ensinamento de nidai-sama o dever dos membros é salvar … · e onde há luz, paz, felicidade e...

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALBOLETIM INFORMATIVO

MAIO 2017 Nº 48

O dever dos membros é salvar as pessoas, uma a uma

Os homens são � lhos de Deus e, indepen-dente de terem fé ou não, Ele deseja sal-

var a todos. Portanto, todos acabarão sendo salvos. Todavia, as pessoas que conseguiram compreender esse desejo Divino, devem arre-pender-se o quanto antes e ajudar as que não o entendem, conduzindo-as pelas mãos. É dever dos membros fazer com que todos, um a um, ouçam a voz de Deus e compreendam a Sua vontade, sem abandonar as pessoas que não a compreendem.

Atualmente, não há necessidade de � car escolhendo as pessoas. Baseados no grande desejo de Deus de salvar a todos, precisamos manter-nos sempre atentos. Portanto, o Pa-raíso deve ser construído não somente com reunião de pessoas puras, mas podemos dizer que Deus deseja salvar mais ainda as pessoas com maior quantidade de máculas.

Creio que devemos trabalhar colocando a Vontade Divina no fundo dos nossos cora-ções. É bom que comecem a salvação pela parte mais fácil; mas, quanto mais difícil for, mais a pessoa se esforça. Assim sendo, a for-ça necessária para vencer a di� culdade é en-

viada naturalmente por Deus.Em cada situação, Deus concede, infalivel-

mente, aos membros da nossa Igreja uma força de 1% a mais em relação ao seu oponente, por isso, jamais perderão. Como, por trás de nós, existe um Deus de poder tão absoluto, creio que poderemos trabalhar tranqüilamente.

E, se um dia, tivermos de admitir que não foi possível encaminhar as pessoas porque tra-balhamos negligentemente, a dignidade da nos-sa Igreja cairá por terra. Se isto acontecer, não terá sentido termos tido a permissão de ingres-sar mais cedo na Igreja e praticado o Johrei. A época de formalidades e de treinamento já ter-minou. Daqui para frente, devemos nos devotar à salvação do próximo, esquecendo-nos até de nós mesmos. Não temos mais desculpas. No mundo religioso, atitudes como: “Já trabalhei muito, vou folgar um pouco, passando a dedica-ção para outras pessoas”, não são permitidas. Mesmo que crianças e adultos se empenhem no Servir a vida inteira, não será su� ciente.

Nidai-Sama23 de maio de 1961

ENSINAMENTO DE NIDAI-SAMA

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

EDIÇÃO ESPECIAL

2 www.messianica.pt|

Bom dia a todos e parabéns pelo Culto do Natalício de Meishu-Sama.

Sete anos atrás, em 2009, eu estive no Brasil e, quatro anos atrás, em 2012, visitei a Tai-lândia. Nestes dois países, pude recon�rmar que estamos unidos a Meishu-Sama através de um elo muito forte. Foi maravilhoso tê-los encontrado lá.

No Japão, de maio de 2014 a novembro deste ano, visitei todas as cinco áreas de ex-pansão e participei dos encontros de mem-bros organizados em cada uma delas.

No Brasil, na Tailândia e no Japão, os se-nhores me receberam com toda sinceridade e me mostraram uma fé inabalável em Meishu-Sama. Fiquei profundamente emocionado e entusiasmado com sua fé. Os sentimentos que recebi nessas visitas �caram profunda-mente marcados em meu coração e estou

realmente grato a Deus por essas oportuni-dades de encontrá-los.

No Japão, eu escrevi caligra�as e as pre-senteei a cada uma das cinco áreas que visi-tei – um ideograma para cada área de expan-são. Os cinco ideogramas, ou palavras, que usei foram: “concretizar”, “caminho”, “respi-ração”, “fruto” e “unir”. Apesar de cada área receber uma caligra�a diferente, não foi minha intenção diferenciar o papel de cada uma de-las. Aos olhos de Meishu-Sama, essas cinco áreas são vistas como uma só.

Meishu-Sama nos ensinou que “o espíri-to da palavra é Deus”. Deus é a origem de todas as palavras. As palavras pertencem a Ele. As cinco palavras usadas nas caligra�as que presenteei nessas áreas também são propriedade d’Ele. Esse Deus, ao qual todas as palavras pertencem, está dentro de cada

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

PALAVRAS DE KYOSHU-SAMA

CULTO DO NATALÍCIO DE MEISHU-SAMA - 22 E 23 DE DEZEMBRO DE 2016TEMPLO MESSIÂNICO, SOLO SAGRADO DE ATAMI

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um dos senhores. Todas as palavras de Deus estão dentro dos senhores.

A Vontade Divina está gravada em cada palavra existente, em todas as línguas. E só existe uma Vontade Divina: tornar-nos Mes-sias – Seus �lhos – perdoando-nos, salvando-nos e fazendo com que nasçamos de novo.

Essas visitas aos senhores me �zeram pensar a respeito do que são realmente os Ensinamentos de Meishu-Sama. Qual é a mensagem de Meishu-Sama e seus ensina-mentos? Quem é Meishu-Sama? O que Deus quer nos dizer através de Meishu-Sama? O que é Messias? Quem é Messias?

No passado, eu achava que sabia qual era a mensagem de Meishu-Sama. Eu acha-va que tinha a resposta. Eu achava que essa mensagem era a de espalhar a felicidade pelo mundo e construir um paraíso na Terra atra-vés do Johrei, da Agricultura Natural e das atividades artísticas. No entanto, quanto mais eu conheço a totalidade dos Ensinamentos de Meishu-Sama, mais eu perco con�an-ça em minha resposta. O que é a felicidade para Meishu-Sama? O que é o paraíso para Meishu-Sama? O que é Johrei? Acredito que estamos todos interpretando mal os Ensina-mentos de Meishu-Sama e a sua mensagem. Talvez os senhores não sintam isso, mas eu sinto. Eu sinto que estava completamente en-ganado a respeito de qual é a mensagem de Meishu-Sama. E hoje Meishu-Sama está me fazendo perceber o que ele realmente quer que saibamos.

Através das minhas mensagens nestes cultos, e de minhas viagens missionárias pelo mundo, estou tentando compartilhar esse meu entendimento com os senhores, na es-perança de que conseguirei trilhar, junto aos senhores, o caminho pelo qual Meishu-Sama está nos conduzindo.

Com profundo respeito e temor a Deus, gostaria de dizer que fomos todos criados por Ele, o Deus único, o Criador de todas as coi-sas no Céu e na Terra. Esse Deus Criador está vivo dentro de cada um de nós e de todas as coisas no Céu e na Terra. Sem Ele, nada daquilo que faz parte da Criação, visível ou invisível, poderia ter sido criado. Nossa alma,

mente e corpos físico e espiritual, todos per-tencem a Ele. Em nosso interior existe Deus, e Deus somente. Nossa vida aparentemente mortal não é nossa; ela é a vida do Deus imor-tal e eterno. Nossa respiração aparentemen-te mortal não é nossa; ela é a respiração do Deus imortal e eterno.

O primeiro salmo de Meishu-Sama que cantamos no culto de hoje diz:

Vocês precisam conhecer a verdade! A verdadeira Luz Divina É a Luz que Deus, o Senhor Deus nosso Pai, irradia.

Deus e Sua Luz estão dentro de nós. Sua Luz verdadeira está em tudo. Nossa alma, mente e corpos espiritual e físico estão bri-lhando intensamente com essa Luz verda-deira. Em suma, nós somos �lhos da Luz de Deus.

Meishu-Sama declarou que “Deus é Luz, e onde há Luz, paz, felicidade e alegria são abundantes... Vós que desejais Luz e pros-peridade, vinde!” Ele quer que entendamos que viemos originalmente de Deus, do Pa-raíso, da fonte da Luz, e para lá precisamos retornar. Todas as coisas vieram de Deus e a Ele estão destinadas a retornar. Nós também viemos de Deus e a Ele estamos destinados a retornar.

Outro salmo de Meishu-Sama, cantado hoje, diz:

Meus fiéis, Vocês precisam temer a Deus e Trilhar o caminho justo. Deus me concedeu a missão De conduzi-los a tornarem-se este tipo de ser humano.

Deus é a origem de nossa existência e de todo poder e autoridade no Céu e na Terra. Ele é o verdadeiro Rei. Através deste salmo, Meishu-Sama está nos alertando para o facto de que precisamos temer a Deus, que possui toda a autoridade, e que precisamos nos vol-tar para Ele e trilhar o Seu caminho justo.

Talvez pensemos que não cometemos


nenhum pecado grave contra Deus. Talvez pensemos que não somos as pessoas mais pecadoras do mundo. No entanto, nos esque-cemos de que viemos de Deus e que nossa vida, na realidade, pertence a Ele. Todos nós, sem exceção, abandonamos Deus. Todos nós pecamos contra Ele. Nem mesmo uma única pessoa sequer estava do lado de Deus. Nenhum de nós estava trilhando o caminho justo. Estávamos todos trilhando o caminho das trevas, vagando como crianças perdidas, sem saber onde estão nossos pais.

Na verdade, nem mesmo percebíamos que estávamos perdidos. Éramos muito orgu-lhosos e presunçosos e acreditávamos que, de alguma forma, estávamos no caminho cer-to. Nunca sentimos a necessidade de temer a Deus e nos arrepender. Até dizíamos coisas como “Deus é amor, portanto não precisamos temê-lo”. Sim, é verdade que Deus é amor. Po-rém, jamais poderemos sentir Seu amor sem antes temê-Lo. Somente quando realmente temermos a Deus, e nos arrependermos, é que Ele nos dirá: “Você não precisa me temer, porque Eu preparei o perdão para você”.


Meishu-Sama nos trouxe o conhecimento sobre esse perdão através da “Transição da Era da Noite para a Era do Dia”. Essa tran-sição já foi concluída. Deus já concretizou a transição, nos perdoou, sem exceção, e trou-xe todas as coisas de volta ao Seu glorioso Paraíso. Como nós, que O abandonamos, somos bem-aventurados por tomar conheci-mento dessa transição e do perdão divino!

A verdadeira Luz de Deus é o Seu perdão. Cada um de nós já está abundantemente preenchido com Sua verdadeira Luz. Ape-sar disso, será que não é um hábito nosso querer mais Luz quando recebemos Johrei ou quando visitamos um Johrei Center, uma Igreja ou os Solos Sagrados? Não pensamos assim porque nos falta Luz; pensamos assim porque, na verdade, estamos completamente preenchidos por ela.

Em nossa forma de pensar, também que-remos transmitir Luz às pessoas quando lhes ministramos Johrei, não é verdade? Pensa-mos dessa forma não porque falta Luz a quem ministramos Johrei, mas sim porque quem o recebe está completamente preenchido pela

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Luz. A Luz, ou seja, o perdão de Deus, está em todo lugar e o nosso corpo inteiro está transbordando de Luz.

O Johrei é a obra do próprio Deus e a manifestação de Sua vontade. Meishu-Sama não nos ensinou o ato sagrado do Johrei para que canalizássemos a Luz “para fora”, “para quem o recebe”; ele nos ensinou isso para que canalizássemos a Luz “de volta para Deus”. Deus está nos dizendo que Ele já pre-encheu todo o mundo e todas as pessoas com Sua Luz. Sendo assim, não é possível canalizar a Luz “para quem recebe Johrei” achando que o mundo precisa de mais Luz, não é verdade? Precisamos desapegar-nos de nossa antiga compreensão sobre o que é o Johrei. Através do Johrei, Deus quer que reconheçamos que a Luz do Johrei já che-gou a todos e a tudo, completamente, sem exceção. Através do Johrei, Deus quer que entendamos que, ao invés de transmitir Luz ao mundo, nós precisamos nos voltar para Deus, que é perfeito, e retornar ao Paraíso, onde existe a fonte da Luz. Usamos o Ohikari (que literalmente signi�ca “Luz”), ou Sagrado Ponto Focal, para que nos lembremos que o mundo está preenchido pelo perdão de Deus, por Sua Luz.

Em um de seus salmos, Meishu-Sama nos ensinou que nós, que estamos ligados ao nome Messias, somos seus amigos de Luz. Ele escreveu:

Meus amigos de Luz! As pessoas vagam pelas trevas Como ovelhas perdidas. Vamos tornar-nos seus guias de Luz!

Da mesma forma que nós nos rebelamos contra Deus e vivemos uma vida de trevas, há muitas pessoas pelo mundo, incluindo nos-sos ancestrais, que �zeram o mesmo e, ago-ra, querem obter o perdão divino e retornar ao Paraíso de Deus. Se os senhores se ar-rependerem, receberem o perdão de Deus e tornarem-se Seus �lhos de Luz, aqueles que querem ser perdoados virão até os senhores para retornar ao Paraíso através do nome Messias. Agora, Deus está chamando todos

de volta ao Seu lar e está pronto para recebê-los através dos senhores.

Como reconheceremos aqueles que vêm até nós em busca de Luz e salvação? Será através de sentimentos aparentemente ne-gativos que temos: raiva, ansiedade, estres-se, inveja e outros. Temos tais sentimentos no exato momento em que alguém chega até nós querendo receber o perdão de Deus e retornar ao Paraíso. Portanto, eu gostaria de sugerir a seguinte prática aos senhores. Quando enfrentarem momentos difíceis, ou quando estiverem desanimados, dirijam a se-guinte oração a Deus:

Que o Senhor, Deus, Se alegre e esteja contente! Muitos vieram até mim em busca do retorno ao Paraíso. Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu me entrego in-teiramente ao Senhor junto àqueles que vie-ram até mim. Por favor, receba-nos como Sua glória e use-nos conforme a Sua vontade.

O ensinamento escolhido para o culto de hoje foi “Minha Natureza”. Nele, Meishu-Sama escreveu: “Se não fizermos a felici-dade do próximo, não poderemos ser fe-lizes”. Até recentemente, eu entendia essas palavras de forma muito super�cial e, equi-vocadamente, acreditava que Meishu-Sama estava falando sobre um código de ética que deve ser seguido nas relações humanas. Eu achava que precisávamos ser gentis, amar e cuidar do próximo se quiséssemos obter a fe-licidade.

No entanto, os Ensinamentos de Meishu-Sama vêm de Deus e estão além da com-preensão, da experiência e da sabedoria hu-manas. Eles não podem ser compreendidos através da sabedoria ou conhecimento huma-nos. Apesar disso, eu pensava que entendia o signi�cado das palavras: “Se não fizermos a felicidade do próximo, não poderemos ser felizes”. Eu pensava que entendia as pala-vras de Meishu-Sama e os seus ensinamen-tos. Como eu fui presunçoso! Eu sinto mui-to remorso quando penso sobre minha pre-sunção e gostaria que os senhores também sentissem o mesmo. Nosso entendimento


dos Ensinamentos de Meishu-Sama esteve errado até hoje. Nossa interpretação e enten-dimento sobre eles estiveram equivocados até hoje. Precisamos mudar completamente a forma como entendemos os Ensinamentos.

Com relação à “felicidade”, Deus me fez perceber que nós, seres humanos, viemos buscando a felicidade somente para nós mesmos e ignoramos a felicidade e alegria de Deus, nosso verdadeiro Pai. Eu sinto que viemos buscando uma felicidade passageira e negligenciamos a felicidade eterna.

O que é a felicidade de Deus? O que é a felicidade eterna? Para Deus, ela consiste em perdoar-nos, fazer com que nasçamos de novo como Seus �lhos e viver conosco no Paraíso. Este é o signi�cado da “felicidade” sobre a qual Meishu-Sama está tentando nos ensinar. Eu cometi um grave engano em rela-ção ao signi�cado de felicidade para Meishu-Sama.

Só existe uma única felicidade. A “felici-dade exclusivamente humana” não existe. A felicidade de Deus é a nossa felicidade. A frase, “Se não fizermos a felicidade do pró-ximo, não poderemos ser felizes”, se refere à felicidade de Deus e ao Seu amor por nós. Isto quer dizer que Ele só poderá se tornar feliz quando nós nascermos de novo como Seus �lhos e vivermos com Ele no Paraíso. Portanto, esta frase deve ser entendida como “Se Deus não nos �zer felizes, Ele jamais po-derá ser feliz”. Além disso, o título do ensina-mento “Minha Natureza” deve ser entendido como “A Natureza de Deus”.

O amor e a felicidade de Deus tomaram uma forma concreta: o nome Messias. Isso porque é somente através deste nome sa-grado que poderemos retornar a Ele e ao Seu Paraíso. Agora que tomamos conhecimento deste nome, nos foi dada uma oportunidade única de receber o perdão de Deus e retor-nar ao Seu Paraíso. Portanto, vamos todos retornar ao Paraíso em nome do Messias. Os senhores precisam clamar o nome Messias. Ninguém os forçará a fazer isso. Os senho-res precisam fazê-lo por livre e espontânea vontade. Se os senhores �zerem isso, se nós �zermos isso, não consigo nem imaginar o


quanto Deus �cará feliz. Esta alegria e felici-dade de Deus é a nossa alegria e felicidade.

Por favor lembrem-se de que há alguém que, antes de nós, retornou ao Paraíso em nome do Messias: Meishu-Sama. Enquanto ainda estava na Terra, Meishu-Sama obteve a verdadeira felicidade de conhecer o nome Messias, retornar ao Paraíso e servir a Deus de todo coração. Deus preencheu Meishu-Sama com Sua própria felicidade. Foi por isso que Meishu-Sama escreveu o seguinte no início do ensinamento “Minha Natureza”: “Creio que, atualmente, não existe uma pessoa tão feliz quanto eu, e por isso mi-nha gratidão a Deus é constante e profun-da”.

Eventualmente, em 1954, Meishu-Sama nasceu de novo como um Messias, um �lho de Deus, e obteve a verdadeira felicidade de um ser humano, a felicidade de Deus. Deus está dizendo que nós também podemos ser Seus verdadeiros �lhos e nascer de novo como Messias. Deus não está impedindo que re-nasçamos como Messias; os seres humanos estão. Estamos negando que o nome Mes-sias foi preparado para todos. Viemos pres-supondo que o nome foi preparado somente para uma pessoa especial. Porém, mesmo que neguemos este facto veementemente, o nome Messias já foi gravado na alma de cada um de nós, e ninguém pode apagá-lo. Ninguém pode fazer isso. Sejam corajosos. Sigam os passos de Meishu-Sama. Aceitem o nome Messias. Assim, os senhores conse-guirão obter a verdadeira felicidade que Deus quer nos conceder.

Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:

O Messias nasceu! Soarei trombetas por todo o mundo Acordem todos!

Meishu-Sama está nos mandando acor-dar. Eu estava adormecido; nós estávamos adormecidos. Vamos responder ao chamado de Meishu-Sama, acordar, abandonar o nos-so velho eu, e despertar para uma fé comple-tamente nova, em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama.

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CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE 2017SEDE CENTRAL: DIA 10 DE JUNHO ÀS 11H00

Em todos os Johrei Centers e Núcleos de Johrei, será realizado

no dia 15 de Junho (Feriado Nacional) nos seguintes horários:

“Meus amigos de Luz!As pessoas vagam pelas trevas

Como ovelhas perdidas.Vamos tornar-nos seus guias de Luz!”

Meishu-Sama

“Da mesma forma que nós nos rebelamos contra Deus e vivemos uma vida de trevas,

há muitas pessoas pelo mundo, incluindo nossos ancestrais,

que fi zeram o mesmo e, agora, querem obter o perdão divino e retornar ao Paraíso de Deus.”

Kyoshu-Sama

PORTOàs 17h00

GAIALISBOA

às 11h00 e 17h00

AMADORAe SINTRA

MARGEM SULOEIRAS / CASCAIS

COIMBRA às 18h00AVEIRO às 15h00

AMARANTE às 16h00BRAGA às 16h00

VILA REAL às 20H00RIBATEJO às 11h00ALGARVE às 16h00

PORTOàs 17h00

GAIALISBOA

às 11h00 e 17h00

AMADORA e SINTRA

MARGEM SULOEIRAS / CASCAIS

COIMBRA às 18h00AVEIRO às 15h00

AMARANTE às 16h00BRAGA às 16h00

VILA REAL às 20H00RIBATEJO às 11h00ALGARVE às 16h00


das seguintes Unidades Religiosas: Al-garve, Lisboa, Amadora e Sintra, Margem Sul, Oeiras-Cascais, Ribatejo, Aveiro, Porto, Gaia, Braga-Guimarães, Amaran-te-Lixa, Vila Real e lógicamente Coimbra. (Palmas)

Gostaria também de apresentar, al-guns convidados que estão a vir de mais longe: Min. Ricardo Brás de Andrade e a sua esposa a Prof. Telma Veiga da Silva Andrade, que vêm do Johrei Center Mara-canã, no Rio de Janeiro. (Palmas) Também oriundo do Brasil, os membros de Lisboa já o conhecem, o Min. Jankiel Gonczaro-wska Filho, que está a morar em Lisboa. (Palmas)

Acabamos de ouvir esse maravilhoso Ensinamento de Nidai-Sama e essa ma-ravilhosa Orientação do nosso querido Lí-der Espiritual Kyoshu-Sama, que está nos orientando a despertar para uma Fé com-


Bom dia a todos! Os senhores estão a passar bem?

(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!) Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sa-ma!

É uma alegria imensa ver tantos mes-siânicos de norte a sul do país, que via-jaram muitas horas, superando di�culda-des, para estarem aqui reunidos! Quero agradecer, de todo o coração, o esforço dos senhores por participarem deste Se-minário Nacional para Missionários como preparação para o Culto do Paraíso Ter-restre, muito obrigado! (Palmas)

Quero agradecer especialmente a toda a equipa de dedicantes de Coimbra, que se esforçaram tanto para nos receber, de uma forma tão carinhosa, com tanto amor e Makoto! Recebam a nossa sincera gra-tidão, muito obrigado! (Palmas)

Estamos recebendo 75 missionários

SEMINÁRIO NACIONAL PARA MISSIONÁRIOS COMO PREPARAÇÃO PARA O CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALREVERENDO CARLOS EDUARDO LUCIOW

9|maio / 2017

pletamente nova. Estes, serão publicados no Boletim Especial que faremos sobre este Seminário e servirão para estudo e aprofundamento, juntamente com os vos-sos Ministros, nas vossas Unidades Reli-giosas.

Dessa orientação de Kyoshu-Sama, um ponto que particularmente me tocou, foi quando ele diz assim:

“Em um de seus salmos, Meishu-Sama nos ensinou que nós, que estamos ligados ao nome Messias, somos seus amigos de Luz. Ele escreveu:

Meus amigos de Luz!As pessoas vagam pelas trevasComo ovelhas perdidas.Vamos tornar-nos seus guias de Luz!

Da mesma forma que nós nos rebe-lamos contra Deus e vivemos uma vida de trevas, há muitas pessoas pelo mun-do, incluindo nossos ancestrais, que fize-ram o mesmo e, agora, querem obter

Apresentação do Min. Ricardo Brás de Andrade e a sua esposa a Prof. Telma Veiga da Silva Andrade

Apresentação do Min. Jankiel Gonczarowska Filho


o perdão divino e retornar ao Paraíso de Deus. Se os senhores se arrependerem, receberem o perdão de Deus e tornarem-se Seus filhos de Luz, aqueles que que-rem ser perdoados virão até os senhores para retornar ao Paraíso através do nome Messias. Agora, Deus está chamando to-dos de volta ao Seu lar e está pronto para recebê-los através dos senhores.”

Esse ponto me tocou muito, porque me alertou para essa missão de “Guia de Luz” para todas as pessoas e que, quan-do nós retornarmos ao nosso Paraíso interior, pedindo perdão a Deus, as pes-soas que connosco contactarem, através do nome Messias, também retornarão ao Paraíso.

No culto do mês passado, ouvimos essa experiência de Fé da jovem Amélia; esta foi traduzida e lida em Espanha e Itá-lia e despertou muitas pessoas, porque a Amélia fez uma passagem importante na Fé.

Ela estava vivendo problemas pes-soais, que não sabia como resolver, até

que vindo na Reunião de Jovens, ouviu a minha experiência de entrada na Fé. Na-quela ocasião eu disse para eles, que no início, queria comprovar se o Johrei fun-cionava ou não; se Deus existia ou não! Porque, por incrível que pareça, quando recebi o Ohikari, não acreditava em Deus; alguém vai dizer: “Como é que alguém pode receber o Ohikari sem acreditar em Deus?” (Risos)

Eu ia na Igreja levar uma pessoa para receber Johrei. Essa pessoa tinha que re-ceber uma hora, todos os dias, e eu �cava lá esperando. Cansado de �car sempre à espera, um dia decidi também passar a receber e, o facto, é que senti uma mu-dança interior, muito forte e assim, �quei curioso: “O que é esse levantar de mão?”

Realmente, recebendo Johrei mesmo sem acreditar, mudei radicalmente! Cer-to dia, li um cartaz onde estava escrito: “Aulas de Princípios Messiânicos”. Pen-sei: “Vou assistir a essas aulas para ver do que se trata!”. (Risos) No �nal do cur-so a professora perguntou: “Quem quer receber o Ohikari e se tornar membro,


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Meishu-Sama existem mesmo, não tenho mais dúvidas!”

Foram esses desa�os, de cuidar de ca-sos graves, que criaram a base da minha Fé e graças a esses milagres criei a con-vicção na existência de Deus e Meishu-Sama. Gostei tanto de sentir esse “sabor” que passei a ministrar Johrei nos hospi-tais, uma hora por dia, todos os dias.

Ficava observando as pessoas: o ca-belo, os olhos, a cor das unhas do doen-te, para ver indícios se Deus e Meishu-Sa-ma estavam atuando ou não. Pois, como eu não sentia nada; calor, frio, arrepio... nada, reparava se as pessoas iam melho-rando. Algumas diziam assim: “Estou mui-to contente porque o médico disse-me que �nalmente o tratamento está dando efeito!” (Risos) Está internado há um mês e não melhorou nada, agora que levantei a mão é que melhorou! Qual tratamen-to qual quê… isso é resultado do Johrei! (Risos)

Torno a dizer que, como não existiam casos graves na difusão, nem na minha família, comecei a procurar esses casos difíceis. Queria construir uma casuística de e�cácia do Johrei que eu ministrava. Porque haviam muitos testemunhos de Fé na Igreja, inclusive livrinhos de expe-riências de Fé. Mas eu pensava: “Esses testemunhos de Fé foram feitos através de pessoas boazinhas, meio santinhas, avózinhas queridinhas… mas quero ver usar alguém como eu, para transmitir Johrei.” Só Deus mesmo! Usando san-to, qualquer um faz milagre! Só mesmo o Deus Supremo pode utilizar um elemento assim como eu! (Risos)

Muitas vezes ia nos hospitais, no ho-rário de visitas, e caminhava pelas enfer-marias. Tem quartos com quatro camas, com seis, tem vários tipos de quartos. No horário de visitas haviam camas que tinham muitos familiares em volta do do-ente e outras tinham doentes sozinhos e tristes. Aproximava-me daquele doente sozinho e dizia: “Boa tarde! Sou membro da Igreja Messiânica e faço Johrei, que

pode levantar a mão?” Tinham 16 pesso-as nesse curso. Todos levantaram a mão menos eu. No �nal ela veio me procurar e perguntou: “Porque é que você não quer receber o Ohikari?” eu respondi: “Entendi que o Johrei é a transmissão da Luz de Deus. Como não acredito em Deus, não posso receber uma medalha para trans-mitir a Luz de alguém que não acredito na sua existência!” Ela falou: “Muito lógico o teu raciocínio. Só que também é verdade que, vai que Deus existe e tu não dás a Ele uma oportunidade d’Ele se manifestar, assim não vais poder ver se Ele existe ou não. Dá-Lhe uma oportunidade!” Eu voltei a falar: “Mas se eu receber essa medalha e depois não “funcionar”, posso joga-la fora?” e para minha surpresa ela disse: “Pode!” (Risos)

Assim, recebi o Ohikari com uma grande vontade de veri�car se funciona-va ou não! Só que na Igreja não tinham casos muito complicados e eu queria ver um “milagrão”, queria ver se funcionava numa doença incurável! Na minha família também não tinha problema sério, graças a Deus! Onde é que tem problema sério? No hospital!

Comecei então a ir no hospital dar as-sistência a pessoas com problemas in-curáveis e graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, logo no início, vi curas de cancros con�rmados pelos médicos. Mas eu era muito materialista e dizia: “Ah não! Já sei o que aconteceu... Eu cheguei lá, levantei a mão, a pessoa acreditando que eu estou levando uma ajuda, se auto-sugestionou e se auto-curou! Essa “por-caria” não funciona mesmo!” (Risos) Mas, depois pensei: “Espera aí, se eu pegar al-guém em coma profundo, ele não pode se auto-sugestionar”. Assim, saí procu-rando pessoas com doenças incuráveis e em coma profundo, nos hospitais. Che-gava lá, estava o doente deitado e pen-sava assim: “Se Tu (Deus) existes, quero ver!” (Risos) Dando Johrei nesse tipo de pessoa, em coma, também curou! Deste modo �quei maravilhado e disse: “Deus e



é uma oração em ação”. Com uma vergo-nha danada por estar fazendo uma coisa dessas, pois imaginava o que eles esta-riam pensando de mim. (Risos)

Mas a minha vontade de querer ver se o Johrei funcionava, era maior do que a minha vergonha! Aí eu dizia: “É uma oração em ação, quer receber essa ora-ção?”. 99% recebiam e no �nal pergun-tava: “Posso voltar amanhã?” - “Pode”. Conforme ele ia melhorando, os outros doentes, vendo a recuperação dele, co-meçavam a pedir: “Ah! Desculpa, antes de ir embora não pode fazer esta oração para mim também?”

No �nal estava dando 4, 5, 6 Johrei, mas o horário de visita era limitado. As-sim, quando eu ia na Igreja, falava para alguns membros: “Olha, estou indo no hospital e lá tem 6 pessoas para receber Johrei e não consigo transmiti-lo a todos. Vocês querem vir comigo para dar uma ajuda?” - “Ah, vamos sim!” Desta forma muitas pessoas se curaram, foram enca-minhadas e muitas famílias se tornaram membros.

Vocês podem perguntar: “Todas as pessoas a quem você ministrou Johrei curou?” Não! Algumas morreram, mas eu vi que a morte assistida com o Johrei é di-ferente. A pessoa angustiada, apegada à vida, não querendo morrer, com os olhos arregalados, assustada, a família toda já chorando ao pé da cama, um ambien-te horrível. Quando começava a receber Johrei, o doente serenava, a família acal-mava e quando chegava a hora da morte, partia tranquilo, sereno e a família vinha agradecer: “Muito obrigada pelo que fez pela minha mãe. Ela teve uma morte se-rena graças a essa oração que você fez!” Lembro de um caso de uma senhora que tinha cancro nos ossos, que nem com mor�na passava a dor. A gente chegava, levantava a mão e a dor dela passava. A �lha chorava e dizia: “Obrigada! Não te-nho como vos agradecer por tirarem esse sofrimento da minha mãe nos seus últi-mos momentos de vida”.

Tantas e tantas experiências que ain-da hoje, quase 40 anos depois, estão vi-vas dentro de mim e que são o alicerce

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da minha Fé. Depois, ao longo da minha vida missionária, muitas situações difíceis que vivi, situações problemáticas que tive de superar; se não tivesse tido aquele alicerce fundamentado na felicidade das pessoas a quem eu pude me dedicar, não teria tido força para superar certas situa-ções.

Basicamente, foi isso que eu falei para os jovens naquela reunião. Aí, a Ame-lia disse: “Vou pegar um caso difícil para dar assistência”. Foi daí que ela decidiu sintonizar o seu Sonen e no trabalho, en-controu aquela família com sofrimento e começou a ministrar Johrei. Isto foi possí-vel porque o Sonen dela estava alinhado em querer salvar alguém onde quer que estivesse. Logo chamou outros membros para fazer limpeza espiritual, etc. e a fa-mília está frequentando o Johrei Center. Quando desapegou do seu problema e começou a se dedicar àquela família, o problema dela se resolveu.

Muitas vezes nós vamos na Igreja de-dicar para resolver o nosso problema, re-zar para resolver o nosso problema, rece-ber Johrei para resolver o nosso proble-ma... Mas o objetivo da Fé é rezar, receber Johrei, dedicar para receber Luz e força para resolvermos os problemas dos ou-tros. Temos problemas na família e quan-do nós salvarmos os pais dos outros, Deus vai salvar os nossos pais. Quando nós salvarmos os irmãos dos outros, Deus vai salvar os nossos irmãos. Quando nós salvarmos os �lhos dos outros, Deus vai salvar os nossos �lhos. Enquanto nós es-tivermos preocupados connosco, com o nosso trabalho, dinheiro, emprego, indife-rente a quem está a sofrer à nossa volta, não vamos conseguir. Essa é que é a base da Fé messiânica.

O maior exemplo dessa prática foi, sem dúvida, o nosso saudoso Revmo. Watanabe! Toda a vida dele foi constela-da de exemplos, onde quer que ele es-tivesse, do seu esforço para salvar pes-soas! Graças a esse seu espírito, ele for-mou centenas de Ministros, milhares de

missionários, que hoje estão espalhados pelo mundo esforçando-se para seguir o seu exemplo! A esse propósito aconselho a quem ainda não leu, de ler o seu livro “O Cultivo da Felicidade”.

Existem muitas pessoas que não sa-bem como fazer: “Eu quero fazer, mas não sei como!”. Por isso precisa, às vezes, ter criatividade. Nidai-Sama diz assim nesse Ensinamento de hoje: “Os homens são filhos de Deus e, independente de te-rem Fé ou não, Ele deseja salvar a to-dos. Portanto, todos acabarão sendo salvos. Todavia, as pessoas que con-seguiram compreender esse desejo Divino, devem arrepender-se o quanto antes e ajudar as que não o entendem, conduzindo-as pelas mãos. É dever dos membros fazer com que todos, um a um, ouçam a voz de Deus e compre-endam a Sua vontade, sem abandonar as pessoas que não a compreendem.”

Às vezes, falamos uma vez, duas, três: “Ah! Tu não queres compreender…” E abandonamos, desistimos…

Existe um Reverendo que já está re-formado no Japão, chamado Rev. Shi-noda que, quando jovem, o seu superior deu-lhe como tarefa, ministrar Johrei em pessoas doentes e conduzi-las à Fé. As-sim, ele saía pela cidade, batia nas casas e perguntava: “Tem alguém doente em casa?” Todos respondiam que não; mas ele não acreditava: “Estão mentindo, não é possível não haver um doente que seja, em nenhuma casa!” (Risos) Com espírito de busca, plantou-se à porta da farmá-cia! (Risos) Esperava as pessoas entrarem, compravam os remédios e ele “�cava de olho”. “Ah, esse está comprando remé-dio…” Quando a pessoa ia embora para casa, ele seguia-a de longe… (Risos).

A pessoa entrava em casa e ele pen-sava: “Ah, ela mora aí…” (Risos) Ele ia lá: “Tem alguém doente em casa?” - “Não, não tem!” e ele dizia: “Mentira, eu vi você lá na farmácia comprando remédios, você está mentindo! (Risos) Tem doente aí sim, ninguém vai comprar remédios na

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farmácia se não tem doente. Eu quero dar Johrei nesse doente aí que está tomando remédios!” (Risos)

Maluquice, não é? (Sim) (Risos) Mas, fun-cionou, ele começou a salvar muita gen-te assim! Espírito de busca, criatividade, para salvar. (Risos) Não pode ser todo cer-tinho; isto não, aquilo não… Lógico que não se pode fazer coisas erradas, ilegais ou imorais. Mas tem que ter criatividade para superar o lado negativo, tem que ser mais “malandro” do que o negativo! (Risos)

Depois, Nidai-Sama, diz assim: “Atu-almente, não há necessidade de ficar escolhendo as pessoas. Baseados no grande desejo de Deus de salvar a to-dos, precisamos manter-nos sempre atentos.”

O Min. Fernando Alambert, que todos conhecem, na época com 17 anos, tinha um colega na escola, que era muito dedi-cado e todos os dias perguntava para ele: “Fernando, você está com algum proble-ma?” Porque queria dar Johrei nele, mas achava que tinha que ter algum problema. (Risos) “Está com algum problema? - “Não,

não tenho nenhum problema!” - “Não é possível, toda a gente tem problema…” - “Não, eu não tenho nenhum problema…” (Risos)

No dia seguinte ele vinha de novo: “Então, Fernando, está com algum pro-blema hoje?” - “Não, não estou com ne-nhum problema, os meus pais estão bem, a minha família está bem…” - “Puxa, não é possível, tem que ter algum problemi-nha…” - “Não, não tenho!” (Risos). Can-sado da insistência, um dia pensou: “Vou pregar uma partida ao meu colega!” No dia seguinte, o colega volta a perguntar: “Está com algum problema Fernando?” - “Estou sim, estou com fome!” E o indiví-duo disse: “Johrei alimenta!” e levantou a mão para ele… (Risos)

Reparem na criatividade do colega, ele estava disposto a salvá-lo de qual-quer maneira! (Risos) Ele deu uma brechi-nha “estou com fome” e o colega “Johrei alimenta!”; levantou a mão e deu Johrei nele! Se aquele jovem não tivesse essa disposição, essa vontade de querer sal-var o colega, de qualquer maneira, o Min.

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Fernando não estaria aqui hoje, fazendo esse trabalho maravilhoso, junto com os senhores! Estava lá na vida dele, em Bro-tas no interior de São Paulo, que, diga-mos de passagem, é uma cidade conhe-cida por membros de Fé muito fervorosa, inclusive até o Presidente da Câmara da cidade, chegou a tornar-se membro da Igreja!

Nidai-Sama continua: “Creio que de-vemos trabalhar colocando a Vontade Divina no fundo dos nossos corações. É bom que comecem a salvação pela parte mais fácil; mas, quanto mais difí-cil for, mais a pessoa se esforça. Assim sendo, a força necessária para vencer a dificuldade é enviada naturalmente por Deus.”

Este mês também, vivemos uma ex-periência que me tocou muito, da Min. Nazaré, mãe da Prof. Juli, sogra do Min. António Carlos. Ela teve um acidente, caiu, partiu a cabeça do fémur, teve que ser hospitalizada para ser operada. Só que ela, durante o seu o período de in-ternamento, teve que �car com a perna na tracção com um peso de 5Kg, deitada, imóvel, com muitas dores, sem puder se mexer, coitada… Qualquer pessoa, pen-saria somente, como resolver a própria dor, o seu problema; “eu quero receber assistência, coitada de mim, que estou a sofrer! Eu sou Ministra, como é que eu pude quebrar a perna deste jeito? O Se-nhor não podia ter-me protegido?”

Quantas coisas a pessoa podia ter pensado naquela hora? Mas ela não pen-sou nada disso, pensou assim: “Deus e Meishu-Sama trouxeram-me para cá, porque tenho que salvar pessoas aqui!” Deitada na cama, com a perna na trac-ção, sem poder se mexer, ela começou a fazer difusão, a falar do Johrei e da Igreja para os outros doentes da sua enferma-ria. Chamava as pessoas para virem re-ceber Johrei com ela. As que não podiam andar, ela transmitia-lhes Johrei lá da sua cama e aquelas que já se conseguiam se levantar, dizia: “Pega sua cadeira e venha

sentar-se aqui ao pé da minha cama!” E com a perna na tracção, dava Johrei nos outros doentes! (Risos) (Palmas)

Ela deu Johrei a 6 pessoas e dessas, 2 continuam a recebê-lo até hoje. Quando soube disso, �quei emocionado... Isto de-monstra que, quem quer salvar alguém, mesmo nas piores condições, arruma um jeito; mas quem não quer salvar ninguém, quer �car no seu egoísmo, todas as des-culpas são boas, para não fazer nada por ninguém! Alguém consegue imaginar-se numa cama, imóvel, sem poder se mexer, com dores atrozes, porque são dores ter-ríveis e ir chamando os outros para lhes transmitir Johrei ao pé da sua cama? (Não)

Os enfermeiros, observavam esta sua postura e quando ela foi para ser opera-da, retornou à enfermaria, os enfermeiros e os outros doentes receberam-na com uma salva de palmas! Palmas de quê? De gratidão! De admiração pela sua postu-ra religiosa! Lindo exemplo! Uma pessoa com 85 anos, que teria tudo para se sentir infeliz e achar que todo o mundo teria que fazer por ela. “Na situação que estou, não posso fazer nada por ninguém…”

Tem gente que está com as 2 pernas, 2 braços, caminhando, comendo, etc e diz: “Agora não posso porque está quen-te, agora não posso porque está frio, ago-ra não porque está chovendo...” (Risos) Vamos rir para não chorar, não é? (Risos)

Depois, Nidai-Sama continua nos en-sinando: “A época de formalidades e de treinamento já terminou. Daqui para frente, devemos nos devotar à salva-ção do próximo, esquecendo-nos até de nós mesmos. Não temos mais des-culpas.”

Temos aqui hoje, a visita do nosso ir-mão do Rio de Janeiro, Min. Ricardo Brás de Andrade que, anos atrás, teve uma experiência que �cou muito famosa no Brasil. Aproveitando que Meishu-Sama nos deu o presente da sua visita, quero lhe pedir que nos conte a sua maravilhosa experiência.

Muitas vezes, no acto de nos esfor-



çarmos, para a salvação de alguém, pen-samos: “Este dá, aquele não dá; este é possível, aquele não é; este vai entender, aquele não vai; este aceita, aquele não; lá é perigoso…” Fazemos uma série de avaliações: “Esse não dá porque é ca-tólico, aquele não dá porque é ateu…” Esta experiência dele é maravilhosa, por-que mostra que quando estamos com o Sonen correto, tudo é possível e Deus e Meishu-Sama se manifestam.

(Palavras do Min. Ricardo Brás de Andrade)Em primeiro lugar, gostaria de agrade-

cer a Deus e Meishu-Sama, ao Rev. Car-los Eduardo Luciow, aos meus amigos Carmen, Stefan e Bete e a todos os por-tugueses! (Palmas)

Em 2008, lá no Rio de Janeiro, eu era responsável de um Johrei Center, que era cercado por duas grandes favelas: “Morro do Macaco” e “Engenho Novo”. Dedican-do na Igreja, ouvia o Rev. Francisco falar, bem convicto, que nós temos a Partícula Divina e as outras pessoas também. Eu me perguntava, como é que um assaltan-te, bandido, assassino, tem Partícula Di-vina?! (Risos)

Ouvindo a orientação do Reverendo, a

gente ia ganhando força e convicção, até que um dia na Igreja, os membros subi-ram na minha sala, onde era a nave e dis-seram: “Ministro, tem uma pessoa lá em baixo que quer falar com o senhor!” Por-que quando as pessoas não conseguem resolver, chamam o Ministro! (Risos) Desci as escadas e quem estava lá em baixo su-biu e eu �quei sozinho… (Risos) Estava lá um rapaz, mal arrumado, com um saco na mão e me disse: “Eu quero o dinheiro de vocês!” (Risos) A toda a hora, ele punha a mão na cintura… (Risos) Eu estava no meio de duas favelas; aí, lembrei do Rev. Fran-cisco e do que ele falava: “Salvar as pes-soas, salvar os espíritos e reconhecer que este sofrimento que se está a manifestar em mim, é sinal de algum antepassado que está sofrendo”, não é isso a Prática do Sonen? Quis colocar em prática e pen-sei: “Rev. Francisco, por favor, chegou a hora!” (Risos) Levantei a mão e comecei a ministrar Johrei nele, só que ao ministrar Johrei (com a mão esquerda), �cava com o meu relógio e a minha aliança à vista! (Risos) Aí eu, oh.. troquei de mão… (Risos). As pernas tremendo, porque o Reveren-do dizia: “Nós somos humanos, nós te-mos nossas dores e nossas fraquezas… Mas nós temos Deus! Nós somos diferen-tes!” As pernas tremendo e eu pensando: “Meishu-Sama, que ele vá embora logo para acabar essa agonia…” (Risos) Aí tro-cava de braço, via o relógio e trocava de novo… (Risos) Vocês estão rindo? Convi-do todos a ir ao Rio de Janeiro... (Risos) Ao continuar a ministrar Johrei, nasceu em mim, um amor tão grande por aquele rapaz; uma vontade enorme de o salvar! Quando mudei meu pensamento, ele fa-lou: “Vou embora!” Quando ele falou “vou embora” e começou a andar para o por-tão, o que nós sentimos? Graças a Deus acabou o problema, não é? (Sim) Vai com Deus, obrigada Meishu-Sama! (Risos)

Mas ele começou a andar e eu fui atrás dele, me coloquei na sua frente e disse: “Agora você não vai sair daqui, não!” - “Eu quero ir embora!” - “Não vai embora, ago-Experiência de Fé do Min. Ricardo Brás de Andrade

17|maio / 2017

ra você vai rezar comigo! Vamos ao Altar fazer uma oração! Vem comigo!” (Risos)

Subimos para a nave e os membros que estavam lá refugiados, quando me vi-ram com o rapaz, �caram assustados… (Risos) “Gente, vamos fazer uma oração para esse jovem, agora! Vamos rezar para Meishu-Sama!” Fizemos a oração Amat-su-Norito e, quando terminou a oração, ele disse: “Graças a Deus, era isto que eu estava precisando…” Meishu-Sama nos ensina: “Gratidão gera gratidão” não é? (Sim)

Dá licença Reverendo Carlos? Eu que-ria vos dizer: Senhores portugueses, os senhores não sabem o Paraíso em que vi-vem; eu falei para a minha esposa, que se um dia morasse aqui, teria uma despesa muito menor, nem imaginam, quem mora no Brasil sabe. Com a metade eu iria viver e a outra metade eu iria fazer de donativo de gratidão para Meishu-Sama!

Agora mesmo, eu encontrei com a mi-nha comadre Abadia, e ela falou que a maior felicidade deles aqui em Portugal, é andar falando no telemóvel na rua, sem medo de ser roubado, parece simples, não é? (Sim) Mas nós temos esse proble-ma… Têm que agradecer muito, por viver

aqui e como o Reverendo Carlos falou, precisamos dedicar com a�nco na salva-ção de muitas pessoas! (Palmas)

Continuando, após a oração e quando ele agradeceu, eu falei: “Agora você vai fazer um donativo nesse envelope.” (Risos) Aí ele respondeu: “Eu vim pegar o dinhei-ro de vocês e eu é que vou deixar o meu dinheiro aqui?” (Risos) Eu respondi: “Eu não estou pedindo o seu dinheiro, estou pedindo que você agradeça a Deus!” Ele meteu a mão no bolso, tirou tudo o que tinha e colocou no envelope. Fizemos a oração, agradecemos, ele colocou no Al-tar e quando terminou, todos nós o abra-çamos calorosamente; ele agradeceu e foi embora. (Palmas)

(Rev. Carlos continua...) Maravilhosa experiência, emocionan-

te, não é? (Sim) Eu já a conhecia porque foi publicada na revista Izunome, mas ouvi-la na primeira pessoa é fora de série! Muito obrigado!

Nidai-Sama continua: “Em cada si-tuação, Deus concede, infalivelmen-te, aos membros da nossa Igreja uma força de 1% a mais em relação ao seu oponente, por isso, jamais perderão.



Como, por trás de nós, existe um Deus de poder tão absoluto, creio que pode-remos trabalhar tranquilamente.”

Esta situação que ele viveu, qualquer um, por mais valente que fosse, ia tremer as pernas…

Mas o 1% que Deus deu a mais ao bem do que ao mal, naquela hora em que o rapaz estava indo embora, deu a ele a coragem e a determinação de se meter na frente e dizer: “Tu não vai! Agora vou-te salvar, quer tu queiras, quer não!”

É esse 1% que precisamos desenvol-ver… Mas esse 1% quando é que chega? Isso também é importante entender: A luta entre o bem e o mal, começa do zero, depois o mal faz 2, 3%, o bem faz 4, 5%, o mal faz 10, 11… O bem faz 15, 20; o mal faz 60, 70… 80, 90… Quando chega 99 a 99, o mal só tem 99%; Deus deu ao bem mais 1%, que é chegar aos 100%. Mas esse 1% se materializa, no limite do 99 com o 99. Se dentro de você, ou na situa-ção que você está vivendo, a luta está en-tre 96/96, 97/97, 98/98 e você no 98 diz: “Não vou aguentar, está muito difícil, sabe de uma coisa? Isso não é para mim… Vou desistir!” Se desistir, o mal vence!

Esse 1% vem no �nal! A persistência

na luta contra a força negativa, contra o mal, contra as di�culdades, tem que ir até ao �m! Não pode desistir antes e muitas vezes a pessoa chega a um ponto que se entrega e abandona a luta; nenhum de nós teve di�culdades como Meishu-Sama: Ele foi preso, espancado, proibido de praticar a religião e nunca desistiu! Só nos últimos 8, 10 anos de Sua vida é que começou a construir os Solos Sagrados e tudo o res-to. Desde quando Ele começou a receber as revelações em 1926 até lá, foram só di�culdades e problemas inimagináveis para todos nós!

Praticar a Fé, não quer dizer que você não vai ter problemas, não vai ter puri�-cações, não vai ter que superar seus li-mites… Vai! Mas a forma como vai fazê-lo, é que vai te diferenciar das pessoas materialistas… Sempre digo: Messiânico não é melhor que ninguém, ele é diferen-te! Somos de carne e osso como todas as pessoas, quem sofre, sofre, quem tem dor, tem dor… A nossa dor não é menor que a dos outros, é igual. A forma como nós vemos o sofrimento como puri�ca-ção, é que nos vai dar esse 1% e o desejo de salvar, é que nos vai dar a força para sermos mais fortes que o mal. Essa luta

19|maio / 2017

depende do nosso esforço! Essa é uma frase, que ouvi centenas

de vezes do Revmo. Watanabe: “Posso dar-te a oportunidade, mas o esforço tem que ser teu, eu não posso me esforçar por ti, por isso, manda brasa!” Cada um tem que fazer o seu esforço pessoal, o seu crescimento de enfrentar, de lutar e supe-rar as suas “batalhas”, com a certeza de que temos 1% a mais de força, que o mal.

Uns vão vir até nós com a motivação da doença, outros reclamando de algu-ma coisa, outros brigando connosco; o vizinho vai bater na tua porta, nervoso, gritando… “Ah, obrigado antepassado, mandou esse vizinho brigar comigo, por-que o senhor quer que eu salve ele, não é? (Risos) Muito obrigado!” Aí você, com Fé, com o teu Sonen e amor, vai transformar aquela raiva, aquele ódio, por qualquer motivo, às vezes injusti�cado, vai conse-guir levá-lo para a salvação! Aquela bri-ga, foi o pretexto que o Mundo Espiritual usou, para trazê-lo até você; os pretextos vão ser os mais variados, agradáveis ou desagradáveis, bons ou ruins, mas todos para salvar.

Meishu-Sama fala que até quem você encontra na rua e esbarra o braço, é a�ni-dade que temos com essa pessoa… Pa-lavra de Meishu-Sama, não estou a inven-tando… (Risos)

Usamos muito essa terminologia, “Eu sou membro da Igreja”. Acho que não ca-racteriza bem o nosso espírito de salva-ção; membro, é um componente de um grupo, mas acredito que nós temos que pensar em relação a nós mesmos: “Eu não sou membro da Igreja Messiânica, eu sou missionário da Igreja Messiânica!” Se você pensar sobre si mesmo como mis-sionário, você já reconhece a missão que Deus te deu, de salvar os outros. Membro é um personagem anónimo de um grupo qualquer.

Missionário é aquele que tem missão e Meishu-Sama nos ensina a importância do espírito da palavra. Quando você co-loca o espírito da palavra “missão”, “mis-

sionário”, você assenta o poder divino que tem naquela palavra. Por isso não digam mais “Eu sou membro da Igreja Messiâni-ca” mas sim “eu sou missionário da Igreja Messiânica”, se sinta missionário, pense em si mesmo como missionário, chame o outro de missionário, missionário do Mes-sias, que é o Salvador e está vivo dentro de nós.

Hoje viram a nova Imagem de Deus Supremo aqui na Igreja de Coimbra, boni-ta, não é? (Sim) Maior, mais luminosa, dou-rada… Assim como a Imagem de Meishu-Sama, com moldura nova, não é? (Sim)

Vocês sabem porque tem Imagem? “Ah, para rezar.” Mas mais importante do que Imagem para rezar, o que está escri-to aqui? “Grande Luz Intensa Verdadeiro Deus” (Dai Komyo Shin Shin). Essa Ima-gem, não existe para você rezar na frente dela, como se fosse uma janela aberta de onde sai a Luz de Deus para iluminar você; ela é uma lembrança que essa Luz, essa Grande Luz Intensa Verdadeiro Deus, está consagrada dentro de nós; tem a Imagem de Meishu-Sama e tem gente que �ca re-zando na frente da foto pedindo… aquela foto é para nos lembrar que Ele está vivo no Paraíso que existe dentro de nós… Quando vamos ao Solo Sagrado, que maravilha, o Solo Sagrado é divino, mas aquele Solo Sagrado foi construído para nos lembrar que existe um Solo Sagrado vivo dentro de nós…

Kyoshu-Sama está nos alertando para isso: Que rezamos para Deus que está fora de nós, rezamos para Meishu-Sama que está fora de nós, vamos visitar um Solo Sagrado que está fora de nós, e o nosso coração está nas trevas, confuso, inseguro…

Os altares existem para reconhecer-mos que temos Deus vivo dentro de nós, a Luz intensa está dentro de nós, Meishu-Sama vivo dentro de nós!

Estes quadros dos Solos Sagrados estão aqui na nave, para nos lembrarmos que existem Solos Sagrados dentro de nós. O Belo da Ikebana serve para nos



lembrar que existe o Belo dentro de nós! São simbologias que existem fora, para “despertar” o que temos dentro de nós e não estamos sentindo nem reconhecen-do. Existe o Johrei Center, para que cada um desperte que somos Johrei Center ambulantes, onde quer que estejamos.

Se você tem Deus vivo, Meishu-Sama, os Solos Sagrados, o Belo, onde quer que esteja, tem todas as potencialidades para salvar quem quer que seja, no trabalho, na escola, na rua, etc.

Ser missionário não é vir na Igreja parecer “santo”… (Risos) Se tudo o que aprendermos aqui, com amor, praticar-mos em casa com a família, no trabalho com os colegas, na sociedade, aí sim, o Johrei Center será um grande lugar de treinamento para exercitar o nosso amor altruísta, a nossa Fé e o nosso servir com Makoto.

Essa é que é a missão; quando isso tudo estiver vivo dentro de nós, com esse espírito, onde quer que tu estejas, o 1% vai-se manifestar…

Nosso trabalho é interior. Muitas vezes

pensamos: “Tenho que fazer difusão para os outros…” O primeiro lugar onde temos que fazer difusão é dentro de nós; a mais difícil difusão que temos que fazer, é con-nosco. Orientar os outros é fácil, orientar a si mesmo é difícil… (Risos) Esse é o nos-so maior desa�o!

Hoje vamos ter atividades nas 3 co-lunas: Johrei, Belo e Agricultura Natural. Em todas elas, vamos exercitar isso, esse Paraíso interior, sentir o Messias vivo den-tro de nós e nos sentindo como �lhos de Deus, que estão retornando ao seu verda-deiro lar, no Paraíso, onde fomos criados por Deus.

Lembrem da orientação de Kyoshu-Sama, vamos praticar isso e quando nós conseguirmos reconhecer a existência desse Paraíso dentro de nós, a existên-cia de Meishu-Sama vivo lá dentro, jun-to com os nossos antepassados, com a Verdade, o Bem e o Belo, onde quer que estejamos, vamos atrair as pessoas que desejarão ser salvas!

Desejo a todos uma boa continuação do Seminário!

21|maio / 2017 21|maio / 2017

No Johrei Center de Coimbra, nos dias 29 e 30 de Abril, realizou-se o Semi-

nário Nacional para Missionários como Preparação para o Culto do Paraíso Ter-restre.

Iniciou-se o primeiro dia com Oração, Johrei Coletivo, leitura de Ensinamento de Nidai-Sama: “O dever dos membros é sal-var as pessoas, uma a uma” e leitura inte-gral da Palestra de Kyoshu-Sama do Culto do Natalício de Meishu-Sama de 2016.

SEMINÁRIO NACIONAL PARA MISSIONÁRIOS COMO PREPARAÇÃO PARA O CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE

Recebemos a orientação do Presiden-te da Igreja Messiânica Mundial de Por-tugal, Rev. Carlos Eduardo Luciow. Foi também relatada na primeira pessoa, a emocionante experiência de Fé do Min. Ricardo Brás de Andrade.

De seguida, com os participantes di-vididos em três grupos, iniciaram-se al-ternadamente as dedicações nas três Co-lunas de Salvação. O primeiro grupo no DaiJohreiKai, o segundo na confeção

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de Flores de Luz e o terceiro, na horta do Johrei Center.

Para terminar o dia, os missionários participaram numa atividade lúdica com karaoke, promovendo momentos de ale-gria e confraternização entre os partici-pantes. Convém ressaltar que os missio-nários vindos de outras localidades foram carinhosamente hospedados pelos mis-sionários de Coimbra.

No segundo dia, da parte da manhã, realizou-se uma atividade de limpeza es-piritual na cidade de Coimbra. Deu-se iní-cio à atividade com oração no Mosteiro

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de Santa Cruz, onde se encontram sepul-tados o primeiro e segundo Reis de Por-tugal, D. Afonso Henriques e D. Sancho I.

Os missionários dedicaram na limpeza espiritual do local, oferecendo as Flores de Luz confecionadas no dia anterior e ministrando Johrei nas pessoas que por lá passavam.

Dando continuidade à atividade, des-locaram-se para o “Pátio da Inquisição”, não muito distante, onde � zeram oração em frente às celas onde eram detidos os inquiridos pelo Tribunal do Santo Ofício, que ali funcionou a partir de 1548. A



Inquisição Portuguesa foi principalmente direcionada aos judeus sefarditas, a quem o Estado, sob pena de morte, forçava a converterem-se ao cristianismo.

Os missionários dedicaram também na limpeza espiritual deste local e vivenciaram ma-ravilhosas experiências, relatadas após o regres-so ao Johrei Center para a conclusão do Seminá-rio.

ensinamento de nidai-sama o dever dos membros é salvar … · e onde há luz, paz, felicidade e...

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