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Page 1: Espaçamentos entre plantas e épocas de colheitas no ... · Espaçamentos entre plantas e épocas de colheitas no ... em quase todos os estados brasileiros, ... densidade de plantio,

HEID DM; HEREDIA ZÁRATE NA; VIEIRA CM; TORALES EP; CARNEVALI TO; VARELA LA. 2012. Espaçamentos entre plantas e épocas de colheitas no cultivo de açafrão. Horticultura Brasileira 30: S2322-S2328.

Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2322

Espaçamentos entre plantas e épocas de colheitas no cultivo de açafrão Diego Menani Heid1; Nestor Antonio Heredia Zarate1; Maria do Carmo Vieira1; Elissandra Pacito Torales1; Thiago de Oliveira Carnevali1; Leandro Afonso Varela1 1UFGD-FCA; C. Postal 533, 79804-970, Dourados-MS, [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]; [email protected]; [email protected]

RESUMO

O açafrão (Curcuma longa L.) é uma planta utilizada como condimentar ou especiaria e tem sido relatada como iniciada há milênios. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes espaçamentos entre plantas e épocas de colheita na produção de açafrão. Os fatores em estudo foram espaçamentos de 15,0 cm e 20,0 cm entre plantas e colheitas aos 130, 160, 190 e 220 dias após o plantio. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco repetições. As parcelas continham quatro fileiras de plantas espaçadas 25 cm entre elas perfazendo populações de 175.824 e 132.000 plantas ha-1 para os espaçamentos 15,0 e 20,0 cm respectivamente. Nas colheitas, foram avaliados: massas frescas e secas de folhas, rizoma mãe, rizoma grande, rizoma médio, rizoma pequeno e muito pequeno e determinou-se os comprimentos e diâmetros de rizoma mãe, rizoma grande, rizoma médio, pequeno e muito pequeno. A maior produção de massa fresca de folhas (13,01 t ha-1) foi obtida com o espaçamento de 15 cm entre plantas aos 210 DAP. Constatou-se que as plantas de açafrão devem permanecer no campo por um maior período de tempo para obterem as maiores produções de massas frescas de rizomas-filho médio e pequeno e de massa seca de folhas, independente do espaçamento utlizado (15 ou 20 cm entre plantas). PALAVRAS-CHAVE: Curcuma longa; condimento; população de plantas.

ABSTRACT

Saffron production of crops at different times and spacings

Saffron (Curcuma longa L.) is a plant used as seasoning or spice, and has been reported as started millennia ago. T his work was to evaluate the effect of different spacings and harvesting times in the production of saffron. The factors were spacing of 15.0 cm and 20.0 cm between plants and crops to the 130, 160, 190 and 220 days after planting. We used a randomized complete block design with five replicates. The plots con had four rows of plants spaced 25 cm apart populations totaling 175.824 e 132.000 plantas ha-1 for the spacings 15.0 and 20.0 cm respectively. At harvest, pray f evaluated: fresh and dry leaves, mother corm, rhizome large, medium rhizome, rhizome small, very small and it was determined the lengths and diameters of mother rhizome, rhizome large rhizome medium, small and very small. The highest yield of fresh mass of leaves (13.01 t ha-1) was obtained with a spacing of 15 cm between plants at 210 DAP. It was found that turmeric plants must remain in the field for a longer period of time to obtain the highest yields of fresh mass of rhizomes and small-child average and dry weight of leaves, regardless of the spacing utlizado (15 or 20 cm between plants). Keywords: Curcuma longa; condiment; plant population.

O açafrão-da-terra ou cúrcuma (Curcuma longa L.), da família Zingiberaceae, tem origem no

sudeste da Ásia e subcontinente indiano. É cultivado atualmente na Ásia sub-oriental, Índia,

Jamaica, Peru e Haiti. No Brasil, a espécie foi introduzida pelos bandeirantes para marcar trilhas das

minerações (May et al., 2005). A Índia detém cerca de 50% da produção mundial (90.000 toneladas

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de massa seca/ano). Os maiores importadores são os Estados Unidos, Alemanha, Japão e Holanda.

O cultivo do açafrão no Brasil é bastante difundido e o Censo Agropecuário realizado pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou a existência de plantio em quase todos os

estados brasileiros, com concentração em São Paulo (destaque para Suzano e Moji das Cruzes),

Minas Gerais (Ibirité e Uberlândia) e Goiás (SEBRAE, 2007). A produção brasileira corresponde a

1% da mundial, com a vantagem de a colheita ser feita na entressafra indiana.

O açafrão é uma planta utilizada há milênios como condimentar ou especiaria. O amido não tem

sido muito utilizado pela indústria, porque sua extração é considerada como uma atividade

secundária. Os produtos principais do açafrão são a curcumina e o óleo essencial, usados como

condimento, corante natural e em aplicações farmacológicas. Os rizomas são secos e moídos e do

pó se extrai 2,5-5% de óleo essencial, 2-8% de curcumina e 25 a 70% de amido (Goto, 1993 citado

por Leonel 2002).

Há controvérsias sobre a densidade e espaçamento de plantio do açafrão no Brasil, variando de 0,30

a 1,00 m entre fileiras e de 0,15 a 0,40 m entre plantas. Segundo Freitas et. al (2009), as propostas

de espaçamento e densidade de plantio, para as culturas em geral, têm procurado atender às

necessidades específicas dos tratos culturais e à melhoria da produtividade. Todavia, alterações em

espaçamento e densidade induzem uma série de modificações no crescimento e no desenvolvimento

das plantas e precisam ser conhecidas. Carvalho et al. (2001), estudando espaçamento entre leiras e

plantas de açafrão com uma única colheita, aos 210 dias, encontraram maior produtividade de

rizomas (30,56 t ha-1) no espaçamento de 0,20 m entre plantas não havendo influência do

espaçamento entre linhas.

O ponto de colheita é fator importante em todo processo agrícola, sendo que a determinação do

melhor período de colheita permite o máximo aproveitamento pós-colheita do produto vegetal por

apresentar maior produtividade, melhor qualidade e o mínimo de perdas. Muitas vezes a decisão da

colheita ocorre em função do preço do produto, desconsiderando que características fisiológicas,

como acúmulo de matéria seca, são importantes produção de produtos comercializáveis e na

conservação posterior do produto (Oliveira, 2003).

Em função do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de dois espaçamentos entre

plantas e de quatro épocas de colheita na produção de açafrão.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido no Horto de Plantas Medicinais (HPM), da Universidade Federal da

Grande Dourados, em Dourados - MS, entre setembro de 2010 e junho de 2011, em latitude de

22º13’16”S, longitude de 54º17’01”W e altitude de 430 m. O clima da região, segundo a

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classificação de Köppen, é Mesotérmico Úmido; do tipo Cwa, com temperaturas e precipitações

médias anuais variando de 20o a 24oC e de 1.250 a 1.500 mm, respectivamente. O solo é do tipo

Latossolo Vermelho distroférrico (EMBRAPA, 1999), de textura argilosa, cujas características

químicas de amostras retiradas da camada de 0 – 20 cm foram: 4,9 de pH em CaCl2; 27,3 g dm-3 de

M.O.; 60,0 mg dm-3 de P; 3,9; 73,3; 18,2; 69,0 e 164,4 mmolc dm-3 de K, Ca, Mg, H+Al e CTC,

respectivamente, além de 58% de V.

Foi estudado o açafrão, cultivado em canteiros, com espaçamentos de 15,0 cm e 20,0 cm entre

plantas e colheitas aos 130, 160, 190 e 220 dias após o plantio. Utilizou-se o delineamento de

blocos casualizados, com cinco repetições. As parcelas tinham área total de 3,60 m² (1,5 m largura

x 2,4 m comprimento) e área útil de 2,4 m² (um canteiro de 1,0 m de largura x 2,4 m de

comprimento), contendo no canteiro quatro fileiras de plantas espaçadas 25 cm entre elas

perfazendo populações de 175.824 e 132.000 plantas ha-1 para os espaçamentos 15,0 e 20,0 cm

respectivamente.

Para a implantação do experimento, o terreno foi preparado duas semanas antes do plantio, com

uma aração e uma gradagem e, posteriormente, foram levantados os canteiros com

rotoencanteirador.

O plantio foi realizado no dia 25/09/2010, abrindo nos canteiros, sulcos de 3 cm de largura por 3 cm

de profundidade, colocando-se um rizoma por cova e posteriormente o sulco foi coberto. Foram

feitas irrigações por aspersão em turnos de rega de dois dias. O controle das plantas infestantes foi

feito com auxílio de enxadas entre canteiros e arranquio manual dentro dos canteiros, sempre que

necessário.Não houve “ataques” de pragas ou fitopatógenos.

Aos 130, 160, 190 e 220 dias após o plantio foram efetuadas avaliações de massas frescas e secas

(massa obtida após a secagem do material em estufa com ventilação forçada de ar, por 72 horas, à

temperatura de 65ºC ± 2ºC) de folhas, rizomas-mãe e de rizomas-filho grande (10,0 a 20,0 g),

médio (6,0 a 10,0 g), pequeno (2,5 a 6,0 g) e muito pequeno (0,5 a 2,5 g). Também foram

determinados os comprimentos e diâmetros dos diferentes tipos e tamanhos de rizomas.

Os dados obtidos nas colheitas foram submetidos à análise de variância e quando houve diferenças

entre as médias, pelo teste F, a 5% de probabilidade, realizou-se a análise de regressão, usando o

programa estatístico SAEG versão 9.1 (SAEG, 2007).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As produtividades de massas frescas de folhas e de rizomas-mãe foram influenciadas

significativamente pela interação espaçamento entre plantas e épocas de colheita. Aos 210 DAP

foram obtidas as maiores produções de massa fresca de folhas (13,01 t ha-1) e de rizomas-mãe

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(19,52 t ha-¹), com o espaçamento de 15 e 20 cm, respectivamente, apresentando crescimentos

lineares (Figura 1). Esses resultados mostram que as plantas de açafrão aos 210 DAP tinham

alcançado a maturidade e o maior crescimento vegetativo, que seguem uma tendência constatada

por Carvalho et al., 2001 que estudando espaçamentos entre leiras e plantas de açafrão, com uma

única colheita aos 210 dias, obtiveram maior produtividade (30,56 t ha-1) de rizomas utilizando o

espaçamento de 20 cm entre plantas na linha.

As produtividades de massas secas de rizomas-mãe e de rizomas-filho grande e médio foram

influenciados significativamente pela interação espaçamentos entre plantas e épocas de colheita

(Figura 2). As maiores produções de massas secas de rizomas-mãe obtida com os espaçamentos de

20 cm (2,25 t ha-1) e 15 cm (2,20 t ha-¹) entre plantas, apresentaram crescimento linear, com

aumentos de 60,88% e 65,00 % aos 210 DAP, respectivamente, em relação aos 130 DAP, que

apresentaram os menores valores. Esses resultados mostram relação com o aumento da translocação

de fotoassimilados armazenados nas folhas para os rizomas, que são os órgãos armazenadores da

planta de açafrão. Fato que se confirma com os maiores valores desses componentes obtidos aos

210 DAP.

O diâmetro de rizomas-mãe e rizomas-filho médio e muito pequeno (Figura 4) e o comprimento de

rizomas-mãe e rizomas-filho grande e pequeno (Figura 5) foram influenciados significativamente

pelas épocas de colheita. As maiores médias dos diâmetros de rizomas-mãe (31,2 mm) e riozmas-

filho muito pequeno (13,8 mm) e comprimentos de rizomas-mãe (37,2 mm) e rizomas-filho grande

(58,8 mm) e pequeno (31,7 mm) foram obtidas aos 210 DAP, apresentando aumentos lineares,

exceto para diâmetro de rizomas-filhos médio que apresentou crescimento quadrático, obtendo seu

máximo (19,7 mm) em torno de 180 DAP.

As épocas de colheita aumentaram num efeito linear as produtividades de massas frescas de

rizomas-filho médio e pequeno e de massa seca de folhas, com produções máximas de 20,16; 16,64

e 2,20 t ha-¹ respectivamente (Figura 3). Cecílio Filho (1996), constatou que a planta de açafrão

acumula maiores quantidades de nutrientes a partir dos 100 a 120 dias após o plantio, quando é

intensamente incrementada a produção de fitomassa.

A maior produção de massa fresca de folhas (13,01 t ha-1) foi obtida com o espaçamento de 15 cm

entre plantas aos 210 DAP. Constatou-se que as plantas de açafrão devem permanecer no campo

por um maior período de tempo para obterem as maiores produções de massas frescas de rizomas-

filho médio e pequeno e de massa seca de folhas, independente do espaçamento utlizado (15 ou 20

cm entre plantas).

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REFERÊNCIAS

CARVALHO CM; SOUZA RJ; CECÍLIO FILHO AB. 2001. Produtividade da cúrcuma (Curcuma longa L.) cultivada em diferentes densidades de plantio. Ciência e Agrotecnologia 25: 330- 335.

CECÍLIO FILHO AB. 1996. Época e densidade de plantio sobre a fenologia e rendimento da cúrcuma (Curcuma longa). Lavras-MG: Universidade Federal de Lavras.100p(Tese-Doutorado em Fitotecnia).

FREITAS KKC; NETO FB; GRANGEIRO LC; LIMA JSS; MOURA KHS. 2009. Desempenho agronômico de rúcula sob diferentes espaçamentos e épocas de plantio. Revista Ciência Agronômica 40: 449-454.

LEONEL M; CEREDA MP. 2002. Caracterização físico-química de algumas tuberosas amiláceas. Ciência e Tecnologia de Alimentos 22: 65-69.

MAY A; CECÍLIO FILHO AB; CAVARIANNI RL; BARBOSA JC. 2005. Desenvolvimento e produtividade da cúrcuma (Curcuma longa L.) em função de doses de nitrogênio e potássio. Revista Brasileira de Plantas Medicinais 3: 72-78.

OLIVEIRA CM; SOUZA RJ; MOTA JH; YURI JE; RESENDE GM. 2003. Determinação do ponto de colheita na produção de alho. Horticultura Brasileira 21: 506-509.

SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 2007. Agencia sebrae de noticias. Disponível em: http://www.sebraego.com.br/site/site.do?idArtigo=3098.

Dias após plantio

130 160 190 210

Massa fre

sca (

t ha

-1)

0

5

10

15

20

25MFF(15 cm)

MFF(20 cm)

MFRM(15 cm)

MFRM(20 cm)

MFRMP(15 cm)

MFRMP(20 cm)

y = -11,5567 + 0,1480* x; R² = 0,96

y = -13,5447 + 0,1555* x; R² = 0,99

y = 4,5201 + 0,0375* x; R² = 0,97

y = 4,5246 + 0,0404* x; R² = 0,86

1y = y = 4,89 t ha−

1y = y = 5,29 t ha−

Figura 1 - Produtividade de massas frescas de folhas (MFF), de rizoma-mãe (MFRM) e de rizoma-filho muito pequeno (MFRMP) de plantas de açafrão, em quatro épocas de colheita (Productivity of fresh leaf (MFF), corms (MFRM) and very small cormels (MFRMP) of turmeric as a function of time of harvest. Dourados, UFGD, 2010.

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Dias após plantio

130 160 190 210

Massa s

eca (

t ha

-1)

0

2

4

6

8

10

12

14 MSRM(15 cm)

MSRM(20 cm)

MSRG(15 cm)

MSRG(20 cm)

MSRME(15 cm)

MSRME(20 cm) y = -20,4029 + 0,1511* x; R² = 0,94

y = -4,7489 + 0,0346* x; R² = 0,77

y = -1,3322 + 0,0170* x; R² = 0,96

y = -1,5614 + 0,0179* x; R² = 0,99

1y = y = 0,80 t ha−

1y = y = 3,55 t ha−

Figura 2 - Produtividade de massas secas de rizoma-mãe (MSRM), rizoma grande (MSRG) e rizoma médio (MSRME) de plantas de açafrão, em quatro épocas de colheita. (Productivity of dry mass of corms (MSRM), larger rhizome (MSRG) and average rhizome (MSRME) of turmeric as a function of time of harvest). Dourados, UFGD, 2010.

Dias após plantio

130 160 190 210

Ma

ssa

(t h

a-1

)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22 MSF

MFRG

MFRME

MFRP

y = -20,8014 + 0,1950* x; R² = 0,82

y = -0,3194 + 0,0120* x; R² = 0,911y = y = 5,51 t ha−

y = -9,0676 + 0,1224* x; R² = 0,92

Figura 3 - Massa seca de folhas (MSF) e frescas de rizomas-filho grande (MFRG), médio (MFRME) e pequeno (MFRP) de plantas de açafrão, em quatro épocas de colheita (Dry mass of leaves (MSF), fresh weight of rhizome large (MFRG), medium (MFRME) and small (MFRP) of turmeric as a function of time of harvest). Dourados, UFGD, 2010.

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Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2328

Dias após plantio

130 160 190 210

Diâ

me

tro

(m

m)

0

5

10

15

20

25

30

35 DRM

DRME

DRMP

y = -208,88 + 2,53* x - 0,007* x²; R² = 0,99

y = -2,3332 + 0,1596* x; R² = 0,91

y = -3,4030 + 0,0820* x; R² = 0,80

Figura 4 - Diâmetro de rizoma mãe (DRM), médio (DRME) e pequeno (DRMP) de plantas de açafrão, em quatro épocas de colheita (Diameter of mother rhizome (DRM), médium (DRME) and small (DRMP) of turmeric as a function of time of harvest). Dourados, UFGD, 2010.

Dias após plantio

130 160 190 210

Co

mp

rim

en

to (

mm

)

0

15

30

45

60

75 CRM

CRG

CRP y = -17,9743 + 0,2369* x; R² = 0,99

y = 35,9674 + 0,1089* x; R² = 0,87

y = -4,2998 + 0,1974* x; R² = 0,91

Figura 5 - Comprimento de rizoma mãe (CRM), grande (CRG) e pequeno (CRP) de plantas de açafrão, em quatro épocas de colheita (Length of mother rhizome (CRM), large (CRG) and small (PRC) of turmeric as a functionof time of harvest). Dourados, UFGD, 2010.