ensaio de sísmica de refracção -...
TRANSCRIPT
Ensaio de Sísmica de Refracção
MEC IST 2009
Grandes domínios de utilização da Prospecção Geofísica
Método geofísico Propriedade geofísica
Gravimétricos Densidade P P S S S S 0 0 0 Importância relativa dos métodosMagnéticos Susceptibilidade magnética P P P S M M 0 P PSísmica de Refracção Módulo de Elasticidade, Densidade P P M P S S 0 0 0 P Método PrincipalSísmica de Reflexão Módulo de Elasticidade, Densidade P P M S S M 0 0 0 S Método SecundárioResistividade Resistividade M M P P P P S P M M Método PossívelPolaridade espontânea Electropotencial Natural 0 0 P M P M M M M 0 Método Não AdequadoPolarização induzida Electropotencial Induzido M M P M S M M M MElectromagnéticos Condutância, Indutância S P P S P P P P PMagnetotelúricos Condutância, Indutância S P P M M 0 0 0 0Radiométricos Radioactividade Natural P P P S M 0 0 0 0Termométricos Gradiente Geotérmico P S S M M 0 0 0 0
APLICAÇÕESQual o método geofísico mais adapatado ao meu problema ?
Geofísica Arqueológica Prospecção de objecto metálicos enterrados
Cartografia de contaminações por derrames Detecção de cavidades subterrâneas
Prospecção de águas subterrâneas Prospecção para Engenharia Civil
Prospecção e desenvolvimento de recursos minerais Estudos regionais (acima de 100 km2)
Prospecção de hidrocarbonetos
En
saio
s sí
smic
os
no
tem
po
d
o I
mp
éri
o
Ro
man
o…
Equipamento e fases de execução em sondagens
Equipamento mecânico para abertura do furo dependente do tipo litológico
Equipamento e fases de execução
Fonte emissora da onda sísmica
-onda mecânica –
Disparo ou queda de corpos
Equipamento e fases de execução
•Propagação das ondas volumétricas
no seio das formações geológicas
•Refracção e reflexão sísmicas nas interfaces
das formações
V1
V2
V3 V4
V5
Equipamento e fases de execução em sondagens
Geofone – Regista a chegada das ondas em posições determinadas da superfície, geralmente perfis lineares
Geofones – registam as vibrações mecânicas do terreno transformando-as em ondas electromagnéticas
Perfil horizontal
Perfil vertical
Onda Directa A – EOnda Reflectida A – C – EOnda Refractada A – B – D – E
com V2 > V1
Montagem dos geofones
Interpretação de dados (registos)
Este deverá ser o vosso papel!
…ou então este!
Dromocrónica - função t (x) para a refracção sísmica- tempo de chegada da onda aos geofones -
x
E G1
A B
ic icZ
V1
V2
Onda Refractada totalmente sen ic = V1/V2
Onda Reflectida V2 = V1
Onda Refractada V2 > V1
t = EA + AB + BG1
Z x – 2Z tg ic Zt = -------- + ------------- + ---------
V1 cos ic V2 V1cos ic
x 2Z (V22 – V1
2) 1/2 xt = ---- + ------------------- ou t = ---- + ti
V2 V1V2 V2
1t = ----- x + ti (EQUAÇÃO DE UMA RECTA)
V2
ONDA REFRACTADA
Ensaio de Sísmica de Refracção - Dados
DROMOCRÓNICAS
tiDTiI
V2I
V2D
V1D V1I
XcD XcDED EI
( parâmetros a ler no gráfico)
Xc (cross) do tiro inverso e directo
Distância à qual duas ondas (directa/refractada ou refractada 1/refractada 2)chegam ao mesmo tempo. Distâncias em metros.
Ti (tempo de intersecção) do tiro inverso e directo
Distância mínima do emissor à superfície refractora. Unidades geralmente em milisegundos.
Velocidades aparentes do tiro inverso e directo - ∆X/∆t
Parâmetros a calcular, com recurso a formulário
1) Velocidades das formações atravessadas
Velocidade real da camada 1 : média aritméticaVelocidade real da camada 2 : média geométricaVelocidade real da camada 3 : idem
Ex. Média geométrica : 1/V2 = ½ [1/V2D + 1/V2I]
2) Distâncias do emissor até à interface (Z) (entre camadas ou superfícies refractoras)
3) Inclinação das superfícies refractoras (θ)
Distância do emissor à interface
ti V1V2Z = --------------------
2(V22 – V1
2) 1/2
ou
Z = Xc/2 *√ ((V2 – V1)/(V2+V1))
Superfície inclinada com ângulo θ
θ
2 velocidades aparentes (descendente V2d e ascendenteV2a)
θ= ½ [ sen -1 (V1/V2d) – sen -1(V1/V2a)]
Elaboração de perfis geológicos
Se as interfaces forem horizontais (paralelas ao perfildo ensaio) a sua marcação é directa (Z = H)
Se as camadas forem inclinadas, deve-se recorrer àinclinação (θ) para marcar as profundidades (H) a partir de cada emissor, como se mostra na figuraseguinte
Z H
E
θ
H = Z / cosθ
Avaliação do tipo de formações- Análise com base no valor das velocidades e no ambiente em que o ensaio foi efectuado - distinguir ossolos das rochas do substrato
Minerais V ( m/s) Rochas V (m/s)
QuartzoOlivinaAugiteAnfíbolaMoscoviteBiotiteOrtoseOligoclaseMagnetiteCalciteDolomiteVidro basáltico
6 0308 4007 2007 2105 8105 1305 6906 2607 4106 6607 9006 500
GranitosDioritosGabrosRochas MetamórficasAnfibolitosRochas carbonatadasRochas siliciosas
6 0006 5007 0006 0006 5006 5006 000
Velocidade de propagação em alguns minerais e valores máximos em rochas
Os valores inferiores encontrados no campo devem-se à presença de descontinuidades e à alteração
Não esquecer !
A velocidade do som
No ar é cerca de 300 m/s
Na água é cerca de 1500 m/s
Num solo superficial é geralmente baixa:
- depende da composição mineralógica
- depende das fracções das fases: mineral, ar e água
Valores de referência para confirmar os resultados dos problemas
Escolha de equipamento de escavação- Os catálogos referem a operacionalidadedas máquinas em função do tipo de rocha/velocidade de propagação das ondas P
D10 Ripper Performance
Revisão de conhecimentos
Fazer a legenda dos pontos e parâmetros notáveis
Que medições e considerações pode fazer a partir deste gráfico?
Que considerações pode fazersobre os resultados deste ensaio de SR?
Exercício de aplicação
Velocidades aparentesTiro Directo T iro Inverso
Velocidades reais
Tiro directo Tiro Inverso
Xc1 Xc1Xc2 Xc2Ti1 Ti1Ti2 Ti2
Tiro directo Tiro Inverso
Z1(D) Z1(I)
Velocidade 2 (descendente)
Velocidade 2 (ascendente)
Inclinação da interface V1|V2
20m20 msGEOFONESE dir E inv
Velocidades aparentesTiro Directo T iro Inverso
Velocidades reais
Tiro directo Tiro Inverso
Xc1 Xc1Xc2 Xc2Ti1 Ti1Ti2 Ti2
Tiro directo Tiro Inverso
Z1(D) Z1(I)
Velocidade 2 (descendente)
Velocidade 2 (ascendente)
Inclinação da interface V1|V2
20m20 msGEOFONESE dir E inv
Velocidades aparentesTiro Directo T iro Inverso
Velocidades reais
Tiro directo Tiro Inverso
Xc1 Xc1Xc2 Xc2Ti1 Ti1Ti2 Ti2
Tiro directo Tiro Inverso
Z1(D) Z1(I)
Velocidade 2 (descendente)
Velocidade 2 (ascendente)
Inclinação da interface V1|V2
Velocidades aparentesTiro Directo T iro Inverso
Velocidades reais
Tiro directo Tiro Inverso
Xc1 Xc1Xc2 Xc2Ti1 Ti1Ti2 Ti2
Tiro directo Tiro Inverso
Z1(D) Z1(I)
Velocidade 2 (descendente)
Velocidade 2 (ascendente)
Inclinação da interface V1|V2
20m20 msGEOFONESE dir E inv
V1(D) = 80/90 x 103 = 890 m/sV1(I) = 40/60 x 103 = 670 m/s V1= 780 m/s
V2 (D) = 100/30 x 103 = 3330 m/sV2 (I) = 140/40 x 103 = 3500 m/s V2 = 3410 m/s
V3 (D) = 260/40 x 103 = 6500 m/sV3 (I) = 260/60 x 103 = 4330 m/s V3 = 5200 m/s
Xc1 (D)=80 m Xc2 (D)=180 m ti1(D)=70 ms ti2 (D)=98 msXc1 (I)=40 m Xc2 (I)=180 m ti1(I)=50 ms ti2 (I)=58 ms
Z1 (D) = 28 m Z1 (I) = 20 m (usando a fórmula com Xc)
θ = 0.34º (muito pequeno – não altera o valor de H)
H1 (D) = 28 m H1 (I) = 20 m