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MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 1
ANEXO II
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES
PROPRIETÁRIO: MUNICIPIO DE APUCARANA
LOCAL: ESCOLA MUNICIPAL DINARTE PEREIRA DE ARAÚJO
OBJETO:
As presentes especificações visam estabelecer os procedimentos básicos a
serem seguidos pela CONTRATADA para execução das obras civis de, REFORMA e
AMPLIAÇÃO da Escola Municipal Dinarte Pereira de Araújo (conforme projeto
arquitetônico e detalhes em anexo).
DADOS DA OBRA:
- Localização:
• ESCOLA DINARTE PEREIRA DE ARAÚJO
Rua: Paulo Setúbal , 250 - Parque Biguaçu
Apucarana - Paraná.
- Áreas à serem reformadas/ampliadas:
Área a reformar 1.107,43 m²
Área a ampliar 449,74 m²
ÁREA TOTAL 1.557,17 m²
OBSERVAÇÕES:
CONTRATANTE - MUNICIPIO DE APUCARANA
CONTRATADA - EMPRESA A SER CONTRATADA PARA
EXECUÇÃO DA OBRA
Estas especificações fixam os padrões de execução, materiais, e equipamentos
a serem empregados, bem como as diretrizes a serem adotadas para os serviços a
serem realizados. Caberá a CONTRATADA a verificação, junto às obras, da obediência
ao Projeto, Especificações e quantidades dos serviços.
A CONTRATANTE reserva-se o direito de interferir nos trabalhos sempre que
estes não se desenvolverem de forma racional e correta.
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Qualquer serviço executado em desacordo com as presentes especificações
definidas no projeto arquitetônico em anexo, deverá ser refeito pela CONTRATADA
sem ônus para a CONTRATANTE.
A CONTRATADA deverá providenciar a retirada periódica do entulho que se
acumular no canteiro de obras conforme Plano de Gerenciamento Resíduos da
Construção Civil (PGRCC).
MÉTODOS DE TRABALHO
Os métodos e meios empregados para a execução das várias etapas dos
serviços, serão de livre opção da CONTRATADA, sujeitos, entretanto e sugestões e
aprovações da CONTRATANTE, quando se torne necessário salvaguardar as
características, o cronograma e os resultados de todos os serviços sem restrição às
responsabilidades da CONTRATADA conforme definido no Contrato.
Se em qualquer ocasião a CONTRATANTE julgar que os métodos empregados,
a aplicação da mão-de-obra, do material e do equipamento da CONTRATADA é
ineficiente ao ritmo dos trabalhos ou inadequados à segurança e estabilidade da obra, à
segurança dos trabalhadores ou de terceiros, no seu todo ou em partes, poderá ser
exigido da CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE, o aumento de
equipamentos ou de mão-de-obra, de sua segurança, de sua eficiência e
adequabilidade, devendo a CONTRATADA atender tais exigências com a devida
presteza.
A CONTRATADA não ficará exonerada da obrigação de empregar os meios
adequados ao maior rendimento dos serviços, mesmo que a CONTRATANTE não lhe
faça tais exigências. Somente a CONTRATADA será e permanecerá responsável pela
segurança, eficiência e adequabilidade dos métodos de trabalho, mão-de-obra e
equipamentos empregados.
Os trabalhos deverão ser executados em estrita observância às instruções e
desenhos fornecidos, bem como às disposições de Contrato e das presentes
Especificações.
ASSISTÊNCIA DA CONTRATADA
A CONTRATADA deverá dedicar particular e constante atenção à fiel execução
dos trabalhos e deverá estar pessoalmente representada no local da obra, por
profissional de nível superior legalmente habilitado (arquiteto ou engenheiro)
continuamente, durante seu andamento. Manterá um escritório no local da obra, no qual
deverá permanecer obrigatoriamente, o projeto arquitetônico aprovado na prefeitura do
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 3
município de Apucarana, ART ou RRT de execução, alvará de construção, em perfeito
estado de conservação para permitir sua consulta em qualquer momento.
Deverá, também a CONTRATADA, providenciar um Livro Diário de Obra que
deverá ser vistado diariamente pelo Fiscal.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS
01 - SERVIÇOS DE REFORMA:
01.01 - SERVIÇOS PROVISÓRIOS:
Todos os itens provisórios deverão ser executados anteriormente à qualquer
outro serviço na obra, garantindo assim a segurança dos usuários do local. Serão
executados visando o mínimo necessário para início da execução da obra, como placa
de identificação da obra conforme modelo fornecido pela CONTRATANTE, sendo:
- Tapume de chapa em madeira compensada, espessura de 6 mm, com pintura
a cal e reaproveitamento de 2x, ficando a cargo da construtora a revisão e manutenção
do tapume, para que permaneça com suas características iniciais, até o término da
obra.
- Execução de sanitário e vestiário em canteiro de obra em chapa de madeira
compensada, não incluso mobiliário (1,25m x 2m);
- Execução de depósito em canteiro de obra em chapa compensada, não incluso
mobiliário (2,9m x 2m);
- Placa (1x2) m conforme modelo fornecido pelo Departamento de Engenharia
da Autarquia Municipal de Apucarana com os dados necessários da CONTRATADA;
Ficarão a cargo exclusivo da CONTRATADA todas as providências e despesas
correspondentes às instalações provisórias da obra, (ligações provisórias de
água/esgoto, energia elétrica) bem como o aparelhamento, maquinário e ferramentas
necessárias à execução dos serviços contratados.
Para realização da primeira medição, todos os serviços provisórios devem ter
sido, obrigatoriamente, executados.
01.02 - DEMOLIÇÕES E RETIRADAS:
Todas as demolições a serem efetuadas deverão seguir projeto arquitetônico,
detalhes e planilha orçamentária. Tal serviço compreende no desmonte, retirada, carga,
transporte e bota-fora do material para local adequado e devidamente autorizado pela
Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) deste município. O descarte compreenderá:
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- Piso Cerâmico em argamassa (Sala final do corredor);
- Demolição de camada de assentamento/ contrapiso com uso de ponteira,
espessura ate 4 cm (sanitários, corredor, sala de aula, administrativo, refeitório, cozinha
e lavanderia);
- Demolição de piso em lajotas com uso de ponteira, espessura ate 4 cm (
retirada de lajotas);
- Retirada de Esquadrias Metálicas;
- Retirada de Forros de Madeira em tábuas;
- Retirada de Forros em réguas de PVC;
- Instalações elétricas com retirada da obra;
- Instalações hidráulicas com retirada da obra;
- Remoção de tinta em barrado em parede existente;
- Remoção de azulejo em barrado em parede refeitório e corredor;
- Remoção de azulejo e substrato de aderência em argamassa;
- Demolição de alvenaria de elementos vazados com revestimentos;
- Demolição de telhas de fibrocimento;
- Retirada de estrutura de madeira pontaletada para telhas de fibrocimento ou
metálica;
- Remoção de vidro comum;
- Demolição de estrutura metálica;
- Demolição manual de concreto armado;
- Retirada de batentes metálicos e batentes de madeira;
- Retirada de folhas de portas de passagem;
- Retirada de aparelhos sanitários;
- Retirada de caixa d’agua em polietileno 1000L;
- Demolição e retirada de calçada em concreto alisado
A área do canteiro de obras deverá ser mantida limpa e organizada, sendo
procedida à remoção de todo o entulho e detritos acumulados no decorrer dos
trabalhos.
Todas as demolições e retiradas de material inservível (entulho) a serem
efetuadas deverão estar de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduo Sólido
da Construção Civil (PGRCC), como também as normas vigentes do CONAMA e da Lei
Municipal nº 46/2014. Este Departamento realiza uma pré-aprovação do mesmo, porém
antes do início da obra a CONTRATADA deverá realizar uma revisão e alterá-lo, caso
julgue necessário, e protocola-lo novamente junto à SEMA para aprovação, sendo este
então de total responsabilidade da CONTRATADA.
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01.03 - INFRA-ESTRUTURA E ESTRUTURAS:
01.03.01 - EXECUÇÃO DE CONCRETO ESTRUTURAL:
A execução da estrutura em concreto armado deverá seguir as instruções do
fiscal responsável e de acordo com a Norma NBR 6118. Quando o concreto utilizado
em obra for do tipo usinado, deverá ser apresentada a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) deste, à Fiscalização.
01.03.02 - DOSAGEM DO CONCRETO:
a) O concreto deverá ser dosado racionalmente, de modo a assegurar, após a
cura, a resistência indicada no projeto estrutural.
b) A resistência padrão deverá ser de ruptura dos corpos de provas de concreto
simples aos 28 (vinte e oito) dias de idade, executados e ensaiados de acordo com os
métodos das normas técnicas, em número nunca inferior a dois corpos de prova para
cada 30 m³ de concreto lançado, ou sempre que houver alterações nos materiais ou no
traço. O cimento deverá ser sempre indicado em peso, não se permitindo seu emprego
em fração de saco.
c) O fator água/cimento deverá ser rigorosamente observado, corrigindo-o em
função da umidade dos agregados miúdos.
01.03.03 - AMASSAMENTO DO CONCRETO:
O amassamento deverá ser mecânico e contínuo, e durar o tempo necessário
para homogeneizar a mistura de todos os elementos, inclusive de eventuais aditivos.
01.03.04 - O LANÇAMENTO DO CONCRETO:
1. Deverá obedecer sempre ao plano de concretagem;
2. O concreto deverá ser lançado logo após o fim do amassamento, entre este e
o início do lançamento será tolerado intervalo máximo de 30 (trinta) minutos. O concreto
não aproveitado será rejeitado, não se admitindo, em hipótese alguma, a remistura.
3. O adensamento deverá ser efetuado durante e imediatamente após o
lançamento do concreto, por vibrador adequado.
4. O adensamento deverá ser feito cuidadosamente para que o concreto envolva
completamente as armaduras e atinja todos os pontos das formas.
5. Deverão ser tomadas precauções para que não se alterem as posições das
armaduras durante os serviços de concretagem, nem se formem vazios.
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01.03.05 - JUNTAS DE CONCRETAGEM:
Quando o lançamento de concreto for interrompido, e se formar uma junta de
concretagem, devem ser tomadas às precauções necessárias para garantir, ao
reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do concreto já endurecido com o novo
trecho.
01.03.06 - CURA:
1. Durante o prazo mínimo de sete dias, deverão as superfícies expostas ser
conservadas permanentemente úmidas.
2. No caso de calor excessivo ou chuvas intensas, as mesmas superfícies
deverão ser convenientemente protegidas com a simples utilização de sacaria
existente, ou outro processo adequado.
01.03.07- FORMAS:
Compreende todos os serviços de corte, montagem nivelamento, fixação e
escoramento das formas, limpeza e preparação das mesmas para receber o concreto,
desmoldantes, desforma e descimbramento, bem como todos os materiais e demais
serviços necessários à perfeita execução das formas. As execuções das formas e do
escoramento deverão ser feitos de modo a haver facilidade de retirada dos seus
diversos elementos. Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser
molhadas até a saturação.
Na execução das formas deverão ser observados:
1. Reprodução fiel dos desenhos.
2. Adoção de contra-fecha, quando necessário.
3. Nivelamento das lajes e das vigas.
4. Contra ventamento de painéis que possam se deslocar quando do
lançamento do concreto.
5. Furos para passagem das tubulações.
6. Vedação das formas.
7. Limpeza das Formas:
8. Deverão ser utilizadas tábuas de pinho de 3ª para as fundações e
formas de madeira compensadas (maderit) para as formas da estrutura
da obra.
01.03.08 - RETIRADA DAS FORMAS:
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1. Não deverá ocorrer antes dos seguintes prazos mínimos: 4 (quatro) dias para
as faces laterais; 14 (quatorze) dias para as faces inferiores, deixando-se pontaletes
bem apoiados sobre cunhas e convenientemente espaçados; 21 (vinte e um) dias para
as faces inferiores sem pontaletes.
2. Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem
primordial e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e da Fiscalização, da
perfeita disposição, dimensões e escoramento das formas e armaduras
correspondentes, e bem assim sem prévio exame da correta colocação de canalizações
elétricas, hidráulicas e outras que devem ficar embutidas na massa de concreto.
3. Depois de prontas, as superfícies de concreto aparente serão limpas com
palha de aço e em seguida acabadas de acordo com as especificações constantes do
projeto arquitetônico.
01.03.09 - ARMADURA:
Compreende fornecimento, corte, dobramento, montagem, fixação, colocação
nas formas, posicionamento, escovação se necessário, caranguejos, bem como todos
os materiais e serviços necessários à perfeita execução das armaduras.
1. Na execução das armaduras deverão ser observados:
I. Dobramento das barras, de acordo com os desenhos;
II. Número de barras e suas bitolas;
III. Posição correta das barras;
IV. Armação e recobrimento.
2. O dobramento do aço deverá ser feito a frio.
3. Não serão admitidas emendas de barra não previstas no projeto estrutural.
4. Antes de qualquer concretagem a Fiscalização deverá comunicada para que
se proceda a conferencia das armaduras e a sua liberação
01.03.10 - SERVIÇOS DE ESTAQUEAMENTO:
As estacas serão do tipo à trado (broca), neste item estão incluídos serviços de
perfuração com equipamento apropriado, esgotamento dos furos se houver
necessidade, preparo, transporte e lançamento do concreto e armaduras, bem como
todos os materiais necessários à perfeita execução do serviço.
O diâmetro das estacas será de 25 cm, definido em função da natureza do solo
e com as cargas previstas pelo cálculo de concreto armado.
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Com a finalidade de permitir uma ligação (amarração) entre as estacas e os
blocos, será realizada a montagem de armadura longitudinal de estacas de seção
circular, com diâmetro de 8 mm, definidas em projeto para este fim.
01.03.11 - VIGAS BALDRAMES:
Compreende para a execução destes serviços, a escavação do solo até as cotas
de arrasamento, lastro de brita, os trabalhos de carpintaria para execução das formas,
os serviços referentes a armaduras, preparo e lançamento de concreto fck de 20 MPa e
desforma, ou seja, todos os serviços necessários à perfeita execução desse item.
01.03.12 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE BALDRAMES:
Os topos dos baldrames serão regularizados com a argamassa de cimento de
1:3, e suas 03 (três) superfícies pintadas com duas demãos de Igol, Neutrol ou similar.
Quando for necessária alvenaria de embasamento, ambas as faces deverão receber o
mesmo tratamento antes da execução do aterro para os pisos.
01.03.13 - SUPERESTRUTURA:
Os pilares, vigas, vergas e cintas serão em concreto armado de 20 MPA,
armados com aço CA 50 para estribos e CA 60 para as armaduras longitudinais
dimensionadas segundo as NBRs, de acordo com planilha orçamentária e projeto
estrutural.
01.04 - PAREDES E PAINÉIS:
01.04.01 – REPARO EM TRINCOS DE PAREDE:
Em pontos específicos indicados em projeto deverá ser feito reparos em fissuras
removendo uma faixa do revestimento de aproximadamente 15 cm, sendo deste 7,5 cm
para cada lado da fissura, (ou conforme a necessidade do local). Deve-se após limpar a
região retirando a poeira para aplicação da fita selante elástica, a mesma deve ser
coberta por uma massa de acrílica em toda área que sofreu a intervenção.
01.04.02 – JUNTA DE DILATAÇÃO:
Serão executadas juntas de dilatação em isopor 10mm nos locais de ampliação,
as juntas devem seccionar completamente a edificação existente da ampliada, (Sala 07, na
circulação do Bloco do Posto de Saúde) não devendo ocorrer a presença de quaisquer
continuidades ou materiais rígidos no interior da junta (concreto, restos de argamassa, etc.
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01.04.03 – ALVENARIA DE VEDAÇÃO:
Compreende o fornecimento de materiais, preparo de argamassa, andaimes,
assentamentos dos tijolos, vergas, requadros e todos os serviços necessários à perfeita
execução da alvenaria.
Serão executados com tijolos de seis (6) furos (09x19x19) cm, de primeira
qualidade, bem cozidos, leves, duros, sonoros com faces planas, quebra máxima de
3% carga de ruptura à compressão de 50 Kg/cm² no mínimo, assentes com argamassa
1:2:8 (cal e areia) com adição de 100 Kg de cimento por m³, e mão-de-obra
esmerada, com os pés direitos, espessura e alinhamento conforme indicar o projeto. As
três primeiras fiadas de tijolos em todas as paredes serão assentes com argamassa de
cimento e areia, traço 1:3, com adição de Vedacit ou Sika 1 ou similar, em proporção de
1:15 à água de amassamento.
Todas as fiadas serão perfeitamente alinhadas e aprumadas devendo a obra ser
levantada uniformemente, evitando-se amarrações para ligações posteriores. Os
paramentos serão perfeitamente planos e verticais, a argamassa que se estender entre
duas fiadas terá a espessura entre 1,0 e 1,5cm e será cuidadosamente aplicada entre
os tijolos a fim de se evitar juntas abertas, estas serão cavadas a ponta de colher para
que o emboço fique fortemente aderido. Para fixação das esquadrias e rodapés, serão
colocados, durante a elevação das paredes, tacos de madeira de lei, pixados,
mergulhados em areia grossa e assentes com argamassa de cimento e areia, traço 1:4,
em número, dimensões e posições adequadas, com afastamento máximo de 0,60
metros.
A fixação dos caixilhos de ferro ou alumínio será executada pela utilização de
chumbadores de ferro em forma de cauda de andorinha, que serão chumbadas na
alvenaria com argamassa de cimento e areia 1:3, à distância entre os chumbadores não
deverá exceder de 80cm em cada lado da esquadria. No caso das esquadrias serem
fixadas em concreto, deverá ser usado bucha de nylon, conforme a indicação da
espessura das paredes dos projetos, os tijolos deverão ser assentados a espelho ou a
chato, sobre o vão das portas e janelas executadas vergas de concreto.
Toda a execução deverá estar conforme a NBR 8545/84.
01.04.04 - DIVISÓRIAS EM GRANITO:
A fixação das divisórias para ESCOLAS será através de engaste nas alvenarias
e apoiadas no piso, na cor cinza andorinha, conforme detalhe:
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A colocação deverá ser feita por empresa especializada.
01.05 - COBERTURA:
01.05.01 – ESTRUTURA DE MADEIRA EM TESOURAS:
Para a construção da estrutura de madeira de cobertura deverão ser observadas
as prescrições das normas NBR 7190 da ABNT e o cálculo estrutural, todos os
trabalhos deverão ser feitos por operários habilitados e capazes.
A estrutura do telhado (tesouras, terças e ripas) será em madeira de lei,
Maçaranduba, Angelim ou equivalente da região, de boa qualidade e serem isentas de
defeitos tais como brocas, trincas, fibras torcidas ou reversas, empenamentos,
rugosidade nas faces aparentes, etc. Obedecerá ao formato e declividade indicados em
projeto. Os membros devem ser de madeira aplainada nas quatro faces de modo a não
apresentar diferenças dimensionais significativas principalmente nas espessuras. Os
elementos estruturais, principalmente os comprimidos, devem ser selecionados para
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apresentarem nós ou outros defeitos abaixo de certa dimensão, de acordo com a
dimensão da própria peça, por exemplo, em algumas classes o diâmetro do nó não
pode ser superior a um quarto da largura da peça.
A madeira deve ter teor de umidade próximo de 15% (base seca) e no máximo
19%. Os pregos a serem utilizados dependem do tipo de madeira, quanto mais densa a
madeira menor deve ser o diâmetro, e vice versa. Para assegurar um desempenho
satisfatório durante solicitações extremas por ventos, as tesouras devem ser fixadas na
estrutura da parede através de pregação e através de placas ou cintas metálicas
apropriadas.
01.05.02 – TRAMA DE MADEIRA:
Para execução da Trama de Madeira a executora deverá verificar-se o
posicionamento da estrutura de apoio e do comprimento das peças de acordo com o
projeto, posicionar as terças conforme previsto no projeto, conferindo distância entre
tesouras, pontaletes ou outros apoios, declividade da cobertura, extensão do pano,
distanciamento, esquadro e paralelismo entre as terças. Fixar as terças na estrutura de
apoio, cravando os pregos 22 X 48 aproximadamente a 45° em relação à face lateral da
terça, de forma que penetrem cerca de 3 a 4 cm na peça de apoio. Posicionar os
caibros conferindo distância entre terças ou outros apoios, declividade da cobertura,
extensão do pano, distanciamento, esquadro e paralelismo entre os caibros. Fixar os
caibros na estrutura de apoio, cravando os pregos 19 x 36 aproximadamente a 45° em
relação à face lateral do caibro, de forma que penetrem cerca de 3 a 4 cm na terça.
Marcar a posição das ripas conforme previsto no projeto, conferindo distância
entre caibros, extensão do pano, galga estipulada de acordo com a telha a ser
empregada (telha ondulada de fibrocimento e=6mm), esquadro e paralelismo entre as
ripas. Pregar as ripas nos caibros, utilizando pregos 15x15 com cabeça. Rebater as
cabeças de todos os pregos, de forma a não causar ferimentos nos montadores do
telhado ou em futuras operações de manutenção.
01.05.03 – TELHAMENTO COM TELHA ONDULADA DE FIBROCIMENTO:
As telhas de fibrocimento, bem como as peças para cumeeira, deverão ter
espessura mínima de 6mm e deverão ser aplicadas conforme orientações do fabricante,
bem fixadas e garantindo a estanqueidade da cobertura. Não poderão haver peças
trincadas, quebradas ou com quaisquer tipos de defeitos. Sua fixação deverá ser
procedida com materiais próprios para esta finalidade. Todo o processo de aceitação e
execução será regido pela NBR 7581-1:2014.
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01.05.04 – CUMEEIRA UNIVERSAL PARA TELHA DE FIBROCIMENTO:
As cumeeiras deverão ser instaladas obedecendo a inclinação contida em
projeto e acompanhando as telhas de fibrocimento, bem fixadas e garantindo a
estanqueidade da cobertura. Para instalação das cumeeiras deverá ser utilizado dois
pregos 18 x 27 nas cristas das 2ª e 5ª ondas, acompanhados de arruela plástica em
cada linha de fixação.
01.05.05 – CALHAS E RUFOS:
Os rufos e calhas deverão ser em chapas metálicas galvanizadas nº 24 com
desenvolvimento de 50cm ou 33 cm, conforme projeto. Seus complementos deverão
ser instalados de modo a garantir a estanqueidade da ligação entre as telhas, beiral e
seus condutores. As calhas deverão ser instaladas após a realização de limpeza e
retiradas de todos os materiais soltos que porventura estiverem sobre as calhas
antigas. Para execução das calhas, as telhas deverão ser retiradas parcialmente e
armazenadas em local apropriado, isso irá proporcionar a fixação das calhas na
estrutura.
01.05.06 – ISOLAMENTO TÉRMICO COM MANTA ALUMINIZADA:
Será instalada manta térmica dupla face para telhado, abaixo da estrutura do
telhado e sobre o forro, de forma que proporcione excelente proteção impermeável e
isolamento térmico às coberturas das edificações. Na obra e durante a instalação, a manta
deve ser mantida protegida de abrasão (areia, pedras, etc.), do contato com cimento
fresco e da água, se ainda estiver enrolada. Para instalação, devem ser seguidas as
instruções do fabricante da manta.
01.06 – ESQUADRIAS DE MADEIRA:
01.06.01 – PORTAS EM MADEIRA:
Nas áreas de reforma as portas antigas e danificadas serão trocadas por novas,
conforme especificado em planilha orçamentária e projeto de reforma. Na execução do
serviço, a madeira deverá ser de boa qualidade, seca e isenta de defeitos, tais como
rachaduras, nós, escoriações, empenamento, etc. As mesmas devem atender as normas
vigentes, sendo ABNT NBR 15930-1 - Portas de Madeira para Edificações: Terminologia e
Simbologia; ABNT NBR 15930-2 - Portas de Madeira para Edificações: Requisitos.
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Os rebaixos, encaixes, ou outros entalhes feitos nas esquadrias para fixação,
deverão ser executados perfeitamente, correspondendo exatamente às dimensões
especificadas em projeto e detalhes.
As dobradiças deverão ser de latão e terão pino de bola de latão, para as portas
pesadas terão arruela intermediária de desgaste. As ferragens deverão ser executadas
rigorosamente em perfeito acabamento, sem folgas ou emendas, nela inclusa seus
rebaixos ou encaixes. Deverão ser verificadas as cargas das peças a serem fixadas pelas
ferragens, principalmente as dobradiças, que deverão ser suficientemente robustas, de
forma a suportarem com folga, o regime de trabalho a que venham a ser submetidas.
Todas as chaves deverão possuir numeração correspondente às portas e
serem fornecidas em duas vias.
01.06.02 - BATENTES:
Deverão ser do mesmo material das portas de boa qualidade, com espessura de
4,5 cm, rebaixo de 1 cm e largura igual à espessura da folha, acrescida de 2 mm. A
largura do batente (caixilho) será determinada na obra, em função da espessura da parede
revestida. Os batentes só serão colocados após a conclusão das alvenarias revestidas.
01.06.03 - GUARNIÇÕES:
As guarnições (vistas), deverão ser do mesmo material da porta, devendo ser
aparelhadas com largura de 6 (seis) cm. As junções deverão ser meia-esquadria e a
fixação dos mesmos nos batentes será por pregos sem cabeça.
01.06.04 - JANELAS:
A janela deverá ser entregue completa e em perfeito funcionamento, com todos os
perfis necessários, guarnições, ferragens, acessórios e vedações. Todos os materiais
utilizados nas esquadrias deverão respeitar as indicações e detalhes do projeto, isentos de
defeitos de fabricação. Os perfis, barras e chapas, utilizados na fabricação das
esquadrias, serão isentos de empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de
espessura.
As dimensões deverão atender às exigências de resistência pertinentes ao uso,
bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto. A instalação das esquadrias
deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na
colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões
diferentes das indicadas no projeto. As esquadrias serão rigidamente fixadas na alvenaria
ou concreto, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto, e adequadamente
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 14
isolados do contato direto com as peças por metalização ou pintura, conforme
especificação para cada caso particular.
Todas as partes móveis serão providas de pingadeiras ou dispositivos que
garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetração de águas
pluviais.
01.07 – ESQUADRIAS METÁLICAS:
As esquadrias metálicas a serem empregadas deverão obedecer à localização,
posicionamento, fixação, dimensionamento contidas no respectivo projeto. A colocação
das esquadrias obedecerá com rigor cuidados quanto ao nivelamento, prumo e
alinhamento. As esquadrias não deverão jamais ser forçadas nos rasgos, porventura
fora de esquadro ou de escassas dimensões, devendo-se tomar especial cuidado para
que as armações não sofram quaisquer distorções quando parafusadas nos
chumbadores. As juntas das esquadrias com o concreto serão cuidadosamente
tomadas com calafetador de composição que lhe assegure plasticidade permanente. O
fornecedor das esquadrias de ferro deverá verificar medidas e condições no local. O
material a empregar será novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum
defeito de fabricação.
Na obra de reforma da edificação em questão, serão instaladas janelas novas,
em locais especificados no projeto arquitetônico e também serão realizadas revisões
em esquadrias que atualmente estão emperrando ou com alguns defeitos dificultando
seu funcionamento.
01.08 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
01.07.01 – INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA:
Nas áreas de reforma, os serviços de hidráulica serão feitas revisões em toda as as
instalações de água fria. Conforme itens contidos em planilha orçamentária, fazendo então
a substituição, manutenção, reforço ou troca onde se fizer necessário, conforme a NBR
5626/98.
Quanto as tubulações e conexões, a distribuição dos tubos deverá ser em PVC
rígido marrom, com juntas soldáveis, com pressão de serviço de 7,5 Kgf/cm2. Os tubos
deverão ser fabricados em conformidade com as especificações da norma EB-892 (NBR
5648) da ABNT. As conexões também deverão ser em PVC rígido marrom, com bolsa
para junta soldável, pressão de serviço de 7,5 Kgf/cm2. Nas interligações com os metais
sanitários, deverão ser utilizadas conexões azuis com bucha de latão.
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Os caimentos das canalizações deverão obedecer as indicações contidas em
plantas para cada caso e quando estas não existirem, obedecerão as normas usuais em
vigor.
As canalizações de água fria não poderão ser lançadas dentro de fossas,
sumidouros, caixas de inspeção e nem ser assentadas em valetas de canalização de
esgoto. O ramal de alimentação abastecerá a tubulação principal por gravidade. Para
facilitar a desmontagem das canalizações, serão colocadas uniões nos barriletes, ou onde
convier. A alimentação de água do prédio é feita a partir do reservatório superior por
gravidade. Quando se usar tubos e conexões em PVC, a vedação das roscas deverá ser
feita por meio de vedantes adequados.
Todo ramal possuirá seu próprio registro de seccionamento, facilitando a operação
e manutenção. Todas as tubulações aparentes deverão ser pintadas e sustentadas por
abraçadeiras galvanizadas com espaçamento adequado ao diâmetro, de modo a impedir a
formação de flechas (deformações). Deverão ser utilizadas as cores previstas em norma.
É vedada a concretagem de tubulações dentro de pilares, vigas, lajes e demais
elementos de concreto nos quais fiquem solidários e sujeitas as deformações próprias
dessas estruturas. Quando houver necessidade de passagem de tubulação por esses
elementos estruturais, deverá ser previamente deixado um tubo com diâmetro superior a
do tubo definitivo antes do lançamento do concreto. As tubulações embutidas em
alvenarias serão fixadas, até o diâmetro de 1.1/2” pelo enchimento total do rasgo com
argamassa de cimento e areia. As de diâmetro superior serão fixadas por meio de grapas
de ferro redondo com diâmetro superior a 5mm.
Deverão ser retiradas as caixas d’água existentes em fibrocimento e substituí-las
por caixa de polietileno, será instalada uma caixa de 500L no antigo Posto de Saúde, uma
de 1000L acima dos sanitários e na ampliação uma de 1000L acima do banheiro de
deficientes, os locais onde serão posicionados devem seguir os detalhes do projeto
arquitetônico nas suas projeções. A estrutura nestes locais deve ser dimensionada
levando-se em consideração o esforço que o reservatório de água exercerá na estrutura.
Os novos reservatórios devem ser em polietileno, com tampa, com capacidade
para 1.000 litros ou 500 litros, conforme especificado. O ramal de abastecimento será de
20 mm, porém a torneira bóia deverá ser de 1”. Saídas para consumo, com bitola de no
mínimo 32mm, contendo um registro geral, extravasor de proteção com bitola superior ao
de entrada.
01.07.02 – INSTALAÇÕES DE ESGOTO:
Nas áreas de reforma, os serviços de hidráulica compreende em revisões em toda
as instalações de esgoto. Conforme itens contidos em planilha orçamentária, fazendo
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 16
então a substituição, manutenção, reforço ou troca onde se fizer necessário, conforme a
NBR 5626/98.
Quando da instalação e durante a realização dos trabalhos de construção, os tubos
deverão ser vedados com tampões nas extremidades correspondentes aos aparelhos e
pontos de consumo, sendo vedado o uso de buchas de papel, pano ou madeira. Todas as
aberturas no terreno para instalação de canalizações, só poderão ser aterradas após
constatar o estado dos tubos, das juntas, das proteções e caimentos das tubulações e seu
preenchimento deverá ser feito em camadas sucessivas de 10cm, bem apiloadas e
molhadas, e isentas de entulhos, pedras, etc.
As Instalações sanitárias de esgotos e águas pluviais deverão obedecer às normas
da ABNT relativas ao assunto, em especial o disposto nas seguintes:
• NB 19/83: Instalações Prediais de Esgotos Sanitários (NBR 8160);
• NB 37/86: Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário (NBR 9814);
• NB 567/86: Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário (NBR 9649);
• NBR 10844: Instalações Prediais de Águas Pluviais.
O sistema utilizado será o separador absoluto, havendo um sistema coletor de
esgotos inteiramente separado do escoamento de águas pluviais. Todos os ramais
coletores e colunas de esgoto internos do prédio deverão ser dirigidos a subcoletores e daí
para a rede coletora geral, cujos efluentes, serão encaminhados à rede existente. Deverão
ser tomadas precauções para se evitar a entrada de detritos nos condutores bem como
obstruções de ralos, caixas, calhas, ramais, etc.
As declividades indicadas em projeto deverão ser consideradas como mínimas,
deverão ser seguidas as seguintes declividades mínimas:
• Ramais de descarga: 1%
• Ramais de Esgoto e Subcoletores até Ø100mm: 1%
• Ramais de Esgoto e Subcoletores entre Ø100 e 150mm: 1,2%
Não deverão ser instaladas caixas de passagem ou de gordura em ambientes
internos, como refeitórios e cozinhas.
Todas as tubulações da edificação deverão ser testadas, caso sejam detectados
problemas no funcionamento de peças e instalações, a contratada deve realizar os
devidos reparos e entregar em pleno funcionamento.
01.07.03 – INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAS:
Toda canalização de drenagem localizada sob a laje de forro e tubos de queda
serão testadas antes de serem cobertas, a fim de garantir estanqueidade do mesmo.
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 17
As calhas e tubos de queda devem encaminhar suas águas até as caixas
passagem e estas encaminharam para a cisterna de reuso e o excesso para a linha
d’água conforme o projeto.
Deverá ser deixada folga entre as tubulações e os elementos estruturais.
Durante a execução da obra, deverão ser tomadas precauções para evitar a
entrada de detritos nas tubulações.
As canalizações deverão ser assentadas em terrenos livres de pedregulho ou
sobre areia adensada.
Deverão ser adotados os seguintes declives mínimos: calhas 1%, para tubos de
40 mm 2% e 1% para tubos de 100 mm e 150 mm.
A declividade deve ser uniforme entre as caixas sucessivas de passagem.
Caso exista rede pública coletora de drenagem de águas pluviais em
funcionamento, encaminhar o excesso a mesma.
A tubulação interna e externa será executada com tubos e conexões de PVC,
obedecendo ao projeto. Os tubos de queda entregaram as águas às caixas de
passagem que terão declividade no sentido do coletor principal.
01.07.04 – EXAUSTOR METALICO ELETRICO EM COZINHA DIAMETRO 30 CM
COM PROTEÇAO EXTERNA:
Fornecimento e instalação de exaustor para cozinha com 30 centímetros de
diâmetro, do tipo hélice, de embutir, bivolt, com motor, grade, tampa e acabamento
cromado em ambos os lados em local definido em projeto e conforme imagem a seguir:
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 18
O modelo deverá ser similar ao da imagem a seguir:
01.07.05 – EXECUÇAO DE DRENO EM TUBO PVC CORRUGADO PERFURADO:
Todo o material utilizado deverá satisfazer os requisitos impostos pelas normas
vigentes da ABNT. A drenagem será executada conforme projeto e conforme imagem a
seguir:
A manta geotêxtil deverá ser previamente aprovada por este Departamento e a
camada drenante será composta pelas britas 03 e 04.
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 19
01.09 - REDE E EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
Todas as instalações de Prevenção de Incêndio deverão estar conforme Plano de
Segurança e Combate de Incêndio e Pânico (PSCIP) fornecido por esta fiscalização,
obedecendo rigorosamente aos detalhes e especificações de cada tipo de instalação
conforme o Corpo de Bombeiros do Paraná.
Quanto à sua execução, as instalações devem atender as Normas Técnicas
Brasileiras aplicáveis, bem como as Normas de Procedimento Técnico do Corpo de
Bombeiros (NPT).
Tendo como objetivo fixar as condições exigíveis para a instalação de sistemas de
proteção por extintores portáteis para salvaguarda de pessoas e bens materiais. As NBR
7195, NBR 7532 (identificação dos extintores de incêndio - Padronização), deverão ser
parte integrante na execução deste PPCI - Plano de Prevenção contra Incêndio.
A Escola deverá ser protegida por extintores de incêndio distribuídos conforme
Projeto de PPCI, numerados e identificados conforme Anexo D do PPCI. As identificações
dos extintores deverão cumprir com as normas contidas na NBR 7532. Os extintores
deverão ser instalados conforme descrição abaixo: A uma altura entre 0,20m e 1,60m,
considerando a borda inferior e a parte superior respectivamente, em local desobstruído
de fácil acesso e visível, conforme planta do PPCI, fora de qualquer caixa de escada,
fixado em suportes resistentes, com prazo de validade da manutenção de carga e
hidrostática atualizados, que estejam preferencialmente localizados junto aos acessos
principais, sinalizados por placas fotoluminescentes, fixadas com fita dupla face, visíveis
de qualquer parte do prédio, que permaneçam protegidos contra intempéries e danos
físicos em potencial. Os extintores quando forem fixados em paredes ou colunas, seus
suportes deverão resistir a três vezes a massa total do extintor. A edificação deverá
apresentar extintores numerados e localizados conforme descrito na tabela abaixo:
O sistema de iluminação de emergência deverá atender, quanto à instalação e
funcionamento, o prescrito na NBR 10.898. O sistema de iluminação de emergência da
Escola deverá ter autonomia mínima de funcionamento de 1 hora, deverá ser composto
por blocos autônomos, com potência de 2x8W, instalados a uma altura máxima de 3,75 do
piso acabado, devendo seguir o especificado no projeto de PPCI, quanto a sua localização
e distância, deverá ser executada uma rede elétrica para uso exclusivo dos pontos de
iluminação de emergência e sinalização de emergência.
As escadas, corredores e portas de saída deverão ser sinalizados por placas do
tipo fotoluminescentes, conforme especificados pela NBR 13.434 e detalhamentos do
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 20
projeto, assim como os extintores de incêndio e local de risco pontual. Toda a simbologia
utilizada esta normatizada e constante na NBR 14.100.
Os serviços apenas serão medidos e recebidos totalmente mediante a emissão do
certificado de vistoria do estabelecimento fornecido pelo Corpo de Bombeiros.
01.10 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/TELEFÔNICAS:
Não deverão haver tomadas elétricas abaixo da altura de 1,10m nas salas de
aulas, corredores e áreas de vivências das crianças, com exceção do setor administrativo.
Nas áreas de reforma, quanto aos serviços de elétrica, serão feitas revisões em
todos os materiais de instalações internas, tendo como itens contemplados plafons,
lâmpadas, interruptores, tomadas, disjuntores, mangueiras corrugadas, eletrodutos, caixas
de parede e toda a fiação elétrica, fazendo então a substituição, manutenção, reforço ou
troca onde se fizer necessário.
Todas as instalações deverão obedecer rigorosamente aos detalhes,
especificações e memoriais próprios de cada tipo de instalação.
Todas as instalações obedecerão, quanto à sua execução as Normas Técnicas
Brasileiras aplicáveis, bem como aos Regulamentos das concessionárias dos serviços
elétricos (COPEL).
Todos os materiais a serem empregados obedecerão às especificações constantes
dos projetos. Em casos omissos, serão empregados comprovadamente de primeira
qualidade, podendo ser exigido pela Fiscalização um certificado de origem e qualidade dos
mesmos.
A execução dos serviços deverá obedecer a melhor técnica, por profissionais
qualificados e dirigidos por profissionais que tenha habilitação junto ao CREA. As
instalações deverão ser executadas de acordo com os detalhes fornecidos por esta
Fiscalização, obedecendo as indicações e especificações constantes deste memorial, bem
como as determinações das normas.
✓ CEMAT Normas vigentes IEC International Electrical Comission. NBR-5037
Fitas adesivas sensíveis a pressão para fins de isolação elétrica;
✓ NBR-5111 Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos;
✓ NBR-5033 Roscas Edson;
✓ NBR-5281 Condutores elétricos isolados e composto termoplástico
polivinílico (PVC) até 600V e 69°C;
✓ NBR-5361 Disjuntores de Baixa Tensão;
✓ NBR-5283 Disjuntores em caixas moldadas;
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 21
✓ NBR-5288 Determinação das características isoladas composto
termoplástico;
✓ NBR-5290 Disjuntores em caixas moldadas;
✓ NBR-5354 Requisitos gerais para material de instalações elétricas prediais;
✓ NBR-5361 Disjuntores secos de baixa tensão;
✓ NBR-5386 Disjuntores secos de baixa tensão;
✓ NBR-5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
✓ NBR-5414 Execução de instalações elétricas de baixa tensão;
✓ NBR-5413 Iluminamento de Interiores e Exteriores;
✓ NBR-5419 Sistemas de Aterramento;
✓ NBR-5470 Instalação de baixa tensão – terminologia;
✓ NBR-5473 Instalação Elétrica Predial;
✓ NBR-6120 Eletrodutos de PVC rígido;
✓ NBR-6147 Plugues e Tomadas para Uso Doméstico;
✓ NBR-6148 Condutores Elétricos com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto
de Polivinila (PVC) para Tensões até 750 Volts sem Cobertura;
✓ NBR-6150 Eletrodutos de PVC Rígido;
✓ NBR-6244 Fios e Cabos Elétricos - Ensaio de Resistência à Chama;
✓ NBR-6264 Plugues e Tomadas de Uso Doméstico - Funcionamento dos
Contato Terra;
✓ NBR-6265 Plugues e Tomadas de Uso Doméstico - Movimento de Conexão
e Desconexão – Durabilidade;
✓ NBR-6527 Interruptores de Uso Doméstico;
✓ NBR-6791 Porta Fusíveis - Rolha e Cartucho;
✓ NBR-6808 Quadros Gerais de Baixa Tensão;
✓ NBR-6980 Cabos e Cordões Flexíveis com Isolação Extrudada de Cloreto
de Polivinila (PVC) para Tensões até 750V;
✓ NBR-7864 Aparelhos de Conexão para Instalações Elétricas, Domésticas e
Similares - Proteção Contra Choques Elétricos.
Todas as instalações, quando terminadas, serão submetidas a um teste de
funcionamento, sem o que não serão recebidas pela Fiscalização.
01.11 - REVESTIMENTOS DE FORROS E PAREDES (EXTERNOS/INTERNOS):
01.11.01 – FORRO EM PVC:
O forro dos pavimentos internos à serem reformados, será realizada a troca do
forro de madeira existente por forro do tipo PVC antichamas, de acordo com as normas
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 22
NBR 14.371 e 14.285, em réguas brancas e acabamento de bordas (cantos). O forro de
PVC deverá ser uniforme, limpo, sem recortes ou emendas aparentes, na cor branca.
Deverá o forro, apresentar 20 cm de largura, ou medida aproximada. O armazenamento
das placas será feito em local abrigado de poeiras e intempéries e serão empilhadas
horizontalmente em pilhas de até 60 (sessenta) placas. Todas as precauções serão
tomadas para evitar-se que as chapas sejam submetidas a esforços que eventualmente
possam ocasionar deformações.
Concomitantemente com a medição, a empresa deverá apresentar Laudo e ART
referente à execução e do emprego de materiais de acabamento e de revestimento
antichamas, ou então constar nas observações .da ART de execução da obra, constando
que a edificação atende as especificações do Corpo de Bombeiros, conforme a NBR
14.285 e NPT 10.
01.11.02 - REVESTIMENTOS:
Os revestimentos de argamassa deverão apresentar-se perfeitamente
desempenados, aprumados, alinhados e nivelados. As superfícies deverão ser limpas e
abundantemente molhadas, antes do início do revestimento, o revestimento de
argamassa será constituído de, no mínimo, duas camadas superpostas contínuas e
uniformes. O emboço deverá ser aplicado sobre a superfície previamente chapiscada, e
o reboco sobre o emboço.
Os revestimentos cerâmicos serão aplicados com altura de 2,20m na áreas
molhadas e cozinha ou conforme projetos e detalhes.
01.11.02.01 – CHAPISCO:
Todas as superfícies a serem revestidas, serão chapiscadas com argamassa de
cimento e areia media no traço 1:4. A espessura média do chapisco deverá ficar em
torno de 03 mm.
01.11.02.02 – MASSA ÚNICA:
A massa única deverá ser iniciada após a completa cura do chapisco, no mínimo
após 03 (três) dias, somente após embutidas todas as canalizações e colocados os
marcos e aduelas. Em superfícies internas, sobre superfície molhada, será executada com
argamassa de cimento, cal hidratada e areia média, no traço volumétrico de 1:2:8.
A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e
umedecimento da base. A argamassa deve ser aplicada com desempenadeira de madeira
ou PVC, em camada uniforme e nivelada, fortemente comprimida sobre a superfície a ser
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 23
aplicada, num movimento rápido de baixo para cima. A primeira camada aplicada tem
espessura de 2 a 3 mm, aplica-se então uma segunda camada, regularizando a primeira e
complementando a espessura. O acabamento deve ser feito com o material ainda úmido,
alisando-se com desempenadeira de madeira, em movimentos circulares e a seguir aplicar
desempenadeira munida de feltro ou espuma de borracha.
Se o trabalho for executado em etapas, fazer corte a 45 graus (chanfrado) para
emenda do pano subsequente. Devem ser executadas arestas bem definidas, vivas,
deixando à vista a aresta da cantoneira, quando utilizada. O excedente da argamassa que
não aderir à superfície não pode ser reutilizado. Recomenda-se riscar os cantos entre
paredes e forro antes da secagem. Deverá ser desempenada, reguada e feltrada com
espessura final mínima de 20 mm, com execução de taliscas.
01.11.02.03 – PASTILHAS CERÂMICAS:
Compreende fornecimento, preparo e aplicação da argamassa de assentamento,
pastilhas cerâmicas 10x10cm, rejunte, limpeza e todos os demais serviços necessários à
perfeita execução deste item. Deverão ser aplicadas nos locais indicados em projetos e
detalhes, seguindo o padrão de cores e formatos especificados pelo Departamento de
Engenharia desta Autarquia:
O assentamento deverá seguir ser realizado conforme NBR 13755: Revestimento
de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante – Procedimento. Deverão ser assentados sobre argamassa de cimento-cola sobre
massa única curada. As juntas verticais deverão ser a prumo e as horizontais
perfeitamente alinhadas, com espessura constante definida no projeto arquitetônico. A
fiada recortada deverá ser aquela da parte inferior da parede.
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 24
Antes da execução das pastilhas, deve-se deixar transcorrer tempo suficiente para
o assentamento da alvenaria (aproximadamente 7 dias) e constatar se as juntas estão
completamente curadas. Em tempo de chuvas, o intervalo entre o térmico da alvenaria e o
início do revestimento deve ser maior.
01.11.02.04 – REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES INTERNAS:
Execução de revestimento cerâmico para paredes internas, com placas do tipo
grés ou semi-grês de dimensões 25x35 cm, na altura inteira da parede. O procedimento
de execução do revestimento com azulejos deverá obedecer ao disposto na NBR 8214 -
Assentamento de azulejos. Será utilizada cerâmica no revestimento das paredes das
instalações sanitárias e cozinha, onde for indicado no projeto arquitetônico. As cerâmicas
serão comprovadamente de boa qualidade, no tamanho indicado, de fabricação aceita
pela fiscalização. Antes da execução do revestimento, deve-se deixar transcorrer tempo
suficiente para o assentamento da alvenaria (aproximadamente 7 dias) e constatar se as
juntas estão completamente curadas. Em tempo de chuvas, o intervalo entre o térmico da
alvenaria e o início do revestimento deve ser maior.
A argamassa colante deverá ser testada, antes de iniciar os serviços de
assentamento. O prazo para utilização da argamassa preparada é de no máximo 2,5
horas, a partir da colocação da água. A argamassa preparada deverá ficar em repouso,
por um período de 15 minutos, e ser remisturada, para que o aditivo fique
homogeneamente distribuído. Os azulejos deverão estar secos, com o tardoz da peça,
isento de pó. A camada de argamassa colante, a ser espalhada com o lado liso da
desempenadeira, deverá ter espessura aproximada de 4 mm. O rejuntamento dos azulejos
deverá ser iniciado após decorridas, no mínimo, 72 horas do seu assentamento. Antes da
liberação para realização desse serviço, deverão ser verificadas, por meio de percussão
com instrumento não contundente, as peças que apresentarem falhas de aderência (som
cavo). Em caso afirmativo, deverão ser removidas e providenciado, imediatamente, o
reassentamento.
O assentamento deverá ser realizado de baixo para cima, uma fiada de cada vez, a
partir de dois azulejos colocados nas extremidades inferiores da parede, tomando como
referência a cota estabelecida. Feita a marcação, o emboço ou base deverá ser
umedecido. A argamassa colante deverá ser aplicada com o auxílio de uma
desempenadeira dentada, numa área que possa ser revestida num tempo máximo de 10
min. A borda inferior do azulejo deverá ser colocada em contacto com a parede e
pressionado, uniformemente, contra a mesma. Se necessário, deverão ser dados
pequenos impactos, com instrumento de madeira, até obtenção do seu perfeito
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 25
nivelamento e prumo. O excesso de argamassa, extravasado das juntas, deverá ser
removido. O assentamento só poderá ser feito enquanto não se formar uma película
esbranquiçada sobre a superfície da argamassa colante ou, quando ao ser tocada com o
dedo, não aderir uma ligeira camada de argamassa. Em panos com área superior a 32 m²
ou que um dos lados tenha mais de 8 m, deverão ser feitas juntas de movimentação,
conforme disposto na NBR 8214. As juntas deverão estar dispostas, de modo que as
fiadas formem ângulo de 90° com a horizontal.
O rejuntamento será feito com argamassa pré-fabricada, respeitando às
especificações do fabricante, na cor grafite. Com pano úmido, no momento adequado,
retirar-se-á o excesso de argamassa, concluindo-se a limpeza com um pano seco.
01.12 - PAVIMENTAÇÃO:
Em se tratando de pavimentação, os aterros e ou reaterros em geral, serão
executados com material de primeira categoria, em camadas de no máximo 20 em 20 cm,
devidamente umedecidas até atingir a umidade ótima, e compactadas até a compactação
ideal. O lastro de brita nº 2 deverá ser de 3 cm de espessura, sendo o lastro de concreto
simples (mais hidrofugo) com espessura de 5 cm.
01.12.02 – REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO:
Execução de revestimento cerâmico para piso, com placas do tipo grés ou semi-
grês de dimensões 45x45 cm, assentado com argamassa, com classificação PEI - 5,
devendo este ser pré-aprovado pelo Departamento de Engenharia da AME.
O procedimento de execução do revestimento com piso cerâmico deverá obedecer
ao disposto na NBR 13753:1996 - Revestimento de piso interno ou externo com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento; ABNT NBR
14081:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de
cerâmica – Especificação. Os materiais deverão ser de procedência conhecida e idônea,
deverão obedecer às especificações de projeto. As cerâmicas serão cuidadosamente
classificados no canteiro de serviço quanto à sua qualidade, calibragem e desempeno,
rejeitando-se todas as peças que apresentarem defeitos de superfície, discrepância de
bitolas ou empeno. As peças serão armazenadas em local seco e protegidas, em suas
embalagens originais de fábrica. No seccionamento das cerâmicas, será indispensável o
esmerilhamento da linha de corte, de modo a se obter peças corretamente recortadas,
com arestas vivas e perfeitas, sem irregularidades perceptíveis.
Deverão ser limpos e retirados o pó e as partes soltas da superfície do contrapiso
ou base de regularização. Utilizar gabarito (níveis do piso acabado) para manter a
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 26
espessura da junta e alinhar as peças com linha. O assentamento deverá começar pela
peça inteira. A placa será apoiada sobre a pasta e "batida" ligeira e uniformemente. As
placas deverão ser cuidadosamente encostadas entre si, obtendo juntas retas e secas, de
forma a evitar diferença de nível entre uma placa e outra. O rodapé será executado com a
mesma cerâmica do piso, com altura de 07 cm, incluindo o rejuntamento.
01.13 - VIDROS:
Compreende o fornecimento, preparo e assentamento de vidros rigorosamente
de acordo com o especificado em projeto, além de todos os materiais e serviços
necessários à perfeita execução desse item.
Os vidros a serem empregados na obra, não poderão apresentar bolhas, lentes,
ondulações, rachaduras ou outros defeitos.
As placas de vidro não poderão apresentar defeitos de corte (beiradas,
lascadas, pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel) e nem apresentar folga
excessiva com relação ao requadro de encaixe.
As chapas de vidros de vidro deverão ficar assentes em leito elástico, quer de
massa (duas demãos) quer de borracha. Essa técnica não poderá ser dispensada,
mesmo quando da fixação do vidro com baquete de metal ou de madeira.
01.14 - PINTURA:
Compreende o fornecimento de massas e tintas, conforme o caso, mão-de-obra
especializada assim como todos os demais serviços necessários à perfeita execução
destes serviços.
A mão-de-obra a ser utilizada nos serviços de pintura deverão ser executadas por
profissionais de comprovada competência.
As pinturas serão iniciadas após a cura e secagem do reboco, depois de autorizada
pela Fiscalização, com cuidado e perfeição, oferecendo acabamento impecável. Todas as
superfícies a pintar deverão ser cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de
pintura a que se destinem. Para a verificação dos tons, a CONTRATADA deverá preparar
todas as amostras necessárias no local escolhido. Deverão ser seguidas
rigorosamente as instruções do fabricante para se conseguir a tonalidade desejada, cada
fase parcial de execução dos serviços de pintura deverá ficar totalmente concluída e aceita
pela Fiscalização, para ser iniciada a subsequente.
A pintura deverá seguir as cores e padronagem fornecidos pelo Departamento de
Engenharia:
01.14.01 - EM SUPERFICIES INTERNAS:
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 27
Para execução de pintura nas paredes de alvenaria, serão feitas:
a) Lixamento para retirar todos os caroços e rebarbas que ficarem no reboco;
b) Emassamento dos buracos ou fendas com massa corrida.
c) Em se tratando das salas de aula, as mesmas serão pintadas em tinta acrílica
semi-brilho na cor branca.
01.14.02 - EM SUPERFICIES EXTERNAS:
Para execução de pintura nas paredes de alvenaria, serão feitas:
d) Lixamento para retirar todos os caroços e rebarbas que ficarem no reboco;
e) Emassamento dos buracos ou fendas com massa corrida.
f) Em se tratando das salas de aula, as mesmas serão pintadas em tinta acrílica
semi-brilho no seguinte padrão:
01.14.03 - PINTURA DOS MUROS:
Os muros serão pintados em tinta acrílica fosca, na parte interna na cor branca, já
na parte externa serão pintados com o seguinte padrão:
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 28
01.15 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES:
01.15.01 - SOLEIRAS E PINGADEIRAS EM GRANITO:
Compreende o fornecimento do material, mão-de-obra para a colocação e todos os
demais materiais e serviços necessários à perfeita execução desse item. As soleiras em
granito serão colocadas nas portas externas, transição de tipo de pisos diferentes e
janelas, com 2 cm de espessura, assentes com argamassa de cimento e areia, com uma
saliência de 1,5 cm para servir de pingadeira. No assentamento deverá ser deixado
caimento para fora que permita o bom escoamento das águas. A largura
soleiras/pingadeiras será determinada na obra.
As pingadeiras devem ter a uma inclinação mínima de 2,5%, com espessura de 2
cm, conforme detalhe abaixo:
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 29
01.15.02 - RAMPAS DE ACESSO:
Será construída rampa de acesso, obedecendo aos desníveis e inclinações com
fundo fortemente compactado, sobre os quais será executado piso cimentado,
desempenado e liso, conforme medidas e indicação no projeto arquitetônico. Nas rampas
de acesso serão instalados corrimãos e guarda-corpos, de acordo com detalhes.
01.15.03 – CORRIMÃOS E GUARDA-CORPOS:
As instalações de corrimãos e guarda-corpos deverão atender a norma de
acessibilidade, NBR 9050 e também as exigências do Corpo de Bombeiros. Os mesmos
serão inspecionados no recebimento, quanto à qualidade, à quantidade, ao acabamento
superficial e às dimensões. Quando necessária solda ou preenchimento com massa
plástica, a superfície deverá ser lixada, garantindo o bom acabamento, não podendo haver
rebarbas, volumes extras ou até superfícies cortantes. Todos os itens serão entregues
com o devido acabamento e com pintura anticorrosão, prontas para receberem pintura.
01.15.04 – SERVIÇOS DE IMPLANTAÇÃO NA REFORMA:
01.15.04.01 – MURO DIVISÓRIO:
Conforme item 01.03.
01.15.04.02 – PLANTIO DE GRAMA:
Serão plantadas as placas de grama do tipo esmeralda, conforme projeto e
especificações. As placas ou rolos de grama deverão estar em perfeito estado
fitossanitário, sem apresentar sintomas de doenças, deficiências nutricionais ou partes
danificadas, e sem a presença de ervas daninhas e/ ou propágulos que possam vir a
infestar as áreas de plantio. As placas ou rolos deverão ser devidamente transportados
para evitar danos as suas partes.
01.15.04.03 – EXECUÇÃO DE CALÇADA:
O preparo do terreno sobre o qual se assentará a calçada é de máxima
importância, para garantir a qualidade do serviço. Nos pontos em que ocorrem solos
fracos (orgânicos ou saturados de água), torna-se necessária a sua remoção, até uma
profundidade conveniente. “Os passeios devem ser revestidos com material de grande
resistência à abrasão, antiderrapantes, principalmente quando molhados, confortáveis aos
pedestres e que não permitam o acúmulo de detritos e águas pluviais.” (NBR 12255).
Os serviços de calçamento devem ser precedidos de limpeza do terreno no qual
será executada a calçada nas dimensões indicadas em projeto. A superfície de fundação
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 30
do calçamento deve ser devidamente regularizada, de acordo com a seção transversal do
projeto, apresentando-se lisa e isenta de partículas soltas ou sulcadas e ainda, não deve
apresentar solos que contenham substâncias orgânicas, e sem quaisquer problemas de
infiltrações d'água ou umidade excessiva. A superfície preparada para a execução do
calçamento deve estar bem compactada
Será executado calçada em concreto de preparo mecânico. Segundo a Associação
Brasileira de Cimento Portland (ABCP), devem ser empregadas ripas de madeira com
altura do revestimento, ficando cravadas na base e dispostas transversalmente às guias,
espaçadas de no máximo 1,20 m. Após a concretagem, as ripas ficam incorporadas no
concreto, porém aparentes na superfície do passeio.
Antes de lançar o concreto, deve-se umedecer a base e as ripas, irrigando-as
ligeiramente. O concreto é lançado no interior das formas, espalhado com uma enxada,
adensado e regularizado com uma régua de madeira de comprimento aproximado de
1,50m. À medida que se for procedendo à regularização, as pontas de ferro que
sustentam as ripas devem ir sendo retiradas. O acabamento é feito com uma
desempenadeira comum de madeira. Não é necessário fazer um alisamento da superfície.
Com uma colher de pedreiro, enchem-se as falhas existentes junto às fôrmas ou
removem-se os excessos.
01.15.04.04 – QUADRA DE ESPORTES:
Será realizada reforma da Quadra de Esportes, onde haverá reforço da trama de
aço nos locais que se fizerem necessários, troca de todo o telhamento de fibrocimento por
em telhas de aço, e=0,5mm. Será realizado o fechamento dos oitões em chapa metálica
trapezoidal baixa. Será realizada a limpeza e preparo do piso para posterior pintura e
demarcação das linhas esportivas, conforme detalhes entregues por esta fiscalização.
Quanto ao alambrado será feito reforço e recuperação das estruturas metálicas e
troca da tela. Deverá ser realizado também recuperação e proteção em concreto da base
dos pilares metálicos, conforme detalhe.
Serão realizados instalação de calhas e condutores de águas pluviais conforme
projeto.
01.15.04.05 - SERVIÇOS DE LIMPEZA:
A edificação deverá ser entregue completamente limpa, os vidros, aparelhos
sanitários e todos os pisos deverão ser lavados, devendo qualquer vestígio de tinta ou
argamassa desaparecer, deixando as superfícies completamente limpas e perfeitas, sob
pena de serem substituídos.
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 31
Tudo quanto se refere a metais, ralos, torneiras, maçanetas, espelhos, etc., deverá
ficar perfeitamente polido, sem arranhões ou falhas na cromagem, sob pena de serem
substituídos, o mesmo acontecendo com as demais peças. Todas as ferragens serão
lubrificadas e limpas, substituindo-se aquelas que apresentarem o mínimo de defeito de
funcionamento ou de acabamento.
01.15.04.06 – ATERRAMENTO E DESATIVAÇÃO DE FOSSA:
Será previsto esgotamento e aterro da fossa séptica e sumidouro localizados na
área onde será executada a obra. O aterro será executado com material escolhido, em
camadas de 20 cm de altura, molhadas e fortemente compactadas.
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 32
02 - SERVIÇOS DE AMPLIAÇÃO:
02.01 - SERVIÇOS PRELIMINARES:
02.01.01 - LOCAÇÃO DA OBRA MÉTODO CONVENCIONAL:
A executora deverá fazer a locação da obra de acordo com o projeto arquitetônico
e a planta de locação de estacas do projeto de fundações, quando existente. O terreno
deverá estar convenientemente limpo e preparado para permitir a perfeita implantação da
edificação e posterior verificação por parte da fiscalização. A localização da obra, níveis da
edificação, afastamentos e alinhamentos deverão ser seguidos rigorosamente, de acordo
com os dados constantes no projeto arquitetônico. A marcação da obra deverá obedecer
às referências de nível e o alinhamento. A locação da obra deve ser global, com quadros
de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os quadros deverão estar
perfeitamente nivelados e fixados, de tal modo que resistam às tensões dos fios de
marcação sem oscilações e sem possibilidade de fuga da posição correta. A locação da
obra deverá ser feita pelos eixos das paredes e estar rigorosamente de acordo com a
planta de locação. Deve ser feita no esquadro e nível.
02.02 - MOVIMENTO DE TERRA:
Para adaptar o terreno à construção serão executados serviços de terraplenagem e
nivelamento, obedecendo às cotas constantes nos projetos fornecidos. O processo
adotado para tais serviços deverá estar de acordo com a natureza do solo, sua topografia
e dimensões, de maneira que permita fácil escoamento das águas superficiais. Os
serviços de escavação serão executados mecânica ou manualmente dentro da melhor
técnica comprovada pela experiência e/ou normas, garantindo condições adequadas de
segurança para os trabalhadores que estiverem executando este serviço e para as
edificações vizinhas. O aterro que se fizer necessário, será executado com material
escolhido, em camadas de 20 cm de altura, molhadas e fortemente compactadas.
02.03 - INFRA-ESTRUTURA E ESTRUTURAS:
Conforme item 01.03.
02.03.01 – LAJE PRÉ-MOLDADA:
O bloco de ampliação, será executado com laje, conforme posicionamento e
dimensões do projeto, e seguintes recomendações quanto à sua execução:
As lajes pré-moldadas deverão obedecer aos dispostos na NBR 14.859, deverá
ser prevista uma malha de ferro para evitar a retração do concreto. Deve‐se seguir as
seguintes os passos para a execução:
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 33
1º ‐ Montagem das vigotas e travelas: ‐ Todas as vigotas tem um número que
corresponde à numeração constante na planta que lhe é fornecida junto ao material.
Inicie a colocação com uma fiada de travela apoiada diretamente sobre a alvenaria,
colocando todas as vigotas da peça separadas por uma tavela em cada extremo.
Depois desta etapa, preencha os vãos entre as vigotas com tavelas da cerâmica. A fim
de evitar fissuras no reboco externo, devido ao trabalho do concreto, disponha de uma
junta de papelão, intercalada entre o fim da vigota e o respaldo da cinta.
2º ‐ Ferragem: ‐ Concluída a montagem de todas as vigotas e tavelas, a obra
está em condições de receber a ferragem que, independente do vão, é composta de
uma malha de ferro de 4,2mm.
3º ‐ Concretagem: ‐ Após a colocação da ferragem, verifique se os eletrodutos e
as caixas de luz já estão colocadas. Disponha tábuas para permitir o trânsito do pessoal
e o transporte do material. Molhe bem o local antes de lançar o concreto, e, com auxílio
de uma colher de pedreiro, faça‐o penetrar bem nas juntas entre as vigotas e as
tavelas. Para concretagem da camada de compressão utilize somente brita nº1.
Durante a concretagem, verifique constantemente se não há deslocamento de tavelas
na parte inferior da laje.
4º ‐ Cura do concreto e desforma: ‐ Após a concretagem por 3 dias
consecutivos, molhe abundantemente a superfície. A retirada das escoras só poderá
ser feita após 28 dias para laje especial, 20 dias para laje de piso, e 15 dias para laje de
forro. O escoramento deverá ser suficiente para não sofrer, sob a ação do seu próprio
peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a
execução da estrutura de concreto, deformações prejudiciais ao formato da estrutura ou
que possam causar esforços não previstos no concreto. A retirada das formas e do
escoramento só pode ser realizado quando o concreto estiver suficientemente
endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem, de maneira a não conduzir a
deformações inaceitáveis.
Quando a laje utilizada na obra for do tipo pré-moldada, deverá ser apresentada a
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) desta, à Fiscalização.
02.04 - PAREDES E PAINÉIS:
Conforme item 01.04.
02.04.01 – VERGAS E CONTRAVERGAS:
Deverá ser empregado, nos vãos de portas e janelas, vergas e contravergas
(este último, evidentemente, apenas nas janelas). O engastamento lateral mínimo é de
30 cm ou 1,5 vezes a espessura da parede, prevalecendo o maior. Quando os vãos
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 34
forem relativamente próximos e na mesma altura, recomenda-se uma única verga
sobre todos, caso as distâncias de transpasse se sobrepõem.
02.05 - COBERTURA:
02.05.01 – ESTRUTURA METÁLICA EM TESOURAS:
02.05.01.01 - CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DO MATERIAL
Serão utilizadas estruturas metálicas compostas por treliças, terças metálicas e
posteriormente das telhas metálicas leves.
02.05.01.02 - CONDIÇÕES GERAIS REFERÊNCIA PARA A EXECUÇÃO
Caberá ao fabricante da estrutura metálica a verificação da suficiência da
secção útil de peças tracionadas ou fletidas providas de conexão parafusadas ou de
furos para qualquer outra finalidade. Todas as conexões deverão ser calculadas e
detalhadas a partir das informações contidas no projeto arquitetônico e conforme
normas.
A CONTRATADA deverá possuir um profissional devidamente habilitado no
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA), apresentando
mediante a medição do serviço à FISCALIZAÇÃO a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) de toda estrutura metálica.
02.05.01.03 - TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
Deverão ser tomadas precauções adequadas para evitar amassamento,
distorções e deformações das peças causadas por manuseio impróprio durante o
embarque e armazenamento da estrutura metálica. Para tanto, as partes da estrutura
metálica deverão ser providas de contraventamentos provisórios para o transporte e
armazenamento. As partes estruturais que sofrerem danos deverão ser reparadas
antes da montagem, de acordo com a solicitação do responsável pela fiscalização da
obra. Montagem: A montagem da estrutura metálica deverá se processar de acordo
com as indicações contidas no plano de montagem (ver documentos de detalhamento
para execução e especificações técnicas). O manuseio das partes estruturais durante a
montagem deverá ser cuidadoso, de modo a se evitar danos nestas partes; as partes
estruturais que sofrerem avarias deverão ser reparadas ou substituídas, de acordo com
as solicitações da FISCALIZAÇÃO.
Os serviços de montagem deverão obedecer rigorosamente às medidas lineares
e angulares, alinhamentos, prumos e nivelamento. Deverão ser usados
contraventamentos provisórios de montagem em quantidades suficientes sempre que
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 35
necessário e estes deverão ser mantidos enquanto a segurança da estrutura o exigir.
As conexões provisórias de montagem deverão ser usadas onde necessárias e deverão
ser suficientes para resistir aos esforços devidos ao peso próprio da estrutura, esforços
de montagem, esforços decorrentes dos pesos e operação dos equipamentos de
montagem e, ainda, esforços devidos ao vento. Garantia: O FABRICANTE deverá
fornecer "Certificado de Garantia" cobrindo os elementos fornecidos quanto a defeitos
de fabricação e montagem pelo período de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de
entrega definitiva dos SERVIÇOS.
02.05.01.04 - PINTURA
Toda a superfície a ser pintada deverá estar completamente limpa, isenta de
gorduras, umidade, ferrugem, incrustações, produtos químicos diversos, pingos de
solda, carepa de laminação, furos, etc. A preparação da superfície constará
basicamente de jateamento abrasivo, de acordo com as melhores Normas Técnicas.
02.05.01.05 - INSPEÇÃO E TESTES
Todos os serviços executados estão sujeitos à inspeção e aceitação por parte
da FISCALIZAÇÃO.
02.05.01.06 - NORMAS TÉCNICAS RELACIONADAS
✓ ABNT NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço
e concreto de edifícios;
✓ ABNT NBR 6120: Cargas para cálculo de estruturas de edificações;
✓ ABNT NBR 14762: Dimensionamento de perfis formados a frio;
✓ ABNT NBR 8800: Detalhamento para Execução e montagem de estruturas
metálicas;
02.05.03 – TELHAMENTO COM TELHA ONDULADA DE FIBROCIMENTO:
Conforme item 01.05.03.
02.05.04 – CUMEEIRA UNIVERSAL PARA TELHA DE FIBROCIMENTO:
Conforme item 01.05.04.
02.05.05 – CALHAS E RUFOS:
Conforme item 01.05.05.
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 36
02.05.06 – COBERTURA EM POLICARBONATO:
Será instalada cobertura em policarbonato ligando o portal de entrada à edificação
e também entre o Bloco do Setor Administrativo e o Bloco do Refeitório e rampas de
acesso, conforme projeto e detalhes.
Na cobertura da rampa haverão pilateres metálicos e estrutura metálica em arco,
conforme detalhe, sobre tal estrutura deverá ser instalado cobertura de policarbonato
alveolar, na cor azul, na espessura de 06 mm, fixado com parafuso auto atarrachante. A
referida estrutura deverá receber uma pintura com fundo serralheiro mais esmalte sintético
na cor branca. Nas laterais da cobertura instalada no acesso principal, deverá ser
instalado duas calhas em chapa de aço galvanizado, com inclinação de 3%, corte 30.
02.06 - ESQUADRIAS:
Conforme itens 01.06 e 01.07.
02.07 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
Conforme 01.08.
Quanto as instalações de captação de água pluvial, as calhas devem estar
posicionadas e dimensionadas corretamente, assim como os condutores que serão
ligados às caixas de água pluvial. Serão construídas caixas de passagem e caixas de
captação pluvial com tampa de “grelha” para aumentar a capacidade coletora.
As instalações sanitárias deverão seguir o projeto de instalações hidro
sanitárias, bem como o posicionamento de vasos sanitários, pias, lavatórios, ralos
secos, ralos sifonados, tubos de ventilação, entre outros. As instalações de esgoto
devem seguir as orientações contidas na NBR 8160.
02.08 - REDE E EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
Conforme item 01.09.
02.09 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/ TELEFÔNICAS:
Na área da ampliação, os serviços de elétrica deverão seguir o projeto elétrico
quanto ao posicionamento de tomadas, interruptores e eletrodutos. As bitolas dos
cabos também devem estar de acordo com o projeto elétrico. O quadro de distribuição
deve estar organizado, com os disjuntores identificados, bem como com os circuitos de
distribuição compatíveis com o projeto. Todos os serviços, dimensionamento e
materiais, devem estar de acordo com as orientações da NBR 5410.
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 37
02.10 - REVESTIMENTOS DE FORROS/ PAREDES:
Conforme item 01.11.
02.11 - PAVIMENTAÇÃO:
Conforme item 01.12.
02.12 - VIDROS:
Conforme item 01.13.
02.13 - PINTURA:
Conforme item 01.14.
02.14 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES E DE LIMPEZA:
Conforme item 01.15.
02.15 - ABRIGO CENTRAL DE GÁS:
Todas as instalações deverão obedecer rigorosamente aos detalhes,
especificações e suas instalações obedecerão, quanto à sua execução, as Normas de
Procedimento Técnico do Corpo de Bombeiros (NPT).
O abrigo da central de GLP deverá ser resistente a 2h de fogo, com ventilação
lateral inferior e superior. A base do abrigo da central de GLP deverá ser firme em nível
superior ao piso circundante com material incombustível A tubulação aparente da central
de GLP será pintada na cor amarela. A canalização de distribuição de GLP não passará
em locais sem ventilação que possam ocasionar, em caso de vazamento, um acúmulo de
gás, acarretando alto risco de explosão. A canalização será envelopada de 3 cm de
concreto para tubulação embutida em locais sem plena estanqueidade, como paredes de
alvenaria.
O material utilizado na central de GLP será compatível com o prescrito no 5.2.1 da
NBR 13932. A central de GLP deverá obedecer ao afastamento de condutores de
eletricidade (30cm com conduíte e 50cm sem proteção). A sinalização da central de GLP
deverá estar visível de qualquer direção, conforme 5.6.1 da NBR 13523. A canalização,
será envelopada de 3cm de concreto para tubulação embutida em locais sem plena
estanqueidade, como paredes de alvenaria. A central de GLP deverá estar delimitada por
tela ou gradil com 1,90m de altura com 2 portões em lados opostos. As cabines dos
medidores de consumo da central de GLP possuirão aberturas para ventilação na parte
inferior, sem dispositivos capazes de produzir chama, calor ou centelha.
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 38
Concomitantemente com a medição, a empresa deverá apresentar ART especifica
da execução da Central de Gás e de suas instalações, ou então constar nas observações
.da ART de execução da obra.
02.16 - PÓRTICO DE ENTRADA:
O mesmo será revestido por pastilha 10x10cm, com padrão de cores fornecidos
pelo Departamento de Engenharia da AME, tendo suas cores pré-aprovadas pelo mesmo.
A aplicação das pastilhas deverá seguir o detalhamento fornecido. Haverá também um
ponto de interfone, ponto de iluminação e placa de vidro temperado 8mm, 60cm x 70cm,
conforme detalhe:
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 39
O Pórtico contará também com portão de entrada em metalon, seguindo
especificações e detalhes informados pelo Departamento de Engenharia da AME.
Conforme projeto fornecido por esta fiscalização e modelo a seguir:
MEMORIAL DESCRITIVO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS 40
02.17 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE IMPLANTAÇÃO:
Conforme item 01.15.04
Apucarana, 19 de outubro de 2017.
______________________________________________________
Eng. Civil - Miriam Elena Favaretto Corbacho
Diretora do Dpto. de Engenharia - AME
CREA/PR: 28.245-D