escola de samba virtual flor de açucena fundação: 15 … enredo a voz do povo é quem diz...

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Escola de Samba Virtual Flor de Açucena Fundação: 15 de Julho de 2015 Presidente e Carnavalesco: Genilson Santos ([email protected] ) Cores Oficiais: Rosa, Preto e Branco. Símbolo Oficial: Flor de Açucena “Visita de Oiá á cidade da Bahia” Número de Setores: 05 Número de Alegorias e Tripés: 07 Número de Alas: 16 Componentes: 2.000

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Escola de Samba Virtual Flor de Açucena

Fundação: 15 de Julho de 2015

Presidente e Carnavalesco: Genilson Santos

([email protected])

Cores Oficiais: Rosa, Preto e Branco.

Símbolo Oficial: Flor de Açucena

“Visita de Oiá á cidade da Bahia”

Número de Setores: 05

Número de Alegorias e Tripés: 07

Número de Alas: 16

Componentes: 2.000

SAMBA ENREDO

A voz do povo é quem diz

Açucena na Bahia é bis

Festejar com encanto e doçura

Oiá é magia, fantasia e formosura

Disse Jorge, Amado filho de Xangô,

Oiá é a brisa matutina que exala amor

Veio de Santo Amaro

Cumprir sua missão em Salvador

Vestida em preces,

Santa Bárbara dessembarcou

Em sua noite, Oiá

Foi comemorar com a Ialorixá

Mãe Menininha no Gantois

Um novo dia amanheceu,

"Exê-ê-Babá",

Tem festa do Bonfim em homenagem a Oxalá!

Nos afoxés, com axé

Oiá comemorou o carnaval

São Jorge, o guerreiro,

Protetor, não tem igual

No Aleketu, um novo alvorecer,

Sua missão prevalecer,

Tem Dona Canô com suas cantigas

Viva Bahia.. No caruru de despedida

INTRODUÇÃO

"... Em cada porta um frequentado olheiro, que a vida do vizinho, e da vizinha

pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha, para a levar à Praça, e ao Terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados, trazidos pelos pés os homens nobres, posta nas palmas toda a picardia.

Estupendas usuras nos mercados,

todos, os que não furtam, muito pobres, e eis aqui a cidade da Bahia. "

GREGÓRIO DE MATOS

Não é que Oiá resolveu, durante a festa de Oxalá, visitar a cidade da Bahia. Foi um rebuliço!

Você não acredita por que não estava lá, mas eu, baseado na história de Jorge

Amado, venho lhes contar como foi essa ilustre visita aqui na Bahia.

Qual o motivo da visita? Qual o verdadeiro interesse? Onde a sagrada orixá das tempestades passou? Onde comemorou e onde dormiu?

Com muita tradição e o dobro de emoção, a Flor de Açucena vem levantar a

avenida e mostrar, mais uma vez, algo diretamente ligado à cultura baiana...

Boa Leitura,

Eparrei, Oiá!

SINÓPSE

Vindo de Santo Amaro, situado no Recôncavo Baiano, o Viajante sem porto

vem guiando a imagem de Santa Bárbara, a do Trovão; para uma Exposição

em Salvador. No veleiro, além da santa,havia uma habitual carga de cajus,

abacaxis e mangas.

O Viajante sem porto navegou pelo rio Paraguaçu, rio com olor de tabaco, no

qual as embarcações navegavam entre canaviais, plantações de tabacos e

matas. No mar do golfo cardumes de peixes recebem a embarcação sagrada, a

Baía de Todos-os-santos, com todo seu encanto, abriu as portas do mundo

para a embarcação. Baía que abriga as enseadas do Brasil, um rebanho de

ilhas pastoreadas pela mãe da pátria atual: Ilha de Itaparica, além de cascos de

caravelas armadas do tempo de guerra.

Na península, eleva-se a Cidade da Bahia, que possui como nome completo:

Cidade do Salvador da Bahia de Todos-os-santos, exaltada em verso e prosa.

Velejando pelas primeiras sombras do crepúsculo, por entre o aroma de frutas

maduras, o Viajante sem porto se imobiliza quando o sol explode em cores no

céu da Bahia. A imagem da santa, como um ato sagrado e de encanto, desce

andando do veleiro em direção ao Elevador Lacerda, acompanhada pelo olhar

de um belo negro paralisado frente ao Mercado Modelo; quando se destruiu,

piscou, Oiá sumiu... Eparrei!

A imagem de Santa Bárbara, a do Trovão; havia sido trazida para uma

exposição. A santa teria sido esculpida por Aleijadinho, mas transformou-se em

orixá ao desembarcar em Salvador para cumprir uma antiga missão.

Vestida de crepúsculo, Oiá entrou em um barracão, quando o som dos

atabaques cresceu, na roda de santo todos se curvaram e aos pés de Mãe

Menininha do Gantois. Iansã estendeu-se para exaltar a Ialorixá de Oxum mais

amada da Bahia. Oiá estava no Gantois.

Mãe Menininha abençoou a quarta feira, dia de Oiá, e a presença do badalaô

deu ritmo a festa. Oiá dançava na roda com filhas e filhos de Oxalá, Olumú,

Xangô, Euá, Oxum, Oxóssi e a dengosa Iemanjá. Antes que a festa

terminasse, Iansã partiu para cumprir sua missão.

A quinta feira amanheceu diferente, era dia de festejar o Senhor do Bonfim e

Oxalá, o dia em que se comemora o santo brasileiro: Vindo de Portugal, Nosso

Senhor do Bonfim; junto com os escravos, Oxalá e no seio da baiana o santo

“Exê-ê-Babá”. Com a benção do protetor Senhor do Bonfim e a proteção

abençoada de Oxalá, a quinta feira do Bonfim é uma grande festa.

Subindo a ladeira, em direção a basílica, o povo caminha em preces e

agradecimentos. Oiá, entre os fiéis, procura sua filha e a encontra vestida de

baiana: Manela, sobrinha de Adalgisa uma católica que controlava sua "quase

filha" com rédea presa sem dar espaço para Iansã reconhecê-la com filha.

“Exê-ê-Babá”, Oxalufã, Oxalá velho. As baianas lavam as escadarias com a

abençoada água de Oxalá. Todos dançam e amarram fitas nos braços.

Manela, apesar de ter gostado de estar entre as baianas, foi embora com medo

de sua tia, mais uma vez Oiá não conseguiu reconhecer-la como filha.

A festa do Bonfim continuou com o desfile dos blocos e afoxés e a música dos

trios elétricos. Meninos atravessavam a multidão com fitas do Bonfim,

medalhas, figas e patuás. Nos tabuleiros, os acarajés, abarás, caranguejos...

Caruru, vatapá, efó, bebidas e cestos de frutas. O povo dançava ao ar livre, na

rua, ao som dos trios elétricos: frevos, sambas, marchas de carnaval. Sem hora

para acabar, uma festa sem tamanho. Era um verdadeiro carnaval na quinta

feira do Bonfim.

Muito do que aconteceu durante a visitação de Iansã à Cidade da Bahia nunca

se vai saber. Conversa fiada, zum zum, boataria teve demais nos terreiros e

nas universidades, apenas papo furado.

Oiá passou a noite de quinta na mansão de Carybé junto com a imagem de

São Jorge de granito que usava sua lança, sem desmontar do cavalo branco, e

seguido pelo dragão de fogo.

Na manhã seguinte, Oiá foi vista indo de axé em axé, em visitação. Iansã viera

por causa de Adalgisa e Manela, cobrar o que lhe era devido. Segundo consta,

Oiá teria começado pelo Axé Aleketu, vizinho da casa de Carybé.

Oiá chega ao Aleketu quando a poderosa Ialorixá Olga do Aleketu iniciara as

obrigações do dia. Olga Tempo jogava os búzios para invocar o encantado,

propor o ebó e transmitir as afeições de uma moça. Era uma negra, com

cabelos de índia, negros e lisos, que estava agradecendo o vestibular e a

estréia como atriz. Iansã aceitou aquele ebó e partiu.

Fosse como fosse, algo transpirou, um rumor correu. Nas casas de santo, no

recato dos pejis, ouviram-se conversas e o Mercado de Santa Bárbara

amanheceu com várias barracas enfeitadas, se bem ainda estivesse distante a

festa de Iansã que ali comemora dia 4 de Dezembro.

No entardecer daquele dia, Oiá consegue, enfim, reconhecer Manela como sua

filha. Iansã cavalgou na jovem e dançou pelas ruas da Cidade da Bahia.

Manela vai ao Gantois para que Mãe Menininha tocasse com seus dedos na

mais nova iaô e para colocar um lugar para a moça no barco das iaôs ao lado

de uma Oxum, um Ogum, uma Euá, dois Xangôs, um Oxumaré, dois Oxalás e

um Ossãe. Todos embarcaram para fazer o santo. A Ialorixá usou uma navalha

para raspar as cabeças e abrir os caminhos daqueles novos filhos e filhas de

santo.

Vindo de Santo Amaro, em busca da Santa desaparecida, uma incrível armada

liderada por Dona Canô, as velhinhas da Confraria de Nossa Senhora da Boa

Morte e muitos moradores da cidade. A imagem da santa era sagrada para

todas as cidades vizinhas e a própria Santo Amaro, por isso nunca havia saído

da igreja.

Ao descobrir o que havia acontecido com sua sobrinha Manela, Adalgisa vai

atrás da sua cria. No meio da rua, em meio aos carros, Oiá reconhece seu

abicum como filha. Adalgisa foi prometida a Oiá quando nasceu pela sua mãe,

porém, quando se tornou adulta, batizou-se católica e não aceitou seu destino.

Nesse dia, Oxumaré estendeu nos céus da Bahia um leque de sete cores que

foi trancado por Exu logo após a dança de reconhecimento da abicum de

Iansã.

Oiá cumpriu sua missão na Cidade, Eparrei!

Antes de se despedir, um caruru no Mercado de Santa Bárbara reuniu as filhas

de Iansã em uma grande comemoração. Algumas horas depois, a Santa

Bárbara sumida dois dias antes apareceu na exposição.

“E aqui se dá por finda a história de Adalgisa e Manela, tia e sobrinha, filhas as duas

de Iansã. Iansã veio à Bahia em visitação para concertar-lhes a vida torta...”.

Deletreou Jorge Amado, o Obá de Xangô em O Sumiço da Santa, 1988.

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

AMADO, Jorge. O sumiço da santa. Salvador, 1988.

Roteiro

Setor 01: Abertura – “A chegada da santa”

O primeiro setor do desfile representa a saída da imagem ds santa Bárbara de

Santo Amaro (Recôncavo Baiano) e sua chegada em Salvador.

Comissão de Frente – “Viajante sem porto rumo a Cidade da Bahia”

COMPONENTES: Composta por 10 integrantes: Maria Clara, Mestre Manuel,

Padre Abelardo Galvão, Irmã Eunice, o Vigário, Dona Canô, o Sacristão e três

Beatas (Todos os personagens do romance de Jorge Amado).

EVOLUÇÃO: A apresentação ocorrerá representando o embarque da imagem

de Santa Bárbara, a do Trovão rumo a Salvador.

Maria Clara, Mestre Manuel, Padre Abelardo Galvão e Irmã Eunice sobem no

veleiro junto com a imagem da santa. O Vigário de Santo Amaro, Dona Canô, o

Sacristão e as Beatas aplaudem e dançam em volta do saveiro.

Tripé – “Viajante sem Porto”

SIGNIFICADO: O tripé mostra o saveiro que levou a imagem da santa para a

exposição em Salvador.

DESCRIÇÃO: De madeira, com várias mangas, abacaxis e cajus -

representando a carga habitual -, no qual a tripulação irá embarcar para a

capital. Nas hastes, flores azuis, nos lados canas de açúcar feitas de isopor

representando as plantações do Recôncavo Baiano.

Mestre Sala e Porta Bandeira – “A Baía de Todos-os-Santos”

SIGNIFICADO: O casal representa, em conjunto, o cenário pelo qual o saveiro

navegou antes de chegar à Cidade da Bahia, Salvador.

A Porta Bandeira representa as águas da Baía de Todos-os-Santos.

FANTASIA: A fantasia será em vários tons de azul e verde. O corpo da fantasia

será azul/verde (Representando as águas e seus tesouros naturais), formado

pela saia rodada com polvos e arraias presos ao tecido e com a barra azul

marinho feita por babados. No movimento giratório, os detalhes presos a saia

dão a impressão de eles estarem em movimento. A cabeça será uma grande

flor marinha na cor verde. O esplendor será dourado representando o sol

derramando ouro no céu da Bahia; feito de vime trançado no formato circular e

os raios do sol serão penas de faisão amarelas.

O Mestre Sala representa as glórias da Baía de Todos-os-Santos

FANTASA: Predominantemente verde, com brasões da Holanda e de Portugal

tingidos no tecido. O esplendor representa as riquezas das ilhas,

principalmente a de Itaparica, nas cores prata, ouro e cobre; feito com penas

de faisão com as pontas tingidas de lilás (Representando o abundante alecrim).

Na cabeça, o adereço será feito de penas verdes e cocais representando os

índios da região.

Abre Alas – “Flor de Açucena na Bahia. Eparrei, Oiá!”

A alegoria representa a chegada da santa em Salvador e a transformação em

Orixá ao desembarcar próximo ao Mercado Modelo.

A parte frontal da alegoria possui o letreiro com o nome da escola e nas cores

rosa e preto.

No centro, uma grande flor de açucena branca está girando.

Na parte detrás, o Mercado Modelo com o Elevador Lacerda saindo detrás pela

lateral direita da alegoria.

Os queijos laterais são flores de açucena em rosa, preto e branco que se

fecham e se abrem ao longo do desfile. A cada desabrochar, os componentes

trocam a cor de suas fantasias quede branco se tornam vermelhas.

O destaque da alegoria será a Iansã em forma de uma mulher negra, com um

bordado pano de costa branco, com uma saia vermelha e blusa com mangas.

Um pano branco na cabeça e os cabelos cacheados para trás com pulseias

para dar o acabamento na fantasia.

Setor 02 – “Visita ao Gantois”

O segundo setor representa o final da tarde da Quarta Feira e a noite da

mesma, em que Iansã foi comemorar seu dia numa roda no terreiro do Gantois.

Ala 01 (Passistas) – “Filhas de santo no Gantois

SIGNIFICADO: A ala representa as filha de santo que estavam em

comemoração no terreiro do Gantois.

FANTASIA: Os biquínis possui cores variadas: Vermelho para as filhas de

Iansã, azul para as filhas de Iemanjá, amarelo para as filhas de Oxum e verde

para filhas de Oxóssi.

O esplendor nas mesmas cores dos biquínis, com penas de faisão tingidas de

branco as pontas (Com excessão das filhas de Oxóssi).

O adereço da cabeça cobrirá o rosto e nas mãos os adereços representam

objetos utilizados pelos Orixás que representam: Espelho para Iemanjá, abebé

parta Oxum, espada para Iansã etc.

Ala 02 (Bateria) – “O som dos atabaques”

SIGNIFICADO: Ala representa o som dos atabaques na festa em homenagem

a Oiá, no Gantois.

FANTASIA: Os componentes da bateria (Homens) estarão com calças brancas

de tecido fino e folgadas, sem camisa e com no corpo desenhos feitos com o

uso de tinta branca. Na cabeça o adereço será uma badana branca.

As mulheres da bateria estarão com batas de renda brancas e com os ombros

nus, com as mangas começando na altura dos seios. As saias semi rodadas

também serão de renda branca. Na cabeça o adereço será turbantes brancos.

EVOLUÇÂO: Frente à cabine dos jurados, a bateria fará uma apresentação de

dez minutos. Em determinada parte da música a fila de atabaques fará um solo

de percussão enquanto o restante da bateria fará uma coreografia com as

mãos.

Ala 03 – “Roda de santos”

SIGNIFICADO: Ala representa a roda de santo que estava no Gantois quando

Oiá foi comemorar seu dia.

FANTASIA: Na cor vermelha, o corpo da fantasia será um macacão feito de um

tecido fino até o punho. Por cima do macacão um colete meia lua que serve

como suporte para um grande costeiro vermelho feito com penas de faisão com

pontas tingidas de preto.

Ala 04 (Baianas) – “Mãe Menininha do Gantois”

SIGNIFICADO: As baianas representam a Ialorixá Mãe Menininha do Gantois.

FANTASIA: Nas cores brancas e beges, a fantasia das baianas será um

bordado a mão. A bata será feita com pérolas entre os bordados e as

volumosas saias tradicionais serão feitas com várias camadas de tecidos finos

no tom de marrom claro. Na cabeça o lenço tradicional bege puxado para o

rosa.

As baianas virão com guias, colares e balangandãs.

Alegoria 02 – “Festa no Gantois, na quarta feira de Oiá”

Representando o terreiro do Gantois, a alegoria possui forma arredondada,

toda a base na cor marrom como chão batido.

No centro, duas poltronas na cor vermelha com os braços em dourado. Atrás

das poltronas um grande arco de penas rançadas e tingidas de marrom e preto.

Os destaques serão a Ialorixá e o Badalaô que estarão nas poltronas.

O terreiro possuirá uma entrada com uma grande escadaria que até o chão da

avenida; em tons de marrom e feito de madeira rústica.

Nas varandas dos lados, filhas e filhos de santo dançam em comemoração.

Na parte detrás, uma grande escultura de Oiá em isopor modelado, revestido

em fibra nos tons de vermelho e branco.

Setor 03 – “Festa na quinta feria do Bonfim”

Ala representa a festa do Bonfim no dia seguinte após a chegada de Oiá em

Salvador e a primeira tentativa em reconhecer Manela como sua filha.

Ala 05 – “Nosso Senhor do Bonfim”

SIGNIFICADO: Ala representa Nosso Senhor do Bonfim.

FANTASIA: O corpo da fantasia será composto por uma saia feita de metal

modelado em pequenos fios, uma camisa modelada ao corpo na cor nude e

uma capa vermelha presa de forma lateral. Sandálias rasteiras de couro e uma

coroa na cabeça modelada com o mesmo material da saia.

Ala 06 – “Oxalá”

SIGNIFICADO: Ala representa Oxalá.

FANTASIA: Predominantemente branca, a fantasia será um colete meia lua

branco e metálico envolto ao pescoço. A parte de baixo será uma volumosa

saia de babados e alfosão. Um pano envolto os braços, por trás, da o

acabamento da fantasia.

Tripé 02 – “O santo brasileiro”

SIGNIFICADO: O tripé representa o híbrido entre Senhor do Bonfim e Oxalá,

sendo o santo brasileiro.

FANTASIA: Elemento alegórico de 15m, feito de isopor, revestido por completo

de sisal seco, com sua base revestida em fitas do Senhor do Bonfim.

Ala 07 (Baianinhas) – “„Exê-ê-Babá‟, baianas na lavagem do Bonfim”

SIGNIFICADO: Ala represeta as baianas que lavam as escadarias da lavagem

do Bonfim.

FANTASIA: Na cor branca, o corpo da fantasia será formado por uma bata

braca caída a manga com um babado solto. A saia rodada será branca com

rendas em bege. Na cabeça um um turbante branco e o uso de guias como

adereços.

Ala 08 (Infantil) – “Água de Oxalá”

SIGNIFICADO: Ala representa a importância da água na lavagem do Bonfim e

sua influência sincretizada a crenças em Oxalá.

FANTASIA: As crianças estão com uma grande fantasia completa por babados

que vão da altura dos ombros aos punhos e pés. Na cor azul, com o costeiro

em um tom mais suave de anil. O costeiro terá duas plumas que vão ao chão,

uma em cada ombro, com outras menores entre as duas maiores. Nas mãos

potes de barro representando a água de Oxalá.

Alegoria 03 – “Oiá na festa do Bonfim, saudando Oxalá”.

Com formato retangular e plano, a alegoria possui toda a saia composta por

queijos similares, revestido em fitas do Senhor do Bonfim. Nestes queijos está

vendedores camelôs (Roupas comuns, com figas, fitas, santinhos e patuás

para vender).

No centro, mais alto que os queijos, a rua de Salvador estará representado

com bloco dos Filhos de Gandhy no centro da rua pintada em paralelepípedos.

Nessas calçadas está baianas com tabuleiros de acarajé, abará, peixe frito,

caranguejos, cocada e moqueca.

Na parte detrás, três barracas com lona vermelha listrada em branco com

bebidas e cestos de frutas.

Na parte da frente, duas esculturas feitas de isoporrevestido em fibra. Do lado

esquerdo, a imagem do Senhor do Bonfim e do lado direito a imagem de Oxalá.

Setor 03 – “Oiá de axé em axé na manhã de Sexta”

Setor representa a noite da Quinta feira e o dia da Sexta feira, no qual Oiá

visitou o terreiro do Aleketu.

Ala 09 – “São Jorge de Granito”

SIGNIFICADO: Ala representa o santo que estava na casa de Carybé na noite

de quarta feira.

FANTASIA: Com uma capa vermelha e armadura, os componentes da ala

estão dentro de uma fantasia de cavalo branco feito de vime modelado pintado

de branco.

Ala 10 – “Olga do Aleketu, invocando o encantado”

SIGNIFICADO: Ala representa o momento em que Olga do Aleketu invoca o

encantado para propor a Oiá o ebó.

FANTASIA: A cabeça será feita por um lenço azul. O corpo será uma bata em

reda branca, guias e a saia será rodada, volumosa no tom amarelo nude. O

pano de costa branco estará caído sobre um dos ombros. Sandálias rasteiras.

Ala 11 – “O ebó par Oiá”

SIGNIFICADO: Ala representa o ebó proposto e aceito por Oiá em sua

passage pelo terreiro do Aleketu.

FANTASIA: Em tons de marrom, a ombreira será dois pratos, um em cada

lado, com acarajés de isopor tingido. O adereço será penas de faisão marrona

com as pontas tingidas de preto as pontas. O corpo da fantasia será um colete

com traços por cima de uma camisa em tecido fino e colado que vai até os

pulsos. A parte de baixo será uma longa saia lisa com um corte reto e correntes

presas pela cintuta caindo até os joelhos.

Ala 12 – “Terreiro do Aleketu”

SIGNIFICADO: Ala representa os filhos e filhas de santo do terreiro em que Oiá

passou durante a manhã de quinta.

FANTASIA: Na cor branca, o corpo da fantasia será formado por camisas

(Homens) e blusas caídas na altura dos seios (Mulheres), guias e pulseiras

como adereço além do turbante na cabeça. Uma longa saia lisa, na parte de

baixo e calças. Nas mãos, cajados com um arco fe plumas na ponta como um

adereço para visão superficial.

Alegoria 04 – “Mercado de Santa Bárbara nas cores de Oiá”

Alegoria representa os rumores sobre a presença de Oiá em Salvador.

Na forma do Mercado de Santa Bárbara, nas cores vermelho e branco.

A alegoria está composta por várias barracas enfeitadas de guirlandas,

bandeirolas e flores.

Na parte da frente, dois estandartes com a imagem de Iansã e Santa Bárbara.

Setor 05 – “Reconhecendo as filhas, cumprindo a

missão”.

O ultimo setor mostra o cumprimento da missão, o processo de

reconhecimento dos filhos de santo e a despedida de Oiá.

Ala 13 – “Barco das iaôs”

SIGNIFICADO: Ala representa o barco no qual os filhos de santo que são

reconhecidos pela raspagem do cabelo.

FANTASIA: Saias semi rodadas, em vários tons de verde e amarelo, com um

pano de costas branco amarrado aos seios e caindo sobre a saia. A bata

branca está por baixo do pano de costas. Guias como adereços no pescoço. A

cabeça é um barco (Como os de oferenda) para o orixá da iaô. Os barcos

variam entre verde, nude, branco e amarelo cobertos por um pano branco e

sisais secos presos ás laterais do barco, segurando o pano e caindo na altura

dos ombros das componentes da ala.

Ala 14 – “Nossa Senhora da Boa Morte”

SIGNIFICADO: Ala representa a confraria que veio de Santo Amaro embusca

da Santa Bárbara sumida.

FANTASIA: O corpo da fantasia será composto por uma saia semi rodada na

cor preta, uma bata branca com a base bordada e um pano de costas vermelho

caído sobre o ombro direito. Na cabeça um pano, guias e correntes no pescoço

e uso de pulseiras.

Ala 15 – “Oxumaré, Exu e o leque de sete cores”

SIGNIFICADO: Ala representa o arco-iris que encheu o céu de cores após o

reconhecimento de Adalgisa como filha de Oiá.

FANTASIA: Dividida em duas cores. Lado direito verde e o lado esquerdo

vermelho. As ombreiras serão duas caixas, uma em cada lado com suas

respectivas cores. Saindo da caixa direita, o costeiro será grande composto por

penas de faisão colorida com as sete cores do arco-iris que termina na caixa do

lado esquerdo. Ligando uma caixa a outra, por baixo, em volta do pescoço, um

colete meia lua colorido. O corpo da fantasia, seguindo as plumas em baixo

como base. Por todo corpo da fantasia pedreiras e cortes assimetricos de

penas.

Ala 16 – “Filhas de Iansã no caruru de comemoração”

SIGNIFICADO: Ala representa a festa de comemoração para a despedida de

Oiá.

FANTASIA: Na cabeça o adereço será um turbante branco, o corpo da fantasia

será formado pela bata branca, pano de costa vermelho dobrado no ombro

direito, além de guias no pescoço. A saia será semi rodada, preta e por cima da

bata. Sandálias rasteiras de couro.

Alegoria 05 – “Saravá, três vezes!”

No formato retangular, em vários tons de verde, representa o caruru de

despedida para Oiá e, também, uma homenagem a Jorge Amado, escritor do

romance que inspirou o enredo.

Nas laterais, grandes quiabos feitos de isopor que preenche de ponta a ponta

ambos os lados da alegoria.

Na parte detrás, uma escultura de Jorge Amado de 10m e em ambos os lados

esculturas com 5m cada, repressntando filhos de Xangô como Jorge Amado.

No centro da alegoria componentes dançam em volta de caldeirões cheios de

caruru, vatapá, arroz e feijão fradinho.

Na parte frontal, grandes ebós para Oiá feitos de isopor modelados.