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O ensino da Escrita : A Avaliação Oficina temática nº8 Direcção Regional de Educação do Centro Agrupamento de Escolas de Abraveses O formador residente: António Marcelino Fernandes 23 de Março de 2010

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Escrita

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O ensino da Escrita: A Avaliação

Oficina temática nº8

Direcção Regional de Educação do Centro

Agrupamento

de Escolas

de Abraveses

O formador residente:António Marcelino Fernandes

23 de Março de 2010

“É hoje mais ou menos consensual que a reforma do sistemaeducativo ou se fará pela avaliação ou não se fará mesmo”.

(Nunziati,1990,p.47 citado por Viana,2007, p4)

Retirado da nossa oficina temática “avaliação da leitura”

O momento mais rico da aprendizagem é o da interacção entre oaluno e os outros, seja o professor, os colegas ou os materiaisaluno e os outros, seja o professor, os colegas ou os materiaiselaborados para autocorrecção.

Cassany (1999)

Os erros dos alunos não devem ser procurados nas folhas doscadernos, enquanto residirem nas suas mentes. É aí que temos deprocurar a explicação para os mesmos.

GOMES, A. (1989). A Escola e a Ortografia. In O Ensino - Aprendizagem doPortuguês. Teoria e Práticas. Braga: Univ. Minho PP155-180 2

Pertinência da avaliação da escrita: operacionalizar as duas sessões anteriores em termos de avaliação. Se falamos de uma “escrita renovada”, temos de lhe corresponder uma avaliação renovada. Avaliação da escrita integral nas três dimensões (gráfica, ortográfica e textual) O erro está na tomada de decisão do aluno

Sumário

1 - Enquadramento teórico • Ligação com as duas oficinas temáticas anteriores• Questões para pensar, reflectir e provocar…• Algumas considerações sobre o processo de avaliação da escrita;• Princípios orientadores na avaliação da escrita;• Reflexão sobre o modo de desenvolver nos alunos a competência da revisãotextual e pertinência destes instrumentos para a construção de critérios por partetextual e pertinência destes instrumentos para a construção de critérios por partedos alunos;• Exemplos práticos para operacionalizar o processo de revisão textual;

2 – Oficina de avaliação da escrita• Exercícios práticos e propostas de actividades, nomeadamente a reescrita• Breve abordagem à implementação da sessão tutorial

3A avaliação da escrita

António Marcelino

Dimensão textual Dimensão textual Competência relativa à forma de combinar

Dimensão Dimensão ortográficaortográfica

Competência relativa às normas queestabelecem a representação escrita daspalavras da língua.

Dimensão gráfica Dimensão gráfica Competência relativa à capacidade de escrevernum suporte material, os sinais em que assentaa representação escrita.

Dimensões activas na produção escrita de um texto

Dimensão textual Dimensão textual ou compositivaou compositiva

Competência relativa à forma de combinarexpressões linguísticas para formar um texto.

Dimensões abordadas nas sessões anteriores

4

Avaliação integral do processo de escritaNesta sessão

A avaliação da escrita António Marcelino

Na sessão anterior chegámos à textualização, nesta vamos falar da avaliação em todo o processo, desde o rascunho, até á revisão e à versão final que pode sempre ser melhorada.

Questões para pensar, reflectir e provocar…

!Será que, no contexto da formação PNEP e/ou da minha práticadocente é pertinente falar /repensar a avaliação da escrita?

!Que estratégias uso habitualmente para operacionalizar a avaliaçãoda escrita?

! Será que, na minha prática docente, avalio a escrita numa! Será que, na minha prática docente, avalio a escrita numaperspectiva integrada, isto é, em simultâneo, nas três dimensões?

! Enquanto docente, na avaliação da escrita coloco o enfoque maisno processo formativo ou no produto?

!Que papel tem o aluno da minha turma, na avaliação da suaprodução escrita?

5A avaliação da escrita

António Marcelino

Posição de cada um sobre as questões. Se não verbalizadas, pelo menos presentes em reflexão…

Os professores praticam, na maioria das vezes, uma avaliaçãonormativa, porque sem critérios previamente explicados; parcial,porque privilegia apenas a superfície textual; estandardizada,porque utiliza critérios idênticos sejam quais forem os escritos;sumativa, porque se limita a constatar erros, sem preocupação detratamento pedagógico.

Provocação? / Situação actual?

Foco na avaliação formativa

6A avaliação da escrita António Marcelino

A avaliação existe para melhorar não para fazer lista de alunos.

Quando se trata da prática da produção textual, existe, por parte

dos professores, uma grande preocupação com a correcção,

atribuindo-se excessiva importância aos erros gramaticais. E com o

objectivo de destacar esses erros, muitas vezes o professor nãoobjectivo de destacar esses erros, muitas vezes o professor não

valoriza outros aspectos do trabalho, como o conteúdo, a

criatividade, a coerência e a coesão.

7A avaliação da escrita

António Marcelino

A expressão escrita consiste no processo complexo deprodução de comunicação escrita. Tal como a leitura, não é umaactividade de aquisição espontânea e natural, exigindo, por isso,ensino explícito e sistematizado e uma prática frequente esupervisionada.

A avaliação torna-se fundamental para a definição de acções,norteando as reflexões do aluno sobre o texto que escreveu epermitindo-lhe fazer uma replanificação do seu trabalho.

Ensina-se treinandoServe para o professor e para o aluno

COMO SE ENSINA ISTO?PARA QUEM SERVE?

8A avaliação da escrita

António Marcelino

• A investigação sobre a escritasofreu uma significativa evolução,como resposta à tomada deconsciência das dificuldades que osalunos revelam ao escrever.

• Deste movimento de investigação• Deste movimento de investigaçãosurge uma nova perspectiva deanálise da escrita: o foco de atençãoque deixa de ser o produto final e assuas características para passar aser o acto de escrita em si mesmo,isto é, o processo de construção dotexto (cf. CARVALHO, 1999).

9A avaliação da escrita António Marcelino

A avaliação de cada aluno não se fundamentaunicamente no êxito/ fracasso final, mas nosprocessos que segue, nas mudanças que o textovai sofrendo, nos processos que realiza ao longoda construção de um texto;

A avaliação é um processo no qual se deverãoconstruir instrumentos que permitam e facilitem ainteracção entre professor e alunos e entreinteracção entre professor e alunos e entrealunos;

Esses instrumentos deverão ajudar o aluno atomar consciência da sua aprendizagem e dassuas dificuldades, indicando caminhos pararesolvê-las;

10A avaliação da escrita António Marcelino

11A avaliação da escrita António Marcelino

È na planificação que o professor deve intervir mais (tb avaliação formativa). Alunos que dão bastantes erros e têm dificuldades na textualização, por onde começar? Textualização – na chuva de ideias já trabalhamos ortografia. Esta ensina-se treinando

Produção Textualprocesso de composição

12A avaliação da escrita António Marcelino

Que aspectos considerar dentro da motivação? Ensinar a escrever é antes de mais ensinar a pensar, a comunicar… Onde é que o professor está mais presente? O professor deve promover práticas de autocorrecção? De que forma? Auto-avaliação criar modelos. Uma boa grelha avalia bem o processo, mesmo que o produto seja algo inferior. Desta forma o aluno consegue sozinho, em pares ou grupo mais alargado fazer no todo ou em parte essa revisão

Boas Práticas

Ver o aluno como sujeito de seu discurso, ou seja, atribuindo-lheautonomia para se posicionar em todas as situações eresponsabilizando-o pelas suas criações.

Dar ao texto outros destinatários, além do professor.Dar ao texto outros destinatários, além do professor.

Atribuir ao aluno o papel de planificar e escrever o texto eparticipar na sua correcção e reescrita. Dessa forma o aluno vai-sefamiliarizando com a prática de planificação e perdendo o hábitodo improviso. Quanto à correcção e reescrita, o aluno passa ainteragir, através dessas práticas, com os colegas e com osprofessores.

13A avaliação da escrita

António Marcelino

Eliminar do processo de correcção/avaliação do texto qualquerindício de punição.

Conceber o processo de correcção/avaliação como parte

Boas Práticas(cont.)

Conceber o processo de correcção/avaliação como parteintegrante do processo de ensino/aprendizagem.

Refutar as correcções drásticas com caneta vermelha queinibem o interesse do aluno pela produção textual.

14A avaliação da escrita António Marcelino

Texto 1

15

Marcas de oralidade presentes, alguns erros não assinalados, falta de coesão

Texto 2

16

Certa lógica (intro. Desenvolvimento e um fecho. É muito mais texto. A carga subjectiva da avaliação da classificação está bem presente na avaliação destes textos. Só não dá pista nenhuma para melhorar

1º Texto

- muitos erros... -classificação Muito Bom

”… a minha mãe também boa compra-

2º TextoO aluno obteve apenas Suficiente. Aprofessora acrescentou “Só?” , dando aentender que está incompleto.

Transmitiu ao aluno que está no nívelsuficiente mas ao registar “Só?” , nãomostrou como chegar a um nívelsuperior.

também boa compra-me roupa e outras coisas.”- falha não assinalada.

- sistemáticas repetições são ignoradas na correcção

mostrou como chegar a um nívelsuperior.

Conteúdo: Este refere sete membros dafamília e o 1º oito.

No texto número 1 há mais correcçõesgráficas do que neste, o que levará asupor que o 1º está pior que este 2º.

17A avaliação da escrita António Marcelino

Em síntese:

Ø O aluno do 1º texto irá percepcionar apenas os errosortográficos, de acentuação e pontuação, pois outros erros quecometeu, (por exemplo : não há ligação lógica entre as frases)não foram assinalados.

Ø No 2º texto, a professora parece ter consciência de que háalgo que não está bem. Mas não assinala isso. Assim, para oaluno, fica um texto sem correcções (bem escrito, portanto), mascom uma classificação muito inferior.

18A avaliação da escrita António Marcelino

Como fazer a correcção?

A maior parte dos professores corrige por cima do que está errado,impossibilitando, assim, os alunos de realizarem o exercício da reescrita.

Tudo o que havia para corrigir já foi corrigido e o aluno limita-se a ver essascorrecções.. .

Anotações nos textos dos alunos• Podem ter objectivos diferentes (reformular o texto globalmente ou só uma• Podem ter objectivos diferentes (reformular o texto globalmente ou só uma

parte);• Em qualquer caso devem ser: relevantes (anotar o mais importante); claras• (compreensíveis pelo aluno); breves (frases essenciais);• As anotações devem ser operativas, ou seja, o aluno deve ficar a saber o

que tem de fazer;• É preferível escrever: “acrescenta mais ideias a este parágrafo”; resume

estes dois parágrafos; do que “parágrafo confuso”; “excessiva informação”Cf. D. Cassany, reparar la escritura, Grao, 1994

19A avaliação da escrita António Marcelino

Vejamos o seguinte exemplo:

20A avaliação da escrita

António Marcelino

Avaliação stand igual para tudo e todos. Risca e o aluno nem fica a saber o que está mal, logo apresenta correcção e assim aluno percebe que é do prof. e não dele panela / caldeirão???

Algumas Conclusões:

Correcção por cima dos erros impossibilitando assim a busca da forma correcta.

Correcção da última palavra do texto “panela”;Correcção da última palavra do texto “panela”;

Trata-se de uma recriação da história e, por conseguinte, nãohaveria problema na adaptação semântica, até porque para aaluna, faria mais sentido assim. A professora, contudo, limitou-sea corrigir, sem explicar mais nada, levando a aluna,eventualmente, a considerar que a palavra”panela” está errada.

21A avaliação da escrita António Marcelino

Exemplo de grelha de autoavaliação para o professor que podeaplicar a todos os tipos de texto que trabalhe

Propostas iniciais

Grelha de Avaliação para o professor Sim Não A fazer

Especifiquei o objectivo do trabalho?

Fui claro na apresentação da estrutura do texto?Transmiti, com clareza, os conteúdos a abordar?Considerei o conhecimento prévio dos alunos, relativamente à estrutura e aosconteúdos a tratar?

Permiti a recolha de informação a quem dela precisou?

22A avaliação da escrita António Marcelino

Auto - avaliação da Escrita…

Nome: __________________________________________________________

Preenche esta grelha utilizando o seguinte código: S - Sempre AV - Às vezes N - Nunca

DATA __/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/__

MARCAS DO CÓDIGO ESCRITO

A minha caligrafia é legível.

A apresentação dos meus trabalhos é cuidada.

Faço correctamente a pontuação.

VOCABULÁRIO

Uso vocabulário variado e rico.

Não repito palavras, expressões ou conectores.

Utilizo recursos expressivos para embelezar o texto.

ORTOGRAFIA Escrevo sem erros ortográficos.

CONSTRUÇÃO FRÁSICA

Construo frases correctas.

Ordeno os elementos da frase correctamente.

Os elementos da frase concordam entre si.

Uso conectores adequados e variados.

ORGANIZAÇÃO DAS IDEIAS

Escrevo de forma coerente e organizada.

Organizo as ideias em parágrafos, de forma coerente.

APRECIAÇÃO GLOBAL

O meu texto é adequado ao tema pedido.

O meu texto é adequado ao tipo de texto pedido.

O meu texto é original.

O meu texto é criativo.

…23

Ficha da auto-correcção. Preenchimento individual ou em reflexãoconjunta com o professor

24

Primeiro o aluno faz as correcções com a ajuda de uma chave decorrecção. Depois preenche, individualmente ou numa reflexãoconjunta com o professor, a ficha da auto-avaliação.

25

Nos enunciados que se seguem , substitui o verbo dizer por outros mais adequados. (Consulta o quadro abaixo, se precisares).

- Vamos ao cinema! – disse a Ana.- Está bem! – disseram os amigos.

____________________________________________________________________________________

- Viva! – disse o Pedro.- O que aconteceu? – disse a irmã.

____________________________________________________________________________________

___________________________________________

Exemplo de chave de autocorrecção. No diálogo, deves evitarrepetir o verbo dizer para introduzir as falas das personagens.

- Não comas mais chocolates – disse a mãe.- Mas eu gosto muito! – disse a Rita.

____________________________________________________________________________________

A avó disse:- Era uma vez uma princesa…- Já contaste essa… – disse a neta.

____________________________________________________________________________________

- E se fôssemos almoçar fora? – disse o pai.- Boa ideia! – disseram o Rui e a Inês.

____________________________________________________________________________________

- Estejam calados! – disse o professor.- Desculpe! – disseram os alunos.

____________________________________________________________________________________

26A avaliação da escritaAntónio Marcelino

corrigirconcluirinterromperdesconfiarexclamaragradecerzangar-seduvidarqueixar-se

dizerdeclararafirmartroçarinformaranunciarcomentarindicarcontar

perguntarinquiririndagarinterrogarresponderretorquirreplicarhesitarduvidar

espantar-sesurpreender-selamentar-sesuspiraradmirar-segritarberrarsegredarconfidenciar

explicaremendaresclarecerassegurarconfirmaracrescentarcontinuarpedirsolicitar

desejaraconselharexigirrecomendarameaçarreclamarlembrarproporsugerir

À medida que fores descobrindo outros, enriquece o quadro (este pode estar exposto no placard ou na caixinha dos recursos).

barafustarmurmurar…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..

referirconsolar…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..

saudarcontinuar…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..

sussurrarresmungar…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..

ordenarmandarnegar…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..

concordardiscordarargumentar…………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..

27A avaliação da escrita

António Marcelino

28

Ficha de auto-avaliação de uma carta

Início:

SIM NÃO

• Escrevi o local e a data?

• Escrevi a saudação inicial?

• Coloquei dois pontos a seguir à saudação inicial?

Desenvolvimento:

SIM NÃO

• Referi a razão porque escrevi a carta?

• Referi outros assuntos?

Final:

SIM NÃO

• Escrevi um parágrafo final?

• Despedi-me?

• Assinei a carta?

Avaliação global:

SIM NÃO

• Utilizei palavras diferentes para ligar as frases?

• Apliquei palavras diferentes para iniciar as frases?

• Deixei um espaço quando iniciei um no parágrafo?

• Coloquei correctamente os sinais de pontuação?

• Escrevi sem erros ortográficos?

• Tive cuidado com a caligrafia?

• Apresentei o trabalho de forma cuidada?

• Reli o texto com atenção antes de o entregar?

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Sim Não

Título Escrevi o título da receita?

Ingredientes Escrevi a lista dos ingredientes?

Referi as quantidades necessárias?

Instruções Escrevi como se misturam os ingredientes?

Referi todos os ingredientes ?

Ficha auto-correctiva do texto instrucional (instruções do jogo, montagem de um aparelho, receita…)

Referi todos os ingredientes ?

Escrevi o tempo de cozedura?

Avaliação global Coloquei correctamente os sinais de pontuação?

Escrevi sem erros ortográficos?

Tive cuidado com a caligrafia?

Apresentei o trabalho de forma cuidada?

Reli o texto com atenção antes de o entregar?

30A avaliação da escritaAntónio Marcelino

Perante a versão inicial e a versão revista do texto de um aluno, pensar / registarque tarefas podem ser dinamizadas pelo professor

• 1 - estratégia de negociação - os outros colegas colocamquestões e fazem comentários críticos (oralmente ou porescrito); o aluno toma nota (ou lê) e reescreve o texto emfunção dessas notas;

• 2 - estratégia de colaboração - em grupo de pares, os alunos

Discussão colectiva

• 2 - estratégia de colaboração - em grupo de pares, os alunostentam escrever um único texto em função dos seus dois textos;o professor ajuda a gerir o conflito cognitivo;.

• 3 - estratégia de sistematização - o professor planifica umasequência de trabalho com tarefas específicas. Ver comoproceder neste caso - não estamos perante um textohomogéneo.

31A avaliação da escrita

António Marcelino

“A cidade de Viseu” (texto de aluno)

Perante um texto de um aluno, apreciá-lo e elaborar instruções dereescrita adequadas ao aluno (trabalho individual). Essas instruções sãousadas por outro colega para reescrita do texto do aluno.

Debate sobre as instruções de reescrita elaboradas e sobre a pertinênciadessas instruções na perspectiva de quem se guiava por elas.

Instruções de reescrita / aperfeiçoamento (exemplo)

1 - Em vez de todos estes parágrafos, faz só um. Em vez de escreverescomo se fosse uma história , faz só um parágrafo em que comeces assim:“A cidade de Viseu tem uma lenda…”. Continuas o parágrafo, explicandopor palavras tuas a lenda. Assim, informas as pessoas sobre o que vão ler.

2 - Divide tudo o que dizes que “Viseu tem…” por um quadro deste género:

32A avaliação da escrita António Marcelino

c)

Locais a visitar

b)

Serviços

a)

Património histórico

33A avaliação da escrita António Marcelino

Instruções de reescrita (cont.)

• Agora vais recolher mais informações sobre “coisas que Viseu tem”:

• Por ex: a) nº de habitantes; b) localização geográfica (onde fica? vê nomapa); c) paisagens (montanha? mar? pinhal?); d) principaisactividades económicas; e) principais festividades (festas); f) atractivosturísticos; g) gastronomia; h) curiosidades /outras informações

Depois de teres uma lista de “coisas” sobre Viseu, procura, por ex: fazerDepois de teres uma lista de “coisas” sobre Viseu, procura, por ex: fazerassim:

- 1º parágrafo (que já tinhas feito - lenda)- 2º parágrafo - sobre os pontos a) e b) e c) - 3º parágrafo - sobre os pontos d) e e) - 4º parágrafo - sobre os pontos f) e g)- 5º parágrafo - sobre o ponto h)

34A avaliação da escrita António Marcelino

Ä carácter relativamente autónomo

Ä representação da tarefa

<

Etapas, processos e estratégias

Planificação Textualização Revisão

Nesta sessão apenas explicitamos a revisão, visto estarmos a trabalhar a avaliaçãoda escrita (os outros sub-processos foram explicitados na sessão anterior.

Ä representação da tarefa

Ä avaliação como processo de apreciação crítica- centralidade da leitura

Ä repertório de estratégias de resolução disponíveis- conhecimento de formas de resolução

Ä memória (curto e longo prazo)

Revisão; instrumentos de reflexão / orientação (listas de controlo; guias de auto-avaliação…) Porquê?

35A avaliação da escrita António Marcelino

Em síntese: Avaliação formativa no ensino da escrita

Ø É inerente e deve estar integrada no processo de ensino /aprendizagem (não funciona de forma externa);

Ø Deve procura ajudar os alunos (não serve apenas para classificare seleccionar);

Ø Deve ser concebida para ser compreendida e apropriada pelosalunos;

Ø Deve acontecer sobre a globalidade do texto (adaptaçãocomunicacional, os seus efeitos…);

36A avaliação da escrita

António Marcelino

Ø Pode acontecer sobre aspectos mais localizados (parágrafo;coesão local…);

Ø Deve incidir sobre o que é dito, as escolhas técnicas da gestãodos conteúdos ;

Ø Pode incidir sobre o texto acabado, mas também sobre osestados intermédios;estados intermédios;

Ø Deve ter critérios explícitos e que possam ser apropriados pelosalunos;

Ø Em suma: A avaliação da escrita existe para ajudar acompreender as dificuldades e superá-las.

37A avaliação da escrita

António Marcelino

Processo de Ensino de Produção Textual

a) no aumento da extensão dostextos,

b) na organização e volume dainformação,

Após este trabalho explícito e sistemático , o aluno estará certamentemais capacitado para a produção escrita, nomeadamente:

informação,

c) na construção das frases,

d) na utilização mais frequente evariada de conectores,

e) no uso mais consciente dossinais de pontuação,

f) na diminuição de erros.

38A avaliação da escrita António Marcelino

Aprendizagens relevantes desta sessão nº8Nota: Três formandos por cada grupo e durante 5 min.,elaboram

síntese das aprendizagens relevantes desta sessão.

Ø

Ø

Ø

Ø

Ø

Ø

Ø

39A avaliação da escrita António Marcelino

Completar:

Se o professor disser: “ Eu vou avaliar o teu texto.(avaliação de produto ou avaliação de processo?(avaliação formativa ou avaliação sumativa?

Se o professor disser: “ Eu vou avaliar a tua capacidade de escrita.”(avaliação de produto ou avaliação de processo?

A avaliação da escrita António Marcelino 40

(avaliação de produto ou avaliação de processo?(avaliação formativa ou avaliação de sumativa?

RelacionarAvaliação / correcção