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Publicação bimestral do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Ano V • nº 47• jul/ago • 2010 Escola SENAI e o efeito Copa 2014

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Publicação bimestral do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Ano V • nº 47• jul/ago • 2010

Escola SENAI e o efeito Copa 2014

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índice

4SESI vai ampliar Projeto Lego nas escolas em 2011

5Projeto Norte Competitivo inicia segunda fase

6 DAMPI promove curso sobre liderança “coach”

7Presidente Lula garante à CNI núcleos de inovação nos Estados

10Com SESI e SENAI juntos, EBEP vira referência no país

12SENAI conclui cooperação técnica com o Suriname

13 Dia da Construção Social no Clube do Trabalhador

18Construção Civil já sente os efeitos da Copa 2014

22 Sebrae/AM lança cartilha para oficinas mecânicas

30 SESI conquista 1º lugar na Copa Roraima de Karatê

33 SESI Música em noite de grande festa no Clube

32SESI Bonecos

do Brasil

9Samaúma 2 em exposição

na SBPC de Natal

31Veja as empresas vencedoras do SESI Jogos Estaduais 2010

23FIEAM comemora seus 50 anos

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diretoria

Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVESVice-Presidentes: TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, FRANCISCO RITTA BER-NARDINO, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, AGOS-TINHO DE OLIVEIRA FREITAS1º Secretário: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES2º Tesoureiro: AMAURI CARLOS BLANCO

Diretores Suplentes: PAULO SHUITI TAKEUCHI, FRANK BENZECRY, ENGELS LO-

MAS DE MEDEIROS, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, SÓCRATES BOMFIM NETO, LUIZ CARVALHO CRUZ, JOSÉ AUGUSTO PINTO CARDOSO, RONALDO GALL, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, JAIME TERUO MATSUI, FRANCISCO AUGUSTO SOU-TO RODRIGUES ESTEVES, JOSÉ MIGUEL DA SILVA NASSER, DAVID CUNHA NÓVOA, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO

Conselho Fiscal: TITULARES: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SI-MÕES, ALCY HAGGE CAVALCANTE SUPLENTES: FERNANDO BRANDÃO DE ALBUQUER-QUE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES

Delegados Representantes junto ao Conselho da CNITITULARES: JOSÉ NASSER, ANTONIO CARLOS DA SILVASUPLENTES: ATHAYDES MARIANO FÉLIX, AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTE-VES

expediente

Revista editada pelo Sistema FIEAM

COORDENADORIA GERAL DO CEN-TRO DE SERVIÇO COMPARTILHADOLuiz Alberto Monteiro Medeiros

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETINGPaulo Roberto Gomes Pereira

GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo - MTb 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros - MTb 289/AMEvelyn Lima - MTb 151/AMIrinéia Coelho - MTb 343/AMMário Freire - MTb 092/AM

COLABORAÇÃOCássia GuterresMárcio Vieira - MTb/AM 0189Vanessa Damasceno

DiagramaçãoHerivaldo da Matta - MTb 111/AMCapa e PublicidadeMary Martins

FOTOGRAFIASComunicação

Os conteúdos dos artigos e textos assi-nados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (0xx92) 3186-6576 Fax: (0xx92) 3233-5594 - [email protected]

editorial

É justo e até necessário que façamos aqui uma retrospectiva da trajetória da Federação das Indústrias do Esta-

do do Amazonas que, neste mês de agos-to, completa cinco décadas de existência. Nesse período, a FIEAM tem se mantido fiel à defesa dos interesses da indústria no Amazonas, conforme sua missão, investin-do no aperfeiçoamento da qualidade dos recursos humanos oferecidos ao segmento e atuando de forma decisiva em prol dos valores regionais.

Se pegarmos o “mapa do tempo da in-dústria amazonense” vemos que o ponto de partida está na criação da Companhia de Petróleo da Amazônia (Copam) para ad-ministrar a refinaria que seria inaugurada em 1956, hoje pertencente à Petrobras, sob a denominação de Reman – Refinaria Isaac Sabbá.

O mapa passa também pela Opera-ção Amazônia, ação governamental que, em 1966, levou à criação do Banco da Amazônia S.A. (Basa), e, mais tarde, da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), e tendo como ponto culminante a criação da Zona Franca de Manaus.

Entre um fato e outro, não podemos es-quecer que na inauguração da FIEAM, em 3 de agosto de 1960, estavam os pioneiros

delegados e líderes sindicais que azeita-ram a máquina industrial do Estado desde o início do século.

Como sexto presidente, coube a mim a honra de conduzir os festejos desta data, mas tenho o dever de registrar aqui os nomes daqueles que efetivamente contri-buíram e tornaram possível esse aconteci-mento ao fundar esta federação: Abrahão Sabbá, Moyses Israel, Petrônio Augusto Pinheiro, Francisco das Chagas Menezes e Alcides Ramos Paes.

Devemos render nossas homenagens, também, aos homens que, como presi-

dentes, construíram e tornaram sólido este patrimônio: Abrahão Sabbá, Antonio de An-drade Simões, João de Mendonça Furtado, Francisco Garcia e José Nasser, que nos deixaram um legado de realizações.

Além dos festejos a que têm direito, os 50 anos da FIEAM se apresentam como uma grande oportunidade para refletirmos sobre o papel que temos exercido ao lon-go das últimas décadas na defesa dos in-teresses do segmento industrial do nosso Estado, contribuindo efetivamente para o seu desenvolvimento em condições sus-tentáveis.

Nos últimos anos é inegável a contribui-ção da FIEAM, seja no acompanhamento da atuação dos nossos parlamentares, ou atuando diretamente em prol de projetos que consolidem o Pólo Industrial de Ma-naus. Temos pela frente muito mais a con-quistar fortalecendo o princípio de união e integração em nossas bases.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FiEAM

Além dos festejos a que têm direito, os 50 anos da FIEAM se apresentam como uma grande oportunidade para refletirmos sobre nosso papel na defesa dos interesses da indústria do Estado

Miguel Ângelo/CNI

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SESI vai ampliar Projeto Lego em 2011Ampliação do projeto educacional vai beneficiar, em 2011, também a Educação de Jovens e Adultos

inquenta professores da Rede SESI Amazonas de Educação receberam, em agosto, capacitação para traba-lhar com o Projeto Educacional Lego.

Pais de alunos da instituição também participaram de oficinas realizadas pelos consultores para vivenciar a prática da metodologia desenvolvida nas escolas. “A proposta é reforçar a qualidade da educa-ção do SESI Amazonas”, disse a gerente da Educação de Crianças e Adolescentes (Cria), do SESI, Cassandra Augusta.

A coordenadora estadual do projeto no SESI, Lourdes Cavalcanti, explica que o projeto teve início em 2007 e atende, em

A coordenadora de Gestão da Lego, Alethéa Tosto, acompanhou a capacitação oferecida em agosto pela Rede SESI de Educação, para professores, pais e alunos

Manaus, as unidades Dioclécio de Miranda Corrêa, no bairro São Jorge, Emina Barbosa Mustafa, no São José I, e Adalberto Ferreira do Valle, na Ica-Paraíba; e em Itacoatiara, a 175 quilômetros de Manaus, a Unidade Vi-cente Mendonça – Escola Abrahão Sabbá.

Em 2011, quando o SESI Amazonas de-verá atender a pelo menos 5,5 mil alunos, a ferramenta Lego será ampliada para be-neficiar tanto alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano quan-to os estudantes de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Para o supervisor educacional da Lego, Anderson Sousa, o projeto Lego é interdis-ciplinar e todos os conteúdos trabalhados na sala de aula reaparecem no momento da aula Lego, permitindo ao aluno traba-lhar teoria e prática, dando significado ao conhecimento adquirido mediante leitura e texto. Na Rede SESI de Educação, 18 es-tados participam do projeto beneficiando 250 unidades educacionais.

No projeto Lego, o trabalho é realizado

em grupo e cada aluno tem função e res-ponsabilidade específicas no desenvolvi-mento de suas ideias. De acordo com a coordenadora de gestão da Lego, Alethéa Tosto, o projeto é uma ferramenta tecnoló-gica e se baseia no “aprender fazendo”, e permite que o aluno seja o construtor do seu conhecimento. O projeto está apoiado nos quatro pilares da educação, adotados pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco): aprender a ser, aprender a conviver, apren-der a aprender e aprender a fazer.

Segundo Alethéa, no projeto educacio-nal Lego, o professor passa a atuar como mediador, estimulando o aluno a questio-nar para poder encontrar as respostas, e que, ao fim de cada montagem, é dado um desafio a cada grupo para que acrescente mais elementos na montagem. Ela cita ou-tros benefícios do projeto, como a redução da repetência e mudança de comporta-mento escola-casa. Mais informações pe-los telefones 3186-6630/6631..

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educação

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Norte Competitivo apresenta diagnósticoConstrução da BR-163 é um dos destaques no relatório apresentado pelo Projeto Norte Competitivo

consultor da empresa Macrologística, Oliver Girard, voltou a se reunir com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), desta vez,

para apresentar a segunda etapa do Projeto Norte Competitivo.

Depois de quatro meses de pesquisas, percorrendo os Estados da região e reunin-do-se com empresas e órgãos, os consulto-res diagnosticaram os principais problemas de logística da região amazônica e fizeram o levantamento dos 150 projetos existentes na Amazônia Legal.

Foram avaliadas as 16 principais cadeias produtivas da região, que somam 50 produtos e são responsáveis por 98% do que é produzi-do na região. A Macrologística realizou ainda levantamento de custos logísticos como frete,

O consultor Olivier Girard apresentou, em reunião com diretores da FIEAM, a segunda etapa do Projeto Norte Competitivo, com o resultado das pesquisas realizadas

armazenagem e portuários, visando identifi-car possibilidades logísticas e retorno sobre o investimento.

Projetos de interesse

Um dos projetos mais importantes para o Amazonas é a construção da BR-163, que interligará Santarém (PA) a Cuiabá (MT). Se-

gundo Olivier, a estrada reduzirá em até três dias o frete para o Amazonas, influenciando nos custos. “A BR-163 é a maneira de Manaus ficar mais próxi-ma do centro do Brasil”, vislumbrou.

O estudo previu ainda a necessidade da constru-ção de um novo porto em Manaus, um porto de con-têineres em Porto Velho (RO) e um porto de grãos em Itacoatiara (AM).

Sobre a recuperação da BR-319, o consultor

falou dos problemas ambientais que podem impedir a consolidação da mesma.

Segundo o presidente da FIEAM, Antonio Silva, o projeto Norte Competitivo é um estu-do estratégico, com vistas a longo prazo, em que nove estados, por meio das Federações das Indústrias (Ação Pró-Amazônia) estão unidos para começar a resolver os problemas de logística da região”..

logística

O

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O presidente do Sistema Fecomércio, José Roberto Tadros, lançou dia 7 de julho, seu li-vro de estreia “Da Razão e das Palavras”. O livro reúne ensaios e artigos produzidos ao longo de sua carreira como líder empresa-rial.

O almoço de lançamento da obra reuniu na sede do Sistema Fecomércio, autoridades como o senador Bernardo Cabral e o desem-bargador João Simões, além de empresários e escritores.

O romancista e membro da Academia Amazonense de Letras, Márcio Souza, escre-

veu o prefácio do livro. Segundo Souza o livro vem preencher uma lacuna inexplicável, que é a rarefeita produção de estudos e análises sobre o comércio no Estado.

A obra de Tadros é “uma forma indire-ta de quebrar o clichê surrado de que os empresários são geralmente sagazes em amealhar fortuna e rústicos nas coisas da cultura. “Da Razão e das Palavras”, além de todas as virtudes como produção intelectual é uma prova de que objetividade pragmática não prescinde de sensibilidade”, escreveu Márcio Souza.

DAMPI/FIEAM promove cursosobre novo conceito de líder

O Departamento de As-sistência à Média e Pequena Indústria (DAMPI/FIEAM) pro-moveu, de 26 a 29 de julho, curso de Líder Coach, com o psicólogo paulista Martim Bordini. Ao contrário do líder comum, que foca em resulta-dos, o coach tem seu foco de atuação nas pessoas.

Assim como as organiza-ções têm metas e resultados a alcançar, todo profissional tem sonhos, ambições e ex-pectativas para sua carreira e vida pessoal. Foi neste contex-to que surgiu o novo conceito de líder., que orienta a equipe a se desenvolver.

“O coach é um estágio su-perior ao líder”, comentou Bor-dini acrescentando que saber ouvir e perguntar são caracte-rísticas imprescindíveis para este profissional. “As mudan-ças comportamentais são o principal objetivo do coach, já que muitas vezes o colabora-dor possui competências téc-nicas para exercer um cargo, mas falta habilidades como autoestima e liderança”.

As vantagens do coaching são muitas, tanto para a em-presa como para o colabora-dor. A organização ganha com a melhoria da produtividade e o liderado se torna mais produ-tivo e criativo, aprende a ven-cer bloqueios e a estabelecer melhores relacionamentos.

Ainda na programação para este ano, o DAMPI e FIEAM estão com inscrições abertas para o curso de Elaboração de Custos Logísticos, voltado para a gestão dos custos de armazenagem, movimenta-ção de materiais e transporte. Mais informações pelo 3186-6643.

Tadros estreia como escritor

Combater o desperdício de alimentos, aprender novas receitas e ainda econo-mizar. Esses são alguns dos benefícios do Curso Consumo Consciente realizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI/AM) gra-tuitamente para as indústrias.

No dia 17 de julho, de 8 às 12h, 35 fun-cionários da empresa Videolar participaram do curso ministrado pela nutricionista do Programa Cozinha Brasil, Evely Medeiros.

O curso aborda o aproveitamento inte-gral dos alimentos, pricipalmente frutas, verduras e legumes, e a importância do ar-mazenamento e higiene ao manuseá-los.

O curso faz parte do Programa de Edu-cação Continuada do SESI, que oferece treinamentos gratuitos para industriários e seus dependentes. Informações: 3186-6563.

SESI leva curso do Cozinha Brasil à Videolar

Reprodução

Delícias de jerimumUm alimento que pode ser utilizado desde a

casca até a semente é o jerimum. Segundo a nu-tricionista, a semente torrada vira um delicioso aperitivo, como o amendoim. Já a casca é ingre-diente da “torta diferente”, cuja receita foi apre-sentada na Videolar, e a polpa vira uma apetitosa sopa creme. Receitas no site www.sesi.org.br

destaques

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu, em audiência com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), medidas de incentivo à estrutura-ção de núcleos de inovação nos Estados. Partici-param da audiência, no dia 27 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, o presidente em exercício da CNI, Robson de Braga Andrade, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, entre outros líderes empresariais.

Entre as medidas houve o lançamento do edi-tal do Ministério da Ciência e Tecnologia no valor de R$ 50 milhões para estruturação dos núcle-os, que serão coordenados pelas federações de indústrias. O papel dos núcleos é incentivar o investimento empresarial em novos produtos e processos.

O Sistema FIEAM vai coordenar o Núcleo de Inovação no Amazonas, que terá como gestor o diretor regional no SENAI/AM, Aldemurpe Barros.

Aluno do SENAI/AM disputa vaga no WorldSkill

O aluno do Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas), Rayson Ma-rinho, medalha de bronze na ocupação de ferramentaria, da 6ª edição da Olimpíada do Co-nhecimento realizada em mar-ço no Rio de Janeiro, ganhou a chance de disputar a vaga para competir no WorldSkill, em Lon-dres. A oportunidade veio com a desistência do aluno de Minas Gerais, em treinamento para realizar o processo de desem-pate com o aluno de São Paulo, primeiro lugar da ocupação.

Com Minas Gerais fora da disputa, a equipe técnica do SENAI/AM e o aluno Rayson ini-ciam os intensos treinamentos na Escola Waldemiro Lustoza. Segundo o diretor regional da instituição, Aldemurpe Barros, as avaliações de desempate entre o Amazonas e São Paulo devem ocorrer nos meses de novembro e dezembro deste ano, quando será definido o representante oficial da ocu-pação de ferramentaria que irá para Londres.

Sinal verde para Núcleos de Inovação

A Biblioteca Raimar Aguiar festejou, em maio, seu terceiro aniversário com direito a coquetel de confraternização para funcionários e usuários. A bibliotecária Selene Moreira, responsável pelo acervo, disse que a biblioteca recebe cerca de 800 usuários por mês, entre estudantes, colabo-radores e candidatos a concursos públicos.

A advogada Diana Santos frequenta diariamen-te a biblioteca que conheceu no ano passado. Ela estuda para concurso e elogia a estrutura física e o acervo da casa. Em maio, a biblioteca recebeu 107 publicações de áreas como administração,

economia, educação, ciências sociais e médicas, entre outras, que estão à disposição dos colabora-dores, industriários e dependentes e comunidade em geral, para empréstimos locais e domiciliares.

O acervo é formado por 3.209 livros, DVDs, CDs e fitas VHS e mais de 600 periódicos entre jornais, revistas, trabalhos oriundos de seminá-rios, publicações do sistema FIEAM. A biblioteca funciona no 3º andar do edifício Raimar Aguiar, na Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Centro. O ho-rário de funcionamento é de segunda a sexta, de 9h às 18h.

Novos títulos, novos usuários na Biblioteca Raimar Aguiar

Usuários no aniversário (à esq., Diana Santos)

Presidente da FIEAM, Antonio Silva (esquerda) e o presidente em exercício da CNI, Robson Andrade, com o presidente Lula

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Modelos desfilam moda produzida no Amazonas

Polo de Moda do Amazonas apresen-tou coleção de 210 peças desenha-das sob inspiração do tema “Água fluindo na passarela”, da 11ª edição

da Feira Estética & Moda Manaus, reali-zada de 26 a 29 de agosto no pavilhão de exposições do Studio 5 Centro de Convenções. Por meio da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIE-AM) e Sindicato das Indústrias de Con-fecções de Roupas e Chapeus do Amazo-nas (Sindconf), as 17 empresas do Polo participaram dos desfiles e da exposição de roupas com estande de cerca de 128 metros quadrados. A feira reuniu cerca de 60 expositores das áreas de confec-ção, bijuterias, estética e perfumes.

De acordo com Allexsandra Ebrahim, diretora executiva do Polo de Moda do Amazonas, os figurinos mostraram a po-tencialidade das 17 empresas ligadas ao Sindconf. “As roupas têm a marca da Amazônia e foram produzidas por profissionais do Polo, desde o desenho, passando pelo corte à produção final”, disse. O desfile mostrou roupas e aces-sórios para praia e o dia a dia que po-dem ser usados por crianças, jovens e adultos.

Segundo o presidente do Sindconf, Engel Medeiros, o Polo é uma realidade, embora o mercado de confecção ocupe apenas 5% de sua potencialidade para o crescimento.

Engel diz que o Polo atualmente con-ta com 40 empresas. “Várias medidas estão sendo implementadas para o seu crescimento, como a adoção do selo de qualidade para as empresas participan-tes”, revela. O presidente do sindicato ressalta, porém, que falta uma política para o setor, com mais benefícios para que possa competir com mercados de outros estados, com empresas saudáveis gerando empregos com consistência.

Abrigadas desde 2009 no espaço do Sindiconf, no Centro Integrado do Traba-lhador “Dolores Rodrigues Garcia”, no bairro Alvorada, zona Centro-Oeste, as empresas produtoras do ramo de moda local são apoiadas pela FIEAM e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM).

Sindconf avalia estratégias

O Sindicato das Indústrias de Confeção de Roupas e Chapeus do Amazonas pro-moveu, dia 31 de agosto, no Polo de Moda do Amazonas, o workshop “Discussão de Estratégias para a Indústria do Vestuário do Estado do Amazonas”.

Voltado para micro, pequenas e mé-dias empresas, e instituições de fomento, educacionais e de tecnologia, o workshop buscou alinhar as expectativas futuras da indústria do vestuário no Estado.

Segundo o presidente do Sindconf, En-gels Medeiros, o objetivo do sindicato é formar um arranjo de produção local (APL) para o setor. “O sindicato é a instituição que defende os interesses do setor, mas ele tem a atuação limitada. É impossível falar em desenvolvimento sem juntar todas as instituições (governo, empresas)”, diz.

O

feira

na águaModa busca inspiração

Polo de Moda do Amazonas leva 17 empresas à 11ª edição da Feira Estética & Moda Manaus

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Como convidado, SENAI/AM apresenta maquetes do seu novo projeto de barco-escola na reunião da SBPC

presença do Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (SENAI Amazonas) na mostra de projetos de ciência e tecnolo-gia, a ExpoT&C 2010, na Universidade

Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, serviu para apresentar ao Brasil o projeto executivo da nova unidade móvel fluvial da instituição, o barco-escola Samaú-ma II. A mostra é uma atividade paralela à Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), este ano em sua 62ª edição.

O projeto, apresentado em maquetes do Samaúma e Samaúma II, atraiu ao estande do SENAI/AM personalidades, como o mi-nistro da Defesa, Nelson Jobim, o presidente

da SBPC, Marco Antônio Raupp, o presiden-te da Academia Brasileira de Ciência, Jacob Palis, o diretor do Departamento de Popula-rização e Difusão de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ildeu Mo-reira, e a vice-presidente Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Wandra Panizzi. A explanação sobre os dois projetos ficou a cargo do gerente da Escola SENAI de Ações Móveis e Comuni-tárias, Teodório Filho, e do coordenador de Tecnologia e Inovação, José Nabir.

“O primeiro passo para o desenvolvimen-to do país é melhorar as política de educa-ção e implementar programas de difusão de ensino profissional e técnico. E o SENAI Amazonas está de parabéns em contribuir com a ciência neste país por meio desse nobre trabalho de levar o conhecimento aos municípios longínquos de seu Estado”, diz o presidente da SBPC, Raupp.

O estande do Estado do Amazonas foi coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT)..

Teodório Filho (esq.) e José Nabir (dir.) dão explicações a oficiais da Marinha sobre projeto, na ExpoT&C 2010

barco-escola

Samaúma 2 em exposição na SBPC

A

Inovação tecnológica pelos rios

Ciência e tecnologia estão integra-das no projeto Samaúma 2, do SENAI/AM , que será a primeira unidade móvel fluvial de alto desempenho no país. O projeto executivo do barco foi idealizado a partir do Samaúma, inaugurado há 31 anos. O primeiro barco já aportou em 43 dos 62 municípios amazonen-ses, atendendo também municípios do Pará, Acre e Roraima, certificando mais de 33 mil alunos.

Engenheiros e técnicos do SENAI e especialistas na área da construção na-val receberam a missão de transformar o Samaúma 2 num barco “verde”, ten-do como princípios básicos a preserva-ção do meio ambiente e o aprendizado de excelência.

O Samaúma 2 tem 42,55m de com-primento e pesa 250 toneladas. Dentre as novas tecnologias que serão incorpo-radas à unidade estão: tratamento de águas da chuva, tratamento de efluen-tes com redes distintas para dejetos humanos e lixos orgânicos e demais efluentes, coleta seletiva, retenção e destinação correta dos resíduos sóli-dos, energia renovável para o uso da iluminação da embarcação e aqueci-mento de água, acessibilidade de pes-soas com necessidades especiais para locomoção (PNE) e mobilidade reduzida (PMR), isolamento térmico, entre outros recursos tecnológicos.

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educação

Ensino articulado e integral Projeto unindo Educação Básica e Educação Profissional se torna referência no ensino articulado

ESI e SENAI comemoram os dois meses de funcionamento do EBEP, o projeto conjunto de Educação Básica e Educa-ção Profissional que se tornou referência

no ensino articulado no país. No Amazonas, o projeto atende a 60 adolescentes que estão desde maio na Escola SENAI Demóstenes Travessa, no Distrito Industrial, participando, em período integral, das aulas do ensino con-vencional e técnico nas áreas de Instalador Hidráulico e Eletricista Instalador Predial.

De acordo com a pedagoga do SENAI, Li-lian Dutra, a metodologia do EBEP vem pre-encher a lacuna existente entre aqueles que concluíram seus estudos na época certa, com condições de ocupar espaço no merca-do de trabalho, e aqueles que, por motivos diversos, interromperam os estudos e hoje buscam oportunidade de recuperar o tempo perdido.

“Temos jovens entre 18 e 22 anos, que já concluíram o Ensino Fundamental e de-sejam melhor condição de vida por meio do ensino articulado SESI/SENAI. E a baga-

Alunos do EBEP têm aulas do básico com professores do SESI, pela manhã, e aulas nas áreas de instalador hidráulico e predial com instrutores do SENAI à tarde

gem de informações adquiridas por ambas instituições faz a diferença na conquista de um emprego seguro e renda familiar garan-tida”, disse Lilian.

As duas instituições estão investindo R$ 266.300,00 no projeto, sendo R$ 92.300 na educação básica (SESI) e R$ 174.000,00 na educação profissional (SENAI) até a conclu-são dos dois anos do projeto.

O objetivo da ação é propiciar aprendizado e vivência profissional em situações concre-tas de trabalho, possibilitando participação efetiva sobre a área de atuação, bem como o desenvolvimento de competências face às exigências do mercado de trabalho.

A programação do curso é dividida em dois horários. No turno matutino os profes-sores do SESI respondem pelas 1.488 horas de disciplinas ministradas por módulos. Já no turno vespertino serão cumpridas 1.600 horas teóricas e práticas no SENAI e estágio supervisionado dentro da empresa.

Os 60 alunos já firmaram com a empresa de construção civil Camargo Corrêa. Segun-do a representante da empresa, Maria do Socorro Vasconcelos, a Camargo Corrêa dis-ponibilizará meio salário mínimo para cada aluno para custear sua alimentação e 42 vales-transporte mensais durante o tempo de estudo. A estrutura física e os recursos da meia bolsa de R$ 255,00 são oferecidos ao aluno sem nenhum custo.

“Os alunos terão direito a carteira assina-

da e todos os benefícios de um trabalhador. A empresa aderiu a essa iniciativa não apenas pela obrigatoriedade de investir em aprendi-zagem, mas porque acredita na importância de investir no capital humano, a fim de quali-ficar para ter pessoas que atendam as neces-sidades de nosso mercado”, diz Socorro.

Para o aluno Alan Barbosa, de 20 anos, o grande fator motivacional para participar do ensino articulados é a oportunidade de aprender e executar o aprendizado na indús-tria da construção civil, ganhando a chance de dar continuidade a sua profissão logo após a experiência do estágio..

S

A pedagoga do SENAI, Lilian Dutra

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educação

SESI e Rede Pitágoras realizam Seminário de Educação para professores e gestores do Amazonas

rofessores e gestores das seis unidades de Educação do SESI Amazonas come-çaram o segundo semestre de 2010 sob o signo da mudança. Pelo menos

foi esse o enfoque do Seminário de Edu-cação promovido em julho pela instituição, em parceria com a Rede Pitágoras. A partir de palestras abordando temas que vão da formação dos professores aos desafios do mundo moderno, o evento buscou discutir a importância de a escola dialogar sobre sua trajetória pedagógica.

A pedagoga Renata Gazzinelli, coordena-dora de Relacionamento da Rede Pitágoras, na palestra “A formação dos professores em espaços e tempos mutáveis”, disse que o desenvolvimento do aluno não está cen-trado apenas na aula, na figura do profes-sor, no binômio ensino-aprendizagem. Sua palestra representou a oportunidade de os educadores refletirem sobre “as incertezas da mudança, o contato com a realidade e a aceitação do conflito como elemento indis-pensável para o crescer coletivamente”.

Para Renata, professor, aluno, a própria escola e a avaliação passam por grandes e profundas mudanças. “O desafio está em or-ganizar o espaço e o tempo para educar. E educar vai muito além de ensinar a criança e o adolescente”, disse. Segundo ela, antes o professor era o “depositário do conhecimen-to”, hoje deve ser o facilitador da aprendiza-gem, o mediador do conhecimento. O aluno, antes receptor, passivo e alienado, hoje é o construtor do conhecimento. “É agente do processo: faz, pergunta, pesquisa, descobre, cria, aprende, se auto habilita”, disse.

Na segunda palestra do dia, a psicopeda-goga Fernanda Sobreira abordou o tema “O Educador e as mudanças”, e disse que os

P

Sob o signo da mudança

educadores devem fazer uma pausa em sua rotina para refletir sobre suas ações numa linha coerente com o entendimento e o atendimento às novas demandas da escola. “Vale lembrar que educação e mudança ca-minham juntas, portanto a escola deve estar sempre pronta para a reinvenção”, disse.

O diretor de Relações Corporativas da Rede Pitágoras, Rui César Rezende de Sou-za, acompanha há quatro anos eventos pro-movidos em parceria com o SESI Amazonas. “Acompanhamos a melhoria das escolas, a capacitação dos professores e, como parcei-ros, temos procurado dar apoio a esse tra-balho. Nesse seminário, por exemplo, com-partilhamos com o SESI aquilo que temos aprendido, os nossos valores”, disse.

A gerente de Educação da área de Crian-ças e Adolescentes do SESI Amazonas, Cassandra Augusta, disse que o seminário cumpre uma finalidade de reflexão sobre as ações educativas que serão desenvolvidas nas unidades educacionais da instituição. “Buscamos discutir, a cada ano, a importân-cia de a escola dialogar sobre sua trajetória pedagógica, para que as atitudes, o currícu-lo, os valores e a proposta pedagógica pos-sam permear o cotidiano das relações que a envolvem”, disse.

Pelo menos 250 professores, alguns deles vindos das unidades de educação do SESI nos municípios de Iranduba e Itacoa-tiara (a 25 e 175 quilômetros de Manaus, respectivamente) foram chamados a tomar parte dessa reflexão, ao mesmo tempo em que recarregaram as baterias para o segun-do período do ano letivo..

A psicopedagoga Fernanda Sobreira ministrou a palestra “O Educador e as Mudanças”, no Seminário de Educação

Antes o professor era o depositário

do conhecimento, hoje deve ser o facilitador da aprendizagem, o mediador do conhecimento. O aluno, antes receptor, passivo, hoje é o agente do processo: se auto habilita RENATA GAZZINELLI, pedagoga

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cooperação técnica

Intercâmbio na oficina mecânica SENAI/AM conclui projeto de Cooperação Técnica em mecânica com fundação ligada ao governo do Suriname

Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (SENAI Amazonas) e a Fundação para Mobilização do Trabalho e Desen-volvimento (SAO), instituição ligada ao

governo do Suriname, finalizaram em julho Projeto de Cooperação Técnica na área de mecânica de automóveis. iniciado em janei-ro deste ano entre os dois países.

Iniciado em janeiro deste ano, o intercâm-bio é promovido pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), iniciativa do Ministério das Relações Exteriores com o objetivo de auxiliar países a promover mudanças estruturais nos

O instrutor de mecânica da Escola SENAI Waldemiro Lustoza, Daniel Franciné (centro) com os técnicos Robby Kronoredjo e Edward Romeo

O

seus sistemas produtivos, capacitando re-cursos humanos e fortalecendo instituições de países receptores. As informações adqui-ridas serão multiplicadas nas três unidades da SAO, visando à elevação da qualidade de ensino profissional da instituição e aprendi-zado dos jovens surinameses.

O supervisor, em exercício, da área au-tomobilística da Escola SENAI Waldemiro Lustoza, Luciano Vidal, disse que o SENAI/AM possui larga experiência em Mecânica e dispõe de boa infra-estrutura, com salas de aula e ampla oficina para o aprendiza-do prático dos alunos.

A Escola Waldemiro Lustoza possui na sua programação regular cerca de 10 cursos no segmento de automóveis, mo-tocicletas e diesel, além da assessoria técnica e tecnológica e cursos personali-zados, de acordo com a demanda da in-dústria. Atualmente, a instituição ministra aula para aproximadamente 230 alunos,

divididos em 13 turmas nos turnos matutino, vespertino e noturno, além de duas turmas in loco em empresa de motores e uma con-cessionária.

Para os técnicos da SAO, Robby Kronored-jo e Edward Romeo, a instituição brasileira

está de parabéns pela competência em formar profissionais. “Levarei aos alunos da SAO outro modelo de aprendizado que, com certeza, será mais proveitoso e ade-quado às necessidades do mercado. Será a primeira vez que terão ampla formação profis-sional pela SAO com as experiências adquiridas no SENAI”, disse Edward Romeo, instrutor surina-mês há 10 anos..

Levarei aos alunos da SAO outro modelo de aprendizado que, com certeza, será mais proveitoso e adequado às necessidades do mercado

EDWARD ROMEO

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mutirão

Um dia dedicado à Construção SocialSinduscon/AM, em parceria com o SESI, promove a terceira edição do Dia da Construção Social

m dia dedicado aos trabalhadores da construção civil e seus dependentes. Assim é o Dia da Construção Social promovido pelo Sindicato da Constru-

ção Civil (Sinduscon/AM), Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas) e demais parceiros, realizado em 21 de agosto, no Clube do Trabalhador.

Ação nacional de iniciativa da Câmara Bra-sileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), o evento, em sua terceira edição, ocorreu si-multaneamente em 24 estados, oferecendo atendimentos em lazer, saúde e cidadania.

De acordo com a gerente de Responsabi-lidade Social Empresarial do SESI/AM, Simô-nica Sidrim, cerca de 200 colaboradores do SESI foram mobilizados para contribuir com a realização do evento. O SESI coordenou ati-vidades de esporte, saúde, palestras e ofere-ceu apoio logístico e operacional.

Foram atendidos mais de 17 mil trabalha-dores e seus dependentes, e efetuados mais de 34 mil atendimentos.

O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão,

que acompanhou o mutirão em Manaus dis-se que a indústria que mais gera emprego e renda deve ficar atenta para a mão de obra informal que conta com uma parcela igual à do trabalhador de carteira assinada.

De acordo com dados do Sinduscon/AM, no Estado são quase 35 mil empregados nas diversas áreas da construção civil e outros 35 mil exercem a profissão na informalidade.

“Como vamos conquistar e garantir a credibilidade do mercado e segurança nos serviços se registramos alto número de pro-fissionais sem qualificação que exercem suas atividades aleatoriamente”, disse Safady.

Para modificar esse cenário, o presidente da CBIC enumerou algumas ações desen-volvidas pela Câmara, como os projetos de treinamento e capacitação de mão de obra, construção sustentável e inovação tecnoló-gica no setor produtivo da construção civil brasileira.

“Para atender todas as demandas e acom-panhar o crescimento da construção civil é indispensável a parceria das Federações das Indústrias e suas entidades pela abrangência de suporte que o SESI e o SENAI, e a própria influência das Federações, podem propor-cionar aos trabalhadores do segmento com a qualificação, educação, saúde e qualidade de vida”, disse.

Para o técnico de Segurança no Trabalho da Construtora Parente Andrade, Edvaldo

Ribeiro, 30, o evento reu-niu inúmeros serviços que durante a se-mana fica di-fícil oferecer s e p a r a d a -mente, como colocar suas vacinas em dia e aprovei-tar para aferir a pressão ar-terial e obser-

var como está o índice glicêmico.“O trabalho da construção civil não para

e o trabalhador que participa desse evento encontra tudo que precisa num só ambiente, sem precisar perder tempo para procurar o médico, o cartório, a farmácia, a escola pro-fissionalizante. Foi muito bom e espero que tenham outros dias desses cada vez melho-res”, disse o técnico.

O eletricista Marcos Medeiro recebeu aten-dimento do clínico geral para dores lombares que o incomodam frequentemente, e já saiu do Clube com o medicamento oferecido pelo SESI. Segundo a farmacêutica da instituição, Aldaléia Barroso, a farmácia do SESI forneceu mais de 30 tipos de medicamentos ao públi-co durante o Dia da Construção Social..

35milEsse é o número de trabalhadores que atuam nas mais diversas áreas da construção civil no Estado do Amazonas, de acordo com o Sinduscon/AM

O técnico de Segurança do Trabalho, Edvaldo Ribeiro é vacinado por funcionário do SESI; a direita, trabalhador busca informação no estande do SENAI/AM

U

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CNA/Senar forma a primeira turma do Programa de Inclusão Digital Rural no município de Parintins

m grupo de 90 produtores rurais do município de Parintins (a 368 quilôme-tros de Manaus) deixou de fazer parte das estatísticas de analfabetos digitais

no País. Eles agora fazem parte da primei-ra turma formada no Amazonas por meio do Programa Inclusão Digital Rural, uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA/Senar).

É o caso de Maria Oliveira, produtora rural na comunidade Vila Amazônia, zona rural da Terra do Boi Bumbá. “Meu sonho era aprender informática. Agora, já tenho até e-mail”, comemora. A entrega dos cer-

tificados aos produtores ocorreu em 12 de agosto, no Sindicato Rural de Parintins.

No Amazonas, o programa é implemen-tado pela Federação de Agricultura e Pecu-ária do Estado do Amazonas (Faea) e Ser-viço Nacional de Aprendizagem Rural no Amazonas (Senar/AM), em parceria com os sindicatos rurais dos municípios.

Durante o curso, que teve carga horá-ria de 16h, os produtores rurais, a maio-ria donos de pequenas propriedades ou atuantes na agricultura familiar, conhe-ceram os aplicativos básicos de edição de textos, planilhas eletrônicas e navega-ção na internet.

O presidente da Faea, Muni Lourenço, argumenta que os avanços tecnológicos e o advento da internet impuseram novos de-safios para todos os setores da economia, inclusive para o setor primário, que precisa estar atento às mudanças.

Para o dirigente, o Brasil ainda apresen-

ta elevadas taxas de exclusão digital, em especial no campo onde os sistemas e a infraestrutura de comunicação são costu-meiramente precários. “Esse é um Progra-ma que insere o produtor rural no mundo da internet, oferecendo para este produtor novas oportunidades de mercado, relacio-namento e informações úteis ao empreen-dimento rural”, disse.

Uma das vantagens oferecidas pelo programa, segundo o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Amazonas (Senar/AM), Aécio Filho, é que o participante passa a ter acesso ao portal Canal do Produtor (www.canaldopro-dutor.com.br), no qual o internauta encon-tra informações atualizadas sobre o setor primário.

Ainda de acordo com o superintendente, o programa será implementado até o final deste ano em 12 municípios, com meta de realização de 25 turmas por município..

A produtora rural Maria Oliveira, da Vila Amazônia, em Parintins, aprimora os conhecimentos em internet e comemora troca de e-mails pela rede

parintins

Inclusão digital de produtores rurais

Denys Cruz/Sebrae-AM

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Whirlpool preparada para alta estaçãoSENAI capacita funcionários da empresa nas áreas de condicionadores de ar e forno micro-ondas

SENAI ofereceu em julho capacitação para 150 funcionários temporários da Whirlpool Latin America nas áreas de montador de condicionares de ar e de

forno micro-ondas. A capacitação, de 55 ho-ras de duração, reflete o aquecimento princi-palmente nas linhas de produção de condi-cionadores. A Whirlpool atua no Brasil com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid. Com expertise na educação profissional e na promoção de serviços técnicos e tecnológi-cos de acordo com a demanda da indústria, o SENAI Amazonas desenvolve treinamentos específicos para empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). No caso da Whirlpool, a parceria funciona desde 2008, período em

capacitação

Instrutor do SENAI, da área de refrigeração, que participou da capacitação para funcionários da Whirlpool

que foram capacitados 1.550 funcionários da empresa. Somente no primeiro semestre deste ano foram certificados 200 novos con-tratados, e a previsão é de treinar mais 120 até setembro deste ano.

A profissionalização de funcionários é uma iniciativa da empresa que cria as opor-tunidades de aperfeiçoamento profissional dos seus colaboradores no espaço Escola de Manufatura, inaugurado em 2008, sala de treinamento anexa às instalações da Whirlpool, localizada na Avenida Torquato Tapajós.

Ao término do trei-namento de 55h, os recém-contratados recebem certificado do SENAI de monta-dor de condicionador de ar e forno de mi-croondas. “É importante contar com uma ins-tituição que possui credibilidade no ensino profissional. O treinamento é benefício e traz bons resultados para a empresa que pode

contar com o conhecimento técnico e habili-dades dos novos funcionários e aos próprios trabalhadores que conquistam um certifica-do que atesta a sua capacidade de realizar os serviços de montagem”, diz a analista de Recursos Humanos da Whirlpool, Andrezza Kanawati Frota, também responsável pela transação de treinamentos oferecidos pelo SENAI.

De acordo com a analista de Recursos Humanos da Whirlpool, a capacitação de

55h é realizada com objetivo de manter a qualidade dos produ-tos e de serviços no período de alta pro-dução. “Preparar os nossos colaborado-res para desenvolver trabalho seguro e de qualidade é funda-

mental para o sucesso da Whirlpool e con-tamos com SENAI Amazonas para atender a nossa necessidade de treinamento técnico e tecnológico”, aponta Andrezza Frota..

O

Por conta do excelente trabalho promovido pelos instrutores do SE-NAI/AM, 35 funcionários da Whirlpool buscaram novos conhecimentos na área de refrigeração. Atendendo à demanda solicitada, a instituição rea-lizou treinamento in loco de reparador de aparelho de ar do tipo janela e do tipo split, com carga horária de 160h, ministrado pelo instrutor Rildo Mota.

Além do curso de reparador, a Es-cola SENAI Antônio Simões, unidade voltada à qualificação de mão de obra para o polo eletroeletrônico, segmen-to de maior empregabilidade no Polo Industrial de Manaus, possui também o curso de Reparador de Aparelho Do-méstico de Refrigeração, com carga horária de 190h.

Outros cursos

200Esse é o número de funcionários recém-contratados pela Whirlpool Latina America e treinados pelo SENAI apenas no primeiro semestre de 2010

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lançamento

Setor do vestuário investe em formaçãoAbravest lança curso a distância de níveis técnico, graduação e pós, para empresários e profissionais do ramo

Instituto Euvaldo Lodi (IEL/AM) partici-pou, em julho, do lançamento dos cursos a distância para empresários e profissio-

nais do mercado de moda, iniciativa conjunta da Associação Brasileira do Vestuário (Abra-vest), Sebrae/AM, Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus do Amazonas (Sindconf), Instituto Brasileiro do Vestuário (IBV) e Universidade do Vestuário. Os cursos são de nível técnico, graduação e pós-graduação. Na ocasião, foi lançado o Pro-grama de Qualidade Abravest. Segundo o vice-presidente da Abravest, Ro-berto Brizola, “as micro e pequenas empresas do Estado do Amazonas da área de vestuário terão a possibilidade de se comparar às gran-des do ramo no que se refere a capacitação profissional e qualidade de seus produtos”. Ele disse que a capacitação a distância tem nível internacional para que as empresas

O vice-presidente da Abravest, Roberto Brizola, garantiu que os cursos vão trazer “know how” para empresas

ganhem know how e possam alavancar o de-senvolvimento do setor no Amazonas.

Além de capacitação profissional, as em-presas podem buscar o Selo de Qualidade oferecido pelo Programa de Qualidade da Abaravest, que tem como objetivo certificar as empresas que produzem suas peças, con-forme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O responsável pelo programa, Alexandre Melo, disse que a iniciativa oferece uma consultoria completa para as empresas que desejam se enquadrar nessas normas. As empresas enviam uma mostra de sua linha de vestuário para a Abravest analisar e emi-tir um laudo de qualidade. Se o resultado for de aprovação, a empresa recebe o selo de qualidade e ainda é mostrada no site da Associação como uma empresa que produz com qualidade.

Em todo o Brasil deverá ser adotado um padrão dos tamanhos P, M e G, que deverão ser formados por um único molde. No setor infantil, a padronização já existe desde de-zembro de 2009 e ainda para este ano está prevista a padronização também do vestuário masculino.

“As empresas que se interessarem pelo

programa devem preencher alguns requisitos como exis-tência legal, número mínimo de cinco fun-cionários, ser asso-ciado à Abravest e cumprir as normas da ABNT. Investindo nessa qualificação ganha a empresa e também o consumi-dor, pois como uma padronização o nú-mero de trocas di-minui, a empresa se torna mais competi-tiva e o consumidor

fica cada vez mais satisfeito” disse Melo.Participaram do lançamento, na sede do

Sebrae/AM, dia 15 de julho, o presidente do Sindconf, Engels Medeiros, o diretor técnico do Sebrae/AM, Maurício Seffair, e a gerente do desenvolvimento de negócios do IEL/AM, Katia Meirielle.

Para se associar a Abravest e ou buscar informações sobre os cursos e o Programa de Qualidade, acesse o www.abravest.org.br.

O presidente do Sindconf, Engels Medeiros

O

As micro e pequenas empresas do Amazonas vão poder se comparar às grandes do ramo no que se refere a capacitação profissional

ROBERTO BRIZOLA

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stt

Mais segurança no canteiro de obraSENAI/AM anuncia novas turmas do curso de montador de andaimes

elo menos 88% dos acidentes nos ser-viços em alturas são derivados de atos inseguros causados pelo próprio tra-balhador. Com base em dados dessa

natureza, o SENAI Amazonas lançou, em agosto, curso específico de Montador de Andaimes na Escola Demóstenes Travessa, unidade voltada à qualificação profissional de trabalhadores da construção civil.

O curso, oferecido por meio de parceria com a empresa JLV Andaimes e Empreen-dimentos, é ministrado em dois formatos, um de aperfeiçoamento profissional, com carga horária de 20h, destinado a traba-lhadores que já atuam com serviços em alturas, e outro de qualificação, com carga horária de 90, para iniciantes.

P A instrutora do curso, Sônia Reis, dis-se que é imprescindível ao montador de andaimes gozar de boa saúde, pois esse profissional não pode sofrer de nenhuma doença que cause vertigem. Outro ponto relevante é o cuidado redobrado com a se-gurança de si mesmo e dos outros que irão utilizar as estruturas erguidas.

“O montador de andaimes tem que es-tar consciente da sua responsabilidade e de maneira nenhuma pode relaxar e tirar seu equipamento de segurança individual por conta de desconforto do suor no rosto ou uma coceira na cabeça”, diz a instrutora do SENAI/AM.

O conteúdo programático do curso con-templa disciplinas transversais como ges-tão da qualidade, segurança no trabalho, baseado nas Normas Regulamentadoras 6, sobre equipamentos de proteção indi-viduais (EPI’s), e Normalização para traba-lhos em andaimes (NR 18) e matemática aplicada, além das habilidades técnicas específicas e práticas.

Mulheres nos andaimes

Prova de que o segmento da constru-ção civil já deixou de ser território exclusivo masculino, o corpo docente da Escola SE-NAI Demóstenes Travessa conta com seis mulheres ministrando conteúdos teóricos e práticos dos cursos de pedreiro, eletricis-ta instalador residencial, autocad, revit e montador de andaimes.

Entre elas está a instrutora Sônia Reis, 38, há 11 anos na área da construção ci-vil. Para ela, no curso, a diferença entre sexos termina quando os trabalhadores e trabalhadoras aceitam o serviço, seja de pedreiro, pintor ou montador de an-daimes. “Todos são iguais e merecem as mesmas oportunidades de emprego e renda. O nosso desafio em conquistar esse mercado de trabalho está supera-do, pois enfrentamos os preconceitos de frente e mostramos com competência a capacidade de exercermos atividades na construção civil”, diz Sônia..

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D

Construção civil já sente efeito Copa

Com a demolição do Estádio Vivaldo Lima, setor dá a largada para as grandes obras que vão movimentar a cidade até a Copa de 2014

as 47 obras previstas para adequar as 12 subsedes da Copa 2014 às exigên-cias da Fifa, no Brasil, pelo menos três

serão realizadas em Manaus: a constru-ção do Complexo Esportivo do Amazonas, que inclui o novo estádio, já denominado como Arena Multiuso da Amazônia, e um minishopping dotado de cinemas, teatro, biblioteca e lojas de conveniência; a refor-ma e ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes; e os projetos de mobilida-de urbana, incluiindo o monotrilho e o sis-tema BRT (Bus Rapid Transit).

Orçadas em R$ 2,5 bilhões, as três obras vão aquecer o mercado da constru-ção civil de Manaus pelos próximos quatro anos com previsão de gerar 2.500 empre-gos diretos e 5.000 indiretos (fornecedo-res e não mão de obra informal), o que vai aquecer, por tabela, a oferta de cursos da Escola SENAI Demóstenes Travessa, volta-da exclusivamente para formação de mão de obra para a construção civil (leia maté-ria na página 20).

Em junho passado, o diretor de Enge-nharia e Meio Ambiente da Infraero, Jaime Henrique Caldas Parreiras, disse, como convidado da reunião de diretoria da FIEAM que as obras nos 16 aeroportos das subse-des começam em 2010 e se estendem até depois da Copa, em 2016. A obra de refor-ma e ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes tem início previsto para o início de 2011.

Segundo Caldas, o Brasil viveu uma explosão da aviação civil nos últimos dois anos, com o crescimento do número de passageiros numa média de 10,3% ao ano. O diretor disse que os 16 aeroportos das cidades-sedes concentram 83% do tráfego aéreo brasileiro e o desafio é que em 2014 estejam em boas condições operacionais, já que é esperado um movimento extra de 1,2 milhão de passageiros entre os meses de junho e julho de 2014.

As obras nos 16 aeroportos receberão

1Arena Multiuso da Amazônia é a única que já está em andamento em Manaus

3Os projetos de mobilidade urbana são o monotrilho e o Bus Rapid Transit (BRT)

2Reforma do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes deve começar no início de 2011

investimentos de R$ 6,5 bilhões, sendo R$ 326,4 milhões a previsão para as obras do Aeroporto Eduardo Gomes

Entre as obras programadas para o Ae-roporto de Manaus está a construção de uma nova pista com previsão de entrega até março de 2013. Segundo Jaime Caldas, o estudo de impacto ambiental dessa obra será concluído em dezembro deste ano.

Já a ampliação do pátio está prevista para novembro de 2013. O estacionamento também será ampliado e terá capacidade

para 2.500, o que representa a triplicação da capacidade atual de 700 carros.

Por ser um dos maiores aeroportos brasileiros em movimentação de cargas e passageiros de todo o País, graças ao Polo Industrial de Manaus, a reforma do “Eduardo Gomes” deve representar o fim das frequentes panes na liberação de mercadorias para empresas, como a que aconteceu em maio deste ano e provocou prejuízos especialmente para o polo eletro-eletrônico.

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Construção civil já sente efeito Copa

O sistema de transporte urbano de Ma-naus será totalmente modificado com a BRT Eixo Leste-Centro, que será integrado ao projeto Monotrilho Norte-Centro.

O BRT (Bus Rapid Transit) - ou TRO (Trânsito Rápido de Ônibus) é um transpor-te coletivo sobre pneus integrado a uma rede de corredores e linhas, com estações

fechadas niveladas ao piso do ônibus obje-tivando a redução do tempos de embarque e desembarque.

A linha Norte-Centro fará ligação entre os terminais de ônibus Cidade Nova e Lar-go da Matriz. Os monotrilhos serão constru-ídos em duas fases, a primeira compreen-dendo Terminal de Integração Constantino

Nery – Terminal de Integração Cidade Nova, com seis estações e ligação entre o Termi-nal de Integração Santos Dumont e o Ter-minal de Integração Arena. Na segunda fase: Terminal Constantino Nery – Terminal de Integração da Matriz, com sete estações e transformação do Terminal de Integração Constantino Nery em estação.

Sistema de transporte será integrado

sa sediar partidas da Copa das Confederações, que an-tecede a disputa da Copa do Mundo, em 2013.

De responsabilidade do Estado, a construção do mo-notrilho está em fase de lici-tação, enquanto o Bus Rapid Transit (BRT), da Prefeitura, que funcionará integrado ao monotrilho, teve estudos de implantação iniciados em ju-nho deste ano. O monotrilho terá 20,2 km de extensão com previsão de transportar 20 mil passageiros/hora. O orçamento é de R$ 1,307 bilhão, dos quais 600 milhões serão financiados pela Caixa, 367 milhões pelo Estado e 340 milhões pela iniciativa privada.

O BRT está orçado em R$ 230 milhões com obras previstas para iniciar em outu-bro de 2010 e prazo de entrega em dois anos.

Para facilitar a contratação de obras e reduzir entraves burocráticos, o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva as-sinou decreto que permite as cidades-sedes extrapo-larem o limite de até 60% de endividamento previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Com a medida, as 12 cidades podem gastar o do-bro do que arrecadam.

Apenas com a desonera-ção para a Fifa, a perda de impostos federais, em julho,

estava calculada em R$1,2 bilhão (R$ 900 milhões com isenções e R$ 340 milhões com a instalação do Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol - Recom). Outros R$ 300 milhões deixarão de ser arrecadados pelos muni-cípios apenas com a renúncia do ISS. Em compensação, a Receita Federal espera arrecadar R$ 10 bilhões com a Copa no Brasil.

(Leia mais sobre preparativos para a Copa 2014 nas páginas 20 e 21)

2,2 biEm reais, esse é o custo total previsto das três principais obras programadas para Manaus voltadas para a Copa de 2014

Arena Multiuso

Com previsão de entrega em 30 de de-zembro de 2012, a Arena Multiuso da Ama-zônia é a única que já está em andamento, a cargo da Construtora Andrade Gutierrez, com a demolição, já concluída, do antigo Estádio Vivaldo Lima. A obra está orçada em 499.508.704,17 e deve gerar o maior número de empregos - 1.500 diretos e 3.000 indiretos. A previsão de conclusão da obra em 2012 é para que Manaus pos-

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copa2014

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A Escola SENAI Demóstenes Travessa, localizada no Distrito Industrial, efetuou, em 2009, mais de 3 mil matrículas nos 20 cursos que oferece regularmente na área da construção civil. Com base nesse resul-tado, a instituição tem a expectativa de ca-pacitar boa parte da mão de obra que fará girar a máquina da construção civil nos próximos quatro anos em Manaus na preparação para a Copa de 2014..

Especializada na formação de mão de obra exclusivamente para a constru-ção civil, a Escola SENAI oferece um por-tifólio de serviços técnicos e tecnológi-cos (STT) e 20 cursos das modalidades de iniciação, aperfeiçoamento, habilita-ção, qualificação, aprendiz e articulado (educação básica e profissional) para empresas e comunidades.

De acordo com a coordenadora de Relações com o Mercado, da Escola, Ellen Souza, em comparação com o pri-meiro semestre do ano passado, a uni-dade já incrementou, em 2010, o número de matrículas em 948 alunos, entre jovens e adultos.

Ellen explica que ano passado, a unida-de atendeu grupos de aproximadamente 800 alunos em cursos fechados de pro-gramas estaduais e federais de qualifica-ção profissional, programação que não foi

contemplada em 2010 por se tratar de ano político. A coordenadora também destaca que o déficit das 610 matrículas dos cur-sos de iniciação de informática básica e avançada e aperfeiçoamento de NR-10, programação remanejada para outra uni-

dade do SENAI/AM, não implicará no cum-primento e aumento da meta de atendimento da Escola Demóstenes Travessa.

“Cresce o interesse pelo aprendizado pro-fissional dos trabalha-dores da construção civil para atender às exigências do mercado e conquistar o diferen-cial diante da concor-rência. Porém falta a sensibilização da in-dústria, dos empresá-

rios que ainda retardam o investimento na capacitação de seus funcionários, sem dar importância à mão de obra bem pre-parada que dará suporte à segurança e qualidade das obras da Copa de 2014”, aponta Ellen Souza.

Os cursos mais procurados na Esco-la SENAI são Eletricista, Instalador Hi-

Cresce o interesse pelo

aprendizado profissional dos trabalhadores da construção civil para atender às exigências do mercado e conquistar o mercado

ELLEN SOUZA

Mão de obra qualificadaSERVIÇOS

Cobrem todas as áreas de marcenaria/ movelaria e cerâmica:

- análise de layout- gabarito do produto- desenvolvimento de produtos- consultoria

- Cerâmica Vermelha - Madeira/Móvel- Hidráulica

STT - Serviços Ténicos e Tecnológicos

Laboratórios

dráulico, Pintor, Assentador Cerâmico, Ferreiro Armador, Pedreiro e Carpinteiro de Forma. Os investimentos na qualifica-ção profissional variam de R$150,00 a R$875,00, com cargas horárias variando de 20h a 190h (duração média de uma semana a dois meses).

A ãrea de marcenaria e movelaria oferece serviços Escola SENAI efetuou, no ano passado, mais de 3 mil matrículas nos 20 cursos que oferece

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Novas turmas de Autocad e Revit

Com o aquecimento do mercado da construção civil em Manaus, o SENAI Amazonas está com novas propostas para atender a indústria. Entre os recentes in-vestimentos da Escola SENAI Demóstenes Travessa está a modernização do labora-tório dos cursos Autocad e Revit com um software que permite projetar modelo de edifício e outras construções. As primei-ras turmas de Autocad e Revit tiveram iní-cio dia 19 de julho, com 30 alunos.

Estão previstos para outubro novos in-vestimentos em cursos e modernização da infra-estrutura da unidade do SENAI volta-da para a construção civil. Nesse mês se-rão lançados os cursos de Mestre de Obras e Gerenciamento de Projeto para Constru-ção Civil. A programação dos cursos será

abrangente, com carga horária mínima de 200h e máxima de 600h.

O SENAI/AM tem ainda previsão de lançar o curso técnico de Edificação, mas só para 2012, pois será necessário, para ministrar as disciplinas construir galpões e adquirir máquinas e materiais para equipar a estrutura física dos laboratórios.

De acordo com a coordenadora de Re-lações com o Mercado da Escola Demós-tenes Travessa, Ellen Souza, a instituição já tem autorização do Conselho Estadual de Educação para iniciar as novas moda-lidades, porém, “prezando pela qualidade e excelência do ensino profissionalizante, a diretoria da instituição oferecerá o curso técnico após a conclusão do projeto de am-pliação do SENAI/AM”..

O superintendente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon/AM), Claudio Guenka, acredita que boa parte da mão de obra necessária para atuar nas obras da Copa 2014 deve sair da Escola SENAI Demóstenes Travessa. “Vejo o SENAI como um dos centros mais capacitados para formar mão de obra qualificada nos dias de hoje”, disse o empresário. A Escola SENAI (antigo Centro Integrado de Educa-ção do Trabalhador, CIET) é voltada exclusivamente para as atividades da construção civil, com laboratórios avançados na área e serviços téc-nicos e tecnológicos (ver quadro na página 20).

De acordo com Guenka, mesmo com o crescimento significativo do investimento em obras públicas e privadas, trazendo emprego e renda para os profissionais da área, ainda é difícil contratar grade número de tra-balhadores qualificados para suprir a demanda da construção civil.

Um dos segmentos industriais que mais cresce no Estado, a uma taxa anual de 6 a 8%, a construção civil, de acordo com Cláudio Guenka, em-prega aproximadamente 30 mil traba-lhadores formais, com salário mensal acima de R$ 800,00, além dos direi-tos garantidos.

Na avaliação de Guenka, a quanti-dade de profissionais informais é su-perior. Não há uma estatística numéri-ca da mão de obra informal, cogita-se que esses operários que se subme-tem aos serviços da construção civil sem a carteira de trabalho assinada chegam a dobrar.

O Sinduscon/AM conta com 110 construtoras associadas, embora o mercado empregatício da construção não se restrinja a essas empresas. Segundo Guenka, estão em ativida-de, em Manaus, atualmente, cerca de 400 construtoras.

Sinduscon recomenda instrução em Escola SENAI

Alunos do curso de pedreiro da Escola SENAI agora têm aulas de Autocad e Revit em laboratórios modernos

copa 2014

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serviços

Oficina mecânica ganha manual de atendimentoSebrae/AM lança cartilha voltada para micro e pequenos empresários com informações técnicas

Sebrae no Amazonas lançou, no iní-cio do mês de agosto, no auditório da entidade, o Manual de Atendimento

Padrão das Oficinas Mecânicas, uma pu-blicação elaborada com informações, téc-nicas e procedimentos padrões para que os donos de micro e pequenas empresas do setor de oficinas mecânicas e simila-res possam manter e conquistar novos clientes. Cerca de 100 interessados, entre donos e funcionários de oficinas compare-ceram ao evento.

“A cartilha é um instrumento de apoio aos empresários e deve ser usada como material de consulta sempre que o empre-endedor tenha dúvidas. Espero que seja útil para todos”, disse o diretor-técnico do Sebrae/AM, Maurício Aucar Seffair.

A publicação, escrita em linguagem acessível, com ilustrações e dicas, tem 44 páginas e foi desenvolvida pela Unidade de Atendimento Coletiva Comércio e Serviços do Sebrae/AM, setor que coordena o proje-to ‘Desenvolvimento da Cadeia de Serviços de Oficinas Mecânicas em Manaus/AM’, do qual fazem parte como público-alvo cerca de 60 empreendimentos do setor de ofici-nas mecânicas.

Os donos dos empreendimentos recebem apoio, participam de treinamentos e even-tos com foco nas necessidades coletivas do grupo, de modo a melhorar e desenvolver o setor. A gestora do projeto, Sâmia Cardoso, informa que, além da cartilha, outro bom resultado do projeto foram as orientações e treinamentos concedidos aos empresários que resultaram na criação, em dezembro de 2009, da Associação Empresarial Automoti-va de Manaus (Asseam).

Todos os participantes do projeto vão

O

A cartilha é um instrumento de apoio aos empresários e deve ser usada como material de consulta sempre que tenha dúvidas. Espero que seja útil para todos

MAURÍCIO SEFFAIR Sebrae/AM

receber gratuitamente a cartilha. Interes-sados em adquirir a publicação devem en-trar em contato com o Sebrae pelo telefone 0800 570 0800.

O projeto ‘Desenvolvimento da Cadeia de Serviços de Oficinas Mecânicas em Ma-naus/AM’ iniciou em 2009 e deverá finalizar a primeira fase em dezembro deste ano. A intenção do Sebrae, para o triênio 2011-2013 é implementar um novo projeto vol-

tado para as oficinas mecânicas com foco na gestão ambiental de resíduos. O projeto conta com a parceria da Prefeitura de Ma-naus, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SSENAI), Banco do Brasil, Fe-deração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomér-cio), Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam)..

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E assim se passaram FIEAM festeja aniversário com homenagem a um dos seus fundadores, Moyses Israel

ponto alto da festa dos 50 anos da Fe-deração das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), dia 3 de agosto, no salão nobre do Clube do Trabalha-

dor do Amazonas, foi a homenagem a três personalidades consideradas símbolos da história da organização. Foram agra-ciados com a Medalha de Ouro 50 Anos o empresário Moyses Benarrós Israel, 86, fundador e membro da primeira diretoria, hoje conselheiro fiscal da Federação; a coordenadora do Departamento de Rela-ções do Trabalho (DRT), da FIEAM, Maria da Graça Garcia Barros, funcionária mais antiga da casa; e o empresário Mário Ex-pedito Guerreiro, 90, representando o em-presariado da indústria no Estado.

Empresários e líderes sindicais ligados à indústria, além de autoridades públicas e privadas reunidos diante do bolo de aniversário dos 50 anos da FIEAM

OEntre convidados ilustres, destacaram-se o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, João Simões, os presidentes das Fderações das Indústrias dos Estados de Roraima, Rivaldo Neves; de Rondônia, Denis Roberto Baú; e de Tocantins, Ro-berto Magno Martins, além do diretor de relações com o mercado da TAM, Antônio Carlos Gabrielli. (Leia mais nas páginas 24, 25, 26, 27, 28 e 29)

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No alto, à esquerda, benerficiamento de borracha nas ruas de Manaus, em 1904; principal item da balança comercial do Ama-zonas entre a segunda metade do século XIX e a primeira década do século XX, a borracha trannsformou as principais cidades da região nos mais importantes centros econômicos do país. Acima, a usina Vitória de beneficiamento de castanha; à esquerda, a fá-brica de gelo Cristal e a Fábrica de Cerveja Amazonense, perten-centes à empresa Miranda Corrêa & Cia. 1912

1904

Em discurso para uma plateia de mais de 700 convidados, o presidente da FIEAM, Antonio Silva, disse que a comemoração dos 50 anos de fundação da feseração se apresentou como grande oportunidade para refletirmos sobre o papel que a organização tem exercido na defesa dos interesses do segmento industrial do Estado, contribuindo efetivamente para o seu desenvolvimento em condições sustentáveis.

“Nos últimos anos é inegável a contribui-ção da FIEAM atuando como protagonista desse trabalho, com destaque para o acom-panhamento da atuação dos nossos par-lamentares, especialmente no Congresso Nacional, sempre municiando-os com infor-mações essenciais para fazerem frente aos constantes ataques que em forma de proje-tos, PECs (proposta de emenda constitucio-nal) e outras medidas atentaram e atentam contra os interesses do Polo Industrial de Ma-naus”, discursou o presidente.

Silva aproveitou para conclamar as auto-ridades presentes, representantes das enti-dades de classe e empresários para atuarem proativamente pela aprovação do projeto que prorroga os incentivos fiscais da Sudam (Su-perintendência de Desenvolvimento da Ama-zônia) previsto para expirar em 2013. Silva

reafirmou a importância desses incentivos para manutenção das vantagens comparati-vas do polo.

História

Como sexto presidente da FIEAM - foram 17 diretorias entre 1960 e 2010 - Antonio Silva disse que foi uma honra conduzir os fes-tejos dos 50 anos. “Entretanto não poderia deixar de registrar neste momento os nomes daqueles que efetivamente contribuiram e tornaram possível esse acontecimento”, dis-se, citando os nomes dos seis delegados e lí-

deres sindicais que fundaram a FIEAM, cinco deles já falecido (leia matéria na página 30).

Dos fundadores, o empresário Moyses Be-narrós Israel, na época presidente do Sindica-to das Indústrias de Carpintarias e Serrarias de Manaus, foi saudado por Silva como “a memória viva a testemunhar essa história”.

Em seguida, Antonio Silva fez uma home-nagem aos cinco empresários que passaram pela presidência da FIEAM, antes dele, na pessoa dos empresários Francisco Rodrigues Garcia, presidente no período de 1989 a 1995, e de José Nasser, presidente de 1995 a 2007, ambos presentes. “Garcia e Nasser estiveram à frente de nossas entidades e nos deixaram um legado de realizações e com quem divido essa comemoração histórica”.

Presidente da FIEAM por três mandatos consecutivos, o engenheiro civil e empresário José Nasser disse que hoje a missão mais im-portante da federação é defender o modelo de desenvolvimento representado pelo Polo Industial de Manaus, um modelo que preser-va a natureza e a cada dia melhora a quali-dade de vida dos seus habitantes. “O resto é formar pessoas, formar mão de obra, fazer com que essas pessoas tenham qualidade de vida cada vez melhor, com saúde, lazer e, principalmente, com educação”.

Nos últimos anos é inegável a contribuição da

FIEAM atuando como protagonista desse trabalho, com destaque para o acompanhamento da atuação dos nossos parlamentares especialmente no Congresso Nacional

ANTONIO SILVA

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1971

Com a Refinaria de Manaus (acima) na década de 1950, começa a se desenhar o Mapa da Indústria Amazonense; no alto, à direita, trabalhador em atividade na Beta S/A Indústria e Comércio, projeto industrial detentor do Certificado nº 1, fornecido pela Suframa e considerado como marco do futuro Polo Industrial de Manaus À direita, a novidade que chega ao mercado “made na Zona Franca de Manaus”, a TV de LED da Samsung

1957

2009

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Antonio Silva (esq.), ao lado dos ex-presidentes Francisco Garcia e José Nasser; à direita, presidente do CIEAM, Maurício Loureiro

Indústria segue unidaO presidente do Centro da Indústria do Esta-

do do Amazonas, Maurício Loureiro, destacou o bom relacionamento existente entre CIEAM e FIEAM. “É muito fácil trabalhar com Antonio Silva, pois existe um respeito e comunicação tanto pessoal quanto profissional em nosso relacionamento”, disse. Loureiro ilustrou a boa convivência com o momento de crise vivido pelo Estado no ano passado.“Mesmo com este cenário conseguimos uma resposta

positiva. Caminhamos unidos para uma única direção: a prosperidade”, destacou.

Entre outras autoridades, registraram pre-sença no aniversário da FIEAM o presidente da ACA, Gaitano Antonaccio, o presidente da Fecomércio, José Roberto Tadros, o desem-bargador João Simões, presidente do Tribu-nal de Justiça do Amazonas, o ex-prefeito de Manaus, Serafim Correa, e a superintendente da Suframa, Flávia Grosso

Antonio Silva (centro), com autoridades e presidentes de Federações de Roraima, Rondônia e Tocantins

Caminhamos unidos para uma única direção: a prosperidade

MAURÍCIO LOUREIRO presidente do CIEAM

“A Federação das Indústrias

é um órgão importantíssimo para o desenvolvimento das indústrias, que geram emprego e desenvolvimento no Estado. A dedicação da instituição possibilitou o patamar de sucesso da indústria local”FLÁVIA GROSSOsuperintendente da ZFM

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Festa no ritmo do boi-bumbáOs principais itens do Boi-Bumbá Capri-

choso transformaram o Salão Nobre do Clube do Trabalhador numa autêntica arena parinti-nense no encerramento da festa de 50 anos da FIEAM.

A convite do presidente Antonio Silva, no-tório torcedor do boi azul e branco, campeão do Festival Folclórico de Parintins deste ano, participaram do show o levantador David As-

sayag, a Sinhazinha da Fazenda, Thainá Va-lente, a Cunhã-Poranga, Maria Azedo, além do corpo de bailarinos e o “tripa” Marquinhos Azevedo, que levou o boi a reverenciar o anfi-trião da noite, Antonio Silva ao lado da espo-sa, Norma Simões Silva.

Assayag também teve participação como solista na execução do Hino Nacional, logo na abertura do evento.

Um dos destaques da apresentação do boi-bumbá Caprichoso na festa da FIEAM

“Hoje a indústria amazonense é a

4ª do país e somos a maior arrecadação federal da Região Norte, portanto, é importante lutar pela preservação deste modelo, lutar pelas indústrias e pelo trabalhador, com mais educação, saúde e lazer, papel brilhantemente desempenhado pela FIEAM”

JOSÉ NASSER empresário

O boi Caprichoso evolui diante da Sinhazinha da Fazenda, Thainá Valente, durante apresentação especial dos itens do bumbá na festa de aniversário da FIEAM

Também participaram como atrações da festa, com shows individuais, os cantores Ze-zinho Corrêa e Lucilene Castro, que apresen-taram repertório clássico de MPB.

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mostra

Atual sede da FIEAM, inaugurado em 1987, na administração do empresário João de Mendonça Furtado, em vários momentos de sua história

Nasce a Federação Os segmentos representados na ata de

fundação da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, em 3 de agosto de 1960, na sede da Associação Comercial do Amazonas, não deixam dúvidas sobre o perfil industrial do Estado, na época, quan-do as principais atividades iam do benefi-ciamento de produtos extrativos (borracha, castanha, madeira) à produção de bens de consumo, principalmente alimento, bebida e vestuário.

Assinaram a ata de fundação, como delegados ou líderes sindicais os empre-sários Antonio de Andrade Simões, do Sindicato de Panificação, Petrônio Augusto Pinheiro, do Sindicato das Indústrias de Bebidas, Francisco das Chagas Menezes, do Sindicato da Extração de Borracha, Al-cides Ramos Paes, Sindicato de Calçados de Manaus, e Moyses Benarrós Israel, do Sindicato das Indústrias de Carpintarias e Serrarias de Manaus.

Na sessão de fundação, foi aclamada a Diretoria Provisória da FIEAM, formada por Abrahão Sabbá (Presidente), Moyses Benarrós Israel (1º Vice-Presidente), Car-mine Gerardo Giocondo Aronne (2º Vice-Presidente), Petrônio Augusto Pinheiro (1º Secretário), Francisco das Chagas Leo-poldo de Menezes (2º Secretário), Antonio Andrade Simões (1º Tesoureiro), Abelardo Antonio Oliveira de Souza (2º Tesoureiro). O mandato dessa diretoria foi de agosto

Naquela época, a luta

do empresariado amazonense era marcada pela defesa do desenvolvimento da indústria local, processadora de matérias-primas regionais, com destaque para as serrarias, usinas de beneficiamento de borracha, de castanha...

de 1960 a setembro de 1961, quando foi eleita a primeira Diretoria, sendo Abrahão Sabbá reconduzido ao cargo. Por meio de mandatos curtos (1961/63, 1963/65 e

MOYSES ISRAEL fundador da FIEAM

1965/66), Sabbá esteve à frente de três diretorias eleitas consecutivamente.

Em 50 anos, passaram pela federação seis presidentes em 17 mandatos. Abrahão Sabbá foi sucedido por Antonio Simões (1966/71), que cumpriu dois mandatos. Em seguida vieram João de Mendonça Furtado (1971/89), com seis mandatos consecutivos; Francisco Garcia Rodrigues (1989/95), dois mandatos; e José Nasser (1995/2007), três mandatos. O atual pre-sidente Antonio Silva foi em eleito em 2007 para um mandato de quatro anos a expirar em 2011.

Já na época da fundação da FIEAM, o aspecto conservador da indústria amazo-nense começava a mudar. Mesmo sem funcionar na prática, o projeto Zona Fran-ca de Manaus estava em andamento nos bastidores e, em 1967, é regulamentado pelo Decreto-Lei nº 288. No ano seguinte, era lançada a pedra fundamental do Distri-to Industrial, sendo o projeto da empresa Beta S/A Indústria e Comércio aprovado e recebe o Certificado nº 1, fornecido pela Suframa para produção de joias.

Há 50 anos, a FIEAM vem aprimorando sua missão de defender os interesses da indústria do Amazonas, investindo no aper-feiçoamento da qualidade dos recursos humanos oferecidos ao segmento e atuan-do de forma decisiva em prol dos valores regionais.

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Personagens da históriaA Medalha de Ouro 50 Anos da FIEAM

foi concedida a três pessoas que tiveram participação importante na história da organização: Graça Barros, a mais antiga funcionária, Moyses Israel, um dos funda-dores, e o empresário Mário Guerreiro, ex-poente da indústria amazonense há mais de seis décadas.

Segundo o presidente da FIEAM, Antonio Silva, dona Graça é um exemplo de dedica-ção e comprometimento com a casa onde foi admitida há 48 anos. “Ela sempre atuou com zelo e responsabilidade, em especial, no trato com os presidentes de sindicatos, no Departamento de Relações do Trabalho (DRT), que ela coordena”. Graça ganhou, em 1993, o Prêmio Funcionário Excelência do Sistema FIEAM.

O segundo homenageado, Moyses Isra-el, vem sendo, segundo Silva, conselheiro da primeira hora dos presidentes da FIE-AM, “atuando de maneira proativa, sem-pre trazendo boas ideias e soluções con-ciliadoras”. Moyses também foi lembrado como responsável direto pelo maior projeto de ensino a distância do Amazonas, EAD, levando ensino aos ribeirinhos através do uso de TV, videocassete, e antena parabóli-ca, com recursos oriundos da Suframa.

Os empresários Mário Guerreiro (esquerda) e Moyses Israel ladeiam a funcionária Graça Barros, os três homenageados com a Medalha de Ouro 50 Anos da FIEAM

MÁRIO GUERREIRO empresário

“O senhor Moyses Israel foi também in-centivador da criação do CIDE (Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresa-

rial), e foi grande estimulador da interiori-zação do Sistema FIEAM, com instalação das unidades do SESI e do SENAI no vizi-nho município de Itacoatiara, inclusive do-ando terreno para implantação da primeira e conseguindo a doação do prédio para o segundo”, relatou Silva.

Outro importante personagem dessa história é o empresário Mário Expedito Ne-ves Guerreiro, que sempre teve participa-ção ativa nas entidades de classe do Esta-do: foi o primeiro presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM); foi duas vezes vice-presidente da FIEAM, e exerce atualmente a presidência do Conse-lho Superior da Associação Comercial do Amazonas (ACA).

Para Antonio Silva, Guerreiro dá uma grande lição de vida a todos ao iniciar, do alto dos seus 90 anos, um novo projeto industrial, a Brasjuta, no município de Ma-nacapuru. “A empresa ao mesmo em que nos remete ao passado, quando tínhamos a juta como um dos principais ativos da economia do nosso Estado, chega dotada de tecnologia de última geração em seus equipamentos e processos capazes de tra-zer a necessária competitividade e quali-dade do produto juta”, disse Silva..

Além dos festejos, a data é uma oportunidade para

refletirmos sobre o nosso papel no desenvolvimento do Amazonas

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esporte

IronMan Brasil tem triatleta do Amazonas

Triathlon exige do atleta 100% de con-dicionamento físico, com treinamentos diários, alimentação especial e uma vida disciplinada. O trabalhador-atleta amazo-nense José Ribamar da Silva Rodrigues, aos 42 anos, acrescenta mais dois pré-requisitos: a superação de limites e a per-sistência, mesmo quando falta apoio ou incentivo.

Foi dentro desse espírito que José Ri-bamar disputou o IronMan Brasil 2010, em maio deste ano, em Florianópolis (SC), ao lado de 1.600 atletas de 36 países. E conseguiu concluir as três provas (natação, ciclismo e corrida pedestre) no tempo de 12h54min. Ribamar nadou 3,8 km, percor-reu 180km de bicicleta e correu a pé 42 quilômetros.

Funcionário da Semp Toshiba, onde trabalha como ferramenteiro, José Riba-mar foi quatro vezes campeão na natação dos Jogos SESI no Amazonas, sempre na sua especialidade, os 50 metros costas. Atualmente, ele continua treinando para manter a forma na piscina do Clube do Trabalhador com os professores de nata-ção do SESI..

As provas do IronMan Brasil 2010 foram disputadas, em Florianópolis, por 1.600 atletas de 36 países

triathlon

Delegação do SESI trouxe 32 medalhas, sendo 16 de ouro, da 3ª Copa Roraima Internacional de Karatê

tletas do SESI conquistaram o 1º lugar na 3ª Copa Roraima Internacional de Karatê, realizada nos dias 29 e 30 de agosto em Boa Vista (RR). A Copa reu-

niu cerca de 280 atletas dos Estados da Região Norte, Venezuela e Guiana Inglesa. O Amazonas participou com uma delegação de 40 atletas e conquistou 32 medalhas, sendo 16 de ouro, 11 de prata e cinco de bronze.

De acordo com o coordenador da dele-gação amazonense, Afonso Almeida, o SESI participa da competição desde a primeira edição, mas este ano conseguiu seu melhor resultado, o que evidencia, segundo ele, a evolução do katratê em Manaus. Segundo Almeida, todos os atletas que participaram do evento são alunos da Escolinha do SESI, e tiveram bom desempenho, como os ka-ractecas Josué Sapucaia e Luís Gustavo,

que venceram todas as lutas de que parti-ciparam, tanto na categoria kumitê, quanto na katá. Para o professor de karatê, a mo-dalidade de katá exige rapidez, disciplina e perfeição nos movimentos, é uma demons-tração de luta imaginária com a duração de dois minutos, enquanto no kumitê, os

atletas lutam entre si aplicando golpes. Al-meida disse, ainda, que o SESI realizará em novembro, o Campeonato Amazonense de Karatê reunindo nove associações repre-sentativas da modalidade, além da partici-pação de delegações especiais de outros Estados..

A

Delegação formada por 40 atletas foi coordenada pelo professor Afonso Almeida (quimono escuro, à direita)

Campeões do tatame

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oto Honda e Philips são as campeãs do SESI Jogos Estaduais 2010. A Honda conquistou o 1º lugar ao somar o maior número de pontos

com a conquista do ouro no judô, natação, soft-ball, jiu-jítsu, tênis de quadra, futebol sete principal e futsal. A Philips conquistou o 1º lugar no atletismo (masculino e feminino), natação (feminino), quei-mada, xadrez pensado e tênis de mesa feminino. De acordo com o regulamento, além do 1º lugar so-mam pontos para a classificação final as conquis-tas do 2º ao 6º lugares em cada modalidade.

Ao som da Banda Impacto, a solenidade de en-cerramento dos Jogos foi realizada na área exter-na do Clube do Trabalhador, dia 7 de agosto, com a premiação das empresas que conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze. Os jogos foram realizados de maio a agosto, em 17 modalidades esportivas, com a participação de 103 empresas do Polo Industrial de Manaus(PIM) e cerca de 6 mil trabalhadores-atletas. A modalidade de futebol de campo continua em disputa com os jogos sendo re-alizados de segunda a sábado, e final prevista para outubro. De acordo com o coordenador de Esportes do SESI, Alberto Júnior, as competições serviram de seletivas para nove modalidades que serão dispu-tadas durante os Jogos Regionais, em outubro, em Belém(PA).

O Amazonas participará com uma delegação de

167 trabalhadores-atletas das empresas Honda, Philips, Showa, Videolar e Yamaha nas modalida-des de natação (masculino e feminino), atletismo (masculino e feminino), futebol sete máster (mascu-lino), futebol de campo (masculino), tênis de quadra, categoria B ( masculino), tênis de mesa (masculino e feminino), vôlei de quadra (masculino), vôlei de areia (masculino) e futsal (feminino).

Durante o encerramento, foram entregue os troféus aos atletas amazonenses que participaram dos Jogos Mundiais, em julho, na Estônia: Deise Soares, da Jabil, medalha de ouro no revezamento 4x400m e bronze nos 1.500m; Jackson Rodrigues, da Steck da Amazônia, medalha de bronze, na pro-va de 3.000m, Valéria Gama, da Honda, medalha de prata, na prova de arremesso de peso e os atle-tas, Ivanildo Belém, da Samsung (5º lugar), tênis de quadra, categoria C e Vladimir Conde, da Pana-sonic (5º lugar), categoria A..

Honda e Philips são as campeãs

Etapa estadual dos Jogos SESI chega ao final com entrega de troféus às equipes vencedoras em 16 modalidades

Equipe de atletismo da Philips (esquerda), campeã geral; à direita, equipe da Moto Honda comemora os troféus recebidos

CAMPEÃSATLETISMO- Philips (Masc. e Fem.)

NATAÇÃO- Honda (Masc.)- Philips (Fem.)

VÔLEI DE PRAIA- Showa (Masc.)- Videolar (Fem.)

VÔLEI DE QUADRA- Yamaha (Masc.)- Videolar (Fem.)

FUTSAL- Honda (Masc.)- Salcomp (Fem.)

FUT.SETE MASTER- Honda (Masc.)

FUT.SETE PRINCIPAL- Cosmoplast (Masc.)- Keihin (Fem.)

DOMINÓ- Dafra (Masc.)- Nokia (Fem.)

SINUCA NUMERADA- Sony (Masc.)- Brasil & Movimento (Fem.)

TÊNIS DE MESA- LG Electronics (Masc.)- Philips (Fem.)

TÊNIS DE QUADRA - Masc.- Whirlpool (Absoluto)- Moto Honda (B)- Samsung (C)

XADREZ- Nokia (Rápido)- Philips (Pensado)

SOFT BALL - Masc.- Moto Honda

QUEIMADA - Fem.- Philips

JUDÔ - Masc.- Moto Honda

JIU-JÍTSU- Moto Honda (Masc.)- Yamaha (Fem.)

M

jogos

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Cena da peça “Cobra Norato”, baseada no texto de Raul Bopp e encenada no Festival SESI pelo Grupo Giramundo; na foto abaixo, exposição de bonecos do grupo mineiro

Um dos destaques foi o grupo Giramundo, homenageado com exposição de seus trabalhos no teatro

projeto SESI Bonecos, desta vez dedica-do exclusivamente aos bonecos do Bra-sil, retornou a Manaus, no final de agos-

to, com 21 espetáculos apresentados por 13 grupos, durante dois dias na área externa do Studio 5. Pelo menos 20 mil acompanharam as performances de bonecos gigantes, como a cobra de 20 olhos, e minúsculos bonecos de luva, marionetes e mamulengos.

Companhias e artistas de outras regiões, com predominância do Nordeste, se dividi-ram em cinco palcos. O grupo mineiro Gira-mundo, além de apresentar um espetáculo completo - a peça “Cobra Norato” baseada na obra homônima de Raul Bopp - foi home-ageado com uma exposição cobrindo seus 40 anos de teatro. Segundo o diretor, Marcos Malafaia, o trabalho com bonecos permite o contato com outras artes. “As apresentações de bonecos são como uma esponja, pois

teatro

SESI redescobre Bonecos do Brasil

O

absorvem uma mescla de cultura popular, música, teatro e circo. Que serve de canal de comunicação para adultos e crianças”, diz.

A recepcionista Ana Glória Freitas, 32 anos, levou os dois filhos, de 7 e 5 anos, e o sobrinho, de 2 anos, para, segundo ela, des-frutarem o contato com mundo da arte.

A professora Vilma Rodrigues, de 34 anos,

foi ao evento acompanhada da mãe, Elvira Pantoja, de 73 anos, e seu filho de 4 anos, José Sandokan. Para ela, com a diversidade de atrações, foi fácil agradar a todos.

“Uma programação excelente que nos en-sina um pouco de cada região e suas raízes culturais. Parabenizo os organizadores por nos dar essa oportunidade de desfrutar da arte sem ter que desembolsar muito dinhei-ro”, disse a professora.

Em 2007, o Departamento Nacional do SESI encerrou em Manaus o projeto SESI Bonecos do Mundo, que passou por 23 Es-tados e reuniu 23 espetáculos do Brasil e de vários países, como Holanda, França, Itália e Espanha.

Depois de Manaus, o SESI Bonecos do Brasil se apresenta em Belém (PA), São Luís (MA), Terezina (PI) e Boa Vista (RR).

Cobra Norato

Um dos espetáculos mais esperados da programação do festival, em Manaus, foi Cobra Norato, da companhia Giramundo. A peça é uma adaptação de um poema da dé-cada de 1930 de Raul Bopp. Na obra, o pró-prio poeta, vestido em pele de cobra, corre o mundo em busca da filha da Rainha Luzia. Sai do fundo da Floresta Amazônica e se di-rige a Belém do Pará. Cobra Norato é um bo-neco índio; seu companheiro de andanças, o Tatu, quando deixa o casco, é um boneco africano; a filha da Rainha Luzia é um bone-co de traços europeus. Quando o herói e seu companheiro têm o primeiro contato com um agrupamento civilizado, os personagens também têm forma derivada de bonecos verdadeiros. No caso, bonecos de cerâmica do Nordeste e do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

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No ritmo da indústriaFestival SESI Música - etapa estadual, levou mais de 1.500 pessoas ao Clube do Trabalhador em agosto

música “Felicidade” deu ao cantor e co-autor Riso Siqueira a primeira colocação na categoria Composição Inédita do Fes-tival SESI Música no Amazonas. Na cate-

goria Interpretação, venceu o cantor Rodrigo Costa, com a música “Cinco Pães e Dois Pei-xinhos”, de Marcus Salles. Na etapa estadu-al, realizada nos dias 27 e 28 de agosto, no Clube do Trabalhador do Amazonas, no São José, zona Leste, o SESI distribuiu R$ 17 mil em prêmios e ainda levará os dois primeiros colocados à etapa nacional, em novembro, em Belo Horizonte (MG).

Diferente de outros festivais, o SESI Música é focado na produção musical do trabalhador da indústria brasileira. O obje-tivo, de acordo com a gerente de Cultura, Esporte e Lazer do SESI, Nelsi Lunière, é promover a cultura entre os trabalhadores das indústrias e seus dependentes diretos, valorizando, fomentando e difundindo a produção musical no Estado, além de for-talecer a indústria.

Em sua segunda edição estadual, o festival recebeu mais de 150 inscrições de trabalhadores do Polo Industrial de Ma-naus (PIM). Na primeira eliminatória foram selecionados 24 concorrentes, dos quais 16 passaram à final. O festival atraiu um público de cerca de 1.500 pessoas nos dois dias.

A comissão julgadora foi presidida pelo cantor e compositor Maca, e foi formada pelos cantores Renato Freitas, Beto Lopes, Cinara Nery e Lucilene Castro, e o poeta Marcos Gomes. O apresentador, nas duas noites, foi o radialista Ney Amazonas.

O vencedor do festival na categoria composição inédita, Riso Siqueira, 35, atu-almente fora da indústria, concorreu gra-ças à parceria com a amiga Edneuza Melo, 37, funcionária da Elcoteq, autora da letra de “Felicidade”.

Premiado como melhor intérprete, Rodri-go Costa, 29, levou uma das maiores e mais

Rodrigo Costa (esquerda), com cheque, troféu e medalha; e Riso Siqueira, vencedores da etapa estadual

festival

O SESI Amazonas deu prêmios de R$ 3 mil aos dois 1ºs colocados; R$ 2 mil ao 2º, R$ 1.500 ao 3º e R$ 1 mil para os classificados em 4º e 5º lugares das duas categorias.

Todos os ritmos

Entre os concorrentes na categoria composição inédita, a música que levou o público a mexer as cadeiras de modo mais espontâneo foi “Perfil Tropical”, um sam-ba-merengue da dupla Valdenor Moraes e José Roberto, empregados da Ifer da Ama-zônia, classificado em quarto lugar.

Outro grande momento da final foi a mú-sica “Sou Menino de Rua”, do gênero ser-tanejo, do cantor e compositor Edy Marony, nome artístico de Edimilson Brandão, 37. Trabalhador da Panasonic do Brasil há seis anos, no setor de injeção plástica, Edy está pronto para se lançar na carreira musical, em nível nacional, com o CD “Cadê Você”. Por enquanto, ele se disse feliz com o 3º lugar dado à sua música pelos jurados.

No encerramento da final, a banda Cri-tical Age, convidada especial, se compro-meteu a ensinar rock ao público presente. E mandou pérolas de várias gerações, de Chuck Berry a Guns N’Roses..

A

ruidosas torcidas do festival. Ele é funcioná-rio há nove anos da Itautinga Agro Indus-trial, onde atua como analista de materiais sênior, e nunca cantou profissionalmente.

RESULTADO

Composição inédita

1º - Felicidade, de Edneuza Melo (Elcoteq) e Riso Siqueira 2º - Tudo se Transforma em Harmonia, de J.Mendonça (Petrobras)3º - Sou Menino de Rua, de Edy Marony (Panasonic)4º - Perfil Tropical, de Valdenor Moraes e José Roberto (Ifer) 5º - Conquistei Você, de Ana Paula de Lira (Unicoba)

Interpretação

1º - Rodrigo Costa (Itautinga), com “Cinco Pães e Dois Peixinhos”2º - Maory Rocha (Elgin)3º - Ruana (LG Electronics) 4º - Fábio Silva (Moto Honda)5º - Benaede da Silva (Continental)

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‘FNO’Uma atratividade sem precedentes

o banco financia até 85% e acima dessa média de faturamento, para grandes em-presas, 70% do valor do investimento.

O prazo de pagamento para investi-mento misto (construção, aquisição de equipamentos e capital de giro) pode chegar a até dez anos com dois anos de carência, dependendo da capacidade de pagamento da empresa tomadora, sen-do o capital de giro, direto, na conta do cliente, e no mesmo prazo. Ainda na linha do mesmo FNO, também está disponível, investimentos somente para aquisição de equipamentos cujo prazo depende da capacidade de pagamento do tomador e capital de giro (indireto) para compra

de mercadorias e matérias-primas, para pagamento em 24 me-

ses com seis meses de carência, nas mesmas taxas de juros pré-fixa-dos.

Maiores informa-ções na FIEAM, à dis-posição dos interes-sados.

*Empresário e diretor adjunta da FIEAM e da

Associação Comercial do Amazonas (ACA)

Urias Sérgio de Freitas*

Banco da Amazônia através do “FNO” - Fundo de Fomento do Nor-te, administra o que há de melhor

em termos de captação de recursos junto às instituições financeiras. Este fundo de fomento, administrado com exclusividade na região, traz aos empresários da indús-tria, comércio e do setor de serviços uma condição extraordinária para investimen-tos a longo prazo e juros extremamente baixos. A classificação da empresa por ní-

vel de faturamento permite condições pri-vilegiadas para micro e pequenas empre-sas, com 100% de financiamento, nível de captação de acordo com a capacidade de pagamento da empresa, os menores juros mensais do mercado e pré-fixados, sem incidência de IOF, podendo ser utilizado para construção, compra de equipamen-tos, instalação, móveis e utensílios, veí-culos e capital de giro acoplado (máximo de 35%) do valor do investimento. Para empresa de porte médio, faturamento de R$ 2.400.000,00 até R$ 35.000.000,00

O

artigoUrias Sérgio

de FreitasEmpresário,

escritor e poeta amazonense

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