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entreMARGENSO JORNAL DE VILA DAS AVES 14 DE JUNHO DE 2006 N.º 348

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: entremargens@mail.telepac.pt PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,60 EUROS

Lugar da Tojela Telef: 2528723604795-018 Vila das Aves

OCULISTA

J.O.R.G.E

Outra Visão do Mundo

SECÇÃO DE FINANÇAS DE VILADAS AVES "EXTINGUIU-SE"

Bloco de Partos deSanto Tirso encerradia 19 de Junho

Mais de cem participantes, entreinvestigadores e profissionais, de-bateram na Universidade do Minhoe nas Caldas da Saúde as ÁguasTermais, no âmbito do "Termá-lia'06" que deverá ter continuida-de em 2008. A organização desa-fiou o município a apostar mais nesterecurso natural. | PÁGINA 9

Caldas da Saúdee UM debateramÁguas Termais

Ana Vidovic, Peter Finger eMarcos Diaz nos concertos finais

do Festival de GuitarraConvidado regular de importantes fes-tivais e concertos realizados na Europae nos Estados Unidos, Marcos Diaz actuaem Vila das Aves com a OrquestraArtave, no concerto de encerramentodo XIII Festival Internacional de Guitarrade Santo Tirso. | PÁGINA 15

IV Sarau de poesiapromovido

pelo jornal EntreMargens

PÁGINA 14

Tribunal de Penafiel levantou o decretamentoprovisório da providência cautelar interposta pela Câmara deSanto Tirso. Ministério não perdeu tempo e ja anunciouencerramneto do bloco de partos. Pag. 8

Mau cheiro da Rua 25 de Abrilincomoda moradores

INQUÉRITO | PÁGINA 5

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | DIVERSOS | PÁGINA 2

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

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|||||| TEXTO. LUÍS AMÉRICO FERNANDES

Nesta homenagem simples a minha mãe, falecida em 4 de Junho docorrente, vai a interiorização de muitos sentimentos, a partilha de afectoscom todos os irmãos e familiares que muito nos consola desta ausência,a gratidão aos muitos amigos que connosco se solidarizaram.

E vai também um testemunho de afirmação poética com que gostariade marcar presença no Sarau de Poesia que vimos realizando no Diade Camões, de Portugal e das Comunidades portuguesas. É nas maisfundas águas da infância e do aconchego de uma mãe que, afinal, senutre a mais lídima expressão deste veio poético que jorra na literaturae se “materializa” em tantos e tantos poemas e poetas, como nesteexcerto de Eugénio de Andrade que uma escola amiga teve a gentilezade nos enviar com palavras de conforto:

À Memória de umaextremosa mãeDe uma mãe que o foi que mais dizerSenão palavras simples: dedos, mão,Amparo, luz, deleite, beijo, pão?Mãe que o foi, um anjo de mulher!

Não no-la deu altiva, de aluguerPara um acto carnal de geração;Deus deu-lhe a força, a graça e o condãoDe se doar aos filhos que tiver,

Amando-os por igual, diversamente.De uma mãe que o foi, sempre presente,Seus ralhos ficarão e seus conselhos,

Lições simples de vida e de verdadeNo tesouro da nossa intimidadeE incarnadas palavras de Evangelho.

“ ...Olha- queres ouvir-me?-,às vezes ainda sou o meninoque adormeceu nos teus olhos;ainda aperto contra o coraçãorosas tão brancascomo as que tens na moldura;ainda oiço a tua voz:“Era uma vez uma princesano meio de um laranjal...”Mas- tu sabes!- a noite é enormeE todo o meu corpo cresceu...Eu saí da moldura,Dei às aves os meus olhos a beber.Não me esqueci de nada, mãe.Guardo a tua voz dentro de mim.E deixo-te as rosas...”

Eugénio de Andrade

A paróquia de Vila das Aves celebrou nopassado dia 28 de Maio o já tradicional

Dia Mundial da Comunicação Social.Sobre o acontecimento e os actos que nelese realizaram o Entre Margens nada tem anoticiar porque para tal não foi convidado,

melhor dito, foi excluído. Não vamospronunciar-nos nem especular àcerca das

razões dessa exclusão que só ao(s)responsável(is) dessa iniciativa competirá

fazê-lo. Não queremos, no entanto, deixarpassar equívocos que possam resultar da

leitura de comentários como os quevieram publicados no Notícias de

Famalicão, na sua edição de 2 de Junho,que diz textualmente: “Como é habitual

são convidados a integrar as cerimóniastodos os jornalistas que durante o ano

fazem a cobertura jornalística da vila emgeral e das iniciativas paroquiais em

particular.” Pois o que era habitual deixoude o ser e o estimado jornalista que estevepresente, porventura não se apercebeu daexclusão do nosso jornal. De resto, o livrodas XIXª Jornadas Culturais que então foi

divulgado à imprensa não deixa depublicar trabalhos jornalísticos realizados

pelo Entre Margens durante essasJornadas, com excepção, no entanto, do

que dedicou à última sessão das mesmasque, conforme oportuna e

inoportunamente deixamos escrito, “até embom pano cai a nódoa”. |||||

ESCLARECIMENTOA propósito do Dia

Mundial daComunicação Social

celebrado na paró-quia de Vila das Aves

Quinta de Covas recebeuo prémio Verde Prata

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes atribuiuos prémios referentes à colheita de 2005 considerada umadas melhores ou mesmo a melhor para o vinho verde.

À Quinta de Covas, de Fernando A. Lopes Silva, Lda. (S.Lucas), foi atribuído o prémio de Verde Prata, para vinho verdetinto, casta vinhão. Na lista dos contemplados da região faztambém parte, com o prémio Verde Honra, a Quinta do Lago,com vinho verde branco.

A Comissão de Viticultora da Região dos Vinhos Verdesatribuiu este ano um número superior de prémios tendoconcorrido cerca de 179 marcas. Aos vencedores será atribuídoum selo identificativo do prémio obtido para ser colocado nasgarrafas do lote de vinho inscrito no concurso. |||||

A Junta de Freguesia de Vila das Aves vaiproceder a enterramentos nas sepulturas a seguirindicadas: sector A, n.º 2; sector C, n.º 13;sector D, n.º 42; sector E, n.º 66; sector F, n.º83; sector G, nº 54; sector M, n.ºs 15, 32, 53,54, 87, 90 e 91.

Assim, avisam-se os familiares que devemdeslocar-se à Junta de Freguesia, no horárionormal de expediente, até ao dia 30 de Junho,impreterivelmente, para informar estes serviçosse estão interessados em retirar das referidassepulturas, os restos mortais dos seus familiares.

Na anterior edição deste jornal, na página12, dedicada aos Juvenis (B) do C. D Aves

a foto referente a Avelino Faria (guarda-redes) encontrava-se trocada com a deRicardo Leite (médio defensivo) e a de

Diogo Silva (avançado) estava trocada coma de Ricardo Leite. Aos jogadores, ao

nosso colaborador, Fernando Fernandes, eaos nossos leitores aqui ficam as nossas

desculpas.

A partir desta edição, o Jornal Entre Mar-gens conta com um novo colaborador naspáginas de Opinião. Victor Lemos passa aescrever mensalmente neste jornal a sua

"Crónica de Santo Tirso" (ver página 17). |||||

RECTIFICAÇÃO E NOVACOLABORAÇÃO

A V I S O

Junta de Vila das Aves

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | LOCAL | PÁGINA 3

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

JJJJJ .....OOOOO .....RRRRR .....GGGGG .....EEEEE

||||| TEXTO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

As suas reduzidas dimensões, pro-porcionais aos serviços prestadosle-varam a que, em tempos, a secçãode Finanças de Vila das Aves fosseapelidado de “quiosque”. Os autar-cas locais chegaram a desevolveresforços para que a mesma propor-cionasse maior número de serviçosaos seus utentes, evitando-lhes dedeslocações frequentes à sede doconcelho, mas em vão. A secçãode finanças de Vila das Aves nãose desenvolveu, não cresceu, antespelo contrário, fechou portas. Oumelhor, “extinguiu-se”.

O alerta do PSD afinal faziasentido, e a partir de um de Junhoconfirmou-se o pior dos receios.Desde essa altura que aquele servi-ço se encontra encerrado ao públi-co. Alguns dias depois, a Junta deVila das Aves recebia a informaçãode que a secção de finanças deVila das Aves tinha sido extinta, atra-vés de ofício assinado pelo secretáriode Estado dos Assuntos Fiscais.

No fundo, do “fumo se fez fogo”pois a 22 de Maio a mesma Juntade Freguesia recebera a comuni-cação, na qualidade de proprietáriada loja onde funcionava a secçãode finanças, de que o contrato dearrendamento não seria renovado.A patir daí, foi pedida uma reuniãode urgência com o presidente daCâmara no sentido de ser aborda-do o assunto, tendo no entanto aJunta local sido recebida pelo vice-presidente a quem foram trasmiti-dos os receios sobre o futuro dasecção de finanças. Ainda da parteda autarquia tirsense, a Junta localrecebeu no passado dia 9 de Junhoum fax, através do qual a primeiradá conta de que a 29 de Maio fezchegar uma carta ao Ministro deEstado e das Finanças exprimindoapreensão pelo encerramento desteposto. Entretanto, a Junta de Fregue-sia fez igualmente chegar aos gru-pos parlamentares um protestosolicitando a marcação de uma au-diência com a maior brevidade.

Destes factos deu conta Carlos

De acordo com a moção apresentada pelo PPD/PSD na última AF, oencerramento da secção de finanças de Vila das Aves constitui “umrude golpe nas populações e nos agentes económicos abrangidospela referida secção”, servindo esta – lê-se na mesma - “não só apopulação local mas também cerca de 38 por cento do total de eleitoresdo concelho”. Foi, tendo em conta estes considerandos, entre outros,que os eleitos nas listas do PPD/PSD apresentaram a moção contra oencerramento da secção de finanças através da qual manifestam “totalindignação pela decisão da tutela” e exigem da Câmara de SantoTirso a utilização “de todos os mecanismos à sua disposição porforma a garantir a reabertura imediata bem como a manutenção dasecção de finanças de Vila das Aves”. |||||

"Porque não ganhou um concorrente queofereceu mais de 4 mil euros e ganhouum concorrente, o mesmo do ano transacto,que ofereceu pouco mais de dois mil e 500euros? Será por “interesses” ou a Junta deVila das Aves “nada” em dinheiro?"

A "nadar" em polémicas parece conti-nuar a esplanada das Fontainhas que nosúltimos tempos tem sido motivo de con-versas de café. Ao Entre Margens, umavense - presume-se - fez chegar um protes-to pela forma como o concurso foi levadoa cabo pela Junta de Vila das Aves. Fá-lo,contudo de forma anónima e, por esse fac-to, não dando possibilidade a que o mesmopossa ser ouvido por este Jornal de forma

Esplanada dasFontainhas

não se livra dapolémica

Secção de finanças de Vila dasAves "extinguiu-se"SECÇÃO DE FINANÇAS: DO FUMO SE FEZ FOGO, O "QUIOSQUE" NÃO CRESCEU, FECHOU!

Valente na última Assembelia deFreguesia (9 de Junho), afirmandoainda que a precaridade dos servi-ços prestados naquela secção já de-ra origem a contactos e diligênciasjunto do director das Finanças deSanto Tirso, e de outros responsá-veis, nomeadamente, aquando doencerramento temporário daqueleserviço ocorrido no ano transacto,devido à carências de funcionários.

Na sequência de todos estesacontecimentos, Rui Batista, deputadodo PSD, apresentou na última sessãoda AF uma moção onde se exige àCâmara de Santo Tirso que “utilizetodos os mecanismos à sua dispo-sição por forma a garantir a reaber-tura imediata” da secção de finan-ças (ver caixa). A mesma foi aprovadapor unanimidade.

Na mesma sessão, e com ironiaà mistura quanto baste, o deputadodo PSD José Manuel Machado, afir-mou que “por este andar, o encer-ramento da maternidade e desteposto configuram o lançamento deuma “opa” sobre o concelho e queassim talvez os nossos governantespossam vir a determinar a integra-ção de Santo Tirso num outro con-celho ou noutra qualquer divisãoadministrativa”. Por sua vez, o depu-tado Francisco Correia, numa inter-venção cheia de pesar declarouque, “a sermos constantemente pe-nalizados como estamos a ser, notecido familiar cada vez mais em-pobrecido, no trabalho com as nos-sas fábricas a encerrar e na própriaterra pelo encerramento de serviçospúblicos e pela manifesta falta decolaboração entre autarquias coma de pauperização daquela que estámais próxima da população, sópodemos mostrar a nossa indigna-ção e revolta”.

AS PERGUNTAS DO PSD“Afinal desde quando é que oSenhor Presidente da Câmara sabiaque algo de anormal se passavacom a secção de finanças de Viladas Aves?” A pergunta, formuladapela concelhia do PSD, surge nasequência das declaraçãos de Cas-

tro Fernandes a este jornal, quandoconfrontado com o encerramnto dasecção de finanças de Vila das Aves.Declarou o autraca que, e citamos,“aquilo que eu sei é que há clara-mente uma falta de pessoal nasrepartições de finanças. Haverá tal-vez a intenção de transferir opessoal de lá para Santo Tirso oupara outros locais…..”

“A transferência do pessoal da

secção de finanças de Vila das Avespara outros locais tem ou não impli-cações no seu encerramento?” ques-tina agora o PSD que entende queSanto Tirso sob a gestão do partidosocialista é hoje “a capital dasoportunidades perdidas” e por mui-to show que imprima à sua gestãoficará ligado à sua história, infeliz-mente, pelas piores razões. |||||| COM:LUÍS AMÉRICO FERNANDES

MOÇÃO CONTRA O FECHO DA SECÇÃO DE FINANÇAS

Das propostas apresentadas para oconcurso aberto pela Junta, quatroforam anuladas pois as mesmas nãoestavam assinadas.

a esclarecer todas as denúncias feitas, no-meadamente as transcritas no primeiroprágrafo deste texto.

No mesmo oficio, acusa-se a Junta deter "anulado propostas" e de não ter abertoas cartas (com as propostas de exploraçãoda esplanada das Fontainhas) "em dia,hora e local marcado, na presença de todosos concorrentes".

Alvo já de conversas de café - como éhábito nesta terra - o teor das denúnciaschegou também aos ouvidos da Junta deFreguesia. Um avense, inclusive, terá pedidodirectamente explicações ao presidente daJunta sobre o assunto, segundo referiu opróprio ao Entre Margens, dando contado mesmo que dissera a esse munícipe. Éque, segundo Carlos Valente, não foramexcluídas duas propostas, mas sim quatrodas oito que foram entregues na Junta deFreguesia. E, por uma razão muito simples:"não estavam assinadas". Em relação àproposta vencedora - de António FerreiraMartins - no montante de 2600 euros,apenas uma apresentava valor superior. Ouseja, os tais quatro mil e 100 euros,aludidos na carta anónima, descriminados,no entanto, em documento (meia folha A4,manuscrita) não assinado. A informaçãocontida no mesmo reduz-se, para além donome, a isto: "li as regras e pretendorespeitar e aceitá-las. A minha proposta éde 4.100 euros", não constando nemassinatura nem o contacto do autor daproposta. ||||| JAC

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | LOCAL | PÁGINA 4

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OCULISTA

Outra Visão do Mundo

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||||| TEXTO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

Esta reunião convocada extraordina-riamente para a passada sexta-feira, ànoite, começou com votos de congra-tulação da Presidente, em nome destaAssembleia, pelo feito obtido peloClube Desportivo das Aves no acessoà primeira divisão. Seguiram-se osaspectos mais formais e protocolarescomo da aprovação da acta da reu-nião anterior realizada em oito de Abrilcom as respectivas declarações de votoreveladoras de naturais discordânciasquanto à redacção que a oposição PSacusa de estar eivada de omissões, des-contextualizações e alterações do vo-cabulário usado pelos seus deputados.

No tempo de antes da ordem dodia, o deputado Manuel Joaquimapresentou uma moção por parte doPSD no sentido de apelar à aquisiçãopelo executivo camarário de uma pe-quena parcela de terreno de 200metros quadrados contígua ao edifícioantigo dos Correios, aquisição essaque a concretizar-se “muito irá bene-ficiar aquele edifício que está destina-do a albergar crianças da instituiçãoAsas”. Seguidamente, o presidente daJunta deu conta de várias diligênciasefectuadas junto de vereadores cama-rários na tentativa de ultrapassar algu-mas divergências e obter a melhorcolaboração na resolução de proble-mas locais: respectivamente, o modelode gestão e funcionamento do CentroCultural de Vila das Aves que permiteuma intervenção mais cooperante daautarquia local no seu funcionamento,o apoio aos ajardinamentos na zonada escultura do cinquentenário, o pla-no de pormenor da Quinta do Ver-deal, o arranjo de passeios, a conclu-são das obras da antiga estrada 204/5 (que vai da ponte da Pinguela àRua do Centenário, junto à fábrica daTraineira) com a colocação de sinalé-tica, mobiliário urbano, abrigos parapassageiros e outras reparações queficaram por realizar, bem como proble-mas de saneamento e maus cheirosna rua 25 de Abril, o apoio à gemi-nação e à deslocação recente à cidadegémea e ainda o agravamento doimposto municipal sobre imóveis (IMI)motivado por coeficientes de localiza-ção perfeitamente injustos e gravosos

Junta queixa-se que não é informadasobre obras a realizar na freguesia

para os proprietários locais; quantoao processo da Quinta dos Pinheirosinformou que, não tendo tido qualqueravanço o princípio de acordo propostopor Augusto Garcia e recentementeaprovado por esta assembleia, está jámarcada para Setembro uma nova au-diência no tribunal de Santo Tirso.

CONTRUÇÃO DO PINGO DOCENo ponto dois da ordem de trabalhossobre as obras de construção de umagrande superfície em terrenos anexosà Alameda Arnaldo Gama, CarlosValente deu conta de todo o historialde diligências e ofícios para a Câmarano sentido de ser informada dos mean-dros de qualquer resolução, não tendonunca recebido qualquer informação:esta junta, diz, foi mantida à margemda sua aprovação e não lhe foi pedi-do qualquer parecer; e nem mesmouma petição feita para a Câmara emSetembro de 2005, na sequência deuma moção aprovada por esta Assem-bleia, mereceu qualquer resposta porparte do presidente da Câmara que

REUNIÃO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES, REALIZADA A 9 DE JUNHO

não o sendo, mesmo assim aparecerpara ocupar alguma cadeira vazia,como já vem sendo habitual nesta ter-ra, a contar com a sua comparência;de resto, se a moção de Setembro doano transacto, que teve a aprovaçãode todos os deputados, não produziuquaisquer frutos talvez que o agoradeputado da Assembleia Municipalque então era membro desta Assem-bleia, sr. Rui Ribeiro, possa aindalembrar o facto”. O silêncio era gerale pouco mais havia a dizer.

AMPLIAÇÃO DE CEMITÉRIOO ponto três da ordem de trabalhos,relativo à aprovação de nomes paradois arruamentos era pacífico: assim,duas ruas que entroncam na Rua Al-berto Pimentel, por sugestão dosmoradores, ficaram sendo chamadas,Rua do Barroco e Rua do Penedo.

O ponto seguinte, relativo à am-pliação do cemitério, motivou tambéminformações magoadas do presidentedo executivo que disse claramenteque nunca foi chamado a pronunciar-se sobre este projecto e se limitou a

ter conhecimento pelo diário darepública da abertura do concurso epelos jornais locais. Interveio tambémJoaquim Carneiro, vogal do executivo,para historiar as diligências assumidasao longo do mandato anterior naassembleia a que pertenceu, fazendovincar que sempre procurou o diálogoentre instituições para que os avensespudessem rapidamente vir a ter estemelhoramento que, acredita, não irásofrer mais adiamentos, embora refiraque na entrevista que dá ao EM opresidente da Câmara ainda deixereservas e receios. O deputado JoséManuel Machado não deixou tam-bém de manifestar alguma perplexi-dade quanto à ressalva feita pelo presi-dente da Câmara de que pudesse ha-ver ainda recuo por parte dos pro-prietários depois do anúncio públicodo Concurso, tendo questionado oPresidente da Junta quanto à formacomo seriam ligados os dois espaços,ao que o presidente do executivo res-pondeu que soube da existência deum princípio de acordo entre a Câma-ra e os proprietários, que tinha assis-tido na Câmara à apresentação do

projecto, e não é preciso ser arquitec-to para constatar, através da plantaque, em princípio, os dois espaçosserão independentes um do outro eque o novo terá entrada autónomajunto ao café do Carlos Manuel.

O último ponto da ordem de tra-balhos contemplava o anúncio públicodo encerramento do posto de aten-dimento das Finanças em Vila dasAves com as consequentes medidasa tomar. (ver texto na página 3).

No período do público, duas inter-venções mereceram destaque: Adal-berto Carneiro fez reparos ao estadode descuido que grassa pelas ruas epasseios da nossa terra; a falta dasinalética que foi retirada e que causaimenso transtorno, árvores secas, gre-lhas protectoras das árvores e ferrosainda não retirados da publicidadedas eleições autárquicas, ramos esilvados que pendem sobre os pas-seios, bem como autênticas ratoeiraspara os cidadãos mais diminuídos;Joaquim Alberto mostrou a sua indi-gnação por não ter conseguido aindadeslindar a situação da casa onde moraque, estando registada no concelhode Santo Tirso, peca por estar numazona em que as delimitações sãoimprecisas, não sabendo se pertencea Vila das Aves ou a Lordelo, nãotendo nem nome de rua aprovado,nem número de polícia, isto numatravessa que entroncando na RuaMoreira Garcia em Ringe vai dar aLordelo. Quanto a este último ponto,o presidente da Junta confessou aineficácia de todas as diligências queconduziu e que a resolução destecaso passa por uma delimitação pre-cisa do concelho de Santo Tirso relati-vamente a Guimarães, resolução quesó se conseguirá quando os presiden-tes de Junta mais vizinhos e os daCâmara de ambos os municípios sesentarem à mesma mesa. |||||

geriu o processo como muito bem quis;que fique registado em acta que àJunta de Freguesia que, no fundo, éacusada de estar contra esta constru-ção, nunca lhe foi pedido qualquerpronunciamento; quando a obra ini-ciou, não deixou de protestar tambémpela inexistência de qualquer placano local do licenciamento, conformea lei determina que se faça; face a tu-do isto, apela aos deputados para que,se o entenderem, voltem a solicitaruma audiência ao presidente da Câ-mara para abordar o assunto já queo não faz relativamente às muitas soli-citações do executivo. A deputadaNicole Machado manifestou-se, di-zendo que “perante um facto consu-mado, só resta ao presidente da Juntaser convidado para a inauguração ou,

Sobre as obras de construção de umagrande superfície em terrenos anexos à Alameda Arnaldo Gama, Carlos Valente deu conta de todoo historial de diligências e ofícios para a Câmara no sentido de ser informada dos meandros dequalquer resolução, não tendo nunca recebido qualquer informação: esta junta, diz, foimantida à margem da sua aprovação e não lhe foi pedido qualquer parecer nem mesmouma petição feita para a Câmara em Setembro de 2005, mereceu qualquer resposta por partedo presidente da autarquia.

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | LOCAL | PÁGINA 5

||||| REPORTAGEM: SUSANA CARDOSO

O presidente da Junta de Freguesia deVila das Aves, Carlos Valente estáatento ao mau cheiro que nos últimosmeses tem importunado os moradoresda Rua 25 de Abril, bem como asmuitas pessoas que diariamente porlá passam. O alerta já foi transmitidoà Câmara Municipal de Santo Tirso,até porque essa matéria é da respon-sabilidade da autarquia: “A Junta nãopode resolver nada. Já alertei pessoal-mente o Presidente da Câmara, CastroFernandes e ele ligou à minha frentecom o Engenheiro Guilherme, dosServiços Municipalizados. Entretanto,falei com este responsável e trouxe-o

INQUÉRITO | O mau cheiro na Rua 25 de Abril incomoda-a (o)?

MARIA CARNEIRO, 73 ANOSTodos os dias e a qualquer hora vemeste mau cheiro insuportável. Às vezesnem posso abrir as janelas de minhacasa. Já fui à JF não só por causa domau cheiro como também pelos pas-seios da rua que estão uma calami-dade. Em frente à minha porta tenhoaqui este buraco e a minha queixa jáchegou à Câmara de Santo Tirso, por-que posso correr o risco de cair.

PAULA CASTRO, 39 ANOSO cheiro já melhorou um pouco,sobretudo desde que no prédio aquiao lado de minha casa fizeram asobras de saneamento. Agora, faltatratarem da outra parte do prédio. Esteodor também começou desde que sefizeram as obras na rua e é muitochato para quem mora aqui na rua.

MARIA CASTRO, 70 ANOSSinto o mau cheiro há muito tempo.Quem passa por aqui tem de levarcom este cheiro desagradável e desdeque se fizeram obras parece que aindapiorou. Há dias em que não se podepassar por aqui. Os passeios tambémestão num estado miserável, commuitos desníveis e grandes buracos,perigosos para quem anda por aqui,sobretudo pessoas de idade como eu.

CARLA MARQUES, 36 ANOSO mau cheiro não se sente todos osdias, mas desde as obras de sanea-mento que as coisas pioraram, e muito.Há dias em que mesmo dentro daminha loja se sente, sobretudo quan-do está mais vento, e isso não é nadabom. As pessoas responsáveis deviamfazer qualquer coisa para evitar estasituação muito desagradável.

JOSÉ MONTEIRO, 54 ANOSNunca ouvi nenhum comentáriosobre o mau cheiro nesta zona, sómais no cimo da rua, ali perto do CaféCentral. Sinceramente nunca meapercebi disso e passo por cá, nomínimo, três vezes por semana.

Mau cheiro da Rua 25 de Abrilpreocupa Carlos Valente

ao local para ver o que se passa. Éum pivete de todo tamanho”, explicouCarlos Valente. As primeiras impres-sões recolhidas no local lançaram asuspeita de que “o mau cheiro terá aver, à partida com as obras que aliforam feitas, porque desde essa alturaé que começou o cheiro”. Refira-seque em Setembro do ano passado foiali colocada uma nova conduta desaneamento, além da drenagem daságuas pluviais. “Nós não temos qual-

dias em que dentro do próprio estabe-lecimento se sente o mau cheiro”.“Desde as obras de saneamento queas coisas pioraram”, acrescentou.

Mas a revolta dos avenses tambémse reporta ao mau estado dos pas-seios, com “armadilhas matreiras” paraquem por lá passa, como fez questãode salientar Maria Carneiro, moradorana Rua 25 de Abril. “Os passeios es-tão uma calamidade. Em frente à mi-nha porta tenho este buraco e já fizchegar a minha queixa à Câmara por-que posso correr o risco de cair”. Tam-bém Maria Castro, outra das queixo-sas, sabe do que fala. “A rua está numestado miserável, com muitos desní-veis e grandes buracos, perigosos paraquem anda por aqui, sobretudo pes-soas de idade como eu”. Sobre estamatéria Carlos Valente também confir-ma a grande quantidade de ofíciosexistentes, precisamente desde Setem-bro do ano passado. “A obra não es-tá acabada, porque faltam os passeios.Decidi fazer aqueles à beira da Juntaporque realmente estavam a causarmuitos problemas”, concluiu. |||||

quer cadastro ao nível do saneamen-to. As informações que temos sobreo saneamento é o que vamos acom-panhando e vendo, porque de outramaneira ninguém nos informa. Daobra que foi feita, bem tentei uma plan-ta, mas nunca nos deram”, lembrou opresidente.

Carlos Valente está consciente deque “a Junta já fez todas as demarches”necessárias junto da autarquia, e, ago-ra, competirá a esta entidade a desco-berta do foco do problema. “A Câmaratem de fiscalizar e resolver o assunto.Pressionámos, chateámos, mas não osposso obrigar a vir ali e resolver aanomalia. Aliás, nunca obtive respostada Câmara. Já temos não sei quantosofícios, em relação a isso, já falei como presidente da Câmara de SantoTirso, já falei com responsáveis dosServiços Municipalizados”.

As queixas dos moradores vãochegando com regularidade e “aspessoas são esclarecidas sobre o quetem sido feito sobre esta matéria esobre aquilo que se poderá fazer”. CarlaMarques tem uma loja no local e “há

MAU CHEIRO E PASSEIOS EM MAU ESTADO DA RUA 25 DE ABRIL PREOCUPAM AVENSES

"Todos os dias e a qualquerhora vem este mau cheiro insuportável. Às vezes nem possoabrir as janelas de minha casa. Já fui à JF não só por causado mau cheiro como também pelos passeios da rua queestão uma calamidade".

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | LOCAL | PÁGINA 6

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Cartão Jovem com vantagens específicaspara jovens de Santo Tirso

||||| TEXTO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

O Secretário de Estado da Juventudee do Desporto, Laurentino Dias, presi-diu no passado dia 2 de Junho, àassinatura do acordo de colaboraçãocelebrado entre a Câmara Municipalde Santo Tirso e a Movijovem (coope-rativa de interesse público responsávelpela emissão do Cartão Jovem) comvista a implementação do CartãoJovem Municipal.

Destinado a todos os jovens tir-senses com idades compreendidasentre os 12 e os 25 anos, os porta-dores do Cartão Jovem Municipal têmacesso a todas as vantagens inerentesao já bem conhecido Cartão Jovem(que completa este ano 20 anos deexistência) e às vantagens especificasconcedidas aos jovens do concelhodisponibilizadas pelos serviços cama-rários e por outras entidades de SantoTirso. Ou seja, e a título de exemplo,os portadores deste cartão de duplaface beneficiam de 25 por cento dedesconto no bilhete referente a espec-táculos realizados pela Câmara de San-to Tirso no Centro Cultural de Vila dasAves e de dez por cento de descontona compra de qualquer artigo (exceptolivros escolares) na Papelaria Vanda,entre muitos outras vantagens conferi-das por outras entidades do concelho.

Santo Tirso e Penafiel são os doisprimeiros municípios a implementa-rem o Cartão Jovem Municipal na se-quência do protocolo de acordoassinado em Dezembro último entrea Movijovem e a Associação Nacional

A assinatura do protocolo entre a Câmara de Santo Tirso e a Movijovemfoi precedida pelo debate sobre “Emancipação Jovem” tendo como oradoresElisabete Ferreira, docente na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educaçãoda Universidade do Porto e Luís Alves, Presidente da Federação Nacionaldas Associações Juvenis. O que faz com que os jovens deixem cada vezmais tarde a casa dos pais; eis uma das questões debatidas por ElizabeteFerreira que, preferiu deixar pistas e dados aos alunos presentes no debatee não tanto respostas. Mesmo considerando que “cada um de nós écapaz de se mudar a sí mesmo”, a oradora deu a entender que tem faltadoà geração já apelidada de “canguru”, de alguma capacidade de risco.

Por sua vez, e apresar do considerável atraso, Luís Alves, ainda chegoua tempo de afirmar que “não existe uma política de juventude virada paraa emancipação” e de que a mesma está “desfasada daquilo que é o país”.O presidente das Federação Nacional das Associações Juvenis a necessida-de de “políticas de juventude centradas na emancipação” devendo esta abran-ger também “uma capacidade de projecção dos jovens no espaço público”, atéporque, apesar de a geração actual ser a mais bem formada é, contudo aque “mais afastada” se encontra dos “mecanismos de tomada de decisão”. |||||

“NÃO EXISTE UMA POLÍTICA DE JUVENTUDEVIRADA PARA A EMANCIPAÇÃO”

CARTÃO JOVEM MUNICIPAL SECRETÁRIO DE ESTADO DA JUVENTUDE EM SANTO TIRSO

de Municípios. De acordo com Hele-na Alves, presidente da Movijovem,“esta duplicidade de imagem (dos no-vos cartões) dá aos jovens um sentidode pertença à sua terra. Esperemos queadiram em massa e que usem e abusemdeste cartão”, referiu aquela responsá-vel que se fez acompanhar do delega-do regional do Instituto Português daJuventude, Vítor Baltazar Dias.

Na mesma ordem de ideias se re-feriu o secretário de Estado ao CartãoJovem Municipal, destacando os be-nefícios que são conferidos aos jo-vens a nível local, nacional e euro-peu com a mais valia de “custar menosdinheiro a todos”. E assim, referiu Lau-

rentino Dias, “vamos no bom caminho”.Ladeado pelo “amigo” Castro Fer-

nandes (que tratou por tu), o secretá-rio de Estado deu conta depois doinício do processo de discussão públi-ca sobre um conjunto de assuntosde interesse para a juventude portu-guesa. Este processo irá decorrer atéOutubro, apresentando-se depois pro-postas em “eixos centrais da políticadirigida à juventude” e em que o Go-verno reclamará a participação daAdministração local, até porque, refe-riu aquele responsável político, o paísnão pode trabalhar com “uns de cos-tas voltadas para os outros”, pois“temos água e não petróleo”. |||||

HELENA MESQUITA RIBEIRO REUNIU EM SANTO TIRSOCOM CASTRO FERNANDES NO FINAL DE MAIO

Helena Mesquita Ribeiro, directora-geral da Administração da Justiçaconfirmou, no passado dia 29 deMaio, aquilo que já se sabia; aocontrário do que chegou a seranunciado pelo PCP, não está previs-to o encerramento do Tribunal doTrabalho de Santo Tirso, até porqueos “tribunais de trabalho não se in-serem na Reforma da rede Judiciá-ria”, dá conta o gabinete de imprensada autarquia tirsense, a propósitoda reunião realizada no final deMaio entre Castro Fernandes eHelena Mesquita Ribeiro, fazendo-se esta acompanhar do sub-director-geral, Bruno Rodrigues. A mesmaresponsável confirmou assim o queo ministro Alberto Costa já haviacomunicado sobre o assunto, rejei-tando-se também a transferência da-quele tribunal para Famalicão.

No encontro realizado nos pa-ços do concelho, outros assuntosestiveram na ordem do dia, nomea-damente as obras no Tribunal da

Tribunal do Trabalhode Santo Tirso mantém-

se no município

Comarca de Santo Tirso e a possívelinstalação de novos tribunais nomunicípio. No primeiro caso, saiusublinhada a “necessidade absolu-ta” das mesmas, depois de uma visi-ta feita a todos os juízos, procura-doria, bem como às secções doreferido tribunal. A directora-geralda Administração da Justiça teve in-clusive, a oportunidade de visitaras casas de função que se encontramdesocupadas, tendo sido analisadaa hipótese de lhes ser dado umoutro destino de apoio ao tribunal.

Por sua vez, sobre a questão dapossível implementação de novostribunais em Santo Tirso (por exem-plo de família, comércio, entre ou-tros) - e dado que vai ser colocada,dentro em breve, em discussão pú-blica a nova Rede Judiciária o quedeverá ocorrer no segundo semes-tre deste ano – aguarda-se a pro-posta de renovação para que osdiferentes parceiros se possampronunciar. |||||

A Câmara de Santo Tirso associou-se novamente à AMI na campanhade recolha de radiografias parareciclagem que vai decorrer até 23de Junho. Esta iniciativa tem porobjectivo angariar fundos para aprossecução do trabalho humani-tário da AMI. A acção destina-se arecolher radiografias com mais decinco anos e sem valor clínico paraserem recicladas. Por cada toneladade radiografias recicladas obtêm-secerca de 10 kg de prata, a qual évendida posteriormente no merca-do. Esta recolha é feita por técnicosdos SMAS de Santo Tirso.

Durante duas semanas é possí-vel contribuir depositando as radio-grafias com mais de cinco anos ouaquelas que já não têm valor de

diagnóstico nos sacos disponíveisem qualquer farmácia, sem relató-rios, envelopes ou folhas de papel.

As receitas, provenientes da ven-da da prata recuperada das radiogra-fias, são canalizadas para o projec-to de acção social da AMI emPortugal (oito centros Porta Amiga,dois Abrigos Nocturnos, duas equi-pas de rua de apoio aos sem-abrigoe uma unidade de apoio domiciliá-rio) e também para as missõesinternacionais.

A Campanha de Reciclagem deRadiografias já se tornou num hábi-to e tem contribuído para alertarconsciências e transformar simplesradiografias em bens de primeiranecessidade, em géneros alimenta-res e medicamentos. |||||

Recolha de radiografiasCAMPANHA DECORRE EM SANTO TIRSO ATÉ AO DIA 23

DE JUNHO COM O APOIO DA AUTARQUIA

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | MUNICÍPIO | PÁGINA 7

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Inscrições abertas para concursosde fotografia e de montras

A Câmara Municipal de Santo Tirso informaque se encontram abertas até ao dia 30 deJunho as inscrições para os potenciais con-correntes à participação nos concursos deFotografia e de Montras que vão decorrerno âmbito das Festas de S. Bento. Os

interessados podem formalizar as respectivasinscrições nos Serviços de Turismo – nohorário de expediente, ou seja, das 9 às 17horas de segunda a quinta-feira e à sexta-feira das 9 às 15 horas – ou através dosítio oficial da câmara www.cm-stirso.pt |||||

Até ao próximo dia 25 de Junho,a freguesia de S. Martinho doCampo estará em festa. Mais umavez, a Junta e associações locaiscongregaram esforços para assi-nalar a pasagem, desta vez, do9º aniversário da elevação a vila.

O “ponto alto” destas come-morações acontece no próximosábado, 17 de Junho, com a rea-lização das Marchas Populares.Estas desfilam pela Av. das Tiliasa partir das 21h30. Nesse mesmodia, pelas 23h30, destaque paraa actuação da Banda Lusosom.

Mas estas duas iniciativas são

apenas uma pequena amostrado muito que há para ver e ouvirao longo dos vários dias de festa.Alguns destaques: a música do“Quarteto Sarasate” no SalãoNobre da Junta (dia 18, às15h30); também no SalãoNobre, a Cerimónia Comemo-rativa do 9º Aniversário da Vila(dia 20, as 18h30); Feira de Pro-dutos na E.B.I (dia 22, a partirdas 9h.); Festa de Fim d’ AnoLectivo da Escola Aldeia doMonte no Salão Paroquial (nomesmo dia, às 21h30). Corridade Carros de Pau (dia 24, às

15h.); Arraial Popular S. João naTravessa de Pousada, com sar-dinha assada, pão e vinho numaoferta do povo ao povo (dia 24,às 21h30.

No último dia de festa, 25 deJunho, o dia começa com desfileda fanfarra dos escuteiros (10h.),realizando-se depois uma missasolene (11h.), à tarde, destaquepara o concerto do “Quartetoda Vila” no Salão Nobre da Juntade Freguesia (15h30) e, à noite,para a festa de encerramentocom início marcado para as21h30. ||||| JAC

S. Martinho do Campo em festapelo nono aniversário

||||| TEXTO: SUSANA CARDOSO

O Dia Nacional do Ambiente, comemora-do a 5 de Junho, motivou uma conferênciade Imprensa, no Salão Nobre da CâmaraMunicipal de Santo Tirso, na qual ficou bemvincada a preocupação da autarquia pelapouca adesão da população ao serviçopúblico municipal de abastecimento deágua, concessionada à empresa Indáqua.

Depois de ter destacado o grande ritmode investimento feito pelo munícipio emágua e saneamento, o autarca Castro Fernan-des fez um apelo à população do concelhopara que “se ligue à rede, sobretudo poruma questão de saúde pública, até porquese surgir qualquer problema há uma res-ponsabilidade criminal que terá de ser atri-buída à Indáqua”. “Todo o concelho estáfurado, pois as pessoas têm as suas viven-das e os poços ou furos hartesianos. Porexemplo, enquanto o sistema de abasteci-mento de água não chegou à Vila das Avestinham quase todos os dias protestos a di-zer que era preciso fazer a rede de água eesgotos. Agora, há aqui um bom atendi-mento, tal como em Roriz, e esperamos queesta rede, gerida uma parte pela Indáqua eoutra pelos serviços municipalizados, se alar-gue às freguesias do Vale do Leça, menospopulosas e mais rurais. Aliás um estudorecente comprovou que Santo Tirso tem amelhor qualidade de água e é normal que

Autarquia preocupadapela pouca adesão

à água da companhiaCASTRO FERNANDES APELA À POPULAÇÃO DO CONCELHO PARA QUE

“SE LIGUE À REDE, POR UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA"

a mesma tenha um sabor a cloro”, explicouCastro Fernandes.

Paulo Nunes, Director-Geral responsá-vel pela concessão da Indáqua, confirmoua colocação de 207 quilómetros de tubosem todo o concelho, abastecendo mais de61 por cento da população, “o que corres-ponde a 79 por cento do plano de investi-mentos”, avaliado em mais de 9 milhõesde euros, relativos às empreitas concluídase aqueles que ainda estão em curso.

Aliás, Vila das Aves é mesmo das fre-guesias com mais fraca adesão, porque numespaço de quatro anos apenas 35 por cen-to dos avenses aderiu ao sistema de abas-tecimento público de água. Também em Roriz,com 50 por cento, e S.Martinho de Campo,com 32 por cento, os números deixam pre-ocupações a Paulo Nunes, aliados ao factode um estudo recente, através do qual fo-ram recolhidas 500 amostras em vários po-ços do concelho terem provado que em62 por cento deles a água estava impró-pria para consumo. “É uma situação grave,há uma falta de sensibilização para estasquestões. Além de estar em causa a viabili-dade do projecto também passa por umaquestão de saúde pública”, rematou.

Num futuro próximo serão as freguesiasde Areias, Lama, Palmeira, Sequeirô, SantaCristina do Couto, S. Miguel do Couto,Rebordões, S. Tomé de Negrelos, Burgães,Vilarinho e S. Mamede de Negrelos a be-neficiar do sistema em rede, esperando-se,é claro, pela obtenção de resultados maispositivos junto dos seus habitantes.

O encontro com os jornalistas terminoucom uma visita guiada às freguesias deAlém-Rio, bem como às obras que decor-rem, neste momento, em Rebordões e S.Tomé de Negrelos. |||||

Vila das Aves é das freguesias commais fraca adesão, porque numespaço de quatro anos apenas 35 porcento dos avenses aderiuao sistema de abastecimento públicode água.

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | MUNICÍPIO | PÁGINA 8

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O bloco de partos da Maternidade deSanto Tirso encerra no próximo dia 19 deJunho. As parturientes que se dirigirema esse serviço serão encaminhadas parao Hospital de Vila Nova de Famalicão,segundo deu conta à agência Lusa oporta-voz da Administração Regional deSaúde do Norte. De acordo com o mesmoresponsável, já se encontra concluído to-do o processo que vai permitir a transfe-rência dos utentes do hospital Conde S.Bento para a unidade de Famalicão.

Depois de o juiz do Tribunal Adminis-trativo e Fiscal de Penafiel ter levantado,no final da semana passada, o decreta-mento provisório da providência cautelarinterposta pela Câmara Municipal deSanto Tirso, o Ministério da Saúde nãoperdeu tempo e logo avançou com uma“resolução fundamentada” (figura jurí-dica que permite contornar o efeito sus-pensivo da providência cautelar), alegan-do que a manutenção do bloco de partosde Santo Tirso “põe em risco a vida dasparturientes e dos recém-nascidos” por“ausência de condições técnicas e desegurança”. Sendo assim, e tal como esti-pulado, o fecho do bloco de partos doHospital de Santo Tirso, junta-se aos dosde Barcelos, Elvas e Oliveira de Azeméis.

SÓCRATES RECEBEU ABAIXO-ASINADONoutra frente, mas em paralelo com opercurso que o assunto leva nos tribu-

Na sequencia da visita efectuada ao concelho de Santo Tirso, o Grupo deDeputados do PSD, eleitos pelo círculo eleitoral do Porto, apresentaram já naAssembelia da República um requerimento através do qual questionam o governoda sua “verdadeira motivação” para “encerrar o Serviço da Maternidade doHospital de Santo Tirso” .“Será meramente economicista, escudando-se em pretextostécnicos?, questionam os deputados laranjas, segundo os quais aquela medidaafecta não só “os Tirsenses, mas toda uma comunidade intermunicipal que seestende aos concelhos da Trofa, de Paços de Ferreira e da Maia, num total decerca de 110 mil portugueses”. No mesmo requerimento, assinado por AgostinhoBranquinho, Miguel Santos e Jorge Costa, os deputados questinam o governo se“entende ser justo que toda uma região fustigada pelo desemprego galopante”tenha que se descolar “a outros hospitais, por forma a garantir toda a assistênciaantes, durante e depois do parto, obrigando uma população carenciada a reflectirainda mais cuidadosamente a oportunidade de aumentar os agregados familiares”

“De que forma entende o governo que a anunciada medida de encerramentoda maternidade se insere na obrigação constitucionalmente consagrada depromoção da família?”, perguntam ainda os deputados do PSD. |||||

No passado dia três, no audi-tório Eng.º Eurico de Melo aLiga de Amigos do Hospital deSanto Tirso, organizou o IIIencontro de Ligas dos Amigose Associações de VoluntariadoHospitalar onde estiveram pre-sentes alem dos representantesde várias ligas nacionais docontinente e ilhas, presidenteda liga, Fernando Marques ecorpos gerentes, corpo de vo-luntários da liga do H.S.T., opresidente da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, a direcçãodo Hosp. Santo Tirso, José Diase Carlos Oliveira), entre outrasindividualidades, sobre a régiado tema “Ética na relaçaãohospitalar”. Como oradores es-tiveram presentes José LuísMartins (fundador da L.A.H.S.T.),Rui Mota Cardoso (IPATIMUT),Rui Nunes (Instituto Bioética doPorto), Rui Costa Pinto (Facul-dade de Filosofia de Braga),Margarida Vieira (ESENFIC/UCP), Sara Almeida e Sousa (Mi-sericórdia de Santo Tirso), en-vindo Justiça (L.A.H.S.A.), Pintoda Costa (Inst. Med. Legal doPorto), Padre Nuno Silva (Cape-lão do H. S. João), João Sousa(AMI), João Barbosa (Gover-nador do Rotary) e MargaridaMartins (Abraço), sendo algunsdestes oradores, por motivosde força maior representados

INICIATIVA REALIZADA A 3 DE JUNHOTERMINOU EM VILA DAS AVES

II Encontro daLiga dos Amigos e

Associaçãode Voluntariado

Hospitalar

pelos seus assessores.As palestras tiveram início

pelas 9,30 da manhã que seprolongaram, após descansopara o almoço, até às 19,00horas, tendo terminado numjantar convívio na quinta daSociedade Agrícola do RioVizela em Vila das Aves.

No final tomara a palavra oenfermeiro Fernando Marques,presidente da Liga, que de-monstrou alguma preocupaçãona continuidade de alguns ser-viços do Hospital e por últimoo director do mesmo, José Diasque relembrou que os critériosde saúde evoluiriam e por isso,o Hospital de Santo Tirso nãotem capacidade para albergarnem continuar com alguns ser-viços que já foram e são impor-tantes naquele hospital. Noentanto, para melhoria de al-guns ainda existentes o hospi-tal será sujeito a obras de remo-delação e ampliação, cuja pre-visão de custos rondará ummilhão e quinhentos mil eurose que as mesmas estariam con-cluídas durante o ano de 2007.

Este evento teve o patrocíniodas câmaras de Santo Tirso eTrofa, do Banco Santander/Tota, da Santa Casa da Miseri-córdia de Santo Tirso, do Hos-pital Conde de S. Bento, da So-ciedade Agrícola do Rio Vizelae do Rotary Club de SantoTirso. ||||| VITOR LEMOS

O director do Hospital, José Dias, relembrou que os critérios de saúdeevoluiriam e por isso, o Hospital de Santo Tirso nãotem capacidade para albergar nem continuar comalguns serviços que já foram e são importantesnaquele hospital. Por outro lado, o mesmo responsávelanunciou obras em alguns dos serviços.

Bloco de Partos da Maternidade deSanto Tirso encerra a 19 de JunhoTRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE PENAFIEL LEVANTOU O DECRETAMENTO PROVISÓRIO DAPROVIDÊNCIA CAUTELAR INTERPOSTA PELA CÂMARA DE SANTO TIRSO

a delegação da comissão foi recebidapelo seu assessor, Artur Penedos, a aquémos membros da comissão tiveram a pos-sibilidade de expor as razões que justifi-cam a manutenção da maternidade, bemcomo a necessidade de construção denovas instalações para o Hospital de San-to Tirso. Na Assembleia da República osmembros de comissão foram recebidos porJaime Gama que se fez acompanhar deum deputado nomeado pela Comissão

nais, tem trabalhado a Comissão deDefesa da Maternidade de Santo Tirso.Conforme estipulado, a mesma entregouno passado dia 30 de Maio na residên-cia oficial do primeiro Ministro e ao presi-dente da Assembleia da República umexemplar do processo do abaixo-assinadocom cerca de dez mil assinaturas. Esteserá encaminhado para a Comissão deSaúde que, em virtude do elevado nú-mero de assinaturas, deverá suscitar umdebate na Assembleia da República.

Na residência oficial de José Socrates

de Saúde. Neste encontro, os mem-brosda referida comissão “reforçaram as difi-culdades nos acessos para o Hospital deFamalicão, nomeadamente das popula-ções das freguesias mais distantes dasede do concelho, bem como os gravesreflexos de ordem económica, referindo-se que a deslocação de serviços públicospara outros concelhos vem contribuir paraacentuar o clima de depressão já de si grave,que se abateu sobre Santo Tirso”. ||||| JAC

PSD PEDIU EXPLICAÇÕES AO GOVERNO

Na residência oficial de JoséSocrates a comissão teve apossibilidade de expor as razõesque justificam a manutenção damaternidade, bem como anecessidade de novas instalaçõespara o hospital.

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | MUNICÍPIO | PÁGINA 9

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||||| TEXTO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

A acreditar nas palavras de AlbertoLima, a Universidade do Minho e aEmpresa das Termas das Caldas daSaúde terão dado o primeiro passo“para tentar proteger um recurso quenão ainda não se conhece bem”.

Numa organização conjunta dasTermas das Caldas da Saúde e doNúcleo de Investigação Geológica,Ordenamento e Valorização de Recur-sos da UM, realizou-se nos dias 2 e

Maior conhecimento sobre águas termaisé essencial para a sua protecçãoTERMÁLIA'06: ENCONTRO CIENTÍFICO SOBRE ÁGUAS TERMAIS REALIZADO EM BRAGA E SANTO TIRSO

Santo Tirso tem grande potencialao nível dos recursos naturais no

entanto, estes não estão “aindatotalmente conhecidos”. E por isso,Alberto Lima, do Departamento deCiências da Terra da Universidade

do Minho e um dos organiza-dores do Termália’06 desafiou o

município a valorizar mais os seusrecursos. “Santo Tirso tem um

potencial no que diz respeito aáguas termais que pode e devedesenvolve-lo mais”, nomeada-

mente, especifica aquele respon-sável, explorar o que já existe,

referido-se às Termas das Caladasda Saúde. No seu entender

poderiam ser feitas novascaptações e novas pesquisas de

modo a identificarem-se águas amaior profundidade, com maior

qualidade, com maior temperatura,de forma a que o seu potencial

seja aproveitado ao máximo ”.Por sua vez, e sem se referir a

novas captações, o presidente doConcelho de Administração da

Empresa das Caldas da Saúde, P.eJorge Sena, fala em “inovação”

para definir as apostas de futuro,nomeadamente através da

introdução “de novos produtos”.“Os balneários termais não podem

ser só terapêuticos, têm que secriar outras valências”. SPA’s,Hidroginástica, massagens,

acordos com associações deterceira idade de forma a atrairesse segmento de público, são

algumas das directrizes dasTermas das Caldas da Saúde.

“Dado o interesse actual pelosginásios, pela cultura física, mesmo

de gente mais nova, as termas,tendo a possibilidade de oferecerserviços desse tipo, pode e deve

faze-lo”.Em representação da Câmara

Municipal de Santo Tirso, o vice-presidente Luís Freitas deu conta,

na sessão de encerramento doTermália’06, da criação na

freguesia de Areias de umaunidade hoteleira. Infra-estuturaque P.e Jorge Sena considera de

“muito importante” para odesenvolvimento das termas.

“Ainda que estejamos próximosde Santo Tirso, ter um hotel junto

das termas facilita a vinda declientes”, referiu aquele respon-

sável ao Entre Margens. ||||| JAC

O Termália'06 juntou mais de cem participantes num evento que teveinicio na Universidade do Minho e terminou nas Termas das Caldas daSaúde. Investigadores e profissionais debateram este recurso natural aindamuito pouco explorado. Ao longo de dois dias estiveram em destaquetemas como: “As Águas Termo-minerais em Portugal”, o “Desenvolvimentode Recursos Hidrominerais e Geotérmicos em Portugal”, as “Águas Mineraise Termais dos Açores: Enquadramento Hidrogeológico e CaracterizaçãoGeoquímica”, entre muitos outros assuntos. Os enquadramentos legaisem Espanha e em Portugal dos Recursos Hidrominerais e Geotérmicosestiveram também em evidência. |||||

TERMÁLIA'06 JUNTOU MAIS DE CEM PROFISSIONAIS3 de Junho o “Termalia’06, EncontroCientífico Sobre Águas Termais” como intuito de “promover a valorizaçãodeste recurso natural reunindo, parao efeito, um conjunto de investigado-res no domínio da Hidrogeologia”.

No final do seminário, que tevelugar na UM e nas instalações dasCaldas da Saúde, Alberto Lima, dacomissão organizadora, mostrava-sesatisfeito com os objectivos alcança-dos. Em declarações ao Entre Mar-gens, aquele responsável destacou a

diversidade de profissionais (desdemédicos a directores clínicos, de hi-drologistas a directores técnicos erepresentantes das comissões de de-senvolvimento regional) que o eventoconseguiu reunir, e, a ideia que ficade que, em termos científicos se cami-nha no bom sentido: “constatamos quea investigação que está a ser feita emdiversas regiões do país e também emEspanha, com recurso a diversas técni-cas, está a levar a conclusões idênti-cas, ou seja, estamos no bom caminhopara encontrar modelos e formas de

aproveitar ao máximo estes recursos”.Num país particularmente rico em

ocorrências hidrominerais, continuaa ser escassa a investigação sobre oassunto. E talvez por isso se compre-enda o apelo deixado no enceramen-to do Termália’06 por José Romão,presidente da Associação Termas dePortugal: “o conhecimento da água ter-mal que o público tem surge de modoempírico mas nós achamos que devehaver da parte das universidades por-tuguesas estudos de natureza cientifica

sobre o assunto”. Ainda de acordo comJosé Romão é necessário “investir noconhecimento deste importante recur-so natural e na sua ligação à saúde”.

“É difícil protegermos aquilo quenão conhecemos bem”, mas esta “pro-tecção”, referiu, por sua vez, AlbertoLima “decorre também do seu conhe-cimento”. Aquele responsável doDepartamento de Ciências da Terrada Universidade do Minho concordahá muito ainda por fazer: “neste mo-mento, nós conhecemos razoavelmen-te os pontos onde a água surge à

superfície, onde esta se manifesta, masainda há muito trabalho a fazer sobreo circuito na sua totalidade, ou seja,desde que se infiltra até que emerge”.

Este primeiro encontro cientificosobre águas termais deverá ter conti-nuidade dentro dois anos. Não exis-tem garantias, mas pelo menos é esseo objectivo definido pela organização,que quer igualmente que o Termáliaenvolva cada vez mais entidades.“Desta vez estiveram a UM e a em-presa das Caldas da Saúde envolvidasmas pretendemos no futuro envolvermais entidades, outros organismos,outras universidades, outras termas.Esperamos que dentro dois anos pos-samos realizar um novo encontro”,referiu Alberto Lima. |||||

“É difícil protegermos aquiloque não conhecemos bem”, mas esta “protecção”, referiu, Alberto Lima, do Departamento deCiências da Terra da Universidade do Minho, "decorre também do seu conhecimento”.

DA ESQ. PARA A DIREITA: JOSÉ ROMÃO( PRES. ASS. TERMAS DE PORTUGAL), ALBERTO LIMA (ORG.), LUÍS FREITAS (CMST) E P.E JORGE SENA (PRESIDENTE DAS TERMAS DAS CALDAS DA SAÚDE)

Santo Tirso deveapostar mais nas

águas termais

10 de Junho de 2006

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BioquímicaHematologiaMicrobiologiaImunologiaEndocrinologiaMonotorização de FármacosPesquisa de drogas de abuso (Haxixe, Heroína, Cocaína)EspermogramaControl de Hipocoagulados (VARFINE)Teste respiratório Helicobacter PyloriRastreio Pré-Natal no sangue materno 1º e 2º trimestreAnálises Químicas e bacteriológicas de água de poços,torneiras e piscinas.

EBI e Capela Mortuária entre as obrasreivindicadas por S. Tomé de Negrelos

Algumas reivindicações bem conheci-das de S. Tomé de Negrelos voltarama estar na ordem do dia. Na “presi-dência de proximidade” do passadodia 2 de Maio, realizada em S. Toméde Negrelos, o presidente da Junta,Henrique Pinheiro Machado, alertoumais uma vez para a necessidade deconstrução da Escola Básica e Integra-da e para a Capela Mortuária. Paraalém disso, o autarca sugeriu ainda aconstrução de um polidesportivo emzona de lazer a criar na freguesia epara a qual já existe terreno, e aindaa aquisição da Casa das Leiras. Segun-do Henrique Pinheiro Machado, o

PRESIDÊNCIA DE PROXIMIDADE: CASTRO FERNANDES EM S. TOMÉ DE NEGRELOSSUBLINHA INVESTIMENTO EM ÁGUA E ESGOTOS

Em termos de drenagem e tratamento de águas residuais, sublinha a CâmaraMunicipal de Santo Tirso, foram executados em S. Tomé de Negrelos, váriosquilómetros de rede, nomeadamente no âmbito das obras de recuperação da EN 209-2, da EM 643 e da zona central de S. Tomé de Negrelos num investimento da ordemdos 250 mil euros.

objectivo é o de transformar aqueleimóvel em casa-museu e biblioteca.

Estes e outros assuntos foramabordados na reunião que antecedeua visita, propriamente dita, de CastroFernandes a S. Tomé de Negrelos. Naocasião estiveram presentes, para alémdos máximos responsáveis do podermunicipal local, a vereadora da edu-cação, Ana Maria Ferreira, váriostécnicos camarários e elementos doexecutivo e assembleia locais.

De entre as obras que falta con-cluir ou beneficiar e para as quais foipedida a intervenção do presidenteda Câmara, constam a beneficiaçãoda Rua da Deveza - Visconde de Vila-

rinho (que servirá de alternativa àMourinha); as ruas das Arribadas eVictor Haettich; a rua de acesso aoCampo de Futebol da Associação daMourinha e a Rua José Ferreira deOliveira.

Henrique Pinheiro Machado pediutambém a colaboração da Câmara deSanto Tirso no sentido de alertar aEDP para a necessidade de consertarvários pontos de luz na freguesia.

Durante a visita que fez aos várioslocais, Castro Fernandes aproveitou aoportuni-dade para falar dos grandesinvestimentos que estão a ser feitosem S. Tomé de Negrelos e que só emágua e esgotos ultrapassam os doismilhões de euros.

Em termos de drenagem e trata-mento de águas residuais, foramexecutados vários quilómetros derede, nomeadamente no âmbito dasobras de recuperação da EN 209-2,da EM 643 e da zona central de S.Tomé de Negrelos num investimentoda ordem dos 250 mil euros. Emcurso, e no âmbito da primeira fasedas obras de drenagem de Rebordões,está a ser executada em S. Tomé deNegrelos uma rede de 4,8 quiló-metros de extensão (510 ligações)num investimento de 250 mil euros,aos quais se juntam cerca de 760mil euros relativos à primeira fase dasobras de drenagem daquela freguesiaque comporta a execução de uma redecom 11,8 quilómetros e 1024 liga-ções. Entretanto, foi adjudicada asegunda fase, num investimento de170 mil euros.

Por sua vez, e no âmbito docontrato de concessão celebrado coma Indáqua está a proceder-se àinstalação de rede de abastecimentode água na freguesia com 13, 7quilómetros de extensão numinvestimento que ultrapassará os 670mil euros. Esta rede será abastecidapelo reservatório R13A construído emRoriz. ||||| DCRPI / JAC

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INFANTIS PROVA EXTRA | TAÇA J. GARCIAAVES-1-PAÇOS FERREIRA-1CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO: PEDRO

MEIRELES. AVES: JONAS; BEJA (TIAGO 27M) RAFAEL

(CRISTIANO 48M) VITÓ, MARCO, ARADA (ALEXANDRE

58M) FLÁVIO (MOUTINHO 21M) NUNO, DANIEL, PIRES,

DIOGO. TREINADOR: JOSÉ CARNEIRO. RESULTADO AO

INTERVALO 1-0. MARCADOR: MOUTINHO (23M).

Num jogo morno e pouco atractivo,os infantis mais velhos da formaçãodo Aves não conseguiu impor-se aoseu adversário. A entrada de Mou-tinho em jogo deu um pouco de viva-cidade a partida mas não foi o sufi-ciente para ultrapassar os jovens dacapital do móvel. Melhor avense: Vitó.Boa Arbitragem.

TAÇA ACÁCIO LELLOAVES-1-AMARANTE-3CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO: ROBERTO

MARQUES. AVES: SÓCRATES; RAFAEL (AMARO 52M) ÉLIO,

VÍTOR (FERNANDES 43M) CHRISTIAN (ZÉ MIGUEL 43M)

JOÃO (ROBERTO 43M) RUI PEDRO, BRUNO, TÓZITO

(FREITAS 64M), ZÉ FERNANDES, FERNANDO.

TREINADOR: ADELINO RIBEIRO. RESULTADO AO

INTERVALO 0-2. MARCADOR: FERNANDO 88M G.P.

Os avenses entraram com o pé es-querdo na Prova Extra, pois deixaram-se bater pelo seu adversário, queobteve dois golos muito fáceis e algoconsentidos, no espaço de quatrominutos. Num jogo de muitas oportu-nidades, o Amarante foi quem maisaproveitou. Os avenses perduláriospoderiam ter chegado ao empate mas,ao inverso, admitiu o terceiro goloque carimbava a vitoria forasteira.

Pela primeira vez na época o guardaredes Carlos ficou de fora por lesão,depois de este ano ter estado sozinho,devido a lesão e convalescença doseu colega de lugar, Sócrates, operadoa um ombro. Carlos trabalhou semprecom afinco para melhorar as suas cap-acidades e fez uma excelente época.Melhor avense: Élio. Boa Arbitragem.

JUVENIS SUB 16 | TAÇA J. PIEDADEAVES 7 - FREAMUNDE 0CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO: CÉSAR LUÍS.

AVES: SIMÃO; MÁRCIO, RUI CASTRO, LOPES, MOURA,

RATINHO (MAIA 68M), VÍTOR, RUI COSTA, HUGO (KUBALA

31M) BENÍCIO (MICHAEL 53M) MICAEL (PEDRO 38M).

TREINADOR: NUNO DIAS. RESULTADO AO INTERVALO

2-0. MARCADORES: BENÍCIO 5M, RUI COSTA 21M, RATI-

NHO 43M, LOPES 50M, KUBALA 55M, 71M, MOURA 80M.

Num jogo bem disputado por partedos avenses que actuaram uns furos

acima daquilo que vêm jogando emais conseguiram nesta excelenteexibição. Melhor Avense: Moura. Boaarbitragem.

INICIADOS SUB 14AVES 0 - PENAFIEL 0CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO; ÉLIO FONSECA.

AVES: ZÉ PEDRO; BRUNO (RUI ZÉ 34M) LUÍS, RICARDO,

ANDRÉ (RUI MIGUEL 34M) JORGE (MIRANDA 55M)

MICAEL, NUNO, LEMOS, DANIEL, PEDRO (SÉRGIO 52M).

TREINADOR: RAUL SILVA. RESULTADO AO INTERVALO: 0 –

0. CARTÃO AMARELO: MICAEL 58M

Este jogo decidia o vencedor destasérie de três equipas e os nossos inicia-dos, depois de vencer em Santo Tirso,um empate servia perfeitamente parair em frente nesta prova de boas tradi-ções de vitória. Na primeira parte osavenses foram superiores e só nãomarcaram por manifesta falta de sorte.Na parte complementar, os forasteirosfizeram recuar o Aves para segurar oresultado e conseguiram-no. MelhorAvense: numa equipa muito esforçadaZé Pedro, Ricardo e Micael sobres-saíram. Boa Arbitragem.

INICIADOS SUB 13 | FINAL II DIVISÃOAVES 4 - D. PORTUGAL 2CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO; ÉLIO FONSECA.

AVES: PAULO(ZÉ LUÍS 32M); ZÉ BRUNO, NUNO (PEDRO

32M), FÁBIO (DINIS 64M), ALVES, LUIS MIGUEL (ZÉ

CARLOS 32M) CARLOS, JOÃO DIAS (ROMPANTE 64M)

GOUVEIA, COSTA. TREINADOR: ANTÓNIO FERNANDES.

RESULTADO AO INTERVALO: 2-1. MARCADORES: P.B.

9M, FILIPE 20M, GOUVEIA 55M 65M.

Numa fase da prova para rodar asequipas que não ficaram nos lugarescimeiros, os avenses não desperdiça-ram a oportunidade de vencer aequipa de Campanhã, dominando apartida quase todo o jogo. Resultadocerto. Melhor Avense: Filipe. BoaArbitragem.

INFANTIS SUB 12 | TAÇA JAIME GARCIAAVES 2 - LOUSADA 0CAMPO: BERNARDINO GOMES. ARBITRO: JOSÉ OLIVEIRA.

AVES: MARCELO; TIAGO, VITÓ, MARCO, ARADA, RAFAEL

(CRISTIANO 28M) NUNO (BEJA 27M) HUGO (ALEXANDRE

29M) DANIEL, JOJÓ, DIOGO (FLÁVIO 50M). TREINADOR:

JOSÉ CARNEIRO. RESULTADO AO INTERVALO:2-0.

MARCADOR JOJÓ 21M 25M

Este jogo teve duas partes distintas,na primeira foi claramente superior econcretizou duas jogadas em golo,na parte complementar, o Lousadaassumiu o comando e não marcou.

A vitória assenta bem a equipa maiseficaz. Melhor Avense:Daniel. BoaArbitragem.

INFANTIS SUB 11 | II DIVISÃO FASE FINALAVES 6 - LEVERENSE 0CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO:JOSÉ OLIVEIRA.

AVES:CRACEL; PEDRO MARTINS, RAFAEL (FREITAS 48M)

PEDRO, MIRANDA, NUNO, MÁRIO RUI (LUIS 48M)

RICARDO (RUI FILIPE 21M), CLÁUDIO, DUDA (FRANCISCO

21M). TREINADOR DUARTE FRANCO. RESULTADO AO

INTERVALO 2-0. MARCADORES: CLÁUDIO 5M 15M 35M

55M, FRANCISCO 38M, RUI FILIPE 46M.

Num dia de muito calor e muito póos nosso infantis mais novos tirarama barriga de misérias. A vitima foi oLeverense clube de Gaia. O Domínioe controlo do jogo pertenceu sempreaos locais, os forasteiros pouco ounada incomodaram o ultimo redutoavense. Melhor avense: Cláudio. Boaarbitragem.

JUVENIS SUB 15 | II DIVISÃOAPURAMENTO DO CAMPEÃOOLIVEIRA DO DOURO 4 - CD AVES 2CAMPO DO SANTIAGO OLIVEIRA DO DOURO. ARBITRO:

CARLOS FREITAS. AVES:JOÃO; RIOS (NETO 39M), HUGO

(FÁBIO 26M), ANDRÉ (JONAS 40M), PEDRO, TIAGO

FERREIRA, DÁRIO, GOMES, JOÃO SILVA, HÉLDER

(DOMINGOS, 71M), DIOGO SILVA. TREINADOR: MARCOS

NUNES. AMARELO: JOÃO SILVA, JOÃO MACHADO, DÁRIO.

2º AMARELO DÁRIO 46 MIN

A equipa do Aves entrou muito malno jogo, apáticos e pouco concentra-dos, permitindo com alguma facilidadeque a equipa de Gaia chega-se aointervalo a ganhar por 3-0. Na segun-da parte a equipa entrou mais agres-siva e ficou a sensação que ainda po-dia dar a volta ao resultado mas coma expulsão de Dário (mal) ficou tudomuito complicada. Mesmo assim, aequipa do Aves foi a melhor na se-gunda parte. Arbitragem, muito casei-ra. Melhor: Avense. Tiago Ferreira.

Camadas Jovens doDesp. das Aves

A Federação Europeia de Karateorganizou em conjunto com a Fede-ração Francesa o quarto Campeo-nato Europeu das regiões. Esta pro-va teve lugar no pavilhão GeorgesCarpentier, em Paris no pasado dia3 de Junho.

Este campeonato disputou-se nacategoria de seniores, restringindo-se apenas a provas de equipa, tendodireito a participar as equipas cam-peãs nacionais de cada país. Aequipa de Vila das Aves estevepresente em todas as edições.

Karate Shotokan Vila das Aves,que se havia sagrado penta-cam-peão em katas e Campeão Nacionalem kumite foi a equipa que re-presentou Portugal e a região, comos seguintes karatecas: RicardoRodrigues, Tiago Lima, Miguel Lopes,João Meireles e Nuno Moreira (este

CAMPEONATO EUROPEU DE KARATE DAS REGIÕES

Equipa avenserepresentou Portugal em

campeonato europeu

RELATOS DOS JOGOS POR FERNANDO FERNANDES

da Maia) para completar a equipa.Estiveram em prova 36 equipas

de kumite e 17 de kata, os karatecasavenses não subiram ao pódio, mastiveram um desempenho muitopositivo. Em katas venceram umaequipa Italiana, em kumite, contudo,perderam com uma equipa da selec-ção Nacional da Bósnia. Apenasdeveriam estar representadas equ-ipas de clubes mas estiveram tam-bém presentes muitas selecções, peloque se trona mais difícil vencer nãosendo também eticamente correcto.

De qualquer forma, foi honrosaa prestação da equipa de Vila dasAves, que se deslocou a França como apoio de algumas empresas e daCâmara Municipal de Santo Tirso.De resto, sem ajudas, esta repre-sentação de Vila das Aves e dePortugal não teria sido possível. |||||

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Duas carrinhasoferecidas

à formação

||||| TEXTOS: SUSANA CARDOSO

O atacante brasileiro Rodrigo Silva, de1,84 metros e 73 quilos, nascido a15 de Abril de 1983 na cidade deFlorianópolis é o mais recente reforçodo Aves. O avançado chegou aoclube vindo o Corinthians Alagoano,tendo jogado anteriormente noFigueirense, e foi um dos jogadoresreferenciados pelo treinador Necaaquando da sua estadia de uma se-mana no Brasil. Aliás, Rodrigo Silva,um avançado com bastante mobilida-de, foi colega de um outro reforçodos avenses, neste caso, do defesa-central Anílton Júnior, que trouxe maisopções ao eixo defensivo da equipa.Este é o terceiro reforço do plantel,que também já recebeu o médio-ofen-sivo Jocivalter, ex-Portuguesa dos Des-portos, mas, neste último caso, trata-

Brasileiro Rodrigo no ataquee Anunciação deve ficar

REFORÇOS NO CLUBE DESPORTIVO DAS AVES

EQUIPA TÉCNICA: Neca, Vitinha (adjunto) e Miguel Marques (preparador-físico). Guarda-redes: Rui Faria e Mota. DEFESAS: Sérgio Carvalho, Sérgio Nunes,Pedro Geraldo, William e Anílton Júnior (ex-Corinthians Alagoano). MÉDIOS:Leandro, Mércio, Vítor Manuel, Rui Figueiredo e Jocivalter (ex-Portuguesados Desportos). AVANÇADOS: Xano, Miguel Pedro, Octávio, Hernâni e RodrigoSilva (ex-Corinthians Alagoano). |||||

se de um regresso a casa de um joga-dor que daí despontou para o Boavis-ta. Agora, ficam a faltar apenas maistrês caras novas, para, assim, dar porconcluída a estruturação do grupo detrabalho no regresso ao convívio dosgrandes. Um guarda-redes, um defesa-central e um médio-ofensivo.

Bem encaminhadas continuam asnegociações quanto à continuidadede Filipe Anunciação. O médio-de-fensivo foi uma das principais figurasna caminhada da subida, a título deempréstimo do Boavista, e a equipatécnica tem todo o interesse em mantê-lo na Vila das Aves. Mas como Anun-ciação tem mais um ano de vínculocontratual com os axadrezados pri-meiro terá de resolver esta situaçãoe, depois, então poderá continuar avestir de vermelho-e-branco napróxima temporada. |||||

DESPORTIVO DAS AVES: PLANTEL 2006/07

A reestruturação no plantel do Avesimplicou a cedência do guarda-redesNuno, do médio Grosso e do extre-mo-esquerdo Vítor ao Leça, equipaque milita na III Divisão. Este trio foiformado nas camadas jovens avensese o objectivo do presidente JoaquimPereira passa por vê-los rodar noutraequipa para, assim, “adquirirem maisexperiência”. Como no Leça terá maispossibilidades de jogar a escolha aca-

Nuno, Grosso e Vítor cedidos ao Leçabou por recair neste clube, embora tives-se havido outros interessados emassegurar o empréstimo dos três joga-dores. Recorde-se que o trio integrouo plantel da subida, embora tenha si-do pouco utilizado ao longo da época.Mas, o treinador Neca deu-lhes opor-tunidade de jogarem a última par-tidado campeonato, no terreno do Estoril,para, desta forma, também carimbaremo passaporte do regresso à Liga. ||||||

A Câmara de Santo Tirso irá teruma comparticipação nas obras de

construção do novo campo detreinos, num terreno anexo ao

pavilhão gimnodesportivo, e noencadeiramento do estádio. A

garantida foi dada pelo presidenteJoaquim Pereira, no final de mais

uma reunião mantida com opresidente Castro Fernandes.

“Precisávamos de falar, para vercom aquilo que poderíamos

contar no futuro. Estou muitosatisfeito, foi um encontro cordial

e com reflexos positivos. E, não sócom dinheiro se poderá ajudar”,

esclareceu o dirigente.À margem desta situação, a

Direcção tomará oficialmente pos-se na assembleia geral de 16 de

Junho. Reeleita por mais umbiénio, na reunião magna de 19de Maio, a principal novidade a

apresentar será a entrada deArmando Lucas para o Conselho

Fiscal. A vaga foi deixada em abertopor João Freitas, que reforçará o

departamento de futebol. |||||

Autarquia ajudaránas obras

Como prometido, o departamentode formação do Aves foi presen-teado com duas carrinhas para o

transporte dos mais de 200miúdos que diariamente treinamno “velhinho” campo Bernardino

Gomes. Este foi um dos primeirossinais positivos da reunião manti-

da, esta semana, com os responsá-veis pelas camadas jovens, “na

tentativa de se dar seguimento aoexcelente trabalho desenvolvidono decorrer da época anterior”,

como explicou Joaquim Pereira. Doencontro saiu o nome dos dois

felizardos que terão oportunidadede integrarem os trabalhos de pré-

temporada na companhia doplantel principal, com a possibilida-de de virem, depois, a ser integra-

dos, em definitivo, nos seniores.São eles o defesa-central Bruno

Alves e o médio volante FernandoMiranda. Ambos estarão presentesno estágio a realizar na Falperra e,

depois, a equipa técnica tirará assuas ilações. ||||| SUSANA CARDOSO

Nos dias 3 e 4 de Junho, em S.Mamede (Viana do Castelo), tevelugar o IV Open da ACARF naqual participaram 14 atletas doTrampolins de Santo Tirso.

Os atletas tirsenses, mais umavez colocaram o nome do concelhono topo de diversos escalões, emque as jovens promessas não deramtréguas aos seus concorrentes maisdirectos, são eles: Infantis Mascu-linos, Fernando Leão e João Silvaque obtiveram os primeiro e segun-do lugares respectivamente; Infantisfemininos, Ana Santos que alcançouo primeiro lugar; Juvenis masculino,Carlos Leão que não realizou a IIprova devido a lesão embora esti-vesse em boa posição no final da I;Juvenis feminino, Helena Machadoe Isabel Meneses que se classifica-ram em primeiro e segundo lugaresrespectivamente; Juniores femininos,Cláudia Moreira que se classificouem segundo lugar; Seniores mas-

TRAMPOLINS DE SANTO TIRSO, CLUBE DEDESPORTO E AVENTURA

Trampolins de SantoTirso no topo do

ranking regional Norte

culino B, José Marco que ficou emseundo lugar e Márcio Oliveira emquinto; Veteranos masculinos I, JoséCampos que se classificou em quartolugar; Veteranos masculino II, CarlosMatos que ficou em quarto lugar;Fácil Longo, Madalena Cruzclassificou-se na primeira posição.

Mediante estes resultados verifi-cou-se que o nível técnico dos atle-tas está acima da média dos restan-tes concorrentes, mantendo, emalguns escalões, o primeiro lugarno Ranking Regional Norte. Estãode parabéns, por isso, todos os atle-tas participantes no clube que, maisuma vez, levaram o nome do con-celho a outras paragens através deuma jovem modalidade que permiteum contacto constante com a natu-reza e a participação fácil a todasas pessoas interessadas em experi-mentar a actividade. ||||| ANDRÉ

Os atletas tirsenses, maisuma vez colocaram o nome do concelho no topo de

diversos escalões, em que as jovens promessas nãoderam tréguas aos seus concorrentes mais directos. Fruto

dos bons resultados, mantem, em algunsescalões, o primeiro lugar no Ranking Regional Norte.

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | INICIATIVA: SARAU DE POESIA| PÁGINA 14

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O jornal Entre Margens levou a caboo IV Sarau de Poesia de Vila das Aves,evento dirigido às poetisas e poetasda nossa região que nele quiseram epuderam participar e dizemos pude-ram, porque foi notória a dificuldadedos forasteiros encontrarem o localonde se realizou mesmo – o SalãoNobre da Junta de Freguesia!

Embora o número de presençasfosse algo inferior ao número deinscritos, ainda assim foram 16 os quecorresponderam à chamada.

Duma sessão de poesia, o que seespera é sentimento, arrebatamento,musicalidade em doses consentâneascom a riqueza do conteúdo e da ex-pressão de cada autor (ou declama-dor) e por isso, tem momentos altos ebaixos, mas raramente monótonos. De-vo confessar que as mulheres, em geral,parecem por mais alma nas suas pre-senças e conseguem elevar-nos maisfacilmente. Este Sarau não fugiu àregra. Às presenças dos nossos poe-tas (tarda em aparecer uma poetisa!)jun-taram-se outras e outros vindosde Vila Nova de Famalicão e de Vilado Conde.

Aos momentos de pura poesia,sucederam-se momentos de que amúsica foi rainha e que deram ao

Tocata do R.ancho Etnográfico das Aves; Baltazar Dias (Vila das Aves);Pedro Lima (Famalicão); César Ramos (Vila do Conde); Maria do Sameiro(Famalicão); Benjamim Valente (Vila das Aves); Fátima Fanqueiro (Vila doConde); Agostinho Fernandes (Vila das Aves); António Araújo (Riba D’Ave);Maria José Dias (Trofa); Fernandes Valente Sobrinho (Vila das Aves); Joséda Conceição Nunes (Vila do Conde); Filomena Fonseca (Famalicão); MariaFernanda Santos (Famalicão); Afonso Bastos (Vila das Aves); e Maria doCarmo Borges (Maia). |||||

Homenagem a Ferreira NetoUm grupo de poetas e amigos deJoaquim Ferreira – Ferreira Neto quisassociar-se para prestar pública ho-menagem a este escritor e poeta,autor de “A Serpente era Mulher”,“Palhaços e Charlatães” e “Cruza-mento” entre outras obras, falecidoem 2003.

A homenagem teve inicio duran-te a celebração do IV Sarau dePoesia de Vila da Aves, no dia 10Junho, com palavras de apreço aoescritor e á sua obra, ditas porFernandes Valente Sobrinho a quese seguiram a leitura de alguns poe-mas do autor por Afonso Bastos e

IV Sarau de Poesia organizadopelo Jornal Entre MargensINICATIVA JUNTOU POETAS DO CONCELHO DE SANTO TIRSO E DE OUTROS LOCAIS

Sarau um toque distinto que deve teragradado (sobremaneira) àqueles aquem era, em primeiro lugar, destina-do: todas e todos os que, de algummodo, gostam de poesia e que, deve-mos confessar, continuam a ser infeliz-mente, uma minoria.

E o cenário não poderia ser maisacolhedor, desde a sala aos elementosdecorativos e florais aí colocados pelaJunta de Freguesia e pela Florista Ra-quel, da Fontiflor, loja de plantas e flo-res que, nas últimas sessões, para quefoi convidada a patrocinar, tem capri-chado com uns arranjos florais magnífi-cos, arranjos que no encerramentosão oferecidos às senhoras presentes.

Neste Sarau houve ainda lugarpara uma expressiva e pública home-nagem ao escritor e poeta das Aves,Ferreira Neto, feita através dos seusconterrâneos pela voz de FernandesValente Sobrinho, Afonso Bastos e

Baltazar Dias. Também Baltazar Diasse referiu ao homenageado com pala-vras elogiosas. À viúva do autor, pre-sente no Sarau, foram oferecidas flores.

Foram também lembrados, atravésda leitura e poemas da sua autoria,Maria Goretti Dias e Armindo Fernan-des, que não puderam estar presentes.

Aos participantes do Sarau foramatribuídas lembranças oferecidas pelaCooperativa Cultual de Entre-os-Aves,proprietária do jornal Entre Margens,na pessoa do seu presidente JoséManuel Machado, e pela Junta deFreguesia, nas pessoas dos seusmembros, Carlos Valente (presidente),Clara Freitas (secretária) e JoaquimCarneiro (vogal).

Esta iniciativa teve a preciosacolaboração da Junta de Freguesia,Rancho Etnográfico das Aves, Associa-ção de Reformados, Engiaves, Fontiflore TeleFerreiras. |||||

PARTICIPANTES NO SARAU DE POESIA

Não sendo discípulo, de certeza,Segui outro caminho indo ao teu par…Recusei sempre sonhos de grandezaSem nunca ter deixado de sonhar…O homem deve ser um sonhador,Quem sonha chega sempre mais além…Seguir sem empolar o seu valorÉ não medir os passos de ninguém…

Não se negue sequer um só momentoDo impulso que á arte foste dando…O grande esforço é tudo, arte talento,Que nos promete a todos, quando em quando…A obra que se deixa quando é lidaTantas vezes se torna num vulcão…Feliz de quem aproveitar a vidaSempre de abraço dado c’ao razão…

Falta saber, agora, o que se pensaDo talento que sempre te envolveuQuanto silêncio pode ser sentençaAquilo que a loucura prometeu…Esperemos que o tempo seja honestoE faça vingar o génio prometido…Honra, é ser se imortal porque o restoNão passa de vencer sem ter vencido!...

também referências elogiosas deBaltazar Dias.

Neste Sarau estiveram expostosa imagem e as obras do autor, epresentes, a esposa e outros fami-liares de Ferreira Neto, a quem foramoferecidas flores. No domingo, dia11, foi celebrada na missa pelas11h15, na Igreja Matriz, em seusufrágio, após a qual houve roma-gem ao cemitério local, ao, ondefoi depositada uma coroa no túmulodo escritor. Na altura usaram dapalavra Fernandes Valente Sobrinho,Afonso Bastos, João Filipe e a viúvado escritor, Teresa Sampaio. |||||

Imor

talid

ade

Homenagem simplese tardia a ferreira

neto por FernandesValente Sobrinho

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | CULTURA | PÁGINA 15

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AVISOCom a aproximação do período mais seco doano, alertamos para a possibilidade da ocorrênciade falta de água nas origens subterrâneas doConcelho (em poços e furos).

Verificando-se já um aumento dos pedidos deligação à rede pública, aconselhamos a que façao seu pedido com antecedência.

Para qualquer esclarecimento, poderá contactara Indaqua Santo Tirso/Trofa através do nº 252800 600.

A Administração

Ficará indubitavelmente na his-tória do Fantasporto como o pri-meiro filme português a abrir ocertame. Foi na última ediçãodeste já prestigiado festival decinema realizado na cidade in-victa que “Coisa Rui” fez a suaestreia e, desde logo, conse-guiu tantos adeptos comodetractores.

Nesta incursão, raríssima nocinema português, pelos domí-nios do fantástico, TiagoGuedes e Frederico Serra (osrealizadores), conta-nos a his-tória de uma família lisboeta querecebe como herança uma casa

Começou por estudar guitarra no Conserva-tório Profissional de Música de Ourense e,mais tarde, no Real Conservatório Superiorde Música de Madrid, tendo obtido o primei-ro prémio extraordinário de fim de curso deguitarra, em 1984. Marcos Diaz (na foto),aclamado guitarrista espanhol, encerra, a 25de Junho, a XIII Edição do Festival Internaci-onal de Guitarra de Santo Tirso. O concerto

afigura como um dos mais aguardados con-certos desta XIII edição. Com apenas 23anos, a instrumentista croata tem somadoprémios em concursos internacionais. O seu“extraordinário” talento, contudo, não a fa-zem parar, e por isso, actualmente, nos Esta-dos Unidos, vai aperfeiçoando os seus co-nhecimentos sob a orientação do prestigiadoguitarrista Manuel Barrueco. Ana Vidovicactua no Auditório da Biblioteca Municipalde Santo Tirso, o mesmo local que recebe nodia 18, o jazz do guitarrista alemão Peter Finger.

O violino e o piano foram as primeirasescolhas de Peter Finger mas, a partir dos 13anos, resolve iniciar os seus estudos de gui-tarra. Nascido em 1954, Peter Finger fez asua primeira gravação em 1973 e desdeentão que tem realizado gravações com re-gularidade, nomeadamente na Alemanha,Itália, Inglaterra e nos Estados Unidos. Doseu currículo, fazem parte composições paraorquestra sinfónica e para filmes.

São estes os concertos finais de mais umaedição do Festival Internacional de Guitarrade Santo Tirso, que, em paralelo, promoveum curso de guitarra. Este ano, o mesmorealiza-se nos dias 15 e16 de Junho, e seráministrado por Margarita Escarpa, outro nomegrande da guitarra clássica, proveniente deEspanha. |||||

de Marcos Diaz terá lugar no Centro Culturalde Vila das Aves, às 18h30, com entrada gra-tuita.

Galardoado com o primeiro prémio emdiversos concursos de guitarra, Marcos Diazé convidado regular, como solista, de impor-tantes festivais e concertos realizados naEuropa e nos Estados Unidos. Em Vila dasAves, Marcos Diaz será acompanhado pelaOrquestra Artave.

Mas já na próxima sexta-feira (16 de Ju-nho), e ainda no âmbito do Festival de SantoTirso, a vez de Ana Vidovic naquele que se

Ana Vidovic, Peter Finger eMarcos Diaz nos concertos finais

do Festival de Guitarra

Convidado regular, como solista, deimportantes festivais e concertosrealizados na Europa e nos EstadosUnidos, Marcos Diaz actua em Viladas Aves com a Orquestra Artave.

CERTAME TERMINA EM VILA DAS AVES COM O MARCOS DIAZ

numa pequena aldeia do inte-rior. Mas com a casa, vem tam-bém uma maldição.

O filme é exibido amanhã,quinta-feira, na Casa das Artesde Famalicão, numa iniciativa doCineclube de Joane, e contacom a presença do actorAdriano Luz, com o qual os es-pectadores terão, depois deexibido o filme, a oportunida-de de conversar. Esta é, de res-to, uma das apostas da organi-zação, ou seja, promover o en-contro entre espectadores e osprotagonistas dos filmes, sobre-tudo os realizados em Portugal,

promovendo a exibição dosmesmos na presença dos seusdirectos intervenientes, comoaconteceu recentemente com aexibição de "Odete" que con-tou com a presença do realiza-dor, João Pedro Rodrigues.

"Coisa Rui" da dupla TiagoGuedes e Frederico Serra, apartir do argumento do jorna-lista Rodrigo Guedes de Car-valho, conta com as interpreta-ções de Manuela Couto, SaraCarinhas, Afonso Pimentel, Joãosantos e José Pinto, João PedroVaz, Elisa Lisboa, Filipe Duarte eMiguel Borges. |||||

"Coisa Ruim" é exibido amanhãna Casa das Artes de Famalicão

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entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | OPINIÃO | PÁGINA 16

||||| OPINIÃO: CELSO CAMPOS

BIBLIOTECA A “biblioteca” avense estámais rica. Três novas publicações foramdadas à estampa, todas elas com o seuvalor. O Padre Fernando já nos tem habi-tuado a deixar em livro o testemunhodas suas actividades. Depois de recente-mente ter publicado os seus escritos queforam sendo publicados na página daInternet da paróquia, eis que surge umoutro dando conta do seu papel comoAssistente da Junta do Núcleo do CNEde Famalicão e onde se salienta a justahomenagem ao senhor Rodrigo Silva. De-pois temos uma espécie de continuaçãoda monografia do Padre Joaquim da Bar-ca, agora pela “pena” do padre FernandoMarques Oliveira. Trata-se de uma publi-cação que ilustra o progresso verificadona nossa terra nos últimos anos e quenos apresenta a Vila das Aves actual,com o seu património, as suas institui-ções, enfim, a sua gente. Ainda não o lina íntegra, mas considero, desde já inte-ressante, um trabalho que, em termos aca-démicos, poderia comparar a monografiado Padre Joaquim da Barca e a actual. Ficaa sugestão. Finalmente, foi apresentado olivro das XIX Jornadas Culturais, as últimasrealizadas pela paróquia. Foi com algumanostalgia que recebi a publicação. É certoque as jornadas vão continuar, emboracom figurino completamente diferente,como foi dado a conhecer no passadodia 28 de Maio, na comemoração doDia Mundial das Comunicações Sociais.A ver vamos o que surge.

ÁGUA A Indáqua e o presidente da Câ-mara de Santo Tirso vieram, recentemente,dizer que os munícipes não aderem à águada rede pública e que isso pode colocarem causa futuros investimentos de novasredes. O que é que queriam os senhores,com os preços que praticam para a liga-ção à rede? São preços absurdos. Se to-da a gente reconhece que há crise, por-que não baixar os preços, para havermais adesão. Com certeza cairiam maiseuros na conta da Indáqua do que caemagora, pois o consumo é permanente.Mas não. O que vemos é a arrogânciada empresa que na tentativa de obrigarà ligação, nem analisa a água dos fon-tanários da vila. Desnecessário.

CENTRO O centro da Vila das Aves está

a mexer. A terra também vai ter um super-mercado de uma cadeia nacional. Já opi-nei sobre o assunto e continuo a pensarque são maiores as vantagens do queos inconvenientes da estrutura. A locali-zação pode ser discutível. O trânsito podevir a ficar complicado naquela zona. Oque se faz nas grandes cidades é instalareste tipo de equipamentos na periferia.As-sim também deveria acontecer nestecaso. Será um mal menor que teremosde suportar no centro da vila. No entanto,não se pense que o supermercado seráa panaceia dos problemas do desem-prego na Vila das Aves. Longe disso. Épreciso mais investimento, de preferên-cia, não têxtil, mas, fica já o alerta, forado centro urbano da vila.

DIA DO… O calendário está repleto dedias mundiais, dias nacionais, dias mu-nicipais, disto, daquilo e daqueloutro.Muitas dessas comemorações são úteisenquanto mecanismos de sensibilizaçãopara certas questões e causas. É normal-mente o dia escolhido para se fazer ba-lanços e lançamento de campanhas ede estratégias. Mas o que é demais éexagero. Já há dias no calendário emque temos duas ou três comemorações.Agora há quem queira institucionalizaro dia do cão. Digo desde já que nãotenho nada contra os animais, sou aliássócio da Liga Protectora dos Animais.O que lamento é que um partido político,no caso o PSD, perca tempo com estetipo de questões. Por um lado há tantosproblemas no país e um deles não éseguramente ter um dia do cão. Depois,porque é que o gato é discriminado, ouo periquito, ou a iguana, ou, porventura,a abelha, que até nos dá o mel. Falandoseriamente, evitemos banalizar a come-moração deste tipo de efeméride. Paranão perder o ritmo de “brindes” aosnossos deputados, eis que depois dascenas tristes na Páscoa, já está decididoque no dia do Portugal-México, para oMundial, a Assembleia da República sófunciona de manhã, para todos poderemver o jogo. Será que todos os deputadossão amantes de futebol? Haverá aquelesque não ligam, mas por causa dos outros,também não trabalharão. Eu não soudesses. Gosto de futebol. Por isso… tam-bém quero folga nesse dia. Peçamostodos e o país pára. Isto é dar “saúde” ànossa economia. ||||| celsocampos@sapo.pt

Aproveito pela primeira vez esteespaço, onde, cada leitor podetecer considerações acerca deum determinado assunto, paraque, os leitores que entendamrelevante, possam fazer algunsmomentos de reflexão, concor-dando ou não com aquilo quenesta rubrica se expõe.

Vejamos: estava eu em frentedo televisor a ver um reputadoprograma de debate da televisãopública, falo do “Prós e Contras”do Canal 1, onde se discutia técni-ca e politicamente o caso do en-cerramento das maternidades.

Não é que seja especialistanesta matéria, pois a minha for-mação é de uma área completa-mente diferente.

No desenrolar do programavários intervenientes da área dasaúde, da área politica e outrasiam discutindo, concordando ediscordando, sobretudo os au-tarcas presentes das cidadesafectadas pelo referido encerra-mento das maternidades.

Fiquei surpreendido quandoum deputado que nos represen-ta na Assembleia da República

dizia que era contra o encerra-mento da maternidade de Elvas,pois as mães têm o direito queos seus filhos nasçam emPortugal (território português,entenda-se).

Para quem não viu o progra-ma, o Ministério da Saúde, apon-ta como solução para as mãesde Elvas, para além de Portalegree Évora que possam ter os seusfilhos também à vizinha cidadeespanhola de Badajoz.

Pergunto: faz sentido em ple-no século XXI, inseridos queestamos numa União Económi-ca e Monetária, onde existe livrecirculação de pessoas e bens,onde se acabaram com as fron-teiras terrestres, discutir o nasci-mento de uma criança em Portu-gal ou em Espanha? É caso pararelembrar a velha cantiga “Ó Elvas,Ò Elvas, Badajoz à vista…”.

Seria mais rídiculo que o go-verno não o permitisse, e obri-gasse as mães de Elvas a teremos seus filhos em Évora ou Por-talegre, cuja distância é substan-cialmente superior à de Elvas aBadajoz.

Parece-me razoável a partilhade recursos entre países vizi-nhos. Parece-me razoável apro-veitar-mos o que melhor há emambos os lados “de uma fron-teira que já não existe”, obtendo

assim, melhores níveis de ser-viços, favorecendo a qualidadede vida das populações.

Não é demais dizer que estapartilha não significa apenas apartilha entre países. Significatambém a partilha entre fregue-sias e concelhos limítrofes, par-tindo do pressuposto que tal par-tilha é vantajosa para as popula-ções que, no nosso país, queem muitos casos sofrem de pre-caridade. Penso que é hora deacabarmos com bairrismos exa-cerbados, patriotismo rídiculo,colocando em causa umrelatório elaborado, neste caso,por uma comissão científica, bemcomo tendo em consideração osindicativos da OrganizaçãoMundial de Saúde.

Temos todos de fazer Portugalcaminhar para os níveis de de-senvolvimento dos restantespaíses europeus, cujos governostomaram também algumas medi-das como estas para bem dasmãe e dos bebés. Termino dizen-do que não é minha intençãoopinar concretamente sobre oencerramento das maternidades,voltando a referir que o essencialé que reflictamos todos sobreclubismos, bairrismos e partida-rismos quando se trata da reso-lução de problemas comuns áspopulações. ||||| NUNO JOSÉ CARNEIRO

Nascer emBadajoz

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entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | OPINIÃO | PÁGINA 17

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||||| OPINIÃO: VICTOR LEMOS

Santo Tirso foi abandonado. SantoTirso parou no tempo. Enfim, estassão as frases que mais ouvimos dosforasteiros que nos visitam.

Todos ficam admirados de umacidade a pouco mais de vinte kmdo Porto, servida pela auto-estrada,se manter quase inalterável, estan-do como à vinte e cinco anos atrás.

Quando ouço estes forasteiros,fico-lhes com uma raiva que me ape-tece dizer umas “boas”, apetece-mechamar-lhes incultos, parolos, enfim…apetece-me dizer-lhes de tudo.

Mas o que ainda me aborrecemais, são os políticos nomeadamen-te os que têm responsabilidadereafirmarem que o que se diz sobrea paralisia de Santo Tirso é verdade.

Estas pessoas não vêem que SantoTirso nos últimos vinte e cinco anosmudou de forma célere e alucinante.

Santo Tirso nos últimos vinte ecinco anos construiu uma bibliotecafora da cidade e escondida paraninguém dar com ela, um Pavilhãodos melhores e mais caros do paísembora sem aparcamentos, semacessos condignos e na confusãodo centro para que quando haja umevento também haja confusão detrânsito e de pessoas para parecermesmo uma cidade, executou umparque de lazer na Rabada muitoengraçado e bonito longe de todose de tudo, com péssimos acessos esempre que alguém quer usufruirdas condições daquele espaço, teráque se deslocar de automóvel e setiver sorte poderá não ter incómodospelo caminho.

Nos últimos vinte e cinco anos,Santo Tirso foi o único concelhoque recusou um pólo universitário.Outros pagaram para o terem. SantoTirso não precisa de pólos universi-tários, os seus habitantes já são cul-tos, não necessitam de mais conhe-cimentos. E se houver alguém quequeira tirar um curso superior quevá tirá-lo para outro lado.

Santo Tirso nos últimos vinte ecinco anos apresentou projectos eplanos de pormenor de vários espa-ços, entre eles, o da Quinta de Geão,

Há vinte e cinco anosem "movimento" Santo

Tirso está a mudar!!!

NÓS POR CÁ TUDO BEM!!! | CRÓNICA DE SANTO TIRSO

da recuperação das margens do rioSanguinhedo, da antiga fábrica doTeles, das margens do rio Ave, doedifício do antigo cinema, etc.. Quemé que quer mais projectos? Se quise-rem é só pedir, arranjam-se mais.Só não se fez o do novo hospital,porque não havia terreno. Mas sefor necessário…

Santo Tirso nos últimos vinte ecinco anos cedeu freguesias, terri-tório, população, indústrias e rique-za. Santo Tirso praticamente já cedeuo bloco de partos do Hospital ecom ele cederá a Maternidade eno futuro cederá mais. Santo Tirsoé democrático, não precisa de tantacoisa. Se os outros querem, SantoTirso dá. Santo Tirso é tão amigodos que precisam que cada vez temmais necessitados, mas... com impos-tos elevadíssimos.

Realmente quem diz que, SantoTirso parou no tempo, que foi aban-donado ou que em Santo Tirso nãose passa nada, não está atento aosacontecimentos. Por este andar San-to Tirso desaparece do mapa e aspessoas continuam a dizer que na-da se passa.

Santo Tirso já mudou tanto, quenos últimos vinte e cinco anos tevedois presidentes de Câmara, em queo segundo segue as pisadas do pri-meiro e enquanto o primeiro era pre-sidente, o segundo era vice-presi-dente e a continuar assim num futuropróximo teremos um novo presiden-te que provavelmente é o vice-presi-dente que seguirá as pisadas doactual presidente. E isto não é mudar?

Como vêem não é preciso haverum terramoto ou um bombardea-mento em Santo Tirso para se dizer“Santo Tirso está a mudar... e emmovimento para outros Concelhos”.||||| victorlemos@portugalmail.pt

||||| OPINIÃO: JOSÉ PACHECO

Há cerca de vinte anos, fiz uma afirma-ção, que deixou muitos professoresindignados. A indignação não me sur-preendeu, pois há sempre quem reaja,quando o texto não é “politicamentecorrecto”. A indignação não me sur-preendeu. Ainda hoje, há muitos pro-fessores indignados com o que eudigo, ou escrevo. Haverá sempre quemrecuse ver que o rei vai nu. Mas o fu-turo tem mostrado que aquilo que éverdadeiro acaba sendo provado.Mesmo que os “indignados” tentemtapar o céu com a peneira…

Afirmei haver estudantes que al-cançam o canudo sem nada teremaprendido, porque plagiam trabalhosde outrem, porque parasitam tra-balhos de grupo (nos quais, um oudois se esfalfam e os restantes levama nota…), ou copiam nos exames.

Há cerca de dois anos, quandoum ministro de triste memória quisressuscitar os pretensos méritos dosexames, voltei à liça, para demonstrarque os testes, provas e exames poucoou nada avaliam. Terminei a série deartigos então publicados com um ape-lo aos professores: que fossem maisrigorosos na avaliação, para poderemdispensar os inúteis exames. Hoje, umjornal diário deu a conhecer as con-clusões de um estudo, que mostraterem sido justas as minhas palavrasde há vinte anos: três quartos dosalunos das nossas universidades co-piam como uns desalmados.

O estudo divulgado hoje tem umtítulo bem sugestivo: “Copianço nasuniversidades, o grau zero da qualida-de”. O autor refere que a carga moralda assunção de uma conduta des-

viante pode ter calado mais do queum dos alunos inquiridos. Mas que,apesar deste possível desvio por defei-to, serão “três quartos” os que exercema arte do copianço.

Os professores-polícias são inefi-cazes face à criatividade dos alunos:um auricular escondido no cabelo com-prido, um micro “auxiliar de memória”em tamanho de cromo, uma mensagemno telemóvel, o espírito santo de orelha.No jogo do gato e do rato, o felinodocente somente logra desenvolverno rato discente competências e habi-lidades que reforçam o faz-de-contada avaliação por exame.

Os professores que policiam a rea-lização das provas somente conse-guem, sem que disso se apercebam,“ensinar valores”… Partindo do pressu-posto de que todos os alunos são se-res potencialmente desonestos, estimu-lam a deslealdade, a mentira, a dissi-mulação, a falsidade… (Gostaria desaber se o senhor Crato já ouviu falarem “currículo oculto”, e o que tem adizer sobre isto…)

Diz-nos o estudo que copiar faz par-te do currículo dos universitáriosportugueses, um mundo de hipocrisia,onde as notas reflectem mais a habilidadedo que o conhecimento.

Os exames somente traduzem “ha-bilidades periféricas dos estudantes” e “aincapacidade real da universidade paramedir o seu real desempenho”. Assim vãoas nossas escolas, com a universidadedando o exemplo. À fraude dos exa-mes deveremos juntar a aplicação le-viana de testes e o surrealismo daspautas trimestrais que, em escalaordinal, dão conta das classificaçõesdos alunos. Todas são filhas dilectasde práticas de avaliação tão obsoletas

O rei vai nu

quanto a Escola que ainda temos.Quase todos os inquiridos admiti-

ram que “tanto copiam os maus como osbons alunos”, o objectivo é conseguiro canudo, seja lá como for, o que “de-nuncia uma frequência escolar maisorientada para o sucesso certificado enominal do que para o sucessosubstantivo e real”.

O sociólogo autor do estudo édigno da minha admiração, pois, sen-do professor universitário, teve cora-gem de revelar bastidores da sua insti-tuição. É bom saber que não se estásozinho. Pena que sejam tão poucosos que ousam dizer o que é precisoque seja dito: que, no capítulo da ava-liação, como em muitos outros domí-nios, o rei vai nu. Distribuindo certifi-cados e diplomas, mas não cuidandode qualificar os seus alunos, as esco-las dão um significativo contributopara aquilo que parece ser um de-sígnio nacional, e que já foi profeti-zado em estudos internacionais: Portu-gal conseguir ser o país mais atrasadoda Europa.

Há cerca de cinco anos, no rescal-do de uma palestra, em que eu (frater-nalmente!) zurzi nas práticas de avalia-ção mais vulgarmente utilizadas pelasescolas, uma jornalista fez-me apergunta seguinte:

O que faria para resolver o problemado “copianço”?

Questionei:O “copianço” é mesmo um “proble-

ma”, ou consequência de um problemabem maior? A jornalista não entendeua pergunta, ou não quis entender,porque insistiu:

Que sugestão daria para resolver esteproblema?

Eu satisfiz a sua curiosidade, recor-rendo a alguns considerandos:

Se uns alunos copiam e outros não, seo acesso à informação deve ser demo-cratizado, se queremos ser justos, bastaráque se acrescente ao currículo nacionalmais uma disciplina. Poderá chamar-se,por exemplo, “Metodologias e técnicas dobem copiar”. Depois, far-se-á um concursointerno, em cada escola, de modo aseleccionar o professor para a leccionar –aquele que, no seu tempo de estudante,tenha dominado bem a utilização decábulas e copianços. Com a carga horáriade uma hora semanal, esta disciplinahabilitaria todos os alunos ao uso davariedade de recursos disponíveis nessecampo do saber. Deste modo, estariaassegurado o cumprimento do princípioque nos diz ser a escola uma estância deigualdade de oportunidades. |||||

Todos ficam admirados deuma cidade a pouco mais devinte km do Porto, servida pelaauto-estrada, se manter quaseinalterável,estando como há vinte e cincoanos atrás.

No jogo do gato e do rato, o felino docentesomente logra desenvolver no rato discentecompetências e habilidades que reforçam o faz-de-conta da avaliação por exame.

( (

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | DIVERSOS | PÁGINA 18

Andreia Oliveirapodologistapodologistapodologistapodologistapodologista

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Completou mais uma primaverao senhor Manuel Leal Pereira.Esposa, filhos e restante famíliadesejam-te, com todo o seu amore carinho, muitos parabéns emuitos anos de vida cheios desaúde e felicidade.

AGRADECIMENTOAbel Gonçalves Dias

09-04-191404-06-200604-06-200604-06-200604-06-200604-06-2006

A família neste momento doloroso eprofundamente sensibilizada peloapoio e carinho recebidos, vêm poreste meio agradecer a todos quantosse dignaram a participar no funeralbem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

Funeral a cargo de: Agência Funerária Abílio Godinho

FALECIDOS EM VILA DAS AVES NO MÊS DE MAIODIA 1- Maria Odete Leal Pereira, com 68 anos, Rua dos ImigrantesDIA 9- Celestino da Costa Cardoso, com 82 anos, Rua das Fontaínhas

FALECIDOS EM LORDELO NO MÊS DE MAIODIA 2- Maria Luísa Lima Martins, com 62 anos, Rua da PedreiraDIA 6 (Funeral) - Estanislau Ferreira da Silva, com 78 anos, faleceu naFrançaDIA 13- Amadeu Moreira Gomes, com 89 anos, Rua das Paredes AlagadasDIA 20 - Pedro Miguel Cunha Fernandes, om 19 anos, Rua da AgraDIA 22 - Joana Pereira Machado, com 78 anos, Rua Nova

FALECIDOS EM REBORDÕES NO MÊS DE MAIODIA 8 - António Dias Gouveia, com 81 anos, Cimo de VilaDIA 12 - Alberto da Costa Silva, com 91 anos, Rua Lage do MilhoDIA 24 - António Pereira Teixeira Silva Guimarães, com 62 anos, Canidelo– Vila Nova de GaiaDIA 27 - Vitor Martins da Silva, com 90 anos, Rua Pedro Álvares Cabral

O ENTREMARGENS ENVIA ÀS FAMILIAS ENLUTADAS AS MAIS SENTIDAS CONDOLÊNCIAS.

AGRADECIMENTOBenjamim Cândido Lemos

01-12-190802-06-2006

Seus filhos e demais familiares,profundamente sensibilizados peloapoio e carinho recebidos vêm por esteúnico meio agradecer a todos quantosse dignaram participar nas cerimóniasreligiosas em sufrágio da sua alma.

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Rua 25 de Abril, nº 3374795-023 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105 - TLM: 919 696 844E-mail: cristianomachado@cinaves.com

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AGRADECIMENTO

A familia, profundamente sensibiliza-da pelo apoio e carinho recebidos vêmpor este meio agradecer a todosquantos se dignaram participar nascerimónias religiosas em sufrágio daalma da saudosa extinta.

GANHE UMALMOÇO PARADUAS PESSOAS

Os premiados no Sobreiro e na Adega Regional2000, devem identificar-se junto do respectivorestaurante, os premiados no Estrela do Monte

devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO o o o o o feliz contem-plado nesta 1ª saída de Junho foio nosso estimado assinante, CarlosAlberto Coelho Machado, residen-te na Rua 25 de Abril, nº 172, emBairro.

Na ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000, o felizcontemplado nesta 1ª saída de Ju-nho foi o nosso estimado assinante,Carlos António Fernandes Portas, re-sidente na Rua dos Soutinhos, nº1.287, em Roriz.

DEVEM OS PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO

PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE

RESIDAM NO ESTRANGEIRO).

No ESTRELA DO MONTE o felizcontemplado nesta 1ª saída de Ju-nho foi o nosso estimado assinante,Mário Augusto Marques Machado,residente na Rua D. Laurinda F. Ma-galhães, em Moreira de Cónegos.

Restaurante Estrela do MonteLugar da Barca - Monte

Telf: 252 982607

Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

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INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933 DEPÓ-

SITO LEGAL: 170823/01. TIARAGEM MENSAL:

4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURA ANUAL 12,50 EUROS

PROPRIEDADE : COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIPC: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA ROSA R. SILVA;

SECRETÁRIO : JOSÉ PEREIRA MACHADO.

DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA

DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CAMINHOS DE FERRO

DE VILA DAS AVES - APARTADO 19 - 4796-908 AVES

- TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO: ADÉLIO CASTRO, JOSÉ

MANUEL MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE NÚMERO: JOSÉ ALVES DE

CARVALHO (C.P. N.º 6518), JOSÉ PEREIRA MACHADO,

JOSÉ PACHECO, E VÁRIOS LEITORES.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

S.PEDRO DE BAIRRO - VITOR MARQUES E TIAGO

CARVALHO. LORDELO - DOMINGOS RIBEIRO.

DESPORTO - COORDENADORA: SUSANA CARDOSO

(C.P. Nº 10022). REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO

OLIVEIRA. COLABORAÇÃO: J.M. MACHADO, JOAQUIM

FERNANDES, FERNANDO HERDEIRO, FERNANDO

FERNANDES, ANTÓNIO SILVA.

COBRANÇA / PUBLICIDADE: DOMINGOS ARAÚJO

E JOSÉ PINHEIRO (VILA DAS AVES); JORGE FERREIRA

DE SOUSA (REBORDÕES E DELÃES); A. LEAL

(RORIZ).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

TEL.: 253 609 460 FAX.: 253 609 465

E-MAIL: GERAL@DIARIODOMINHO.PT

Nº 348 - 14 DE JUNHO DE 2006

De parabéns10-06-2006

Completou cinco lindas prima-veras a menina Alda CatarinaBarbosa Ribeiro, residente emRiba d'Ave. Teus pais, avós, tiose primos desejam-te tudo de bome muitas felicidades.Parabéns e beijinhos!

De parabéns21-05-2006

Olá amorsinho|Que lindo menino que Deus nosdeu,faz sete aninhos que o AlexandrenasceuMil beijinhos da tua ama e marido eamigos que se encontram na Alema-nha. Parabéns de todos nós.

De parabéns14-06-2006

De parabéns31-05-2006

Esteve de parabéns a srª Maria Alda Coe-lho A. Santos, residente na Calçada daBoavista, em Lordelo. Teu marido, filhose netos, com muito amor e carinho dese-jam-te muitas felicidades e que esta datase repita por muitos anos na sua compa-nhia. Parabéns!

De parabéns15-06-2006

Parabéns amiga Alice,Espero que este dia tão especial se repitapor muitos e muitos anos que nós cáestamos bem. São os votos da tua amigaAdélia e familia.Beijos de todos.

01-06-192204-06-2006

Maria Inês Azevedo Mendes de Carvalho

entreMARGENS14 DE JUNHO DE 2006 | PUBLICIDADE | PÁGINA 19

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