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Enterobacteriaceae Enterobacteriaceae PROFESSOR WELLERSON MOREIRA PROFESSOR WELLERSON MOREIRA

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Page 1: Enter o Bacteria Ce A

EnterobacteriaceaeEnterobacteriaceae

PROFESSOR WELLERSON MOREIRAPROFESSOR WELLERSON MOREIRA

Page 2: Enter o Bacteria Ce A

QUAIS SÃO OS INDÍCIOS DE QUE UMA BACTËRIAQUAIS SÃO OS INDÍCIOS DE QUE UMA BACTËRIA

DESCONHECIDA ISOLADA DE UMA AMOSTRADESCONHECIDA ISOLADA DE UMA AMOSTRA BIOLÓGICA POSSA PERTENCER A FAMÍLIABIOLÓGICA POSSA PERTENCER A FAMÍLIA

ENTEROBACTEREACEA ?ENTEROBACTEREACEA ?

Seria apenas pela suspeitaSeria apenas pela suspeitaclínica? Ou apenas as carac-clínica? Ou apenas as carac-terísticas da infecção e deterísticas da infecção e deseu isolamento ?seu isolamento ?

Page 3: Enter o Bacteria Ce A

A característica da A característica da bacterioscopia ?bacterioscopia ?

-O ENCONTRO DE BASTONETES GRAM NEGATIVOS,-O ENCONTRO DE BASTONETES GRAM NEGATIVOS,

SERIA A SEGURANÇA PARA SUSPEITAR SERIA A SEGURANÇA PARA SUSPEITAR

EXCLUSIVAMENTE DAS ENTEROBACTERIACEAE ?EXCLUSIVAMENTE DAS ENTEROBACTERIACEAE ?

Page 4: Enter o Bacteria Ce A

As características morfológicas no meio de ágar seriaAs características morfológicas no meio de ágar seriauma boa opção para suspeita de Enterobacteriaceae ?uma boa opção para suspeita de Enterobacteriaceae ?

As colônias em ágar sangue:As colônias em ágar sangue:-Secas ou mucóides-Secas ou mucóides-São relativamente grandes-São relativamente grandes-Cor cinza opaco-Cor cinza opaco-Hemólise é variável-Hemólise é variável-’Película delgada ou ondas (motilidade-’Película delgada ou ondas (motilidade))

As colônias em ágar Mac conkey ou BEM (ágar eosina azulAs colônias em ágar Mac conkey ou BEM (ágar eosina azulde metileno).de metileno). - Cor rosa pink (Mac)- Cor rosa pink (Mac) - Cor com brilho verde.- Cor com brilho verde.Microrganismo é capaz de formar ácido a partir da degra-Microrganismo é capaz de formar ácido a partir da degra-dação da lactosedação da lactose

Page 5: Enter o Bacteria Ce A

As caracterização definitiva dos membros da famíliaAs caracterização definitiva dos membros da famíliaEnterobacteriaceae.Enterobacteriaceae.-Bateria de provas bioquímicas-Bateria de provas bioquímicas

PROVAS PRELIMINARESPROVAS PRELIMINARESPARA EVITAR ERROSPARA EVITAR ERROSNA IDENTIFICAÇÃONA IDENTIFICAÇÃO

Page 6: Enter o Bacteria Ce A

TODOS OS MEMBROS DA FAMÍLIA TODOS OS MEMBROS DA FAMÍLIA ENTEROBACTERIACEAENTEROBACTERIACEA

DEMONSTRAM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:DEMONSTRAM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:             

-FERMENTAÇÃO DA GLICOSEFERMENTAÇÃO DA GLICOSE-CITOCROMO OXIDASE-CITOCROMO OXIDASE

NEGATIVANEGATIVA-REDUÇÃO DE NITRATO A-REDUÇÃO DE NITRATO A

NITRITONITRITO

Page 7: Enter o Bacteria Ce A

Principais características para família EnterobacteriaceaePrincipais características para família Enterobacteriaceae

-Metabolizam glicose por via fermentativa.Metabolizam glicose por via fermentativa.-Carecem de atividade citocromo oxidase.-Carecem de atividade citocromo oxidase.-Reduzem nitratos a nitritos.-Reduzem nitratos a nitritos.

Page 8: Enter o Bacteria Ce A

Meios de cultura utilizados para avaliar a fermentaçãoMeios de cultura utilizados para avaliar a fermentaçãode carboidratos.de carboidratos.

-Princípio básico: Ação de microrganismos em substratosPrincípio básico: Ação de microrganismos em substratosque têm carboidrados é feita mediante acidificação doque têm carboidrados é feita mediante acidificação doMeioMeio

Meio base:Meio base:10g tripticase10g tripticase

5g cloreto de sódio5g cloreto de sódio0,018g de vermelho de fenol0,018g de vermelho de fenol

1% de glicose1% de glicose

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Se for selecionado uma série de meios capaz

de avaliar as características metabólicas dos

microrganismos, será possível estabelecer um perfil bioquímico para realizar a identificação

da ESPÉCIE .

Page 10: Enter o Bacteria Ce A

A DIFERENCIAÇÃO DAS ENTEROBACTERIACEASA DIFERENCIAÇÃO DAS ENTEROBACTERIACEASBASEIA-SE PRINCIPALMENTE NA PRESENÇA OUBASEIA-SE PRINCIPALMENTE NA PRESENÇA OUNÃO DE DIFERENTES ENZIMAS CODIFICADASNÃO DE DIFERENTES ENZIMAS CODIFICADASPELO MATERIAL GENÉTICO DOS CROMOSSOMOSPELO MATERIAL GENÉTICO DOS CROMOSSOMOSBACTERIANOS.BACTERIANOS.

Estas enzimas:Estas enzimas:-Participam do metabolismo bacteriano-Participam do metabolismo bacteriano-Podem ser detectadas por meios especiais-Podem ser detectadas por meios especiais-os substratos que estas enzimas reagem-os substratos que estas enzimas reagemsão incorporadas aos meios, junto com subs-são incorporadas aos meios, junto com subs-tâncias indicadorastâncias indicadoras-Ou presença de metabolitos específicos-Ou presença de metabolitos específicos

Page 11: Enter o Bacteria Ce A

VAMOS SER PRÁTICOSVAMOS SER PRÁTICOS

O QUE REALMENTEO QUE REALMENTE

DEVEMOS OBSERVARDEVEMOS OBSERVAR

EM UMA CULTURA EM UMA CULTURA

PARA SUSPEITARPARA SUSPEITAR

DE INFECÇÃO PORDE INFECÇÃO POR

EnterobacteriaceaEnterobacteriacea

Page 12: Enter o Bacteria Ce A

Os parâmetros que devem ser Os parâmetros que devem ser observados observados para uma identificação bacteriana. para uma identificação bacteriana.

1- Observação das características e número relativo de 1- Observação das características e número relativo de cada tipo de colônia isolada em meios de ágar.cada tipo de colônia isolada em meios de ágar.

2-Determinação de pureza, coloração de Gram e morfologia 2-Determinação de pureza, coloração de Gram e morfologia das bactérias de cada tipo de colônia.das bactérias de cada tipo de colônia.

3- Observação das alterações nos meios ao redor das 3- Observação das alterações nos meios ao redor das colônias, que refletem atividades metabólicas específicascolônias, que refletem atividades metabólicas específicasdas bactérias.das bactérias.

4- Características macroscópicas das colônias.4- Características macroscópicas das colônias.

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Page 14: Enter o Bacteria Ce A

EXEMPLO DE MORFOLOGIA DE COLÔNIASEXEMPLO DE MORFOLOGIA DE COLÔNIAS

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O indol é um dos produtos do metabolismo do O indol é um dos produtos do metabolismo do aminoácidoaminoácidotriptofano. As bactérias que possuem a enzima triptofano. As bactérias que possuem a enzima triptofanasetriptofanasesão capazes de degradar o triptofano com produção são capazes de degradar o triptofano com produção de indol,de indol,ácido pirúvico e amônia. Detectado por cor ácido pirúvico e amônia. Detectado por cor vermelha com avermelha com asolução p- Dimetilaminobenzáldeido.solução p- Dimetilaminobenzáldeido.

Reação de IndolReação de Indol

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Citrato de SimmonsCitrato de Simmons

A presença de crescimento na parte inclinada e A presença de crescimento na parte inclinada e viragem do indicador azul de bromotimol para cor viragem do indicador azul de bromotimol para cor azul; as duas observações indicam que o organismo azul; as duas observações indicam que o organismo pode utilizar o citrato como única fonte de pode utilizar o citrato como única fonte de carbono.Se positiva a prova significa,que o carbono.Se positiva a prova significa,que o nitrogênio também será extraído do fosfato de nitrogênio também será extraído do fosfato de amônia contido no meio, liberando amônia. amônia contido no meio, liberando amônia. (Malonato e acetato).(Malonato e acetato).

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UréiaUréia

Ureia de Christensen. Os microrganismos que possuem a Ureia de Christensen. Os microrganismos que possuem a enzima urease tem a capacidade de hidrolizar a uréia comenzima urease tem a capacidade de hidrolizar a uréia comliberação de amônia. A reação positiva o meio fica vermelholiberação de amônia. A reação positiva o meio fica vermelhoreação alcalina com a de gradação da uréia.reação alcalina com a de gradação da uréia.

Page 18: Enter o Bacteria Ce A

Lisina, Ornitina, ArgininaLisina, Ornitina, Arginina

As descarboxilases são grupo de enzimas substratos-As descarboxilases são grupo de enzimas substratos-específicas, capazes de atuar sobre a porção carboxilaespecíficas, capazes de atuar sobre a porção carboxila(COOH)dos aminoácidos, formando aminas de reação alcalinas.(COOH)dos aminoácidos, formando aminas de reação alcalinas.Esta reação é uma descarboxilação produz enzima Esta reação é uma descarboxilação produz enzima descarboxilase e dióxido de carbono.descarboxilase e dióxido de carbono.

Page 19: Enter o Bacteria Ce A

Fenilalanina desaminaseFenilalanina desaminase

A fenilalanina é um aminoácido que por desaminação forma A fenilalanina é um aminoácido que por desaminação forma um cetoácido, o ácido fenilpirúvico. A prova baseia-se na um cetoácido, o ácido fenilpirúvico. A prova baseia-se na detecção de ácido fenilpirúvico. (Cloreto férrico a 10%).detecção de ácido fenilpirúvico. (Cloreto férrico a 10%).

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PRODUÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIOPRODUÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO

COMO O H2S É PRODUZIDO

1.     A liberação de sulfeto de hidrogênio a partir da cisteína ou tiossulfato pela ação de enzima bacterianas

2.     Aclopamento de sulfeto (S²-) com íon hidrogênio (H+) para formar H2S

3.      Detecção de H2S por ferro, bismuto ou chumbo para produzir sulfetos de metais pesados insolúveis,

que aparecem como um precipitado negro.

Page 21: Enter o Bacteria Ce A

MOTILIDADEMOTILIDADE

Outra característica importante para identificação final de Outra característica importante para identificação final de espécies é a motilidade bacteriana. As bactérias se movem espécies é a motilidade bacteriana. As bactérias se movem por meio de flagelos, cujo número e localização variam entrepor meio de flagelos, cujo número e localização variam entreas diferentes espécies. Para o estudo dos mesmos pode-se as diferentes espécies. Para o estudo dos mesmos pode-se dispor de colorações flagelares.dispor de colorações flagelares.

Page 22: Enter o Bacteria Ce A

Ágar semi-sólido sulfeto-indol-motilidade(SIM) a delicada Ágar semi-sólido sulfeto-indol-motilidade(SIM) a delicada difusão escurecida no tubo de SIM é formada por organismosdifusão escurecida no tubo de SIM é formada por organismosmóveis, e produção de H2S.móveis, e produção de H2S.

SIMSIM

Page 23: Enter o Bacteria Ce A

TAXONÔMIA DAS ENTEROBACTERIACEASTAXONÔMIA DAS ENTEROBACTERIACEAS

Page 24: Enter o Bacteria Ce A

Encontram-se descritos, dentro das Enterobacteriaceae, Encontram-se descritos, dentro das Enterobacteriaceae, 31 gêneros e 139 espécies, 31 gêneros e 139 espécies,

biogrupos e grupos entéricos não-denominados.biogrupos e grupos entéricos não-denominados.

Page 25: Enter o Bacteria Ce A

A divisão deA divisão deEnterobacteriacea em tribos,Enterobacteriacea em tribos, Bergey’s Bergey’s

Manual Manual nem na classificação dosnem na classificação dos Centers for Disease Control Centers for Disease Control

(CDC),porque os autores consideram que o (CDC),porque os autores consideram que o uso da divisão emuso da divisão em

tribos não têm importância diagnóstica e tribos não têm importância diagnóstica e a importância taxonômicaa importância taxonômica

é questionávelé questionável

Page 26: Enter o Bacteria Ce A

O conceito de tribo proporciona, tanto O conceito de tribo proporciona, tanto aos estudantes como aos profissionais, um aos estudantes como aos profissionais, um métodométodoconveniente para agrupar, dentro de uma conveniente para agrupar, dentro de uma família, os gêneros principais que família, os gêneros principais que compartilhem reações bioquímicas similares compartilhem reações bioquímicas similares e que possuam importância diagnóstica e que possuam importância diagnóstica similarsimilar

Page 27: Enter o Bacteria Ce A

TRIBO ESCHERICHIAETRIBO ESCHERICHIAE

Os dois gêneros dentro desta Os dois gêneros dentro desta tribo estão:tribo estão:

SHIGELLASHIGELLAESCHERICHIAESCHERICHIA

Page 28: Enter o Bacteria Ce A

Escherichia coliEscherichia coliAssociados a uma série de doenças

incluindo sepse, UTI, meningite e gastrenterite.

Antígenos – O, H, KAlem de vários outros fatores de virulência

(Adesinas e Exotoxinas)

Page 29: Enter o Bacteria Ce A

UTI (Escherichia coli)UTI (Escherichia coli)

A maioria dos BGN que causa UTI origina-se do cólon, contamina a uretra, ascende até a bexiga, rins e prostata.

Alta capacidade de produzir adesinas (AAF, PILI)

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GASTROENTERITE ( E. Coli)GASTROENTERITE ( E. Coli)As cepas de E coli que causam gastrenterite

saõ subdivididas em seis grupos distintosEPEC,ETEC, EIEC, EHEC, EggEC

Page 31: Enter o Bacteria Ce A

Escherichia coliEscherichia coli enterotoxinogênica, ETEC enterotoxinogênica, ETEC  (“diarréia dos viajantes”) (“diarréia dos viajantes”) formam enterotoxinas termolábeis e termoestáveis formam enterotoxinas termolábeis e termoestáveis •diarréia secretora - diarréia secretora - Cl Cl Na e Cl (líquidos e eletrolitos) Na e Cl (líquidos e eletrolitos) •similar à produzida por similar à produzida por Vibrio cholerae Vibrio cholerae . .

•A aderência das células bacterianas às células do A aderência das células bacterianas às células do epitélio intestinal é um pré-requisito para a produção de epitélio intestinal é um pré-requisito para a produção de toxina. toxina.

•A produção de toxinas é mediada por plasmídeos e A produção de toxinas é mediada por plasmídeos e com mais freqüência envolve os sorogrupos 06, 08, 015, 020, com mais freqüência envolve os sorogrupos 06, 08, 015, 020, 025, 027, 063, 078, 080, 085, 092, 0115, 0128ac, 0139, 0148,025, 027, 063, 078, 080, 085, 092, 0115, 0128ac, 0139, 0148,0153, 0159 e 0167. 0153, 0159 e 0167.

Page 32: Enter o Bacteria Ce A

Escherichia coliEscherichia coli enterotoxinogênica enterotoxinogênicaAdquirida ingestão de água ou comida Adquirida ingestão de água ou comida contaminada,contaminada,

Sintomas - diarréia aquosa, náuseas, câimbras Sintomas - diarréia aquosa, náuseas, câimbras abdominais e febre baixa. Em lactentes, ETEC abdominais e febre baixa. Em lactentes, ETEC algumas vezes causam uma doença conhecida algumas vezes causam uma doença conhecida como “cólera infantil”. como “cólera infantil”.

•  É alto o inóculo requerido para o É alto o inóculo requerido para o desenvolvimento da doençadesenvolvimento da doença

•Não transmite de pessoa a pessoaNão transmite de pessoa a pessoa

Page 33: Enter o Bacteria Ce A

Escherichia coliEscherichia coli enteropatogênica enteropatogênica  As cepas enteropatogênicas (EPEC) causam síndromes As cepas enteropatogênicas (EPEC) causam síndromes diarréicas, principalmente em lactantes. A patogenia não diarréicas, principalmente em lactantes. A patogenia não é clara; entretanto, as reações inflamatórias e as alterações é clara; entretanto, as reações inflamatórias e as alterações epiteliais degenerativas observadas em cortes de tecido epiteliais degenerativas observadas em cortes de tecido podem ser secundárias às propriedades de aderência daspodem ser secundárias às propriedades de aderência dasbactérias, consideradas relacionadas a plasmídeos.bactérias, consideradas relacionadas a plasmídeos.

Os sorogrupos 055, 086, 0111, 0119, 0126, 0127, 0128ab Os sorogrupos 055, 086, 0111, 0119, 0126, 0127, 0128ab e 0142 estão comumente envolvidos. e 0142 estão comumente envolvidos.   

Page 34: Enter o Bacteria Ce A

Escherichia coliEscherichia coli enteroaderente, EAEC enteroaderente, EAEC  (EAEC) - cepas de (EAEC) - cepas de E. coliE. coli que aderem às células Hep-2 que aderem às células Hep-2 ououHeLa; não produzem TL, TE ou VT e não são invasivas, HeLa; não produzem TL, TE ou VT e não são invasivas, inde-inde-pendentemente dos sorogrupos. pendentemente dos sorogrupos.

As cepas EAEC produzem diferentes padrões de As cepas EAEC produzem diferentes padrões de aderência às células dos tecidos. Um padrão é aderência às células dos tecidos. Um padrão é caracterizado pela formação de pilhas de bactérias, caracterizado pela formação de pilhas de bactérias, observadas em células Hep-2 observadas em células Hep-2

As cepas que produzem este padrão de aderência são As cepas que produzem este padrão de aderência são referidas como referidas como E. coliE. coli enteroagragativas (EggEC). Até o enteroagragativas (EggEC). Até o momento, essas cepas foram isoladas principalmente momento, essas cepas foram isoladas principalmente de crianças com diarréia crônica.de crianças com diarréia crônica.  

Page 35: Enter o Bacteria Ce A

. .

Echerichia coli entero-hemorrágicaEcherichia coli entero-hemorrágica

•A importância clínica de EHEC não era conhecida A importância clínica de EHEC não era conhecida até 1982até 1982

•Colite hemorrágica e síndrome hemolítica Colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica.urêmica.• Os pacientes com colite hemorrágica (também Os pacientes com colite hemorrágica (também conhecida comocolite isquêmica) conhecida comocolite isquêmica) caracteristicamente apresentam câimbras caracteristicamente apresentam câimbras abdominais e diarréia aquosa, seguida de abdominais e diarréia aquosa, seguida de evacuação hemorrágica, similar a sangramento do evacuação hemorrágica, similar a sangramento do trato intestinal inferior. trato intestinal inferior.

Page 36: Enter o Bacteria Ce A

•Echerichia coli entero-Echerichia coli entero-hemorrágicahemorrágica•Não há febre significativa nem células Não há febre significativa nem células inflamatórias nas fezes.inflamatórias nas fezes.

A síndrome hemolítica urêmica é definida A síndrome hemolítica urêmica é definida por uma tríade de ocorrências (dano renal por uma tríade de ocorrências (dano renal agudo, trombocitopênia e anemia agudo, trombocitopênia e anemia hemolítica microangiopática) e é a causa hemolítica microangiopática) e é a causa principal do dano renal-agudo em principal do dano renal-agudo em crianças. Na forma mais comum, essa crianças. Na forma mais comum, essa síndrome é precedida por enfermidade síndrome é precedida por enfermidade diarréica que logo se torna sangrante e diarréica que logo se torna sangrante e se assemelha a uma colite hemorrágica. se assemelha a uma colite hemorrágica. Uma grande proporção de isolados EHEC Uma grande proporção de isolados EHEC pertence ao sorotipo 0157:H7.pertence ao sorotipo 0157:H7.

Page 37: Enter o Bacteria Ce A

Escherichia coliEscherichia coli enteroinvasora enteroinvasora  As cepas enteroinvasoras (EIEC) são capazes de penetrar As cepas enteroinvasoras (EIEC) são capazes de penetrar as células do epitélio e produzir diarréia inflamatória, similaras células do epitélio e produzir diarréia inflamatória, similarà causada por espécies de à causada por espécies de ShigellaShigella. Como . Como Shigella Shigella a maioriaa maioriadas espécies é imóvel, fermentadoras tardia de lactose oudas espécies é imóvel, fermentadoras tardia de lactose ounão fermentadoras e anaerogênica. Cepas EIEC podem sernão fermentadoras e anaerogênica. Cepas EIEC podem sersuspeitadas quando é observado sangue, muco e neutrófilos suspeitadas quando é observado sangue, muco e neutrófilos em esfregaços de fezes. Os sorogrupos mais comumente em esfregaços de fezes. Os sorogrupos mais comumente envolvidos são 028ac, 029, 0112ac, 0124, 0136, 0143, 0144,envolvidos são 028ac, 029, 0112ac, 0124, 0136, 0143, 0144,0152 e 0164. Os mecanismos patogênicos incluem invasão 0152 e 0164. Os mecanismos patogênicos incluem invasão da mucosa do cólon, similar à da mucosa do cólon, similar à ShigellaShigella, e proliferação no , e proliferação no interior das células epiteliais, resultando na morte celular.interior das células epiteliais, resultando na morte celular.  

Page 38: Enter o Bacteria Ce A

Características chaves de Escherichia coli diarreinogênicas:

Denominação Abreviatura Fenótipo patogênico

Sinais e sintomas

E. coli enterotoxinogênica

ETEC Produção de toxinas secretoras (LT, ST) que não causam danos ao epitélio mucoso.

“Diarréia dos viajantes”. O sintoma predominante é uma diarréia aquosa profusa. Com freqüência, acompanhada de câimbras abdominais leves. Em alguns casos, ocorrem desidratação e vômitos

E. coli enteropatogênica

EPEC Adere às células epiteliais como micro-colônias localizadas e causam lesões de aderência destrutivas.

Em geral, ocorre em crianças. Caracterizada por febre baixa, mal-estar, vômitos e diarréia, com abundante quantidade de muco, mas com pouco sangue.

E. coli enteroinvasora

EIEC Invade células epiteliais

Disenteria caracterizada por febre e colite. Os sintomas são urgência e tenesmo. Sangue, muco e muitos leucócitos nas fezes.

E. coli enterohemorrágica

EHEC Elaboração de citoxinas (SLT)

Diarréia sanguinolenta com leucócitos. Com freqüência sem febre. Dor abdominal é comum. Pode desenvolver Síndrome Hemolítica-Urêmica.

E. coli enteroagragativa

EaggEC Aderem às células epiteliais, dispondo-se como uma pilha de ladrilhos.

Diarréia aquosa, vômitos, desidratação e, menos comumente, dor abdominal.

Page 39: Enter o Bacteria Ce A

Gênero Gênero ShigellaShigella. Pode-se suspeitar a presença de espécies. Pode-se suspeitar a presença de espéciese e Shigella Shigella nos cultivos onde não ocorre fermentação da nos cultivos onde não ocorre fermentação da Lactose e existe tendência a inércia bioquímica. Tipica-Lactose e existe tendência a inércia bioquímica. Tipica-mente, essas espécies não produzem gás a partir de mente, essas espécies não produzem gás a partir de carboidratos, com exceção de certos biogrupos de carboidratos, com exceção de certos biogrupos de S. flexneriS. flexneri, ,

GÊNERO SHIGELLAGÊNERO SHIGELLA

. . A shigelose é a infecção diarréica bacteriana mais A shigelose é a infecção diarréica bacteriana mais comunicada. Os humanos servem como hospedeiros comunicada. Os humanos servem como hospedeiros natais, e a doença é transmissível por via fecal-oral; natais, e a doença é transmissível por via fecal-oral; um número tão pequeno quanto 200 microrganismosum número tão pequeno quanto 200 microrganismos

viáveis é suficiente para viáveis é suficiente para causar doençacausar doença

Page 40: Enter o Bacteria Ce A
Page 41: Enter o Bacteria Ce A

Infecção por Shigella spp  Os sintomas iniciais- Os sintomas iniciais- •febre, diarréia aquosa com câimbras abdominaisfebre, diarréia aquosa com câimbras abdominaise mialgia generalizada.e mialgia generalizada.•perda de eletrólitos e líquidos, devido a açãoperda de eletrólitos e líquidos, devido a açãodas enterotoxinas sobre as células do epitélio intestinal.das enterotoxinas sobre as células do epitélio intestinal.•Após 2 ou 3 dias, os movimentos intestinais se tornam Após 2 ou 3 dias, os movimentos intestinais se tornam menos freqüentes e a quantidade de matéria fecal decresce,menos freqüentes e a quantidade de matéria fecal decresce,mas a presença de sangue vermelho-brilhante, muco nas mas a presença de sangue vermelho-brilhante, muco nas fezes e o estabelecimento de tenesmo (pressão ao evacuar)fezes e o estabelecimento de tenesmo (pressão ao evacuar)indicam a fase disentérica da doença, sugerindo que indicam a fase disentérica da doença, sugerindo que ocorreu penetração bacteriana no intestino.ocorreu penetração bacteriana no intestino.Deve-se suspeitar de infecção por Deve-se suspeitar de infecção por ShigellaShigella quando ocorrem surtos quando ocorrem surtoscomunitários de enfermidade diarréica que afete de modo comunitários de enfermidade diarréica que afete de modo desproporcional as crianças pequenas. Os surtos podemdesproporcional as crianças pequenas. Os surtos podemocorrer durante qualquer estação do ano, mas são mais ocorrer durante qualquer estação do ano, mas são mais freqüentes no verão.freqüentes no verão.  

Page 42: Enter o Bacteria Ce A

A tribo Edwardsielleae consiste de um gênero, A tribo Edwardsielleae consiste de um gênero, EdwardsiellaEdwardsiella,,que contém três espécies; no entanto, apenas uma delas. que contém três espécies; no entanto, apenas uma delas. E. tardaE. tarda, tem importância médica. Os maiores reservatórios, tem importância médica. Os maiores reservatóriosnaturais são os répteis (especialmente serpentes, sapos e naturais são os répteis (especialmente serpentes, sapos e tartarugas) e peixes de água doce.tartarugas) e peixes de água doce.

TRIBO EDWARDSIELLEAETRIBO EDWARDSIELLEAE

Page 43: Enter o Bacteria Ce A
Page 44: Enter o Bacteria Ce A

TRIBOTRIBO SALMONELLEAESALMONELLEAE

A tribo Salmonelleae contém um único gênero, A tribo Salmonelleae contém um único gênero, SalmonellaSalmonella..As salmonelas possuem antígenos somáticos (O), que sãoAs salmonelas possuem antígenos somáticos (O), que sãolipopolissacarídeos, e flagelares (H), que são proteínas. lipopolissacarídeos, e flagelares (H), que são proteínas. S. thypiS. thypi também tem um antígeno capsular ou antígeno de também tem um antígeno capsular ou antígeno de virulência (Vi). Bioquimicamente, são em geral lactose e virulência (Vi). Bioquimicamente, são em geral lactose e sacarose-negativas.sacarose-negativas.

Page 45: Enter o Bacteria Ce A

INCIDÊNCIA E FONTES DE SALMONELOSES.INCIDÊNCIA E FONTES DE SALMONELOSES.

As infecções humanas produzidas por salmonelas emAs infecções humanas produzidas por salmonelas emgeral geral ocorrem por ingestão de alimentos, água ou leite com-ocorrem por ingestão de alimentos, água ou leite com-taminados por fezes humanas ou de animais (aves domés-taminados por fezes humanas ou de animais (aves domés-ticas, bovinos, suínos, pássaros, ovinos, focas, macacos,ticas, bovinos, suínos, pássaros, ovinos, focas, macacos,lagartos e serpentes), os quais são as principais fontes lagartos e serpentes), os quais são as principais fontes de salmonelose não-tifóide em humanos. É interessantede salmonelose não-tifóide em humanos. É interessantenotar que os humanos são o único reservatório conhecidonotar que os humanos são o único reservatório conhecidode de S. typhi. S. typhi. Embora a incidência de febre tifóide tenhaEmbora a incidência de febre tifóide tenhadeclinado nos países desenvolvidos, continuam ocorrendodeclinado nos países desenvolvidos, continuam ocorrendoepidemias esporádicas.epidemias esporádicas.

Page 46: Enter o Bacteria Ce A

Classificação de Salmonella spp

Subgrupo 1 de Salmonella: inclui a maioria dos sorogrupos

Salmonella typhi Salmonella choleraesuis Salmonella paratyphi Salmonella gallinarum Salmonella pullorum

Subgrupo 2 de Salmonella Salmonella salamae Subgrupo 3a de Salmonella Salmonella arizonae Subgrupo 3b de Salmonella Salmonella diarizonae Subgrupo 4 de Salmonella Salmonella houtenae Subgrupo 5 de Salmonella Salmonella bongori Subgrupo 6 de Salmonella Salmonella choleraesuis subesp. indica

Page 47: Enter o Bacteria Ce A

Nomenclatura de Salmonella

Nomenclatura prévia

Nomenclatura atual

Salmonella enteritidis sorogrupo Entereditis

Salmonella sorogrupo entereditis

Salmonella enteritidis sorogrupo Typhimurium

Salmonella sorogrupo typhimurium

Salmonella enteritidis sorogrupo Heidelberg

Salmonella sorogrupo heidelberg

Page 48: Enter o Bacteria Ce A

Infecção por Infecção por Salmonella Salmonella sppspp Podem ser diferenciados quatro tipos clínicos de infecções :

(1) gastroenterite, a manifestação mais freqüente, que varia

de diarréia leve a fulminante, acompanhada de febre baixa e variados graus de náuseas e vômitos;

(2) bacteremia e septicemia sem sintomas gastrointestinais (S. choleraesuis é particularmente invasiva), caracterizadas por picos de febre alta e hemocultivos positivos;

Page 49: Enter o Bacteria Ce A

Infecção por Infecção por Salmonella Salmonella sppspp Podem ser diferenciados quatro tipos clínicos de infecções por Salmonella:

(3) febre entérica, potencialmente causada por qualquer cepa de Salmonella, que se manifesta em geral, como febre baixa e diarréia, exceto em casos clássicos de febre tifóide (S. typhi), nos quais a doença progride através de um curso bimodal, caracterizado por um período precoce, (de uma a duas semanas de duração) de febre e constipação, durante o qual os cultivos de sangue são positivos e os de fezes são negativos, seguidos por uma segunda fase (diarréica) durante a qual os cultivos de sangue são negativos e os de fezes são positivos;

Page 50: Enter o Bacteria Ce A

Infecção por Infecção por Salmonella Salmonella sppspp Podem ser diferenciados quatro tipos clínicos de infecções por Salmonella:

((4) um estado de portador, no qual as pessoas com infecção prévia, em especial por Salmonella typhi, podem continuar excretando o microrganismo nas fezes até um ano após a remissãodos sintomas.

É preocupante o relato recente de cepas lactose positivas de S.virchow causadoras de bacteremia e

meningite. Embora a detecção de cepas lactose-positivas em

sangue ou líquido cefalorraquidiano não seja difícil, o achado dessas cepas em fezes pode ser problemático para muitos laboratórios

devido à aparente similaridade com outros coliformes lactose positivos presentes em amostras fecais.

 

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TRIBO CITROBACTEREAETRIBO CITROBACTEREAE  A tribo Citrobactereae inclui um gênero, A tribo Citrobactereae inclui um gênero, CitrobacterCitrobacter, e 11 , e 11 espécies. O gênero espécies. O gênero CitrobacterCitrobacter e a espécie e a espécie C. freundiiC. freundii foram foramdenominados em 1932 por Werkman e Gillen. denominados em 1932 por Werkman e Gillen.

TRIBO CITROBACTEREAETRIBO CITROBACTEREAE

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Os isolamentos de humanos de todas as genoespécies,excetoOs isolamentos de humanos de todas as genoespécies,excetoC. koseriC. koseri, foram obtidos predominantemente de amostras , foram obtidos predominantemente de amostras de fezes. Farmer e colaboradores, revendo cepas de fezes. Farmer e colaboradores, revendo cepas enviadas aos CDC, consideraram enviadas aos CDC, consideraram C. freundiiC. freundii como uma como uma possível causa de diarréia (embora a maioria dos isoladospossível causa de diarréia (embora a maioria dos isoladosfecais não pareça estar associada com doenças) e fecais não pareça estar associada com doenças) e como uma causa de ocorrências isoladas de infecções como uma causa de ocorrências isoladas de infecções extra-intestinais. Esses autores também citaram uma extra-intestinais. Esses autores também citaram uma possível associação entre possível associação entre C. koseri C. koseri e surtos de meningite e e surtos de meningite e abscessos cerebrais em neonatos e informaram o isolamentoabscessos cerebrais em neonatos e informaram o isolamento de de C. amalonaticus C. amalonaticus em alguns cultivos de sangueem alguns cultivos de sangue

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TRIBO KLEBSIELLEAETRIBO KLEBSIELLEAE  A tribo Klebsielleae inclui quatro gêneros principais:A tribo Klebsielleae inclui quatro gêneros principais:Klebsiella, Enterobacter, Hafnia Klebsiella, Enterobacter, Hafnia e e SerratiaSerratia, cada um dos, cada um dosquais contém várias espécies de patógenos reconhecidosquais contém várias espécies de patógenos reconhecidose oportunistas em humanose oportunistas em humanos

TRIBO KLEBIELLEAETRIBO KLEBIELLEAE

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K. pneumoniae K. pneumoniae é isolada com mais é isolada com mais freqüência de amostras Clínicas e pode freqüência de amostras Clínicas e pode causar uma forma clássica de pneumonia causar uma forma clássica de pneumonia primária.primária.Não é comum encontrar essa bactéria na Não é comum encontrar essa bactéria na orofaringe de pessoas normais (1% a 6% orofaringe de pessoas normais (1% a 6% dos portadores),20% em pacientes dos portadores),20% em pacientes hospitalizados. Essa colonização pode ser hospitalizados. Essa colonização pode ser a fonte das infecções pulmonares que a fonte das infecções pulmonares que geralmente ocorrem em pacientes em geralmente ocorrem em pacientes em condições debilitantes, como alcoolismo, condições debilitantes, como alcoolismo, diabetes melito e doença pulmonar diabetes melito e doença pulmonar obstrutiva crônica.obstrutiva crônica.

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A pneumonia tende a ser destrutiva, com necrose A pneumonia tende a ser destrutiva, com necrose extensa e hemorragia, resultando na produção de extensa e hemorragia, resultando na produção de escarro, que pode ser espesso, mucóide e de cor escarro, que pode ser espesso, mucóide e de cor vermelho-tijolo ou fluido e “como geléia de groselha”.vermelho-tijolo ou fluido e “como geléia de groselha”.Em casos graves, podem ser formados abscessos de Em casos graves, podem ser formados abscessos de pulmão, doença cavitária crônica, hemorragia interna pulmão, doença cavitária crônica, hemorragia interna e hemoptise. A pleurite é uma ocorrência comum, o quee hemoptise. A pleurite é uma ocorrência comum, o queexplica a dor pleural em 80% dos pacientes.explica a dor pleural em 80% dos pacientes.K. pneumoniaeK. pneumoniae também pode causar uma variedade de também pode causar uma variedade deinfecções extrapulmonares, incluindo enterite e meningite infecções extrapulmonares, incluindo enterite e meningite (em lactentes),infecções urinárias (em crianças e(em lactentes),infecções urinárias (em crianças eadultos) e septicemia.adultos) e septicemia.

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KK. ozaenae . ozaenae e e K. rhinoscleromatisK. rhinoscleromatis são isolados são isoladospouco freqüentes que, na atualidade, são pouco freqüentes que, na atualidade, são considerados como subespécies de considerados como subespécies de K. pneumoniaeK. pneumoniae; ; K. ozaenaeK. ozaenae está associado a está associado a rinite atrófica, e infecções purulentas da rinite atrófica, e infecções purulentas da membrana mucosa nasal.membrana mucosa nasal.

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KLEBSIELLAKLEBSIELLA

As klebsielas têm tendência a alojar plasmídeos As klebsielas têm tendência a alojar plasmídeos de resistência aos antibióticos; de resistência aos antibióticos;

resistentes à ampicilina, carbenicilina e ticarcilinaresistentes à ampicilina, carbenicilina e ticarcilina

produção de uma enzima particular produção de uma enzima particular -lactamase, -lactamase, denominada denominada -lactamase de amplo espectro, ou ESBL-lactamase de amplo espectro, ou ESBL

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Gênero Gênero Enterobacter.Enterobacter. Como muitas cepas do Como muitas cepas dogênero gênero Enterobacter Enterobacter produzem grandes quanti-produzem grandes quanti-dades de gás, durante muitos anos a espécie dades de gás, durante muitos anos a espécie tipo foi denominada tipo foi denominada Aerobacter aerogenesAerobacter aerogenes. .

O gênero O gênero EnterobacterEnterobacter inclui 16 espécies inclui 16 espécies

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Também estão associadas a umaTambém estão associadas a umavariedade de infecções oportunistasvariedade de infecções oportunistasque afetam as vias urinárias, o tratoque afetam as vias urinárias, o tratorespiratório, as feridas cutâneas e, respiratório, as feridas cutâneas e, em ocasiões, causam septicemia eem ocasiões, causam septicemia e meningite.meningite.

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Espécies de Espécies de EnterobacterEnterobacter junto com outros junto com outros membros damembros dafamília Enterobacteriaceae (principalmente família Enterobacteriaceae (principalmente C. C. freundii, freundii, espécies de espécies de Serratia, Morganella morganii Serratia, Morganella morganii e e espécies de espécies de ProvidenciaProvidencia) possuem um gene cromossômico para ) possuem um gene cromossômico para -lactamase que pode ser induzido por certos -lactamase que pode ser induzido por certos antibióticos,antibióticos, aminoácidos e líquidos corpóreosaminoácidos e líquidos corpóreos

GÊNERO PANTOEAGÊNERO PANTOEA

O novo gênero O novo gênero PantoeaPantoea, e a espécie tipo é , e a espécie tipo é P. agglomeransP. agglomerans..Esta taxonomia inclui as antigas cepas tipo Esta taxonomia inclui as antigas cepas tipo Enterobacter Enterobacter agglomerans, Erwinia herbicola agglomerans, Erwinia herbicola e Ee Erwinia milletiaerwinia milletiae. O nome. O nomePantoeaPantoea é derivado de uma palavra grega que significa é derivado de uma palavra grega que significa ““de todos os tipos de fontes”, significando que essas de todos os tipos de fontes”, significando que essas Bactérias são oriundas de diversas fontes geográficas eBactérias são oriundas de diversas fontes geográficas e ecológicasecológicas

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H. alvei, H. alvei, anteriormente anteriormente Enterobacter hafniaEnterobacter hafnia,,é a única espécie do gênero é a única espécie do gênero HafniaHafnia. . As características bioquímicas são similares às das As características bioquímicas são similares às das espécies de espécies de EnterobacterEnterobacter,,exceto que exceto que H. alveiH. alvei não produz ácido a partir dos seguintes não produz ácido a partir dos seguintescarboidratos: lactose, sacarose, melibiose, rafinose, adonitol,carboidratos: lactose, sacarose, melibiose, rafinose, adonitol,sorbitol, dulcitol e inositol. sorbitol, dulcitol e inositol. H. alveiH. alvei pode ser diferenciada de pode ser diferenciada deespécies de espécies de Serratia Serratia por não produzir lipase ou desoxirribonucleasepor não produzir lipase ou desoxirribonuclease

GÊNERO HAFNIAGÊNERO HAFNIA

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GÊNERO SERRATIAGÊNERO SERRATIA

S. marcescensS. marcescens é o membro mais importante desse é o membro mais importante desse gênerogêneroe é geralmente associada a uma variedade de e é geralmente associada a uma variedade de infecções infecções humanas, em particular pneumonia e septicemia humanas, em particular pneumonia e septicemia em em pacientes com câncer reticuloendotelial que pacientes com câncer reticuloendotelial que recebem recebem quimioterapia. quimioterapia.

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TRIBO PROTEEAETRIBO PROTEEAE

A tribo Proteeae compreende três A tribo Proteeae compreende três gêneros: gêneros: Proteus, MorganellaProteus, Morganella e e ProvidenciaProvidencia..  

O gênero Proteus têm quatro espécies eO gênero Proteus têm quatro espécies e é encontrado é encontrado em solos, água e materiais contaminados com fezes. em solos, água e materiais contaminados com fezes. As espécies de As espécies de ProteusProteus mostram uma motilidade mostram uma motilidade característica, em forma de ondas, ao longo de toda característica, em forma de ondas, ao longo de toda a superfície de ágar não-inibidor. Deve-se suspeitar a superfície de ágar não-inibidor. Deve-se suspeitar de espécies de de espécies de ProteusProteus sempre que houver um crescimento sempre que houver um crescimentodisseminado. disseminado. P. mirabilisP. mirabilis é a espécie isolada com mais é a espécie isolada com mais freqüência de humanos, em particular como agente de freqüência de humanos, em particular como agente de infecções urinárias e feridas. infecções urinárias e feridas.

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GÊNERO MORGANELLA GÊNERO MORGANELLA

Gênero Gênero Morganella.Morganella. Com base em estudos genéticos, os Com base em estudos genéticos, os microrganismos previamente denominados microrganismos previamente denominados Proteus Proteus morganiimorganii foram designados para o novo gênero foram designados para o novo gênero MorganellaMorganella,,como como M. morganiiM. morganii. .

GÊNERO PROVIDENCIAGÊNERO PROVIDENCIA

GêneroGênero Providencia Providencia. Na atualidade são reconhecidas cinco. Na atualidade são reconhecidas cincoespécies de espécies de ProvidenciaProvidencia: : P. alcalifaciens, P. stuartii, P. alcalifaciens, P. stuartii, P. retgeriP. retgeri e as espécies recentemente descritas e as espécies recentemente descritas P. P. Rustigianii Rustigianii e e P. heimbachaeP. heimbachae..

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TRIBO YERSINIEAETRIBO YERSINIEAE

Três espécies de Três espécies de PasteurellaPasteurella, incluindo o agente causal da , incluindo o agente causal da peste humana, peste humana, P. pestisP. pestis, foram formalmente assinaladas , foram formalmente assinaladas para um novo gêneropara um novo gênero

GÊNERO YERSINAEGÊNERO YERSINAE

INCIDÊNCIA E FONTES DE INFECÇÃO DE INCIDÊNCIA E FONTES DE INFECÇÃO DE Y. PESTISY. PESTIS. . Y. Y. pestispestis é endêmica em vários roedores, incluindo ratos, é endêmica em vários roedores, incluindo ratos, esquilos, marmotas, camundongos e coelhos. Existem esquilos, marmotas, camundongos e coelhos. Existem duas formas da doença: peste urbana, a qual é duas formas da doença: peste urbana, a qual é endêmica no oeste dos Estados Unidos e é portada por endêmica no oeste dos Estados Unidos e é portada por marmotas, camundongos,coelhos e ratos. O marmotas, camundongos,coelhos e ratos. O microrganismo é transferido de roedor para roedor ou microrganismo é transferido de roedor para roedor ou de roedor para o homem pela pulga do rato. de roedor para o homem pela pulga do rato.

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INFECÇÕES PRODUZIDAS POR INFECÇÕES PRODUZIDAS POR Y. PSEUDOTUBERCULOSISY. PSEUDOTUBERCULOSIS..Y. pseudotuberculosisY. pseudotuberculosis também é endêmica em uma grande também é endêmica em uma grande variedade de animais, incluindo galináceos, e é responsável variedade de animais, incluindo galináceos, e é responsável pelo desenvolvimento de linfagite mesentérica, pelo desenvolvimento de linfagite mesentérica, particularmente em crianças que manifestam uma particularmente em crianças que manifestam uma enfermidade clínica que simula a apendicite. enfermidade clínica que simula a apendicite. INFECÇÕES PRODUZIDAS POR INFECÇÕES PRODUZIDAS POR Y. ENTEROCOLITICA.Y. Y. ENTEROCOLITICA.Y. enterocoliticaenterocolitica é encontrada amplamente distribuída em lagos é encontrada amplamente distribuída em lagos e reservatórios de água. São observados surtos epizoóticos e reservatórios de água. São observados surtos epizoóticos de diarréia. Linfadenopatia, pneumonia e abortos de diarréia. Linfadenopatia, pneumonia e abortos espontâneos, causados por essa espécie em diferentes espontâneos, causados por essa espécie em diferentes animaisanimais Isolamento de Isolamento de YersiniaYersinia a partir de Amostras Clínicas. a partir de Amostras Clínicas. A freqüência de isolamento de espécies de A freqüência de isolamento de espécies de YersiniaYersinia é baixa é baixa na maioria dos laboratórios clínicos. A maior parte das cepas na maioria dos laboratórios clínicos. A maior parte das cepas dedeY. enterocoliticaY. enterocolitica cresce nos meios de ágares seletivos para cresce nos meios de ágares seletivos para entéricos e aparece como pequenas colônias lactose-entéricos e aparece como pequenas colônias lactose-negativas em ágares MacConkey e SS após 48 horas. negativas em ágares MacConkey e SS após 48 horas.

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NOVOS GÊNEROS DE ENTEROBACTERICEAE

NOVA DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO PRÉVIA COMENTÁRIOS Arsenophonus Nova espécie Não isolada de seres humanos.

Causa de morte pelo sol da vespa parasita Nasonia vitripennis

Budvidia aquatica “Grupo HG” H2S (+). Freqüentemente encontrada em água potável e superficial. Isolada de fezes humanas

Buttiauxela agrestis B. brennerae B. ferragutiae B. gaviniae B. izardii B. noackiae B. warmboldiae

“Grupo F” Nova espécie “Grupo F” Grupo entérico 63 “Grupo F” Grupo entérico 64

Bioquimicamente similar à Kluyvera. As reações-chave são IMViC (-,+,-,+); LAO (-,-,+). Isolada de água. Não foram relatados isolados humanos

Cedecea davisae C. lapagei C. neteri Cedecea sp. 3 Cedecea sp. 5 Cedecea sp. 6

“Grupo entérico 15-subgrupo Davis” “Cedecea sp. 4” “Cedecea sp. cepa 002” “Cedecea sp. cepa 001” “Cedecea sp. cepa 012”

Cedecea é similar à Serratia porque ambas são lipase (+) e resistentes à cefalotina, mas difere desta por ser gelatina e Dnase (-). C. davisae é a espécie mais comum. A fonte habitual é o escarro Isolada de amostras do trato respiratório humano Isolada de hemocultivos de paciente com doença de válvula cardíaca Isolada de escarro e sangue de coração em uma autópsia Isolada de ferida em dedo do pé

Ewingella americana Grupo entérico 40 IMViC (-,+,+,+), LAO (-,-,-). As cepas podem ter sido classificadas previamente como Enterobacter

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Kluyvera ascorbata K. cochleae K. cryocrescences K. georgiana

Grupo entérico 8 Grupo entérico 8 Grupo entérico 8 Kluyvera sp. grupo 3

Similar à E. coli, exceto por ser malonato, esculina e citrato (+). Pigmento púrpura escuro em meio com sangue. A fonte mais comum é o escarro, seguido de urina, fezes e sangue Similar à K. ascorbata exceto por crescer e fermentar glicose a 5°C

Leclercia adecarboxylata

Grupo entérico 41 Escherichia

adecarboxylata

Enterobacter agglomerans HG XI

IMViC (+,+,-,-), LAO (-,-,-). Pigmentação amarela. Similar a E. coli em ágar MacConkey e EMB. Isolada de uma variedade de amostras biológicas, água e ambiente

Leminorella grimontii L. richardii Leminorella espécie 3

Grupo entérico 57 Grupo entérico 57 Grupo entérico 57

H2S (+), TDA (-), LAO (-,-,-), IMViC (-,+,-,+). Isolado de fezes e urina humanas. Similar à L. grimontii, exceto para IMViC (-,-,-)

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Leminorella grimontii L. richardii Leminorella espécie 3

Grupo entérico 57 Grupo entérico 57 Grupo entérico 57

H2S (+), TDA (-), LAO (-,-,-), IMViC (-,+,-,+). Isolado de fezes e urina humanas. Similar à L. grimontii, exceto para IMViC (-,-,-)

Moellerella wisconsensis

Grupo entérico 46

Similar à E. coli em meio entérico. Apresenta IMViC (-,+,-,+); LAO (-,-,-), lactose e sacarose (+). Originalmente isolada de cultivo de fezes em Wisconsin

Obesumbacterium proteus biogrupo 2

Flavobacterium Não foram relatados isolados de humanos. É um contaminante comum de cervejarias. Cresce lentamente e é exigente quando incubada a 36°C, tornando difícil sua identificação

Photorhabdus luminescens

Xenorhabdus luminescens grupo DNA 5

Bioluminescente e bioquimicamente ina-tiva. Crescimento ótimo a 25°C. Consis-te de cinco grupos de hibridização de DNA. Todos os isolados biológicos humanos pertencem ao grupo 5 de hibri-dização de DNA. As colônias apresentam pigmentação amarela, produzem uma reação hemolítica inusual e são negativas para a redução do nitrato. Os isolados foram obtidos de feridas e sangue humanos

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Pragia fontium H2S (+), bioquimicamente similar à Budvicia. A maioria das cepas foi isolada de água potável na antiga Tchecoslováquia.

Rahnella aquatilis Rahnella espécie 2

Grupo H2 LAO (-,-,-), imóvel a 36°C, mas móvel a 25°C, PAD (+ fraco), sem pigmento amarelo. No passado, pode ter sido identificada como E. agglomerans. A fonte de todos os isolados foi a água, excetuando-se uma cepa obtida de ferida humana por queimadura

Tatumella ptyseos Grupo EF-9 Colônias puntiformes, de crescimento lento, relativamente inertes. Móvel a 25ºC,mas imóvel a 35°C. Os flagelos são polares, laterais ou subpolares, mas não peritríquios. São formadas grandes zonas de inibição ao redor dos discos de penicilina (10U). PAD (+ fraco). Isolada de amostras biológicas humanas, em particular de escarro.

Trabulsiella guamensis Grupo entérico 90 H2S (+) e bioquimicamente similar à Salmonella, IMViC (-,+,-,+), lisina (+), arginina (50% +). Os isolados foram obtidos de solo e fezes humanas. Não existem evidências de que cause diarréia

Xenorhabdus beddingii X. bovieni X. japonicus X. nematophilus X. poinarii

Xenorhabdus nematophilus subesp. beddingii Xenorhabdus nematophilus subesp. bovienii Achromobacter nematophilus Xenorhabdus nematophilus subesp. poinarii

Isolado de nematóides

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Xenorhabdus beddingii X. bovieni X. japonicus X. nematophilus X. poinarii

Xenorhabdus nematophilus subesp. beddingii Xenorhabdus nematophilus subesp. bovienii Achromobacter nematophilus Xenorhabdus nematophilus subesp. poinarii

Isolado de nematóides

Yokenella regensburgei

Koserella trabulsii Grupo entérico 45 Hafnia atípica

Bioquimicamente similar à Hafnia alvei. Difere por ser colisina-resistente eVP(-). Isolada de ferida, garganta, escarro, fezes e água

Grupo entérico 58 Grupo entérico 59 Grupo entérico 60 Grupo entérico 68 Grupo entérico 69

Os isolados biológicos foram obtidos de feridas e fezes Similar a Enterobacter agglomerans exceto por ser arginina-positiva. Isolada de escarro, ferida e alimentos Bioquimicamente inativa. Isolada de urina e escarro Dnase (+), mas sob outros aspectos é bioquimicamente diferente de Serratia. Isolados biológicos a partir de urina Pigmento amarelo e bioquimicamente similar a Enterobacter sakazakii. Cepas isoladas a partir de matadouro. Não há informes de isolados humanos

IMViC: indol, vermelho-de-metila, Voges-Proskauer-citrato; LAO: Lisina-arginina-ornitina; MIO: motilidade-indol-ornitina; PAD: fenilalanina descarboxilase; HG grupo de hibridização; (+):

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Principais provas para identificação das enterobacteriaceae

Citocromo oxidase

Provas Princípio

Citocromo oxidase formando molécula de azul de indofenol

Lisina, Or, Ar. Produz ácido – tubo fica amarelo, Após,começa descarboxilar e alcaliniza o meio e tubo fica roxo lílas.

Indol A enzima triptofanase catalisa a reação de desaminação formando indol.

Citrato Enzima citratase que alcaliniza o meio.

Ureia Hidrólise da ureia com alcalinização pela formação de amônia.

ONPG Enzima beta- Galactosidase é induzida promove hidrólise de lactose.

Sulfeto de hidrogênio Lise de proteinas, libera enxofre, produzindo sulfeto de hidrogênio.

Motilidade Avalia a motilidade por flagelos.

Vermelho de Me. Fermentação de glicose.

V.p Produz glicose com formação de butileno-glicol que é produto de reaçãoneutra na presença de NaOH converte o diacetil em coloração vermelha.

Malonato/ Fenilalani- na

Malonato como fonte de carbono, alcalinizando o meio, e desaminação daFenilalanina.

K,E,S