equipas de nossa senhora · 2019-07-04 · 2019 esteve d. manuel linda, bispo do porto....
TRANSCRIPT
1
Assistimos esta semana
à interessante notícia do
lançamento do primeiro
mosteiro trapista em
Portugal, que irá nascer
em Palaçoulo, no conce-
lho de Miranda do Dou-
ro. Um sonho que o bis-
po de Bragança, D. José
Cordeiro, apelidou de “carícia de Deus” e que criará espaço
para a vivência segundo o princípio fundamental de São
Bento ora et labora; um estilo de vida contemplativo, de
grande austeridade e silêncio, orientado para a experiência
de Deus vivo.
Para além da relevância do acontecimento em si mesmo,
houve um aspecto que chamou particularmente a nossa
atenção e nos interpelou. O testemunho de Maria Augusta,
uma monja com 82 anos que virá para o mosteiro. Conta
ela que se ofereceu para este novo empreendimento da
sua vida na sequência do apelo do Papa Francisco: “é pre-
ciso que os mais velhos sonhem para que os jovens pos-
sam profetizar”.
Um exemplo inspirador que nos mostra que a idade não
tem de ser um obstáculo que nos impeça de continuar a
sonhar e a “embarcar”, de forma comprometida, em novos
desafios quando eles se nos apresentam.
Valerá a pena perguntar onde reside a força mobiliza-
dora que confere a alguns esta coragem e confiança
para assumir o dom da fecundidade muito para além do
que poderíamos considerar humanamente razoável.
Na sua recente Exortação Apostólica, CHRISTUS VIVIT,
o Papa Francisco sintetiza a resposta, logo na introdu-
ção, onde proclama o que poderíamos designar por
“elixir da juventude”:
“CRISTO VIVE: é Ele a nossa esperança e a mais bela
juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jo-
vem, fica novo, enche-se de vida…
Está em ti, está contigo e jamais te deixa. Por mais
que te possas afastar, junto de ti está o Ressuscitado,
que te chama e espera por ti para recomeçar. Quando
te sentires envelhecido pela tristeza, os rancores, os
medos, as dúvidas ou os fracassos, Jesus estará a teu
lado para te devolver a força e a esperança…”
Talvez este seja um bom mote para nos inspirar neste
tempo de férias, e também de balanço, para nos reen-
contrarmos com o essencial e despertarmos para a im-
portância de sonhar e cuidar com alegria e entusiasmo
da nossa “juventude”.
Votos de umas retemperadoras férias para todos,
Tinuxa e Domingos Duarte
Porto 130
Notícias das Equipas da Região Porto
Nº 52 — Junho de 2019
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor não fecheis os vossos corações
S E R J O V E M I N D E P E N D E N T E M E N T E D A I D A D E
Equipas de Nossa Senhora
N Ã O E S Q U E C E R
Missa de Primeiros
Sábados
6 de Julho - 19h00
Igreja Nova de
Aldoar
FAITH'S NIGHT OUT PORTO
29 de Junho - 18h00
Auditório Ilídio Pinho na Universi-
dade Católica do Porto - Pólo Foz
2
Este ano, no final do
mês de junho, para
além de outras festivi-
dades, celebramos a
festa do Coração de
Jesus. A liturgia desta
solenidade, servindo-
se das palavras da Sagrada Escritura,
exorta-nos a olharmos para Aquele
que, por nosso amor, foi trespassado
na cruz e cujo peito “deixou rasgar”.
Deste lado aberto de Cristo, deste
“coração ferido”, brota uma fonte que
purifica e renova (Cf. Zac 12,10; 13,1;
Jo 19,37). O Coração de Jesus é toda a
pessoa de Jesus, no seu ser e no seu
fazer; é todo o Evangelho, em movi-
mento, em ação, em aplicação e reno-
vação! Portanto, a festa do Coração de
Jesus não é uma pia devoção, mas o
anúncio da centralidade evangélica, a
feliz boa nova de que Deus nos ama
imensamente; é a celebração festi-
va e atualizada, de Deus que reve-
la a sua Glória, na majestosa e
humilde imagem de Jesus, mani-
festação visível da glória de Deus,
como perdão, misericórdia, graça,
vida entregue, amor infinito. O cul-
to ao Coração de Jesus não é uma
devoção piedosa, uma “coisa” de
gente pouco formada, mas uma
“revolução”, que purifica corações
e renova vidas; uma “revolução”
cuja “arma” é o amor; aquele amor
que dá amplitude e sentido ao
mundo e a tudo o que somos;
aquele amor que enobrece e en-
grandece tudo aquilo que, humil-
demente, procuramos fazer, quer
na vida pessoal e familiar quer na
vida eclesial e social. Tudo deve
partir desta experiência espiritual:
se somos amados assim, devemos
também amar e tudo fazer por amor!
Mas, ritmar e marcar assim toda a
nossa vida e atividades implica se-
guir este treino diário: olhar atenta-
mente para Jesus e aprender com
Ele, cujo Coração é humilde e manso!
Sem esta atenção constante, não é
possível progredir no caminho do
Espírito, uma vez que, como diz S.
Ireneu: “Deus plasmou o homem
com vista a um crescimento e uma
maturidade.” (Adversus haereses, IV;
11,1). Portanto, não nos cansemos
de olhar para Jesus, para o seu Cora-
ção; não nos cansemos de nos cen-
trarmos no essencial, no mais impor-
tante, pois, como diziam os antigos
Padres do Deserto: “o princípio de
todos os males é a desatenção” (SC
387, 138), isto é, a distração, que
nos leva à dispersão do coração e da
vida.
Pe. Nélio Gouveia
C U L T O A O C O R A Ç Ã O D E J E S U S – U M A “ R E V O L U Ç Ã O ”
P A R A R E F L E T I R
E J N S - E Q U I P A S J O V E N S N O S S A S E N H O R A
E J N S - F A I T H ' S N I G H T O U T P O R T O ( F N O ) - C O N V I T E
O Faith's Night Out é um evento católico, organizado
pelas Equipas de Jovens de Nossa Senhora, mas aberto a
todos.
Tendo a Fé como foco, o FNO quer transmitir experiên-
cias e inspirar todos a viverem uma Fé viva.
Com conferências simples e diretas, quer passar uma
mensagem chave sobre a Fé, seja pelo exemplo, pelo co-
nhecimento ou pela perspetiva de quem fala.
Depois de 6 anos em Lisboa, e este ano com mais de
1500 pessoas, e depois do sucesso da 1ª edição no Por-
to, no ano passado, vai realizar-se a segunda edição que
será marcada pela simplicidade, inspiração e diversidade.
Será já no próximo dia 29 de Junho, sábado, às 18 ho-
ras no Auditório Ilídio Pinho na Universidade Católica do
Porto - Pólo Foz.
Vão participar, entre outros, a jornalista vaticanista da
Renascença Aura Miguel. Vai falar sobre “como é que a
viagem na Barca de Pedro pode promover o diálogo e a
paz entre os povos, sendo o tema escolhido “A graça de
fazer pontes com os outros, nunca muros”.
3
N O T Í C I A S D O M O V I M E N T O
D I A D I O C E S A N O D A F A M Í L I A
Em Ovar estiveram mais de 1200 casais no Dia Diocesano da Família. D. Manuel Linda sublinhou a necessidade de
viver a graça pascal nas famílias, superando a dor e vivendo na alegria da Ressurreição. Frisou a necessidade dos pais
respeitarem as vocações dos filhos, suscitando, se possível, vocações consagradas para o serviço da Igreja.
Texto de Rui Saraiva
O bispo do Porto também vai participar. A conferên-
cia de D. Manuel Linda é intitulada “Um pastor com
cheiro a ovelha”. Uma intervenção que pretende
“mostrar, comunicar o desafio do Papa Francisco ao
pedir que padres e bispos estejam mais perto das
comunidades”.
Outro dos oradores é o padre José Frazão, Provinci-
al da Província Portuguesa da Companhia de Jesus,
que fará uma palestra sobre “Uma Igreja em exercí-
cios”.
Além de inspirarem, estas conferências “desafiam
os participantes à discussão e à reflexão sobre os
temas da fé”.
Estamos todos convidados a participar! As inscri-
ções e compra de bilhetes pode ser efetuada através
do link: https://www.faithsnightout.com/.
Em Ovar celebrou-se uma grande festa do matrimónio.
Mais de 1200 casais e tantos acompanhantes, entre fami-
liares e amigos, numa multidão de mais de 2500 pessoas.
Foi de alegria o ambiente que se viveu no Arena Dolce Vita,
no domingo dia 16 de junho, na 18ª edição do Dia Diocesa-
no da Família, que juntou casais que em 2019 celebram
10, 25, 50 e 60 anos de matrimónio e renovaram o seu
compromisso de amor.
Na diferença dos percursos de vida, das idades, da mobi-
lidade física e da proveniência, os casais jubilados presen-
tes viveram este dia com uma alegria intensa e serena. Foi
uma presença clara e testemunhal para afirmar que o ma-
trimónio é um projeto de felicidade.
A presidir à Eucaristia deste Dia Diocesano da Família de
2019 esteve D. Manuel Linda, bispo do Porto. Concelebra-
ram os bispos auxiliares D. Pio Alves, D. Armando Domin-
gues e D. António Augusto Azevedo. Em particular, D. Antó-
nio Augusto, nomeado bispo de Vila Real, esteve pela últi-
ma vez numa celebração na diocese do Porto, pois terá
entrada solene na diocese transmontana no próximo do-
mingo dia 30 de junho.
Na sua homilia o bispo do Porto sublinhou o lema do Se-
cretariado Diocesano da Pastoral da Família para este ano:
Missionários do Evangelho da família. Pediu aos casais
para serem missionários nas suas famílias pregando com o
“exemplo das suas vidas”.
O bispo do Porto salientou “quatro vias convergentes”
para viver em família. Desde logo, a necessidade da comu-
nicação entre os casais e na família.
4
“Promover a comunicação no interior da família” – disse
D. Manuel Linda acentuando que quando “não há comuni-
cação interna na família, ela vai acontecer no exterior”.
Como segunda via, o bispo do Porto assinalou que “toda a
família é expressão do amor com que Cristo ama a Igreja”
e apelou aos casais para viverem “a graça pascal” na vida
em família. “Fazer o que faz Jesus” superando a dor de
sexta-feira santa e vivendo na alegria da Ressurreição. Em
terceiro lugar, D. Manuel Linda sublinhou a necessidade da
existência de momentos de oração em família. Recordando
que “a Igreja nasceu nas famílias”, o bispo do Porto apelou
à presença de Jesus na vida de cada família em pequenos
momentos de oração. Finalmente, D. Manuel frisou a ne-
cessidade dos pais respeitarem as vocações dos filhos,
não impondo caminhos obrigatórios e, se possível, susci-
tando vocações consagradas para o serviço da Igreja.
“ P Ê S ” C O M P R O P Ó S I T O - U M A E X C E L E N T E B A S E P A R A A
R E G R A D E V I D A
PPPP – PROPÓSITOS: POUCOS, PEQUENOS E POSSÍVEIS
O esforço para encontrar os meus erros é terrível. Eles fo-
gem, escondem-se ou confundem-se com virtudes. Talvez
nós mesmos sejamos as principais vítimas das nossas ca-
pacidades de iludir, omitir e mentir.
Passamos parte do tempo a justificarmo-nos e a tentar
encontrar, ou inventar, boas intenções para os nossos de-
sacertos.
Apesar de tudo, é sempre possível descobrir os pontos
fracos das escolhas na minha vida. Os meus erros não são
o que eu sou. São defeitos onde me posso aperfeiçoar.
Não são poucos, mas de nada vale tentar corrigir-me de
uma vez só, passando da escuridão à luz através de um
único golpe, por mais belo, firme e heroico que pudesse
ser.
A estratégia correta será progredir de forma simples,
firme e perspicaz.
Seria excelente que a cada noite estabelecêssemos para
o dia seguinte um ou dois propósitos de melhoria, simples
e alcançáveis sem grande esforço. Depois, se fossemos
capazes de nos empenhar em não deixar passar o dia sem
que os tornássemos reais, então estaríamos no melhor dos
nossos caminhos, o do aperfeiçoamento.
O reconhecimento da culpa, o arrependimento e o esfor-
ço para superar a falta são degraus que nos elevam e le-
vam ao melhor de nós. Não de uma vez só. A vida também
é essa escadaria quase sem fim.
Quem se perdoa a si mesmo torna-se capaz de, sob a luz
da verdade, olhar para a história da sua vida.
Quantas vezes peço perdão a mim mesmo?
José Luís Nunes Martins
5
A V I D A E M E Q U I P A D E C A S A I S D E N O S S A S E N H O R A
Assente na experiência de uma vida
de estudo e de relação com casais e
equipas, este livro do Frei Bernardo
Domingues, o.p. “Vida em Equipa de
Casais de Nossa Senhora”, aponta
caminhos de exigência que podem
conduzir à felicidade e à santidade.
Um livro que recomendamos viva-
mente a todos os Equipistas.
Para quem não teve ainda oportuni-
dade de adquirir um exemplar pode-
rá fazê-lo bastando para tal proceder
da seguinte forma:
Endereçar o pedido para o casal
Inês e António Aguiar (casal respon-
sável pela distribuição) através do
email:
1. Indicando as quantidades deseja-
das;
2. O endereço para onde devem ser
enviados;
3. Um contacto para a eventualidade
de ser necessária alguma clarifi-
cação;
4. Efetuar transferência do valor em
causa para a conta das ENS –
Região Porto: PT50 - 0023 - 0000
- 45507496166 – 94
O(s) livro(s) serão enviados para o
endereço indicado. O custo unitário
do livro é de 10€ a que acresce 1,50€
de portes.
“Confio-me a estes irmãos que nesta próxi-
ma noite vão oferecer-nos uma oração
ininterrupta” Pe. Henry Caffarel. Atrás de
uma janela alguém reza pelos outros. No
mundo inteiro homens e mulheres, unidos
a Cristo, ligam-se noite e dia em Corrente
de Oração. Aceitem o desafio! Os Interces-
sores comprometem-se a participar ativa-
mente numa corrente contínua de oração.
Inscreva-se em
I N T E R C E S S O R E S A S S O C I A Ç Ã O D O S A M I G O S
A Associação dos amigos do Padre Caffarel foi cria-
da para dinamizar o processo de Beatificação do Padre
Caffarel, sendo responsável pela angariação de fundos
para suportar as despesas inerentes à constituição do
respetivo dossier.
Nesse sentido, as ENS Portugal apelam à generosi-
dade de cada um para se tornar membro da Associa-
ção.
Inscreva-se AQUI.
Se já é AMIGO, por favor mantenha as quotas em
dia. Se não é, os valores não assustam!:
• Membro associado – 10€;
• Casal associado – 15 €;
• Membro benfeitor – igual ou superior a 25€
6
“Todo o bom cristão sabe que as férias são um tempo
oportuno para relaxar o corpo e também para alimen-
tar o espírito com tempos maiores de oração e medita-
ção, para crescer na relação pessoal com Cristo e con-
formar-se cada vez mais com os seus ensinamentos.”
Papa Bento XVI
7
Matosinhos Setor A Setor C
Setor H
Conselheiro Espiritual
Pe. Nélio Gouveia
Lúcia
Jorge Antunes
Matosinhos 2, Matosinhos 4, Matosinhos 5,
Matosinhos 6, Matosinhos 7, Senhora da Hora 1,
Senhora da Hora 2
Inês
António Aguiar
Porto 130
Porto 137
Porto 145
Porto 146
Porto 150
Porto 161
Porto 166
Porto 1
Porto 11
Porto 83
Porto 100
Isabel
Sebastião Menezes
Porto 5
Porto 33
Porto 42
Porto 47
Porto 73
Porto 89
Porto 124
Porto 126
Porto 132
Porto 140
Porto 155
Porto 157
Porto 162
Se
tor
G S
eto
r F
Setor I RR
Graça
Alexandre Rodri-
gues
Isabel
Nuno Beires
Tinuxa e Domingos Duarte
Isabel
António Ribeiro
Manuela
Daniel Pinto da
Silva
Porto 6
Porto 22
Porto 68
Porto 70
Porto 88
Porto 108
Porto 117
Porto 127
Porto 131
Porto 148
Porto 153
Porto 154
Porto 158
Porto 167
mariamanuelapintodasilva@
gmail.com
Porto 4
Porto 12
Porto 28
Porto 56
Porto 62
Porto 102
Porto 113
Porto 120
Porto 135
Porto 144
Porto 147
Porto 165
Porto 169
Porto 138
Porto 142
Porto 149
Porto 160
Porto 164
Porto 59
Porto 63
Porto 97
Porto 99
Porto 119
Porto 133
Porto 16
Porto 18
Porto 35
Porto 74
Porto 121
Porto 136
Porto 125
Porto 141
Porto 151
Porto 163
Porto 168
A E Q U I P A D A R E G I Ã O P O R T O