escrever,sobresobresobre ooo quequeque???

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OBLATOS DE MARIA IMACULADA - SÃO PAULO - BRASIL Janeiro/Fevereiro de 2011 | Edição Nº 133 por Rubens Pedro Cabral, Provincial, O.M.I. O interlúdio vivido entre as terminadas festividades do encerramento do ano, e as próximas celebrações, vinculadas à quaresma e seu antecedente carnaval, sugere mais uma edição do “Nossas Notícias” iluminando o ano de 2011 recém iniciado. Estabe- lecendo anseios e esperanças, fixando objetivos, procurando compor no emaranhado do passado, atalhos para o imediato futuro que desejamos experimentar diferente. Escrevendo, poderíamos retomar na memória recente, as boas intenções apresentadas e celebradas, como propostas de mudanças concretas alimentando esse encontro inicial com a vida, que se revela no momento como dom precioso e caminho a percorrer, pági- nas a escrever, desenhos e figuras a serem coloridas, relações a serem constituídas no tempo oferecido, que na esperança de cada um parece generosamente ilimitado, reconfigurado em ano novo. Ano eclesial em que a Campanha da Fraternidade nos convocará para uma reflexão mais profunda e ações concretas em favor da “Vida no Planeta” recordando que a “criação geme em dores de parto” cf. Rom 8,22; que também deveriam ser traduzidos como gemidos de agonia, visando aumentar nossa responsabilidade e consciência ecológica. Que futuro nos reserva, caso o presente se mantenha inconsequente? Seria esse um bom tema para inaugural reflexão! Ano litúrgico dedicado ao protagonismo do Evangelho de Mateus, cuja primeira frase anunciada, terminada a inicial etapa narra- tiva, convoca pela boca do profeta “Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo” cf. Mt 3,2. Vislumbrar a encantadora perspectiva da proximidade do Reino celebrado na Justiça, na solidariedade, enfim na verdadeira e definitiva experiência da Paz, em duradoura comunhão entre todos. Vigorosos alicerces para nosso inicial encontro através das palavras! Ano civil marcado por “novos” governantes que se encarregam de corresponder às esperanças de milhões de brasileiros, enquan- to reeditam os “velhos” vícios de uma politicagem danosa, recheada de favoritismos, permeada pela corrupção, nesse país infini- tamente rico, que sobrevive bravamente à sangria nele implantada desde os primeiros tempos, constante e criativamente reedi- tada. Atualizar informações sobre os responsáveis pela incrementada procissão de marginalizados políticos; excelente tema! Incapacitado de optar entre os desafiadores contextos acima relatados, escrevo, denunciando nesse prefácio, que o futuro de todos é página a ser escrita. Desnecessário alertar para a ninguém plagiar, a ninguém entregar o bastão condutor da existência, não vender a consciência, não desistir de bons projetos, não se envergonhar dos sonhos, sobretudo, não se limitar na vivência da benéfica parceria com o Criador. Sobre o que escrever, no tempo agora irrompe na história de cada um, sob o rótulo de 2011, é questão a ser enfrentada, aventura a ser vivida, resposta a ser construída! NESTA EDIÇÃO Escrever Sobre o Que? 1 AgradecimentoOrdenação Diaconal 7 Campanha da Fraternidade 2011 2 Agradecimentos 8 - Pastoral Carcerária Recebe Prêmio - Pe. Thomas O’Brien 3 Cartas 9 Ação de Graças Pelos 50 Anos de Pe. Henrique 4 Solenidade da Imaculada Conceição 10 DepoimentoNossa Experiência de Noviciado 5 Datas Celebrativas 11 EntrevistaDiácono Wesley, O.M.I. 6 Datas Celebrativas, Humor 12 E E E SCREVER SCREVER SCREVER SOBRE SOBRE SOBRE O O O QUE QUE QUE ? ? ?

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NESTA EDIÇÃO Escrever Sobre o Que?

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Page 1: ESCREVER,SOBRESOBRESOBRE OOO QUEQUEQUE???

O B L A T O S D E M A R I A I M A C U L A D A - S Ã O P A U L O - B R A S I L

Janeiro/Fevereiro de 2011 | Edição Nº 133

por Rubens Pedro Cabral, Provincial, O.M.I.

O interlúdio vivido entre as terminadas festividades do encerramento do ano, e as próximas celebrações, vinculadas à quaresma e seu antecedente carnaval, sugere

mais uma edição do “Nossas Notícias” iluminando o ano de 2011 recém iniciado. Estabe-lecendo anseios e esperanças, fixando objetivos, procurando compor no emaranhado do passado, atalhos para o imediato futuro que desejamos experimentar diferente. Escrevendo, poderíamos retomar na memória recente, as boas intenções apresentadas e celebradas, como propostas de mudanças concretas alimentando esse encontro inicial com a vida, que se revela no momento como dom precioso e caminho a percorrer, pági-nas a escrever, desenhos e figuras a serem coloridas, relações a serem constituídas no tempo oferecido, que na esperança de cada um parece generosamente ilimitado, reconfigurado em ano novo. Ano eclesial em que a Campanha da Fraternidade nos convocará para uma reflexão mais profunda e ações concretas em favor da “Vida no Planeta” recordando que a “criação geme em dores de parto” cf. Rom 8,22; que também deveriam ser traduzidos como gemidos de agonia, visando aumentar nossa responsabilidade e consciência ecológica. Que futuro nos reserva, caso o presente se mantenha inconsequente? Seria esse um bom tema para inaugural reflexão! Ano litúrgico dedicado ao protagonismo do Evangelho de Mateus, cuja primeira frase anunciada, terminada a inicial etapa narra-tiva, convoca pela boca do profeta “Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo” cf. Mt 3,2. Vislumbrar a encantadora perspectiva da proximidade do Reino celebrado na Justiça, na solidariedade, enfim na verdadeira e definitiva experiência da Paz, em duradoura comunhão entre todos. Vigorosos alicerces para nosso inicial encontro através das palavras! Ano civil marcado por “novos” governantes que se encarregam de corresponder às esperanças de milhões de brasileiros, enquan-to reeditam os “velhos” vícios de uma politicagem danosa, recheada de favoritismos, permeada pela corrupção, nesse país infini-tamente rico, que sobrevive bravamente à sangria nele implantada desde os primeiros tempos, constante e criativamente reedi-tada. Atualizar informações sobre os responsáveis pela incrementada procissão de marginalizados políticos; excelente tema! Incapacitado de optar entre os desafiadores contextos acima relatados, escrevo, denunciando nesse prefácio, que o futuro de todos é página a ser escrita. Desnecessário alertar para a ninguém plagiar, a ninguém entregar o bastão condutor da existência, não vender a consciência, não desistir de bons projetos, não se envergonhar dos sonhos, sobretudo, não se limitar na vivência da benéfica parceria com o Criador. Sobre o que escrever, no tempo agora irrompe na história de cada um, sob o rótulo de 2011, é questão a ser enfrentada, aventura a ser vivida, resposta a ser construída!

NESTA EDIÇÃO

Escrever Sobre o Que? 1 Agradecimento—Ordenação Diaconal 7

Campanha da Fraternidade 2011 2 Agradecimentos 8

- Pastoral Carcerária Recebe Prêmio - Pe. Thomas O’Brien

3 Cartas 9

Ação de Graças Pelos 50 Anos de Pe. Henrique 4 Solenidade da Imaculada Conceição 10

Depoimento—Nossa Experiência de Noviciado 5 Datas Celebrativas 11

Entrevista—Diácono Wesley, O.M.I. 6 Datas Celebrativas, Humor 12

EEESCREVERSCREVERSCREVER SOBRESOBRESOBRE OOO QUEQUEQUE???

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2 Nossas Notícias

"Fraternidade e a Vida no Planeta" - "A Criação geme em dores de parto" (Rm 8,22) o Povo de Israel, depois de sofrer os horro-res de uma opressão insuportável no Egito, fugiu para a Terra Prometida, para ali desenhar um novo mode-lo de sociedade, mais justo, mais fraterno e igualitá-rio. Chegando na Terra Prometida, o povo criou leis para garantir que todos teriam uma chance de viver um vida digna. A terra foi um elemento fundamental. A terra foi dividida de forma que toda família, clã e tribo recebeu uma parcela em proporção ao seu ta-manho. E mais importante ainda, eles criaram leis para pre-servar a qualidade da terra. O livro de Levítico diz: Durante seis anos semearás o teu campo ... mas no sétimo ano a terra terá seu repouso sabático, um sábado para lahweh: não semearás o teu campo ... será para a terra um ano de repouso." (Lv 25,3-5) O povo na sua sabedoria entendeu que cuidando bem da terra, e dando este descanso à terra, recuperaria toda a sua força e nutrientes e continuar a servir para plantar e colher para as futuras gerações. Também a cada cinquenta anos foi proclamado um Ano Jubilar. Neste ano todos que por um motivo ou outro tinham alienado a sua terra, a recebia de volta para garantir a justa distribuição de terra e evitar a criação de grandes latifúndios. Neste ano também não plantava e nem colhia para que a terra descan-sasse.

O povo não olhava só para o retorno imediato de seu investimento na terra. O povo não visava em primeiro plano o lucro custo que custar. Ele não estava disposto a sugar tudo da terra de maneira desenfreada até que a terra não pudesse produ-zir mais. Mais de três mil anos atrás esse povo sabia respeitar a natureza e viver em harmonia com a planeta terra. Hoje infelizmente ainda não aprendemos, não aproveitamos deste belo exemplo. Hoje a ganância pelo lucro faz com que as indústrias de mi-neração, de agro-pecuária, e os madeireiros dizimem as florestas, poluindo o ar e os rios, violando a terra de tal maneira que o planeta terra corre sério risco de vida. Podemos assim dizer que o nossa planeta terra está na UTI . Se não tomarmos consciência, se não nos movimentarmos, participando de um mutirão global para reverter a situação, o que vai sobrar para as futuras gerações? Que herança vamos deixar para eles e para nós mesmos? Como disse um grande sábio contemporâ-neo, Mahatma Gandhi, “O mundo tem recursos suficientes para atender às necessidades de todos, mas não à ambição de todos".

O profeta lsaías teve um sonho que ia chegar o dia em que teria "novos céus e nova terra ... não se tornará a ouvir choro nem lamentação. Já não haverá criancinhas que vivam apenas alguns dias, nem velho que não complete a sua idade ... os homens construirão casas e as habitarão, plantarão videiras e comerão os seus frutos. Já não construirão para que outro habite a sua casa, não plantarão para que outro coma o fruto ... Não se farão mal, nem violência em todo o meu monte santo, diz lahweh". (Is 65,17-25)

Cabe a nós, agora nos comprometemos com este sonho, a juntos trabalhar para que todos possamos viver a fraternidade e a vida digna neste nosso planeta terra.

CCCAMPANHAAMPANHAAMPANHA DADADA FFFRATERNIDADERATERNIDADERATERNIDADE 201120112011

por Pe. Pedro Curran, O.M.I.

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Nossas Notícias 3

N a segunda-feira, dia 13 de dezembro de 2010, aconteceu a cerimô-nia de entrega do 16º Prêmio Direitos Humanos da Presidência da

República—SDH/PR. Entre os vencedores, estava a Pastoral Carcerária—PCr, da CNBB, que foi reconhecida pelo seu trabalho de combate à tortura nas prisões. De acordo com o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, Pe. Valdir João Silveira, o prêmio reconhece o difícil trabalho desempenhado pelos mais de seis mil agentes da Pastoral em todo o país. “O prêmio é, sem dúvida alguma, um importante reconhecimento da luta difícil e desgastan-te, que a Pastoral trava dia após dia com o finalidade de levar o mínimo de dignidade àquelas e àqueles que estão esquecidos, invisíveis, sob a sombra mais escura e remota de nossa sociedade.” No entanto, Pe. Valdir destaca que além das premiações, o Governo deve prezar pela garantia dos direitos dos presos. “Esperamos das autoridades governamentais, uma postura firme no sentido de esvaziar as prisões e de garantir os direitos de quem está preso.” A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto em Brasilia, e contou com mais seis entidades agraciadas. O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou da entrega.

PPPASTORALASTORALASTORAL CCCARCERÁRIAARCERÁRIAARCERÁRIA RECEBERECEBERECEBE PRÊMIOPRÊMIOPRÊMIO

PPPEEE. T. T. THOMASHOMASHOMAS O’BO’BO’BRIENRIENRIEN, O.M.I., O.M.I., O.M.I.

Caros leitores, Com alegria, informamos que o Pe. Thomas Patrick O’Brien, O.M.I., pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia em Palmeiral, MG, foi um dos homenageados da “Ordem do Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais.” A honraria foi entre-gue na Assembléia Legistativa de Minas Gerais no dia 11 de novembro de 2010, na cidade de Belo Horizonte. Segundo os organizadores, o prêmio foi justificado por uma vida dedicada ao trabalho com os menos favorecidos. Pe. Thomas recebeu a medalha do Mérito em nome dos cinquenta e seis Padres Oblatos que trabalharam desde 1945 em Poços de Caldas, Palmeiral e redonde-zas. Parabéns Padre Thomas, de toda a Província Oblata do Brasil!

Toda a Província Oblata do Brasil felicita o Irmão José de Jesus, O.M.I. pela participação ativa e solidária na

elaboração dos trabalhos merecidamente reconhecidos.

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4 Nossas Notícias

ANOSANOSANOS DEDEDE PPPEEE. H. H. HENRIQUEENRIQUEENRIQUE AAAÇÃOÇÃOÇÃO DEDEDE GGGRAÇASRAÇASRAÇAS PELOSPELOSPELOS

C elebrar o jubileu do Pe. Henrique, O.M.I. é celebrar sua missão. O sacerdócio não é um priviléqio e nem um poder, mas uma missão. Inicío essa partilha nessa noite com um pensamento do nosso Fundador Santo Eugênio de

Mazenod:

"Não quero mechas que dêem chamas na sociedade. Eu quero que ardam, que dêem calor, que iluminem ou, caso contrário, vão embora".

Pois bem, o nosso irmão missionário Oblato de Maria Imaculada, Pe. Henrique, O.M.I. não foi embora, está aqui hoje, conosco, celebrando os 50 anos dessa dupla fidelidade; à Deus que o chamou e ao Povo a ele enviado para ser esse fogo, esse ardor missionário pelo Reino de Deus, com seu amor apaixonado pelos preferidos do Senhor: aos Pobres e mais abandonados.

Resumo da caminhada de Pe. Henrique:

17/12/1960: Ordenação, como Diocesano, foi vigário e professor em escola privada.

1968: ingressa nos Oblatos, faz seu Noviciado, trabalha na Paróquia da Periferia e também inicia seu trabalho como padre Operário, é funcionário público na área de saúde, num hospital, como enfermeiro e formador de enfermeiros por 20 anos.

1987-1996: Provincial dos Oblatos na França.

1996-1998: Trabalha na casa da fundação da Congregação.

1998: chega ao Brasil - capelão da Pastoral carcerária no presídio de Americana (2 anos).

2001: Paróquia São Francisco, Tapaña.

2008-até hoje: Casa de Formação em Marambaia. Pastorais sociais: - Grupo de diáloqo inter reliqioso. - Ecumenismo. - Justiça e Paz, nas lutas contra a violência, MOVlDA. - Comitê Dorothy e Grupo de animação da CRB.

Não precisamos fazer elogios ao Pe. Henrique, dizer que ele é bom, etc, hoje a data não é para isso, mas sim, para render graças a Deus pelo seu testemunho missionário. Na caminhada do discipulado missionário de Jesus, ao estilo Oblato, o que é importante não é a pessoa do discípulo, mas seu testemunho, sua coerêncía de vida, sua causa, sua fome e sede de justiça daquele Reino que vai sendo construído dia a dia. É isso que vale a pena ser celebrado, e por isso estamos aqui, pelos valores do Reino e não as cerimônias bonitas.

O nosso Mestre, o pobre de Nazaré, que celebramos nesse Natal, nos deu o exemplo de que é na simplicidade e austeri-dade da manjedoura de Belém que se revela o rosto de um Deus encarnado no meio dos pobres, na história da humani-dade e não nas pompas litúrgicas que mais se parece com as pompas de um palácio dos imperadores. Assim como, sen-do assassinado numa cruz de madeira, nú e abandonado, que Ele nos dá o exemplo de como deve ser nossa caminhada de cristãos. Pe. Henrique busca viver esse jeito de Jesus e busca incentivar as pessoas nesse ideal. Por isso não falamos em "bodas de ouro", mas ação de Graças, simplesmente.

No Evangelho Jesus atravessou a Samaria e a Galiléia: lugares dos pobres, dos excluídos, dos rejeitados, antes de ir para Jerusalém que é o lugar dos poderes, reliqioso­político e econômico, onde seria mais tarde condenado e morto. Samaria e Galiléia: lugares da missão, é desses lugares que Jesus fez sua escolha de sua missão e de seus seguidores e pediu para nunca se afastarem dai. Hoje, onde estão as Galiléias? As Samarias? Jesus, que antes de sua despedida deixou seu memorial e man-damento, ao lavar os pés dos seus disse: Assim como eu fiz, façam também vocês a mesma coisa. Pe. Henrique fez das opções de Jesus de Nazaré, suas opções também, como missionário ao estilo de Jesus: é preciso que busquemos também encarnar essas opções, com:

- menos preceitos e mais amor. - menos discriminação e mais pé-no-chão. - menos leis e mais misericórdia. - menos poder e mais serviço. - menos normas e mais partilha e compaixão. - menos privilégios e mais doação. - menos templos e mais missão. - menos dinheiro e mais pão e peixe. - menos sacerdotes e mais discípulos. - menos doutrina e mais ternura. - menos aparências e mais humildade. - menos medo e mais coragem. - menos exibição e mais simplicidade. - menos privilégios e mais doação aos pequenos.

Terminando, gostaria de partilhar de um provérbio africano, que ilustra como deve ser um trabalho de um missionário:

"Pessoas simples, fazendo coisas pequenas, em lugares não importantes, realizando coisas extraordinárias".

Parabéns Pe. Henrique!!!!!!!!!

Homilia proferida pelo Pe. Paulo Joanil da Silva, O.M.I.

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Nossas Notícias 5

pelo grupo: Ir. Manoel de Souza Valadão, OMI.

C aros irmãos e irmãs, amigos e amigas! Para nós é motivo de alegria partilhar com vocês as nossas experiências vividas no noviciado durante o ano de 2010. De início, gostaríamos de

relembrar o primeiro artigo que escrevemos sobre a abertura do mesmo e que finalizamos dizendo que este seria o ano da graça no Senhor em nossas vidas. Hoje, podemos concluir afirmando que, de fato foi um ano de graça no Senhor, o qual vivenciamos de acordo com o que nos foi oferecido e com nossa abertura de mente e cora-ção. O noviciado, como bem frisou o Padre Paulo Joanil, O.M.I. “não é um lugar, mas um tempo que se vive em determinado lugar”. Pode-mos dizer, que esse foi um tempo muito forte de questionamentos,

mas também de clareza do que devemos assumir para a vida; tivemos uma intensa vida comunitária enriquecida pelas formações que nos foram dadas e pela nossa convivência diária, em casa ou na vida apostólica missionária, como bem vivenciamos durante o período de missão jovem, em Paranaiguara, sul de Goiás. Com o auxilio dos vários irmãos O.M.I. que vieram partilhar conosco um pouco de suas experiências missionárias, fomentando em nós o desejo de nos tornarmos Oblatos de Maria Imaculada e missionários dos pobres, podemos com a graça de Deus, internalizar os valores de nosso carisma. Este ano foi principalmente, um tempo forte de crescimento na vida espiritual, a partir dos vários momentos de formação, retiros e a-companhamento espiritual. Somos eternamente gratos às religiosas que nos ajudaram na perspectiva de uma espiritualidade encarnada. O noviciado, com todas as diversidades de riquezas humanas e espi-rituais, nos preparou, dentro de nossas limitações, para assumirmos com nossas vidas, o que Santo Eugênio espera de cada um de nós, como Oblatos de Maria Imaculada e cooperadores de Jesus Salvador no anúncio do seu Evangelho. Neste sentido, o mestre teve um im-portante papel ao nos ajudar a compreender e assumir em nossas vidas a partir das nossas constituições e regras, o Carisma e a missão oblata. O Padre Jaime é um homem verdadeiramente apaixonado pela congregação. Ele nos deu o que tem de me-lhor para nossa formação Oblata, tanto no sentido bíblico, quanto no que se refere a vida do fundador e tradição da congregação; tudo isso foi possível graças à ele, Padre Jaime, contar com uma equipe de colaboradores dispostos a nos ajudar durante a caminhada, além do Padre Carlos Lucena, com sua presença amiga e disponível a colaborar como jovem oblato nesta importante etapa da formação. À vocês que nos acompanharam diretamente, o nosso muito obrigado.

Por fim, o contato com o povo de Deus nos confirma que somos capa-zes de assumir a vida consagrada, professando os conselhos evangéli-cos, dentro dos “Missionários Oblatos da Santíssima Imaculada Virgem Maria”. Portanto, somos gratos a Deus pela rica e bonita experiência que vivemos em Aparecida de Goiânia por um determinado tempo. Nosso carinho e gratidão aos Oblatos da delegação Brasil Central, pela acolhida e o apoio que nos deram durante nossa caminhada como noviços. Nosso agradecimento especial às comunidades eclesiais, pelo carinho e a calorosa acolhida que nos deram no decorrer do ano. Vo-cês foram e são agentes importantes em nossa formação humana e missionária. Que Deus, Maria Imaculada e Santo Eugênio abençoem a

todos, que direta ou indiretamente, fizeram e fazem parte de nossa caminhada.

DDDEPOIMENTOEPOIMENTOEPOIMENTO ––– NNNOSSAOSSAOSSA EEEXPERIÊNCIAXPERIÊNCIAXPERIÊNCIA DEDEDE NNNOVICIADOOVICIADOOVICIADO

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Descreva a sua trajetória vocacional, como, onde e de que maneira, Deus o convidou para a Vida Religiosa Oblata e Missionária. Cresci em um lar de fé simples e cultivada. Foi no seio da minha família que aprendi quem é Jesus Cristo. Contudo, foi no colégio das Irmãs Sacramentinas, onde estudei desde criança, que despertei para a vocação de religioso consagrado. As religiosas davam testemunho de vida orante e comunitária. Sempre me encontrava na capela do colégio diante de Jesus Crucificado, São José e Nos-sa Senhora do Santíssimo Sacramento, fazendo minhas orações. Ao sair do ensino médio nesse educandário aos 17 anos, estava animado em passar pela experiência no seminário. Tinha muitas dúvidas, e por isso decidi estudar Pedagogia, trabalhar e me envolver mais nas pastorais da Paróquia de São José e na Diocese de Bonfim, com catequese, juventude e missões. Aprendi e cresci muito nesse período. A semente da minha vocação foi cultivada, regada e confirmada com a chegada na Paróquia São José das Irmãs Mensageiras do Amor Divino. Elas davam um verdadeiro testemunho de vida, de oração e amor aos pobres. Ao partilhar com Irmã Inês Apareci-da (MAD) minha decisão vocacional, ela me apresentou aos OMI. Ela conheceu Pe. Beto Mayer em um retiro da sua congregação. Ao entrar em contato com ele me animou a escrever para a Pastoral Vocacional. Recebi a visita animadora do Pe. Wilmar. Após inúmeros contatos, cartas e envio de mate-rial vocacional, comuniquei à minha família e à comunidade a minha decisão: ir a Goiâ-nia, para a casa da missão dos OMI em 2002. Hoje posso dizer que a minha vocação foi um acontecimento da oração, da intimi-dade com Jesus (capela das irmãs e na co-munidade de origem) e do sólido testemu-nho das religiosas. Que passos foram significativos nessa cami-nhada e como as pessoas puderam auxiliá-lo a chegar até aqui? Cada etapa do processo de formação tem suas novidades permeadas de experiências significativas. Antes de entrar na casa da missão, vale ressaltar o medo e a resistência em “deixar tudo” e, ao mesmo tempo, a alegria e liberdade interior em responder ao chamado de Jesus, que é o verdadeiro te-souro pelo qual vale a pena “deixar tu-do” (cf. Mt 13,44). No pré-noviciado (2002-2004) tive boa formação humana e cristã. Ali tive clareza da missão oblata. Aprendi a amar Eugênio e Maria Imaculada. Estudei Filosofia na PUC de Goiânia. Cresci no espíri-to crítico, na criatividade, no gosto pela reflexão filosófica. Fiz meu noviciado em 2005 em Sumaré-SP. Neste tempo de graça, sentí o Amor de Deus em minha vida e história. Ademais, aprendi a cultivar uma

vida de oração, o significado da vida comu-nitária, o estilo de vida simples que somos convidados a viver, o amor aos pobres, o sentido profundo dos votos de religião, além de conhecer mais de perto o carisma Oblato. A casa Teologia foi um período de intensa vida comunitária fraterna, abertura ao mundo, ao serviço, e à missão. No curso de teologia, cresci no relacionamento com Deus, na purificação de conceitos pre-estabelecidos e no jeito de ser na pastoral. Tal curso me ofereceu uma formação traba-lhada em várias dimensões— social, política, educacional, religiosa, psicológica...— o que me permitiu uma visão ampla dos proble-mas que afligem o povo. Em julho de 2009, fiz meu retiro de votos perpétuos em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia. Tempo de graça para fazer a experiência sentida e conscien-te de Jesus e confirmar minha eleição como OMI. Em janeiro de 2011 fui enviado para meu ano de regência em Lima, Perú. Ali, vivi a internacionalidade da Congregação. Foi interessante estar em outra cultura, com outro povo e ver e sentir que Deus tem muitos rostos e maneiras de encarnação. Na caminhada existem também desânimos, incoerências, medos... Mas sempre encon-trei pessoas, que direta ou indiretamente, me ajudaram nesses momentos: formado-res, família, orientador espiritual, irmãos de comunidade, psicóloga e povo das comuni-dades. De que forma seus estudos de filosofia e teologia contribuíram para a melhoria de seus serviços prestados à Igreja? A filosofia é um tempo para aguçar a dimen-são racional e intelectual e adquirir capaci-dades para dar respostas à “razão” da nossa esperança. A filosofia ajuda a ter um conhe-cimento aprofundado da pessoa humana, da sociedade, do mundo e de Deus; e mais, educa a uma reflexão critica e aberta aos novos conhecimentos, que com o ritmo acelerado vem questionando e enriquecen-do o saber humano. Na Teologia, conheci a fundo a Sagrada Escritura na sua unidade de Primeiro e Se-gundo Testamentos, conheci os Padres da Igreja, os Concílios, a fenomenologia religio-sa e sua expressão, o dinamismo da Revela-ção na história. Conheci a teologia moral, a doutrina social católica e a teologia ecumê-nica. E mais, aprendi a gostar do direito canônico na sua necessidade intrínseca e formas de aplicação prática. Espero colocar toda esta aprendizagem, principalmente a dimensão bíblica, a serviço das comunidades onde irei trabalhar como Oblato. Qual a contribuição de seus trabalhos pas-torais em seu processo de decisão para a

continuidade de sua resposta positiva à missão? Como Oblato trabalhei nas comunidades eclesiais de base, nas favelas, pastoral car-cerária, juventude, formação bíblica e pas-toral vocacional. Evangelizei e fui evangeli-zado. Amadureci na minha vocação no en-contro com a grandeza e a fragilidade do ser humano. O povo tem sua sabedoria de vida e nos ensina muito. Como foram as preparações e a posterior celebração da instituição de seu ministério diaconal? Em dezembro, ainda em Lima no Peru, fiz meu retiro de quatro dias para a ordenação diaconal. Foi um tempo de oração e silêncio para escutar Deus. Meditei a frase inspira-dora do meu diaconato: Esteja com os pés calçados com zelo para anunciar o Evange-lho (Ef 6,15). Em meados de dezembro, já em Goiânia, visitei as comunidades e amigos, e os convi-dei para a ordenação. Ao chegar à comuni-dade Imaculada Conceição, capela da orde-nação, foi interessante ver várias pessoas da comunidade trabalhando na reforma do templo. Os noviços prepararam um terço missionário e rezamos em algumas comuni-dades. No dia da celebração, muitos se envolveram para que a liturgia fosse bonita: Dom Wa-shington, cantores, seminaristas da arquidi-ocese, os que arrumaram a Igreja... quantas mãos obreiras e dedicadas trabalharam com afinco para que tudo fosse tão belo e aben-çoado! Foi uma alegria ter na celebração minha família, o provincial dos Oblatos do Brasil, Pe. Rubens Pedro, vários Oblatos da delegação do Brasil Central, representante dos Oblatos do Sudeste, Pe. João Drexel, e dos Oblatos da Amazônia, Pe. Roberto, noviços, religiosas e boa representação do povo das comunidades. Depois da missa, organizaram uma excelente confraterniza-ção. Foi um bonito testemunho de partilha das comunidades. Neste momento, que sentimentos você possui em relação ao futuro e quais as possibilidade reais de construí-lo? Estou feliz em exercer meu diaconato na missão OMI do Recife e viver em comunida-de com os Oblatos no SESI. Estou animado para trabalhar com a Juventude e Pastoral Vocacional. Acredito, que para um bom trabalho é necessário criatividade e audácia.

EEENTREVISTANTREVISTANTREVISTA

6 Nossas Notícias

NOSSAS NOTÍCIAS pergunta e o Diácono Wesley, O.M.I., responde para todos os leitores:

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AAAGRADECIMENTOGRADECIMENTOGRADECIMENTO ——— OOORDENAÇÃORDENAÇÃORDENAÇÃO DDDIACONALIACONALIACONAL

D ai graças ao Senhor porque Ele é bom! (Sl 117) Hoje, como o salmista, quero dar graças a Deus pelo chamado a seguir Jesus no estilo de vida dos Missionários Oblatos de Maria Ima-

culada e por ter encontrado tantas pessoas em minha caminhada que testemunharam, de uma forma ou de outra, que o Senhor é bom e seu amor é para sempre. Obrigado Dom Washington por esta bela celebração. Que Deus e Nossa Senhora Auxiliadora abençoe sua vida e missão como pastor da arquidiocese de Goiânia. Meu irmão e provincial Rubens Pedro, muito obrigado pelo apoio e incentivo. O que admiro na nossa congregação é viver a proposta do nosso fundador: ajudar as pessoas a serem humanas, cristãs e depois, santas. Assim foi e continua sendo meu processo. Como desenvolvi nos aspectos humano, espiritual, missionário e intelectual. Os OMI me deram muito. A maneira de agradecer-lhes é ser fiel e perseverante nesta congregação. Externo os meus agradecimentos ao Pe. João Drexel (representando os Oblatos do sudeste) e meu irmão Padre Roberto de Valecurt (representando os Oblatos da Amazônia) pelo testemunho de vida simples e amor aos pobres... Saúdo e agradeço, na pessoa do Pe. Antônio, os Oblatos da Delegação do Brasil Central, pelo testemunho de amor e compromisso com a rede de comunidades São João Batista. Obrigado pela amizade, confiança e liberdade na pastoral, confiando sempre no protagonismo dos leigos. Agradeço, nas pessoas do Pe. Armando, Pe. Jaime, Pe. Columbano e Ir. Geraldo, todos os que me acompanharam no processo formativo. Agradeço a vocês que me ajudaram a perceber que a realidade dos meus limites existe como setas que me indicam um caminho de constante consci-entização da minha humanidade. Mas esses limites são portas abertas para o reconhecimento concreto de que - na minha vida e vocação – o protagonismo é todo GRAÇA. Aí tem nobre senti-do assumir como lema dos meus votos perpétuos: Tudo posso Naquele que me fortalece (Fl 4,13) e da ordenação diaconal: Esteja com os pés calçados com zelo para anunciar o Evangelho (Ef 6,15). Às religiosas aqui presentes, meu apreço e gratidão. A semente da minha vocação foi plantanda e cultivada pelo testemunho de vida comunitária, orante e amor aos pobres das religiosas. As ir-mãs foram boas pastoras e no convívio com elas, me ensinaram a ser bom pastor. Obrigado ir-mãs por gerarem vida, dignidade e ternura onde a vida é mais ameaçada e ferida. Daqui vejo o rosto de tantos animadores de comunidades. Sua presença, é motivo de alegria e esperança. Agradeço a Deus pelo tempo que vivi com vocês e pela amizade. Rezem por mim para que meu diaconato (amar e servir) nunca se acabe. Agradeço a todos que se envolveram para esta liturgia ser tão bonita: os que limparam a Igreja, cantores, cerimoniário, seminaristas da arquidiocese, os que prepararam a confraternização... quantas mãos obreiras e dedicadas trabalharam com afinco para que tudo fosse tão belo e aben-çoado. Deus os recompense! À minha família, aqui representada por minha querida e virtuosa mãe e minhas irmãs, obrigado por ter me ensinado quem é Jesus Cristo e por ter sido batizado na Igreja Católica. Sempre que ligo em minha casa, no final da conversa minha mãe diz: “rezo todos os dias aos pés de Maria Imaculada por sua vida e vocação.” Oração de mãe, vocês sabem como é, vai direto ao coração de Deus. Em muitos lugares li e escutei o Evangelho, mas lá em casa, eu vejo e experimento Deus entre nós nas alegrias e sofrimentos. Agradeço à Santíssima Trindade que me convocou como discípulo missionário Oblato a ser sinal de sua presença amorosa no mundo e na Igreja. Hoje, confirmo com alegria: com Jesus, quero amar de todo coração! Como Jesus, quero viver a pobreza solidária, na itinerância! No Espírito de Jesus, obedecer como aprendiz do Evangelho. Com Maria Imaculada, quero gerar vida lá, onde ela se encontra mais ameaçada e negada. A exemplo de Santo Eugênio de Mazenod, quero res-ponder com criatividade aos apelos de tantos irmãos e irmãs, os quais construímos o Reino que Jesus anunciou. Para encerrar, um abraço especial aos jovens. Lanço-lhes um desafio que assumí na minha vida: seguir Jesus é o único caminho que nos leva à vida e à verdadeira alegria. Eis o desafio: você quer aventurar-se pelo Reino de Deus, tornando-se um Missionário OMI? Junte-se a nós nessa missão. Os povos do mundo te esperam. Serás feliz! Continuem rezando por mim para ser bom diácono. Agora vamos para continuidade da festa na confraternização. Sintam-se todos convidados. Sintam-se todos abraçados.

Nossas Notícias 7

por Diácono Wesley Soares de Araújo, OMI

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8 Nossas Notícias

ESTAMOS NA INTERNET

www.omi.org.br

AAAGRADECIMENTOSGRADECIMENTOSGRADECIMENTOS... ... ... PELO RECEBIMENTO DOS CUMPRIMENTOS PELO NATAL 2010

Pe. Francisco Ribeiro, pelo livro enviado: POR UMA IGREJA CARISMÁTICA, Ramon Nobalbos Editora, que busca aprofundar a questão da presença do ES na Igreja Hoje.

Pe. José Claudio Boechat Moreno—São Raimundo Nonato, PI.

Pe. Carlos Alberto Amaral, SVD—Barbacena, MG.

Pe. Coklumbano, OMI—Delegação oblata Brasil Central—Cere, GO.

Maria Lucila de Boa Viagem, Recife, PE.

Casal: Manoel e Carmuzina de Petrolina, PE.

Comunidade São Roque—Paróquia Santo Eugênio

Irmã Maria Thereza Vasconcelos, Mococa, SP.

Irmã Marilda Lopes, Montes Claros, MG.

Irmã Elisete (mais conhecida como Irmã Andréa), Antonina, PR.

Irmã Agueda Paiva, Vila Mariana, SP.

Irmã Maize Silva, Belo Horizonte, MG.

Irmãs Presciliana; Sata e Carolina

Maria Pilar Vasconcelos

Pe. Francisco Clóvis Nery de Passos, MG.

Pe. Thomas Brown, OMI

Dom Tomé Ferreira da Silva, Ipiranga, SP.

Dom Paulo Evaristo, Taboão da Serra, SP.

Dom Antonio Fernando Saburido, OSB, Olinda e Recife, PE.

Dom Alberto Taveira Corrêa, Belém, PA.

Dom Emílio Pignoli, Morumbi, SP.

Dom Luiz Soares Vieira, Manaus, AM.

Dom Odilo Pedro Scherer, SP.

Dom Orani João Tempesta, O CIST—Rio de janeiro, RJ.

Dom Washington Cruz, SP—Goiânia, GO.

Dom Luiz Antônio Guedes, Campo Limpo, SP.

Pe. Edmundo Leising, OMI—Com relatório do CEAR.

Sra. Tânia Regina Soare de Araujo—Mãe do Diácono Wesley

Pastoral Operária

Equipe Táfer

Associação Maria Helen Drexel

CRB—Regional e Nacional

Comunidade Missionária de Villarégia—São Paulo

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Nossas Notícias 9

Jundiaí, dezembro de 2010 Prezado Pe. Rubens Pedro, Na sua pessoa, quero fazer chegar a todos de sua província o meu muito obrigado pelos desejos de um Natal e 2011 “plenos”. Sua reflexão sobre o Natal já é um presente valioso: obrigada. Ah! Quisera poder colaborar com muito no Projeto de vocês. Que meus simples R$50,00 (só cinquenta...) depositados hoje seja o “óbulo da viúva”, gotinha que seja pingada em qualquer área... Deus e o empreendedor Eugênio de Mazenod os encha de coragem e... ÂNINO, vigor, pax em Oração Magnanimidade Interioridade Sempre! Com afeto, Maria Pilar de Vasconcellos

CCCARTASARTASARTAS.........

São Paulo, 21 de setembro de 2010 Queridos Irmãos e Irmãs Oblatos de Maria Imaculada, quero mandar um Abraço Fraterno para toda a Família Oblata. Parabenizando à todos pelo trabalho evangelizador que fazem pelo mundo todo, em especial no Brasil e em São Paulo. Agradeço também pelos anos em que os oblatos estiveram no Bairro da Água funda, na Paróquia Santo Afonso de Ligório, onde todos os partici-pantes da Paróquia puderam conhecer um pouco do Carisma Oblato. Tenho muita admiração pela dedicação em que os Oblatos tem em plantar sempre a Esperança e o Ardor Missionário por todos os lugares onde pas-sam! Parabéns a todos Gostaria muito que esta cartinha fosse publicada no espaço do leitor no jornal Nossas Notícias, recebo o jornal todos os meses e gosto muito de todos os assuntos que são abordados nele. Obrigada a todos, Paz e Bem! Neiva Beatriz de Assis

Mococa, 27 de janeiro de 2011 Prezados Oblatos, Para felicitar e agradecer nunca é tarde. É por isto que estou aqui para desejar-lhe um 2011 repleto de paz, alegria que Jesus veio nos trazer com o seu nascimento. Quero também externar-lhes um agradecimento muito sincero pelo envio mensal do NOSSAS NOTÍCIAS que tanto me enriquece na parte espiritual, apostólica, como também poder estar por dentro de muita coisa que acontece na sua Congregação. Isto me traz muita alegria, pois tenho gratas lembranças e muito carinho por muitos Oblatos com quem convivi seja em Embu Guaçú, Recanto Betânia, São Paulo... Com afeto rezo por suas intenções. Reiterando meus agradecimentos, despeço-me com um carinhoso abraço. Irmã Maria Thereza

Montes Claros, 7 de janeiro de 2011. Caríssimo Pe. Rubens Pedro e demais Oblatos de Maria Imaculada, Queridos Redatores de NOSSAS NOTÍCIAS, A luz da Palavra de Deus ilumine todos e todas na trajetória do Novo Ano que inicia. Obrigada pelos cumprimentos de Boas Festas natalinas. Foi mesmo um Natal sóbrio para mim (gostei desta palavra). Foram dias em que passei recuperando de uma cirurgia de vesicula. Olhava a mesa posta e comformava em esperar a cura. Graças a Deus e aos cuidados, recuperei logo. Estou bem. Envio-lhes uma pequena quantia para o Fundo Missionário O.M.I. Gostaria de contribuir com quantia maior. Porém a aposentadoria é pequena e nossos vizinhos são pobres. Aqui a partilha acontece por força das circunstâncias. Sinto-me feliz em participar na ação missionária dos Oblatos. Admiro o Carisma da Congregação. Aprecio NOSSAS NOTÍCIAS. Li com atenção o trabalho de Pe. Joanil no norte de Minas Gerais. Pena ter sido tão pouco tempo; contudo, a semente de justiça para os trabalhadores foi planta-da. (Semeste boa está na terra, e vai nascer!...) Nossos agradecimentos. Que Deus recompense a todos. Abraços. Marilda Lopes

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Mairiporã, 8 de dezembro de 2010 Em nossas C.C. e R. R. 10, Santo Eugênio nos comunica e orienta que Maria Imaculada é a padroeira de nossa Congregação. “Maria recebeu Cristo a fim de compartilhá-lo com o mundo inteiro e cuja esperança Ele é. Nela reconhecemos o modelo de nossa própria fé e da fé da Igreja”. Os Oblatos de Maria Imaculada em todo mundo, tradicionalmente no dia da Solenidade da Imaculada Conceição, reúnem-se para renovar os conselhos evangélicos, para os professos de votos perpétuos, como tam-bém no Brasil, os irmãos de votos temporários. Dessa forma manifesta-mos nosso seguimento e compromisso à Jesus, à Igreja e à Congregação. A celebração Eucarística ocorreu em Mairiporã – São Paulo, com a pre-sença significativa dos Oblatos das casas de Teologia, Filosofia, Provincial e Tabatinguera, e também a representação carinhosa dos frades Domini-canos, do irmão Julio dos missionários da Consolata, alguns leigos e a irmã Aparecida das irmãs Dominicanas do Rosário de Monteils, única representação feminina “Bendita és tu entre os Oblatos”. De forma dinamizada, Padre Rubens Pedro Cabral conduziu, no inicio da celebração, dando oportunidade para que todos pudessem apresentar-se e qual pastoral atualmente desenvolve. Em uma sociedade pós-moderna que rejeita alguns valores fundamen-tais da vida, a Igreja, através do período do advento, propõe um Deus que vem trazendo paz, felicidade, vida, solidariedade, partilha e espe-rança. Foi nesse ritmo de advento e de bastante esperança que nossa celebração se realizou. No principio da homilia, Padre Rubens Pedro Cabral falou de Nossa Senhora do Sorriso, deixando para Padre Francisco Rubeaux, explicar a origem desse título de Nossa Senhora, que está na casa mãe dos Oblatos na França. Logo após, foi aberto espaço para que todos os presentes, de maneira espontânea, pudessem expressar seus sentimentos, entendimen-tos das leituras bíblicas, sobre a solenidade da Imaculada, etc. Entre as três virtudes teologais - fé, esperança e caridade - que ordenam a alma humana para Deus, o Padre provincial salientou e enfatizou principalmente a esperança, incentivando todos a sermos discípulos e missionários da Esperança. Em seguida, os irmãos Edicarlos Alves da Conceição, Patrick Oliveira Urias e Fernando Antônio dos Santos Medeiros reno-varam por um ano, os seus votos de pobreza, castidade, obediência e também perseverança na Congregação dos Oblatos de Maria Imaculada, diante do delegado do Superior Geral, Padre Rubens Pedro Cabral. Também, os Oblatos de votos perpétuos,consagraram mais uma vez suas vidas em comprometimento ao seguimento de Jesus e ao Reino de Deus. A celebração eucarística em homenagem a Imaculada Conceição ocorreu em clima de harmonia, paz, alegria, esperança e confraternizando com um belo almoço promovido pela Escola Maria Imaculada. No final, os teólogos fizeram uma home-nagem ao Pe. Francisco Rubeaux pelos 10 anos de formador da casa de teologia. Nossos agradecimentos de coração e nosso envio para a sua próxima missão nas terras da grande Amazônia. Abraços para todos e sempre continuaremos unidos em Cristo. Atenciosamente, Fernando Medeiros

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10 Nossas Notícias

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Nossas Notícias 11

DATAS CELEBRATIVAS

JANEIRO/2011

DATAS OBLATAS

13 Chegada da Del. de Belém 1968

25 Fundação da Congregação 1816

ANIVERSÁRIOS

06 Diác. Francisco de Assis da Silva

24 Pe. Guilherme Reinhard 1935

PRIMEIROS VOTOS

09 José Cassio da Costa 1986

09 José Valter da Luz 1986

09 Irmão Fernando 2009

11 Ednaldo Tavares da Silva 1999

11 Ir. Lindomar Abreu Dantas 1999

12 João S. Figueredo, Guiana Francesa 2002

12 Macário Francisco de Souza

13 Ir. João P. de Brito 1991

14 Wilmar Varjão Gama 1991

15 Ir. Geraldo Groenen 2000

15 Diác. Francisco de Assis 2006

15 Pe. Paulo Cordeiro 2006

15 Pe. Cleber Pombal 2006

15 Diác. Wesley Soares de Araujo 2006

17 Pe. Antonio Pereira Sobrinho 2004

17 Pe. Eduardo de Assis, Japão 2004

17 Pe. José de Paulo Viana 1998

17 Pe. José Roberto da S. Araujo 1998

17 Pe. Sergio Cordeiro Nunes 1993

19 Pe. Josenjildo Tavares Ferreira 1992

19 Pe. Antonio G. C. Oliveira, Japão 1997

21 Pe. Arlindo Silva Moura 1996

22 Pe. Luis de Melo 1989

22 Pe. Marcos Lima 1989

JANEIRO/2011 (continuação)

VOTOS PERPÉTUOS

01 Pe. Sérgio Cordeiro Nunes 1997

ORDENAÇÃO

04 Pe. José de Paulo Viana 2003

06 Pe. Josenildo Tavares Ferreira 1996

19 Pe. Paulo Medeiros 1964

30 Pe. José Ronácio V. da Silva 1999

FALECIMENTO

02 Pe. André Bouchard 1995

SANTO EUGÊNIO DE MAZENOD

17 de fevereiro

185 anos da aprovação oficial dos Missionários de Maria Imaculada

25 de janeiro 195 anos do início da Congregação

“Missionarios de Provence”

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NOSSAS NOTÍCIAS

OBLATOS DE MARIA IMACULADA ORGÃO INFORMATIVO DE CIRCULAÇÃO INTERNA

[email protected] Rua Padre Marchetti, 596—Ipiranga

04266-000 São Paulo—SP Fone: (11) 2063-3955

Supervisão Conselho da Província do Brasil

12 Nossas Notícias

DATAS CELEBRATIVAS

FEVEREIRO/2011

DATAS OBLATAS

17 Aprovação da Congregação 1826

ANIVERSÁRIOS

14 Pe. José Roberto da S. Araujo 1972

20 Seminarista Manoel Messias Valadão 1980

PRIMEIROS VOTOS

17 Roberto Valicourt 1957

17 Rubens Pedro Cabral 1978

17 Antonio B. Mesquita 1982

FALECIMENTO

07 Irmão Daniel Hayes 2008

HU

MO

R Numa festa, a madame é apresentada a um eminente político.

-Muito prazer! - diz ele. -Prazer! Saiba que já ouvi muito falar do senhor! -É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!

Durante um julgamento, o promotor aperta uma das testemunhas: -Não é verdade que o senhor recebeu 5 mil reais para comprometer esse caso?

A testemunha permanece calada. O promotor repete a pergunta: -Então, não é verdade que o senhor recebeu 5 mil reais para comprometer esse caso?

O sujeito continuou mudo. Então o juiz interveio: -Quer fazer o favor de responder a pergunta?

-Ah! ... desculpe! Eu pensei que ele estava falando com o senhor!