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Escola Superior do Ministério Público da União ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE APERFEIÇOAMENTO A DISTÂNCIA 2016 Manual

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Escola Superior do Ministério Público da União

ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE APERFEIÇOAMENTO A DISTÂNCIA

2016

Manual

Page 2: Escola Superior do Ministério Público da União - …...9 ESMPU e a Educação a Distância A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), criada em 1998 como Escola

Rodrigo Janot Monteiro de BarrosProcurador-Geral da República

Carlos Henrique Martins LimaDiretor-Geral da Escola Superior do Ministério Público da União

Sandra Lia SimónDiretora-Geral Adjunta da

Escola Superior do Ministério Público da União

Escola Superior do Ministério Público da União

ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE APERFEIÇOAMENTO A DISTÂNCIA

Brasília-DF2016

Manual

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Escola Superior do Ministério Público da União

SGAS Av. L2 Sul Quadra 604 Lote 23, 2º andar70200-640 – Brasília-DFTel.: (61) 3313-5115Home page: <www.escola.mpu.mp.br>© Copyright 2016. Todos os direitos autorais reservados.

Secretaria de Administração

Sônia Márcia Fernandes Amaral

Secretaria de Planejamento e Projetos

Volker Egon Bohne

Secretaria de Infraestrutura e Logística Educacional

Nelson de Sousa Lima

Secretaria de Tecnologia da Informação

Moisés Jacobino de Morais

Elaboração e Revisão de Conteúdo

Ana Carolina Fernandes Araújo, Camylla Portela de Araujo, Elisa Suhet Sad, Flávio Hermann Soares Andrade, Maria Lindoméia Mendes Neves

Revisão Textual

Carolina Soares dos Santos

Projeto Gráfico e Diagramação

Sheylise Rhoden

Ilustração

Gabriel Nunes Oliveira

Sumário

Nota ao docente ....................................................................................................................................... 7

ESMPU e a Educação a Distância ...................................................................................................9

Princípios pedagógicos da educação a distância .............................................................15

Organização pedagógica de curso de aperfeiçoamento a distância ..................17

Nome do curso de aperfeiçoamento a distância ..............................................17

Ementa ............................................................................................................................................17

Orientador pedagógico ......................................................................................................18

Conteudista .................................................................................................................................19

Tutores ............................................................................................................................................20

Período de realização do curso ......................................................................................21

Carga horária do curso ........................................................................................................21

Ramo ................................................................................................................................................21

Público-alvo .................................................................................................................................22

Justificativa ...................................................................................................................................22

Objetivo geral .............................................................................................................................23

Objetivos de aprendizagem .............................................................................................24

Conteúdo programático ....................................................................................................26

Desenvolvimento metodológico .................................................................................27

Estratégias de aprendizagem desafiadoras ........................................................28

Referências e sugestão de material complementar ................................ 35

Referências ...................................................................................................................................................37

Anexo – Formulário – Projeto Pedagógico de Curso de aperfeiçoamento a distância ..........................................................................................................39

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. Nota ao docente

O presente Manual apresenta a descrição das etapas de elaboração do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) de aperfeiçoamento a distância.

Considera-se fundamental a leitura do Manual antes de iniciar a construção do PPC de aperfeiçoamento a distância, uma vez que é neces-sário projetar o desenho do processo de aprendizagem e articular teoria e prática, de forma a desenvolver um trabalho contextualizado e alinhado às demandas institucionais.

Cabe destacar que este Manual não possui a finalidade de limitar as possibilidades para a elaboração do PPC de aperfeiçoamento a distância.

A ESMPU deseja um bom trabalho!

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ESMPU e a Educação a Distância

A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), criada em 1998 como Escola de Governo (Figuras 1 e 2), tem a missão de facilitar o contínuo aperfeiçoamento dos membros e servidores do Ministério Público da União (MPU) para uma atuação profissional eficaz.

Figura 1: Prédio atual da ESMPU

Figura 2: Futura sede da ESMPU

.

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Você sabia que a ESMPU é responsável por construir conhecimen-tos, desenvolver habilidades e atitudes, editar publicações e implantar projetos-piloto para a comunidade?

A Escola busca promover atividades acadêmicas direcionadas aos membros e servidores do MPU, por meio de treinamento, desenvolvimento e educação nas modalidades presencial e a distância.

Modalidade presencial Modalidade a distância

As aulas na modalidade a distância caracterizam-se pela flexibilidade espacial e temporal.

Você conhece o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) utiliza-do na ESMPU?

Utilizamos o Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environ-ment ( ), que permite desenvolver a comunicação síncrona (simul-tânea) e assíncrona (não é direta nem imediata).

Neste ambiente, utilizamos Tecnologias de Informação e Comuni-cação (TICs).

O que são Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)?

As TICs referem-se ao conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam a comunicação do processo de aprendizagem.

Então basta usar as TICs para alcançar a aprendizagem significativa dos discentes?

Não é suficiente. As TICs são aliadas na Educação a Distância (EaD), mas seu uso deve ser permeado por uma intencionalidade pedagógica.

Nessa perspectiva, é importante considerar os conhecimentos prévios dos discentes e a diversidade de contextos.

O docente deve buscar promover um ambiente de aprendizagem democrático e participativo, propício ao diálogo e ao estabelecimento de vínculo com os participantes. Esse ambiente pode favorecer o desejo de aprender e possibilitar o desenvolvimento da colaboração, da autonomia e da reflexão crítica.

Nesse contexto, quais são os docentes com papel estratégico na EaD?

Orientador pedagógico Conteudista Tutores

E qual é a importância do orientador pedagógico?

Seu papel é estratégico na organização pedagógica de curso de aper-feiçoamento a distância e na atuação articulada e motivada da equipe docente (conteudista e tutores).

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Você conhece as etapas do processo educacional a distância na ESMPU?

As principais etapas são:

Figura 3: Etapas do processo educacional a distância na ESMPU

Como podemos observar na Figura 3, é durante a etapa do planeja-mento que o orientador pedagógico elabora o PPC de aperfeiçoamento a distância para organizar a ação docente.

O que deve ser analisado durante a elaboração do PPC de aperfei-çoamento a distância?

• Quaissãoasprincipaiscaracterísticasdopúblico-alvo?

• Qualéocontextoprofissionalesocioculturaldopúblico-alvo?

• Oquepretendodesenvolverneste cursodeaperfeiçoa-mentoadistância?

• Qualseráoconteúdoprogramáticonecessárioparaalcan-çarosobjetivosdeaprendizagem?

• Quaissãoasexperiênciasdedestaquenatemáticadocurso?

• Quaisserãoasestratégiasdeaprendizagemmaisadequadasparacompartilharosconteúdoscomosdiscentes?

Afinal, qual é o propósito deste Manual?

• Orientar as etapas para a construção de um PPC de aperfeiçoamento a distância promovido pela ESMPU.

• Nortear a organização da ação docente para que seja articulada, objetiva, coerente e flexível, levando-se em conta o encadea-mento processual.

A ESMPU agradece sua parceria neste trabalho desafiador!

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Princípios pedagógicos da educação a distância

A organização pedagógica da educação a distância na ESMPU funda-menta-se em quatro princípios pedagógicos (Figura 4):

Figura 4: Princípios pedagógicos da educação a distância

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FOCO NA APRENDIZAGEM

A concepção e o desenvolvimento da ação docente possuem como centro o contexto, as características e as necessidades dos discentes.

INTERATIVIDADE

Processo comunicativo intencional que promova dinâmica interativa entre docentes, discentes e equipe técnica, conformando uma sólida comunidade de aprendizagem profissional.

ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

Intervenções docentes com o objetivo de que os discentes desenvolvam competências no trabalho cooperativo, na solução de problemas e na investigação crítica e criativa.

APLICAÇÃO DOS SABERES

Escolha de metodologias que favoreçam a aprendizagem significativa e relacionem teoria e prática no ambiente profissional, alinhadas às demandas institucionais.

Organização pedagógica de curso de aperfeiçoamento a distância

Por onde começar a organização pedagógica deste curso de aperfei-çoamento a distância?

Nome do curso de aperfeiçoamento a distância

A denominação do curso de aperfeiçoamento pode ser norteada por algumas questões:

• Qualtemaprincipalseráabordado?

• Prefiroelaborarumaperguntaouafirmaçãoparainformaronomedocurso?

• Onomeescolhidoparaocursoapresentateoratrativo,claroeobjetivo?

Ementa

Expõe a ideia geral do curso de aperfeiçoamento a distância. Deve ser apresentado apenas o resumo do conteúdo programático do curso, sob a for-ma de frases nominais (sem o verbo).

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Orientador pedagógico

A seleção do orientador pedagógico do curso será realizada pela Comissão Técnica que elabora o Plano de Atividades (PA) da ESMPU. Após esta etapa, deve-se informar o nome completo do orientador pedagógico e apresentar um currículo resumido.

Seja breve: a ideia é informar o discente a respeito das suas princi-pais experiências na área do curso. As informações curriculares devem ser resumidas em, no máximo, 500 caracteres e indicar as seguintes questões:

• Qualéaminhatitulaçãoacadêmica?

• Emqual instituição concluí o curso? [Escrevaa sigla e oseusignificado]

• Quais são as minhas principais experiências profissionaise/oudocentesrelacionadasaotemadocurso?

• Qualéomeuvínculoinstitucional?

A próxima etapa envolve a elaboração do conteúdo do curso. Se o cur-so já tiver conteúdo pronto e não for preciso atualizá-lo, não será necessária a seleção do conteudista.

A seleção do conteudista e dos tutores será realizada por uma comis-são de especialistas formada para o curso previsto, composta por:

• dois representantes da Comissão Técnica elaboradora do PA;

• o orientador pedagógico selecionado para o curso.

Cabe destacar que há vedação de acumulação da função de orien-tador pedagógico com a de conteudista ou de tutor, conforme o art. 42 do Regulamento do PA da ESMPU, salvo em casos excepcionais, a critério da Diretoria-Geral.

Conteudista

Durante a seleção do conteudista do curso, é importante considerar alguns critérios:

• Oconteudistatemdomíniodoconteúdoaserabordadonocurso?

• Oconteudista temexperiências relacionadasà temáticadocurso?

• Qualéoperfilprofissionaldesejadodoconteudista?

Após a seleção, indique nome, e-mail e telefone do conteudista, juntamente com o currículo resumido (titulação acadêmica, instituição em que concluiu o curso, principais experiências profissionais e/ou docentes relacionadas ao tema do curso e vínculo institucional).

Caso o curso de aperfeiçoamento a distância já tenha conteúdo pron-to mas necessite de atualização, o que o orientador pedagógico deve fazer?

Deve indicar a quantidade de horas que necessitam de revisão e o con-teudista poderá complementar o material prevendo a leitura de uma a duas páginas para cada hora-aula do curso de aperfeiçoamento a distância.

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Tutores

Durante a seleção dos tutores, cabe considerar alguns critérios:

• Os tutores têm domínio do conteúdo a ser abordadonocurso?

• Os tutores têm experiências relacionadas à temática docursoeemtutoria?

• Qualéoperfilprofissionaldesejadodostutores?

• Apresentamperfilproativo?

• Apresentaminiciativade identificarasexperiênciaspréviasdosdiscentesnoiníciodocurso?

• Apresentamcapacidadede favoreceraautonomiadodis-centeemsuaorganizaçãodosestudos?

• Apresentammotivação em criar um clima organizacionaldemocrático,quefavoreçaainteratividade,astrocasdeex-periênciaseaempatiaentreosparticipantes?

• Apresentam capacidade de potencializar a aprendizagemsignificativadosparticipantesemseuambienteprofissional?

• Podemcolaborarparaaconstruçãodeumacomunidadedeaprendizagemprofissional?

Após a seleção, indique nome, e-mail e telefone dos tutores, jun-tamente com o currículo resumido (titulação acadêmica, instituição em

que concluiu o curso, principais experiências profissionais e/ou docentes relacionadas ao tema do curso e vínculo institucional).

Período de realização do curso (quando?)

Informe a duração do curso de aperfeiçoamento a distância, a data ini-cial e a data final.

Carga horária do curso

60 horas-aula

Ramo

Informar o demandante do curso de aperfeiçoamento a distância:

( ) MPF ( ) MPDFT

( ) MPT ( ) ESMPU

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Público-alvo (para quem?)

Indicar quem serão os participantes do curso de aperfeiçoamento a distância:

( ) Membros

( ) Servidores do MPU

( ) Em caso específico, público externo

As vagas podem ser preenchidas simultaneamente pelos públi-cos descritos. Além disso, o orientador pedagógico poderá priorizar no público-alvo os profissionais que atuam diretamente com a temática a ser abordada no curso.

Justificativa (por quê?)

Refere-se ao motivo do desenvolvimento do curso:

• Porqueestecursodeveserrealizado?

• Quaisserãoosganhosparaainstituiçãocomarealizaçãodes-tecurso?

Objetivo geral (para quê)

Elemento central do planejamento, dele derivam todos os demais componentes: objetivos de aprendizagem, conteúdo programático e desen-volvimento metodológico. Consiste na elaboração de metas relacionadas ao que se deseja alcançar no processo de aprendizagem discente:

• Quaissãoospropósitosmaisamplosrelacionadosàsmetasdeaprendizagemdiscente?

• Qualéoperfilprofissionaldesejadoaofinaldocurso?

Vamos juntos refletir a respeito de algumas características básicas para a redação dos objetivos?

Quando você elaborar os objetivos, verifique se eles atendem às se-guintes características:

• Devem ser objetivos, sem possibilitar interpretações vagas.

• Devem ser concretos e viáveis, conforme as ferramentas e os re-cursos disponíveis.

• Devem ser diretos e mensuráveis e conter apenas uma ação por objetivo.

Em resumo, devem ter: clareza, operacionalidade e simplicidade.

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Objetivos de aprendizagem

Consistem em especificar de forma gradual os propósitos de aprendi-zagem discente a partir do objetivo geral. Deve-se explicitar as ações a serem realizadas pelo discente em sua atuação profissional:

• Quaiscompetênciasodiscentedesenvolveráaofinaldocur-sodeaperfeiçoamento?

• Oqueesperoqueodiscenterealizeemsuaatuaçãoprofissional?

Você sabia que os objetivos de aprendizagem são classificados como conceituais, procedimentais e atitudinais?

Observe a classificação no Quadro 1 e verifique as sugestões de verbos no infinitivo para a elaboração dos objetivos de aprendizagem. Essa classifi-cação dos objetivos facilitará a escolha da estratégia de aprendizagem a ser apresentada mais à frente.

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Conteúdo programático/saberes (o que vai ser trabalhado?)

A partir do que se pretende nos objetivos de aprendizagem, deve-se selecionar os conteúdos para alcançar as metas de aprendizagem discente. Trata-se dos saberes necessários para a formação holística dos participantes. Os conteúdos precisam ser organizados numa perspectiva mais dinâmica:

• Queconhecimentos,habilidadeseatitudesdevemserensina-doseaplicadosnoambienteprofissionaldodiscente?

• Quãoacessíveis, agradáveis, coerentes e significativos serãoessesconteúdosparaosparticipantes?

• Aqueminteressamessessaberes?

• Em que medida os conteúdos contribuem para o avançoprofissional,socialepessoaldosdiscentes?

Assim, durante a organização do conteúdo, alguns critérios devem ser considerados:

Vinculação aos objetivos

Significância

Aplicabilidade

Utilidade

Flexibilidade

É importante organizar os conteúdos em nível crescente de comple-xidade. Além disso, deve-se considerar os condicionantes histórico-sociais e os quatro pilares da educação recomendados pela Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (Delors, 2012):

Aprender a conhecer (aprendizagem significativa)

Aprender a fazer (aplicar saberes)

Aprender a viver juntos

Aprender a ser (autonomia)

Desenvolvimento metodológico (como vai ser trabalhado?)

Condução do processo de ensino e aprendizagem para alcançar a aprendizagem significativa indicada nos objetivos:

• Como conduzirei o processo educativo para alcançar aaprendizagemsignificativaexpressanosobjetivos?

• Oqueéprecisofazerparaqueosparticipantesaprendamoconteúdo?

• Comoosconteúdosserãocompartilhadoscomosparticipantes?

Para responder a essas questões, é necessário conhecer algumas estra-tégias de aprendizagem desafiadoras.

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(compreensão do outro e percepção das interdependências)

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Estratégias de aprendizagem desafiadoras

As estratégias referem-se à arte de aplicar ou explorar meios e con di ções favoráveis e disponíveis com vista a alcançar os objetivos de aprendizagem. As estratégias de aprendizagem desafiadoras (Quadro 2) serão realizadas por meio do trabalho em grupo. Cabe destacar que as habilidades de trabalho em grupo, segundo Luiz Carlos Osório (Anastasiou; Alves, 2009), estimulam a inteligência relacional, a qual abrange as dimensões intrapessoal (autoconhecimento e automotivação) e interpessoal (reconhecimento de emoções dos outros).

Cabe destacar que as sugestões de estratégias de aprendizagem desa-fiadoras integram um rol exemplificativo e não limitam o uso de estratégias mais tradicionais como aulas expositivas, estudo dirigido1, leitura e interpre-tação de textos2, entre outras.

Durante a seleção das estratégias, é importante considerar:

• A relação entre teoria e prática.

• A apresentação de boas práticas.

• A problematização do conhecimento.

• A identificação de possíveis soluções para a resolução da situação-problema institucional.

1 O docente entrega aos participantes um roteiro de estudo com as coordenadas do que deve ser feito/pesquisado pelo discente.

2 O docente disponibiliza arquivos relacionados às temáticas indicadas no início do curso a fim de promover a leitura e a análise pelos discentes. Q

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ítico

e a

ca-

paci

dade

de

sínte

se.

Via

biliz

a a

aplic

ação

de

fato

s a n

ovas

situ

açõe

s.

Page 16: Escola Superior do Ministério Público da União - …...9 ESMPU e a Educação a Distância A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), criada em 1998 como Escola

30 31

Estr

atég

ias

Des

criç

ãoA

spec

tos p

ositi

vos

Map

a co

ncei

tual

O d

ocen

te id

entifi

ca o

s co

nhec

imen

tos

prév

ios

dos

disc

ente

s po

r m

eio

de p

ergu

ntas

no

fóru

m r

elac

iona

das

ao t

ema.

Em

se

guid

a, p

ropõ

e a

elab

oraç

ão d

e re

pres

enta

ções

grá

ficas

par

a id

entifi

car

rela

ções

con

ceitu

ais

signi

ficat

ivas

, con

exõe

s in

ter-

disc

iplin

ares

e, s

e fo

r o c

aso,

de

hier

arqu

ias.

As r

epre

sent

açõe

s grá

ficas

pod

em se

r ela

bora

das c

olet

ivam

en-

te, u

sand

o ap

licat

ivos

esp

ecífi

cos (

Wik

i).O

map

a co

ncei

tual

dev

e se

r util

izad

o qu

ando

os d

iscen

tes p

os-

suem

con

heci

men

to p

révi

o ac

erca

do

tem

a di

scut

ido

na a

tivi-

dade

, poi

s a c

onst

ruçã

o do

map

a de

ve te

r rel

ação

ent

re o

nov

o co

nhec

imen

to e

o já

exi

sten

te.

Aju

da n

a visu

aliz

ação

ampl

a e en

cade

ada d

e con

-ce

itos d

e um

det

erm

inad

o co

nhec

imen

to.

Evid

enci

a os

sig

nific

ados

atr

ibuí

dos

ao c

once

ito

no m

apa.

Favo

rece

a p

erce

pção

das

rela

ções

ent

re o

s con

-ce

itos a

pres

enta

dos n

o m

apa.

Din

âmic

as d

e gr

upo:

Phill

ips 6

6

O d

ocen

te o

rgan

iza

os d

iscen

tes

em f

órun

s co

m a

prox

ima-

dam

ente

sei

s pes

soas

. Em

seg

uida

, o tu

tor a

pres

enta

em

cad

a fó

rum

tem

as p

ara

disc

ussã

o. R

ealiz

a-se

um

rodí

zio

dos p

artic

i-pa

ntes

nos

gru

pos.

Reco

men

da-s

e es

colh

er u

m re

lato

r de

cada

gr

upo

para

que

est

e ap

rese

nte

uma

sínte

se d

as d

iscus

sões

em

um

fóru

m m

ais a

mpl

o.

O ro

dízi

o do

s par

ticip

ante

s nos

gru

pos f

avor

ece

a di

vers

idad

e de

info

rmaç

ões.

Favo

rece

o d

esen

volv

imen

to d

a ha

bilid

ade

de

nego

ciaç

ão.

Poss

ibili

ta m

omen

tos d

e di

scus

são

e sín

tese

.Es

timul

a a

part

icip

ação

e a

inte

raçã

o di

scen

te.

Ense

ja a

prof

unda

men

to e

m d

eter

min

ado

tem

a.Co

ntrib

ui p

ara

o de

senv

olvi

men

to d

a ob

jetiv

ida-

de e

da

efet

ivid

ade.

Estr

atég

ias

Des

criç

ãoA

spec

tos p

ositi

vos

Gru

pos d

e Ve

rbal

izaç

ão e

de

Obs

erva

ção

(GV

/GO

)

O d

ocen

te o

rgan

iza d

ois g

rupo

s de p

artic

ipan

tes:

um G

rupo

de

Verb

aliz

ação

(G

V) d

e um

tem

a ou

pro

blem

a e

um G

rupo

de

Obs

erva

ção

(GO

). A

apl

icaç

ão d

essa

est

raté

gia

requ

er le

itura

s e

estu

dos p

révi

os. O

GV

com

eça

a ex

por e

disc

utir

o te

ma

por

escr

ito, e

nqua

nto

o G

O o

bser

va/lê

e re

gist

ra, c

onfo

rme

a ta

re-

fa p

ropo

sta

pelo

doc

ente

. Em

segu

ida,

o G

O c

ompa

rtilh

a su

as

cont

ribui

ções

e a

aná

lise

do te

ma

enqu

anto

o G

V o

bser

va/lê

.O

fech

amen

to é

real

izad

o pe

lo d

ocen

te, q

ue d

eve

dest

acar

os

pont

os m

ais s

igni

ficat

ivos

com

o su

port

e de

um

a sín

tese

.Em

turm

as g

rand

es, o

GO

pod

erá

incl

uir u

m n

úmer

o m

aior

de

part

icip

ante

s que

o G

V. E

m tu

rmas

peq

uena

s, os

disc

ente

s po-

derã

o al

tern

ar a

s fun

ções

.

Estim

ula a

conc

entr

ação

e a c

apac

idad

e de s

ínte

se.

Favo

rece

a c

apac

idad

e de

aná

lise

e in

terp

reta

-çã

o cr

ítica

.Co

ntrib

ui p

ara

desp

erta

r a p

rátic

a da

alte

ridad

e.

Page 17: Escola Superior do Ministério Público da União - …...9 ESMPU e a Educação a Distância A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), criada em 1998 como Escola

32 33

Estr

atég

ias

Des

criç

ãoA

spec

tos p

ositi

vos

Brainstorm

(t

empe

stad

e ce

rebr

al)

O d

ocen

te a

pres

enta

um

que

stio

nam

ento

rela

ciona

do a

o te

ma

e es

timul

a a ge

raçã

o de

nov

as id

eias

de f

orm

a esp

ontâ

nea e

nat

ural

.O

s disc

ente

s par

ticip

am co

m em

issão

de p

alav

ras o

u fra

ses c

urta

s.Re

com

enda

-se

evita

r at

itude

s cr

ítica

s, em

issão

de

juízo

s e

ex-

clus

ão d

e id

eias

.O

s pa

rtic

ipan

tes

deve

m r

egist

rar

e or

gani

zar

a re

laçã

o de

id

eias

esp

ontâ

neas

.D

evem

faze

r a se

leçã

o da

s ide

ias c

onfo

rme

os c

ritér

ios s

egui

n-te

s (ou

crit

ério

s a se

r com

bina

dos)

:•analisarapossib

ilidadedecolocá-lasemprática;

•verificaracompatib

ilidadecom

outrasideiasrelacionadase

incl

uí-la

s num

a lis

ta;

•avaliaraoperacionalidadequantoàeficáciaacurto,m

édioe

long

o pr

azos

.O

doc

ente

dev

e co

nsid

erar

tud

o qu

e fo

r ap

rese

ntad

o e,

cas

o se

ja n

eces

sário

, rea

lizar

exp

licaç

ões p

oste

riore

s.

Estim

ula

o ra

cioc

ínio

lóg

ico,

a i

mag

inaç

ão e

a

cria

tivid

ade.

Favo

rece

a c

apac

idad

e de

sínt

ese.

Des

afia o

s disc

ente

s a b

usca

r sol

uçõe

s e p

rom

ove

a co

nexã

o de

idei

as.

Estr

atég

ias

Des

criç

ãoA

spec

tos p

ositi

vos

Pain

el

Disc

ussã

o de

um

gru

po d

e di

scen

tes (

que

já p

esqu

isara

m so

bre

o co

nteú

do, s

ão in

tere

ssad

os o

u af

etad

os p

elo

prob

lem

a di

scu-

tido)

. Dev

e ap

rese

ntar

pon

tos d

e vi

sta

anta

gôni

cos.

O d

ocen

te c

oord

ena

o pa

inel

. Cin

co a

oito

pes

soas

con

vers

am

sobr

e o

tem

a e,

em

seg

uida

, exp

õem

as

prin

cipa

is co

nsid

era-

ções

ao

grup

o m

aior

.A

o fin

al, o

doc

ente

real

iza

cone

xões

da

disc

ussã

o e

conv

ida

os

dem

ais c

ursis

tas p

ara

form

ular

em p

ergu

ntas

aos

pai

nelis

tas.

Estim

ula a

hab

ilida

de d

e ate

nção

e co

ncen

traç

ão.

Favo

rece

a sí

ntes

e de

idei

as.

Cont

ribui

par

a o

dese

nvol

vim

ento

de

argu

men

-to

s con

siste

ntes

.

Ofic

ina

(labo

rató

rio

ou

workshop)

Reun

ião

de u

m p

eque

no n

úmer

o de

pes

soas

com

inte

ress

es co

-m

uns e

m b

usca

de

apro

fund

ar u

m te

ma.

O d

ocen

te o

rgan

iza

grup

os e

pro

vide

ncia

com

ant

eced

ênci

a o

mat

eria

l did

átic

o.Re

com

enda

-se

que

o gr

upo

não

ultr

apas

se 1

5 pe

ssoa

s. Po

de

ser r

ealiz

ada

por m

eio

de v

aria

das a

ções

: con

sulta

bib

liogr

áfica

, es

tudo

s ind

ivid

uais,

disc

ussõ

es, r

esol

uçõe

s de

prob

lem

as e

tc.

No

final

, o d

ocen

te o

rient

a a

mat

eria

lizaç

ão d

as p

rodu

ções

dos

gr

upos

e a

com

part

ilha

com

todo

s os p

artic

ipan

tes.

Poss

ibili

ta o

apr

ofun

dam

ento

de

um d

eter

min

a-do

tem

a.Po

ssib

ilita

mom

ento

s de

disc

ussã

o.Co

ntrib

ui p

ara

a pr

oduç

ão d

e m

ater

iais

sobr

e o

tem

a di

scut

ido.

Port

fólio

Elab

oraç

ão d

e re

gist

ros,

anál

ise e

sel

eção

das

pro

duçõ

es m

ais

signi

ficat

ivas

ou

iden

tifica

ção

dos m

aior

es d

esafi

os/d

ificu

ldad

es

rela

cion

ados

ao

obje

to d

e es

tudo

.O

s reg

istro

s pod

em co

nter

foto

s, co

nsid

eraç

ões e

opi

niõe

s e ex

-pr

essa

r o se

ntim

ento

de

avan

ços e

difi

culd

ades

pes

soai

s.O

doc

ente

est

abel

ece

um d

iálo

go a

res

peito

da

prod

ução

e

apon

ta o

s ava

nços

e o

s asp

ecto

s que

pre

cisa

m s

er re

tom

ados

pe

lo d

iscen

te.

Favo

rece

a c

apac

idad

e de

org

aniz

ação

e o

pen

sa-

men

to a

nalít

ico.

Page 18: Escola Superior do Ministério Público da União - …...9 ESMPU e a Educação a Distância A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), criada em 1998 como Escola

34 35

Estr

atég

ias

Des

criç

ãoA

spec

tos p

ositi

vos

Aul

a ex

posi

tiva

dial

ogad

a

Expo

sição

do

cont

eúdo

com

a pa

rtic

ipaç

ão at

iva d

os ed

ucan

dos,

cons

ider

a com

o po

nto

de p

artid

a os c

onhe

cim

ento

s pré

vios

dos

di

scen

tes.

Prom

ove d

iálo

go, e

spaç

o pa

ra cr

ítica

s e so

luçã

o de

dú-

vida

s e co

nduz

o g

rupo

à re

flexã

o so

bre

o te

ma p

ropo

sto.

O d

ocen

te c

onte

xtua

liza

o te

ma

de fo

rma

a m

obili

zar a

s est

ru-

tura

s m

enta

is do

edu

cand

o pa

ra o

pera

r co

m a

s in

form

açõe

s qu

e es

te tr

az, e

stim

ula

os d

iscen

tes a

que

stio

nare

m, in

terp

reta

-re

m e

disc

utire

m o

obj

eto

de e

stud

o a

part

ir do

reco

nhec

imen

-to

e d

o co

nfro

nto

com

a re

alid

ade.

O d

ocen

te p

ode

solic

itar e

xem

plos

aos

cur

sista

s e b

usca

r o e

s-ta

bele

cim

ento

de

cone

xões

ent

re a

exp

eriê

ncia

viv

enci

al d

os

part

icip

ante

s, o

obje

to d

e es

tudo

e o

cur

so.

A p

artir

da

expo

sição

do

disc

ente

, o d

ocen

te p

robl

emat

iza

essa

par

ticip

ação

.A

o fin

al, o

doc

ente

pod

e su

gerir

a e

labo

raçã

o de

um

a sín

tese

in

tegr

ador

a el

abor

ada

por t

odos

.

Poss

ibili

ta o

diá

logo

, a p

artic

ipaç

ão e

a in

tera

-çã

o di

scen

te.

Favo

rece

o p

ensa

men

to c

rític

o e

anal

ítico

.

Font

e: A

nast

asio

u; A

lves

, Pro

cess

osd

een

sinag

emn

aun

iver

sidad

e: pr

essu

post

os p

ara

as e

stra

tégi

as d

e tr

abal

ho e

m a

ula.

[ada

ptad

o]

Referências e sugestão de material complementar

Refere-se à relação do material pesquisado e à indicação do que será utilizado nas aulas. Recomenda-se a sugestão de material complementar.

Page 19: Escola Superior do Ministério Público da União - …...9 ESMPU e a Educação a Distância A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), criada em 1998 como Escola

37

Referências

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Churches, Andrew. Bloom’s digital taxonomy. [S.l.], 2009. Disponível em: <https://edorigami.wikispaces.com/file/view/bloom’s+Digital+taxonomy+ v3.01.pdf>. Acesso em: maio 2016.

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Diaz Bordenave, Juan E. Estratégiasdeensinoeaprendizagem. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.

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______. RegimentoInternodaESMPU – aprovado pela Portaria PGR/MPU n. 905/2013 (publicação consolidada com a redação aprovada pela Portaria PGR/MPU n. 78, de 22.10.2014). Brasília, 2014.

Faria, Elaine Turk. Interatividadeemediaçãopedagógicaemeducaçãoadis-tância. Tese (Doutorado em Educação), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.

Gil, Antônio Carlos. Didáticadoensinosuperior. 9. reimpr. São Paulo: Atlas, 2015.

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Padilha, P. R. Planejamento dialógico: como construir o projeto político--pedagógico da escola. 8. ed. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2008. (Guia da escola cidadã, v. 7).

Peters, Otto. Didáticadoensinoadistância. São Leopoldo: Unisinos, 2009.

Schneider, D. R. Práticadialógico-problematizadoradostutoresnaUAB/UFSM: fluência tecnológica no Moodle. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2011.

Sola, Bruna. Tecnologias para EaD e suas estratégias pedagógicas. Juiz de Fora, 2015. Disponível em: <http://www.cead.ufjf.br/wp-content/uploa-ds/2015/05/media_biblioteca_tecnologias_ead.pdf>. Acesso em: maio 2016.

Vasconcellos, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 23. ed. São Paulo: Libertad, 2012. (Cadernos Pedagógicos do Libertad, v. 1).

Vasconcelos, Y. L.; Morais, S. F.; Santos, F. M. Estratégias de ensino aplicáveis na educação a distância. UNOPARCientífica – Ciências Humanas e Educação, Londrina, v. 14, n. 3, p. 183-188, out. 2013.

Zabala, Antoni. Apráticaeducativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Anexo – Formulário – Projeto Pedagógico de Curso de aperfeiçoamento a distância

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE APERFEIÇOAMENTO A DISTÂNCIA

NOME DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO A DISTÂNCIA

EMENTA

ORIENTADOR PEDAGÓGICO

CURRÍCULO

CONTEUDISTA

CURRÍCULO E-MAIL TELEFONE

TUTOR 1

CURRÍCULO E-MAIL TELEFONE

TUTOR 2

CURRÍCULO E-MAIL TELEFONE

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40

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO CURSO

CARGA HORÁRIA DO CURSO

60 horas-aula

RAMO PÚBLICO-ALVO

JUSTIFICATIVA

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM(METAS DE APRENDIZAGEM)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (SABERES)

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO(ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM)

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE MATERIAL COMPLEMENTAR