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Nos telejornais, cenas de uma “guerra” anunciada. Vítimas da

dengue lotam os hospitais públicos do Estado do Rio de

Janeiro. As crianças sãoas mais “atingidas”. As forças armadas estão prontas para

prestar assistência à população no “combate” ao mosquito

transmissor da dengue.O “inimigo” pode estar em

qualquer lugar: pneus velhos, latinhas de cerveja, vasos de

plantas, piscinas abandonadas, caixas de água sem proteção.

O clima é tenso na cidade maravilhosa. O medo toma conta

da população. O “combate” ao mosquito da dengue

depende de todos.

Enfim, presenciamos, principalmente em pleno

horário nobre da televisãobrasileira, reportagens sobre o enfrentamento da dengue

no Rio de Janeiro por meio de uma linguagem carregada de

termos bélicos. Os repórteresmais parecem correspondentes

de guerra e o mosquito da dengue é apontado como o

inimigo número um da saúde pública. Talvez a construção do texto jornalístico sobre saúde,

nos moldes adotados nas estratégias de guerra, esteja

imbricada com as urgências da comunicação contemporânea,

que prioriza o mercado e os consumidores, em uma disputa

que nos lembra os campos decombates. No entanto, não é

mais tolerado reduzir a saúde aos espaços do mercado,

principalmente do mercado da audiência.

Neste sentido, o SUS, como política do Estado brasileiro

para a melhoria da qualidade de vida, do ponto de vista da saúde ampliada, deve

encontrar mecanismos de aproximação com a mídia,

principalmente em situações de crise, promovendo uma

comunicação integrada e articulada com a promoção

da saúde permanente e com o estímulo à cultura de paz.

A comunicação em saúde é um processo cultural e social,

que envolve entendimento, confiança e credibilidade.

Saúde e paz!

Editorial

Boletim Eletrônico da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais www.esp.mg.gov.br25 de março / 08 N 57

Produzido pela Assessoria de Comunicação Social da Escola de Saúde

Pública do Estado de Minas Gerais.Envie suas sugestões para:

drops@esp.mg.gov.br

Diretora Geral:Tammy Angelina Claret Monteiro

Editora Responsável:Adriana Santos

05986JP/MG

Jornalistas:Daniela Venâncio

12262JP/MG

Pedro Cerqueira 09650JP/MG

Projeto Gráfico e Diagramação:

Fred Lima

Fotos:Sandra Rúgio Ernane Lopes

Fabiane Martins

Expediente:

Escolas de Vespasiano recebem palestra contra a DengueA Secretaria Municipal de Saúde de Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte, realiza em parceria com a Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH) palestras educativas nas escolas do município sobre o enfrentamento da Dengue. As palestras são feitas pelos acadêmicos do curso de Enfermagem da FASEH e seus supervisores. Estes explicam o que é a doença e abordam assuntos como transmissão, sintomas e ações de controle e prevenção. As palestras são realizadas em escolas públicas e particulares, preferencialmente nos bairros em que os índices da doença estão altos. No último ano, Vespasiano registrou 139 casos da Dengue. As escolas interessadas em receber a apresentação podem ligar para a Secretaria Municipal de Saúde pelo telefone (31) 3621-8091.

Tuberculose em Belo HorizonteSegundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, o percentual de cura da Tuberculose sofreu queda durante os anos de 2006 e 2007. Em 2006, 66,1% dos pacientes se curaram da doença, enquanto no ano passado o percentual ficou em 62,9%. Segundo a Coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde, Maria das Graças Rodrigues, um dos motivos é o índice de abandono do tratamento que ainda se mantém elevado, cerca de 13%. A coordenadora explica a importância do agente comunitário de saúde no enfrentamento do abandono. “O trabalho do agente comunitário é de extrema importância, pois ele vai até o paciente e consegue acompanhar todas as etapas do tratamento”. Infomações: (31) 3277-7756.

Fred

Lim

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Adriana SantosAssessora de Comunicação

Social da ESP-MG

Novidades que estão rolando no site da ESP-MG. Acesse e confira: www.esp.mg.gov.br

• Entrevista com a psicóloga clínica e hospitalar, Ana Matia Puryo. Ela discute a morte nos serviços de urgência e emergência.

Metodologia do Estudo de Carga de Doenças é apresentada em seminárioA Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram um convênio para o desenvolvimento do Estudo de Carga de Doenças em Minas Gerais. A iniciativa foi realizada durante um seminário que aconteceu no último dia 19 em Belo Horizonte. O convênio visa levantar, durante três anos, dados sobre as principais causas de mortalidade no Estado. Doenças e agravos que ocasionam seqüelas ou incapacidades também serão analisados durante esse período. O estudo vai definir o perfil epidemiológico e as ações adequadas para a elaboração de políticas de intervenção e de prevenção. Informações: (31) 3247-3798.

A biblioteca da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) acolheu ontem (24/03) o acervo bibliográfico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. São cerca de quatro mil publicações entre livros e periódicos, que se juntam aos nove mil títulos nas áreas de Saúde Pública, Saúde Mental, Enfermagem, Educação, Administração, Filosofia e História do SUS que já pertenciam ao acervo da ESP-MG. Informações: (31) 3295-4010.

Gestão da Qualidade em Saúde no PRO-HOSPA Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) lança o Programa de Desenvolvimento de Recursos

Humanos em Gestão da Qualidade em Saúde. Essa ação visa contribuir para o aprimoramento e reconhecimento das organizações presta-doras de serviços de saúde por meio de práticas de qualidade. Com ênfase na Gestão da Qualidade Hospitalar (PRO-HOSP), o Programa prevê para o ano de 2008 o desenvolvimento de cinco módulos: Gestão da Qualidade; Formação para Auditores do Sistema de Gestão da Qualidade para Acreditação de Instituições de Saúde; Gestão do Risco; Gestão por Processos; e Excelência na Gestão. O módulo Gestão da Qualidade será realizado no dia 2 de abril.

Biblioteca da ESP-MG acolhe acervo da SES-MG

Hemominas realiza Semana da Conscientização da Doença FalciformeO Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (Cehmob), em parceria com a Fundação Hemominas e o Núcleo de Pesquisa em Apoio Diagnóstico da UFMG (Nupad), realiza de 24 a 27 de março a “Semana da Conscientização da Doença Falciforme”. O encontro marca a comemoração ao Dia Estadual de Conscientização da Síndrome da Doença Falciforme. A iniciativa visa divulgar aos pacientes o trabalho realizado no Centro de Educação e Apoio Social (Ceaps) que é ligado ao Cehmob. O Ceaps oferece atividades lúdicas, berçários, transporte e equipe médica. A doença, um dos distúrbios genéticos mais frequentes no Brasil e no mundo, é mais comum na população negra. Alguns sintomas são fadiga, fraqueza e palidez. Informações: (31) 3280-7455/7440.

Casos de dengue caem 59% no primeiro trimestre em MinasEntre janeiro e 24 de março de 2008 foram noti-ficados 7.302 casos de dengue em Minas Gerais. No

mesmo período do ano passado foram notificados 18.529 casos, o que representa uma redução de 59% no Estado. Foram confirmados, ainda, dois casos de febre hemorrágica, que evoluíram para morte, sendo que um deles foi importado do Estado do Rio de Janeiro. As regiões com maior transmissão de dengue foram: Centro, Nordeste (Vale do Mucuri), Oeste e Leste.

Nesta semana, os municípios mineiros dão início ao Lira – Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti, para o período entre janeiro e março deste ano. Esse levantamento permitirá conhecimento prévio, por parte das autoridades de saúde municipais, dos seus principais criadouros do vetor e conseqüentemente medidas direcio-nadas a estes reservatórios poderão ser executadas.

Agentes de Saúde desenvolvem mapa de melhorias no Barreiro

Terminou ontem (24/03) a etapa de concentração do Curso de Agente Comunitário de Saúde (ACS) da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, realizada pela Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG). A concentração corresponde à parte teórica do curso. A professora da turma da Regional Barreiro, Soraia de Lourdes Ferreira Henriques, destacou o desempenho da turma na confecção de um mapa que identifica os pontos negativos de microáreas da Regional e propõe ações de melhoria. Entre as ações propostas pela turma estão a revitalização de praças, a criação de hortas coletivas e a limpeza de terrenos. A próxima etapa corresponde à dispersão, que é a parte prática do curso. Informações: (31) 3295-5409.

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Alunos durante o Curso Técnico de Agentes Comunitários de Saúde