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Centro e Equipamentos
Cirúrgicos
Paciente e Equipe Cirúrgica
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E CLÍNICAS
•Docentes
•Carlos Humberto Almeida Ribeiro Filho
•Deócles Teixeira da Silva
•João Moreira da Costa Neto
•Doutorando Emanoel Ferreira Martins Filho
•Mestrandos
•Vinícius de Jesus Moraes
•Deusdete C. Gomes Junior
•Acadêmicos
•George Willane M. S. Mercês
•Joelma Silva de Jesus Diana Mello Teixeira
Ambientes de Circulação
• Zona contaminada ou área irrestrita
• Zona mista ou área semi-restrita
• Zona limpa ou área restrita
Zona Contaminada
• Área onde se pode utilizar roupas comuns
• Área de recepção do paciente
• Sala de pré-operatório
• Sala de anestesia
• Vestiários
Zona Mista
• Pijama cirúrgico
• Corredores entre as salas do centro
cirúrgico
• Área de processamento de instrumentos
Zona Limpa
• Pijama cirúrgico + gorro + máscara +
propé
• Sala de paramentação
• Salas de materiais esterilizados
• Salas cirúrgicas
Protocolo de Circulação • Fluxo em único sentido
• Ao sair da área mista para a contaminada deve-se cobrir as roupas antes de sair e descartar esses itens ao retornar
• Portas entre áreas devem ser mantidas fechadas
• Roupas sujas e o lixo devem ser mantidos numa área específica do centro cirúrgico enquanto esperam sua saída
Instalações
• Vestiário
• Sala de pré-operatório e anestesia
• Sala de suprimentos de anestesia
• Sala de suprimentos estéreis
• Sala de material de limpeza
• Farmácia
• Sala de paramentação
• Sala de cirurgia
• Sala de pós-operatório
• Sala cirúrgica para pequenos procedimentos
• Central de gases
Sala de Pré-operatório • Objetivo
• Aço inoxidável – Mesa, Pia, Balcão, Superfícies, Macas
– Maquina de tosquia, laminas de barbear, aspirador
• Iluminação
• Lixo
Sala de Anestesia
• Objetivo
• Equipamento
– Fluidos, Cateteres, Agulhas
– Sondas, Xilocaina, Laringoscopio, Desfibrilador, Gases, Medicamentos
– Lixo
Sala de Suprimentos de Anestesia
• Deve-se encontrar o equipamento necessário para a anestesia – sondas endotraqueais
– cateteres
– equipamentos de monitoração anestésica
– tanques de oxigênio portáteis
– mangueiras
– conectores de vias aéreas
– agentes anestésicos não gasosos
• Deve ser adjacente à sala de anestesia
Sala de Material de Limpeza
• Onde são guardados os materiais usados
para limpar e descontaminar a sala de
cirurgia e o centro cirúrgico
Sala de Suprimentos Estéreis
• Instrumentos e materiais esterilizados e embalados
– Aventais
– Toalhas
– Panos de campo
– Panos Fenestrados
– Panos de mesa
– Compressas
• Gaze, Fralda
– Kits cirúrgicos
Farmácia
• Objetivo
• Controle de medicamentos
– Retorno de ampolas vazias
– Responsabilização dos profissionais
envolvidos
Sala de Paramentação
• Objetivo
– Pias equipadas com ativadores
– Limpadores de unha e escovas esterilizadas
– Obs.
Sala de Cirurgia
• Espaço Físico
• Ventilação
• Temperatura e Umidade
• Mobiliário e Equipamentos
• Iluminação
Sala de Cirurgia - Ventilação
• Ventilação
– Exaustão
• remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis
– Controle bacteriológico
– Pressão positiva no interior da sala
Sala de Cirurgia - Ventilação
• É recomendável que a sala de cirurgia,
tenha portas de correr não embutidas
– Evita turbulência do ar
• Visores de vidro nas portas
– Evita aberturas desnecessárias
Sala de Cirurgia – Temperatura e
Umidade
• A temperatura e umidade devem ser
mantidas constantes, em torno de 21ºC a
e 50% de umidade
– Evita hipotermia
• animais normotérmicos
– Evita desidratação
– Evita sudorese
– Atuação de fármacos
Sala de Cirurgia – Mobiliário e
Equipamentos – Mínimo
– Armários (embutidos)
• Materiais de sutura
• Substâncias/Instrumentos de uso comum
– Equip. anestesia + monitores
– Lixo
– Suportes
– Emergência
– Aspirador de fluidos orgânicos
– Focos
Sala de Cirurgia - Iluminação
Eliminação das sombras
Conforto para o cirurgião
Lâmpadas fluorescentes
- Cuidado
Sala de Pós-operatório
• Objetivo
• Monitoramento
• A temperatura desta sala deve ser maior do que as das salas cirúrgicas, variando entre 21,1°C a 25°C
• Gaiolas individuais, providas de fonte de oxigênio e com possibilidade de aquecimento
Sala de Pós-operatório
• Deve-se encontrar disponíveis
equipamentos, materiais e medicamentos
que possam ser necessários em uma
emergência
• A sala de pós-operatório deve ser
adjacente à sala cirúrgica
Sala Cirúrgica para Pequenos
Procedimentos
• Procedimentos contaminados
– Biópsias
– Procedimentos dentários
– Retirada de drenos e suturas
• Deve estar equipada com equipamentos similares e possuir as mesmas características físicas da sala cirúrgica
Equipe Cirúrgica
• Composta por: – Cirurgião chefe
– Cirurgião auxiliar
– Anestesista
– Instrumentador
– Enfermeiros
• Tamanho da equipe varia de acordo com o tipo e a complexidade do procedimento
Equipe Cirúrgica - Instrumentador
• 1º passo de aprendizagem
• Responsável
• Organização
• Função
• Primeiro a se paramentar
Equipe Cirúrgica – Cirurgião
Auxiliar • Responsável pelos cuidados pré-pós -
operatórios gerais
– Esvaziamento da bexiga
– Esvaziamento de intestino
– Retirada de sondas
– Curativo e prescrição pós-operatória
• Antissepsia do campo cirúrgico
• Colocação de panos de campo
Equipe Cirúrgica – Cirurgião
Auxiliar
• Ajuda o cirurgião realizando – afastamento de órgãos
– promovendo hemostasia
– manipulando o instrumental e tecidos adequadamente
• Deve ser capaz de substituir o cirurgião chefe se necessário
• Paramenta-se após o instrumentador
Equipe Cirúrgica – Cirurgião Chefe
• Responsável pelo paciente, pelo ato operatório e por seu resultado
• Deve conduzir a intervenção desde a abertura até o fechamento do ventre
• Deve respeitar as indicações do anestesista
• Último a se paramentar
Equipe Cirúrgica - Anestesista
• Responsável pela avaliação pré-operatória do paciente
• Administração de fármacos
• Monitoração
• Autorizar o início da cirurgia
Equipe Cirúrgica - Enfermeiros
• 1º enfermeiro
– Fixo na sala
– Deve atender prontamente as solicitações
durante a intervenção cirúrgica
• 2º enfermeiro
– Responsável por estabelecer comunicação
com o exterior
Equipe Cirúrgica – Vestuário
– Função
• Entrada sempre pelo vestiário
– Indumentária própria
• Gorro, máscara, camisa, calça, propés,
pantufa
– Circulação restrita ao centro cirúrgico
Equipe Cirúrgica – Vestuário
– Camisas e calça
• Tecido de malha densa
• Manga curta: facilitar anti-sepsia dos
braços
Equipe Cirúrgica – Vestuário
• Gorro ou Touca
– Cobrir os cabelos
• Máscaras
– Cobrir boca e nariz
– Função de filtro: prevenir escape de gotículas
expiradas
Equipe Cirúrgica – Vestuário
• Propés – Diminuir contaminação vinda dos sapatos
– Tecido, papel ou plástico
– Uso restrito ao centro cirúrgico
– Abolido em alguns lugares
• Troca de gorro, máscara e propés a cada operação
Conduta no Centro Cirúrgico
• Os membros da equipe que estão paramentados devem permanecer sempre de frente para o campo estéril e de frente entre si – Quando se cruzarem devem virar de costas
um para o outro, pois as costas dos membros paramentados não são consideradas estéreis
– Nunca devendo se cruzar as mãos na região axilar, pois as axilas não são consideradas esterilizadas
Conduta no Centro Cirúrgico
• Todo equipamento usado na cirurgia deve
ser estéril, livre de dúvidas
• Itens que ficarem pendurados sobre a
borda da mesa devem ser considerados
não esterilizados
Conduta no Centro Cirúrgico
• Não é aconselhável o uso de adereços (brincos, anéis, pulseiras, cordões, etc), por membros paramentados
• Não é aconselhável o uso do conjunto cirúrgico por cima da roupa comum
• A umidade transporta bactérias da superfície não estéril para outra estéril
Conduta no Centro Cirúrgico
• Respeitar a hierarquia da equipe
• Silêncio
– Falar baixo, somente o necessário
• Respeito aos pacientes
– Nunca deixá-lo só na sala de operações
Comentários • Organização
• Liderança
• Comprometimento
• Monitoramento
• Pesar
• Constantes fisiológicas
• Cálculo de doses
• Tricotomia
• Venóclise
• MPA
• Indução
• Manutenção
Referências
• Princípios da Técnica Cirúrgica - Texto - João Moreira da Costa Neto
• Manual de Cirurgia de Pequenos Animais – Slatter
• Cirurgia de Pequenos Animais – Thereza Welch Fossum
• Técnica Operatória e Cirurgia Experimental – Ruy Garcia Marques
• Tecnologia Cirúrgica – Princípios e Prática – Joanna R. Fuller
• Metodização Cirúrgica – Conhecimento e Arte – Erasmo Magalhães Castro de Tolosa
• www.unipar.br – Universidade Paranaense
• http://hospitalgeral.com.br/1_prof/tec_assist/div_enferm/ccirurgico.htm
• www.facid.com.br/novo/v2/doc/gustavo/centro_cirurgico.ppt - Prof. Gustavo Santos
• www.facid.com.br/novo/v2/doc/gustavo/equipe_cirurgica.ppt - Prof. Gustavo Santos
• www.eccpn.aibarra.org/temario/seccion5/capitulo78/capitulo78.htm
• www.huav.com.br/cem.htm - Hospital Universirario Alzira Velano - Unifenas
• www.erwinguth.com.br
• www.pce-brasil.com/cirurgia.htm
• www.unicadonline.com
• http://images.google.com.br
• http://br.yahoo.com/