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ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS BLOCO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CENTRO POLITÉCNICO/PR BLOCO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOSBLOCO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CENTRO POLITÉCNICO/PR

BLOCO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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PRELIMINARES – 1

01. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente Caderno de Encargos objetiva fixar as condições para execução das obras no imóvel abaixo discriminado:

Obra: BLOCO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁEndereço: CENTRO POLITÉCNICO/PR

02. RELAÇÃO DE PROJETOS

2.1 – PROJETO ARQUITETONICO (12 pranchas)2.2 – PROJETO ESTRUTURAL E FUNDAÇÕES (27 pranchas)2.3 – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (07 prancha)2.4 – PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS (05 prancha)2.5– PROJETO DE INSTAL. DE PREV. E COMBATE A INCENDIO (03 prancha)2.6 – PROJETO DE SPDA (01 prancha)

INTRODUÇÃO

O presente Memorial Descritivo refere-se aos serviços de Bloco de Engenharia Elétrica – UFPR, situado no Centro Politécnico / PR..

O presente memorial complementa e faz parte integrante do projeto arquitetônico, sendo que no caso de qualquer divergência entre Projetos, Orçamentos e Memorial Descritivo, valerão os dois primeiros, ou a critério do autor do projeto e fiscalização.

Todos os serviços deverão ser executados de acordo com as Normas Técnicas, aplicando-se material de primeira qualidade, sendo que a aceitação de qualquer material e/ou serviço ficará a critério da fiscalização, podendo inclusive, a fiscalização solicitar ensaios específicos para serviço e/ou materiais.

01. PROCEDÊNCIA DOS DADOS

Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras.

Em caso de divergência entre desenhos, prevalecerá o de maior escala ou de data mais recente.

Em caso de divergência ou omissão entre essas especificações e os desenhos, será consultado o autor do projeto.

Em caso de dúvida quanto a interpretação dos desenhos ou destas especificações, será consultado o autor do projeto.

Nenhuma modificação poderá ser feita no projeto sem o consentimento por escrito pelo autor do projeto.

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A contratada ao apresentar o preço para a obra, esclarecerá que não encontrou qualquer divergência entre especificações e projeto.

02. NORMALIZAÇÃO

A execução de todos os serviços contratados observará rigorosamente as normas da ABNT, como segue:

• Projeto arquitetônico

• Legislação do Uso do Solo : Prefeitura Local.

• Regulamento de Edificações : Prefeitura Local.

• A mão-de-obra a empregar será de primeira qualidade e o acabamento esmerado.

• Ficará a critério da fiscalização impugnar qualquer trabalho que não satisfaça as condições contratuais.

• As especificações a que se refere este relatório foram organizadas com base no projeto definitivo de arquitetura.

As obras, os serviços assim como o material empregado deverão obedecer rigorosamente às seguintes normas técnicas:

• Normas técnicas da ABNT;

• Todas as especificações deste documento;

• Determinações dos fabricantes dos materiais empregados;

• Na ausência de normas mencionadas acima, o emprego de normas internacionais consagradas.

Os serviços contratados somente deverão ser iniciados depois que as interferências existentes no local tiverem sido rigorosamente identificadas e cadastradas, para evitar quaisquer paralisações ou transtornos nas atividades.

Estas ações preliminares são de total responsabilidade da Empreiteira assim como a proteção integral das instalações e equipamentos do local. O reparo dos danos será imediatamente exigido da Empreiteira, sem nenhum ônus para o CONTRATANTE.

Todas as divergências ou dúvidas encontradas entre informações obtidas em campo e aquelas constantes no documento de Contratação deverão ser informadas imediatamente pela Empreiteira, oficialmente e por escrito, a fiscalização da obra .

A Empreiteira deverá fornecer antes do início da obra a completa relação dos maquinário e ferramentas, assim como um Cronograma de Obra completo, que estará sujeito a aprovação responsável pela obra junto a FISCALIZAÇÃO. O cronograma deverá ser rigorosamente cumprido. Qualquer alteração deverá ser informada oficialmente e por escrito a fiscalização da UFPR.

A Empreiteira se compromete a elaborar um “Livro Diário de Obras” (LDO) e mantê-lo absolutamente atualizado. O LIVRO DE OBRA deverá ser preenchido diariamente, de forma que retrate fielmente o estágio da obra, condições do tempo, serviços executados e a executar pela

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Empreiteira e seus Sub-Empreiteiros, claramente descritos e detalhados, descrevendo ainda as ocorrências de atrasos, acidentes, com as justificativas.

Os materiais a serem empregados deverão ser de primeira linha, novos e com acabamento adequado e estarão sujeitos à inspeção e aprovação previa da fiscalização da UFPR. Os materiais ou equipamentos especificados neste memorial descritivo podem ser substituídos por outros dentro do conceito de “estrita similaridade”, desde que previamente aprovados pela Fiscalização da UFPR, oficialmente e por escrito.

03. IMPUGNAÇÕES

3.1 Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE todos os trabalhos que não satisfizerem às condições contratuais.

3.2 Ficará o CONSTRUTOR obrigado a demolir e refazer os trabalhos impugnados pelo CONTRATANTE, bem como remover os entulhos, ficando por sua conta exclusiva as despesas correspondentes.

04. DIVERGÊNCIAS

4.1 Havendo divergência entre as documentações, prevalecerá a documentação que contiver a informação com maior detalhamento.

NORMAS DE SEGURANÇA – 2

01. NORMAS

Serão obedecidas as normas regulamentadoras expedidas pelos órgãos governamentais competentes e normas da ABNT atinentes ao assunto, no que couber, especialmente as seguintes:

NBR-7678 Segurança na execução de obras e Serviços de construção;NBR-5682 Contratação, execução e supervisão de demolições;NR-1 Disposições gerais (norma governamental);NR-18 Obras de construção, demolição e reparos (norma governamental).

02. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

2.1 A NR-18 estabelece medidas de proteção durante as obras de construção, demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos e tipo de construção.

2.2 A observância do estabelecido na NR-18 não desobriga as empresas do cumprimento de disposições legais complementares relativas à Segurança e à Medicina do Trabalho, determinadas na legislação federal, estadual ou municipal.

03. ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS

3.1 Os materiais empregados nas construções devem ser arrumados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio e às portas ou saídas de emergência; e também, de modo a não provocar empuxos ou sobrecargas em paredes ou lajes, além dos previstos em seus dimensionamentos.

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3.2 As pilhas de material, a granel ou embaladas, devem ter forma e altura que garantam sua estabilidade e facilitem seu manuseio.

3.3 Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas bordas menor que a equivalente à altura da pilha, a não ser que existam paredes ou elementos protetores.

3.4 Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo.

3.5 Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre chão mole, úmido ou desnivelado.

3.6 Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em local isolado, apropriado, sinalizado e de acesso somente a pessoas devidamente autorizadas.

3.7 A retirada de materiais empilhados, deve ser efetuada sem prejudicar a estabilidade das pilhas.

3.8 As madeiras retiradas de andaimes, formas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, os arames e as fitas de amarração.

3.9 O peso máximo para transporte e descarga individual realizados manualmente é de 60 kg. O peso máximo para levantamento individual é de 40 kg.

04. FERRAMENTAS DIVERSAS

4.1 As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas.

Equipamentos de segurança:

Com relação à segurança do trabalho, serão obedecidas todas as recomendações contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no D.O.U de 06.07.78 (Suplemento).

Serão atendidas pela CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE, todas as demais exigências da municipalidade, inclusive se for o caso, o telamento total ou parcial das fachadas, a construção de bandejas protetoras e/ou adição de outras medidas percentuais contra acidentes.

Quadro Efetivo da Obra

01. DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1 O responsável técnico da obra (RT) será Engenheiro Civil ou Arquiteto, com formação plena, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. O RT será obrigatoriamente o profissional que acompanhará a obra.

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1.2 Caberá ao CONSTRUTOR selecionar os operários com comprovada capacidade técnica e dimensionar o quadro efetivo de acordo com o porte da obra.

1.3 A FISCALIZAÇÃO poderá exigir do CONSTRUTOR, a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde que verificada sua incompetência na execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivos à boa administração do canteiro.

1.4 A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

Proteção e Combate a incêndio

Serão colocados pelo CONSTRUTOR , extintores de incêndio em quantidade e localização a ser definida em conjunto com a FISCALIZAÇÂO, para proteção das instalaçõers da obra.

Vigilância

Caberá ao CONSTRUTOR exercer enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes e curtos-circuitos que possam provocar danos físicos às pessoas ou que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos.

Andaimes e Proteções:

Os andaimes deverão ser construídos a uma altura que permita o trabalho, ou seja, a mobilidade e o acesso de pessoas ou materiais.

Deverão ser bem firmes e escorados externa e internamente. Para grandes pés direitos, serão utilizados andaimes tubulares metálicos.

Na construção dos andaimes deve-se ter o cuidado de usar tábuas que ultrapassem os vãos, não se admitindo em hipótese alguma, emendas das tábuas no meio dos vãos.

O contraventamento é necessário e feito em 45 graus em todas as direções de possíveis deslocamentos. Nos andaimes externos ou de altura elevada deverá sempre existir um guarda-corpo.

Equipamentos de Elevação de Material:

Quando por necessidade da obra ou por conveniência da CONTRATADA, forem instalados guinchos ou torres para elevação de material, estes deverão ser colocados para que fiquem o mais eqüidistantes possíveis, dos pontos de distribuição de materiais.

As torres poderão ser executadas em madeira ou tubos metálicos de aço, devendo sempre ser contraventadas e amarradas à estrutura para evitar ao máximo as oscilações. Sua localização, execução e montagem deverão ser atentamente observadas pela FISCALIZAÇÃO.

IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO – 3

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INSTALAÇÕES E SERVIÇOS PRELIMINARES

A obra terá todas as instalações provisórias necessárias ao seu bom funcionamento, tais como escritório, sanitários, água, energia elétrica, etc.

Caberá à CONTRATADA fornecer todo o material, mão-de-obra, ferramental, maquinaria, equipamentos, etc, necessários e adequados para que todos os trabalhos sejam desenvolvidos com segurança e qualidade.

A CONTRATADA deverá afixar em local visível a placa da obra, que deverá atender as exigências do CREA e da municipalidade, bem como manter no escritório, em local de fácil acesso, cópias do alvará de construção, projeto aprovado na prefeitura, CMA do INSS, ART do CREA, cronograma físico-financeiro.

CONTRATADA deverá manter um jogo completo de plantas e projetos executivos selecionados por tipo de serviço e acondicionados em uma mapoteca feita na própria obra.

A CONTRATADA deverá manter frente aos serviços de engenharia ora contratados, Engenheiro Civil ou Arquiteto, devidamente registrados junto ao CREA-PR, ou com visto deste Conselho, que serão responsáveis técnico pelos serviços de Engenharia e preposto da Empresa perante a Fiscalização da CONTRATANTE.

Fechamento do terreno/tapumes: .

Os tapumes, quando necessários, serão executados com tábuas inteiras ou chapas de madeira compensada, obedecendo rigorosamente às exigências municipais e de segurança. Os mesmos deverão ser caiados na cor branca.

1.2 Os tapumes, serão vedados do piso ao teto e terão porta com cadeado que deverá ser mantido sempre trancado e de responsabilidade única do CONTRATADO.

1.3 Serão construídos com chapas de madeirite, de 2,20 x 1,10 m com 8 mm de espessura.

1.4 Os montantes e travessas serão constituídos por peças de madeira com seção de 6 x 6 cm. os montantes serão espaçados entre si 110 cm, de eixo a eixo.

1.5 Os tapumes levarão rodapés e chapins de tábuas.

1.6 Portões, portas e alçapões para descarga de materiais serão executados com as mesmas chapas devidamente estruturadas.

1.7 Todo tapume, inclusive os rodapés e chapins, receberá pintura protetora na cor branca.

Limpeza, Preparo do Terreno :

Compreende os serviços de limpeza, roçado, derrubada de árvores, deslocamento, demolições quando existente e necessária queima e remoção de entulhos, de forma a deixar livre o terreno para os trabalhos da obra.

A derrubada de árvores somente se fará dentro do perímetro da construção, ou quando indicado pelo projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, segundo aprovação de órgão competente.

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Demolições devem ser executadas com técnica apurada, de forma a evitar danos nas áreas que permanecerão intactas. Observar o disposto no item 2.3.

Abastecimento de Água e Energia Elétrica:

A CONTRATADA providenciará a instalação de água para abastecimento de todo o canteiro, e de água potável para os operários. Sempre que houver rede pública, deve-se fazer sua ligação à obra.

Durante a construção deverá ser observada, junto com a FISCALIZAÇÃO a periodicidade do abastecimento. A CONTRATADA providenciará ainda a ligação de energia elétrica à obra e a instalação de luz e força necessária à iluminação e acionamento dos equipamentos da obra.

Locação da obra

Sob a responsabilidade da CONTRATADA, a obra deverá ser locada com rigor, quanto a altimetria e planialtimetria do local.

A locação será executada observando-se as plantas de prefeitura, urbanização, fundações e de arquitetura, utilizando-se quadros com piquetes e tábuas niveladas (curral), fixadas para resistir à tensão dos fios sem oscilações e sem movimento. No caso de discordâncias entre estas, a planta aprovada pela prefeitura prevalece quanto aos recuos do prédio com relação às divisas. A locação será por eixos ou faces de paredes. Deve-se usar sempre aparelhos topográficos de precisão para implantar os alinhamentos, as normais e as paralelas.

Após a marcação, a FISCALIZAÇÃO deverá atestar e aprovar a locação antes de dar prosseguimentos à obra, sem que tal aprovação prejudique de qualquer modo o disposto no item seguinte.

A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará para a CONTRATADA na obrigação de proceder por sua conta e nos prazos estipulados, as modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da CONTRATANTE.

Após locação, A CONTRATADA procederá á aferição das dimensões dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local. Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação por escrito à FISCALIZAÇÃO, a quem competirá deliberar a respeito.

Placas de obra:

Será de responsabilidade da CONTRATADA a colocação de todas as placas exigidas e necessárias para identificação da obra e dos serviços.

Desmobilização:

À medida que os serviços em andamento entrem em fase de conclusão, a CONTRATADA deverá começar a desmobilizar os equipamentos empregados na execução dos serviços, desmontando o canteiro de obras e diminuindo proporcionalmente o emprego de mão-de-obra, evitando- se desta maneira, a interrupção muito rápida no andamento dos serviços ou a desmobilização do canteiro de equipamentos às pressas.

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A escolha do tipo da fundação a ser empregada será determinada em função da qualidade do solo no local da construção, através de sondagens. Em caso de dúvida ou de complexidade maior, a CONTRATANTE será notificada por escrito a fim de providenciar uma consultoria especializada.

Toda e qualquer especificação e recomendação da empresa responsável pela fundação deverá ser sempre seguida a fim de que o projeto final a que se destina seja alcançado, independente de transcrição nesta especificação.

FUNDAÇÃO – 4

01. NORMAS

A execução das fundações deverá satisfazer ao contido nas especificações do projeto e presente memorial no tocante aos procedimentos de execução, ao concreto aplicado, e às normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente às seguintes:

NBR-6118 Projeto e execução de obras de concreto armado;

NBR-6122 Projeto e execução de fundações;

NBR-7678 Segurança na execução de obras e serviços de construção;

NBR-12131 Estacas - prova de carga estática;

NBR-12655 Preparo, controle e recebimento de concreto;

NBR-13208 Estacas - prova de carga dinâmica;

NBR-6489 Prova de carga direta sobre terreno de fundação.

02. AMPLITUDE DA DESIGNAÇÃO

Para efeito deste Procedimento, entende-se por fundação os seguintes elementos:

- blocos;

- vigas de fundação (baldrames);

- estacas;

- blocos de coroamento;

- vigas de equilíbrio.

Generalidades

As fundações serão executadas de acordo com os projetos específicos e deverão seguir, além das recomendações descritas por estas especificações, as disposições da norma NBR 06122 - Projetos e Execução de Fundações – Procedimentos.

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Movimentação de Terra

Todo o movimento de terras será executado tendo em vista as cotas do projeto. As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas nas plantas, serão regularizadas de forma a permitir sempre fácil acesso e perfeito escoamento de águas superficiais.

A movimentação de terra deverá ser feita com o mínimo incômodo para os USUÁRIOS e seus vizinhos.

Escavação para fundações:

As cavas para fundações e outras partes da obra previstas abaixo do nível do solo serão executadas em obediência rigorosa ao projeto e de acordo com a natureza do terreno encontrado e o volume de trabalho a ser realizado.

Se durante a escavação for encontrado solo de natureza duvidosa não anotado nas sondagens e que exija cuidados especiais, A FISCALIZAÇÃO deverá ser alertada, a fim de que o projeto seja revisto por consultores técnicos especializados.

Quando houver necessidade, as escavações, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, devendo ser tomado todo cuidado aconselhável para a segurança dos operários e da própria obra.

Os taludes, quando executados, receberão proteção a fim de evitar futuras erosões. A CONTRATADA adotará as medidas que se fizerem necessárias para que tal proteção seja feita com urgência requerida, após a escolha de sistema eficiente e econômico.

Esgotamento:

Será obrigatório quando a escavação atingir o lençol freático ou quando as cavas acumularem as águas das chuvas. Caso surjam imprevistos em que haja necessidade de drenagem do terreno, a CONTRATADA deverá notificar a FISCALIZAÇÃO para que seja providenciado o projeto de drenagem. O esgotamento será realizado mecanicamente quando não for possível realizá-lo por gravidade, através de drenagem.

A execução das escavações pela sua resistência e estabilidade, implicará responsabilidade integral da CONTRATADA.

Aterros e Reaterros:

Os trabalhos de aterro e reaterro de cavas de fundações e outras partes escavadas da obra, serão executados com cuidados especiais, tendo em vista resguardar as estruturas de possíveis danos causados, quer por carregamentos exagerados e/ou assimétricos, quer por impacto de equipamentos utilizados.

Os reaterros serão executados com material escolhido, sem detritos vegetais, em camadas sucessivas de 0,20m de espessura no máximo, adequadamente molhados e energicamente apiloados, para serem evitadas posteriores fendas, trincas, desníveis por recalque das camadas aterradas.

Os aterros deverão ser compactados mecanicamente até atingir 95% do proctor normal. Este ensaio será de total responsabilidade da CONTRATADA.

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Caso seja constatado no terreno a existência de solo não detectado pela sondagem, a FISCALIZAÇÃO deverá ser alertada para que sejam realizadas pesquisas geotécnicas a fim de serem tomadas providências necessárias a correção das deficiências.

01. DEFINIÇÃO

Fundação direta, em superfície ou rasa, é aquela colocada imediatamente abaixo da parte mais inferior da superestrutura, onde as pressões se transmitem pela base diretamente ao terreno de apoio, sendo desprezível a parcela correspondente à transmissão pelo atrito lateral.

02. CONDIÇÕES GERAIS

2.1 Competirá ao CONSTRUTOR executar os alicerces ou base de todos os elementos complementares do prédio, tais como casas de máquinas, muros divisórios, abrigo para medidores, etc., indicados em projetos. Os desenhos e detalhes de execução, quando não fornecidos pelo PROPRIETÁRIO, serão previamente elaborados pelo CONSTRUTOR para aprovação do PROPRIETÁRIO.

2.2 Na execução das fundações em superfícies, o CONSTRUTOR não deverá cingir-se rigorosamente à profundidade prevista em projeto. A escavação será levada até a cota onde o terreno apresentar resistência suficiente.

03. PREPARO PARA LANÇAMENTO

3.1 O procedimento necessário para um preparo satisfatório da superfície de fundação, sobre a qual o concreto será lançado, é regido pelas exigências de projeto e pelas condições e tipo do material de fundação.

3.2 Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, as cavas deverão estar limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais como madeira, solo carreado por chuvas, etc.

3.3 Em caso de existência de água nas valas da fundação, deverá haver total esgotamento, não sendo permitida sua concretagem antes dessa providência.

3.4 O fundo da vala deverá ser recoberto com uma camada de brita de aproximadamente 3 cm e, posteriormente, com uma camada de concreto simples de pelo menos 5 cm.

3.5 Em nenhuma hipótese os elementos serão concretados usando o solo diretamente como fôrma lateral.

3.6 Durante a etapa de escavação das valas, o CONSTRUTOR deverá prever dispositivos para prevenção de acidentes, tais como cercas, grades, tapumes, etc.

3.7 Deverá ser observado o disposto no presente caderno de encargos, no tocante a controles e testes do concreto a ser utilizado.

04. BLOCOS DE FUNDAÇÃO

4.1 Trata-se de fundação em superfície, isolada, rígida ou indeformável.

4.2 Para evitar-se o aparecimento de tensão de tração no concreto, deverá haver rigoroso controle de locação dos elementos.

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4.3 Os blocos de fundação poderão ter planta de seção quadrada ou retangular e apresentar faces inclinadas ou degraus verticais.

05. VIGAS DE FUNDAÇÃO

Fundação em superfície, semiflexível ou semi-rígida, em forma de viga contínua e comum a vários pilares, cujo centro, em planta, esteja situado em um mesmo alinhamento. Serão de concreto armado, destinadas a transmitir ao terreno as cargas provenientes de todos os pontos a ela associados.

06. VIGAS ALAVANCAS OU VIGAS DE EQUILÍBRIO

São vigas destinadas a transmitir parte das cargas de um elemento de fundação a outro contíguo.

Prescrições mínimas, além das indicações do projeto, que deverão ser seguidas

Escavação manual e / ou mecânica para atingir as cotas necessárias para os blocos e vigas baldrames (inclusive lastro), colocando a terra escavada próxima à área escavada e posteriormente executar o bota-fora, reaterros laterais e superior (com a terra escavada quando possível) compactado (com compactador mecânico).

Na cravação as estacas deverão estar bem alinhadas e aprumadas, com guias que impeçam seu desvio. As estacas que se desviarem mais de 1/10 do seu diâmetro deverão ser estudadas pelo engenheiro consultor de estruturas, que proporá soluções adequadas.

A cravação das estacas deverá se realizar até onde a nega da estaca indicar camada suficientemente resistente. Quando empregado martelo de queda livre, a relação entre o peso do pilão e o peso da estaca deve ser próxima de 1,0. O peso do pilão será de no mínimo 1,50tf.

No uso de martelos automáticos ou vibradores, deve-se seguir as recomendações do fabricante. De qualquer forma, o equipamento de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista para sua capacidade de carga, sem danificá-la.

Tanto na ponta quanto na cabeça de qualquer tipo de estaca pré-moldada deverá ter armadura ou peças metálicas de reforço.

As estacas devem ter 02 armaduras: uma longitudinal para reforços diversos, inclusive de transporte e outra transversal helicoidal, soldada à longitudinal.

O recobrimento mínimo das armaduras das estacas será de 2,50cm. O concreto deverá possuir teor de cimento de 400,00kg/m³ no mínimo. Deverá ser adensado por vibração e submetido à rigorosa cura. A cravação da estaca só poderá ser efetuada depois de decorridos 21 dias da sua concretagem.

Caso a cabeça da estaca apresente rachaduras após a cravação, todo o concreto da região deverá ser cuidadosamente removido com ponteira e marreta.

Considerações finais

A execução das fundações de acordo com os projetos fornecidos implicará na responsabilidade integral da CONTRATADA pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra.

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Após o trabalho de fundações, a continuidade da obra se fará após a verificação da FISCALIZAÇÃO.

Provas de Cargas nas Estacas

Considerações gerais:

A CONTRATADA será obrigada a realizar, sempre que houver dúvidas quanto à integridade e capacidade de suporte de carga das estacas e a critério da FISCALIZAÇÃO, provas de cargas em locais previamente designados, sendo que as mesmas serão efetuadas sobre estacas de blocos distintos.

As provas de carga obedecerão rigorosamente a NA.20 e serão efetuadas de preferência nas estacas que suportarem maiores cargas, ou nas que se encontrem nos trechos mais desfavoráveis quanto à resistência do terreno.

Apresentação dos Resultados:

Os resultados das provas de carga serão apresentados graficamente, através de uma curva x deslocamento, onde figuram as observações feitas no início e no fim de cada estágio com indicação também dos tempos percorridos. Anexos ao gráfico, serão fornecidos os seguintes elementos:

• Localização da estaca no terreno, arrasamento, volume de concreto, altura do bloco e indicação dos furos de sondagem;

• Características e dados gerais da estaca testada: tipo, dimensões, cota de arrasamento, volume de concreto, armação, tensão do concreto, data da moldagem, altura do bloco e outros.

• Descrição sucinta dos dispositivos de aplicação da carga e de medição das deformações, inclusive dados de aferição dos manômetros e defletômetros;

Ocorrências excepcionais durante o ensaio, tais como perturbações dos dispositivos de carga e de medições na superfície do terreno contíguo à estaca, alterações eventuais nos pontos de fixação das referências de leitura, desaprumos dos dispositivos de carga e outras.

Interpretação dos resultados:

As provas de carga serão interpretadas segundo as prescrições da NBR 6122.

ESTRUTURAS - 5Concreto Armado

01. PROJETO

1.1.1 Na leitura e interpretação do projeto estrutural, será sempre levado em conta que o mesmo obedeceu às normas da ABNT aplicáveis ao caso, conforme a seguir:

NBR 7480-1996 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

NBR-7211 Agregados para concreto

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NBR 5736-1991 Cimento Portland pozolânico;

NBR 5737-1992 Cimento Portland de moderada resistência a sulfatos (MRS) e cimento Portland de alta resistência a sulfatos (ARS);

NBR-7223 Concreto - determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone

NBR 6118 Projetos e execução de obra de concreto armado;

NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;

NBR 7190 Cálculo e execução de estruturas de madeira;

NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - método dos estados limites.

1.1.2 Na eventualidade de divergência entre o projeto estrutural e os demais, deverá ser consultada a FISCALIZAÇÃO, a quem competirá decidir pela solução a ser adotada.

1.2 OBJETIVO:

As presentes especificações destinam-se a atender as exigências de estática estrutural,as características dos materiais empregados, bem como as exigências estéticas impostas pelo Projeto Arquitetônico da obra UFPR ANEXO ENGENHARIA ELÉTRICA.

1.3. DESCRIÇÃO DO PROJETO:

Esta descrição refere-se ao Projeto Estrutural em Concreto Armado, da obra UFPRANEXO ENGENHARIA ELÉTRICA.Este projeto foi desenvolvido em conformidade e supervisão da UFPR e da empresa PGE, sendo todas as soluções adotadas, dimensões, níveis e cotas de acordo com este gerenciamento.A estrutura concebida é do tipo em concreto armado convencional com vigas, pilares e lajes do tipo pré-fabricadas.As cargas de utilização adotadas foram as seguintes:

Pavimento Sobrecarga Carga PermanenteLajes (forros) 0,05 tf/m2 0,15 tf/m2Demais pisos 0,30 tf/m2 0,10 tf/m2

Os pesos específicos dos materiais empregados:Paredes de alvenaria = 1.200 kgf/m3Concreto armado = 2.500 kgf/m3

02. MATERIAIS

2.1 ARMADURAS

2.1.1 Conforme especificações do presente caderno de encargos e projetos.

2.1.2 As barras de aço não deverão apresentar excesso de ferrugem, manchas de óleo, argamassa aderente ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita aderência ao concreto. Serão adotadas precauções para evitar oxidação excessiva das barras de espera, as quais, antes do início da concretagem, deverão estar limpas.

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2.1.3 A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-se para isso à distância mínima prevista na NBR 6118 e no projeto estrutural. Para isso serão empregados afastadores de armadura dos tipos "clips" plásticos ou pastilhas de argamassa.

2.1.4 As diferentes partidas de ferro serão depositadas e arrumadas de acordo com a bitola, em lotes aproximadamente iguais de acordo com as normas, separados uns dos outros, de modo a ser estabelecida fácil correspondência entre os lotes e as amostras retiradas para ensaios.

2.2 AGREGADOS

2.2.1 Conforme especificações do presente caderno de encargos e projetos.

2.2.2 Serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório modificar a dosagem quando um novo material indicado tiver características diferentes do agregado inicialmente empregado.

2.2.3 Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos, especialmente construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o nome do material, o número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo.

2.3 ÁGUA

2.3.1 Conforme especificações do presente caderno de encargos e projetos.

2.4 CIMENTO

2.4.1 Conforme especificações do presente caderno de encargos e projetos.

2.4.2 Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam à NBR 5736-1991 e NBR 5737-1992.

2.4.3 Não será permitida, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos e/ou marcas diferentes de cimento. Os volumes mínimos a misturar de cada vez deverão corresponder a 1 saco de cimento.

2.4.4 O cimento será obrigatoriamente medido em peso, não sendo permitida sua medição em volume.

2.4.5 Os sacos de cimento serão armazenados sobre estrado de madeira, em local protegido contra a ação das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade. O cimento deverá permanecer na embalagem original até a ocasião de seu uso. As pilhas não deverão ser constituídas de mais de 10 sacos.

2.4.6 Lotes recebidos em épocas defasadas em mais de 15 dias não poderão ser misturados.

2.5 FÔRMAS E ESCORAMENTOS

2.5.1 As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios da NBR 7190/1997 e da NBR 8800/1996.

2.5.2 O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de forma a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. As fôrmas serão dotadas da contra-flecha necessária.

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2.5.3 Antes do início da concretagem, as fôrmas estarão limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas de pasta.

2.5.4 Em peças com altura superior a 2 m, principalmente as estreitas, será necessária a abertura de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza.

2.5.5 As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água de amassamento do concreto.

2.5.6 Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da fôrma antes da colocação da armadura.

2.5.7 Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular inferior a 5 cm para madeiras duras e 7 cm para madeiras moles. Os pontaletes com mais de 3 m de comprimento deverão ser contraventados para evitar flambagem, salvo se for demonstrada desnecessidade desta medida.

2.5.8 Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas.

2.5.9 Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não deverá ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planos e normais ao eixo comum. Deverão ser afixadas com sobrejuntas em toda a volta das emendas.

2.5.10 As fôrmas de superfícies curvas serão apoiadas sobre cambotas de madeira pré fabricadas. O CONSTRUTOR, para esse fim, procederá à elaboração de desenhos de detalhes dos escoramentos, submetendo-os oportunamente a exame e autenticação do PROPRIETÁRIO.

2.5.11 Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das fôrmas no momento da concretagem. É preferível o emprego de andaimes metálicos.

2.6 ADITIVOS

2.6.1 Conforme especificações de projeto e presente caderno de encargos, mais as disposições seguintes:

- resistência de dosagem aos 28 dias (fck28);

- Os aditivos só poderão ser usados quando previstos no projeto e especificações ou, ainda, após a aprovação do PROPRIETÁRIO. Estarão limitados aos teores recomendados pelo fabricante, observado o prazo de validade;

- Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional especializado e idôneo.

2.7 EQUIPAMENTOS

2.7.1 O CONSTRUTOR manterá permanentemente na obra, como mínimo indispensável para execução do concreto, 1 betoneira e 2 vibradores. Caso seja usado concreto pré-misturado, torna-se dispensável a exigência da betoneira.

2.7.2 Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrma ou réguas vibradoras, de acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito adensamento do concreto.

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2.7.3 A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a 1 traço com consumo mínimo de 1 saco de cimento.

2.7.4 Serão permitidos todos os tipos de betoneira, desde que produzam concreto uniforme e sem segregação dos materiais.

2.8 DOSAGEM

2.8.1 Conforme especificações do presente caderno de encargos e projetos.

2.8.2 O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na forma preconizada na NBR 6118/2003, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça às exigências do projeto a que se destina (fck).

2.8.3 Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos:

- resistência de dosagem aos 28 dias (fck25);

- dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das dimensões das peças a serem concretadas;

- consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método da NBR-7223;

- composição granulométrica dos agregados;

- fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas;

- controle de qualidade a que será submetido o concreto;

- adensamento a que será submetido o concreto;

- índices físicos dos agregados (massa especifica, peso unitário, coeficiente de inchamento e umidade).

2.9 RESISTÊNCIA DE DOSAGEM

A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do concreto (fck) estabelecida no projeto.

2.10 CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica.

03. EXECUÇÃO

3.1 A execução de qualquer parte da estrutura implica integral responsabilidade do CONSTRUTOR, quanto à sua resistência e estabilidade.

04. TRANSPORTE DO CONCRETO

4.1 O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação de seus componentes, nem perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.

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4.2 Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto da betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pás mecânicas, etc., não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de carrinhos com roda de ferro ou borracha maciça.

4.3 No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado.

4.4 O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, que é de 1 hora.

4.5 Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários.

4.6 O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de movimentos capazes de manter uniforme o concreto misturado.

4.7 No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (jiricas), buscar-se-ão condições de percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.

4.8 Quando os aclives a vencer forem muito grandes (caso de 1 ou mais andares) , recorrer-se-á ao transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos).

05. LANÇAMENTO

5.1 Conforme NBR 6118/2003, mais o seguinte:

5.1.1 Competirá ao CONSTRUTOR informar, com oportuna antecedência, à FISCALIZAÇÃO e ao laboratório encarregado do controle tecnológico: dia e hora do início das operações de concretagem estrutural, tempo previsto para sua execução e os elementos a serem concretados.

5.1.2 Não será permitido o lançamento do concreto de altura superior a 2 m para evitar segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.

5.1.3 Nas peças com altura superior a 2 m, com concentração de ferragem e de difícil lançamento, além dos cuidados do item anterior será colocada no fundo da fôrma uma camada de argamassa de 5 a 10 cm de espessura, feita com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se com isto a formação de "nichos de pedras".

5.1.4 Será de 1 hora o intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento.

5.1.5 Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o prazo para lançamento poderá ser aumentado em função das características do aditivo, a critério da FISCALIZAÇÃO. Em nenhuma hipótese será permitido o lançamento após o início da pega.

5.1.6 Não será permitido o uso de concreto remisturado.

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5.1.7 Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto não seja lançado havendo água no local; e mais, a fim de que, estando fresco, não seja levado pela água de infiltração.

5.1.8 A concretagem seguirá rigorosamente o programa de lançamento preestabelecido para o projeto.

5.1.9 Não será permitido o "arrastamento" do concreto, pois o deslocamento da mistura com enxada, sobre fôrmas, ou mesmo sobre o concreto já aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão aos locais de passagem. Caso seja inevitável, poderá ser admitido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o arrastamento até o limite máximo de 3 m.

06. ADENSAMENTO

6.1 Conforme NBR 6118/2003 mais o seguinte:

6.1.1 Somente será admitido o adensamento manual em peças de pequena responsabilidade estrutural, a critério da FISCALIZAÇÃO. As camadas não deverão exceder a 20 cm de altura.

6.1.2 O adensamento será cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os recantos da fôrma.

6.1.3 Serão adotadas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não formar vazios ao seu redor nem dificultar a aderência com o concreto.

6.1.4 Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do concreto.

6.1.5 A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas a serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a 3/4 do comprimento da agulha.

6.1.6 As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vez o raio de ação). É aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em pontos distantes.

6.1.7 Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100 mm), no caso de se utilizar vibrador de imersão.

6.1.8 A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se impossível, com a inclinação máxima de 45°, sendo retirada lentamente para evitar formação de buracos que se encherão somente de pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 ou 3 segundos ou até 10 a 15 segundos, admitindo-se, contudo, maiores intervalos para concretos mais secos, ouvida previamente a FISCALIZAÇÃO, que decidirá em função da plasticidade do concreto.

6.1.9 Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente. para assegurar a ligação duas a duas.

6.1.10 Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de vibradores (fôrmas, réguas, etc.).

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07. JUNTAS DE CONCRETAGEM

7.1 Conforme NBR 6118/2003 e demais especificações a seguir:

7.1.1 Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem antes do início da pega do concreto já lançado.

7.1.2 Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.

7.1.3 Quando não houver especificação em contrário, as juntas em vigas serão feitas, preferencialmente, em posição normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada.

7.1.4 A concretagem das vigas atingirá o terço médio do vão, não se permitindo juntas próximas aos apoios.

7.1.5 As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de adensamento pois é possível fazer-se fôrmas de sarrafos verticais. Estas permitem a passagem dos ferros de armação e não do concreto, evitando a formação da nata de cimento na superfície, que se verifica em juntas inclinadas.

7.1.6 Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem atingirá o terço médio do maior vão, localizando-se as juntas paralelamente à armadura principal. Em lajes nervuradas, as juntas deverão situar-se paralelamente ao eixo longitudinal das nervuras.

7.1.7 As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado, devendo, portanto, a superfície das juntas receber tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou saliências. Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado.

7.1.8 Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será preparada efetuando-se a limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água, deixando a superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a remoção do excesso de água superficial.

7.1.9 Especial cuidado será dado ao adensamento junto a "interface" entre o concreto já endurecido e o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes.

7.1.10 Nos casos de juntas de concretagem não previstas, quando do lançamento de concreto novo sobre superfície antiga, poderá ser exigido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o emprego de adesivos estruturais.

08. CURA DO CONCRETO

8.1 Conforme NBR 6118/2003, mais as disposições seguintes:

8.1.1 Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-se tão logo termine a pega. O processo de cura iniciado imediatamente

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após o fim da pega continuará por período mínimo de 7 dias.

8.1.2 Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó de serragem, areia ou qualquer outro material adequado, esta terá no mínimo 5 cm.

8.1.3 Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a temperatura será mantida entre 38 e 66°C, pelo período de aproximadamente 72 horas.

8.1.4 O PROPRIETÁRIO admite os seguintes tipos de cura:

- molhagem contínua das superfícies expostas do concreto;

- cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados;

- cobertura por camadas de serragem Ou areia, mantidas saturadas;

- lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, mas de cor clara, para evitar O aquecimento do concreto e a subsequente retração térmica;

- películas de cura química, conforme especificações do presente caderno de encargos e projetos.

09. DESMOLDAGEM DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS

9.1 A retirada das fôrmas obedecerá a NBR 6118/2003, atentando-se para os prazos recomendados:

- faces laterais: 3 dias;

- faces inferiores: 14 dias, com pontaletes, bem encunhados e convenientemente espaçados;

- faces inferiores sem pontaletes; 21 dias.

9.2 A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais. Cuidados especiais deverão ser tomados nos casos de emprego de "concreto de alto desempenho" (fck > 40 MPa) , em virtude de sua baixa resistência inicial.

10. INSPEÇÃO DO CONCRETO

10.1 Na hipótese de ocorrência de lesões, como "ninhos de concretagem", vazios ou demais imperfeições, a FISCALIZAÇÃO fará exame da extensão do problema e definirá os casos de demolição e recuperação de peças.

10.2 Em caso de não-aceitação, por parte da FISCALIZAÇÃO, do elemento concretado, o CONSTRUTOR se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo à sua reconstrução, sem ônus para o PROPRIETÁRIO.

10.3 As imperfeições citadas serão corrigidas conforme descrito nos itens a seguir:

10.3.1 Desbaste com ponteira da parte imperfeita do concreto, deixando-se a superfície áspera e limpa.

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10.3.2 Preenchimento do vazio com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, usando adesivo estrutural à base de resina epóxi. No caso de incorreções que possam alterar a seção de cálculo da peça, substituir-se-á a argamassa por concreto no traço l:2:2.

10.3.3 Quando houver umidade ou infiltração de água, o adesivo estrutural será substituído por impermeabilizante de pega rápida, submetendo-se o produto a ser usado à apreciação do PROPRIETÁRIO, antes da utilização.

10.3.4 A FISCALIZAÇÃO procederá, posteriormente, a um segundo exame para efeito de aceitação.

11. DISPOSIÇÕES DIVERSAS

11.1 Nenhum conjunto de elementos estruturais (vigas, montantes, percintas, lajes, etc.) poderá ser concretado sem prévia e minuciosa verificação, por parte do CONSTRUTOR e da FISCALIZAÇÃO, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das fôrmas e armaduras correspondentes, bem como sem prévio exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras que devam ficar embutidas na massa do concreto.

11.2 Todos os vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não devam facear com as lajes dos tetos e que não possuam vigas previstas nos projetos estruturais, ao nível das respectivas padieiras, terão vergas de concreto, convenientemente armadas, com comprimento tal que excedam no mínimo 30 cm para cada lado do vão. A mesma precaução será tomada com os peitoris de vão de janelas, os quais serão guarnecidos com percintas de concreto armado.

11.3 As furações para passagem de canalização através de vigas ou outros elementos estruturais, quando não previstas em projeto, serão guarnecidas com buchas ou caixas adrede localizadas nas fôrmas. A localização e dimensões de tais furos serão objeto de atento estudo do CONSTRUTOR no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial à segurança da estrutura. Antes da execução, serão submetidas à aprovação do PROPRIETÁRIO.

11.4 Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá a preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das vigas ou outros elementos atravessados.

11.5 Caberá inteira responsabilidade ao CONSTRUTOR pela execução de aberturas em peças estruturais, cumprindo-lhe propor ao PROPRIETÁRIO as alterações que julgar convenientes, tanto no projeto estrutural, quanto nos projetos de instalações.

11.6 As platibandas de contorno do telhado levarão pilaretes e cintas de concreto armado solidários com a estrutura e destinados a conter a alvenaria e a evitar trincas decorrentes da concordância de elementos de diferentes coeficientes de dilatação.

11.7 Para garantir a estabilidade das guias de carros dos elevadores contra o efeito de flambagem, o espaçamento entre chumbadores de apoio não deve ser superior a 3,15 m.

11.8 Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, muros de arrimo, cortinas de concreto, etc., serão empregados fios de aço. com diâmetro de 5 mm, comprimento total de 50 cm, distanciados entre si cerca de 60 cm, engastados no concreto e na alvenaria, conforme anexo 1.

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12. TESTES

Os ensaios para caracterização dos materiais e os testes para fixação dos traços, serão realizados por laboratório idôneo e os resultados apresentados para aprovação da FISCALIZAÇÃO antes do início de cada etapa do trabalho. Todos os materiais recebidos na obra ou utilizados em usina serão previamente testados para comprovação de sua adequação ao traço adotado. Todo controle de resistência do concreto obedecerá ao exposto no item 15.0 da NB-1/78.

Os corpos de prova a serem testados serão retirados dos locais abaixo relacionados. Cada série é representada por quatro corpos de prova onde dois deles serão rompidos aos 07 dias e os demais a 28 dias da moldagem:

• Sapatas ou blocos de fundação: 02 séries

• Vigas baldrames: 03 séries

• Pilares até o 1º piso: 02 séries

• Vigas e lajes do 1º piso: 02 séries

• Pilares até a cobertura: 02 séries

• Vigas e cintas da cobertura: 01 série

Se for utilizado concreto de usina, deverá ser obtida uma série de cada caminhão betoneira.

13. ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA

13.1 Será feita conforme item 16 da NBR 6118/2003, no que se refere á aceitação automática da estrutura, fckest >= fck.

13.2 Constatado pela FISCALIZAÇÃO elemento estrutural deficiente, correrão por conta do CONSTRUTOR as despesas referentes a ensaios especiais do concreto e da estrutura, bem como a demolição e reconstrução do elemento citado.

Concreto Armado – Controle Tecnológico – 5.1

01. CONDIÇÕES BÁSICAS

1.1 O controle tecnológico do concreto será executado por firma especializada contratada diretamente e por conta do CONSTRUTOR, com a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

1.2 Os serviços de controle tecnológico do concreto consistirão basicamente no controle tecnológico dos materiais utilizados na confecção do concreto estrutural e na assistência técnica do fabricante ao CONSTRUTOR e à FISCALIZAÇÃO durante a execução dos elementos estruturais de concreto armado.

02. CONTROLE DO CONCRETO

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O controle do concreto compreenderá os serviços descritos nos itens a seguir:

2.1 EQUIPAMENTO

Exame e aprovação do equipamento utilizado na fabricação e transporte do concreto, tais como centrais de concreto, betoneiras, vibradores, caminhões, "dampers".

2.2 DOSAGEM

2.2.1 Estabelecimento prévio dos traços do concreto racionalmente dosados, visando observar rigorosamente as especificações e o projeto.

2.2.2 Modificação dos traços do concreto, de acordo com os resultados dos ensaios realizados, de modo a estabelecer os que forem mais adequados á obra.

2.3 TRANSPORTE E LANÇAMENTO

Rigoroso controle do tempo de utilização do concreto em função das distâncias e do transporte, com o acompanhamento do concreto desde o preparo até o seu lançamento.

2.4 FATOR ÁGUA/CIMENTO

O controle do fator água/cimento será efetuado nas centrais de concreto ou nas betoneiras, em função da umidade dos agregados. Sempre que necessário será procedida a devida correção.

2.5 ADITIVOS

Observação rigorosa do uso dos aditivos recomendados nas especificações durante a fabricação do concreto.

2.6 ÍNDICES DE PLASTICIDADE

Para atender às condições de boa trabalhabilidade e ao bom rendimento nos serviços de concretagem, será executado o "slump test" (vide especificação do presente caderno de encargos e projetos).

2.7 CONSUMO DE CIMENTO

2.7.1 Serão elaborados, permanentemente, cálculos que permitam verificar-se o consumo de cimento (determinado na dosagem racional) está sendo obedecido.

2.7.2 Serão rigorosamente observadas as prescrições estabelecidas pelo PROPRIETÁRIO quanto à marca do cimento utilizado na execução de elementos em concreto aparente.

2.8 ARMADURA

Realização de ensaios de tração e dobramento, de acordo com o que estabelece o presente caderno de encargos e projetos.

2.9 FÔRMAS

Inspeção das fôrmas, antes do lançamento do concreto, e verificação de sua correta posição, escoramento e limpeza, bem como se foram confeccionadas com o material recomendado.

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2.10 VIBRAÇÃO DO CONCRETO

Verificação do tempo de vibração e das velocidades de introdução e retirada do vibrador do concreto.

2.11 CURA

Acompanhamento contínuo do sistema de cura para que sejam evitados problemas de retração ou trincas no concreto.

2.12 ENSAIOS DE MATERIAIS BÁSICOS

Conforme NBR-12654 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto.

2.13 ENSAIOS DE CONCRETO

Conforme NBR-12655 - Preparo, controle e recebimento de concreto.

2.14 ANÁLISE ESTATÍSTICA

2.14.1 Para um número de valores médios de resistência aos 28 dias, a critério da FISCALIZAÇÃO, será elaborado um relatório com a interpretação do coeficiente de variação, obedecidas as recomendações da NBR 6118/2003 - Projeto e execução de obras de concreto armado .

2.14.2 Em função dos índices obtidos, o CONSTRUTOR procederá, caso necessário, às alterações no traço base do concreto.

2.15 CERTIFICADOS E RELATÓRIOS

2.15.1 Serão expedidos certificados dos ensaios de materiais e de ruptura dos corpos-de-prova, imediatamente após a realização dos testes.

2.15.2 Os relatórios, que serão emitidos em função do exposto no item anterior, deverão conter apreciação sintética relativa ás condições encontradas nos concretos, nos materiais e nas condições de execução.

2.15.3 Serão elaborados, também, relatórios dos ensaios não destrutivos com cálculo do desvio e do coeficiente de variação correspondente.

2.15.4 Ao término da estrutura, o CONSTRUTOR fornecerá 'Relatório de Aceitação da Estrutura".

ALVENARIA – 6

01 NORMA

As alvenarias de vedação serão executadas com blocos cerâmicos com as seguintes características (NBR 7171 e NBR 8545):

Tolerâncias dimensionais: ± 3mm;

Desvio de esquadro: ≤ 3mm;

Empenamento: ≤ 3mm;

Tijolos cerâmicos de seis furos 9x14x19cm, de primeira qualidade, bem cozidos,

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leves, sonoros, duros, com as faces planas, cor uniforme.

02. TERMINOLOGIA

2.1 Contra-verga ou percinta:

Componente estrutural localizado sob os vãos de alvenaria. Também designado por verga inferior.

2.2 Escantilhão:

Régua de madeira, com o comprimento do pé direito do andar (distância do piso ao teto), graduada com distâncias iguais à altura nominal do componente cerâmico, mais 10 mm (junta entre fiadas).

2.3 Juntas de amarração:

Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são descontínuas

2.4 Juntas a prumo:

Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são contínuas.

2.5 Ligação:

União entre alvenaria e componentes da estrutura (pilares, vigas, etc.) obtida mediante o emprego de materiais e disposições construtivas particulares.

2.6 Verga:

Componente estrutural localizado sobre os vãos de alvenaria.

03. COMPONENTES ESTRUTURAIS

Quando os panos de alvenaria tiverem comprimento superior a 5 m, serão eles embutidos em pilaretes de concreto armado. Quando tiverem altura superior a 3 m, serão embutidas cintas de amarração de concreto armado.

O dimensionamento dos pilaretes e das cintas de amarração será efetuado pelo CONSTRUTOR e autenticado pelo PROPRIETÁRIO, antes da execução desses componentes estruturais.

Para obras que não exijam estruturas de concreto armado, a alvenaria não deve servir de apoio direto para as lajes. Nessa hipótese, será prevista uma cinta de amarração, em concreto armado, sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam cargas.

Sobre o vão de portas e janelas, serão moldadas ou colocadas vergas. Sob o vão de janelas e/ou caixilhos, serão moldadas ou colocadas contra-vergas. As vergas e

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contra-vergas excederão a largura do vão em pelo menos, 30 cm em cada lado e terão altura mínima de 10 cm.

Quando os vãos forem relativamente próximos e da mesma altura, recomenda-se uma única verga sobre todos eles. As vergas dos vãos maiores do que 2,40 m serão calculadas como vigas.

Para evitar que vigas com grandes cargas concentradas nos apoios incidam diretamente sobre os componentes cerâmicos, serão construídos coxins de concreto, com a finalidade de distribuir as cargas. A dimensão do coxim será compatível com a dimensão da viga.

Na execução de alvenaria com juntas a prumo, é obrigatória a utilização de armaduras longitudinais situadas na argamassa de assentamento e distanciadas entre si cerca de 50 cm, na altura.

04. LIGAÇÃO

Para a perfeita aderência das alvenarias com as superfícies de concreto, essas últimas serão chapiscadas com argamassa A.3 (traço 1:3 de cimento e areia grossa). O chapisco será utilizado em todas as superfícies de concreto em contato com as alvenarias, inclusive o fundo de vigas.

No caso de pilares, além do chapisco, a ligação será efetuada com o emprego de barras de aço de diâmetro de 5 a 10 mm, distanciadas entre si cerca de 50 cm e engastadas no pilar e na alvenaria.

Opcionalmente, a amarração vertical poderá ser feita com argamassa expansora, porém os tijolos junto aos pilares terão seus furos tamponados e o pilar devidamente chapiscado, quando forem assentados.

05. ASSENTAMENTO

Para a perfeita aderência das alvenarias com as superfícies de concreto, essas últimas serão chapiscadas com argamassa A.3 (traço 1:3 de cimento e areia grossa). O chapisco será utilizado em todas as superfícies de concreto em contato com as alvenarias, inclusive o fundo de vigas.

No caso de pilares, além do chapisco, a ligação será efetuada com o emprego de barras de aço de diâmetro de 5 a 10 mm, distanciadas entre si cerca de 50 cm e engastadas no pilar e na alvenaria.

Opcionalmente, a amarração vertical poderá ser feita com argamassa expansora, porém os tijolos junto aos pilares terão seus furos tamponados e o pilar devidamente chapiscado, quando forem assentados.

Haverá especial cuidado para execução de panos soltos de alvenaria. Sua altura e período em que permanecerão soltos serão determinados pela FISCALIZAÇÃO, em função da ação dos ventos incidentes.

As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo, 24 h após a impermeabilização desses alicerces. Nos serviços de impermeabilização serão tomados todos os cuidados para garantir a estanqueidade da alvenaria e,

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conseqüentemente, evitar o aparecimento de umidade ascendente.

As paredes serão moduladas de modo a utilizar-se o maior número possível de componentes cerâmicos inteiros.

Os componentes cerâmicos serão abundantemente molhados antes de sua colocação.

As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralharia serão executadas, obrigatoriamente, com tijolos maciços.

O assentamento dos componentes cerâmicos será executado com juntas de amarração.

As fiadas serão niveladas, alinhadas e aprumadas. Será utilizado o escantilhão como guia das juntas. A marcação dos traços no escantilhão será efetuada através de pequenos sulcos feitos com serrote. Para o alinhamento vertical da alvenaria (prumada) será utilizado o prumo de pedreiro.

As juntas de argamassa terão 10 mm. Serão alegradas ou rebaixadas, à ponta de colher, para que o emboço adira fortemente.

No caso de alvenaria de blocos cerâmicos, é vedada a colocação de componente cerâmico com furos no sentido da espessura das paredes.

Todas as saliências superiores a 40 mm serão construídas com componentes cerâmicos.

A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer outros componentes e elementos da edificação.

Após o levantamento dos cantos, será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada, para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos.

Para as obras com estruturas de concreto armado, a alvenaria será interrompida abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espaço será preenchido após 7 dias, para garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura, por um dos seguintes processos construtivos:

- argamassa com expansor, com altura de 30 mm, aproximadamente;

- cunhas de concreto pré-fabricadas, com altura de 80 mm, aproximadamente;

- tijolos maciços dispostos obliquamente, com altura de 150 mm.

Para obras com mais de 1 pavimento, o travamento da alvenaria, respeitado o prazo de 7 dias, será executado depois que as alvenarias do pavimento imediatamente acima tenham sido levantadas até igual altura.

A planeza da parede será verificada periodicamente durante o levantamento da alvenaria e comprovada após a alvenaria erguida, não devendo apresentar distorção maior do que 5 mm. Essa verificação será procedida com régua de metal ou de madeira, posicionando-a em diversos pontos da parede. O nível será verificado com mangueira plástica, transparente, com diâmetro maior ou igual a 13 mm.

O prumo e o nível serão verificados periodicamente durante o levantamento da alvenaria e comprovados após a alvenaria erguida.

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COBERTURA – 7

7.1 COBERTURA COM TELHAS METÁLICAS

01. NORMAS

Os serviços obedecerão rigorosamente aos procedimentos previstos e às normas de ABNT, no que for aplicável:

NBR 6123

NBR 144331

NBR 8039

NBR 8947/8948

NBR 9598/9602

A telhas metálicas Trapezoidal 40 de aço galvanizado da Eternit ou similar , sobre estrutura de madeira apoiada sobre laje de concreto. As telhas deverão trazer gravada na face inferior a marca do fabricante. Não poderá apresentar fissuras, esfoliações, quebras e rebarbas. As telhas terão dimensões e tolerâncias conforme padronização da ABNT, a fim de garantir o perfeito ajuste do conjunto. As cumeeiras metálicas serão assentadas com argamassa 1:5 com 20% de cimento.Na verificação da impermeabilidade não poderão surgir vazamentos ou formação de gotas na face inferior da telha.

02. EXECUÇÃO

2.1 A estrutura de madeira da cobertura deve ser constituída por tesouras, cumeeiras, terças, caibros, pontaletes, espigões, ripas e respectivas peças de apoio, na sua execução deve prever as emendas coincidentes nos apoios, sobre as asnas das tesouras ou sobre pontaletes, de forma a obter maior segurança e rigidez na ligação.

2.2 As vigas de concreto armado do forro deverão ser aproveitadas para apoio da estrutura do telhado.

2.3 O madeiramento da cobertura poderá ser de peroba do campo, ipê, maçaranduba ou equivalente.

2.4 Toda a estrutura de madeira deve receber tratamento com produto a base de resinas sintéticas, pentaclorofenol e naftanato de ferro, combinados com agentes plásticos repelentes à água, de fácil aplicação à brocha, pistola ou imersão.

2.5 Todas as emendas de linhas levarão talas de chapa ou braçadeira com parafusos.

2.6 Serão usados rufos para fazer as concordâncias de paredes com os telhados, podendo ser metálicos ou constituídos por saliências de concreto armado embutidas no paramento vertical e não solidários às telhas..

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03. CALHAS

Serão de chapa zincada, galvanizada ou alumínio, dobradas nas dimensões requeridas pela montagem de acordo com as indicações do projeto. O material e a espessura da chapa deverá ser escolhido conforme descrição em projeto específico, sem o aceite de trocas antes da comunicação com a FISCALIZAÇÃO.

Serão fixados por parafusos, solda a ponto ou grapas, de acordo com as condições peculiares de cada caso.

Após sua instalação, receberão pintura base e acabamento final.

4. RUFOS

Serão de chapa zincadas, galvanizada ou alumínio, dobradas nas dimensões requeridas pela montagem de acordo com as indicações do projeto. O material e a espessura da chapa deverá ser escolhido conforme descrição em projeto específico, sem o aceite de trocas antes da comunicação com a FISCALIZAÇÃO.

Serão fixados por parafusos, solda a ponto ou grapas, de acordo com as condições peculiares de cada caso.

Após sua instalação, receberão pintura base e acabamento fina.

5. CONTRA RUFOS

Serão de chapa zincada, galvanizada ou alumínio, dobradas nas dimensões requeridas pela montagem de acordo com as indicações do projeto. O material e a espessura da chapa deverá ser escolhido conforme descrição em projeto específico, sem o aceite de trocas antes da comunicação com a FISCALIZAÇÃO.

Serão fixados por parafusos, solda a ponto ou grapas, de acordo com as condições peculiares de cada caso.

Após sua instalação, receberão pintura base e acabamento final.

IMPERMEABILIZAÇÃO – 8Condições Gerais - 8.1

01. NORMAS

Os serviços obedecerão rigorosamente aos procedimentos previstos e às normas de ABNT, no que for aplicável:

EB-634/75 Materiais asfálticos para impermeabilização na construção civil;

EB-1485/83 Emulsões alfálticas com fibras de amianto para impermeabilização (NBR-8521);

NB-279/90 Seleção da impermeabilização;

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NB-987/85 Elaboração de projetos de impermeabilização (NBR-9575);

NB-1308/85 Execução de impermeabilização (NBR-9574);

TB-97/82 Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização (NBR-808.3

02. DEFINIÇÃO

Sob a designação usual de "Serviços de Impermeabilização", tem-se em mira realizar obra estanque. Tais serviços deverão, portanto, assegurar, mediante emprego de materiais impermeáveis permanentes e de outras disposições. a perfeita proteção da construção contra a penetração de líquidos, a despeito de pequenas fissuras ou restritas modificações estruturais da obra, desde que tais deformações sejam normais, previsíveis e não resultantes de acidentes fortuitos ou grandes deformações.

03. DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Durante a realização da impermeabilização, será estritamente vedada a passagem, no recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços.

Nas impermeabilizações com asfalto ou elastômeros, será terminantemente proibido o uso de tamancos. ou sapatos de sola grossa.

As impermeabilizações só poderão ser aplicadas em superfícies limpas, firmes, resistentes e secas, apresentando ângulos e cantos arredondados.

As impermeabilizações serão executadas por empresa especializada que ofereça garantia dos produtos e trabalhos a realizar. Caberá ao CONSTRUTOR fazer prova perante à FISCALIZAÇÃO, de que a firma responsável pelo serviço de impermeabilização é aplicadora autorizada dos fabricantes, dos produtos especificados.

Somente após todo o material necessário ser conferido pela FISCALIZAÇÃO no depósito da obra, é que poderão ser iniciados os serviços de impermeabilização.

Marquises e lajes:

As lajes desprotegidas deverão ser impermeabilizadas com manta asfáltica, executada conforme segue:

• A concretagem da laje será dosada com impermeabilizante tipo hidrofugante, nas proporções especificadas pelo fabricante.

• Preparo da superfície: A superfície deverá estar limpa, seca e isenta de partículas soltas. Executar a regularização da superfície com argamassa desempenada de cimento e areia no traço 1:3, isento de hidrofugantes, com caimento mínimo de 1% em direção aos ralos. Arredondar cantos vivos e arestas.

• Tubulações emergentes e ralos deverão estar fixados, afim de que permitam a perfeita execução dos arremates. Para um perfeito escoamento, recomenda-se a execução de um rebaixamento de 1,0 cm de profundidade ao redor dos ralos, com diâmetro de 50,0 cm. A impermeabilização deverá ser ancorada nos rodapés a altura mínima de 30,0 cm do piso acabado e embutida a uma profundidade de 3,0 cm.

• Aplicação: Aplicar uma demão de manta asfáltica para impermeabilização, com solução asfáltica sobre a superfície aguardando sua secagem. Para colagem com maçarico, direcionar a

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chama de maneira a aquecer simultaneamente a parte inferior da bobina e a superfície impressa. Nas colagens deve-se pressionar fortemente a manta asfáltica, de espessura 4 mm no sentido do centro às bordas, evitando a formação de bolhas de ar. Nas emendas utilizar o mesmo material para vedação destas emendas.

• Observações: O sistema consiste na aplicação de primer de secagem rápida como impermeabilizante. Não há necessidade de proteção mecânica, pois a camada de quartzo que há vem incorporado à manta asfáltica, protege a impermeabilização. O primer a base asfalto para aderência entre o substrato e a mantas asfáltica. A impermeabilização deve ser iniciada pelos pontos críticos, tais como: ralos, juntas de dilatação, etc.

Recomenda-se durante a aplicação da manta asfáltica, alinhar a bobina, desenrolando-a totalmente e rebobinando-a novamente. As bobinas devem ser transportadas e estocadas sempre verticalmente, evitando a proximidade de fontes de calor, danos na superfície e extremidades.

A argamassa de assentamento de alvenaria deverá ser dosada com impermeabilizante hidrofugante até a altura de 70cm do piso acabado.

O revestimento de paredes externas deverá ser dosado com impermeabilizante hidrofugante, conforme recomendação do fabricante. A alvenaria de embasamento deverá ser revestida nas 03 faces com argamassa dosada com impermeabilizante hidrofugante e depois pintada com tinta asfáltica de alta resistência.

4. SANITÁRIOS (sobre laje nas áreas de banheiros , parede de divisa e floreiras)

Revestimento impermeabilizante semiflexível SIKA ou similar

Limpeza e preparo das superfícies, removendo qualquer substrato solto ou desagregado, regularizando com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 , aferindo caimentos para os ralos drenantes. Aplicação de impermeabilizante Denvertec 540 ou similar em 4 demãos cruzadas com trinchas ou brochas . Antes da impermeabilização as superfícies serão saturadas de água. Executar proteção mecânica composta por cimento e areia, traço 1:4 ..

05. LANÇAMENTO DAS CAMADAS IMPERMEÁVEIS

Nenhum trabalho de impermeabilização será executado enquanto houver umidade nas respectivas fôrmas-suporte.

Os trabalhos de impermeabilização serão realizados com o tempo seco e firme.

As superfícies das fôrmas-suporte serão lisas e resistentes, capeando-se, com camada suficientemente robusta de argamassa ou de concreto, quaisquer porções menos consistentes de materiais isotérmicos ou de enchimento que, eventualmente, devam ficar sob as impermeabilizações.

Quando do lançamento das camadas impermeáveis, haverá especial cuidado no sentido de não permanecerem sob as mesmas água ou umidade suficientes para formar vapor.

06. PROTEÇÃO E PRECAUÇÕES

As precauções para proteção das impermeabilizações serão adotadas em função do grau de acessibilidade da cobertura ou terraço.

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Serão tomadas precauções para que os eventuais movimentos das camadas protetoras não afetem as camadas impermeáveis.

07. RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

Para o recebimento dos serviços serão efetuados os testes de estanqueidade descritos nos itens seguintes, além de aprovados pela FISCALIZAÇÃO os ensaios e os níveis finais.

08. JARDINEIRAS

O CONSTRUTOR procederá à vedação de todos os ralos e saídas d'água, inclusive bordas livres de lajes.

Assegurada a vedação de todas as saídas, o CONSTRUTOR encherá a área a ensaiar até uma altura média de 5 cm acima do nível da membrana impermeável, não devendo, de maneira alguma, atingir o nível do rodapé ou arremate da membrana no plano vertical.

O plano d'água será mantido por 5 dias consecutivos.

O ensaio será considerado satisfatório, se nenhuma fuga ou nenhum sinal de umidade se manifestar na obra.

Caso contrário, caberá ao CONSTRUTOR reparar as fugas ou defeitos, até que novo ensaio confirme que a área em prova está perfeitamente estanque.

REVESTIMENTOS – 9

01. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as normas da ABNT pertinentes ao assunto, em particular a NB-321/79 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas materiais, preparo, aplicação e manutenção (NBR-7200).

Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados e aprumados.

A superfície da base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular, para que essas possam ser aplicadas em espessura uniforme.

A superfície a revestir deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos ou resíduos orgânicos. As eflorescências visíveis decorrentes de sais solúveis em água (sulfato, cloretos, nitratos, etc.) impedem a aderência firme entre as camadas dos revestimentos. Por isso deverão ser eliminadas as eflorescências através de escovamento a seco, antes do início da aplicação do revestimento.

Os revestimentos de argamassa, salvo indicação em contrário, serão constituídos, no mínimo, por duas camadas superpostas, contínuas e uniformes: o emboço, aplicado sobre a superfície a revestir e o reboco, aplicado sobre o emboço.

A superfície para aplicação da argamassa deverá ser áspera.

À guisa de pré tratamento e com o objetivo de melhorar a aderência do emboço, será

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aplicada, sobre a superfície a revestir, uma camada irregular de argamassa forte: o chapisco.

As superfícies de paredes e tetos serão limpas com a vassoura e abundantemente molhadas antes da aplicação do chapisco.

Considerar-se-á insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com o auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de jato d'água.

O revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não possa ser removido com a mão e após decorridas 24 horas, no mínimo, de sua aplicação.

As superfícies impróprias para base de revestimento (por exemplo, partes em madeira ou em ferro) deverão ser cobertas com um suporte de revestimento (tela de arame, etc.).

Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboço terá maior resistência que a do reboco. Esta diminuição de resistência não deve ser interrompida, como seria o caso, por exemplo, de duas camadas mais resistentes estarem separadas por uma menos resistente ou vice-versa.

As argamassas para as camadas individuais de revestimento, aplicadas à mão ou à máquina, deverão ter espessuras uniformes e serem cuidadosamente espalhadas.

Qualquer camada de revestimento só poderá ser aplicada quando a anterior estiver suficientemente firme. A superfície do emboço deverá ser áspera o suficiente para receber o reboco. A aderência das camadas sucessivas do revestimento deverá ser garantida pela escarificação da camada anterior antes do seu endurecimento. Para isso empregar-se-á, por exemplo, uma folha de serra ou tábua de pregos, que deve ser manejada em linhas onduladas horizontais.

A aplicação de cada nova camada exigirá a umidificação da anterior.

Deverão ser executadas guias de emboço (taliscas), compostas da mesma argamassa do emboço a ser executado.

Os revestimentos com argamassa de cimento deverão ser conservados úmidos, visto que a secagem rápida prejudicará a cura.

Os emboços e rebocos internos e externos de paredes de alvenaria, ao nível do solo, serão executados com argamassa A.3 (traço 1.3 de cimento e areia), com adição de aditivo impermeabilizante.

As arestas ou cantos vivos serão guarnecidos com cantoneiras de alumínio ou tecido, devidamente assentados e fixados.

02. CHAPISCO COMUM

O chapisco comum, camada irregular, será executado com argamassa A.3 (traço 1:3 de cimento e areia), empregando se areia grossa, ou seja, a que passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm.

As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas com a vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação desse tipo de revestimento.

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Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com o auxilio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de esguicho de mangueira.

03. EMBOÇO

3.1 PREPARO DO SUBSTRATO

Os emboços só serão iniciados após completa pega da argamassa das alvenarias e chapiscos.

O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações que por ele devem passar.

Antes da aplicação do emboço, a superfície será borrifada com água.

3.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Os emboços serão executados com argamassa pré-fabricada. Na impossibilidade, a FISCALIZAÇÃO admitirá as argamassas descritas nos itens a seguir.

Para superfícies internas poderá ser utilizada argamassa A.16 (traço 1:2:7 de cimento e areia fina peneirada), ou a A.26 (traço 1:2:9 de cimento e areia), com emprego de areia média, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2,4 mm e fica retida na de 0,6 mm.

Para superfícies externas poderá ser utilizada argamassa A.15 (traço 1:2:5 de cimento e areia fina peneirada), a A.26 (traço 1:2:9 de cimento e areia) ou a A.6 (traço 1:6 de cimento e areia).

A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com a aplicação de 5 mm de reboco o revestimento da argamassa não ultrapasse 25 mm.

3.3 ASSENTAMENTO

Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão paramento áspero ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Esse objetivo poderá ser alcançado com o emprego de uma tábua com pregos, conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço.

04. REBOCO

4.1 PREPARO DO SUBSTRATO

O emboço deve estar limpo, sem poeira, antes de receber o reboco. As impurezas visíveis serão removidas.

As eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao acabamento, desde que decorrentes de sais solúveis em água, principalmente sulfatos, cloretos e nitratos. A alternância entre cristalização e solvibilidade impediria a aderência, motivo pelo qual a remoção desses sais, por escovamento, é indispensável.

Os rebocos só serão executados depois da colocação de peitoris e marcos, e antes da colocação de alisares e rodapés.

A superfície do emboço, antes da aplicação do reboco, será borrifada com água.

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4.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

As paredes destinadas a pintura de base de epóxi e de poliuretano, receberão reboco pré-fabricado do tipo definido na E ARG.10, ou argamassa usual isenta de cal na sua composição.

A espessura do reboco não deve ultrapassar a 5 mm, de modo que, com os 20 mm do emboço, o revestimento de argamassa não ultrapasse 25 mm.

4.3 ASSENTAMENTO

A masseira destinada ao preparo dos rebocos deve encontrar-se limpa, especialmente no caso de material colorido, e bem vedada. A evasão de água acarretaria a perda de aglutinantes, corantes e hidrofugantes, com prejuízos para a resistência, a aparência e outras propriedades dos rebocos.

O lançamento de reboco hidrófugo na masseira será objeto de cuidados especiais, no sentido de evitar-se a precipitação do hidrofugante. Como esse componente do reboco apresenta dificuldade em misturar-se com a água, o amassamento será enérgico, de forma que haja homogeneização perfeita no produto final.

Na aplicação dos rebocos hidrófugos será evitado o aparecimento de fissuras que venham a permitir que as águas pluviais atinjam os emboços.

Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do reboco externo não será iniciada ou, caso já o tenha sido, será interrompida.

Na eventualidade da ocorrência de temperaturas elevadas, os rebocos externos executados em uma jornada de trabalho terão as suas superfícies molhadas ao término dos trabalhos.

05. TIPO: AZULEJO (BANHEIROS FEM. E MASC.)

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Material: Azulejo

Cor: Branco

Dimensões: 20 x 20 cm

Fabricante: Cerâmica Cecrisa ou similar

EXECUÇÃO

Argamassa de assentamento: com argamassa colante AC1 de alta adesividade, Duroflex ou similar.

Juntas:

a - Disposição: alinhadas

b - Espessura: de 2 mm

Rejuntamento:

a - Tipo/material: Tipo I da Duroflex ou similar na cor Branco

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06. TIPO: : Cerâmica Extrudada (CONF. INDICAÇÃO DE PROJ.)

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Material: Cerâmica Extrudada

Cor: Castor – 1500 - Linha Natural Aurora

Dimensões: 240x115 mm

Fabricante: Aurora ou similar

EXECUÇÃO

Argamassa de assentamento: com argamassa colante AC1 de alta adesividade, Duroflex ou similar.

Rejuntamento:

a - Tipo/material: Tipo I da Duroflex ou similar na cor Bege

PAVIMENTAÇÃO – 10

01. CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.1 RECOMENDAÇÕES

As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações que devam passar sob elas e completado o sistema de drenagem e de impermeabilização, caso previstos.

As pavimentações de áreas destinadas à lavagem ou sujeitas a chuvas terão caimento necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade não será inferior a 0,5%.

Pisos Externos – 7.1

01. PISO INTERTRAVADO – PAVER

1.1 Tipo: Composição e Aplicação: os pavimentos intertravados são compostos basicamente por três camadas:

1.1.1 Camada dos pisos intertravados, com espessura mínima de 08 cm para veículos médios e pesados.

1.1.2 Camada de areia ou pó-de-pedra, formada por 05 cm de areia grossa, solta, e limpa de impurezas de obra. Pode-se também usar pó-de-pedra.

1.1.3 A base será normalmente uma camada compactada de saibro ou brita graduada com espessura de 15 cm para tráfego médio a pesado.

1.2 Tipo: blocos de concretos intertravados, Pavibloc Holanda ou similar.

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Dimensões: 10 x 20 x 8 cm.

Cor: cinza (concreto)

1.3 Aplicação: conforme projeto.

1.4 Observação: Submeter amostra à Fiscalização.

1.5 EXECUÇÃO

A execução consta de duas partes importantes:

1.5.1 Assentamento: a colocação dos blocos deve ser iniciada somente após a conclusão dos serviços de drenagem e preparo das camadas subjacentes. Os blocos são assentados sobre uma camada de areia grossa, ou pó de pedra, com espessura de 5 cm, devendo ser disposto o mais próximo possível uns dos outros, de maneira a garantir o intertravamento. Pequenos espaços existentes entre os blocos de arremate e as bordas de acabamento do pavimento tais como meios-fios, devem ser completados com areia, ou argamassa de cimento e areia, se forem frestas mais largas do que 01 centímetro.

1.5.2 Compactação: concluído o assentamento, a cada pequeno trecho, cerca de 2,0m2, o pavimento deverá ser submetido à ação de placa vibratória ou de pequenos rolos vibratórios, para adensamento do colchão de areia e eliminação de eventuais desníveis. Finalmente espalha-se, por varredura, areia ou pó de pedra sobre o pavimento para preenchimento dos vazios, até a saturação completa das juntas.

Pisos Internos – 7.2

1. TIPO: GRANITINA (PISO INDUSTRIAL)

Nos locais indicados em planta será apliacado GRANITINA na cor Branca , sendo o piso que atende as exigências de “ resistência, durabilidade e higiene, deve ser executado seguindo os critérios a seguir:

-MODO DE EXECUÇÂO:

- Executar contrapiso com traço 1:3 , colocando juntas deixando 1 cm de altura para o marmorite;

- Aplicar argamassa de cimento e granitina recém misturada e bem batida, sarrafiar batendo e nivelando, cilindar e dar acabamento com desempenadeira de aço , após 24H molhar bem durante 3 dias,

- Executar desengrosso, amaciamento, estuque e acabamento, que deve ser feito o polimento final no mínimo de abrasivo no. 220 e a superfície deve estar totalmente seca e limpa.

- Em seguida executar o lustro com aplicação de duas a três demãos de selador acrílico com intervalos de secagem entre cada demão para tamponar os micro-poros existentes no piso. Em seguida aplica-se de três a quatro demãos de cera de polímeros acrílicos sempre com intervalos para secagem entre cada demão até obter assim uma superfície com brilho metalizado.

02. RODAPÉS

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Executar os rodapés também em granitina branca com altura de 8 cm, respeitando as mesmas normas de aplicação que o piso. Não exitiram soleiras nas portas e passagens , salvo quando solicitado em projeto.

DIVISDÓRIAS/FORROS – 11

Divisórias de granito – 11.1

Forro Mineral – 11.2

FORRO MINERAL – FORRO ARMSTRONG GEORGIAN HUMIGUARD PLUS ou similar

01. FORRO

1.1 O forro de gesso Mineral Armstrong aplicados sob a laje , com dimensões 625x1250x16 mm na cor branca , colocado com perfis T metálicos de alumínio branco de 24mm de base.

02. MONTAGEM

2.1 Para instalação fixar na laje os perfis metálicos com tirantes de arame galvanizado preso por suportes reguladores de nível. O suporte regulador deve ser fixada na travessa do perfil principal, que será alinhado para o encaixe dos perfis secundários. Feita a armação dos perfis já nas modulações especificadas, apóiam-se as placas. Juntas as paredes deve-se usar cantoneira em L de perfil metálico em alumínio branco.

ESQUADRIAS DE MADEIRA E FERRAGENS– 12Esquadrias de madeiras – 12.1

01. NORMAS

Os métodos de ensaio para verificação de desempenho de esquadria, com respeito à penetração de água e à resistência a carga de vento, são os seguintes:

MB-1226/89 Janelas, fachadas-cortina e porta externa em edificações - penetração de água (NBR-6486).

MB-1227/89 Janelas, fachadas-cortina e portas externas em edificações - resistência à carga de vento (NBR-6497).

02. MATERIAL

2.1 As esquadrias de madeira (portas, janelas, armários, balcões, guichês, guarnições, peitoris, etc.) obedecerão, rigorosamente, às indicações dos respectivos desenhos de detalhes.

2.2 Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos.

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2.3 O revestimento final das portas será especificado para cada caso particular.

03. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

3.1 As sambladuras serão do tipo mecha e encaixe, com emprego de cunha de dilatação para garantia de maior rigidez de união.

3.2 Os marcos de madeira serão fixados aos tacos por intermédio de parafusos. Serão empregados 8 parafusos, no mínimo, por marco.

3.3 As esquadrias deverão ser fornecidas com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento.

04. PORTAS DE MADEIRA CERTIFICADAS

4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS

As esquadrias deverão ser de madeira de lei, bem seca, sem nós ou fendas, não ardida, isenta de carunchos ou brocas. Os batentes (marcos) e guarnições (alizares) não poderão apresentar empenamentos, deslocamentos, rachaduras, lascas, desigualdades na madeira, entre outros defeitos. As portas internas deverão ser constituídas por duas chapas de lâmina de compensado, com enchimento em sarrafos de madeira (semi-oca). Os montantes e travessas serão de madeira de lei certificada ,maciça, e em largura suficiente para permitir o embutimento de fechaduras e dobradiças. As folhas das portas, marcos e guarnições deverão ser enceradas. (Ver Det. Específico das portas) As portas dos banheiros receberão uma aplicação na parte inferior em ambas as faces em chapa de aço escovado na altura de 40 cm.

4.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

4.2.1 Dimensões: vide detalhamento arquitêtonico

4.2.2 Caixilhos e Vistas: Caixilho de madeira maciça, em Imbuia certificada ou madeira similar, na largura da parede e vistas em imbuia ou madeira similar maciça, fixados com parafusos de 75mm de comprimento.

4.2.3 Fechadura: Conforme item Ferragens.

4.2.4 Dobradiças: marca Papaiz ou similar.

Ferragens – 12.2

01. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Todas as ferragens para esquadrias de madeira, serralharia, etc., serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e acabamento.

As ferragens serão de latão com partes de aço. O acabamento se apresentará da seguinte forma:

CROMADO: Peça que recebeu um banho de cobre alcalino, um banho de cobre ácido, um banho de níquel e por; fim um banho de cromo.

As ferragens, principalmente as dobradiças, serão suficientemente robustas, de forma

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a suportarem, com folga, o regime de trabalho que venham a ser submetidas.

As ferragens obedecerão ao disposto nas normas da ABNT atinentes ao assunto.

02. LOCALIZAÇÃO

A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis á vista.

A localização das fechaduras, fechos, puxadores, dobradiças e outras ferragens será determinada em projeto.

As maçanetas das portas e as fechaduras compostas apenas de entradas de chaves, salvo condições especiais, serão localizadas a 105 cm do piso acabado.

As hastes dos aparelhos de comando das serralharias correrão ocultas no interior dos marcos ou painéis, deixando aparente, apenas, os respectivos punhos ou pomos.

Os punhos dos aparelhos de comando ficarão a 160 cm do piso, ou, quando não for possível, em posição tal que facilite as operações de manobra (abrir e fechar) das esquadrias. Em ambos os casos, não deixará de ser objeto de consideração o aspecto estético.

03. ASSENTAMENTO

O assentamento de ferragens será procedido com particular esmero pelo CONSTRUTOR Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapas-testes, etc., terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, ou quaisquer outros artifícios.

Para o assentamento serão empregados parafusos de material idêntico ao das dobradiças, acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem.

Quanto à escolha do tipo, dimensões e cuidados de aplicação de parafusos, observar-se-á o disposto nas normas da ABNT pertinentes.

A fixação dos parafusos poderá ocorrer com emprego de parafina ou cera de abelha, não se admitindo em hipótese alguma o emprego de sabão.

A lubrificação das ferragens só poderá ocorrer com emprego de grafite em pó.

Fechaduras:

As fechaduras serão com acabamento latão cromado ou alumínio nas partes aparentes, aprovadas para uso em tráfego intenso e com resistência à maresia. Todas as maçanetas deverão ser do tipo alavanca, modelo Pado Madrid 4735-919 CF ou similar.

01. TIPO: FERRAGEM P/ PORTA DE VIDRO TEMPERADO

1.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

CONJUNTO POR VÃO

Fechadura, Maçaneta e Dobradiças: Linha Dorma SM ou similar;

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Puxadores: PD 374 (portas duplas) e OS 374 (portas simples) – DORMA SM

Fabricante: Dorma ou similar.

1.2. Aplicação: Fornecer e instalar nas portas de vidro temperado, não automatizadas.

02. TIPO: FECHADURA P/ PORTA DE MADEIRA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Fechadura : Madrid 4735-919 CF;

Fabricante: Pado ou similar;

Acabamento: CR - Cromado;

Aplicação: Fornecer e instalar nas portas de madeira, obedecendo ao padrão para banheiros, porta interna e externa.

Fechaduras:

As fechaduras serão com acabamento latão cromado ou alumínio nas partes aparentes, aprovadas para uso em tráfego intenso e com resistência à maresia. Todas as maçanetas deverão ser do tipo alavanca, modelo Pado Madrid 4735-919 CF ou similar.

A CONTRATADA entregará à CONTRATANTE 02 cópias de chaves de cada peça, devidamente identificada.

Dobradiças:

As dobradiças serão em latão cromado, terão pino e bola de latão, com acabamento cromado, acompanhando acabamento especificado para as fechaduras. Para as portas com folhas de peso superior a 35kg, faz-se necessário à colocação de 04 dobradiças por folha.

Acessórios:

Os fechos, puxadores, trincos terão suas partes essenciais em latão, com acabamento cromado, no caso de não especificação em projeto de detalhamento.

Acondicionamento:

Todo o material será entregue acondicionado em caixas de papelão e engradados de madeira, devidamente identificados, para facilitar o armazenamento.

Durante o desenvolvimento da obra caberá à CONTRATADA zelar pela conservação das ferragens instaladas, as quais, por ocasião da entrega definitiva da obra, deverão estar intactas, sem sinais de ranhuras, arranhões, quebras e deverão estar perfeitamente limpas.

O assentamento de ferragens será procedido com particular esmero pela CONTRATADA. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa-testas, etc, terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira , etc.

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Os parafusos serão de qualidade, acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem, não sendo aceitas peças tortas ou sacando das peças.

Para evitar escorrimento ou salpicaduras de tinta ou selador em ferragens não destinadas à pintura, protegê-las com fita crepe.

VIDRAÇARIA – 13

01. CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.1 NORMAS

A vidraçaria obedecerá ao prescrito pela ABNT, especialmente nos seguintes documentos:

- NB-226/88: Projeto, execução e aplicação - vidro na construção civil (NBR-7199);

- TB-88/88: Vidro na construção civil (NBR-7210).

1.2 MANIPULAÇÃO

1.2.1 As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com materiais duros, capazes de acarretar defeitos em suas superfícies e bordas.

1.2.2 A movimentação horizontal e vertical do vidro na obra será estudada adequadamente, de comum acordo com o fornecedor e o CONSTRUTOR.

1.3 ARMAZENAMENTO

1.3.1 As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes danifique as bordas, com uma inclinação em torno de 6% em relação à vertical.

1.3.2 O armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos que possam danificar ou deteriorar as superfícies de vidro.

1.3.3 As condições do local serão tais que evitem condensação na superfície das chapas.

1.3.4 As pilhas serão estocadas em recintos fechados a fim de evitar acúmulo de poeira.

1.3.5 Visando uma melhor preservação das chapas de vidro, o prazo máximo de armazenamento será estabelecido de comum acordo entre o fornecedor e o CONSTRUTOR.

1.3.6 A estocagem dos vidros deverá ser feita com 2 espaçadores de PVC de 2 x 2 cm, de comprimento igual á altura do vidro entre as chapas, de forma a permitir a circulação do ar entre elas.

1.4 REMOÇÃO DE MANCHAS

1.4.1 Manchas de irização: Apresentam-se como manchas coloridas à semelhança de óleo sobre água; são decorrências de alterações da superfície do vidro pelo ataque químico da água. A profundidade do ataque é variável, dependendo do tempo de exposição, podendo a remoção das manchas ser efetuada por polimento superficial.

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Quando a irização não for muito acentuada, a superfície do vidro poderá ser lavada com uma solução aquosa de 5 a 10% de fluoreto de amônia (produto de perigoso manuseio).

1.4.2 Manchas cinza: Apresentam-se de forma irregular, em pequenos pontos; são decorrências de depósitos de ácido silícico (sílica solubilizada). A remoção dessas manchas será efetuada com uma solução de ácido fluorídrico de 2 a 4% de concentração. Registre-se que esse tipo de limpeza pode atacar as peças metálicas da serralharia, devendo-se tomar os cuidados necessários.

1.5 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

Apesar de ser admitido na NB-226/88 (NBR-7199), a FISCALIZAÇÃO não admite o emprego de massa de vidraceiro no assentamento da vidraçaria.

ESQUADRIAS DE ALUMINIO:

Para as esquadrias de alumínio observar os seguintes itens:

• Utilizar alumínio linha suprema;

• Os perfis deverão ser anodizados NATURAL, quando da não especificação em projeto específico;

• Vedar toda a janela com silicone entre o marco e o contra-marco;

• Utilizar alumínio extrudado;

• Utilizar escova de polipropileno;

• Silicone em cor igual a anodização;

• Todos os acessórios deverão receber anodização na cor da esquadria;

• O fecho será tipo bico de papagaio para as esquadrias de correr;

Todas as esquadrias especificadas em alumínio pelo projeto arquitetônico deverão ser em alumínio de 1ª linha tipo ALCAN ou ALCOA linha a ser definida, apresentando ótimo desempenho no que tange a resistência e estanqueidade do conjunto.

Os perfis de alumínio devem ser dimensionados de acordo com os vãos e esforços a que estarão sujeitos. Deverão ser dimensionados por empresa qualificada para esta função. O projeto de esquadrias deverá ser seguido em todos os detalhes. Todas as peças passarão pelo controle de qualidade da Fiscalização da UFPR.

As esquadrias deverão ser em alumínio anodizado NATURAL. Este tratamento eletroquímico deverá ser feito por empresa que apresente especialização neste processo. A espessura da anodização deverá estar de acordo ao fim a que se destina, apresentando aspecto visual uniforme em toda a sua superfície.

Caberá a empreiteira, respeitar, os desenhos dos detalhes na execução das esquadrias as quais serão, previamente submetido à autenticação da Fiscalização da UFPR, e autor do projeto.

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Só poderão ser utilizados perfis de materiais idênticos aos indicados nos desenhos e as amostras apresentadas pela empreiteira e aprovados pela Fiscalização da UFPR.

Caberá a empreiteira assentar as esquadrias nos vãos e locais apropriados, inclusive selar os respectivos chumbadores e marcas.

As esquadrias de alumínio deverão ser instaladas por empresa especializada através de chumbadores e parafusos em aço inoxidável.

O conjunto deverá atender todas as premissas de estanqueidade. As partes móveis das esquadrias serão dotadas de pingadeira - tanto no sentido horizontal como no sentido vertical de forma a garantir perfeita estanqueidade evitando, dessa forma penetração de água da chuva.

Deverá ser aplicado no encontro de juntas silicone de boa qualidade.

Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos.

Os caixilhos metálicos, destinados ao envidraçamento, obedecerão às disposições construtivas integradas na NBR-7199 (NB-226).

Todos os vãos envidraçados das esquadrias de alumínio serão submetidos à prova de estanqueidade, consoante, por meio de jato de mangueira d’água sob pressão.

O assentamento das chapas de vidro será efetuado com o emprego dos seguintes dispositivos:

• Baguetes, confeccionados com mesmo material do caixilho, associadas com calafetador base de elastômero, que apresente aderência com vidro e liga metálica.

• Gaxetas, confeccionadas com mesmo o material do caixilho e gaxetas de elastômero.

Quando o emprego de baguetes associadas com calafetador, as chapas de vidro ficarão assentadas em calços de elastômero, de preferência neoprene, obedecendo - quanto às características, dimensões e posicionamento ao disposto na NBR-7199 (NB-226).

Vidros – esquadrias:

Serão planos, lisos, transparentes, sem falhas, trincas ou outros defeitos que possam alterar a sua qualidade e obedecerão às dimensões e à paginação do projeto de arquitetura.

Contramarcos de Alumínio:

Os contramarcos deverão ser colocados rigorosamente no prumo, nível e necessário a fornecer os pontos de acabamento externo e interno dos vãos de forma a ser perfeita a execução destes arremates seja qual for o tipo de revestimento ou acabamento.

Os contramarcos deverão ser totalmente limpos de massa de cimento e poeira antes da instalação das esquadrias de alumínio.

Vidro Temperado – 13.1

01. VIDROS TEMPERADOS

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1.1 CORTES E PERFURAÇÕES

1.1.1 Todos os cortes e perfurações de chapas de vidro temperado serão necessariamente realizados na fábrica, antes da operação de têmpera , obedecendo as cotas das ferragens.

1.1.2 As dimensões das chapas e suas eventuais perfurações serão, portanto cuidadosamente estudadas, devendo os respectivos detalhes ser remetidos ao fornecedor em tempo hábil.

1.1.3 Todas as arestas das bordas das chapas de vidro temperado serão afeiçoadas de acordo com a aplicação prevista.

1.1.4 As perfurações terão diâmetro mínimo igual à espessura das chapas e diâmetro máximo igual a 1/3 da largura.

1.1.5 A distância entre a borda do furo e a borda do vidro (medida perpendicularmente às arestas do vidro) ou de outro furo não poderá ser inferior ao triplo da espessura da chapa.

1.2 ASSENTAMENTO

1.2.1 Tendo em vista a impossibilidade de cortes ou perfurações das chapas no canteiro, deverão ser minuciosamente estudados e detalhados os dispositivos de assentamento de vidros temperados, cuidando-se, ainda, de verificar a indeformidade e resistência dos elementos de sustentação do conjunto.

1.2.2 No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto entre elementos metálicos e o vidro, intercalando-se, onde necessário, cartão apropriado que possa ser apertado sem risco de escoamento.

1.2.3 Quando o assentamento se der em caixilhos, recomenda-se adotar gaxetas ou baguetes de fixação, para evitar quebras provocadas por diferenças muito grandes de temperaturas entre os centros e as bordas das chapas.

1.2.4 As chapas não ficarão em contato direto com nenhum elemento de sustentação, sendo para tal fim, colocadas gaxetas de EPDM ou neoprene, na hipótese de assentamento em caixilhos.

1.2.5 Haverá integral obediência ao disposto sobre vãos envidraçados nos procedimentos referentes á carpintaria, marcenaria e serralharia.

1.2.6 As placas não repousarão sobre toda extensão de sua borda, mas somente sobre 2 calços, cujo afastamento será proporcional ao comprimento da chapa. Tais calços devem ficar a cerca de 1/3 das extremidades.

1.2.7 Deverá ser assegurada folga da ordem da 3 a 5 mm entre o vidro e a esquadria.

1.3 TIPO: VIDRO TEMPERADO LISO 10mm.

1.3.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ( PORTA PRINCIPAL) - PP

1.3.2. Cor: incolor

1.3.3. Acabamento: Incolor, conforme detalhamento do projeto. (Prancha 10)

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1.3.4. Fabricante: Cia. Vidraria Santa Marina, ou similar.

1.3.5. Dimensões: conforme projeto arquitetônico.

1.4 EXECUÇÃO

1.4.1 Assentamento: ferragens marca Dorma ou similar, conforme catálogo e recomendações do fabricante.

PINTURA – 14

01. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A pintura é composta de fundos, massas, tintas e vernizes de acabamento.

Os fundos têm como função, ligar o substrato às tintas ("primer”) para selar as superfícies, proporcionando economia no consumo das tintas.

As massas servem para tornar as superfícies mais lisas e homogêneas.

Conforme as normas da ABNT e as prescrições do fabricante da tinta, o processo de pintura deverá realizar-se através das seguintes etapas:

- preparação da superfície;

- aplicação de fundos, massas e condicionantes;

- aplicação de tinta de acabamento.

1.1 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DO SUBSTRATO

Prepara-se a superfície (alvenaria, reboco ou concreto), tornando-a limpa, seca, lisa, isenta de graxas, óleos, poeiras, ceras, resinas, sais solúveis e ferrugem, corrigindo-se a porosidade, quando exagerada.

1.2 EMASSAMENTO

As paredes receberão acabamento em massa base látex PVA, que deverá ser lixada, com lixa de gramatura especifica para tal finalidade, antes da aplicação da tinta.

1.3 APLICAÇÃO DE TINTAS

1.3.1 Para cobrir totalmente a superfície a pintar, será suficiente a quantidade de demãos orientada pelo fabricante. Nunca, porém, menos do que duas.

1.3.2 Cada demão de tinta, só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo observar o intervalo mínimo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificação em contrário.

1.3.3 Efetuar cuidado com as ferragens na hora de executar a pintura das portas, embalando as mesmas com plástico para evitar que se sujem ou se danifiquem .

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1.3.3 Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e massa, observando-se o intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa, salvo especificação em contrário.

1.3.4 Os trabalhos de pintura em locais não convenientemente abrigados requerem procedimentos de proteção contra poeira até que as tintas sequem inteiramente, e deverã ser suspensos, em tempo de umidade elevada.

1.3.5 Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfícies não destinadas à pintura (tijolos aparentes, mármores, vidros, ferragens de esquadrias, etc.), tendo em vista a grande dificuldade de ulterior remoção de tinta aderida a superfícies rugosas ou porosas.

1.3.6 A fim de proteger as superfícies referidas, serão tomadas precauções especiais, quais sejam:

I. isolamento com tiras de papel, cartolina, fita de celulose e pano, de guarnições de esquadrias e portas;

II. separação com tapumes de madeira, chapas metálicas ou de fibra de madeira comprimida;

III. enceramento provisório para proteção de superfícies destinadas a enceramento ulterior e definitivo;

IV. pintura com preservador plástico que acarrete a formação de película para posterior remoção.

1.3.7 Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado.

1.3.8 A indicação exata dos locais a receber os diversos tipos de pintura e respectivas cores será determinada nos projetos ou especificações.

Acrílica, Esmalte sintético, Látex e para superfície metálica – 14.1

01. TIPO: 100% ACRÍLICA

1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1.1.1 Tipo: tinta 100% acrílica

1.1.2 Acabamento: Fosco

1.1.3 Fabricante: Tintas Suvinil ou similar

1.2 EXECUÇÃO

1.2.1 Tratamento Prévio e/ou Pintura de Base:

a - Selador: No caso de paredes novas, aplicar uma demão de Selador Suvinil Acrílico ou similar.

b - Fundo preparador de parede: No caso de superfícies com reboco fraco, desagregado, gesso, fibrocimento ou caiação, após a limpeza, aplicar uma demão de Coral Fundo Preparador de Paredes ou similar.

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1.2.2 Pintura de Acabamento:

a - Nº de demãos: 02 (duas), no mínimo.

1.3 APLICAÇÃO GERAL DE PINTURA:

Cor: Branca - fabricante Suvinil ou similar. Fornecer e aplicar em todos os ambientes.

Interno: Tetos (Lajes ou Forros de gesso) e alvenaria geral – acabam. semi brilho

Externo: Alvenaria geral – acabamento fosco

02. TIPO: MADEIRAS APARENTES

2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.1.1 Tipo: Verniz Marítimo – incolor da Sierlak

2.1.2 Acabamento: Acetinado

03. TIPO: ESMALTE SINTÉTICO PARA METAL

3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3.1.1 Tipo: Esmalte Sintético

3.1.2 Acabamento: Acetinado

3.2 EXECUÇÃO

3.2.1 Todas as peças metálicas antes da pintura deverão ser limpas com desengraxante até ficarem completamente isentas de graxa ou gordura e retirados resíduos de ferrugem.

3.2.2 Aplicação de esmalte sintético ref. Suvinil ou similar cor branca.

3.2.3 As esquadrias em ferro inclusive portões e gradil receberão lixamento, tratamento prévio anticorrosivo e pintura.

3.3 APLICAÇÃO: Fornecer e aplicar em todas as esquadrias metálicas, gradil e portões de ferro.

3.4 Pintura de Acabamento:

a - Nº de demãos: 02 (duas), no mínimo.

3.5 APLICAÇÃO GERAL DE PINTURA:

Cor: Bronze – Fornecer e aplicar nos corrimãos da rampa de acesso principal, conforme indicação em projeto.

SERRALHARIA – 15Condições Gerais – 15.1

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01. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 Todos os trabalhos de serralharia comum, artística ou especial, serão realizados com a maior perfeição, mediante emprego de mão-de-obra especializada, e executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos de detalhes e o adiante especificado.

02. MATERIAL

2.1 O material a empregar será em ferro galvanizado, novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de fabricação.

03. ASSENTAMENTO

3.1 As serralharias só poderão ser assentadas depois de aprovadas, pela FISCALIZAÇÃO, as amostras apresentadas pelo CONSTRUTOR.

3.2 Caberá ao CONSTRUTOR assentar as serralharias nos vãos e locais apropriados, inclusive selar os respectivos chumbadores e marcos. Caber-lhe-á também a inteira responsabilidade pelo prumo e nível das serralharias e seu funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas.

3.3 As serralharias não serão jamais forçadas em rasgos porventura fora do esquadro ou de dimensões escassas.

3.4 Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer deformação, quando parafusadas aos chumbadores ou marcos.

04. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

4.1 Os quadros serão perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhas de emenda soldados bem esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de solda.

4.2 Na fabricação dos corrimões de ferro galvanizado, serão empregados perfis conforme especificados em projeto. Protegidos por camada de Zarcão antes de efetuada as pinturas finais. As chapas para a obtenção dos perfilados terão, no mínimo, 2 mm de espessura.

4.3 Os perfilado terão confecção esmerada, de forma a se obter seções padronizadas e medidas rigorosamente iguais. Deverão assegurar aos montantes, estanqueidade absoluta, característica que será objeto de verificação.

05. TRATAMENTO ANTIOXIDANTE DE GALVANIZAÇÃO

5.1 Os perfis e as chapas empregadas na confecção dos perfilados serão submetidos a tratamento preliminar antioxidante.

06. MATERIAL

6.1 Corrimão acesso rampa de deficiente físico – PF

6.1.1 Será instalado conforme tipo e tamanho especificado em projeto

6.1.2 Os tubos para fixação e montantes deverão ser em aço galvanizado diam.3cm e 2cm conforme detalhe de projeto.

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6.1.3 O acabamento dos tubos de aço galvanizado, bem como todos os seus elementos de fixação ,deverá ser feito com no mínimo duas demãos de esmalte sintético semi-brilho, na cor bronze – aplicado sobre fundo antioxidante.

6.1.4 Todas as rebarbas e saliências de soldas deverão ser eliminadas por esmerilhamento, tomando-se o devido cuidado para evitar o enfraquecimento da solda.

6.1.5 Os tubos deverão ser soldados uns aos outros, utilizando solda do tipo MIG para tubos de metalon e solda elétrica no caso de tubos estruturais, deverão ser aplicados no mínimo dois pontos de solda nos encontros dos tubos,os quais serão distribuídos nas partes inferiores e superiores dos mesmos.

6.1.6 Acabamento: Todos os tubos deverão ser limpos, retirada qualquer oliosidade , rebarbas e saliêrncias antes da aplicação do fundo antioxidante ,deverá ser aplicado fundo para galvanizados, respeitando o tempo de secagem para aplicação da tinta final. Cor: Bronze

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E CABEAMENTO ESTRUTURADO – 16

01. GENERALIDADES

1.1. Estas especificações têm por objetivo estabelecer características técnicas mínimas para a execução das instalações elétricas de baixa tensão, instalações de telecomunicações – comunicação de dados e telefonia, SPDA-Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, Sistema de Alarme Patrimonial e CFTV no prédio destinado ao Laboratório do Leite da Universidade Federal do Paraná.

1.2 Com respeito a licenças e franquias, será obedecido o disposto nas instruções e exigências do CREA-PR e concessionárias de energia elétrica e de telecomunicações.

1.3 Caberá ao CONSTRUTOR o fornecimento e a instalação dos equipamentos, serviços e materiais para o perfeito funcionamento das instalações definitivas do prédio.

1.4 Efetuar sob sua exclusiva responsabilidade o transporte horizontal e vertical dos equipamentos na obra.

1.5 Fornecer e executar a montagem de todos os componentes previstos no projeto e especificações técnicas, devendo utilizar, para isto, mão-de-obra especializada, sob responsabilidade de engenheiro eletricista credenciado.

1.6 Colocar a instalação em operação, efetuando ajustes, regulagens e programações necessárias ao perfeito desempenho e funcionamento das instalações e sistemas, contando, para isto, com pessoal técnico especializado devidamente credenciado pelos respectivos fabricantes.

1.7 A Contratada será responsável pela anotação nas plantas das divergências e/ou complementações introduzidas durante a construção e montagem do projeto, para posterior apresentação do “As Built” completo ao Proprietário.

1.8 A execução do projeto deverá obedecer às prescrições da ABNT e das Concessionárias de Energia Elétrica local e de Telecomunicações, bem como das presentes especificações técnicas.

1.9 A empresa contratada comprovará que está inscrita e autorizada a realizar estes tipos de serviços no CREA-PR, recolhendo a devida ART – Anotação de Responsabilidade Técnica de Execução, previamente ao início dos trabalhos.

1.10 As especificações, bem como os detalhes apresentados em plantas anexas, serão seguidos com toda a fidelidade, podendo a FISCALIZAÇÃO impugnar serviços de instalações, montagens de quadros, armários, estruturas, equipamentos, pinturas, acabamentos, instrumentos, etc., que não condigam com as mesmas.

1.11 Em caso de impugnação, a Contratada obriga-se a refazer e/ou substituir os equipamentos, materiais e serviços, correndo por sua conta exclusiva as despesas com a mão-de-obra, encargos sociais, materiais, transportes, impostos, etc.;

1.12 Ao final dos serviços, para efeito de entrega técnica da obra, a Contratada entregará ao Proprietário as plantas devidamente atualizadas das instalações internas e

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externas do prédio, em meio digital (CD-ROM) e uma cópia em papel sulfite nas escalas do projeto.

1.13 A Contratada executará ainda todos os trabalhos complementares e/ou correlatos das instalações, tais como rasgos, recomposições e arremates de alvenaria, paredes, forros, pisos, etc., decorrentes das instalações ora especificadas e projetadas.

02. NORMAS

As instalações elétricas de baixa tensão e de telecomunicações – comunicacão de dados e telefonia, e sistemas de segurança patrimonial e incêndio, deverão ser executadas de acordo com as Normas abaixo:

NBR5410 Instalações Elétricas de Baixa TensãoNBR5419 Proteção de Edificações Contra Descargas AtmosféricasNBR-9441 Detecção e Alarme de IncêndioNBR-10898 Iluminação de Emergência

03. SINTESE DE SERVIÇOS

3.1. A Contratada, através de pessoal especializado, fornecerá, instalará e prestará todos os equipamentos, materiais e serviços de mão-de-obra necessários à perfeita execução das instalações ora projetadas/especificadas, compreendendo:

3.1.1 REDE ELETRICA:

3.1.1.1 Serviços e solicitação de vistoria e ligação, à concessionária de energia elétrica local, das instalações elétricas do prédio à rede pública.

3.1.1.2 Ramais alimentadores internos.3.1.1.3 Circuitos elétricos de iluminação interna e externa, tomadas elétricas duplas, tomadas

para equipamentos de informática, etc.3.1.1.4 Luminárias diversas – fluorescentes, compactas, de emergência, incandescentes,

projetores, postes, etc. - calhas / reatores / lâmpadas / soquetes, difusores, etc., necessárias ao atendimento da rede de iluminação projetada.

3.1.1.5 Relés foto-elétricos, sensores de presença e interruptores de luz.3.1.1.6 Infra-estrutura de tubulações, eletrocalhas, caixas de passagem, conduletes,

guarnições, fiações, braçadeiras, suportes, acessórios em geral, etc.3.1.1.7 Caixas, guarnições e tomadas.3.1.1.8 Materiais, serviços e acabamentos correlatos.3.1.1.9 Rede de aterramento destinado a equipotencialidade da rede elétrica e de telecomunicações.3.1.1.10 Testes para Entrega Técnica das instalações na presença da Fiscalização da UFPR.

3.2 CABEAMENTO ESTRUTURADO:

3.2.1 Entrada de Telecomunicações - caixas de passagem, tubulações, condutores, etc.3.2.2 Solicitação de vistoria e ligação, à concessionária de telecomunicações local, das

instalações de telecomunicações do prédio à rede pública.3.2.3 Cabos de transmissão de dados e telefonia – UTP/4P - Categoria 5E.3.2.4 Calhas, dutos, eletrodutos, caixas de passagens, fiações, cabos, tomadas, guarnições

e acessórios.3.2.5 Cabos de telecomunicações diversos tipo CI-50 .3.2.6 Conectores e Tomadas RJ45/Categoria 5E.3.2.7 Materiais, serviços e acabamentos correlatos.3.2.8 Certificação do cabeamento de telefonia e lógica – Rack Distribuidor e pontos de uso

e entrega de Relatório de Certificação para a Fiscalização da UFPR.3.2.9 Testes para Entrega Técnica das instalações na presença da Fiscalização da UFPR.

(CERTIFICAÇÃO COM GARANTIA DE CINCO ANOS)

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04. CONCESSIONÁRIAS

4.1 A CONSTRUTORA deverá, antes do início dos serviços, obter todas as informações junto as concessionárias de energia elétrica e de telecomunicações da localidade, para a execução das instalações, elaborando e aprovando eventuais alterações no projetos originais se fôr o caso, adequando os desenhos recebidos aos novos padrões construtivos e providenciando a documentação necessária para os Pedidos de Vistorias após a execução das Entradas de Serviço.

4.2 A Contratada deverá antecipar programação de seus serviços junto às concessionárias, de modo que estas possam iniciar os serviços à seus cargos com a antecedência necessária e a rede pública possa suprir as necessidades de instalações provisórias (obra) e definitivas conforme a previsão de conclusão do prédio.

Quadros Elétricos de Distribuição- 16.1

01. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

A Contratada fornecerá e instalará os diversos Quadros Elétricos do prédio atendendo-se aos esquemas unifilares constantes das plantas, que possuirão as características à seguir:

1.1 Os equipamentos, disjuntores e acessórios serão montados em bandeja de metal removível, fixados ao fundo da caixa através de parafusos zincados.

1.2 As portas serão dotados de dobradiças para abertura e fechaduras tipo fecho-rápido.1.3 Os espelhos internos serão de PVC, que visam evitar o contato do usuário com as

partes vivas da instalação.1.4 Os espelhos serão providos de dobradiças e fecho rápido para abertura e para

facilidade de manutenção.1.5 Os barramentos serão de cobre eletrolítico de teor de pureza maior que 97%,

totalmente "estanhados" ou "prateados" para evitar a oxidação.1.6 Os barramentos deverão ser montados sobre isoladores de epóxi ou premix, fixados

por parafusos e arruelas zincados, de forma a assegurar-se perfeita isolação, e resistência aos esforços eletrodinâmicos em caso de curto-circuito.

1.7 As interligações entre barramentos serão dotados de arruelas de pressão.1.8 Todos os condutores do interior dos quadros deverão ser identificados com anilhas

plásticas numeradas, inclusive os condutores "neutros", conforme numeros dos circuitos definidos em planta.

1.9 Os disjuntores, contatores, botoeiras, chaves e equipamentos/acessórios serão identificados nos espelhos internos através de plaquetas acrílicas, constando os diversos circuitos.

1.10 Os barramentos de "neutro" e de "terra" terão dimensões necessárias à fixação individual/independente de cada cabo/fio, não se admitindo a união de 2 (dois) ou mais fios/cabos num mesmo terminal.

1.11 A fiação será acomodada em "chicotes" no interior dos quadros, executada e amarrada com cintas plásticas apropriadas (Hellermann), e disposta de modo a facilitar a manutenção futura dos componentes internos.

Iluminação – 16.2

01. ILUMINAÇÃO INTERNA E EXTERNA

1.1 A Contratada providenciará a execução de toda a infra-estrutura e instalação das luminárias projetadas conforme situações mostradas em planta.

1.2 A tensão de alimentação será de 110V, cfe. projetado, e distribuído à partir do QDLT através de rede de tubulações e caixas de passagem, instaladas de modo aparente no entre-fôrro e/ou embutidas nas paredes, lajes de teto e solo, ou ainda enterradas no solo no caso de pontos externos destinados aos postes de luz e sinalização visual externa,

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paisagismo, etc., conforme necessidade do local, observando-se que não se admitirá a existência de tubulações aparentes que fiquem visíveis aos usuários do ambiente.

1.3 Os circuitos de iluminação serão compostos por condutores elétricos de cobre flexíveis, classe 750V, de seção tranversal mínima de #2,5mm2 ou conforme indicada em planta, e que serão lançados através da rede de tubulações e caixas executadas.

1.4 Exclusivamente para os circuitos destinados a iluminação externa, os condutores elétricos de cobre flexíveis terão classe de isolação de 0,6-1KV, apropriados para aplicação externa e sujeitos à umidade, nas secções/bitolas indicadas em planta.

1.5 A alimentação elétrica das luminárias internas, entre as caixas de passagem de lajes e conduletes da infra-estrutura de tubulações do entre-fôrro e as calhas/corpo das luminárias, será feita através de cabos elétricos flexíveis tripolares tipo PP – 3#1,5mm2 (luminárias fluorescentes tubulares) dotados de plugs-acoplamento 2P+T/10A/250V (terra deslocado), que possibilitarão o seu fácil desconexão do circuito e retirada da luminária para efeito de futuras manutenções; a necessidade de “terra deslocado” é para evitar-se inversões na religação, tendo-se como referência o modelo S-70002 – fabr. Steck ou similar.

1.6 Será executada instalação completa de sistema de iluminação externa, incluidos aí a infra-estrutura de tubulações, caixas de passagem, condutores, quadro elétrico de distribuição, postes de aço, luminárias, lampadas, relés foto-elétricos, etc., de modo a atender as necessidades de iluminamento do páteo externo, escadas e rampas externas no periodo noturno.

1.7 INTERRUPTORES DE LUZ

1.7.1 O acionamento das luminárias projetadas para os diversos ambientes do prédio será feita manualmente através de interruptores de luz posicionados em pontos estratégicos, embutidos em caixas de passagem de paredes.

1.7.2 Os interruptores de luz à serem instalados consideram como referência a linha modulável Pial Plus (cor branca) – fabr. LEGRAND, podendo ser empregados produtos similares de outros fabricantes que atendam aos padrões do produto referenciado (dimensões, teclas, cores, etc.), sendo obrigatório, qualquer que seja produto, que este possua o Selo de Conformidade do INMETRO, de modo à garantir o atendimento das especificações técnicas.

1.7.3 As placas, suportes e equipamentos serão acondicionados em caixas de alumínio estampado embutidas em paredes ou divisórias, devidamente dimensionadas para as características dos interruptores e acessórios projetados.

1.8 RELÉ FOTO-ELÉTRICO

1.8.1 A automação da iluminação externa, nos periodos noturnos, será feita através da ação de relé foto-elétrico projetado para instalação em ambiente externo ao prédio da agência, de modo a ser sensibilizado pela falta de claridade natural ao anoitecer e a existência desta claridade no amanhecer, proporcionando iluminamento e segurança visual em torno do prédio no período noturno.

Tomadas Elétricas – 16.3

01. GENERALIDADES

1.1 A rede de tomadas elétricas projetada destina-se a atender aos diversos equipamentos elétricos previstos para o prédio, seja os equipamentos de instalação fixa – racks, nobreaks, computadores, impressoras, xerox, geladeira, etc., como aqueles equipamentos móveis – enceradeiras, aspiradores de pó, corta-gramas, etc. assim como, circuitos elétricos identificados e que atenderão aos terminais e periféricos da rede local de dados do prédio.

1.2 A infra-estrutura elétrica destinada as tomadas elétricas é composta por uma rede de tubulações e caixas, compartilhada ou não, individualizando-se os circuitos elétricos e

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respectivas proteções (disjuntores) nos Quadros Elétricos projetados, conforme sua destinação:

1.2.2 "rede comum ou serviço", com circuitos elétricos identificados pela notação, para uso comum no prédio.

1.2.3 Todas as tomadas elétricas deverão ser atendidas por fiação de “terra” – cor verde/amarelo #2,5 mm2 (ou aquela indicada em cada circuito), derivadas dos barramentos de terra do respectivo Quadro de Distribuição.

1.2.4 As pontas dos cabinhos flexíveis serão dotados de terminais apropriados ou alternativamente poderão ser estanhadas, para conexão aos pólos das tomadas elétricas, de modo à obter-se a devida rigidez nestas fixações.

02. ESPECIFICAÇÕES

2.1 As tomadas elétricas a ser instaladas respeitarão aos padrões necessários à conexão dos equipamentos, e apropriadas para evitar o uso indevido de circuitos elétricos destinados à cargas especiais:a) Tomadas Elétricas de Uso Comum e para Computadores e seus periféricos; (110V/ 220V conforme especificações em projeto)

2.2 Todas as tomadas elétricas aplicadas nas instalações deverão possuir Selo de Conformidade do INMETRO impressos em seu corpo, atestando a sua qualidade técnica;

03. IDENTIFICAÇÃO

3.1 As tomadas elétricas para computadores, seus periféricos e tomadas elétricas comuns/serviço, serão identificadas através de etiquetas apropriadas fixadas na parte externa das placas de parede e tampas de conduletes e caixas, onde constará sua numeração de projeto e compatível com a identificação dos espelhos dos quadros de distribuição.

Fiações Elétricas – 16.4

01. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1.1 Deverão ser utilizados condutores de cobre eletrolítico, de pureza igual ou superior a 99,99%, sendo vedada a utilização de condutores de alumínio.

1.2 Todos os condutores de cobre serão devidamente isolados, e perfeitamente dimensionados para suportar correntes nominais de funcionamento e de curto-circuito sem danos à isolação.

1.3 Os condutores elétricos para baixa tensão deverão ser das classes de tensão 750 V e 0,6/1KV, seguindo a indicação do projeto. Deverão ser utilizados nos circuitos de potência e de controle.

1.4 Os condutores elétricos serão sempre do tipo “flexíveis”.1.5 Todos os condutores deverão ter proteção contra ataques de agentes químicos e

atmosféricos e contra efeitos de umidade. Os condutores isolados deverão possuir isolação não propagadora de chamas, com exceção dos utilizados em circuitos de segurança e emergência, que deverão ser do tipo "resistente ao fogo".

1.6 Todos os condutores serão do tipo flexíveis, e atenderão às normas da ABNT, com Selo de Conformidade do INMETRO (NBR), comprovando sua qualidade e com suas características impressas na sua capa isolante.

02. RAMAIS ALIMENTADORES

2.1 Os condutores de cobre serão sempre protegidos mecanicamente por eletrodutos e caixas, não se permitindo a sua exposição no ambiente.

2.2 RAMAL PRIMÁRIO - ENTRADA DE BAIXA TENSÃO

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2.2.1 Os condutores de cobre do ramal de entrada serão do tipo “flexíveis” – classe isolação 0,6-1KV – apropriados para instalacão externa, seção transversal indicada em planta, e identificados através de fitas plásticas coloridas em suas extremidades, junto ao disjuntor da caixa de entrada/medição.

2.3 RAMAIS SECUNDÁRIOS – INTERNOS

2.3.1 Os condutores de cobre dos ramais alimentadores internos serão do tipo “flexíveis” – classe isolação 750V, de seção transversal indicada em planta, e identificados através de fitas plásticas coloridas em suas extremidades, junto aos disjuntores de derivação.

2.4 Todos os condutores elétricos deverão ser dotados de “terminais de compressão”, aplicados através de ferramental apropriado, para conexão aos disjuntores e barramentos, não sendo admitidos terminais de aperto onde possam ocorrer afrouxamentos futuros.

2.5 Não serão admitidas emendas nos condutores de cobre dos ramais alimentadores, que deverão ser contínuos em toda a sua extensão desde a origem até o quadro ao qual se destina alimentar.

03. CIRCUITOS ELÉTRICOS DE DISTRIBUIÇÃO

3.1 Todos os condutores/fiações elétricas serão do tipo flexíveis, e atenderão às normas da ABNT, com Selo de Conformidade do INMETRO (NBR), comprovando sua qualidade e com suas características impressas na sua capa isolante. Terão isolamento classe 750V e 0,6-1KV, nas bitolas mínimas de # 2,5 mm2, ou conforme indicado em planta, a exceção dos cabos múltiplos pares (3#1,5mm2) que alimentarão as luminárias à partir das caixas/conduletes de passagem.

3.2 A fiação será sempre protegida mecanicamente por eletrodutos e caixas, não se permitindo a sua exposição no ambiente. Apenas será aceita a exposição dos cabos elétricos flexíveis tripolares tipo PP/Cordplast – 3#1,5 mm2, que serão utilizados para interligação entre as luminárias fluorescentes e luminárias de emergência e os conduletes/caixas no entre-forro.

3.3 As fiações de circuitos de iluminação e tomadas elétricas terão seções transversais mínimas de #2,5 mm2, exceto nos casos em que houver indicação de bitolas diferentes nas plantas componentes do projeto.

3.4 Emendas da fiação serão sempre executadas em caixas de passagem, não se admitindo emendas no interior de eletrodutos e mesmo eletrocalhas/canaletas.

3.5 Todas as emendas em cabos elétricos serão sempre “estanhadas” (soldadas) e posteriormente isoladas através de fita isolante anti-chama de 1a linha.

3.6 Toda a fiação elétrica de distribuição deverá ser identificada através de cores, diferenciando-se os circuitos elétricos destinados a rede de tomadas dos equipamentos da rede local de dados dos demais circuitos elétricos ditos comuns – iluminação, tomadas elétricas comuns/serviço, ar condicionado, etc., tomando-se para tal as indicações abaixo:

a) Iluminação , Tomadas Comuns , computadores e periféricos.

Fase (A) – AmareloFase (B) – BrancoFase (C) - VermelhoNeutro - Azul-claroTerra - Verde/amarelo ou Verde

3.7 Todos os circuitos elétricos serão devidamente identificados através da colocação de plaquetas acrílicas numeradas no espelho interno do(s) Quadro(s) de Distribuição, usando-se para tal a numeração definida nos projetos específicos de instalações. As

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fiações serão identificadas, junto aos disjuntores e barramento neutro, através de anilhas plásticas numeradas, com mesma numeração de plantas.

3.8 Toda a fiação flexível terá sua “ponta” estanhada e/ou dotada de terminais de compressão apropriados para conexões aos disjuntores e tomadas elétricas.

3.9 Somente se executará emendas na fiação elétrica em caixas de passagem, corretamente estanhadas e isoladas com fita isolante anti-chama (1ª qualidade).

04. PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO

4.1 Os condutores deverão ser instalados de forma a evitar que sofram esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento. Nas deflexões, os condutores deverão ser curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo.

4.2 As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, sendo realizadas por solda/estanhamento ou por meio de luvas de dupla compressão nas dimensões apropriados, com ferramental apropriado para tal, observando-se as condições abaixo:

a) condutores com seção transversal de #2,5mm2 à #16 mm2 = solda / estanhamentob) condutores com seção acima de #16 mm2 = luva de dupla compressão

4.3 As emendas serão sempre efetuadas em caixa de passagem, devendo também o desencapamento dos fios para emendas ser cuidadoso de modo à não seccionar os fios componentes dos mesmos. Não poderão ser enfiados em eletrodutos condutores emendados ou cujo isolamento tenha sido danificado.

4.4 As emendas executadas em caixas de passagem externas, sujeitas a penetração de umidade, deverão ser revestidas com aplicação de camada inicial de fita isolante de auto-fusão, e posteriormente pela aplicação de fita isolante plástica anti-chama de 1ª linha, de modo a manter o perfeito isolamento dos condutores.

4.5 As ligações dos condutores aos bornes de equipamentos, barramentos e dispositivos deverão ser feitas sempre com utilização de terminais de compressão, aplicados através de ferramentas apropriadas para tal, de modo a assegurar resistência mecânica adequada, com bom e permanente contato elétrico.

4.6 Os condutores elétricos serão chicoteados por circuito/ramal alimentador no interior das caixas de pasagem e devidamente identificados conforme numeração indicada no diagrama unifilar, além das extremidades serem providas de identificação de fase A, B, C, de neutro (N), ou de proteção (PE ), com marcadores permanentes apropriados.

4.7 Caberá à Contratada executar toda a fiação projetada necessária ao correto funcionamento das instalações elétricas do prédio.

05. LUVAS E TERMINAIS DE COMPRESSÃO

5.1 Todas as conexões de condutores elétricos a equipamentos e barramentos, bem como as emendas de ramais alimentadores dos quadros elétricos do prédio, serão sempre executadas através de terminais e luvas de compressão apropriadas.

5.2 Deverão ser utilizados terminais e luvas de compressão de cobre de alta condutividade (estanhados) com revestimento de 5/8 microns de estanho, nas dimensões apropriadas a cada condutor, e dotados de aberturas para visualização da completa inserção dos cabos.

Tubulações e Caixas – 16.5

01. GENERALIDADES

1.1 Será executada infra-estrutura de eletrodutos, eletrocalhas, dutos e caixas de piso e parede, visando a proteção mecânica e passagem das fiações elétricas, e a partir da qual se fará a alimentação de equipamentos, pontos de luz e de tomadas projetadas.

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1.2 Os condutos para a passagem da fiação elétrica para redes de iluminação, tomadas elétricas e de telecomunicações serão constituídos de eletrocalhas metálicas, dutos de alumínio e eletrodutos de ferro galvanizado à fogo rosqueáveis e eletrodutos de PVC rígido rosqueável-classe B, conforme definido em plantas do projeto e no presente caderno de encargos, aparentes em lajes, entre-fôrro, paredes e divisórias, respeitando-se as condições de projeto para cada sistema e ambiente.

1.3 Toda a infra-estrutura de eletrocalhas, eletrodutos e dutos será montada com aplicação de peças e acessórios pré-fabricados da mesma linha de produtos adotada para cada caso e fabricante, não se admitindo a adoção de soluções caseiras de obra que possam comprometer a qualidade e segurança das instalações executadas.

1.4 As tubulações receberão buchas e arruelas de alumínio em suas extremidades, nos acessos a Quadros de Distribuição e caixas de passagem e somente serão utilizadas curvas do tipo pré-fabricadas. Devem-se eliminar as rebarbas da tubulação para posterior conexão em luvas, curvas, etc.

1.5 Os condutos do entre-fôrro, quando aparentes/sobrepor serão fixados através de suportes metálicos rígidos e/ou braçadeiras metálicas adequadas, locadas a cada 1,50 metros de distancia entre si, possibilitando a adequada rigidez do conjunto.

1.6 As caixas de passagem e de equipamentos embutidas no piso destinadas a passagem/distribuição da rede de tubulações e fiações elétricas e de telecomunicações e as tomadas elétricas e de telecomunicações, serão de alumínio estampado, nas dimensões indicadas, dotadas de anéis de regulagem de nível e dispositivos para fixação das tampas e equipamentos.

1.7 As caixas de passagem embutidas em lajes e paredes de alvenaria e divisórias destinadas a pontos de luz, tomadas e interruptores, serão de PVC estampadas 4x2” e 4x4”, apropriadas para aplicação nestes locais, sem necessidade de adaptações.

1.8 A infra-estrutura do entre-forro instalada de modo sobreposta, quando existente, será atendida por caixas e conduletes de alumínio silício com entradas rosqueaveis, integrando toda a rede de tubulações, dotadas de tampas cegas ou com furo central (caso de passagem de cabos PP p/ ligação das luminárias).

1.9 Todas as caixas de passagem ou destinadas à instalação de equipamentos (interruptores, tomadas, etc.) serão dotadas de tampas/guarnições apropriadas para cada caso, não devendo, sob qualquer hipótese, ficarem abertas e com suas fiações expostas.

Disjuntores de Proteção Termo-Magnéticos – 16.6

01. GENERALIDADES

Os disjuntores a serem instalados atenderão as características técnicas estipuladas pela NBR IEC 60947-2, consideradas em 110/240V e 60Hz.Todos os disjuntores deverão possuir disparadores ou relés para proteção contra sobrecarga e curto-circuitos, os quais poderão ser eletrônicos, instantâneos ou temporizados, atendendo-se as especificações e referências técnicas do presente projeto.

1.3 Os disparadores, relés e demais componentes do disjuntor deverão estar calibrados para operar adequadamente em temperaturas e umidades relativas de até 45°C e 90%, respectivamente. Os disjuntores de baixa tensão deverão admitir, para as diversas partes componentes, as elevações de temperatura previstas nas respectivas normas.

1.4 Todos os disjuntores deverão apresentar uma identificação indelével na qual deverão constar, no mínimo, as seguintes informações:• nome ou marca do fabricante;• número de catálogo ou modelo do disjuntor designado pelo fabricante;• tensão nominal de isolamento;• corrente nominal do disjuntor;• corrente nominal da estrutura (se houver disparadores série intercambiáveis);

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• freqüência nominal;• capacidade de interrupção em curto-circuito (simétrica-valor eficaz) referida às

tensões nominais de operação;• referência à norma da ABNT pertinente.

1.5 Os disjuntores deverão ser providos de indicação das suas posições fechado e aberto, no local da operação.

1.6 Os terminais externos devem ser tais que os condutores possam ser ligados por parafusos ou outro meio de ligação, de modo a assegurar que a pressão de contato necessária seja mantida permanentemente.

1.7 Os terminais devem ser projetados de forma que prendam o condutor entre as partes metálicas, com pressão de contato suficiente, sem causar danos significativos (redução da seção efetiva) ao condutor.

1.8 Os terminais não devem permitir deslocamento dos condutores ou deles próprios de forma prejudicial à operação ou isolação, reduzindo as distâncias de isolação ou de escoamento.

1.9 Os terminais para ligações externas devem ser dispostos de forma a permitir fácil acesso, nas condições de uso indicadas.

1.10 Os disjuntores de baixa tensão a serem instalados deverão ter, no mínimo, as correntes simétricas de interrupção e as correntes de estabelecimento estipuladas em projeto, atendendo-se, no mínimo, as características técnicas existentes nos produtos dos modelos/fabricantes citados como referências no presente projeto.

Rede de Cabeamento Estruturado – 16.7

01. ENTRADA DE TELECOMUNICAÇÕES

Será executada Entrada de Telecomunicações completa – caixas, tubulações, etc., necessária a interligação do Quadro Distribuidor Geral projetado para o prédio à rede pública da concessionária local, possibilitando o acesso às linhas de telecomunicações – privativas de comunicação de dados e de telefonia da mesma.A Contratada manterá todos os contatos necessários com a concessionária local, visando tomar conhecimento das normas vigentes e re-apresentação e re-aprovação de projeto (se ainda for o caso) e solicitação de vistoria para aprovação das instalações por ela executadas e posterior ligação ao ramal público.Toda e qualquer adequação será, então, responsabilidade da Contratada, tanto no que se refere ao fornecimento de materiais, mão-de-obra e execução das instalações, como nos contatos e adequações de projetos e suas aprovações junto às concessionárias envolvidas.A Contratada antecipar-se-á a qualquer problema que possa ocorrer e provocar atrasos durante os trabalhos e na ligação definitiva do prédio à rede de telecomunicações da concessionária, de modo que os prazos de conclusão das instalações e ocupação do prédio, sejam integralmente obedecidos.

IMPORTANTE: O rack será fornecido pela CONTRATADA

02. CABEAMENTO ESTRUTURADO

Toda a rede de cabeamento estruturado do prédio – cabos, tomadas RJ45, patch-panels, patch-cords, conectores, etc., deverão estar classificados na categoria 5E (requisitos adicionais Enhanced Category 5 Cabling, da TIA/EIA) e capazes de transmitir informações à uma taxa mínima de 155 Mbps (banda de frequência estendida até 350 MHz), atendendo integralmente as Normas Internacionais e Nacionais que tratam do assunto.

03. NORMAS:

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a.EIA/TIA 568 A: Commercial Building Telecommunications Wiring Standart;b.EIA/TIA 569: Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Space;c.EIA/TIA 607 : Commercial Building Grounding/Bonding Requirements;d.NBR 14565: Norma Brasileira de Procedimentos Básicos para Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada;e.Compatibilidade com padrão FURUKAWA; e f.Norma de instalação de telefonia local.

A rede horizontal de cabeamento estruturado do prédio destinada à comunicação de dados (lógica) e telefonia (voz) se constituirá de cabos UPT, de pares trançados não blindados (UTP) de 4 pares e tomadas modulares RJ45, conforme especificações técnicas do projeto e presente memorial.Os pontos de saída junto aos postos de trabalho serão formados por tomadas modulares RJ45, de 8 (oito) vias, com contatos banhados a ouro, padrão RJ-45. Na tomada RJ45 serão aproveitados os pinos 3-4-5-6 conforme a EIA/TIA 568, para uso dos computadores no padrão Ethernet 10BaseT.

04. MONTAGEM DO RACK:

- O rack concentrará os elementos passivos (patch panels de dados e telefonia) e os elementos ativos (switch, modem, roteador);- No rack deverá ser instalada, bandeja para instalação do modem e roteador;- Deverá ser disponibilizado, guia de passagem do DG de telefonia até o rack, para futura conexão da LP do modem;- A conexão entre a Central Telefônica e o rack, se dará através de pach panel, assim denominado de PPT (patch panel de telefonia);- A conexão de todos os pontos do cabeamento estruturado do edifício, se dará através de PPA (patch panel do andar);

05.CERTIFICAÇÃO

5.1 A Contratada, para efeito da Entrega Técnica das instalações de cabeamento estruturado à FISCALIZAÇÃO da UFPR deverá, previamente, proceder aos testes de performance (CERTIFICAÇÃO) de todo o cabeamento, desde as tomadas modulares junto as estações de trabalho até as extremidades dos patch-cords de conexão cruzada do rack distribuidor.

5.2 A Contratada apresentará os relatórios gerados pelo aparelho, devidamente datados (coincidente com a data do teste) e rubricados pelo Responsável Técnico pela parte elétrica e eletrônica da obra;

5.3 Não serão aceitos testes por amostragem. Todos os cabos UTP deverão ser testados, incluídos os "patch-cords" em ambas as extremidades.

Entrega Técnica, Testes e Documentação – 16.8

01. ENTREGA TÉCNICA DE EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E SERVIÇOS

1.1 Para efeito de Recebimento Provisório das instalações, a Contratada programará, em conjunto com a Fiscalização da Contratante, a realização de testes gerais e todos os equipamentos e instalações executadas, visando a checagem de suas condições físicas e de seu normal funcionamento.

1.2 Nos testes em questão deverão ser realizados toda a gama de verificações estipuladas previamente pela Fiscalização da Contratante (ex: continuidade de condutores elétricos, isolação de circuitos elétricos, identificação de cabos e disjuntores, funcionamento de luminárias, certificação dos cabos e tomadas de

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cabeamento estruturado, etc.), com a Contratada devendo disponibilizar todo o pessoal técnico e instrumental/ferramental necessário aos mesmos, sem qualquer custos adicionais à Contratante. Todos os testes realizados serão sempre acompanhados pelo responsável técnico de parte da Contratada (responsável pela ART recolhida).

1.3 Como resultado dos testes será emitido Relatório de Serviços pela Contratada, contendo serviços e medições/leituras realizadas, e que será assinado pelo responsável técnico da Contratada e entregue formalmente à Contratante.

02. AS-BUILT – ATUALIZAÇÃO DE PROJETOS

2.1 Para efeito de Recebimento Técnico das instalações, igualmente, a Contratada entregará ao Proprietário todas as plantas devidamente atualizadas das instalações da edificação (As Built), em meio digital – (CD-ROM) e em 01 (um) jogo completo de cópias plotadas em papel sulfite-escala 1:50 ou nas escalas das plantas originais.

2.2 O As-Built em questão contemplará todas as plantas relacionadas e instalações executadas, feitas as devidas alterações decorrentes dos serviços e devidamente analisadas/aprovadas pela Fiscalização à época.

03. ASSISTÊNCIA TÉCNICA/GARANTIA DE MATERIAIS E SERVIÇOS

3.1 Para efeito de Recebimento Técnico das instalações, igualmente, a Contratada entregará ao Proprietário a documentação técnica pertinente aos materiais e serviços prestados na obra, fornecidos pelos fabricantes/fornecedores, bem como Certificado de Garantia emitido pela própria Contratada referente às instalações executadas objeto do presente contrato, assumindo responsabilidade solidária pelas garantias dos seus fornecedores e dos serviços executados.

3.2 A garantia expressada nos certificados deverá ter início a partir do Recebimento Provisório da obra por parte da Contratante, independentemente da época da sua ativação, e encerrada nos períodos abaixo:- Equipamentos e Acessórios em geral: mínimo de 01 (um) ano ou maior se

assim for estipulado pelos respectivos fabricantes;- Instalações Elétricas e Cabeamento Estruturado executadas: mínimo de 05

(cinco) anos (para infra estrutura e certificação)3.3 Sem prejuízo quanto ao disposto em relação à garantia e das características de

materiais específicos estipulados anteriormente, bem como o estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor, será fornecido Certificado de Garantia dos materiais utilizados e serviços, abrangendo defeito de execução, desempenho e segurança da instalação executada, por período de 12 meses, à contar da data do Recebimento Definitivo.

3.4 Os atendimentos em GARANTIA serão feitos de modo tempestivo pela Contratada e/ou seus fornecedores, bem como incluirão a disponibilização de peças/equipamentos/materiais provisórios e/ou de reposição necessários à imediata e ágil reativação das instalações eventualmente paralisadas.

Especificações Técnicas Luminárias – 16.9

01. PRODUTO: LUMINÁRIA FLUORESCENTE, MARCA ABALUX ou similar

1.1 ESPECIFICAÇÔES:

Tipo: Sobrepor, 2 x 32W sem aletasCorpo: Em chapa de aço tratada e pintada na cor branca.Sistema Ótico:REFLETOR: refletor a aletas parabólicas com acabamento especular de alto brilho.DIMENSÕES: 1325mm (comprimento) x 306mm (largura) x 70mm (altura), aproximadamente.CONTROLE DE OFUSCAMENTO: Classe A/500 lux.

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Acessórios:Lâmpadas: 2 fluorescentes tubulares trifósforo luminux ou similar com 32 watts cada uma, no mínimo 2700 lumens de fluxo luminoso, temperatura de cor 4000k, vida útil em torno de 7500 horas, excelente índice de reprodução de cor (85% ou mais).Reator: eletrônico, controle de distorção harmônica, supressão de rádio interferência, Quicktronic.Referências: ABALUX.

02. PRODUTO: LUMINÁRIA FLUORESCENTE, MARCA ABALUX ou similar

2.1 ESPECIFICAÇÔES:

Tipo: Sobrepor, 2 x 32W com aletasCorpo: Em chapa de aço tratada e pintada na cor branca.Sistema Ótico:REFLETOR: refletor a aletas parabólicas com acabamento especular de alto brilho.DIMENSÕES: 1325mm (comprimento) x 306mm (largura) x 70mm (altura), aproximadamente.CONTROLE DE OFUSCAMENTO: Classe A/500 lux.Acessórios:Lâmpadas: 2 fluorescentes tubulares trifósforo luminux ou similar com 32 watts cada uma, no mínimo 2700 lumens de fluxo luminoso, temperatura de cor 4000k, vida útil em torno de 7500 horas, excelente índice de reprodução de cor (85% ou mais).Reator: eletrônico, controle de distorção harmônica, supressão de rádio interferência, Quicktronic.Referências: PHILIPS ou equivalente (TIPO TBSO27)

03. PRODUTO: LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPACTAS, MARCA ABALUX ou similart

3.1 ESPECIFICAÇÔES:

Aplicação: Sanitários Tipo: Sobrepor, 2 x 26WCorpo: Em alumínio com pintura na cor branca.Sistema Ótico:Difusor em vidro temperado.DIMENSÕES: 260mm (comprimento) x 260mm (largura) x 90mm (altura), aproximadamente.Acessórios:Lâmpada: 1 fluorescente compacta Dulux com 26 watts, no mínimo 1200 lumens de fluxo luminoso, temperatura de cor 2700k, vida útil em torno de 10.000 horas, excelente índice de reprodução de cor (85% ou mais), com reator apropriado.Referências: ABALUX.ou similar

04. PRODUTO: PROJETOR DE LUZ EXTERNOTipo 1: Projetor facho dirigido.Corpo: Alumínio fundido e acabamento esmalte cinza martelado e fechamento hermético, c/ alça de fixação em chapa de aço galvanizado.Sistema Ótico:a) REFLETOR: alumínio anodizado polido.b) DIFUSOR: vidro plano transparente temperado.Acessórios:a) Soquete em material termoplástico reforçado.b) fiação elétrica em cobre flexível, com isolação de PVC classe tensão 750V-90o.c) lâmpada halógena palito 300W/230V ref. OSRAM ou similar.Referência: ILR–300 - fabr. ILUMATIC ou similar.

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Quantidade de Luminárias: 2 conjuntos.

05. PRODUTO: BLOCO AUTÔNOMO DE EMERGÊNCIA PIAL LEGRAND OU SIMILAR – Ref.:615-25Tipo: Sobrepor c/ caixa de embutimento.Corpo: corpo em material termoplástico auto-extinguível.Características:Tensão 110V / 50Hz.Lâmpada fluorescente compacta 11W / 680 Lumens.02 (duas) lâmpadas-piloto e/ou leds de alta luminosidade permanentes e longa durabilidade (média de 100.000 horas de vida útil), garantindo um mínimo de 01 (um) lux.Baterias de níquel-cadmio de alta temperatura, instaladas no interior das luminárias, com potência para garantir autonomia mínima de 01 (uma) hora quando da falta da rede comercial.Caixa termo-plastica DE SOBREPOR.Fabricante: PIAL LEGRAND ou similar.Aplicação: Sistema iluminação de emergência.

INSTALAÇÕES DE ÁGUA – 17Considerações Gerais – 17.1

1. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

NORMAS

As instalações sanitárias de água fria obedecerão às normas da ABNT atinentes ao assunto, com particular atenção para o disposto nas seguintes:

EB-829/75 Recebimento de instalações prediais de água fria (NBR-5651).

NB-92/80 Instalações prediais de água fria (NBR-5626);

NB-115/64 Execução de tubulação de pressão de PVC rígido com junta soldada, rosqueada ou com anéis de borracha (NBR-7372);

Obedecerão igualmente, aos códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra e ao projeto respectivo.

Condições gerais

As presentes especificações destinam-se a estabelecer as diretrizes básicas e fixar as características técnicas a serem observadas para a execução das instalações hidráulicas da Obra referida.

Estas especificações são partes integrantes do Projeto e completam o mesmo.

As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo prevalecer às normas técnicas da ABNT e as recomendações do fabricante, quando em desacordo o projeto com as recomendações.

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Nos casos em que as normas forem omissas ou conflitantes, serão adotadas as soluções que forem tecnicamente mais perfeitas, cabendo a aprovação ou solução por parte da fiscalização da UFPR.

Generalidades

A execução das instalações hidráulicas e sanitárias deverá ser efetuada por profissionais devidamente habilitados, o que não eximirá a Empreiteira das responsabilidades pelo perfeito funcionamento.

A emenda dos tubos deverá ser feita por meios de luvas soldáveis e ou com bolsa e virola, tomando-se de cuidado de não deixar rebarbas no tubo que possa prejudicar a estanqueidade da mesma.

A canalização no interior da edificação não deverá ficar solidária a estrutura do mesmo. Em torno da canalização, nos alicerces ou paredes por ela atravessados, deve haver folga de um diâmetro comercial acima para que um eventual recalque do edifício não venha a danificar as tubulações.

As aberturas nas paredes deverão ser feitas de forma a permitir a colocação de tubos livres de tensões.

Quando enterrada, a canalização deverá ser assentada em terreno resistente ou sobre embasamento apropriado com recobrimento mínimo de 30 cm (trinta centímetros), para locais com trafego de caminhões, recobrimento de 80 cm.

Nos trechos onde tal recobrimento não seja possível, ou onde a canalização estiver sujeita a fortes compressões ou choques, ou ainda, nos trechos situados em área edificada, a canalização deve ter a proteção de um envelope de concreto.

Quando da necessidade de cortar o tubo, esta operação deverá ser perpendicular ao eixo do mesmo. Após o corte removem-se com uma rosqueta as rebarbas, e, para união com anel de borracha a ponta do tubo deverá ser chanfrada (ângulo de 15 graus x compr. 5 mm), com auxílio de uma lima.

A ponta e a bolsa do tubo devem ser limpas com especial cuidado na virola aonde irá se alojar o anel de borracha.

Aplicar somente a pasta lubrificante recomendada pelo fabricante, no anel e na ponta do tubo. Não usar óleos ou graxas que poderão atacar o anel de borracha.

Nas conexões, as pontas deverão ser introduzidas até o fundo da bolsa, devendo ser fixadas, quando em instalações externas com braçadeira para evitar deslizamento das mesmas.

Nos tubos com ponta e bolsa soldáveis, limpar cuidadosamente a ponta e a bolsa dos tubos com estopa branca; lixar a ponta e a bolsa dos tubos até tirar todo o brilho; limpar a bolsa e a ponta dos tubos com estopa branca embebida em solução limpadora recomendada pelo fabricante, removendo todo e qualquer vestígio de sujeira e gordura; marcar na ponta do tubo a profundidade da bolsa; aplicar o adesivo recomendado pelo fabricante, primeiro na bolsa e depois na ponta do tubo e, imediatamente, proceder a montagem da junta; introduzir a ponta do tubo até o fundo da bolsa, observando a posição de marca feita na ponta. Usar, quando se fizer necessário, os tubos de prolongamentos nas caixas sifonadas.

O desenvolvimento das tubulações deve ser de preferência retilíneo e ser fixado de modo a manter as condições do Projeto.

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As tubulações devem ser instaladas de maneira tal que não sofram danos causados pela movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas. As tubulações horizontais de esgotamento sanitário devem ser instaladas com declividade constante e não menores que 1% (um por cento).

As caixas de inspeção devem ser fechadas hermeticamente com tampa removível e terem fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósito.

Não deverão ser utilizados os tubos e ou conexões que apresentarem falhas como: deformação, fissuras, folga excessiva entre a bolsa e a ponta e soldas velhas com muito coágulo.

A execução dos serviços será feita de acordo com o que prescreve a Norma Brasileira para execução de Instalações Hidráulicas, com os seguintes cuidados:

• Nas passagens pelas lajes, deixar caixa de madeira com dimensões apropriadas ou tubo com diâmetro comercial acima.

• Durante a construção as extremidades livres das tubulações serão tapadas, a fim de evitar obstruções.

• As juntas em PVC serão coladas com material apropriado com lixamento prévio para facilitar o perfeito ajuste entre as partes.

• Todas as tubulações aparentes deverão ser pintadas conforme o tipo e de acordo com a Norma Brasileira NB 54/86.

• Todas as deflexões, ângulos e derivações necessárias a interligação das tubulações, serão feitas por meio de conexões apropriadas para cada caso, não sendo permitidas curvaturas em tubos.

• As caixas de inspeção e de passagem serão executadas em tijolos de barro, maciços, impermeabilizados interna e externamente com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, adicionando Vedacit na proporção indicada pelo fabricante; após a cura pintar com duas demãos de Neutrol 45. Deverá ser utilizado tampa removível em concreto pré-moldado com puxador em aço CA 50 de 10 mm de bitola.

• A execução das diversas instalações acompanhará a construção. Os serviços de montagem dos aparelhos sanitários devem ser feito com o máximo esmero, a fim de se obter um acabamento de primeira qualidade. Cada aparelho sanitário deverá ser instalado conforme as normas dos respectivos fabricantes, devendo tomar cuidados especiais com os calços de fixação, nivelamento e os acoplamentos às tubulações.

• Todos os registros e aparelhos deverão ser protegidos com papel durante a construção e pintura. Após o término da pintura, serão colocadas as canoplas cromadas.

• Todos os aparelhos, equipamentos e tubulações deverão ser devidamente testados segundo as normas da ABNT, sendo de responsabilidade exclusiva da CONSTRUTORA e deverão ser feitos na presença da FISCALIZAÇÃO.

A CONSTRUTORA deverá instalar todos os equipamentos necessários à realização dos testes, bem como fornecer material e mão de obra para a execução dos mesmos.

A CONSTRUTORA será responsável por todas as conseqüências relativas aos testes, devendo proceder a reposição imediata de todos os materiais e equipamentos que possam ser avariados durante a fase de testes.

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ÁGUA FRIA

Toda a rede foi dimensionada e deverá ser executada de acordo com as especificações da NBR 5626 da ABNT.

Todas as tubulações e conexões serão executadas em PVC, soldável rígido, marrom, classe 12, tipo ponta e bolsa para os tubos, e bolsa para as conexões de acordo com as especificações NBR 5648 da ABNT, em cloreto de polivinila não plastificado, por aditivos, por extrusão.

A distribuição de Água Fria será por gravidade, através de barriletes e colunas que derivam dos reservatórios, instalados sobre a laje técnica, sendo subdivididas em ramais que alimentam as válvulas e demais aparelhos, todos protegidos de registro de gaveta quando não incluso na válvula para eventuais manutenções parciais.

As colunas, ramais e sub-ramais, deverão ser executados conforme projeto, os quais foram dimensionados, levando-se em consideração velocidade, vazão, perda de carga e pressão mínima sempre obedecendo aos limites permitidos para a instalação em questão. As colunas de alimentação terão registros de gaveta, setorizando um agrupamento de unidades de consumo (banheiros, cozinhas, etc.) e, quando necessário, em cada unidade de consumo, visando favorecer manobras em eventuais manutenções.

Internas à edificação

Água fria – tubulações

A rede de água fria deverá ser em tubulação de PVC rígido, soldável, nos diâmetros especificados em projeto.

As conexões deverão ser em PVC rígido soldável, exceto nos locais de saídas para torneiras, onde serão em PVC rígido soldável com rosca e bucha de latão (série azul), com anel metálico de reforço.

Os diâmetros serão conforme especificado nos projetos.

Água fria – registros e válvulas

Serão nos locais, diâmetros e tipos especificados em projeto.

No caso de registros e válvulas, não será admitida improvisações, na colocação da canopla, para ajuste de altura do acabamento. O "Empreiteiro" deve atentar para que o nível dos registros (em relação à parede acabada) deve ficar exato para receber manoplas e/ou demais acabamentos, sem emendas ou quaisquer outras improvisações.

Torneiras

As torneiras serão em metal, cromadas.

Devem ser localizadas e nos diâmetros especificados nos projetos de instalações hidráulicas.

Externas à Edificação

Água fria – tubulações

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A rede de água fria para abastecimento (alimentação) deverá ser em tubulação e conexões em PVC rígido, bombeada adequadamente de uma cisterna existente para a caixa d’água.

Água fria – caixa d’água

A caixa d’água será posicionada acima dos banheiros de acordo com o projeto. Terá as dimensões especificadas no projeto e será dividida em duas células. As saídas de 75mm alimentarão os vasos sanitários, e também interligarão as células. As saídas de 25mm alimentarão os lavatórios. Deverá haver um alçapão 80x80 cm para acesso ao barrilete e para acesso a caixa d’água.

A caixa d’água será em fibra de vidro e cada célula manterá 5,00 m³ de água, totalizando 10,00 m³, sendo 2/3 do volume de água para consumo e 1/3 do volume de água para reserva técnica de combate a incêndio.

ESGOTO SANITÁRIO

NORMAS

As instalações sanitárias de esgoto obedecerão às normas da ABNT atinentes ao assunto, com particular atenção para o disposto nas seguintes:

NB-19/83 Instalações prediais de esgotos sanitários (NBR-8160);

NB-37/86 Execução de rede coletora de esgoto sanitário (NBR-9814);

NB-567/86 Projetos de redes coletoras de esgoto sanitário (NBR-9649);

Obedecerão igualmente, aos códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra e ao projeto respectivo.

Internas Esgoto

A instalação de esgoto sanitário deverá ser executada como projetado, de modo a atender as exigências técnicas mínimas, em caimentos, seções e peças de conexão, permitindo assim um fácil escoamento. Até a rede existente.

O traçado da tubulação deverá ser executado de forma a ser o mais retilíneo possível, evitando-se mudanças bruscas de direção.

A captação dos esgotos sanitários serão por tubos e conexões indicados em Projeto, no que se refere a bitola, tubo e localização todo o esgoto secundário será ligado primeiro à caixa sifonada, protegendo assim o ambiente interno contra o retorno de gases. Nos locais onde o esgoto secundário está ligado ao esgoto primário o fecho hídrico será protegido por tubo ventilador que deverá estender-se no mínimo 30 cm acima do telhado.

Em toda a mudança de direção dos tubos coletores enterrados foram previstas caixas de inspeção. Como observado na NBR 8160 da ABNT. Deverão ser executados respeitando as declividades mínimas especificadas em projeto.

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• As colunas de ventilação foram dimensionadas em função do número de aparelhos utilizados, e serão executados de acordo com o projeto.

• As caixas sifonadas e ralos secos, serão cilíndricos de PVC rígido EB-608, com grelha e porta grelha cromada nas dimensões indicadas em projeto.

• Todas as tubulações e conexões serão executadas em PVC rígido branco, tipo ponta lisa com luva simples para tubos e luva para as conexões, em cloreto de polivinila não plastificado, com aditivos por extrusão, fabricados conforme NBR 5688 da ABNT.

Esgotos e Ventilação - tubulações

A rede de esgoto deverá ser em tubulação, conexões em PVC rígido, nos diâmetros especificados em projeto.

Esgotos e Ventilação – complementares

As caixas sifonadas serão conforme localização, tipos e dimensões informados em projeto.

Todas as caixas sifonadas devem ser em corpo monobloco, com anel de fixação do porta grelha, e grelha metálica. O sifão deverá ser dotado de plug para inspeções e limpezas. No caso de necessidade do uso de prolongamentos, estes devem ser de mesmo diâmetro e marca da caixa sifonada, sendo inseridos entre o corpo e o anel de fixação do porta grelha.

O corte das entradas e saída da caixa sifonada deve ser feito com o uso de ferramenta específica para esse fim. Essa ferramenta consiste em uma serra tipo “copo” no exato diâmetro da entrada ou saída.

Esgoto Externo

Todo esgoto predial será conduzido até as caixas de inspeção, e destas para a rede de esgoto da SANEPAR.

Águas Pluviais

Todas as tubulações e conexões serão executadas em PVC, com junta elástica, branco, EB-608, NB 611/81 ABNT.

A captação de águas pluviais será feita por calhas e condutores verticais dimensionados e posicionados conforme indicado em projeto, seguindo por coletores até a rede existente.

Deverá ser executado conforme detalhes em projeto. Deverão ser executados em locais indicados condutores em PVC para descida de águas pluviais, devendo estar devidamente fixado.

Deverão ser executadas todas as redes de águas pluviais externa de captação conforme projeto especifico.

Testes

Todas as tubulações de água fria serão testadas de acordo com as Normas da ABNT, com pressão de 1,5 vezes a pressão máxima de serviço durante o mínimo de 24 horas, as tubulações não poderão apresentar vazamentos. Toda a tubulação deverá ser testada com ar comprimido, numa pressão de 3,00 m.c.a., durante 20 minutos no mínimo.

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Outras Especificações

Na falta de qualquer especificação de serviços contratados, especificamente, ou ainda decorrentes da execução de outros, deverão ser seguidas às normas da ABNT pertinentes ao assunto em questão. Na inexistência de algumas destas, poderá a "Fiscalização" recomendar observações de normas internacionais.

A "Fiscalização" poderá não aceitar, a seu exclusivo critério, qualquer serviço ou insumo que considere não adequado à obra. Nesse caso, deverá informar, por escrito, os procedimentos necessários para resolução da questão, cabendo ao "Empreiteiro" acatar as decisões da "Fiscalização".

01. LOCAÇÕES

Todas as tubulações e equipamentos deverão ser perfeitamente locados e alinhados. Os pontos de referência para locação deverão ser fixados de acordo com a fiscalização, devendo ser firmemente locados e protegidos para evitar diferenças de medidas e permitir perfeita visibilidade e verificação, não sendo aceitos erros superiores a 2 cm para locações (plantas) e 2 cm para elevações.

SUPORTE PARA TUBULAÇÕES

Os suportes e/ou braçadeiras para as tubulações aéreas ou aparentes deverão estar distanciadas entre si, conforme especificação e orientação dos fabricantes das tubulações, as quais variarão conforme o diâmetro da tubulação a ser fixada.

PROTEÇÃO

Durante a reforma e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões (rosqueados ou plugues) convenientemente apertados, não sendo admitido para tal fim o uso de buchas de madeira ou papel.

Com a exclusão dos elementos niquelados, cromados ou de latão polido, todas as demais partes aparentes da instalação em aço galvanizado, tais como canalizações, conexões, acessórios, braçadeiras, suportes, tampas, etc., serão pintadas com benzina, depois de prévia limpeza das superfícies.

As tubulações em PVC enterradas no solo, localizados em rebaixos de banheiros ou em locais sujeitos a ações corrosivas ou poluentes, deverão ser envolvidas por outra tubulação de diâmetro maior.

02. PROCEDIMENTOS

PROJETO

Todas as alterações processadas no decorrer da obra, as quais só poderão ter ocorrido após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, serão objeto de registro para permitir a apresentação do cadastro completo por ocasião do recebimento da instalação.

VERIFICAÇÃO

Antes de eventual pintura ou fechamento dos rasgos das alvenarias, ou de seu envolvimento por capas de argamassa ou de isolamento térmico, a instalação deverá ser testada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

03. CONDIÇÕES GERAIS DE PROJETO

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Verificação Preliminar de Dados:

Os serviços em instalações de Água Fria atenderão as indicações mostradas em planta e as presentes especificações, atendidas as Normas citadas no item 5 acima;

Dúvidas de Interpretação:

Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos e/ou deste memorial descritivo, deverá ser consultado o responsável pelo projeto.

04. GERAL

É obrigatória uma declividade mínima de 1%, no esgoto primário e no esgoto secundário.

Na coluna de ventilação é obrigatório o uso de junta elástica.

Em tubulação não embutida, é obrigatória a utilização de abraçadeiras (tipo Walsywa) com largura suficiente para distribuir o esforço, com folga suficiente para livre movimentação dos tubos (exceto nos pontos fixos, cuja distância entre si não pode exceder 6m).

Os tubos que atravessam a estrutura de concreto conforme projeto estrutural deverão ser protegidos de modo a permitir a sua livre movimentação, com a utilização de tubos camisa com folga suficiente para livre movimentação dos tubos.

Todas as instalações de esgoto deverão ser executadas estritamente de acordo com as normas da ABNT e com o projeto.

05. ELEMENTOS DE INSPEÇÃO

A instalação será dotada de todos os elementos de inspeção necessários, obedecendo rigorosamente ao disposto na NB-19/83 (NBR-8160).

Devido à possibilidade de obstrução dos coletores, sub coletores e ramais, foram pre vistas caixas de inspeção conforme indicação no projeto.

Toda instalação será executada visando as possíveis e futuras operações de instalação e desobstrução.

Os sifões serão visitáveis ou inspecionáveis na parte correspondente ao fecho hídrico, por meio de bujões com rosca de metal ou outro meio de fácil inspeção.

06. MATERIAIS EMPREGADOS

TUBULAÇÕES E CONEXÕES:

Serão fornecidos em P.V.C. rígido, ponta e bolsa tipo esgoto série normal conforme NBR 5688, fabricação Tigre ou similar.

07. CAIXAS SIFONADAS:

Serão fornecidas em PVC com grelha de alumínio e cesto para limpeza, fabricação Tigre ou similar.

08. DISPOSIÇÕES CONTRUTIVAS

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ESGOTO

Instalações novas conforme o projeto.

CANALIZAÇÕES

As canalizações deverão ter suas extremidades vedadas com plugues ou tampões, a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários.

As tubulações deverão ser cuidadosamente executadas, de modo a evitar a penetração de material no interior dos tubos, não se deixando saliências ou rebarbas que facilitem futuras obstruções.

As canalizações deverão ser assentes com as bolsas voltadas para montante.

TUBULAÇÕES EMBUTIDAS E APARENTES

As colunas de esgoto de canalização correrão embutidas diretamente na alvenaria, deverão ser assentadas nos tijolos, nunca no revestimento.

TUBULAÇÃO ENTERRADA

As tubulações serão assentadas sobre leito de concreto, cuja espessura será determinada pela natureza do terreno.

As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após a verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividade, observando-se o disposto na NB-19/83 (NBR-8160) sobre o assunto. No caso de tubos de PVC, o leito deverá ser de areia.

DECLIVIDADE

As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis, até a rede urbana, antes da instalação dos coletores.

Serão observadas as seguintes declividades mínimas:

Ramais de descarga: 2%;

Ramais de esgoto e sub-coletores: de acordo com o quadro a seguir.

DIÂMETRO DO TUBO (mm)DECLIVIDADE

100 ou menos

125

150

200

250 ou mais

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ASSENTAMENTO

Os tubos serão assentados com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento.

09. VERIFICAÇÃO

Antes da entrega da obra, toda a instalação será convenientemente verificada pela FISCALIZAÇÃO.

10. MONTAGEM DE APARELHOS SANITÁRIOS

Será cuidadosamente montado, de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade de contaminação de água potável.

11. ELEMENTOS DE INSPEÇÃO

A instalação será dotada de todos os elementos de inspeção necessários, obedecendo rigorosamente ao disposto na NB-19/83 (NBR-8160).

Toda instalação será executada visando as possíveis e futuras operações de instalação e desobstrução.

Os sifões serão visitáveis ou inspecionáveis na parte correspondente ao fecho hídrico, por meio de bujões com rosca de metal ou outro meio de fácil inspeção.

12. GRELHAS

O somatório das seções dos furos das grelhas, seja nos ralos simples, sifonados ou de calhas de águas pluviais será, no mínimo, igual a uma vez e meia a seção do condutor ou ramal respectivo.

13. JUNTAS

Os materiais para as juntas devem ser adequados aos tubos empregados, sendo vedado o uso de materiais nocivos à saúde. O instalador deverá, também, obedecer às prescrições de instalação especificadas pelos respectivos fabricantes das conexões.

14. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

Serão executados pelo CONSTRUTOR todos os serviços complementares de instalação de esgotos, tais como fechamento e recomposição de rasgos para canalizações, concordâncias das pavimentações com as tampas de caixas de inspeção e de gordura, bem como de outros pequenos trabalhos de arremate.

Caberão ao CONSTRUTOR todas as despesas, providências e serviços para a ligação da instalação à rede urbana, conforme projetos.

INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO – 18

01. ESCOPO

A instalação e equipamentos serão executados rigorosamente de acordo com as especificações impostas pelo Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de

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Bombeiros do Paraná , as NBR 9077, NBR 944 e NBR 10898 e as Normas a seguir:

EB-150/76 Extintores de incêndio com carga de gás carbônico;

EB-624/77 Manutenção e recarga de extintores de incêndio;

NB-142/70 Vistoria periódica de extintores de incêndio;

PB-956/82 Identificação de extintores de incêndio - dimensões e cores (NBR-7532).

As instalações do Sistema de Prevenção de Incêndios sob comando foram projetadas de modo a:

Permitir o funcionamento rápido e fácil do sistema;

Permitir acessos livres para o sistema;

Atender as normas do Corpo de Bombeiros.

02. DESCRIÇÃO

Deverão ser instalados extintores de Pó químico com capacidade de 4Kg (PQ-4Kg), extintores de Gás Carbônico com capacidade de 6Kg (C2O-6Kg) e extintores de Água pressurizada de 10L (AP-10L), distribuídos conforme projeto.

Os extintores devem ser instalados de modo que a sua parte superior não fique acima de 1,60m do piso. Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados na parede com um círculo em amarelo e vermelho e no piso com um quadrado também em amarelo e vermelho, conforme detalhe em projeto.

Todos os extintores deverão possuir selos do INMETRO, contendo a data de fabricação. Nas etiquetas de carga e recarga deverão constar o nome do proprietário e/ou endereço do estabelecimento ao qual os extintores deverão proteger.

03. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Nas rotas de fuga deverão ser instalados blocos autônomos de iluminação de emergência com a inscrição saída.

04. EXTINTORES PORTÁTEIS

Os extintores deverão ser colocados onde haja menor probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso. Devem ficar visíveis, para que todos os empregados do estabelecimento fiquem familiarizados com sua localização. Não podem ser encobertos ou obstruídos por pilhas de material de qualquer tipo e se localizarão onde estejam protegidos contra golpes.

O CONSTRUTOR executará todos os trabalhos necessários à instalação dos extintores bem como de sua sinalização, de acordo com o projeto.

Somente serão aceitos extintores que possuírem o selo de "Marca de conformidade" da ABNT, seja de Vistoria ou Inspecionado, respeitadas as datas de vigências (carga

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e carcaça) A carga inicial será efetuada no máximo a 30 dias da data do Recebimento da Obra.

Os locais destinados às unidades extintoras deverão ser devidamente sinalizados: as paredes, com discos e setas indicativos e o piso, com um quadrado (1 x 1 m) pintado em vermelho, conforme indicado em projeto.

05. APROVAÇÃO / ENTREGA TÉCNICA DA INSTALAÇÃO

A CONTRATADA providenciará, ao final dos serviços de reforma e adequações, o pedido de vistoria e aprovação das instalações preventivas de incêndio a todos os órgãos envolvidos no processo – Corpo de Bombeiros, Prefeitura Municipal, etc., solicitando-lhes a emissão e entrega de documentos oficiais de cada órgão que comprovem a referida aprovação dessas instalações.

Em caso de problemas e/ou imperfeições que prejudiquem tais aprovações, a CONTRATADA providenciará tempestivamente as correções e adequações nas instalações, necessárias ao atendimento das exigências dos órgãos envolvidos, mantendo os contatos posteriores para as re-vistorias e emissão da documentação devida.

A CONTRATADA entregará à Fiscalização da Universidade Federal do Paraná toda a documentação de aprovação das instalações existentes e/ou executadas do prédio, emitida pelos diversos órgãos envolvidos no processo, para efeito do RECEBIMENTO PROVISÓRIO da obra contratada.

EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS – 19

01. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Todos os materiais especificados a seguir deverão ser de primeira linha e previamente aprovados pela fiscalização antes da instalação. Todos os equipamentos citados deverão ser fornecidos e instalados com os devidos acessórios para perfeita fixação e funcionamento, executados pelo CONSTRUTOR.

02. TIPO: TAMPOS EM GRANITO PARA OS SANITÁRIOS

As bancadas indicadas em projeto deverão ser de granito Cinza Andorinha, com 2 cm de espessura, borda reta e saia de 20cm, conforme detalhe arquitetonico. Deverão ter garantia de perfeita fixação, chumbadas na parede com massa forte e através de estruturas metálicas tratadas com fundo anti-corrosivo e pintadas na cor branca. Deverá ser efetuada a vedação entre a bancada e a parede com silicone, juntamente com um rodapia de 8cm.

Medidas: conforme detalhe projeto arquitetonico.

Cuba: Redonda de imbutir L-41 Deca cor branco gelo GE-17, devendo o CONSTRUTOR, orçar a mão-de-obra de colocação, como também, os sifões e válvulas cromadas, ligações flexíveis de alta pressão da Deca ou similar e tubos de ligação, para o total das cubas.

Torneira: Pressmatic 110 de Mesa – Docol - código: 17160806 – Docol ou similar.

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03. TIPO: BACIA SANITÁRIA

Material: cerâmica

Modelo: Monte Carlo, código P-8

Acessórios: Válvula e sifão cromados

Acabamento: Branco – GE17

Fabricante: Deca ou similar

APLICAÇÃO: Fornecer e instalar nas I.S., conforme projeto.

Acessórios: Considerar fornecim. de material e mão de obra, incluindo todos os itens necessários ao seu perfeito funcionamento (fixação cromada) . Incluindo tampo de poliéster na cor branca .

04. TIPO: MICTÓRIO EM LOUÇA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Produto: Mictório com sifão integrado em louça.

Modelo: linha DECA, referencia M 712

Acessórios: Considerar fornecim. de material e mão de obra, incluindo todos os itens necessários ao seu perfeito funcionamento (fixação cromada) .

Cor: Branca – GE-17

06. TIPO: BARRA DE APOIO PARA DEFICIENTE FÍSICO

. Acessórios: Considerar instalação de todos os acessórios necessários para sua perfeita fixação.

APLICAÇÃO: Instalação na cabine especial para deficiente físico, conforme projeto arquitetônico.

07. TIPO: BACIA SANITÁRIA PARA DEFICIENTE FÍSICO

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Cor: Branca – GE 17

Tipo: Código P51

Acessórios: considerar fornecimento e instalação de todos os acessórios necessários para seu perfeito funcionamento, incluindo assento código AP52.

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Quantidade: 01 (uma) unidade.

Fabricante: Deca, ou similar

APLICAÇÃO: Fornecer e instalar na cabine especial para deficiente físico, conforme projeto arquitetônico.

08. TIPO: ESPELHO CRISTAL

Medidas: 80cm x 80cm. Quantidade: 4 unidades.

Referência: Blindex Mirage 4mm com bisote de 2cm, ou similar.

APLICAÇÃO: Fornecer e instalar, conforme detalhe em projeto.

09. TIPO: LAVATÓRIO PARA DEFICIENTE

Características Gerais: Lavatório de meia coluna, cor branca.

Referência: L51+CS1V - Deca

Acessórios:

Sifão e válvula cromada Deca ou similar.

Engaste flexível cromado Deca ou similar.

Quantidade: 1 unidade.

APLICAÇÃO: Fornecer e instalar conforme projeto.

10. TIPO: TORNEIRA PARA USO GERAL

Características: Torneira 1130 cromada para uso geral

Referência: 20060506

Fabricante: Docol ou similar

11. TIPO: CHAPA DE AÇO INOX

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Dimensões: 100 x 40 cm

Quantidade: 4 (duas) unidades

APLICAÇÃO: Fornecer e instalar em ambas as faces da porta do sanitário de deficiente físico, conforme indicado no projeto arquitetônico.

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ELEVADOR– 20

Gen2 CONFORT- sem casa de máquinas – OTIS

01. ELEVADOR

1.1 Será instalado o elevador Gen2 Confort -OTIS , sem casa de máquinas para oito passageiros , com duas paradas , acabamento em aço escovado e portas automáticas telescópicfas.

02. MONTAGEM

2.1 Para instalação do equipamento , solicitar que os comandos do elevador seja instalado no interior do poço .

PAISAGISMO– 21Considerações Gerais – 21.1

01. NORMAS:

1.1 Conforme Normas Técnicas e mais o adiante especificado a título de complementação.

02. NORMAS PARA PLANTIO:

2.1 Limpeza dos canteiros para plantio:

2.1.1 Após a execução de todas as guias dos canteiros, os mesmos deverão estar rigorosamente limpos de entulhos de obras como: pedras, madeiras, tocos, materiais ferrosos e outros detritos, que sejam prejudiciais ao desenvolvimento e manutenção do jardim.

2.2 Abertura dos canteiros:

2.2.1 Após a implantação de toda obra civil do jardim, como guias, calçadas, etc..., o Construtor executará uma limpeza total com a retirada de todos os entulhos. Em seguida fará um apicoamento no terreno onde serão executados os canteiros e correção do terreno se necessário, serão colocadas sobre os canteiros devidamente limpos e apicoados, uma camada de 0,20m de terra preta (rica em húmus) para jardim.

2.3 Abertura das covas:

2.3.1 Época de abertura: havendo possibilidade, é desejável que a abertura das covas seja feita pelo menos dois dias antes do plantio.

2.3.2 Dimensão das covas: as covas serão dimensionadas em função das espécies a serem plantadas, seguindo as seguintes especificações:

- para arbustos e herbáceas: 0,30 x 0,30 x 0,30 m

- para forrações: 0,15 x 0,15 x 0,15 m

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- para palmeiras: 0,70 x 0,70 x 0,70 m

2.3.3 Observação: as dimensões das covas deverão adaptar-se aos tamanhos das mudas, especificadas na planilha de vegetação.

2.4 Preenchimento das covas:

2.4.1 O enchimento das covas deve ser feito com mistura de solo na seguinte proporção:

1/3 de terra argilosa ou vermiculita expandida

1/3 de terra arenosa

1/3 de esterco de curral bem curtido

2.4.2 Para cada cova deverá ser utilizado adubo NPK na formulação 10: 10: 10

nas seguintes quantidades:

2.4.2.1 para arbustos e herbáceas: 125g

2.4.2.2 para forrações: 100g/m2

2.5 Plantio:

2.5.1 A época apropriada para plantio é a das chuvas, para evitar-se a necessidade de irrigação manual. O plantio deverá ser feito de preferência em dias encobertos e nas horas mais frescas. Em caso contrário o jardim deverá ser regado abundantemente a cada 02 (dois) dias.

2.5.2 Após o plantio deverão ser colocados os tutores e amarrilhos em mudas de porte arbóreo ou arbustivo.

2.6 Seleção das Mudas:

2.6.1 Para maior garantia ou sucesso do plantio, deverá atentar-se para o estado das mudas e seus respectivos torrões, bem como embalagens a serem recebidas no local.

2.6.2 Deverão ser descartadas as mudas com má formação, as atacadas por pragas e doenças, bem como aquelas com raizame abalado, principalmente pela quebra de torrões.

2.7 Cuidados Preliminares:

2.7.1 Na véspera do plantio, as mudas deverão receber rega abundante. Durante o plantio, as embalagens e acondicionamentos como: (latas, sacos plásticos, etc.) serão removidos cuidadosamente, evitando-se afetar o raizame.

03. ENCARGOS

3.1 Padrão de qualidade do material:

3.1.1 O objetivo deste item é caracterizar o padrão de qualidade do material necessário para as obras de execução do paisagismo:

3.1.2 Terra: orgânica de boa qualidade compreende a “terra livre de ervas daninhas, pragas

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e fungos ou que tenha recebido tratamento adequado e se origine da camada superficial de um solo”.

3.1.3 A vegetação fornecida não deve vir acompanhada de ervas daninhas, deve ser sadia e em pleno desenvolvimento. Formas raquíticas, subdesenvolvidas e subnutridas não serão aceitas. As mudas devem estar livres de doenças, pragas e materialmente não danificadas.

LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL – 22Serviços Complementares – 22.1

01. LIMPEZA

A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo apresentar funcionamento perfeito de todas as suas instalações e aparelhos e com as instalações definitivamente ligadas.

Todos os pisos deverão ser totalmente limpos, e todos os detritos que ficarem aderentes deverão ser removidos, sem danos às superfícies. Durante a limpeza da obra deve-se ter o cuidado de vedar todos os ralos para que os detritos provenientes da limpeza não venham a obstruí-los posteriormente.

Todos os metais, ferragens e louças deverão ficar totalmente limpos, polidos, tendo sido removido todo o material aderente que se obtenha suas condições normais. Todas as ferragens serão limpas e lubrificadas, substituindo-se aquelas que não apresentarem perfeito funcionamento e acabamento.

Deverá haver cuidado especial com a limpeza dos vidros, sobretudo junto às esquadrias, removendo os resíduos.

Será removido todo o entulho da obra, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos.

A obra deverá ser entregue limpa, para que a FISCALIZAÇÃO efetue o recebimento da mesma.

02. TRANSPORTE

A carga e o transporte de material são de responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser feitos de forma a não danificar as instalações existentes, obedecendo-se às normas de segurança do trabalho e em horário a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO.

03. VERIFICAÇÃO FINAL

Será procedida cuidadosa verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, das perfeitas condições de funcionamento e segurança das instalações elétricas, telefônicas e de alarme, de modo que o local possa ser imediatamente utilizado.

Na verificação final deverá ser obedecida a NB-507/77 - Recebimento de serviços de obras de Engenharia e Arquitetura (NBR-5675).

RESPONSÁVEIS TÉCNICOS – 23Assinaturas

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01. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Abaixo, seguem os responsáveis técnicos por seus projetos e suas assinaturas, anuindo com o referido Caderno de Encargos.

PROJETO ARQUITETÔNICO Arquiteto Alexandre Neves e Silva – CREA: 66.555 D/PR

PROJETO ARQUITETÔNICO EXECUTIVOArquiteta Luciana de Bittencourt Correia Lima Guariza – CREA: 22.543 D/PR

PROJETO TOPOGRÁFICOAgrim. Marcos Gracia – CREA: 2125-TD

SONDAGEMEng. Civil Rômulo Augusto Baumel Filho – CREA: 23.356 D/PR

PROJETO DE FUNDAÇÕESEng. Civil Paulo Henrique Mion Guariza – CREA: 21.241D/PR

PROJETO ESTRUTURALEng. Civil Marino Ribeiro do Valle Jr. – CREA: 89.700 D/PR

PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIASEng. Civil Paulo Henrique Mion Guariza – CREA: 21.241 D/PR

PROJETO DE INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIOEng. Civil Paulo Henrique Mion Guariza – CREA: 21.241D/PR

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICASEng.. Eletr. Gian Caudio Coen – CREA: 13.917 D/PR

PROJETO DE INST. DE REDE ESTRUTURADA DE TELEFONIA E DADOSEng. Eletr. Gian Cláudio Coen – CREA: 16.089 D/PR

PROJETO DE PAISAGISMOArquiteta Luciana de Bittencourt Correia Lima Guariza – CREA: 22.543 D/PR

GERENCIAMENTO E COMPATIBILIZAÇÂO DE PROJETOSArquiteta Luciana de Bittencourt Correia Lima Guariza – CREA: 22.543 D/PREng. Civil Paulo Henrique Mion Guariza – CREA: 21.241 D/PR

________________________________________________________________________________________________80BLOCO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – CENTRO POLITÉCNICO/PR

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