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ProfMat 2014 1 ENSINO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA MATEMÁTICA ESCOLAR Amarildo Melchiades da Silva Universidade Federal de Juiz de Fora [email protected] Marcelo Bergamini Campos Universidade Federal de Juiz de Fora [email protected] Márcio Carlos Vital Universidade Federal de Juiz de Fora [email protected] Resumo: Esta Sessão Prática, dirigida principalmente a professores do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, tem por objetivo discutir a inserção da Educação Financeira como parte da formação matemática de estudantes nesta etapa de escolarização. Apresentamos, em um primeiro momento, uma análise da estratégia brasileira de Educação Financeira. A proposta foi elaborada pelo governo em atendimento às recomendações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nas ações brasileiras, constatamos a presença marcante de instituições financeiras e o foco no uso de produtos e serviços financeiros. Diante da percepção de pontos emblemáticos nesta proposta e percebendo a necessidade de produção de material voltado para uso em sala de aula, desenvolvemos tarefas caracterizadas por serem situações problemas ligadas ao cotidiano dos alunos. O processo de elaboração, aplicação em sala de aula e análise dos resultados obtidos tomou como referencial teórico o Modelo dos Campos Semânticos proposto por Romulo Campos Lins. Finalmente, apontamos para a necessidade de um aprofundamento de discussões e pesquisas sobre o tema na comunidade de educadores matemáticos. PROPOSTA DE TRABALHO A proposta desta sessão prática é discutir a inserção da Educação Financeira como parte da formação matemática de estudantes do ensino básico. Para isso, tomamos como ponto de partida uma breve análise da gênese da proposta brasileira de Educação

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ProfMat 2014

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ENSINO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA MATEMÁTICA

ESCOLAR

Amarildo Melchiades da Silva

Universidade Federal de Juiz de Fora

[email protected]

Marcelo Bergamini Campos

Universidade Federal de Juiz de Fora

[email protected]

Márcio Carlos Vital

Universidade Federal de Juiz de Fora

[email protected]

Resumo:

Esta Sessão Prática, dirigida principalmente a professores do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico,

tem por objetivo discutir a inserção da Educação Financeira como parte da formação

matemática de estudantes nesta etapa de escolarização. Apresentamos, em um primeiro

momento, uma análise da estratégia brasileira de Educação Financeira. A proposta foi elaborada

pelo governo em atendimento às recomendações da Organização para Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nas ações brasileiras, constatamos a presença marcante

de instituições financeiras e o foco no uso de produtos e serviços financeiros. Diante da

percepção de pontos emblemáticos nesta proposta e percebendo a necessidade de produção de

material voltado para uso em sala de aula, desenvolvemos tarefas caracterizadas por serem

situações problemas ligadas ao cotidiano dos alunos. O processo de elaboração, aplicação em

sala de aula e análise dos resultados obtidos tomou como referencial teórico o Modelo dos

Campos Semânticos proposto por Romulo Campos Lins. Finalmente, apontamos para a

necessidade de um aprofundamento de discussões e pesquisas sobre o tema na comunidade de

educadores matemáticos.

PROPOSTA DE TRABALHO

A proposta desta sessão prática é discutir a inserção da Educação Financeira como parte

da formação matemática de estudantes do ensino básico. Para isso, tomamos como

ponto de partida uma breve análise da gênese da proposta brasileira de Educação

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Financeira que foi elaborada em atendimento às recomendações da Organização para

Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Com efeito, o programa de trabalho da OCDE incluiu, para o biênio 2003-2004, um

projeto intitulado Financial Education Project (Projeto de Educação Financeira) que

nasceu do interesse dos países membros da organização em educar financeiramente seus

cidadãos.

O Brasil iniciou a participação neste projeto seguindo uma tendência mundial. Em

2007, o governo formou um grupo de trabalho com representantes do governo, da

iniciativa privada e da sociedade civil para desenvolver a Estratégia Nacional de

Educação Financeira (ENEF). Em 2010, ela foi instituída pelo governo brasileiro

através de um decreto.

A ENEF propõe que a educação financeira seja inserida no sistema de ensino a fim de

que as crianças e adolescentes, desde cedo, tenham contato com o assunto. O objetivo é

educa-los para lidar com o uso do dinheiro de maneira consciente de modo a

desenvolver hábitos e comportamentos desejáveis.

O ponto de partida, no Brasil, para o desenvolvimento de ações práticas para a escola

foi a produção de um documento intitulado Orientações para Educação Financeira nas

Escolas elaborado sob a coordenação do Instituto Unibanco, uma instituição financeira

particular.

O primeiro material voltado para a sala de aula atendeu o projeto piloto e foi

direcionado a estudantes do Ensino Médio1, sendo este constituído pelo Livro do

Professor, Livro do Aluno e Caderno do Aluno. O projeto piloto teve duração de três

semestres letivos, de agosto de 2010 até dezembro de 2011. Neste primeiro momento, a

avaliação englobou somente o Ensino Médio e foram observados 891 escolas e 26981

alunos, com 13745 alunos no grupo de controle e 13236 alunos no grupo de tratamento,

em seis estados brasileiros.

Nossa revisão de literatura sugere que qualquer proposta de implementação do ensino

de Educação Financeira deve passar pela compreensão do que significa uma pessoa

educada financeiramente. Este é, em nosso entendimento, o ponto central quando se

pensa na formação de estudantes.

1 O Ensino Médio brasileiro tem três anos de duração. É a etapa final da formação básica dos estudantes

que têm geralmente entre 14/15 e 17/18 anos de idade.

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Observamos ainda que um programa de Educação Financeira voltado para o sistema de

ensino não deve ser reduzido ao tratamento de finanças pessoais ou um curso pensado

para atender demandas emergenciais. De fato, há muitos temas relevantes que devem

encontrar espaço para tratamento no sistema de ensino e que podem chamar a atenção

dos alunos como, por exemplo, as questões sociais relacionadas ao dinheiro, o impacto

do consumismo sobre o meio ambiente ou ainda a ética na relação com o dinheiro.

Além disso, a falta de cursos voltados para a formação de professores para lecionar

Educação financeira pode vir a ser um problema para a inserção do tema na escola.

Outro ponto da ENEF que nos causa preocupação e precisa ser amplamente analisado é

a participação de instituições financeiras, em particular dos bancos particulares, na

elaboração da proposta. Esta participação pode ser constatada em vários países do

mundo e também no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, currículos e material

didático são preparados por profissionais ligados a bancos e estão voltados a preparar os

alunos para que sejam bons consumidores de produtos bancários e futuros investidores.

Em muitos casos, o ensino do tema na escola fica a cargo de pessoas que não são

professores, mas funcionários dessas instituições.

Percebendo a necessidade de ampliar e aprofundar os estudos sobre o tema, diversas

pesquisas estão sendo desenvolvidas junto ao Programa de Pós-Graduação em

Educação Matemática da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora/MG –

Brasil.

Inserido neste programa, em Campos (2012), sinalizamos a possibilidade de abordar a

Educação Financeira como um tema transversal no currículo de Matemática da

Educação Básica. Com efeito, a proposta interage com os temas presentes na atual

estrutura curricular da Matemática escolar brasileira: aritmética, álgebra, geometria e

tratamento da informação.

Ao analisarmos a possibilidade de tratamento transversal, verificamos ainda as

potencialidades do tema do ponto de vista da aprendizagem matemática dos alunos. Em

situações de consumo podemos utilizar diferentes estratégias de cálculos: exato,

aproximado, escrito ou mental. Na elaboração de um orçamento mensal, por exemplo, é

feita uma projeção ou estimativa de gastos. Os valores apresentados nem sempre são

fixos ou exatos. Podemos gastar mais do que estava previsto com um determinado item

e menos com outro. Portanto, estamos diante de uma situação em que existe a

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necessidade de utilização de estimativas e de cálculos aproximados. Segovia & Rico

(1996) lembram ainda que, ao utilizarmos estimativas, podemos empregar números

mais simples obtidos através de arredondamentos. Este procedimento contribui com o

uso de estratégias de cálculo mental.

Situações envolvendo o dinheiro também contribuem para a análise da razoabilidade

dos valores encontrados. Ao encontrar uma resposta que não seja coerente com os dados

da situação apresentada, os alunos podem rever e analisar os cálculos efetuados ou

estratégias utilizadas.

Diante da perspectiva, elaboramos um conjunto de tarefas que foram aplicadas em uma

turma do sexto ano do Ensino Fundamental2.

Antes de apresentar estas tarefas, sentimos a necessidade de elucidar alguns aspectos do

Modelo dos Campos Semânticos, referencial teórico que orientou o processo de

elaboração e a análise dos resultados obtidos a partir da aplicação destas tarefas. Em

particular, focamos na produção de significados dos estudantes.

A noção de significado é central na teoria e deve ser entendida nos seguintes termos:

significado é o conjunto de coisas que efetivamente se diz a respeito de um objeto no

interior de uma atividade. (LINS & GIMENEZ, 1997). Produzir significados é produzir

ações enunciativas a respeito de um objeto no interior de uma atividade (SILVA, 2013).

Lins destaca a importância de investigação da produção de significados quando diz que

o aspecto central da aprendizagem – em verdade, o aspecto central de toda cognição

humana – é a produção de significados (LINS, 1999, p. 86).

Destacamos ainda que o Modelo dos Campos Semânticos fornece sustentação teórica

para que não somente pesquisadores, mas também professores dentro das salas possam

fazer uma leitura do que as pessoas dizem. A proposta do modelo é o desenvolvimento

de uma leitura plausível almejando reconhecer as legitimidades envolvidas. Assim, o

professor não deve verificar apenas uma resposta apresentada. É preciso dar voz ao

aluno procurando reconhecer a lógica com que opera ou as justificativas que apresenta

quando apresenta uma tomada de decisão.

2 O Ensino Fundamental brasileiro é dividido em dois segmentos. O Ensino Fundamental I, do primeiro

ao quinto ano e Ensino Fundamental II, do sexto ao nono ano. Os alunos matriculados no sexto ano têm,

em média, 10/11 anos de idade.

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Na elaboração das tarefas, entendemos que estas devem estimular a produção de

significados por parte dos alunos. Além disso, é parte de nosso propósito ampliar as

possibilidades de produção de diferentes significados. Eles devem ser objeto de atenção

dos alunos podendo possibilitar a negociação de novos modos de produção de

significados em sala de aula.

Os diferentes significados produzidos devem ainda contribuir com o professor

auxiliando a identificação da maneira de operar dos alunos, a lógica de suas operações e

a direção em que estão falando.

Observamos que é parte de nosso propósito possibilitar que vários elementos do pensar

matematicamente estejam em discussão, como a análise da razoabilidade dos resultados,

estimativas, tomada de decisão, a busca de padrões nas resoluções, o desenvolvimento

de estratégias de resolução de problemas. Os questionamentos apresentados devem

também propiciar vários caminhos de resolução. Não é nossa pretensão apresentar

problemas que, do ponto de vista matemático, possuam apenas uma resposta

considerada correta.

Além disso, pretendemos criar uma interação com o aluno através do entendimento de

que os significados produzidos por ele e/ou os significados oficiais da matemática são

um entre os vários significados que podem ser produzidos a partir daquela tarefa. Dessa

forma queremos permitir ao professor tratar dos significados matemáticos, junto com os

significados não-matemáticos que possivelmente estão presentes no espaço

comunicativo.

Vejamos as tarefas:

Tarefa 1 Cuidando da Mesada

Carlos e Ana são irmãos e ajudam seu pai na loja da família. Por esta ajuda, ele resolveu

dar uma mesada em dinheiro no valor de R$ 150,00 a cada um. Porém, eles devem

planejar como gastá-la, pois nenhum outro dinheiro será dado ao longo do mês e eles

deverão cuidar de seus próprios gastos.

Ajude-os a programarem o uso do dinheiro.

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Ana sugeriu a Carlos que fizessem os cálculos de quanto gastavam por semana. O

resultado você pode ver abaixo:

Ana:

Compras na cantina da escola (2ª a 6ª feira) ________________2,00 por dia = 10,00

Ônibus para a escola ( 2ª a 6ª feira) ida e volta _________________ 3,50 x 5 = 17,50

Saída aos sábados com as amigas ____________________________________ 15,00

Algumas compras na semana ________________________________________ 15,00

Cinema no domingo ______________________________________________ 10,00

Carlos:

Compras na cantina da escola (2ª a 6ª feira) _______________ 3,00 por dia = 15,00

Ônibus para a escola ( 2ª a 6ª feira) ida e volta ________________ 3,50 x 5 = 17,50

Balas e doces (3 vezes por semana)___________________________2,00 x 3 = 6,00

Saída aos sábados com a turma _____________________________________ 10,00

Aluguel de videogame _____________________________________________ 8,00

a) O dinheiro que Ana e Carlos receberão de mesada será suficiente para seus gastos

durante o mês, considerando que todas as semanas eles gastam a mesma quantia?

b) Que corte nos gastos semanais você sugere que deveria ser feito para eles gastarem

apenas o que ganham de mesada? Faça as contas.

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c) Quantos reais os irmãos economizariam se na ida e na volta da escola eles fossem a

pé com a mãe de seu amigo Tiago que mora na casa ao lado da sua?

Tarefa 2 Fazendo Economia

Quando Ana e Carlos estavam conversando, descobriram que cada um deles tinha

vontade de comprar algumas coisas, mas a mesada não seria suficiente. Ana quer

comprar um vestido novo e um celular, cujo valor total é R$ 150,00. A compra será para

seu aniversário que será daqui a 5 meses a partir da data da primeira mesada. Já Carlos

quer comprar um uniforme completo do seu time de futebol mais uma chuteira num

total de R$ 110,00 no mesmo período de tempo.

a) Quanto eles deverão economizar por mês para fazer as compras que desejam?

b) Que outros cortes nos gastos semanais eles poderiam fazer para conseguir

economizar este dinheiro todo o mês?

Tarefa 3 Grande Ideia

Carlos teve uma grande ideia para que eles pudessem aumentar sua renda. Na escola, a

direção fez uma rifa de uma cesta de café da manhã. O preço de cada bilhete era

R$ 8,00. Ele ficou sabendo que o valor da cesta era R$ 40,00.

Ele propôs que sua irmã desse a quantia de R$ 3,00 para comprar um bilhete e ele

entraria com os outros R$ 5,00. Caso ganhassem a cesta e conseguissem vender pelo

preço de R$ 40,00, eles dividiriam o dinheiro considerando o que cada um investiu.

a) Tente calcular quanto Carlos e Ana receberiam cada um se tudo que Carlos

programou acontecesse.

b) Você acha que a proposta de Carlos é uma grande ideia?

Tarefa 4 Fazendo o próprio orçamento

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Vamos fazer os cálculos de quanto você gasta ou gostaria de gastar por mês, como Ana

e Carlos fizeram? E depois disso apresente uma sugestão de quanto poderia ganhar de

mesada.

Observamos, finalmente, que a proposta de inserção da Educação Financeira no sistema

de ensino brasileiro está ainda em um estágio inicial e que existe a necessidade de

produção de material didático a ser utilizado em sala de aula.

Não identificamos, em nossos estudos, pesquisas sistemáticas produzidas sobre o tema e

voltadas para a sua inserção e seu ensino nas escolas a não ser aquelas direcionadas para

atender às demandas da OCDE. Por esse motivo, acreditamos que um campo fértil e

promissor de pesquisa esteja aberto e que existe um longo caminho de pesquisa a ser

desenvolvido no interior da comunidade de Educação Matemática.

REFERÊNCIAS

BRASIL/COREMEC. (2010a) Educação Financeira nas Escolas - Ensino Médio. Bloco 1.

(Livro do professor). COREMEC, GAP, UNIBANCO.

BRASIL/COREMEC. (2010b) Educação Financeira nas Escolas - Ensino Médio. Bloco 1.

COREMEC, GAP, UNIBANCO.

BRASIL/ENEF. (2011a) Estratégia Nacional de Educação Financeira – Plano Diretor da

ENEF. Disponível em:

http://www.vidaedinheiro.gov.br/Imagens/Plano%20Diretor%20ENEF.pdf. Acesso em: novembro de 2011.

BRASIL/ENEF. (2011b) Estratégia Nacional de Educação Financeira – Plano Diretor da

ENEF: Anexos. Disponível em:

http://www.vidaedinheiro.gov.br/Legislacao/Arquivo/Plano-Diretor-ENEF-anexos-1.pdf.

Acesso em: novembro de 2011.

CAMPOS, M. B. (2012) Educação financeira na matemática do ensino fundamental: uma

análise da produção de significados. 150p. Dissertação (Mestrado Profissional em

Educação Matemática) - UFJF, Juiz de Fora.

CAMPOS, Marcelo Bergamini. A educação financeira na matemática do ensino fundamental.

Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora – MG, 2012.

LINS, R. C., & GIMENEZ, J. (1997). Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI.

Campinas, Brasil: Editora Papirus (Coleção Perspectivas em Educação Matemática).

LINS, Romulo Campos. Por que discutir teoria do conhecimento é relevante para a Educação

Matemática. In: Bicudo, M. A. V. (Org.) Pesquisa em Educação Matemática:

concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, p. 75-94, 1999.

SEGOVIA, Isidoro. e RICO, Luis. La Estimación en Medida. Uno Revista de didáctica de las

matemáticas, Barcelona, n. 10, p. 29-42, out. 1996.

SILVA, Amarildo Melchiades da; POWELL, Arthur Belford. Um programa de educação

financeira para a matemática escolar da educação básica. Anais do XI ENEM – XI

Encontro Nacional de Educação Matemática, Curitiba, 2013.

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