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Entre luz e sombra: segall e o Rio
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formas que representam os globos de iluminação dos postes de rua.Um desenho feito à noite? Mas se assim fosse, por que a nitidez das montanhas ao fundo? Um desenho feito já à tardinha, naquele período em que a noite ainda não desceu completamente, mas em que sua prestes chegada é anunciada pela iluminação pública?Algo que se depreende desse desenho é que, na rela-ção entre Segall e a paisagem que ele avistava, existia um desejo amoroso de registrá-la, naquilo que fascina todos que têm o privilégio de conhecer o Rio de Janeiro: a conciliação entre natureza e cultura ou, pelo menos, a maneira como a natureza quase sempre se sobrepõe à intervenção humana. Daí, talvez, a ênfase dada pelo artista à permanência da visibilidade da paisagem do lugar, apesar da chegada da noite; a ênfase à deslum-brante luz natural do Rio de Janeiro, sobrepondo-se à feérica iluminação elétrica. Entre o tom naturalmente fantástico de uma e aquele não menos mágico da ou-tra, o artista, parece, preferia a ambos, comungando uma mesma situação de alumbramento.Esse fascínio de Segall pela luz da paisagem cario-ca e pela magia que dela emana, ao banhar aquele misto de natureza e cultura que sintetiza a maravi-lhosa cidade, pode ser percebido também em outros desenhos produzidos na mesma época. Paisagem do Rio de Janeiro (c.1926), e Paisagem do Rio (1926), afi r-mam essa posição. Ora o sol, ora a lua – registrados por meio de formas circulares poderosas –, são traba-lhados como elementos principais de cada uma das composições, imantando as cenas de mistérios, à luz do dia ou da noite.Sobretudo o último desenho, ao constituir-se a partir da luz que se propaga em direção ao centro, demons-tra o quanto ali o desenho não é mera ferramenta, mas universo lingüístico autônomo. Se na primeira
Entre luz e sombra: Segall e o RioTadeu Chiarelli
Ainda em 2006, durante o processo de pesquisa para produzir o projeto para a exposição Segall realista, uma das experiências mais gratifi cantes foi entrar em contato com a extensa coleção de desenhos pro-duzidos por Segall, depositados no Museu paulista que leva seu nome.Inúmeros desenhos produzidos sobre os mais varia-dos tipos de papel, utilizando diversos tipos de tinta, atestam como, para o artista, o desenho não era en-tendido apenas como um meio pelo qual podia obter testemunhos de suas habilidades como artista erudi-to. Muito mais do que isso, nota-se que, para Segall, o desenho era tanto uma ferramenta por meio da qual ele intermediava as relações entre sua subjetividade e o mundo e, ao mesmo tempo, uma linguagem plás-tica autônoma, com suas normas passíveis de serem exploradas apenas dentro de seu território.A produção de desenhos foi executada durante toda a trajetória do artista e se em muitos deles, percebe-se evidenciadas suas características instrumentais, em outros nota-se a ênfase na autonomia da linguagem.Foi em uma dessas explorações do acervo do Museu
Lasar Segall que, certa vez, entrei em contato com um caderno de de-senhos do artista, onde se encontrava Rio, um desenho feito a nan-quim, em 1925, durante uma das várias oportu-nidades em que o ar-
tista esteve no Rio. O que de imediato me chamou a atenção nessa obra foi um elemento descritivo ali registrado, fato pouco comum em um artista quase sempre tão sintético como Segall.Refi ro-me às linhas que o artista colocou ao redor das
poucos anos após fixar residência em São Paulo, Lasar Segall inaugura em 1928 a sua primeira exposi-ção no Rio de Janeiro, no Palace Hotel da Avenida Rio Branco, quando revela a primeira etapa brasileira de sua pintura. A força da representação do Rio de Janei-ro na obra de Segall levou o curador Tadeu Chiarelli a se perguntar se o Rio não seria a síntese do país ado-tado pelo pintor lituano.Oitenta anos mais tarde, temos a satisfação de apre-sentar na mesma cidade Entre luz e sombra: Segall e o Rio, módulo que inclui uma seleção de quarenta obras “cariocas” e que dialoga com a exposição Segall realista, comemorativa do cinqüentenário do faleci-mento do artista e dos quarenta anos do Museu La-sar Segall. Nada mais oportuno do que fechar a itine-rância desta exposição inaugurando o novo espaço expositivo do Instituto Moreira Salles, na sua sede do Rio de Janeiro.
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formas que representam os globos de iluminação dos postes de rua.Um desenho feito à noite? Mas se assim fosse, por que a nitidez das montanhas ao fundo? Um desenho feito já à tardinha, naquele período em que a noite ainda não desceu completamente, mas em que sua prestes chegada é anunciada pela iluminação pública?Algo que se depreende desse desenho é que, na rela-ção entre Segall e a paisagem que ele avistava, existia um desejo amoroso de registrá-la, naquilo que fascina todos que têm o privilégio de conhecer o Rio de Janeiro: a conciliação entre natureza e cultura ou, pelo menos, a maneira como a natureza quase sempre se sobrepõe à intervenção humana. Daí, talvez, a ênfase dada pelo artista à permanência da visibilidade da paisagem do lugar, apesar da chegada da noite; a ênfase à deslum-brante luz natural do Rio de Janeiro, sobrepondo-se à feérica iluminação elétrica. Entre o tom naturalmente fantástico de uma e aquele não menos mágico da ou-tra, o artista, parece, preferia a ambos, comungando uma mesma situação de alumbramento.Esse fascínio de Segall pela luz da paisagem cario-ca e pela magia que dela emana, ao banhar aquele misto de natureza e cultura que sintetiza a maravi-lhosa cidade, pode ser percebido também em outros desenhos produzidos na mesma época. Paisagem do Rio de Janeiro (c.1926), e Paisagem do Rio (1926), afi r-mam essa posição. Ora o sol, ora a lua – registrados por meio de formas circulares poderosas –, são traba-lhados como elementos principais de cada uma das composições, imantando as cenas de mistérios, à luz do dia ou da noite.Sobretudo o último desenho, ao constituir-se a partir da luz que se propaga em direção ao centro, demons-tra o quanto ali o desenho não é mera ferramenta, mas universo lingüístico autônomo. Se na primeira
Entre luz e sombra: Segall e o RioTadeu Chiarelli
Ainda em 2006, durante o processo de pesquisa para produzir o projeto para a exposição Segall realista, uma das experiências mais gratifi cantes foi entrar em contato com a extensa coleção de desenhos pro-duzidos por Segall, depositados no Museu paulista que leva seu nome.Inúmeros desenhos produzidos sobre os mais varia-dos tipos de papel, utilizando diversos tipos de tinta, atestam como, para o artista, o desenho não era en-tendido apenas como um meio pelo qual podia obter testemunhos de suas habilidades como artista erudi-to. Muito mais do que isso, nota-se que, para Segall, o desenho era tanto uma ferramenta por meio da qual ele intermediava as relações entre sua subjetividade e o mundo e, ao mesmo tempo, uma linguagem plás-tica autônoma, com suas normas passíveis de serem exploradas apenas dentro de seu território.A produção de desenhos foi executada durante toda a trajetória do artista e se em muitos deles, percebe-se evidenciadas suas características instrumentais, em outros nota-se a ênfase na autonomia da linguagem.Foi em uma dessas explorações do acervo do Museu
Lasar Segall que, certa vez, entrei em contato com um caderno de de-senhos do artista, onde se encontrava Rio, um desenho feito a nan-quim, em 1925, durante uma das várias oportu-nidades em que o ar-
tista esteve no Rio. O que de imediato me chamou a atenção nessa obra foi um elemento descritivo ali registrado, fato pouco comum em um artista quase sempre tão sintético como Segall.Refi ro-me às linhas que o artista colocou ao redor das
poucos anos após fixar residência em São Paulo, Lasar Segall inaugura em 1928 a sua primeira exposi-ção no Rio de Janeiro, no Palace Hotel da Avenida Rio Branco, quando revela a primeira etapa brasileira de sua pintura. A força da representação do Rio de Janei-ro na obra de Segall levou o curador Tadeu Chiarelli a se perguntar se o Rio não seria a síntese do país ado-tado pelo pintor lituano.Oitenta anos mais tarde, temos a satisfação de apre-sentar na mesma cidade Entre luz e sombra: Segall e o Rio, módulo que inclui uma seleção de quarenta obras “cariocas” e que dialoga com a exposição Segall realista, comemorativa do cinqüentenário do faleci-mento do artista e dos quarenta anos do Museu La-sar Segall. Nada mais oportuno do que fechar a itine-rância desta exposição inaugurando o novo espaço expositivo do Instituto Moreira Salles, na sua sede do Rio de Janeiro.
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Paisagem do Rio de Janeiro a constituição e comporta-mento dos traços, como que “pedem” a tradução para a gravura, na segunda seria impossível verter para o metal a singularidade de cada intensidade da pressão da pena da caneta embebida pelo nanquim.No entanto, se a paisagem física do Rio de Janeiro provocava esse alumbramento no artista, obrigan-do-o a transformar em dia o que era noite, em luz o que era sombra, houve outra paisagem carioca que obrigava Segall a perceber-lhe apenas seus aspectos mais obscuros. Refi ro-me à paisagem humana do Rio de Janeiro, presente no repertório do artista, desde os anos de 1920 até seu falecimento.Em muitos dos desenhos que produziu no Rio – den-tre eles aqueles que, mais tarde integrariam o álbum Mangue –, muitas fi guras humanas, mesmo quando intensamente iluminadas, aparecem na escuridão do anonimato. Em Figuras no Mangue, por exemplo, (em que se adivinha já o ritmo vertical que, mais tarde, o artista imprimiria em suas pinturas fi nais), tanto a fi gura central, quanto aquela à esquerda compar-tilham do mesmo caráter de anonímia – qualidade mais previsível na fi gura à direita, se um mínimo de-talhamento distinguisse as outras duas.Impensável como registro objetivo da realidade social, esse desenho, no entanto, demonstra o mesmo sen-timento amoroso que Segall dispensava à paisagem física do Rio. Só que nesse desenho em questão, esse amor, essa solidariedade, se manifesta justamente pelo pudor do artista em singularizar aqueles mo-delos. Eles não são indivíduos, são tipos, formas que,
ao serem posicionadas seguindo o ritmo interno do desenho, denotam – e apenas denotam – a condição social a que estão submetidos aqueles que lhe servi-ram de pretexto.Essa complexa relação que Segall estabeleceu com a paisagem física e humana do Rio de Janeiro não possui paralelos em sua obra. São Paulo, por exemplo, nunca lhe serviu de óbvio motivo para sua produção, quer de pinturas, desenhos ou gravuras. De Campos do Jordão, ele explorou apenas os arredores. Somen-te o Rio, em sua complexa realidade física e humana, mobilizou sua sensibilidade de forma tão intensa e constante. Somente o Rio de Janeiro – para ele, síntese do país que adotara – levou-o a produzir tantos de-senhos e gravuras e, pelo menos, uma das telas mais importantes de toda sua obra e uma das mais signi-fi cativas do modernismo brasileiro: Morro vermelho, pintura-símbolo da mostra Segall realista.Foi levando em conta o papel singular que a cidade e a população do Rio de Janeiro ocuparam na poéti-ca de Segall que pensei ser um belo presente a esta cidade de encantos e desencantos mil, fi nalizar esta visão em retrospectiva da obra do artista, com este segmento Entre luz e sombra: Segall e o Rio.
Paisagem do Rio de Janeiro, Paisagem do Rio, Figuras no Mangue e Morro vermelho
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Obras expostas
[1] Cabeça atrás da persianac. 1944, aquarela e guache sobre papel, 30,8 x 37,6 cm
[2] Rio de Janeiro1925, nanquim a pena sobre papel, 11,5 x 15 cm
[3] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta vermelha a pena e grafi te sobre papel, 26 x 17 cm
[4] Desenho original para a capa doálbum Manguec. 1943, tinta vermelha a pena sobre papel, 13,7 x 13,4 cm
[5] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta ferrogália e vermelha sobre papel, 9,4 x 6,2 cm
[6] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta preta e vermelha a pena sobre papel, 15,3 x 12,5 cm
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Paisagem do Rio de Janeiro a constituição e comporta-mento dos traços, como que “pedem” a tradução para a gravura, na segunda seria impossível verter para o metal a singularidade de cada intensidade da pressão da pena da caneta embebida pelo nanquim.No entanto, se a paisagem física do Rio de Janeiro provocava esse alumbramento no artista, obrigan-do-o a transformar em dia o que era noite, em luz o que era sombra, houve outra paisagem carioca que obrigava Segall a perceber-lhe apenas seus aspectos mais obscuros. Refi ro-me à paisagem humana do Rio de Janeiro, presente no repertório do artista, desde os anos de 1920 até seu falecimento.Em muitos dos desenhos que produziu no Rio – den-tre eles aqueles que, mais tarde integrariam o álbum Mangue –, muitas fi guras humanas, mesmo quando intensamente iluminadas, aparecem na escuridão do anonimato. Em Figuras no Mangue, por exemplo, (em que se adivinha já o ritmo vertical que, mais tarde, o artista imprimiria em suas pinturas fi nais), tanto a fi gura central, quanto aquela à esquerda compar-tilham do mesmo caráter de anonímia – qualidade mais previsível na fi gura à direita, se um mínimo de-talhamento distinguisse as outras duas.Impensável como registro objetivo da realidade social, esse desenho, no entanto, demonstra o mesmo sen-timento amoroso que Segall dispensava à paisagem física do Rio. Só que nesse desenho em questão, esse amor, essa solidariedade, se manifesta justamente pelo pudor do artista em singularizar aqueles mo-delos. Eles não são indivíduos, são tipos, formas que,
ao serem posicionadas seguindo o ritmo interno do desenho, denotam – e apenas denotam – a condição social a que estão submetidos aqueles que lhe servi-ram de pretexto.Essa complexa relação que Segall estabeleceu com a paisagem física e humana do Rio de Janeiro não possui paralelos em sua obra. São Paulo, por exemplo, nunca lhe serviu de óbvio motivo para sua produção, quer de pinturas, desenhos ou gravuras. De Campos do Jordão, ele explorou apenas os arredores. Somen-te o Rio, em sua complexa realidade física e humana, mobilizou sua sensibilidade de forma tão intensa e constante. Somente o Rio de Janeiro – para ele, síntese do país que adotara – levou-o a produzir tantos de-senhos e gravuras e, pelo menos, uma das telas mais importantes de toda sua obra e uma das mais signi-fi cativas do modernismo brasileiro: Morro vermelho, pintura-símbolo da mostra Segall realista.Foi levando em conta o papel singular que a cidade e a população do Rio de Janeiro ocuparam na poéti-ca de Segall que pensei ser um belo presente a esta cidade de encantos e desencantos mil, fi nalizar esta visão em retrospectiva da obra do artista, com este segmento Entre luz e sombra: Segall e o Rio.
Paisagem do Rio de Janeiro, Paisagem do Rio, Figuras no Mangue e Morro vermelho
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Obras expostas
[1] Cabeça atrás da persianac. 1944, aquarela e guache sobre papel, 30,8 x 37,6 cm
[2] Rio de Janeiro1925, nanquim a pena sobre papel, 11,5 x 15 cm
[3] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta vermelha a pena e grafi te sobre papel, 26 x 17 cm
[4] Desenho original para a capa doálbum Manguec. 1943, tinta vermelha a pena sobre papel, 13,7 x 13,4 cm
[5] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta ferrogália e vermelha sobre papel, 9,4 x 6,2 cm
[6] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta preta e vermelha a pena sobre papel, 15,3 x 12,5 cm
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[7] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 16 x 10,5 cm
[8] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta preta a pena e aguada sobre papel, 23,2 x 14,5 cm
[9] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta roxa a pena sobre papel, 23,7 x 17 cm
[10] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta vermelha a pena sobre papel, 13 x 9,5 cm
[11] Duas fi gurasc. 1943, tinta sépia a pincel sobre papel, 20 x 26,5 cm
[12] Figuras no Manguec. 1925/28, guache e grafi te sobre papel, 10,1 x 14,1 cm
[13] Paisagem urbanac. 1925, grafi te sobre papel, 23 x 32,2 cm
[14] Paisagem do Rio1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 15,5 x 21,5 cm
[15] Paisagem do Rio de Janeiroc. 1926, lápis de cor sobre papel, 18 x 27,7 cm
[16] Paisagem do Rio de Janeiroc. 1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 14,5 x 32,2 cm
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[7] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 16 x 10,5 cm
[8] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta preta a pena e aguada sobre papel, 23,2 x 14,5 cm
[9] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta roxa a pena sobre papel, 23,7 x 17 cm
[10] Desenho original do álbum Manguec. 1925/28, tinta vermelha a pena sobre papel, 13 x 9,5 cm
[11] Duas fi gurasc. 1943, tinta sépia a pincel sobre papel, 20 x 26,5 cm
[12] Figuras no Manguec. 1925/28, guache e grafi te sobre papel, 10,1 x 14,1 cm
[13] Paisagem urbanac. 1925, grafi te sobre papel, 23 x 32,2 cm
[14] Paisagem do Rio1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 15,5 x 21,5 cm
[15] Paisagem do Rio de Janeiroc. 1926, lápis de cor sobre papel, 18 x 27,7 cm
[16] Paisagem do Rio de Janeiroc. 1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 14,5 x 32,2 cm
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[22] Desenho original do álbum Manguec.1925/28, tinta vermelha e preta a pena e grafi te sobre papel, 16,8 x 11,9 cm
[23] Desenho original do álbum Manguec.1925/28, aquarela e tinta preta a pena sobre papel, 5,7 x 4,4 cm
[24] Estudo para capa do álbum Manguec.1940, nanquim a pena sobre papel, 10,2 x 8 cm
[25] Rio de Janeiroc.1945, tinta bistre a pena sobre papel, 22 x 32,5 cm
[26] Morro1926, água-tinta sobre papel, 22 x 28 cm
[27] Mulher do Mangue com cactos1927, ponta-seca sobre papel, 24 x 17,5 x cm
[28] Duas mulheres do Mangue com cactos1928, ponta-seca sobre papel, 28 x 20 cm
[29] Duas mulheres do Mangue com persiana1928, ponta-seca sobre papel, 23,5 x 17,5 cm
[30] Grupo do Mangue sentado1928, ponta-seca sobre papel, 18 x 20 cm
[31] Rua do Mangue1928, água-forte e ponta-seca sobre papel, 22 x 26 cm
[32] Casal do Mangue com persiana i1929, xilogravura sobre papel, 26,5 x 20,5 cm
[33] Mulheres do Mangue com espelho1929, água-forte sobre papel, 28,5 x 21,5 cm
[34] Mulheres do Mangue com baralho1929, ponta-seca sobre papel, 30,5 x 20,5 cm
[35] Dois marinheiros acompanhados1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 23,5 cm
[36] Mangue1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 24 cm
[37] Casal do Mangue com persiana ii1929, xilogravura sobre papel, 12 x 12 cm
[38] Favela1930, ponta-seca sobre papel, 24,0 x 30 cm
[39] Rio de Janeiro iii1930, água-forte sobre papel, 21,5 x 25,5 cm
[40] Rio de Janeiro ii1930, água-forte sobre papel, 12,5 x 24 cm
* Todas as obras pertencem ao Museu Lasar Segall – iphan/MinC, São Paulo.
[17] Paisagem urbana (Rio de Janeiro)c. 1926, grafi te sobre papel, 27 x 35 cm
[18] Paisagem do Rio de Janeiroc. 1926, tinta sépia a pena sobre papel, 17,6 x 23,5 cm
[19] Rioc. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm
[20] Homem e mulher no Manguec. 1928, guache e grafi te sobre papel, 20 x 9 cm
[21] Rio de Janeiro i1927, água-forte e ponta-seca sobre papel, 27,5 x 33,5 cm
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[22] Desenho original do álbum Manguec.1925/28, tinta vermelha e preta a pena e grafi te sobre papel, 16,8 x 11,9 cm
[23] Desenho original do álbum Manguec.1925/28, aquarela e tinta preta a pena sobre papel, 5,7 x 4,4 cm
[24] Estudo para capa do álbum Manguec.1940, nanquim a pena sobre papel, 10,2 x 8 cm
[25] Rio de Janeiroc.1945, tinta bistre a pena sobre papel, 22 x 32,5 cm
[26] Morro1926, água-tinta sobre papel, 22 x 28 cm
[27] Mulher do Mangue com cactos1927, ponta-seca sobre papel, 24 x 17,5 x cm
[28] Duas mulheres do Mangue com cactos1928, ponta-seca sobre papel, 28 x 20 cm
[29] Duas mulheres do Mangue com persiana1928, ponta-seca sobre papel, 23,5 x 17,5 cm
[30] Grupo do Mangue sentado1928, ponta-seca sobre papel, 18 x 20 cm
[31] Rua do Mangue1928, água-forte e ponta-seca sobre papel, 22 x 26 cm
[32] Casal do Mangue com persiana i1929, xilogravura sobre papel, 26,5 x 20,5 cm
[33] Mulheres do Mangue com espelho1929, água-forte sobre papel, 28,5 x 21,5 cm
[34] Mulheres do Mangue com baralho1929, ponta-seca sobre papel, 30,5 x 20,5 cm
[35] Dois marinheiros acompanhados1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 23,5 cm
[36] Mangue1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 24 cm
[37] Casal do Mangue com persiana ii1929, xilogravura sobre papel, 12 x 12 cm
[38] Favela1930, ponta-seca sobre papel, 24,0 x 30 cm
[39] Rio de Janeiro iii1930, água-forte sobre papel, 21,5 x 25,5 cm
[40] Rio de Janeiro ii1930, água-forte sobre papel, 12,5 x 24 cm
* Todas as obras pertencem ao Museu Lasar Segall – iphan/MinC, São Paulo.
[17] Paisagem urbana (Rio de Janeiro)c. 1926, grafi te sobre papel, 27 x 35 cm
[18] Paisagem do Rio de Janeiroc. 1926, tinta sépia a pena sobre papel, 17,6 x 23,5 cm
[19] Rioc. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm
[20] Homem e mulher no Manguec. 1928, guache e grafi te sobre papel, 20 x 9 cm
[21] Rio de Janeiro i1927, água-forte e ponta-seca sobre papel, 27,5 x 33,5 cm
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Instituto Moreira Salles
Walther Moreira Salles (1912-2001)Fundador
diretoria executiva
João Moreira SallesPresidente
Gabriel Jorge FerreiraVice-Presidente
Francisco Eduardo de Almeida PintoDiretor Tesoureiro
Mauro AgonilhaRaul Manuel AlvesDiretores Executivos
conselho de administração
João Moreira SallesPresidente
Fernando Roberto Moreira SallesVice-Presidente
Gabriel Jorge FerreiraPedro Moreira SallesRoberto Konder BornhausenWalther Moreira Salles JuniorConselheiros
conselho consultivo
João Moreira SallesPresidente
Augusto Carlos da Silva TellesLygia Fagundes TellesPérsio AridaConselheiros
casa da cultura de poços de caldas
Conselho consultivo
João Moreira SallesPresidente
Antonio Candido de Mello e SouzaConselheiro
Ministério da Cultura
João Luiz Silva FerreiraMinistro
Luiz Fernando de AlmeidaPresidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – iphan
José do Nascimento Jr.Diretor do Departamento eMuseus e Centros Culturais
Museu Lasar Segall
Celso LaferPresidente do Conselho
Sérgio de Toledo SegallVice-Presidente do Conselho
Berta Segall McDonnellEvelyn Berg IoschpeFábio Alexandrino SegallFelippe Alexandrino SegallFernando GreiberJorge WilheimJosé E. MindlinLasar Segall NetoLúcia Arnaud SegallLuiz Eduardo Cerqueira MagalhãesLuiz Fernando de AlmeidaLuiz Francisco Pavan SilveiraMario Lasar SegallMauricio SegallOscar SegallPaulo de Toledo SegallRegina WeinbergRoberto SchwarzRoberto Teixeira da CostaConselho Deliberativo
Jorge Schwartz – diretorRoberta Saraiva – chefe da divisão técnicaDiretoria
Associação Cultural de Amigosdo Museu Lasar Segall
Luiz Lacombe de GóesPresidente
Denise GrinspumEduardo LinharesLuiz Francisco Pavan SilveiraSonia M. Malzoni MatarazzoVice-Presidentes
Alberto Rafael Mansur Levy Celso Lafer Mauris Ilia Klabin WarchavchikConselho Fiscal
administração
Flávio PinheiroSuperintendente Executivo
Samuel Titan Jr.Manuel Gomes PereiraCoordenadores Executivos
Odette Jerônimo Cabral VieiraCoordenadora Executiva de Apoio
Liliana Giusti SerraCoordenadora – Bibliotecas
Manuel da Costa PintoRodrigo LacerdaCoordenadores editoriais
Michel LaubCoordenador – Internet
Moacir José da Rocha SimplicioCoordenador – Ação educativa
Beatriz Paes LemeCoordenadora – Música
Sergio BurgiCoordenador – Fotografi a
Heloisa EspadaCoordenadora – Artes
Elizabeth PessoaOdette Jerônimo Cabral VieiraRoselene Pinto MachadoVera Regina Magalhães CastellanoCoordenadores – Centros culturais
Exposição Segall realista
CuradoriaTadeu Chiarelli
equipe mls
CoordenaçãoJorge SchwartzRoberta SaraivaPatrícia Ferrone
Coordenação museológicaPierina CamargoRosa Esteves
Preparação museológicaAdemir MaschioAmanda Caetano Romero – estagiáriaArlete MirandaMaria Gilenilda C. NascimentoRafael Carnier – estagiárioUbiratan Torres
equipe ims
Elizabeth Pessoa – coordenadoraOdette Jeronimo Cabral Vieira – coordenadoraLuana FrancoLubia SouzaLuiz Fernando Machado
Projeto expográfi coPedro Mendes da Rocha / arte3Paulo Assis – assistenteGabriela Frare – assistente
Programação visual Kiko Farkas / Máquina EstúdioThiago Lacaz / Máquina Estúdio
Produção executivaAna Helena Curti / arte3 Paula Daniela Silva / arte3
ComunicaçãoFan – assessoria de imprensaSelene Cunha – mlsGustavo Garde – imsSilvio Oliveira – ims
SeguroPró Affi nité Consultoria e Corretagem de Seguros
Transportearte3log
Cenografi a e pinturaCamufl agem
Projeto de IluminaçãoBeto Kaiser / Claraluz Iluminação
MontagemCarlos José de AraújoMoisés BarbosaRodrigo Moraes de Lima
Aplicação de textoCândido G. do Nascimento / Marketing Visual Sinalização
folder
Fotografi asSérgio Guerini
Projeto gráfi coKiko Farkas / Máquina EstúdioThiago Lacaz / Máquina Estúdio
ImpressãoIpsis Gráfi ca e Editora
Imagem da capaRio, c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm, coleção Museu Lasar Segall – iphan/MinC, São Paulo (detalhe)
Instituto Moreira Salles
Walther Moreira Salles (1912-2001)Fundador
diretoria executiva
João Moreira SallesPresidente
Gabriel Jorge FerreiraVice-Presidente
Francisco Eduardo de Almeida PintoDiretor Tesoureiro
Mauro AgonilhaRaul Manuel AlvesDiretores Executivos
conselho de administração
João Moreira SallesPresidente
Fernando Roberto Moreira SallesVice-Presidente
Gabriel Jorge FerreiraPedro Moreira SallesRoberto Konder BornhausenWalther Moreira Salles JuniorConselheiros
conselho consultivo
João Moreira SallesPresidente
Augusto Carlos da Silva TellesLygia Fagundes TellesPérsio AridaConselheiros
casa da cultura de poços de caldas
Conselho consultivo
João Moreira SallesPresidente
Antonio Candido de Mello e SouzaConselheiro
Ministério da Cultura
João Luiz Silva FerreiraMinistro
Luiz Fernando de AlmeidaPresidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – iphan
José do Nascimento Jr.Diretor do Departamento eMuseus e Centros Culturais
Museu Lasar Segall
Celso LaferPresidente do Conselho
Sérgio de Toledo SegallVice-Presidente do Conselho
Berta Segall McDonnellEvelyn Berg IoschpeFábio Alexandrino SegallFelippe Alexandrino SegallFernando GreiberJorge WilheimJosé E. MindlinLasar Segall NetoLúcia Arnaud SegallLuiz Eduardo Cerqueira MagalhãesLuiz Fernando de AlmeidaLuiz Francisco Pavan SilveiraMario Lasar SegallMauricio SegallOscar SegallPaulo de Toledo SegallRegina WeinbergRoberto SchwarzRoberto Teixeira da CostaConselho Deliberativo
Jorge Schwartz – diretorRoberta Saraiva – chefe da divisão técnicaDiretoria
Associação Cultural de Amigosdo Museu Lasar Segall
Luiz Lacombe de GóesPresidente
Denise GrinspumEduardo LinharesLuiz Francisco Pavan SilveiraSonia M. Malzoni MatarazzoVice-Presidentes
Alberto Rafael Mansur Levy Celso Lafer Mauris Ilia Klabin WarchavchikConselho Fiscal
administração
Flávio PinheiroSuperintendente Executivo
Samuel Titan Jr.Manuel Gomes PereiraCoordenadores Executivos
Odette Jerônimo Cabral VieiraCoordenadora Executiva de Apoio
Liliana Giusti SerraCoordenadora – Bibliotecas
Manuel da Costa PintoRodrigo LacerdaCoordenadores editoriais
Michel LaubCoordenador – Internet
Moacir José da Rocha SimplicioCoordenador – Ação educativa
Beatriz Paes LemeCoordenadora – Música
Sergio BurgiCoordenador – Fotografi a
Heloisa EspadaCoordenadora – Artes
Elizabeth PessoaOdette Jerônimo Cabral VieiraRoselene Pinto MachadoVera Regina Magalhães CastellanoCoordenadores – Centros culturais
Exposição Segall realista
CuradoriaTadeu Chiarelli
equipe mls
CoordenaçãoJorge SchwartzRoberta SaraivaPatrícia Ferrone
Coordenação museológicaPierina CamargoRosa Esteves
Preparação museológicaAdemir MaschioAmanda Caetano Romero – estagiáriaArlete MirandaMaria Gilenilda C. NascimentoRafael Carnier – estagiárioUbiratan Torres
equipe ims
Elizabeth Pessoa – coordenadoraOdette Jeronimo Cabral Vieira – coordenadoraLuana FrancoLubia SouzaLuiz Fernando Machado
Projeto expográfi coPedro Mendes da Rocha / arte3Paulo Assis – assistenteGabriela Frare – assistente
Programação visual Kiko Farkas / Máquina EstúdioThiago Lacaz / Máquina Estúdio
Produção executivaAna Helena Curti / arte3 Paula Daniela Silva / arte3
ComunicaçãoFan – assessoria de imprensaSelene Cunha – mlsGustavo Garde – imsSilvio Oliveira – ims
SeguroPró Affi nité Consultoria e Corretagem de Seguros
Transportearte3log
Cenografi a e pinturaCamufl agem
Projeto de IluminaçãoBeto Kaiser / Claraluz Iluminação
MontagemCarlos José de AraújoMoisés BarbosaRodrigo Moraes de Lima
Aplicação de textoCândido G. do Nascimento / Marketing Visual Sinalização
folder
Fotografi asSérgio Guerini
Projeto gráfi coKiko Farkas / Máquina EstúdioThiago Lacaz / Máquina Estúdio
ImpressãoIpsis Gráfi ca e Editora
Imagem da capaRio, c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm, coleção Museu Lasar Segall – iphan/MinC, São Paulo (detalhe)
segall realistaInstituto Moreira Salles, Rio de Janeiro
3 de dezembro de 2008 a 8 de fevereiro de 2009