entre margens 349 novas medidas · residente na rua augusto ... à primeira vista, não lhe estaria...

MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

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S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSQUINZENAL | 30 NOVEMBRO 2017 | N.º 594 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

“Eu nuncaperco,ou ganhoou aprendo”

ELEIÇÕES | ASSOCIAÇÃOHUMANITÁRIADOS BOMBEIROSDE VILA DAS AVES

Entrevista a JoaquimPereira, cabeça delista da Lista B, candidataà liderança dos bombeiros

“Tripas, coração”e um empateque sabe a pouco

Museu Municipal Abade Pedrosae Museu Internacional de Escul-tura Contemporanea arrecadaram

É de Santo Tirso um dos maioresprémios de arquitetura do mundo

Grande Prémio Nacional de Ar-quitetura do “BigMat’17”- Interna-tional Architecture Award.

SUPLEMENTO DE NATALCOM ESTA EDIÇÃO

DO ENTRE MARGENS

Curta deDinisLeal Machadoduplamentepremiada

João CorreiarepresentaPortugal nosJogosMundiais

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 30 NOVEMBRO 2017

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE a feliz contemplada nestasegunda saída de novembro foi a nossa estimada assinante Carla Cabeleireira,

residente na rua Augusto Marques, em Vila das Aves.

Dentro de portas - “American Water”

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Um poeta americano que se refugiana música: podia ser este o título dotexto. David Berman utiliza o rock al-ternativo como pano de fundo paraos seus escritos. Foi com uns colegasde curso da Universidade de Virgíniaque formou os Silver Jews. Tudo apon-tava para que o foco principal estives-se em Stephen Malkmus dos Pavement.Neste seu projeto paralelo, o guitarris-ta mostrou que a criatividade não es-tava esgotada. Enquanto este, cheiode ideias, espalha brilho em “Ame-rican Water”, o letrista reclama o seuespaço, mostrando um protagonismoque, à primeira vista, não lhe estariadestinado.

Barman começa com um ás detrunfo. O primeiro e hilariante verso– “In 1984 I was hospitalized forapproaching perfection” – capta a aten-ção do ouvinte e transparece o teorsarcástico que poderemos encontrar

mais para a frente. Percebemos a ati-tude irreverente e notamos que a voz,para além de relaxada e próxima, étambém preguiçosa e vulnerável. Ali-ás, a gravação em estúdio consegue,em certa medida, camuflar a total inap-tidão do vocalista para cantar ao vivo.Aí não consegue esconder o seumodo displicente. Este ponto negati-vo não incomoda? Pouco, porqueneste álbum de 1998 vemos a vozcomo arrojada, quente e um veículopara as canções carregadas de ironia.Quando chegamos a “We Are Real”e ouvimos “All my favorite singerscouldn’t sing” engolimos em seco. An-tes dela já nos tínhamos encantadocom os arranjos de “Random Rules”,o recalcamento sonoro num baú jálongínquo de “People”, o curto e fan-tástico instrumental “Night Society” oua complexidade de “Blue Arrange-ments”. A guitarra na parte final dei-xa-nos em êxtase. Vivemos momen-tos idênticos com “Smith & Jones Fo-rever” ou “Send in the Clouds” quenos obrigam a cantarolar. Acabou co-mo tudo começou, ou seja, muito bem.“The Wild Kindness” faz o encerra-mento, deixando-nos consolados. Nofim, sabemos de antemão que vamosrepetir as audições várias vezes. |||||

“

FAMALICÃO

MÚSICA | GUIMARÃESVocaisdisplicentescom guitarrasbrilhantes

Concerto e novodisco assinalamregresso dos Smartini

Esta sexta-feira, 1 de dezembro, às23h00, o café concerto do CentroCultural Vila Flor recebe o último espe-táculo no âmbito do ciclo de concer-tos “SOM de GMR”. Os anfitriões des-ta última sessão serão os Smartini, ban-da veterana oriunda de Caldas dasTaipas que, após uma longa paragem,regressa com um novo trabalho.

Os Smartini tomam então contado palco do Café Concerto para apre-sentar “Liquid Peace”, trabalho quesucede a “Sugar Train” (2007) e quemarca o regresso da banda, após umaparagem de nove anos, com a mes-ma qualidade e energia com que ha-bituaram os fãs em tempos mais lon-gínquos. Para além da apresentação

do novo disco, a banda - ainda quecom uma nova roupagem - revisitarátambém alguns temas de “Sugar Train”,álbum que projetou os Smartini nocircuito underground nacional.

Este quarteto, junto desde 1992(ainda que se apresentassem com ou-tro nome), começou a tocar sob a in-fluência do grunge de Seattle, géne-ro que se tornou símbolo de uma ge-ração que berrava um descontenta-mento com a sociedade do momen-to. Os Smartini cresceram e buscaramoutras inspirações com sonoridadesmais harmónicas e em 2016 regres-saram, confirmando toda a sua vitali-dade, com o EP “Liquid Peace”. Maisinformação em: www.ccvf.pt . |||||

CICLO DE CONCERTOS SOBRE A NOVA REALIDADE MUSI-CAL DE GUIMARÃES ENCERRA ESTA SEXTA-FEIRACOM O GRUPO SMARTINI, DAS CALDAS DAS TAIPAS

Esta quinta-feira, 30 de novem-bro, oportunidade para ver umdos mais destacados e premi-ados filmes do cinema portu-guês da atualidade: “A Fábricade Nada” de Pedro Pinto. O fil-me é exibido no pequeno audi-tório da Casa das Artes deFamalicão, às 21h00. Entre oensaio e o musical, “A Fábricade Nada” conta-nos a históriade um grupo de operários quetenta salvaguardar os seus pos-tos de trabalho e evitar o en-cerramento de uma fábrica atra-vés de um sistema de autoges-tão coletiva. Quando se aper-cebem que a administração estáa roubar máquinas e matérias-primas, os trabalhadores deci-dem organizar-se para impediro deslocamento da produção.Como forma de retaliação, en-quanto decorrem as negocia-ções para os despedimentos,os patrões obrigam-nos a per-manecer nos seus postos, semnada que fazer. |||||

Um ensaiomusicalsobre a crise“A FÁBRICA DE NADA”É EXIBIDOEM FAMALICÃOESTA QUINTA-FEIRA

David Berman mostrouque a criatividade nãoestava esgotada. En-quanto este, cheio deideias, espalha brilhoem “American Water”, oletrista reclama o seuespaço, mostrando umprotagonismo que, àprimeira vista, nãolhe estaria destinado.

ENTRE MARGENS | 30 NOVEMBRO 2017 | 03

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

SEXTA, DIA 01 SÁBADO, DIA 02Céu pouco nublado. Vento fraco.Max. 13º / min. 1º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 13º / min. 2º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 14º / min. 2º

DOMINGO, DIA 03

TEATRO | VILA DAS AVES

Depois de uma década a dar voz àscanções da Deolinda, Ana Bacalhauregressa à Casa das Artes de VilaNova de Famalicão, mas desta vez asolo. A cantora atua este sábado, dia2 de dezembro, num concerto deapresentação do seu novo álbum,intitulado “Nome Próprio”.

“Leve como uma pena” e “Ciúme”são os primeiros registos do maisrecente trabalho discográfico da can-tora, editado no final do passado mêsde outubro e para o qual Ana Baca-lhau contou com a colaboração dealguns amigos, como Samuel Úria,Jorge Cruz, Nuno Prata, Capicua,Márcia, entre outros.

“Foi uma década de sonhos cum-pridos através da voz maior da Deo-linda. Neste momento, há projetosadiados que todos precisamos deexperimentar para que possamosaprender e melhorar a nossa arte in-dividual”, revelou recentemente atra-vés da sua página oficial no Facebook.

“Quando era miúda, ouvia os graú-dos a apontar-me o excesso de ener-

Esta quinta-feira, 30 de novembro,pelas 21h30, o Centro Cultural Mu-nicipal de Vila das Aves acolhe a apre-sentação de “O Senhor Ibrahim e asFlores do Alcorão”, de Eric-EmmanuelSchmitt. Emoção e humor misturam-se neste espetáculo, promovido pelaCâmara Municipal de Santo Tirso edinamizado pela Seiva Trupe.

“Aquilo que dás é teu para sempre;o que guardas, perdeu-se para sem-pre”. Numa linguagem simples, masprofundamente filosófica e humanista,“O Senhor Ibrahim e as Flores doAlcorão” é uma emocionante histó-ria condimentada com humor.

O filósofo e dramaturgo Eric-Em-manuel Schmitt, um dos mais prolífi-cos e premiados escritores do nossotempo, narra o encontro de um jovem

O encontro dojovem Momo como senhor IbrahimNUMA ENCENAÇÃO DA SEIVA TRUPE, CENTRO CUL-TURAL APRESENTA HOJE, ÀS 21H30, A PEÇA“O SENHOR IBRAHIM E AS FLORES DO ALCORÃO”

judeu e de um velho merceeiro ára-be: Momo e o senhor Ibrahim. Momoé filho único, órfão de mãe e comum pai que, mergulhado numa de-pressão profunda, não consegue cui-dar do seu próprio filho. Em relaçãoao senhor Ibrahim, a única coisa quelhe é solicitada é a possibilidade deconferir a ambos uma oportunidade.

Momo e o senhor Ibrahim mu-dam as suas vidas enquanto se co-nhecem. Juntos vivem uma série deaventuras e edificam uma amizadeque ultrapassa todas as fronteiras. Oencontro deles é um enriquecimen-to maravilhoso.

O espetáculo é dirigido a maio-res de 12 anos e tem entrada gratui-ta, mediante apresentação de bilhe-te/convite disponível no local. |||||

MÚSICA | FAMALICÃO

CANTORA APRESENTA “NOME PRÓPRIO” ESTESÁBADO, 2 DE DEZEMBRO, EM FAMALICÃO

Ana Bacalhauapresenta-seem nomepróprio naCasa das Artes

gia e inquietação e, sem perceber nadade carpintaria, convenci-me que o queme diagnosticavam era um caso bicu-do de bichos que cara-pintavam. (...)Houve um dia que pediram um pal-co para si”, diz ainda sobre o chama-mento de se lançar em novas direções,de dar voz a novos autores e às suaspróprias composições.

A banda que acompanhou AnaBacalhau nas gravações, e que serátambém a sua banda de palco, é com-posta por Luís Figueiredo (teclados),Luís Peixoto (cavaquinho, bouzouki ebanjo), Alexandre Frazão (bateria epercussão) e Zé Pedro Leitão (contra-baixo e baixo).

O concerto deste sábado na Casadas Artes de Famalicão está marcadopara as 21h30. A entrada tem o cus-to de 10 euros, reduzindo para 5 eu-ros para estudantes e portadores doCartão Quadrilátero Cultural. |||||

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Natal à segunda-feira:lavrador alarga a eira

04 | ENTRE MARGENS | 30 NOVEMBRO 2017

DESTAQUEELEIÇÕES | ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS

“Tenho currículo, tenho coragem,tenho capacidade etenho vontade de daro melhor à nossa associação”

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Vamos começar pela pergunta maisóbvia. Por que é candidato à presi-dência da associação humanitária?Sou candidato por desígnio. Somosa lista B de boa lista, de bons bombei-ros, bons comandos, bons voluntári-os e bons trabalhadores daquela casa.Sou sócio há muitos anos, sou sóciode mérito e emblema de ouro. Ao lon-go dos anos sempre estive atento atodas as associações e em especial aosbombeiros. Sempre dei o meu melhor.O que me faz mover, pelo currículoque tenho, é que sinto que sou ca-paz de dar aos bombeiros e àquelaassociação o melhor que lhe possa dar.

Porquê fazê-lo em 2017 e não em2014, tendo em conta que tinha umacandidatura alinhada, mas decidiunão avançar?Há três anos, vou simplificar, porquenão interessa estar a perder tempocom coisas inúteis. O passado paramim dá para tirar ilações, mas sou umapessoa que se baseia no presente eno futuro. E sobre a situação de hátrês anos, houve uma reunião com o

ENTREVISTA A JOAQUIM PEREIRA, CANDIDATO PELA LISTA B A PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃOHUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES. AS ELEIÇÕES REALIZAM-SE NO PRÓXIMO SÁBADO, DIA 2

presidente da assembleia da altura,o Sr. Joaquim Abreu, o Sr. Miguel Gar-cia e o mandatário da outra candi-datura, Nuno Almeida. Reunimos echegou-se a um consenso de queseria melhor abdicar da candidatura,porque eu estava a pensar fazer de-terminadas coisas e eu aceitei. Tãosimples como isto. Na altura, mandeium comunicado para esclarecer aspessoas e entendi que assim seria omelhor para a associação.

Da sua posição, que apreciação fazda gestão da associação humanitá-ria nos últimos três anos?É lógico que eu, como sócio dos bom-beiros, tenho que respeitar todo opassado da associação. Todos aque-les que nela trabalharam, de direçõesa bombeiros, antigos comandos, anó-

nimos que deram àquela associação.Portanto, é lógico que o trabalho bemfeito não será deitado fora.

Obviamente, ao decidir candidatar-se contra o atual presidente deve teralgo que veja no seu trabalho com oqual não esteja de acordo?Uma coisa a que temos que nos ha-bituar é que a democracia é um valormuito importante. Haver mais do queuma lista, traz democracia às associa-ções. Primeiro porque é benefício paracolocar as quotas em dia. A minha can-didatura só nesse sentido já trouxe umamais-valia aos bombeiros. Depoisporque efetivamente vai trazer debatesobre o que está mal e se possa fazer.É lógico que não vou desperdiçartudo aquilo que de bom a atual dire-ção fez. Agora, também entendo que

a atual direção começou muito bem,mas agora no final começou a clau-dicar. Não se respira um ar tão dese-jável como se imaginava e portanto,entendi que deveria ser candidato.

Não quer especificar o que quer di-zer com essa afirmação?Não. Como deve compreender, con-vém-me alertar os sócios civicamen-te. A minha linha de candidatura émuito simples: se os sócios me qui-serem, cá estarei para dar o meumelhor aos bombeiros. Nunca entreiem qualquer tipo de polémica.

Focando-nos no aspeto financeiro.Há três anos, é público, existiam naassociação compromissos financei-ros complexos. Entretanto foram en-contradas soluções para sanar algunsdesses compromissos. Como é queolha para as soluções encontradas?Todas as associações de Vila das Avespodem comprovar que, ao longo daminha vida como comerciante, estiveaberto a ajudar, sempre que precisame dentro das minhas possibilidades.

No caso dos bombeiros, volto adizer, estou aqui para ser candidatoe tudo o que estiver de bom nos bom-beiros, eu aproveito. Aquilo que re-ceber, só quando chegar lá é que vouver o que tenho.

Há resultados que são apresentadosem assembleia-geral e portanto sãopúblicos.Mas isso, lá estamos nós com a mes-ma situação.

O que o diferencia da atual direção.O que teria feito de diferente?

“A MINHA LINHA DECANDIDATURA É MUI-TO SIMPLES: SE OSSÓCIOS ME QUISE-REM, CÁ ESTAREI PARADAR O MEU MELHORAOS BOMBEIROS”.


“Bem, o que teria feito, não me com-pete a mim dizê-lo.

Se for eleito, o que fará de diferente?A primeira coisa que farei de dife-rente será fazer uma avaliação e apro-veitar tudo aquilo que está de bom. Edepois, unir os bombeiros, reforçar oapoio com os sócios, abrir-me à soci-edade e colocar em prática tudo aqui-lo que a minha equipa considere ne-cessário. Com certeza teremos ideias,criaremos soluções, criaremos proje-tos. Enfim, quem me conhece sabeque eu sou uma pessoa de trabalho.

Quais são as suas prioridades se foreleito?Como sabe, temos um manifesto, háideias que vão aparecer no nosso ma-nifesto eleitoral e portanto, apresen-tadas aos sócios. Claro que o mani-festo não vai dizer tudo. Aquilo queposso garantir é que a minha candi-datura é uma candidatura séria euma candidatura de trabalho.

Tem existido nos últimos tempos,sobretudo neste último ano, muitaagitação em torno da associação hu-manitária. Quer a direção, quer oComando têm sido muito contesta-dos nas redes sociais, por anónimos.Qual é o seu entendimento sobreesta situação?É lógico que nos últimos tempos andano ar e respira-se qualquer coisa quenão é agradável para os bombeiros.Isso é público. Mas não fui eu que crieiessa situação. O meu objetivo seráunir todo o corpo ativo e fazer comque os bombeiros que se sintam bem,que tenham capacidade de resposta,que se sintam felizes. Fazer tudo sem-pre, sempre, sempre pelos bombeiros.

A crítica mais prevalente que tem sidofeita à atual direção, sobretudo esteano devido às eleições autárquicase ao posicionamento político do seuadversário, é que tem usado a asso-ciação humanitária para proveitopolítico. Concorda com esta ideia?Se sim, em que é que isso se traduz?Eu não vou a eleições contra ninguém.Mais uma vez digo, vou pelos bom-beiros. Isto não é uma questão políti-ca. A lista A terá a sua maneira defazer campanha e de trabalhar. Nósvamo-nos apresentar aos sócios comouma lista capaz de dar o seu melhor.Queremos é reunir consensos e nun-ca fazer qualquer tipo de crítica.

O seu adversário, Carlos Valente, afir-ma que a Lista B tem interesses par-tidários e que não tem os interesses

da instituição em mente. É verdade?Não. A minha lista curiosamente nãotem ninguém que fosse em listas po-líticas. Ninguém. É uma lista diversifi-cada. É uma lista que traz um repre-sentante de cada freguesia onde aassociação dos bombeiros dá cober-tura. Como lhe digo, o jogo de con-fronto, o jogo de lavar roupa suja, nãoserve. Não tenho nada contra nin-guém, nada me move contra ninguéme os avenses sabem disso. O meuobjetivo, continuo a dizer, é zelar pe-los interesses daquela casa.

Qual é a sua opinião em relação àdemissão dos cincos elementos doscorpos gerentes? Que efeito pode tertido, como diz, neste “ambiente”?Essa resposta deveria ter sido dadapelo senhor presidente da direção eda assembleia há muito tempo. É pre-ciso ter a noção de que foi o Sr. Pre-sidente que escolheu a equipa. Ele éque deveria ter explicado em tempooportuno quais foram essas razões.Agora, a partir daí a equipa ficou maisfraca e tudo se complicou. Enquantoa equipa esteve unida, se calhar admi-to que os bombeiros estavam no bomcaminho, mas a partir daí eu sinto quea equipa ficou mais fraca, não tenhodúvidas disso. Mas continuo a dizerque o meu objetivo e aquilo que pen-so trabalhar com a minha lista é emprol dos bombeiros, unir os bombei-ros é dar-lhes o melhor possível.

Porque escolheu David Adães, umdos demissionários, como mandatá-rio para a sua candidatura?Porque era a pessoa mais capacitadapara tratar da candidatura. Atenden-do que queria fazer uma lista diver-sificada, uma lista o mais abrangentepossível, de trabalho, que abranges-se as localidades e trazer a proximi-dade para os bombeiros. Tendo um“embaixador” de cada freguesia, es-taremos mais atualizado, reconhece-remos as necessidades dessas mes-mas freguesias mais rapidamente.Nesse sentido, o Sr. David Adães ti-nha experiência. E como o Sr. DavidAdães, quando acabadas as eleições,deixa de fazer parte, fui buscar a mais-valia para preparar a candidatura.

Como rosto da Lista B, quais conside-ra ser os pontos fortes da sua candi-datura?Um ponto forte é a minha convicçãode que vou dar o meu melhor aosbombeiros. Segundo, escolhi uma boaequipa para trabalhar comigo. Tercei-ro é a convicção de que de facto va-mos continuar, sem esquecer. Aque-

la casa teve muita gente que por lápassou.

Aliás, fiz um biénio como vice-pre-sidente dos bombeiros, porque esta-va a pensar deixar o Clube Desportivodas Aves, mas a determinada alturadisse ao Sr. Garcia que não podiajuntar as duas coisas e uma vez quenão abandonei o futebol, abandoneia associação. Portanto eu tenho ex-periência do que são os bombeiros.

Tem alguma vulnerabilidade?Eu pergunte-lhe a si: quem não tem?Ninguém é perfeito. Eu tenho defei-tos, virtudes como qualquer ser hu-mano. É como costumo dizer, eu nun-ca perco, ou ganho ou aprendo.

É um homem de negócios bem-suce-dido, se vencer como pensa fazer agestão entre o mundo dos negóciose a presidência da associação dosbombeiros?Esse é um mal menor. Felizmente játenho aqui o meu filho formado,portanto estamos numa fase de tran-sição. Tenho toda a garantia que voupassar as coisas com facilidade. Maseu já geri o CD Aves sem o meu filho,geri o clube durante muitos anos eem todas as coisas em que me meti,dei capacidade de resposta. Há umditado que diz, mais vale ir buscaruma pessoa que tenha pouco tempo,porque esse arranja sempre tempopara fazer qualquer coisa, do queaquele que tem todo o tempo e de-pois não tem tempo para nada.

Está a dizer que não pensa fazer tem-po-inteiro como presidente da asso-ciação humanitária, como por exem-plo o comendador Geraldo Garcianos últimos dez anos ou do atualpresidente?Se for eleito, não vou para mandarnos bombeiros. Vou para gerir osbombeiros e ajudá-los. Porque o Co-mando faz o seu trabalho, clínica fazseu trabalho, os voluntários fazem oseu trabalho e eu estarei lá para aju-dar. Nós hoje não podemos pensarque quando vamos para as institui-ções, elas passam a ser nossas. Pelocontrário. Quando chego a uma as-sociação passo a ter muito mais res-ponsabilidade. Nesse sentido, conti-nuo a afirmar que tenho currículo,tenho coragem, tenho capacidade etenho vontade de dar o melhor ànossa associação, aos nossos bom-beiros, ao Comando e a todos aque-les que lá trabalham.

Quais são as maiores necessidadesda associação humanitária e da

corporação de bombeiros?O mais importante é avaliar o que aantiga direção fez de bem. E depoisfazer uma mudança. Unir, congregare fazer aquilo que é necessário paraque a nossa associação continue aser uma grande associação.

Como disse, é um homem de presen-te e futuro, se for eleito, qual querque seja o seu legado em 2020?Quero sentir o meu dever cumprido.Tenho uma lista com quem possodebater ideias, quero incentivar aspessoas a serem sócias, porque sefor possível que os sócios poderemter as suas quotas num curto espaçode tempo, em vez de ser meio ano,só traz benefícios à associação. Seconseguirmos abrir a secretaria paraque chegue uma lista e disponibilizetoda a papelada correta, alertandomesmo os candidatos para o proces-so. É isso que desejo - que as coisassejam sempre mais fáceis. Que a as-sociação seja uma associação aber-ta, porque de facto, a Associação Hu-manitária dos Bombeiros de Vila dasAves é a instituição mais importante,a mais carinhosa e aquela que deve-mos estimar, pensando sempre no seuinteresse e de quem lá trabalha. ||||||

O Entre Margens publicou, naedição anterior a esta, uma en-trevista com o candidato da ListaA a presidente da direção da As-sociação Humanitária, Carlos Va-lente. Nessa edição, foi explicadaa razão por que não foi publica-da entrevista ao candidato da lis-ta B, Joaquim Pereira. De facto,na hora combinada, o candidatonão se mostrou disponível, con-forme foi então referido. Condes-cendendo em publicar a entre-vista na presente edição, em vés-peras de eleições, a direção dojornal não pode deixar de assi-nalar tal circunstância. |||||

Não se respira um artão desejável como seimaginava e por-tanto, entendi quedeveria ser candidato.”

“Se for eleito, não voupara mandar nos bom-beiros. Vou para geriros bombeiros e ajudá-los. Porque o Comandofaz o seu trabalho, aclínica faz seu traba-lho, os voluntáriosfazem o seu trabalho eeu estarei lá para aju-dar. Nós hoje não pode-mos pen-sar que quan-do vamos para as insti-tuições, elas passam aser nossas. Pelo contrá-rio. Quando chego auma associação passoa ter muito maisresponsabilidade.”

“Uma coisa a que temosque nos habituar é quea democracia é umvalor muito importan-te. Haver mais do queuma lista, traz demo-cracia às associações.”

“A primeira coisa quefarei de diferente seráfazer uma avaliação eaproveitar tudo aquiloque está de bom. Edepois, unir os bombei-ros, reforçar o apoiocom os sócios, abrir-meà sociedade”

NOTA DA REDAÇÃO


OPINIAO~

Tenho, sobretudo por motivos profissio-nais, contactado com gente de toda aEuropa. É absolutamente fantástico vercomo se vive por aí fora, normalmentesão professores como eu, que partilhamo gosto pela descoberta e inovação, peloconhecimento e pelas relações interpes-soais. São da Finlândia ou da Grécia, deFrança ou da Irlanda, chegam da Hun-gria, da Letónia e da Estónia, mas tam-bém de Espanha, de Malta, de Itália e deoutros países. Todos falam inglês e curi-osamente (ou talvez não, pois não pode-mos esquecer o Brexit) ainda não estivecom nenhum inglês. É uma miscelâneade gente, todos diferentes, mas todoscom um objetivo comum, melhorar a suaprática como professores e educadores.

Há gente de todo o tipo e género, lou-ros, altos, novos, velhos, baixos, gordos,caucasianos ou não, mulheres, homens,mas todos de trato agradável e educado.Trocamos informações, fazemos pergun-tas sobre métodos pedagógicos, partilha-mos experiências, apontamos caminhosque já percorremos, ficamos curiosos emseguir novos. Experimentamos novas tec-nologias e exploramos recursos. Termi-namos o dia em volta de uma mesa, emcomunhão, partilhando uma refeição.

É essa altura em que as conversas setornam mais pessoais, fala-se da família,dos maridos/ mulheres, dos filhos, da

Conhecer novaspessoas faz bem

comida, dos hobbies, do país de cada ume das viagens que já se fizeram. Ouvem-se histórias tristes, como a da italiana quevivia em Aquila e a quem o sismo de hádois anos fez perder tudo, ficando ape-nas de pé a parede frontal de casa e ain-da o orifício onde escondia a chave damesma. Ouvem-se histórias divertidassobre equívocos culturais ou linguísticos.

Em diálogo algo difícil, sabe-se que omarido da Mia é veterinário e que têmquatro filhos e sete cães, vivendo a 8kmda casa mais próxima, fazendo as suascompras uma vez por semana e tendoapenas pão fresco nessa altura. As crian-ças brincam na floresta, fazem fogueiraspara assar os marshmellows e brincam atemperaturas que não nos deixariam sairde casa (20 graus abaixo de zero). Ou-vimos a história de Maria, italiana, cujofilho de vinte e poucos anos anunciou,em junho, ir para a Austrália, mas a pé…e que agora está a atravessar o Quirguis-tão. Admiramos a coragem de Maria, per-guntamos como aceitou a ideia, placida-mente, diz-nos que o rapaz é maior evacinado e que vai sabendo que estávivo pelo Whatsapp. Face à nossa admi-ração, Kimmo explica que, por exemplona Finlândia, os filhos são encorajadosa deixar a casa da família aos 16 anos.Ouvimos Katalin falar-nos da Hungria ecomo as pessoas de lá são sorumbáticase algo tristes, Pagona fala da Grécia edas dificuldades económicas que por láse vivem que tanto se refletem nas esco-las onde tudo é escasso.

Todas estas conversas alargam-nos ohorizonte, fazem-nos relativizar a nossamaneira de viver, perceber que ela é anossa e não é universal. Que se podeviver de muitas maneiras, em muitos lo-

cais, comendo coisas diferentes, tendodiferentes hobbies, gostando de coisasdiferentes e que os outros não são me-nos humanos, menos pessoas do quenós, não sentem menos, sentem diferente.

Aprendemos a apreciar coisas novas,novos sabores, novos aromas, novas idei-as. Tornamo-nos mais tolerantes, maiscapazes de aceitar outros pontos de vis-ta. Um jovem professor finlandês con-tou-me ter ficado petrificado quando,uma vez em Lisboa, durante as festas deSanto António, viu jovens escuteiros avender sardinhas assadas e cerveja. Algoque para nós não causa qualquer estra-nheza, para ele era impensável… escutei-ros e bebidas alcoólicas conviverem?…absurdo. Como é que se permitia que jo-vens vendessem cerveja? Mas depois ex-plicou-me ter ficado a pensar no assun-to e ter concluído que era apenas umaquestão de diferenças culturais… de fac-to assim é. Viva a diversidade cultural! |||||

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: QUINZENAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CCEA: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES (PRESIDENTE); LUDOVINA

SILVA E JOSÉ ALVES DE CARVALHO (VOGAIS).

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES.

REDAÇÃO: PAULO R. SILVA E LUDOVINA SILVA.

COLABORADORES: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, NUNO MOTA, MIGUEL MIRANDA,

ADÉLIO CASTRO, FELISBELA FREITAS, FELISBELA LUÍS FREITAS, HUGO RAJÃO, ASSUNÇÃO LINO, CELSO CAMPOS, ELSA

CARVALHO, LUÍS AMÉRICO FERNANDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS.

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO.

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ENTRE MARGENS - Nº 594 - 30 NOVEMBRO 2017

Depois do empate no Estádiodo Clube Desportivo das Aves,Sérgio Conceição, treinadordo F.C. do Porto afirmou que“o Aves festejou como se fos-se a final da Liga dos Campe-ões”. Ora, empatar com o F.C.do Porto quando se mereceuganhar, sendo digno de feste-jos por ser inédito, não deve-ria dar origem a tanto espan-to. Até porque um ponto amais para a fuga à despro-moção será sempre, para nós,

EDITORIAL

Dar valor aopotencialdisponível

na primeira liga, motivo decelebração.

É a nossa pequena dimen-são que faz com que nos des-valorize quem olha para cádo alto do seu pedestal. E por-que, por vezes, também nãotemos de nós próprios a pers-petiva correta, tem aconteci-do celebrarmos empates quepodem ter parecido vitóriasou vitórias que, a prazo, pou-co mais que empatam, se nãose transformam mesmo emderrotas.

Dar valor ao potencial dis-ponível a nível local e conce-lhio é condição indispensá-vel para o desenvolvimento eprogresso das instituições e,nisso, seremos todos respon-sáveis. Para este jornal trata-se de um imperativo de so-brevivência. |||||

Américo LuísFernandes

Maria Antónia Brandão

Há gente de todo o tipo egénero, louros, altos,novos, velhos, baixos,gordos, caucasianos ounão, mulheres, homens,mas todos de trato agra-dável e educado. Troca-mos informações, faze-mos perguntas sobremétodos pedagógicos,partilhamos experiências,apontamos caminhos quejá percorremos, ficamoscuriosos em seguir novos.”

“


CARTOON // VAMOS A VER...

“AMÉRICO LUÍS FERNANDES

Nível: Lixo!

Só obra de Deus pode ter criado umser que gera vida... Só uma deusapode ser, numa só, namorada, espo-sa, amante, amiga, mãe, filha e avó...E só uma mulher nos pode ofertaraquela a dádiva maravilhosa de noslevar ao céu, de nos fazer sentir intei-ros, plenos e verdadeiramente vivos.

Confesso que padeço de deslum-bramento crónico pelas mulheres...Gosto de mulheres completas, commarcas de vida, da idade, da poeirado caminho, com cicatrizes de luta,salpicadas de lágrimas e de sorri-sos. Gosto da imensa multiplicidadeda beleza das mulheres...

Detesto aqueles estupores malamados, normalmente oriundos domundo da moda, que nos tentamimpingir como único, o seu concei-to ideal de mulher e, pior que isso,de beleza feminina, com as medidasx, y e z. Gosto de mulheres de ver-dade, que acordam com mau hálito,despenteadas, que choram, que riem,que às vezes são fortes e outras nempor isso, que há vezes têm uns qui-los a mais e outras a menos.

Até gosto, obviamente depois de

O melhor do mundo

Adélio Castro José Machado

Internacionalmente, Portugal foi con-siderado “lixo” durante uns largosanos.

Ainda hoje, o “mau cheiro” se fazsentir com grande intensidade, ape-sar das ameaças de novo regressoao lixo, sinal de que os “detergentes”usados não dão garantias de umalimpeza efetiva e profunda.

E não dão mesmo!Você sabe ao que me estou a re-

ferir…O problema maior, é que a “do-

ença” que nos lançou no lixo e pro-duziu mesmo efeitos tóxicos, tem umafonte para a qual não se vê nenhumtratamento sério e eficaz! Porque cá,como em países semelhantes ao nos-so, ninguém está interessado em ata-car as fontes – as causas - porque issomataria o negócio e essa “doença”,no fundo, é um enorme negócio pro-dutor de enormíssimos lucros!...

Vai daí, como em todas as doen-ças, sempre é proposto atacar as con-sequências…e, escandalize-se, esse éoutro negócio fantástico!...

Então, este é um círculo vicioso quegera subprodutos que ajudam a man-ter esses formidáveis negócios queatingem amplitudes que pouca genteimagina… e com as consequências trá-gicas que a maioria, mais ou menos,suporta, com uma tolerância e sacri-fício que, com toda a certeza, como-verá, um dia, S. Pedro e o próprio Deus.

Mas então qual é a causa princi-pal e original de “cheirarmos” assimtão mal?!

Pois é a falta de princípios, de ca-rácter, de firmeza e de sentimento depertença (solidariedade).

Toda a gente sabe, toda a gentereconhece, toda a gente enaltece…mas ninguém pratica…

O capitalismo trouxe também oindividualismo, a competitividade eexacerbou a ambição do poder e dodinheiro.

Mas há regras! Pois há… feitas porquem pode e ao jeito de quem pode…

Afinal, como vamos sair disto, per-gunto-me eu, já que a maioria não

contar 10 vezes até 100 e de voltara repetir a dose pelo menos outras100 vezes, quando me desancamcomo se eu tivesse espancado a ma-dre Teresa de Calcutá, porque meesqueci, qual era o passáro que esta-va a trinar, quando demos o primeirobeijo, ou quando o mundo entra emmodo de extinção, porque o malucodo cão, num tresloucado impulsosuicida, entrou no armário dos sa-patos, pela porta que eu me esqueciaberta, e em lugar de comer os meussapatos que até estavam prestes aatingir a maioridade, tinha logo decomer os sapatos novinhos dela.

Gosto até, quando me apeteceinsultar o Criador, porque foi capazde criar a maravilha das maravilhas,mas não foi capaz de dar aos ho-mens um simples livrinho de instru-ções para que estes com Elas pu-dessem conviver, com mais um bo-cadinho de segurança.

É por isso e por muito mais, quenão consigo vislumbrar, nem com binó-culos, nada tão insano como maltra-tar, magoar, ou apoucar uma mulher...

É assim como esganar a vida, ar-refecer o sol, emudecer a música, cus-pir na água ou envenenar o ar...

São muitos os tristes que por bur-rice, frustação, medo e má-formaçãodesrespeitam as mulheres das maisdiversas formas e infelizmente nãosão só os analfabetos, bêbados, ouos, mais ou menos, desgraçados davida. Assim de repente recordo pelo

menos dois tristes presidentes, deduas grandes repúblicas deste mun-do, a da Turquia e dos Estados Uni-dos da América, um triste, armadoem deputado europeu, chamadoJanusz Korwin-Mikke, um triste se-nhor ex-ministro de Portugal, que hámuito saiu dos “carrilhos” e que a lei-tura da sentença que o condenou,obriga a uma dúzia de rodinhas ver-melhas e acompanhamento parentalreforçado, um triste senhor juíz quenão vê grande mal que as mulheressejam tratadas à mocada e mais re-centemente uma data de tristes e fa-mosos actores e jornalistas dos maisdiversos cantos do mundo.

Estes tristes, ou não gostam demulheres, ou gostam de uma carica-tura de mulher, por isso aconselho-os a reservarem o mais rapidamentepossível uma robot Shophia, que afamosa Web Summit recentemente nosapresentou e deixem de uma vez portodas as mulheres em paz.

As mulheres, o melhor do mundo,querem-se com quem as sabe amar. |||||

estará interessada em tentar desco-brir tão ocupada está na sua sobrevi-vência…

Otimista, vejo dois caminhos: na Es-cola - iniciar-se o predomínio das atitu-des sobre os conhecimentos (autên-tica revolução); na Sociedade – a exi-gência do bem-estar mental e físicoem detrimento do bem-estar material.

Pessimista, porque não será nadafácil chegar a uma sociedade assim, jáque continuamos a viver dominadospor medos, vários medos e por deter-minismos pré-definidos por quemmanda e quem manda é quem pode,ainda que nos digam que não serábem assim…

Uma última palavrinha dedicadaao novo diretor do Entre Margens…

Um desejo e uma certeza: Queconsiga fazer com que o jornal con-tinue a corresponder aos interessesdo seu público leitor;

É alguém que sabe e conseguefazer a distinção entre o interesseparticular e o interesse geral. |||||

“O capitalismo trouxe oindividualismo, a com-petitividade e exacer-bou a ambição do po-der e do dinheiro. Mashá regras! Pois há... fei-tas por quem pode e aojeito de quem pode...”

Gosto de mulherescompletas, com marcasde vida, da idade, dapoeira do caminho,com cicatrizes de luta,salpicadas de lágrimase de sorrisos”.

“

Dar valor ao potencial disponível a nívellocal e concelhio é condição indispensávelpara o desenvolvimento e progresso dasinstituições e, nisso, seremos todos responsáveis.


ATUALIDADE

www.ortoneves.pt

VILA DAS AVES | RINGE

Festival de Sopasregressa a Ringe

Organizado pela Associação de Mora-dores do Compllexo Habitacional de Rin-ge, o festival de Sopas tem vindo a ganharexpressão desde a 1ª edição, atraindomais visitantes à nossa região, dinami-zando a economia local, promovendo anossa gastronomia e estimulando aatividade económica da restauração coma promoção de produtos de excelênciaresultantes da atividade desenvolvida.

Além das sopas confecionadas pelosvários restaurantes da vila e arredores, aprogramação será diversificada com a inclu-são de tapas e pratos regionais diversos,doçaria caseira e muita animação. Convi-dados estão ainda Grupo de cavaquinhosde Guardizela e o Grupo de Zumba Fitnesse danças de salão de Anabela PachecoFerreira e Prof. Francisca Monteiro Martins.

A Associação de Moradores de Ringe,enquanto instituição, tem promovido prá-ticas de alimentação saudável, sendo queesta atividade pretende “criar estímulospara o hábito de comer sopa visto serum alimento de importância extraordiná-ria na nossa cadeia alimentar.”

Cada um dos restaurantes/instituiçõesparticipantes irá confecionar uma sopa,que estará a concurso no festival. Cadavisitante terá a oportunidade de experi-mentar todas as sopas e votar tambémna sua preferida. |||||

A QUARTA EDIÇÃO DO FESTIVALREALIZA-SE NO DIA 8 DEDEZEMBRO A PARTIR DAS 18H.

Nesta ato eleitoral, pode aquilatar-se pe-los manifestos eleitorais distribuídos pu-blicamente, as duas candidaturas assu-mem que a sua principal tarefa é dignifi-car e engrandecer a Associação, mesmoque adotem perspetivas diferentes parao fazer. Assim, para a lista A os trunfosde campanha são aquilo a que chamam“os sucessos da gestão dos últimos trêsanos”, enquanto a lista B declara, como“primordial objetivo”, “unir, recuperarasintonia e afinidade entre o Corpo deBombeiros, o Comando e a Direção”. Nosseus manifestos eleitorais, a lista A asse-gura ter cumprido “de forma exemplaraquela que é a missão da associação”,sendo que a lista B declara a pretensãode “nortear a atividade” com “elevadospadrões de exigência, qualidade, rigor eprofissionalismo”.

Como não podia deixar de ser, públi-cas também são as escolhas dos nomesque irão compor os corpos gerentes nopróximo triénio. A lista A volta a apostarem Adalberto Carneiro para presidenteda assembleia-geral e apresenta PedroGonçalves para liderar o conselho fiscal,sendo que a direção de nove elementosefetivos será encabeçada por Carlos Va-lente e pelos vice-presidentes SebastiãoAlves e Albino Machado. No caso daLista B, Joaquim Pereira presidirá à direçãocom Nelson Pereira e Artur Marques como

VILA DAS AVES | ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS

Eleição inédita comduas listasconcorrentesENTRE CARLOS VALENTE (LISTA A) E JOAQUIM PEREIRA (LISTA B),OS ASSOCIADOS VÃO ESCOLHER, NO DIA 2 DE DEZEMBRO, OPRÓXIMO RESPONSÁVEL MÁXIMO PELA GESTÃO DOS BOMBEIROS.

vice-presidentes, sendo apresentados osnomes de António Abreu para presidenteda assembleia-geral e de José LaurentinoPacheco para presidir ao conselho fiscal.

Esta é a primeira eleição na Associa-ção Humanitária em que se apresentamduas listas a sufrágio. Há três anos che-gou a ser anunciada a mesma situação,também com Joaquim Pereira como can-didato, mas este acabou por não concre-tizar a intenção anunciada.

Anteriormente, em 2012 e ainda comGeraldo Garcia candidato, chegou a serapresentada uma lista alternativa à dohistórico dirigente, mas foi rejeitada poralegadas irregularidades e a AssembleiaGeral convocada para decidir do recur-so apresentado foi suspensa e a seguirretomada pelas largas dezenas de asso-ciados presentes, que aceitaram a segun-da lista sem que isso viesse depois a sertido em consideração. Isto porque a pró-pria reunião da assembleia foi contesta-da em tribunal, em ação mais tarde reti-rada. Nesse ano, a eleição foi feita comuma lista apenas, a de Geraldo Garcia.

O desafio está lançado e os sóciosdecidirão, pelo voto, no próximo dia 2 dedezembro, a quem entregar a responsa-bilidade de gerir a Associação Humani-tária dos bombeiros de Vila das Aves. Asurnas estarão abertas no sábado entre as14h e as 19h na sede da associação. ||||||

LISTA AASSEMBLEIA GERALAdalberto Carneiro (Presidente)Francisco Costa(Vice presidente)João Carvalho (Secretário)

CONSELHO FISCALPedro Gonçalves (Presidente)Mário Almeida (Vice Presidente)Francisca M. Guimarães(Secretária Relatora)

DIREÇÃOCarlos Valente (Presidente)Sebastião Alves (Vice presidente)Albino Machado(Vice presidente)Adílio Pinheiro (Secretário)Carla Marques Fernandes(Secretária adjunta)José Patrício Correia(Tesoureiro)Gaspar Carneiro(Tesoureiro adjunto)Fernandino Carvalho (Vogal)Manuel Marques (Vogal)

LISTA BASSEMBLEIA GERALAntónio Abreu (Presidente)Maria Helena Miguel(Vice Presidente)Adriana Mafalda Nogueira(Secretária)

CONSELHO FISCALJosé Laurentino Pacheco(Presidente)Luís Alberto Gonçalves(Vice Presidente)Manuel Carlos Fernandes(Secretário Relator)

DIREÇÃOJoaquim Pereira (Presidente)Nelson Pereira(Vice presidente)Artur Marques(Vice-presidente)António José Ribeiro(Secretário)António Miguel Moreira(Secretária adjunto)Paulo Dias (Tesoureiro)Ricardo Batista(Tesoureiro adjunto)Maria José Soares (Vogal)Firmino Magalhães (Vogal)

CANDIDATOS EFETIVOS

O DESAFIO ESTÁLANÇADO E OSSÓCIOSDECIDIRÃO,PELO VOTO, NOPRÓXIMO DIA 2DE DEZEMBRO,A QUEMENTREGAR ARESPONSABILI-DADE DE GERIRA ASSOCIAÇÃOHUMANITÁRIADOS BOMBEI-ROS DEVILA DAS AVES.

SANTO TIRSO | MOBILIDADE


Ambiente, sustentabilidade e mobili-dade. Joaquim Couto aproveitou a sim-bologia dos primeiros trinta dias destenovo mandato para apresentar aque-les que serão dois dos projetos maisbadalados dos anos vindouros: a Pra-ça Conde de São Bento e o Largo Co-ronel Baptista Coelho vão requalifi-cados com a tónica colocada nessestrês desígnios.

“Estes são projetos emblemáticosda cidade, porque são espaços quetêm um significado afetivo e históri-co”, referiu o presidente em confe-

Autarquia avançacom requalificaçãodo “corredorcentral” da cidadeJOAQUIM COUTO APRESENTOU ESTUDOS PRÉVIOS PARA AS FUTURAS INTERVENÇÕESNO LARGO CORONEL BAPTISTA COELHO E PRAÇA CONDE SÃO BENTO QUETOTALIZARÃO UM INVESTIMENTO NO VALOR DE 2,6 MILHÕES DE EUROS.

rência de imprensa. “A verdade é quejá não cumprem os objetivos para queforam desenvolvidos”, sendo agoracompetência da Câmara Municipal “re-qualificar esses espaços, adaptando-os aos tempos modernos e às neces-sidades das pessoas”, acrescentou.

Os projetos agora apresentadospublicamente são fruto das opçõesestratégicas, camarárias, nacionais eeuropeias, consagradas nos últimosanos nos Planos de Mobilidade eAmbiente. O objetivo é tornar SantoTirso numa cidade inclusiva e susten-tável, que privilegie a mobilidadepedonal e ciclável, a coesão territorial

e a melhoria das condições de uso,fruição e qualidade de vida.

“Não há barreiras”, sublinha. Aprincipal característica é serem “espa-ços amplos, ao mesmo nível, apenascom algumas marcações e mobiliáriourbano”, já que “serão as pessoas eos seus ocupantes que criarão asregras de funcionamento.”

Para Joaquim Couto, “uma cidadesustentável torna-se uma cidade maispróspera, porque atrai mais investi-mento, pessoas e conhecimento, favo-recendo a inovação e a criatividade”,notando ainda que estes são apenas“dois investimentos de uma plano maisvasto e ambicioso para a cidade”, fa-zendo com que Santo Tirso se tornenum dos “Municípios com maiorqualidade de vida na região Norte.”

INOVAÇÃO E CRIATIVIDADENo caso do Largo Coronel BaptistaCoelho, o investimento rondará os1,5 milhões de euros, financiadospelo Plano Estratégico de Desenvol-vimento Urbano (PEDU), e um perío-do de obra de cerca de seis meses.

O estudo revelado prevê a elimi-nação do trânsito automóvel, com ex-ceção de cargas e descargas, o aces-so a moradores, a utentes da farmá-cia e de veículos de emergência.

Segundo Joaquim Couto, esta in-tervenção vai responder ao aumentoda procura verificada nos últimosanos do Largo como “ponto de en-contro dos mais jovens” e como es-paço recreativo, sendo que é objetivoda requalificação a reordenação dasesplanadas existentes. Para o efeito, a

Câmara “irá lançar um concurso deconceção, destinado a jovens arquite-tos e designers, para propostas de estru-turas modernas e apelativas destina-das a acolher esplanadas exteriores deapoio aos cafés e bares existentes”.

No que diz respeito à Praça Con-de São Bento, a revitalização passará,essencialmente, pelo alargamento enivelamento da área central da pra-ça, com caráter lúdico, voltado para aestadia informal e recreio ativo. “Tra-ta-se de uma praça que precisa deser modernizada e adaptada aos ser-viços que ali existem atualmente”, ex-plicou o autarca.

De acordo com o estudo divulga-do, a intervenção no valor de 1,1 mi-lhões de euros financiados pelo mes-mo programa, vai envolver a reformu-lação da circulação viária dos arrua-mentos das praças General Humber-to Delgado e Conde de S. Bento, paraboa de sentido único, bem como adeslocação da zona de estacionamen-to reservado à “praça” de táxis, para oarruamento da Praça Conde S. Bento.

Os dois projetos encontram-se,por enquanto, em fase de estudo pré-vio, por forma a incorporar os contri-butos da discussão pública que aautarquia quer fomentar. “Queremosouvir as instituições, os comerciantes,os empresários e as pessoas em ge-ral, no sentido de darem os seus con-tributos para o projeto final. Iremosfazê-lo no próximo mês, pois o objeti-vo é que as obras sejam executadasjá em 2018”, afiançou Joaquim Couto.

A Câmara Municipal vai avançarcom sessões de esclarecimento dosprojetos que contarão com a partici-pação dos arquitetos responsáveis. Aprimeira sessão irá realizar-se no dia5 de dezembro, na sede da ACIST, asegunda no dia 12 de dezembro, nasede da Junta da União de Freguesi-as de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristinae S. Miguel) e Burgães, e a terceirano dia 20 de dezembro, na Bibliote-ca Municipal de Santo Tirso. Todas assessões terão lugar pelas 21h30. |||||


O objetivo é tornar Santo Tirso numa cidade inclusivae sustentável, que privilegie a mobilidade pedonale ciclável, a coesão territorial e a melhoriadas condições de uso, fruição e qualidade de vida.

PARA JOAQUIM COUTO,“UMA CIDADE SUSTEN-TÁVEL TORNA-SE UMACIDADE MAIS PRÓSPE-RA, PORQUE ATRAIMAIS INVESTIMENTO,PESSOAS E CONHECI-MENTO, FAVORECENDOA INOVAÇÃO E ACRIATIVIDADE”


ATUALIDADESANTO TIRSO

Santo Tirso noroteiro de visitasde Caldeira Cabral

A assinalar os dois anos de Gover-no e de forma a sublinhar as políticaspúblicas em curso nas áreas da indús-tria, do turismo e da energia, o minis-tro da Economia, Manuel CaldeiraCabral, e os secretários de Estado fi-zeram, no passado sábado, um con-junto de visitas a empresas.

Santo Tirso não passou ao lado des-te roteiro. A Ada Fios, justificou o Mi-nistério da Economia, “foi uma das vá-rias empresas que acedeu a apoios doPrograma Capitalizar e do Portugal2020”. “Trata-se de uma empresa dereferência, com um volume de expor-tação de mais de 70 por cento. Aindarecentemente, tive a oportunidade deinaugurar a ampliação das suas ins-talações”, lembra o presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, Joaquim

MINISTRO DA ECONOMIA REALIZOU UM ROTEIRODE VISITAS POR EMPRESAS DA REGIÃO

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A Hermotor venceu o concurso pú-blico para o fornecimento de umtotal de 22 Viaturas Médicas deEmergência e Reanimação (VMER)do INEM – Instituto Nacional deEmergência Médica.

A entrega destas 22 unidadesfoi realizada pela Ford Lusitana epela Hermotor, em cerimónia quedecorreu no Hospital Amadora-Sintra – Prof. Dr. Fernando Fonsecana presença do secretário de Esta-do Adjunto e da Saúde, FernandoAraújo.

Estas 22 Viaturas Médicas deEmergência e Reanimação irão ago-ra ser entregues a outras tantas uni-dades hospitalares de todo o país– Barcelos, Braga, Famalicão, Gui-marães e Penafiel, entre outros –renovando assim o parque de ve-ículos de intervenção pré-hospita-lar destinados ao transporte rápi-

HermotorrenovaFrota do INEM

do de uma equipa médica ao localonde se encontra o doente.

Estes veículos foram transforma-dos pela empresa especializadaFuturvida, dotando-os com todasas alterações e equipamentos rele-vantes para o desempenho da suafunção. Exteriormente receberam acaracterização específica das VMER.

Após rigorosos testes de con-dução extrema em diversas condi-ções adversas, a escolha recaiu naFord Mondeo 2.0TDCi 150cvPowershift SW que passou com dis-tinção nos testes de condução re-alizados por pilotos profissionaise de alguns técnicos do INEM.

Nas palavras de Raul Hercula-no, administrador da Hermotor,“este processo vem no âmbito daestratégia de crescimento da Her-motor no segmento das grandesfrotas”. |||||| FOTO: FFFFFORDORDORDORDORD/////FFFFF. . . . . RRRRROOOOOMEIRASMEIRASMEIRASMEIRASMEIRAS

EMERGÊNCIA MÉDICA

22 VIATURAS VÃO SER ENTREGUES A OUTRAS TANTASUNIDADES HOSPITALARES DE TODO O PAÍS

Couto, que também acompanhou avisita do ministro da Economia.

Para o autarca, a presença de Ma-nuel Caldeira Cabral em Santo Tirso“é demonstrativa da pujança econó-mica” do concelho, com “cada vez maisempresas em expansão e a instalar-se”. “Somos um Município amigo dasempresas e esta aposta na ligação como mundo empresarial está a ter refle-xos concretos”, sublinhou.

Localizada em Santa Cristina doCouto, a Ada Fios é uma empresadedicada à produção de gaze. De acor-do com o administrador da empresa,Luís Andrade, nos últimos anos foraminvestidos cerca de 20 milhões deeuros que se irão refletir na criaçãode 150 novo postos de trabalho. |||||TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

CONCELHO | MINISTRO DA ECONOMIA VISITA ADA FIOS

Há mais um curso de formaçãoprofissional a ser lecionado naFábrica de Santo Thyrso. Modela-ção de Vestuário, dinamizado pelaMODATEX, conta, desde a sema-na passada, com 17 formandosoriundos de vários concelhos.

Este é o segundo curso da res-ponsabilidade da MODATEX-Cen-tro de Formação Profissional da In-dústria Têxtil, Vestuário, Confeçãoe Lanifícios a entrar em funciona-mento no quarteirão cultural daFábrica de Santo Thyrso, decorren-do em simultâneo com a forma-ção de Técnicas de Costura.

Com cada vez mais espaço nomundo empresarial, nomeada-mente no Vale do Ave, o têxtil e amoda têm-se destacado por me-lhorar a mão de obra neste setor,o que, para Joaquim Couto, fazdeste tipo de formação uma apostaa continuar.

“Temos em mente, enquantoCâmara Municipal, reiniciar e pres-sionar o diálogo com o Institutode Emprego e Formação Profissio-nal do Porto, para incremen-tarmais esta presença da MODATEXem Santo Tirso. Estes cursos vãopermitir dar corpo a um objetivoque a Câmara se propôs já há al-guns anos: o de facilitar, por umlado, a instalação de empresas nonosso concelho, e por outro, criarcondições objetivas para a sualaboração. No fundo, ajudar a queesse emprego seja cada vez maisqualificado, porque é com esseemprego qualificado que se ob-têm melhores salários e melhorqualidade de vida”, concluiu. ||||||

Novo curso demodelaçãona Fábrica


Aquele que foi cabeça de lista à Assembleia Municipalnas eleições do passado mês de outubro decidiu avançaragora para a presidência da Comissão PolíticaConcelhia, cargo atualmente ocupado por Andreia Neto.

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

José Miguel Torres

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Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

PSD | ELEIÇÕES CONCELHIA ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Aquele que foi cabeça de lista à As-sembleia Municipal nas eleições dopassado mês de outubro decidiu avan-çar agora para a presidência da Co-missão Política Concelhia, cargo atual-mente ocupado por Andreia Neto.

Em comunicado aos militantes tir-senses, José Pedro Miranda afirmaque se candidata “por imperativo deconsciência” desejando colocar emprática “todas as ideias” para que opartido seja “mais forte, mais inclusivo,afirmativo, credível e de confiança.”

Esta candidatura surgiu numa al-tura em que, José Gonçalo Silva, can-didato à União de Freguesias deAlém-Rio em outubro passado, tinhaavançado como pretendente ao car-

ELEIÇÕES PARA A COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIADECORREM NO PRÓXIMO DIA 2 DE DEZEMBROCOM O ATUAL DEPUTADO DA ASSEMBLEIAMUNICIPAL A LIDERAR A ÚNICA LISTA A SUFRÁGIO

José PedroMiranda écandidato único

go, mas que com a entrada em jogode José Pedro Miranda, decidiu reti-rar o seu nome da eleição de 2 dedezembro.

Em publicação no seu facebook,em jeito de comunicado, José Gon-çalo Silva considera que “deve impe-rar a responsabilidade de perceberde que o momento é de união peloPPD/PSD”, classificando a decisão como“difícil, mas consciente” e realçandoque a “prioridade será sempre lutarpara derrotar o Partido Socialista.”

Andreia Neto enveredou pelo mes-mo sentido. Em comunicado, a aindapresidente da Comissão Política Con-celhia, afirmou que “não será oposi-ção interna”, já que “apesar de emmuitos momentos não ter sentido aunião devida numa altura em quedevíamos estar concentrados em der-rotar o Partido Socialista, hoje deveser o momento de unir o PSD emSanto Tirso.”

A agora vereadora da oposiçãona Câmara Municipal de Santo Tirsoesclareceu que se empenhou “paraque houvesse apenas uma lista can-didata à comissão política” e que “sa-bendo da vontade de dois distintoscompanheiros se apresentarem a vo-tos” resolveu “procurar que as ideiasconvergissem e o projeto fosse co-mum.” Tal não sendo possível, An-dreia Neto mostrou-se satisfeita queo “companheiro José Gonçalo” te-nha decidido não avançar, apoian-do a lista de José Pedro Miranda.

O deputado municipal, enalteceuque pela frente estão “enormes de-safios”, pretendendo “acima de tudounir os militantes em torno das cau-sas” de um partido que diz ser “per-sonalista, dialogante e interclassicista.”

“É essencial saber escutar, compre-ender o que está à nossa volta e agir”,referiu em jeito de conclusão.

As eleições para a Comissão Polí-tica Concelhia do PSD decorrem nopróximo dia 2 de dezembro, sábado,entre 15h00 e as 19 horas na sedeconcelhia do partido. |||||

A preocupação com o ambiente é,a cada dia que passa, mais do queuma necessidade, uma priorida-de e é esse mesmo o entendimen-to da autarquia tirsense que du-rante uma semana levou a caboinumeras ações com o objetivo deincentivar a adoção de comporta-mentos mais “verdes”. E quando oassunto é a ecologia as chaves mes-tras serão sempre os três r’s, queneste caso se debruçaram sobrea necessidade de reduzir, reutilizare reciclar a utilização do plástico.

No âmbito da Semana Europeiada Redução de Resíduos, que secomemorou de 18 a 26 de no-vembro, a Câmara de Santo Tirsopromoveu, junto das escolas doconcelho e do público em geral,várias ações de sensibilização am-biental. Ao mesmo tempo, decor-reu nas Feiras Semanais de SantoTirso, São Martinho do Campo eVila das Aves, uma campanha dedistribuição de sacos reutilizáveis.

Paralelamente, houve uma açãode sensibilização para o não aban-dono de resíduos de grandes di-mensões nas ruas, informando so-bre o serviço gratuito de recolhadisponibilizado pela Câmara Mu-nicipal que nos últimos quatroanos, este serviço recolheu cercade meia tonelada de resíduos.

Várias escolas do concelho as-sociaram-se a esta semana “ver-de” assumindo um compromissode criar um mini-ecoponto ama-relo como forma de se compro-meterem a reciclar as embalagensde plástico e metal. |||||

Santo Tirsoluta pelasensibilizaçãoambiental

AMBIENTE


CULTURA

Curta de DinisLeal Machadoduplamente premiada


“Snooze” retrata o universo das rela-ções amorosas na era da tecnologia,onde os swipes, para a esquerda oupara a direita são reis e a intimida-de está à distância de um clique.“Acho inspirador o modo como atecnologia tem influenciado a for-ma como nos relacionamos e co-nhecemos novas pessoas”, disse aoEntre Margens Dinis Leal Machado.“Por vezes parece que a internet éuma espécie de realidade paralela”,acrescentou.

A história de “Snooze” revolve emtorno de Roberto, um jovem que, de-pois de ver o seu primeiro relaciona-mento amoroso terminar, tenta re-conectar-se com a sua vida socialjuntando-se a uma aplicação de re-lacionamentos. “É um filme divertidode se ver”, realça o realizador, “aca-bei por me aproximar da comédia,um género novo para mim, porqueconsiderei que a história precisava.”

A curta estreada em julho na R-AVE e que passou pelo prestigiado

JOVEM REALIZADOR AVENSE VENCEU O PRÉMIO DO PÚBLICO NO YMOTION –MOSTRA DE CINEMA JOVEM DE FAMALICÃO E ESTÁ ENTRE OS SETE SELECIONADOSPARA O PRÉMIO SOPHIA ESTUDANTE DA ACADEMIA PORTUGUESA DE CINEMA.

Mais do que locais recheados deobras dos mais variados géneros, osedificios do Museu Municipal Aba-de Pedrosa e do Museu Internacio-nal de Escultura Contemporanea são,por si, só sublimes obras de arte.

Fruto da inspiração de Alvaro SizaVieira e Eduardo Souto de Moura,as jóias da coroa tirsense, foram ga-lardoadas com o Grande PrémioNacional de Arquitetura, na terceiraedição do “BigMat’17” - InternationalArchitecture Award.

Santo Tirso conquista, assim, umdos maiores prémios de arquiteturado Mundo e reforça a sua presençano roteiro turistico, cultural e arquite-tonico internacional. “É uma honra

É de Santo Tirso um dosmaiores prémios dearquitetura do mundo

VILA NOVA DO CAMPO | AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

MUSEU MUNICIPAL ABADE PEDROSA E MUSEU INTERNA-CIONAL DE ESCULTURA CONTEMPORANEA ARRECADARAMGRANDE PRÉMIO NACIONAL DE ARQUITETURA DO“BIGMAT’17”- INTERNATIONAL ARCHITECTURE AWARD.

São já vinte e duas edições consecu-tivas da Feira do Livro do Agrupa-mento de Escolas e espera-se quecontinue o êxito das anteriores. Alu-

para Santo Tirso e para os seus mu-nícipes ver, mais uma vez, reconheci-da a grandiosidade da obra arquite-tónica do concelho”, sublinhava opresidente da Câmara, JoaquimCouto, aquando da nomeação.

Os museus estiveram entre 87projetos candidatos, selecionados pe-lo júri entre mais de 900 apresenta-dos pelos sete países europeus parti-cipantes: regiões da Valónia e Bruxe-las, Bélgica, República Checa, Eslo-váquia, França, Itália, Portugal e Espanha.

A cerimónia onde foram anunci-ados os vencedores decorreu em Flo-rença e deixou claro que a cultura ea qualidade arquitétonica não se cir-cunscrevem às grandes capitais. ||||||

ARTESANATO E DOÇARIA, A ALDEIA DE NATAL E EXPOSIÇÃO“A LUZ DE NATAL” SÃO AS OUTRAS ATRAÇÕES DA FEIRAQUE ABRE AO PÚBLICO ESTA SEXTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO

Tradicional Feira do Livroabre ao público esta sexta-feira

nos e Pais têm assim uma oportuni-dade de diversificar as prendas deNatal, oferecendo livros e promoven-do os hábitos de leitura. Recorde-seque a ideia de uma Feira do Livrocom data marcada encantou o escri-tor Valter Hugo Mãe quando dissoouviu falar no início do ano letivo,ele que anda a tentar convencer asua cidade a promover uma…

A abrilhantar a Feira do Livro des-te ano estará também o lançamentodo livro “As mãos que cabem nocoração” da professora Ana MafaldaFernandes, ilustrada pela professoraAlexandra Duque.

A feira do livro, cujo lema é “Vemviajar na maré dos nossos livros” deco-rrerá até ao dia 12 de Dezembro. |||||

Festival Internacional de Curtas deVila do Conde, fez parte da seleçãooficial da competição do Ymotion’17,onde foi exibida na sessão de aber-tura. No certame famalicense, “Sno-oze” arrecadou o Prémio do Públicoe foi distinguida pelo júri com oprémio de melhor argumento.

“Acho que esse carácter mais có-mico é parte da razão pela receçãopositiva do público e naturalmentefico feliz que isso tenha resultado”,revelou Dinis Leal Machado. “A ní-vel pessoal é sempre incrível pensarque aquela ideia remota que tivesteacabou por resultar.”

O projeto final de licenciatura deDinis Leal Machado na Escola Supe-rior Media Artes e Design (ESMAD)foi um dos sete nomeados pela Aca-demia Portuguesa de Cinema parao Prémio Sophia Estudante que dis-tingue trabalhos realizados no Ensi-no Superior e Técnico. “Fiquei felizsobretudo pelo reconhecimento dotrabalho que tivemos enquanto equi-pa”, confessou. “Nos últimos anos aESMAD tem tido uma forte presen-

ça nos Sophia Estudante, como taltambém fiquei satisfeito por contri-buir para que este ano não fosseexceção.”

Fazer cinema é um trabalho exaus-tivo e colaborativo e Dinis enalteceo papel de toda a equipa que oacompanhou. “Não podia estar maissatisfeito com a equipa que me per-mitiu pensar mais no filme do queem toda a máquina de produção”, por-que, garante, “a posição de realizadoré extremamente exaustiva porquetens de ter opinião clara sobre todosos aspetos do filme e de conseguircomunica-la visualmente à equipa.”

Já com várias curtas realizadas eexibidas publicamente, a solo ou apar do irmão Daniel, Dinis é aindamembro fundador e presidente daassembleia da Alarido – associaçãocultural em Vila das Aves. Quantoao futuro, até ao momento nada deconcreto: “tenho andado a trabalharpara tratar de outras coisas da vida.Talvez até sirva de inspiração paraescrever o próximo projeto. Vamosver”, refere ao Entre Margens. ||||

SANTO TIRSO | DISTINÇÃO

CINEMA | PRÉMIO


“Temos um grupo coeso, versátil e, apesar de amador, comuma vontade e talento comparável a alguns grupos deteatro profissional, que com os apoios adequadospode enriquecer ainda mais o património cultural da vila”.CRISTINA FERREIRA, AVISCENA

Um de dezembro de 2016, aberturado mês de Natal: na rotunda de S.Miguel em Vila das Aves, em respos-ta ao chamamento de um grupo, apa-recendo com velas na mão, deposi-tando-as na rotunda, não se pode-ria ter expectado maior. Enquanto oGrupo Coral ARVA entoava cânticosde Natal, era representado o peque-no episódio bíblico da Anunciação.E assim, sem premeditações, renas-ceu o Teatro Aviscena.

Cristina Ferreira, Rui Pinheiro, Carl-os Pimenta, Cristiano Coelho, OlgaSousa e Vítor Caldas foram os pri-meiros responsáveis pelo renascimen-to do teatro de Vila das Aves. Algunsdeles já tinham estado na génese dogrupo, na década de 90, na alturadas experiências encetadas na EB 2,3de Vila das Aves. Voltaram agora, comuma nova força, um novo dinamis-mo e com a maturidade que o pas-sar dos anos lhes incutiu. E desde en-tão, as iniciativas e solicitações não têmparado, dentro e fora do concelho.

“Temos neste momento um grupo

VILA DAS AVES | TEATRO

Aviscena celebra primeiroaniversário doseu renascimentoA ASSOCIAÇÃO DE TEATRO AMADOR DE VILA DAS AVES FAZ UM BALANÇO POSITIVODO PRIMEIRO DE RETORNO À ATIVIDADE E PROMETE CONTINUAR POR CÁ.

coeso, versátil e, apesar de amador,com uma vontade e talento compará-vel a alguns grupos de teatro profis-sional, que com os apoios adequadospode enriquecer ainda mais o patrimó-nio cultural da vila”, confessa CristinaFerreira, presidente da associação.

Do “Poesia Livre”, com a encena-ção de poemas de Manuel Alegre,às festas da vila, com a encenação donascimento de D. Afonso Henriques,passando pelas festas de São Joãodas Fontainhas e mais recentementepelo “Palcos – Festival de Teatro Ama-dor”, o Aviscena tem-se mostrado aopúblico de forma regular, apostando,por exemplo, no teatro de fantochesque os levou às escolas não só doconcelho, mas também Bairro, Penafiel,Lordelo e Guardizela.

Com uma equipa atual de dezas-seis pessoas que integram parte téc-nica e cénica, o grupo está semprede portas abertas a novos elemen-tos, quer sejam pessoas com ou semexperiência, bastando que tenhamamor a esta arte e disponibilidade

pós-laboral para ajudar na parte técni-ca ou para vivenciar a arte da repre-sentação. Os seus ensaios realizam-se normalmente ao fim de semana,na antiga Escola da Ponte em Viladas Aves.

“Falta-nos uma sede”, referiu semhesitação a presidente da associaçãorelativamente às maiores dificuldadessentidas no último ano. “O local onderealizamos os nossos ensaios e ondeguardámos os nossos cenários e fi-gurinos foi gentilmente emprestadoa título provisório”, continuou, acres-centando que faltam meios de trans-porte com “dimensões adequadas aosnossos cenários quando atuamosfora da vila. O resto, com muita ima-ginação, e boa vontade de todo ogrupo, tudo se arranja.”

Neste momento o Teatro Aviscenaprepara a sua participação nas ativi-dades natalícias junto das escolas ena iniciativa Aves em Natal, ao mes-mo tempo que elabora o seu planode atividades para o próximo ano.Nesse sentido, iniciaram a prepara-ção de uma peça do dramaturgoIonesco traduzida pelo Professor LuísAmérico Fernandes, tencionandoapresentá-la ao público no próximoano, no Centro Cultural Municipalde Vila das Aves (CCMVA), estandoainda previstas para breve atuaçõesna ala pediátrica do IPO.

“Todo o grupo foi unânime emconsiderar que esta seria uma justahomenagem àquele que é o verda-

deiro fundador deste grupo, e tere-mos muito orgulho e gosto em re-presentar uma adaptação da tradu-ção da peça efetuada pelo Professor”,adiantou Cristina Ferreira.

“Se não nos faltarem as condiçõespara isso, pretendemos dinamizar aomáximo o teatro na nossa Vila, e nonosso Concelho”, afiançou a dirigen-te associativa. “Estamos recetivos pararepresentar em qualquer espaço elocalidade, nunca esquecendo quea nossa prioridade, enquanto habi-tantes de Vila das Aves é apoiar aJunta de Freguesia e todas associa-ções da nossa terra em qualqueratividade de cariz cultural onde pos-samos ser uma mais-valia. É nossaresponsabilidade ajudar a dinamizara vila, e creio que todas as Associa-ções da terra sentem esta mesmavontade, pelo que só temos é de unirforças”, concluiu. ||||||

EM CIMA, IMAGENS DOBATISMO DE S. JOÃOBATISTA ENCENADO PELOAVISCENA E APRESENTADONAS FESTAS DE S. JOÃO DASFONTAINHAS E DA PARTICI-PAÇÃO DO GRUPO NOFESTIVAL PALCOS. EMBAIXO, A PARTICIPAÇÃO DOAVISCENA NA EDIÇÃO DE2017 DAS FESTAS DA VILA


DESPORTO


FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

“Estou contente, mas não estou feliz”,confessava Lito Vidigal na conferên-cia de impressa pós-jogo. De facto, oempate contra o FC Porto, líder incon-testado do campeonato até ao mo-

“Tripas, coração”e um empateque sabe a pouco

FRENTE AO LÍDER INVICTO DO CAMPEONATO, ODESPORTIVO DAS AVES FOI SUPERIOR DURANTETODO O ENCONTRO, MAS A INEFICÁCIA NACONCRETIZAÇÃO ACABOU POR CUSTAR AOCONJUNTO AVENSE UMA VITÓRIA HISTÓRICA.

LIGA NOS | DESPORTIVO DAS AVES mento, é objetivamente um resulta-do positivo para as ambições do CDAves. Porém, face aos acontecimen-tos dentro das quatro linhas, duran-te noventa minutos, a igualdade nomarcador tem certamente um travoligeiramente amargo, como uma da-quelas agridoces guloseimas deHalloween.

As surpresas não se ficaram peloresultado final ou pelo rendimento emcampo. Ambos os treinadores mexe-ram nos onze titulares com novida-des substanciais. No FC Porto, Soarese Marega, que se pensava estaremde fora por lesão, entraram para onzee banco respetivamente. No Desporti-vo das Aves, Lito Vidigal montou umsistema com três centrais com RodrigoSoares e Nildo Petrolina como alasque percorriam todo o corredor e umtrio ataque muito móvel composto porArango, Agra e Amílton.

Logo a abrir, a amostra perfeitadaquilo que seria a partida daí emdiante. Aos 4’ Amílton rapidíssimoganha em velocidade à defensiva“azul e branca”, escorrega no relvado(uma constante para ambas as equi-pas), serve Arango no coração da á-rea que por sua vez coloca em Salva-dor Agra que remata forte, mas aolado do poste direito da baliza de

José Sá. E, praticamente na resposta,aos 6’, Soares faz um passe para ascostas da defesa do Aves para adesmarcação de Ricardo Pereira queaparece sozinho perante Quim e nãodesperdiça, 1-0 para o FC Porto.

Com a vantagem no marcador, os“dragões” foram incapazes de voltara ser perigosos durante o primeirotempo. Mesmo que os números deposse de bola fossem repartidos, oDesportivo foi mais agressivo e acutilan-te ofensivamente criando três ou qua-tro oportunidades de golo flagrantes.

Aos 10’, o avançado colombianoemprestado pelo Benfica, ChristianArango, surgiu bem posicionado en-tre os centrais portistas e correspon-deu oportunamente, com um remateem arco, a um cruzamento da direita,acabando por ver a barra negar-lheo golo do empate.

A dupla de meio-campo avense,composta por Paulo Machado e VítorGomes, ia controlando as operaçõese municiando as correrias frenéticasde Amílton e Agra que faziam a ca-beça em água ao quarteto defensivodo FC Porto que só conseguiam pa-rar as investidas em falta. E foi noseguimento de uma dessas faltas emtorno da área de José Sá que o Avesesteve mais uma vez muito perto de

IMAGENS DOJOGO DO CDAVES COM O FCPORTO DOÚLTIMO SÁBADO


18 - ESTORIL PRAIA12 07 17 - MOREIRENSE12 07

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 12 32

2 - SPORTING 12 30

3 - BENFICA 12 29

4 - BRAGA 12 255 - MARÍTIMO 12 23

7 - RIO AVE 12 17

9 - BELENENSES 12 16

10 - PORTIMONENSE 12 15

11 - CHAVES 12 14

6 - V. GUIMARÃES 12 17

12

13 - TONDELA 12 12

16 - V. SETÚBAL

12 1114 - FEIRENSE

12 10 15 - CD AVES12 10

12 - PAÇOS FERREIRA 12 12

168 - BOAVISTA

BELENENSES 0 - CHAVES 1

PORTIMONENSE 2 - TONDELA 0

BOAVISTA 1 - MOREIRENSE 0

CD AVES 1 - FC PORTO 1MARÍTIMO 0 - ESTORIL PRAIA 0

BENBFICA 6 - V. SETÚBAL 0

SPORTING - BELENENSESFC PORTO - BENFICA

PAÇOS FERREIRA 1 - SPORTING 2

TONDELA - RIO AVECHAVES - BOAVISTAFEIRENSE - CD AVES

BRAGA - PAÇOS FERREIRA

MOREIRENSE - MARÍTIMO

JORNADA 12 - RESULTADOS

V. SETUBAL - V. GUIMARÃES

BRAGA 3 - FEIRENSE 1RIO AVE 0 - V. GUIMARÃES 1

ESTORIL - PORTIMONENSE PRÓ

XIM

A JO

RNAD

A 01

A 0

4 DE

ZEM

BRO

igualar a partida. Livre batido por PauloMachado ao segundo poste e Amíl-ton, na pequena área, a ganhar decabeça e a atirar ao lado.

A melhor oportunidade da parti-da surgiu à passagem do minuto 36’.Mais uma vez Amílton e ganhar emvelocidade a Ricardo Pereira cavalgoupelo meio-campo azul e branco, fezum passe diagonal a rasgar a defesaadversária que isolou Salvador Agra,mas o número 77 não teve engenhopara desfeitear José Sá. O jovem guar-dião saiu destemido dos postes e ne-gou um golo que pareceu inevitável.

A primeira parte chegou ao fim,com um Desportivo das Aves muitopersonalizado a colocar em sentidoo hiperfavorito FC Porto que manti-nha a vantagem mínima que não seajustava à produção em campo.

No segundo tempo, mais do mes-mo. Amílton continuou a ser um di-abo à solta no ataque do Desportivo.O cenário só piorou para os “dra-gões” quando aos 52’, Corona, viuo segundo amarelo por uma entra-da perigosíssima sobre Vítor Gomes.

Sérgio Conceição retirou Soares paracolocar Maxi Pereira em jogo, na ten-tativa de oferecer mais consistênciadefensiva à sua equipa.

A jogar contra dez, Lito Vidigalarriscou. Tirou Defendi, um dos cen-trais e fez entrar Ryan Gauld. A substi-tuição animou a equipa e os adeptos.A audácia do técnico angolano foipremiada aos 62’. Amílton, sempreele a causar estragos, ‘sacou’ um cru-zamento com régua e esquadro dolado esquerdo, para Vítor Gomes quesurgiu entre os centrais do FC Portoe repôs a igualdade no resultadocom um cabeceamento vencedor.

Na resposta, Aboubakar aindaassustou ao aparecer nas costas doscentrais avenses e diante Quim, maso remate saiu por alto. A partir dessemomento, o jogo voltou a equilibrar,o ritmo acalmou e o FC Porto pare-ceu mais confortável com dez elemen-tos. Marega entrou, mas com umaexceção, não fez mossa. Até que Litodecidiu retirar Paulo Machado de cam-po e colocar Falcão e indicar, paratodos os que enchiam o Estádio do

Clube Desportivo das Aves, que oempate era positivo.

O encontro chegou ao fim nãosem que antes surgisse uma polémi-ca com a equipa de arbitragem. Já emtempo de compensação, os azuis ebrancos pediram penalti num lanceque envolveu Danilo e Amílton nagrande área avense. A resposta dadapelo vídeo-árbitro foi negativa às pre-tensões portistas, mas o lance é mui-to duvidoso.

Após o apito final do árbitro, naconferência de imprensa, Sérgio Con-ceição foi perentório ao afirmar quea culpa deste empate é da sua equi-pa, mas não deixou de mencionar opapel da equipa de arbitragem nodesfecho do encontro. “A minha equi-pa é a maior culpada pelo resultado,mas o árbitro contribuiu”, reconhe-ceu o técnico portista referindo-se à“infelicidade do vídeo-árbitro no lancesobre o Danilo.”

Conceição mostrou-se insatisfei-to com o processo ofensivo da equi-pa e as dificuldades da sua equipaem perceber “o que era a linha de-fensiva e média do Aves”. O treina-dor viu um “Aves motivadíssimo, queros jogadores, quer o banco a festeja-rem o empate como se fosse um jogoda final da Liga dos Campeões. Es-pero que o Aves lute sempre comeste brio”, ironizou.

Lito Vidigal, no seu estilo serenode parcas palavras, confessou que asua equipa perdeu uma boa oportu-nidade de vencer o FC Porto. “Fizemosuma excelente partida, criamos váriasoportunidades, mas não consegui-mos concretizar. Tenho pena e ficotriste pois podíamos ter tirado maispontos desta partida”, confessou.

O técnico angolano afirmou ain-da que a sua equipa está “competiti-va, coesa e organizada” e que “omelhor ainda está para vir”.

TAÇA DE PORTUGAL SORRIDENTEO Desportivo das Aves seguiu emfrente na prova rainha do futebol na-cional, após eliminar a União de Lei-ria por 3-0 em jogo a contar para osdezasseis-avos de final da competi-ção. Os golos de Derley, na primeiraparte e de Vitor Gomes e Amílton, nosegundo tempo, confirmaram o favori-tismo da equipa do escalão superior.

Na quinta eliminatória, correspon-dente aos oitavos de final da prova,o sorteio voltou a favorecer os avensesjá encontram mais uma equipa deescalão inferior, desta vez o Uniãoda Madeira. O encontro realiza-seno próximo dia 12 de dezembro nailha da Madeira. |||||

A jogar em casa e a jogar frente aum adversário do mesmo campeo-nato, o Desportivo das Aves impôs-se ao Gil Vicente por duas bolas auma. Na primeira parte, à passagemdo minuto 18’ o brasileiro ViníciosPereira adiantou a equipa da casa nomarcador. O Gil Vicente respondeuno segundo tempo. Ao minuto 75’,Bruno Silva restabelecia a igualdadeno marcador no Campo BernardinoGomes. Só que cinco minutos maistarde o inevitável Mada Pereira esta-beleceu o resultado final, garantindomais três pontos para o Desportivo.

Na jornada anterior, também emcasa, o Desportivo foi derrotado portrês a um pelo Sporting Clube deBraga. Os golos, todos na segundaparte, surgiram de rajada. Aos 49’Tiago Dias colocou os forasteiros nafrente do marcador e aos 52’ fez avez de Álvaro Djaló fazer o gosto aopé a dilatar a vantagem dos “guerrei-ros”, sendo que aos 79’ Rodrigo Limadeitou por terra quaisquer hipótesesdos homens da casa que apenas con-seguiram reduzir à passagem dos 88’por intermédio de Fábio Santos.

O Desportivo das Aves é nonoclassificado com 12 pontos na zonanorte do campeonato nacional dejuniores. Na próxima jornada visita acasa do líder destacado, FC Porto. |||||

CD AVES | JUNIORES

Desportivovenceadversário direto

VITÓRIA FRENTE AOGIL VICENTE COLOCAO DESPORTIVO APAR DOS OPONENTESMAIS PRÓXIMOS

Após o apitofinal do árbitro,na conferênciade imprensa,Sérgio Conceiçãofoi perentórioao afirmar quea culpa desteempate é da suaequipa, masnão deixou demencionar opapel da arbi-tragem no desfe-cho do encontro.“A minha equi-pa é a maiorculpada peloresultado, mas oárbitro contri-buiu”, reconhe-ceu o técnicoportista referin-do-se à “infelici-dade do vídeo-árbitro no lancesobre o Danilo.”


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FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O dia era de festa. Os espíritos emalta após o animador resultado dodia anterior a um dos grandes dofutebol. E o adepto, mesmo que raci-onal saiba que não são realidadescomparáveis, sempre terá uma visãoenviesada e ambições desmedidas. Sóque a tarde de domingo rapidamen-te abriu os olhos a todos aquelesque preencheram a bancada do Pavi-lhão do Desportivo das Aves. Nofutsal nacional, mesmo na divisão má-xima, ainda se jogam dois campeo-natos distintos e o resultado final édisso consequência.

Foram cinco minutos de zero a zero,seguidos de mais cinco minutos demargem mínima que rapidamente setornaram inexoráveis no avanço domarcador. O brasileiro Deives Moraesinaugurou o marcador, depois foi a vezde Raúl Campos aumentar a vantageme daí em diante, consecutivamente,até aos cinco zero com se chegou aointervalo. Primeiro Bruno Pinto, depoisRafael Henmi e por fim Fábio Cecílio.

O COLOSSO DO FUTSAL NACIONAL NÃO DEU HIPÓTESES AODESPORTIVO DAS AVES QUE CONTINUA A SER ÚLTIMOCLASSIFICADO E A CINCO PONTOS DA LINHA DE ÁGUA.

Benfica dáchapa 9 napassagem pelaVila das Aves

No segundo tempo, o Benfica ti-rou o pé do acelerador, mas o estra-go emocional estava feito. Deives bi-sou logo a abrir o segundo tempo enão foi o único, pois o espanhol RaúlCampos acompanhou-o com dois go-los no encontro. André Coelho e TiagoBrito estabeleceram o resultado finalda partida. 9-0 para os forasteirosno Pavilhão do Desportivo das Aves.

Anteriormente, em jogo a contarpara a jornada 11 da Liga Sportzone,o CD Aves tinha-se deslocado ao Pa-vilhão Universitário de Gualtar parafazer frente ao Braga, terceiro coloca-do na tabela. A equipa da cidade dosarcebispos colocou-se em vantagemaos 9’ por intermédio de AndréMachado, sendo que Ludgero Lopesaos 16’ dilatou o marcador para aequipa da casa. Na segunda parte, oBraga chega aos 3-0 aos 27’ pelocamisa dez Bruno Cintra. Já o CDAves minimizou a derrota com umgolo de Tita aos 36’ de jogo.

O Desportivo das Aves é últimoclassificado na Liga Sportzone com 6pontos em doze jornadas, encontran-do-se a cinco pontos da linha de

água, lugar ocupado pelo Leões Por-to Salvo e Burinhosa, este último commenos um jogo. Na próxima jornadao CD Aves vai a Sandim, Vila Novade Gaia defrontar o Modicus, atualquarto classificado. ||||||

+ D

ESPO

RTO CAMPEONATO DE PORTUGAL (SÉRIE A)

- Jornada 11: São Martinho 1-0 MontalegreClassificação: São Martinho 8º

DIVISÃO ELITE – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 11: Penafiel B 2-0 Tirsense- Jornada 11:CD Sobrado 0-1 Vilarinho- Jornada 12: Vilarinho 1-1 S. Pedro da Cova- Jornada 12: Tirsense 1-0 Paços Ferreira BClassificação: Tirsense 6º; Vilarinho 13º

DIVISÃO DE HONRA – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 11: Tirsense B 2-1 Alfenense- Jornada 12: Lousada 2-1 Tirsense BClassificação: Tirsense B 9º

1ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 10: UDS Roriz 0-2 FC Lagares- Jornada 11: UD Torrados 0-0 UDS RorizClassificação: UDS Roriz 12º

2ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 1)- Jornada 8: GDC Ferreira 0-0 Monte Córdova- Jornada 9: Monte Córdova 0-0 RamaldenseClassificação: Monte Córdova 8º

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|||||| TEXTO: AMÉRICOMÉRICOMÉRICOMÉRICOMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Natural da Lama, Santo Tirso e agar-rado à carreira de rodas desde mui-to pequeno em consequência de atro-pelamento, João Correia é dos quenunca desistem e depois de uma pri-

O ATLETA TIRSENSE, QUE PARTICIPOU, EMJULHO PASSADO, NO CAMPEONATO DOMUNDO REALIZADO EM LONDRES, TEM EMVISTA OS JOGOS DE TÓQUIO 2020.

João CorreiarepresentaPortugal nosJogos Mundiais

ponsabilidade será maior”, acrescentou.João Correia, que tem tido iniciati-

vas de divulgação, na opinião públi-ca, de propostas para que, de formafaseada, passem a ser atribuídas aosatletas paralímpicos condições de apoioidênticas às que têm os atletas olím-picos, revela que ainda não traçouobjetivos para os Jogos Paralímpicosde 2020 porque isso depende de fa-tores externos e o financiamento da pre-paração é um fator do maior relevo.

No imediato, apenas ambicionaum bom ano competitivo de 2018,procurando assegurar os apoios ne-cessários. Mas todos esperamos, con-fiadamente, ver João Correia rumar aTóquio em 2020 em representaçãode Portugal.

DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTALNo seguimento da discussão do or-çamento de Estado para 2018, JoãoCorreia veio a público chamar a aten-ção para a injustiça na atribuição debolsas a atletas com deficiência.

Segundo o atleta paralímpico foiinviabilizada na Assembleia da Re-pública uma proposta de lei “que ti-nha como objetivo a nivelação pro-gressiva dos valores das bolsasdisponibilizadas pelo estado portu-guês aos atletas olímpicos e paralím-picos no âmbito do Programa de Pre-paração Olímpica e Paralímpica” comvoto contra do Partido Socialista e abs-tenção do PSD.

A proposta tinha como o objetivoterminar com as discrepâncias entreos valores atribuídos entre atletasolímpicos e paralímpicos até 2021.

Para João Correia, Estado Portuguêscontinua a discriminar os atletas para-límpicos apesar do esforço suplemen-tar que têm que fazer e das muitas me-dalhas conquistadas. “É lamentável adiscrepância na exigência solicitada aosatletas paralímpicos para a entrada noPlano de Preparação Paralímpica”, jáque, justifica, existem 49 atletas noplano de preparação olímpica e 38no correspondente paralímpico. |||||

meira experiência de competição quan-do tinha dezasseis anos, iniciou umacarreira desportiva de alta competi-ção na sua modalidade, o atletismoem cadeira de rodas, detendo já umvasto palmarés. João Correia compe-te na classe T51, correspondente aonível mais elevado de incapacidademotora, representa o Maratona Clu-be de Portugal e participa em provasde velocidade (100 e 200 metros).

Os Jogos Mundiais vão decorrerem Vila Real de Santo António de 3a 5 de dezembro e apesar de umaqueda, durante um treino, que lhecausou traumatismos vários, o atletaespera bons resultados e aproveitaráa ocasião para um treino-estágio comJenny Archer, a sua treinadora, bemcomo um atleta da seleção britânica.

“É um grande orgulho represen-tar as cores do meu país numa compe-tição internacional desta importância.Esse orgulho é ainda maior uma vezque a prova se realiza frente ao pú-blico português, a quem devo muito”refere o atleta. “Serei o único atleta por-tuguês, da classe T51 a participar nasprovas de velocidade, pelo que a res-

Joaquim Couto entregou doisequipamentos completos a todosos juízes do concelho que partici-pam em campeonatos concelhiosde futebol e futsal.

Para o presidente da CâmaraMunicipal de Santo Tirso esta éuma forma de valorizar, dentro daprática desportiva, aqueles que ten-do uma atividade essencial, sãomuitas vezes os menos reconhe-cidos e valorizados.

“O Desporto é para nós umaprioridade, Santo Tirso é reconhe-cido desde 2016 como Municí-pio Amigo do Desporto. Este apoioque estamos aqui hoje a formali-zar é uma forma de reconhecer aenorme importância dos árbitrosdentro do contexto desportivo. Sãouma peça fundamental no garan-te da ética desportiva e na pro-moção dos mais nobres valoresdo desporto e merecem todo onosso respeito e reconhecimento.Apoiamos de várias formas a prá-tica desportiva, este é mais contri-buto que damos” explicou.

O edil acrescentou ainda que“esta é uma medida que vem ho-mogeneizar as equipas de arbitra-gem do campeonato concelhio defutebol e futsal, garantindo umaentidade própria”. Todas as equi-pas de arbitragem de futebol efutsal concelhio são compostas porárbitros com formação na área.

Os municípios de Santo Tirsoe Lisboa são os únicos no paísque implementaram nas competi-ções amadoras de futebol e futsalo Cartão Branco. O Cartão Bran-co permite aos árbitros reconhe-cer e premiar os comportamentoseticamente relevantes por parte detodos os agentes desportivos. |||||

Autarquiaapoia árbitrosdo concelho

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DESPORTO

Invencibilidade única emcompetições nacionais


Em São Mamede de Infesta, o Despor-tivo das Aves foi obrigado, pela pri-meira vez esta época, a recorrer àquinta e decisiva partida. A boa en-trada no encontro, e vitória fácil naprimeira partida, depressa se esfumoujá que o Infesta aproveitou bem oserros da equipa avense e colocou-seme vantagem no marcador por 2-1.

O ímpeto do encontro estava dolado da equipa da casa, mas na 4ªpartida o momento passou para olado avense e a diferença de quali-dade entre as duas equipas fez-sesentir. Com o quarto set resolvido, aquinta partida foi disputada, acaban-do por cair para as cores avenses.

Com esta vitória por 3-2 pelos par-ciais de 25-13;19-25; 20-25; 25-18; 15-12, o Aves mantém a inven-cibilidade no campeonato, cedendoapenas três sets em sete jogos, e por-tanto o primeiro lugar na sua série. Aequipa treinada por Manuel Barbosaé a única ainda invencível esta tem-porada no que diz respeito às com-petições nacionais da I e II Divisão.

CD AVES | VOLEIBOL FEMININO

No próximo domingo é dia de dérbiconcelhio, quando o Aves receber noseu pavilhão o Ginásio de Santo Tirso.Na primeira volta as atletas avensesforam à sede de concelho derrotaras anfitriãs pela margem máxima.

EM FRENTE NA TAÇANa segunda eliminatória da Taça dePortugal, o Desportivo das Aves en-frentou pela segunda semana conse-cutiva. Depois de ter batido a equipavimaranense para o campeonato portrês sets sem resposta, a formação aven-se bateu o Vitória de Guimarães por3-1 com os parciais de 24-26; 23-25; 25-22; 17-25, garantindo presen-ça nos oitavos de final da prova.

O Desportivo das Aves aprovei-tou o encontro para estrear os no-vos equipamentos alternativos e deaquecimento, com os quais prestamhomenagem à Força Avense. ||||||

Na primeira volta asatletas avenses foram àsede de concelhoderrotar as anfitriãs.

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: A Roda da Fortu-na, que significa Sorte. Amor: Nãofomente desacordos, está a atraves-sar uma fase em que poderá sentir-se só. Deite fora tudo o que o pre-judica e tudo o que está a maisdentro de si. Saúde: Esteja atentoaos sinais que o seu organismo lhedá. Dinheiro: Pense bem antes deinvestir. Pensamento positivo: Sejao primeiro a dar o exemplo!

TOURO (21/04 A 20/05)Carta Dominante: 10 de Ouros,significa Prosperidade, Riqueza eSegurança. Amor: Passará momen-tos muito divertidos em família.Que o amor esteja sempre no seucoração! Saúde: Proteja-se do frio,o seu sistema imunitário não andamuito bem. Dinheiro: Este não éum período muito favorável paragrandes gastos. Pensamento positi-vo: A força do impulso está em si esó você pode criar as circunstânci-as propícias à realização dos seusprojetos.

GÉMEOS (21/05 A 20/06)Carta Dominante: 6 de Espadas.Amor: Não seja tão crítico poispode perder alguém que ama. Sejamais meigo e compreensivo. Saúde:

Dores nos membros inferiores esuperiores. Dinheiro: O seu desejode que tudo seja perfeito vai fazercom que os colegas percam a paci-ência consigo. Pensamento positi-vo: Viva cada dia como se fosse oúltimo.

CARANGUEJO (21/06 A 21/07)Carta Dominante: Valete de Paus,que significa Amigo, Notícias Ines-peradas. Amor: Encontrará umnovo amor em breve. A felicidade éde tal forma importante que deveesforçar-se para a alcançar. Saúde:Mantenha a calma. Dinheiro: Sepretende fazer um negócio, esta éa altura certa, mas seja prudente.Pensamento positivo: Esteja aber-to aos desafios que a vida lhe co-loca, aceite-os e enfrente-os comcoragem.

LEÃO (22/07 A 22/08)Carta Dominante: O Papa, quesignifica Sabedoria. Amor: Poderásurgir que o conduzirá a uma re-flexão acerca do futuro. Que oAmor e a Felicidade sejam umaconstante na sua vida! Saúde: Atra-vessa uma fase tranquila nestecampo. Dinheiro: Poderão surgirinvestimentos lucrativos, todavia,evite arriscar demasiado. Pensa-

mento positivo: Que a compreen-são viva no seu coração!

VIRGEM (23/08 A 22/09)Carta Dominante: 6 de Copas, quesignifica Nostalgia. Amor: Nãotenha receio de dizer a verdadepor mais que isso lhe custe. Sejaverdadeiro, a verdade é eterna e amentira dura apenas algum tempo.Saúde: Deve cuidar mais da suamente e do seu espírito. Dinheiro:Este é um bom momento para porem marcha um projeto antigo.Pensamento positivo: Seja honestoconsigo próprio, não tenha receiode reconhecer os seus erros e tra-çar novas rotas de vida, só assimpoderá alcançar a felicidade quetanto deseja e merece!

BALANÇA (23/09 A 22/10)Carta Dominante: 7 de Espadas,que significa Novos Planos. Amor:Esforce-se por compreender me-lhor os pontos de vista e as neces-sidades da sua cara-metade. Lute,lute sempre... Lute para ser feliz!Saúde: Prováveis problemas defígado. Dinheiro: Aquela casa nocampo que tanto desejou, pode sersua, pense nisso. Pensamento posi-tivo: Exercitar a arte de ser feliz émuito divertido!

ESCORPIÃO (23/10 A 21/11)Carta Dominante: 8 de Paus, quesignifica Rapidez. Amor: A paixãonão lhe está a dar a felicidade queesperava. Aprenda a trazer para aluz o melhor do seu ser! Saúde:Tenha cuidado e não descuideproblemas aparentemente insigni-ficantes. Dinheiro: O seu empenhovai valer-lhe lucros inesperados.Pensamento positivo: Seja pacien-te quando o comportamento dosoutros não corresponder às suasexpectativas.

SAGITÁRIO (21/11 A 21/12)Carta Dominante: Ás de Copas, quesignifica Perfeição. Amor: Passaramomentos muito divertidos com osseus amigos. Que o seu sorrisoilumine todos em seu redor! Saú-de: Procure fazer mais caminhadas.Dinheiro: Este período não lhetrará preocupações de maior. Pen-samento positivo: Que os seus maisbelos sonhos se tornem realidade.

CAPRICÓRNIO (22/12 A 19/01)Carta Dominante: O Louco, quesignifica Novas Aventuras e Conhe-cimentos. Amor: Demonstre commaior fogosidade o quanto ama apessoa que tem a seu lado. Seja oseu melhor amigo! Saúde: Cuidado

com os seus rins, pois andam umpouco frágeis. Dinheiro: Poderáplanear uma viajem, as suas econo-mias já lho permitem. Pensamentopositivo: Que a verdadeira sabedo-ria entre no seu coração!

AQUÁRIO (20/01 A 18/02)Carta Dominante: Valete de Espa-das, que significa Intelecto. Amor:Reinará um clima de desacordocom a pessoa amada, mas descubraa imensa força e coragem que trazdentro de si! Saúde: Esteja alerta apossíveis problemas de hiperten-são. Dinheiro: Fase pouco propíciaà obtenção de bons resultados.Pensamento positivo: Procuresempre o que é bom e belo dentrode si.

PEIXES (19/02 A 20/03)Carta Dominante: 4 de Paus, quesignifica Paz. Amor: Reserve maistempo para dedicar à sua relaçãoamorosa pois a pessoa amada ne-cessita da sua atenção. Viva o pre-sente com confiança! Saúde:Modere a sua alimentação.Dinheiro: Controle aimpulsividade nos gastos. Pensa-mento positivo: Viva a sua vidapara que o seu exemplo possaservir de modelo aos outros!


HORÓSCOPOZODÍACO Maria Helena

[email protected] QUINZENA DE DEZEMBRO


A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas a

14 de dezembro

ENTRE 1 E 4 DE DEZEMBRO, OS MUNÍCIPES SÃO CONVIDADOS A PARTICI-PAR NA REAFIRMAÇÃO DA LUTA PELOS DIREITOS DESTA POPULAÇÃO

No âmbito das comemorações do DiaInternacional da Pessoa com Defici-ência, que se assinala a 3 de dezem-bro, a Câmara de Santo Tirso, em par-ceria com a Cooperativa de Apoio àIntegração do Deficiente, promovemum conjunto de iniciativas com oobjetivo de sensibilizar a populaçãopara esta temática.

A primeira iniciativa tem lugar a 1de dezembro, e consiste numa Cami-nhada Solidária para angariação defundos para as obras de requalificaçãodo novo polo da CAID. Com saídapelas 10h00, a partir da antiga juntade São Salvador do Campo (lugar on-de será constituído o novo polo da

instituição), a caminhada tem um cus-to de 3 euros por participante, dan-do direito a um kit de participação eoportunidade de várias ofertas e pren-das que serão sorteadas durante ainiciativa. As inscrições podem serfeitas na CAID ou no Balcão Únicoda Câmara Municipal de Santo Tirso.

Dia 2 de dezembro, a Nave Cultu-ral da Fábrica de Santo Thyrso recebeuma iniciativa de Sinalização do Diada Região do Porto, promovida pelaFraternidade Nuno Álvares de Rebor-dões, que contará com a participaçãodos vários núcleos da região norte.O evento contará com a doação deuma passadeira elétrica, que serviráas terapias de reabilitação efetuadasna CAID. Os Ritmo CAID também irãoparticipar, com uma breve atuação.

Dia 4 de dezembro, serão realiza-das várias ações de sensibilização pe-lo centro da cidade de Santo Tirso, edurante o horário de funcionamentoda instituição (entre as 09h00 e as16h00) decorrerá um “Dia Aberto”,havendo a possibilidade de se reali-zar visitas guiadas às instalações, bemcomo a participação nas atividadesinstitucionais desenvolvidas no CAO(Centro de Atividades Ocupacionais)e Formação Profissional bem como

outras dinâmicas especialmente pre-paradas para assinalar a data.

De referir que a CAID foi recente-mente distinguida pelo Instituto deEmprego e Formação Profissional co-mo Entidade Empregadora Inclusiva,um reconhecimento que pretendeimpulsionar práticas de gestão quegarantam maior igualdade no aces-so, manutenção e progressão na car-reira das pessoas com deficiência.

CAID DISTINGUIDAEntertanto a CAID foi distinguida nopassado dia 20 de novembro peloInstituto do Emprego e Formação Pro-fissional (IEFP) como entidade empre-gadora inclusiva, em cerimónia que pre-miou onze instituições a nível nacional.

Este é um reconhecimento que pre-tende impulsionar práticas de gestãoque garantam maior igualdade noacesso, manutenção e progressão nacarreira das pessoas com deficiência.

Durante a cerimónia de entregados prémios, que decorreu em Lisboa,o presidente da direção da CAID,Alberto Costa, considerou que esteé um reconhecimento muito impor-

Santo Tirso assinala DiaInternacional daPessoa com Deficiência

tante para todos os que trabalham nainstituição. “É um enorme orgulho es-tar aqui hoje, em nome de todos osque fazem parte da CAID, a receberesta distinção. Todos os prémios são,naturalmente, bons, mas este é espe-cial porque vem reconhecer uma cau-sa pela qual nos temos batido desdesempre, a integração” referiu.

Alberto Costa acrescentou aindaque a distinção vem reconhecer aaposta que tem sido feita pela insti-tuição na profissionalização de jo-vens com deficiência. “Poder garantirexperiências em contexto real de tra-balho, é um objetivo muito importantepara a CAID. De tal forma que criá-mos as nossas próprias bolsas de ser-viços, com os nossos utentes, na áreado catering e da jardinagem”.

A marca Entidade EmpregadoraInclusiva é atribuída por um júri, cons-tituído por representantes das asso-ciações empresariais, organizações daeconomia social, e outras entidadesque apoiam pessoas com deficiência.Das 99 candidaturas apresentadas,apenas onze instituições receberamesta distinção. |||||

ESTA SEXTA-FEIRA, 1 DEDEZEMBRO,REALIZA-SEUMA CAMINHA-DA SOLIDÁRIAPARA ANGA-RIAÇÃO DEFUNDOS PARAAS OBRAS DEREQUALIFICAÇÃODO NOVOPOLO DA CAID

entre margens 349 novas medidas · residente na rua augusto ... à primeira vista, não lhe estaria...

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