especificações técnicas 03 - fabricação e montagem de...

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EGNO CLNO PJNO ADNO-4 ÍNDICE 1 OBJETIVO 2 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES 3 ITENS INCLUÍDOS NO FORNECIMENTO 4 REQUISITOS ESPECÍFICOS 4.1 CHAPAS E PERFIS LAMINADOS 4.2 PARAFUSOS 5 MONTAGEM 6 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES E PINTURA 6.1 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES 6.2 PINTURA 7 EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE SOLDAS 7.1 ESCOPO 7.2 REFERÊNCIAS 7.3 REQUISITOS BÁSICOS 7.3.1 Soldadores 7.3.2 Eletrodos 7.4 EXECUÇÃO 7.4.1 Limpeza das Superfícies 7.4.2 Esfriamento 7.4.3 Defeitos 7.5 INSPEÇÃO 7.5.1 Inspeção Visual 7.5.2 Inspeção com Líquido Penetrante ou Partículas Magnéticas 7.5.3 Inspeção por Radiografia

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EGNO CLNO PJNO ADNO-4

ÍNDICE

11 OOBBJJEETTIIVVOO 22 NNOORRMMAASS EE EESSPPEECCIIFFIICCAAÇÇÕÕEESS 33 IITTEENNSS IINNCCLLUUÍÍDDOOSS NNOO FFOORRNNEECCIIMMEENNTTOO 44 RREEQQUUIISSIITTOOSS EESSPPEECCÍÍFFIICCOOSS 44..11 CCHHAAPPAASS EE PPEERRFFIISS LLAAMMIINNAADDOOSS 44..22 PPAARRAAFFUUSSOOSS 55 MMOONNTTAAGGEEMM 66 TTRRAATTAAMMEENNTTOO DDEE SSUUPPEERRFFÍÍCCIIEESS EE PPIINNTTUURRAA 66..11 TTRRAATTAAMMEENNTTOO DDEE SSUUPPEERRFFÍÍCCIIEESS 66..22 PPIINNTTUURRAA 77 EEXXEECCUUÇÇÃÃOO EE IINNSSPPEEÇÇÃÃOO DDEE SSOOLLDDAASS 77..11 EESSCCOOPPOO 77..22 RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS 77..33 RREEQQUUIISSIITTOOSS BBÁÁSSIICCOOSS 77..33..11 SSoollddaaddoorreess 77..33..22 EElleettrrooddooss 77..44 EEXXEECCUUÇÇÃÃOO 77..44..11 LLiimmppeezzaa ddaass SSuuppeerrffíícciieess 77..44..22 EEssffrriiaammeennttoo 77..44..33 DDeeffeeiittooss 77..55 IINNSSPPEEÇÇÃÃOO 77..55..11 IInnssppeeççããoo VViissuuaall 77..55..22 IInnssppeeççããoo ccoomm LLííqquuiiddoo PPeenneettrraannttee oouu PPaarrttííccuullaass MMaaggnnééttiiccaass 77..55..33 IInnssppeeççããoo ppoorr RRaaddiiooggrraaffiiaa

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1 OBJETIVO O presente documento fixa os requisitos técnicos mínimos a serem observados pela Contratada para o fornecimento, a fabricação, transporte e montagem de estrutura metálica e pinturas de calhas, rufos e Portas de Ferro da Reforma Geral dos Terminais de Cargas I e II do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus/Am. 2 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES Para o detalhamento, fabricação, transporte e montagem das estruturas do presente fornecimento deverão ser obedecidas as normas e especificações da ABNT em geral, especialmente as seguintes:

NBR-8800/6120/6123; NB-13/117/143.

Em caso de omissão ou desatualização deverão ser observadas as normas e especificações mais recentes das seguintes entidades:

SSPC:Steel Structures Painting Council; AISC:American Steel Institute; ASTM:American Society for Testing and Materials; AWS:American Welding Society; ASME:American Society for Mechanical Engineers.

Em caso de divergência entre os requisitos contidos nas normas acima e os especificados neste documento, estes prevalecerão. 3 ITENS INCLUÍDOS NO FORNECIMENTO Esta especificação cobre o fornecimento, montagem e pintura da estrutura completa, inclusive eventuais embutidos. O fornecimento abrange ainda os seguintes ítens:

• desenhos executivos com detalhamento completo, inclusive locação, tipo, tamanho e extensão de todas as soldas; romaneio; desenhos de montagem e memórias de cálculo;

• parafusos, porcas, arruelas e contra-porcas deverão ser fornecidos em excesso:

o 10 parafusos ou menos +50%

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o 11 a 30 +25% o 31 a 100 +10% o mais de 100 +5%;

• eletrodos, inclusive os necessários para ensaios de qualificação dos

soldadores; o todos os dispositivos, ferramentas, equipamentos, materiais e mão

de obra necessários à embalagem, transporte, armazenagem e montagem no local da obra e pintura da estrutura;

o preparo das superfícies e pinturas de fundo e de acabamento, inclusive tintas para retoque na obra.

Os desenhos executivos e de montagem devem ser submetidos para aprovação antes de ser iniciada a fabricação. Qualquer alteração em relação ao projeto básico deverá ser submetida em forma de desenhos e memória justificativa para aprovação da Fiscalização. A aprovação dos desenhos não exime a Contratada da responsabilidade pela qualidade dos materiais e serviços executados. 4 REQUISITOS ESPECÍFICOS 4.1 Chapas e Perfis Laminados As chapas e os perfis empregados deverão ter suas propriedades físicas e químicas conforme especificado nas normas ASTM-A36 ou em outras de aplicação específica da ASTM ou equivalente. Estas propriedades mecânicas e composição química deverão ser comprovadas por meio de certificados de qualidade do material emitidos pelo próprio fabricante. Todas as chapas com espessura igual ou superior a 19 mm deverão ser submetidas a ensaios por ultra-som, de acordo com o estabelecido nas normas ASTM-A435. 4.2 Parafusos Deverão ser apresentados certificados de qualidade do aço dos parafusos, porcas e arruelas zincados. Os parafusos deverão ser:

• de acordo com ASTM-A325, zincados por imersão a quente, conexão por atrito, rosca UNC (de acordo com ANSI B1-1-74) excluída do plano de corte;

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• de acordo com ASTM-A307, também zincados, para escadas, corrimões e chumbadores (1), rosca UNC de acordo com ANSI B1-1-74;

• todas as ligações de campo serão aparafusadas e no mínimo com 2 φ 3/4, salvo indicação específica.

Para a instalação de parafusos ASTM-A325 deverá proceder-se como segue:

• posicionados os parafusos e as arruelas, deverá ser dado o aperto uniforme e sem folga de todas as porcas com o auxílio de chave de boca comum;

• de acordo com o comprimento do parafuso deverá ser dado o aperto final dando-se o seguinte acréscimo de fração de volta às porcas:

comprimento do parafuso fração de volta

a b c L < = 4 0 1/3 ½ 2/3 4 0 < L < = 8 0 ½ 2/3 5/6 8 0 < L < = 12 0 2/3 5/6 1 Os valores de fração de volta referem-se aos seguintes casos:

a) ambas as faces das peças conectadas acham-se em plano normal ao eixo do parafuso;

b) uma das faces em plano inclinado igual ou inferior a 1/20 em relação ao eixo do parafuso e sem o emprego de arruelas chanfrada;

c) ambas as faces em plano inclinado igual ou inferior a 1/20 em relação ao eixo do parafuso e sem o emprego de arruela chanfrada.

Para frações de volta igual ou inferior a 1/2 a tolerância é de + 30o, e para frações de volta iguais ou superiores a 2/3, + 45o. 5 MONTAGEM A montagem deve obedecer às especificações da última edição do AISC. Deverá ser implantado contraventamento provisório se em qualquer etapa da montagem houver perigo de instabilidade de qualquer elemento estrutural ou do conjunto. Deverão ser zincados apenas os últimos 100 mm dentro do concreto e a parte exposta de chumbadores que trabalham por aderência .

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6 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES E PINTURA Salvo prescrições em Especificação relativa à obra em questão, devem ser obedecidas as dos ítens 6.1 e 6.2 abaixo. 6.1 Tratamento de Superfícies Deve ser efetuada a limpeza das superfícies com jato de areia ou jato convencional até o metal quase branco de acordo com a norma SSPC-SP-5-63 da "Steel Structures Painting Council". 6.2 Pintura Devem ser aplicadas:

• duas demãos de tinta de fundo epoxi e óxido de ferro conforme norma N-1202 C da Petrobrás, com espessura de 25 micros/demão;

• duas demãos de tinta esmalte automotivo, com espessura de 50 micros/demão.

7 EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE SOLDAS 7.1 ESCOPO Esta especificação abrange a execução e a inspeção de conexões por solda. 7.2 REFERÊNCIAS Salvo indicação específica nos desenhos ou relatórios técnicos, a qualificação de processos de solda e de soldadores e qualquer tópico relacionado às conexões por solda devem satisfazer às exigências das últimas edições das seguintes publicações: [1] ABNT NBR-8800, MB-262, TB-2, EB-79, MB-168; [2] AISC: American Institute of Steel Construction; [3] ASTM: American Society for Testing and Materials; [4] AWS: American Welding Society; [5] ASME: American Society for Mechanical Engineers. 7.2 REQUISITOS BÁSICOS 7.3.1 Soldadores Todos os soldadores selecionados deverão estar qualificados conforme ASME, [5],

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pelo Proprietário ou por um organismo por este designado. 7.3.2 Eletrodos Deverão ser do tipo E-70XX, estocados em estufa e selecionados de acordo com o processo de soldagem. 7.4 EXECUÇÃO 7.4.1 Limpeza das Superfícies As superfícies a serem soldadas, além de secas, devem estar isentas de impurezas tais como graxa, óleo, lubrificantes, tinta, oxidação, a uma distância no inferior a 5 cm da extremidade da solda. Antes de se aplicar camada de solda sobre uma anterior, esta deverá estar isenta de escória, a ser removida com o auxílio de ferramenta adequada. 7.4.2 Esfriamento As soldas devem esfriar lentamente até cerca de 150oC, no se permitindo a aplicação de jatos de ar, água ou outro líquido. 7.4.3 Defeitos Eventuais defeitos aparentes na superfície de soldas - fissuras ou furos, ou outros , devem ser eliminados mecanicamente antes de aplicar-se nova camada de solda. Após a execução das soldas deverão ser eliminadas todas as escórias e respingos, devendo-se ter penetração completa e superfícies uniformes, lisas e isentas de quaisquer porosidades. Se a solda tiver que ser aplicada na forma de cordões sucessivos, cada cordão - excetuado o último -, deverá ser ligeiramente martelado antes que o cordão seguinte seja aplicado. 7.5 INSPEÇÃO Todos os operadores envolvidos devem fazer uma inspeção visual, dentro do seu campo de ação, quanto ao estado das superfícies a serem soldadas, eletrodos, equipamentos auxiliares, etc. Deverá ser fornecido ao Inspetor um jogo completo de desenhos com detalhes mostrando tamanho, comprimento, tipo e localização de todas as conexões soldadas. O Inspetor deverá receber comunicação em tempo hábil do início das operações de solda, sobretudo no caso de seções vazadas, quando algumas

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poderão se tornar soldas inacessíveis. Inspeções efetuadas desde o início - mesmo esporádicas e feitas não só pelo Inspetor como pelo próprio soldador, com o objetivo de corrigir eventuais defeitos à medida que ocorram - contribuirão para obtenção de produto de melhor qualidade e reduzirão a extensão dos ensaios ou correções posteriores. Não deverá ser aplicada qualquer pintura antes de concluídas as inspeções e liberado o produto após as correções. 7.5.1 Inspeção Visual A inspeção visual deve abranger 100% das superfícies de soldas e outros materiais envolvidos, devendo usar-se espelhos e iluminação adequada quando necessário a fim de detectar defeitos perceptíveis a olho nu. Os seguintes eventuais defeitos deverão ser anotados para serem corrigidos:

• . desnivelamentos • . fusão deficiente • . falta de penetração • . oxidação excessiva da superfície da solda • . cordão incompleto nas extremidades • . porosidade excessiva • . fissuras • . mordeduras • . sobreposição • . sobre-espessura não autorizada

• . queima ou indícios de correção da queima • . soldas não uniformes • . perfurações no metal base originados no início da operação • . danos mecânicos provocados por ferramentas abrasivas ou de impacto no

metal base • . respingos

7.5.2 Inspeção com Líquido Penetrante ou Partículas Magnéticas Este tipo de inspeção evidencia a presença de descontinuidades aparentes na superfície da solda; no caso de inspeção por partículas magnéticas detectam-se também defeitos à profundidade máxima de 3 mm, mesmo que não atinjam a superfície. Aplicam-se os critérios da inspeção visual. 7.5.3 Inspeção por Radiografia Aplicam-se para a detecção de defeitos em profundidade, como cavidades e

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inclusões. Cada ensaio deverá abranger cerca de 100 mm de cordão. Se forem constatados defeitos, deverão ser ensaiados dois trechos adjacentes; caso um destes também acuse defeitos, deverá ser ensaiado todo o cordão de solda em questão. 7.5.4 Inspeção por Ultra-som Controle eficiente para defeitos planos como penetração incompleta, falta de fusão e trincas. Cada ensaio deverá abranger cerca de 100 mm de cordão. Se forem constatados defeitos, deverão ser ensaiados dois trechos adjacentes; caso um destes também acuse defeitos, deverá ser ensaiado todo o cordão de solda em questão. 7.5.5 Ensaios de Tração e de Dobramento Deverão ser realizados ensaios de tração e dobramento lateral em corpos de prova retirados de apensos às soldas. Os apensos deverão ser formados nas duas extremidades de cada cordão. A ocorrência de duas rejeições consecutivas implicará na rejeição total do cordão de solda. 7.5.6 Procedimento A inspeção visual deverá ser feita em 100% das soldas. A inspeção com líquido penetrante ou com partículas magnéticas deverá ser feita no mínimo em 30% do comprimento de cada cordão; se surgirem defeitos, o ensaio deverá estender-se ao restante do cordão. No caso de soldas com dimensão igual ou superior a 6 mm, as inspeções por radiografia e por ultra-som devem estender-se a 5% da extensão total de solda executada por um Soldador utilizando dado tipo de eletrodo e de metal base. Sendo detectados defeitos, deverá ser dobrada a extensão da inspeção; se houver nova rejeição, todo o trabalho executado pelo Soldador em questão deverá ser inspecionado. Os ensaios de tração e de dobramento deverão abranger 5% do número de cordões de solda do mesmo Soldador com dado tipo de solda. Em caso de rejeição, deverá ser dobrado o número de ensaios; se houver nova rejeição, todos os cordões executados pelo Soldador em questão deverão ser ensaiados.

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8 LIBERAÇÃO DO PRODUTO As soldas executadas estarão aprovadas desde que satisfaçam as exigências da ASME, Seção VIII.

DELMO CASTANHEIRA DE CARVALHO Engenheiro Civil

AS III – Matrícula 12.242-59