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ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
BEM QUERER
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Rua Jacob Müller, 150, Bairro 25 de Julho, Ivoti, RSFone: (51) 3563 4100
IVOTI
2015
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................................... 4
2 PRINCÍPIOS ............................................................................................................................ 4
3 FINALIDADE ......................................................................................................................... 4
4 CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................................ 5
4.1 HISTÓRICO DA ESCOLA .................................................................................................. 6
5 DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................... 7
5.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ................................................................................... 7
5.5.1 Clientela ............................................................................................................................. 8
5.5.2 Funcionários ....................................................................................................................... 9
6 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS DA EMEI BEM QUERER – A ESCOLA QUE
QUEREMOS ............................................................................................................................. 1 1
6.1 FILOSOFIA ........................................................................................................................ 1 1
6.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 1 1
6.3 CONCEPÇÕES ................................................................................................................... 1 2
6.3.1 Educação de qualidade ..................................................................................................... 1 2
6.3.2 Cuidar e educar ................................................................................................................ 1 2
6.3.3 A família .......................................................................................................................... 1 3
6.3.4 O brincar .......................................................................................................................... 1 3
6.3.5 Di versidade e Inclusão ..................................................................................................... 1 4
6.3.6 Ensino e aprendizagem .................................................................................................... 1 5
6.3.7 Metodologia de ensino ..................................................................................................... 1 5
6.3.8 Avaliação ......................................................................................................................... 1 6
6.4 CURRÍCULO ..................................................................................................................... 1 6
6.4.1 Aulas específicas .............................................................................................................. 1 7
6.4.2 Organização do tempo: atividades permanentes, sequência de atividades e projetos ..... 1 8
6.4.3 Rotina: tempos da escola (adulto) e tem pos da criança ................................................... 1 9
6.4.4 Organização do ambiente: espaços, materiais, mobiliários, usos dos espaços ................ 1 9
6.4.5 Formação das turmas ....................................................................................................... 20
6.4.6 Processo de adaptação ...................................................................................................... 20
6.4.7 Atividades culturais ......................................................................................................... 2 1
6.5 O PERFIL DO PROFISSIONAL QUE ATUA COM CRIANÇAS ................................... 2 2
6.6 EQUIPE DE APOIO: DIREÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, PSICOLOGIA,
FONOAUDI OLOGIA E NUTRIÇÃO ..................................................................................... 2 3
6.7 OS SERVIÇOS ................................................................................................................... 2 3
6.8 AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 2 4
6.8.1 Avaliação de desempenho dos profissionais .................................................................... 2 4
6.8.2 Avaliação institucional ..................................................................................................... 2 4
6.9 RELACIONAMENTOS NA ESCOLA .............................................................................. 2 4
6.9.1 Entre adulto e criança ....................................................................................................... 2 4
6.9.2 Entre crianças ................................................................................................................... 2 5
6.9.3 Entre funcionários ............................................................................................................ 2 5
6.9.4 Com as famílias ................................................................................................................ 2 5
6.10 FORMAÇÕES CONTINUADAS: INTERNAS E EXTERNAS ..................................... 2 5
7 NORMATIVAS ..................................................................................................................... 2 6
7.1 REGULAMENTO INTE RNO PARA FUNCIONÁRIOS ................................................. 2 6
7.2 ESCOLHA DAS TURMAS: CRITÉRIOS ......................................................................... 2 6
7.3 CONDUTAS EM CASOS DE EMERGÊNCIA E PROBLEMAS DE SAÚDE ............... 2 6
7.4 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA ......................................................... 2 7
7.5 FREQUÊNCIA ................................................................................................................... 2 7
7.6 AUTORIZAÇÕES .............................................................................................................. 2 7
7.7 HORÁRIO ESCOLAR ....................................................................................................... 2 7
8 METAS/PROGRAMAÇÃO .................................................................................................. 28
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 2 9
ANEXOS
3
1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Municipal de Educação Infantil Bem Querer é uma instituição de ensino de
Educação Infantil, criada por meio do Decreto nº 14/81, de 28 de setembro de 1981, vinculada
à Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC). Está localizada na Rua Jacob
Müller, nº 150, bairro 25 de Julho, no município de Ivoti/RS. A escola pertence ao Sistema
Municipal de Ensino e é mantida pela Prefeitura Municipal de Ivoti.
2 PRINCÍPIOS
A escola deve respeitar os princípios éticos, políticos e estéticos, conforme as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEIs) de 2010:
Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática.
Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de
expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
Temos como ideais uma educação pautada em princípios humanísticos, prezando o
respeito pelo outro, a solidariedade, a autonomia e o senso de justiça, e que seja desenvolvida
em parceria com as famílias.
3 FINALIDADE
A EMEI Bem Querer tem por finalidade oferecer a Educação Infantil conforme as
normas do Sistema Municipal de Ensino, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e
Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Estatuto da Criança e do
Adolescente e nas demais legislações aplicáveis.
4 CONTEXTUALIZAÇÃO
A escola está localizada na Rua Jacob Müller, nº 150, bairro 25 de Julho, no município
de Ivoti/RS.
O município de Ivoti, emancipado em 19 de outubro de 1964, está localizado na
Encosta da Serra, a 55 quilômetros de Porto Alegre. Tem 63 quilômetros quadrados de área e
população de 20.160 habitantes (IBGE/2009). As culturas alemã e japonesa se mesclam na
“Cidade das Flores”, título que a cidade assumiu a partir do seu antigo nome, Bom Jardim.
Localizam-se em Ivoti o maior núcleo de casas enxaimel do Brasil e a maior colônia japonesa
do Estado, ambos atrativos do roteiro turístico Teufelsloch (“Buraco do Diabo”). Tem como
principais atividades econômicas as indústrias de calçados, couros, alimentos, rações e sucos,
bem como a produção de hortifrutigranjeiros, flores e laticínios.
O bairro 25 de Julho recebeu esse nome em homenagem aos primeiros habitantes
alemães de Ivoti, que chegaram a São Leopoldo no dia 25 de julho de 1824. O bairro se
localiza perto do Centro, sendo um lugar calmo. Os moradores, em sua maioria, possuem casa
própria, sendo a situação socioeconômica de classe média. Entretanto, a grande maioria das
crianças que frequentam a EMEI Bem Querer vem de outros bairros do município, tais como:
Concórdia, Cidade Nova, Harmonia, Farroupilha, Jardim do Alto, Palmares, Sete de
Setembro, São José, Nova Vila, entre outros. A vinda desses alunos se deve à inexistência de
escolas municipais de Educação Infantil, nos bairros citados.
A comunidade escolar percebe que a sociedade atual está organizada de forma
bastante complexa. No contexto global, destacam-se aspectos negativos, como a
desigualdade, a falta de valores, de educação, de solidariedade e de respeito, o egoísmo, a
violência, o individualismo, o materialismo, entre outros. Apesar do acesso cada vez maior à
informação, aos bens de consumo e ao avanço da tecnologia, a população parece estar
perdendo sua humanidade.
Por outro lado, no âmbito local, considera-se que vivemos em uma comunidade
privilegiada. Ivoti é vista como uma cidade tranquila, em que a educação é valorizada e de
qualidade. Com base nisso, a população é mais instruída, há menos desemprego e a
desigualdade social é menor. As pessoas são mais solidárias e transmitem valores positivos às
crianças e aos jovens. A qualidade e a expectativa de vida ainda são superiores às das grandes
cidades.
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4.1 HISTÓRICO DA ESCOLA
A atual EMEI Bem Querer foi inaugurada em 15 de dezembro de 1981. Segundo
notícia veiculada no Jornal NH, na época, várias autoridades estiveram presentes na
inauguração, como o governador do Estado, José Augusto Amaral de Souza; a presidente da
Comissão Estadual Pró-Criança, Mirian Gonçalves de Souza; e o então prefeito de Ivoti,
Flávio Klein (estes nomes estão registrados na placa anexada ao prédio inicial).
Nos primeiros anos, a direção da instituição era indicada pelo Departamento de
Educação, Cultura e Assistência Social (DECAS), e mais tarde pela Secretaria Municipal de
Educação e Cultura (SEMEC), sendo exercida, sucessivamente, pelas seguintes profissionais:
Arna Madalena Finger, Márcia Appel Klein, Pronila Krug, Claudete Rückert Arnhold e
Cristel Feldmann Wecker. Em 2006, ocorreu o primeiro processo eletivo para a direção da
escola, ocasião em que pais e funcionários escolheram Cristel Feldmann Wecker para o cargo
(2007-2010). Posteriormente, foi eleita Mariane Verônica Dillenburg Graeff (2011-2014 e
2015-2018).
A EMEI Bem Querer iniciou suas atividades numa edificação com capacidade para
atender em torno de 70 alunos. Atualmente, este ambiente abriga as turmas de Maternal 3 e
Pré A. Em 15 de dezembro de 2001 foi concluída uma ampliação do espaço físico, com um
prédio de dois pavimentos que atende as turmas de Berçário e Maternais 1 e 2. Hoje, a escola
tem capacidade para atender em torno de 166 alunos, de quatro meses a quatro anos,
distribuídos em 11 turmas, em turno integral.
Segundo Maria Clair Ternus, funcionária da escola desde 1991, a Prefeitura, no início
dos anos 1980, recebeu uma verba da Legião Brasileira de Assistência (LBA), extinto órgão
assistencial público, para construir uma creche, mas isso já era um sonho e um pedido de Dª
Iraci Cidônia Klein, primeira-dama de Ivoti. Entretanto, o Município deveria ceder o terreno,
que foi doado por uma empresa da cidade. Segundo Arna Madalena Finger, primeira diretora
da escola, o terreno foi cedido em troca de impostos atrasados. Posteriormente, no dia 15 de
dezembro de 1981, a escola foi inaugurada com o nome Casa da Criança Bem Querer, sendo
mantida pela LBA. O prédio tinha cinco salas (turmas Berçário 1, Berçário 2, Maternal 1,
Maternal 2 e Jardim), além de uma cozinha, dois banheiros (um de adultos e um de crianças),
uma lavanderia, uma sala de nutrição, uma sala de direção e uma enfermaria – onde uma
enfermeira trabalhava em tempo integral e, uma vez por semana, um pediatra realizava
consultas.
As funcionárias, inicialmente, não eram concursadas. Havia duas professoras, que
trabalhavam no Jardim, uma de manhã e outra à tarde; as demais profissionais eram
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monitoras. A procura por vagas era pouca, porque na época os pais de família trabalhavam
fora e as mães ficavam em casa com as crianças. No entanto, Ivoti estava enfrentando sérias
dificuldades para encontrar mão de obra para as empresas, de forma que as mães passaram a
ser convidadas em suas próprias casas para mudar essa realidade. Maria Anelise Schneider,
professora da escola e ex-aluna, lembra que, ao iniciar as atividades, as crianças da vizinhança
foram convidadas a frequentar o novo espaço.
No ano de 1999, a Casa da Criança Bem Querer, então Creche Municipal, passou a ser
Escola Municipal de Educação Infantil.
5 DIAGNÓSTICO
5.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A escola está estruturada em dois prédios. O prédio térreo, onde a escola iniciou suas
atividades, é denominado Bloco A, e o prédio com dois pavimentos, inaugurado em 15 de
dezembro de 2001, tem o andar térreo denominado como Bloco B, e o andar superior, como
Bloco C. No Bloco A são atendidas as turmas Maternal 3A, Maternal 3B, Pré A1 e Pré A2.
No Bloco B, estão as turmas Maternal 1A, Maternal 1B, Maternal 2A e Maternal 2B. No
Bloco C, ficam as turmas Berçário A, Berçário B e Berçário C.
As instalações comportam 11 salas de aula; quatro salas de higiene com trocadores
(duas salas de higiene têm vaso sanitário com pia para as crianças); duas cozinhas; três
refeitórios (no refeitório do Bloco A, existe um buffet); uma lavanderia; uma sala múltipla
com TV e DVD, também utilizada para as aulas de Música e de Danças Alemãs; sala de
professores e de planejamento; recepção; secretaria; sala de nutrição e de amamentação;
brinquedoteca; solário; banheiros para os profissionais nos três blocos. Os banheiros das
crianças (dois no Bloco A e um no Bloco B) são adequados, tendo vasos sanitários e pias na
altura delas, chuveiro para urgências, toalhas de papel e sabonete líquido, conforme as
exigências legais.
As salas de aula têm boa iluminação natural, com janelas grandes, na altura das
crianças, e todas possuem ar condicionado. Quatro salas e uma sala de trocas têm portas que
dão acesso ao pátio externo da escola. Estão disponíveis, nas salas, vários jogos e brinquedos
de diferentes materiais, específicos para cada idade, e aparelhos de som portáteis.
Na sala de professores há diversos materiais pedagógicos e livros didáticos, bem como
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alguns de literatura para os professores, além de três computadores com acesso à internet. Há
também uma biblioteca com livros de literatura infantil, para serem retirados pelo professor
e/ou pelas crianças.
A escola possui três aparelhos de TV, três aparelhos de DVD, um retroprojetor, um
projetor multimídia, uma tela de projeção, duas máquinas fotográficas digitais. Na sala da
direção há dois notebooks, um desktop e uma impressora multifuncional. Na secretaria há um
desktop e uma impressora multifuncional.
O pátio da escola não é muito grande; porém, conta com ambientes variados. São duas
praças, onde há quatro caixas de areia; um campinho de grama sintética; um pátio coberto,
onde há uma piscina de bolinhas, uma cama elástica, três brinquedos de playground, uma
casinha de bonecas; um pátio calçado com bloquetos para a realização de atividades
múltiplas. Nos fundos do Bloco A, há um espaço para brincar, com balanços (na areia) e
mesas com bancos para realização de atividades. Em todos os pátios, há várias árvores, que
contribuem com o sombreamento dos espaços.
O Círculo de Pais e Amigos (CPA) foi fundado em 23 de abril de 1988 com a
denominação “Círculo de Pais e Amigos da Creche Municipal Casa da Criança Bem
Querer”. A partir da Lei Municipal nº 1587/1999, as creches passaram a ser denominadas
Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs). Em 25 de março de 2008 foi constituída a
Associação “Círculo de Pais e Amigos da Escola Municipal de Educação Infantil Bem
Querer”, pessoa jurídica, de direito privado, regida por estatuto próprio. Constituída por pais,
funcionários e outros membros da comunidade interessados em apoiar a entidade, o CPA
“tem como objetivo essencial integrar a comunidade, o poder público, a escola e a família,
buscando o desempenho mais eficiente e autossustentável do processo socioeducativo” (art.
3º).
O Conselho Escolar (CE), instituído pela Lei Municipal nº 2718/2012, foi criado na
EMEI Bem Querer em março de 2013, com eleição no dia 5 e posse no dia 25. Caracteriza-se
como um espaço de decisões, tendo entre seus objetivos “democratizar as relações de poder
no interior da Escola, priorizando a representação e garantindo o poder de decisão de todos
os segmentos da comunidade escolar”. Na sua composição há representantes da equipe
diretiva, professores, funcionários e pais ou responsáveis.
5.5.1 Clientela
No ato da matrícula, os pais precisam informar alguns dados referentes à família e à
criança, inclusive para registro no Censo Escolar. A partir disso, percebemos que a
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comunidade atendida pela instituição apresenta, atualmente, as seguintes características, em
percentuais aproximados:
Bairro de origem: apenas 6% das famílias atendidas pela escola residem no bairro 25
de Julho; das demais, 16% residem no bairro Concórdia; 12%, no bairro Farroupilha; 9%, no
bairro Harmonia; 7%, no bairro Cidade Nova; 6%, no bairro Morada do Sol; 5%, no bairro
Jardim do Alto; 24% são dos bairros Bom Jardim, Bom Pastor, Centro, Jardim Bühler, Jardim
Panorâmico, Palmares, Sete de Setembro e Vista Alegre (3% em cada um); e os 15% restantes
dividem-se entre os bairros Colônia Japonesa, Feitoria Nova, São José, Colina Verde, Nova
Vila, Picada 48 Alta e Picada Feijão.
Transporte: o meio de locomoção mais utilizado pelos pais para trazerem as crianças à
escola é o automóvel próprio; 15% dos alunos utilizam o serviço privado de transporte escolar
(pagam topique) para ir e/ou voltar da escola.
Moradia: das 158 famílias atendidas, 72% possuem residência própria e 28% moram
em imóvel alugado.
Trabalho do pai e da mãe (nos setores público e privado): 35% dos pais trabalham na
indústria; 33% têm atividade relacionada à prestação de serviços; 14% atuam na educação;
6% desempenham funções na área da saúde; 5% são aposentados ou têm seguro-
desemprego/saúde; 1% trabalha na produção primária; e 6% das famílias não informaram a
profissão/área de atuação do pai.
Nível de escolaridade: 13% dos pais/mães têm o ensino fundamental incompleto; 10%
têm o fundamental completo; 6% têm ensino médio incompleto; 41% têm ensino médio
completo; 9% têm ensino superior incompleto; 16% têm superior completo; 4% têm curso de
pós-graduação/especialização; e 1%, mestrado.
Religião: 63% das famílias declararam-se católicas; 14%, evangélicas; 7%, luteranas;
1%, congregacionais ou adventistas; e 15% não declararam sua religião.
Famílias integradas aos programas do governo (Bolsa Família): uma família recebe
este benefício mensal, que consiste em uma transferência de renda destinada às famílias com
renda per capita de até R$ 154,00 mensais.
Percebemos, através dos dados acima, que a maioria das famílias atendidas pela
instituição insere-se em um contexto socioeconômico e cultural de classe média.
5.5.2 Funcionários
a) Professores
O quadro de professores está organizado com profissionais formados em Magistério
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e/ou Pedagogia ou com graduação em alguma licenciatura. Atualmente, há 11 professoras
concursadas, em atividade docente, e oito em contrato temporário.
Os professores das áreas específicas são contratados e/ou concursados pela Secretaria
de Educação, conforme necessidade da escola ou da rede de ensino. Atualmente, contamos
com uma professora de Música (concursada), uma professora de Educação Física (contrato
temporário), uma professora de Língua Alemã (contrato temporário) e um professor de
Danças Alemãs (contrato temporário).
b) Monitoras e Atendentes de Educação Infantil
As monitoras (cargo em extinção) e Atendentes de Educação Infantil atuam nas turmas
em que são necessários dois ou mais educadores, auxiliando o professor, ou na função de
“auxiliar de ala”. Atualmente, há na escola quatro monitoras concursadas e quatro atendentes
de Educação Infantil em contrato temporário.
c) Estagiários
A escola conta também com a contribuição de estagiários (alunos de cursos de
graduação na área da educação: pedagogia e licenciaturas), que são contratados para atuarem
como “auxiliares de ala” ou como auxiliares nas turmas em que se faz necessário mais um
educador, além do professor e do atendente de educação infantil. Atualmente, há sete
estagiários na escola.
Além disso, todos os anos, a escola recebe estagiários do curso Normal (Magistério
em Nível Médio), que realizam seu estágio profissionalizante em um semestre ou em dois.
Em 2015, há duas estagiárias do curso Normal na escola.
Frequentemente, a escola recebe estagiários no setor de nutrição e psicologia, que
trabalham em conjunto com a esquipe diretiva. Esses estagiários são orientados e
supervisionados pelos profissionais desses setores (nutricionista e psicóloga). Atualmente, há
uma estagiária no setor de nutrição e uma no setor de psicologia.
d) Equipe Diretiva
A equipe diretiva da instituição é composta por uma diretora, uma vice-diretora e uma
coordenadora pedagógica. Há também o apoio de uma nutricionista, uma fonoaudióloga e
uma psicóloga.
e) Secretária
A escola conta com o apoio de uma secretária/recepcionista.
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f) Serventes e Cozinheiras
A escola conta com oito funcionárias nos serviços de limpeza e de cozinha.
6 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS DA EMEI BEM QUERER –
A ESCOLA QUE QUEREMOS
6.1 FILOSOFIA
A comunidade escolar da EMEI Bem Querer almeja uma educação de qualidade, que
busque desenvolver a solidariedade, a coletividade, a justiça, a paz e a união, pois percebe que
a sociedade necessita reafirmar, principalmente, o valor respeito – por si próprio, pelo
próximo e às diferenças. Para tanto, quer contar com profissionais competentes, formados,
qualificados e comprometidos com a aprendizagem das crianças, e com uma parceria
sólida/constante/efetiva entre os profissionais da escola e as famílias, para, juntos, poderem
contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade humana, igualitária e honesta.
A escola deve ser um ambiente que oportunize a relação entre o adulto e a criança,
favorecendo o desenvolvimento das crianças em relação aos saberes de diferentes naturezas.
Entendemos que as vivências que a criança tem no ambiente escolar contribuem de forma
significativa para o seu crescimento e bem-estar. A escola deve promover e incentivar práticas
democráticas, pautadas em uma postura crítica e reflexiva.
6.2 OBJETIVOS
- Oferecer um atendimento de qualidade, com boa estrutura e profissionais
qualificados.
- Assumir a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e o cuidado
das crianças com as famílias (DCNEIs, 2010).
- Cuidar e educar através de ações que considerem os aspectos físicos, emocionais,
afetivos, cognitivos, sociais e éticos da criança.
- Promover o diálogo com pais, professores, funcionários e crianças.
- Promover a união do grupo e zelar pelo respeito entre todos.
- Promover ações de integração entre escola e família.
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- Priorizar a democracia, entendendo todas as crianças como cidadãs, com direitos e
oportunidades educacionais iguais. Garantir o acesso aos bens culturais e às possibilidades de
vivência da infância.
- Trabalhar todas as áreas do conhecimento de forma lúdica, criativa e inclusiva, com
atividades desafiadoras, planejadas de acordo com o estágio de desenvolvimento da criança.
- Desenvolver o processo de ensino e aprendizagem com qualidade, prevendo em sua
rotina momentos livres e dirigidos, planejados pelo professor.
- Oferecer aulas específicas de Língua Alemã, Educação Física, Música e Danças
Alemãs, com profissionais formados na área.
- Promover formação continuada para profissionais da escola e palestras para os pais e
responsáveis.
- Trabalhar em parceria com os profissionais das diferentes áreas: Psicologia,
Nutrição, Fonoaudiologia.
- Garantir à criança o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de
conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à
saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à
interação com outras crianças (DCNEIs, 2010).
6.3 CONCEPÇÕES
6.3.1 Educação de qualidade
Acreditamos que uma educação de qualidade permite o desenvolvimento de todas as
áreas do conhecimento de forma lúdica e criativa, propõe desafios e considera a
individualidade da criança. Uma educação de qualidade requer uma rotina organizada para as
crianças, com tempos que incluam momentos livres e dirigidos, ambos planejados pelo
professor com a participação das crianças, a partir de um olhar atento e escuta sensível às suas
manifestações.
Os profissionais devem ser qualificados, respeitar a diversidade em todas as suas
manifestações e buscar formação continuada, trabalhando em conjunto com profissionais de
diferentes áreas.
A escola deve manter estruturas físicas e materiais diversificados e adequados às
diferentes faixas etárias.
6.3.2 Cuidar e educar
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As funções de cuidar e educar ocorrem de forma integrada.
Educar significa oferecer situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens
orientadas de forma integrada e que possibilitem à criança se desenvolver em todas as suas
potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, contribuindo para a
formação de crianças felizes e saudáveis (RCNEI, Vol. 1, 1998).
Cuidar significa compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano.
Cuidar é valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O desenvolvimento integral depende
tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva, e dos cuidados com os
aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde,
quanto da forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a
conhecimentos variados. Ao cuidar, o adulto precisa ajudar a criança a identificar suas
necessidades e priorizá-las, assim como atendê-las de forma adequada (RCNEI, Vol. 1, 1998).
6.3.3 A família
As famílias percebem-se como base na educação dos filhos, que acontece por meio de
situações de afeto, limites, exemplo, carinho, cuidado, acompanhamento, proteção, e através
do brincar. Têm como compromisso a construção de valores e a formação de cidadãos que
saibam respeitar seus direitos e deveres. Faz parte de sua função participar da vida escolar de
seu filho, mantendo uma parceria com a escola.
6.3.4 O brincar
a) O brincar para os pais
Para as famílias, o brincar é uma atividade muito importante, pois auxilia no
desenvolvimento integral da criança (motor, cognitivo, da linguagem, do pensamento e da
socialização). Através do brincar, a criança expressa seus sentimentos, se comunica e
representa suas vivências. No brincar a criança se diverte, cria e recria.
b) O brincar para os professores
Para os professores, o brincar é de fundamental importância e essencial na rotina diária
da Educação Infantil, pois desenvolve a imaginação e a criatividade, permite à criança
reproduzir momentos vividos e possibilita a resolução de conflitos internos.
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O brincar livre e dirigido deve constar do planejamento diário do professor. Ao
planejar esse momento, o professor deve possibilitar o brincar pelo prazer de brincar,
oportunizando que as crianças façam escolhas de espaços, brinquedos, parcerias, tempos da
brincadeira. Além disso, deve considerar as características da sua turma, a interação entre as
crianças e o meio, as possibilidades de aprendizagens e o desenvolvimento de habilidades e
competências (através dos brinquedos, brincadeiras e jogos propostos).
O brincar é um momento importante, em que o professor interage com as crianças,
propõe, media relações, escuta, observa seu desenvolvimento, coletando elementos que
orientam a organização da proposta para a turma.
6.3.5 Diversidade e Inclusão
Vivemos em uma sociedade constituída por diferentes culturas e etnias. Assim, a
escola trabalha com a diversidade, promovendo o reconhecimento, a valorização, o respeito
e a interação das crianças com as diferentes culturas e etnias presentes em seu contexto, com
as histórias e as culturas indígenas, africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao
racismo e à discriminação (DCNEIs, 2010).
Conforme orientam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(2010), a escola deve assegurar “a dignidade da criança como pessoa humana e proteção
contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da
instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para
instâncias competentes”.
Trabalhar com a diferença inclui a diversidade, tanto cultural e étnica, como em
relação a deficiências, síndromes, marcas no corpo, passíveis de serem diagnosticadas e
nomeadas ou não. Conforme o Anexo ao Regimento Escolar das Escolas Municipais de
Educação Infantil e de Ensino Fundamental, aprovado pelo Parecer nº 01/2010, do Conselho
Municipal de Educação de Ivoti, a Educação Especial, modalidade da Educação Escolar, é
oferecida na Rede Municipal de Ensino, visando à promoção da aprendizagem e à
valorização das diferenças, de forma a atender às necessidades educacionais especiais de
todos os alunos, incluindo deficiências sensoriais, físicas e mentais, e também altas
habilidades, garantindo-lhes a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e
instruções.
Assim, é preciso ter um currículo construído com as diferenças, pensando a diferença
como uma possibilidade, e não como uma falta. Isso significa não reduzir os sujeitos à
deficiência, à anormalidade ou a um diagnóstico, mas trabalhar com a multiplicidade deste
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sujeito, que tem o que negociar, o que ensinar e o que aprender. Mais do que respeitar ou
tolerar a diferença, o que se busca é estabelecer relações com a mesma, e essas relações não
são baseadas em sentimentos como “piedade” ou reduzidas à “socialização”. Sem negar a
importância do processo de socialização, a aprendizagem apresenta-se como um objetivo a
ser alcançado. As formas de ensinar serão tantas quantas forem as diferenças e os diferentes.
6.3.6 Ensino e aprendizagem
Acreditamos que a criança aprende através da interação com o ambiente, da
observação, da imitação, da troca com os outros (nas relações), do brincar. Aprende com as
suas próprias experiências e com a possibilidade de criar e expressar-se. A aprendizagem
torna-se mais significativa quando parte do interesse das crianças e ocorre nas brincadeiras,
em situações pedagógicas intencionais orientadas pelos adultos e nas atividades de natureza
diversa, integradas ao processo de desenvolvimento infantil.
Sendo assim, o trabalho pedagógico é baseado na teoria de aprendizagem
sociointeracionista (Lev Vygotsky, 1896-1934), em que:
- o desenvolvimento e a aprendizagem ocorrem na interação do indivíduo com as pessoas à
sua volta e na interação com o meio;
- alunos aprendem com professores e com colegas, e professores aprendem com o aluno;
- tornamo-nos sujeitos humanos apenas na interação com outros seres humanos;
- ao aprender, construímos novos níveis de desenvolvimento;
- desenvolvimento e aprendizagem promovem e sustentam um ao outro;
- toda criança apresenta dois níveis de desenvolvimento: aquilo que já alcançou e o que pode
vir a alcançar se receber estímulo e apoio.
6.3.7 Metodologia de ensino
A metodologia de ensino deve:
- incluir atividades planejadas, criativas, espaços e materiais diversificados;
- incluir diálogos na roda, contações de histórias, passeios, trocas de experiências;
- considerar os conhecimentos prévios das crianças e proporcionar sua participação ativa no
planejamento e no desenvolvimento da proposta/atividades;
- considerar a faixa etária da criança, sua fase de desenvolvimento e individualidades;
- incluir momentos do brincar, diários, tanto no turno da manhã quanto no turno da tarde,
planejados pelo professor.
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6.3.8 Avaliação
Conforme o Regimento Escolar das Escolas Municipais de Educação Infantil, a
avaliação, entendida como o acompanhamento e a observação diária do desenvolvimento e
aprendizagem da criança, é registrada sistematicamente pelos professores e resulta na
elaboração de um relatório de avaliação, entregue semestralmente para as famílias. Também
realiza-se um Conselho de Turma, ocasião em que professores, direção, coordenação
pedagógica e equipe de apoio (de acordo com a demanda) discutem os desafios e
possibilidades no processo de cada criança, produzindo estratégias de intervenção.
A avaliação também compreende o processo de ensino em que o professor deve
repensar constantemente sua prática em um processo de ação x reflexão x ação.
6.4 CURRÍCULO
Segundo as DCNEIs (2010), o currículo é entendido como “as práticas educacionais
organizadas em torno do conhecimento e em meio às relações sociais que se travam nos
espaços institucionais, e que afetam a construção das identidades das crianças”.
Dessa forma, acreditamos que o currículo deve valorizar o contexto em que a escola
está inserida e a realidade das crianças. Deve trazer uma proposta que atenda às necessidades
da criança, considerando sua faixa etária e individualidade, valorizando seus conhecimentos e
trabalhando aqueles de que necessita para conviver em sociedade. Deve priorizar o concreto e
proporcionar vivências que possibilitem aprendizagens, tendo como suporte os Planos de
Estudos.
De acordo com as DCNEIs (2010), o currículo deve garantir experiências que:
- promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências
sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da
individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
- favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio
de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
- possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a
linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e
escritos;
- recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas,
formas e orientações espaço-temporais;
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- ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e
coletivas;
- possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das
crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
- possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que
alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da
diversidade;
- promovam a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos
povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;
- incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à
natureza;
- promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia
e literatura;
- promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e
da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;
- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições
culturais brasileiras;
- possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas
fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
6.4.1 Aulas específicas
Além das atividades realizadas pelos professores das turmas, temos no currículo as
aulas específicas, realizadas por profissionais formados na área. São elas:
Educação Física – O movimento para a criança pequena significa muito mais do que
mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se comunica e se expressa através
de seus gestos e mímicas faciais, e interage, utilizando fortemente o apoio do seu corpo. As
aulas ocorrem em todas as turmas, duas vezes por semana, por um período de 30 minutos.
Música – A música pode ser conceituada como uma linguagem que se traduz através
de formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos,
por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. É uma forma
importante de expressão humana, o que justifica sua presença no contexto da educação em
todas as turmas da escola. A linguagem musical também é um excelente meio para o
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desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e do autoconhecimento, além de
um poderoso meio de integração social. As aulas ocorrem em todas as turmas, duas vezes por
semana, por um período de 30 minutos.
Língua Alemã – Inserida numa sociedade de origem germânica, a escola proporciona
aulas de alemão para valorizar a linguagem e a cultura, aproveitar a capacidade que a criança
tem de se familiarizar com uma segunda língua na faixa etária em que se encontra, reconhecer
a importância de se saber mais de uma língua e integrar o aluno na sociedade. Desta forma,
estaremos contribuindo para uma melhor compreensão e interação da criança com o meio em
que vive. As aulas ocorrem nas turmas de Pré A, uma vez por semana, por um período de 30
minutos.
Danças Alemãs – A dança permite que as crianças desenvolvam a criatividade, a
expressão e a percepção corporal. É um meio de socialização e de aprendizagem sobre a
cultura alemã, através de aulas divertidas e lúdicas. As aulas ocorrem nas turmas de Pré A,
uma vez por semana, por um período de 30 minutos.
6.4.2 Organização do tempo: atividades permanentes, sequência de atividades e projetos
O trabalho educativo realizado com as crianças se desenvolve a partir da organização
do tempo em três modalidades: atividades permanentes, sequência de atividades e projetos.
“Atividades permanentes são aquelas que respondem às necessidades básicas de
cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos conteúdos necessitam de uma
constância” (RCNEI, VOL 1, 1998). São exemplos de atividades permanentes: rodas de
conversas; faz de conta; brincadeiras no espaço interno e externo; cantos para desenhar, para
ouvir música, para pintar, para olhar livros, para modelar, para jogos de regras; situações em
que as crianças possam fazer algumas coisas sozinhas ou com pouca ajuda, como arrumar a
sala, servir o prato de comida, cuidar de sua higiene pessoal, entre outras.
As sequências de atividades são experiências que se organizam em etapas
diferenciadas e com graus de dificuldades diversos. Atividades propostas de forma
sequenciada auxiliam no processo de construção da identidade e conquista da autonomia
(RCNEI, VOL 2, 1998).
Os projetos trabalham conhecimentos específicos. São organizados a partir de um eixo
de trabalho e partem de um problema para resolver ou de um produto final que se quer obter.
Os projetos são muito flexíveis, podendo ser alterados sempre que necessário. A duração varia
de acordo com o desenrolar das várias etapas, o desejo e o interesse das crianças pelo assunto
tratado (RCNEI, VOL 1, 1998). Conforme orientam Barbosa e Horn (2008), os projetos
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devem possibilitar a aprendizagem dos diferentes conhecimentos de modo relacional e não
linear, bem como a aprendizagem através das múltiplas linguagens e a reconstrução do que já
foi aprendido. A escolha do tema ou do problema para um projeto pode surgir das
experiências anteriores das crianças, dos projetos que já foram realizados ou que ainda
estejam em andamento e, especialmente, das próprias interrogações que as crianças se
colocam.
6.4.3 Rotina: tempos da escola (adulto) e tempos da criança
Nossa rotina diária está organizada em momentos específicos que visam a atender às
necessidades das crianças nos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos, sociais e
éticos. No entanto, esta organização pode e deve ser flexibilizada pelos profissionais da
escola, adaptando os materiais, espaços e tempos para assegurar o reconhecimento das
especificidades individuais de cada aluno. Por exemplo: oportunizar momentos de sono e
alimentação distintos, especialmente nos berçários, conforme as necessidades das crianças.
6.4.4 Organização do ambiente: espaços, materiais, mobiliários, usos dos espaços
O ambiente da sala deve ser seguro e confortável, organizado pelo professor para que a
criança possa aprender de forma ativa na interação com outras crianças e com os adultos.
Deve ser pensado e organizado, considerando as diferentes necessidades de cada faixa etária,
sendo construído de forma gradativa em conjunto com as crianças. Isso implica que, para cada
trabalho realizado com as crianças, deve-se planejar a forma mais adequada de organizar o
mobiliário dentro da sala, assim como, introduzir materiais específicos para a montagem de
ambientes novos, relacionados aos projetos em andamento. A organização dos ambientes deve
permitir o desenvolvimento de atividades diversificadas e simultâneas, como ambientes para
jogos, artes, faz de conta, leitura, etc.
Os brinquedos e demais recursos materiais (mobiliário, espelhos, livros, lápis, papéis,
tintas, pincéis, cola, massa de modelar, argila, jogos diversos, blocos para construções,
material de sucata, roupas e panos, etc.), bem como as produções (trabalhos realizados)
precisam estar dispostos de forma acessível às crianças, permitindo sua visibilidade e uso
autônomo, conforme a faixa etária. Todas as salas devem ter mobiliário adequado ao tamanho
das crianças, para que estas disponham permanentemente de materiais para seu uso
espontâneo ou em atividades dirigidas. Usar, usufruir, cuidar e manter os materiais são
aprendizagens importantes para as crianças.
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Os espaços externos e de uso coletivo (pátio) devem permitir à criança relaxar,
expandir-se, mover-se e correr. Também podem ser usados para trabalhar determinados
conteúdos. Devem estar organizados com brinquedos e materiais adequados e permitir que a
criança transite de forma independente e segura. Os educadores devem prever momentos de
pátio na rotina diária e utilizar os diferentes espaços disponíveis, observando os horários mais
adequados e que favoreçam a interação entre as crianças das diferentes turmas. No pátio, os
educadores devem estar sempre presentes e atentos, observando e interagindo com as
crianças. Os brinquedos e materiais do pátio devem ser guardados ao final de seu uso.
6.4.5 Formação das turmas
As turmas são organizadas em cinco faixas etárias (Berçário, Maternal 1, Maternal 2,
Maternal 3 e Pré A) de acordo com o Regimento Escolar das Escolas Municipais de Educação
Infantil. Como, normalmente, há mais de uma turma de cada faixa etária, acrescentam-se as
letras A, B, C (e, assim, sucessivamente) para denominá-las. Exemplo: Berçário A, Berçário
B, Berçário C... O agrupamento nas turmas A, B ou C é realizado de acordo com a faixa
etária.
Não é realizado remanejamento entre grupos ao longo do ano, exceto nas turmas de
berçário, quando sai um aluno e entra outro, sendo avaliada a necessidade para melhor atender
aos interesses das crianças envolvidas.
6.4.6 Processo de adaptação
Ao ingressar na escola, a criança deverá passar por um período de adaptação,
conforme explicitado a seguir:
- 1º dia: 1h30min (no turno da manhã ou da tarde).
- 2º dia: 1h30min (em turno diferente do dia anterior).
- 3º dia: a escola combina com a família a permanência prolongada ou integral,
conforme necessidade da criança.
Para todas as turmas, antes de iniciar o período de adaptação do novo aluno, a escola
agendará com os responsáveis um horário para que família (pais e criança) e professores
possam se conhecer, conversar e trocar informações sobre a criança e a escola.
Além disso, no início do ano letivo, os professores marcarão entrevistas com cada uma
das famílias de sua turma, com o objetivo de conhecer, trocar informações sobre a criança e a
escola.
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Durante o período de adaptação, será marcada a entrevista com a nutricionista da
escola (para todas as turmas).
O período de adaptação é um momento muito especial para todos (criança, familiares,
escola) e exige acolhimento, carinho, compreensão e atenção por parte de todos os
profissionais envolvidos.
6.4.7 Atividades culturais
Integração Família e Escola – Geralmente no mês de março ou abril, em um
sábado, ocorre um evento para integração entre família e escola, planejado e organizado pela
equipe diretiva, juntamente com o Círculo de Pais e Amigos (CPA), o Conselho Escolar
(CE), professores e funcionários. Com o objetivo de acolher e integrar a todos, são
oferecidas atrações variadas, espaços para brincadeiras e rodas de conversa com chimarrão.
Festa Junina – No mês de junho ou julho, em turno e local definidos coletivamente
no ano anterior, é realizada um evento com a comunidade escolar, para cultivar algumas
tradições dessas festas, como quadrilha, pescaria, comes e bebes típicos, vestimentas
características... Geralmente, algumas turmas apresentam o tradicional casamento caipira,
danças ou canções.
Dia dos Avós na Escola – Por volta do dia 26 de julho, os vovôs e vovós das
crianças são convidados a participarem de algumas atividades nas turmas. É oferecido um
lanche e as professoras coordenam os momentos de integração nas salas. Dessa forma,
objetivamos celebrar sua experiência de vida, além de valorizar e fortalecer o vínculo afetivo
com os netos.
Semana Farroupilha – No mês de setembro, para cultivar e aprender sobre algumas
tradições gaúchas, a Semana Farroupilha é comemorada com músicas, danças e comidas
típicas, rodas de chimarrão e hora cívica com a execução do Hino Rio-Grandense.
Semana da Criança – Em outubro, é preparada uma semana especial para as
crianças. A equipe diretiva organiza algumas atividades para toda a escola, e as professoras
de cada turma completam o cronograma com atrações específicas. São brincadeiras variadas,
espaços diferenciados, passeios, lanches especiais e muita diversão. A abertura da Semana
da Criança é realizada com uma Festa à Fantasia, no turno da noite, com o objetivo de
integrar escola e família.
Passeio com as Famílias – Ao final de cada ano, é oferecido um passeio para as
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famílias, em local definido pela equipe diretiva, junto com o CPA e o CE, visando a integrar a
comunidade escolar e oportunizar momentos de lazer. As despesas com transporte e ingressos
são divididas entre os participantes, ficando a alimentação sob a responsabilidade de cada
família.
Noite do Pijama (Prés) – No final de novembro ou início de dezembro, as crianças do
Pré A têm a oportunidade de passar uma noite na escola, com suas professoras e integrantes
da equipe diretiva. É oferecida uma janta (geralmente no restaurante Xerox 1, próximo à
escola), passeio de lanterna ou pisca-pisca pelos arredores, buffet de sorvete, um filme antes
de dormir e café da manhã. Para auxiliar o CPA nas despesas, pede-se uma contribuição em
dinheiro para as famílias.
Celebração da Páscoa e do Natal – A Páscoa e o Natal são contemplados no
planejamento dos projetos de todas as turmas, enfatizando o verdadeiro sentido destas datas e
as tradições, considerando-se as concepções das diferentes crenças das famílias da escola. Em
ambas as datas, as crianças recebem um presente do CPA, com uma contribuição das famílias.
Na Páscoa o ninho é entregue durante o dia, na escola, e no Natal realiza-se uma programação
com as famílias, à noite, com a visita do Papai Noel.
Comemoração de Aniversários – Os aniversários das crianças são comemorados
com uma festa, na última quarta-feira de cada mês. Neste dia são homenageados os
aniversariantes do mês, com comes e bebes preparados na escola, sendo alguns produtos
solicitados às famílias pelo setor de Nutrição.
Exposição de Trabalhos – No início do ano, a Coordenação Pedagógica organiza
um cronograma para inscrição das turmas na exposição de trabalhos realizados. O espaço
pode ser organizado no hall de entrada da escola, ou em outro local, para a apreciação dos
familiares e da comunidade escolar.
6.5 O PERFIL DO PROFISSIONAL QUE ATUA COM CRIANÇAS
a) Professor
Desejamos um professor que esteja em constante formação, não só pedagógica, mas,
também, cultural e social. Além disso, um professor que entenda e pratique a ética dentro da
sala de aula, observando seus próprios atos e discursos; que seja capaz de entender, perceber e
agir, respeitando as características da turma. Queremos um professor criativo, pesquisador,
dedicado e informado; aberto ao diálogo, compreensivo, dinâmico e tranquilo; que trabalhe
com amor e disposição.
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As famílias consideram que compete aos professores atuarem como mediadores nas
situações de aprendizagem, adotando atitudes carinhosas, amorosas, de respeito,
possibilitando o desenvolvimento integral da criança. Os professores devem manter diálogo
com as famílias e comprometer-se com a formação de cidadãos que respeitem seus direitos e
deveres.
b) Auxiliar
Desejamos um profissional auxiliar (monitor, atendente de Educação Infantil ou
estagiário) que atue de acordo com a proposta pedagógica da escola, desempenhando suas
funções com palavras e atitudes de respeito e carinho para com todos, contribuindo, assim,
para o desenvolvimento saudável e feliz das crianças.
6.6 EQUIPE DE APOIO: DIREÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA,
PSICOLOGIA, FONOAUDIOLOGIA E NUTRIÇÃO
Desejamos que a equipe diretiva atue com senso de justiça, observando para que as
regras sejam cumpridas por todos.
A tomada de decisões deve ser realizada de forma compartilhada com seus pares.
Esperamos que os professores participem de forma democrática da escolha das turmas em que
irão trabalhar.
A esquipe de apoio deve ser parceira, apoiar e auxiliar nas situações cotidianas, tratar a
todos com igualdade e conversar individualmente com os profissionais, quando houver
necessidade.
Desejamos que o psicólogo (5h) e o fonoaudiólogo (4h) permaneçam mais horas na
escola, com tempo disponível para observar as crianças e conversar com os professores e as
famílias, quando necessário.
6.7 OS SERVIÇOS
a) Secretário
Desejamos um profissional organizado e competente; que seja prestativo, auxiliando
os funcionários e as famílias dentro de suas atribuições; que seja comunicativo e saiba lidar
com o público.
b) Equipe de limpeza e cozinha
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Esperamos que a equipe de limpeza e cozinha realize seu trabalho de forma
organizada e competente, com capricho; que os funcionários sejam acessíveis e mantenham
bom relacionamento com seus colegas e com as crianças. Percebemos a necessidade de que
alguém da equipe de limpeza cumpra horário além das 17h.
6.8 AVALIAÇÃO
6.8.1 Avaliação de desempenho dos profissionais
Acreditamos que a avaliação de desempenho deva ser realizada com todos os
profissionais envolvidos com as crianças, indiferentemente dos cargos que ocupam
(professores efetivos ou contratados, estagiários, monitores, serventes, cozinheiras, secretária,
equipe gestora...). Na escola, os profissionais devem ser acompanhados ao longo do ano pela
equipe diretiva e orientados, quando necessário.
Além disso, os professores são avaliados por desempenho, atualização e
aperfeiçoamento, conforme determina o Plano de Carreira da categoria (Lei Municipal nº
2497/2009).
6.8.2 Avaliação institucional
É a avaliação de todos os setores da instituição, com o objetivo de identificar as
potencialidades e fragilidades e buscar melhorias. Deve ser realizada com a participação de
toda a comunidade escolar, periodicamente (a cada dois anos).
6.9 RELACIONAMENTOS NA ESCOLA
6.9.1 Entre adulto e criança
Prezamos por uma relação em que o adulto respeite as individualidades das crianças.
Deve haver diálogo coerente e com respeito. O adulto educador precisa interagir com a
criança, sentar com ela, brincar, conversar e atuar como mediador no decorrer das diferentes
atividades do dia a dia, demonstrando disponibilidade e comprometimento. Ele precisa dar
limites com carinho, respeito e paciência. É necessário que o educador conheça seu aluno e
estabeleça um vínculo afetivo com o mesmo, construindo uma relação de confiança e
sinceridade.
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6.9.2 Entre crianças
Trabalhamos para que as crianças desenvolvam entre si relações de respeito e amizade,
exercendo atitudes de cooperação, companheirismo, solidariedade, compreensão e cuidado
com o colega.
6.9.3 Entre funcionários
Consideramos fundamental e indispensável o respeito na relação entre todos os
funcionários. Desejamos a boa convivência entre todos, o respeito às diferenças, e que todos
possam ser ouvidos em suas opiniões e sugestões. Esperamos que haja diálogo entre os
funcionários e atitudes de colaboração, humildade, coleguismo, solidariedade, compreensão,
transparência, buscando-se a união do grupo.
6.9.4 Com as famílias
Escola e família devem comunicar-se de forma clara, franca e respeitosa. Deve haver
diálogo frequente, comprometimento e confiança, num relacionamento em que ambas atuem
como parceiras, respeitando as responsabilidades de cada parte no processo de
desenvolvimento da criança.
6.10 FORMAÇÕES CONTINUADAS: INTERNAS E EXTERNAS
As reuniões pedagógicas são um momento de formação continuada que contribui para
o aperfeiçoamento profissional e a melhoria da prática pedagógica.
A reunião deve oferecer momentos de reflexão e tomada de decisões conjuntas sobre
os assuntos relacionados à escola. Deve acontecer de forma dinâmica, com temáticas
diversificadas, trabalhadas com profissionais da escola ou de fora. Uma reunião do mês é
destinada ao planejamento em conjunto dos professores de cada turma. Além disso, sugerimos
reuniões gerais (com todos os profissionais da escola) para tratar de assuntos administrativos,
planejar/avaliar eventos e integrar o grupo. Desejamos que as reuniões aconteçam num espaço
adequado, no qual os profissionais possam sentir-se confortáveis.
Os professores e demais profissionais são incentivados a participarem de eventos de
formação continuada fora da escola (palestras, seminários, cursos, entre outros) oferecidos
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pela Rede Municipal de Ensino ou por outras instituições. Conforme Plano de Carreira do
Magistério, o próprio Sistema de Ensino incentiva esse aprimoramento pessoal/profissional,
oferecendo ajuda de custo para cursos, que podem ser realizados inclusive no horário de
trabalho (dois dias, uma vez ao ano) e cujas horas são necessárias para alteração de Classe.
7 NORMATIVAS
7.1 REGULAMENTO INTERNO PARA FUNCIONÁRIOS
Os funcionários da EMEI Bem Querer devem cumprir com o disposto no
Regulamento Interno para Funcionários (Anexo 1), que é entregue para o funcionário e deve
ser assinado por ele no momento de seu ingresso na instituição ou sempre que houver
alterações.
7.2 ESCOLHA DAS TURMAS: CRITÉRIOS
Conforme definido em reunião extraordinária com professores, monitores e equipe
gestora no dia 25 de outubro de 2012, às 12h, na sala dos professores, os critérios para escolha
dos profissionais nas turmas são:
- Perfil do profissional: primeiro e principal critério a ser considerado.
Critérios de desempate:
- Disponibilidade de horário e turno;
- Tipo de cargo para fechamento da turma (professor, monitor, estagiário);
- Tempo de trabalho na turma (considerando que é importante que o profissional possa
ficar pelo menos três anos na turma, se assim o desejar);
- Participação nas reuniões pedagógicas.
Em caso de empate em todos os critérios, realizar-se-á sorteio.
7.3 CONDUTAS EM CASOS DE EMERGÊNCIA E PROBLEMAS DE SAÚDE
Conforme consta do Informativo Anual – Regras para o bom funcionamento da escola
(Anexo 2), sempre que necessário, os pais ou responsáveis deverão informar à escola o estado
de saúde da criança, pessoalmente, através do caderno de recados ou por telefone. É
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importante manter o caderno de recados diariamente na mochila e atualizar sempre os dados,
como local de trabalho e telefone para contato, para facilitar a comunicação entre a escola e a
família.
Para a segurança dos alunos, toda e qualquer medicação só será ministrada na escola
mediante receita médica. Caso a criança apresente algum sintoma na escola, os pais, ou
responsável legal, receberão uma ficha médica, a ser preenchida pelo médico e devolvida à
escola, autorizando ou não a criança a frequentá-la.
Em caso de febre, a escola informará os familiares e medicará o aluno com o
antitérmico receitado pelo médico e descrito na ficha médica. Este medicamento deverá ser
enviado pela família e permanecerá na escola, conforme combinado com as professoras. O
aluno não será medicado com antitérmico duas vezes no mesmo dia sem receita médica.
7.4 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
O atendimento da escola ocorrerá de segunda a sexta-feira, das 6 horas e 30 minutos às
18 horas. No final do dia, contamos com a pontualidade de todos para o encerramento das
atividades. Também solicitamos que a criança chegue até às 8 horas da manhã, a fim de
acompanhar o café da manhã e as demais atividades previstas.
7.5 FREQUÊNCIA
A frequência da criança na escola é registrada diariamente pelo professor, no Caderno
de Chamada da turma. Conforme consta do Regimento Escolar das Escolas Municipais de
Educação Infantil, os pais ou responsáveis deverão informar à escola as faltas consecutivas da
criança, justificando-as.
7.6 AUTORIZAÇÕES
No ato do ingresso da criança na escola, os pais ou responsáveis devem preencher uma
ficha com os dados da criança e as seguintes autorizações: para buscar, para passeios e para
uso da imagem (Anexo 3).
7.7 HORÁRIO ESCOLAR
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O ano letivo na escola é organizado a partir do Calendário Escolar da Secretaria
Municipal de Educação e Cultura (SEMEC). No Calendário Escolar (Anexo 4) constam as
datas de início e encerramento do ano letivo, bem como a programação das atividades
culturais, reuniões com pais/assembleias e datas das entregas de boletins.
8 METAS/PROGRAMAÇÃO
O grupo de professores e funcionários acredita que os espaços escolares devem ser
amplos, organizados e limpos, com materiais diversificados e planejados em conjunto pela
comunidade escolar. Percebe-se a necessidade de investimentos na área de Informática, a fim
de qualificar o trabalho dos professores em pesquisas, no planejamento de atividades, na
elaboração dos relatórios dos alunos e portfólios, bem como melhorar/ampliar o espaço físico
da biblioteca e sala dos professores. Continuaremos participando da campanha de reciclagem
promovida por uma empresa parceira do município, visando à ampliação do acervo de
floreiras, mochinhos, mesas e bancos em madeira plástica, estes últimos para viabilizar a
realização de atividades ao ar livre, nos espaços externos da escola. Também é do interesse do
grupo de professores/funcionários a cobertura do campinho de grama sintética, a criação de
uma sala de arte, a retirada do excesso de caixas de brinquedos de algumas salas de troca, a
instalação de pias para lavar as mãos na pracinha do bloco novo, projeto e execução de rampa
ou escada de acesso ao solário (bloco C).
Em termos de formação continuada (reuniões pedagógicas e encontros promovidos
pela SEMEC), grande parte do grupo de professores da escola gostaria de aprofundar seus
conhecimentos sobre a construção de portfólios avaliativos, bem como participar de oficinas
(com teoria e prática) nas diferentes áreas do conhecimento, o que amplia as possibilidades de
intervenções educativas bem sucedidas com os alunos. Também se percebe o desejo e a
necessidade, de todo o grupo, de investir-se em momentos de reflexão sobre as subjetividades
do ser humano e das funções dos profissionais da educação, uma vez que estudamos e
trabalhamos muito visando ao bem-estar das crianças e das famílias, mas necessitamos,
também, de tempo e atenção para mantermos/aprimorarmos a motivação pessoal/profissional
e a união do grupo nas tarefas de cuidar e educar na instituição.
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REFERÊNCIAS
BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos Pedagógicos
na Educação Infantil. Porto Alegre: Grupo A, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
LEI MUNICIPAL nº 2497/2009 – “Estabelece o Plano de Carreira do Magistério Público
Municipal de Ivoti, cria o respectivo quadro de cargos, dispõe sobre o regime de trabalho
e o plano de pagamento dos membros do Magistério.”
LEI MUNICIPAL nº 2718/2012 – “Institui o Conselho Escolar em cada uma das escolas da
Rede Municipal de Ensino de Ivoti, e dá outras providências.”
SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE IVOTI. Conselho Municipal de Educação. Parecer
n° 01/2012. Regimento Escolar das Escolas Municipais de Educação Infantil.
Disponível em: < http://www.ivoti.rs.gov.br/semec/ar quivos/regimento_emei_2012.pdf >
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento: Plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Cortez, 1997.