eritroblastose fetal - doenÇa

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ERITROBLASTOSE FETAL DANILLO – EDMARA - EDUARDO – ISABELA F. – LAÍS L. – LAIS A. - MIREL

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Eritroblastose fetal - DOENÇA

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Page 1: Eritroblastose fetal - DOENÇA

ERITROBLASTOSE FETAL

DANILLO – EDMARA - EDUARDO – ISABELA F. – LAÍS L. – LAIS A. - MIRELLY

Page 2: Eritroblastose fetal - DOENÇA

O QUE É FATOR RH ? Fator Rh é um importante antígeno ( é toda a partícula

ou molécula capaz de iniciar uma resposta imune, a qual começa pelo reconhecimento pelos linfócitos e acumula com a produção de

um anticorpo específico) presente no sangue de determinadas pessoas, cuja presença significa que a classificação será Rh+. Os

indivíduos que não possuem naturalmente o tal antígeno recebem a classificação Rh-.

A designação “Rh” é uma abreviatura do nome do macaco “Rhesus”, no qual os cientistas Landsteiner e Wiener identificaram pela

primeira vez a presença do antígeno que denominaram “fator Rh”.Através dessa experiência realizada em 1940 com o macaco Rhesus também foi possível verificar a produção de anticorpos designados

por “anti-Rh”.

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A Eritroblastose fetal, também conhecida como Doença hemolítica do recém-nascido é causada pela incompatibilidade sanguínea do Fator RH entre o sangue materno e o sangue do

bebê. O problema se manifesta durante a gravidez de mulheres RH negativo que estejam gerando um filho RH positivo. Para que isso aconteça, o pai da criança precisa

necessariamente ter o Fator RH positivo.

As hemácias do feto, que carregam o Fator RH positivo desencadearão um processo no qual o organismo da mãe

começará a produzir anticorpos. Estes anticorpos chegarão até a circulação do feto, destruindo as suas hemácias. É desta

maneira que a Eritroblastose se origina.

A DOENÇA

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Mulheres Rh- produzem anticorpos anti-Rh ao gerarem filhos Rh+. Durante a gravidez, e principalmente na hora do parto, ocorrem rupturas

na placenta, com passagem de hemácias da criança Rh+ para a circulação da mãe. Isso estimula a produção de anticorpos anti-Rh e

adquirir a memória imunitária, ficando sensibilizada quanto ao fator Rh.Na primeira gravidez a sensibilização é geralmente pequena e o nível de

anticorpos no sangue não chega a afetar a criança. Na hora do parto, porém, a sensibilização é grande, de modo que, em uma segunda

gestação, se o feto for Rh+, o sistema imunológico já está preparado e "vacinado" contra o fator Rh+, os anticorpos anti-Rh atravessam a

placenta e destroem as hemácias fetais, processo que ocorre incessantemente ao longo de todo período da gestação, facilitando

assim um aborto natural.

COMO OCORRE A SENSIBILIZAÇÃO MATERNA

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A Eritroblastose fetal pode causar a morte do feto durante a gestação ou depois do nascimento. Outras conseqüências da

doença podem ser deficiência mental, surdez, paralisia cerebral e icterícia, causada pelo excesso de bilirrubina no sangue -

pigmento gerado pelo metabolismo das células vermelhas do sangue - e caracterizada pela cor amarelada da pele. Nos casos em que o filho é RH (-) e a mãe (+) não há problema, porque a

produção de anticorpos pela criança só inicia cerca de seis meses após o nascimento.

SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS

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Todas as pacientes com incompatibilidade do sistema Rh devem ser submetidas no início da gravidez ao teste de Coombs indireto,

que avalia a presença de anticorpos anti-Rh na gestante. Nos casos negativos, deve-se repetir o teste na 28ª semana de

gestação (ou trimestralmente, caso o obstetra julgue necessário). Permanecendo negativo, atesta-se que a gestante não foi

sensibilizada pelo sistema Rh positivo do feto. Ainda assim, a gestante deverá receber imunoglobulina anti-Rh com 28 semanas – 100 a 300 mcg intramuscular e em até 72h após o parto – 300

mcg intramuscular.

TRATAMENTO – DIAGNÓSTICO NEGATIVO

Page 9: Eritroblastose fetal - DOENÇA

Nos casos em que o teste de Coombs indireto for positivo, mas menor que 1:8, deve-se acompanhar a gestante com o teste de Coombs indireto mensalmente. Nos casos de teste de Coombs indireto maior que 1:8 a paciente deve ser submetida à dopplerfluxometria da artéria cerebral

média a fim de detectar anemia fetal e eventual necessidade de transfusão fetal intra-útero feita por cordocentese (punção do cordão

umbilical guiada por ultrassonografia).Nos casos de pacientes que já desenvolveram doença hemolítica

perinatal em gestação anterior, não é necessário o acompanhamento com o teste de Coombs indireto. Já na 18ª semana de gestação a paciente

deve ser submetida à dopplerfluxometria da artéria cerebral média a fim de detectar anemia fetal e eventual necessidade de transfusão fetal intra-

útero feita por cordocentese (punção do cordão umbilical guiada por ultrassonografia).

TRATAMENTO – DIAGNÓSTICO POSITIVO

Page 10: Eritroblastose fetal - DOENÇA

Depois de ter um bebê nascido com eristoblastose fetal, o que a mãe deve fazer para engravidar

novamente sem riscos?

Em casos onde a mamãe tem o Rh (–) e o bebê tem o Rh (+) há riscos de sensibilização no sangue, após o

primeiro parto a mamãe deve tomar uma vacina em até 72 horas, para que não ocorra sensibilização em

uma próxima gravidez. Mães que já foram sensibilizadas, que tiveram

abortos ou bebês com eristoblastose precisam fazer pré-natal em centro

especializado, pois tem mais chances de ter outro bebê com a doença ou

de perder o bebê.

As vacina que os médicos aplicam nas gestantes com Rh (-) protegem contra o

que?

As vacinas aplicadas em gestantes com Rh(-) que tenham

possibilidade de ter filhos com Rh(+) servem para prevenir que o sangue da mãe reconheça o

bebê como um “corpo estranho” e ataque as células dele. A vacina evita que a mãe se

sensibilize contra o sangue Rh(+) e não cause problemas para o

bebê

DÚVIDAS