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CARTA DOS COOPERADORES PARA AS IGREJAS SOBRE O IRMÃO HÉLCIO ALMEIDA 24 de Outubro de 2010 Amados irmãos das igrejas: Louvamos o Senhor pelo avanço progressivo de sua obra na terra. É fato e todos são testemunhas de que o Senhor é conosco; hajam vistos os frutos abundantes com os quais o Senhor nos tem abençoado. Entretanto, o inimigo de Deus não iria ficar assistindo sem colocar obstáculos. Nunca foi segredo para os servos de Deus que os desígnios de Satanás são barrar, neutralizar, difamar e, por fim, destruir a obra do Senhor. É com profundo pesar no coração que relatamos que nosso amado irmão Hélcio decidiu desligar-se, por conta própria, do ministério do irmão Dong e da comunhão com os cooperadores da América do Sul, para seguir o seu próprio caminho, com a sua obra própria na África. De uns tempos para cá, mais especificamente nesses últimos dois anos, o irmão Hélcio tem feito críticas, pelos lugares que tem passado, principalmente no continente africano, contra o ministério que o Senhor tem dado ao irmão Dong e contra os vários itens relacionados com a propagação do evangelho. Depois que vários relatos de várias partes do Brasil e África chegaram a nós acerca da posição que nosso irmão estava tomando, os cooperadores o chamaram para ter comunhão. Não foram poucas as comunhões e tentativas de comunhões para ouvi-lo e considerar a situação. Nelas, ele foi alertado que suas afirmações estavam causando dano, confusão e divisão entre os irmãos. E que o melhor que poderia ser feito por ele era orar, esperar e continuar na comunhão com os cooperadores para que as coisas pouco a pouco ficassem claras para ele. Essas orientações, infelizmente, não foram em momento algum atendidas. Pelo contrário, suas asseverações continuaram mais duras e incitadoras, despertando, em incontáveis irmãos, uma preocupação acerca do que ele estava falando. Muitos irmãos já tinham observado que algo estranho estava acontecendo, e que ele tinha perdido a simplicidade e que já não era mais o mesmo. Um email chegou a nós trazendo um conteúdo sério e comprometedor o qual fazia acusações que chegamos a não acreditar que algum irmão da nossa convivência pudesse fazer. Nesse email, o nome do Hélcio foi citado. Para não tirarmos uma conclusão precipitada, resolvemos encaminhá-lo para o Hélcio e nele fazíamos algumas perguntas. Sua resposta até agora nos assombra: 1. “Vou primeiramente consultar o Senhor e logo conversar com um advogado para saber o que responder sobre a violação de correspondência, antes de entrar no mérito.” 2. “Você, vá ameaçar alguém de tua família, onde tens autoridade absoluta.” 3. “Acho que alguns irmãos da liderança poderiam ter dado alguma assessoria no assunto. Porém isto é muito comum nos governos totalitários, nas entidades criminosas e nas seitas religiosas.” Os irmãos cooperadores da região 1, sabendo que o Hélcio tinha uma conferência a ser realizada na África do Sul, o advertiram que se contivesse em seus comentários e que esperasse para ter mais uma comunhão ao retornar. No entanto, ele não só não atendeu como usou toda a conferência para marcar sua posição na obra, fazer críticas, e apresentar uma “teologia” baseada na manipulação da palavra de Deus e no obscurecimento da verdade por meio de um paralelo falso e inconsistente. Os irmãos que quiserem ouvir, basta acessar o site http://www.vidaparaafrica.org/ . Essas mensagens fazem algumas críticas e acusações: 1. Uma crítica acerca da nossa posição quanto à igreja. 2. Crítica à liderança do irmão Dong e seus cooperadores. 3. Crítica à igreja, dizendo que hoje ela sustenta a doutrina de Balaão, a doutrina dos nicolaítas e os ensinamentos de Jezabel. 4. Acusa-nos de não darmos liberdade para o espírito agir, em detrimento da manipulação dos líderes em relação aos santos, e de que estamos substituindo os frutos do Espírito pelos projetos que trazem apenas fardo, pressão e tristeza aos irmãos. 5. Acusa-nos de que o testemunho do Senhor degradou-se, o que justifica a necessidade de ele levantar o verdadeiro e puro testemunho do Senhor, cujo objetivo é colocar-se à parte daquilo que a igreja tornou- se: a grande Babilônia. Sua mensagem termina falando da necessidade de Antipas, os que são contra, e de sair da grande Babilônia.

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CARTA DOS COOPERADORES PARA AS IGREJAS SOBRE O IRMÃO HÉLCIO ALMEIDA

24 de Outubro de 2010

Amados irmãos das igrejas:

Louvamos o Senhor pelo avanço progressivo de sua obra na terra. É fato e todos são testemunhas de que o Senhor é conosco; hajam vistos os frutos abundantes com os quais o Senhor nos tem abençoado. Entretanto, o inimigo de Deus não iria ficar assistindo sem colocar obstáculos. Nunca foi segredo para os servos de Deus que os desígnios de Satanás são barrar, neutralizar, difamar e, por fim, destruir a obra do Senhor.

É com profundo pesar no coração que relatamos que nosso amado irmão Hélcio decidiu desligar-se, por conta própria, do ministério do irmão Dong e da comunhão com os cooperadores da América do Sul, para seguir o seu próprio caminho, com a sua obra própria na África.

De uns tempos para cá, mais especificamente nesses últimos dois anos, o irmão Hélcio tem feito críticas, pelos lugares que tem passado, principalmente no continente africano, contra o ministério que o Senhor tem dado ao irmão Dong e contra os vários itens relacionados com a propagação do evangelho.

Depois que vários relatos de várias partes do Brasil e África chegaram a nós acerca da posição que nosso irmão estava tomando, os cooperadores o chamaram para ter comunhão. Não foram poucas as comunhões e tentativas de comunhões para ouvi-lo e considerar a situação. Nelas, ele foi alertado que suas afirmações estavam causando dano, confusão e divisão entre os irmãos. E que o melhor que poderia ser feito por ele era orar, esperar e continuar na comunhão com os cooperadores para que as coisas pouco a pouco ficassem claras para ele.

Essas orientações, infelizmente, não foram em momento algum atendidas. Pelo contrário, suas asseverações continuaram mais duras e incitadoras, despertando, em incontáveis irmãos, uma preocupação acerca do que ele estava falando. Muitos irmãos já tinham observado que algo estranho estava acontecendo, e que ele tinha perdido a simplicidade e que já não era mais o mesmo.

Um email chegou a nós trazendo um conteúdo sério e comprometedor o qual fazia acusações que chegamos a não acreditar que algum irmão da nossa convivência pudesse fazer. Nesse email, o nome do Hélcio foi citado. Para não tirarmos uma conclusão precipitada, resolvemos encaminhá-lo para o Hélcio e nele fazíamos algumas perguntas. Sua resposta até agora nos assombra:

1. “Vou primeiramente consultar o Senhor e logo conversar com um advogado para saber o que

responder sobre a violação de correspondência, antes de entrar no mérito.”

2. “Você, vá ameaçar alguém de tua família, onde tens autoridade absoluta.”

3. “Acho que alguns irmãos da liderança poderiam ter dado alguma assessoria no assunto. Porém

isto é muito comum nos governos totalitários, nas entidades criminosas e nas seitas religiosas.”

Os irmãos cooperadores da região 1, sabendo que o Hélcio tinha uma conferência a ser realizada na África do Sul, o advertiram que se contivesse em seus comentários e que esperasse para ter mais uma comunhão ao retornar. No entanto, ele não só não atendeu como usou toda a conferência para marcar sua posição na obra, fazer críticas, e apresentar uma “teologia” baseada na manipulação da palavra de Deus e no obscurecimento da verdade por meio de um paralelo falso e inconsistente. Os irmãos que quiserem ouvir, basta acessar o site http://www.vidaparaafrica.org/.

Essas mensagens fazem algumas críticas e acusações:

1. Uma crítica acerca da nossa posição quanto à igreja. 2. Crítica à liderança do irmão Dong e seus cooperadores. 3. Crítica à igreja, dizendo que hoje ela sustenta a doutrina de Balaão, a doutrina dos nicolaítas e os

ensinamentos de Jezabel. 4. Acusa-nos de não darmos liberdade para o espírito agir, em detrimento da manipulação dos líderes em

relação aos santos, e de que estamos substituindo os frutos do Espírito pelos projetos que trazem apenas fardo, pressão e tristeza aos irmãos.

5. Acusa-nos de que o testemunho do Senhor degradou-se, o que justifica a necessidade de ele levantar o verdadeiro e puro testemunho do Senhor, cujo objetivo é colocar-se à parte daquilo que a igreja tornou-se: a grande Babilônia. Sua mensagem termina falando da necessidade de Antipas, os que são contra, e de sair da grande Babilônia.

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Depois que tais mensagens foram liberadas, ficou claro para nós que nosso irmão já não estava interessado em prosseguir tendo comunhão conosco. Ele estava determinado a continuar falando palavras que geram divisão, perturbação e quebra da harmonia.

Informamos que é incumbência dos cooperadores e dos irmãos responsáveis das igrejas guardar a esfera saudável de comunhão que o Senhor nos deu. Temo-nos esforçado ao longo desses anos para mantê-la assim. Foi em função disso que duas conferências que seriam dadas pelo Hélcio tiveram de ser canceladas, a fim de evitar o mesmo dano e prejuízo que trouxe aos queridos irmãos da África que, infelizmente, não têm outra fonte de informação além da que encontram no Hélcio.

Depois desse cancelamento das conferências, esperávamos ter comunhão com ele, mas não foi possível. Nesse ínterim, muitas trocas de email aconteceram. E sua atitude continuou ofensiva, contando agora também com alguns dos que servem com ele na África.

Depois de muita consideração, os irmãos cooperadores da região 1 resolveram levar o assunto para uma esfera de responsabilidade maior na qual estavam outros cooperadores e o irmão Dong. Estes ficaram estarrecidos com tudo o que ouviram. Os recursos da África são administrados pelo escritório do Projeto ARCA, aberto sob o nome da Associação Árvore da Vida, e que tem como diretores quatro irmãos: Narciso, Lim, Solomon e Hélcio. Como o irmão Hélcio estava à frente da obra na África, os outros três diretores que administram com ele deixavam o irmão Hélcio administrar os recursos como lhe conviesse. Mas, devido aos recentes ataques do irmão Hélcio ao ministério do irmão Dong e à obra do Senhor na América do Sul, os demais diretores do ARCA, os irmãos Lim, Solomon e Narciso, decidiram eles mesmos assumir agora a responsabilidade pelos recursos da África. Mas o irmão Hélcio reagiu enviando e-mails e colocando posts em seu Twitter, chamando tal decisão de intervenção, violação e acrescentou o título do filme “Tropa de Elite 2” para dar aos irmãos uma impressão errada de uma ação violenta e truculenta, o que jamais houve. Essa tem sido a tática do irmão Hélcio, que usa termos militares e jurídicos para caracterizar as ações dos cooperadores como criminosas, imorais e truculentas.

Consideramos inaceitável o irmão Hélcio continuar administrando sozinho os recursos do Projeto ARCA, tendo em vista a sua radicalização e a sua tentativa de colocar as igrejas contra o ministério que o Senhor deu ao irmão Dong, usando os recursos que não pertencem a ele. Não podemos financiar o comportamento hostil e maldoso dele.

Diante disso, ele escreveu-nos os seguintes textos, extraídos de três emails que ele nos enviou no dia 21/10/10, desligando-se oficialmente da comunhão conosco:

Primeiro, num e-mail a Solomon Ma: “Vou pedir para que algum irmão advogado me represente neste procedimento, uma vez que não gostaria de participar de nada a teu lado (referia-se ao Solomon) e ter a garantias de minha saída, uma vez que você é o novo gestor desses recursos”.

Segundo, em outro e-mail a Solomon Ma, 4 minutos após o anterior: “Você para mim é morto. Encontre um interlocutor, pois não lerei nem responderei tuas comunicações. Lobo em pele de cordeiro”.

E, por último, escreveu para Ezra e Miguel Ma: “Para mim, este dia, 21 Out 2010, é meu último dia convosco”.

Na seqüência, em seu tweet, instrumento que tem utilizado bastante para comunicar suas observações negativas, postava: “sai dela povo meu”.

É lamentável que o irmão Hélcio, que esteve tanto tempo conosco, tenha tomado esse caminho.

Mas mesmo que tal acontecimento entristeça todos nós, confiamos que o Senhor é soberano e sabe guardar e edificar a igreja.

Vamos continuar firmes, mesmo em meio a essas turbulências.

Os cooperadores na obra do Senhor no Brasil