• Regulamentar • Advertência • Indicativa: Integra o projeto de sinalização vertical, porém, deverá obedecer não só aos critérios das Especificações Técnicas de Sinalização – Anexo II, como também as diretrizes estabelecidas no Projeto de Sinalização Indicativa e Turística já implantado no Município.

- Orientação e Localização de Destinos ; - Turística – A sinalização turística e indicativa deverá ser tratada como

elementos referenciais que contribuam para a orientação dos visitantes auxiliando as viagens internas e externas. Integra o projeto de sinalização vertical , porém deverá obedecer não só os critérios nas Especificações Técnicas de Sinalização - Anexo II, como também as diretrizes estabelecidas no Projeto de Sinalização Indicativa e Turística já implantado no Município;

- Serviço . Sinalização Semafórica - Detalhamento do grupo semafórico, com o posteamento, localização dos grupos focais (veicular principal, repetidor e de pedestres), programação, diagrama de fases e estágios e demais informações pertinentes. Todos os eletrodutos e cabos deverão ser subterrâneos.

• Localização da sinalização vertical projetada e da existente (a permanecer ou retirar) com sua respectivas convenções, legendas e forma de instalação (mastro de madeira, poste de fero simples ou duplo, braço projetado ou poste de iluminação pública).

• Apresentação das marcas viárias com as devidas amarrações e indicações de cor, forma e padrão de traçado bem como dos demais dispositivos auxiliares à sinalização.

• Detalhamento do grupo semafórico, com o posteamento, localização dos grupos focais (veicular principal, repetidor e de pedestres), programação, diagrama de fases e estágios e demais informações pertinentes.

• Detalhes construtivos de marcas viárias especiais, quando se fizer necessário para melhor compreensão da execução. Todo o projeto de sinalização horizontal e vertical devera conter planilha com os respectivos quantitativos.

- PROJETO DE PAISAGISMO E ARBORIZAÇÃO

O projeto de paisagismo e arborização será elaborado pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMAM. Para elaboração deste projeto serão necessários os seguintes projetos básicos: geométrico, sinalização, drenagem e iluminação pública. O prazo para elaboração é de 30 (trinta) dias.

Na elaboração do projeto geométrico deverá ser previsto um canteiro, que comporte no mínimo 50 cm de terra vegetal para plantação de herbáceas, com impermeabilização e drenagem, onde houver galeria no canteiro central .

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2.0 CRITÉRIOS DE PROJETO

2.1 PROJETO GEOMÉTRICO

O projeto geométrico diz respeito à obtenção da perfeita definição do traçado, bem como das seções transversais nos diversos segmentos das vias coletoras e locais.

Nos estudos geométricos deverá ser abordada a preocupação em minimizar a interferência com as propriedades existentes, estudando a viabilidade do aproveitamento e adequação dos acessos, buscando-se reduzir obras de arte especiais e movimentos de terra bem como demolições de edificações.

As características do projeto geométrico são aquelas constantes dos Anexos 8 e 9 do Plano Diretor Urbano.

Notas:

As vias com declividade superior a 15% serão obrigatoriamente executadas em escadarias. Nestes casos, serão observados os critérios de projetos normalmente utilizados para escadarias de acesso, como largura mínima, máximo numero de degraus entre patamares,. etc.

A largura da caixa da rua será definida como a distância da guia do pavimento projetado, devendo, se possível, serem previstas calçadas com largura mínima de 2,0 m de cada lado da rua.

Nas vias de serviço e pedestres onde houver curvas estreitas, será necessário verificar a necessidade de alargamento em função das características do veiculo tipo adotado.

Os parâmetros de raio de curva, dimensão mínima e gabarito vertical definidos na tabela para as ruas de pedestres referem-se aos valores mínimos necessários ao acesso de microtratores para coleta de lixo.

2.2 - PROJETO DE TERRAPLANAGEM

O projeto de terraplanagem tem por objetivo definir o volume necessário de cortes e aterros, origem e destino dos materiais e respectiva classificação, necessários para a execução da plataforma de cada logradouro.

Cálculo de volumes Com base no projeto geométrico, serão cubados os volumes de terraplanagem, devendo-se descontar a espessura do pavimento adotado no logradouro. Serão definidos os volumes de cortes ,aterros, compensações, empréstimos e bota-foras.

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- Origem e destino dos materiais.

Deverá, quando necessário, ser elaborado quadro de distribuição de terraplanagem, procurando-se a distribuição econômica das massas através de compensações longitudinais e transversais de forma a reduzir as distanciais de transportes. Indicar a localização dos canais de empréstimos e bota-foras, quando necessário.

- Notas de serviço.

As notas de serviço de terraplanagem são obtidas a partir das notas de serviço de pavimentação, descontando-se a espessura do pavimento.

Ângulos de corte, necessidades de banquetas e drenagem devem ser projetados com base nas informações topográficas, hidrológicas e geotécnicas existentes.

Procurar-se-á na medida do possível, solucionar todos os cortes e aterros por meio de taludes naturais, evitando-se ao máximo, a utilização de muros de contenção.

2.3- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

- GERAL

O projeto de pavimentação deverá ser definido em função das características das vias. O tipo de pavimento adotado deve ser compatível com as declividades e outras características do projeto geométrico e do subleito.

Na escolha do método construtivo e do tipo de pavimento deverá ser considerado a dificuldade de acesso de máquinas nas vias estreitas.

Nas vias coletoras e locais, quando a declividade não ultrapassar 18%, será dado preferência à pavimentação flexível. O projeto de pavimentação deverá ser elaborado aplicando-se o critério de resistência, devendo ser adotado o “Método de Dimensionamento de Pavimento Flexível “, em função da carga por roda ou capacidade de suporte das camadas do pavimento e do sub-leito.

Nas vias locais, quando a declividade exceder 18%, será dada preferência aos blocos de concreto ou piso em concreto de cimento Portland.

Quando os dados disponíveis para o projeto de pavimentação forem insuficientes, o dimensionamento deverá ser orientado conforme quadro a seguir:

Classificação dos logradouros

Revestimento Base Sub-base

Vias coletoras CBUQ-5 15 10

Vias locais CBUQ-4 12 10

Vias de pedestre CCP 10 -

Escadarias CCP - -

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A base de bica corrida deverá ser compactada com energia equivalente a do ensaio AASHTO MODIFICADO, não devendo conter partículas com diâmetro superior a 11/2”

A sub-base a ser utilizada será pó-de pedra.

Deverão ser apresentadas seções transversais tipo do pavimento de cada logradouro com espessuras, características e especificações dos materiais empregados.

Poderão ser considerados outros tipos de pavimentos flexíveis desde que analisados pela SEMOB e pela SETRAN.

- NOTAS ADICIONAIS SOBRE PAVIMENTAÇÃO EM POLIEDROS

Nas vias projetadas em poliedros, os seguintes pontos devem ser considerados:

- O assentamento do poliedro deverá ser feito sobre colchão de areia ou pó-de-pedra com 5 cm a ser executado sobre base com espessura mínima de 10 cm de bica corrida, apoiada em sub-base e reforço de sub-leito com espessuras a serem definidas em função das características naturais do sub-leito.

Em trechos de 15 em 15m, uma guia de concreto transversal ao greide deve ser colocada para garantir o incunhamento do pavimento.

ANEXO

A1 OBRAS DE ARTE

A2 CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS TIPO

1 - Caminhão Leve de Matérias (Entrega do Gás); 2 - Caminhão Basculante; 3 - Caminhão de Coleta de Lixo; 4 – Ambulância. 5 – Veículos especiais de Coleta de Lixo; 6 - Ônibus Urbanos Convencionais; 7 - Microônibus / Vans

A3 PLANILHAS DE PROJETO GEOMÉTRICO E TERRAPLANAG EM

1 - Calculo de Azimutes e Coord. Rel. e Abs. Dos Pontos Notáveis 2 - Planilhas de Terraplanagem, Folhas de Serviço e Cubação

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A1 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

Nas áreas onde forem necessárias pequenas obras de arte o seguinte escopo e critérios simplificados devem ser observados na elaboração do projeto.

A1.1 CRITÉRIOS DE PROJETO

Os projetos devem estar em conformidade com as normas da ABNT relacionadas na especificação para elaboração de projetos - estabilização de encostas.

• os gabaritos rodoviários a serem adotados, deverão ser escolhidos baseando-se nas características da via em questão, compatibilizando-os com greide estabelecido no Projeto Geométrico;

• deverá ser elaborado o Projeto de Drenagem do tabuleiro, prevendo- se escoamento das águas para o sistema de drenagem implementado para as vias. Nas extremidades das lajes deverão ser previstas pingadeiras. Tanto o projeto como a execução da obra devem ser desenvolvidos com o intuito de se evitar soluções que necessitem de manutenção;

• o prazo de obra deve minimizar a dificuldade de trânsito da comunidade.

• os projetos das obras de arte deverão contemplar as contenções e demais obras complementares.

A1.2 ESCOPO

A1.2.1 - Projeto Básico

Toda solução em viaduto ou ponte, deverá ser apresentada em relatório com:

• descritivo;

• Seção típica e desenvolvimento (planta e elevação);

• Pré-dimensionamento estrutural, incluindo fundações;

• Quantitativos de materiais.