entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado,...

20
entre MARGENS BIMENSÁRIO | 12 JANEIRO 2017 | N.º 574 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO A frontalidade e o espírito audaz e combativo marcaram o percurso de Mário Soares. Por detrás do megafone, apresentou-se em Santo Tirso em 2006, em campanha elei- toral pela Presidência da República. Não ganhou. Foi um combate per- dido entre tantos outros em que saiu vencedor. O antigo Presidente da República faleceu no último sá- bado, 7 de janeiro, aos 92 anos. Nesta edição, recordamos duas pas- sagens do fundador do PS pelo con- celho de Santo Tirso. PÁGINA 13 Mário Soares [1924 – 2017] DESTAQUE | PÁG.S 4 E 5 Resíduos sólidos urbanos: tarifas, faturas e contratos em análise Uma abordagem da manutenção das tarifas, das faturas erradas, das queixas dos munícipes e dos processos em tribunal por conta do concurso. Desportivo das Aves: primeira volta de sonho, a pedir continuação As novas curtas de Daniel e Dinis Leal Machado SÁBADO, ÀS 21H30, NO CENTRO CULTURAL Na imagem, Mário Soares em Santo Tirso, ladeado por Castro Fernandes, durante a campanha às eleições presidencias de 2006

Upload: lebao

Post on 10-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 12 JANEIRO 2017 | N.º 574 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

A frontalidade e o espírito audaze combativo marcaram o percursode Mário Soares. Por detrás domegafone, apresentou-se em SantoTirso em 2006, em campanha elei-toral pela Presidência da República.Não ganhou. Foi um combate per-dido entre tantos outros em quesaiu vencedor. O antigo Presidenteda República faleceu no último sá-bado, 7 de janeiro, aos 92 anos.Nesta edição, recordamos duas pas-sagens do fundador do PS pelo con-celho de Santo Tirso. PÁGINA 13

MárioSoares[1924 – 2017]

DESTAQUE | PÁG.S 4 E 5

Resíduossólidosurbanos:tarifas, faturase contratosem análiseUma abordagem da manutençãodas tarifas, das faturas erradas, dasqueixas dos munícipes e dosprocessos em tribunal por contado concurso.

Desportivo das Aves:primeira volta desonho, a pedir continuação

As novas curtas de Daniele Dinis Leal MachadoSÁBADO, ÀS 21H30, NO CENTRO CULTURAL

Na imagem,Mário Soaresem SantoTirso,ladeadopor CastroFernandes,durante acampanhaàs eleiçõespresidenciasde 2006

Page 2: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Walter Becker (baixo) e Donald Fagen(voz principal e teclados) formam abase dos Steely Dan. Em “Countdownto Ecstasy”, a dupla completa-se comDenny Dias (guitarra), Jeff “Skunk” Baxter(guitarra e pedal steel) e Jim Hodder(bateria). Por isso, o trio de bonecosque aparece na apelativa capa estádesfasado do quinteto e também,como é óbvio, do duo principal. Nes-te disco de 1973, aparece um loteconsiderável de músicos convidados.Todos eles ajudam a aprofundar umrock com forte influência do jazz.

A faixa de abertura, “Bodhisattva”,começa e termina com bons porme-nores. As vozes reproduzidas tornam-se irritantes e ficam ainda mais àmedida que vamos repetindo as au-dições. Recordo-me da formação deinformática que dei a um grupo deidosos. Nem aí me testaram tanto apaciência. O sulco latino de “RazorBoy” avalia a minha tolerância. E háainda mais! Há outro potencial moti-

vo para aborrecimento: pedal steel.Mas como detectamos muitos mo-mentos positivos, aguentamo-nos eprosseguimos. Gostamos mais da vozem “The Boston Rag” e consequenteharmonia vocal. Uma guitarra a lem-brar Eagles conduz-nos, com segu-rança, para o fim da música. Depoislá aparecem os ases: as teclas introme-tidas na batida em “Your Gold Teeth”,os coros femininos de “Show Biz Kids”que se desenrola como estivesse empiloto automático e “My Old School”,construída numa rica e sofisticada pla-taforma de ideias. Terminamos com“King of the World”, admirando o iní-cio refinado e esperando um Eric Clap-ton que (in)felizmente não aparece.

As letras estão no site oficial dogrupo. Lá também se podem encon-trar as de outros registos, como asdo “Aja”, um dos mais acarinhadospelo público e crítica especializada.Fagen editaria, em 1982, o seu tra-balho a solo mais aclamado. Colo-cado em alicerces suaves de pop-jazz,“The Nightfly”, representa uma sériede fantasias enquanto era adolescen-te e crescia nos subúrbios de umacidade americana. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

Sofisticaçãoque nostesta a paciência

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de janeiro foi o nosso estimado assinante Alfredo da Silva Teixeira

residente na rua Narciso José Machado Guimarães, em Vila das Aves.

SANTO TIRSO | EXPO

BibliotecaMunicipalexpõe ‘Amigosdo Peito’Até 11 de fevereiro, a BibliotecaMunicipal de Santo Tirso tempatente a exposição “Amigosdo Peito”. A iniciativa, baseadano projeto editorial da editora“Bruaá”, narra a construção deum livro desde a ideia originalaté à escrita e ilustração.

Com autoria de CláudioThebas e ilustrações de Viole-ta Lópiz, nesta história somoslevados pela mão de um meni-no que mora num bairro, comotantos outros, que quer falar-nos de amigos, amigos do pei-to. Para isso, o menino leva-nospelas ruas do seu bairro, umbairro que é muito parecidocom o nosso: há uma escola,um bar, uma casa à esquina,um jardim e prédios. Mas asruas e as casas não são as úni-cas coisas que nos parecemfamiliares, também os amigosde quem ele fala parecem seros nossos, porque todos temosamigos do peito e porque to-dos brincamos com eles numbairro qualquer...

A exposição, com entradalivre, pode ser visitada duranteo horário de funcionamentoda Biblioteca Municipal de San-to Tirso. |||||

GUIMARÃES | TEATRO

A mais recente criação do TeatroDidascália é apresentada este sába-do no Centro Cultural Vila Flor, emGuimarães: “Prelúdio: a mulher sel-vagem”; uma ode à mulher, num peçaem que se quebram todas as con-venções e exalta-se a mulher comouma força da natureza.

“Prelúdio” é um grito interior, vis-ceral mesmo, que aponta diretamenteà natureza selvagem das mulheres.A peça é uma performance poética quenos revela um emaranhado de simbo-lismos, de arquétipos, reacendendono nosso inconsciente a crença nopoder intuitivo e sobrenatural dasmulheres, intimamente ligado à nature-za e aos ciclos de morte e renovação.

Um grito melódicosobre a naturezafemininaGUIMARÃES ACOLHE ESTE SÁBADO, ÀS 22H00, À APRE-SENTAÇÃO DA PEÇA : “PRELÚDIO: A MULHERSELVAGEM” COM ENCENAÇÃO DE BRUNO MARTINS

Reprimido por todo um conjuntode convenções sociais, religiosas epor uma sociedade dominada pelohomem, o ser selvagem primitivo dasmulheres é, nesta peça, libertado naforma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódicoonde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza feminina.

Com encenação de Bruno Martinse as interpretações de Catarina Go-mes, Cláudia Berkeley, Daniela Mar-ques, “Prelúdio: a mulher selvagem”é apresentada às 22 horas destesábado, no pequeno auditório do VilaFlor. O preço dos bilhetes varia entreos 7,50 euros e os 5 euros. Maisinformação em www.ccvf.pt. ||||||

Dentro de portas -“Countdown to Ecstasy”

O trio de bonecos queaparece na capa estádesfasado do quinteto etambém, como é óbvio,do duo principal. Nestedisco, aparece um lo-te considerável de mú-sicos convidados. Todoseles ajudam a aprofun-dar um rock com forteinfluência do jazz.”

Page 3: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

SEXTA, DIA 13 SÁBADO, DIA 14Céu pouco nublado. Vento fraco.Max. 12º / min. 03º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 12º / min. 0º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 13º / min. 0º

DOMINGO, DIA 15

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017| 03

Janeiro frio e molhadoenche a tulha e farta o gado

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

SANTO TIRSO | MÚSICA

Daniel Grosgurinem concerto deboas vindas a 2017

“Uma noite de música erudita inspi-rada na música do povo”. É este omote do concerto de Ano Novo queterá lugar esta sexta-feira, 13 de Ja-neiro, na Biblioteca Municipal de San-to Tirso, às 21h30.

Obras de Bach, Couperin, LopesGraça e Fernando Lapa integram oprograma deste espetáculo de boasvindas a 2017, protagonizado peloEnsemble de Violoncelos de SantaCristina, sob a direção musical deDavid Cruz e com Daniel Grosgurincomo solista.

Natural de Genebra, Daniel Gros-gurin dividiu os seus estudos musi-cais entre o Conservatório de Músicada sua cidade natal e a Universida-de de Indiana (EUA) onde estudoucom o violoncelista Janos Starker. Aposo seu regresso aÌ Europa, estudou atítulo privado com Pierre Fournier.

Nomeado como professor naMusikhochschule de Manheim, ondeesteve durante 12 anos, Grosgurininiciou uma importante carreiraperformativa e pedagógica. Regressoudepois a Genebra, onde foi nomea-do professor na Haute Eìcole de Mu-sique, aí permanecendo por 25 anos.

VIOLONCELISTA SUIÇO, DANIEL GROSGURIN, JUNTA-SEAO ENSEMBLE DE VIOLONCELOS DE SANTA CRISTINAPARA ESTE CONCERTO DE ANO NOVO QUE TERÁLUGAR NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO,ESTA SEXTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO. A ENTRADA É LIVRE

Junto com a sua esposa, Ferhan Gros-gurin (tambeìm violoncelista), desen-volveu um sistema de ensino queprocura desde então partilhar comvioloncelistas de todo o mundo, efundou o ensemble Solistas de Gene-Ìve, realizando turnês por vários paí-ses europeus. O seu interesse poroutras áreas artísticas levou-o aÌ cri-ação do projeto “OVATIONS”, o qualexplora a maneira como atores, bai-larinos e atletas treinam e atuam, as-sim como as relações entre as estru-turas da linguagem e da música.

Atualmente, Daniel Grosgurin éprofessor na Schola Cantorum de Pa-ris, e orientará uma masterclass de vio-loncelo e um curso de pedagogia noCentro Internacional de Música de S.taCristina, entre 13 e 16 de janeiro.

Por sua vez, David Cruz licenciou-se em 2002 pela Academia Nacio-nal Superior de Orquestra na classedo violoncelista Paulo Gaio Lima.Prossegue os seus estudos musicaisna Universidade de Indiana (EUA)tendo lecionado na String Academy,da mesma universidade, como assis-tente da violoncelista Susan Moses.

De 2005 a 2009, foi professorna Escola Profissional de Música deMirandela, no Instituto Piaget de Mi-randela e na Universidade do Minho.Foi primeiro violoncelo de agrupa-mentos como a Orquestra de Câma-ra do Minho e a Camerata Musicalda Guarda. São-lhe dedicadas vári-as obras, entre as quais “Passo Cru-zado”, do compositor polaco IgorIwanek, e “Circumloquios Enrevesa-dos”, do mexicano Alejandro Castillo.

Em 2014, terminou o doutora-mento em música na Boston Univer-sity, sob a direcão dos violoncelistasMichael Reynolds e George Neikrug.Como tese, realiza um estudo analí-tico sobre as obras para violoncelodo compositor português FernandoLopes Grac¸a.

Atua regularmente a solo e emgrupos de música de câmara na Eu-ropa e Estados Unidos. E atualmenteprofessor de violoncelo e música decâmara na Universidade de Aveiro,diretor musical do Centro Internaci-onal de Música de S.ta Cristina e pri-meiro violoncelo da orquestra Ca-merata Medina. |||||

EM SANTO TIRSO, DANIEL GROSGURINORIENTARÁ TAMBÉM UMA

MASTERCLASS E UM CURSO DEPEDAGOGIA NO CENTRO INTERNACIO-

NAL DE MÚSICA DE S.TA CRISTINA

Os irmãos Daniel e Dinis Leal Ma-chado voltam a mostrar o que an-dam a fazer atrás (e às vezes, tam-bém à frente) das câmaras em maisuma sessão de curtas-metragensa ter lugar, este sábado, 14 de ja-neiro, no Centro Cultural Muni-cipal de Vila das Aves.

A sessão, marcada para as21h30 e com entrada livre, incluia exibição de “Terra Nuclear”, “Sen-tir os Ombros” e “A Minha Paisa-gem Não Existe”.

O primeiro, a frequentar o mes-trado em Multimédia pela Facul-dade de Engenharia da Universi-dade do Porto, e Dinis Leal Ma-chado, estudante na Escola Supe-rior de Música, Artes e Espectá-culo, residem em Vila das Aves.“Resistência do Amor” e “OndeDantes Cantavam Rouxinóis” sãoduas das várias curtas realizadaspor ambos, a que se somou o anopasado a realização do videoclippara o tema “Children” dos TheBlack Zebra; projeto musical queno dia 18 de fevereiro se apre-senta também no Centro CulturalMunicipal de Vila das Aves. |||||

As novascurtas deDaniel e DinisLeal Machado

VILA DAS AVES | CINEMA

SÁBADO, ÀS 21H30, NOCENTRO CULTURAL

Page 4: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

04 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

DESTAQUECONCELHO | RESÍDUOS SOLIDOS URBANOS

A recolha de resíduossólidos urbanos:tarifas, faturas econtratos em análise

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Pelo terceiro ano consecutivo as tari-fas da recolha de resíduos sólidosvão manter-se. Em decisão aprovadana última reunião pública da Câma-ra Municipal do ano 2016, com vo-tos contra dos vereadores da oposi-ção, o executivo liderado por JoaquimCouto decidiu adotar a mesma tabe-la de preços vigente até ao momentoe dar continuidade às políticas deproteção social direcionadas às ca-madas mais desfavorecidas da po-pulação do concelho.

Estas tarifas sociais implicam a re-dução em setenta por cento do valorda tarifa para as famílias carenciadasque atinjam as condições de recursoe cinquenta por cento para os refor-mados que não ultrapassem o salá-rio mínimo nacional, medidas queenglobarão um universo de cerca de

UMA ABORDAGEM DA MANUTENÇÃO DAS TARIFAS, DAS FATURASERRADAS, DAS QUEIXAS DOS MUNÍCIPES E DOSPROCESSOS EM TRIBUNAL POR CONTA DO CONCURSO.

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

quatro mil e quinhentas pessoas.Do lado da oposição, afirma-se que

“a poupança conseguida pelo contra-to de prestação de serviços devia re-fletir-se no consumidor, tendo em contao princípio do utilizador-pagador”.

Em resposta a um pedido de es-clarecimento do Entre Margens, aautarquia de Santo Tirso afirma que“não é possível adotar tarifas de va-lores inferiores, porque, de acordocom a lei e segun-do a Entidade Re-guladora de Serviços de Água e Re-síduos (ERSAR), temos que convergirpara o saldo zero.”

Em janeiro de 2016 entrou emvigor o novo contrato com a ECOREDE,resultado de concurso internacionalque engloba não só a recolha de re-síduos sólidos, como também a lim-peza urbana e a substituição de con-tentores. Segundo a nota então envi-ada à imprensa, “o preço da tonela-

da passa de 39,55 euros para 29,65.Contudo, ao serviço de recolha etransporte do lixo, a Câmara Munici-pal de Santo Tirso decidiu acrescen-tar a limpeza urbana, nomeadamen-te em Santo Tirso e Vila das Aves,libertando as juntas de freguesiadesses encargos.”

Ora, o cidadão médio do conce-lho de Santo Tirso que receba uma

fatura de recolha coletiva de resídu-os em casa continua, um ano após aentrada em vigor do novo contrato eda poupança financeira que deleadvém, a pagar o mesmo valor que oanterior. Isto significa que, sem reti-rar méritos à adjudicação e ao servi-ço prestado pela empresa, o consu-midor comum vê tudo a ficar igual.Mais uma vez.

EM DEZEMBRO OS MUNÍCIPESQUE PAGAM FATURA DE RECOLHACOLETIVA DE RESÍDUOSSÓLIDOS RECEBERAM UMPRESENTE NO SAPATINHO ANTESDO NATAL. FATURAS COMVALORES DESADEQUADOS,ALEATÓRIOS E MUITO ACIMA DASTARIFAS PRATICADAS

Page 5: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

Electricidade AutoMecânica geral

TacógrafosLimitadores de velocidade

AlarmesAuto-rádios

negrelcar - centro de assistência auto, lda.Av. 27 de Maio, 817 | 4795-545 Vila de Negrelos

Telf.: 252 870 870 - Fax: 252 870 879 | E-mail: [email protected]

CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE TACÓGRAFOS Nº 101.25.04.6.052CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE LIMITADORES DE VELOCIDADE Nº 101.99.04.6.053

PROCESSOS EM TRIBUNALO resultado do concurso internaci-onal para prestação e recolha de re-síduos urbanos, que foi ganho pelaECOREDE em meados de 2015 temsido fortemente contestado pelosconcorrentes preteridos no proces-so. Até ao momento foramentrepostas duas providênciascautelares no Tribunal Administrati-vo e Fiscal (TAF) de Penafiel, pelaSUMA e Ferrovial, sendo que deambas as ocasiões, as decisões fo-ram desfavoráveis ao município. Aserem acatadas as decisões de pri-meira instância, a adjudicação docontrato seria anulada, tendo o con-curso que ser repetido com a exclu-são da ECOREDE.

Segundo informações recolhidaspelo jornal ‘Notícias de Santo Tirso’os contestatários argumentam que oconsórcio vencedor, a ECOREDE, nãoapresentou no “plano de trabalhos aperiodicidade, circuitos e horários daprestação do serviço de limpeza”. Ora,a Câmara Municipal de Santo Tirsoreage a esta questão apontando ocaricato da situação. “Para se ter ideiado que está em causa, pasme-se, oque se discute em tribunal é se umdeterminado circuito em Vila das Avestem duas ou uma recolha semanal,sendo que que o caderno de encar-gos estabelece a existência de duasrecolhas semanais. A ECOREDE estáa cumprir as duas recolhas semanais.”

Questionada pelo Entre Margensa autarquia tirsense esclarece queinterpôs recurso de ambas as deci-sões. Em relação à SUMA o proces-so encontra-se no Supremo TribunalAdministrativo, enquanto o proces-so da Ferrovial está em apreciaçãono Tribunal Central Administrativo doNorte. “Aguardam-se as respetivasdecisões judiciais. No entanto, oMunicípio, através de pareceres jurí-dicos fundamentados de dois ilus-tres professores universitários, estáconvencido que as decisões do TAFde Penafiel serão revogadas, manten-

do-se a adjudicação a favor daECOREDE, até porque é a melhor pro-posta, com menor preço. Trata-se deuma questão de interesse público,dado que as propostas não vence-doras são centenas de milhares deeuros mais caras.”

FATURAÇÃO ERRADANo passado mês de dezembro osmunícipes que pagam fatura de re-colha coletiva de resíduos sólidosreceberam um presente no sapatinhoantes do Natal. Em Roriz e algumaszonas de Vila das Aves as faturasindicavam valores desadequados, ale-atórios e muito acima das tarifas pra-ticadas, deixando os cidadãos estu-pefactos e apreensivos. O “erroinformático” foi rapidamente assumi-do pela “Águas do Norte”, empresaque trata da cobrança dos resíduossólidos em nome do município, querpara os clientes do saneamento, querpara todos os outros.

Contactada pelo Entre Margens,a Câmara Municipal afirma que “játomou as devidas diligências juntoda entidade responsável pela fatura-ção e cobrança, na tentativa de queestas situações não voltem a ocor-rer.” Mais, “a Câmara acredita que aÁguas do Norte já tem o problemaresolvido. A partir deste mês, estarádisponível uma fatura nova de me-lhor leitura e apenas com 30 dias.”

O tema foi abordado na Assem-bleia de Freguesia de Vila das Aves,do dia 17 de dezembro pelo depu-tado social-democrata Júlio Torres,afirmando que o “Presidente da Câ-mara tem que ser responsabilizadopelos interesses dos seus munícipes”.Em resposta à intervenção do depu-tado, Rui Baptista usando da palavrapela junta de freguesia que esta “nãoé a primeira vez” que a empresaÁguas do Norte apresenta faturaserradas, acrescentando que “pena éque ainda haja gente que pague ex-clusivamente a fatura do lixo porquenão tem saneamento”. |||||

RECOLHA DOMÉSTICA EUROS

6,50Recolha Coletiva

Recolha domiciliária

Contentores Subterrâneos

TARIFAS SOCIAIS EUROS

2,50Benefeciários RSIAgregados com rendimentos percapita inferior a cem euros 2,50

8,30

8,30

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017 | 05

O cidadão mé-dio do concelhode Santo Tirsoque receba umafatura de reco-lha coletiva deresíduos emcasa continua,um ano após aentrada emvigor do novocontrato e dapoupança fi-nanceira quedele advém, apagar o mesmovalor que oanterior.

Page 6: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

06 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

OPINIAO

Todos os dias, mais próximo ou maislongínquo, o gélido bafo da morte,arrepia-nos sorrateiro e cruel, tantase tantas vezes graças ao ódio, cegueirae ganância dos homens. E todos ossantos dias esta horrenda visão nosé repetidamente atirada à cara até ànáusea pelos meios de comunicaçãosocial. Apesar de há tantos anos sersistematicamente trucidada por esteinferno circense, sou ainda e sempreapanhado à traição, impreparado edobrado pela dor e pela revolta.

Mas quando a morte me arrebataum ente querido antes do tempo, soutrespassado por uma fúria louca debater, bater, bater até cair para o ladoe de escarrar e dilacerar o responsá-vel por esta incomensuravel, absur-da e gratuita injustiça. Mas a verdadeé que o etério ceifeiro escapa-se-mesempre entre os dedos enclavinha-dos pela dor e acabo sempre sufoca-do, em carne viva e a rezar e a supli-car que esta enormidade algum diafaça pelo menos um pouco de sentido.

Aprendi da pior forma que afinalo tempo não cura tudo, sei que otempo não cura esta dor, sei apenasque o tempo a enquista e a apaziguae que o rio do tempo e da vida láinventa uma forma de a rodear eseguir o seu caminho. A verdade, éque o tempo limita-se a revelar-noso caminho da resignação.

Que nunca nosdeixem sós

Peculiar era D. João, arcebispo deBraga de 1138 a 1175, que, ao queconsta, fez 14 vezes a viagem deBraga a Roma para tentar convencero Papa a reconhecer Afonso Henri-ques como rei. Nos tempos que cor-rem, com a Ryanair ou alguma dascompanhias suas concorrentes, nãoé difícil viajar com tal frequência.Mas, há quase mil anos, viajar as-sim, pode bem ter sido a peculiari-dade do arcebispo, o qual, apesarde tudo, não teve sucesso na dili-gência e só depois dele e com ou-tro Papa é que o afonsinho cá docondado se viu internacionalmentereconhecido enquanto rei.

Não consegui, de facto, apurarse o Peculiar do nome do arcebispolhe adveio do batismo ou da famí-lia ou se foi algum atributo particu-lar que lhe garantiu um cognome.Digo isto porque peculiar tem, nalíngua portuguesa o significado departicular, especial, próprio. E tam-bém privativo e, de forma mais pro-saica, relativo a pecúlio. A palavratambém pode ser tomada no senti-do de excêntrico, ímpar ou estra-nho, tal como em inglês, língua emque se escreve exatamente do mes-mo modo e se diz com uma peque-na diferença na acentuação.

D. João poderá ter sido Peculiarpor razões diversas que não conse-

Isabel Allende escreveu que “quan-do sentimos que a mão da morte nospousa no ombro, a vida ilumina-se deoutra maneira e descobrimos em nós mes-mos coisas maravilhosas de que nem se-quer suspeitávamos.”. Com toda a fran-queza ainda não tenho a certeza queseja assim.

Sei apenas que as vidas destesmeus entes queridos fizeram toda adiferença. Sei que jamais desapare-cerão. Sei que farão sempre parte demim e da minha vida. Sei que o quesou tem a sua marca indelével.

E por isso, apesar da dor, da in-justiça e da revolta, apesar de nos tersido arrancado um pedaço de alma,a verdade é que partilhar a vida comestes seres humanos foi uma dádivae um imenso previlégio.

Resta-nos esperar que esta dádivaseja suficiente bálsamo para nos reer-guermos e arrostarmos com as misé-rias e glórias da restante caminhada.

Poetou Antoine de Saint-Exupéryque “Aqueles que passam por nós, nãovão sós, não nos deixam sós. Deixam umpouco de si, levam um pouco de nós.”.

Que a minha Gabriela e o seuMiguel, o meu Luís e todos os Vos-sos entes queridos já idos, nunca nosdeixem sós. Um feliz ano novo. |||||

Um parque deestacionamento peculiar

Adélio Castro

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 574 - 12 JANEIRO 2017

Aprendi da pior formaque afinal o temponão cura tudo [...]A verdade, é que otempo limita-se arevelar-nos o caminhoda resignação.”

guimos atingir. Mas na Paróquia deVila das Aves, do mesmo arcebispa-do que D. João pastoreou, o parquede estacionamento criado no espa-ço da antiga bomba de combustí-veis é garantidamente peculiar emdiversos sentidos. É peculiar por sersimultaneamente particular, especi-al e privativo. Particular porque pri-vado, naturalmente, por direito deposse paroquial (vá lá… pelo menosa 90%...); especial por ser conveni-entemente vedado e de acesso res-trito; privativo porque exclusivo parao uso de uns quantos particulares ouentidades a quem, num processo tam-bém ele peculiar, foi concedido o pas-saporte de entrada. Passaporte que,no caso, assume a forma de coman-do à distância do mecanismo deabertura do acesso ao dito recinto.Peculiar também, o processo, por es-tabelecer uma relação unívoca en-tre o local de estacionamento e oseu usufrutuário, como que se dumcondomínio fechado se tratasse.

Embora a peculiaridade da con-cessão não impeça, tanto quanto sesabe, a utilização do espaço de es-tacionamento para, por exemplo, irao café por uma raspadinha, trata-se de um privilégio que traz à me-mória outros tempos, pois não serádescabido imaginar, por esta lógicaque associa o benefício à comparên-cia no local do culto, que quem temlugar reservado para estacionar ocoche deveria ter também reserva-do o lugar na assembleia.

Porém, e apesar de termos assis-tido ultimamente a algumas rever-sões, os tempos não voltam atrás,como pedia, há décadas, em can-ção lamuriosa, um tal Mourão. E as-

sim, a norma é, e continuará a ser, adisponibilidade de lugar na assem-bleia de culto para quem chegar pri-meiro e o quiser tomar, enquanto ohouver. Ora, salvo particulares cir-cunstâncias que todos aceitam ecompreendem, a norma funciona e,isso justifica que deverá ser replicadaem todos os lugares relacionadoscom a organização das assembleiasde fiéis, estacionamentos incluídos.

Até porque é peculiarmente ri-dículo que um parque de estacio-namento fique provocatoriamentevazio só porque uns quantos fiéis,peculiarmente escolhidos, coincidi-ram em não comparecer àquela horanaquela função que, como toda agente esperava, juntou dezenas ouaté centenas de concidadãos auto-mobilizados… Ou que alguns doslugares estejam desocupados por-que o ofício divino não exigiu a pre-sença institucional da guarda repu-blicana e dos Bombeiros, que à suaconta têm quatro espaços peculiarmen-te reservados…

Adei portanto nunca será tardede mais para uma reversão da me-dida. Quanto mais não seja paraque se possa dizer que fazer rever-sões de medidas anteriormente as-sumidas não é uma peculiaridadeexclusiva da geringonça que gover-na a nação. |||||

Na Paróquia das Aves,o parque de estacio-namento é garanti-damente peculiar emdiversos sentidos.”

“ “

Américo Luís Fernandes

Page 7: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017 | 07

Ano novo, BoasMudanças!

“A ONU e outras Organizações de índole humanitáriavão tentando evitar as guerras e acudindo aoshomens, mulheres e crianças que sofrem os seushorrores, de que diariamente tomamos conhecimento.”FELISBELA FREITAS

Pois é! Mais um ano acaba para co-meçar outro.

Mais uma colecção de bonitas fra-ses, de belos apelos, de lindos dese-jos e de muita esperança…

Mas afinal que mais podemos fa-zer, nós, os simples humanos, os que,individualmente pouco podemos fa-zer e coletivamente somos tão facil-mente enganáveis?

Quem sabe?... Talvez estar maisatentos… cuidar mais do que se passaconnosco próprios e à nossa volta…

Diz-se que, para mudarmos o mun-do temos que começar por mudar-nos a nós próprios…

É evidente que só acredita mes-mo nisto, quem tem fé e só com fépoderemos ter esperança.

Eu acredito piamente que o meufuturo depende, mais cedo ou maistarde, do futuro do que me rodeia eeste futuro “mais cedo ou mais tar-de” abarca o tempo dos meus filhose dos meus netos. Acho que quemnão vai por aqui, se calhar deveriaparar para meditar um pouco mais.

Leia-se com atenção a verdadeiraHistória da Humanidade…

“A vida é feita de pequenos na-das” – diz o Sérgio Godinho e comtoda a razão. Enganam-se os que ape-nas vivem de e para a “grandeza”…apenas se iludem a si próprios. Aca-bam na vala comum e, quase sempre,não fora a propaganda e a ignorân-cia, ficariam para a “estória” como sím-bolos do que é um ser humano mau.

Poderá dizer-se que isto é apenasinveja, impotência, a demagogia docostume… e, no entanto, o mundotor-na-se bem melhor quando, maisque o desejo de Ter vence o desejode Ser. Os resultados estão à vista,se formos capazes de ver…

Muito bonito em teoria… - dir-se-á. É a reação de quem não tem fé,logo, não tem esperança.

Então, para quem mantém essa fé,há que pôr os pés ao caminho, cami-

nho que começa em nós mesmos eencontra necessariamente o outro, aNatureza e vamos dar os passos aonosso alcance para mudarmos algoque descobrimos estar mal em nós,na nossa maneira de ser e de agir.Isso poderá fazer alterar também, amaneira de pensar e a atitude do ou-tro e a reação da Natureza. E não es-quecer que os resultados podem nãoser imediatos, mas quem tem fé, sabeque haverá resultados algum dia!

Apenas um esclarecimento: quan-do falo de fé, não me refiro a fé nistoou naquilo, mas apenas e só FÉ. Écomo o Amor… Não existe amor aisto ou amor aquilo, mas apenasAmor! Dois sentimentos que foramsempre limitados, aprisionados masque não têm limites!

É difícil entender? Até para mim.É difícil de seguir? Pois é. Mas é nistoque acredito e que acho daria res-posta a tanta miséria, tanto sofrimen-to, tanta repressão e opressão quecampeiam pelo nosso mundo.

Deixa então lá ver, para começar,o que tenho por hábito fazer e é maupara o outro ou para a Natureza…

Boas mudanças! |||||

O ano de 2017 mal começava e jáhavia notícias de atentados à bombaem Istambul, em Bagdah. Homens quematam, sabendo que também mor-rem! E no dia 1, dia Mundial da Paz!

Que mundo é este em que vive-mos? Será que se pode fazer algu-ma coisa para contribuir para a paz?Somos tentados a pensar que não,que o mundo está perdido!

Mas, não! Se todos pensarmosque não, e se o dissermos com con-vicção, agindo em conformidade -vivendo em paz conosco e com osoutros - já estamos a contribuir paraa mudança. E a História dá-nos exem-plos de homens e mulheres que as-sim procederam e cujo exemplo po-demos imitar: a minha fé mais profun-da é que podemos amar o mundopela verdade e pelo amor; olho porolho e o mundo ficará cego - são pa-lavras de Mahatama Gandi, grandepacifista indiano, cinco vezes propostopara Nobel da paz. Madre Teresa deCalcutá, Santa, nossa contemporâ-nea, dizia que se cada um de nósquer fazer algo para promover a paz,vá para sua casa e AME a sua famí-

A Paz e Eulia; e que sabia que o seu trabalhoera uma gota no oceano, mas quesem ele o oceano seria menor.

Também nós fazendo (mesmo quepouco) para que haja paz, estamosa contribuir para que a felicidade váacontecendo; e então, em cada ano,poderemos celebrar verdadeiramen-te, no nosso coração, o dia Mundi-al da Paz, que teve início em 1 de ja-neiro 1968, sob proposta do PapaPaulo VI, na sua mensagem do dia8 de dezembro de 1967 - festa daImaculada Conceição: a proposta dededicar à paz o dia de 1 do novoano não tem a pretensão de ser qua-lificada com exclusivamente nossa,religiosa ou católica, antes seria paradesejar que ela encontrasse a ade-são de todos os verdadeiros ami-gos da paz, com se se tratasse umainiciativa sua própria; a Igreja católi-ca, com intenção de servir e de darexemplo, pretende simplesmente«lançar a idéia», com a esperançade que ela venha não só a recebero mais amplo consenso no mundocivil, mas que também encontre portoda a parte muitos promotores, aum tempo avisados e audazes, parapoderem imprimir ao «Dia da Paz»,um carácter sincero e forte, de umahumanidade consciente e liberta dosseus tristes e fatais conflitos bélicos.

Se verificamos que há, de facto,organizações que, a nível de cadapaís e a nível mundial, vão promo-vendo a paz, vemos também que há

países que não cessam de entrarem conflito bélico; e que os homens,na sua vida quotidiana, teimam emfazer a guerra não só com os ou-tros (familiares, amigos, desconhe-cidos) mas também consigo pró-prios.E precisamos de estar em pazcom nós mesmos para podermos serpromotores da Paz! A ONU e ou-tras Organizações de índole huma-nitária vão desenvolvendo esforçosnesse sentido, tentando evitar asguerras e acudindo aos homens,mulheres e crianças que sofrem osseus horrores, de que diariamentetomamos conhecimento.

E eu o que faço: mantenho-mesó nas lamentações, não fazendonada para mudar-me, começandopela forma como interajo com osque me rodeiam?Todos aceitamoscertamente que a lei de ouro docomportamento é a tolerância mú-tua, já que nunca pensaremos to-dos da mesma maneira, já que nun-ca veremos senão uma parte da ver-dade e sob ângulos diver-sos1 .E eu,como procedo? E, em relação à mi-nha comparticipação em projetos deajuda humanitária, estou a contri-buir para que, a exemplo de MadreTeresa, a ajuda vá acontecendo gotaa gota e a paz aconteça?

Que 2017, apesar de todos osmales que auguram o contrário, sejaum ano de Paz! |||||

1 MAHATAM GANDI

José Machado

“Poderá dizer-se que is-to é apenas inveja,impotência, a dema-gogia do costume…e, no entanto, o mun-do tor-na-se bem me-lhor quando, mais queo desejo de Ter vence odesejo de Ser.”

Felisbela Freitas

Page 8: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

08 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

ATUALIDADE

BOMBEIROS DE VILA DAS AVES | BALANÇO DAS OPERAÇÕES

A CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS AVENSE FAZ O BALANÇO DAS OPERAÇÕES DO ANOQUE PASSOU, DO ESTADO DA CORPORAÇÃO E A SURPRESA DO FINAL DE ANO

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Na noite de viragem de calendário,enquanto foguetes coloriam a noitee pontuavam as badaladas, a corpora-ção de voluntários avense saiu paraa rua em forma de desfile para dar asboas vindas ao novo ano.

A ideia do comandante HugoMachado em trazer esta tradição paraVila das Aves advém do sucesso queeste tipo de iniciativas tem tido nou-tras corporações. “Nós costumamosfazer soar o alarme e trazer os veícu-los mais para a frente, mas este anofoi a primeira vez que vez que decidi-mos andar pelas ruas”, esclareceu ocomandante que afirmou ainda queesta iniciativa só foi possível pela “dis-ponibilidade dos motoristas dos veí-culos que prescindiram de estaremem família nesta noite para estaremno quartel e participarem na atividade.”

Bombeiros Voluntáriossurpreendempopulação napassagem de ano

Esta é uma iniciativa que, prome-tem, é para repetir. “Nesta ocasião apa-nhamos as pessoas de surpresa, masqueremos que no próximo ano con-sigamos trazer mais gente para a rua”.

BALANÇO DAS OPERAÇÕESRelativamente ao balanço operacionaldo ano que agora se concluiu, HugoMachado revela-se satisfeito com otrabalho da sua corporação. “Fizemosquase quinhentos mil quilómetroscom todos os carros, consumindocerca de cinquenta e sete mil litrosde gasóleo. Socorremos mais de seismil e quinhentas emergências hospi-talares e transportamos treze mil do-entes, ou seja mais de mil por mês.Fazemos tudo o que nos é pedido,correspondemos a todos os alertas.”

O trabalho e a área de atuaçãodas corporações dos bombeiros temvindo a alterar-se nos últimos anos.A questão territorial não é tão rígida,porque a gestão das emergências nãoé feita localmente. Daí que, por vezesse vejam meios de corporações a so-correrem no território de outras. OCentro de Orientação de DoentesUrgentes (CODU) faz o despacho con-soante a disponibilidade dos meios,da corporação local ou de outra. “Épor isso que as pessoas devem ligarsempre para o 112 e não para nós,porque caso estejamos com os nos-sos meios ocupados o Centro sabedisso e despacha outra para a emer-gência”. Segundo o comandante, aspessoas ainda não percebem muitobem isso, mas é algo que tem quemudar uma vez que o importante é asinergia entre corporações e respon-der rápida e eficazmente às emergên-cias. Assim, os bombeiros de Vila dasAves responderam a um crescente nú-mero de emergências com fichasCODU, que em termos de registos sãoas mais contabilizadas, num total deduas mil oitocentas e setenta e quatro.

Durante os meses de verão, nosúltimos anos os incêndios não têmsido muito relevantes na sua zona de

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Tlf: 252 871 309 Fax: 252 080 893 | [email protected]

CHAPEIRO | PINTURA | MECÂNICA GERAL

Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

Page 9: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

www.ortoneves.pt

ação, o que liberta os meios da cor-poração para atuar um pouco por todaa região, nomeadamente em apoioaos bombeiros de Santo Tirso e emdois casos especiais em Paços de Fer-reira e Gondomar. Em 2016, foramchamados a responder a 188 incêndi-os florestais e 16 urbanos e industriais.

Já nos meses invernais, a maioriadas ocorrências são pré-hospitalares,sobretudo emergências de foro respi-ratório. Também durante estes meses,mas menos frequente do que aquiloque se possa pensar, são os inciden-tes com lareiras e aquecedores queexistem, mas de números escassos.

O ESTADO DA CORPORAÇÃOOs Bombeiros Voluntários de Vila dasAves são compostos por cerca de se-tenta elementos, na sua maioria vo-luntários. “Hoje a corporação tem pou-co mais de vinte bombeiros a tempointeiro que em conjunto com o pes-soal da secretaria, médicos e terapeu-tas da clínica de reabilitação, fará umtotal de trinta pessoas assalariadas”.

A nível de formação dos elemen-tos, as regras e as leis são extrema-mente rigorosas e específicas, no en-tanto, e de acordo com Hugo Macha-

do, pretende-se sempre “fazer mais.”A legislação impõe um mínimo anu-al de quarenta horas de formação,mas só em 2016 a corporação deusessenta horas, incluindo “o primei-ro simulacro de vinte e quatro horasque contou com a presença de cin-quenta e sete elementos.”

“O espaço que nos foi cedido pararealizar este tipo de operações é a fá-brica do Rio Vizela o que nos permi-te fazer algo diferente e acantonar láa corporação e simular uma situaçãode pressão com muito pouco descan-so”, sublinha o mesmo responsável.

No que diz respeito à frota auto-móvel, os veículos de emergência pré-hospitalar estão em bom estado. “Hácarros que têm dez anos, mas têm amanutenção atualizada o que vai lhesvai dando ‘saúde’. Quanto ao trans-porte de doentes, aí sim, estamos aprecisar de renovar alguns dos car-ros, é algo que tem vindo a ser fala-do com a direção e já está orçamen-tada a substituição de um veículo esteano. Já para o combate aos incêndi-os, precisávamos de mais um veículoflorestal e um veículo tanque comgrande capacidade de água”. “Éobvio”, conclui Hugo Machado, “quequeremos sempre novo, mas para jáestamos bem servidos para as inter-venções que fazemos”,

Os Bombeiros Voluntários de Viladas Aves possuem ainda uma equi-pa especializada de mergulho e tra-balham neste momento para obter acertificação para um grupo de inter-venção de “grande ângulo”.

Em ano eleitoral para a direção daAssociação Humanitária, Carlos Valen-te faz um balanço extremamente po-sitivo do ano de 2016 para a cor-poração, quer no trabalho na rua, nodia a dia da comunidade como dosserviços prestados pela Clínica de Fi-sioterapia. “A clínica é o sustento finan-ceiro da instituição”, afirmou contun-dentemente. “Neste momento temosquatro terapeutas a trabalhar, dois efeti-vos, dois a contrato e três médicos.” |||||

Socorremos mais de seismil e quinhentas emer-gências hospitalares etransportamos trezemil doentes, ou sejamais de mil por mês.”

“HUGO MACHADO, COMANDANTE BVVA

Câmara liga maisde 1600 luminárias

A Câmara Municipal deu por con-cluído um plano de intervenção,ao nível da iluminação pública,que resultou na ativação de 1618luminárias, desativadas aquandodo aumento do valor do IVA nailuminação pública pelo governoanterior.

Segundo nota de imprensa di-vulgada esta semana, são ao todo1618 luminárias, distribuídas pe-las diferentes freguesias do con-celho, agora religadas pela Câma-ra Municipal.

“É mais um compromisso as-sumido concretizado, que vai aoencontro da reivindicação da po-pulação das diferentes freguesiasdo concelho. Esta intervençãopermite-nos ajustar a rede de ilu-minação pública em função dasnecessidades reais da população,tendo tido início nas freguesiasde São Tomé de Negrelos e

José António Lopes, da ‘ad quadra-tum arquitectos’, vai abrir a IV ediçãodo Experiências Turísticas, um eventosob a temática do “Turismo Acessível– Turismo Para Todos”, numa organi-zação da Escola Profissional Agríco-la Conde S. Bento (Santo Tirso) jun-tamente com o Curso ProfissionalTécnico de Turismo Ambiental e Ru-ral. A inicativa terá lugar esta quinta-feira, 12 de janeiro, na Quinta deFora, pelas 09h15.

O evento divide-se em dois painéis.O da manhã será dedicado aos Espa-ços e Infraestruturas, com o tema ‘Ascidades, os espaços públicos e as infra-estruturas públicas e turísticas…’ e terácomo orador o arquitecto José Antó-nio Lopes que trará ao painel duasimportantes abordagens para alémda sua: a de Salvador Mendes deAlmeida, fundador da AssociaçãoSalvador que através de um vídeo dei-xará o seu testemunho e a denúnciados casos graves de falta de acessi-bilidades, principalmente na área darestauração, e a presença de HugoVilela, da empresa Places4all.

A tarde, com o painel ‘Boas práti-cas e destinos turísticos’, terá a inter-venção da intérprete Ana Bela Balta-zar, e responsável da Handstodisco-ver; de Zé Luís Rebel, da GestofilmesStudio; e de Olívia Nogueira, da Wat-terlily, Turismo Especializado. Apóscada painel, haverá um momento deconversa com os convidados.

A iniciativa tem como objetivo au-mentar a formação dos alunos na áreado turismo e acessibilidade, estimu-lar o pensamento crítico e provocar areflexão sobre a importância do ‘Tu-rismo Para Todos’ mundo profissio-nal e pessoal. |||||

Rebordões, dois locais onde estareativação foi mais reivindicada”,explica o presidente da CâmaraMunicipal, Joaquim Couto.

No total, este plano de inter-venção da autarquia abrange asfreguesias de Rebordões, São Toméde Negrelos, União de Freguesi-as de Palmeira, Areias, Lama eSequeirô, Vila das Aves, União deFreguesias de Vila Nova do Cam-po (S. Martinho do Campo, SãoSalvador do Campo, São Mamedede Negrelos) e União de Fregue-sias de Santo Tirso, Couto (SantaCristina e São Miguel) e Burgães.

Em comunicado de imprensa, aautarquia sublinha que o plano deintervenção foi dialogado entre aCâmara Municipal e as juntas defreguesia, decidindo-se então de-pois o executivo camarário pelaativação das mais de 1600 luminá-rias que haviam sido desligadas. |||||

A POPULAÇÃO DE SANTO TIRSO COM MAISILUMINAÇÃO PÚBLICA, DISTRIBUÍDAPELAS DIFERENTES FREGUESIAS DO CONCELHO

CONCELHO | ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Turismo acessívelpara todosem debate

ESCOLA AGRÍCOLA

APRENDER A SER BOM ALUNO“Aprende a ser bom aluno” é o tema de um workshop que terá lugar na Biblioteca Municipal de SantoTirso, no dia 21, e no Centro Cultural de Vila das Aves, no dia 28. Orientado por João Negreiros, oworkshop destina-se a orientar os alunos na descoberta das suas capacidades perante as várias compo-nentes do seu processo de aprendizagem.

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017 | 09

Page 10: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

10 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

ATUALIDADEVILA DAS AVES | ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE 17 DE DEZEMBRO

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Numa assembleia de freguesia em quese aprovou o Orçamento da Juntapara o próximo ano e Plano Plurianualde Investimentos (PPI), o alvo preferi-do foi o poder central exercido pelaCâmara Municipal.

No período antes da ordem dodia, as intervenções centraram-se nacrítica feroz às políticas camarárias emrelação à Vila das Aves, contrastan-do aquilo que se fez na freguesia nosúltimos quatro anos em comparaçãocom o que vem sendo anunciado paraas suas vizinhas bem como para aprópria cidade de Santo Tirso.

O deputado pelo PSD SebastiãoLopes trouxe para a sua intervençãoos exemplos da Rotunda do Barreiro,que diz ser necessária, e os gastosprojetados para a nova Quinta deGeão que na sua ótica são injustifi-cados. “Quanto tempo estiveram asavenidas Silva Araújo e Conde Vi-zela em projeto, com alterações su-cessivas no orçamento porque nãohavia dinheiro? Afinal, há ou nãohá dinheiro? Ou só não há para anossa terra?”

Também pelo PSD, Júlio Torres ques-tionou a assembleia sobre as faturasde recolha de resíduos sólidos comvalores errados que chegaram a casados munícipes com recolha coletiva,que segundo a “Águas do Norte” ad-vém de um erro informático. Para odeputado laranja, “o presidente da Câ-mara tem que ser responsabilizadopelos interesses dos seus munícipes”.

Uma Assembleia virada para foraNA ÚLTIMA REUNIÃO MAGNA DO ANO, SEM A PRESENÇA DA PRESIDENTE DEJUNTA POR MOTIVOS PESSOAIS, OS DEPUTADOS CRITICARAM A FALTA DEINVESTIMENTO NA VILA, APONTANDO O DEDO AO EXECUTIVO AUTÁRQUICO.

A intervenção mais quente da tardepertenceu ao ex-presidente da Juntade Freguesia Carlos Valente. No seutom caracteristicamente assertivo nãodeixou pedra por virar dos últimosanos do executivo de Joaquim Coutoe do modo como, no seu entender,a Vila das Aves tem sido descriminadano que toca ao investimento camará-rio. “Joaquim Couto não quer ter nadaa ver com a Vila das Aves”, disse, rei-terando que do anunciado aumentoem 260% no investimento do orça-mento municipal, “nós temos zerovírgula zero”. Referindo-se às decla-rações de Roberto Figueiredo, presi-dente da junta de São Tomé, aquan-do da apresentação do projeto paraa Rotunda do Barreiro, onde afirma-va que aquela seria a primeira demuitas, Carlos Valente interrogou-sesobre os projetos para a Vila das Aveshá muito na gaveta, e para quandoserão prioridade do executivo.

“Pelos vistos a crispação funciona.Temos que dizer que assim não podeser!”, concluiu Sebastião Lopes.

QUESTÕES INTERNASNo âmbito das questões correntes dafreguesia, o tema transversal das in-terpelações dos membros da assem-bleia a Rui Baptista, em representa-ção da Junta pela ausência da presi-dente, foi a limpeza e manutençãodas ruas da vila. Todos concordaramque é um assunto da maior impor-tância e que é um dos aspetos maisnegativos da atual gestão.

A resposta da Junta foi simples edireta, assinalando que a “equipa defuncionários é pequena para a vila”e que é necessário “agilizar os recur-sos já em 2017”. Para tal, foi anunci-ada “uma equipa dedicada à limpezade rua”, cujas tarefas serão exclusi-vamente essas. “Para o ano (2017)vamos tentar algo diferente”.

Outro dos assuntos quentes dareunião foi a questão da estação decomboios. Depois da moção na As-sem-bleia Municipal, a reunião mag-na da freguesia decidiu apresentaruma moção própria para dar força àsaída a nível municipal. Quanto à

questão que lhe foi colocada, RuiBaptista assinalou que está a ser “tenta-do que alguém pegue no bar da esta-ção e assim fique responsável pela ma-nutenção do espaço” e abri-lo aosutentes. Contudo para que isso sejaviável é necessário reformular a circu-lação dos comboios e a circulação dosutentes da estação, algo que, diz, só épossível com uma reunião com a REFER,dona da infraes-trutura, que até já es-teve marcada mas foi cancelada.

Relativamente ao investimento dacâmara, Rui Baptista foi transparentenas suas respostas aos deputados. Otesoureiro da junta congratulou a obra“fundamental e necessária” da fregue-sia vizinha, mas lembrou que a Viladas Aves “tem necessidades que têmque ser resolvidas”, oferecendo a in-tervenção na ponte do Rio Vizela comoexemplo prioritário.

Rui Baptista terminou as suas res-postas aos deputados com duas ob-servações. Primeiro, a iluminação denatal colocada nas ruas é da respon-sabilidade junta e da ACIST paradinamização do comércio local, em quea Câmara não participou financeiramen-te. E segundo, em relação à “Águas doNorte” clarificou que infelizmente estaé uma prática que não é nova e quetem pena que ainda existam pessoasque paguem o lixo deste modo “por-que não existe saneamento”.

ORÇAMENTO E PPIEm traços gerais o orçamento para opróximo ano vai enquadrar-se nosmesmos moldes dos transatos, conti-nuando a aposta na universidade sé-nior, o Aves em Movimento e Aves emNatal, a parceria com a ACIST e adinamização do comércio local.

Quanto a investimentos, a junta defreguesia propõe-se adquirir uma via-tura para a Universidade Sénior, orça-da em trinta mil euros. A execução depasseios a começar pela rua do Cen-tro Cultural e pela Av. 4 Abril que tam-bém se encontra no PPI da CâmaraMunicipal. Rui Baptista deixou aindauma mensagem para o futuro, de queé preciso pensar numa solução per-manente para o mercado. |||||

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Segundo os vereadores sociais-de-mocratas a manutenção dos pre-ços não pode ser motivo de orgu-lho porque, dizem, “a poupança con-seguida pelo contrato de prestaçãode serviços devia refletir-se no con-sumidor, tendo em conta o princí-pio do utilizador-pagador”. Pela vozde Alírio Canceles, a oposição rei-terou que mesmo com as medidasde proteção social aos mais desfa-vorecidos, existem camadas da po-pulação que, estando um pouco aci-ma das condições de recursos, so-frem com a manutenção dos pre-ços e do peso excessivo no orça-mento familiar quando comparadocom os nossos “concorrentes dosconcelhos vizinhos”.

Na declaração de voto, os vere-adores do PSD/PPM afirmam quevotam contra por uma questão deconsciência social do “peso no or-çamento familiar desta tarifa” e emcongruência com as suas posiçõesanteriores sobre o tema, ao longodos últimos anos.

FÁBRICA DE SANTO TIRSOA câmara municipal trouxe a ple-nário um protocolo com o InstitutoPolitécnico do Porto para o desen-volvimento de empreendedorismocriativo, design e cultural da infraes-trutura tirsense. No âmbito da dis-cussão, o presidente assinalou queo crescimento da produção da Fá-brica ainda não está ainda em ve-locidade cruzeiro e que a assina-tura deste tipo de protocolos cominstituições do ensino superior éuma forma relevante para maximizaro potencial da infraestrutura.

Com o protocolo aprovado porunanimidade, a oposição subli-nhou que este tipo de iniciativas éde louvar, mas têm que ser divul-

SANTO TIRSO | REUNIÃO PÚBLICA DO EXECUTIVOCAMARÁRIO DE 22 DE DEZEMBRO

Vereadores Sociais-Democratas contramanutenção de tarifasA MANUTENÇÃO DAS TARIFAS DO LIXO FOI APROVADA NAREUNIÃO DO EXECUTIVO. OS VEREADORES PSD/PPMCONSIDERAM QUE EXISTEM CONDIÇÕES FINANCEIRASPARA A REDUÇÃO DOS VALORES PRATICADOS.

gadas e protegidas para que pos-sam ter sucesso a longo prazo.

Na opinião de Joaquim Couto,existiu uma quebra no crescimentoda produção da incubadora de em-presas que não tem tanto a ver comfatores endógenos ao concelho, massim a um contexto regional e mes-mo nacional que tem que ser alte-rado. Para o presidente, estas estru-turas deviam ser planeadas a partirde uma visão estratégica mais glo-bal, onde cada uma delas pudesseter valências próprias e únicas, com-plementando estruturas vizinhasidênticas, criando uma rede de inte-ração mais vasta e mais eficaz.

OUTROS PONTOS EM DISCUSSÃOFoi aprovada a segunda parte dofinanciamento de fundos comuni-tários FEDER, programa de “incre-mento dos modos suaves de mo-bilidade”, para o alargamento daPonte sobre o Rio Vizela. A obraque está prevista arrancar este ano,terá como prioridade a criação deuma plataforma para peões, liber-tando o tabuleiro para os veículos,facilitando a circulação do trânsito.Segundo palavras do presidente daCâmara, Joaquim Couto, esta inter-venção deverá efetuar-se antes doinício das obras de requalificaçãoda rotunda do Barreiro, de manei-ra a que seja facilitado o escoa-mento do trânsito daquele pontoda EN-105.

Também com candidatura a fun-dos comunitários encontra-se o pro-jeto para a nova ciclovia que ligaráa rotunda de Timor Lorosae ao Jun-cal, em Santo Tirso, ao abrigo domesmo programa FEDER.

No período antes da ordem dodia a câmara municipal declarouum voto de pesar pelo falecimentodo Padre Celestino que serviu San-to Tirso durante cinquenta anos. |||||

Page 11: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017 | 11

SAÚDE | HOSPITAL DE SANTO TIRSO

Desde 31 de dezembro que todos os Centrosde Saúde da área de influência doCentro Hospitalar Médio Ave funcionamem horário alargado, das 8 às 20 horas.

Uma delegação do Partido ComunistaPortuguês, da qual fez parte a depu-tada Ana Virgínia Pereira, acompanha-da de elementos da Comissão Con-celhia de Santo Tirso, reuniu-se na pas-sada segunda-feira com representan-tes do conselho de administração doCentro Hospitalar Médio Ave (CHMA).

A iniciativa, refere o partido emnota de imprensa, teve em particular

Delegação comunistareúne com conselhode administraçãodo Centro HospitalarFUNCIONAMENTO E INVESTIMENTOS DO HOSPITAL NA AGENDA DA REUNIÃO

atenção o período que se atravessa“em que os hospitais são chamadosa uma fortíssima atividade assistencial,com crescente número de utentes arecorrerem aos seus serviços, nome-adamente aos serviços de urgência”,situação “agravada no caso da Uni-dade Hospitalar de Santo Tirso, porum depauperamento de recursos hu-manos e materiais a que não pode

ser alheio o sub-financiamento doServiçoNacional de Saúde levado acabo por diferentes governos, comgravidade excecional por parte doanterior governo PSD/CDS.PP”“.

A nota do PCP refere também a“tentativa de entrega [do hospital] àMisericórdia de Santo Tirso” como“geradora de instabilidade e até aban-dono das exigidas requalificação deinfraestruturas e adequação de re-cursos humanos” e dá conta de queo Conselho de Administração trans-mitiu “o seu empenho no sentido demelhorar as condições de saúde ofe-recidas por esta unidade hospitalar”.Assim, “a área de recursos humanosfoi reforçada, abrangendo todos osgrupos profissionais, ainda que sejanecessário completar o quadro, parao que estão a decorrer concursos” e,no que se refere a equipamentos,“apesar da já efetuada aquisição dealguns e reparação de outros, existe,ainda, uma reconhecida carência”.

“Algumas obras mais urgentes dereabilitação física do bloco de cirur-gia de ambulatório foram já realiza-das”, prossegue o comunicado quediz ter sido também abordada peloconselho de administração do Cen-

tro Hospitalar a “perspetiva de inves-timentos mais profundos”.

HORÁRIOS ALARGADOS NOS CUI-DADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOSEntretanto, o gabinete de comunica-ção do referido centro hospitalar deuconta de que desde o passado dia31 de dezembro que todos os Cen-tros de Saúde da sua área de influ-ência – Famalicão, Trofa e Santo Tirso,funcionam em horário alargado deatendimento, entre as 8 e as 20 horas.

Esta medida visa permitir que osutentes tenham resposta adequadajunto do seu médico de família e li-bertem os serviços de urgência hos-pitalar para as situações que verda-deiramente se justifiquem. Assim, re-fere a mesma fonte, os doentes quenecessitem de atendimento urgente,nomeadamente para sintomas rela-cionados com a gripe, devem prefe-rencialmente recorrer aos centros desaúde, que dispõem diariamente deconsultas não programadas. E, nocaso de ser necessário, ir depois aoServiço de Urgência do CHMA. Osdoentes que recorrem primeiro aoCentro de Saúde têm prioridade eestão isentos de taxa moderadora. ||||||

PARA O PCP, A TENTATIVA DEENTRGEA DO HOSPITALÀ MISERICÓRDIAGEROU “INSTABILIDADE”

Page 12: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

CULTURA12 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

Reis Magos debarriga cheiaem Vila das Aves

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Na própria noite de 6 de janeiro, dia deReis, a Junta de Freguesia de Vila das Avese a Câmara Municipal de Santo Tirso or-ganizaram, no salão nobre da Junta e noCentro Cultural respetivamente, as suascomemorações do dia de Reis.

O evento promovido pela junta defreguesia encheu por completo o espaçoe viu subirem ao palco grupos e coletivi-dades da vila, dos mais jovens aos mais

Durante anos, os Escuteiros de Viladas Aves foram celebrando a tradi-ção das reisadas num sarau que ser-via também de montra da ‘força’ doassociativismo local. E, ainda hoje,vale mais por isto do que pela quali-dade do evento. Esperava-se, por issoque, se tão interessadas em Cantar osReis, Câmara Municipal e Junta de Fre-guesia de Vila das Aves ajudassem osescuteiros na festa, qualificando-a.Mas não, puseram-se as duas a cantarpara seu lado. Na realidade, esta é ametáfora perfeita das linhas com quese cosem as relações entre estas duasinstituições públicas e a prova de queas eleições estão à porta, valendomais os seus respetivos umbigos doque o bem dos munícipes. ||||| A REDAÇÃO

velhos. Pelo salão nobre passaram a Ofi-cina de Música, o Clube Desportivo dasAves, o Grupo Coral da Associação deReformados de Vila das Aves, a compa-nhia de Guias de Portugal, a Universida-de Sénior de Vila das Aves e o GrupoEtnográfico de Vila das Aves. Este últimosurpreendeu a própria presidente da Jun-ta, Elisabete Roque Faria, por não constarno programa. O grupo tinha atuação pre-vista, sim, mas do outro lado da praceta.

Ou seja, no Cantar de Reis promovi-

O CANTAR DE REIS ESTÁ VIVO E DE BOA SAÚDE. COM TRÊS INICIATIVAS AMARCAREM SEXTA E SÁBADO À NOITE, AO TRADICIONAL SARAU DE REISDO AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS, JUNTARAM-SE A JUNTA DEFREGUESIA E A CÂMARA MUNICIPAL COM EVENTOS PRÓPRIOS.

do pela Câmara Municipal, e que se ini-ciaram no Centro Cultural de Vila das Avesàs 21h00 do dia 6 (continuando nosdias 7 e 8 no átrio da Câmara Municipal).Neste primeiro espaço atuaram o GrupoEtnográfico de Vila das Aves, o GrupoFolclórico de São Martinho do Campo, oRancho de Santo André Sobrado e o Ran-cho Folclórico de São Salvador MonteCórdova. O evento contou com a presen-ça do vereador da Cultura, Tiago Araújo.

O tradicional sarau de reis do Agru-pamento de Escuteiros de Vila das Avescelebrou trinta e um anos e ocupou asala do Patronato. Aquele que é o maiore mais antigo Sarau de Reis contou coma presença de um grande número decoletividades da vila. No palco fizeram-serepresentar, para além do Agrupamentode Escuteiros 0004 que acolhe o evento,a Catequese de Infância, a Escola Básicada Ponte, o Grupo Coral de Vila das Aves,o Grupo Etnográfico de Vila das Aves, aUniversidade Sénior, o Grupo CoralARVA, o Centro Pastoral e Polivalente deCense, o Lar Familiar da Tranquilidade Pa-tronato Centro Social, o Rancho Santo An-dré Sobrado e a Associação Avense. |||||

A CANTAR CADA UMAPARA SEU LADO

VILA DAS AVES | CANTAR DOS REIS

UM DOS MOMENTOSDO CANTAR DOS REISPROMOVIDO PELAJUNTA DE VILA DAS AVES

A obra intemporal de AntóineSaint-Exupéry, retratada em filmepelo realizador Mark Osborne, éo destaque cinematográfico de maisuma iniciativa “Atividades em Fa-mília-Pais e Filhos”, promovida pelaCâmara Municipal. “O Principezi-nho” será exibido este sábado, dia14 de janeiro, pelas 14h00, noCentro Cultural Municipal de Viladas Aves.

O filme retrata a história de umamenina que vive com a sua mãe,de tal forma obcecada com o fu-turo da filha que tem tudo deli-neado para cada hora de vida dacriança. Para ela, nada pode serdeixado ao acaso.

Um certo dia, a pequena conhe-ce o vizinho da casa ao lado, quelhe envia um desenho num peque-no avião de papel. Esse homem,que em tempos fora aviador, con-ta-lhe histórias das suas viagens ede como conheceu, em pleno de-serto, um principezinho louro quelhe disse viver no asteróide B612.Com este novo amigo, a meninavai conhecer uma história de ami-zade que a mudará para sempre.

A iniciativa destina-se a crian-ças com idade superior a 6 anos,acompanhadas por familiares. Aentrada é gratuita. ||||||

V. DAS AVES | CINEMA

Centro Culturalexibe o filme‘O Principezinho’

Page 13: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017 | 13

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

MONTAGENS ELÉCTRICAS

MONTAGENS TELECOMUNICAÇÕES

PROJECTOS E ASSESSORIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULTASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES*

Mário Soares teve, esta semana, a des-pedida duma vida intensa e bem pre-enchida em prol da nação. As home-nagens ao grande lutador pela con-quista da liberdade e da democraciaem Portugal e sua consolidação têmvindo a ser feitas nos grandes ór-gãos de comunicação nacional e sãoindubitavelmente justas e merecidas.

Mário Soares esteve no concelhode Santo Tirso em algumas ocasiões.Depois da campanha para as presi-denciais de 2006, eleições que dis-putou com Cavaco Silva e ManuelAlegre, o Entre Margens referia que“um único candidato fez uma visitameteórica à nossa sede do conce-lho, candidato que “noutra incarna-ção” até visitou Vila das Aves numaação de campanha que, se bem melembro, teve alguns dissabores”….

O candidato que parou em SantoTirso foi Mário Soares, que teve umarecepção calorosa e organizada (di-zem as notícias de então), de que fi-cou, neste jornal, o registo fotográfi-co que se apresenta. A visita ficoutambém marcada por um efusivo abra-ço de Eurico de Melo, o antigo minis-tro dos governos de Sá Carneiro eCavaco Silva e amigo pessoal de So-ares que, questionado pelos jorna-listas sobre em quem votava, respon-deu “não façam perguntas estúpidas”

O texto atrás citado, da autoria dodiretor deste jornal, faz alusão a uma

Líder local é aprimeira mulherda comissãonacional da JSSofia Andrade foi eleita no XX Con-gresso Nacional da Juventude Socia-lista, realizado de 16 a 18 de dezem-bro na Póvoa de Varzim, para a Comis-são Nacional da Juventude Socialista.

A líder da Juventude Socialista deSanto Tirso desde Outubro de 2015é a primeira mulher a nível nacionalda lista encabeçada pelo novo se-cretário-geral da JS, Ivan Gonçalves,que sucedeu no cargo a João Torres.

Em comunicado à imprensa, a con-celhia tirsense da juventude afirmaque o terceiro lugar na lista apresen-tada à Comissão Nacional é o resul-tado e o reconhecimento do traba-lho que tem vindo a ser desenvolvi-do no último ano, com vista a apro-ximar os jovens da política e aumen-tar a participação cívica e política da-queles que são o futuro do conce-lho e do país.

Por outro lado, a presença de So-fia Andrade num lugar cimeiro daComissão Nacional mostra a vitali-dade e a força da estrutura socialistade Santo Tirso, empenhada em afir-mar-se cada vez mais no contexto re-gional e nacional. A JS/Santo Tirsoquer ter um papel ativo na constru-ção de um país mais solidário, maiscoeso e mais justo. |||||

POLÍTICA | JS MárioSoares[1924 – 2017]

anterior visita de Mário Soares a SantoTirso e à Vila das Aves, na campa-nha das presidenciais de 1986. Má-rio Soares concorria contra Maria deLurdes Pintassilgo, Salgado Zenha eFreitas do Amaral, tendo sido esteúltimo o vencedor na primeira volta,perdendo depois na segunda paraMário Soares. Lurdes Pintassilgo ti-nha passado, em campanha, pela Viladas Aves onde teve animada receçãona sede da Junta de Freguesia. Paragarantir que Mário Soares, em pas-sagem por cá em dia de semana aofim da tarde, falaria também ao povoa partir da varanda da Junta, AníbalMoreira, socialista convicto cuja fi-cha de inscrição no partido nuncafoi aceite, contactou a Junta e ficou

ele próprio com a chave para abrir aporta na altura conveniente. Mas es-perou em sua casa pelo telefonemaque lhe haveriam de fazer a anunci-ar a saída da caravana, que parouprimeiro em Santo Tirso. Como o te-lefonema não chegou, Soares e acaravana encontraram a junta fecha-da e o candidato dirigiu-se ao povoali mesmo, ao pé da porta. E abre-viou a paragem para retomar corridaque o levaria, na segunda volta, aoPalácio de Belém. Sem culpas no car-tório e “com as orelhas a arder” com-pareceram depois no local o presiden-te da Junta e o seu sucessor já faleci-do, Aníbal Moreira, a serenar algunsânimos mais exaltados. ||||| * Presidenteda Junta de Vila das Aves em 1986

“As homenagensao grandelutador pelaconquista daliberdade e dademocracia emPortugal e suaconsolidaçãotêm vindo a serfeitas nosgrandes órgãosde comunicaçãonacional e sãoindubitavelmentejustas emerecidas.”

NA IMAGEM, O REGISTO DEUMA DAS ÚLTIMAS PASSA-GENS DE MÁRIO SOARESPOR SANTO TIRSO, NO CASOEM CONCRETO, ENQUANTOCANDIDATO, EM 2006, ÀPRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

TRIO DO PIANISTA PEDRO NEVES TOCA EM VILA DAS AVESO Pedro Neves Trio inaugura, no próximo dia 21 deste mês, mais um Ciclo de Jazz.O concerto realiza-se às 21h30, no Centro Cultural de Vila das Aves, onde o triofará a apresentação de “05:21”, considerado como um dos grandes discos de jazzpublicados em 2016. O concerto tem entrada livre.

Page 14: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

14 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

VALE DO AVEVizela acolhediferentes oradorespara debater a morte

“Morrer é, afinal de contas, o que háde mais normal e corrente na vida”.A frase é de José Saramago (“As In-termitências da Morte” e cita-a a or-ganização do colóquio “Ponto Final.Parágrafo” que se realiza este sába-do, 14 de Janeiro, a partir das 15h00,no auditório da Real Associação dosBombeiros Voluntários de Vizela.

O evento, dedicado ao tema damorte, contará com a presença de vá-rios oradores, que em função dassuas ocupações profissionais, expe-riências pessoais e formação académi-ca, abordarão o tema em diferentese perspetivas.

Maria do Resgate Salta, médica,numa abordagem pessoal; João Car-los Macedo, enfermeiro, professor eautor do livro “Educar para a morte”,sobre ética no fim de vida e a neces-sidade de uma educação tanatológi-ca; João Batista, doutorado em psico-logia clínica, sobre o projeto Consul-ta de Luto do qual é corresponsável,Vitor Monteiro, agente funerário, comuma apresentação dedicada à sua ex-periência profissional e Jorge Coe-lho, mestre, professor e investigadorna área do turismo para explicitaçãodo fenómeno Turismo Negro, são osconvidados confirmados. Por outro

É ESTE SÁBADO, A PARTIR DAS 15 HORAS, NO AUDITÓRIODA REAL ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DE VIZELA. ENTRADA É LIVRE.

Parque automóvelpromove autilizaçãodos comboios

O Parque de Estacionamento daEstação, que a Câmara Municipalde Famalicão inaugurou no DiaEuropeu sem Carros (22 de se-tembro) inaugurou junto da Esta-ção de Famalicão com objetivo defacilitar o uso dos transportes pú-blicos, está a ser utilizado de for-ma intensiva, segundo nota de im-prensa recente daquela câmara. OParque tem capacidade para 70carros e é vigiado por funcionári-os da autarquia. O incentivo aouso dos transportes públicos édado pelo facto de a apresenta-ção de bilhete do comboio válidodar o direito a não pagar o esta-cionamento, independentementedo tempo de estacionamento.

O Parque da Estação funcionaentre as cinco horas da manhã eas duas da madrugada do dia se-guinte, ajustado aos horários dostransportes públicos. Além disso,o parque serve os utilizadores do

VILA NOVA DE FAMALICÃO

VIGIADO E DE ACESSO CONTROLADO, O PARQUE DEESTACIONAMENTO É GRATUITO PARAQUEM APRESENTA O BILHETE DE COMBOIO

‘Voltas’, o novo serviço de trans-porte urbano rodoviário para fo-mento da mobilidade das pesso-as no interior da cidade. Serviçoeste que, por sua vez, possibilitaviagens gratuitas no centro da ci-dade para os portadores de umbilhete válido de transporte cole-tivo rodoviário e para os seniorespossuidores de Passe Sénior Feliz.

O “Voltas” circula de segun-da a sexta-feira, entre as 8h00 eas 19h00, realizando um percur-so circular permanente que ligaparques de estacionamento gra-tuitos, estações de transportescoletivos e os principais serviçospúblicos da cidade. Realiza para-gens na Central de Camionagem,Biblioteca Municipal, Parque daDevesa (CITEVE), Tribunal, Rotun-da de Santo António, Hospital,Universidade Lusíada, Rotunda1.º de Maio, Centro de Saúde eEstação Ferroviária. |||||

lado, a presença da morte nas artesserá evidenciada com um momentodedicado à poesia levado a cabo porDomingos Ferreira e Vitor Monteiro.

O colóquio tem como objetivoprincipal ajudar à desmistificação deum assunto que, mesmo estando sem-pre presente, é ainda muito evitadopela grande maioria das pessoas.

De forma descomprometida e in-formal, embora dedicado à morte, ocolóquio servirá também para cele-bração da vida, sendo moderado porRicardo Vieira, técnico da CâmaraMunicipal de Vizela.

Na génese e conceptualização doevento estão elementos da socieda-de civil, sendo coorganizado pela Câ-mara de Vizela com o apoio dos Bom-beiros Voluntários de Vizela e da Es-cola Superior de Tecnologias do Insti-tuto de Estudos Superiores de Fafe. |||||

De forma descompro-metida e informal,embora dedicado àmorte, o colóquioservirá também paracelebração da vida.

Tiveram início esta semana as obrasde requalificação do Antigo Canaldo Caminho de Ferro, localizado nocentro da cidade da Trofa.

Cofinanciada pelo programa Por-tugal 2020, a agora designada Ala-meda da Estação vai traduzir-se nareestruturação e requalificação da-quela área - desativada em 2010,depois de retirada a linha do cami-nho de ferro - dando continuidadeà intervenção efetuada nos ParquesNossa Senhora das Dores e Dr. LimaCarneiro.

Com um prazo previsto de execu-ção de 120 dias, a empreitada re-presenta a requalificação de 42 milmetros quadrados, incluindo 13 milmetros quadrados de espaços verdes,250 novas árvores, mais de 17 milmetros quadrados de percursos pe-donais, cerca de 730 metros de ci-clo-via e 700 metros quadrados deárea desportiva com áreas de jogos,trampolins, skatepark e streetbasket,além de equipamentos fitness.

Com esta obra, diz a autarquia, acidade recupera o espaço que o com-boio ocupou, quando criou uma enor-me barreira arquitetónica à circula-ção pedonal e viária. |||||

TROFA

Trofa avançacomrequalificaçãodo centroda cidade

Page 15: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017 | 15

INQUERITO´́́́́

INQUÉRITO A FILIPE PEDROSA, PRESIDENTE DADIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO AVENSE

Filipe Manuel Henriques Pedrosa, 41anos, é natural de Santo Tirso e resi-dente em Vila das Aves. É licenciadoem Arquitetura e frequenta atualmen-te uma formação de programação emaquinação CNC. A isto, soma a for-mação em guitarra ao nível do 5º graudo conservatório. Membro da extin-ta banda Haus En Factor e atual presi-dente da Associação Avense (aa78)

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Sendo um dos melhores concelhospara se viver, pela sua localização ge-ográfica, penso que não é um dosmelhores para se visitar e que se de-via investir mais nesse sentido.

O que gostava de ver no Centro Cul-

“Gostava era verrenascido o festivalde música alternativa,o ALCALINA”

tural Municipal de Vila das Aves?O que mais gostava era ver renasci-do o festival de música alternativa, oALCALINA, criado pela AssociaçãoAvense aa78. Gostava também de veras salas abertas às coletividades davila tal qual como foi projetado.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Não sei quais as prometidas mas foraas básicas como saneamento e abas-tecimento de água, acho que é ne-cessário uma alternativa em termosde acessibilidades no concelho, tal-vez uma circular.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Ainda nem sequer vi o “trailer” des-

se filme por isso imagino que a “es-treia” não estará para breve.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…...para poder dizer – “Eu é que sou oPresidente da Câmara” (risos)

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Dom Pérignon, sem dúvida. É umacasa que me traz boas memórias.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Podia jogar à bola no meio da rua eterminar o jogo sem passar um carro.

Eu faria um abaixo-assinado para…… a requalificação dos passeios des-ta vila. Não consigo perceber a faltade planeamento na colocação dasárvores que terminam sempre porrebentar com os passeios.

Onde se comem os melhores jesuítas?Não sou muito de bolos, mas… naMoura!

Eu pagava para……ver a disciplina de Música obriga-tória até ao secundário.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Pensei que já tinha conquistado, masque se tinham enganado nas conta-gens dos votos (risos)

Com quem é que nunca iria à bola

(ou à missa)?Com o “loirinho” que vai tomar con-ta da potência mundial do outro ladodo Atlântico.

Com quem é que gostava de se coli-gar?Já me sinto coligado com uma sériede pessoas com uma enorme vonta-de de trabalhar e fazer coisas pela vila.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Dra. Maria do Ceu

Quantas vezes já esteve em Rabada?Várias! Adoro o parque e acho queainda tem muito para crescer. Se orio Ave fosse limpo, atrevo-me a di-zer que poderia ser um dos melho-res parques da Europa!

P.S. Ainda bem que mudou de nome.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?“Parque das zonas baixas”. Não me im-portava mesmo nada que esse fosse onome do prometido parque na zonasul da Vila das Aves, junto ao rio Vizelacom ligação por ciclovia até ao parqueMunicipal Sara Moreira (Rabada)

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Neste momento, claramente que não.

A quem dava com um pau de selfie?Aos egoístas e ingratos.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Nesse campo penso que ainda só ga-tinha, mas está a ir no bom caminho,espero é que não queira centralizara festa só pela sede do concelho.

A quem oferecia uma medalha demérito?Aos altruístas! A todos eles um bem-haja! |||||

FILIPE PEDROSA

‘Parque das zonasbaixas’. Não meimportava mesmonada que essefosse o nome doprometido parquena zona sul daVila das Aves,junto ao rioVizela com ligaçãopor ciclovia até aoparque Munici-pal Sara Moreira.”

Page 16: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

16 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

DESPORTO

2ª LIGA DE FUTEBOL - CDAVES, FUTEBOL SAD

17 - GIL VICENTE 24

18 - AC VISEU 22

19 - FAFE 22

20 - FREAMUNDE 19

21 - LEIXÕES 17

22 - OLHANENSE 13

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - BRAGA N 30

10 - V. GUIMARÃES B 27

11 - SPORTING COVILHÃ 27

12 - FC PORTO B 27

13 - VIZELA 26

15 - SPORTING B 25

14 - FAMALICÃO 25

2516 - UNIÃO DA MADEIRA

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - PORTIMONENSE 52

02 - CD AVES 48

03 - SANTA CLARA 35

04 - ACADÉMICA 33

05 - COVA DA PIEDADE 32

07 - PENAFIEL 31

06 - BENFICA B 31

3008 - VARZIM

Desportivo das Aves:primeira volta desonho, a pedir continuaçãoVITÓRIAS SOBRE O PENAFIEL, COVA DA PIEDADE E FAFE ALARGARAM AVANTAGEM PARA A CASA DAS DEZENAS EM RELAÇÃO AO TERCEIROCLASSIFICADO, MANTENDO A EQUIPA AVENSE NA LUTA PELA PROMOÇÃO

|||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Nas três jornadas que decorreramdurante a época festiva, a equipa deIvo Vieira distanciou-se dos seus maisdiretos adversários, ocupando o se-

gundo lugar com treze pontos de van-tagem para o terceiro classificado San-ta Clara e quinze para o quarto dageral, Académica de Coimbra, encon-trando-se a apenas quatro pontos dolíder Portimonense.

Na partida contra o Penafiel, TiagoValente inaugurou o marcador logoaos nove minutos, sendo que no mi-nuto seguinte a equipa da casa res-pondeu, empatando o jogo por in-termédio de Fábio Fortes. A fechar aprimeira parte o Aves volta a passarpara a frente do marcador por Ale-xandre Guedes que voltou a faturarna segunda parte, ao minuto sessen-ta e oito, resultado final da partida.Um encontro equilibrado, quer emposse de bola, quer em oportunida-des de golo, mas onde o Desportivofez valer o seu ascendente psicológi-co, sendo mais eficaz e saindo do cam-

po do adversário com os três pontos.O encontro contra o Cova da Pi-

edade fechou o ano com chave deouro para a formação avense. Foi jogomuito disputado sobretudo na pri-meira metade, onde o Cova da Pie-dade foi muito pressionante e apro-veitou todas as oportunidades parasair em ataque rápido. Contudo, erao Aves que tinha o controlo do jogoem termos de posse de bola. O nuloao intervalo expressava perfeitamen-te o encontro até ao momento.

Logo a abrir o segundo tempo, oDesportivo faz mexer o marcador, de-pois de um canto de Nélson Pedrosona esquerda, Ricardo Barros faz auto-golo ao minuto quarenta e nove. Apartir daqui tudo se tornou mais fácilpara a equipa da casa, o jogo abriu eo Aves dispôs de várias oportunidadesclaras até ao final da partida, incluin-do um desperdício escandaloso deBalogun isolado a passe de Caeta-no. No final uma merecida vitória parao Desportivo antes da viragem do ano.

Na última jornada da primeira vol-ta do campeonato, o Aves deslocou-se a Amarante para defrontar o Fafena sua casa emprestada. Numa partidaque dominou quase por completo, oDesportivo chegou ao 1-0 por inter-médio de Balogun, após jogada deenvolvimento entre Tarcísio e NélsonPedroso. Dando seguimento ao con-trolo que sempre exerceu na partidaa formação avense chegou ao segun-do golo sensivelmente a meio da se-gunda parte através da cabeça de Pedródepois um cruzamento eficaz de Balo-gun. Quando se esperava um final deencontro tranquilo para os vice-líde-res do campeonato, o Fafe respon-deu de forma assertiva, reduzindo omarcador ao minuto 85, de penalti,por corte com o braço de Hackmanque Evandro não desperdiçou. O Avessentiu o toque e tremeu nos minutosfinais, vendo a bola do empate baterno poste já para lá do minuto 90.

INICIATIVA SOLIDÁRIA RENDETONELADA DE ALIMENTOSEm comunicado, o CD Aves revelouque no total foram angariados1.390kg de alimentos no passadodia 21 de dezembro, quando o in-gresso para a partida contra o Covada Piedade tinha o “custo” de umbem alimentar. A iniciativa revelou-se um sucesso, preenchendo as ban-cadas do Estádio do Desportivo dasAves no último jogo do ano e dan-do um contributo importante para amissão que o Banco Alimentar de-senvolve, apoiando cada vez maisfamílias a cada ano que passa. |||||

EM CIMA, JOGO DO DESPOR-TIVO DAS AVES COM OCOVA DA PIEDADE E,EM BAIXO, COM O FAFE

Page 17: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017 | 17

CLUBE DESPORTIVO DASAVES / VOLEIBOL

Na jornada 12, o Desportivodas Aves deslocou-se a Valpa-ços, tendo empatado a trêsbolas. A equipa avense tem umregisto de nove vitórias e trêsempates, contando, na tabelaclassificativa, com menos umponto do que o líder.

A próxima jornada disputa-se no próximo sábado pelas 18h 30m com o S. Mateus, sen-do que esta equipa vizinha ocu-pa a terceira posição na tabela,o que faz prever um jogo bemdisputado. Faltam seis jornadaspara o final desta fase sendoque é apurado para a fase se-guinte o primeiro classificadoe os cinco melhores segundosdas sete séries em ação. |||||

Faltam oito jornadas para terminar aprimeira fase da prova e tanto Aves Bcomo Tirsense continuam a manterelevadas expetativas de participar no“play-off” de apuramento do campeãoe de promoção a outro escalão. Istoapesar da derrota caseira do Des-portivo na jornada de oito de janei-ro, por 1 -3 face ao Sobrado, a qualdeterminou ter sido ultrapassado naliderança pelo Rebordosa. Isto depoisde na última jornada de dezembroter sido desfeiteado pelo Aliados deLordelo, por 3-2, na sua deslocaçãoao terreno do adversário.

O Tirsense, nas mesmas jornadas,arrancou dois empates a uma bola,com o Vila Meã e com o S. Pedro daCova, perdendo assim a possibilida-de de subir ao topo da tabela, para oque teria bastado apenas uma vitória.

O Vilarinho somou apenas umponto nas duas jornadas (empate emSobrado e derrota caseira com o S.Pedro da Cova) e terá de disputar, nasegunda fase, o “play-off” de manu-tenção. O conjunto dos resultadosdas três equipas do concelho parecequerer significar que há maior equilí-brio entre os contendores. Por isso,tanto Aves B como Tirsense terão deencarar as próximas jornadas commuita determinação para garantir umlugar no pódio.

No próximo domingo o Aves Bdesloca-se ao S. Pedro da Cova, umdos campos com historial para o clu-be de Vila das Aves e o Tirsense re-cebe o Vilarinho no seu estádio. |||||

FUTEBOL - DIVISÃO DEELITE PRO-NACIONAL

Aves B perde aliderançapara o RebordosaSÓ OS TRÊS PRIMEIROSDISPUTAM O “PLAY-OFF” EAVES B E TIRSENSECONTINUAM COMELEVADAS EXPETATIVAS

FUTEBOL - CAMPEO-NATO DE PORTUGALPRIO SÉRIE B

S. Martinhoseguetranquilo nomeio da tabelaA disputa dos dois lugares deacesso ao “play-off” de promo-ção vai, ao que parece, ser feitaentre Amarante, Felgueiras eMarítimo B, já que falta dispu-tar apenas três jornadas estan-do o Amarante isolado masapenas com mais três pontosque os outros dois candida-tos. O Trofense, que enfrentaoutro tipo de problemas e jánão terá hipótese de promo-ção, irá disputar, tal como o S.Martinho, o “play-off” de ma-nutenção / despromoção.

Na jornada mais recente oS. Martinho empatou em Mon-corvo e foi ultrapassado peloTrofense, que foi à Madeiravencer o Caniçal. ||||||

FUTSAL II DIVISÃONACIONAL SÉRIE A

Após dozejornadas,Desportivo dasAves é segundoda sua série

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIAINDICA QUE OS CRÉDITOS RECLAMADOSULTRAPASSAM OS 7,86 MILHÕES DE EUROS

Segundo notícias largamento divul-gadas na imprensa do passado fimde semana o Tribunal de Santo Tir-so, em decisão datada de 25 denovembro passado, declarou insol-vente o Clube Desportivo Trofense,tendo marcado para hoje, 12 deJaneiro, a reunião de credores paraapreciação do relatório do admi-nistrador de insolvência.

Segundo a Agência Lusa, esserelatório indica que o total de cré-ditos reclamados ultrapassa os 7,86milhões de euros e são descritas asdiligências realizadas pelo Trofenseque visavam a sua recuperação, co-mo o Processo Especial de Revitali-zação (PER), que deu entrada noTribunal Judicial de Santo Tirso em2012, e a criação de uma Socieda-de Desportiva Unipessoal por Quo-tas (SDUQ).

Mais de setenta por cento dototal dos créditos são reclamados,em nome individual ou através deempresas relacionadas com a suafamília, pelo antigo presidente doclube, Rui Silva, dirigente que lide-rava o clube na época em que com-petiu na 1.ª Liga (2008/2009). Se-

DESPORTO | C. D. TROFENSE

Tribunal de SantoTirso declarouinsolvente o ClubeDesportivo Trofense

gundo a Lusa, o relatório afirma ain-da que foram “insuficientes as me-didas realizadas com vista à recu-peração da sociedade, que conti-nuou a acumular dívidas”. “Revelam-se de difícil execução as medidaspreconizadas para o curto prazo, sen-do incerto que o clube, na presenteépoca, ascenda à Liga de Honra enão existindo investidores interes-sados no Clube DesportivoTrofense”, pode ler-se no relatório.

O estádio e o complexo des-portivo da Paradela fazem parte dalista de bens do clube que são enu-merados no documento do tribu-nal, num valor estimado de 1,2 mi-lhões de euros. A quota de 50 mileuros de que o clube é detentor naSociedade Desportiva Unipessoalpor Quotas (SDUQ) e que constituicem por cento do capital da mesmaé considerada no relatório (segun-do o que foi publicado) como nãotendo valor contabilístico já que areferida SDUQ “se encontra numasituação de falência efetiva. Recor-de-se que a SDUQ que foi consti-tuída para administrar a área des-portiva profissional, cuja equipa sé-nior disputa a Série B do Campeo-nato de Portugal.

Luís Lima, presidente da Comis-são Administrativa do Clube Tro-fense, em declarações registadaspelo jornal desportivo Record, ga-rantiu que “vai lutar para que o clu-be termine a época com dignida-de”, apesar de parecer já conforma-do com a impossibilidade de lutarpela promoção à segunda liga, ondeas possibilidades de reerguer o clu-be seriam mais favoráveis (o Tro-fense está em quarto lugar na suasérie mas apenas os dois primei-ros têm acesso ao play-off). |||||

Realizou-se no passado sábado, dia7, a última jornada da primeira fasedo campeonato regional de senioresfemininos de voleibol tendo a equi-pa do Clube Desportivo das Avesvencido a Associação Desportiva daEscola Secundária de Penafiel (ADESP),no Pavilhão desta coletividade, pelamargem máxima.

A equipa avense conquistou as-sim o primeiro lugar da série A doCampeonato Inter-regional com efi-cácia de cem por cento, visto não te-rem perdido qualquer jogo. Os re-sultados parciais foram: 22-25; 13-25 e 21-25. Espera-se que esta pri-meira vitória do ano e este primeirotítulo tenham continuidade durantetodo o ano de 2017.

Entretanto a atleta avense MicaelaTeixeira fez a sua estreia na seleçãonacional sub-20 no jogo Portugal-Bélgica, da poule de apuramento parao Campeonato do Mundo. |||||

EQUIPA SENIOR FEMININATERMINA 1ª FASE DOCAMPEONATO SEMDERROTAS. VITÓRIA POR 3-0 NA DESLOCAÇÃO A PENA-FIEL NA ÚLTIMA JORNADA

Equipa do Avessem perder

TORNEIO DE KARATÉÉ já no próximo sábado, 21 de janeiro, que o Pavilhão Municipalde Santo Tirso acolhe mais um Torneio Internacional de Karaté. Ainiciativa deverá receber cerca de mil atletas, portugueses eestrangeiros, desde os escalões de formação ao escalão sénior.

Page 18: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

DIVERSOS18 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

VILA DAS AVES

José de Sousa Leal

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Sequeiró - S. Tirso, com 80 anos de idade, falecidona sua residência no dia 27 de Dezembro de 2016. Ofuneral realizou-se no dia 28 de Dezembro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

SÃO TOMÉNEGRELOS

Zulmiro de Jesus Malandras

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Mougadouro - Castelo Branco, com 72 anos deidade, falecido na sua residência no dia 30 de Novembrode 2016. O funeral realizou-se no dia 1 de Dezembro, naIgreja Batista de Sequeirô, indo de seguida a sepultar noCemitério da Vila de S. Tomé de Negrelos.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DELORDELO

Leandro Pereira

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Lordelo, com 85 anos de idade, falecido nos Cui-dados Continuados em Vizela no dia 16 de Dezembro de2016. O funeral realizou-se no dia 17 de Dezembro, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paro-quial, indo de seguida a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Artur Monteiro Salgado

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Lordelo, com 77 anos de idade, falecido no Hospi-tal de Guimarães no dia 11 de Dezembro de 2016. O fune-ral realizou-se no dia 12 de Dezembro, na Capela Mortuáriada Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de segui-da a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Rosa da Silva Torres Ferreira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 85 anos de idade, falecida noLar Familiar da Tranquilidade de Vila das Aves. O funeralrealizou-se no dia 10 de Dezembro, na Capelinha do LarFamiliar da Tranquilidade de Vila das Aves, para a IgrejaMatriz, indo de seguida a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Maria Alice Martins

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Sousa - Felgueiras, com 82 anos de idade,falecida no Hospital de Guimarães no dia 27 de Dezembrode 2016. O funeral realizou-se no dia 28 de Dezembro, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paro-quial, indo de seguida a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO VILA DAS AVES

Maria Cândida Ferreira (Laró)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 88 anos de idade, falecida nasua residência no dia 6 de Dezembro de 2016. O funeralrealizou-se no dia 9 de Dezembro, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepul-tar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

José Maria Ferreira da Cunha

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Lordelo, com 46 anos de idade, falecido na suaresidência no dia 8 de Dezembro de 2016. O funeral reali-zou-se no dia 9 de Dezembro, na Capela Mortuária da Vilade Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguida acremar no Cemitério de Paranhos - Porto.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria da Glória de Sousa

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Freamunde - Paços de Ferreira, com 82 anosde idade, falecida no Hospital de S. Tirso no dia 27 deDezembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 28 de De-zembro, na Capela Mortuária de Vila das Aves, para a Igre-ja Matriz, indo de seguida a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

António da Silva

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Rebordões - S. Tirso, com 92 anos de idade, fale-cido no Hospital de S. Tirso no dia 13 de Dezembro de2016. O funeral realizou-se no dia 14 de Dezembro, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Leandro de Freitas Ribeiro

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Lordelo, com 76 anos de idade, falecido no Hospi-tal de Guimarães no dia 18 de Dezembro de 2016. O fune-ral realizou-se no dia 19 de Dezembro, na Capela Mortuáriada Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de segui-da a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

O Entre Margensendereça àsfamílias enlutadas assuas maissentidas condolências.

RECEBA EM QUALQUER PARTE DO MUNDO AMULETOS DE PROTE-ÇÃO CONTRA A INVEJA, MAU OLHADO E ENERGIAS NEGATIVAS.

Page 19: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017 | 19

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ........................................................................................................................................

FICHA DE ASSINATURA*

FAÇA UMA ASSINATURA DO ENTRE MARGENS

* VALORES DAS ASSINATURAS // PORTUGAL - 15 EUROS; EUROPA - 27 EUROS; RESTO DO MUNDO - 30 EUROS

HO

RÓSC

OPO

ZO

DÍA

CO2ª

QUI

NZEN

A D

EJA

NEIR

O D

E 20

17

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 4 de Espadas, que significaInquietação, agitação. Amor: Poderá sofreruma grande desilusão com alguém que lhe émuito próximo. Saúde: Faça algum tipo deexercício de relaxamento. Dinheiro: Não sedistraia. Pensamento positivo: Vivo o presentecom confiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 7 de Copas, que significaSonhos Premonitórios. Amor: Não seja tãoimpulsivo, só tem a perder com isso. Se querser verdadeiramente vitorioso, vença-se a sipróprio! Saúde: Cuide do seu aspeto físico. Di-nheiro: Não pense que o dinheiro estica, se nãofor você a controlar-se, ele não se controla sozi-nho. Pensamento positivo: Eu tenho pensamen-tos positivos e a Luz invade a minha vida!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: A Temperança, que significaEquilíbrio. Amor: Se não controlar as suasemoções poderá sofrer com isso. Utilize a suaforça de vontade conscienciosamente e demodo sábio. Saúde: Dê atenção aos seus den-tes. Dinheiro: Período favorável. Pensamentopositivo: procuro ser compreensivo com to-das as pessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 4 de Ouros, que significaProjetos. Amor: Alguém que lhe é muito espe-cial vai preparar-lhe uma surpresa. Cultive aalegria no seu coração e ela dar-lhe-á frutosde Paz. Saúde: Não pense que Deus está muitolonge, ele está dentro de si. Dinheiro: Cuidemais do seu bolso pois se não for você a cui-dar ninguém cuidará. Pensamento positivo: OAmor invade o meu coração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 8 de Copas, que significa

Concretização, Felicidade. Amor: Não deixeque terceiros se intrometam na sua relaçãoafetiva. Siga a sua intuição, siga o caminho doamor! Saúde: Dê mais atenção à sua saúde,pois na verdade mente sã, corpo são. Dinhei-ro: Período pouco favorável a grandes inves-timentos. Pensamento positivo: Eu sei queposso mudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Valete de Paus, que significaAmigo, Notícias Inesperadas. Amor: Seja pru-dente na forma como fala com quem gosta,pois às vezes quando não pensamos naquiloque dizemos ferimos sem querer as pessoasde quem mais gostamos. Saúde: O pensamen-to positivo é o melhor remédio para qualquerdoença! A saúde é o espelho da nossa alma,nunca se esqueça disso. Dinheiro: A sua vidafinanceira está a passar por um período nega-tivo, mas não se preocupe, pois a tendência épara melhorar. Pensamento positivo: Souotimista, espero que me aconteça o melhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Ás de Espadas, que significaSucesso. Amor: Estará muito carente, procu-re ser mais optimista quanto ao seu futurosentimental. Saúde: Tendência para algunsproblemas digestivos. Dinheiro: Período po-sitivo para colocar projetos em marcha. Pen-samento positivo: Eu tenho força mesmo nosmomentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 8 de Espadas, que significaCrueldade. Amor: Sentir-se-á um pouco sozidê atenção a quem não o merece. Selecioneapenas aquelas pessoas que o compreendeme gostam de si para o rodear e para estaremjunto a si. Que a clareza de espírito esteja sem-pre consigo! Saúde: Cuide da sua imagem. Ini-cie uma dieta. Dinheiro: Não se esforce dema-

siado na sua atividade laboral, será recom-pensado na devida altura. Pensamento positi-vo: Sou equilibrado em tudo na minha vida.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: A Estrela, que significaProteção, Luz. Amor: Não tenha medo de de-monstrar os seus sentimentos à pessoa queama, até poderá ser correspondido. Saúde:Não deixe que o seu sorriso fique amarelo eprocure o seu dentista. Dinheiro: Momentofavorável. Pensamento positivo: Tenho vitóriasobre as questões que me preocupam.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 6 de Ouros, que significaGenerosidade. Amor: Tenha algum cuidadocom a forma como fala com os seus familia-res, pois pode magoa-los sem querer. Saúde:Tudo estará dentro da normalidade. Dinhei-ro: Momento propício a investimentos umpouco mais alargados. Pensamento positivo:A minha confiança em mim mesmo dá-meesperança mesmo nos momentos difíceis.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Amor: Procure ser sincero nas suas promes-sas se quer que a pessoa que tem a seu ladoconfie em si. Saúde: Liberte-se e a sua saúdeirá melhorar. Dinheiro: Excelente períodopara tratar de assuntos de caráter profissio-nal. Pensamento positivo: Esforço-me diaria-mente para dar o meu melhor.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: A Torre, que significa Con-vicções Erradas, Colapso. Amor: Poderá apaixo-nar-se ou aumentar o seu interesse por alguém.Dê tempo ao tempo e acredite que é possívelser feliz. Saúde: Tenha cuidado com a sua ali-mentação. Dinheiro: Os seus negócios têm a pos-sibilidade de dar certos. Pensamento positivo: Es-forço-me por dar o meu melhor todos os dias.

Page 20: entre margens 349 novas medidas é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e con-tado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais pro-fundos da natureza

20 | ENTRE MARGENS | 12 JANEIRO 2017

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 26 de janeiro

Aniversário9 DE JANEIRO

Lara Raquel Oliveira

Parabéns e felicidadesSão os votosdos avós paternos

PUBLICIDADE

“O Natal é das crianças” foi o temapara as atividades do “Aves emNatal 2016”. Promovidos pela jun-ta de freguesia, os eventos tiveramcomo objetivo promover o comér-cio local e celebrar a época festiva.Para Elisabete Roque Faria, “o balan-ço das atividades, que decorreramao longo de vários dias, é extrema-mente positivo. Este ano até as con-dições meteorológicas foram favo-ráveis à realização do pretendido.”

“É”, continuou, “uma aposta ga-nha. Vila das Aves conquistou umnovo espírito nesta época do ano.A recetividade e participação sãosatisfatórias em ambas as edições. Esteano, notou-se um crescimento daparticipação do público mais jovem,e consequentemente seus familiares.

O edifício da junta de freguesiatransformou-se num “bosque en-cantado”, com uma árvore de nataladocicada, decorada com rebuçadose chupa-chupas, a casa do Pai Natale o presépio. Nas palavras da pre-sidente, “todo o programa e deco-ração tiveram como foco os maisnovos. As atividades eram gratui-tas, permitindo que todos pudes-sem usufruir delas sem restrições.”No fim de semana de 9, 10 e 11de dezembro a praça das Fontainhasfoi invadida por insufláveis, ofici-nas e natal e um carrossel para delí-cia dos mais novos, que tiveram atéa visita do Pai Natal na escola.

VILA DAS AVES | NATAL

‘Aves em Natal’ foi“um sucesso” eé para continuarEM DEZEMBRO O ESPÍRITO NATALÍCIO ENCHEU APRAÇA DAS FONTAINHAS E AS RUAS DA VILA DASAVES COM INICIATIVAS PARA TODOS OS GOSTOS.

O comércio também não foi des-curado. O movimento criado pelasatividades para os mais novos, trou-xe mais vida às lojas circundantes.“Apesar de no ano anterior o comér-cio ter estado em maior destaque,este ano também não foi esqueci-do”, clarificou Elisabete Faria, “foi pro-movido o 1º Concurso de Montrasde Aves em Natal. O objetivo foi en-volver toda a freguesia, para quedeste modo Vila das Aves tivessebeleza e magia de Natal.” As cincomelhores montras desta edição fo-ram: Mónica Flor – Florista; deBessa -artigos para pastelaria; Durval – cabe-leireiro ; Embalaves e Opticalia.

Em tom de agradecimento, àspessoas e instituições que trabalha-ram e contribuíram para tornar ainiciativa possível, a presidente enal-teceu ainda a parceria com a Asso-ciação Comercial de Santo Tirsopara a colocação de iluminação de-corativa em alguns pontos da vila,ficando “a esperança de que no pró-ximo ano seja possível abrangermais algumas ruas.”

Como mensagem final, Elisabe-te Roque Faria considera que “a ini-ciativa “Aves em Natal” tem pernaspara continuar. Já foi possível con-solidar e demonstrar a sua impor-tância junto da população e coleti-vidades. Esta e outras iniciativas sãofundamentais para o crescimento danossa vila”, sublinhou. |||||