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ESCOLA ESTADUAL “PROFESSOR PAULO FREIRE” – ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ENSINO FUNDAMENTAL PONTAL DO PARANÁ 2010

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ESCOLA ESTADUAL “PROFESSOR PAULO FREIRE” – ENSINO

FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ENSINO FUNDAMENTAL

PONTAL DO PARANÁ

2010

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................04

JUSTIFICATIVA................................................................................06

DESENVOLVIMENTO......................................................................07

1. MARCO SITUACIONAL................................................................07

1.1. O QUE TEMOS..........................................................................07

1.2. ESTRUTURA FÍSICA.................................................................08

1.3. APRENDIZAGEM NO ANO DE 2009.........................................09

1.4.CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO CORPO TÉCNICO

ADMINISTRATIVO E DOCENTE......................................................10

1.5. DINÂMICA DO COTIDIANO ESCOLAR.....................................11

1.6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR...................12

1.7. HORA-ATIVIDADE.....................................................................13

1.8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTABELECIMENTO....14

1.9. RECURSOS HUMANOS............................................................14

1.10. RECURSOS FÍSICOS...............................................................14

1.11. RECURSOS MATERIAIS..........................................................14

1.12. CALENDÁRIO ESCOLAR.........................................................15

1.13. MATRÍCULA............................................................................15

1.14. ATIVIDADES ESCOLARES......................................................15

1.15. RECURSOS FINANCEIROS.....................................................16

1.16. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ESCOLA..................................16

1.17. SISTEMA DE APRENDIZAGEM...............................................16

1.18. AVALIAÇÃO.............................................................................17

1.19. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS...................................18

2. MARCO CONCEITUAL.................................................................20

2.1. PRINCÍPIOS NORTEADORES...................................................20

2.2. FUNDAMENTOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS.........................22

2.3. OBJETIVOS INSTITUCIONAIS..................................................22

2.4. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO........................23

2.5. O QUE QUEREMOS...................................................................24

3. MARCO OPERACIONAL...............................................................26

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3.1. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO......................................................29

3.2. INSTÂNCIAS COLEGIADAS.......................................................31

3.2.1. CONSELHO DE CLASSE.........................................................31

3.2.2. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS..........33

3.2.3. CONSELHO ESCOLAR............................................................33

3.2.4. GRÊMIO ESTUDANTIL...........................................................34

3.3. CALENDÁRIO ESCOLAR............................................................34

3.4. SALA DE APOIO.........................................................................34

3.5. PROGRAMA VIVA ESCOLA........................................................35

3.6. PROGRAMA FICA.......................................................................35

3.7. CURRÍCULO...............................................................................36

3.8. AVALIAÇÃO................................................................................36

3.9. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS...................................................38

3.10. PROMOÇÃO..............................................................................38

3.11. CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO..................................39

3.12. FORMAÇÃO CONTINUADA.....................................................39

3.13. FUNÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DA COMUNIDADE

ESCOLAR..........................................................................................40

3.13.1. DIREÇÃO...............................................................................40

3.13.2. O CORPO DOCENTE.............................................................41

3.13.3. O CORPO DISCENTE............................................................41

3.13.4. A FAMÍLIA.............................................................................41

3.13.5. AGENTE EDUCACIONAL II...................................................41

3.13.6. AGENTE EDUCACIONAL I....................................................41

3.13.7. ESCOLA E CONSELHO TUTELAR........................................41

4. BIBLIOGRÁFIA..............................................................................43

5. ANEXOS........................................................................................44

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INTRODUÇÃO

A sociedade tem passado por expressivas transformações de caráter social, político e econômico. Essas transformações originam se nos pressupostos neoliberais e a globalização da economia que têm norteado as políticas governamentais.

Nesse contexto, surgem alguns questionamentos junto aos educadores e demais agentes escolares: Qual o papel social da escola? Qual a melhor forma de organização do trabalho pedagógico?

A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da palavra. Então, cabe a ela identificar, levando se em conta a realidade em que o educando encontra-se, o cidadão que deseja formar; Definir as mudanças que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar.

Definida a sua postura, a escola vai trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser humano.

Quando a escola assume a responsabilidade de atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, seus agentes devem empenhar se na elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Essa proposta ganha força na construção de um projeto político pedagógico.

O projeto político pedagógico é um mecanismo que pode estabelecer metas a serem atingidas e orientações, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, em primeiro lugar político, por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.

(...) Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias as escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. (Veiga, 1995)

Assim, torna se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas a alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. É essa concepção de projeto político pedagógico como espaço conquistado que deve construir o elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da prática pedagógica.

Essa é a necessidade de conquistar a autonomia, para estabelecer uma identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade e que pertence e conhece bem, mais do que o próprio sistema de ensino.

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A função, portanto, deste Projeto é estabelecer as referências gerais, expressando o desejo e o compromisso educacional da Escola Estadual Professor Paulo Freire para o Ensino Fundamental. Isto, porém, não é suficiente. O referencial teórico de cada disciplina é fundamental para garantir a competência pedagógica. É preciso tomar decisões sobre metodologia do ensino, sobre conteúdos programáticos e avaliação. Caso contrário, a intenção de mudança permanecerá no discurso. As aproximações sucessivas em busca do ideal maior precisam ser planejadas e perseguidas.

A elaboração desse projeto surgiu da necessidade de se organizar um conjunto de princípios orientadores que servirão de base para a estruturação dos fundamentos que nortearão a ação pedagógica. Esse trabalho é resultado da reflexão e da troca de experiências entre todos os membros da comunidade escolar.

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JUSTIFICATIVA

A Escola existe para o aluno e para ele devem estar voltadas todas as atenções com o objetivo de tornar o educando uma pessoa inserida no processo pedagógico e político, respeitando a bagagem cultural que já possui, a variedade linguística peculiar ao seu meio, aprimorando conhecimentos, desenvolvendo aptidões e promovendo valores, contribuindo para a sua real cidadania.

Este Projeto Político Pedagógico surge como um instrumento que norteará as ações da equipe escolar e as metas que deverão ser alcançadas para o Ensino Fundamental: fornecer um ensino de boa qualidade que permita ao educando amplo conhecimento do mundo em que vivem.

Para a Proposta Pedagógica da Escola Estadual Paulo Freire, o sujeito é entendido como um ser social e histórico. No âmbito teórico, isto significa ser resultado de um processo histórico, conduzido pelo próprio homem. Somente com um esforço dialético é possível entender que os seres humanos fazem a história, ao mesmo tempo em que são determinados por ela. Somente a compreensão da história como elaboração humana é capaz de sustentar esse entendimento, sem cair em raciocínios lineares.

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DESENVOLVIMENTO

1 - MARCO SITUACIONAL

A função da Escola é proporcionar meios que possibilitem ao educando, reconhecer e desenvolver suas aptidões, capacidade e interesses, dar continuidade aos seus estudos, contribuindo para que os mesmos se e apropriem de condições sociais e culturais de maneira crítica e construtiva, para que possam intervir na realidade e transformá-la.

A Escola Estadual Professor Paulo Freire – Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª série, situada à Avenida Independência s/nº, no Balneário Praia de Leste, Pontal do Paraná, CEP 83255-000 fone 34583397, Fax 34584337 e e-mail [email protected] teve sua fundação no ano de 2007, a partir da Resolução 1666/07 de 30/04/2007, CNPJ 08988440/0001-00 e surgiu da necessidade de atender a comunidade excedente dos demais estabelecimentos de ensino do município de Pontal do Paraná, a escola fica na zona urbana do município.

O processo de reconhecimento do estabelecimento encontra-se em andamento na Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

O estabelecimento de ensino é mantido pela Secretaria de Estado de Educação do Paraná.

1.1. O QUE TEMOS

A comunidade atendida pela escola é constituída de educando filhos de comerciantes, profissionais liberais e pescadores.

Levando em conta que Pontal do Paraná é uma cidade litorânea de veraneio, de atividades comerciais e culturais mais intensas no período de alta temporada, os alunos possuem características particulares: durante os meses de baixa temporada – abril a novembro – a cidade torna-se tranquila e com poucas atividades e nos meses de dezembro a março, intensifica suas atividades recebendo um contingente de mais de meio milhão de pessoas.

Um sério problema que afeta a escola é a falta de estrutura física, a escola funciona no vestiário do ginásio de esportes da Associação Banestado, e nos camarins do ginásio, localizada no Balneário de Praia de Leste, possuindo oito salas de aulas pequenas e com pouca ventilação, as demais dependências são adaptadas: Uma cozinha de madeira, com um fogão, geladeira, frizer, pia, uma mesa, algumas prateleiras e alguns utensílios; O refeitório foi adaptado, algumas mesas estão no corredor da escola, e outras em frente à cozinha;

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Uma sala adaptada para: Direção, secretaria, equipe pedagógica; Um espaço delimitado dentro do ginásio de esporte para sala dos professores; A escola possui duas impressoras, fax e duas linhas de telefone; a maioria das salas possuem a TV/pendrive; Laboratório de informática. Faltam equipamentos, Laboratório de ciências, biblioteca e recursos humanos, a escola possui também dois DVDs, um aparelho de som, uma caixa amplificadora de som com microfone, um aparelho de TV 18 polegadas com transmissão da TV Paulo Freire.

A comunidade reivindicou e foi atendida quanto a construção da unidade física da escola, independente, com instalações adequadas, biblioteca, laboratórios, quadra de esportes, e toda a infra-estrutura necessária para melhor atender aos alunos nas suas reais necessidades. Aguardamos a entrega da obra no mês de outubro deste ano.

Apesar de tantas dificuldades estruturais para atender os alunos de forma satisfatória, a escola, mesmo assim procura atuar com a prática de inclusão, adotando métodos e estratégias que vão de encontro às necessidades do nosso alunado, desenvolvendo projetos oferecido pelo estado, promovendo palestras constantes com temas que interferem diretamente em um grande número de estudantes: questão do consumo de drogas lícitas e ilícitas, tráfico, desestrutura familiar, já que grande parte dos alunos não tem uma estrutura de família formada pelo pai e pela mãe, ocorrendo constantemente um número elevado de desistência ou evasão da escola; por isso necessita ser trabalhados também os temas relacionados a valores éticos e morais.

Em termos de estrutura, a escola que temos é pouco atrativa, sem infra estrutura, com falta de material didático e de apoio, sem quadra de esportes, com pais parcialmente presentes e pouco comprometimento com o desenvolvimento de seus filhos, porém em alguns aspectos a escola já avançou, com a instalação do laboratório de informática, desenvolvendo o projeto Segundo Tempo, Viva Escola e pretende ter muito mais avanços ao longo de sua trajetória.

1.2. ESTRUTURA FÍSICA

Área Coberta: Aproximadamente 403,32 m², com 8 salas de aulas de 40,50m², 1 laboratório de informática de 40,50m², 1 (secretaria, diretoria, sala dos professores e sala da pedagoga local improvisado) de 40, 50m², cozinha de madeira medindo aproximadamente 20m².

Não temos: pátio coberto, quadra de esporte, área para educação física, refeitório, biblioteca, laboratório de ciências, sala de artes, sala do grêmio, etc...

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Atendemos: 417 alunos de 5ª a 8ª série ( cinco 5ª série, cinco 6ª série, três 7ª série e três 8ª série), um Projeto Viva Escola com 25 alunos que almoçam na escola nos dias do projeto, projeto Segundo Tempo com várias modalidades de esportivas, cuja prática se dá em espaço cedido pela comunidade, ou nos dirigimos até uma praça que fica a 200m da escola, e duas salas de apoio com aproximadamente 20 alunos cada.

Esses projetos são atendidos no pátio fora da escola , sem cobertura, quando chove ou sob sol muito forte colocamos esses alunos no corredor da escola que deve medir quase 2 m de largura, dificultando o trabalho da escola. A escola e ponto de distribuição o programa do Leite das Crianças.

Dificuldades: O banheiro, está no final do corredor da escola, os alunos são obrigados a passar para utilizá-lo. Entre a escola e a Associação Banestado não existe muro, facilitando a dispersão de alunos. A população tem alto índice de rotatividade e de baixo poder aquisitivo, famílias de outros municípios vem se aventurar na alta temporada, nesse período a cidade fica saturada de comerciantes, segundo o IBGE a probabilidade do crescimento populacional é de 6% ao ano. Sem contar que ofertamos vagas também para alunos do município vizinho. Observando o crescimento de alunos em relação aos anos anteriores, 2008 terminamos o ano com 304 alunos e 2009 terminamos com 392 alunos, tivemos um aumento de 88 alunos. Iniciamos o ano de 2010 com 413 alunos. As salas de aula são separadas por divisórias de compensado que não impedem a passagem de som de um ambiente para o outro. O que precisamos com urgência Aumento da demanda de agente educacional I e II.

1.3. APRENDIZAGEM NO ANO DE 2009

No ano anterior tivemos matricula inicial 354 alunos e matricula final 495, comprovando a grande rotatividade de alunos no município. Neste ano, temos assim distribuída as matrículas:

ENSINO FUNDAMENTAL

ANO/SERIEMATUTINO VESPERTINO TOTAL

TURMAS

ALUNOS

TURMAS

ALUNOS

TURMAS

ALUNOS

5ª SÉRIE 2 44 3 59 5 103

6ª SÉRIE 2 60 3 70 5 130

7ª SÉRIE 2 65 1 33 3 98

8ª SÉRIE 2 56 1 26 3 82

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TOTAL 16 413

As salas foram organizadas da seguinte forma: cinco salas de 5ª série, cinco de 6 série, três de 7ª série e três de 8ª série. Observamos ainda uma grande número de aprovação e a diminuição da aprovação pelo Conselho de Classe, com substantiva melhora em relação a 2008, pois no quadro geral dos 493 alunos no final do ano letivo, 93 foram transferidos, 35 são desistentes, perfazendo um total de 365 alunos assíduos, destes 260 foram aprovados regularmente, 62 aprovados por Conselho de Classe e 31 reprovados. O índice de aprovação da escola foi de 322 alunos 90% conforme anexo 1. Mudamos a dinâmica do Conselho de Classe, sempre questionando os sucessos ou insucessos na prática pedagógica, e o que fazer para melhorar este quadro.

1.4. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO CORPO TÉCNICO, ADMINISTRATIVO E DOCENTE.

A Escola Estadual Professor Paulo Freire – EF teve sua fundação no ano de 2007, a partir da Resolução 1666/07 de 30/04/2007 e surgiu da necessidade de atender a comunidade excedente dos demais estabelecimentos de ensino do município de Pontal do Paraná.

O processo de criação deu-se com o intuito de atender de maneira mais próxima os alunos que ali estudavam, formando um quadro completo de funcionários que os atendessem de maneira satisfatória (direção, equipe pedagógica, secretaria, professores e agentes operacionais), que auxiliassem numa aprendizagem de qualidade e contribuíssem para a formação de um ambiente escolar adequado.

Nos cinco anos que antecederam à sua criação a escola funcionava como extensão do Colégio Estadual Hélio Antônio de Souza - EFEM. Desde o princípio a escola funcionou no vestiário do ginásio de esportes da Associação do Banestado, em lugar provisório, onde se encontra até o momento.

Atualmente a instituição oferece o curso de Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries, funcionando no período matutino e vespertino, sendo cinco 5ª séries, cinco 6ª séries, três 7ª séries e três 8ª séries, totalizando aproximadamente quatrocentos e treze alunos. A escola conta com o seguinte quadro de funcionários: Diretora, Fátima Aparecida R. C. Períco pela RS – 01786/07 – Doe 09/04/07, atua com 40 horas, sendo formada pela FECIVEL, Campus de Cascavel em Biologia; O Secretário efetivo Luiz Carlos Albinati atua com 40 horas, fez curso de aperfeiçoamento PROFUNCINÁRIO em Gestão Escolar. Equipe Pedagógica, com duas pedagogas, Lécia Eny Melcher atua com 40 horas, sendo formada pela UNICENTRO, Campus de

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Guarapuava em Pedagogia e Rose Mary Maciel atua com 20 horas, sendo formada pela TUIUTI, Campus de Curitiba; Equipe Administrativa, com dois funcionários sendo um formado em História pela FAFIPAR, outro concluindo o curso de História na FAFIPAR e o outro cursando Ciências na Federal. Equipe Docente, com vinte e quatro professores todos com formação acadêmica, destes quatro são mestres e uma doutoranda; dois professores concluíram o PDE e atualmente um professor está cursando. Agente Operacional, com cinco funcionários, uma fazendo o curso de Pedagogia, e os demais com o Ensino fundamental e médio.

O processo de reconhecimento do estabelecimento encontra-se em andamento na Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

1.5. DINÂMICA DO COTIDIANO ESCOLAR

As salas recebem constantemente alunos que vêm transferidos, alguns dos motivos detectados são: mudança de cidade, famílias carentes que não têm residência fixa e mudam de residência dentro da própria cidade, alunos que passam a morar com outros membros da família (avós, tios...).

O número de alunos por sala é de 35 alunos aproximadamente.Os professores têm data determinada para entregar as notas,

sempre uma semana antes do conselho de classe, estas datas estão estabelecidas no Calendário Escolar, e são repassadas para a secretaria que as digita e imprime.

A data e a forma de como são entregues os boletins são determinada em conselho de classe.

O quadro funcional da unidade é em sua maioria formada por profissionais efetivos, com formação acadêmica em sua área, destes quinze tem pós-graduação e quatro são mestre e uma doutoranda.

A interação entre os alunos é boa, tendo algumas desavenças entre eles que são normais, tanto dentro como fora da sala, e muito mais quando se trata de uma escola pequena.

Quanto ao relacionamento de professor e alunos podemos dizer é uma relação boa, pois os professores estão sempre fazendo o possível para que haja um bom relacionamento na classe e assim como resultado tendo um bom aprendizado e disciplina.

Em relação aos técnicos operacionais, equipe administrativa e equipe docente o relacionamento é muito bom, pois sempre que possível estão trocando ideias e experiências.

A Associação de pais, mestres e funcionários da escola mantêm um relacionamento cordial, reunindo sempre que solicitado ou quando houver necessidade de seus membros.

O Conselho Escolar atua sempre em consonância com as necessidades da escola, dando suporte a gestão democrática.

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O Grêmio Estudantil está em fase de implementação, para tanto estamos articulando palestras com os alunos para explanar o funcionamento do mesmo.

No âmbito das salas onde serão desenvolvidas as práticas, notamos que os professores possuem praticamente as mesmas formas de trabalho e relacionamento com seus alunos. Pois ao ministrar as aulas são dedicados, comprometidos e muito profissionais, quando são solicitados pelos alunos, fazem o atendimento individual de forma paciente e comprometida, sempre aproveitam a dúvida de um e já explicam para a turma toda.

Os encontros pedagógicos realizados na escola entre os professores, direção e equipe pedagógica, acontecem bimestralmente onde durante meio período são convidados pais para participarem, pois vários são os assuntos de interesse deles, desde avisos gerais, assuntos relacionados as normas e melhorias da unidade e temas para estudo.

“Se realmente é o caminhar que faz o caminho” (Enquanto Houver Sol, Titãs), então a escola poderá ter muitas saídas. Mas é necessário que assuma uma postura crítica diante das suas práticas e busque a dimensão do espaço escolar.

Durante o ano letivo são realizados projetos envolvendo esportes, danças e datas comemorativas, bem como os já desenvolvidos pelo governo (Viva Escola, 2º Tempo, Sala de Apoio, etc.), objetivando a interação escola/comunidade ocupando o ócio do alunado e oportunizando atividades extras curriculares, artísticas que contemplam futuramente o mundo do trabalho.

1.6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ESCOLAR

A Escola Estadual "Professor Paulo Freire" Ensino Fundamental oferece o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, grade curricular (anexo 2) e tem capacidade para atender dezesseis turmas de até 35 alunos. As atividades escolares desenvolvem – se em dois turnos, conforme especificado no Quadro Demonstrativo de Ocupação Física do estabelecimento:PERÍODO: Diurno

SÉRIES:5ª a8ª/EF

TURMAS: 16

Nº DE ALUNOS: 413

MANHÃ 5ª Série A 22MANHÃ 5ª Série B 21TARDE 5ª Série C 19TARDE 5ª Série D 19TARDE 5ª Série E 22MANHÃ 6ª Série A 30MANHÃ 6ª Série B 30TARDE 6ª Série C 25TARDE 6ª Série D 23

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TARDE 6ª Série EMANHÃ 7ª Série A 34MANHÃ 7ª Série B 33TARDE 7ª Série C 33MANHÃ 8ª Série A 28MANHÃ 8ª Série B 28TARDE 8ª Série C 26

Manhã: início às 07h30min horas e término às 11h45 min.Tarde: início às 13h00min horas e término às 17h15 min. A escola proporciona aos alunos da 5ª série sala de apoio.A escola atende 413 alunos nos dois períodos, matutino e

vespertino, sendo as aulas de 50 minutos.As aulas do período matutino iniciam as 07h30min, seguindo a

sequência:1ª aula das 07h30min às 8h20min;2ª aula das 8h20min às 9h10min;3ª aula das 9h10min às 10:00h;Das 10:00h às 10h15min intervalo;4ª aula das10h15min às 11h05min;5ª aula das 11h05min às 11h55min.As aulas do período vespertino iniciam ás 13:00h e seguem a

seguinte sequência.1ª aula das 13:00 às 13h50min;2ª aula das 13h50min às 14h40min;3ª aula das 14h40min às 15h30min;Das 15h30min ás 15h45min intervalo;4ª aula das 15h45 às 16h35min;5ª aula das 16h35min às 17h25min.Temos uma sala adaptada para sala de apoio, e Laboratório de

informática .A sala de apoio funciona:– Terça-Feira português e matemática,– Quinta-Feira português e matemática.

Das 8:00h às 11:00h com intervalo de 15minutos, no período matutino e das 13:00h às 16:35h com intervalo de 15 minutos, no período vespertino, tem frequentes em torno de 20 alunos

1.7. HORA – ATIVIDADE

A organização da hora – atividade dos professores foi planejada conforme a disponibilidade destes, pois procuramos adaptar quando possível à aglutinação de área afim, conforme anexo 3.

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1.8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTABELECIMENTO

Conselho EscolarDireção GeralAgente Operacional IIEquipe PedagógicaEquipe DocenteEquipe DiscenteAssociação de Pais e Mestres e Funcionários Grêmio EstudantilAgente operacional IIAgente operacional I Órgãos Complementares (Patrulha Escolar, Conselho Tutelar,

UFPR).

1.9. RECURSOS HUMANOS

Os trabalhadores em educação que atuam na escola são concursados ou contratados pela Secretaria de Estado da Educação, atuando em diversas áreas. A direção geral é exercida por um professor concursado. Fazem parte do Conselho Escolar 15 membros tendo representatividade todos os segmentos da comunidade escolar.

1.10. RECURSOS FÍSICOS

08 Salas de aula 01 Secretaria/Sala da Pedagoga 01 Sala dos professores 01 Cozinha /Depósito para alimentos Sanitários

Laboratório de informática/Biblioteca.

1.11. RECURSOS MATERIAIS

TelevisorDVDComputadores e Impressoras (secretaria)Computador e Impressora (professores)Aparelho de somPrateleiras de açoArmários de aço

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1.12. CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar anual do estabelecimento de ensino será elaborado de acordo com o disposto no artigo da LDB (Lei nº. 9394 / 96), resoluções e instruções normativas oriundas da Secretaria de Estado da Educação. Obedecerá a carga horária de 200 (duzentos) dias letivos e 800 (oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar, foi aprovado pelo Conselho Escolar ata nº. 20/08 e pelo Núcleo Regional de Educação. A cópia do calendário Escolar, aprovado pelo Núcleo Regional de educação para o ano letivo em vigor, permanecerá nos anexos 4.

1.13. MATRÍCULA

A matrícula será feita de acordo com as vagas ofertadas em cada período, exigindo-se para matrícula inicial na 5ª série do Ensino Fundamental o comprovante de conclusão das séries iniciais (1ª a 4ª séries). Exigir-se a para matrícula:

- Comprovante de residência, xérox da certidão de nascimento ou da carteira de identidade.

-Apresentação de escolarização consoante com as determinações da legislação vigente.

1.14. ATIVIDADES ESCOLARES

▪ Participação dos alunos no projeto Viva Escola;▪ Participação dos alunos no Programa Segundo Tempo;▪ Sala de Apoio da Aprendizagem;▪ Projeto Leitura;▪ Participação da Comunidade escolar no programa de Prontidão

Escolar Preventiva;▪ Palestras com profissionais de áreas diversas;▪ Comemoração festiva do “Dia da Consciência Negra”;▪ Gincana Cultural e Esportiva com oficinas variadas;▪ Dia das Mães;▪ Passeios Culturais e Ecológicos;▪ Jogos e torneios esportivos;▪ Grupos de Estudos para os professores;▪ Reuniões mensais e bimestrais com professores;▪ Cursos de Formação Continuada para professores.

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1.15. RECURSOS FINANCEIROS

Os recursos financeiros são provenientes do: a) Fundo Rotativo: instrumento criado por lei para viabilizar o

repasse de recursos ao estabelecimento de ensino da rede pública estadual, para manutenção de prédios e equipamentos e para outras despesas relacionadas à educação.

As verbas que o estabelecimento tem recebido são aplicadas de acordo com o Plano de Aplicação, elaborado pelo Conselho Escolar do colégio e membros da APMF.

As prestações de contas são apresentadas, conforme orientações da SEED, nas datas e prazos estabelecidos.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários: proporciona fundos para reparos e concertos, compra de materiais didáticos e de consumo, proveniente de eventos beneficentes.

1.16. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ESCOLA

A participação dos pais na escola é significativa, sempre atendem ao chamado da escola, tanto para reuniões na resolução de problemas da escola ou de seus filhos, como para entrega de boletins ou para as festividades. Na realização do Projeto Consciência a participação dos pais foi em número satisfatório.

1.17. SISTEMA DE APRENDIZAGEM

O Sistema de Aprendizagem parte da premissa que, em plena era do conhecimento, os membros da comunidade escolar têm sempre o que ensinar e o que aprender.

Embora todos sejam considerados provedores e usuários de informação e conhecimento, é essencial, no entanto, implantar um sistema de aprendizagem centrando no aluno e orientado/mediado pelo professor.

A aprendizagem, volta se, em termos gerais, para a formação de um cidadão autônomo, disposto a intervir, de maneira ativa e equilibrada, em uma sociedade sujeita as rápidas inovações sociais e tecnológicas.

Para viabilizar estas intenções, o currículo do ensino fundamental adota a base nacional comum, complementada por uma parte diversificada, voltada para as características regionais, ou seja, pela inserção no Mercosul se faz necessário o ensino da Língua Espanhola, porém a escola adota o inglês pela falta de professor qualificado.

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A organização disciplinar é feita de maneira a assegurar o relacionamento de conteúdos, evitando, no educando, uma visão parcelada e fragmentada da realidade, considerando que desempenho do cidadão ocorre de maneira integrada.

1.18. AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação da aprendizagem elaborados pela Escola, obedecerão ao disposto na Deliberação nº. 07 / 99 – CEE, Capítulo III, Seção I, que trata da verificação da aprendizagem e da recuperação de estudos a qual estabelece que “o ato de avaliar deve ser entendido como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir lhes valor.”

O processo de avaliação deve ser diagnóstico, contínuo, progressivo e cumulativo, visando os objetivos de ensino ou a programação curricular da Escola. Tomando como base essa premissa, o professor através da avaliação, poderá fazer uma reflexão contínua sobre a sua prática e instrumentos de trabalho, como por exemplo, se os objetivos propostos na programação curricular estão sendo alcançados, planejando a retomada de conteúdos e os aspectos que devem ser revistos. Esse procedimento ajudará a definir prioridades, dando um maior apoio às ações educacionais. Tanto para a escola quanto para o aluno a adoção dos critérios de avaliação orientados pela Deliberação n.º07 / 99 – CEE garantirão a verificação e conscientização de suas conquistas, dificuldades e necessidades de ajustes para a obtenção de melhores resultados, possibilitando tanto ao professor quanto aos alunos uma análise conjunta da realidade na busca de formas apropriadas para a continuidade dos trabalhos educacionais.

Para que esse processo se efetive, é necessário que o passo inicial se dê a partir de uma avaliação investigativa inicial que informará ao professor sobre os elementos que o aluno já domina sobre determinado conteúdo, dando – lhe condições de estruturar seu planejamento, definindo o nível de profundidade em que os temas devem ser abordados.

Essa avaliação inicial pode se realizar no interior de um processo ensino-aprendizagem, pois os alunos põem inevitavelmente em jogo seus conhecimentos prévios ao enfrentar qualquer situação didática.

A avaliação é uma busca transformadora da realidade do educando que deve partir conhecimento trazido por este, explorando todas as suas potencialidades.

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Como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino, é um dos maiores desafios da educação, ocorrendo durante todo o desenvolvimento do processo, envolvendo professor, alunos, pais e a comunidade escolar, devem dar ao professor a possibilidade de tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações que se apresentam no cotidiano escolar.

Dessa forma, o procedimento contínuo de avaliação proporcionará dados que permitam ao estabelecimento promover a reformulação do currículo da instituição de ensino conforme se torne necessário.

1.19. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS

A proposta do Ensino fundamental aponta em direção as bases antropológicas, onde o que nos interessa é o homem concreto, isto é, o homem como síntese de múltiplas determinações, o que vale dizer, o homem como conjunto das relações sociais. Na concepção de educação, a finalidade é formar cidadão capaz de analisar, compreender e intervir na realidade, visando ao bem-estar do homem, no plano pessoal e coletivo. Para tanto, este processo deve desenvolver a criatividade, o espírito crítico, a capacidade para análise e síntese, o auto conhecimento, a socialização, autonomia e a responsabilidade. A formação deste aluno deve ter também, como alvo, a aquisição de conhecimentos básicos e preparação científica e a capacidade para utilizar as diferentes tecnologias existentes na atualidade. Desta forma, é possível a formação de um homem com aptidões e atitudes para colocar- se a serviço do bem comum, possuir espírito solidário, sentir o gosto pelo saber, dispor se a conhecer se, a desenvolver a capacidade afetiva e a possuir visão inovadora. Estimular no aluno a formação da consciência crítica sobre tudo o que o cerca dentro do ponto de vista da classe trabalhadora, aproximando-o do saber socialmente construído onde é preciso buscar o aprofundamento da compreensão de como se constrói socialmente o princípio educativo como mediação facilitadora para o ingresso no mercado de trabalho. O aprendizado deve contribuir não só para o conhecimento técnico, mas também para uma cultura mais ampla, desenvolvendo meios para interpretação de fatos naturais, a compreensão de procedimentos e equipamentos do cotidiano social e profissional, assim como para a articulação de uma visão do mundo atual e social. Deve propiciar a construção de compreensão dinâmica da nossa vivência material, de convívio harmônico com o mundo da informação, de entendimento histórico da vida social e produtiva, de percepção evolutiva da vida, do planeta e do cosmos, enfim, um aprendizado com caráter prático e crítico e uma participação ativa no processo histórico.

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Para que essa concepção seja realmente efetivada toda a escola e sua comunidade, não só de professores e o sistema escolar, precisam se mobilizar e promover a transformação educacional pretendida.

O processo de ensino-aprendizagem tem por finalidade propor atividades cognitivamente significativas que permitem ao aluno estabelecer relações entre o cotidiano e o cientifico, o racional e o afetivo, o público e o privado, o individual e o coletivo.

A aquisição dos conteúdos sistematizados implica no domínio da língua falada e escrita, princípios da reflexão matemática, noções espaciais e temporais que organizam a percepção do mundo, princípios da explicação científica, convívio com a arte e as mensagens estéticas, educação para o movimento e para a cidadania, exigindo, portanto, o reconhecimento de alguns critérios do convívio coletivo.

O ambiente de trabalho necessita de biblioteca, laboratórios, salas de aula, além da parceira efetiva escola/família, concretizada em palestras, debates, excursões de estudo. Esta prática pedagógica considera as mudanças culturais vividas na atualidade, a complexidade presente no mundo, a diversidade e o avanço tecnológico e da globalização econômica e propõe ao professor uma postura de mediador.

O processo de avaliação é bimestral, contínua e praticada sob forma de atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem, tendo por base seus aspectos essenciais e, como objetivo final, uma tomada de decisão que direciona o aprendizado e, consequentemente, o desenvolvimento do aluno. Seu registro é expresso em documento próprio, considerando a atuação do mesmo frente ao processo ensino-aprendizagem.

Ao aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem e necessidades especiais, são oferecidos momentos de orientação e recuperação conforme prevê a legislação em vigor.

É desejo que o processo de aprendizagem que se desenvolve de 5ª a 8ª série possibilite a todo aluno condições de inserção crítica na realidade bem como incentivo para continuidade dos estudos. As atividades têm o objetivo de fazer o aluno pensar, raciocinar, refletir, questionar, criar, desconstruir e reconstruir, permitindo sempre novos desafios e novas experiências buscando a sua interação plena na sociedade.

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2. MARCO CONCEITUAL

2.1. PRINCÍPIOS NORTEADORES

A abordagem do Projeto Político Pedagógico segue os seguintes princípios norteadores:

Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;Qualidade na construção do conhecimento;Liberdade para tomada de decisões;Liberdade de aprender, ensina, pesquisar e divulgar a cultura,

o pensamento, a arte e o saber;Gestão democrática e participativa;Valorização dos profissionais da educação escolar;Respeito as diferenças individuais de um modo geral;Convívio ético e solidário;Promoção da dignidade e dos direitos humanos;Garantia do padrão de qualidade;Valorização da experiencia extracurricularCirculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas

pedagógicas.A Constituição Federal de 1988, seu inciso I do artigo 206, que

se refere à igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. A partir da leitura do inciso I, deduzimos que a igualdade de condições segue duas vias:

a) igualdade de acesso à escola;b) igualdade de permanência na escola.A igualdade para o acesso e permanência na escola é na

verdade uma igualdade moral, isto é, se a educação é um direito de todos e dever do Estado, é Incumbência moral do Estado reconhecer que as crianças, marginalizadas social e economicamente, são, juridicamente, portadores dos mesmos direitos que proveem do Poder Público e que definem sua dignidade como pessoa humana.

A igualdade de acesso à escola é a principal garantia, pelo poder público, de ingresso dos alunos no sistema escolar.

O simples acesso, materializado através da matrícula escolar, é ponto de chegada à escola, mas é o princípio de permanência que dá garantia da saída do educando do sistema. O acesso está para o ingresso assim como a permanência é a garantia do educando se tornar egresso.

Assim o PPP assegura a todos os alunos aprendizagens de qualidade em condições de igualdade de oportunidades, determinado pelos modos como os professores lidam com a crescente diversidade dos alunos e com conhecimentos trazidos por eles e pelas novas tecnologias. A maioria das iniciativas de política educativa promove a qualidade nas práticas de ensino tendo o seu núcleo na questão da diversidade. Projetos mais específicos, visavam consolidar formas de lidar curricularmente com a diversidade dos alunos.

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Projetos de flexibilização curricular, também são utilizados como currículos alternativos, educação intercultural, educação inclusiva, educação para a cidadania, etc.

Tendo preocupação mais consciente e real na promoção da qualidade de aprendizagens para todos.

A ação pedagógica busca capacitar e desenvolver cada educando para aprender, pesquisar, manifestar suas ideias e aptidões, para posteriormente seguir sua vocação e formar sua própria consciência e personalidade. Sendo capaz de ser crítico e ético e apreender conviver com as diferenças.

Levando em consideração as necessidades, limitações, expectativas e potencialidades dos envolvidos, bem como, as condições, os recursos e instrumentos pedagógicos existentes no ambiente escolar. A liberdade de ensinar é a garantia de padrão de qualidade compreende um ensino livre e democrático, que respeita as diferenças e difunda a tolerância, voltada para a difusão dos valores humanos e da consciência social, colaborando assim para que a escola se torne um instrumento de desenvolvimento do país e de redução das desigualdades sociais. Formar cidadãos críticos e independentes, comprometidos com os ideais democráticos e com as necessidades presentes e futuras da comunidade.

Para Paulo Freire (1996) ensinar exige: a) consciência de que o sujeito é um ser inacabado; b) respeito à autonomia do sujeito educando; c) bom senso;d) humildade, tolerância; e) apreensão da realidade, curiosidade;f) alegria e esperança;g) convicção de que a mudança é possível, ainda que, muitas vezes, seja difícil; Por tanto esse é o compromisso da escola para que exista

respeito, com o aluno. A gestão democrática proposta no PPP tem os princípios a autonomia e participação. Autonomia apresenta a ideia de liberdade total ou independência, quando temos de considerar os diferentes agentes sociais e as muitas interfaces e interdependências que fazem parte da organização educacional. Por isso, desarticulação total entre as diferentes esferas, ou o domínio de um determinado grupo, ou, ainda, a desconsideração das questões mais amplas que envolvem a escola.

A participação, é exercida em diferentes níveis, no momento do planejamento da escola, de execução e de avaliação, ou em convidar a comunidade para eventos ou para contribuir na manutenção e conservação do espaço físico. Portanto, esta presente na rotina da escola a participação na discussão da gestão na escola e nos espaços de definição da política educacional.

A autonomia pedagógica permite a cada escola elaborar e aprovar seu próprio regimento, observando as diretrizes gerais do sistema educacional e contemplando suas especificidades. O regimento é um documento construído coletivamente e capaz de dar

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conta das relações efetivadas entre as pessoas que constituem a comunidade escolar. Do mesmo modo, a gestão dos recursos financeiros destinados à escola passa por um coletivo no que diz respeito à destinação e à aplicação desses recursos, constituindo, também, espaços de autonomia. Gestão administrativa, a escola promove a qualificação permanente de seus profissionais, identificando com clareza as necessidades de formação continuada.A administração pedagógica, é voltada para a formação do aluno, realizada na relação básica que se estabelece na escola, a relação ensino-aprendizagem. As demais dimensões da gestão educacional (de pessoal, financeira e de recursos materiais) estão voltadas para atender à essência pedagógica da atividade educacional. (MARTINS, 2001. p. 333)

2.2. FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

Para a Escola Estadual Professor Paulo Freire a visão contemporânea de educação traz uma nova relação entre professor – aluno – conhecimento. O aluno torna se construtor de seu próprio aprendizado, cabendo ao professor a função de orientador/mediador/colaborador mantendo uma relação interativa com esse aluno e o seu conhecimento.

O professor cria situações favoráveis e significativas de aprendizagem, tendo a preocupação de verificar e observar qual a bagagem de conhecimento que o aluno traz consigo. O professor e autoridade competente, que direciona o processo pedagógico, que interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento enquanto especificidade da relação pedagógica.

2.3. OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

A Escola Estadual Professor Paulo Freire considera o aluno um sujeito bio-psico-sócio-cultural e politicamente inserido no presente; ativo, dinâmico, co-participante do processo educativo, trabalhando com e a partir de conteúdos e modelos atuais, relacionados ao presente da comunidade. Dentre alguns objetivos da instituição destacam-se:

Estimular no educando o espírito crítico;Criar condições para o educando vivenciar os valores sociais;Criar condições para o educando vivenciar em uma sociedade

em constante mudança;Preparar o educando para tomar iniciativas e ser um agente

transformador;Estimular no aluno o exercício consciente da cidadania;Respeitar e atender as diferenças individuais do educando;

Formar cidadãos emancipados.

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2.4. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

O ensino Fundamental deve estar comprometido com a democracia e a cidadania, visando as seguintes metas:Respeito aos direitos humanos e exclusão de qualquer tipo de discriminação, nas relações interpessoais, públicas e privadas;

- Igualdade de direitos, de forma a garantir a equidade em todos os níveis;

- Participação como elemento fundamental à democracia;- Co-responsabilidade pela vida social como compromisso

individual e coletivo.Considerando o mundo atual, a escola deverá ser um espaço

social responsável pela apropriação do saber universal.Entendemos que é função da escola a socialização do saber

elaborado a todos, entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade.

Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite a reproduzir a realidade socioeconômica em que está inserida deve ter uma gestão democrática onde os princípios que norteiam esta gestão sejam vivenciados como:

* Descentralização.* Administração das decisões.* As ações devem ser elaboradas e executadas de forma não

hierarquizada.* Participação, todos os envolvidos no cotidiano escolar devem

participar da gestão: professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola.

* Transparência, qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser de conhecimento de todos.

A Gestão Democrática é formada por alguns componentes básicos: constituição do Conselho escolar; a atuação efetiva das instâncias colegiadas; elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretora;

É neste universo que o educando vivenciará situações diversificadas que favoreçam o aprendizado para cultivar valores, dialogar e participar ativamente da vida científica, cultural, social e política.

Nossa escola é democrática e aceitará a participação popular garantindo a inclusão de todos os alunos, ou sejam críticos, que buscam respostas as suas inquietações; reflexivos, que buscam a verdade através de pensamentos lógicos; participativo, que estão comprometidos com a construção da história resolvendo os

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problemas da sua época; ou pesquisadores, se apropriando do conhecimento produzido historicamente pela humanidade.

Para tanto se faz necessária a busca de uma sociedade isenta de seletividade e discriminação; libertadora; critica; reflexiva e dinâmica, onde homens e mulheres sejam sujeitos de sua própria história.

Inspirando no respeito as liberdades individuais e sociais, instrumento que influencia na transformação da realidade através de relações recíprocas, onde estabelece uma correlação entre ação/reflexão/ação, superando a subjetividade, a construção e reconstrução de experiências objetivas, participando e agindo nas mudanças sociais.

A relação pedagógica na Escola Estadual Professor Paulo Freire acontece de forma harmoniosa, resguardando a autonomia para com o outro, onde todos são sujeitos de suas ações e relações.

Educadores e educandos são considerados sujeitos da educação com igualdade de valores e interesses, desenvolvendo consciência crítica e objetivando ações educativas, fundamentada nos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, autonomia, gestão democrática.

Partindo disso pretende-se formar uma escola de qualidade, com espaço cultural de socialização e desenvolvimento dos educandos, preparando-os para o exercício de direitos e cumprimento de deveres, sinônimo de cidadania e qualificação para o mundo do trabalho.

2.5. O QUE QUEREMOS?

A escola que queremos tem em vista a qualidade da formação a ser oferecida a todos os estudantes, considerando os interesses e necessidades de comunidade escolar.

Para que os objetivos sejam atingidos, queremos uma escola com toda a infra-estrutura necessária: funcionários suficientes, espaço físico adequado, menor número de alunos por sala, 35 no máximo, informatizada, com um ensino de qualidade que priorize o conhecimento científico, valorizando a sua história e que atenda as suas reais necessidades. Uma escola integrada a comunidade, em que todas as pessoas envolvidas participem das decisões, atuando conjuntamente e democraticamente.

Defendemos uma educação com ação pedagógica que intervenha exatamente onde se coloca a vida do homem, formando alunos críticos, que respeitem e saibam impor respeito, que conheçam seus direitos e deveres, conscientes do que querem para o futuro e preparados para interagir na sociedade.

Queremos uma escola onde os educadores atuem gostando do que fazem que saibam contagiar os alunos, responsáveis e compromissados com a educação, que respeitem e valorizem as

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diferenças individuais, que busquem um ensino dinâmico, oportunizando a troca de ideias e experiências.

Enfim, queremos uma escola que atenda as necessidades do aluno, preocupada com o seu pleno desenvolvimento: bio-psico-socio-cultural, desenvolvendo-o como um todo. Queremos formar sujeitos conscientes e capazes de atuar na sociedade como cidadãos transformadores do meio em que vivem, lutando por uma sociedade crítica, igualitária, justa e segura, onde todos possam ter qualidade de vida.

3. MARCO OPERACIONAL

A escola é espaço de socialização do conhecimento científico, como também de formação para o exercício de cidadania plena do educando em busca da sua emancipação.

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Mesmo diante das dificuldades estruturais encontradas, procura-se agrupar as crianças para que juntas, com novas intervenções tenham alternativas variadas para evoluir; atividades individuais ou em grupos, intervenções como os colegas (alunos), atividades coletivas, atendimento individual, auxilio do professor, utilizando questionamentos do por que, para que e onde.

Como educadores, é dada a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, também respeitando o ritmo de cada um, seus valores e capacidades individuais.

Para exemplificar esse proposto, a escola elabora e desenvolve alguns projetos nos quais são levantadas questões pertinentes à realidade vivida como: trabalhos manuais e artesanais, procurando incentivar o gosto pela arte, pela dança, teatro, representações; gincanas e jogos inter-salas, participação dos alunos em projetos de nível estadual como Fera, o Viva a Escola onde se desenvolve o gosto pela leitura e a preservação da Mata Atlântica, o Projeto Segundo Tempo entre outros. A organização da comunidade escolar prioriza a participação de todos os que integram a comunidade cujas decisões a serem adotadas privilegiam o coletivo

Para a concretização destes projetos, são realizadas reuniões, debates, palestras e promoções, tendo como ponto de partida os professores e alunos iniciados em sala de aula. Após, cabe os pais e comunidade em geral acompanhar e participar ativamente junto a escola, procurando estar inserido no processo.

Como educadores, devemos procurar nos capacitar e nos atualizar constantemente a fim de podermos intervir com qualidade no processo ensino – aprendizagem.

Para tanto, educar para a cidadania é colocar o sujeito no centro do processo de mudança. Queremos colaborar na formação de uma pessoa que se reconheça como parte integrante de um grupo social e histórico, que assuma a responsabilidade de ser sujeito de sua história e da sociedade, capaz de resolver seus próprios problemas e refletir sobre as dificuldades coletivas.

Queremos que a escola tenha como finalidade a integração e a igualdade entre todos, possibilitando uma compreensão mais clara do mundo em sociedade. Levar os alunos e se conhecerem melhor e assim se localizarem no meio onde vivem e no mundo.

Sabemos que os conhecimentos que a escola trabalha só fazem sentido e estes produzem mudanças positivas, concretas na vida de cada um e também no coletivo da comunidade onde está inserido, quando realmente forem interiorizados alguns conhecimentos básicos assistidos pelos educandos e mediados através escola.

Considera na prática pedagógica, relação professor – aluno, deve ser uma relação interativa, onde ambos são sujeito ativo no processo ensino aprendizagem. O aluno deve sentir-se seguro para questionar, argumentar, opinar.

O professor precisa buscar formas de enriquecer suas aulas utilizando mecanismos criativos que ultrapasse o ensino sistemático, seja com a utilização de vídeos, pesquisa de campo, contanto com

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outra instituição, livros e revistas, experimentações, fazendo parte do desenvolvimento pleno de seus alunos.

A utilização dos recursos humanos é considerada pela nossa escola um elemento indispensável para a qualidade do processo ensino – aprendizagem, uma vez que o sujeito aprende melhor e internaliza mais facilmente o que é trabalhado em contato com outras pessoas e interagindo com elas.

A condição imprescindível para os projetos serem executados com qualidade, é levar em conta a formação qualificada dos professores, sua boa vontade para atuar, pois esta perspectiva de trabalho exige muito estudo, reflexão, disponibilidade e assessoramento para desenvolvê-los, dentro de currículos flexíveis, interdisciplinares e direcionados para uma educação cidadã.

Durante os dias que são destinados ao planejamento, procura-se construir um espaço de reflexão e estudo sobre a função social e pública da escola, bem como a compreensão do momento histórico em que vivemos, procurando aprofundar os conteúdos, o serviço de apoio técnico pedagógico que tem por finalidade assessorar no que diz respeito a fundamentação teórico metodológico.

A recuperação paralela deve ser contínua e acontece na medida em que o professor detecta as dificuldades na aprendizagem, é oferecido um reforço para compreensão e superação da defasagem, através da aplicação de novos instrumentos para a apropriação do conteúdo estudado, entre eles, oralidade, jogos, pesquisa coletiva e individual, socializações, vídeos, dramatização, entre outras.

Leva-se muito em conta também a necessidade e a importância da avaliação, que, por sua vez, deve ser feita constantemente, sempre relacionada aos objetivos que juntos foram traçados. Também em relação à metodologia usada, as relações que são estabelecidas, ao desempenho de cada função assumida:

Direção: A função da diretora, e responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no PPP do estabelecimento de ensino;

Equipe pedagógica: A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no PPP e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

Equipe administrativa: A função do agente educacional II é exercida por profissionais que atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática. O secretário escolar é indicado pela direção e designado por ato oficial conforme normas da SEE. Compete a ele coordenar os demais funcionários as atividades administrativas referentes ao registro escolar do aluno, a vida legal do estabelecimento, a matrícula, transferência e conclusão de curso entre. O funcionário designado para biblioteca/sala de informática é indicado pela direção e deve assegurar a organização e funcionamento dos mesmos.

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Professores: A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitado. Cabe ao professor cumprir a função social da escola, participar da elaboração da proposta pedagógica, elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta da escola, zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento, ministrar os dias letivos e hora aula estabelecidos além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional, escolher juntamente com a Coordenação Pedagógica livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da escola, desenvolver as atividades de sala de aula tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno, proceder à avaliação da aprendizagem, promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional.

Agente Operacional I: os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado. Compõem os Serviços Gerais, servente, merendeira, inspetor de alunos.

Compete ao servente: efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares; solicitando ao diretor a aquisição do material e produtos necessários ao desempenho da função; efetuar tarefas correlatas a sua função.

Compete à merendeira: preparar e servir a merenda escolar, controlando quantitativamente e qualitativamente; informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição de estoque; conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho e higiene, procedendo a limpeza e arrumação; efetuar tarefas correlatas à sua função.

O processo de avaliação do desenvolvimento da escola, bem como seu resultado, é concebido de forma coletiva, ou seja, com a colaboração de todos os envolvidos.

Não podemos mais pensar que a avaliação nas escolas se refere apenas à aprendizagem dos estudantes, sem considerar o todo da escola. Porém, no referente à aprendizagem dos alunos, deve haver o “olhar centrado” do professor sobre a produção dos mesmos (suas ações, compreensão e interpretação – aluno como um todo).

A avaliação não é apenas uma quantificação apresentada em notas, deve ser entendida e trabalhada como a transferência do que se aprendeu para o cotidiano, bem como a prática de quem ensina, constituindo assim, o processo de ensino e a aprendizagem.

Avaliar faz parte do projeto de construção da sociedade que desejamos, da formação de um cidadão capaz de refletir, resolver problemas, decidir e atuar na sua comunidade, pois ao ser avaliado, seu desempenho será enriquecido, desde que seja levado em conta o ponto de partida, elevando-o a uma compreensão cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo.

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Identificar as dificuldades enfrentadas e perceber o caminho que precisa ser seguido para superá- las, é uma das formas de superação do sujeito para que os riscos e ameaças externas não sejam vistos como fatores de desestruturação, mas oportunidade de criar um novo modelo de ensino.

O Projeto Político Pedagógico deve constituir-se como ponte entre o ontem, o hoje e o amanhã, pois é esta visão de integração histórica que nos permitirá preservar nossa importância institucional. Dessa forma, estaremos prontos a superar os obstáculos do presente e a encarar os desafios que já se desenham no horizonte.

O conteúdo programático de sua matriz curricular, atendendo a Lei de Diretrizes e Bases (L.D.B. 9394/96), se compromete com valores e conhecimentos que viabilizam a participação efetiva do aluno na vida social, como:

Posicionamento em relação às questões sociais e visão da tarefa educativa como intervenção intencional no presente;

Tratamento de valores como conceitos reais, inseridos no contexto do cotidiano;

Inclusão dessas perspectivas no ensino dos diversos conteúdos escolares.

A inclusão de temas sócios – culturais (ética, diversidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo) nas disciplinas e corresponde aos preconizados por: urgência social, abrangência nacional, favorecimento na compreensão da realidade social.

Serão agregados, sempre que possível, as temáticas que evidenciem os contextos da comunidade.

O aprendizado dos conteúdos sistematizados implica o domínio da língua falada e escrita, princípios da reflexão matemática, noções espaciais e temporais que organizam a percepção do mundo, princípios da explicação científica, convívio com a arte e as mensagens estéticas, educação para o movimento e para a cidadania, exigindo, portanto, o reconhecimento de alguns critérios do convívio coletivo.

3.1. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

O número de alunos por sala de aula, definido de acordo com critérios técnicos e pedagógicos, deve ser tal que possibilite adequada comunicação do aluno com o professor e aproveitamento eficiente e eficaz:

Máximo de 35 alunos por classe. A escola atende 413 alunos nos dois períodos, matutino e

vespertino, sendo as aulas de 50 minutos.

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No período matutino temos oito salas de aula onde funcionam as séries, 5ªA, 5ªB, 6ªA, 6ªB, 7ªA, 7ªB, 8ªA, 8ªB e uma sala adaptada para sala de apoio, e Laboratório de informática .

No período vespertino temos 5ªC, 5ªD, 5ªE, 6ªC, 6ªD, 6ªE, 7ªC, 8ªC.

A sala de apoio funciona:– Terça-Feira português e matemática no período matutino,– Quinta-Feira português e matemática no período vespertino.

Das 8:00h às 11:00h com intervalo de 15minutos, no período matutino e das 13:00h às 16:35h com intervalo de 15 minutos, no período vespertino, tem frequentes 20 alunos.

As aulas de Educação Física são realizadas no pátio da escola, como o espaço é muito pequeno realizam os jogos na praça de esportes próxima à escola. As atividades de Tênis de mesa são realizadas no pátio da escola.

O Projeto Segundo Tempo, também desenvolvido na escola, atua com o alunado no contra turno, sendo utilizada as dependências da escola, praça de esportes.

Normas de organização e convivência da comunidade escolar privilegiadas no Regimento Escolar.

Estas normas contemplam os princípios que regem as relações profissionais e interpessoais – os direitos e deveres dos participantes do processo educativo – as formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes ambientes escolares: a responsabilidade individual e coletiva, manutenção de equipamentos, materiais, sala de aula e demais ambientes.

Terá como base os seguintes princípios:• Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;• Garantia de qualidade;• Valorização do profissional da educação escolar;• Respeito a liberdade a apreço a tolerância;• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura,

o pensamento, a arte e o saber;• Igualdade de acesso e permanência na escola;• Valorização da experiência extra – escolar;• Vinculação entre a educação escolar, trabalho e as práticas

sociais;• Atendimento ao educando, através de transporte, alimentação

(dever do Estado);• Fixar o calendário escolar, horário das aulas, atividades

escolares, conforme a legislação vigente;• Assegurar o comprimento dos dias letivos e horas–aulas e

estabelecidos• Velar pelo comprimento do plano de trabalho de cada docente;• Prover meios para a recuperação dos alunos de menor

rendimento;Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos

de integração da sociedade com a escola;

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Informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica na elaboração do Projeto Pedagógico da Escola. Participação das comunidades escolar e local e conselhos escolares ou equivalentes;

Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional;

Conteúdo curricular e metodológico apropriado a real necessidade e interesse dos alunos; Condições e espaço físico adequado ao trabalho; Participar de reuniões do processo ensino – aprendizagem com os pais; Orientar e supervisionar as atividades do corpo docente e discente, dentro da escola, as relações com a vida de exterior e o intercâmbio entre si e a comunidade escolar; Exigir o tratamento e respeito condigno e compatível com a missão de educar; Propor medidas que objetivam o aprimoramento de métodos de ensino, de avaliação, e atribuições; Frequentar com assiduidades as aulas e demais atividades escolares; Respeitar as normas disciplinares da escola e ter atitude de convivência social;

Utilizar–se das instalações na forma e horário preestabelecidos.

3.2. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

3.2.1. CONSELHO DE CLASSE

É um órgão colegiado e uma instância avaliativa que analisa, discute e delibera sobre os processos de ensino e aprendizagem nos estabelecimentos de ensino.

É um organismo colegiado, constituído no espaço escolar, que prioriza a discussão pedagógica em torno dos processos de ensino, de aprendizagem e de avaliação. É mais do que uma reunião pedagógica, é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.

O Conselho de Classe pode se estruturar a partir de três dimensões:

* O Pré-conselho: este procedimento se configura como oportunidade de levantamento de dados, os quais, uma vez submetidos à análise do colegiado, permitem a retomada e

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redirecionamento do processo de ensino, com vistas à superação dos problemas levantados e que não são privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela disciplina. É um espaço de diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem, mediado pela equipe pedagógica, junto com os alunos e professores, ainda que em momentos diferentes, conforme os avanços e limites da cultura escolar. Não se constituem em ações privativas, implicam em decisões tomadas pelo grupo/coletivo escolar. * O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho (grande grupo), são discutidos os diagnósticos e proposições levantados no pré-conselho, estabelecendo a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagens diferentes nas turmas e não entre alunos.

A tomada de decisão envolve a compreensão de quais metodologias devem ser revistas e que ações devem ser empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma de avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos. A forma como as reuniões são previstas no calendário levam em conta este modelo de Conselho do qual falamos e não aquele que simplesmente legitima o fracasso a partir da sua constatação. A escola tem autonomia para se organizar e realizar reuniões pedagógicas ao longo do ano, desde que, previstas em calendário.

* O Pós-conselho de classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas no Conselho de classe propriamente dito, que podem implicar em: retorno aos alunos sobre sua situação escolar e as questões que a fundamentaram (combinados necessários); retomada do plano de trabalho docente no que se refere à organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação; retorno aos pais ou responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário, entre outras ações. Todos estes encaminhamentos são registrados em ata. No processo de organização do Conselho de Classe é necessário considerar a definição de critérios, os quais devem ser qualitativos e não quantitativos, e que sustentam a função deliberativa e orientam a prática pedagógica. É importante ressaltar que as discussões no Conselho de Classe final, as quais são mediadas pela equipe pedagógica, bem como respaldadas e presididas pela direção escolar devem, por sua vez, se sustentar sobre alguns critérios qualitativos: avanços obtidos na aprendizagem; trabalho realizado pelo professor para que o aluno melhore a aprendizagem, desempenho do aluno em todas as disciplinas, acompanhamento do aluno no ano seguinte, situações de inclusão, questões estruturais que prejudicam os alunos (ex. Falta de professores sem reposição); questões disciplinares não são indicativos para reprovação. A avaliação deve priorizar o nível de conhecimento que o aluno demonstra ter e não suas atitudes ou seu comportamento; Ficou estabelecida que a meta de aprovação e de 90%.

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3.2.2. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A APMF representa o elo entre a família e a escola, onde os pais, os educadores e os segmentos da escola devem desempenhar um papel integrador e de interação social com o objetivo de executar ações que contribuam para um processo de inter-relação e de vida associativa.

Redescobrir, discutir e construir uma nova prática pedagógica exige a efetiva participação de todos os segmentos da escola, tendo cada um sua atribuição específica e responsabilidade integradora para o exercício de uma gestão participativa e democrática. A APMF tem um papel muito importante na vida da escola, pois é ela que luta, trabalha e busca recursos para atender as necessidades imediatas da comunidade escolar.

3.2.3. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado de Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, O Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola. O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem com principal atribuição, discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino. Poderão participar do Conselho Escolar representante dos movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola pública, o qual terá como membro nato o Diretor do estabelecimento de ensino, eleito democraticamente para o cargo, em conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no Presidente de referido Conselho. O Conselho Escolar constituído elegerá seu Vice-presidente, dentro dos membros que o compõe (maiores de 18 anos).

De acordo com o princípio da representatividade e proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

• Diretor; • Representante da equipe pedagógica; • Representante do corpo docente;• Representante da equipe técnico-administrativa e assistentes

de execução;• Representante da equipe auxiliar operacional;

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• Representante dos pais de alunos e/ou responsáveis;• Representante do Grêmio Estudantil e/ou alunos;• Representante da APMF;• Representante dos movimentos sociais organizados na

comunidade.Cabe ao diretor da escolar, suscitar a participação de

representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade, no conselho Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e específica da escola pública..

3.2.4. GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é uma organização diretamente ligada à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), caracteriza-se segundo a Lei Federal no 7.398, de 4 de novembro de 1985 como “entidades autônoma representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicas esportivas e sociais”. Sua importância é fundamental para o desenvolvimento do corpo discente da escola devido o Grêmio ser o espaço apropriado para a aprendizagem do por que, para quê, como e com quem na participação social.

3.3. CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar será elaborado de acordo com a legislação vigente e fixará aos dias letivos, dias de trabalho escolar efetivo, dias de estudo, reuniões pedagógicas, conselho de classe, recurso escolar e eventos programados, em anexo.Sempre que necessário, haverá um projeto para recuperação de aulas, sempre no bimestre.

3.4. SALA DE APOIO

Conforme resolução 208/04 – SEED e Instrução 05/2005 – SUED/DEE,compete a Sala de Apoio atender alunos da 5a série com dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e nos cálculos essenciais, (adição, subtração, multiplicação e divisão).

Os alunos deverão ser encaminhados pelos professores regentes de Língua Portuguesa e Matemática, vindos estes participarem no contra turno, devidamente estabelecido horário e os dias respectivamente da Escola. Tendo uma carga horária de 4 horas semanais por cada disciplina.

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A Sala de Apoio comportará no máximo um número de quinze alunos.

Todas as atividades deverão ser registradas em fichas individuais pelo professor de Língua Portuguesa e Matemática.

Os alunos serão dispensados da Sala de Apoio perante os avanços obtidos no decorrer do atendimento.

3.5. PROGRAMA VIVA A ESCOLA

A escola possui uma turma que tem aulas distribuídas de forma sempre em contra turno e ainda de acordo com a instrução, sempre com carga horária de quatro (04) horas aula semanal para os alunos acrescida de uma hora atividade para o professor, devendo ser prioritariamente em aulas geminadas e em dias não subsequentes. Com no máximo 20 (vinte) alunos.

Propostas relacionadas do Programa Viva a Escola: Professora Daniele: Projeto Preservare – (Desenvolvimento de

uma consciência crítica sobre a problemática ambiental).

3.6. PROGRAMA FICA

No sistema de operacionalização do Programa FICA Comigo Enfrentamento à Evasão Escolar – a atuação da escola é essencial, pois além da família, as instituições educacionais também são responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e social da criança e do adolescente. Os agente desse processo são: o professor, na medida em que, constatada a ausência do aluno no livro de registro de classe, o representante da turma, através de uma ficha vai marcando os dias das faltas dos alunos durante o mês e passa para a equipe pedagógica que faz averiguação das faltas de cada aluno. A Equipe entra em contato com a família para saber o porquê do aluno não ter comparecido durante cinco dias consecutivos ou sete dias alternados no mês, orientando e adotando procedimentos que garantam o retorno do aluno.

Quando as tentativas forem esgotadas, A Equipe Pedagógica preenche e encaminha a ficha do FICA ao Conselho Tutelar que tomará medidas cabíveis.

3.7. CURRÍCULO

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É necessário pensar o currículo como um artefato social e cultural que implica em relações de poder, transmite visões sociais particulares e interessadas. Produz identidades individuais e sociais a partir da seleção de determinados conceitos a serem trabalhados e não pode ser separado do contexto social, uma vez que é historicamente situado e culturalmente determinado.

O currículo escolar vai sendo construído por um processo dinâmico a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, das Diretrizes Curriculares Estadual e das referências locais, produzidas no âmbito do Projeto Político Pedagógico elaborado.

Desta forma, entendido como ato que só se realiza na coletividade e que envolve todas as experiências de conhecimento desenvolvidas pela escola, com o objetivo de produzir identidades (tanto individuais, quanto sociais) e que o currículo constitui-se no principal objeto de atuação dos educadores.

Optamos por uma ação pedagógica, que possibilita ao aluno entrar em contato com suas ideias e hipóteses acerca dos fenômenos estudados para que estabeleça relações entre os saberes que já possuía e nos conhecimentos que virá a construir, criando assim, uma rede de significados consistente.

Acreditamos em um processo de trabalho que enfatiza a curiosidade, o questionamento e a reflexão.

Em todas as disciplinas procuramos:Desenvolver no aluno a capacidade de adquirir os

conhecimentos já elaborados pela cultura e pela ciência, isto é, condições de acessar, selecionar e organizar esse conhecimento;

Desenvolver a capacidade de produzir conhecimentos a partir de aproximações cada vez mais intensas com as informações específicas das diferentes áreas de ensino;

Desenvolver a autonomia em relação à produção e aquisição de conhecimento a partir do exercício sistemático.

A percepção da escrita, a serviço da leitura, como poderosa ferramenta para organização do conhecimento, juntamente com o desenvolvimento de estratégias pessoais de organização individual.

3.8. AVALIAÇÃO

A avaliação se desenvolverá como um trabalho coletivo, envolvendo a Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente, integrados no diagnostico dos problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem, para dar-lhes a solução adequada.

A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

* Avaliação contínua, progressiva e cumulativa, visando os objetivos de ensino ou a programação curricular do Estabelecimento.

* Avaliação diagnóstica, formativa e somativa considerando o nível e os objetivos ou programação curricular a serem alcançados.

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* Avaliação utilizando instrumentos e técnicas variados (testes de aproveitamento escrito e oral, tarefas específicas, trabalhos de criação, observações espontâneas ou dirigidas e discussões, etc.), respeitando-se todos os tipos de trabalho, realizados em sala de aula, a individualidade do aluno e o seu desempenho escolar. Os instrumentos de avaliação serão aplicados a todos os componentes curriculares, independente do respectivo tratamento metodológico.

* Não será permitida avaliação efetuada através de uma única oportunidade de aferição.

* Avaliação realizada a partir de procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários ao ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

* Os procedimentos serão adotados conforme a realidade individual do aluno e o seu domínio dos conteúdos.

* Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem.

* Na avaliação, dar-se-á maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

* Avaliação ao final de um período de trabalho, bimestre, projeto ou sequência didática, subsidiada pela avaliação contínua, através do registro do professor de todas as informações sobre o que o aluno aprendeu ao acompanhá-lo sistematicamente. * Avaliação diversificada, possibilitando avaliar as diferentes capacidades e conteúdos curriculares, utilizando também de diferentes linguagens, como a verbal, a oral, a escrita, a gráfica, e a pictórica de forma a se considerar as variadas aptidões dos alunos.

* Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e cumulativa.

* A avaliação deverá obedecer à ordenação e a sequência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo, considerando os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final possa ser incorporado, expressando a totalidade do aproveitamento escolar. * O resultado da avaliação será apresentado em períodos bimestrais possibilitando a mudança de métodos e adequação dos conteúdos.

O rendimento mínimo exigido pelo Estabelecimento é a média 6,0 (seis vírgula zero) por matéria e conteúdo específico para o Ensino Fundamental.

A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação. A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, levarão em conta o desenvolvimento formativo e cultural do aluno levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas. Os critérios para aprovação obedecerão à média e a porcentagem de frequência estabelecida no regimento escolar do estabelecimento.

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O sistema educacional do estabelecimento deve assegurar a integração de alunos com necessidades especiais, processo cujo sucesso depende da postura adotada tanto pelos professores quanto pelos demais membros da comunidade escolar, que deverão ver qualquer aluno como parte do sistema educacional, realizando avaliações, ajustando-os às necessidades do mesmo (ex: cego=braile, surdo=libras, etc.).

3.9. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Acontece de acordo com a LDB, Lei 9394/96 Art.24, inciso V, onde se verifica a obrigatoriedade de estudos da recuperação ao período letivo.

A recuperação visa suprimir as deficiências na aprendizagem do aluno, dando condições para a aquisição dos conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento e são utilizados instrumentos diversificados para que o aluno apresente melhor desempenho nas atividades realizadas as quais ele não havia obtido a média 6,0 (seis virgula zero).

Os critérios de recuperação de estudos adotados são:* Atendimento individual do aluno a ser realizado pelo

professor da área;* Atendimento em grupos, sob supervisão de um professor da

disciplina; Pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo;* Trabalhos individuais e em equipe, sob a supervisão do

professor;* Todos os alunos têm direito de fazer a recuperação se quise-

rem para melhorar sua média geral. * Se o resultado da recuperação for maior que o da avaliação

ignora-se o de menor valor. O resultado bimestral é comunicado ao aluno e seu responsável através do boletim impresso ou no site do Colégio.

3.10. PROMOÇÃO

A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, expresso na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez), e da apuração da assiduidade.

Serão considerados aprovados os alunos que apresentarem frequência igual ou superior a 75% e Média Anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgulas zero);

Serão considerados reprovados os alunos:Que não obtiverem média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero);

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Que apresentarem frequência inferior a 75%, com qualquer média.

A média anual será computada através da soma das médias dos quatro bimestres, dividida por quatro (04), conforme a síntese de avaliação do estabelecimento: 1º. B + 2º. B + 3º. B + 4º. B ________________________________ = 6,0 4

A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo.

Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

3.11. CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Escola procederá a Classificação para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais. A Classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, exigindo medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, da escola e dos profissionais, previstas no Regimento Escolar e será realizada por uma comissão composta pela Direção e equipe pedagógica da Escola.

A Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que registra o seu histórico escolar; o aluno deverá estar matriculado neste estabelecimento de ensino na série para a qual foi classificado no ano anterior e poderá ocorrer, no máximo, até o final do primeiro bimestre. Só ocorrerá em outra época em casos excepcionais, considerando o aspecto pedagógico.

O aluno submetido à reclassificação será avaliado através de provas escrita em três disciplinas, sendo 01 em linguagem, 01 na área de exatas, e 01 na área de humana, no nível das séries que ainda não cursou até a série compatível com sua idade.

3.12. FORMAÇÃO CONTINUADA

A capacitação de pessoal é considerada um elemento indispensável para a qualidade do processo ensino aprendizagem, obedecerá aos critérios estabelecidos pela SEED e pessoais de cada membro da comunidade escolar.

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Atendendo às necessidades dos professores e equipe pedagógica a fim de instrumentalizá-los fornecendo subsídios e apoio para melhoria do seu desempenho profissional, objetivamos:

- Incentivar os professores a participarem dos cursos ofertados pelo Núcleo Regional de Ensino.

- Fazer parcerias com outros estabelecimentos de ensino e órgãos interessados para promoção de cursos, palestras e encontros para capacitação profissional a fim de estimular a relação intra e interpessoal.

- Dar aos professores oportunidade para aperfeiçoar-se fazendo com que reflita sobre problemas que enfrenta no seu dia-a-dia, experimentando novas ações, alimentando assim a cultura positiva no ambiente escolar.

- Detectar através de avaliações os objetivos não alcançados na Proposta Pedagógica, propondo ações eficazes e elaborando novas alternativas para subsidiar o professor no seu trabalho pedagógico, normalmente estas reflexões ocorre nas reuniões pedagógica.

- O acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será realizado quantas vezes os elementos envolvidos julgarem necessários.

- Divulgar aos pais através de reuniões e boletins informativos, as decisões propostas e implementadas pela comunidade escolar.

- A aplicação dos recursos financeiros será gerenciada após análise e apreciação pela Associação de Pais e Mestres e Conselho Escolar.

Obs. Os demais itens do Projeto Político Pedagógico serão incluídos juntamente com os conteúdos curriculares, a serem trabalhados a partir do início do ano letivo de 2010, conforme orientações da SEED/NRE.

3.12. FUNÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DA COMUNIDADE ESCOLAR

3.12.1. DIREÇÃO

A Direção é o órgão que gerencia o funcionamento dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais da Unidade Escolar, definidos no sue Plano Escolar.

A direção é exercida pela diretora, até o presente momento a direção da escola foi por nomeação, este ano será escolhido por eleição direta.

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3.12.2. O CORPO DOCENTE

O professor tem a função de mediador da construção do conhecimento pelo aluno. Para isso o professor precisa ter a apropriação desses conhecimentos. Daí a necessidade de estudar muito, realizar registros das atividades e de sua rotina diária e o encontro constante entre a equipe para discutir, avaliar, analisar e procurar caminhos que estejam de acordo com a proposta pedagógica da escola, procurando unir forças crescer enquanto a equipe técnica tendo como meta a Educação de nossos alunos.

3.12.3. CORPO DISCENTE

O Corpo Discente e constituído por todos os alunos regularmente matriculados.

Pretende-se a formação de um aluno emancipado, autônomo, responsável, participativo, que viva sua cidadania, buscando diminuir as diferenças sociais e humanas.

3.12.4. A FAMÍLIA

A escola precisa estar alerta a participação da família na educação de seus alunos. Escola e família precisa caminhar juntas.

Os pais participam das ações escolares (reuniões, conselhos de classes, palestras, festas e outros) e encaminhamentos e que fazem necessários para o desenvolvimento dos alunos.

3.12.5. DO AGENTE EDUCACIONAL ll

É o setor de suporte ao funcionamento de todos os setores da Unidade Escolar, em consonância com o plano Político – Pedagógico, proporcionando condições pra que os mesmos cumpram suas reais funções.

3.12.6. DO AGENTE EDUCACIONAL l

Os Serviços Gerais têm a seu encargo a manutenção, preservação, segurança e merenda da unidade escolar, sendo coordenadas e supervisionadas pela direção.

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3.12.7. ESCOLA E CONSELHO TUTELAR

Os casos de suspeita e confirmação de maus – tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao conselho tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providencias Legais (Estatuto da Criança e do adolescente).

Estamos também em consonância, quanto ao enfrentamento à evasão escolar, pois a escola comunica sempre as faltas e abandono dos alunos (FICA).

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASGADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1997.

PIMENTA, Selma Garrido. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1o. Grau. In: Série Idéias nº8. São Paulo: FDE/ Governo do Estado de São Paulo, 1992.

RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de.; VEIGA, Ilma Passos A .( orgs.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.

RIOS, Terezinha A. Significados e Pressupostos do projeto pedagógico. In: Série Idéias nº 15, São Paulo: FDE, 1993.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994.

VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995.

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Trad. Carlos Nelson Coutinho. 7. Ed. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1989.

MARX, Karl. O dezoito brumário de Luiz Bonaparte. In: Os Pensadores. São Paulo. Abril, 1974.

SANTA CATARINA. PROPOSTA CURRICULAR: Uma Contribuição para a Escola Pública do Pré-Escolar, 1 o Grau, 2 o Grau e Educação de Adultos. Florianópolis. Secretaria de Estado da Educação/ Coordenadoria de Ensino, 1991.

VYGOTSKY, Lev Seminovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Trad. José Cipolla Neto, Luiz Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 4. Ed. São Paulo. Martins Fontes, 1991.

LDBEN No 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional PARECER No 12/1997 - Conselho Nacional de Educação DELIBERAÇÃO No 007/ 99 - Conselho Estadual de Educação DELIBERAÇÃO No 014/ 99 - Conselho Estadual de Educação DELIBERAÇÃO No 002/ 2002- Conselho Estadual de Educação Resolução e Instrução específica do Calendário Escolar, editada anualmente pela SEED – Secretaria de Estado da Educação;

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ANEXOS

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRERESULTADO FINAL DE RENDIMENTO ESCOLAR – ANO 2009

SÉRIE

MAT

FREQ

DISCIPLINA RESULTADO FINAL

PORTUGUÊS

MATEMÁTICA

HISTÓRIA

GEOGRAFIA

CIÊNCIAS INGLÊS ARTES ED. FÍSICA

AP

APC

REP

AP

APC

REP

AP

APC

REP

AP

APC

REP

AP

APC

REP

AP

APC

REP

AP

APC

REP

AP

APC

REP

AP

APC

REP

TR

REM

DES

5ª A

30 26 25

­ 2 22

2 2 21

3 2 24

1 1 24

­ 2 23

1 2 25

1 ­ 26

­ ­ 20

4 2 3 ­ 1

5ª B

30 24 23

1 ­ 21

 3

­ 24

­ ­ 22

2 ­ 24

­ ­ 22

2 ­ 24

­ ­ 24

­ ­ 21

3 ­ 3 ­ 2

5ª C

37 28 28

­ ­ 28

­ ­ 27

1 ­ 28

­ ­ 26

2 ­ 28

­ ­ 28

­ ­ 28

­ ­ 26

2 ­ 6 ­ 3

5ª D

32 27 18

5 4 19

5 3 20

5 2 23

2 2 20

3 4 25

­ 2 25

­ 2 26

­ 1 16

7 4 4 ­ 1

5ª E

38 22 12

4 6 16

1 5 18

­ 4 16

1 5 15

2 5 16

2 4 20

­ 2 19

­ 3 11

5 6 8 1 7

6ª A

39 31 30

­ 1 29

1 1 29

1 1 30

­ 1 28

2 1 30

­ 1 30

­ 1 30

­ 1 25

4 1 5 2 2

6ª B

44 27 23

3 1 24

2 1 25

1 1 24

2 1 25

1 1 24

2 1 26

­ 1 26

­ 1 21

5 1 14

­ 3

6ª C

38 29 18

6 5 22

2 5 23

1 5 25

­ 4 23

1 5 24

1 4 26

­ 3 26

­ 3 18

6 5 7 ­ 2

7ª A

36 29 22

6 1 26

2 1 27

1 1 27

1 1 28

­ 1 28

­ 1 28

­ 1 26

2 1 22

6 1 6 ­ 1

7ª B

34 29 16

9 4 23

3 3 29

3 3 22

3 4 25

­ 4 25

­ 4 26

­ 3 26

­ 3 16

9 4 3 1 1

7ª C

32 14 12

1 1 12

1 1 12

1 1 13

­ 1 13

­ 1 13

­ 1 13

­ 1 13

­ 1 12

1 1 11

5 2

7ª D

30 19 13

4 2 15

2 2 16

1 2 17

­ 2 18

­ 1 18

­ 1 18

­ 1 18

­ 1 13

4 2 8 ­ 3

8ª A

38 23 16

4 3 19

1 3 22

­ 1 22

­ 1 23

­ ­ 20

1 2 23

­ ­ 23

­ ­ 16

4 3 11

­ 4

8ª B

35 26 23

2 1 23

2 1 25

­ 1 25

­ 1 25

­ 1 25

­ 1 25

­ 1 25

­ 1 23

2 1 4 2 3

TOTAL

49,3

35,4

260

62 31 93 11 35

TOTAL DE APROVAÇÃO:   73%  TOTAL DE APROVAÇÃO COM C/C: 90% Aprovação por período: matutino: 76%          ­­­­­ Total de APC: 93%                                          vespertino:70%        ­­­­­ Total de APC:  88%

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Alunos matutino:188                                                         Alunos vespertino: 166 AP:  143       APC:32        REP: 12                                   AP: 117       APC: 30              REP:  19

ENSINO FUNDAMENTAL  5ª A 8ª SÉRIE

ESTABELECIMENTO: ESCOLA ESTADUAL “PROFESSOR PAULO FREIRE”

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

MUNICIPIO: PONTAL DO PARANÁPARANAGUÁ – 21                                       N.R.E.: PARANAGUÁ

ANO DE IMPLANTAÇÃ:                                        TURNO: DIURNOMODULO: 40(SEMANAS)

ÁREA DE CONHECIMENTO   SÉRIES

BASENACIONAL 

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª

ARTES 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 4

ED. FÍSICA 3 3 3 3

ENS. RELIGIOSO 1 1 x x

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 4 3LINGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB­TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA 

L.E.M. INGLÊS 2 2 2 2

SUB­TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

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 HORA­ATIVIDADE 2010Professor Disciplina Segunda­

feiraTerça­feira Quarta­

feiraQuinta­

feiraSexta­feira

Anna Maria

Educação Física

x*

x*

xx*

x x x

Dionisse História/Geografia

x x x x

Benely Inglês x xx*

x*

x*

xx*

x

Rodrigo Educação Física

x

Josely Português x x*

x*

x

Roseli Artes x x x*

x x x*

x*

x*

Silvana Matemática

x x*

xx*

x

Maria Inês

Português/Apoio

x x x*

x x x

Ivete Português xx*

x

Cleuzeli Matemática/Ciência

x

Rozana História x x x x

Juvani* Edi

Matemática/Ciência

x*

x*

x*

xx*

x*

x x x

Daniele Ciência/Viva Escola

x x x*

x x x*

Georgina Geografia x x x x

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Gisele Geografia x*

x*

x*

x*

Maria Aparecida

Português x*

x*

x*

x

Luis Henrique

História x*

x*

x*

x*

Sandra Matemática

x*

x*

x*

x*

Ligia História x*

x

Celso Educação Física

x*

x*

x*

x*

Ricardo Mat./Apoio

x*

x*

x*

X* ­ Corresponde ao período vespertino

48

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SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDESCOLA ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE – ENSINO FUNDAMENTAL

AV. MARGINAL, 1318, PRAIA DE LESTE, PONTAL DO PARANÁ, CEP: 83255-000

CALENDÁRIO ESCOLAR 2010

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 22

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 3131

1 Dia Mundial da Paz 15, 16 e 17 Carnaval 19 feriado municipal

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21

11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

26,27,28,29 e 30 sem. esp. e cult. 30 31

2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi

21 Tiradentes

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 21

11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

23 Replanejamento 7 Independência

24 reuniao pedagógica

11 OBMEP – 2ª fase

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16

10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131

12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR

11 antecipação do Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

Férias Discentes Férias/Recessos/DocentesFeriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30NRE Itinerante 2 dias fevereiro 7 julho/agost./reces. 23Dias letivos 200 julho/agosto 28 dez/reces. 9

dezembro 9Total 75 Total 62

Início/Término Fases da OBMEP Consciência Negra**Planej. e Replanejamento Term/inicio Bimestre Semana esp. e cult.Férias Feriados RecessoRecesso Reunião Pedagogica

Formação Continuada Conselho de Classe** - Recesso referente ao dia 20 trabalhado, destinado ao Dia da Consciência Negra

FONE: (41)3458-3397 /FAX: (41)3458-4337 – e-mail: [email protected]

8 OBMEP – 1ª fase

2 Finados

20 Dia Nac. Consciência Negra

OBS: os dias do NRE Itinerante ainda não foram instituidos, mas contam como dias letivos, ou seja, podem ser colocados dentro dos 202 dias letivos.

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