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à frente do nosso tempo

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino SuperiorInstituto de Meteorologia, I. P. Rua C – Aeroporto | 1749-077 Lisboa – Portugal | Tel.: (351) 21 844 7000 | Fax: (351) 21 840 2370 | e-mail: [email protected] | URL: http://www.meteo.pt

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE RISCOS, 29-31 Maio 200929 de Mai de 2009

MONITORIZAMOSMONITORIZAMOSO TEMPOO TEMPOO CLIMAO CLIMAA ACTIVIDADE SÍSMICAA ACTIVIDADE SÍSMICA

CONTRIBUÍMOSCONTRIBUÍMOSPARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELPARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL




Instituto de MeteorologiaDivisão de Observação Meteorológica e [email protected]

Alentejo - Photo - Nuno Veiga/Lusa





Objectivos1. Indices de Seca

2. Episódios de seca em sérieslongas (desde 1901)

3. Duração da seca

4. Intensidade da seca

5. Tendência das secas em PC



Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino SuperiorInstituto de Meteorologia, I. P. Rua C – Aeroporto de Lisboa 1749-077 Lisboa – Portugal Tel.: (351) 21 844 7000 Fax: (351) 21 840 2370 e-mail: [email protected] URL: http://www.meteo.pt

6. Monitorização da seca




A seca A seca éé o desastre natural de origem meteorolo desastre natural de origem meteorolóógica e gica e climatolclimatolóógica mais complexo e que afecta mais pessoas gica mais complexo e que afecta mais pessoas

e durante mais tempo que qualquer outro. e durante mais tempo que qualquer outro.

O fenO fenóómeno da seca meno da seca éé diferente dos outros desastres naturais:diferente dos outros desastres naturais:

Ausência de uma definição de seca precisa e universal

Dificuldade em determinar o início e final da seca

Impactos são não-estruturais




Percentagem da Normal

Decis

Standardized Precipitation Index – SPI

Índice de Palmer - PDSI Palmer Drought Severity Index

ÍNDICES DE SECA

Representa uma medida da intensidade da seca (e chuva) e responde a condições do tempo que estiveram anormalmente secas ou anormalmente chuvosas.

Baseia-se no cálculo dos elementos do balanço hídrico, utilizando dados de temperatura média mensal, total de precipitação mensal e conteúdo de água no solo.




2. Episódios de seca emséries longas (desde 1901)




SSéériesries de tempo de tempo histhistóóricasricas ––19011901--20062006

1943 – 1946

Porto (38 meses), Lisboa (26 meses), Évora and Beja (29 meses)

2004 – 2006

Beja, (33 meses), Évora, Lisboa e Porto (16 meses).




19431943--4646

20042004--0606

1948-49

1964-65

1974-76

1980-83

1994-951998-99

SSéériesries de tempo de tempo histhistóóricasricas -- 19411941--20062006




3. Duração das Secas




43-4680-83 90-92

94-95 2004-06

Maior Duração - 1943-461980-83, 1990-92 e 2004-06 - quase todo o território a apresentar

mais de 18 meses consecutivos em seca




4. Intensidade daSeca




SecaSeca 20042004--0606Situação de seca mais

intensa (meses consecutivos em seca severa e extrema) em termos de extensão

territorial dos últimos 65 anos

19431943--46 46 –– 92%92%20042004--06 06 –– 100%100%




43-46 48-49 64-66 74-76

80-83 90-92 94-95 04-06

Mais de 9 meses consecutivos em seca severa e extrema2004 - 2006: 34% do território1943 - 1946: 22% do território




5. Tendências das secas




Em 75% das estações meteorológicas consideradas a percentagem de ocorrência de secas no período 1976-2006 éigual ou superior a 50%.

PerPerííodoodo ligeiramenteligeiramente maismais curtocurtomasmas com com maismais situasituaççõesões de de secaseca

MaiorMaior frequênciafrequência de de situasituaççõesões de de secassecas nosnos úúltimosltimos 30 30 anosanos ((depoisdepoisde 1976) de 1976) quandoquando comparadocomparado com com o o perperííodoodo entre 1941entre 1941--19751975




Observa-se um aumento daseveridade nomeadamente entre

Janeiro e Abril, variando de condições normais para condiçõesde fraca a moderada em particular

nos meses deFevereiroFevereiro e e MarMarççoo

(estatísticamente significativo ao nível 5%)

A média do PDSI foicalculada para as últimas 4

décadas desde 1961

Jan Fev Mar Abr

1961-1970

1971-1980

1981-1990

1991-2000




-80

-70

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

mm

PerdaPerda de de precipitaprecipitaççãoãoacentuadaacentuada no no mêsmês de de

MarMarççoo

Variação da precipitação média mensal1971-2000 vs 1941/1970

ReduReduççãoão do do perperííodoodo de de InvernoInverno e e antecipaantecipaççãoão dada PrimaveraPrimavera




seca fraca seca moderada seca severa

Percentagem de tempo do Percentagem de tempo do ííndice PDSI (anual) nas classe de secandice PDSI (anual) nas classe de secafraca (<fraca (<--1.0); moderada (<1.0); moderada (<--2.0); severa (<2.0); severa (<--3.0)3.0)

Período 1961 - 2003

20 – 40 % 10 – 15 % < 5 %

Risco de SecaRisco de Seca




6. Monitorização da Seca




Variáveis climáticas (precipitação, temperatura, ...)

Previsões

Conteúdo de água no solo

Água subterrânea

Níveis de água

Vegetação

IndicadoresIndicadores de de SecaSeca




• Implementado um programa, que integrando as séries de PDSI para várias estações meteorológicas de Portugal Continental, permite analisar e monitorizar o índice PDSI de um modo mais interactivo com o utilizador.

• Desenvolveu-se uma aplicação que permitindo arquivar os resultados, permitisse também a análise e evolução dos mesmos assim como a sua visualização gráfica, obtendo-se desta forma ferramentas para ajudar a interpretar os resultados obtidos.

Software de Software de MonitorizaMonitorizaççãoão de de secassecas

PersistênciaPersistência dada SecaSeca




EvoluEvoluççãoão Mensal Mensal

AnAnááliselise estatestatíísticastica




www.meteo.pt




Esperar o melhor ...

... Planear para o pior !!!




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