especial dr. crazy · de ser maluco Ø que ninguØm questiona minhas maluquices.fl Ł ao reparar...

4
de ser maluco Ø que ninguØm questiona minhas maluquices. Ao reparar que todos desceram diante do temporal, Dr. Crazy comenta com sua vtima encharcada: - Tratam-se de homens de pouca fØ! Pergunta-se quem Ø o casal Porca Agarra e ZØ Ruela? Especial Dr. Crazy Dr. Crazy na base dos Æcidos constatou: A minha rosca quebrou! Comea a chover e Dr. Crazy convida: Vamos escalar na chuva, a quando viermos no seco vai estar mais fÆcil. Duas cordadas mais a do Dr. Crazy fazendo a via Gallotti, quando comea chover. As duas cordadas comeam a descer e quando passam pelo Dr. perguntam:- Dr. vamos descer? Ele responde: - S deso de bondinho...e continuou subindo. Aps essa mesma escalada o Dr. Crazy foi questionado se o pessoal das outras cordadas nªo insistiram para ele descer. E ele explicou:- O bom ! ! ! Croqui da via Satnica Dr. Pow Informativo do Clube Excursionista Carioca C.E.C. notcia Ano 59 - N o 2 - Maro/2005 8 - C.E.C. C.E.C. C.E.C. C.E.C. C.E.C. notcia Alta Sociedade Alta Sociedade Alta Sociedade Alta Sociedade Alta Sociedade - PROGRAMA˙ˆO DE MAR˙O - PROGRAMA˙ˆO DE MAR˙O - PROGRAMA˙ˆO DE MAR˙O - PROGRAMA˙ˆO DE MAR˙O - PROGRAMA˙ˆO DE MAR˙O Conquista da Pedra da Boneca. Clube Excursionista Carioca Fundado em 21 de fevereiro de 1946 Rua HilÆrio de Gouveia, 71 / 206 Copacabana - Rio de Janeiro CEP: 22040-020 Tel: 2255-1348 ACESSE: www.carioca.org.br Reuniıes sociais s quintas a partir de 20:30h Data Evento Tipo Grau Local Orgazinaªo 02 (Qua) Praia do Meio via Marambaia Caminhada Leve Superior B.Guaratiba Jacques 05/Mar Urbanide Escalada 4”V Cantagalo Rosane 05/Mar Lionel Terray Escalada 3”IV Pedra Bonita MRobert 20/Mar Vaca Preta Escalada 5”VI Pedra Roxa Rosane 20/Mar Boi Reto Escalada 3”IV Pedra Roxa Alfreto Neto 12/Mar Costªo do Pico da Tijuca Caminhada Leve Superior PNT Alfredo Neto 13/Mar Waldo Escalada 6” VIIa Pªo de Aœcar Pedro Pow e 25/Mar Agulhas Negras Caminhada Semi-Pesada PNI Fofinho 05/Mar CÆlis Escalada 4”VI Cantagalo Cris Jorge e Patrcia 06/Mar Diedro PØgaso Escalada 4” Babilnia Jaime 08/Mar(Ter) Urbanide Escalada 4” V Cantagalo Jaime 20/Mar Touro Louro Escalada 5”VI Pedra Roxa Patrcia

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Page 1: Especial Dr. Crazy · de ser maluco Ø que ninguØm questiona minhas maluquices.fl Ł Ao reparar que todos desceram diante do temporal, Dr. Crazy comenta com sua vítima encharcada:

de ser maluco é que ninguém

questionam

inhas maluquices.�

� Ao reparar que todos desceram

diantedo tem

poral, Dr. C

razy comenta com

suavítim

a encharcada:- �Tratam

-se de homens de pouca fé!�

�Pergunta-se quem é o casal Porca A

garrae Zé R

uela?

Especial Dr. C

razy� D

r. Crazy na base dos ácidos constatou:

�A m

inha rosca quebrou!�� C

omeça a chover e D

r. Crazy convida:

�Vamos escalar na chuva, aí quando

viermos no seco vai estar m

ais fácil.�� �D

uas cordadas mais a do D

r. Crazy

fazendo a

via G

allotti, quando

começa chover. A

s duas cordadascom

eçam a descer e quando passam

peloD

r. perguntam:- D

r. vamos descer? Ele

responde: - Só desço de bondinho...econtinuou subindo. A

pós essa mesm

aescalada o D

r. Crazy foi questionado se o

pessoal das outras cordadas não insistirampara ele descer. E ele explicou:- O

bom

!! !!! C

roqui da via Satânica Dr. Pow

Informativo do Clube Excursionista Carioca

C.E

.C.

É notíciaA

no 59 - No 2 - M

arço/2005

8 - C.E

.C.

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notícia

Alta S

ociedad

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Conquista da

Pedra daB

oneca.

Clube Excursionista CariocaFundado em

21 de fevereiro de 1946R

ua Hilário de G

ouveia, 71 / 206C

opacabana - Rio de Janeiro

CEP: 22040-020 Tel: 2255-1348

AC

ES

SE

: ww

w.carioca.org.br

Reuniões sociais às quintas a partir de 20:30h

Data

Evento

Tipo

Grau

Local O

rgazinação

02 (Qua)

Praia do Meio via M

arambaia

Cam

inhada Leve Superior B.G

uaratiba Jacques

05/Mar

Urbanóide

Escalada 4ºV C

antagaloR

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05/Mar

Lionel Terray Escalada 3ºIV

Pedra Bonita

MR

obert

20/Mar

Vaca Preta

Escalada 5ºVI

Pedra Roxa

Rosane

20/Mar

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eto Escalada 3ºIV

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25/Mar

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Cris Jorge e Patrícia

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20/Mar

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I Pedra Roxa

Patrícia

Page 2: Especial Dr. Crazy · de ser maluco Ø que ninguØm questiona minhas maluquices.fl Ł Ao reparar que todos desceram diante do temporal, Dr. Crazy comenta com sua vítima encharcada:

2 - C.E

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notícia

C.E

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C.E

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.C.

C.E

.C. É

notícia

Um

a publicação do Clube Excursionista C

arioca

Presidente: Claudio M

artinsV

ice-Presidente: Pablo Costa

Tesoureiro: Ana C

laudia Nioac

Diretor Técnico: M

iguel Monteza

Diretor Social: Patrícia D

ufflesSecretária: K

atherine Benedict

Capa:

Pedra da Boneca - Á

guia Branca - ES

Foto de Miguel M

onteza

C.E

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notícia

- 7

ED

ITO

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IAL

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L44 444

Por d

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a Mon

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tanha

Por d

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tanha

Por d

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a Mon

tanha

� Novas vias em

Salinas�El C

abong�C

onquistada por Marcelo R

amos, Fernando Fajardo �Velho�, R

enato e Marcia Estrela

e Renato B

orges. A nova via do C

apacete e inicia-se à cerca de 20 metros à direita da

via Roberta G

roba e termina na Pança de M

amute a graduação fica em

torno de 5º VI

E2/E3 com boas colocações m

óveis.�N

o mundo da Lua�

Localizada no Pontão do Sol, esta via fica a direita da Sol Celeste. C

onquistada emsolitário por Sérgio Tartari. Trata-se de i, 5º V

sup E3. É necessário um jogo de friends

para algumas proteções m

óveis esporádicas.

� Gram

po quebradoN

o mês passado a queda de um

guia ocasionou a quebra de um dos gram

pos de 3/8�da via dos �italianos�. O

Segurança estava ancorado logo após a laca, bem abaixo do

local da queda. O gram

po não apresentava nenhum sinal de enfraquecim

ento. Não

estava torto nem com

características de apodrecimento. O

rompim

ento foi de tal forma

que o olhal do grampo ficou na costura, descendo na queda.

� PNSO

- Inicia cobrança da entrada pelo Vale do Bonfim

Para quem pretende fazer um

a excursão ao PNSO

entrando por Petrópolis, é bomsaber que o parque está cobrando R

$ 3,00 para visitas de um dia e R

$ 12,00 parapernoite. Sócios de clubes excursionistas com

carteirinha válida e moradores de

Petrópolis, Teresópolis, Guapi e M

agé, pagam m

eia. Não é perm

inita a entrada comvela, instrum

ento musical, rádio, facão, bebida alcoólica ou drogas. A

venda de ingressosfunciona das 8:00 às 18:00hs. C

omprando ingressos com

antecedência é permitida a

entrada de 6:00 às 20:00hs.

� CB

M 2005

O C

urso Básico de M

ontanhismo do C

ECterá início no dia 28 de m

arço de 2005. Ocurso tem

duração de seis semanas. Serão

oito aulas teóricas, realizadas nas 2ª e 4ª eoito aulas práticas, realizadas nos fins desem

ana. Os alunos do curso terão isenção

na jóia para se associar ao clube.Valor do C

urso : R$ 350 à vista ou 2 x

R$200.N

úmero de vagas: 15

� Aniversário do C

ariocaN

o dia 21 de fevereiro o clube completou

59 anos, e teve comem

oração com boli-

nho.� R

eunião de diretoriaA

próxima reunião de diretoria será no dia

8 de março, terça-feira. Vale lem

brar que areunião é aberta a todos os sócios.� Projeção de SlidesN

o dia 3 de março, haverá projeção de

slides da viagem de 6 m

eses que o Charão

fez na África. Entre os lugares visitados

estão Ngorongoro, Zanzibar, M

ali, Turquiae K

ilimanjaro. Im

perdível!!!

44 444P

or den

tro do C

EC

Por d

entro d

o CE

CP

or den

tro do C

EC

Por d

entro d

o CE

CP

or den

tro do C

EC

Parabéns ao Carioca!

Estamos encerrando a estação que para

muitos é m

otivo de festa, mas para nós

montanhistas é tem

po de.........dar umtem

po. Norm

almente um

a estação comm

uito calor e muita chuva, este ano não

foi diferente. Aliais choveu com

o nun-ca neste verão, dificultando e m

uito asatividades nas m

ontanhas.M

esmo assim

o Clube m

ostrou sua for-ça. Com

seus 59 anos de existência, estesenhor m

ostrou que esta vivo e em ple-

na atividade. Foram m

eses em que ape-

sar do tempo não colaborar, pois tive-

mos um

a infinidade de pranchetas can-celadas, conseguim

os nos manter em

atividades.Tivem

os algumas invasões, com

o aPrainha, com

suas ótimas vias, cerve-

jas e o mar m

aravilhoso. Algum

as con-quistas de alto nível técnico, com

o �In-vasões B

árbaras�, no contraforte doC

orcovado e viagens maravilhosas,

recheadas de novas conquistas ao Es-pírito Santo.V

iagens esta que estão se tornando fre-qüentes. A

lém do m

aravilhoso poten-cial daquele estado, o espírito desbra-vador deste senhor, o C

arioca, se fazpresente. R

eproduzindo assim, em

uma

distante região, todo o ideal dom

ontanhista..........conhecer, conquistare am

ar as montanhas.

Parabéns ao Carioca e aos que fazem

a sua história.

Valeu !!C

laudão

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notícia - 3

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notícia

Em m

eados de 2001 eu estavaescalando m

uito com o A

rthur e o Ricardo

de Morais e, na finalização da via �A

fogueira das vaidades�; na face norte dom

orro dos cabritos (Hum

aitá) o Ricardo

me convidou para continuar um

a conquistasua que iniciara a algum

tempo na m

esma

parede. Voltamos alguns dias depois,

entramos no projeto e conquistam

os algunspoucos lances e abandonam

os a via porum

tempo. Em

2002, voltamos na parede

agora acompanhados pelo B

runo Dias, um

escalador que tinha um psicológico

invejável e que conquistou alguns lances(fáceis, m

as longos) na segunda enfiada.O

tempo passou, tentei retom

ar avia algum

as vezes até que em 2004 cham

eia Patrícia D

uffles e num dia de m

uitainspiração conquistam

os mais 50m

comtrês gram

pos, todos batidos na talhadeira,exausto, pedi para a Patrícia continuar m

as,intim

idada com a pedra quebradiça e com

a possibilidade de ter que bater grampos a

mão, ela recusou e assim

finalizamos m

aisessa investida.

Após alguns m

eses, retornei aparede com

a Kate B

enedict e nãoconsegui guiar os lances que conquistaracom

a Patrícia, desapontados, voltamos.

Alguns m

eses mais e retorno à parede

com um

a amiga que estava ensinando a

escalar. Marcela Paes e eu entram

os navia e, num

estilo bem natural (proteções

em gravatás gigantes, segurança de platô)

conquistamos quatro enfiadas até o cum

e(e m

ais 50 metros de costões o que

totalizava quase 230m conquistados em

um dia!) e foi um

dia lindo, com direito a

comem

oração no maravilhoso pedrão, um

mirante que é por m

uitos considerado ocum

e dessa montanha. C

omo a via tinha

se tornado um absurdo de exposição,

resolvemos (eu e a M

arcela) retornar eacrescentar algum

as proteções, nesse diaforam

batidos 6 grampos interm

ediários earrancado um

que estava palhetado ebatido ao lado de outro em

perfeito estadoe assim

a via ficou no ponto para serescalada.

Com

duas

repetiçõesconhecidas, a segunda dupla que fez a viasugeriu o aum

ento do grau de exposição,de E3 para E4 e, com

essa graduação emm

ente, espero ver uma galera cada vez

maior naquela parede prestigiando vias

longas.

44 444O

SA

NIC

O D

R. P

OW

O S

AT

ÂN

ICO

DR

. PO

WO

SA

NIC

O D

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ÂN

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O D

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OW

P1IV

P6

P5P4 IV

IVIII

III

V

V P2

P3

IV

Expo

Expo

V

III

André, rapelando, adicionou m

ais um gram

po napassada saindo do crux para chegar ao m

ato, pas-sada delicada e que ficaria sem

possibilidade deboa proteção m

óvel.O

ptamos por seguir som

ente com as cordas de

escalada, deixando a retinida e outros equipa-m

entos, visando acelerar o passo para concluirainda naquele dia. Enquanto recolhíam

os e or-ganizávam

os o material, segui no próxim

o lancecom

uns poucos e fáceis lances de chaminé. A

tin-gim

os então o grande platô final de acesso aocum

e. A esquerda um

a chaminé com

uma saída

esquisita e a direita, uma horizontal levando a

outra chaminé aparentem

ente mais fácil. O

pta-m

os pela horizontal e André seguiu nesse lance,

que posteriormente consideram

os um dos m

aislindos, graduado em

IVsup. C

hega-se a uma en-

trada lamacenta para a cham

iné, que se iniciadeitado de costas com

um pé �pedalando� em

uma agarra no negativo, variando para um

a saí-da m

ais vertical. Chegam

os ao cume às cinco da

tarde. Muita celebração e é claro, rojões para

sinalizar nossa conquista. Na descida acrescen-

tamos m

ais um gram

po para descida ao fim do

diedro. Devido as �cadeiras quebradas� que fi-

camos por causa da longa cham

iné e a época decarnaval, a via foi batizada de Sam

balele, gra-duada em

5º/VIsup com

280m e som

ente cincogram

pos (sendo que dois para descida), em gran-

de estilo da escalada tradicional. Fomos recebi-

dos na descida com pão doce e sucos de m

angae goiaba, preparados pela A

gda e Guilherm

e.

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notícia

C.E

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.C.

C.E

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C.E

.C. É notícia

- 5

O Espírito Santo segue sendo um

destino para empolgantes novas aventuras e con-

quistas, apesar de presenciarmos constantem

ente sua degradação no vai-e-vem dos

caminhões de granito e nas suas águas, agora turvas, pela rem

oção da mata ciliar.

Nesse carnaval, A

ndré Ilha, Priscila Botto, Christian Steinhauser, Kika Bradford e

eu, seguimos para conquistar a Pedra da Boneca, em

Águia Branca, um

cume ainda

virgem, e presenciar esse contraste do inexplorado com

o devastado.K

ika e eu partimos do R

io um dia antes que nossos com

panheiros, na sexta feira,com

o objetivo de ir já cumprindo as �prelim

inares� para uma conquista: fazer o

contato com o proprietário da terra e abrir a trilha. Com

o de costume, fom

os muito

bem recebidos pela fam

ília. Entra-m

os pelo terreno do jovem casal

Guilherm

e e Agda. N

ão existia tri-lha a base da Pedra e com

facãoem

punho, após seis horas de muito

�brenho�, nossa missão estava cum

-prida. D

epositamos algum

material

na base e o retorno se fez em m

e-nos de 50 m

inutos. A visão que ti-

vemos foi espetacular. O

que de lon-ge nos pareceu um

enorme sistem

ade fendas, se revelou de perto com

oum

enorme sistem

a de chaminés. D

epresente, a saída do chão é num

curto e �didático� diedro que leva a base da chami-

né.N

a manha seguinte, já com

nossos companheiros, seguim

os para nosso destino.C

hristian iniciou os trabalhos conquistando os 7m de diedro de IV

grau com a

saída molhada, seguido de m

ais 7 ou 8m (IIIsup) de lances em

agarras polidas.Parou num

bom platô acim

a do diedro de onde André partiu para a cham

iné.Seus grunhidos indicavam

uma cham

iné não tão fácil, iniciando num entalam

entode m

eio corpo que seria o crux da enfiada que graduamos com

o IVsup. A

paradafoi feita em

árvore 65m acim

a com poucas proteções. N

esse ponto colocamos

um gram

po para descida. Seguiu por mais 40m

de chaminé até um

a próxima

parada em árvore. Priscila, que estava se sentindo m

al, desceu juntamente com

Christian, e aproveitaram

para registrar o mom

ento com fotos e vídeos. A

ndréidentificou a próxim

a seqüência como sendo um

a �calha fácil�. Num

bonito lance

saindo de chaminé para tesoura e finalizando em

agarras, a aparente �calha fácil� foigraduada em

V, o crux da via até então. Chega-se a um

bom platô, onde batem

os o2º. gram

po para ancoragem e descida.

O cansaço acum

ulado das 14 horas de viagem, bateção de facão assim

como

uma tem

pestade se aproximando nos fizeram

encerrar o dia por aí. Fixamos

cordas para �jumarearm

os� no dia seguinte. Na verdade, dois dias depois, pois

o próximo dia foi de descanso. Encontram

os um belo rio para nos banhar e

vimos novos possíveis objetivos. C

onfraternizamos a noite tam

bém com

Adrian,

Miguel R

ego e Daniel, que estavam

no mesm

o hotel concluindo uma conquista e

iniciando outra, ambas na região de Á

guia Branca.

Retornamos para nosso segundo dia de pedra. Jum

areamos os 120m

e Kika seguiu

no próximo lance, um

a enfiada de 40m relativam

ente fácil em agarras e aderência

terminando num

ótimo platô com

parada em árvore. A

ndré seguiu num curto lance,

aparentemente bem

fácil mas com

uma árvore e um

a pedra entalada para dar uma

emoção. A

parada foi novamente num

bom platô. Priscila e Christian foram

os últi-m

os a jumarear e seguiram

até a terceira parada. Após algum

as fotos e filmagens,

deixaram alguns alim

entos e desceram até a base, onde aguardaram

o retorno deseus parceiros de conquista para ajudá-los com

o equipamento na descida pela tri-

lha. A visão era de um

a pequena chaminé, saindo em

agarras e terminando em

2lances de oposição. V

isto de baixo, o lance parecia mais fácil. K

ika fez a primeira

investida e chegou a segunda oposição, mas o lance é m

ais difícil do que imaginado e

atlético. Cansada resolveu passar a vez. A

ndré faz sua tentativa e num m

ovimento

circense fez o lance terminando agarrado no m

ato logo acima, que por habilidade e

sorte, não ocasionou uma queda. Tínham

os encontrado o crux da via, com grau de

VI ou V

Isup. Chegando no platô acim

a, batemos m

ais um gram

po para descida e

CO

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