escola profissional de artes, tecnologias e desporto curso: técnico de...
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Escola Profissional de Artes, Tecnologias e Desporto
Curso: Técnico de Turismo
Prova de Aptidão Profissional
Ano Letivo 2016/2017
Aluna: Bárbara Monteiro dos Santos
Nº: 214135
Professora Orientadora: Tatiana Fernandes
Professora Coadjuvante: Ana Marta Severo
Agradecimentos
Agradeço a quem me ajudou não só na realização desta prova de aptidão profissional,
mas também a quem esteve presente e me acompanhou ao longo destes 3 anos de
curso.
Um grande obrigada à melhor professora/diretora de turma/coadjuvante Ana Marta
Severo que esteve comigo durante todo o meu percurso escolar e sempre me ajudou
quer a nível escolar, quer a pessoal.
À professora Tatiana Fernandes, que durante estes 3 anos cresceu com a turma e
mostrou-se uma pessoa cheia de conhecimento e uma grande profissional. Sem ela
este projeto não seria possível.
Ao meu namorado Gabriel Fernandes que me tornou uma pessoa melhor e sempre me
fez focar no meu caminho, e que a bem ou a mal sempre me apoiou e esteve presente,
graças a ele não seria quem hoje sou e provavelmente este curso não teria corrido tão
bem.
Ás minhas irmãs Natacha e Jéssica que se não fossem elas nunca teria feito a viagem
que me deu a ideia para este projeto, e sem a criatividade de ambas não teria
conseguido criar algo tão genuíno e ainda hoje não saberia que nome dar a esta
experiência.
Aos meus cães Maddox e Zury que nunca arredaram pata de ao pé de mim durante as
noites que fiquei a fazer trabalhos, estudar e especialmente durante a produção deste
projeto.
Ás minhas colegas que estiveram comigo ao longo deste curso e me deram todo o apoio
e amizade.
Por fim gostaria de agradecer a todos os professores que me acompanharam desde o
1º ano até agora, quer eles continuem a fazer parte da escola ou não, pois se algum dia
me tornar uma grande profissional na área do turismo será graças a eles e aos seus
ensinamentos.
Índice Introdução .................................................................................................. 2
Introduction ................................................................................................ 3
Capitulo I – Enquadramento Geográfico
1.1 Localização e Demografia ..................................................................... 4
1.2 Clima ..................................................................................................... 5
1.3 Facilidades............................................................................................. 6
1.4 Transportes ............................................................................................ 8
Capitulo II – Enquadramento Histórico-Cultural
2.1 História ................................................................................................ 12
2.1.1 Arquitetura .................................................................................... 16
2.2 Atividades Económicas da Região ...................................................... 20
2.3 Gastronomia ........................................................................................ 21
2.4 Património............................................................................................ 22
2.4.1 Património Natural ........................................................................ 22
2.4.2 Património Cultural ....................................................................... 34
2.5 Espaços Lúdicos ................................................................................. 45
2.8 Festas, Feiras e Mercados .................................................................. 46
Capitulo III – Enquadramento Turístico
3.1 Oferta Turística ....................................................................................... 47
3.1.1 Alojamento ........................................................................................... 47
3.1.2 Restauração ......................................................................................... 56
3.1.3 Turismo e Animação Turística .............................................................. 59
3.2 Tipo de Turismo ...................................................................................... 63
3.3 Turismo 2020 .......................................................................................... 64
Capitulo IV – Enquadramento Legal ............................................................ 65
Capitulo V – Descrição do Projeto
5.1 Descrição do Projeto ............................................................................... 66
5.1.1 Tecnologia .................................................................................... 67
5.2 Missão e Objetivo .................................................................................... 68
5.3 Empresa .................................................................................................. 69
5.3.1 Sede ............................................................................................. 69
5.3.2 Recursos Humanos ...................................................................... 70
5.4 Nome, Logotipo e Slogan ........................................................................ 72
5.4.1 Justificação do Nome ................................................................... 72
5.4.2 Justificação do Logótipo e Slogan ................................................ 72
5.5 Restaurante ........................................................................................... 73
5.5.1 Ementa ......................................................................................... 73
5.5.2 Condições de Reserva ................................................................. 73
5.6 Planta ...................................................................................................... 80
5.7 Segurança ............................................................................................... 81
5.8 Acessibilidades ...................................................................................... 82
Capitulo VI – Animação
Experiência 4D
6.1 Plano de Atividades ................................................................................ 84
Atelier
6.1 Plano de Atividades .............................................................................. 112
Capitulo VII – Plano de Marketing
7.1 Análise e Estudo de Mercado ............................................................... 115
7.2 Público Alvo .......................................................................................... 119
7.3 Análise Swot ........................................................................................ 120
7.4 Marketing Mix ........................................................................................ 121
7.5 Merchandising ....................................................................................... 124
7.6 Patrocínios e Parceiros ......................................................................... 128
Conclusão .............................................................................................. 130
Conclusión ............................................................................................. 131
Cronograma ........................................................................................... 132
Anexos .................................................................................................... 133
Bibliografia ............................................................................................. 134
Índice de Figuras
Figura 1 – Mapa de Cascais............................................................................... 9
Figura 2 – Brasão de Cascais .......................................................................... 11
Figura 3 – Gráfico Climático de Cascais .......................................................... 12
Figura 4 – Mapa do Trajeto Lisboa a Cascais .................................................. 13
Figura 5 – Mapa do Trajeto Porto a Cascais .................................................... 14
Figura 6 – Mapa do Trajeto Faro a Cascais ..................................................... 14
Figura 7 – Mapa do Metro de Lisboa ................................................................ 16
Figura 8 – Mapa dos Comboios de Portugal – Linha de Cascais ..................... 17
Figura 9 – Logótipo Scotturb ............................................................................ 18
Figura 10 – Casa Palmela ................................................................................ 23
Figura 11 – Casa António Lencastre ................................................................ 24
Figura 12 – Casa de Santa Maria ..................................................................... 25
Figura 13 – Casa Henrique Sommer ................................................................ 26
Figura 14 – Cataplana de Peixe ....................................................................... 28
Figura 15 – Areias de Cascais ......................................................................... 28
Figura 16 – Cabo da Roca ............................................................................... 29
Figura 17– Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sol ...................... 30
Figura 18 – Quinta da Alagoa ........................................................................... 31
Figura 19 – Quinta do Pisão ............................................................................. 31
Figura 20 – Zona de Interesse Biofísico das Avencas ..................................... 32
Figura 21 – Circuito de Manutenção de Outeiros de Cucos ............................. 33
Figura 22 – Parque Bosque dos Gaios ............................................................ 33
Figura 23 – Parque Marechal Carmona ........................................................... 34
Figura 24 – Parque Morais ............................................................................... 35
Figura 25 - Carlos Anjos ................................................................................... 35
Figura 26 – Bairro Irene ................................................................................... 36
Figura 27 – Outeiro de Polima .......................................................................... 36
Figura 28 – Praia de Carcavelos ...................................................................... 37
Figura 29 – Praia da Parede ............................................................................ 37
Figura 30 – Praia de São Pedro do Estoril ....................................................... 38
Figura 31 – Praia do Tamariz ........................................................................... 38
Figura 32 – Praia da Rainha............................................................................. 39
Figura 33 – Praia da Ribeira de Cascais .......................................................... 39
Figura 34 – Praia de Santa Marta .................................................................... 40
Figura 35 – Praia Grande do Guincho .............................................................. 40
Figura 36 – Fortaleza da Cidadela ................................................................... 41
Figura 37 - Igreja de Santo António do Estoril .................................................. 42
Figura 38 – Igreja dos Navegantes .................................................................. 43
Figura 39 – Igreja Paroquial de Cascais .......................................................... 44
Figura 40 – Palácio e Quinta dos Marqueses de Pombal ................................ 45
Figura 41 – Casa das Histórias Paula Rego..................................................... 46
Figura 42 – Centro Cultural de Cascais ........................................................... 47
Figura 43 – Estação dos Correios do Estoril – Espaço Memória dos Exílios ... 47
Figura 44 – Forte de São Jorge de Oitavos ..................................................... 48
Figura 45 – Museu Condes de Castro de Guimarães ...................................... 49
Figura 46 – Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria ............ 49
Figura 47 – Museu da Vila ............................................................................... 50
Figura 48 – Museu do Mar – Rei D. Carlos ...................................................... 50
Figura 49 – Museu da Presidência ................................................................... 51
Figura 50 – Cartaz Festas do Mar 2016 ........................................................... 53
Figura 51 – Cartaz FIARTIL – Feira de Artesanato do Estoril .......................... 53
Figura 52 – Cartaz Millenium Estoril Open ....................................................... 53
Figura 53 – Farol Hotel ..................................................................................... 54
Figura 54 – Grande Real Villa Itália Hotel & Spa .............................................. 54
Figura 55 – Hotel Albatroz ................................................................................ 54
Figura 56 – Hotel Cascais Miragem ................................................................. 55
Figura 57 – Hotel Fortaleza do Guincho ........................................................... 55
Figura 58 – Hotel Palácio Estoril ...................................................................... 55
Figura 59 – Hotel Apartamento Clube do Lago ................................................ 55
Figura 60 – Hotel Estoril Eden .......................................................................... 55
Figura 61 – Hotel Inglaterra .............................................................................. 56
Figura 62 – Pestana Cascais Ocean & Conference Aparthotel ........................ 56
Figura 63 – Vila Bicuda .................................................................................... 56
Figura 64 – Hotel Alvorada ............................................................................... 57
Figura 65 – Hotel baía ...................................................................................... 57
Figura 66 – Hotel Lido ...................................................................................... 57
Figura 67 – Hotel Londres ................................................................................ 58
Figura 68 – INATEL Oeiras .............................................................................. 58
Figura 69 – Casa da Luísa ............................................................................... 58
Figura 70 – Casa Shanti Niketan ...................................................................... 59
Figura 71 – Dolce Vita GuestHouse ................................................................. 59
Figura 72 – Pérgola House............................................................................... 59
Figura 73 – The Charme of Cascais ................................................................. 60
Figura 74 – Kaza PORTUGAL ......................................................................... 60
Figura 75 – Morada do Sol ............................................................................... 60
Figura 76 - Welkhome ...................................................................................... 61
Figura 77 – Blue Boutique Hostel ..................................................................... 61
Figura 78 – Guincho Surf Beach Hostel ........................................................... 61
Figura 79 – Ljmonade Hostel ........................................................................... 62
Figura 80 – Nice Way Cascais ......................................................................... 62
Figura 81 – The Salty Pelican Beach Hostel & Surf Camp ............................... 62
Figura 82 – A Tasca ......................................................................................... 63
Figura 83 – Beira Mar ....................................................................................... 63
Figura 84 – Furnas do Guincho ........................................................................ 64
Figura 85 – Porto Santa Maria ......................................................................... 64
Figura 86 - Panorama ...................................................................................... 65
Figura 87 – Oitavas Dunes ............................................................................... 66
Figura 88 – Casino Estoril ................................................................................ 66
Figura 89 – Autódrimo do Estoril ...................................................................... 67
Figura 90 – Hipódromo Manuel Possolo .......................................................... 67
Figura 91 – Cascais Ambiente – Empresa Municipal ....................................... 67
Figura 92 – Guincho Adventours ...................................................................... 68
Figura 93 – Decathlon de Cascais – Parque Desportivo .................................. 68
Figura 94 – Pedaços de Aventura .................................................................... 68
Figura 95 – Get Inclusive Tour Cascais ........................................................... 69
Figura 96 – Exemplo do veículo da Atração 4D ............................................... 74
Figura 97 – Entrada para os Veículos .............................................................. 74
Figura 98 – Marina de Cascais ......................................................................... 76
Figura 99 – Placa de Identificação dos Funcionários ....................................... 77
Figura 100 – Farda dos Funcionários - Frente ................................................ 77
Figura 101 – Farda dos Funcionários - Trás .................................................... 77
Figura 102 – Uniforme dos Cozinheiros ........................................................... 78
Figura 103 – Uniforme dos Cozinheiros ........................................................... 78
Figura 104 – Farda dos Empregados de Mesa ................................................ 78
Figura 105 – Farda das Empregadas de Mesa ................................................ 78
Figura 106 – Logótipo “Em Naus” ................................................................... 79
Figura 107 – Restaurante Em Naus ................................................................. 86
Figura 108 – Planta da Em Naus ..................................................................... 87
Figura 109 – Logótipo Empresa de Segurança - 2045 ..................................... 88
Figura 110 – Material Anti Incêndio .................................................................. 88
Figura 111 – Sinalização de Fogos/Extintores ................................................. 88
Figura 112 – Veículo Adaptado - Entrada ........................................................ 90
Figura 113 – Veículo Adaptado ........................................................................ 90
Figura 114 – Casas Típicas - Lusitanos ........................................................... 92
Figura 115 – Povo Lusitano.............................................................................. 92
Figura 116 – Estátua de Viriato ........................................................................ 93
Figura 117 – Antiga Mesquita de Mértola ......................................................... 93
Figura 118 – D. Afonso Henriques ................................................................... 93
Figura 119 – Povo a Trabalhar na Agricultura .................................................. 93
Figura 120 – Batalha de Atoleiros .................................................................... 93
Figura 121 – Exemplo de Veículo na água ...................................................... 93
Figura 122 – Exemplo de Veículo na água ...................................................... 93
Figura 123 – Casas de Santana (foto original) ................................................. 93
Figura 124 – Danças tipicas Madeirenses ....................................................... 93
Figura 125 – Lagoa das Sete Cidades ............................................................. 93
Figura 126 – Vulcão dos Capelinhos ................................................................ 93
Figura 127 – Mapa – Cabo Bojador ................................................................. 93
Figura 128 - Tanger .......................................................................................... 93
Figura 129 – Cabo Verde e Guiné - Cultura ..................................................... 93
Figura 130 - Tétis ............................................................................................. 93
Figura 131 – Adamastor e as Naus Portuguesas ............................................. 93
Figura 132 – Dança Indiana ............................................................................. 93
Figura 133 – Especiarias .................................................................................. 93
Figura 134 – Onça ............................................................................................ 93
Figura 135 - Capivara ....................................................................................... 93
Figura 136 - Tucano ......................................................................................... 93
Figura 137 - Araras .......................................................................................... 93
Figura 138 – Floresta Tropical Brasileira .......................................................... 93
Figura 139 – Fernão de Magalhães ................................................................. 93
Figura 140 – Traje tipico dos médicos da Peste Negra .................................... 93
Figura 141 – Peste Negra ................................................................................ 93
Figura 142 – Gráfico de Resultados do Questionário ....................................... 93
Figura 143 – Gráfico de Resultados do Questionário ....................................... 93
Figura 144 – Gráfico de Resultados do Questionário ....................................... 93
Figura 145 – Gráfico de Resultados do Questionário ....................................... 93
Figura 146 – Gráfico de Resultados do Questionário ....................................... 93
Figura 147 – Gráfico de Resultados do Questionário ....................................... 93
Figura 148 – Gráfico de Resultados do Questionário ....................................... 93
Figura 149 – Gráfico de Resultados do Questionário ....................................... 93
Figura 150 – Merchandising – Porta-Chaves Em Naus ................................... 93
Figura 151 – Merchandising – Porta-Chaves Portugal ........ Erro! Marcador não
definido.
Figura 152 – Merchandising – Caneca 3D ....................................................... 93
Figura 153 - Merchandising – Jogos de Tabuleiro .......................................... 93
Figura 154 – Merchandising - Bola de Neve .................................................... 93
Figura 155 – Merchandising – T-Shirt Homem Frente ..................................... 93
Figura 156 – Merchandising – T-shirt Homem Trás ......................................... 93
Figura 157 – Merchandising – T-shirt Mulher Frente ........................................ 93
Figura 158 – Merchandising – T-shirt Mulher Trás ........................................... 93
Figura 159 – Merchandising – Pólo Quebramar ............................................... 93
Figura 160 – Merchandising – Caneta de Cortiça ........................................... 93
Figura 161 – Merchandising – Íman de Portugal .............................................. 93
Figura 162 – Merchandising – Toalhas de Praia .............................................. 93
Figura 163 – Merchandising – Toalhas de Praia Crianças ............................... 93
Figura 164 – Merchandising – Alpercatas Moza Swazi Portugal ...................... 93
Figura 165 – Logótipo Turismo de Portugal ..................................................... 93
Figura 166 – Logótipo Câmara Municipal de Cascais ...................................... 93
Figura 167 – Logótipo CP -Comboios de Portugal ........................................... 93
Figura 168 – Logótipo Viagens Abreu .............................................................. 93
Figura 169 – Logótipo Odisseias ...................................................................... 93
Figura 170 – Logótipo Lisbon Lovers ............................................................... 93
Figura 171 – Logótipo Quebramar ................................................................... 93
Figura 172 – Logótipo Moza Swazi .................................................................. 93
Figura 173 – Logótipo MESAboardgames ...................................................... 93
Figura 174 – Logótipo Sally Corporation .......................................................... 93
Introdução
Este trabalho surge no âmbito da realização da Prova de Aptidão Profissional (PAP), do
Curso Profissional de Técnico de Turismo.
O projeto conta com três pontos importantes, sendo o principal uma experiência 4D
sobre a história e evolução de Portugal que se irá realizar a pé e num veículo conduzido
automaticamente. Terá também um ateliê com atividades sobre as várias regiões do
país, e, por fim, um restaurante temático.
Tudo isto terá lugar em Cascais. Esta zona oferece as condições ideais para poder
desenvolver o meu projeto. É um local que não fica afastado da capital e oferece todos
os transportes e acessos para aqui chegar. Em termos de oferta turística, também tem
todo o tipo de alojamento, uma rica gastronomia e diversas atividades de animação. É
uma zona rica em património tanto cultural como natural.
Concretamente na região de Cascais decidi instalar-me na Marina de Cascais. Este é
um local que está praticamente ao abandono e, desta forma, ao inserir-me aí irei
dinamizá-lo e torná-lo mais visitado.
Desta forma, o meu projeto pretende ser uma atração turística para toda a família e dar
a conhecer Portugal de uma maneira diferente.
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Introduction
This work aims to make known my project in the ambit of the PAP - Proof of Professional
Aptitude, of the Professional Course of Tourism Technician.
My project has 3 important points, the main one being a 4D experience on the history
and evolution of Portugal that will be carried out on foot and in an automated vehicle, will
also have an atelier with activities on the various regions of the country, and finally a
themed restaurant.
All this will take place in Cascais. The Cascais area offers the ideal conditions to develop
my project here. It is a place that is not far from the capital and offers all the transports
and access to get here. In terms of tourist offer, it also has all kinds of accommodation,
a rich gastronomy and various activities of animation. It is an area rich in both cultural
and natural heritage.
Specifically in the region of Cascais I decided to settle in the Marina of Cascais, this is a
place that is practically abandoned, and this way, when I insert myself here, I will give it
a boost and make it more visited.
In this way my project intends to be a tourist attraction for the whole family and to
introduce Portugal in a different way.
4
Capitulo I - Enquadramento Geográfico
1.1 Localização e Demografia
O meu projeto localiza-se demograficamente no concelho de Cascais, distrito de Lisboa.
Cascais localiza-se a 25 quilómetros a oeste da capital e integra-se na Região de Lisboa
(NUT II), na Grande Lisboa Norte (NUT III). Situasse junto à baia de Cascais, mesmo
nome da vila.
O concelho de Cascais é rodeado pelo oceano Atlântico a sul e a oeste, pelo concelho
de Sintra a norte, e pelo concelho de Oeiras a este.
Tem uma área de 97,3 km2, onde existem seis freguesias: Alcabideche, Carcavelos,
Cascais, Estoril, Parede e S. Domingos de Rana.
Dados de 2011, apresentam 206.479 habitantes em Cascais.
O natural ou habitante de Cascais denomina-se cascalense.
Figura 2 Figura 1
5
1.2 Clima
O clima de Cascais é caracterizado como um clima oceânico ou também chamado clima
temperado marítimo, isto é, dada a sua localização próxima do oceano este tem
influência sobre as suas temperaturas. Sendo que o Verão é seco e quente, os meses
com maiores temperaturas são junho e julho e estas em media rondam os 30 graus.
O Inverno é chuvoso e frio, sendo mais chuvoso de novembro a dezembro, e mais frio
entre janeiro e fevereiro, as suas temperaturas rondam os 12/13 graus.
Em ambas as estações as noites são frescas, mas não atingem temperaturas extremas.
A variação diária e sazonal das temperaturas é amenizada pela presença do Oceano.
Julho é o mês mais seco com 4 mm. Em novembro cai a maioria da precipitação, com
uma média de 117 mm.
Figura 3
6
1.3 Acessos
A cidade de Cascais está situada na Costa Ocidental portuguesa, no ponto extremo da
Europa Continental, a apenas 20 km de Lisboa e do seu aeroporto internacional. Fica a
342 km do Porto, e a 301 km de Faro.
Em termos de acessibilidades Cascais também é uma cidade que conta com o hospital
CUF Cascais e o hospital de Cascais Dr. José de Almeida, os Bombeiros Voluntários de
Cascais, Esquadra de Trânsito da PSP da Divisão de Cascais, e o Aeródromo Municipal
de Cascais.
Trajeto Lisboa a Cascais:
Figura 4
7
Trajeto de Faro a Cascais:
Trajeto Porto a Cascais:
Figura 5
Figura 6
8
1.4 Transportes
Como chegar:
• Chegada de avião a partir de Lisboa:
O Aeroporto Internacional de Lisboa situa-se apenas a 20 km de distância.
Para chegar a Cascais, a partir do aeroporto de Lisboa, poderá fazê-lo tanto a partir de
transportes públicos, ou através de automóvel, podendo requisitar o seu aluguer
através das diversas companhias disponíveis no mercado.
Existe também o Aeródromo Municipal de Cascais, em Tires, este dispõe de uma pista
de 1.700 x 30 metros e de uma moderna aerogare, com capacidade para 80/90
passageiros, preparada para receber tráfego internacional (passageiros de países com
Acordo de Schengen) e para assegurar todas os serviços de assistência e técnicos
necessários.
Transportes públicos a partir do Aeroporto:
Sem sair do Aeroporto pode chegar de Metro ou através do Aero Bus até à estação de
Cais do Sodré e deslocar-se de comboio até Cascais.
• Shuttle:
Existe o serviço de “Aero Bus”.
Linha 1 City Center
Aeroporto - Cais do Sodré 7:00 - 23:20 (todos os dias)
Cais do Sodré - Aeroporto 7:40 - 23:00 (todos os dias)
Saídas a cada 20 minutos. Ligação direta com os 2 terminais do Aeroporto de Lisboa
(Terminal 1 e 2)
Bilhetes:
24H Aero Bus Pass
Adulto: 3,5€, Criança (4-10 anos): 2€, Grupos (4 ou mais adultos): 2€
24H Aero Bus Pass pode ser adquirido a bordo, online ou nos balcões do Turismo de
Lisboa na área pública das chegadas. O bilhete é valido durante 24H na rede Aero Bus
(viagens ilimitadas).
9
• Metro:
A estação de metro do Aeroporto tem o horário de funcionamento das 6:30 à 1:00.
Da estação de metro do aeroporto (Linha Vermelha) e até à estação de Cais do Sodré
(Linha Verde). É necessário efetuar transbordo na estação da Alameda para a Linha
Verde, direção Cais do Sodré.
Os bilhetes custam:
Bilhete viagem Carris/Metro: 1,40€
Bilhete 24H Rede: 6€
É necessária a aquisição prévia do Cartão Eletrónico 7 Colinas/Viva Viagem.
Preço: 0,50€
• Comboio:
Na estação de Cais do Sodré tem à disposição o serviço de comboios da CP, com
ligação direta a Cascais.
Com ligações a cada meia hora, que começam perto das 6h e terminam por volta da 1h
da manhã, a estação de Lisboa (Cais do Sodré) tem ligação com o metro da cidade.
Figura 7
10
Este comboio tem paragens em Cascais, Monte Estoril, Estoril, Parede e Carcavelos.
Os comboios CP têm um bilhete turístico, combinado com a Carris e o Metro.
É válido para um número ilimitado de viagens, nos operadores aderentes, durante 24h
após a 1º validação.
É válido em toda a rede de serviço urbano da CP em Lisboa, incluindo as Linhas de
Sintra, Azambuja, Cascais e Sado, e em toda a rede da Carris e do Metro de Lisboa.
O Cartão “Viva Viagem” é o que suporta este título, estando disponível nas bilheteiras e
Máquinas de Venda Automática da CP e do Metro.
Preço: 10€
• Dentro de Cascais:
Autocarros:
Percursos turísticos, ligações entre todos os núcleos urbanos da região, através da
empresa Scotturb.
Carreira nº418 - Para visitas a Sintra, a partir da estação de comboios do Estoril.
Figura 8
11
Carreira nº417 - Para visitas a Sintra, a partir do terminal de autocarros de Cascais, no
piso térreo do centro comercial Cascais Villa.
Carreira nº403 - Para visitas a Sintra e ao Cabo da Roca, a partir do terminal de
autocarros de Cascais, no piso térreo do centro comercial Cascais Villa.
• Outros:
Automóveis de Aluguer: Frequentes em toda a região, com ou sem condutor.
Táxis: Frequentes em toda a região e ligados a centrais telefónicas.
Bicicletas, Scooters e Motos: Também existe esta opção apesar de para mais
informações ser necessário contactar os postos de turismo da região.
Figura 9
12
Capitulo II - Enquadramento Histórico-Cultural
2.1 História
Encontram-se vestígios de fixação de populações no concelho de Cascais desde a pré-
história. Estes vestígios, remontam ao Paleolítico, contudo, os vestígios mais
importantes são do período calcolítico, de há cerca de 4.000 anos atrás, época a que
pertencem os povoados da Parede e do Estoril, e as grutas naturais e artificiais
utilizadas como necrópoles: Porto Côvo (a Norte de Alcabideche), Poço Velho (no centro
da vila), Alapraia (perto de S. João do Estoril) e S. Pedro do Estoril. Das suas
escavações saiu um importante espólio cerâmico, do qual fazem parte vasos
campaniformes com decoração geométrica, alguns únicos no mundo pelo seu modelo
e dimensões. Os espólios destas escavações encontram-se na sala de Arqueologia
Eugénio Jalhay e Afonso do Paço, do Museu Condes de Castro Guimarães, que foi
inaugurada a 5 de abril de 1942. De Alapraia destacam-se, os vasos campaniformes,
as sandálias em calcário, as placas de xisto, os ídolos cilíndricos, uma lúnula em
calcário. Dos achados de S. Pedro sobressaem, as taças de pé, os anéis de ouro em
espiral. Do espólio do Poço Velho salientam-se, os micrólitos (pequeno sílex talhado -
denunciando uma época mais recuada), os “coelhos” em osso.
Os romanos ocuparam a região no século I, tendo a população indígena sofrido desde
logo um processo de romanização. No povoado de Casais Velhos (Areia - perto do
Guincho), datado do século IV, encontraram-se termas bem conservadas e tanques
destinados a tinturaria. Também na Sala de Arqueologia, Eugénio Jalhay e Afonso do
Paço, se encontra material do período romano proveniente das escavações: de Casais
Velhos, da necrópole tardo-romana de Talaíde, das villae do Alto do Cidreira (Carrascal
de Alvide) e de Freiria (S. Domingos de Rana). Existe também no Museu uma secção
lapidar ao ar livre que inclui a maior parte das inscrições romanas encontradas no
Concelho, sobretudo epitáfios datáveis do século I d.C. Nessa secção existem
igualmente diversas pedras decoradas atribuíveis ao período visigótico, assim como
cabeceiras de sepulturas medievais.
Nas escavações realizadas na porta existente do Castelo encontraram-se setárias
romanas, tratando-se de parte de um complexo industrial para salga e fabrico de pastas
de peixe, o que evidencia a utilização de Cascais como porto de pesca e local de
existência de uma indústria conserveira romana, de preparados piscícolas e peixe
salgado. Neste local detetaram-se ainda indícios de outras construções de boa
qualidade, com funções que atualmente se desconhecem (entre outros vestígios, foi
13
encontrado um capitel de coluna toscana, idêntico a outro encontrado na villa romana
de Freiria).
Em Cascais encontram-se igualmente vestígios visigóticos e muçulmanos. Pensa-se
que a Igreja Matriz se encontra no local onde existiu uma necrópole visigótica. Para
além da toponímica há notícias de uma torre moura que ruiu com o terramoto de 1755,
e da qual existe um desenho datado de 1594 atribuído a Filipe Tércio.
Em relação aos muçulmanos os vestígios são variados, mas destaca-se a povoação de
Alcabideche e o seu conhecido poeta Ibn Mucane.
Do antigo Castelo Medieval, (cuja fundação ainda não se encontra datada, levantando-
se as hipóteses de ser moura, visigótica ou mesmo romana, visto que parte das
muralhas assentam diretamente sobre vestígios da época romana), destruído na sua
maior parte no terramoto de 1755, resta apenas um troço da muralha e uma torre, (que
se pode ver na rua Marques Leal Pancada) vendo-se de um lado uma pedra de ombreira
para a tranca e do outro o brasão dos Castros. Mais acima vê-se um arco de entrada
para o castelo (tendo, no entanto, as escavações realizadas comprovado que a torre
ainda existente é a primitiva torre-porta do castelo, que sofreu diversas alterações,
devido à necessidade de a adaptar às táticas de guerra dos períodos seguintes, em que
as armas de fogo passaram a ter maior predominância). O antigo castelo ia da rua
Marques Leal Pancada até perto das muralhas da cidadela onde está atualmente a casa
do Conde de Monte Real.
A cidadela tinha a função de defesa daquele trecho da costa, e acesso à capital, Lisboa.
Atualmente, serve de residência de verão, ao Presidente da República Portuguesa.
À época da Dinastia Filipina, sob o reinado de Filipe II de Espanha (1580-1598), foi
projetada a ampliação e reforço desta defesa, inscrita no vasto plano de defesa da barra
do rio Tejo (1590).
Esse projeto, entretanto, não chegou a ser plenamente implementado, tendo-se limitado
ao reforço e ampliação da primitiva torre que, tendo recebido planta no formato
triangular, foi reinaugurada sob a invocação de Nossa Senhora da Luz.
Após a Restauração da Independência de Portugal, a ideia do projeto filipino foi
retomada, tendo a chamada Cidadela sido erguida.
A história do Palácio da Cidadela de Cascais cruza-se com a dos chefes de Estado de
Portugal, da Monarquia à República. Utilizado como residência de veraneio da Casa
Real a partir de 1870, o Palácio da Cidadela de Cascais ficou ligado à Presidência da
14
República após a mudança de regime em 1910. Habitado por vários Presidentes da
República Portuguesa – de Manuel de Arriaga a Bernardino Machado, na I República,
ou Óscar Carmona que aí fixou residência oficial, durante o Estado Novo – o Palácio
passou por um longo período de incerteza e de quase abandono.
Em 2004, o Museu da Presidência da República iniciou um estudo aprofundado sobre
o Palácio da Cidadela de Cascais que permitiu reconstituir a sua memória histórica, na
sua dimensão construtiva, artística, iconográfica e vivencial. Por iniciativa do Presidente
Cavaco Silva, seguiu-se um processo de reabilitação do edifício conduzido pela
Presidência da República, com verbas disponibilizadas pelo Turismo de Portugal IP, que
culminou na sua abertura ao público, pela primeira vez na história, do Palácio da
Cidadela de Cascais.
Os visitantes poderão percorrer as salas de aparato do Palácio, a capela de N. S. da
Vitória, o antigo quarto do rei D. Luís ou a sala árabe, que serviu de gabinete de trabalho
ao Presidente Craveiro Lopes, numa iniciativa única que pretende dar a conhecer um
património de grande significado, pela sua história, arquitetura e localização privilegiada
na baía de Cascais.
As visitas realizam-se através do Museu da Presidência da República.
Século XX
O conjunto da Cidadela de Cascais, incluindo o Forte de Nossa Senhora da Luz, a Torre
de Santo António de Cascais, e toda a parte fortificada que está compreendida entre
a Ponta do Salmodo e o Clube Naval de Cascais, encontra-se classificado como Imóvel
de Interesse Público através do Decreto nº 129/77 de 29 de Setembro de 1977.
Século XXI
Mais recentemente, após a cedência da Cidadela à Câmara Municipal de Cascais, esta
autarquia estudou projetos para revitalizá-la e à sua zona envolvente, um dos mais
cotados visando a sua recuperação e implementação, ali, de um museu.
A 18 de Março de 2012 aconteceu a abertura de uma unidade hoteleira com 126 quartos,
restaurante, espaço de música, lojas e espaço para eventos denominada de "Pousada
Cascais". Este investimento foi feito pelo Grupo Pestana.
Dia 08 de Março de 2014 foi inaugurado o "Cidadela Art District", um centro de exposição
de arte ao ar livre, com galerias culturais e estúdios abertos para artistas trabalharem
perante os visitantes. O "Cidadela Art District" é uma iniciativa do Grupo Pestana, gestor
da Pousada de Cascais, localizada na fortaleza da Cidadela. "O objetivo do projeto é
que todos os espaços da Cidadela, desde a Pousada às muralhas da Fortaleza, se
15
possam transformar em espaços expositivos e que a criação 'in loco' seja uma dinâmica
constante entre os artistas de residência periódica e os artistas convidados", refere o
Grupo Pestana.
O “Cidadela Art District” inclui seis galerias culturais, entre as quais a primeira galeria
Raw Art em Portugal, e seis "open studios", onde os artistas poderão ser vistos a
trabalhar. Na direção artística, o Grupo Pestana vai contar com a participação de Sandro
Resende, conhecido por intervenções artísticas de grande mediatismo como o projeto
"Contentores", "Outdoors" ou o mais recente "Janela". Duarte Amaral Netto, Paulo
Arraiano, Paulo Brighenti ou Susana Anágua são alguns dos artistas convidados, assim
como a Galeria Viarco ou a Magnética Magazine, entre outros.
A agenda do “Cidadela Art District” integra, por ano, seis inaugurações bimensais em
simultâneo, três concertos anuais e sete intervenções "site specific". Com a inauguração
do projeto, a Pousada de Cascais muda também de nome passando a ter uma nova
designação: "Pousada Cascais - Cidadela Historic Hotel & Art District".
Este é o primeiro hotel na Europa a ter um espaço cultural do género.
O “Cidadela Art District” pretende levar a arte contemporânea ao grande público através
da apropriação de espaços não convencionais e meios associados à comunicação de
massas enquanto promove o desenvolvimento artístico através do seu papel de
mediador de artistas e galerias. Por um lado, traz a arte para um contexto do quotidiano
e por outro, usando “não-lugares” ou espaços de transição, aposta na
descontextualização.
No Piso 1 do Art District situam-se os estúdios dos artistas: Bruno Pereira, Duarte
Amaral Netto, Paulo Arraiano, Paulo Brighenti, Pedro Matos e Susana Anágua. Aqui,
pode conhecer e seguir o seu processo de trabalho porque os estúdios encontram-se
abertos ao público durante 12 meses.
No Piso 0 localizam-se as galerias e plataformas criativas. Entre as quais, a Raw Art
Brut Gallery - primeira galeria de arte bruta portuguesa e a Cinco – galeria de arte
contemporânea com alguns artistas consagrados, como Luís Alegre, Paulo
Mendes, Pedro Cabral Santo, entre outros. A Viarco abre, também, a sua primeira loja,
a Magnética Magazine estabelece aqui a sua sede e a editora de autor, Branco abre as
portas ao público.
Em 29 de abril de 2014, a cidadela foi classificada como zona especial de proteção.
16
2.1.1 Arquitetura
Nascida na segunda metade do século XIX, a arquitetura de veraneio surgiu em Cascais
após a instalação do rei D. Luís e da Família Real no Palácio do Governador da Cidadela
para estar perto do mar, a partir de 1870, aquando da imposição da vila enquanto rainha
das praias portuguesas.
A família real passa a veranear em Cascais e com eles, a aristocracia elegia também
este destino como residência estival, de tal modo que a terra passou a ser Vila de Corte.
É neste contexto que se vai desenvolver a designada “arquitetura de veraneio” que, com
os seus belos palacetes e chalets, vai marcar a malha urbana da vila.
Espraiando-se depois pelo Monte Estoril, fixou-se em vários pontos da costa, como S.
João do Estoril, Estoril ou Parede.
O conjunto ainda hoje existente permite diferenciar as várias opções estéticas que
marcaram um período que se estendeu por cem anos, de 1870 a 1970.
Com toda esta riqueza arquitetónica, a Câmara Municipal de Cascais criou a “Rota
Arquitetura de Veraneio”, que passa pelos 36 pontos mais representativos desta
arquitetura na zona de Cascais. Aqui deixo alguns pontos que fazem parte dessa rota:
• Casa Palmela
Mandada edificar pelos terceiros Duques de Palmela, esta casa erguida sobre o antigo
baluarte de Nossa Senhora da Conceição, é a peça
mais destacada da nascente arquitetura de veraneio
em Cascais. O seu projeto foi elaborado, entre 1870 e
1871, pelo arquiteto inglês Thomas Henry Wyatt que
foi fortemente influenciado pelas mansões rurais
inglesas neogóticas.
Figura 10
17
• Casa António Lencastre
Edificada nos primeiros anos do século XX, para D. António Lencastre, médico da
Rainha D. Amélia, a casa, de gosto italianizante, constitui um excelente exemplar da
arquitetura de veraneio eclética.
• Casa D. Nuno
Casa projetada, em 1922, pelo engenheiro Gastão Benjamim Pinto para D. Nuno Miguel
d’Almada Lencastre. Esta casa, construída por cima de uma antiga linha de
mosquetearia (Séc. XVII), está situada num promontório sobre a pequena Praia da
Rainha. Na sua composição, ela mescla a figura do chalet, expressa no corpo destacado
com telhado piramidal, com os modelos propostos por Raul Lino para a criação moderna
da “casa portuguesa”.
• Chalet da Rua da Bela Vista
O número 126 da Rua da Bela Vista, apresenta dois corpos, um deles sugerindo uma
“torre”, coroada em arco redondo e coruchéu e moldura de estuque branco. O aspeto
cenográfico da casa assenta na profusão de elementos que deliberadamente a tornam
distinta, entre eles destaque para o revestimento cerâmico de cor verde.
• Chalets da Rua da Vista Alegre
Estes três chalets de finais de oitocentos, representam as casas de veraneio sem
intenções ostensivas de afirmação. Relativamente discretas, integram um conjunto
arquitetónico de moradias que fugiram ao modelo palaciano, ou aos arquitetos de
nomeada, e compuseram a Cascais de cerca de 1900.
Figura 11
18
• Casa na Avenida Emídio Navarro
Casa construída na segunda década do século XX, apresenta numa escala miniatural,
a arquitetura de “estilo português”, muito influenciada pela divulgação do ideário estético
de Raul Lino. Destaque para o pequeno painel azulejar, de motivo religioso, sobre o
frontão.
• Casa dos Pórticos
Moradia de veraneio da década de 20 do séc. XX. A sua arquitetura exterior, apresenta
as linhas estéticas que nos remetem para a arquitetura de “estilo português”, tão
divulgada por Raul Lino que em 1957, assina o projeto da capela existente nesta
propriedade.
• Casa de Santa Maria
Mandada edificar em 1902 por Jorge O’Neill, é sem qualquer dúvida a casa mais
excecional de Raul Lino, realizada em Cascais. Para além da arquitetura eclética da
casa, destaque, no seu interior, para o recheio artístico da autoria de António de Oliveira
Bernardes, considerado o melhor pintor de azulejos da época final de D. Pedro II e da
fase áurea de D. João V.
Figura 12
19
• Casa de S. Bernardo
Projetada em 1890, pelo Conde de Arnoso, engenheiro de profissão, que a designou
por “casa minhota”. É a primeira casa de “estilo português” a ser construída na vila de
Cascais. Nela se reuniram o grupo Vencidos da Vida, constituído, entre outros, pelo
proprietário da casa, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão.
• Casa Henrique Sommer
Esta moradia, mandada construir por Henrique Sommer, em finais
do séc. XIX, é o mais importante e erudito exemplo de residência
privada neoclássica da vila. Nela será instalada o Arquivo Histórico
Municipal / Centro de História Local.
• Casa Maria Helena
Edificada nos primeiros anos do séc. XX, destaca-se pelos seus magníficos painéis
azulejares que compõem a fachada virada para a Baía de Cascais, com representação
de São João e um conjunto de temática marítima, muito apropriado ao local.
Figura 13
20
2.2 Atividades Económicas da Região
A Autarquia de Cascais aposta num conjunto de medidas com o intuito de criar
condições para o investimento no concelho, cujo objetivo é dinamizar a atividade
económica na região.
A economia é um dos pontos fortes de Cascais, pois é graças a esta que ocupam
o 4º lugar no ranking de riqueza concelhia, e também o 4º concelho com maior número
de empresas.
Tendo em conta as características naturais do concelho as atividades mais
dinamizadoras da economia em Cascais são o turismo, a atividades pesqueira e o
comércio local.
A Câmara Municipal tem como prioridade a criação de uma plataforma de
informação, pesquisa e interação com os agentes económicos, investidores e
munícipes, bem como a promoção e fácil acesso à informação, pelo
empresário/investidor de maneira a aproximar a sua ideia de investimento ou negócio
dos requisitos legais necessários para viabilizar o seu projeto.
A criação de um canal de interação onde o investidor possa colocar questões e
esclarecer dúvidas são pontos fulcrais para a promoção da economia e para conseguir
apoiar todos o que pretendem investir.
21
2.4 Gastronomia
Cascais graças à sua proximidade do mar e o seu clima ameno, fazem parceria
com a tradição gastronómica, muito à base de peixe e marisco a região oferece uma
grande variedade de pratos.
Alguns dos pratos mais populares de Cascais, encontra-se o robalo, o sargo ou
um dos mais conhecidos, o linguado de Cascais. Contudo o mar tem muito mais para
oferecer, como é exemplo do camarão, sapateira, percebes, lagostins ou lagosta,
sempre preparados de forma única e tradicional.
Para sobremesa a região também oferece uma vasta variedade de doces tradicionais
como as Areias de Cascais. A doçaria portuguesa elaborada à base de ovos é única na
Europa.
Em relação aos vinhos, a qualidade dos melhores tintos portugueses é reconhecida
internacionalmente. Na região é produzido o requintado vinho digestivo de Carcavelos.
Trata-se de um vinho licoroso, produzido em Região Demarcada (VLQPRD), de cor
topázio, aveludado e com um aroma amendoado.
Figura 14 Figura 15
22
2.6 Património Natural e Cultural
2.6.1 Património Natural
• Cabo da Roca
O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da
Europa continental. Situa-se na freguesia de Colares, concelho de Sintra e distrito de
Lisboa. O local é visitável, não até ao extremo mas até uma zona à altitude de 140 m.
O cabo forma o extremo ocidental da Serra de Sintra, precipitando-se sobre o Oceano
Atlântico. Está inserido no Parque Natural de Sintra-Cascais, numa zona de fáceis
acessos.
Figura 16
23
• Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal
O Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal é um equipamento que foi
construído em 2005 pelo Instituto da Água no âmbito do POOC – Plano de Ordenamento
da Orla Costeira do troço Cidadela / Forte de S. Julião da Barra.
Concebido para divulgar valores como a diversidade biofísica e a riqueza cénica que se
gera do encontro da terra com o mar, junto à Zona de Interesse Biofísico das Avencas
(ZIBA). Em 2007, foi integrado na GR11-E9 ou Grande Rota Europeia dos
Pedestrianistas, um percurso pedestre transeuropeu de grande rota, que atravessa a
Europa.
De realçar também que o CIAPS, através do Projecto ValeCIAPS, foi considerado o
primeiro "Zero Energy Building" público a nível nacional, traduzindo na diminuição
progressiva da “pegada ecológica” deste edifício, e tornando-o progressivamente
autossuficiente em termos energéticos.
Figura 17
24
• Quinta da Alagoa
Pertenceu em tempos à Companhia de Jesus, foi quinta de produção do vinho de
Carcavelos, mas hoje é um núcleo verde remanescente de processos de
crescimento urbano recentes, mantendo-se como equipamento coletivo
fundamental da freguesia de Carcavelos.
• Quinta do Pisão
Dedicada à atividade agro-silvo-pastoril, a Quinta do Pisão representa um património
importante, tanto na organização estrutural da paisagem, compartimentação e uso
racional, como na presença de ruínas de valor cultural e arquitetónico. A intervenção
humana nesta área - que fica na transição entre zona urbana e a Serra de Sintra
- resultou no surgimento de novos habitats e nichos ecológicos, que são hoje
importantes para a preservação da natureza.
Figura 18
Figura 19
25
• Zona de Interesse Biofísico das Avencas
A Zona Intertidal da Praia das Avencas localiza-se entre as praias da Bafureira e da
Parede, freguesia de Parede, concelho de Cascais, delimitadas pelo paredão da Estrada
Marginal.
Esta área é classificada como Zona de Interesse Biofísico das Avencas (ZIBA)
pelo Plano de Ordenamento da Orla Costeira Cidadela – São Julião da Barra. Por ter
este estatuto, a Praia das Avencas é considerada uma praia equiparada a uso
condicionado.
Figura 20
26
Parques e Jardins:
• Circuito de Manutenção Outeiro dos Cucos
Trata-se do Parque Urbano do Outeiro dos Cucos, onde além da componente de lazer,
é possível praticar exercício no novo circuito de manutenção e fitness.
O Parque Urbano do Outeiro dos Cucos oferece uma ampla zona verde em perímetro
urbano consolidado de elevada densidade, mesmo no limite entre as freguesias de
Cascais, Alcabideche e Estoril.
• Parque Bosque dos Gaios
Situado no Alto dos Gaios, no Estoril, o Parque Urbano do Bosque dos Gaios oferece à
população do concelho um grande de espaço verde (2,5 hectares) com áreas de
descanso e lazer.
Os visitantes podem contar com uma zona de merendas, um miradouro, um terreno
para hortas comunitárias e uma série de equipamentos de promoção à atividade física.
Foram igualmente criados caminhos em material permeável para bicicletas e veículos
prioritários e de acesso a peões em pavimento permeável.
Figura 21
Figura 22
27
• Parque Marechal Carmona
Criado na década de 40, este grande espaço verde resulta da junção dos jardins do
Palácio Condes Castro Guimarães com a propriedade do Visconde da Gandarinha, na
vila de Cascais.
Desde a primeira metade do século XVI, o espaço já era utilizado como quinta de
recreio, lazer e produção.
O jardim do Palácio Condes Castro Guimarães também se caraterizava por um toque
de romantismo e, em 1944, após o terreno da Gandarinha ter sido adquirido, os dois
espaços foram unidos e abertos ao público. Após a revolução de 1974, passou a
designar-se Parque do Gandarinha, apesar de ainda hoje ser conhecido como Marechal
Carmona.
Aqui encontra-se também a Biblioteca Municipal Infantil e Juvenil.
Figura 23
28
• Parque Morais
O atual Parque Morais descende, dos vestígios do jardim formal da moradia, que foi
adquirida pela Comissão de Iniciativas do Concelho de Cascais e um grupo de
particulares, na década de 30.
Atualmente, o espaço - também conhecido como o “parque dos patinhos” - está
equipado com um parque infantil (recentemente remodelado), um pinhal com área para
merendas, um lago com aves domésticas e um amplo relvado.
Parques Infantis:
• Carlos Anjos
Jardim formal localizado no Monte Estoril, rodeado de hotéis. Pode também ser
vivido à noite, em altura de animação dos bares e restaurantes da zona
envolvente. Está equipado com um parque infantil de construção recente, um
quiosque e esplanada que domina todo o jardim, uma fonte e um lago, bancos e
sanitários e uma gaiola com aves exóticas, de onde provém o nome comum de
"Jardim dos Passarinhos".
Figura 24
Figura 25
29
• Bairro Irene
Com uma área total de 215 m2, o parque
infantil conta com diversos equipamento e
ainda zonas de sombra proporcionadas por
três exemplares da espécie freixo oriundos
dos viveiros da Cascais Ambiente e ainda
dez loendros fornecidos pela Cercica.
• Outeiro de Polima
Este espaço verde conta com amplos relvados, área de recreio infantil, áreas de
receção e envolvente da cafetaria, uma área de desporto ativo com dois/três
campos de jogos. Oferece ainda um recreio ativo informal com vários
equipamentos, que delineia o acesso à zona principal, onde se abre uma praça
para realização de evento de cariz local para festividades e concertos ao ar livre.
A sua particularidade é marcada pela existência de diversas hortas comunitárias
ao longo dos caminhos e acessos, onde todos os moradores podem cultivar uma
pequena horta de acordo com um regulamento próprio.
Figura 26
Figura 27
30
Praias:
• Praia de Carcavelos
É a primeira praia do Concelho que encontramos quando nos deslocamos na
direção de Lisboa-Cascais, estando encaixada entre o Forte de São Julião da Barra
e a ponta de Rana.
Possui uma grande extensão de areal, sendo muito procurada pelos praticantes de
Surf, Windsurf e Bodyboard, devido à forte ondulação das suas águas, razão pela
qual disputam-se aqui várias competições. Existe uma zona pedonal que circunda o
areal, onde se podem encontrar diversos restaurantes, bares e esplanadas. Dispõe
de bons acessos e parques de estacionamento. De referir ainda a existência a Norte
da marginal de uma extensa zona verde.
• Praia da Parede
Zona balnear outrora conhecida pelas suas características terapêuticas relativamente
às doenças dos ossos.
Não sendo uma praia de banhos, devido à
grande quantidade de rochedos existentes,
estes são, no entanto, fortemente procurados,
durante a época balnear, pelos banhistas em
virtude da sua orientação específica, em
termos de exposição solar.
Dispõe de uma zona pedonal (paredão) ao
longo da praia, embora não comunicante com outras praias, onde estão situados os
restaurantes, bares e esplanadas.
Figura 28
Figura 29
31
• Praia de S. Pedro do Estoril
Praia localizada em ravinas de beleza considerável, sendo limitada a nascente pelo
pontão existente e a poente pela Ponta do Sal. Encontra-se prevista a construção, na
zona envolvente, de um Centro de Interpretação Ambiental.
Toda a sua zona envolvente constitui um local, por excelência, de contemplação.
Acessos de boa qualidade, entre os quais uma passagem.
• Praia do Tamariz
Com excelentes condições em termos de Serviços de apoio à praia, designadamente
vigilância, balneários, restaurantes, snack-bares, esplanada e à prática de desportos
náuticos.
Dispõe de uma piscina Atlântica localizada junto ao pontão existente.
Praia com bons acessos, servida diretamente pelo comboio da linha Lisboa-Cascais e
passeio marítimo. Estacionamento limitado e situado ao longo da marginal.
Figura 30
Figura 31
32
• Praia da Rainha
Praia com areal de dimensões reduzidas, encaixada entre falésias no cimo das quais
existem habitações.
Localizada no Centro de Cascais é uma praia escondida de águas calmas. Na zona
envolvente encontramos um snack-bar com esplanada, bem como locais de estadia e
contemplação.
• Praia da Ribeira de Cascais
Localizada no centro da Vila de Cascais, com uma utilização essencialmente piscatória.
Possui bons acessos (escadas e rampas).
Praia com um cais para embarcações e com excelente enquadramento arquitetónico na
Vila de Cascais.
Figura 33
Figura 32
33
• Praia de Santa Marta
Praia com um areal muito reduzido, junto do qual está implantada a Marina de Cascais.
Desta zona balnear, onde desagua a ribeira dos Mochos, pode observar-se a beleza de
toda a zona envolvente, em termos do seu
património natural e arquitetónico. De referir
que aqui ainda podemos observar o "Lapiás
Costeiro", formações calcárias de forma
estranha, resultantes da Acão erosiva do
vento, da chuva e do mar.
Esta praia encontra-se incluída no Parque
Natural de Sintra-Cascais.
• Praia Grande do Guincho
A praia Grande do Guincho localiza-se entre duas pontas rochosas, a ponta alta e a
ponta do abano, com uma grande extensão de areal, tanto em comprimento como em
largura.
De água límpida e cristalina, a praia Grande do Guincho é considerada uma das maiores
praias do país, com elevada afluência de veraneantes, fazendo parte do Parque Natural
Sintra-Cascais. É procurada também por praticantes de Surf, Windsurf e Kitesurf, onde
são realizados campeonatos mundiais destas mesmas modalidades.
A serra de Sintra e as dunas conferem um enquadramento paisagístico reconhecido
internacionalmente. Devido à ação do vento, a praia depara-se a sul com o sistema
dunar “Guincho-Cresmina”, de grande dinamismo geológico.
Figura 35
Figura 34
34
2.6.2 Património Cultural
• Fortaleza da Cidadela
A Cidadela foi utilizada como residência real a partir de 1871, nela tendo falecido o rei
D. Luís I.
Foi em Cascais que a Família Real Portuguesa começou a ir à praia. A partir de então,
diversas famílias importantes começaram a estabelecer-se ali, erguendo os seus
palácios, o que transformou a povoação numa comunidade cosmopolita.
Após a Proclamação da República, o Palácio ficou dependente da Presidência da
República, tendo sido utilizado sobretudo por Óscar Carmona que ali viveu quase todo
o tempo em que foi Presidente da República.
Esta Cidadela transformou-se na Pousada de Cascais.
Figura 36
35
Igrejas:
• Igreja de Santo António do Estoril
A Igreja de Santo António do Estoril, ou Igreja Matriz do Estoril, localiza-se na freguesia
do Estoril, concelho de Cascais.
O atual templo foi construído pela Ordem de São Francisco, no lugar onde se erguia em
1527 uma antiga Ermida em madeira dedicada a São Roque. O terramoto de 1755
destruiu o edifício quase por completo, iniciando-se a sua reconstrução três anos mais
tarde.
Quase dois séculos depois, em 1927, o templo voltou a ficar destruído na sequência de
um grande incêndio, tendo sido de novo reconstruído.
De destacar, o teto do corpo da Igreja, que ostenta pinturas da autoria de Bonvalot, e
também os diversos painéis de azulejos, com motivos da vida de Santo António,
revestem as paredes laterais, bem como a bonita fachada Barroca que tem sobrevivido
até aos nossos dias.
Figura 37
36
• Igreja dos Navegantes
Vulgarmente designada por «Igreja dos Homens do Mar», pode ser a mais antiga de
Cascais, com data provável de construção em 1729. Foi também um dos poucos
monumentos de Cascais que resistiu ao terramoto de 1755.
As torres da Igreja só foram acabadas bastante mais tarde em 1942.
Dotada de grande monumentalidade, são visíveis do exterior os três andares que a
constituem e a sua planta octogonal.
O interior é revestido com mármore branco e rosa, que também é usado em diversos
pormenores decorativos e nos púlpitos.
Figura 38
37
• Igreja Paroquial de Cascais
Situada na proximidade do Forte da Cidadela e do antigo Convento de Nossa Senhora
da Piedade, a matriz de Cascais, sob a invocação de Nossa Senhora da Assunção, é
muito antiga. Há conhecimento de o culto ter passado, em 1671, para a capela do
Socorro - antecedente da atual Igreja dos Navegantes – por motivo de uma campanha
de obras de restauro e beneficiação geral.
A 15 de Maio de 2010 foi inaugurada no Largo, junto à igreja, a escultura do Beato João
Paulo II, da autoria de Alves André.
• Palácio e Quinta dos Marqueses de Pombal
O Palácio dos Marqueses de Pombal (PMP), parte integrante da antiga Quinta de
Recreio da Casa Pombal, foi edificado no século XVIII, junto à Ribeira da Laje e no
centro histórico de Oeiras, constituindo um património cultural de grande valor histórico,
arquitetónico, artístico e paisagístico, que é propriedade do Município de Oeiras.
A singularidade deste edifício, bem como dos seus jardins e terraços envolventes, entre
os quais se destaca a denominada Casa da Pesca e a Cascata, estas localizadas na
Quinta de Cima, conduziram à sua classificação em 1940 como Monumento Nacional.
O Palácio dos Marqueses de Pombal permanece como um testemunho da
personalidade de Sebastião José de Carvalho e Melo, que pretendeu transformar toda
esta área num espaço cultural de cariz profano, interligando num mesmo programa casa
e jardins.
Figura 39
38
Tratando-se de um dos mais importantes testemunhos da herança Pombalina, a sua
fruição pelo público em geral é um imperativo cultural, histórico e estratégico do
Município pretendendo afirmar a vivência da época pombalina como um distintivo
turístico-cultural diferenciador do território concelhio.
Figura 40
39
Museus:
• Casa das Histórias Paula Rego
Com projeto de arquitetura de Eduardo Souto de Moura, Prémio Pritzker 2011, a Casa
das Histórias Paula Rego foi inaugurada em setembro de 2009. É o mais internacional
espaço museológico do concelho.
Em 2006, Paula Rego escolheu Cascais para a construção da "sua" Casa das Histórias,
um museu com projeto do arquiteto Eduardo Souto de Moura, que exibe um conjunto
significativo da sua obra gráfica e algumas obras do marido, Victor Willing, artista e
crítico de arte, falecido em 1988.
Para além de um programa regular de atividades no Auditório Maria de Jesus Barroso,
o espaço conta com iniciativas dinamizadas pelo serviço educativo, visitas guiadas e
também áudio-guias.
Figura 41
40
• Centro Cultural de Cascais
Edifício secular, o Centro Cultural de Cascais nasceu da reabilitação do antigo Convento
de Nossa Senhora da Piedade.
Abriu as suas portas a 15 de maio de 2000 e constitui hoje um espaço multidisciplinar,
especialmente vocacionado para as artes visuais. Dispõe ainda de um acolhedor
auditório com capacidade para 144 lugares, adequado ao acolhimento de conferências,
seminários, pequenos concertos de música e performances.
• Estação dos Correios do Estoril – Espaço Memória dos Exílios
Construída pelo arquiteto português Adelino Nunes e inaugurada em 1942, representa
uma das peças mais importantes do movimento modernista nesta região.
O Espaço Memória dos Exílios, integrado nesta estação dos correios, foi inaugurado em
1999, recriando o ambiente dessas décadas, através de um núcleo expositivo
permanente constituído por documentação de arquivo, fotografias, objetos de época e
material de referência.
Figura 42
Figura 43
41
• Forte de S. Jorge de Oitavos
No Forte de São Jorge de Oitavos, existe uma perceção mais ampla dos aspetos
relacionados com a construção da fortificação e do seu papel enquanto dispositivo
militar, inserido no conjunto das muitas fortificações militares da defesa avançada da
barra do Tejo, edificadas a partir de 1640.
Após obras profundas que fizeram ressurgir o seu traçado original, este espaço cultural
abriu pela primeira vez a 1 de março de 2001.
Neste projeto foi acautelado o total respeito pelas características vernaculares da
arquitetura seiscentista. O conjunto apoia-se sobre a falésia e espreita o mar com a
sobranceria própria de um edifício militar, cuja construção se ficou a dever à
necessidade de proteger as gentes da terra dos inimigos que se aproximavam por mar,
piratas ou tropas invasoras, que encontravam naquele trecho recortado da costa
cascalense um razoável ponto de possível desembarque.
• Museu Condes de Castro Guimarães
Localizado no interior do Parque Marechal Carmona, o Museu Condes de Castro
Guimarães é o mais antigo espaço museológico do concelho.
O palácio foi vendido aos Condes de Castro Guimarães que, após procederem a
algumas alterações, adquiriram dois dos elementos mais significativos do acervo do
atual museu: um órgão neogótico, construído de encomenda para o Conde e a valiosa
Crónica de D. Afonso Henriques, de Duarte Galvão.
Figura 44
42
Quando faleceu, em 1927, o Conde deixou, em testamento, a casa e propriedade ao
Município de Cascais, para que nelas fosse constituída uma Casa-Museu e Jardim
Público.
• Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria
Em 1918, Jorge O'Neil (também responsável pela edificação da Torre de São Sebastião)
mandou construir, no Monte Estoril, a Torre de São Patrício, atual Casa Verdades de
Faria. O projeto foi desenhado por Raul Lino e o seu interior decorado com estuques
pintados, vitrais e azulejos setecentistas.
Após a morte da mulher, Mantero Belard fez o seu testamento beneficiando diversas
instituições, entre elas a Câmara Municipal de Cascais, a quem legou a sua propriedade
no Monte Estoril, para que viesse a
constituir uma Casa-Museu e Jardim
Público, de nome Verdades de Faria.
O Museu da Música Portuguesa
desenvolve um conjunto de ações no
âmbito da investigação, conservação,
documentação, comunicação e educação,
apresentando um vasto programa cultural com exposições temporárias, ciclos de
concertos, conferências, programas de ação educativa e promove, ainda, anualmente,
o Prémio Lopes-Graça de Composição. Desde 2011 é ainda responsável pela
organização do Prémio de Composição Machado e Cerveira.
Figura 45
Figura 46
43
• Museu da Vila
O Museu da Vila é um espaço museológico, integrado no conceito de Bairro dos
Museus, onde é possível percorrer a história da vila e do concelho desde o Neolítico até
ao início do século XX.
É o rei D. Carlos que, de “viva voz”, dá as boas vindas ao visitante e o convida a entrar
no novo Museu que, dividido em cinco áreas temáticas, exibe algumas das peças mais
emblemáticas da história do Concelho. O Museu exibe ainda algumas soluções
multimédia inovadoras, que permitem ao visitante navegar pela história de Cascais.
De salientar, por fim, que o próprio edifício, revestido por um vasto e rico conjunto de
azulejos, e o centro histórico que o envolve encerram muita da história da vila.
• Museu do Mar – Rei D. Carlos
O Museu do Mar de Cascais, renomeado Museu do Mar - Rei D. Carlos em 1997, está
sedeado no edifício do antigo Sporting Club de Cascais, fundado em 1879 pelo então
Príncipe Carlos.
Em 1976, o edifício tornou-se propriedade da Câmara Municipal de Cascais, dando-se
início à fase de instalação do museu em 1978, porém a sua inauguração formal ocorreu
apenas em 1992, no dia 7 de junho.
O Museu do Mar - Rei D. Carlos promove
regularmente a realização de exposições
temporárias de curta duração, conferências,
colóquios e seminários de carácter científico. Em
1995 foi instituído o Prémio do Mar Rei D. Carlos
que contempla alternadamente trabalhos de
investigação no domínio da História Marítima e
estudos científicos no âmbito da Vida e Ambiente dos Oceanos.
Figura 48
Figura 47
44
• Museu da Presidência
A história do Palácio da Cidadela de Cascais cruza-se com a dos chefes de Estado de
Portugal, da Monarquia à República. Utilizado como residência de veraneio da Casa
Real a partir de 1870, o Palácio da Cidadela de Cascais ficou afeto à Presidência da
República após a mudança de regime em 1910. Habitado por vários Presidentes da
República Portuguesa – de Manuel de Arriaga a Bernardino Machado, na I República,
ou Óscar Carmona que aí fixou residência oficial, durante o Estado Novo – o Palácio
passou por um longo período de incerteza e de quase abandono.
Figura 49
45
2.7 Espaços Lúdicos
Cascais enquanto cidade e concelho criou vários espaços lúdicos desde
mercados a bibliotecas, entre outros espaços.
• Mercados:
- Mercado da Vila de Cascais
- Mercado Municipal da Alapraia
- Mercado Municipal de S. Pedro
- Mercado Municipal da Parede
- Mercado de Carcavelos
- Mercado Municipal de S. Domingos de Rana
- Mercado Biológico de Cascais
- Eco-Mercado - Jardim Visconde da Luz
• Bibliotecas:
- Biblioteca Municipal de Cascais - Casa da Horta da Quinta de Santa Clara
- Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana
- Biblioteca Infantil e Juvenil
46
4.9 Festas, Feiras e Mercados
• Festas:
- Festas do Mar
- Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes
- Procissão de Nossa Senhora da Assunção
- Procissão de Nossa Senhora da Conceição
• Feiras:
- Feira do Artesanato do Estoril - FIARTIL
- Feira de Carcavelos
- Feira da Adroana
- Feira de Antiguidades de Cascais
- Feira de Cascais
- Artesanato & Velharias – Parque Morais
• Eventos:
- World Press Cartoon
- Festival Internacional de Cultura
- Lisbon & Estoril Film Festival
- Millennium Estoril Open
Figura 52
Figura 51
Figura 50
47
Figura 53
Figura 54
Capitulo III – Enquadramento Turístico
3.1 Oferta Turística
3.1.1 Alojamento
Cascais apresenta uma vasta seleção de alojamento desde hotéis de 5 a 2
estrelas, guest houses, apartamentos/villas e também hostels.
Em baixo seguem algumas sugestões de alojamento para esta região.
Hotéis
5 Estrelas:
• Farol Hotel
Av. Rei Humberto II de Itália, 7
2750-461, Cascais
T: (+351) 21 482 34 90
• Grande Real Villa Itália Hotel & Spa
Rua Frei Nicolau de Oliveira, 100
2750-319, Cascais
T: (+351) 21 096 60 00
• Hotel Albatroz
Rua Frederico Arouca, 100
2750-353, Cascais
T: (+351) 21 484 73 80
Figura 55
48
• Hotel Cascais Miragem
Av. Marginal, 8554
2754-536 Cascais
T: (+351) 21 006 06 00
• Hotel Fortaleza do Guincho
Estrada do Guincho
2750-642 Cascais
T: (+351) 21 487 04 91
• Hotel Palácio Estoril
Rua Particular
2769-504, Cascais
T: (+351) 21 464 80 00
4 Estrelas:
• Hotel Apartamento Clube do Lago
Av. de Sabóia, 1017
2765-420, Monte Estoril
T:(+351) 21 464 75 90
• Hotel Estoril Eden
Av. de Sabóia, 209
2769-502, Monte Estoril
T:(+351) 21 466 76 00
Figura 56
Figura 57
Figura 58
Figura 59
Figura 60
49
• Hotel Inglaterra
Rua do Porto, 1
2765-271, Estoril
T:(+351) 21 468 44 61
• Pestana Cascais Ocean & Conference Aparthotel
Av. Manuel Júlio Carvalho e Costa, 115
2754-518, Cascais
T:(+351) 21 482 59 00
• Vila Bicuda
Rua dos Faisões, Vila Bicuda
2750-689, Cascais
T:(+351) 21 486 02 00
Figura 62
Figura 63
Figura 61
50
3 Estrelas:
• Hotel Alvorada
Rua de Lisboa, 3 (frente ao Casino Estoril)
2765-240, Estoril
T:(+351) 21 464 98 60
• Hotel Baía
Av. Marginal
2754-509, Cascais
T:(+351) 21 483 10 33
• Hotel Lido
Rua do Alentejo, 12
2765-188, Cascais
T:(+351) 21 467 94 20
Figura 64
Figura 65
Figura 66
51
• Hotel Londres
Av. Fausto de Figueiredo, 279
2765-412, Estoril
T:(+351) 21 464 83 00
• INATEL Oeiras
Av. Marginal
2780-267 Oeiras
T:(+351) 21 002 9800
2 Estrelas:
• Hotel São Mamede
Av. Marginal, 7105
2765-248, Estoril
T:(+351) 21 465 91 10
Guest Houses
• Casa da Luísa
Rua dos Ciprestes 19, Costa da Guia
2750-808, Cascais
T:(+351) 21 485 23 50
Figura 67
Figura 68
Figura 69
52
• Casa Shanti Niketan
Avenida das Acacias, 108
2765-389, Monte Estoril
T:(+351) 21 468 04 65
• Charming Estoril GuestHouse
Rua Melo e Sousa 685
2765-253 Estoril
T:(+351) 216 027 410
• Dolce Vita Guesthouse
Rua do Monte Leite, 346, Condomínio Estoril Verde Mar A1, 3.º D
2765-496, São João do Estoril
T:(+351) 21 400 21 04
• Pérgola House
Av. Valbom, 13
2750-508, Cascais
T:(+351) 21 484 00 40
Figura 70
Figura 71
Figura 72
53
• The Charme of Cascais
Av Infante D.Henrique, 669
2750-168, Cascais
T:(+351) 21 481 42 70
Apartamentos/Villas
• Casa da Fonte
Rua Visconde da Luz, 21
2750-416 Cascais
T:(+351) 960 262 692
• KazaPORTUGAL
Beco Torto, nº 3 - 1º Dto
2750-505 Cascais
T:(+351) 218 087 901
• Morada do Sol
Rua de Itália
2755-126, Malveira da Serra
T:(+351) 93 433 13 27
Figura 73
Figura 74
Figura 75
54
• Welkhome
Rua Manuel Joaquim de Avelar – Nº 10
2750-421, Cascais
T:(+351) 21 608 19 63
Hostels
• Blue Boutique Hostel
Av. Marginal nº 6538
2765-079, Estoril
T:(+351) 21 466 30 06
• Cascais Cool Hostel Suites & Pool
Av. Costa Pinto 477
2750-329, Cascais
T:(+351) 915 790 029
• Guincho Surf Beach Hostel
Rua do Passo Mau 33
2750-541 Cascais
T: (+351) 965 589 905
Figura 76
Figura 77
Figura 78
55
• Ljmonade Hostel
Rua Manuel Joaquim Gama Machado No 4A-6
2750-422, Cascais
T:(+351) 21 486 56 71
• Nice Way Cascais
Rua Conde Ferreira, 117
2750-346 Cascais
T:(+351) 214 863 660
• The Salty Pelican Beach Hostel & Surf Camp
Rua Madrid 6
2765-424 Monte Estoril - Cascais, Portugal
T:(+351) 218 073 259 M:(+351) 932 560 960
Figura 79
Figura 80
Figura 81
56
3.1.2 Restauração
• A Tasca
Especialidade: Cozinha tradicional Portuguesa
Rua Afonso Sanches, nº 59-61
2750 Cascais
T:(+351) 214821382
• Atlântico Bar & Restaurante – InterContinental Estoril
Especialidade: Mediterrânica, Marisqueira, Peixe fresco, Tapas
Avenida Marginal 8023
2765-249 Cascais
T:(+351) 218 291 100
• Beira Mar
Especialidade: Portuguesa, Marisqueira, Peixe fresco
Rua das Flores, 6
2750-348, Cascais
T:(+351) 21 482 73 80
• Cascais em Fado
Especialidade: Portuguesa
Rua Visconde da Luz nº 43A
2750, Cascais
T:(+351) 21 199 35 21
Figura 82
Figura 83
57
• Furnas do Guincho
Especialidade: Marisqueira, Peixe fresco, Mediterrânica
Estrada do Guincho, Guincho, Cascais
T: 308 802 621
• Monte Mar
Especialidade: Marisqueira, Portuguesa
Avenida Nossa Senhora do Cabo
2845, Guincho, Cascais
T: (+351) 21 486 92 70
• Porto Santa Maria
Especialidade: Marisqueira, Peixe fresco,
Portuguesa
Estrada do Guincho, Guincho, Cascais
T: (+351) 21 487 94 50
(+351) 91 444 44 82
• O Faroleiro
Especialidade: Marisqueira, Portuguesa
Estrada do Guincho, Guincho, Cascais
T: (+351) 21 487 02 25
(+351) 21 487 13 30
Figura 85
Figura 84
58
• Panorama
Especialidade: Portuguesa, Marisqueira
Estrada do Guincho, Praia da Cresmina,
2750-693 Cascais
T: (+351) 21 487 00 62
(+351) 91 092 63 27
Figura 86
59
3.1.3 Turismo e Animação Turística
Golfe:
• Golf do Estoril
Avenida da República
2765-273 Estoril
T: (+351) 21 468 01 76
• Oitavos Dunes
Rua Sobreiros da Marinha
2750-004 Cascais
T: (+351) 21 486 06 00
• Quinta da Marinha Golf
Quinta da Marinha
2750-005 Cascais
T: (+351) 21 486 01 00
Outros:
• Casino Estoril
Avenida Dr. Stlanley Ho
2765-190 Estoril
T: (+351) 21 466 77 00
Figura 87
Figura 88
60
• Autódromo do Estoril
Av. Alfredo César Torres
2646-901 Alcabideche
T: (+351) 21 460 95 00
• Hipódromo Manuel Possolo
Parque Marechal Carmona
2750-642 Cascais
T: (+351) 21 482 17 20
• Marina de Cascais
Casa de São Bernardo
2750-800 Cascais
T: (+351) 21 482 48 00
• Cidadela Art District
Avenida Dom Carlos I
2750-310 Cascais
T: (+351) 21 481 43 00
• Centro de Congressos do Estoril
Avenida Amaral
2765-192 Estoril
T: (+351) 21 464 7571
3.4.1 Empresas de Animação
• Cascais Ambiente – Empresa
Municipal de Ambiente de Cascais
Estr. Manique 1830
2645-019 Alcabideche
T: (+351) 21 460 42 30
Para além dos serviços de limpeza urbana e recolha de resíduos com que
iniciou a sua atividade, a Cascais Ambiente é também responsável pela
gestão de espaços públicos verdes urbanos, de jogo e recreio do concelho.
Figura 91
Figura 90
Figura 89
61
O seu trabalho inclui ainda a promoção e realização de atividades destinadas
à preservação, qualificação e valorização do ambiente, à educação
ambiental e ao conhecimento.
• Guincho Adventours
Rua Areia 130
2750-642 Cascais
T: (+351) 21 486 97 00
Serviços: Aulas de Kitesurf,
Paddle Surf e Surf, Passeios de Bicicleta, Buggy, Jeep, Kayak, Moto4,
Pedestres e Segway
• Decathlon de Cascais – Parque Desportivo
Avenida Brigadeiro Victor Novais Gonçalves 164
2755-019 Alcabideche
T: (+351) 21 469 96 00
Modalidades: Passatempos desportivos (multiactividades)
Instalações: Espaço de jogos tradicionais e petanca, parede de escalada
coberta, parque de skate, polidesportivo, polidesportivo em relva sintética,
ringue de patinagem
• Pedaços de Aventura
Avenida de Argentina
2750-642 Cascais
T: (+351) 91 242 61 18
Serviços: Arborismo,
Escalada em parede
artificial, Orientação, Organização de eventos
Figura 93
Figura 94
Figura 92
62
• Get Inclusive Tour Cascais
Rua Bartolomeu de Gusmão 25
2765 Estoril
T: (+351) 96 397 47 83
Serviços: Apoio ao deficiente, nomeadamente apoio logístico, transporte,
tratamentos de fisioterapia e bem-estar físico e no turismo. Produção e
realização de eventos. Atividades hoteleiras e de turismo. Comercialização
de produtos de higiene.
Figura 95
63
3.2 Tipos de Turismo
Motivações
No que diz respeito às motivações do meu turista considero que os que terão mais
curiosidade a experimentar esta experiência serão os mesocêntricos, pois são o tipo de
turista que gostam do conforto mas, permitem experimentar algo novo. Gostam dos
lugares da moda e em ascensão.
Este tipo de turista, representa o maior grupo de turistas em todo o mundo.
Relativamente ao projeto posso considerar que os tipos de turismo que se enquadram
na Em Naus são o turismo cultural por ser o tipo de turismo que representa o
conhecimento de elementos culturais, elementos esses que podem ser monumentos,
museus, tudo o que tenha haver com história e cultura. Fazem também parte do turismo
cultural os eventos culturais e educativos.
O turismo temático é também outro dos tipos de turismo que se insere no meu projeto,
este é o tipo de turismo ligado aos parques de diversões, parques temáticos e atrações
turísticas, visto que eu sou uma empresa com uma vertente temática faz todo o sentido
eu enquadrar-me nesta tipologia.
64
3.3 Turismo 2020
A Em Naus insere-se nos pontos especificados no Turismo 2020 e nos 5 princípios.
Dos 6 pontos definidos pelo Turismo 2020, apenas 4 se enquadram no meu projeto.
Pontos esses que são:
3. Um destino empreendedor, munido de todas as competências e conhecimento que
lhe permita ser o país campeão do empreendedorismo turístico;
4. Um destino ligado ao Mundo, onde a conectividade e a mobilidade dos turistas são
ferramentas importantes na ativação da procura;
5. Um destino gerido de forma eficaz, onde a definição clara das competências de
cada agente não deve ser um entrave à iniciativa privada, à exploração de sinergias e
intensificação da transversalidade do turismo;
6. Um destino que marca, cujas estratégias de promoção e comercialização devem
resultar de visões técnicas e não políticas no sentido de almejar a eficiência.
5 Princípios:
São cinco os princípios orientadores fundamentais que devem inspirar as políticas
públicas no turismo: pessoa, liberdade, abertura, conhecimento e colaboração.
Pessoa - Se o foco estiver na procura, a oferta, se existirem as condições para o efeito,
criar-se-á.
Se o foco estiver na oferta, não sabemos se a procura virá.
Liberdade – É uma ilusão pensar que é possível a qualquer instituição central definir de
que forma concreta se deve adaptar a oferta turística para melhor corresponder às
necessidades das pessoas que viajam.
Abertura - Não encarar a mudança como um problema a evitar ou adiar, como um
obstáculo a eliminar ou mitigar, mas como um desafio a abraçar.
Colaboração - Entre empresas, instituições, regiões, sectores, países.
Sem esta colaboração, o turismo não logrará desempenhar a centralidade que, de facto,
lhe é reconhecida pela economia.
Conhecimento - Dimensão e a importância crescentes do turismo no nosso País
exigem que se melhore significativamente o nível de conhecimento que é produzido e
colocado à disposição dos agentes do sector.
65
Capitulo IV - Enquadramento Legal
Declaração de interesse para o turismo
Visa reconhecer a importância de algumas iniciativas de caráter turístico, que servem
para a valorização de património, ambiental, cultural, gastronómico e serve também
para o desenvolvimento das regiões onde se inserem, permitindo a diversificação e
melhoria da oferta turística nacional.
• Decreto-Lei n.º 108/2009, de 15 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 95/2013,
de 19 de julho e pelo Decreto-Lei n.º 186/2015, de 3 de setembro.
Este enquadramento legal prevê que o acesso às atividades de animação
turística/operadores marítimo-turísticos se faça por mera comunicação prévia ou por
comunicação prévia com prazo, a realizar através de formulário eletrónico disponível no
Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística, acessível no sítio na Internet do
Turismo de Portugal, I. P.
Segundo o artigo 25º do Capitulo VI, a minha empresa dispõe de instalações fixas de
maneira a satisfazer as normas vigentes para cada tipo de atividade.
• Decreto-Lei n.º 379/97 de 27 de dezembro aprova o regulamento que estabelece
as condições de segurança a observar na localização, implantação, conceção e
organização funcional dos espaços de jogo e recreio, respetivo equipamento e
superfícies de impacte.
• Portaria nº 215/2011, de 31 de Maio Estabelece os requisitos específicos
relativos às instalações, funcionamento e regime de classificação aplicáveis aos
estabelecimentos de restauração e de bebidas, incluindo os que se integram em
empreendimentos turísticos.
• Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de novembro, estabelece o regime jurídico da
segurança contra incêndios em edifícios.
66
Capitulo V – Descrição do Projeto
5.1 Descrição do Projeto
O meu projeto consiste na criação de um museu interativo cujo objetivo é divulgar a
história de Portugal. Esta tem por base a utilização da tecnologia de cinema 4D em que
se apela sobretudo aos sentidos e sensações de maneira a proporcionar uma
experiência de cinema a mais aproximada possível da realidade.
Esta tecnologia será utilizada para contar a história e evolução de Portugal até aos dias
de hoje. Irão ser selecionados momentos-chave para que haja um maior envolvimento
por parte de quem participa nesta aventura.
A “Em Naus” irá inserir-se num espaço fechado em que o percurso durante a diversão
terá duas etapas: uma realizada a pé e outra num veículo conduzido automaticamente
pelos pontos a visitar.
Existirá um espaço para refeições, um restaurante temático, onde todas as semanas
terá como tema uma região diferente de Portugal, pelo que serão servidos pratos típicos
dessa região.
Dentro da temática das diferentes regiões de Portugal haverá, ainda, um ateliê com
atividades sobre essa mesma região, que poderão ser muito diversas, designadamente
fazer olaria inspirada na região, tapeçarias, etc.
Por fim, os visitantes poderão comprar todo o tipo de recordações de qualquer
localidade de Portugal na loja de souvenirs.
67
5.1.1 Tecnologia
A experiência utiliza um sistema chamado Dark Ride que se caracteriza como uma
atração indoor em que os participantes vão a bordo de um veículo guiado que viaja
através de cenas especialmente iluminadas que contêm animação, som, música e
efeitos especiais.
Normalmente, esta tecnologia refere-se a atrações de passeio com cenas que usam
blacklights, em que a luz visível não é introduzida no espaço, e mostra apenas
elementos que florescem sob radiação ultravioleta que são vistos pelo público.
O tamanho das salas não é, assim, percetível pelo público uma vez que estas se
encontram às escuras. O design do set é concebido de maneira a usar a perspetiva
forçada e truques visuais de maneira a criar a ilusão de distância.
Os dark ride trackless caracterizam-se como sistemas de passeio onde os veículos
guiados automatizados são utilizados em vez dos que funcionam em trilhos de guia.
Estes veículos têm a capacidade de atravessar caminhos existentes, inverter e girar no
local.
Figura 97
Figura 96
68
5.2 Missão e Objetivos
Missão
A minha missão é ser um produto turístico diferente e adaptado a todos os tipos de
públicos, desde famílias com crianças, a seniores, ou até mesmo pessoas com
deficiências, e escolas no âmbito de uma aprendizagem interativa mais abrangente.
Quero também fazer com que os visitantes que participem na minha atividade tenham
uma experiência diferente e nunca antes vista, e, desta maneira, que se divirtam, mas
que aprendam mais sobre o meu país.
Escolhi a zona de Cascais para ser o local onde me irei instalar porque defini como uma
das minhas missões que tornaria Cascais numa região com um fluxo turístico mais
ligado à cultura.
Objetivos
O principal objetivo da “Em Naus” é fazer com que o participante (sobretudo o
estrangeiro) se sinta um verdadeiro português e que não veja apenas o que foi a história
de Portugal, mas sim que a viva como um verdadeiro português.
Desta maneira, o meu projeto visa dar a conhecer e promover Portugal, de uma forma
interativa e diferente, de modo a ser uma experiência para toda a família.
Ao instalar-me na zona de Cascais irei também promover esta zona e atrair mais
turistas.
Tenciono ser um projeto novo no mercado e que a minha empresa tenha um conceito
nunca antes visto.
Pretendo apresentar algo inovador e que faça com que para o participante esta seja
uma aventura já mais esquecida e que faça o clinte querer voltar.
69
5.3 Empresa
5.3.1 Sede
A Em Naus estará instalada na Marina de Cascais.
Escolhi a Marina de Cascais por se tratar de um local que reúne todas as condições
para criar o meu projeto, mas que é pouco utilizado, e, assim, ao instalar-me aqui irei
reaproveitar este local e tornar novamente a marina num lugar mais visitado.
A Marina de Cascais é um local com vocação para todos os desportos náuticos e todos
os temas relacionados com o mar. Por essa mesma razão, faz todo o sentido instalar-
me aqui visto que uma das principais atrações do meu projeto diz respeito à época dos
descobrimentos.
A Marina de Cascais estipulou 5 compromissos a cumprir que são: a Hospitalidade,
Saber Receber, Operacionalidade, Oferta de Bons Serviços e Segurança.
Compromissos estes que o meu projeto tem em comum e pretende também cumprir.
Figura 98
70
5.3.2 Recursos Humanos
Para a Em Naus funcionar no total necessitarei de 30 funcionários profissionais,
incluindo 5 para o restaurante, e 20 que serão divididos por 4 para a bilheteira, 5 para o
ateliê, 6 para a experiência 4D, e os restantes 10 para o percurso a pé.
Tive em conta a rotatividade do pessoal visto que terei um horários das 10 horas às 19
horas sendo que estará sempre aberto, exceto épocas festivas a menos que haja algum
pedido especial.
Todos os funcionários andarão devidamente fardados e com placas de identificação,
sendo que nas placas estarão os nomes reais de cada funcionário mas também será
atribuído um nome de uma figura importante para a história de Portugal.
Placa de Identificação:
Farda do Staff:
Bárbara
Padeira de
Aljubarrota
Figura 99
Figura 100 Figura 101
Bárbara
K8
71
Farda dos Cozinheiros e Empregados do restaurante:
Figura 102
Figura 103
Figura 104 Figura 105
72
5.4 Nome, Logótipo, Slogan
5.4.1 Justificação do Nome
Escolhi o nome “Em Naus” de maneira a ter duplo sentido. Este nome remete-nos para
as naus, uma invenção portuguesa e muito importante na nossa história, sobretudo
durante a época dos descobrimentos. O outro sentido das palavras é o facto de poder
jogar com a fonética do português e querer sugerir “em nós”. Neste caso, todo o meu
projeto está focado em Portugal e na nossa história por isso é algo sobre “nós”, povo
português.
Outra das minhas escolhas obrigatórias foi o nome ter de ser em português, pois para
mim se o nome fosse em inglês este projeto perderia toda a credibilidade já que tem um
foco tão grande em Portugal e onde tudo é português. Portanto, não fazia sentido ter o
nome noutro idioma que não o abordado ao longo da experiência.
5.4.2 Justificação do Logotipo e Slogan
O logótipo criado é um homem a soprar e em que o sopro e o vento criam uma
caravela/nau. Esta remete-nos para o nome escolhido (“Em Naus”). No caso do homem,
este pretende representar o Adamastor já que é uma personagem conhecida na história
de Portugal e também dos Descobrimentos.
Por fim, o sopro e as velas da caravela dão a ilusão de vento e movimento, algo que eu
pretendo transmitir através da experiência 4D.
O slogan escolhido é “Uma viagem dos sentidos” pois o participante estará a embarcar
numa viagem ao fazer o percurso como se estivesse a viver a história de Portugal e tudo
o que os portugueses passaram. “Dos sentidos” porque com a utilização do 4D estarão
a sentir todo o tipo de sensações de maneira a aproximar-se da realidade o mais perto
possível.
Figura 106
73
5.5 Restaurante
Este projeto não só contará com a experiência de reviver a evolução de Portugal como
um verdadeiro português, como também dará aos clientes a oportunidade de provar os
sabores de Portugal de norte a sul do país. Dessa forma terei um restaurante onde todas
as semanas uma região de Portugal será selecionada e serão servidos pratos típicos
dessa zona.
5.5.1 Ementa
As regiões selecionadas para o meu restaurante desde norte a sul do país, incluindo
ilhas serão:
Norte
Braga Bragança Chaves Guimarães Porto Viana do
Castelo
Vila Real
Papas de
serrabulho
Cabrito no
forno
Presunto Broa de
milho
Caldo verde Marisco Enchidos
Bacalhau à
Braga
Caldeirada
de cabrito
Alheiras Galo de
cabidela
Bacalhau à Zé
do Pipo
Rojões à
moda do
Minho
Feijoada
Transmontana
Sobremesa Alheiras Cabrito assado Bacalhau
com broa
Feijoada à
moda do Porto
Arroz de
Polvo
Cabrito
assado com
arroz no forno
Pudim de
Abade de
Priscos
Carne
mirandesa
Cozido
transmontano
Sobremesa Francesinha Bacalhau
Sobremesa Toicinho-do-
céu
Rojões Sobremesa
Folar Polvo assado Doce Santa
Luzia
Sobremesa
Papo de Anjo
Rabanadas
Aletria
74
Centro
Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Viseu Peniche
Lampreia Laburdo Lampreia Queijo da Serra Cabrito da
Grelheira
Caldeirada
Caldeirada de
enguias
Fritada Chanfana Sopa de grão Vitela de Lafões Arroz de
marisco
Leitão Ensopado cabrito Leitão assado Morcelas Rancho de Viseu Salada de
polvo
Sobremesa Bucho recheado Sobremesa Enchidos Sobremesa Peixe grelhado
Ovos Moles Barrigas de
Freira
Maranhos Maçã da Beira
Alta
Pão-de-ló -
Alfeizerão
Pastéis de
Tentugal
Borrego assado
Serrabulho à
moda da Beira
Rancho de Seia
Sobremesa
Tijelada
Lisboa e Vale do Tejo
Lisboa Setúbal
Caldo verde Queijos de Azeitão
Sardinhas assadas Choco frito
Pastéis de bacalhau Marisco
Pataniscas de bacalhau Caldeirada à pescador (Sesimbra)
Cozido à portuguesa Sardinhas
Pastéis de Belém Enguias fritas (Lançada)
Sobremesa Sobremesa
Arroz doce Tortas de Azeitão
75
Alentejo
Alcácer do Sal Arraiolos Beja Estremoz Évora Ferreira do
Alentejo
Ensopado de
enguias
Migas de
espargos
Sopa de
tomate
Sopa de hortelã Migas Açorda de alho
Coelho frito Migas de
bacalhau
Sopa de
beldroega com
queijo
Poejada de
bacalhau
Sopa de toucinho Sopa de cação
Achega
grelhado
Ensopado
de borrego
Cozido de
grão
Pezinhos de
coentrada
Açorda alentejana Feijão branco com
carrasquilhos
Sobremesa Sobremesa Fígado de
coentrada
Burras assadas Ensopado de
borrego
Sobremesa
Pinhoada Pastéis de
toucinho
Sobremesa Cachola Cabeça de Xara Ferreirenses
Pão de Rala Sobremesa Perdiz à Montemor
Encharcada Sobremesa
Trouchas de ovos
Queijadas de Évora
Grândola Moura Reguengos Serpa Vila Viçosa
Perdiz com
feijão raiano
Gaspacho Sopa da
panela
Sopa lavadas Sopa de cação
Sopa de peixe Carne de
porco à
alentejana
Secretos de
porco preto
Migas Cozido à alentejana
Pitéu de enguia Entrecosto Sobremesa Borrego à
pastora
Favada
Moreira dos
almocreves
Açorda de
bacalhau
Sericaia Surra Burra Sobremesa
Orelha de
porco de
coentrada
Queijo de Serpa Tibornas
Sobremesa Enchidos de
porco preto
Filhós
Manjar Sobremesa
Tosquianos
76
Algarve
Caracóis à algarvia
Caldeirada algarvia
Feijoada de marisco
Cataplana de marisco
Ostras algarvias
Arroz de berbigão
Choquinhos à algarvia
Carapaus alimados
Feijoada de búzidos
Bife de atum
Arroz de lingueirão
Lapas
Açores
Queijos
Torresmos
Sopa Azeda
Marisco
Cozido das furnas
Alcatra
Caldeirada
Sarapatel
Sobremesa
Camafeu
Madeira
Bolo do caco
Espetadas madeirenses com milho frito
Lapas grelhadas
Peixe espada preto
Bife de Atum
Filete de espada
Sobremesa
Bolo de mel
Pudim de maracujá
Broas de mel
Queijadas
77
Abaixo segue um exemplo de uma das ementas que irá fazer parte do restaurante. Esta
ementa é referente à semana da região da Madeira.
EMENTA SEMANA MADEIRENSE
ENTRADAS BOLO DO CACO COM
MANTEIGA DE ALHO
PÃO
AZEITONAS MANTEIGAS
QUEIJO E PRESUNTO LAPAS GRELHADAS
MEXILHÃO GRELHADO
MILHO FRITO
SOPAS SOPA DE TOMATE E CEBOLA
CALDO DE CARNE
PRATO PRINCIPAL CARNE PEIXE ESPETADA À MADEIRA ESPETADA DO LOMBO
em pau de louro CARNE DE PORCO DE VINHA D 'ALHOS PICADINHO À ILHA TORNEDÓ À PIMENTA PRETA ESCALOPES DE VITELA
com cogumelos
B IFE DE ATU M À MADEIRA
com batata doce e milho frito FILETES DE PEIXE ESPADA
com banana
PEIXE ESPADA PRETO GRELHADO ROBALINHO ESCALADO DOURADA GRELHADA ACORDA DE GAMBAS PARA 2 PESSOAS BACALHAU À LAGAREIRO
78
ESCALOPES DE VITELA com molho de limão e coentros PICANHA FATIADA OU NA PEDRA CHURRASCO MISTO com ananás BIFE À MADEIRA
com banana ou ananás
MASSA DE PEIXE À ILHA CALDEIRA DE BACALHAU PARA 2 PESSOAS
SOBREMESA QUEIJADAS
BOLO DO MEL
BROAS DE MEL
PUDI M DE MARACUJÁ
BEBIDAS VINHO DA MADEIRA
NIKITA
PONCHA
CERVEJA
REFRIGERANTES
ÁGUA
79
5.5.2 Condições de Reserva
Restaurante
1. O restaurante funciona das 11h às 15h, e depois reabre das 19h às 22h.
2. Crianças até aos 10 anos têm menu infantil com preço reduzido.
Restaurante - Preçário
Tipo 2ª a 6ª Fins de Semana
Adulto/Sénior 8€ 10€
Criança (0 aos 4) Gratuito Gratuito
Criança (5 aos 12) 5€ 10€
Escolas 6€ -
Figura 107
80
Figura 108
5.6 Planta
Experiência 4D
Ca
min
ho a
Pé
Restaurante
Fin
al
Atelier
WC WC
Loja de
Souvenirs Entrada
81
5.7 Segurança
Todo o meu espaço cumprirá com todas as normas de segurança.
Em caso de fogo estarão espalhados extintores por todo o complexo.
Existirá um segurança à porta, tal como também teremos uma planta de emergência.
Figura 111
Figura 109
Figura 110
82
5.8 Acessibilidades
Esta experiência foi pensada para todos. Por isso, pessoas com mobilidade reduzida ou
outras doenças limitativas (cegos, surdos, mudos) terão a oportunidade de participar.
Especificações:
• Adequado para transtornos cognitivos ou mentais
• Adequado para participantes que sofram de doenças debilitantes
• Adequado para deficientes auditivos
• Cães guia e assistência permitidos
• Adequado para pessoas que têm dificuldade em ficar de pé durante muito tempo
• Adequado para deficientes visuais
• Adequado para pessoas com dificuldades de aprendizagem
• Adequado para pessoas com Atrofia dos Membros Inferiores
• Adequado para pessoas com distúrbios de saúde
• Acessível a cadeiras de rodas
• Deve ser transferido de cadeira de rodas
• Adequado para pessoas com autismo
Políticas do cliente
• Grávidas no fim de gestação não podem participar
• Supervisionar as crianças em todos os momentos. (Crianças menores de 7 anos
devem ser acompanhadas por um adulto)
• Pessoas que estão propensas a enjoos não devem participar
• Número de convidados com dificuldades de aprendizagem, transtorno de saúde
mental, transtorno comportamental ou autismo permitido para a atração como
um grupo acompanhado de pelo menos um auxiliar: 2
83
Foram especialmente criados veículos para quem tem cadeira de rodas, de maneira a
puderem desfrutar desta experiência na totalidade.
Figura 112
Figura 113
84
Capitulo VI – Animação
Experiência 4D
6.1 Plano de Animação
O grande atrativo da Em Naus é o facto de ser uma experiência única sobre a história
de Portugal e o seu principal foco está na utilização de tecnologia 4D para apresentar a
parte da história sobre os Descobrimentos. Para isso criei um diálogo com passagens
chave da nossa história que será apresentado durante a experiência a pé e de veiculo
na parte 4D.
A pé: “Um país à espera de nascer: Primeiros povos”
1. Povos lusitanos
2. Povos romanos
3. Povos visigodos
4. Povos muçulmanos
5. No tempo da fundação da nacionalidade
6. No tempo dos nossos primeiros reis
7. No tempo da consolidação da independência
No carro:
8. Descobrimentos
9. No tempo das grandes viagens e descobertas
Narrador: Mascote
85
- Um país à espera de nascer: Primeiros povos
Povos Lusitanos
(Ambiente: Pessoas vestidas como este povo: Guerreiros a usar um escudo redondo,
caneleiras de couro, capacete, lanças e punhais de ferro. Homens e mulheres com o
cabelo comprido, as mulheres com o cabelo tingido de várias cores. Os homens com o
cabelo atado com uma fita.
Casas típicas, circulares, feitas de pedra e com o teto em colmo, palha espalhada no
chão e um manto.
Atividades: alguns elementos do povo a fazer a pastorícia, outros a dançarem ao som
de flautas e cornetas à volta de fogueiras de mãos dadas, e os soldados a fazerem
exercício.
Interação: Fogo e sensação de quente ao passar ao pé da fogueira, cheiro da
pastorícia, música das flautas.
Diálogo
- Há mais de 2000 anos...
- Desde o Algarve ao rio Douro todo este território era ocupado pelos lusitanos.
- Era um povo de vida simples e difícil, viviam em tribos autónomas e quando algum
invasor atacava eram um povo unido para combater.
Figura 115
Povos Romanos
Ambiente: Cena de luta entre os lusitanos e os romanos com foco principal na
personagem de Viriato e vitória do povo romano.
Vista de uma cidade romana com construção de estradas, pontes, aquedutos, teatros,
banhos públicos, termas, muralhas, jardins e casas sólidas.
Placas a dizer Miróbriga e Conímbriga.
Atividades: O povo a fazer trocas de comércio, artesanato típico, agricultura, a falarem
em latim, e a rezarem.
Interação: A passarem no meio da luta, depois a verem a cidade a ser construída.
Figura 114
86
Diálogo
- Mais tarde o território dos lusitanos foi perdido para os romanos numa batalha em que
o chefe Viriato ficou conhecido.
Chefe Viriato:
- Lutei muitas vezes contra esses malditos romanos mas a verdade é que eles
contribuíram bastante para o mundo.
- Foram os romanos, que contribuíram para o desenvolvimento tanto a nível do
comércio, artesanato e agricultura, como também trouxeram melhorias como podem ver
à nossa volta.
- Sabem a língua portuguesa, o espanhol e o italiano, entre muitos outros idiomas? Foi
um dos maiores contributos do povo romano, pois eram eles quem falava latim língua
essa que deu origem à vossa.
- Também foram eles que introduziram a religião do cristianismo em Portugal.
Povo Visigodo
Ambiente: O cenário continua o mesmo do povo romano. Inserem-se novas
personagens com as características do povo visigodo.
Atividades: O povo a fazer trocas de comércio, artesanato típico, agricultura, a falarem
em latim, e a rezarem.
Cidadãos de um povo diferente (povo visigodo) a juntarem-se aos romanos, até que
deixam de existir personagens romanas e apenas bárbaros/visigodos.
Figura 116 Figura 117
87
Interação: Um povo diferente a inserir-se nos romanos e a passarem pelo meio das
pessoas, dizerem palavras em latim idênticas ao português.
Diálogo
- O Império Romano estende-se desde o Norte da Europa até ao Norte de África, e ainda
se prolonga pelo Médio Oriente.
- Mas os romanos mal sabiam o que o futuro lhes reservava.
- O seu império estava a ser gradualmente invadido pelos bárbaros, até que foi
totalmente ocupado por este mesmo povo em meados do século V.
- Os bárbaros formaram novos reinos pela Europa, e a partir do século VI os visigodos
estabeleceram-se aqui, na Península Ibérica.
- Visto que os meios de comunicação eram escassos, os reis visigodos doavam terras,
mais tarde chamadas de condados, aos nobres para estes cuidarem delas e as
defenderem, era uma maneira de ajudar o governo, mas também a autonomia dos
nobres fez com que o reino visigodo fosse instável.
- Ao contrário do reino visigodo, a Igreja fortaleceu-se neste período, pois era a Igreja
quem auxiliava o povo no dia-a-dia e ajudava os reis na administração do seu reino,
também tinham uma grande influência a nível cultural e, por sua vez, a nível religioso e
político.
- Existiam inúmeros templos e mosteiros, tal como membros espalhados por toda a
parte.
Os Muçulmanos
Ambiente: Cenário do povo romano.
Atividades: Invasão e vitória dos muçulmanos na Península Ibérica.
Interação: Luta/invasão pelo meio das pessoas).
Diálogo
- Na Arábia, durante o século VII, nasceu uma nova religião: o Islão. Esta nova religião
rapidamente cresceu e se espalhou até à Índia. Quando os exércitos muçulmanos
chegavam ao Norte de África para expandir a sua fé, o reino visigodo atravessava uma
fase de desorganização.
88
- Os muçulmanos aproveitaram esta má fase dos visigodos e, em 711 invadiram com
sucesso a Península Ibérica, ocupando assim estas terras.
- Houve apenas um território que não foi ocupado, as Astúrias, que foi o local onde se
refugiaram os guerreiros cristão.
Ainda nos Muçulmanos
Ambiente: Arquitetura muçulmana, e todas as técnicas e frutas introduzidas na nossa
cultura pelos muçulmanos. Principal foco na evolução da geografia e astronomia por
causa dos descobrimentos.
Atividades: Povo muçulmano a trabalhar na agricultura a apanhar os novos frutos
introduzidos: limões, laranjas, amoras e damascos. A utilizarem as novas técnicas,
como a azenha, a nora e o açude.
Convívio harmonioso entre os muçulmanos e os cristãos.
Interação: Oferecer fruta aos participantes. Conforme o tipo de nacionalidade do grupo
fazer uma pergunta de geografia sobre o seu país.
Diálogo
- Os muçulmanos ocuparam a Península Ibérica por cerca de 800 anos, e deixaram-nos
uma herança importantíssima.
- Desenvolveram a agricultura, o que levou à introdução de novos frutos e novas
técnicas. Também desenvolveram o artesanato e as ciências, de que são exemplo
grandes avanços na medicina, na matemática, na geografia e na astronomia. Aliás,
esses conhecimentos vieram a ser uteis na nossa futura Expansão. Na arte,
introduziram novas técnicas e materiais de construção, deixando-nos belos vestígios
arquitetónicos e artísticos.
- Também o nosso idioma recebeu o contributo muçulmano. Cerca de mil palavras
portuguesas têm origem no árabe, seja no domínio da alimentação, da tecnologia e da
construção, da matemática, das artes militares ou das artes, para te darmos só alguns
exemplos. Uma herança diversa, como vês.
- Os muçulmanos viveram durante muito tempo em harmonia e tolerância com os
cristãos. Até que os antigos guerreiros cristãos-visigodos que se refugiaram nas Astúrias
iniciaram uma reconquista do território que perderam em 711.
89
- Ano após ano, os cristãos progrediram e reconquistaram o seu antigo território. Dessa
reconquista surgiram novos reinos cristãos.
- Como nasceu Portugal: D. Afonso Henriques
Fundação da Nacionalidade
Ambiente: Assinatura do tratado de Zamora.
Guimarães, parte de dentro de um castelo na sala do trono.
Atividades: D. Afonso Henriques a proclamar-se rei de Portugal, povo a apoiar e
aplaudir.
Diálogo
- Um dos novos reinos e condados formados, foi o Condado Portucalense, situado entre
o rio Minho e o rio Douro, era dependente do reino de Leão. Em 1096, o governo deste
condado foi entregue a um nobre de origem francesa, o conde D. Henrique.
- Ora o conde D. Henrique começou a tentar aumentar a sua autonomia em relação ao
rei de Leão. Mas em 1112 o conde morreu, não tendo alcançado os seus objetivos, o
seu filho, o Infante Afonso, encarregou-se de cumprir a tarefa.
- D. Afonso Henriques era ainda muito novo quando o pai morreu. Mas mesmo assim,
decidiu assegurar a independência do Condado Portucalense e proclamar-se rei de uma
nova nação: Portugal.
- Para tal tinha de se libertar da autoridade do rei de Leão, a quem D. Afonso devia
obediência. Tinha ainda de conquistar terras aos muçulmanos, a sul, e de obter o
reconhecimento internacional.
Figura 118 Figura 119
90
- À frente do seu exército, D. Afonso venceu várias batalhas contra o rei de Leão,
levando este monarca a reconhecer a independência de Portugal no Tratado de Zamora
(1143). Por outro lado, reconquistou várias cidades e vilas que estavam na posse dos
muçulmanos, sendo disso exemplo a tomada de Leiria (1135), Santarém e Lisboa
(1147), Beja (1162) ou Évora (1165). Assim, o território foi-se alargando e D. Afonso
Henriques já se podia intitular rei de Portugal.
- Mas faltava ainda uma derradeira prova: o reconhecimento internacional.
- Foi já perto do fim do seu reinado, no ano de 1179, que a independência portuguesa
foi reconhecida pelo papa, que era naquele tempo a maior autoridade europeia.
- Agora D. Afonso Henriques podia dar-se por satisfeito. Tornara-se o primeiro rei de um
novo reino.
- Em 1185, D. Afonso Henriques morreu, e o seu filho mais velho – D. Sancho I – herdou
o trono e o reino.
Figura 121
Figura 120
91
Primeiros reis
Ambiente: Vários castelos de várias regiões de Portugal.
Ambiente mau pela pobreza.
Atividades: Povo português a trabalhar na agricultura e a viver no campo.)
Diálogo
- A independência de Portugal ainda não estava assegurada. Existiam ainda muitas vilas
e cidades na posse dos muçulmanos, e as terras já conquistadas pelos portugueses
estavam pouco protegidas e algumas delas despovoadas.
- Uma das principais preocupações dos primeiros reis foi povoar os territórios
conquistados de maneira a promover a administração e a economia.
- De maneira a tudo isto ser possível os reis tiveram a ajuda de Ordens Religiosas
Militares, que eram grupos de monges-guerreiros. Os moradores de cada local também
ajudaram, e quando todos se juntavam para gerir o seu concelho, recebiam uma carta
de foral, ou seja, um documento com os seus direitos e deveres.
- Grande parte do povo vivia da agricultura e habitava no campo, havia apenas um
pequeno grupo que vivia nos meios urbanos, e estes viviam do artesanato ou do
comércio. Existiam muitos períodos de fome e de doenças, pois a terra nem sempre
produzia alimentos suficientes. O que se caracterizou como uma vida pobre e frágil.
- Muitas terras estavam ainda na posse dos muçulmanos, o Algarve era uma dessas
terras, que em 1249 foi conquistada por D. Afonso III.
- D. Dinis teve um papel importante na história de Portugal, pois desenvolveu o
comércio, a agricultura e a marinha. Foi também o monarca que fundou a primeira
universidade portuguesa, em 1290, na cidade de Lisboa.
- Nesta altura, a vida não era fácil. A medicina era fraca, o perigo da fome era constante
e as condições de higiene e segurança eram escassas. Grande parte da população
nascia, crescia e morria sem nunca ter saído da sua terra, já que os caminhos e
transportes eram escassos. A esperança média de vida era muito baixa, tal como
acontecia no resto da Europa.
- A assistência e o ensino estavam ao cargo da Igreja, e mesmo assim eram poucas as
pessoas que sabiam ler e escrever. Visto que a grande parte da população era bastante
religiosa, a Igreja tinha um papel fundamental nesta altura.
92
- Apesar das dificuldades, os portugueses viviam e trabalhavam para assegurar o futuro
de Portugal.
Consolidação da independência
Ambiente: Lisboa antigamente.
Atoleiros/Alentejo, batalha.
Atividades: Morte do rei D. Fernando. Revolta em Lisboa e proclamação de D. João
como governante do reino.
Diálogo
- No final do século XVI, em 1383, Portugal atravessou uma grande crise na sequência
da morte do rei D. Fernando. A única filha herdeira de D. Fernando era casada com o
rei de Castela, um antigo reino no Centro de Espanha. O que quer dizer que o rei
castelhano ficaria a governar Portugal, o que compromete a independência do nosso
país.
- Visto que para os portugueses perder a independência do próprio país não era opção,
tentaram arranjar um novo candidato ao trono. Esse candidato foi D. João, que era meio-
irmão de D. Fernando e mestre da Ordem Militar de Avis. D. João tinha o apoio de muitos
concelhos, e também de muitos portugueses sobretudo do povo e da pequena nobreza.
Então, em 1383, na cidade de Lisboa houve uma revolta e D. João foi proclamado
governante do reino.
- O rei castelhano sentiu-se ameaçado e invadiu Portugal, cercando Lisboa e
começando uma guerra.
Figura 122 Figura 123
93
- A causa de D. João estava em risco. Mas os lisboetas resistiram e forçaram os
castelhanos a retirarem-se.
D. Nuno Álvares Pereira:
- Nesta altura, um exército português comandado por mim derrotou os castelhanos em
Atoleiros (Alentejo). Mas a guerra não estava ganha. Em 1385 um grande exercito
castelhano voltou a invadir Portugal. E mais uma vez os soldados portugueses,
liderados por mim e por D. João, defrontaram-nos nos campos de Aljubarrota,
conseguindo uma vitória decisiva. Pouco depois a guerra terminou, e D. João I tornou-
se o primeiro rei da dinastia de Avis.
- Esta vitória assinalou um novo período para Portugal. O nosso país agora estava
fortalecido e em paz. Assim, no inicio do século XV, há 600 anos atrás, os portugueses
sob o comando da dinastia de Avis lançaram-se na Expansão.
Figura 124 Figura 125
94
Descobrimentos
Introdução
Ambiente: Praia do Restelo, Torre de Belém
Atividades: enquanto os participantes caminham para os veículos dá-se uma
introdução sobre os Descobrimentos.
Diálogo – Como se fosse um pajem do rei a falar:
- El Rei D. João I pede a todos os seus súbditos que se reúnam no dia 25 de julho na
barra do rio Tejo para embarcarem na expedição das suas vidas.
- Seremos os pioneiros dos Descobrimentos!
1º Ceuta
Ambiente: Dentro do veiculo passam dentro de água e começam a entrar dentro da
muralha até que ficam dentro de Ceuta. Passam pela Catedral de Ceuta, monte Hacho,
entre outros locais típicos.
Atividades: Muitas pessoas a fazerem trocas de comércio, conquista de Ceuta.
Musica: Intimidante
4D: Ouvir as espadas, levar encontrões).
Diálogo
- Diário de bordo, dia 22 de agosto de 1415.
Figura 126 Figura 127
95
- Cerca de 20 mil homens, embarcados em Lisboa conquistaram a praça africana de
Ceuta. Esta era uma cidade importante a nível comercial do mundo muçulmano do
mediterrâneo.
- As razões que levaram a este primeiro passo para a expansão portuguesa em África,
deveu-se à crise que Portugal estava a passar e Ceuta era o sitio ideal para conseguir
riquezas e ainda especiarias, já que Ceuta era nos inícios do século XV a grande
ameaça aos navios portugueses e à costa do Algarve.
- Ponto estratégico para o domínio da navegação no estreito de Gibraltar, com uma
situação geográfica que a tornava facilmente defensável, base da guerra de rapina de
corsários e de apoio ao Reino de Granada, Ceuta era principalmente um importante
entreposto comercial, que escoava para a Europa as mercadorias que chegavam do
Oriente através das caravanas
- Nós pensávamos que conquistar Ceuta seria uma grande mais valia para nós e que
resolveria todos os nossos problemas.
- No regresso da expedição, os navios vieram carregados com os despojos de Ceuta,
mas a praça revelou-se um sorvedouro para os cofres do reino, que mais gastava com
a sua manutenção do que de lá tirava: quase todo o comércio tinha sido desviado pelos
muçulmanos.
- Apesar de não ter correspondido às expetativas, a conquista de Ceuta marca o início
dos descobrimentos, um dos períodos mais importantes da história de Portugal.
2º Arquipélago da Madeira
Ambiente: Ilha da Madeira, casas típicas de Santana, bananeiras, cana de açúcar.
Música: Bailinho da Madeira.
Atividades: Pessoas na vindima, pessoas vestidas com roupa típica da madeira e a
dançarem o baile da Madeira.
4D: Quando estão a passar pelas bananeiras sentir o cheiro a banana, depois ver
pessoas na vindima e cheirar a vinho e saltarem uvas para os participantes, na parte da
dança fazer com que o veiculo rodopie.)
Diálogo
- Diário de bordo: julho de 1418
96
- A data pode ser incerta, mas a descoberta do Arquipélago da Madeira é certa. Gonçalo
Zarco e Tristão Vaz Teixeira desembarcaram na ilha de Porto Santo e dali partiram em
1418 para a ilha da Madeira, terra já conhecida antes da nossa chegada.
- Em 1425 começou a colonização, em que os principais produtos exportados foram os
frutos, o trigo, a cana de açúcar que era um produto raro e o vinho. Nesta altura, o
açúcar era um produto raro e caro, mas os portugueses quando chegaram à Madeira
plantaram a cana-de-açúcar que acabou por crescer em abundância e assim fez com
que Portugal se tornasse no maior exportador de açúcar para a Europa.
3º Arquipélago dos Açores
Ambiente: Muito verde, campos, vacas espalhadas, muitas plantações de ananás, ver
o vulcão dos Capelinhos.
O chão está dividido em duas cores: azul e verde por causa da lagoa.
Atividades: Pessoas a pastar vacas, a colher ananases, a fazer queijo.
4D: Sentirem a sensação de quente e como se o veiculo estivesse a derreter ao
passarem pelo vulcão dos Capelinhos.)
Diálogo
- Diário de bordo: data incerta 1427.
- Foi Diogo de Silves, por ordem do Infante D. Pedro, quem chegou ao arquipélago dos
Açores, com exceção da ilha de Flores e Corvo, mais tarde descobertas por Diogo de
Teive em 1452. Já haviam relatos sobre a sua existência antes dos portugueses lá
chegarem.
Figura 129 Figura 128
97
- A colonização destas ilhas começou em 1439, e além dos portugueses, foram
recebidos colonos de Flandres (atualmente conhecida como Noruega), da Alemanha e
do Norte de França.
- Os principais produtos trazidos dos Açores foi o trigo, as plantas tintureiras, e o hábito
da criação de gado bovino.
- Estas ilhas passaram a desempenhar um papel importante como um ponto de escala
e de abastecimento nas navegações oceânicas, sendo a Ásia uma das ligações.
4º Passagem do Cabo Bojador
Ambiente: No mar perto de recifes pontiagudos.
Atividades: Saí do veiculo um género de remos e como se fosse uma nau fazer com
que os participantes tenham de remar para dobrar o cabo.
4D: Vento, o veiculo abana.
Diálogo
Gil Eanes:
- Diário de bordo: maio 1434
- Depois de em 1434 ter feito uma tentativa fracassada, em maio conseguir dobrar o
Cabo Bojador, ou o também conhecido “Cabo do Medo”, que achavam ser o fim do
mundo.
- Era eu e a minha tripulação de 15 homens a remar numa barca de 30 toneladas, com
um só mastro e uma vela redonda!
Figura 130 Figura 131
98
- Quando me estava a aproximar do temido cabo, decidi afastar-me da costa africana.
Depois de um dia inteiro a navegar ao longo da costa deixei o Cabo Bojador para trás.
5º Desastre de Tanger
Ambiente: Uns participantes fazem um percurso como se fosse a pé mas sempre
dentro do veiculo, enquanto outros fazem o mesmo mas por água.
Atividades: Fazer com que estejam a ser cercados e atacados.
4D: Fazer com se sintam apertados.)
Diálogo
- Tânger, cidade marroquina perto do estreito de Gibraltar, foi em 1471 Tânger tomada
pelos portugueses.
- Quando o rei D. Duarte subiu ao trono, já os portugueses possuíam a cidade de Ceuta,
os arquipélagos da Madeira e Açores e tinham realizado viagens para sul do cabo
Bojador.
- Mas a ideia de fazer novas conquistas no Norte de África mantinha-se viva.
- O infante D. Henrique e o seu irmão mais novo, D. Fernando, eram os mais entusiastas.
- A decisão final foi tomada em 1436, nas cortes de Évora. Com a ajuda financeira dos
nobres e do povo, preparou-se uma armada para conquistar Tânger.
- Mas muitos cavaleiros e besteiros recusaram-se a partir, pelo que o rei foi obrigado a
convocar homens muito mal preparados para a guerra: alfaiates, sapateiros, frades,
agricultores, arautos, prisioneiros...
Figura 132
99
- À última bora faltaram navios contratados na Flandres e na Inglaterra.
E assim a derrota foi inevitável.
- No final, a armada que saiu de Portugal era constituída por apenas 8.000 homens,
número muito reduzido, tendo em conta que se estimava inicialmente que seriam
precisos cerca de 14.000 para a expedição.
- Cerca de 500 portugueses foram mortos e D. Fernando ficara refém. Em sua troca, os
mouros exigiam a entrega da cidade de Ceuta.
- Perante tão elevado preço, o rei não quis decidir sozinho. De um lado estava o Reino
e do outro o seu irmão mais novo. Houve quem defendesse a entrega imediata de Ceuta,
como os infantes D. Pedro e D. João, para quem a vida de um familiar parecia mais
importante que tudo o resto. Outros discordaram, entre os quais o infante D. Henrique
alegando que havia outras maneiras de resgatar o prisioneiro.
- A verdade é que a questão não foi resolvida, acabando D. Fernando por morrer cativo,
em Fez, a 5 de Junho de 1443.
6º África
Ambiente: Nativos da Guiné e de Cabo Verde, tambores, búzios, ambiente de festa.
Atividades: Nativos a tocar, a dançar, comida típica, festa.
4D: Cheiro da comida típica, opção de tocar tambores no veiculo.
Diálogo
- Após a derrota portuguesa em Tânger há uma aposta na expansão ultramarina para
chegar de forma mais direta às matérias-primas.
Figura 133
100
- A Guiné foi um dos primeiros países escolhidos pelos portugueses para a expansão
em África.
- Guiné era um nome genérico dado à África negra que se estendia para lá do Cabo
Bojador.
- De seguida, deu-se a conquista de Arzila enquadra-se na política de expansão
ultramarina portuguesa e ocorre na segunda metade do século XV, após o desastre da
operação em Tânger.
- Entendia-se que a tomada de praças em Marrocos seria uma alavanca indispensável
à progressão marítima e, no caso de Arzila, a tarefa estava facilitada porque os
muçulmanos combatiam entre si.
- Situada na costa norte de Marrocos, a cidade foi uma possessão dos portugueses
entre 1471 e 1550 e, mais tarde, entre 1577 e 1589.
- No caso do descobrimento de Cabo Verde a data da descoberta do arquipélago é
disputada tal como o nome do navegador que ali terá chegado primeiro. Diogo Gomes,
Alvise Cadamosto ou António da Noli são apontados como possíveis descobridores,
todos ao serviço do Infante D. Henrique.
- A conquista da praça marroquina de Alcácer Ceguer aos muçulmanos foi organizada
pelo rei D. Afonso V em 1458. Em 1453, os Turcos Otomanos tinham tomado
Constantinopla e preparavam-se para avançar sobre a Europa. O Papa Calisto III,
sentindo-se ameaçado, pediu ajuda a todos os príncipes cristãos, entre os quais o rei
de Portugal.
- A morte de Sua Santidade frustrou a cruzada, mas o rei português não desistiu e a 30
de setembro de 1458 embarcou com mais de 25 000 homens. A acalmia levou o exército
a esperar na baía de Tânger, acabando por desembarcar em Alcácer Ceguer.
101
- A luta travada entre mouros e portugueses levou à rendição dos marroquinos. O novo
domínio português foi confiado a D. Duarte de Meneses.
- A conquista de Alcácer Ceguer provou a fragilidade do império marroquino e mostrou
a tendência expansionista portuguesa, abrindo caminho às novas conquistas que se
seguiriam naquela região.
- A praça de Alcácer Ceguer foi abandonada pelos portugueses em 1550.
Figura 134
102
7º Cabo das Tormentas/Boa Esperança - Adamastor
Ambiente: No meio do mar, de noite.
Atividades: Aparecer o Adamastor e a sua amada Tétis. O Adamastor fala com voz
grossa e é assustador
Música: Sons do Oceano e de ventos fortes.
4D: Vento, veiculo a abanar, salpicos de água, uma tempestade.
Diálogo
- Porém já cinco sóis eram passados
Que dali nos partíramos, cortando
Os mares nunca doutrem navegados,
Prosperamente os ventos assoprando,
Quando uma noite, estando descuidados
Na cortadora proa vigiando,
Uma nuvem, que os ares escurece,
Sobre nossas cabeças aparece.
Adamastor
- Quem sois vós que se atrevem a passar por estas minhas águas?
- Não me digam que são novamente os portugueses. Esse povo que foi corajoso o
suficiente para passar por mim e por este mar, nunca navegado que eu à tanto
guardava.
(Responder quem são)
- Eu avisei o Vasco quando descobriu os segredos do mar! Agora como consequência
de terem voltado a cruzar/cruzado as minhas águas terão que me ouvir.
- Eu sou o Cabo Tormentoso, nunca os geógrafos da Antiguidade me conheceram, sou
a última porção de terra do continente africano, e alongo-me até ao Pólo Sul.
- Era um dos Titãs gigantes que lutava contra Júpiter e que tudo fazia para o Olimpo
alcançar. Pela armada de Neptuno, nos mares lutava.
- Lutei contra Neptuno por amor a Tétis, oh Tétis minha amada!
103
(Suspiro)
- Desprezei todas as Deusas, até que um dia a vi nua, na praia e apaixonei-me por ela,
ainda hoje não há algo que mais deseje sem ser a minha Tétis.
(Aparecimento da Tétis ao longo do discurso do Adamastor)
- Como sou feio decidi conquistar a Tétis pela guerra e manifestei a minha intenção à
sua mãe, Dóris.
Tétis
- Como poderia o amor de uma ninfa aguentar o amor de um gigante?
- Mas para livrar o Oceano da guerra, irei tentar resolver o problema com honra.
Adamastor
- Estava eu cego de amor quando acreditei naquelas promessas.
- E assim numa noite, louco de amor e a desistir da guerra, apareceu-me Tétis nua de
rosto lindo e único.
- Corri que nem um louco para a abraçar e beijar Tétis, aquela que era a vida do meu
corpo.
(A expressão de Adamastor torna-se mais fria)
- Enquanto achava eu que estava a beijar a Tétis, na realidade estava a abraçar um
monte duro.
- Fiquei sem palavras, e apenas me senti como uma rocha diante de outra rocha.
Figura 135
86
- Por quê Tétis? Se não me amavas, por que não me deixaste na ilusão de te abraçar.
104
- Mas assim todos os Titãs já tinham sido vencidos e soterrados para segurança dos
Deuses.
- A minha carne transformou-se em terra, os meus ossos em pedra, os meus membros
e figura alongaram-se pelo mar, os Deuses fizeram de mim um Cabo, para que sofra a
dobrar quando a Tétis se banhar nas águas próximas.
( Vê-se a transformação do Adamastor)
- E aqui estou eu o Cabo das Tormentas!
(Saí de rompante com o som de choro no vento a afastar-se)
Figura 136
105
8º Descoberta do caminho marítimo para a Índia
Ambiente: Na água espalhadas flores de lótus – da – Índia.
A “porta de entrada” para a parte da Índia terá várias “mãos” com hienas desenhadas a
afastarem-se como se fosse uma dança indiana.
Decoração: especiarias, elefantes enfeitados, nativos, vacas.
Passar no meio de tecidos/seda.
Música: Indiana.
Atividades: Nativos a meditar, a dançar, a encantar serpentes, trocas de comércio.
4D: Cheiro das especiarias: Caril, canela, açafrão, cravinho da Índia, aloé vera,
gengibre, pimenta.
Sentir o toque da seda.
Diálogo
- A passagem do Cabo da Boa Esperança abriu portas para que no ano seguinte os
portugueses chegassem ao Indico.
Vasco da Gama:
- Eu, Vasco da Gama comandei a frota que partiu de Lisboa em 1497 com o objetivo de
descobrir o caminho marítimo para a Índia.
- Recrutei 150 homens distribuídos por 3 naus – a S. Gabriel, a S. Rafael e a Bérrio.
- Esta foi a primeira viagem realizada diretamente da Europa para a Índia, pelo oceano
Atlântico.
- Chegámos em 1499, tendo demorado 2 anos a chegar ao nosso destino.
- Uma das mais notáveis viagens da era dos Descobrimentos, consolidou a presença
marítima e o domínio das rotas comerciais pelos portugueses.
- As especiarias eram o tesouro das Índias. Desde a canela, ao gengibre e a pimenta
transformaram o mundo ocidental.
- Os mercados mundiais desde Veneza e principalmente Génova tratavam de distribuir
estas especiarias por toda a Europa.
106
- Os portugueses ganhavam muito em estabelecer esta rota marítima, que era
praticamente isenta de assaltos. Portugal iria permitir e ligar diretamente as regiões
produtoras das especiarias aos seus mercados por toda a Europa.
- Com o famoso regresso das naus a Lisboa, estabeleceu-se assim a dita e famosa
ligação marítima que mais tarde e durante muitas décadas, viria ser explorada por
Portugal. Esta descoberta do caminho marítimo para a India possibilitou a estabilização
duma nova rota que viria a ligar diretamente as zonas produtoras das especiarias aos
maiores mercados europeus.
- Assim vemos como a descoberta do caminho marítimo para a India veio a possibilitar
o começo de uma época de ouro da economia portuguesa, nomeadamente no que diz
respeito e devido principalmente ao comércio e domínio das especiarias.
Figura 137
107
9º Descoberta do Brasil
Ambiente: Floresta tropical, com animais típicos: araras, jacarés, capivara, rãs,
anacondas.
Sons dos animais.
Atividades: Os animais andam pela floresta, o veiculo abana como se os animais
batessem contra o veiculo, macacos a passar nas lianas como se fossem contra as
pessoas, verem uma anaconda a enrolar-se ao veículo.
4D: Sensação de calor e abafado, humidade do ambiente, na parte da anaconda
sentirem um aperto.
Diálogo
Pedro Alvares Cabral:
- A 22 de Abril de 1500, cheguei ao Brasil.
- A frota era constituída por 13 navios e mais de 1000 homens.
- Tomei posse, em nome da Coroa portuguesa, da nova terra, e denominei-a de "Ilha de
Vera Cruz" (mais tarde Terra de Santa Cruz e finalmente Brasil face à abundante
existência de madeira pau-brasil), e enviei uma das embarcações menores com a
notícia, inclusive a Carta de Pero Vaz de Caminha, de volta ao reino. Retomei então a
rota de Vasco da Gama rumo às Índias.
- Por um longo período, a terra americana permaneceu quase que em abandono. A Índia
continuava a ser o grande alvo das navegações marítimas portuguesas. Os interesses
mercantil e religioso prevaleciam acima de qualquer outro.
- Quando cruzei o cabo da Boa Esperança, perderam-se quatro dos navios, entre os
quais o de Bartolomeu Dias, o navegador que o descobrira em 1488. A 10 de Agosto de
1500, após ter dobrado o cabo da Boa Esperança, separou-se do resto da expedição
devido aos ventos, e descobriu uma ilha a que deu o nome de São Lourenço, mais tarde
designada Madagáscar. A minha embarcação perdeu-se durante a tormenta, e acabei
por ser o primeiro capitão português a viajar pelo mar Vermelho. Incapaz de prosseguir
rumo à Índia, retornei a Portugal, onde cheguei com apenas sete homens.
108
- Muitos pensam que esta minha descoberta foi acidental, outros acreditam que o desvio
foi intencional e nós, os portugueses já sabíamos a localização do novo continente.
Figura 141
Figura 140
Figura 139
Figura 142
Figura 138
109
10º Volta ao Mundo de Fernão de Magalhães
Ambiente: Mostrar os vários pontos do mundo que Fernão de Magalhães passou.
Atividades: Imagem passada através de uma lente de telescópio.
4D: Como se o chão em vez de reto fosse uma esfera para dar a ilusão de volta ao
planeta.
Diálogo
Fernão De Magalhães
- Fui um capitão português, que ofereci os meus serviços a Espanha, e fiquei conhecido
por ter organizado uma viagem de circum-navegação ao globo de 1519 até 1522. Parti
para viagem de San Lucar de Barrameda, com cinco navios.
- Fui o primeiro a alcançar a Terra do Fogo no extremo sul do continente americano, a
atravessar o estreito que hoje leva seu nome e a cruzar o Oceano Pacífico.
- Apenas uma dessas embarcações regressou a Espanha em 1522. Incluindo eu que
fui um dos que não regressou. Morri em combate na ilha de Cebu, nas Filipinas.
- Dos 270 homens que partiram de Espanha para a expedição apenas 17 regressaram.
- Apenas por curiosidade o pinguim-de-Magalhães recebeu o meu nome como
homenagem, já que fui o primeiro Europeu a ter visto um. As minhas aptidões de
navegação também foram reconhecidas na nomeação de objetos associados à
astronomia, incluindo as Nuvens de Magalhães, as crateras lunares de Magalhães, e as
crateras marcianas de Magalhães.
Figura 143
111
Peste Negra – Percurso Opcional
Ambiente: Escuro, sujo e com um cheiro forte, mortos por todo o lado, ratos, pobreza.
Atividades: Pessoas vestidas com a máscara e roupa utilizada pelos médicos na Peste
e a interagirem com os participantes, povo a morrer e a queixar-se, pessoas a abrir e
mandar corpos para valas comuns.
4D: Cheiro forte, sentir os ratos a passar pelas pernas.
Diálogo
O narrador antes de começar e durante o dialogo está sempre a tossir
-Em 1569 Portugal foi abalado pela Grande Peste de Lisboa que apesar de já não ser a
primeira, matou cerca de 600 pessoas por dia, tento ao todo sucumbido 60 000
habitantes.
- A primeira epidemia de Portugal deu-se no outono de 1348, que matou entre um terço
e metade da população, segundo as estimativas mais credíveis, levando a nação ao
caos.
- Foram inclusivamente convocadas as Cortes em 1352 para restaurar a ordem.
- Na Idade Média, como não havia cura, as pessoas usavam vinagre para evitar a
doença, pois tanto os ratos como as pulgas não suportavam o cheiro.
- Sendo que um dos efeitos indiretos da peste em Portugal seria a revolução após o
reinado de D. Fernando (Crise de 1383 – 1385).
- A última grande epidemia foi em 1650. Sendo que, no seguimento da terceira
pandemia, a peste foi importada para o Porto em 1899 do Oriente.
Figura 145
Figura 144
86
Conclusão
Diálogo
- E assim concluímos a nossa viagem aos sentidos do mundo.
- Obrigado marujos!
Quiz Final
A seguir à experiência 4D o participante terá à sua disposição um quis, que contará com
perguntas relativas ao percurso efetuado (a pé e 4D), bem como a atualidade
portuguesa.
Haverá um ecrã de respostas com 10 perguntas aleatórias.
112
Atelier
6.1 Plano de Animação
Apesar de ser opcional, outro dos pontos de passagem dentro do Em Naus é o atelier
em que todas as semanas é escolhida uma região de Portugal desde norte a sul
(incluindo ilhas), para serem feitas atividades maioritariamente artesanais sobre essa
região.
Em baixo seguem alguns exemplos.
Mês de Março
Atividades
Segunda-
Feira
Terça-Feira Quarta-Feira Quinta-Feira Sexta-Feira Sábado Domingo
Semana
de Évora
“Cochos” de
Cortiça
Tarros,
Tarretas e
Canados de
Évora
Olaria Produtos em
Cortiça
Pintar
Móveis
Alentejanos
Vestuário
tradicional
Vestuário
tradicional
Semana
da Póvoa
de Varzim
Trabalhos em
Linho
Miniaturas
de barcos e
a Lancha
Poveira
Tapetes de
Tirapo
Trabalho com
conchas do
mar
Tapetes de
Beiriz
Camisolas
Poveiras
Camisolas
Poveiras
Semana
de Viana
do
Castelo
Filigrana –
Corações de
Viana
Trabalhos
em Vime
Fazer Socas
Regionais
Bordados Lenços
regionais de
Viana
Filigrana –
Corações
de Viana
Louça
tradicional
de Viana
Semana
da
Madeira
Bordado da
Madeira
Cestaria Objetos em
Cana Vieira
Artesanato em
Fósforos
Tapeçaria Artigos
em Osso
de
Cachalote
Calçado
Regional
da
Madeira
113
6.2 Preçário
Entrada Experiência 4D
Tipo Preço Balcão Preço Online Preço Abreu Preço Lojas Parceiras
Adulto 20€ 17,50€ 15€ 17,50€
Crianças (0 aos 4) Gratuito Gratuito Gratuito Gratuito
Crianças (5 aos 12) 10€ 10€ 10€ 10€
Sénior (65+) 15€ 15€ 15€ 15€
Estudante (c/ apresentação do
cartão)
15€ 15€ 15€ 15€
Escolas 10€ 10€ - -
Bilhete Família (2 adultos + 3
crianças)
60€ 55€ 50€ 55€
Bilhete + bilhete comboio CP - 19,50€ - 19,50€
Bilhete Bairro dos Museus 14€ - - -
114
Entrada Experiência 4D + Atelier
Tipo Preço Balcão Preço Online Preço Abreu Preço Lojas Parceiras
Adulto 20€ 17,50€ 15€ 17,50€
Crianças (0 aos 4) Gratuito Gratuito Gratuito Gratuito
Crianças (5 aos 12) 10€ 9€ 7€ 10€
Sénior (65+) 15€ 14€ 10€ 15€
Estudante (c/ apresentação do
cartão)
15€ - 10€ 15€
Escolas 10€ 10€ - -
Bilhete Família (2 adultos + 3
crianças)
60€ 55€ 50€ 55€
Bilhete + bilhete comboio CP - 19,50€ - 19,50€
Bilhete Bairro dos Museus 14€ - - -
Atelier Tipo Preço Balcão Preço Online Preço Abreu Preço Lojas Parceiras
Adulto 10€ 7,50€ 5€ 7,50€
Crianças (0 aos 4) Gratuito Gratuito Gratuito Gratuito
Crianças (5 aos
12)
7,50€ 7€ 4€ 7€
Sénior (65+) 8€ 7€ 5€ 7€
Estudante (c/
apresentação do
cartão)
8€ - 6€ 8€
Escolas 7,50€ 7,50€ 5€ 7,50€
Bilhete Família (2
adultos + 3
crianças)
35€ 30€ 27,50€ 30€
115
Capitulo VII – Plano de Marketing
7.1 Análise e Estudo de Mercado
De maneira a definir o meu público alvo e saber se este projeto é algo fiável e com
possível aderência, realizei um questionário aberto a todos, com 12 perguntas
fundamentais para esta experiência. Sendo que a grande maioria dos resultados foram
positivos. Em baixo seguem as respostas mais relevantes para este projeto.
Maioria das pessoas inquiridas (65,1%) responderam que sim, têm por hábito ir a
parques temáticos.
Figura 146
116
A grande parte dos questionados nunca participaram numa experiência 4D.
Das que participaram a maioria esmagadora de 87,8% e inquiridos gostaram.
Figura 147
Figura 148
117
Questionadas sobre se teriam interessem em participar numa experiência 4D sobre a
história de Portugal 94,3% dos inquiridos responderam que sim.
Foi perguntado se teriam interesse em ter um espaço para refeições no interior da
atração, ao que 89,6% respondeu que sim.
Figura 149
Figura 150
118
Por fim 86,8% acha que ter um espaço atelier com atividade sobre as várias regiões de
Portugal é uma boa aposta.
Figura 151
119
7.2 Público Alvo
Com base no questionário realizado, em que obtive cerca de 106 respostas, pude assim
definir qual o meu público alvo.
O meu público alvo serão maioritariamente famílias, com idades variadas e incluindo
crianças e seniores.
A Em Naus tem também uma vertente de ensino e para isso as escolas serão também
o meu público alvo, sendo estudantes com idades compreendidas entre os 6 e os 18
anos.
Figura 152
Figura 153
120
7.3 Análise SWOT
De maneira a poder fazer uma análise interna e externa deste projeto realizei uma
Análise Swot, onde destaco quais são os meus pontos fortes (Strenghts), pontos fracos
(Weaknesses), oportunidades (Opportunities), e ameaças (Threats).
o Figura 154Serviço inovador
o Localização
o Bons acessos rodoviários
o Acessível a todos
o Promoção do país
o Tecnologia própria
o Parcerias
Strenghts
(Pontos Fortes)
o Serviços semelhantes
o Manutenção
o Problemas operacionais internos
Weaknesses
(Pontos Fracos)
Opportunities
(Oportunidades)
o Parcerias entre empreendimentos
o Mercado em desenvolvimento
o Abertura aos mercados estrangeiros
o Atrair e fixar públicos a nível cultural
Threats
(Ameaças)
o Guerra de preços com competidores
o Sazonalidade
o Concorrência
An
ális
e I
nte
rna
An
ális
e E
xte
rna
121
7.4 Marketing Mix
De maneira a vender o meu produto, realizei um plano de Marketing em que inseri este
projeto nas variáveis do Marketing Mix, de maneira a entender o que a minha empresa
poderá fazer para influenciar a procura do meu cliente pelo meu produto, tal como desta
forma fazer com que eu possa alcançar os objetivos de venda desejados para o meu
mercado-alvo.
Sendo que são 4 as variáveis do Marketing Mix:
❖ Produto
A Em Naus é um museu interativo sobre a história e evolução de Portugal que
engloba um percurso a pé e uma experiência 4D num veiculo conduzido
automaticamente, sendo que o principal foco da experiência serão os
Descobrimentos.
Para um atelier com diversas atividades características de cada região de Portugal.
Também um restaurante temático que semanalmente contará com uma ementa
diferente de diversos locais de norte a sul de Portugal.
A minha motivação e a razão pela qual decidi criar este projeto foi para de uma forma
diferente e única divulgar a história do meu país.
Inicialmente tinha pensado em fazer apenas a parte da Experiência 4D em Veículos
automáticos, mas visto que estava a apresentar Portugal achei que faria todo o
sentido incluir um atelier com atividades artesanais de Norte a Sul do país.
Por sua vez surgiu a ideia de porque não mostrar um pouco da nossa gastronomia,
e daí foi criado o restaurante que terá semanalmente uma região escolhida para ser
servida a sua comida típica.
Desta forma irei mostrar toda a diversidade cultural que Portugal tem para oferecer.
122
❖ Preço
Ao realizar um questionário com várias perguntas de maneira a saber qual a opinião
do público sobre vários aspetos, pude também ficar a saber que preço estariam os
meus clientes dispostos a pagar. Sendo que o resultado com maior número de votos
foi 20€ decidi aplicar esse preço ao meu produto.
Fiz também uma pesquisa e comparei os preços com a concorrência. Não existe
uma concorrência direta porque o meu projeto é único, apenas existem atrações
com projetos um pouco semelhantes ao meu, mas nenhum deles utiliza as mesmas
tecnologias e fala sobre o mesmo que eu.
Mesmo assim visto ser o mais aproximado fiz uma análise aos seus preços e
verifiquei que em média os seus preços rondam os 5€ e os 15€, mas visto que a Em
Naus é algo que usa outro tipo de tecnologia e técnicas o preço necessita de ser
mais elevado.
No caso do restaurante o preço por pessoa irá rondar os 8€, variando com o que o
cliente pretende comer.
O preço de criança será 5€.
Figura 155
Figura 156Figura 157
118
Existem vários preços consoante o que o cliente desejar fazer. Existe o bilhete que
incluí a Experiência 4D e também o acesso às atividades realizadas no atelier, ou
o cliente pode optar por comprar o bilhete apenas para a Experiência 4D ou
apenas para o atelier.
Todos os preços exceto o Bilhete Família são por pessoa.
❖ Promoção
Irei realizar um evento de inauguração de maneira a ser um dos principais
promotores para o lançamento da Em Naus.
Em termos de promoção permanente a Em Naus irá ser apresentada em anúncios
televisivos, em revistas e jornais, publicidade online em diversos sites e em outdoors.
Terei também o apoio das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia que irão fazer
a promoção permanente do meu espaço, em locais como na própria Câmara/Junta,
nos seus pontos de turismo, hotéis, etc.
❖ Distribuição
Existirão vários pontos onde podem adquirir os bilhetes para esta atração.
- Na bilheteira da Em Naus.
- Online pelo site oficial – www.emnaus.com
- Nas lojas/plataformas parceiras: - CP – Comboios de Portugal
- Lisbon Lovers
- Odisseias
- Na agência de viagens Abreu, a agência oficial da Em Naus ao reservar a sua
viagem para Portugal.
124
7.5 Merchandising
Porta-chaves
Canecas 3D/Normais e de Temperatura
Jogos
Figura 158
Figura 159Figura 160
Figura 161
Figura 162
Fria Quente
Quente
125
Bolas de neves
T – Shirt
Figura 155 Figura 156
Figura 157 Figura 158
Figura 163
Vive Como Um
Português
Embarca Na
Viagem
Figura Embarca
Na Viagem
126
Polos - Quebramar
Canetas
Íman
Figura 159
Figura 160
Figura 161
127
Toalhas de Praia
Toalhas de praia para crianças
Alpercatas – Moza Swazi
Figura 162
Figura 164
Figura 163
128
7.6 Patrocínios e Parceiros
Todo este projeto da Em Naus não será possível realizar sem a ajuda de parcerias e de
patrocínios, por essa mesma razão selecionei algumas entidades que serão
fundamentais para a Em Naus.
Enquanto patrocínios e apoios terei com certeza o Turismo de Portugal visto que sou
um produto turístico e pretendo promover Portugal inteiro, a Câmara Municipal de
Cascais porque me insiro no município de Cascais e este apoio é fundamental para a
divulgação de ambos.
Também se pode inserir como uma parceria pois irei juntar-me ao movimento do “Bairro
dos Museus” em Cascais, que é um conceito que foi criado de maneira a envolver a
comunidade local com equipamentos como museus e parque e desta forma a reafirmar
a cultura nesta região.
No caso das parcerias, as escolhidas são a CP – Comboios de Portugal, que irão criar
um bilhete especial que incluirá o preço do transporte de comboio para Cascais (onde
se situa a minha experiência) juntamente com um bilhete de entrada para a Em naus, a
agência de Viagens Abreu que também fará um pacote especial a quem por aqui
reservar uma viagem para Portugal, caso decida visitar a Em Naus o preço do bilhete
ficará mais barato. A Odisseias é uma plataforma que vende pacotes de experiências
com descontos e para o meu projeto é algo que se enquadra perfeitamente, sendo que
me posso inserir quer nos pacotes de presentes, quer apenas na venda com desconto
dos meus bilhetes.
A Lisbon Lovers fará parte da loja de souvenirs da Em Naus, onde os seus produtos
serão vendidos juntamente com os de outras marcas, como é o caso da Quebramar em
que irei vender peças de roupa da marca desenhadas especialmente para a Em Naus,
dentro da loja de souvenirs e da parte de roupa terei também parceria com a marca
Moza Swazi onde irei vender as suas alpercatas com os seus padrões inspirados por
Portugal.
Irei fazer também parceria com a marca de jogos de tabuleiro MESAboardgames, cujos
jogos focam-se maioritariamente em falar sobre Portugal.
Por fim, escolhi a Sally Corporation para minha parceria, esta é uma empresa
especializada na tecnologia que eu vou utilizar nesta experiência 4D, que são as dark
rides e a animatrónica, trabalha sobretudo com parques de diversões, museus e
atrações. Esta empresa trata de tudo o que diz respeito às dark rides, desde o design à
construção, instalação, áudio e produção de música, luzes e efeitos especiais, etc. A
129
Figura 172
sua sede é nos Estados Unidos mas tem uma filial em Espanha que serve para Espanha
e Portugal.
Sendo este projeto focado em Portugal tive o cuidado de maioritariamente todos os
parceiros escolhidos serem marcas portuguesas.
Patrocínios/Apoios:
Parceiros:
Figura 165 Figura 164
Figura 167
Figura 168
Figura 169 Figura 165
Figura 171
Figura 173 Figura 174
130
Conclusão
Concluo, assim, a minha Prova de Aptidão Profissional, que é uma experiência 4D sobre
a história e evolução de Portugal em que os participantes farão um percurso a pé e de
veiculo.
Mostrei como será o restaurante que funcionará das 11 horas às 22 horas e que terá
uma ementa variada sobre as diferentes regiões de Portugal.
Contará também com um ateliê com atividades quer para os mais pequenos, quer para
os adultos também dentro da temática de Portugal.
Justifiquei todas as minha escolhas e apresentei a zona onde me irei inserir que será
Cascais, desta forma irei dinamizar e promover não só a região de Cascais mas também
Portugal.
O ponto que me deu mais dificuldades foi na parte do Capítulo da Animação em que é
uma das partes mais essenciais do meu projeto, onde explico como funcionará todo o
percurso/atividade e isso é algo que dá trabalho a fazer e requer um certo nível de
criatividade e paciência. Tive também bastantes dificuldades a escolher um nome,
logotipo e slogan, pois queria algo que se enquadrasse na temática e fosse percetível
para o cliente do que se tratava.
De maneira a realizar esta Prova de Aptidão Profissional apliquei todos os meus
conhecimentos obtidos ao longo da minha formação escolar no Curso Técnico de
Turismo.
Apesar de cansativo e trabalhoso, foi um projeto que me deu gosto em fazer, sinto que
criei algo cem por cento meu e estou a glorificar o meu país ao mostrar de uma maneira
diferente e divertida tudo o que passámos ao longo da nossa história.
131
Conclusión
Así que concluyo mi Prueba de Aptitud Profesional, que es una experiencia 4D sobre la
historia y evolución de Portugal, donde los participantes harán un recorrido a pie y en
vehículo.
Me mostró cómo será el restaurante de trabajo de 11 a 22 horas y tendrá un variado
menú de las diferentes regiones de Portugal.
También tendrá un taller con actividades o para los más pequeños, tanto para los
adultos también dentro del tema de Portugal.
Justificaba todas mis opciones y presenté la zona donde voy a entrar en lo que será
Cascais, de esta manera va a estimular y promover no sólo la región sino también de
Cascais Portugal.
El punto que me dio más problemas fue la parte del capítulo de la animación es una de
las partes más esenciales de mi proyecto, que explican cómo funciona todo el camino /
actividad y esto es algo que da trabajo por hacer y requiere un cierto nivel de la
creatividad y paciencia. También tuve que sea difícil elegir un nombre, logotipo y lema,
ya que queríamos algo que encaja el tema y sea perceptible para el cliente, lo que era.
Con el fin de lograr esto Prueba de Aptitud Profesional aplicado todos mis conocimientos
adquiridos durante mis estudios en el Curso Técnico de Turismo.
Aunque agotador y laborioso, fue un proyecto que me hizo feliz de hacerlo, siento que
he creado algo al cien por cien mío y yo estoy glorificando mi país para mostrar una
forma diferente y divertida de todo lo que hemos pasado a lo largo de nuestra historia.
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Cronograma
Prazo Capítulo Responsável
Outubro 2016 • Enquadramento Geográfico Bárbara Santos
Novembro 2016 • Enquadramento Histórico-Cultural
Bárbara Santos
Dezembro 2016 • Enquadramento Turístico
• Enquadramento Legal
Bárbara Santos
Janeiro 2017 • Descrição do projeto
• Missão e objetivos
• Análise e Estudo de Mercado
• Turismo 2020
• Empresa
- Justificação do nome
- Justificação do Logótipo e Slogan
Bárbara Santos
Fevereiro 2017 • Planta
• Segurança
• Detalhes do Projeto
• Plano de Marketing
• Agradecimentos
• Introdução
• Conclusão
Bárbara Santos
Março 2017 Entrega do projeto Bárbara Santos
133
Anexos Rota de Veraneio
Questionário
Press Release
Flyer
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Bibliografia Suporte digital:
http://www.cm-cascais.pt/ , acedido em 24.10.16
https://en.wikipedia.org/wiki/Ratatouille:_L%27Aventure_Totalement_Toqu%C3%A9e_
de_R%C3%A9my , acedido em 24.10.16
http://www.disneylandparis.com/en-us/attractions/walt-disney-studios-park/ratatouille-
the-adventure/ , acedido em 24.10.16
http://www.themeparkinsider.com/flume/201406/4085/ , acedido em 24.10.16
http://ensina.rtp.pt/artigo/timeline-descobrimentos/ , acedido em 31.01.17
http://pt.slideshare.net/JooFernandes16/descobrimentos-portugueses
,acedido em 31.01.17
http://historia8-penedono.blogspot.pt/2013/10/os-descobrimentos-portugueses-em-
resumo.html , acedido em 31.01.17
http://www.madeira-web.com/PagesP/food-p.html , acedido em 02.02.17
http://www.oilhadamadeira.pt/menu/ , acedido em 02.02.17
http://www.360meridianos.com/2015/01/ilha-da-madeira-comidas-e-bebidas-
tipicas.html , acedido em 02.02.17
http://turiventos-turismoeventos.blogs.sapo.pt/pt-mapa-gastronomico-de-portugal-
17638 , acedido em 03.02.17
http://descobrimentosportugueseshistoria.blogspot.pt/2011/03/principais-
descobertas.html , acedido em 13.02.17
http://www.cm-cascais.pt/rota/arquitetura-de-veraneio , acedido em 19.02.17
https://prezi.com/jg7xfz92bgn8/a-peste-negra-em-portugal/ , acedido em 17.03.17
http://sallycorp.com/ , acedido em 20.03.17
http://tradicaoportuguesa.pt/artesanato/artesanato-tradicional-portugues/ , acedido em
20.03.17
http://www.portugalvivo.com/as-artes-tradicionais.html , acedido em 20.03.17
135
http://www.ocomercio.info/artesanato-e-outros-produtos-regionais-ilha-da-madeira/ ,
acedido em 20.03.17
http://www.cm-
ribeirabrava.pt/index.php?lang=pt&s=directorio&pid=268&ppid=142&title=Artesanato_ ,
acedido em 20.03.17
http://www.bprmadeira.org/index_digital.php?IdSeccao=431 , acedido em 20.03.17